Tendências em Indicadores de Sustentabilidade no Desenvolvimento de Produto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tendências em Indicadores de Sustentabilidade no Desenvolvimento de Produto"

Transcrição

1 Tendências em Indicadores de Sustentabilidade no Desenvolvimento de Produto Paulo Roberto Savelli Ussui a (paulo_ussui@hotmail.com); Milton Borsato b (borsato@utfpr.edu.br) a Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais/Engenharia de Manufatura, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, PR BRASIL b Núcleo de TI Aplicada ao Desenvolvimento de Produto, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, PR BRASIL Resumo Nos últimos anos, a crescente preocupação com o meio ambiente tem aumentado as pressões sobre empresas, instituições, organizações e nações de todo o mundo, no sentido de se buscar um padrão de desenvolvimento mais sustentável. Neste sentido, os indicadores de sustentabilidade desempenham um papel fundamental, pois possibilitam a medição do desempenho ambiental e a identificação dos pontos de melhoria, além de permitir o desenvolvimento e acompanhamento de metas. Existem atualmente diversos indicadores de sustentabilidade, para os mais diversos propósitos e níveis de abrangência. O objetivo deste artigo é apresentar os principais indicadores de sustentabilidade existentes, suas principais características, definições e propósitos, trabalhos em andamento e oportunidades a serem exploradas, no sentido de se desenvolver novos indicadores para atendimento a novas necessidades. Palavras-chave: Indicadores; Sustentabilidade; Desenvolvimento Sustentável. 1 Introdução A crescente preocupação mundial com o meio ambiente tem pressionado as indústrias de manufatura a buscarem o desenvolvimento de produtos cada vez mais sustentáveis e corretos ecologicamente. O impacto ambiental gerado pelos produtos e processos de manufatura tem ganhado grande destaque na mídia e na comunidade científica. O desenvolvimento de uma consciência ecológica entre os consumidores dos mais diversos segmentos torna-os cada vez mais exigentes e atentos à questão ecológica dos produtos na hora da compra, tornando a sustentabilidade um requisito indispensável. Além disso, o aumento dos custos de matéria-prima e energia tem forçado as empresas a racionalizar o uso dos recursos naturais a fim de reduzir custos, e a legislação, cada vez mais exigente, tem forçado a busca por alternativas e soluções inovadoras tecnologicamente para atendimento aos novos requisitos. Todos estes fatores e pressões, somados à competitividade global cada vez mais acirrada, tem tornado a questão ambiental e ecológica um quesito fundamental na busca por uma vantagem competitiva sustentável. Dentro deste contexto, se faz necessária a utilização de indicadores confiáveis e eficazes de sustentabilidade, com o objetivo de medir quantitativa e qualitativamente o nível de sustentabilidade e desempenho ambiental, a fim de permitir às empresas, indústrias e países a identificarem pontos fortes e fracos e acompanharem estratégias e metas de sustentabilidade. Existem atualmente diversos indicadores de sustentabilidade desenvolvidos para os mais diversos propósitos. Existem os indicadores voltados para processos de manufatura em geral e específicos para determinados segmentos, como a mineração e a indústria automobilística. Outros estão voltados para a sustentabilidade de produtos e fornecedores. Existem ainda os indicadores voltados para empresas, corporações e países como um todo. No geral, a eficácia destes indicadores depende da correta seleção e implantação dentro da entidade que se pretende medir, e ainda necessitam de uma grande quantidade de informações técnicas e uma base de dados confiável, que nem sempre se apresenta disponível. Este artigo tem como objetivo apresentar as principais características, definições, propósitos e abordagens relacionadas aos principais indicadores de sustentabilidade existentes atualmente. Apresentam-se ainda os mais recentes esforços no sentido de desenvolver novos indicadores de 1

2 sustentabilidade para a indústria, visando solucionar as deficiências e dificuldades existentes com os atuais indicadores, e as necessidades ainda não exploradas. Na seção 2 são apresentados os principais conceitos relacionados aos indicadores de sustentabilidade. A seção 3 traz uma revisão dos principais indicadores de sustentabilidade existentes, suas principais características e propósitos. Na seção 4 apresenta-se uma classificação de indicadores, por nível de detalhamento técnico e abrangência. Na seção 5 são apresentados os principais projetos em andamento, no sentido de se desenvolver novos indicadores, e oportunidades a serem exploradas. E na seção 6 são apresentadas conclusões e considerações finais. 2 Conceitos Fundamentais 2.1 Sustentabilidade Existem diversas definições de sustentabilidade, tanto a nível conceitual como técnico. A comissão Brundtland (1987) define o termo desenvolvimento sustentável como o padrão de utilização dos recursos naturais que visa atender as necessidades humanas, ao mesmo tempo em que preserva o meio ambiente, possibilitando o atendimento das necessidades das gerações atuais e futuras. De acordo com esta visão, o desenvolvimento sustentável deve permitir o crescimento econômico, sem comprometer o meio ambiente e a igualdade social, proporcionando qualidade de vida para as gerações presentes e futuras. Já com relação aos processos de manufatura, o departamento de comércio dos Estados Unidos define como manufatura sustentável a fabricação de produtos utilizando processos que minimizam os impactos negativos ao meio ambiente, conservam energia e recursos naturais, são seguros para os funcionários, a comunidade e os consumidores, e são economicamente viáveis (DOC, 2011). Este conceito é similar ao adotado pela OECD (2009) e o centro Lowell para produção sustentável (2009). De acordo com esta abordagem, o desenvolvimento de produtos manufaturados deve levar em consideração o impacto ambiental sobre todo o ciclo de vida, a viabilidade econômica e o impacto na sociedade. 2.2 Indicadores e Métricas Parâmetro pode ser definido como uma característica medida e observada. Já indicador é um parâmetro que procura fornecer informações sobre o estado ou situação de um fenômeno ou ambiente, com uma significância que vai além daquela associada diretamente ao valor do parâmetro. No caso dos indicadores de sustentabilidade, um indicador procura fornecer informações sobre o desempenho ambiental da entidade que se pretende avaliar, os esforços para melhorar este desempenho medido e as condições do meio ambiente (OECD; INECE, 2003). Associada ao indicador está a métrica, que está relacionada a um sistema de medição, e tem como objetivo fornecer uma medida quantitativa do nível ou grau que um sistema, produto ou processo apresenta em determinada característica. Diferente dos indicadores, métricas refletem o estado da entidade que se deseja medir, enquanto os indicadores representam, através do uso de métricas, o progresso em relação a uma meta ou objetivo que se deseja atingir. É através das métricas de desempenho que os indicadores podem ser avaliados, permitindo a analise de resultados e tendências. De acordo com Greiner (2001), um indicador tem três propósitos principais. Ele deve aumentar o entendimento e preocupação sobre determinado problema, fornecer dados e informações para tomadas de decisão e ajudar a medir o atendimento a metas estabelecidas. 2

3 3 Indicadores de sustentabilidade 3.1 Características e Requisitos Indicadores de sustentabilidade devem apresentar características que permitam um fácil entendimento, sejam confiáveis e acessíveis. De acordo com o Feng e Joung (2010), os indicadores de sustentabilidade para a indústria devem atender alguns requisitos básicos: - Ser mensurável: Os indicadores devem apresentar valores e medidas preferencialmente quantitativas, a fim de possibilitar a avaliação objetiva de todos os itens a que se propõe o indicador. - Relevante: Os indicadores devem apresentar resultados relevantes com relação à sustentabilidade dos processos e produtos a que se propõe o indicador. - Compreensível: Indicadores de sustentabilidade devem ser acessíveis e de fácil compreensão pelos usuários e comunidade em geral. - Confiáveis: Os resultados apresentados devem ser confiáveis a fim de permitir uma efetiva tomada de decisão para melhoria da sustentabilidade dos produtos e processos a que se propõe avaliar o indicador. - Disponibilidade de dados: Os indicadores devem se basear em dados cuja coleta e obtenção sejam possíveis, tanto através de bases de dados conhecidas como através de medições. - Armazenamento de dados: Os indicadores devem compatíveis com formatos e linguagens conhecidos de arquivos eletrônicos para melhor formatação e armazenamento. - Gerenciável: Os indicadores devem permitir que empresas e organizações possam gerenciar e tomar decisões quanto à seleção e ao número de indicadores necessários para atingir seus objetivos e propósitos. A estrutura básica de grande parte dos indicadores de sustentabilidade contempla uma lista de categorias e quesitos a serem analisados. Devem apresentar métricas bem definidas, e eventualmente indicar uma meta, recomendação ou valores mínimos de aceitação em determinado aspecto. Os itens abordados pelos indicadores de sustentabilidade variam de acordo com o objetivo de cada indicador. Na área de manufatura, estes objetivos podem ser a eliminação de resíduos e emissões, atendimento a legislação, eficiência energética, reciclagem, remanufatura, conservação do habitat ou grau de consumo de recursos não renováveis (FENG; JOUNG, 2010). Apesar da grande diversidade de objetivos a serem atingidos através da utilização de indicadores de sustentabilidade, grande parte dos indicadores se baseia em três aspectos principais, que são as questões ambientais, econômicas e sociais. Estes três fatores se correlacionam de forma bastante complexa, e existem diversas propostas e estudos no sentido de encontrar um padrão ideal (KIBIRA; JAIN; MCLEAN, 2009). 3.2 Principais indicadores Existem diversos indicadores desenvolvidos para os mais variados propósitos, e ainda muitos indicadores em estudo. Apresenta-se a seguir uma lista com os principais indicadores de sustentabilidade existentes atualmente DJSI (Dow Jones Sustainability Index) Os indicadores de sustentabilidade desenvolvidos pela bolsa de valores norte americana Dow Jones visam avaliar o grau de sustentabilidade financeira e ambiental das 10% maiores empresas listadas no índice global da bolsa de valores da Dow Jones. A avaliação se baseia em três categorias distintas, com 12 critérios no total, e visam avaliar desde aspectos financeiros de sustentabilidade do negócio como a desempenho e impacto ambiental e social. A coleta de dados é feita através de questionários e 3

4 informações disponíveis na mídia aos investidores, além da analise dos stakeholders. (DOW JONES, 2011) OECD Env (Organisation for Economic Co-operation and Development) Esta coleção de indicadores, desenvolvido pela Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento, visa monitorar a desempenho, condições e tendências ambientais de países, através de 50 indicadores que cobrem uma ampla gama de questões ecologias, econômicas e sociais. Permitem verificar a preocupação do governo com relação a questão ambiental, e o resultado prático das pressões governamentais na industria e na sociedade (OECD, 2000) OECD Toolkit Outra iniciativa da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento foi o desenvolvimento de uma série de indicadores para medição da sustentabilidade de empresas. Este indicador consiste de 18 métricas inter-relacionadas, que focam principalmente na análise de processos, materiais, produtos e custos. Um das metas durante o desenvolvimento deste indicador foi a simplificação, de forma a permitir que especialistas e leigos possam utilizar a ferramenta (BORDT, 2009) Ford PSI (Product Sustainability Index) Este indicador foi desenvolvido pela Ford para avaliação do nível de sustentabilidade de seus veículos. É parcialmente baseado na ISO (Life Cycle Assessment LCA) e abrange tanto aspectos ambientais como econômicos e sociais. O método foca na analise do ciclo de vida dos componentes, considerando o impacto ambiental gerado desde a extração dos materiais da natureza até a fabricação, uso e descarte, e abrange apenas aspectos que podem ser influenciados a partir da fase de desenvolvimento. A análise se inicia já na fase de projeto, através de estimativas baseadas em veículos anteriores, e vai melhorando em precisão e assertividade ao longo do processo de desenvolvimento de produto. Algumas simplificações e considerações são realizadas ao longo da avaliação, a fim de reduzir a complexidade da analise e reduzir a necessidade de dados cuja confiabilidade ainda é discutível. Um exemplo são os dados relacionados ao impacto ambiental gerado pelo vidro automotivo, cuja base de dados ainda não é confiável e, portanto, são realizadas considerações simplificadoras a fim de permitir a analise. Outra simplificação foi realizada foi a padronização de alguns detalhes específicos de projeto, como a espessura das chapas. Devido a estas simplificações, o método recomenda que as analises sejam realizadas comparativamente, a fim de evitar que diferentes considerações levem a conclusões errôneas. Ao final do processo, os resultados são revisados com base nas recomendações da ISO (FORD, 2007) GM MSM (Metrics for Sustainable manufacturing) A General Motors desenvolveu um estudo, em conjunto com o MIT 1, com o objetivo de estudar os atuais indicadores de sustentabilidade existentes e recomendar os mais apropriados para analise de seus processos internos. Ao todo o estudo recomenda 30 indicadores dentro de 6 categorias, que são o impacto ambiental, consumo de energia, bem estar pessoal, saúde ocupacional, gerenciamento de resíduos e custos de manufatura. Dentre estes indicadores estão a emissão de CO 2, emissão de resíduos tóxicos, consumo de matéria prima, numero de trabalhadores afastados por acidentes, dentro outros (GENERAL MOTORS, 2009) EPI (Enviromental Pressure Indicators) para a União Européia Este indicador foi desenvolvido como parte de um projeto patrocinado pela União Européia chamado Evironmental Pressure Indices, que tem como objetivo de avaliar o impacto ambiental das mais importantes atividades humanas. Conta com 60 métricas distribuídas em 10 áreas distintas, avaliando 1 Massachussetts Institute of Technology ( 4

5 desde a emissão de substancias tóxicas, a poluição do ar e mudanças climáticas, até o impacto sobre a biodiversidade (EUROSTAT, 1999) UN-CSD (United Nations Commission on Sustainable Development Indicators) Este indicador, criado em 1992 pela organização das Nações Unidas, tem como objetivo avaliar a sustentabilidade a nível nacional, em um contexto mais amplo. Apresenta 38 indicadores divididos em 15 áreas diferentes. Um grupo de especialistas revisou os indicadores em 2006 e publicou um guia sugerindo o desenvolvimento de indicadores para países baseado no UN-CSD (UNITED NATIONS, 2007) Walmart Sustainability Product Index (Walmart Qs) Tem o objetivo de avaliar o nível de sustentabilidade de fornecedores do grupo Walmart a nível global, e consiste de um questionário com 15 perguntas, relacionados a energia e o clima, a eficiência e desperdício de materiais, ao uso dos recursos naturais e a comunidade. Com este trabalho, o Walmart espera incentivar o desenvolvimento de produtos mais sustentáveis por parte dos seus fornecedores, ao mesmo tempo em que permite seus clientes considerarem a questão ambiental no momento da escolha de um produto (WALMART, 2009) CGSDI (Consultative Group on Sustainable Development Indicators) Um grupo de 12 especialistas, apoiados pelo fundo global Wallace, desenvolveu uma série de indicadores de sustentabilidade, com o objetivo de padronizar o desenvolvimento de indicadores a nível internacional. Ao todo foram desenvolvidos 46 indicadores para mais de 100 países, distribuídos em quatro áreas distintas que são o meio ambiente, a economia, a sociedade e as instituições. Um software foi desenvolvido para facilitar a implantação do método e a análise dos dados, permitido diversas opções de compilação de dados e gráficos para analise dos resultados (IISD, 1999) Wellbeing Index Composto de 88 indicadores, este índice foi desenvolvido pela World Conservation Union (IUCN), e tem como objetivo avaliar o nível de sustentabilidade de países em dois principais campos, que são o bem-estar do ser humano e do meio ambiente. O indicador de bem-estar humano abrange áreas relacionadas à saúde da população, conhecimento, cultura, educação e igualdade social. O indicador de bem-estar do meio ambiente abrange as questões relacionadas ao uso e preservação do solo, da água, do ar, das espécies e genes e dos recursos em geral. Com base neste indicador foram avaliados 180 países, e o ranking apresentado mostrou os países nórdicos no topo da lista, os Estados Unidos em 27 lugar e o Brasil em 92 (PRESCOTT e ALLEN, 2001) Enviromental Sustainability Index Desenvolvido para o Fórum Econômico Mundial, este índice consiste de 68 indicadores, divididos em 5 componentes e 20 categorias distintas. O primeiro componente são os sistemas ambientais, e consiste de indicadores de qualidade do ar, da água, e solo e análise da biodiversidade. O segundo componente avalia a redução do estresse ambiental e verifica a poluição do ar, da água, dos ecossistemas, o desperdício e consumo, e o crescimento populacional. O terceiro componente abrange a vulnerabilidade humana e avalia a saúde e a sustentabilidade do ser humano. O quarto componente avalia a capacidade social e institucional, abrangendo a ciência e tecnologia, a governança ambiental, debates, responsabilidade do setor privado e eficiência ecológica. E o quinto componente abrange participação e colaboração nos esforços globais na busca por redução dos gases nocivos ao meio ambiente e preservação ambiental. (YALE, 2005) Global Scenario Group Este indicador consiste de 65 indicadores que avaliam aspectos relacionados a igualdade social a nível nacional e internacional, o problema da fome, uso racional de energia, água, desmatamento, emissões 5

6 de carbono, enxofre e resíduos tóxicos. Com base nestes indicadores, o objetivo é traçar quatro cenários alternativos para o futuro, até No primeiro cenário, o mercado lidera o desenvolvimento mundial de forma integrada e competitiva, deixando as preocupações sociais e ambientais em segundo plano. No segundo cenário, políticas públicas coordenam ações para redução da pobreza e sustentabilidade ambiental. No terceiro cenário, uma espécie de apartheid global separa a elite, protegida e interconectada, da maioria carente. E no quarto cenário, uma grande transição ocorre, resultando em mais justiça social e econômica (RASKIN et al., 2002) Ecological Footprint O objetivo deste indicador é avaliar o grau de sustentabilidade do planeta. A análise é realizada com base no consumo global de recursos renováveis e não renováveis em vários países, mais a geração de resíduos e a capacidade do planeta de absorver estes resíduos e criar novos recursos. O indicador avalia o impacto ambiental causado pelas lavouras e pasto, desmatamento, pesca, infra-estrutura e combustíveis fosseis. O consumo e impacto ambiental são então comparados com o estoque de recursos do planeta. Analises utilizando este indicador demonstram que o atual consumo global excede a capacidade do planeta de repor estes recursos (WACKERNAGEL et al., 2002) GRI (Global Reporting Initiative) Desenvolvido em 1997 pela UNEP (United Nations Environment Programme), em conjunto com a CERES (Coalition for Environmentally Responsible Economics), o foco deste indicador é avaliar e reportar o nível de sustentabilidade de empresas, indústrias e instituições públicas e privadas. Consiste de mais de 100 indicadores, abrangendo aspectos econômicos, ambientais e sociais, incluindo nestas áreas as práticas de trabalho, os direitos humanos, a sociedade, a responsabilidade com o produto, o meio ambiente e os impactos econômicos. Apesar da grande abrangência, alguns indicadores são de difícil avaliação, porém existem recomendações para seleção de indicadores para análises a nível operacional ou por projeto dentro das empresas. Atualmente, mais de 156 empresas utilizam o GRI para reportar o seu nível de sustentabilidade para os stakeholders (GRI, 2011) ISO Desenvolvido pela ISO (International Stardardization Organization), esta norma apresenta recomendações especificas para que as empresas desenvolvam seus próprios indicadores de sustentabilidade ambiental. Conta com 155 exemplos de indicadores (DIN, 1999) Métricas de Sustentabilidade da Instituição dos engenheiros químicos (IChemE) Publicada em 2002, este índice tem como objetivo avaliar o nível de sustentabilidade de processos industriais. Baseia-se em indicadores ambientais, econômicos e sociais, incluindo o uso de recursos naturais, emissões, investimentos, lucros, ambiente de trabalho e a sociedade. Apresenta baixa complexidade quando comparado a outros indicadores existentes, porém, exige uma quantidade de dados, que normalmente não estão disponíveis nas fases inicias do ciclo de vida do produto (ICHEME, 2002) Wuppertal Sustainability Indicators O instituto Wuppertal, com base no CSD das Nações Unidas, propôs um indicador baseado em quatro áreas básicas, que são a ambiental, a econômica, social e institucional. Dentre estas áreas, encontramse índices relacionados à igualdade social, saúde, educação, segurança, uso do solo e da água, biodiversidade, atmosfera, cultura e consumo, sendo todos interligados entre si. O objetivo deste indicador é avaliar o nível de sustentabilidade a nível nacional e de empresas. A nível organizacional, o índice consiste de três principais componentes, que são a qualidade das relações industriais e de trabalho, educacionais e de distribuição. Outro desenvolvimento do instituto Wuppertal é o MIPS (Material Input Per Unit Service), que tem como objetivo medir a eficiência e impacto ambiental com base nos materiais consumidos por produtos e serviços. Neste indicador, todo o ciclo de vida é 6

7 considerado, desde a extração da matéria-prima até o uso e reciclagem do material (SPANGENBERG, 1998) Eco-efficiency indicator Desenvolvido pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) em 2000, este indicador apresenta recomendações para avaliação da eficiência ecológica em todas as principais atividades de uma empresa. Além de recomendações relativas ao processo de medição, apresenta também um padrão de relatório para reportar a eficiência ecológica para todos os interessados (WBCSD, 2000) Índice Carbono Eficiente - ICO2 Desenvolvido pela BM&F-Bovespa, em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), este indicador tem como objetivo reportar o nível de emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE) das empresas que compõe o índice IBrX-50 da bolsa de valores de São Paulo. Utiliza dados de inventário e receita bruta para calcular um índice que relaciona Coeficiente de Emissão versus Receita bruta. Os relatórios são apresentados anualmente de demonstram valores setoriais e por empresas (BM&F-BOVESPA, 2011) Interface EcoMetrics O indicador EcoMetrics foi desenvolvido pela empresa norte-americana Interface em 1995, com o objetivo de medir o atual nível de sustentabilidade dos seus processos produtivos, identificando pontos de melhoria. Desenvolvido em conjunto com o Lowell Center for Sustainable Production, o indicador considera dados relacionados ao consumo matéria-prima, produtos fabricados e desperdícios, além do consumo de energia e emissão de poluentes. O relatório final permite identificar as principais fontes de desperdício e emissões, visando a melhoria dos processos internos (GREINER, 2001) Environmental performance resource impact indicator (EPRII) Este indicador tem como objetivo avaliar a desempenho ambiental de fornecedores automotivos na Africa do Sul. Baseia-se na analise do ciclo de vida dos componentes fornecidos às montadoras de veículos, e permite analises comparativas entre os fornecedores. Utiliza dados operacionais de consumo de água, energia e emissão de resíduos. Estudos baseados neste indicador mostram que os impactos ambientais gerados por um fabricante não tem relação direta com os custos operacionais (BRENT; VISSER, 2005) Outros indicadores Existem muitos outros indicadores de sustentabilidade para atendimento a diferentes propósitos. Bordt (2009) apresenta o resumo de alguns indicadores. O LCA (Life Cycle Assesment) analisa o impacto ambiental gerado por um produto durante todo o seu ciclo de vida, desde a extração até o fim de vida do produto, servido de base para o desenvolvimento de muitos outros indicadores. O MFA (Material Flow Analysis), por exemplo, visa rastrear o fluxo de materiais em uma empresa, a fim de acompanhar o uso de recursos naturais e custos envolvidos, determinado desta forma a desempenho ambiental. Outro indicador é o EMAS (Enviromental Management and Audit Scheme), que busca encorajar o reporte de desempenho ambiental de produtos e serviços. Já o IPCC tem como objetivo fornecer um guia para calculo das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa a nível nacional. Existe também o PRTR (Pollutant Release and Transfer Registries), que visa acompanhar atividades relativas ao controle da emissão de poluentes a nível nacional. Todos estes indicadores apresentam diferentes propósitos e níveis de detalhamento técnico, sendo que a escolha do indicador apropriado deve levar em conta o objetivo e a meta a ser atingida (BORDT, 2009). 7

8 Nível de detalhamento técnico 4 Classificação dos indicadores Uma forma de classificar os indicadores de sustentabilidade é através do nível de detalhamento técnico e da área de aplicação de cada indicador, conforme proposto por Bordt (2009), e complementado por Feng e Joung (2010). Com base nesta proposta foi elaborada a figura 1, que mostra a posicionamento dos principais indicadores analisados no item 3 deste artigo. Alto Médio Baixo LCA Ford PSI OECD Toolkit GM MSM EcoMetrics ISO MIPS EPRII EMAS Eco-efficiency Walmart Qs GRI Produto Processo Industria Empresa Setor País Mundial DJSI ICO2 MFA CGSDI Wellbeing EF OECD Env UN-CSD IPCC PRTR EPI-EU Área de aplicação Figura 1. Classificação dos principais indicadores de sustentabilidade existentes por nível de detalhamento técnico de área de aplicação, baseado no estudo de Bordt (2009) e Feng e Joung (2010). Na questão técnica, grande parte dos indicadores se classifica como médio ou baixo, demonstrando que o grau de aprofundamento técnico de grande parte dos indicadores ainda não é grande. Quanto ao propósito dos indicadores, grande parte deles tem como objetivo avaliar a sustentabilidade de empresas e países como um todo. OECD toolkit tem como objetivo avaliar a sustentabilidade de processos e produtos, e apenas o Ford PSI apresenta foco exclusivo em produtos. Com base na análise dos indicadores existentes, conclui-se que ainda há poucos indicadores focados em produtos e processos de manufatura, e principalmente no processo de desenvolvimento de produtos. 5 Projetos e Oportunidades Existem diversos trabalhos em andamento relacionados a indicadores de sustentabilidade. Os objetivos são o mais diversos, variando deste a criação de um padrão internacional de métricas e indicadores, até o atendimento de áreas ainda não exploradas ou ferramentas de ajuda na seleção do indicador mais apropriado. Um destes trabalhos em andamento é o que é o repositório que está sendo desenvolvido pelo NIST (FENG; JONG, 2009). Um dos objetivos é reunir os mais importantes indicadores existentes em uma ferramenta de fácil acesso, com o objetivo de ajudar na seleção e aplicação destes indicadores, dependendo do setor ou área onde ser deseja aplicar o indicador. Esta ferramenta incluirá uma estrutura hierárquica baseada em categorias e relacionamentos dentro do ciclo de vida do produto. Este desenvolvimento será baseado em recomendações e normas existentes, como a ISO 14031, e o sucesso deste estudo dependerá da correta organização e estruturação dos indicadores dentro da ferramenta. Outro trabalho importante do NIST é o desenvolvimento de uma série de métricas, indicadores e diretrizes para avaliação da sustentabilidade de processos de manufatura. Este trabalho inclui o desenvolvimento de uma infra-estrutura capaz de abranger uma grande variedade de processos, permitindo a avaliação da sustentabilidade em um alto nível de detalhamento técnico (FENG; JONG, 2010). Existem muitos outros projetos em andamento para o desenvolvimento de novos indicadores ou série de indicadores e diretrizes para aplicações específicas. A empresa norte-americana Sustainable 8

9 Measures disponibiliza uma lista de projetos relacionados a indicadores de sustentabilidade em seu website (SUSTAINABLE MEASURES, 2011). Grande parte dos projetos listados são relacionados a novos indicadores que estão sendo desenvolvidos para avaliação da sustentabilidade de empresas, comunidades, estados e países. Um destes trabalhos em desenvolvimento é o EPI (Enviromental Desempenho Index), que está sendo desenvolvido pelo SEDAC (Social Economic Data and Applications Center) nos Estados Unidos, que tem como objetivo avaliar a desempenho ambiental de países, e já conta com 25 indicadores. As limitações relacionadas a base de dados e a metodologia fazem parte dos itens a serem desenvolvidos, porém o indicador já apresenta resultados concretos e um ranking de países sustentáveis desde 2006, quando se iniciou o projeto piloto. Apesar da grande variedade de indicadores disponíveis, ainda existem áreas poucos exploradas, tanto por indicadores existentes como por novos projetos de indicadores. Uma destas áreas pouco exploradas refere-se aos indicadores para avaliação de sustentabilidade durante o processo de desenvolvimento de produtos. No início do processo de concepção e desenvolvimento de novos produtos, mudanças são possíveis de serem realizadas com baixo custo. À medida que se avança no projeto, mudanças se tornam cada vez mais complexas e caras. Uma área de estudo que atua no projeto de produtos com foco em sustentabilidade ambiental é o DFE (Design for Enviroment). Nesta área, desenvolvem-se diretrizes de projeto que permitam o desenvolvimento de produtos que atendam requisitos ambientais, tornando-os mais sustentáveis. Porém, ainda se necessita de um indicador que possa fornecer informações precisas sobre o desempenho ambiental de um novo produto desde o inicio do processo de desenvolvimento, podendo ser acompanhado a cada estágio do projeto, permitindo que alterações sejam realizadas o mais cedo possível, o que ajudaria, em conjunto com o DFE, a tornar os produtos cada vez mais sustentáveis. Muitas dificuldades e obstáculos precisam ser superados para a criação de indicadores robustos para o acompanhamento dos processos de desenvolvimento de produtos. O principal deles é a escassez de dados durante a fase inicial do processo de desenvolvimento de um novo produto. Algumas propostas já foram apresentadas para solucionar este problema. A Ford utilizou em seu indicador PSI dados de produtos anteriores similares, já introduzidos no mercado, para utilização como referência no início do desenvolvimento de um novo produto. Porém, este procedimento nem sempre é aplicável. 6 Considerações Finais Devido à crescente preocupação mundial com a preservação de meio ambiente e dos recursos naturais do planeta, as atenções estão todas voltadas para a questão do desenvolvimento sustentável. Apesar das diversas definições existentes, sustentabilidade pode ser definida como o uso racional dos recursos naturais do planeta, de forma a atender as necessidades das gerações presentes, sem prejudicar ou inibir a capacidade das gerações futuras de também atenderem as suas necessidades. Diversas iniciativas e projetos estão em andamento para motivar e ajudar as empresas, instituições e organizações públicas e privadas a atenderem requisitos, diretrizes, metas e normas ambientais, que visam buscar um desenvolvimento mais sustentável. Neste sentido, os indicadores de sustentabilidade desempenham um papel fundamental, pois revelam a desempenho ambiental do objeto ou entidade que se pretende analisar, aumentando o grau de entendimento e preocupação com a sustentabilidade. Os indicadores também permitem o acompanhamento de metas e são fundamentais nos processos de melhoria e tomadas de decisão. Existem atualmente diversos indicadores de sustentabilidade, desenvolvidos para os mais variados propósitos. Porém, verifica-se que grande parte dos indicadores existentes apresenta nível médio e baixo de detalhamento técnico, e suas aplicações estão mais voltadas para a análise de empresas e países como um todo. Pouco se explorou ainda no sentido de desenvolver indicadores com alto nível de detalhamento técnico para medição do desempenho ambiental de processos de manufatura e produtos. Diversos estudos e projetos estão em andamento no sentido de desenvolver novos indicadores para aplicações pouco exploradas. Um destes estudos vem do NIST, e visa criar um repositório de indicadores para facilitar a seleção e aplicação de indicadores existentes. Outra iniciativa do NIST visa 9

10 desenvolver uma série de indicadores estruturados, com o objetivo de medir a sustentabilidade de processos de manufatura, com elevado nível de detalhamento técnico. Apesar dos inúmeros estudos em andamento, ainda existem áreas pouco exploradas. Uma destas áreas correspondem aos indicadores de sustentabilidade para medição da desempenho ambiental durante o processo de desenvolvimento de produtos. Estes indicadores, em conjunto com o DFE (Design for Environment), permitiriam a criação de novos produtos sustentáveis, sem a necessidade de retrabalhos ou alterações de projetos, que apresentam custos cada vez mais elevados na medida em que se progride no processo de desenvolvimento de produtos. Referências BORDT, M. OECD Sustainable Manufacturing Toolkit. Sustainability and U.S. Competitiveness Summit, 3 out BM&FBOVESPA. Índice Carbono Eficiente ICO2. Bmf&Bovespa, Disponível em: < Acesso em: 05 mai BRENT, A.C.; Visser J.K. An environmental performance resource impact indicator for life cycle management in the manufacturing industry. Journal of Cleaner Production 13, 2005, p BRUNDTLAND, Commission. Our Common Future, General Assembly. Report of the World Commission on Environment and Development, 42ª sessão, DIN. Environmental Performance Evaluation Guidelines German version EN ISO 14031: 1999, Deutsches Institut für Normung, feb DOC. How does Commerce Define Sustainable Manufacturing. International Trade Administration, U.S. Department of Commerce, Disponível em: < competitiveness/sustainablemanufacturing/how_doc_defines_sm.asp> Acesso em: 01 mai DOW JONES. Dow Jones Sustainability World Index Guide Book Version Janeiro Disponível em: < Acesso em: 03 mai EUROSTAT. Towards Environmental Pressure Indicators for the EU, Panorama of the European Union, 1ª edição, Disponível em: < tepi99rp_en105.pdf >. Acesso em: 03 mai FENG, S. C.; JOUNG, C. B. An Overview of a Proposed Measurement Infrastructure for Sustainable Manufacturing. Proceedings of the 7th Global Conference on Sustainable Manufacturing, FENG, S. C.; JOUNG, C. B. Development Overview of Sustainable Manufacturing Metrics. Proceedings of the 17th CIRP International Conference on Life Cycle Engineering, FORD. Product Sustainability Index Disponível em: < ford-psi.pdf>. Acesso em: 25 abr GENERAL MOTORS. Metrics for Sustainable Manufacturing. Laboratory for Sustainable Business, 14 mai Disponível em: < Projects/2009/GM,%20report.pdf>. Acesso em: 02 mai GREINER, T. J. Indicators of Sustainable Production Case Study: Guilford of Maine. Lowell Center for Sustainable Production, Disponível em: < downloads/guilford%20case%20study.pdf> Acesso em: 05 mai GRI. Sustainability Reporting Guidelines. Global Reporting Initiaitve versão 3.1, Disponível em:< Acesso em: 10 mai

11 ICHEME. Sustainable development progress metrics recommended for use in the process industries. Institution of Chemical Engineers, Sustainable Development Progress Metrics, IISD. Consultative Group on Sustainable Development Indicators. International Institute for Sustainable Development, Disponível em: < Acesso em: 05 abr KIBIRA, D.; JAIN, S.; MCLEAN, C. A System Dynamics Modeling Framework for Sustainable Manufacturing. The 27th International Conference of the System Dynamics Society, LOWELL, University of Massachusetts. The Lowell Center Framework for Sustainable Products. Lowell Center for Sustainable Production, Disponível em: < sustainableproduction.org/downloads/lowellcenterframeworkforsustainableproducts pdf> Acesso em: 05 mai OECD. Environmental Performance Indicators, Part B. OECD Rome Conference Proceedings - Volume II: Frameworks and indicators, p , OECD. Sustainable Manufacturing and Eco-innovation: Towards a Green Economy. OECD Policy Brief, Junho de Disponível em: < Acesso em: 10 mai OECD; INECE. Measuring What Matters. Proceedings from the INECE-OECD Workshop on Environmental Compliance and Enforcement Indicators, Paris, France, 3-4 November PRESCOTT; Allen R. The Wellbeing of Nations: A Country-by-Country Index of Quality of Life and the Environment. Washington, DC: Island, RASKIN, P. et al. The Great Transition: The Promise and Lure of the Times Ahead. A report of the Global Scenario Group, Disponível em: < Great_Transitions.pdf>. Acesso em 15 mai SPANGENBERG, J.H.; BONNIOT O. Sustainability indicators a compass on the road towards sustainability. Wuppertal Paper número 81, SUSTAINABLE MEASURES. Sustainable Development. Sustainable Measures, Disponível em: < Acesso em: 10 mai UNITED NATIONS. Indicators of Sustainable Development: Guidelines and Methodologies (3rd Eds.). United Nations Committee on Sustainable Development, Nova York, WACKERNAGEL, M. et al. Tracking the ecological overshoot of the human economy. Proceedings of the National Academy of Sciences, vol. 99, 9 jul Disponível em: < Acesso em: 15 mai WALMART. Supplier Sustainability Assessment: 15 Questions for Suppliers Disponível em: < Acesso em: 10 mai WBCSD, Eco-efficiency, creating more value with less impact World Business Council for Sustainable Development, YALE. Environmental Sustainability Index. Yale Center for Environmental Law and Policy, Disponível em: < Acesso em: 03 mai

GESTÃO AMBIENTAL NO ESTADO DE SÃO PAULO: POLÍTICAS, PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO MÓDULO 1 - POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO AMBIENTAL 23/02/2006

GESTÃO AMBIENTAL NO ESTADO DE SÃO PAULO: POLÍTICAS, PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO MÓDULO 1 - POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO AMBIENTAL 23/02/2006 GESTÃO AMBIENTAL NO ESTADO DE SÃO PAULO: POLÍTICAS, PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO MÓDULO 1 - POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO AMBIENTAL 23/02/2006 Desenvolvimento sustentável e indicadores de sustentabilidade

Leia mais

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS Débora Noronha¹; Jasmin Lemke¹; Carolina Vergnano¹ ¹Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, Diretoria Técnica de Estudos, Projetos

Leia mais

ISO 14004:2004. ISO14004 uma diretriz. Os princípios-chave ISO14004. Os princípios-chave

ISO 14004:2004. ISO14004 uma diretriz. Os princípios-chave ISO14004. Os princípios-chave ISO14004 uma diretriz ISO 14004:2004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Prof.Dr.Daniel Bertoli Gonçalves FACENS 1 Seu propósito geral é auxiliar as

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

MUDANÇA DO CLIMA E ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS:

MUDANÇA DO CLIMA E ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS: MUDANÇA DO CLIMA E ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS: INVENTEARIOS DE EMISSÕES E METODOLOGIAS Carlos Henrique Delpupo 28 / 05 / 2010 CONTEÚDO 1.Visão geral 2. Inventário de Emissões 4. Mercado de carbono 5. Riscos

Leia mais

PROPRIEDADE REGISTRADA. O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável?

PROPRIEDADE REGISTRADA. O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável? . O que fazer para alcançar ar o Desenvolvimento Empresarial Sustentável? . Conceitos: Responsabilidade Social Ecoeficiência Conceitos Responsabilidade Social - é a relação ética e transparente da organização

Leia mais

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Relatório de Atividades em Evento de Sustentabilidade FIESC 2012

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Relatório de Atividades em Evento de Sustentabilidade FIESC 2012 Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relatório de Atividades em Evento de Sustentabilidade FIESC 2012 Julho de 2012 A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA

POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA Política de SAÚDE E SEGURANÇA Política de SAÚDE E SEGURANÇA A saúde e a segurança dos nossos funcionários fazem

Leia mais

Administração e Sustentabilidade

Administração e Sustentabilidade Administração e Sustentabilidade Prof. André Pereira de Carvalho andre.carvalho@fgv.br POI/ FGV-EAESP www.fgv.br/eaesp Centro de Estudos em Sustentabilidade (Gvces) www.fgv.br/ces Dilema: Falso dilema?

Leia mais

Projetos acadêmicos Economia verde

Projetos acadêmicos Economia verde Projetos acadêmicos Economia verde Entre os dias 20 e 22 de junho deste ano o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), chamada de Rio+20, pois vai acontecer

Leia mais

O Instituto LIFE é responsável pelo

O Instituto LIFE é responsável pelo LIFE CertificaçãoLIFE Lasting Initiative For Earth O Instituto LIFE é responsável pelo desenvolvimento e gestão do sistema de Certificação LIFE. A Certificação LIFE reconhece organizações que desenvolvem

Leia mais

Questionário de Levantamento de Informações

Questionário de Levantamento de Informações Questionário de Levantamento de Informações Critérios para Inclusão de Empresas no Fundo Ethical 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos se observou um aumento significativo da preocupação das empresas com questões

Leia mais

Percepção de 100 executivos sobre o impacto das mudanças climáticas e práticas de sustentabilidade nos negócios

Percepção de 100 executivos sobre o impacto das mudanças climáticas e práticas de sustentabilidade nos negócios Percepção de 100 executivos sobre o impacto das mudanças climáticas e práticas de sustentabilidade nos negócios 2 OBJETIVO Levantar informações e mapear percepções sobre questões relacionadas às Mudanças

Leia mais

Conhecendo os Serviços Ecossistêmicos

Conhecendo os Serviços Ecossistêmicos Os materiais de treinamento da ESR foram preparados para empresários e gerentes de negócios interessados em aprender e compartilhar em suas empresas a metodologia da ESR. Estes materiais fornecem conhecimento

Leia mais

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental Certificação ambiental A certificação dos sistemas de gestão atesta a conformidade do modelo de gestão de fabricantes e prestadores de serviço em relação a requisitos normativos. Os sistemas clássicos

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

WORKSHOP FOMENTO A ECONOMIA DE BAIXO CARBONO E CRESCIMENTO VERDE NA INDÚSTRIA NACIONAL

WORKSHOP FOMENTO A ECONOMIA DE BAIXO CARBONO E CRESCIMENTO VERDE NA INDÚSTRIA NACIONAL WORKSHOP FOMENTO A ECONOMIA DE BAIXO CARBONO E CRESCIMENTO VERDE NA INDÚSTRIA NACIONAL Experiência Internacional em Mudança do Clima no Setor Industrial Vicente Manzione Filho Gestão Origami Soluções para

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável O que significa e implicações para os profissionais de engenharia

Desenvolvimento Sustentável O que significa e implicações para os profissionais de engenharia Desenvolvimento Sustentável O que significa e implicações para os profissionais de engenharia Professor João Miranda Reis Departamento de Engenharia Química Instituto Superior Técnico Lisboa, 1 Índice

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. 1 PreSal (definição do site da empresa Petrobras consultado em 28/08/2010): O termo pré-sal

1. INTRODUÇÃO. 1 PreSal (definição do site da empresa Petrobras consultado em 28/08/2010): O termo pré-sal 23 1. INTRODUÇÃO A produção de grandes quantidades de produtos inutilizáveis, os resíduos como conhecemos atualmente, foi o primeiro indício real de que a Revolução Industrial implicaria na produção de

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos Contatos: E-mail: profanadeinformatica@yahoo.com.br Blog: http://profanadeinformatica.blogspot.com.br/ Facebook: https://www.facebook.com/anapinf Concurso da Prefeitura São Paulo Curso Gestão de Processos,

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 5.0 06/12/2010 Sumário 1 Objetivos... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 6 Responsabilidades... 6 7 Disposições

Leia mais

Porque estudar Gestão de Projetos?

Porque estudar Gestão de Projetos? Versão 2000 - Última Revisão 07/08/2006 Porque estudar Gestão de Projetos? Segundo o Standish Group, entidade americana de consultoria empresarial, através de um estudo chamado "Chaos Report", para projetos

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com

CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com 1. Introdução Após décadas de incontáveis promessas sobre como aumentar à produtividade e qualidade de software,

Leia mais

Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras

Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Versão 5.0 dezembro 2010 Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Sumário 1. Objetivos 2. Conceitos 3. Referências 4. Princípios 5. Diretrizes

Leia mais

i9social Social Innovation Management Sobre

i9social Social Innovation Management Sobre i9social Social Innovation Management A inovação social é uma solução inovadora para um problema social, que é mais eficaz, eficiente e sustentável do que as soluções existentes, e a qual incrementa a

Leia mais

TEXTO: INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

TEXTO: INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL FACENS / IAT Instituto de Aperfeiçoamento Tecnológico Curso de Pós-Graduação MBA Lato-Sensu em: Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental Disciplina: Gerenciamento e Controle Ambiental Carga horária: 24h Prof.

Leia mais

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Mudanças Climáticas e Economia Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Junho de 2009 Aquecimento global como falha de mercado O clima tem forte relação com a atividade econômica: Interação mais conhecida

Leia mais

Política de Eficiência Energética das empresas Eletrobras

Política de Eficiência Energética das empresas Eletrobras Política de Eficiência Energética das empresas Eletrobras dezembro 2012 Política de Eficiência Energética das empresas Eletrobras Política de Eficiência Energética das empresas Eletrobras 5 I. O público-alvo

Leia mais

Gerenciamento de Projetos. Faculdade Unisaber 2º Sem 2009

Gerenciamento de Projetos. Faculdade Unisaber 2º Sem 2009 Semana de Tecnologia Gerenciamento de Projetos Faculdade Unisaber 2º Sem 2009 ferreiradasilva.celio@gmail.com O que é um Projeto? Projeto é um "esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço

Leia mais

Governança Corporativa Gestão de Riscos

Governança Corporativa Gestão de Riscos Governança Corporativa Gestão de Riscos Introdução As constantes mudanças no âmbito global têm fomentado a necessidade do aprimoramento dos controles executados pelas organizações e do ambiente de riscos,

Leia mais

Simpósio Internacional de Sustentabilidade

Simpósio Internacional de Sustentabilidade Simpósio Internacional de Sustentabilidade Tema: Case Natura de Sustentabilidade: Incorporando a Dimensão Socioambiental no Modelo de Negócios Renato Abramovich Diretor - Norte e Nordeste Agenda > Visão

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO

Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO Decreto nº 2.489/06 Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO I - CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO BENEFÍCIO O benefício fiscal será definido em função do enquadramento

Leia mais

1. Serviços SAP Business Transformation and Plan Os serviços SAP Business Transformation and Plan atualmente incluem:

1. Serviços SAP Business Transformation and Plan Os serviços SAP Business Transformation and Plan atualmente incluem: Descrição de Serviços Serviços Business Transformation and Plan O SAP Business Transformation and Plan é um serviço de consultoria e prototipagem para promover a inovação e transformação da Licenciada

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1 OBJETIVO Fornecer as diretrizes para a Gestão de Riscos da Fibria, assim como conceituar, detalhar e documentar as atividades a ela relacionadas. 2 ABRANGÊNCIA Abrange todas as áreas da Fibria que, direta

Leia mais

Fundo Brasileiro para a Biodiversidade FUNBIO

Fundo Brasileiro para a Biodiversidade FUNBIO N ú m e r o P-24 POLÍTICA DE SALVAGUARDAS AMBIENTAIS E SOCIAIS DO FUNBIO Fundo Brasileiro para a Biodiversidade FUNBIO POLÍTICA DE SALVAGUARDAS AMBIENTAIS E SOCIAIS DO FUNBIO FUNBIO Fundo Brasileiro para

Leia mais

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 É na Operação de Serviço que se coordena e realiza as atividades e processos necessários para fornecer e gerenciar serviços em níveis acordados com o usuário e clientes

Leia mais

4 Proposta de método de avaliação de desempenho em programas

4 Proposta de método de avaliação de desempenho em programas 4 Proposta de método de avaliação de desempenho em programas O método de avaliação foi proposto especialmente para esta pesquisa, mas poderá ser utilizado em outros casos relacionados à avaliação de desempenho

Leia mais

Inventário de Emissões e Estratégias de Neutralização. Desafios dos Projetos de Crédito de Carbono

Inventário de Emissões e Estratégias de Neutralização. Desafios dos Projetos de Crédito de Carbono Inventário de Emissões e Estratégias de Neutralização Desafios dos Projetos de Crédito de Carbono Julho 2009 Sobre a GSS Empresa com atuação focada no desenvolvimento de projetos e prestação de consultorias

Leia mais

sustentabilidade da construção Isabel Santos e Carla Silva

sustentabilidade da construção Isabel Santos e Carla Silva O papel do Ambiente Urbano na sustentabilidade da construção Isabel Santos e Carla Silva SUMÁRIO O PAPEL DO AMBIENTE URBANO NA SUSTENTABILIDADE DA CONSTRUÇÃO APRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE AMBIENTE URBANO

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS PROJETO DE LEI Nº 433/2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. CAPÍTULO I DOS CONCEITOS Art. 1º Esta Lei institui a Política Municipal de estímulo à Produção

Leia mais

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Prof. MARCELO COSTELLA FRANCIELI DALCANTON ISO 9001- INTRODUÇÃO Conjunto de normas e diretrizes internacionais para sistemas de gestão da qualidade; Desenvolve

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio São Paulo, 10 de Março de 2003 Índice 0 INTRODUÇÃO...4 0.1 ASPECTOS GERAIS...4 0.2 BENEFÍCIOS DE

Leia mais

Engenharia Simultânea

Engenharia Simultânea Engenharia Simultânea Fluxo da Engenharia Seqüencial Fluxo da Engenharia Seqüencial Engenharia Simultânea Definição: Abordagem sistemática para o desenvolvimento integrado e paralelo do projeto de um produto

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável. Professor: Amison de Santana Silva

Desenvolvimento Sustentável. Professor: Amison de Santana Silva Desenvolvimento Sustentável Professor: Amison de Santana Silva Desenvolvimento Sustentável Ou Ecodesenvolvimento O que é? Consiste na possível e desejável conciliação entre e o crescimento econômico, a

Leia mais

Solicitação para Chamada de Propostas

Solicitação para Chamada de Propostas Solicitação para Chamada de Propostas Melhores Capacidades e Avaliações dos Estoques de Carbono Segunda Parcela Histórico Dezembro 2014 O Fundo GCF: O Fundo dos Governadores para o Clima e Florestas (Fundo

Leia mais

Balanço de energia útil no Brasil Eficiência Energética no setor de transportes

Balanço de energia útil no Brasil Eficiência Energética no setor de transportes 13 1. INTRODUÇÃO Em estudo do Banco Mundial elaborado consta que, no Brasil, os custos logísticos representam, em média, 20% do valor do Produto Interno Bruto (PIB). Essa participação é uma das mais elevadas

Leia mais

REGULAMENTO DO PRÊMIO 2014

REGULAMENTO DO PRÊMIO 2014 REGULAMENTO DO PRÊMIO 2014 1 ÍNDICE CRONOGRAMA ------------------------------------------------------------------------------- 3 CATEGORIAS -------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Environmental Indicators of the Industrial Companies in São Paulo

Environmental Indicators of the Industrial Companies in São Paulo Environmental Indicators of the Industrial Companies in São Paulo Flavio Hourneaux Junior Hermann Hrdlicka Isak Kruglianskas São Paulo May, 18th 2011 Contextualização Desafio para as organizações em estabelecer:

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos Sumário Sistemas de Informação para Processos Produtivos 1. Gerência de 2. Agentes principais e seus papéis 3. Ciclo de vida do gerenciamento de projetos M. Sc. Luiz Alberto lasf.bel@gmail.com Módulo 6

Leia mais

Não é tarde demais para combater as mudanças climáticas O sumário do IPCC diz:

Não é tarde demais para combater as mudanças climáticas O sumário do IPCC diz: Sumário dos resultados-chave do Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, Grupo de Trabalho III de Mitigação de Mudanças Climáticas Bangkok, Maio de 2007 Não é

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2/11 Sumário 1. Conceito... 3 2. Objetivo... 3 3. Áreas de aplicação... 3 4. Diretrizes... 4 4.1 Princípios... 4 4.2 Estratégia de e Responsabilidade

Leia mais

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima.

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima. MINUTA PROJETO DE LEI Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima. A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º. Esta Lei institui a Política

Leia mais

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Giovani faria Muniz (FEG Unesp) giovanifaria@directnet.com.br Jorge Muniz (FEG Unesp) jorgemuniz@feg.unesp.br Eduardo

Leia mais

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Unidade de Projetos de Termo de Referência para elaboração e desenvolvimento de Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Agosto de 2009 Elaborado em: 4/8/2009 Elaborado por: Apex-Brasil

Leia mais

ABNT NBR ISO. Introdução à ABNT NBR ISO 14001:2015

ABNT NBR ISO. Introdução à ABNT NBR ISO 14001:2015 ABNT NBR ISO 14001 Introdução à ABNT NBR ISO 14001:2015 A ABNT NBR ISO 14001 é uma norma aceita internacionalmente que define os requisitos para colocar um sistema da gestão ambiental em vigor. Ela ajuda

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1. OBJETIVO A gestão de risco para a NexFuel é uma ferramenta pela qual são analisados e monitorados os riscos estratégicos, operacionais e financeiros bem como aqueles atrelados

Leia mais

Introdução ao Modelo de Referência para melhoria do processo de software (MR mps) Projeto: mps Br melhoria de processo do software Brasileiro

Introdução ao Modelo de Referência para melhoria do processo de software (MR mps) Projeto: mps Br melhoria de processo do software Brasileiro Introdução ao Modelo de Referência para melhoria do processo de software (MR mps) Realidade das Empresas Brasileiras ISO/IEC 12207 ISO/IEC 15504 CMMI Softex Governo Universidades Modelo de Referência para

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa

Política de Responsabilidade Corporativa Política de Responsabilidade Corporativa Índice 1. Introdução...04 2. Área de aplicação...04 3. Compromissos e princípios de atuação...04 3.1. Excelência no serviço...05 3.2. Compromisso com os resultados...05

Leia mais

Impacto dos projetos de sustentabilidade

Impacto dos projetos de sustentabilidade Impacto dos projetos de sustentabilidade Angelica Blanco 24 de Maio, 2010 0 CONTEÚDO Parte 1: Sustentabilidade Direcionando investimentos Parte 2: Retornos em Sustentabilidade 1 QUEM SOMOS Estudos e rankings

Leia mais

7ª Conferência Municipal Produção Mais Limpa Cidade de São Paulo. São Paulo, 21 de Maio 2008. Maria Luiza Barbosa

7ª Conferência Municipal Produção Mais Limpa Cidade de São Paulo. São Paulo, 21 de Maio 2008. Maria Luiza Barbosa 7ª Conferência Municipal Produção Mais Limpa Cidade de São Paulo São Paulo, 21 de Maio 2008 Maria Luiza Barbosa Responsabilidade Social Projetos desenvolvidos pela UNICA Instituto Banco Mundial Programa

Leia mais

Dimensão Mudanças Climáticas

Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas 2 Sumário CRITÉRIO I POLÍTICA... 3 INDICADOR 1. COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 3 CRITÉRIO II GESTÃO... 5 INDICADOR 2. RESPONSABILIDADE...

Leia mais

SGA. Sistemas de gestão ambiental. Sistemas de gestão ambiental. Sistemas de gestão ambiental 07/04/2012

SGA. Sistemas de gestão ambiental. Sistemas de gestão ambiental. Sistemas de gestão ambiental 07/04/2012 Sistemas de gestão ambiental SGA Um sistema de gestão ambiental pode ser definido como uma estrutura organizacional que inclui responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos necessários

Leia mais

Landscape, Lifestyles, Livelihoods. Triple helix da Construção Sustentável

Landscape, Lifestyles, Livelihoods. Triple helix da Construção Sustentável MEC, 4º ano, 1º sem, 2008-09 Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia Landscape, Lifestyles, Livelihoods Triple helix da Construção Sustentável 12ª aula Maria do Rosário Partidário Conteúdo

Leia mais

Otimizada para Crescimento:

Otimizada para Crescimento: Quinta Pesquisa Anual de Mudança na Cadeia de Suprimentos RESUMO REGIONAL: AMÉRICA LATINA Otimizada para Crescimento: Executivos de alta tecnologia se adaptam para se adequar às demandas mundiais INTRODUÇÃO

Leia mais

Encontro Água e Floresta - O Estado da Arte da Educação Ambiental Taubaté 7 a 9 de novembro de 2006 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SEUS INDICADORES

Encontro Água e Floresta - O Estado da Arte da Educação Ambiental Taubaté 7 a 9 de novembro de 2006 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SEUS INDICADORES Encontro Água e Floresta - O Estado da Arte da Educação Ambiental Taubaté 7 a 9 de novembro de 2006 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SEUS INDICADORES Hans Michael van Bellen hansmichael@cse.ufsc.b Estrutura

Leia mais

O FUTURO NÓS CONSTRUÍMOS

O FUTURO NÓS CONSTRUÍMOS O FUTURO NÓS CONSTRUÍMOS As Cidades e a COP 21 - Mudanças Climáticas e os Reflexos para a Indústria da Construção do Brasil Iniciativas da Indústria da Construção Inventários de Emissão de Gases de Efeito

Leia mais

Qualidade e Teste de Software. QTS - Norma ISO 9001-9126(NBR13596) 1

Qualidade e Teste de Software. QTS - Norma ISO 9001-9126(NBR13596) 1 Qualidade e Teste de Software 2010 1 ISO A ISO ( International Organization for Standardization) nasceu de uma conferência em Londres, em Outubro de 1946. O evento contou com a Participação de 65 delegados

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

Ferramentas para a Gestão da Sustentabilidade na Indústria da Mineração Mª Sulema Pioli ERM Brasil Ltda Setembro 2009

Ferramentas para a Gestão da Sustentabilidade na Indústria da Mineração Mª Sulema Pioli ERM Brasil Ltda Setembro 2009 Ferramentas para a Gestão da Sustentabilidade na Indústria da Mineração Mª Sulema Pioli ERM Brasil Ltda Setembro 2009 Conteúdo da apresentação Breve contexto Indutores da Gestão da Sustentabilidade Gestão

Leia mais

ITIL. Conteúdo. 1. Introdução. 2. Suporte de Serviços. 3. Entrega de Serviços. 4. CobIT X ITIL. 5. Considerações Finais

ITIL. Conteúdo. 1. Introdução. 2. Suporte de Serviços. 3. Entrega de Serviços. 4. CobIT X ITIL. 5. Considerações Finais ITIL Conteúdo 1. Introdução 2. Suporte de Serviços 3. Entrega de Serviços 4. CobIT X ITIL 5. Considerações Finais Introdução Introdução Information Technology Infrastructure Library O ITIL foi desenvolvido,

Leia mais

Em 2050 a população mundial provavelmente

Em 2050 a população mundial provavelmente Declaração mundial Armazenamento de Água para o Desenvolvimento Sustentável Em 2050 a população mundial provavelmente ultrapassará nove bilhões de habitantes O aumento da população mundial, tanto rural

Leia mais

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Lando T. Nishida O prazo ou lead time desde a concepção do produto até o lançamento no mercado é um dos fatores mais importantes

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

Carta Verde das Américas 2013

Carta Verde das Américas 2013 Carta Verde das Américas 2013 CONSIDERANDO que o Planeta Terra não tem recursos inesgotáveis que possam sustentar um consumo desordenado, sem consciência socioambiental! Que, em função disso, precisamos

Leia mais

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a Objetivo Planejamento do CBN 2008 Propor a Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas Antecedentes Normas nacionais devem ser: necessárias e demandadas utilizadas acordadas o mais

Leia mais

4. SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO

4. SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO 1 4. SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO A necessidade dos Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) ou Sistemas de Suporte à Decisão (SSD) surgiu em decorrência de diversos fatores, como, por exemplo: Competição cada

Leia mais

Indicadores de Desempenho Conteúdo

Indicadores de Desempenho Conteúdo Indicadores de Desempenho Conteúdo Importância da avaliação para a sobrevivência e sustentabilidade da organização O uso de indicadores como ferramentas básicas para a gestão da organização Indicadores

Leia mais

Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo

Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo Modernidade trouxe vantagens e prejuízos Poluição causada pelas organizações afeta diretamente a natureza Criação de Leis para minimizar

Leia mais

Contribuição do Projeto BK Energia Itacoatiara para o Desenvolvimento Sustentável. a) Contribuição para a sustentabilidade ambiental local

Contribuição do Projeto BK Energia Itacoatiara para o Desenvolvimento Sustentável. a) Contribuição para a sustentabilidade ambiental local Contribuição do Projeto BK Energia Itacoatiara para o Desenvolvimento Sustentável a) Contribuição para a sustentabilidade ambiental local O projeto BK Energia Itacoatiara contribui para a sustentabilidade

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ESCOPO EM PROJETOS LOGÍSTICOS: Um Estudo de Caso em um Operador Logístico Brasileiro

GERENCIAMENTO DE ESCOPO EM PROJETOS LOGÍSTICOS: Um Estudo de Caso em um Operador Logístico Brasileiro GERENCIAMENTO DE ESCOPO EM PROJETOS LOGÍSTICOS: Um Estudo de Caso em um Operador Logístico Brasileiro Matheus de Aguiar Sillos matheus.sillos@pmlog.com.br AGV Logística Rua Edgar Marchiori, 255, Distrito

Leia mais

Dimensão Ambiental GRUPO IF

Dimensão Ambiental GRUPO IF Dimensão Ambiental GRUPO IF Serviços Financeiros Instituições Financeiras, Seguradoras Dimensão Ambiental 119 GRUPO IF... 118 CRITÉRIO I - POLÍTICA... 120 INDICADOR 1. COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO

Leia mais

CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI

CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI 1. PI06 TI 1.1. Processos a serem Atendidos pelos APLICATIVOS DESENVOLVIDOS Os seguintes processos do MACROPROCESSO

Leia mais

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável

Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável Anexo III da Resolução n o 1 da CIMGC Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável I Introdução A atividade de projeto do Projeto de MDL Santa Carolina (denominado Projeto Santa

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Apresentação do Manual de Gestão de IDI Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A

Leia mais

1. Introdução... 2. Conceito de Pegada Ecológica... 3. Metodologia de cálculo da Pegada Ecológica... 4. Pegada Ecológica da ZMAR...

1. Introdução... 2. Conceito de Pegada Ecológica... 3. Metodologia de cálculo da Pegada Ecológica... 4. Pegada Ecológica da ZMAR... Índice pág. 1. Introdução... 2. Conceito de Pegada Ecológica... 3. Metodologia de cálculo da Pegada Ecológica... 4. Pegada Ecológica da ZMAR... 4.1. Energia Consumida... 4.2. Resíduos Produzidos... 4.3.

Leia mais

Indicadores de Sustentabilidade utilizando ACV

Indicadores de Sustentabilidade utilizando ACV Indicadores de Sustentabilidade utilizando ACV Indicadores de Sustentabilidade utilizando ACV Indicator selection in life cycle assessment to enable decision making: issues and solutions. Int J Life Cycle

Leia mais

Título do Slide Máximo de 2 linhas

Título do Slide Máximo de 2 linhas Título do Slide 13ª Seminário Internacional de Gerenciamento de Projetos A INCLUSÃO DE INDICADORES SOCIAIS E AMBIENTAIS NA ANÁLISE DE VIABILIDADE DE PROJETOS - ESTUDO DE CASO ITAIPU BINACIONAL / CONDOMÍNIO

Leia mais

INVENTÁRIO DE GEE BICBANCO 2014

INVENTÁRIO DE GEE BICBANCO 2014 INVENTÁRIO DE GEE BICBANCO 2014 A liberação de gases de efeito estufa (GEE) associada às atividades humanas em todo o mundo é reconhecida como a principal causa das mudanças climáticas que vem sendo observadas

Leia mais

Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais. Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495

Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais. Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495 Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais com Prof. Lucas Henrique da Luz Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495 O que

Leia mais