MANUAL PARA PADRONIZAÇÃO DAS ROTINAS DE BIOSSEGURANÇA NOS CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE FOZ DO IGUAÇU SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA DIVISÃO DE SAÚDE BUCAL MANUAL PARA PADRONIZAÇÃO DAS ROTINAS DE BIOSSEGURANÇA NOS CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS Foz do Iguaçu 2007

2 1 PREFEITURA MUNICIPAL DE FOZ DO IGUAÇU SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE Paulo Mac Donald Ghisi Prefeito Lisete Teixeira Palma de Lima Secretária da Saúde Gilberto Garcia da Rocha Diretor do Departamento de Atenção Básica Marcos Pareja da Rocha Loures Chefe da Divisão de Saúde Bucal Ana Valéria Pagliari Tiano Coordenadora dos Programas Preventivos em Saúde Bucal Selmar Peliser Supervisor de Qualidade e Produção Francisca Odete de Lacerda Secretária da Divisão de Saúde Bucal Fotos: Christian Rizzi Agência Municipal de Notícias Ana Valéria Pagliari Tiano 2007

3 2 SUMÁRIO Apresentação 3 Introdução 4 1) Medidas para proteção da equipe odontológica 9 a) Imunização 9 b) Uso correto de EPI 10 c) Prevenção contra acidentes 14 d) Lavagem de mãos 16 2) Limitação da propagação de microrganismos no ambiente de trabalho 20 a) Cuidados com instrumental: lavagem, empacotamento, 20 esterilização, desinfecção, armazenamento Lavagem e secagem 20 Empacotamento ou embalagem 23 Esterilização 31 Desinfecção 35 b) Cuidados com superfícies: bancadas, móveis, aparelhos e 37 equipamentos Cuidados com as peças de mão 41 Cuidados com compressores de ar e filtros 45 Cuidados nos laboratórios de prótese 45 Cuidados nas tomadas radiográficas 45 c) Armazenamento de materiais de consumo e de limpeza 46 d) Condições do ambiente: ventilação e procedimentos de limpeza geral 47 e) Descarte do lixo e resíduos 48 Lixo comum 49 Lixo contaminado 49 Perfurocortantes 49 Resíduos de radiologia 50 Resíduos de mercúrio e cuidados com a manipulação 50 Dentes extraídos 51 Cuidados com manipulação de biópsias 52 Referências 53 Anexos 55

4 3 APRESENTAÇÃO O conhecimento científico acumulado em relação à atividade odontológica permite afirmar que o risco de contrair infecções nos mais simples procedimentos existe e pode ser considerado alto, principalmente se o trabalho for realizado em instalações inadequadas, sob uso incorreto de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), com falhas no processamento de artigos e superfícies, e no tratamento dos resíduos gerados pelo atendimento. A Divisão de Saúde Bucal da Secretaria Municipal da Saúde elaborou este Manual de Rotinas de Biossegurança com o propósito de informar e padronizar as ações da equipe (cirurgiões-dentistas, técnicos de higiene dental, atendentes de consultório dentário, técnicos de prótese dentária e seus auxiliares) quanto às medidas a serem adotadas nos consultórios odontológicos e laboratório de prótese da rede pública do município. Com a aprovação da Vigilância Sanitária do município, este documento contém instruções para limpeza, desinfecção e/ou esterilização de artigos e equipamentos, bem como para acondicionamento e/ou descarte dos resíduos produzidos e cuidados quanto à proteção individual, seguindo o cumprimento da legislação específica para o Brasil e para o estado do Paraná. Essas instruções devem ser conhecidas e reproduzidas, tendo em mente que, de acordo com o Código de Ética Odontológica (CFO, 2003, grifo nosso): CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. Parágrafo único. As normas éticas deste Código devem ser seguidas pelos cirurgiõesdentistas, pelos profissionais de outras categorias auxiliares reconhecidas pelo CFO, independentemente da função ou cargo que ocupem, bem como pelas pessoas jurídicas. CAPÍTULO III- DOS DEVERES FUNDAMENTAIS Art. 5º. Constituem deveres fundamentais dos profissionais e entidades de Odontologia: V - zelar pela saúde e pela dignidade do paciente; Desejando um ótimo trabalho a todos, esperamos que este documento contribua com a criação de ambientes saudáveis para o desempenho das atividades da equipe e para os usuários do serviço. Ana Valéria Pagliari Tiano Cirurgiã-dentista da PMFI Especialista em Saúde Coletiva Mestre e doutoranda em Odontologia Preventiva e Social Marcos Pareja da Rocha Loures Cirurgião-dentista da PMFI Chefe da Divisão de Saúde Bucal

5 4 INTRODUÇÃO Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento, tecnologia e prestação de serviço visando a saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados (FIOCRUZ, 2007). Para os profissionais de Odontologia, esse conceito assume importância vital ao considerarmos que a equipe - Cirurgião-Dentista (CD), Atendente de Consultório Dentário (ACD), Técnico em Higiene Dental (THD), Técnico em Prótese Dentária (TPD) e Auxiliar em Prótese Dentária (APD) - está sob risco constante de adquirir doenças no exercício de suas funções, causadas por: vírus: catapora, hepatite (A, B, C), conjuntivite herpética, herpes simples, herpes zoster, mononucleose infecciosa, sarampo, rubéola, parotidite (caxumba), gripe, infecção pelo papilomavírus humano, infecção pelo citomegalovírus e infecção pelo HIV bactérias: pneumonia, difteria, sífilis, tuberculose, doença meningocócica, infecção por estafilococos, estreptococos, pseudomonas; fungos: candidíase, micoses parasitas: escabiose (sarna) e pediculose (piolho) A transmissão desses microrganismos pode se dar por diferentes vias: contato direto com lesões infecciosas, ou com sangue e saliva contaminados; contato indireto, mediante transferência de microrganismos presentes em um objeto contaminado; respingos de sangue, saliva ou líquido de origem nasofaríngea, diretamente em feridas de pele e mucosa; e aerolização, ou seja, transferência de microrganismos por aerossóis.

6 5 Você sabia que a sobrevida extra-corpórea do Mycobacterium tuberculosis é de várias semanas, em superfícies secas e a uma temperatura ambiente de 25ºC?...o Citomegalovirus-CMV tem uma sobrevida extra-corpórea de oito horas, em superfície não absorvente, que vírus nunca abandona o organismo da pessoa infectada, permanecendo em estado latente e qualquer baixa na imunidade do hospedeiro pode reativar a infecção e que quando a infecção ocorre no período gestacional, é responsável pela morte de 0,1% dos recém-nascidos?...a sobrevida extra-corpórea para o vírus da hepatite A (HAV) pode ser de meses e para o vírus da hepatite B (HBV), de semanas, a 25ºC?... o vírus da hepatite B (HBV) vem sendo considerado o de maior risco para a equipe de saúde bucal e que sua presença na saliva não deve ser menosprezada?...o risco de se adquirir o HIV é de aproximadamente 0,3%, após exposição percutânea (qualquer exposição que perfure ou provoque um corte na pele); e de 0,09% após uma exposição mucocutânea (em olhos, principalmente), em situações de exposição a sangue?...o risco de aquisição do HBV, por meio de acidente perfurocortante com sangue sabidamente contaminado, varia de 6 a 40%, sendo que uma quantidade ínfima de sangue contaminado (0,0001 ml) é suficiente para a transmissão? Para o vírus da hepatite C, o risco médio varia de 1% a 10%?...em um acidente perfurocortante envolvendo sangue de fonte desconhecida, o risco de aquisição do HBV é 57 vezes superior, quando comparado ao HIV?... o risco de vir a óbito é 1,7 vezes superior para o HBV, apesar da característica letal do HIV?...não foram desenvolvidas, até o presente momento, vacinas contra o HCV (vírus da hepatite C) e esse vírus se mantém estável, à temperatura ambiente, por mais de 5 dias?... os pacientes reconhecidamente soropositivos para o HIV, em sua maioria não revelam o seu estado por medo de terem o seu tratamento negado? Sendo assim, a equipe tem por obrigação realizar uma prática clínica segura, adotando os preceitos atuais de controle de infecção, obedecendo a alguns princípios básicos (Brasil, 2000): 1) Adoção de medidas para proteger a sua saúde e a da sua equipe, evitando contato direto com matéria orgânica a) imunização b) uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): luvas, máscara, gorro, óculos, avental, calçados c) prevenção contra acidentes d) lavagem de mãos

7 6 2) Limitação da propagação de microrganismos conservando e utilizando adequadamente os ambientes de trabalho (bancadas, móveis, equipamentos) e artigos (instrumentais, acessórios e outros objetos) a) cuidados com instrumental: limpeza, enxágüe, secagem, empacotamento, esterilização, desinfecção, armazenamento b) cuidados com superfícies: móveis, aparelhos, equipamentos, peças de mão, no laboratório de prótese, nas tomadas radiográficas c) procedimentos de limpeza geral: piso, paredes, ar-condicionado, janelas d) armazenamento de materiais de limpeza e consumo e) descarte do lixo e resíduos: lixo comum, lixo contaminado, perfurocortantes, resíduos de mercúrio, líquidos para processamento radiológico e películas Alguns conceitos serão agora apresentados para facilitar o entendimento das rotinas propostas. Anti-sepsia - eliminação ou redução de microorganismos em pele ou mucosa. Ex: lavagem das mãos com anti-séptico, bochecho com solução anti-séptica Assepsia é o conjunto de medidas adotadas para impedir que determinado meio (superfície, equipamento) seja contaminado. Uso de barreiras físicas. Áreas críticas - locais onde se realizam procedimentos invasivos, ou manipulam-se produtos e materiais com alto risco de contaminação. Ex: consultório odontológico, sala de esterilização. Exigem cuidados freqüentes de limpeza e desinfecção Áreas semi-críticas - locais onde se realizam procedimentos de baixo risco de infecção ou de contaminação. Ex: laboratório de prótese, sala de radiologia. Exigem limpeza e desinfecção semelhante à doméstica Áreas não-críticas - locais onde não se realizam procedimentos de risco de infecção ou de contaminação. Ex: sala de espera. Exige limpeza. Artigos - Instrumentos ou objetos que podem ser veículos de contaminação. Ex: instrumentais, pote dappen, almotolia, posicionador radiográfico, etc.

8 7 Artigos críticos - São aqueles que penetram através da pele e mucosa adjacente, entrando em contato com sangue ou pus. Estão nesta categoria os materiais como agulhas, lâminas de bisturi, sondas exploradoras, sondas periodontais, materiais cirúrgicos e outros. Exigem esterilização ou uso único (descartáveis). Artigos semi-críticos - São aqueles que entram em contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras e saliva, como posicionadores de películas, moldeiras etc. Exigem desinfecção de alto nível ou esterilização. Artigos não-críticos - São destinados ao contato com a pele íntegra do paciente ou não entram em contato com o mesmo, como cadeira odontológica, aparelho raio-x, placa de vidro. Requerem desinfecção de baixo ou médio nível. Barreira física - todo meio físico que possa ser utilizado como forma de impedir ou dificultar a transmissão de agentes patogênicos. Ex: paredes, embalagem de equipamentos com filme PVC, papel alumínio, uso de EPI Barreira técnica - conjunto de procedimentos padronizados que visam minimizar o risco de contaminação de pessoas e do ambiente. Ex: lavar e desinfetar a bancada entre a lavagem e embalagem do instrumental. Comunicação de acidente do trabalho (CAT) - instrumento de notificação de acidente ou doença relacionada ao trabalho, de acordo com o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Contaminação cruzada - transmissão de agentes infecciosos entre pacientes e equipe dentro de um ambiente clínico. Descontaminação - eliminação total ou parcial da carga microbiana de artigos e superfícies, tornando-os aptos para o manuseio seguro. Artigos descontaminados devem seguir o processamento adequado (lavagem, secagem, esterilização ou desinfecção). Ex: cuspideira com sangue, onde deve ser borrifado hipoclorito de sódio a 1%, deixando agir por 5 minutos. O restante do sangue é retirado com toalha de papel e procede-se a limpeza e desinfecção da cuspideira.

9 8 Desinfecção destruição dos microorganismos presentes em objetos inanimados, mas não os esporos bacterianos. Desinfecção de alto nível - destruição dos microorganismos de objetos inanimados e superfícies, exceto um número elevado de esporos bacterianos. Realizada por imersão em glutaraldeído a 2% por 30 minutos. Desinfecção de médio nível - destruição das bactérias vegetativas, mico-bactérias da tuberculose e a maioria dos vírus e fungos de objetos inanimados e superfícies. Realizada com hipoclorito de sódio a 1% em imersão por 30 minutos (próteses totais) ou borrifamento, deixando agir por 5 a 10 minutos (cuspideira, moldes de alginato); álcool 70%, aplicado em 3 etapas (cadeira, equipo, bancadas). Desinfecção de baixo nível - destruição da maioria das bactérias vegetativas e alguns vírus e fungos de objetos inanimados e superfícies. Realizada com quaternário de amônia. Ex: piso. EPI - Equipamentos de Proteção Individual: máscara, óculos, luvas, avental, calçado Esterilização - processo físico ou químico, através do qual são destruídas todas as formas microbianas, inclusive os esporos bacterianos. Realizada em autoclave ou estufa ou ainda por imersão em glutaraldeído a 2% por 10 horas.

10 9 1) MEDIDAS PARA PROTEÇÃO DA EQUIPE ODONTOLÓGICA a) Imunização As vacinas mais importantes para os profissionais da Odontologia são contra hepatite B, influenza, tríplice viral e dupla (tipo adulto). No caso do Paraná, também é recomendada vacina contra febre amarela. Todos os componentes da equipe odontológica devem manter seu esquema vacinal atualizado. As vacinas serão administradas na própria Unidade de Saúde em que o servidor trabalha ou no Centro de Especialidades Médicas (CEM). É importante levar a carteira de vacinação. Em caso de dúvida procurar a Enfermeira do Programa Nacional de Imunização (PNI) no CEM. Vacina Esquema Reforço Não recomendado. Fazer teste sorológico * após 2 Hepatite B 3 doses: meses meses de completado esquema. Se necessário, repetir todo esquema e fazer sorologia novamente. Febre amarela 1 dose A cada 10 anos MMR ou SRC ou VTV -tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba) Dose única Até 49 anos para mulheres Até 39 para homens - dt dupla adulto dupla bacteriana (difteria e tétano) 3 doses: meses A cada 10 anos Influenza (gripe) ** 1 dose A cada ano Não é recomendado reforço, Pneumococos *** (pneumonia) 1 dose somente sob orientações médicas e em casos especiais * Esse teste é realizado gratuitamente no COAS (Centro de Orientação e Aconselhamento Sorológico).Também pode ser realizado em laboratórios privados. ** Durante as campanhas de vacinação. *** Disponível na rede pública apenas para casos especiais.

11 10 b) Uso correto de EPI Fig 1: Paramentação completa para atendimento: a VESTIMENTA BRANCA é OPCIONAL Fig 2: Detalhe da paramentação Fig 3: Uso de sobre-luvas Fig 4: Uso de sobre-luvas Fig 5: Paramentação completa para limpeza Fig 6: Uso de luvas térmicas

12 11 Equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado para proteção contra riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O uso de EPI é indicado durante o atendimento ao paciente, nos procedimentos de limpeza do ambiente, na lavagem e embalagem dos artigos e inclusive no laboratório de prótese. A vestimenta branca é opcional. Gorro É uma barreira mecânica contra a possibilidade de contaminação por secreções, aerossóis e produtos, além de prevenir acidentes e evitar a queda de cabelos nas áreas de procedimento. Deve ser descartável, cobrir todo o cabelo e as orelhas e ser trocado sempre que necessário ou a cada dia de trabalho. Óculos de proteção Protegem os olhos das secreções, aerossóis e produtos químicos utilizados durante os procedimentos odontológicos e na limpeza e desinfecção de artigos, equipamentos ou ambientes e no laboratório de prótese. Os óculos devem possuir as laterais largas, ser confortáveis, com boa vedação lateral, e totalmente transparentes. Após o turno de trabalho ou quando apresentarem sujidade visível devem ser lavados com água e sabão, secos naturalmente ou com ar comprimido e desinfetados (pode ser utilizado álcool 70%), sendo guardados em local limpo. Óculos de grau não substituem os óculos de proteção. Máscaras As máscaras devem ser descartáveis, de filtro duplo e tamanho suficiente para cobrir completamente a boca e o nariz, permitindo a respiração normal e não irritando a pele. Devem ser descartadas a cada 2 horas de uso ininterrupto (considerar 1 turno de trabalho) ou quando ficarem umedecidas. devem ser colocadas antes dos óculos de proteção. não devem ser ajustadas ou tocadas durante os procedimentos. não devem ser usadas fora da área de atendimento (copa, cozinha, banheiro, recepção) nem ficar penduradas no pescoço nesses ambientes. para sua remoção, devem ser manuseadas o mínimo possível e somente pelos bordos ou cordéis.

13 12 Avental Deve ser de mangas longas, colarinho alto (gola de padre) tecido claro e confortável que permita uso de hipoclorito. Deve ser usado fechado durante todos os procedimentos e retirado ao sair do consultório. São trocados diariamente ou quando houver sujidade visível. Aventais impermeáveis devem ser utilizados nos procedimentos de limpeza e desinfecção de artigos, equipamentos ou ambientes. Os aventais utilizados devem ser retirados na própria clínica e, com cuidado, colocados em sacos de plástico, para posterior lavagem, evitando a veiculação de microrganismos da clínica para outros ambientes, inclusive o doméstico. Deve ser lavado separadamente das outras roupas de uso pessoal e passar por descontaminação com hipoclorito de sódio a 1%, diluído em 5 partes de água para 1 de hipoclorito por 30 minutos previamente à lavagem. Além da lavagem, o calor da passagem da roupa também contribui para a eliminação de microrganismos. O hipoclorito de sódio a 1% pode ser obtido diluindo hipoclorito a 2% (água sanitária comum); 2,5% ou 10%. Ex: Se você tiver hipoclorito a 2% ou 2,5% 500 ml de hipoclorito a 2% ml de água limpa = 1 litro de hipoclorito a 1% Se você tiver hipoclorito a 10% 500 ml de hipoclorito a 10% ml (4,5 litros) de água limpa = 5 litros de hipoclorito a 1%

14 13 Luvas Sempre que houver possibilidade de contato com sangue, saliva, mucosa ou com superfície contaminada, o profissional deve utilizar luvas. Embora não protejam contra perfurações de agulhas, está comprovado que elas podem diminuir a penetração de sangue em até 50% do seu volume. a) Luvas grossas de borracha e cano longo durante os processos de limpeza, secagem e embalagem de artigos, limpeza e desinfecção de equipamentos e ambientes (Fig. 5). b) Luvas de látex de procedimento para atividades clínicas. Devem ser descartadas a cada paciente. c) Luvas de plástico, usadas como sobre-luvas, quando houver necessidade de manusear artigos fora do campo de trabalho (Fig. 3 e 4). d) Luvas de termo protetoras usadas no manuseio de artigos ou equipamentos aquecidos (Fig. 6). As luvas NÃO devem ser utilizadas fora das áreas de tratamento. As luvas devem ser trocadas entre os tratamentos de diferentes pacientes. A parte externa das luvas NÃO deve ser tocada na sua remoção. As luvas devem ser checadas quanto à presença de rasgos ou furos antes e depois de colocadas, devendo ser trocadas, caso isso ocorra. Se as luvas rasgarem durante o tratamento de um paciente, devem ser removidas e eliminadas, lavando-se as mãos antes de reenluvá-las. Se ocorrerem acidentes com instrumentos perfurocortantes, as luvas devem ser removidas e eliminadas, as mãos devem ser lavadas e o acidente comunicado. Superfícies ou objetos fora do campo operatório NÃO podem ser tocados por luvas usadas no tratamento do paciente. Deve-se utilizar sobre-luvas. Em procedimentos cirúrgicos demorados ou com sangramento intenso, está indicado o uso de dois pares de luvas. Luvas de látex usadas não devem ser reutilizadas. Calçados Devem ser fechados e com solado antiderrapante.

15 14 c) Prevenção contra acidentes Utilize paramentação adequada durante o atendimento a pacientes, lavagem e desinfecção de instrumentais e equipamentos. As brocas devem ser retiradas das pontas, logo após o uso. As agulhas devem ser descartáveis. Não devem ser entortadas ou reencapadas após o uso, evitando punção acidental. Caso haja necessidade de reencapar, não o faça com as mãos desprotegidas. Use sempre luvas e um instrumento auxiliar ou uma superfície fixa como apoio (Fig. 8). Fig 7: Forma incorreta Fig 8: Forma correta Conduta após acidente com material perfuro-cortante (Orientações da ANVISA e da Vigilância Epidemiológica da PMFI) 1. Mantenha a calma. Você tem cerca de duas horas para agir. Segundo o Ministério da Saúde, as quimioprofilaxias contra HBV e HIV devem ser iniciadas até duas horas após o acidente. Em casos extremos, pode ser realizada até 24 a 36 horas depois. Após esse período de tempo, sua eficácia para o HIV é discutível. 2. Lave exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele exposta ao sangue ou fluido orgânico. Lave as mucosas com soro fisiológico ou água em abundância. Não provoque maior sangramento do local ferido e não aumente a área lesada, a fim de minimizar a exposição ao material infectante. O uso de anti-sépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool 70% pode ser adotado. Não é recomendada a utilização de agentes cáusticos ou injeção de anti-sépticos. 3. Procure o enfermeiro da Unidade em seu local de trabalho. O paciente no qual o instrumento perfurocortante foi utilizado deve estar presente.

16 15 a. Caso o enfermeiro não esteja presente o médico poderá atendê-lo. b. Na ausência de ambos, procure os profissionais da Unidade de Saúde mais próxima. c. Caso ainda não sejam encontrados, procure o Pronto Atendimento (PA) 24 horas. 4. O enfermeiro irá investigar a gravidade do acidente e preencher a ficha de notificação. 5. O paciente-fonte do material biológico envolvido no acidente será investigado (anamnese) e informado sobre a necessidade de realização de exames para orientar o atendimento do profissional acidentado. 6. Serão solicitados ELISA ANTI-HIV, HbsAG, ANTI-HCV para o paciente e o profissional no dia do acidente e avaliado o esquema vacinal contra Hepatite B. a. Caso o paciente se recuse a fazer os exames, o caso será tratado como fonte desconhecida, sendo considerado soropositivo. b. Caso o profissional se recuse, deverá preencher e assinar um termo de responsabilidade, esclarecendo a recusa. Os resultados dos exames são sigilosos. 7. Os exames serão coletados na própria Unidade ou na falta de laboratório, no Laboratório Municipal, CEM (Centro de Especialidades Médicas). 8. Após a coleta o funcionário deverá comparecer prontamente ao serviço de referência no PA 24 horas para primeira avaliação, levando documentos de identificação pessoal e ficha de notificação preenchida. 9. Caso o quadro caracterize situação de risco, as quimioprofilaxias contra o HBV e o HIV serão iniciadas. 10. Após atendido no serviço de referência, o funcionário deverá comparecer no RH da Prefeitura para preenchimento da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). 11. O profissional será acompanhado por 6 meses após o acidente com material infectado pelo HIV ou nos casos envolvendo fonte desconhecida. Casos com paciente-fonte soronegativo para HIV somente serão acompanhados enquanto estiverem na janela imunológica. 12. Os resultados de todos os exames serão entregues ao Centro de Epidemiologia.

17 16 d) Lavagem de mãos Lavar as mãos com freqüência é, isoladamente, o ato mais importante para a prevenção e o controle de infecção. d1) Lavagem simples das mãos Deve ser realizada: antes e após o atendimento a cada paciente; antes de calçar luvas e imediatamente após a sua retirada; quando as mãos forem contaminadas, após tocar qualquer instrumento ou superfície contaminada ou em caso de acidente; antes e após utilizar o banheiro; após tossir, espirrar ou assoar o nariz; ao término do dia de trabalho. Lavagem simples das mãos: remoção mecânica de sujidade e microorganismos, com auxílio de água e sabonete líquido, de preferência anti-séptico (Fig. 9 a 22). 1. Retirar anéis, relógios e pulseiras; 2. Manter o corpo afastado da pia. 3. Abrir a torneira com a mão não-dominante e molhar as mãos sem tocar na superfície da pia. 4. Aplicar a quantidade de sabonete líquido suficiente para cobrir toda a superfície das mãos. 5. Ensaboar as mãos, friccionando uma na outra por aproximadamente 15 segundos, com o objetivo de atingir toda a superfície. 6. Friccionar, com especial atenção, os espaços interdigitais, as unhas e as pontas dos dedos. 7. Enxaguar as mãos em água corrente, retirando totalmente o resíduo do sabonete, sem tocar na superfície da pia ou na torneira. 8. Enxugar as mãos com papel-toalha descartável (não utilizar toalhas de uso múltiplo). 9. Fechar a torneira utilizando sempre o papel toalha.

18 17 Fig 9: Retirar jóias Fig 10: Abrir a torneira com mão não-dominante Fig 11: Sabonete líquido Fig 12: Palmas Fig 13: Dorso Fig 14: Entre dedos

19 18 Fig 15: Polegar Fig 16: Articulações Fig 17: Unhas e pontas dos dedos Fig 18: Punhos Fig 19: Enxaguar Fig 20: Secar

20 19 Fig 21: Fechar a torneira com a mão não dominante e papel-toalha Fig 22: Desprezar papel-toalha em lixeira acionada por pedal d2) Lavagem anti-séptica das mãos Será realizada no CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) antes de procedimentos cirúrgicos. Lavagem anti-séptica das mãos: remoção mecânica da sujidade e de microorganismos com eliminação química adicional. 1. Retire anéis, relógio e pulseiras; 2. Prender os cabelos e ajustar gorro, máscaras e óculos de proteção. 3. Aplicar degermante líquido (PVPI ou clorexidina) em quantidade suficiente pra cobrir toda a superfície das mãos e antebraço. O degermante é aplicado por meio de dispensador acionado por pé ou com almotolia, com auxílio do ACD. 4. Limpar as unhas, friccionando-as contra a palma da mão. 5. Efetuar movimentos de fricção iniciando pela extremidade dos dedos, continuando pelos espaços interdigitais, faces das mãos, punhos e antebraços, despendendo de dois a seis minutos. 6. Enxaguar as mãos em água corrente, deixando escorrer das pontas dos dedos para o antebraço, até eliminar completamente o produto. 7. Secar as mãos com compressa estéril, movimentos compressivos, partindo das pontas dos dedos e seguindo pelas mãos até chegar ao cotovelo. 8. Vestir o avental esterilizado e calçar as luvas cirúrgicas.

21 20 LEMBRETES O recipiente dispensador de sabonete ou degermante deve ser sempre higienizado e desinfetado (hipoclorito 1% ou álcool 70%) antes do repreenchimento. Não devem ser aplicados nas mãos detergentes destinados ao uso em objetos e superfícies, pois podem provocar desde dermatites superficiais até lesões graves na pele. O papel toalha deve ser suave, possuir boa propriedade de secagem, ser esteticamente aceitável e não liberar partículas. O uso de anéis é um fator para a persistência de patógenos nas mãos de profissionais. As unhas devem ser mantidas aparadas e, caso use esmalte, este não deve apresentar fissuras ou descamação. Deve-se evitar machucar as mãos. Caso as luvas sejam rasgadas durante o procedimento clínico, elas deverão ser removidas imediatamente, e as mãos, escrupulosamente lavadas e novamente enluvadas, antes de completar o procedimento. Utilizar hidratantes ao final das atividades diárias. O uso de escova no preparo cirúrgico das mãos tem sido questionado pela ocorrência de micro-lesões com possível favorecimento da multiplicação de microorganismos colonizantes nas camadas mais profundas da pele. Todos os produtos utilizados devem estar dentro do prazo de validade e possuir registro na ANVISA/MS. 2) LIMITAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DE MICRORGANISMOS NO AMBIENTE a) Cuidados com instrumental: lavagem, empacotamento, desinfecção, esterilização, armazenamento Lavagem e secagem Deve ser realizada em pia específica para esse fim (área suja), longe da pia para lavagem das mãos, dos locais para armazenamento de artigos esterilizados e separada dos locais reservados para o empacotamento dos artigos (área limpa).

22 21 Quando não houver barreira física entre área suja e limpa (salas separadas), preservar barreira técnica (limpar e desinfetar o local entre os procedimentos de lavagem e secagem do instrumental e a embalagem). A distância entre o lavatório para mãos e a pia de lavagem de artigos deve ser de no mínimo 1,0 m. Procedimentos para lavagem e secagem dos artigos (Fig. 23 a 30): 1. utilizar área suja 2. indispensável uso de EPIs (luvas de borracha resistente e de cano longo, gorro, máscara, óculos de proteção, avental impermeável e calçados fechados). 3. separar as brocas, limas e escovas de profilaxia do instrumental a ser lavado e colocá-las na peneira própria (Fig. 23). 4. imersão em solução aquosa de detergente enzimático, usando cuba plástica com tampa, específica para esse fim, mantendo os artigos totalmente imersos para assegurar a limpeza adequada. O preparo da solução (normalmente 5 ml para cada litro de água) e o tempo mínimo de permanência do material imerso devem seguir as orientações recomendadas no rótulo do produto (normalmente 5 minutos). Utilizar uma seringa de 5 ml para medir a quantidade de enzimático a ser diluída. No final do dia ou quando ficar turva, a diluição deve ser desprezada. 5. enxágüe abundante em água corrente utilizar escorredor de plástico ou peneira - removendo sujidades com escova, esponja, escovas para brocas, 6. inspeção visual, separando-se artigos com defeito ou corrosão 7. secagem com toalha de pano limpa e exclusiva para esse fim Fig 23: Imersão das brocas, limas e escovas de profilaxia em detergente enzimático Fig 24: Manter a cuba fechada

23 22 Fig 25: Imersão em detergente enzimático cuba fechada Fig 26: Retirar a cuba perfurada para enxágüe Fig 27: Remover sujidades com escova ou esponja Fig 28: Enxaguar Fig 29: Inspeção visual Fig 30: Secar Obs: Antes da lavagem de instrumentais, desinfetantes (p.ex.: PVPI, água sanitária e glutaraldeído) NÃO devem ser utilizados, por não haver efeito ou benefício de seu emprego para esse fim, apenas desperdiçando o produto.

24 23 As brocas, limas e escovas de profilaxia devem ser lavadas separadamente do restante dos instrumentais para minimizar perdas. Utilizar recipiente e peneira próprios para imersão (Fig. 23). As toalhas para secagem de instrumental devem ser lavadas separadamente de outros panos ou campos após descontaminação com hipoclorito 1% por 30 minutos, na proporção de 5 partes de água para 1 de hipoclorito e penduradas para secar em ambiente ventilado e fora do consultório odontológico. Empacotamento ou embalagem Artigos a serem esterilizados em estufa devem ser colocados em caixas metálicas fechadas, permanecendo nas caixas até o momento do uso. Podem também ser embalados com papel alumínio. Não sobrecarregar as caixas. Quanto às bandejas, depois de esterilizadas, devem ser acondicionadas em caixas plásticas com tampa. O instrumental clínico ficará em caixa fechada, somente sendo transferido para bandeja no momento do uso, com auxílio de pinça. Artigos a serem esterilizados em autoclave, devem ser corretamente embalados na área limpa. Para embalagem, recomenda-se papel grau cirúrgico, papel crepado, tecido de algodão cru (campo duplo), vidro e nylon, cassetes e caixas metálicas perfuradas (embaladas e revestidas internamente por campos). No presente momento, o papel kraft é o invólucro disponível para utilização nos consultórios da PMFI. Procedimentos para embalagem dos artigos: 1. utilizar a área destinada à embalagem (área limpa) 2. indispensável uso de EPIs (luvas de borracha resistente e de cano longo, avental clínico e calçados fechados) 3. os pedaços de papel devem ser previamente cortados, de acordo com as dimensões do artigo a ser embalado 4. identificar as embalagens à caneta no papel (para evitar reutilização): conteúdo, data e validade da esterilização, nome e número de matrícula do funcionário responsável pelo processamento do artigo. Essa identificação é realizada antes da embalagem para não danificar o embrulho e deve-se considerar o local adequado para que fique visível após a embalagem pronta (Fig. 31).

25 24 Fig 31: Identificação do pacote 5. embalar o artigo de acordo com as ilustrações (Fig. 32 a 39): Fig 32: Posicionar o objeto Fig 33: Primeira dobra envolvendo completamente o objeto Fig 34: Segunda dobra Fig 35: Terceira dobra

26 25 Fig 36: Quarta dobra Fig 37: Quinta dobra Fig 38: Sexta dobra Fig 39: Pacote finalizado 6. fechar com apenas um pedaço de fita adesiva (indicador químico) não escrever na fita 7. acondicionar os embrulhos em cuba plástica com tampa, específica para esse fim até o transporte para a autoclave

27 26 IMPORTANTE: 1- Todos os artigos devem ser embalados individualmente ou em jogos individualizados para cada paciente. Para isso sugerimos: Procedimento / Finalidade Artigo / Instrumental Exame clínico Bandeja pequena, espelho, sonda exploradora, colher de dentina (cureta) - Fig. 40 Restauração de amálgama Instrumento aplicador de cimento hidróxido de cálcio, calcadores Ward 1 e Hollemback 2, brunidor 29, esculpidor Hollemback 3S Fig. 42 e 43 Restauração de resina, ionômero e provisória Instrumento aplicador de cimento hidróxido de cálcio, espátula de inserção Fig. 41 Periodontia Curetas: Maccall e 13-14; Extrator Maccall 1-10 Fig. 44 e 45 Sutura Tesoura, porta-agulha, agulha e fio de sutura (embrulhados em gaze) Fig. 46 Embalar individualmente Carpule, tesoura para remoção de sutura, alavanca lança, alavancas bandeirinha (direita e esquerda Fig. 47), fórceps, sindesmótomos, curetas cirúrgicas, limas para osso, alveolótomos, pedras de afiar, porta-matriz Gaze (5 por pacote); Algodão (um pedaço) Fig 40: Bandeja clínica Fig 41: Restauração provisória ou em resina/ ionômero

28 27 Fig 42 e 43: Restauração em amálgama Fig 44 e 45: Curetas periodontais Fig 46: Artigos para sutura (incluir o fio de sutura juntamente com agulha) Fig 47: Alavancas bandeirinha (D e E)

29 28 2-As limas, escovas para profilaxia, pontas para polimento de resina e brocas cirúrgicas (702 C) devem ser embaladas em frascos de vidro pequenos, individualmente, vedados com gaze ou algodão. Fig 48: Embalagem de limas e escovas de profilaxia 3- As pontas diamantadas e brocas devem ser embaladas em grupos, de acordo com a finalidade e/ou tamanho da cavidade. Cada pacote será utilizado apenas no atendimento de um paciente. Grupo Finalidade Ponta diamantada ou broca P M e G Ac Pontas diamantadas para abertura coronária e Esférica 1012 (pequena) preparo de cavidades pequenas (Fig. 49) Cone-invertido 1034 (pequena) Cilíndrica 1092 (pequena) Pontas diamantadas para abertura coronária e Esféricas 1014 (média), 1016 preparo de cavidades médias e grandes (Fig. 50) (grande) Cone-invertido 1035 (média) Cilíndrica 1093 (média) Pontas diamantadas para bisel e acabamento de Acabamento 3118 F e 3195 F resina (Fig. 51) Bisel 1112 Bx Brocas (de baixa-rotação) (Fig. 52) Esféricas em 2,5,8

30 29 Fig 49: Pontas para cavidades pequenas (da esquerda para direita: 1012, 1034, 1092) Fig 50: Pontas para cavidades médias e grandes (da esquerda para direita: 1014, 1016, 1093, 1035) Fig 51: Pontas para acabamento (da esquerda para direita: 3195 F e 3118F) e bisel (1112) Fig 52: Brocas de baixa-rotação (da esquerda para direita: 2, 5, 8) Cada grupo de pontas/brocas deve ser disposto em uma gaze, que será dobrada ao meio (envolvendo as brocas) e embalada em papel kraft, utilizando as mesmas dobras ilustradas nas figuras 32 a 39. A gaze tem a finalidade de evitar perfurações na embalagem causadas pelas brocas. Fig 53: Gaze envolvendo as brocas Fig 54: Pacote finalizado

31 30 4- Se manipuladas com uso de sobre-luvas (Fig. 3), as espátulas de manipulação e placas de vidro poderão ser lavadas e desinfetadas com álcool entre os atendimentos, sendo lavadas e embaladas para esterilização no fim do dia. 5- Os potes contendo brocas, anestésicos, algodão e gaze, tradicionalmente mantidos no equipo (Fig. 55) não serão mais utilizados, devendo a cada paciente ser depositado ao lado da bandeja clínica um pacote de gaze e outro de algodão, quando solicitado. Fig 55: Equipo com acúmulo de objetos Nos consultórios do CEO também são utilizados: Campos de algodão para embalagem de alguns artigos. O campo de tecido deve ser lavado quando novo e após cada autoclavação, pois sua trama precisa ser recomposta para permitir a penetração do vapor. A lavagem é realizada na lavanderia do PAM. Para a embalagem, a identificação deve ser feita na fita adesiva (indicador químico) Os campos utilizados no ato cirúrgico devem ser acondicionados em lixeiras de plástico com tampa. Uma funcionária do setor passará recolhendo. Grau cirúrgico para o empacotamento de limas e brocas. Idealmente estas embalagens devem ser seladas com remoção de todo ar residual. Não é necessário identificar, apenas datar (também a validade), colocar nome e matrícula. Essas embalagens já possuem um indicador químico, mas por medida de segurança coloca-se um pequeno pedaço de fita adesiva na parte plástica, a menos que o pacote seja fechado com fita. As embalagens de papel kraft e grau não devem ser reutilizadas

32 31 Esterilização Para garantir a esterilização, é fundamental que os passos já citados do processamento de artigos (lavagem, secagem, embalagem) sejam seguidos corretamente. Na PMFI, os processos de esterilização utilizados são: a) Físico: autoclave SEMPRE estufa - RARAMENTE b) Químico: soluções de glutaraldeído a 2% - RARAMENTE Autoclave Os padrões de tempo, temperatura e pressão para esterilização pelo vapor variam de acordo com o aparelho. A água utilizada deve ser destilada. Na PMFI as seguintes autoclaves são utilizadas: Cristófoli 21 Phoenix AB Ortosíntese Phoenix AV 50 Procedimentos para utilização da autoclave: 1. colocar 250 ml de água destilada na câmara e montar as bandejas (Cristófoli 21) ou até a marca da câmara (Phoenix AV50). A Phoenix AB e a Ortosíntese dispensam esse passo. 2. colocar o material embalado na câmara da autoclave desligada: não ultrapassar 2/3 de sua capacidade total, não encostar o material nas laterais, dispor os pacotes de modo que o vapor possa circular livremente e atinja todas as superfícies do material (Fig. 56). Fig 56: Pacotes distribuídos na autoclave

33 32 3. fechar o equipamento. o No caso da Phoenix AB, não forçar a trava ate o final. 4. a Cristófoli e a Ortosíntese já são programadas. Para a Phoenix AB deve-se selecionar o ciclo desejado. A maioria dos artigos utilizados na Odontologia se enquadra no esquema: 134º C, 15 minutos de esterilização e 20 minutos de secagem. 5. com exceção da Ortosíntese as outras autoclaves necessitam abertura parcial para secagem. Um sinal sonoro avisa o momento da abertura para secagem. Caso o sinal não possa ser ouvido, pode-se controlar pelo tempo: aproximadamente 35 minutos entre o início de todo processo e o sinal de secagem. Em caso de esquecimento, a Cristófoli tem um mecanismo para secagem extra se necessário. Para a Phoenix AB a secagem com porta fechada compromete a esterilização e todo o processo deve ser reiniciado. 6. após a conclusão do ciclo, abrir o equipamento e aguardar que a temperatura caia a 60º C para a retirada do material. Nessa etapa, o profissional deve utilizar os EPIs (luvas termo protetoras). 7. acondicionar o material em cuba plástica com tampa específica para esse fim para transporte até o local de armazenamento Obs: os procedimentos para utilização da Phoenix (AV50), instalada no Profilurb I, estão descritos no próprio equipamento. Em várias unidades da PMFI, as autoclaves são compartilhadas para esterilização de instrumentais odontológicos e médicos. Em cada local, deve ser elaborada uma escala para utilização e manutenção do aparelho. Procedimentos para manutenção da autoclave, semanalmente ou sempre que apresentarem sujidade visível (Fig. 57 a 60): 1. O modelo Phoenix AB requer drenagem da água (torneira no lado direito) e reposição (abertura em cima). Colocar no máximo 3 litros de água destilada. 2. Limpar as superfícies internas e externas da autoclave com esponja de aço inox, água e detergente neutro 3. Remover o sabão com um pano umedecido

34 33 4. Secar com um pano limpo 5. Lubrificar a borracha com silicone Fig 57: Drenagem Fig 58: Abastecimento Fig 59: Limpeza com esponja aço inox Fig 60: Secagem Obs: A limpeza das tubulações internas deve ser realizada por técnico especializado, com a periodicidade preconizada pelo fabricante. Estufa Não sobrecarregar o equipamento: colocar as caixas afastadas das paredes, do bulbo do termômetro e afastadas entre si. As caixas maiores nas prateleiras superiores e as menores nas inferiores facilitando a condução de calor. É essencial controlar a temperatura por meio de termômetro (evite acidentes vazamento de mercúrio). O tempo é contado após atingir a temperatura ideal: 160º C por 120 minutos 170º C por 60 minutos

35 34 Em caso de quebra do termômetro, com derramamento de mercúrio: o Ventilar a sala abrindo as janelas. o Interditar a sala até que todo o mercúrio derramado seja removido. Isso pode demorar alguns dias, já que o mercúrio pode ser absorvido pelo piso e pelos móveis e evaporar lentamente, contaminando o ambiente. o Se cair mercúrio no piso, removê-lo com uma folha de papel bem fina ou com uma seringa de vidro e depositá-lo em recipiente apropriado. Use luva para a operação. Se ainda houver mercúrio no piso, recobri-lo com pó de enxofre ou óxido de zinco ou ainda hipoclorito, e depois coletá-lo. Lavar o piso com água e sabão e, se for possível, encerá-lo. A cera impede a retenção do mercúrio no piso. IMPORTANTE: Acondicionamento do material esterilizado: local exclusivo, separado dos demais, armazenados em cubas ou caixas plásticas ou metálicas fechadas, específicas para esse fim, dispostas na bancada ou mesa auxiliar durante o atendimento e guardadas preferencialmente em armários fechados (ou gavetas) logo após o turno. Esses armários devem oferecer proteção contra poeira, umidade e insetos, e a uma distância mínima de 20 cm do chão, 50 cm do teto e 5 cm da parede. Áreas de estocagem próximas às pias, água ou tubos de drenagem são proibidas. Pode também ficar em estantes abertas ou prateleiras desde que em caixas fechadas. O local de armazenamento deve ser limpo semanalmente e organizado diariamente, sendo verificado quanto a sinais de infiltração, insetos, pacotes danificados ou com prazo de validade da esterilização vencido, etc. Esses artigos devem ser reembalados e esterilizados novamente. Validade: 7 dias para pacotes íntegros e corretamente armazenados. Os instrumentais somente serão desembalados ao vencer a validade ou no momento do atendimento. A montagem prévia de carpules para atendimento é completamente contra-indicada. Glutaraldeído a 2% Apenas quando não houver outro método que o substitua. Tem inconvenientes como o tempo necessário para ação do produto, necessidade de

36 35 enxágüe do artigo em água esterilizada e uso imediato, sem possibilidade de armazenamento. Procedimentos para esterilização química: 1. Ressalta-se que o ambiente deve ter boa ventilação. 2. Colocar EPIs: avental, luvas de borracha, óculos e máscaras. 3. Preparar a solução esterilizante: ativar 4. Imergir totalmente o artigo limpo e seco na solução de glutaraldeído a 2%, em recipiente de plástico e com tampa, por 10 horas. 5. Enxágüe rigoroso, em água estéril (previamente esterilizada na autoclave sem o ciclo de secagem) 6. Secagem, com compressas esterilizadas 7. Uso imediato Desinfecção Só aceita para artigos semi-críticos (ex: contato com saliva) na impossibilidade de esterilização, exigindo uso de desinfetantes de alto nível (glutaraldeído a 2%). Artigos não-críticos (ex: contato com pele) podem ser desinfetados com desinfetantes de baixo ou médio nível (álcool 70% e hipoclorito a 1%). hipoclorito de sódio a 1 % (médio nível) plásticos, saca-brocas. 1. álcool 70% (médio nível) anestubes de vidro, saca-brocas, placas de vidro. Ao utilizar álcool 70%, deve-se friccionar o artigo com auxílio de gaze 1 vez, deixar secar e repetir mais 2 vezes. glutaraldeído a 2% (alto nível); anestubes de plástico, posicionadores de películas e metais (instrumentais semi-críticos). Imergir a parte do posicionador que entra em contato com saliva na solução desinfetante, em recipiente de plástico e com tampa, por 30 minutos. Procedimentos para desinfecção química de artigos (objetos que não podem ser esterilizados): 1. Procurar ambiente com boa ventilação. 2. Colocar EPIs: avental, luvas de borracha, óculos e máscaras.

37 36 3. Os artigos devem estar limpos e secos 4. Ao utilizar hipoclorito a 1% (puro) ou glutaraldeído: imergir totalmente o artigo na solução desinfetante, em recipiente de plástico e com tampa, por 30 minutos. Ao utilizar álcool 70%, deve-se friccionar o artigo com auxílio de gaze 1 vez, deixar secar e repetir mais 2 vezes. 5. Enxágüe rigoroso (não necessário para o álcool), em água potável ou água esterilizada. Recomendam-se múltiplos enxágües, para eliminar os resíduos do produto utilizado. 6. Secagem (livremente se utilizado álcool), com pano limpo utilizado somente para esse fim 7. Acondicionar artigo processado em invólucro adequado: recipiente limpo ou desinfetado, seco e fechado; Lembretes: Não utilizar hipoclorito em metais, granito e mármore, pela ação corrosiva. Os recipientes utilizados para desinfecção com hipoclorito devem ser opacos e ao serem utilizados devem ficar ao abrigo da luz. Desinfecção moldes, moldeiras individuais e próteses totais antes do envio para o laboratório As moldagens e as próteses (e trabalhos intermediários) devem passar por procedimento de desinfecção quando são recebidas ou enviadas ao laboratório. Material Desinfetante Técnica alginato próteses totais moldeiras individuais c/ ou s/ cera hipoclorito de sódio 1% hipoclorito de sódio 0,5% ou 1% 1. lavar o molde em água corrente 2. remover o excesso de água 3. borrifar e envolver em papel toalha umedecido com o desinfetante - saco de plástico fechado por 10 minutos 4. lavar em água corrente 5. secar 6. vazar o modelo 1. lavar em água corrente; 2. imergir em recipiente de plástico com tampa, por 10 minutos; 3. Enxaguar bem.

38 37 b) Cuidados com superfícies: bancadas, móveis, aparelhos e equipamentos Para limpeza e desinfecção de bancadas, móveis, aparelhos e equipamentos devem ser adotados os procedimentos resumidos no quadro seguinte (Fig. 61 a 64). Fig 61: Limpeza da cadeira Fig 62: Desinfecção da cadeira 3 etapas com álcool 70% Fig 63: Desinfecção da seringa tríplice Fig 64: Desinfecção do saca-brocas Fig 65: Ar-condicionado antes da limpeza * Fig 66: Ar-condicionado depois da limpeza * * Cortesia Dr. Marco Aurélio Matheus

39 38 Resumo dos procedimentos a serem seguidos nos consultório odontológicos para limpeza e desinfecção de superfícies SUPERFÍCIE / OBJETO COMO QUANDO Desinfecção com álcool 70% fricção em 3 aplicações No início das atividades Cadeira, equipo e mesas auxiliares (utilizadas para apoio de instrumental) Seringa tríplice e refletor Peças de mão: alta, micromotor, contraângulo Sugador Cuspideira Limpeza com pano ou esponja macia com água e detergente seguida de pano úmido Desinfecção com álcool 70% fricção em 3 aplicações Desinfecção com álcool 70% fricção em 3 aplicações Proteção com barreiras (opcional) Limpeza com pano ou esponja macia com água e detergente seguida de pano úmido Desinfecção com álcool 70% fricção em 3 aplicações Descrito mais adiante Externamente: Desinfecção com álcool 70% fricção em 3 aplicações Proteção com barreiras (opcional) Externamente: Limpeza com pano ou esponja macia com água e detergente seguida de pano úmido Desinfecção com álcool 70% fricção em 3 aplicações Internamente: Sucção de 10 ml de hipoclorito 1% (puro) seguido de água pura Externamente: Limpeza com pano ou esponja macia com água e detergente seguida de pano úmido Internamente: Derrame de 50 ml de solução de água e detergente Internamente: Derrame de 10 ml de hipoclorito 1% (puro), deixando agir por 5 minutos e água pura em seguida Externamente: Limpeza com pano ou esponja macia com água e detergente Após cada atendimento No final do dia No início das atividades Após cada atendimento No final do dia Descrito mais adiante No início das atividades Após cada atendimento No final do dia Após procedimento com sangue No final do dia Após cada atendimento Após procedimento com sangue No final do dia

40 39 SUPERFÍCIE / OBJETO COMO QUANDO Saca-brocas Lavagem com esponja, água e detergente Após cada atendimento Desinfecção com álcool 70% fricção em 3 aplicações No final do dia Mangueiras e tubulações (inclusive das seringas tríplices e peças de mão) Preencher o reservatório de água Acionar cada mangueira por 30 segundos No início das atividades Após cada atendimento Reservatório de água Peneiras das cuspideiras (plásticas) e sugadores Bancadas e mesas auxiliares (utilizadas para apoio de material de consumo e aparelhos) Pias (mãos, instrumental e escovódromo), inclusive no laboratório de prótese Móveis (externamente) * inclusive no laboratório de prótese e salas utilizadas para raio-x (caixa de revelação) Armários e gavetas (internamente) ** Lixeiras Saboneteira (fixa ou não) e toalheiro de papel Almotolias Escovas, esponjas, cubas de imersão e enxágue Desprezar sobras de água Lavar com água e detergente por fora e por dentro Enxaguar muito bem Preencher novamente Retirar e desinfetar com hipoclorito de sódio 1% (puro) por 30 minutos (imersão) Lavar com escova ou esponja de instrumental e enxaguar Recolocar Desinfecção com álcool 70% fricção em 3 aplicações Limpeza com pano ou esponja macia com água e detergente Desinfecção com álcool 70% fricção em 3 aplicações Lavagem com esponja, água e detergente, principalmente na junção do granito com a pia de inox Limpeza com pano ou esponja macia com água e detergente seguida de pano úmido Limpeza com pano ou esponja macia com água e detergente seguida de pano úmido Limpeza com pano ou esponja macia com água e detergente seguida de pano úmido Limpeza com pano ou esponja macia com água e detergente seguida de pano úmido Lavagem com esponja, água e detergente Desinfetar com hipoclorito de sódio 1% (puro) molho 30 minutos, enxaguar abundantemente, deixar secar antes de repor o conteúdo Desinfetar com hipoclorito de sódio 1% (puro) por 30 minutos (molho). Enxaguar No início das atividades Ao término da água No final do dia No início das atividades Antes de utilizá-las para embalagem de artigos No final do dia No final do dia ou na presença de sujidade No final do dia Uma vez por semana Quando houver sujidade No momento da reposição do conteúdo No momento da reposição do conteúdo (validade 7 dias) No final do dia * mochos, arquivos de aço, mesas (escrivaninhas), armários ** contendo material de consumo, instrumental esterilizado, material de limpeza

41 40 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Os potes contendo brocas, anestésicos, agulhas, algodão, gaze tradicionalmente mantidos no equipo não serão mais utilizados. O pote contendo resíduos de lixo deve ser completamente forrado e encapado com saco plástico ou papel toalha, que serão desprezados no lixo contaminado após cada atendimento. No final de cada dia os potes devem ser lavados e esterilizados em autoclave ou desinfetados. Os panos e esponjas devem ser exclusivos e separados: o instrumental o cadeira, equipo, refletor, sugador, cuspideira, peneiras, bancadas, pias, lixeira o saboneteira, toalheiro e almotolia o móveis em geral Escovas e esponjas devem ser desinfetadas em molho com hipoclorito a 1% (puro) por 30 minutos e enxaguadas todos os dias. Panos devem ser desinfetados em hipoclorito a 1% (30 minutos), diluído com 5 partes de água para 1 de hipoclorito, lavados em água e sabão em pó separadamente de outros panos e colocados para secar em ambiente propício (não no consultório). Solicite varais. Se houver necessidade de forrar prateleiras ou móveis em geral, deve ser utilizado um material impermeável e lavável. É proibido manter água e alimentos no consultório, assim como manter alimentos e água em geladeira utilizada para conservar materiais de consumo. As geladeiras devem ser limpas e desinfetadas semanalmente. Os prontuários devem ser mantidos em arquivos ou gavetas fechadas. Para minimizar a contaminação nas superfícies e em áreas vulneráveis, como os botões de acionamento dos diferentes equipamentos, sujeitos a danos elétricos, ou locais de difícil limpeza, como alças e interruptor do refletor, tubo, alça e disparador do Raio X, filme radiográfico, canetas de alta e baixa rotação, seringa tríplice, haste da mesa auxiliar, ponta do fotopolimerizador, ponta da mangueira do sugador; pode-se recobri-las com campos de algodão esterilizados (procedimentos cirúrgicos) ou barreiras

42 41 impermeáveis (filmes de PVC, papel alumínio) em procedimentos clínicos. Devem ser colocadas nas superfícies limpas e trocadas a cada paciente. Alguns locais necessitam de descontaminação antes da limpeza: cuspideiras, sugadores, escovódromos e outras superfícies com presença de matéria orgânica (sangue ou secreções). Para esses casos: 1. Aplicar solução de hipoclorito de sódio a 1% (puro) sobre a matéria orgânica e aguardar 5 a 10 minutos (no caso do sugador, sucção de 10 ml). 2. Remover com auxílio de papel-toalha 3. Proceder à limpeza com água e sabão Para qualquer atividade de limpeza e desinfecção, luvas grossas de borracha devem ser utilizadas. No final do dia, essas luvas devem ser lavadas, enxaguadas e colocadas para secar do lado avesso e com os punhos voltados para baixo. Cuidados com as peças de mão No início do período (manhã e tarde) Lubrificar (Fig. 67) Acionar 30 segundos (Fig. 68) Proceder a limpeza (esponja macia embebida em água e detergente neutro, remoção do sabão com pano úmido não fazer muita espuma Fig. 69) e desinfecção com álcool 70% (3 aplicações Fig.70) no início e a cada atendimento ou utilizar barreiras que devem ser trocadas a cada atendimento Fig 67: Lubrificação Fig 68: Acionamento

43 42 Fig 69: Limpeza Fig 70: Desinfecção No final do dia: 1. Retirá-las, fazer a limpeza com esponja e detergente (sem fazer muita espuma). Remoção do sabão com pano úmido. 2. Desinfecção com álcool 70% em 3 etapas 3. Lubrificação deixando virada para baixo no equipo (Fig. 71) Fig 71: Posição após lubrificação no final do dia Como lubrificar: A embalagem de lubrificante possui um aplicador com dois diâmetros diferentes. O maior (Fig. 72) destina-se à lubrificação do contra-ângulo e da peça reta e o menor (Fig. 73) da caneta de alta rotação e do micro-motor.

44 43 Fig 72: Diâmetro maior: contra-ângulo e peça reta Fig 73: Diâmetro menor: alta e micro-motor Alta-rotação (início dos períodos e fim do dia) (Fig. 74): 1. Segurar a caneta pela cabeça com gaze ou papel toalha 2. Introduzir o bico do frasco de óleo no orifício maior, situado na parte posterior da peça de mão. 3. Injetar o óleo por dois a três segundos, mantendo o frasco do lubrificante em posição vertical. Fig 74: Lubrificação da caneta de alta-rotação Contra-ângulo (início dos períodos e fim do dia) (Fig. 75): 1. Separar do micromotor 2. Retirar o adaptador menor do frasco do óleo e com a ponta maior injetar no contra-ângulo.

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