SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

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1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012 SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR Brasília, março de 2013.

2 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012 Relatório de Gestão apresentado ao Tribunal de Contas da União como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa nº 63/2010, Decisão Normativa TCU nº 119/2012 e da Portaria TCU nº 150/2012. Unidades Consolidadas: Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), consolidando as informações sobre a gestão do Fundo Garantia Safra e dos projetos ou programas financiados com recursos externos sob sua gestão, incluindo aqueles operados pela CEF e BANCO DO BRASIL. Brasília, março de

3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO FINALIDADE E COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS DA UNIDADE JURISDICIONADA DEFINIDAS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, EM LEIS INFRACONSTITUCIONAIS E EM NORMAS REGIMENTAIS, IDENTIFICANDO CADA INSTÂNCIA NORMATIVA ORGANOGRAMA FUNCIONAL: MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS MACROPROCESSOS DE APOIO PRINCIPAIS PARCEIROS PARTE A, ITEM 2, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 119, DE 18/1/ INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INFORMAÇÕES SOBRE ESTRATÉGIAS ADOTADAS PELA UNIDADE PARA ATINGIR OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA DO RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PLANO DE METAS OU DE AÇÕES PARA O EXERCÍCIO INFORMAÇÕES SOBRE INDICADORES UTILIZADOS PELA UNIDADE JURISDICIONADA PARA MONITORAR A AVALIAR A GESTÃO, ACOMPANHAR O ALCANCE DAS METAS, IDENTIFICAR OS AVANÇOS E AS MELHORIAS NA QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS, IDENTIFICAR NECESSIDADE DE CORREÇÕES E DE MUDANÇAS DE RUMOS PARTE A, ITEM 3, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 119, DE 18/1/ INFORMAÇÕES SOBRE O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA UJ SISTEMA DE CORREIÇÃO CUMPRIMENTO PELA INSTÂNCIA DE CORREIÇÃO DA PORTARIA Nº DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO CGU, PARTE A, ITEM 4, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119, DE 18/01/12 - PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA RELAÇÃO DOS PROGRAMAS DO PLANO PLURIANUAL VIGENTE INFORMAÇÕES SOBRE A EXECUÇÃO ORÇAMENTARIA E FINANCEIRA DA UJ PARTE A, ITEM 5, DO ANEXO II DA DN TCU N 119, DE 18/01/ PAGAMENTOS E CANCELAMENTOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS SUPRIMENTO DE FUNDOS RENUNCIAS TRIBUTÁRIAS SOB A GESTÃO DA UJ PARTE A, ITEM 6, DO ANEXO II DA DN TCU N 119,DE 18/01/ COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES ATIVOS TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA EMPREGADA E CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIOS PARTE A, ITEM 8, DO ANEXO II DA DN TCU N 119, DE 18/01/ PARTE A, ITEM 8, DO ANEXO II DA DN TCU N 119, DE 18/01/ PARTE A, ITEM 8, DO ANEXO II DA DN TCU N 119, DE 18/01/ PARTE A, ITEM 10, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119, DE 18/01/ DELIBERAÇÕES DO TCU E DO OCI ATENDIDAS NO EXERCÍCIO DECLARAÇÃO DE BENS E RENDAS ESTABELECIDA NA LEI N 8.730/ DECLARAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO DE DADOS NO SIASG E SICONV PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119/ PARTE B DO ANEXO II DA DN 119/ PARTE B, ITEM 16, DO ANEXO II DA DN TCU 119, DE 18/01/ CAIXA ECONÔMICA FEDERAL BANCO DO BRASIL

4 LISTA DE ABREVIAÇÕES AFEM Assistência Financeira mediante Emendas ATER Assistência Técnica e Extensão Rural BB Banco do Brasil S.A. CEF Caixa Econômica Federal CEPLAC - Comissão Executiva de Plano da Lavoura Cacaueira CGU Controladoria Geral da União CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas CONAB Companhia Nacional de Abastecimento CONJUR - Consultoria Jurídica DAP Declaração de Aptidão ao Pronaf DATER Departamento de Técnica e Extensão Rural EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária FAT Fundo de Amparo do Trabalhador FCO Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FNE - Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste FNO - Fundo Constitucional de Financiamento do Norte FUNCAFÉ - Fundo de Defesa da Economia Cafeeira GENEF Gerência Nacional de Execução Financeira de Programas INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária LDO Lei de Diretrizes Orçamentária LOA Lei Orçamentária Anual MCR Manual de Crédito Rural MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário NC Nota de Crédito NE Note de empenho OGU Orçamento Geral da União PAA Programa de Aquisição de Alimentos PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar PNCF - Programa Nacional de Credito Fundiário PRONAF Programa Nacional de Agricultura Familiar PRONATER - Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar SAF Secretaria da Agricultura Familiar SDT- Secretaria de Desenvolvimento Territorial SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal 3

5 SIBRATER - Sistema Brasileiro Descentralizado de Assistência Técnica e Extensão Rural SICOFIN - Sistema de Convênios e Finanças SICONV - Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse SIGPLAN Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento SIORG Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal SPOA Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração SRA Secretaria de Reordenamento Agrário SUAFI - Superintendência Nacional de Administração Financeira SUREP - Superintendência Nacional de Produtos de Repasse TCU Tribunal de Contas da União 4

6 LISTA DE GRÁFICOS, QUADROS e TABELAS Gráfico 01: Recurso do Pronaf disponibilizados para Agricultores Familiares Quadro 01: Identificação da UJ Relatório de Gestão Consolidado Quadro 02: Evolução das quantidades de agricultores aderidos ao programa e de agricultores que receberam o Benefício Garantia-Safra Quadro 03: Planejamento estratégico para os anos de 2011 a Quadro 04: Transferências Voluntárias Quadro 05: Resultado das metas físicas das Ações Quadro 06: Resultado das metas físicas das Ações: Quadro 07: Dados Gerais Ação 4260 Fomento à Assistência Técnica e Extensão Rural para Agricultores Familiares Quadro 08: Considerações sobre o Atingimento das Metas Físicas e Financeiras - Ação 4260 Fomento à Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para Agricultores Familiares Quadro 09: Síntese das Chamadas Públicas de ATER Realizadas 2010/ Quadro 10: Metas físicas e financeiras Ação Formação de Agentes de Ater Quadro 11: Dados Gerais - Ação Fomento à Produção de Tecnologias e de Conhecimento Apropriados para a Agricultura Familiar Quadro 12:Considerações sobre o Atingimento das Metas Físicas e Financeiras Ação Fomento à Produção de Tecnologias e de Conhecimento Apropriados para a Agricultura Familiar Quadro 13: Dados Gerais Ação Apoio a Projetos de Inovação Tecnológica da Agricultura Familiar no Semi-Árido Quadro 14: Considerações sobre o Atingimento das Metas Físicas e Financeiras Ação Apoio a Projetos de Inovação Tecnológica da Agricultura Familiar no Semi-Árido Quadro 15: Dados Gerais Ação Disponibilização de Insumos para a Agricultura Familiar Quadro 16: Dados Gerais Ação Disponibilização de Insumos para a Agricultura Familiar Quadro 17: Dados Gerais - Ação Fomento ao Desenvolvimento Rural Sustentável em Áreas de Produção de Tabaco Quadro 18: Metas físicas e financeiras Ação Fomento ao Desenvolvimento Rural Sustentável em Áreas de Produção de Tabaco Quadro 19: Fomento a Diversificação Econômica e Agregação de Valor na Agricultura Familiar. 56 Quadro 20: Metas físicas e financeiras da Ação de Fomento a Projetos de Diversificação Econômica e Agregação de Valor na Agricultura Familiar Quadro 21: Fomento à Inserção dos Agricultores Familiares na Produção de Base Ecológica e Orgânica Quadro 22: Metas físicas e financeiras do Fomento à Inserção dos Agricultores Familiares na Produção de Base Ecológica e Orgânica Quadro 23:Participação da Agricultura Familiar nas Cadeias de Energias Renováveis Quadro 24: Metas físicas e financeiras da Ação Fomento a Participação da Agricultura Familiar na Cadeia do Biodiesel Quadro 25: Fomento às Práticas de Conservação, Uso e Manejo da Agrobiodiversidade Desenvolvidas por Agricultores Familiares, Povos e Comunidades Tradicionais Quadro 26: Considerações sobre o Atingimento das Metas Físicas e Financeiras - Ação Fomento às Práticas de Conservação, Uso e Manejo da Agrobiodiversidade Desenvolvidas por Agricultores Familiares, Povos e Comunidades Tradicionais

7 Quadro 27: Ação 2B81 - Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar; e 2B83 - Operacionalização da Aquisição, da Armazenagem e da Revenda de Produtos da Agricultura Familiar PAA Quadro 28: Dados Gerais - 2B83 - Operacionalização da Aquisição, da Armazenagem e da Revenda de Produtos da Agricultura Familiar PAA Quadro 29: Metas físicas e financeiras Ação 2B Quadro 30: Metas físicas e financeiras Ação 2B Quadro 31: Ação 00GZ Equalização de Preços nas Aquisições do Governo Federal de Produtos da Agricultura Familiar e na Formação de Estoques Reguladores e Estratégicos - AGF-AF (Lei nº 8.427, de 1992) Quadro 32: Metas físicas e financeiras Ação 00GZ Quadro 33: Ação 20GI - Formação de Estoques Públicos com Produtos da Agricultura Familiar - AGF-AF Quadro 34: Metas físicas e financeiras Ação 20GI Quadro 35: Ação 00GW - Garantia e Sustentação de Preços na Comercialização de Produtos da Agricultura Familiar (Lei nº 8.427, de 1992) Quadro 36: Metas físicas e financeiras Ação 00GW Quadro 37: Dados Gerais Ação Contribuição ao Fundo Garantia Safra Quadro 38: Metas físicas e financeiras Quadro 39 Número de adesões por UF Safra Quadro 40: Número de adesões por UF Safra Quadro 41: Totais arrecadados pelo fundo relativos à safra Quadro 42: Distribuição dos pagamentos pelas unidades da federação Quadro 43: Valores das faturas em 2012, contrato nº 099/ Quadro 44: Valores das faturas em 2012, contrato nº 100/ Quadro 45: Número de adesões por UF Safra Quadro 46: Avaliação do sistema de controle interno da UJ Quadro 47: Programa de Governo constante do PPA TEMÁTICO Quadro 48: Objetivos de programa temático de responsabilidade da UJ Quadro 49: Iniciativas de programa temático de responsabilidade da UJ Quadro 50: Ações vinculadas a programa temático de responsabilidade da UJ Quadro 51: Programa de governo constante do PPA de Gestão e Manutenção Quadro 52: Ações vinculadas a programa de Gestão, Manutenção e Serviços de responsabilidade da UJ Quadro 53: Identificação das unidades orçamentárias da UJ Quadro 54: Programação de despesas Quadro 55: Programação de despesas de capital Quadro 56: Resumo da Programação de despesas e da reserva de contingência Quadro 57: Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa Quadro 58: Despesas por Modalidade de Contratação Créditos Originários Quadro 59: Despesas por Grupo e Elemento de Despesa créditos originários Quadro 60: Despesas por Modalidade de Contratação Créditos de movimentação Quadro 61: Despesas por Grupo e Elemento de Despesa Créditos de movimentação Quadro 62: Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores -UG Quadro 63: Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores UG Quadro 64: Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência Quadro 65: Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três ultimos exercícios Quadro 66: Resumo dos instrumentos de transferência que vigerão em 2013 e exercícios seguintes

8 Quadro 67: Força de Trabalho da SAF Situação apurada em 31/ Quadro 68: Detalhamento estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da SAF (Situação em 31 de dezembro) Quadro 69: Quantidade de servidores SAF por faixa etária - Situação apurada em 31/ Quadro 70: Quantidade de servidores da SAF por nível de escolaridade - Situação apurada em 31/ Quadro 71: Custos de pessoal no exercício de referencia e nos dois anteriores Quadro 72: ATOS SUJEITOS AO REGISTRO DO TCU (ART. 3º DA IN TCU 55/2007) Quadro 73: ATOS SUJEITOS À COMUNICAÇÃO AO TCU (ART. 3º DA IN TCU 55/2007) Quadro 74: REGULARIDADE DO CADASTRO DOS ATOS NO SISAC Quadro 75: Composição do Quadro de Estagiários - SAF Quadro 76: Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício Quadro 77: SITUAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCICIO Quadro 78: Relatório de cumprimento das recomendações do OCI Quadro 79: SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCICIO Quadro 80: Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigação de entregar a DBR Quadro B.16.1: Consultores contratados na modalidade produto no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais

9 APRESENTAÇÃO Este é o relatório de gestão da Secretaria da Agricultura Familiar - SAF, do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, ano base Está sob responsabilidade da SAF a operacionalização do Programa Agricultura Familiar, do Programa Biodiversidade (ação Fomento às práticas de conservação, uso e manejo da agrobiodiversidade, valorização e promoção dos produtos da sociobiodiversidade desenvolvidas por agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais); e do Programa 2069-Segurança Alimentar e Nutricional (ações 2B81- Aquisição de alimentos da agricultura familiar PAA e ação 2B83- Operacionalização da aquisição, da armazenagem e da revenda de produtos da agricultura familiar). Este relatório está estruturado segundo as orientações e normativos do Tribunal de Contas da União TCU e da Controladoria Geral da União CGU, com os dados e informações referentes aos programas e ações sob responsabilidade da SAF, aos resultados obtidos e ao desempenho operacional no exercício em questão, bem como outras informações pertinentes. Em atenção às orientações para elaboração do Relatório de Gestão, informamos a seguir os itens do Anexo II da Decisão Normativa do Tribunal de Contas da União nº 119/2012, que não se aplicam à realidade da Unidade Jurisdicionada Secretaria da Agricultura Familiar, e os itens que serão apresentadas pela SPOA/SE/MDA, quais sejam: - ITEM 4 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119/ PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA As informações dos itens: 4.1; 4.2;4.3 foram encaminhadas pela SPOA/MDA para composição deste relatório - ITEM 5 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119/ TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA As informações dos itens: 5.1 e 5.2 foram encaminhadas pela SPOA/MDA para composição deste relatório Informações sobre a utilização de suprimento de fundos, contas bancárias tipo de cartões de pagamento do governo federal NÃO SE APLICAM. 5.5 Informações sobre renúncia tributária, contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renuncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil SRFB, ao fundo de Garantia por tempo de Serviço FGTS e à Seguridade Social. NÃO SE APLICA. - ITEM 6 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119/ GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS. 8

10 As informações dos itens: 6.1 e 6.2 foram encaminhadas pela SPOA/MDA para composição deste relatório. - ITEM 7 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119/ GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO As informações dos itens: 7.1 e 7.2 serão prestadas pela UJ Secretaria Executiva. - ITEM 8 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119/ GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO As informações do item: 8.1 serão prestadas pela UJ Secretaria Executiva. - ITEM 9 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119/ GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL As informações dos itens: 9.1 e 9.2 serão prestadas pela UJ Secretaria Executiva - ITEM 10 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119/2012 As informações do item: 10.3 serão prestadas pela UJ Secretaria Executiva 9

11 1. PARTE A, ITEM 1, DO ANEXO II A DN TCU N 119 DE 18/01/ RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Quadro 1: Identificação da UJ Relatório de Gestão Consolidado Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério do Desenvolvimento Agrário Código SIORG: Identificação da Unidade Jurisdicionada Consolidadora Denominação Completa: Secretaria da Agricultura Familiar Denominação Abreviada: SAF Código SIORG: Código LOA: Não se aplica Código SIAFI: Não se aplica Situação: ativa Natureza Jurídica: Órgão Público CNPJ: / Principal Atividade: Administração Pública em Geral Código CNAE: Telefones/Fax de contato: (61) (61) (61) Endereço Eletrônico: não há Página na Internet: Endereço Postal: SBN Qd. 1, Bloco D, Ed. Palácio do Desenvolvimento, 6º Andar, Cep: Brasília DF Identificação das Unidades Jurisdicionadas Consolidadas Nome CNPJ Código SIAFI Situação Código SIORG Banco do Brasil Ativa Caixa Econômica Federal Ativa Normas Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas Normas de criação e alteração das Unidades Jurisdicionadas Vide anexo Relatório de Gestão Banco do Brasil Vide anexo Relatório de Gestão CEF Outras normas infra legais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas Manuais e publicações relacionadas às atividades das Unidades Jurisdicionadas Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas Unidades Gestoras Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Código SIAFI Nome Ministério do Desenvolvimento Agrário, execução direta Ministério do Desenvolvimento Agrário CEF Secretaria da Agricultura Familiar Ministério do Desenvolvimento Agrário Banco do Brasil Gestões relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Código SIAFI Nome Tesouro Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

12 1. PARTE A, ITEM 1, DO ANEXO II DA DN TCU Nº 119, DE 18/01/ FINALIDADE E COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS DA UNIDADE JURISDICIONADA DEFINIDAS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, EM LEIS INFRACONSTITUCIONAIS E EM NORMAS REGIMENTAIS, IDENTIFICANDO CADA INSTÂNCIA NORMATIVA COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL A Secretaria da Agricultura Familiar foi criada a partir do Decreto nº 3.338, de 14 de janeiro de 2000 e publicado em 17 de janeiro de A sua estrutura e finalidade foram revistos pelo Decreto nº de 05 de abril de 2004, e retificados pelo Decreto n 7.255, de 4 de agosto de De acordo com o Anexo I, artigo 12 do referido decreto, compete à SAF: I - formular políticas e diretrizes concernentes ao desenvolvimento da agricultura familiar; II - planejar, coordenar, supervisionar, promover, controlar e avaliar as atividades relativas à política de desenvolvimento da agricultura familiar; III - supervisionar a execução de programas e ações nas áreas de fomento ao desenvolvimento dos agricultores familiares, pescadores, seringueiros, extrativistas e aquicultores; IV - apoiar e participar de programas de pesquisa agrícola, assistência técnica e extensão rural, crédito, capacitação e profissionalização voltados a agricultores familiares; V - promover a articulação das ações voltadas ao desenvolvimento rural no âmbito da agricultura familiar, objetivando sua execução descentralizada e integrada com os Estados, Municípios e sociedade civil organizada; VI - incentivar e fomentar ações voltadas à criação de ocupações produtivas agrícolas e não agrícolas geradoras de renda; VII - coordenar as ações de governo na área de agricultura familiar; VIII - manter estreita articulação com os demais programas sociais do governo, com o objetivo de integrar interesses convergentes dos Municípios com vocação agrícola e mobilizar recursos direcionados ao fortalecimento da agricultura familiar; IX - coordenar esforços para a redução da pobreza no meio rural, mediante geração de ocupação produtiva e melhoria da renda dos agricultores familiares; X - assegurar a participação dos agricultores familiares ou de seus representantes em colegiados, cujas decisões e iniciativas visem o desenvolvimento rural sustentável; XI - apoiar iniciativas, dos Estados e Municípios, que visem o desenvolvimento rural, com base no fortalecimento da agricultura familiar, de forma participativa; XII - promover a viabilização da infraestrutura rural necessária à melhoria do desempenho produtivo e da qualidade de vida da população rural, voltadas à agricultura familiar, e XIII - promover a elevação do nível de profissionalização de agricultores familiares, propiciandolhes novos padrões tecnológicos e de gestão. O Regimento Interno da SAF é apresentado nos artigos 96 a 113 da Portaria Ministerial nº. 19, de 03 de abril de 2009, publicada em 06 de abril de 2009 no Diário Oficial da União nº 65 seção 1, páginas 114 e 115. A Estrutura Orgânica da Secretaria também foi retificada pelo Decreto n 7.255, que prevê um Departamento Financiamento e Proteção da Produção composto pela Coordenação-Geral de Financiamento à Produção Rural, pela Coordenação-Geral do Garantia Safra e pela Coordenação- Geral de Seguro da Agricultura Familiar; um Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural, que conta com a Coordenação-Geral de Fomento a Assistência Técnica e Extensão Rural e Educação Rural e a Coordenação-Geral de Formação; um Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor que tem a Coordenação-Geral de Diversificação Econômica, Apoio à Agroindústria e Apoio à Comercialização e a Coordenação-Geral de Biocombustíveis. Há ainda na estrutura o Gabinete do Secretário, a Coordenação-Geral de Planejamento e Implementação de Projeto. 11

13 A Secretaria é responsável pelo Programa Agricultura Familiar-2012 e de algumas ações que compõem o Programa Biodiversidade-2018 e o Programa Segurança Alimentar Além de coordenar a operacionalização das linhas de crédito rural destinadas aos diferentes grupos de agricultores familiares, negociar e elaborar seus normativos, monitorar e avaliar sua execução, desenvolve importantes ações de apoio a este segmento, como o Fomento à Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar, Fomento à Produção de Tecnologias e de Conhecimento Apropriados para a Agricultura Familiar, Fomento a Projetos de Diversificação Econômica e Agregação de Valor, Fomento à Participação da Agricultura Familiar na Cadeia do Biodiesel, ações de apoio à implementação do Seguro da Agricultura Familiar, ao Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar, dentre outros. 1.3 ORGANOGRAMA FUNCIONAL: GABIN Chefe de Gabinete Secretário de Agricultura Familiar DFPP - Departamento de Financiamento e Proteção da Produção DATER - Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural DEGRAV - Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor Coordenação-Geral de Financiamento à Produção Rural Coordenação-Geral de Comunicação e Metodologias, Monitoramento e Avaliação em ATER Coordenação-Geral de Implementação de Projetos - AGROINDÚSTRIA CPIP - Coordenação de Planejamento e Implementação de Projetos Divisão de Apoio Administrativo Coordenação-Geral do Garantia-Safra Coordenação-Geral do Seguro da Agricultura Familiar Coordenação-Geral de Formação e Educação Coordenação-Geral de Fomento à ATER Coordenação-Geral de Biocombustíveis 12

14 De acordo com o DECRETO Nº 7.280, DE 31 DE AGOSTO DE 2010, as atribuições dos departamentos da SAF são as seguintes: A- Ao Departamento de Financiamento e Proteção da Produção compete: I - coordenar as políticas de financiamento e proteção da produção da agricultura familiar; II - garantir o acesso dos vários segmentos de agricultores familiares ao financiamento, com especial atenção para os agricultores de baixa renda e para a superação das desigualdades regionais e relativas a gênero, geração e etnia; III - coordenar a elaboração das propostas referentes aos orçamentos anuais e aos planos de safra para a agricultura familiar, consolidando os recursos necessários ao financiamento, equalizando custos operacionais, bem como promover os ajustes normativos e legais necessários à viabilização dos planos; IV - subsidiar o Secretário nas negociações com os órgãos do Governo Federal, agentes financeiros, entidades representativas e demais atores envolvidos com a operacionalização do financiamento e da proteção da agricultura familiar; V - monitorar a execução das políticas de financiamento e proteção da agricultura familiar; VI - coordenar e implementar ações voltadas: a) ao fortalecimento do cooperativismo de crédito; b) à expansão do microcrédito, da poupança popular e de outros instrumentos da economia solidária voltados aos agricultores familiares, e c) ao financiamento habitacional no meio rural, às ações de seguro e a outras formas de proteção e garantia da produção e da renda dos agricultores familiares, e VII - articular e coordenar as ações interinstitucionais necessárias à operacionalização do Garantia- Safra. B- Ao Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural compete: I - contribuir para a formulação da política agrícola, no que se refere à assistência técnica e extensão rural; II - formular, coordenar e implementar as políticas de assistência técnica e extensão rural, capacitação e profissionalização de agricultores familiares; III - supervisionar a execução e promover a avaliação de programas e ações no que diz respeito à assistência técnica e extensão rural; IV - fomentar a inovação tecnológica na agricultura familiar; V - implementar ações, elaborar, promover e avaliar a execução de programas e projetos de fomento específicos no que diz respeito à assistência técnica e extensão rural; VI - promover a integração entre os processos de geração e transferência de tecnologias adequadas à preservação e recuperação dos recursos naturais; VII - coordenar o serviço de assistência técnica e extensão rural, e VIII - promover a compatibilidade das programações de pesquisa agropecuária e de assistência técnica e extensão rural. C- Ao Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor compete: I - contribuir na formulação da política agrícola, no que se refere à geração de renda e agregação de valor; II - formular, coordenar e implementar as políticas de geração de renda e agregação de valor no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário; III - supervisionar a execução e a avaliação de programas e ações de geração de renda e agregação de valor; IV - formular, coordenar, implementar e avaliar as políticas de diversificação econômica da agricultura familiar, de atividades extrativistas e de comunidades tradicionais; V - promover políticas setoriais direcionadas às cadeias produtivas da agricultura familiar; VI - propor ações direcionadas à formulação de políticas de apoio à comercialização dos produtos e serviços da agricultura familiar, de atividades extrativistas e de comunidades tradicionais; 13

15 VII - formular, coordenar, implementar e avaliar as políticas de agroindústria para a agricultura familiar; VIII - formular, coordenar, implementar e avaliar as políticas de desenvolvimento das atividades não agrícolas entre os agricultores familiares, extrativistas e comunidades tradicionais; IX - formular, coordenar, implementar e avaliar as políticas para promoção, valorização e acesso aos mercados de produtos diferenciados e certificados da agricultura familiar; X - formular, coordenar e programar as políticas de promoção da participação da agricultura familiar e assentados da reforma agrária na produção e geração de energias renováveis; XI - coordenar, gerenciar, programar, monitorar e avaliar o Selo Combustível Social; XII - promover e apoiar o desenvolvimento de processos de certificação da participação da agricultura familiar nas cadeias de produção de energias renováveis; XIII - formular, coordenar, programar e avaliar as políticas de participação da agricultura familiar nas cadeias de produção de biocombustíveis; XIV - formular, coordenar, programar e avaliar as políticas de agregação de valor em energias renováveis; XV - programar ações de apoio ao desenvolvimento de tecnologias para energias renováveis apropriadas à agricultura familiar, e XVI - promover a produção de insumos adequados de oleaginosas e outras fontes de energia para acesso de agricultores familiares e assentados da reforma agrária. No que se refere às competências do Gabinete da SAF, da coordenação CPIP e da Divisão de Apoio Administrativo, as competências são as seguintes: A- Ao Gabinete compete: I - assistir ao Secretário em sua representação política e social, ocupar-se das relações públicas e do preparo e despacho do seu expediente pessoal; II - providenciar a publicação oficial e a divulgação das matérias relacionadas com a área de atuação da Secretaria; III - planejar, coordenar e supervisionar o desenvolvimento das atividades de comunicação social da secretaria; V - providenciar o atendimento às consultas e aos requerimentos formulados por órgãos externos no âmbito das atribuições da Secretaria; VI - planejar, orientar e supervisionar as atividades relacionadas com a administração dos bens patrimoniais, no âmbito da Secretaria; VII - acompanhar os resultados estratégicos dos programas da Secretaria, e VIII exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Secretário de Agricultura Familiar. B- À Divisão de Apoio Administrativo compete: I - Coordenar e controlar a execução das atividades de recebimento, registro e fluxo de documentos, processos, correspondências e demais expedientes da Secretaria da Agricultura Familiar; II - Controlar a numeração de distribuição de documentação da Secretaria e suas Unidades; III - Proceder a autuação de documentos, de acordo com as normas vigentes e procedimentos gerais para formação de processos; IV - Controlar a tramitação de processos e documentos em geral; V - Prestar as informações ao público em geral, sobre trâmite de documentos; VI - Garantir o acesso aos documentos resguardando aqueles que requeiram sigilo e restrições; VII - Disciplinar a reprodução e a consulta dos documentos; VIII - Promover o arquivamento e desarquivamento de documentos em geral, atuando, inclusive, junto às Unidades do Ministério; 14

16 IX - Planejar, orientar e supervisionar as atividades relacionadas com a administração dos bens patrimoniais, no âmbito da Secretaria da Agricultura Familiar e suas Unidades; X - Exercer a supervisão relativa às atividades de aquisição, controle, guarda, distribuição de bens móveis e materiais de consumo junto aos setores competentes do MDA; XI - Providenciar, junto ao Gabinete do MDA, a publicação de atos oficiais no diário oficial da União e no Boletim de Serviços do MDA. XII - Coordenar as atividades relacionadas à realização de viagens dos servidores vinculados a esta Secretaria, em obediências, as normas que rege matéria; XIII - Manter controle das autorizações de veículos (volcher), cedidas à SAF e prestar contas ao CASG/MDA das Autorizações de Transporte utilizadas e/ou não utilizadas; XIV - Manter em arquivo quadro demonstrativo das férias anuais dos servidores da SAF; XV - Controle da frequência mensal dos servidores da SAF, obedecendo a determinação da CGARH/MDA. XVI - Exercer outras atividades de administração e serviços gerais; C- À Coordenação de Planejamento e Implementação de Projetos compete: I - coordenar a elaboração do planejamento anual e a programação física e financeira das ações no âmbito da Secretaria; II - coordenar e acompanhar os trabalhos relacionados com a execução orçamentária das ações no âmbito da Secretaria, tomando as providências necessárias junto às unidades gestoras com vistas a agilizar e otimizar essa execução; III - planejar e acompanhar, junto à SPOA, a execução das atividades relacionadas com os sistemas federais de planejamento, orçamento e finanças relacionados à Secretaria; IV - encaminhar as solicitações e acompanhar as respectivas liberações de recursos financeiros; V - propor e providenciar os remanejamentos das dotações orçamentárias necessários para a melhor execução dos programas e ações no âmbito da Secretaria; VI - manter articulação com a SPOA visando garantir a execução das atividades e o cumprimento dos prazos e normas estabelecidos; VII - elaborar relatórios gerenciais, bem como propostas e revisões relativos aos programas, projetos e atividades constantes do PPA, LDO e LOA no âmbito da SAF; VIII - coordenar e acompanhar a tramitação dos processos relativos a convênios e contratos no âmbito da Secretaria; IX - apoiar as unidades da SAF com metodologias e instrumentos para a elaboração de planos, programas, ações e metas; X - manter sistema de acompanhamento e avaliação da execução orçamentária e financeira das atividades da Secretaria; XI - propor normas e procedimentos operacionais referentes às ações da SAF. 1.4 MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS A Secretaria da Agricultura Familiar organiza sua atuação a partir de três objetivos estratégicos: 1 - Redução da pobreza rural, por meio da implementação das ações de estruturação produtiva do Plano Brasil sem Miséria e da intensificação de articulações entre as atuais políticas (Crédito Rural Pronaf - micro financiamento rural, Seguro Garantia-Safra, garantia de assistência técnica e extensão rural, apoio à comercialização/programa de Aquisição de Alimentos, Programa de Produção e Uso de Biocombustíveis); 2 Fomento à adoção de práticas de sustentabilidade pela agricultura familiar, em suas dimensões ambiental, social e econômica, pelo estímulo à adoção de práticas sustentáveis de produção - como incorporação de boas práticas de produção, de práticas de produção orgânicas, fomento às cadeias da sóciobiodiversidade. Componentes centrais desse eixo são promover a segurança e soberania 15

17 alimentar e nutricional dos estabelecimentos, a diversificação produtiva a partir da valorização das vocações locais, o aumento da produtividade priorizando a continuidade e o aumento crescente da oferta de alimentos de boa qualidade, com valorização dos alimentos produzidos pela agricultura familiar e organização de sua produção; 3 Organização Econômica da agricultura familiar como estratégia para geração de renda e agregação de valor, com a preocupação de apoiar a relação da agricultura familiar e o mercado, fomentando a qualificação da gestão dos empreendimentos econômicos da agricultura familiar e a construção de alianças estratégicas com o objetivo de acessar as diversas oportunidades econômicas geradas nos âmbitos dos mercados institucional (PAA, PNAE, Biodiesel, PGPM), convencionais e diferenciados. Estes últimos em franca ampliação a partir da crescente sensibilização da sociedade para o consumo sustentável e da demanda por alimentos saudáveis e socialmente responsáveis. Uma ação estratégica para alcançar este objetivo é a qualificação da gestão dos empreendimentos da agricultura familiar. CRÉDITO RURAL PRONAF O crédito rural do Pronaf tem ampliado o acesso dos agricultores familiares ao Sistema Nacional de Crédito Rural SNCR, ao longo dos anos. Somada a esta ampliação, já consolidada neste importante segmento do setor econômico brasileiro, o MDA tem adotado estratégias com vistas a tornar esta importante política pública convergente com os conceitos de sustentabilidade. O volume de recursos emprestados nas linhas do crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), no ano safra de 11/12, totalizou R$ 13,5 bilhões. O crescimento percentual do volume aplicado foi de 17,9%, em relação ao ano anterior. A linha Pronaf Mais Alimentos foi o destaque do ano safra 2011/2012, onde foram realizados mais de 77 mil contratos de financiamento totalizando R$ 3,4 bilhões. Hoje, o PRONAF Mais Alimentos é a principal linha de crédito de investimento do PRONAF, promovendo o aumento da produção e da produtividade e a redução dos custos de produção, visando à elevação da renda da família produtora rural. Os créditos de investimento do PRONAF Mais Alimentos destinam-se ao financiamento de itens diretamente relacionados com a implantação, ampliação ou modernização da estrutura das atividades de produção, de armazenagem, de transporte ou de serviços agropecuários ou não agropecuários, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, sendo passível de financiamento, ainda, a aquisição de equipamentos e de programas de informática voltados para melhoria da gestão dos empreendimentos rurais, de acordo com projetos técnicos específicos. Desde o início da linha, em julho de 2008, até dezembro de 2012, o Pronaf Mais Alimentos possibilitou o financiamento de R$ 11,8 bilhões, atendendo mais de 272 mil agricultores. Foi ampliado o número de culturas contempladas pelo Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), que garante as operações de custeio e investimento realizadas no âmbito do Pronaf. O PGPAF garante até R$ 5.000,00 de descontos em operações de crédito de custeio e até R$ 2.000,00 em operações de investimento, por agricultor, por ano, em caso de queda nos preços no momento da comercialização. São contemplados no PGPAF 50 produtos: abacaxi, açaí, algodão em caroço, alho, amendoim, arroz, babaçu, banana, baru, batata, batata-doce, borracha natural cultivada (heveicultura), borracha natural extrativa, café arábica, café conillon, cana-deaçúcar, cará, carne de caprino, carne de ovino, castanha de caju, castanha do Brasil (em casca), cebola, feijão, girassol, inhame, juta, leite, laranja, maçã, malva, mamona, mandioca, manga, mangaba, maracujá, milho, pequi, piaçava (fibra), pimenta do reino, pó cerífero de carnaúba e cera de carnaúba, sisal, soja, sorgo, tangerina, tomate, trigo, triticale, umbu e uva. Além de fomentar a diversificação produtiva o PGPAF, ao contemplar a modalidade investimento, oferece suporte aos agricultores que realizam financiamentos no Pronaf Mais Alimentos e nas demais linhas de financiamento de investimento do Pronaf. 16

18 O governo criou o Pronaf Sustentável, por meio do Decreto nº 6.882, de 19 de junho de 2009, que é uma nova abordagem para a liberação de recursos do PRONAF que utiliza um conjunto de metodologias de assessoramento técnico visando ampliar a renda e promover o desenvolvimento econômico e ecológico sustentável para os agricultores familiares classificados como beneficiários do Pronaf. Com isso, o agricultor passará a gerir sua propriedade de forma sistêmica, abordando aspectos vinculados à produção, à conservação ambiental, à administração e comercialização da produção, permitindo maior lucro com sintonia com as questões ambientais. Em 2012, atuaram 101 técnicos, via chamada pública de ATER, atendendo 5530 unidades familiares de produção localizados em 11 municípios da Operação Arco Verde e 7 municípios no oeste do estado do Paraná. O programa possibilitará às famílias atendidas obterem maior renda por área cultivada e ao mesmo tempo fazer a recomposição ambiental de sua propriedade. Essa modalidade terá orientação técnica especializada a ser disponibilizada aos agricultores familiares, além de disponibilização do software que integrará as questões ambientais com georeferenciamento da unidade produtiva, com as questões sociais e econômicas de cada família agricultora, respeitando-se sua relação com a localidade na qual está inserida, conferindo, desta forma, maior qualidade de vida aos agricultores familiares ao conciliar o desenvolvimento financeiro com as questões ambientais e sociais que norteiam as relações humanas. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL Em 2012, a Lei /2010 alcançou seu 3º ano de vigência e 2º ano de execução dos contratos de ATER. Nesse ano estiveram em execução 191 contratos que beneficiaram agricultores familiares, totalizando R$ 215,8 milhões. As chamadas e contratos foram aperfeiçoados permitindo melhor adequação do serviço prestado à realidade da família, da comunidade e do município, em conformidade com as diretrizes emanadas da 1ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural CNATER. A modalidade de contratação permitiu ampliar a qualidade dos serviços e estabelecer foco nas atividades recebidas pelos beneficiários de forma contínua. As avaliações realizadas pelos beneficiários nos contratos encerrados permitiram constatar que as atividades individuais e coletivas realizadas com maior frequência permitem acesso qualificado das políticas públicas e acompanhamento da produção e gestão dos estabelecimentos. A ação de ATER permite ao Estado Brasileiro, além de atuar no aumento de renda, produção e produtividade, articula e viabiliza outros programas e projetos. No âmbito do Plano Brasil sem Miséria (PBSM), onde a ATER tem papel fundamental na estratégia rural de superação da extrema pobreza, por meio da inclusão produtiva e social das famílias, foram atendidas mil famílias e lançadas chamadas para atendimento a mais famílias. Com foco na sustentabilidade, a ação da ATER buscou trabalhar a gestão dos estabelecimentos, manejo de solo, água e insumos para a produção de alimentos limpos e sistemas de produção sustentáveis. Para a reprodução social do campo, a ATER contribuiu para o trabalho com a juventude rural ofertando serviços para acesso a investimentos e implantação de projeto produtivo. As ações de ATER na organização da produção e comercialização consolidam essa ação como serviço público do rural brasileiro, pois 61,83% dos projetos do PAA e 87,14% do PNAE tiveram a participação da ATER. Como o processo produtivo não se encerra na unidade familiar, uma ação inovadora de ATER está assessorando pessoas jurídicas da agricultura familiar de modo a dar eficiência e eficácia aos negócios realizados por essas organizações. A agricultura familiar tem como característica a diversificação das atividades produtivas, desta forma, o serviço de ATER foi ofertado para fortalecer e consolidar os processos de diversificação da produção, reduzindo a dependência das famílias a apenas um produto ou commodities na formação da sua renda. Existem, também, em execução convênios do pacto federativo possibilitando o atendimento a 400 mil famílias em parceria com as entidades estaduais de ATER dos estados das regiões norte e nordeste. 17

19 A formação de agentes é essencial para a compreensão das políticas públicas e das inovações tecnológicas geradas. Dessa forma, foram realizados 57 cursos para agentes para atuação no Plano Brasil Sem Miséria, Crédito Rural, Juventude rural. Além destes, foram promovidos cursos de formação por meio dos convênios para apropriação de novos conhecimentos gerados pelo sistema brasileiro de pesquisa. No caso da Educação Profissional e Tecnológica para a área rural, o MDA estabeleceu como meta no Plano Safra 2012/2013, no âmbito do Pronatec, 30 mil vagas para trabalhadores e estudantes, sendo 27 mil vagas para cursos de formação inicial e continuada, e 3 mil vagas para cursos técnicos. Em 2012 foram formados os Comitês Estaduais do Pronatec em todas as Unidades da Federação com apoio das entidades representativas da agricultura familiar. No âmbito da inovação tecnológica e pesquisa, foram transferidos à Embrapa R$ ,33, em apoio a projetos de produção e disponibilização de sementes, de culturas para a produção do Biodiesel, e de eventos relacionados à inovação e desenvolvimento de tecnologias apropriadas para a agricultura familiar. Encontra-se em execução 47 projetos apoiados pela linha temática de Desenvolvimento Rural no Edital MEC/PROEXT/2011 de extensão universitária cujos temas estão alinhados com as principais temáticas da agricultura familiar. Em abril aconteceu a 1ª CNATER, em Brasília, com 989 participantes, sendo 636 delegados e delegadas que aprovaram 298 propostas em 5 eixos temáticos, elencando as diretrizes, prioridades e estratégias para o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural PRONATER, considerando aspectos relacionados à diversidade da agricultura familiar, à redução das desigualdades, à integração com outras políticas públicas, à sustentabilidade ambiental, às diferentes metodologias e formas de abordagem da extensão rural, bem como as forma de gestão e financiamento para a universalização do serviço. Como preparação para a Conferência Nacional cerca de 40 mil pessoas discutiram o documento-base nas 26 Conferências Estaduais e 1 Distrital, 160 Conferências Territoriais e Regionais e 08 Conferências Temáticas, o que demonstra a relevância desta política pública e o interesse da sociedade na participação das discussões para sua estruturação. Desta forma, evidencia-se a importância estratégica do serviço de ATER no processo de desenvolvimento rural sustentável pois ele atua organizando a produção, qualificando o acesso ás políticas públicas, formando agentes no meio rural e permitindo que inovações tecnológicas sejam interiorizadas no rural Brasileiro. GARANTIA-SAFRA O Garantia Safra é um seguro de renda que tem como objetivo garantir condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares de municípios sujeitos à perda de safra por razão do fenômeno da estiagem ou do excesso hídrico, situados na área de atuação da SUDENE, que compreende a região nordeste do país, a área norte do Estado de Minas Gerais (Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha) e a área norte do Estado do Espírito Santo, podendo, o poder executivo autorizar a incluir agricultores familiares de outros municípios situados fora da área inicialmente estabelecida conforme Artigo 1º 4º da lei de e alterações da lei de O Fundo Garantia-Safra na safra 2011/12 disponibilizou o valor de R$ 680,00 para cada família localizada em município aderido ao programa em que foi constatada perda de, pelo menos, 50% da produção nas lavouras de milho, feijão, arroz, mandioca e algodão. Na safra 2012/13 que se inicia, disponibilizará o valor de R$ 760,00 (setecentos e sessenta reais) para cada família que atendam os critérios do Programa. Ao longo dos dez anos de implementação do Garantia-Safra, observa-se um contínuo crescimento da participação e interesse dos municípios e dos agricultores familiares. Iniciou-se em 2002, com 333 municípios participantes, com 550 mil cotas disponibilizadas e 200 mil agricultores aderidos. 18

20 Na safra participaram do programa 990 municípios, foram disponibilizadas 748 mil cotas e 737 mil agricultores aderiram ao Garantia-Safra. A safra 2011/2012 foi marcada pela forte seca, com 940 mil cotas disponibilizadas, contou com a participação no Garantia Safra de municípios, agricultores aderidos, destes até dez/2012 foram pagos 99% o que representa famílias de agricultores contempladas em municípios. Ressaltamos que na safra 2011/2012 foram liberadas pela Presidenta da República duas parcelas extras do Garantia Safra no valor de R$ 140,00 cada, e que até dezembro de 2012 totalizam uma folha de pagamento de R$ ,00. Quadro 02: Evolução das quantidades de agricultores aderidos ao programa e de agricultores que receberam o Benefício Garantia-Safra: Safra Agricultores Aderidos Agricultores Pagos % , , , , , , , , , ,54 Total ,74 Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR A agricultura familiar tem grande importância econômica e estratégica na produção de alimentos, na geração e/ou manutenção de ocupações produtivas, na interiorização do desenvolvimento e na preservação dos recursos naturais. A agricultura como um todo e, em particular, a agricultura familiar, é uma atividade de risco, sujeita a instabilidades climáticas que trazem grandes prejuízos às lavouras. Estiagem, chuva excessiva, geada, granizo e outros eventos podem gerar perdas que deixam o agricultor sem condições de pagar o financiamento e sem recursos para manutenção da família. Para enfrentar tais situações, o agricultor familiar necessita de um seguro agrícola que ofereça coberturas adequadas para repor as perdas eventuais e para dar condições para que ele continue na atividade rural produzindo alimentos e gerando renda. O Seguro da Agricultura Familiar SEAF é a principal ferramenta de seguro no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Pronaf. O SEAF tem R$ 5,5 bilhões segurados e mais de 450 mil agricultores contam com essa cobertura de risco a cada ano. O SEAF é um seguro de renda - cobre 100% do valor financiado, mais 65% da receita líquida esperada. A partir de julho de 2012, o valor limite da parcela de renda foi elevado de R$ 3.500,00 para R$ 7.000,00, um aumento de 100%. Quando o SEAF foi criado, havia 8 culturas no Zoneamento Agrícola de Risco Climático que podiam ser seguradas. Para melhor atender a realidade da agricultura familiar, esse número vem sendo ampliado a cada ano. Em 2011, eram 42 culturas. Na safra , mais 8 culturas foram incluídas, chegando-se a 50 culturas. Na safra , a região sul do país foi fortemente atingida por estiagem e em alguns locais também houve prejuízos com geada. Mas de 93 mil 19

21 agricultores receberam pagamento do SEAF, com valor total superior a 680 milhões. A operação do SEAF conta com o apoio de ferramentas de gestão de riscos que tem contribuído para manter a sinistralidade sob controle. No cômputo geral dos 8 anos de operação do Seguro da Agricultura Familiar, a sinistralidade média (computada como valor de indenizações sobre valor segurado) está próxima de 8%, o que é compatível com a realidade do mercado de seguros no Brasil. FOMENTO À DIVERSIFICAÇÃO ECONÔMICA E AGREGAÇÃO DE VALOR NA AGRICULTURA FAMILIAR O Governo Federal tem estimulado os agricultores familiares e seus empreendimentos a diversificarem suas atividades produtivas, ampliando as possibilidades de renda, trabalho e valorização da produção. Nesse sentido, foram utilizados recursos em projetos inovadores que promovem a diversificação das economias rurais e a promoção comercial. Esses projetos estão relacionados à biodiversidade, a agroindústria familiar, a biocombustível, à comercialização, a mercados institucionais e atividades não agrícolas, como o turismo e artesanato, são os objetos dessa linha de ação do Governo Federal. Iniciativas inovadoras como a Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, realizada por duas vezes no Rio de Janeiro e cinco vezes em Brasília, é uma amostra do que vem ocorrendo no meio rural brasileiro. Foram comercializados, nas sete edições da feira aproximadamente 40 milhões de reais, com a presença de expositores representando todas as UFs. Produtos diversificados, de alta qualidade e produzidos em todas as regiões do país têm garantido uma cesta de alimentos variada e de baixo custo para a população, contribuindo, inclusive, para a estabilidade dos custos da cesta básica nacional. Em relação a projetos de comercialização e mercados institucionais, temos o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar PAA e o Programa Nacional de Alimentação Escolar-PNAE. No PAA, em 2012, o MDA executou aproximadamente R$ 47 milhões na modalidade de Apoio à Formação de Estoques atendendo cerca de 8,8 mil agricultores familiares, perfazendo um total de 27 mil toneladas de alimentos. No PNAE, um dos maiores desafios para a implementação do PNAE estão nos grandes municípios e nas regiões metropolitanas, o MDA criou o Projeto Nutre Brasil como estratégia para apoiar a compra de produtos da agricultura familiar. Para tanto, o Projeto capacita as organizações produtivas de agricultores familiares a fornecerem para o PNAE e auxilia na articulação entre agricultores e secretarias de Educação com a finalidade de se fazer cumprir a lei. Ao todo, os projetos Nutre Brasil diagnosticaram organizações produtivas com DAP Jurídica, das quais 275 foram apoiadas para fornecer alimentos ao PNAE. Com os projetos foram apoiadas famílias de agricultores familiares. Em junho de 2012, Chamada Pública foi lançada com a finalidade de atender aos Estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão, Piauí, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Todos os Estados foram contemplados e as entidades de Ater contratadas. Assim, em 2013, serão assistidas 200 cooperativas em 64 municípios, totalizando recursos no valor de R$ 25 milhões, já empenhados dentro de ação orçamentária fomento a Ater. O Programa Nacional Produção de Biodiesel é um programa interministerial do Governo que objetiva a implementação de forma sustentável da produção e uso do Biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda. Atualmente, 40 empresas já operam com o Selo Combustível Social, estimulando e fortalecendo mais de 100 mil famílias produtoras de oleaginosas em todo o País, em sua maioria organizada em mais de 70 cooperativas de agricultores familiares. Na Região Nordeste, uma das regiões prioritárias, são cerca de 30 mil famílias produtoras de mamona e girassol que participam do Programa recebendo assistência técnica e comercializando sua produção via contratos com a indústria. Na Região Norte, o Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo, criado em 2010, beneficia aproximadamente 700 famílias contratadas por empresas para o fornecimento de cachos 20

22 frescos de palma de óleo e com acesso a linhas de financiamento do Pronaf. Com isso, o programa funciona como alternativa estratégica para a diversificação de matérias-primas para o biodiesel, geração de energia para comunidades isoladas, recuperação de áreas degradadas, regularização fundiária e geração de renda. Em 2012, foram realizadas parcerias no valor de aproximadamente R$ 8 milhões em projetos de fomento das áreas de difusão e transferência de tecnologia, pesquisa, sementes, cooperativismo, voltados para o Programa de Biodiesel. 1.5 MACROPROCESSOS DE APOIO Macroprocessos de Apoio administram os recursos da organização. Geralmente, produzem resultados imperceptíveis ao cliente externo, mas são essenciais para a gestão efetiva do negócio. Esses processos viabilizam o funcionamento coordenado dos vários subsistemas da organização em busca do melhor desempenho, garantindo o suporte adequado aos processos de negócio. Estão diretamente relacionados à gestão dos recursos necessários ao desenvolvimento de todos os processos da instituição. Os seus produtos e serviços tem como clientes, principalmente, elementos pertinentes ao próprio sistema (ambiente) da organização. A Secretaria da Agricultura Familiar classificou em: Gestão de Pessoas: Administrar, capacitar e desenvolver a força de trabalho da Secretaria da Agricultura Familiar. Gestão de Bens e Serviços: Gerir recursos materiais e serviços necessários ao funcionamento da Secretaria da Agricultura Familiar. Gestão de Tecnologia da Informação: Administrar e implementar infraestrutura de TI. 1.6 PRINCIPAIS PARCEIROS Os principais parceiros da SAF são as instituições que possuem relação, diretamente ou indiretamente, com público alvo das políticas públicas que são os agricultores familiares. Cabe destaque entre os parceiros, o INCRA, o MDS, o MMA, o MAPA, a Conab, a Embrapa, as OEPAs, as Ematers, as Universidades, os IFETs, o CNPq, e a sociedade civil organizada. 21

23 2. PARTE A, ITEM 2, DO ANEXO II DA DN TCU N.º 119, DE 18/1/ INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL DATER/SAF O Plano Estratégico do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural DATER compreende o período de 2011/2014, tendo sido concluído em maio/2011, com objetivos estratégicos e metas estabelecidos para 2014 e com tarefas, ações e subatividades, com enfoque mais operacional, para o ano de 2011 e com revisões anuais; A constituição federal brasileira, em seu Título VII - Da Ordem Econômica e Financeira, no Capítulo III Da Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária, apresenta no artigo 187: A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de comercialização, de armazenamento e de transportes, levando em conta, especialmente:... IV - a assistência técnica e extensão rural (grifo nosso) O serviço de assistência técnica e extensão rural encontra-se assim como eixo fundamental do planejamento e execução da política agrícola brasileira. No decreto nº de 04 de agosto de 2010, é estabelecida como competência do Ministério do Desenvolvimento Agrário a promoção do desenvolvimento sustentável do segmento rural constituídos pelos agricultores (as) familiares, e em sua estrutura organizacional, o Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural insere-se na Secretaria da Agricultura Familiar, órgão específico singular do Ministério. A missão do DATER, prevista no Plano Estratégico é Promover a universalização de serviços qualificados de assistência técnica e extensão rural para a agricultura familiar na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável. A Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural PNATER, instituída pela nº de 11 de janeiro de 2010, estabelece os princípios e diretrizes para o serviço, bem como seu detalhamento operacional, regulamentado no Decreto nº de 15 de junho de a) O Plano Estratégico do DATER foi elaborado antes do Plano Plurianual Contudo, o plano estratégico serviu de fonte para as principais proposições do PPA, e vem sendo revisto e atualizado para adaptar-se não apenas às metas do PPA, mas também aos novos ditames do cenário atual. No caso da Coordenação de Formação do DATER, o PPA prevê como meta, em seu Objetivo 0412: i) implementar plano de formação e qualificação de agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural e estabelecer parcerias considerando as especificidades das comunidades indígenas e quilombolas, e das mulheres rurais; e ii) qualificar agentes de desenvolvimento rural para atendimento a famílias da agricultura familiar e assentadas da reforma agrária, 300 agentes para atuação junto às comunidades indígenas e 250 agentes para atuação junto às comunidades quilombolas, garantindo participação de pelo menos 35% de mulheres. Estas metas estão diretamente relacionadas ao previsto no Plano Estratégico, como se verá mais adiante. b) Ao final de 2012 e início de 2013 o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Secretaria da Agricultura Familiar estão em processo de Planejamento Estratégico. Os resultados deste planejamento ainda não estão prontos, entretanto, ainda no primeiro trimestre de 2013, o DATER irá reformular seu planejamento de forma a se adequar aos objetivos estratégicos, processos e produtos resultantes. 22

24 c) O Plano Estratégico do DATER estabeleceu 07 Objetivos Estratégicos, para o período de 2011 a 2014, portanto envolvendo o exercício de referência deste relatório de gestão, com tarefas, ações e subatividades detalhadas para o exercício anual. Os objetivos estratégicos são: 1. Ampliar os serviços de ATER, buscando sua universalização; 2. Qualificar os serviços de ATER; 3. Qualificar os agricultores familiares; 4. Fortalecer as relações institucionais no âmbito do ensino, pesquisa e extensão; 5. Divulgar e publicizar as ações executadas pelo DATER; 6. Avaliar os impactos das ações de ATER; 7. Fortalecer a gestão do DATER d) Para o atingimento dos objetivos estratégicos, destacam-se as seguintes metas e ações para o período 2011/2012, constantes do planejamento do DATER: Para o Objetivo de Qualificar os serviços de ATER : Meta/ação: Implementar Plano de Formação de Agentes de ATER Meta/ação: Qualificar a atuação de 13 mil agentes de ATER Meta/ação: Realizar a Conferência Nacional de ATER (tarefas e ações não detalhadas) Meta/ação: Implementar Plano de Formação para Agricultores Familiares Meta/ação: Capacitar 200 jovens rurais em produção, gestão e mercados com base nos princípios da Lei de ATER Para o Objetivo de Ampliar os serviços de ATER, buscando sua universalização Meta/ação: Atender 450 mil famílias de agricultores familiares nos contratos de repasse/convênios de ATER em vigência Meta/ação: Atender famílias de agricultores familiares nos contratos das chamadas públicas de ATER Meta/ação: Atender a 30 mil famílias de agricultores(as) familiares na extrema pobreza Meta/ação: Ampliar para 60 mil o número de famílias produtoras de tabaco atendidas com ações de diversificação da produção Meta/ação: Ampliar para 12 mil o número de jovens atendidos com ações de ATER específicas para esse público Meta/ação: Fomentar ações de ATER para que 150 mil famílias de agricultores(as ) familiares acessem os mercados institucionais Meta/ação: Fomentar ações de ATER específicas, relacionadas ao extrativismo, para 1000 famílias Meta/ação: Fomentar ações de ATER para agroindústrias familiares Meta/ação: Fomentar ações de ATER para 135 organizações da agricultura familiar Meta/ação: Fomentar ações de ATER para 150 mil famílias beneficiárias do crédito rural PRONAF INVESTIMENTO, para 500 mil famílias beneficiárias do PRONAF B, para 10 mil mulheres beneficiárias do PRONAF mulher, para 1 mil beneficiários do PRONAF Jovem, para 10 mil beneficiários do PRONAF Sustentável, para 1 mil beneficiários do PRONAF Agroecologia, para 50 mil beneficiários do PGPAF, para 50 mil agricultores beneficiários do SEAF e para 50 mil agricultores beneficiários do Garantia-Safra. Para o objetivo Fortalecer as relações institucionais no âmbito do ensino, pesquisa e extensão Meta/ação: Sistematizar e validar tecnologias e conhecimentos para fomento a sistemas sustentáveis de produção de alimentos na agricultura familiar Meta/ação: Aperfeiçoar parcerias com o CNPQ junto aos editais em andamento Meta/ação: Articular com EMBRAPA, OEPAS, MDS, MMA e MCT 23

25 INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO DEPARTAMENTO DE GERAÇÃO DE RENDA E AGREGAÇÃO DE VALOR DGRAV/SAF As ações do departamento estão representadas no Plano Plurianual , e comprova a sua conexão com os vários programas temáticos sob a responsabilidade dos Ministérios de Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Minas e Energia, além de objetos e iniciativas elaboradas em parcerias com os Ministérios da Educação, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Meio Ambiente, como se verifica a seguir: 1. Programa Temático: Agricultura Familiar 1.1. Objetivo: Qualificar os instrumentos de financiamento, fomento, proteção da produção, garantia de preços e da renda como estratégia de inclusão produtiva e ampliação da renda da agricultura familiar, com a geração de alimentos, energia, produtos e serviços. Para sua efetividade este objetivo tem por Meta adquirir 2,7 milhões de toneladas de alimentos produzidos pela agricultura familiar por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos da Agricultura Familiar (PGPM-AF). Considerando a iniciativa, a entrega de bens e serviços, resultantes da coordenação de ações orçamentárias, o objetivo prevê a utilização de instrumentos de intervenção no mercado, garantindo o preço, a renda e o abastecimento dos produtos da agricultura familiar (público atendido pela Lei /2006, assentados da reforma agrária, comunidades indígenas e comunidades quilombolas), bem como formar estoques públicos reguladores e estratégicos Objetivo: Ampliar o acesso e qualificar os serviços de assistência técnica e extensão rural e de inovação tecnológica, de forma continuada e permanente, para os agricultores e agricultoras familiares, assentados e assentadas da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais. Para alcançar este objetivo, cabe ao departamento atender 3 mil pessoas jurídicas da agricultura familiar com metodologia de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para produção, organização, gestão e comercialização Objetivo: Organizar a agricultura familiar para comercialização e inserção econômica em mercados institucionais, diferenciados e convencionais (interno e externo) e nas cadeias produtivas de energias renováveis. Para o atendimento do objetivo proposto, o departamento deverá cumprir as seguintes metas: - Apoiar 6,8 mil organizações da agricultura familiar para a diversificação e organização econômica, inserção no mercado privado, comercialização, agroindustrialização e desenvolvimento de atividades não agrícolas, garantindo a participação de pelo menos 30% de organizações de mulheres rurais; - Apoiar a adequação das legislações sanitária, tributária, fiscal e previdenciária para atendimento das especificidades da agricultura familiar e revisão/elaboração de instrumentos legais relacionados; - Implantar compra mínima de 30% do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) diretamente da agricultura familiar em 100% do território nacional, com 60% das capitais comprando conforme o artigo 14 da Lei /09 de agricultores familiares do próprio estado; - Implementação do sistema de monitoramento da comercialização de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar (AF) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) de acordo com o artigo 14 da Lei /2009, garantindo a visibilidade da participação das mulheres; - Inserir famílias da agricultura familiar nas cadeias produtivas e mercados de energias renováveis; - Inserir 25 cooperativas nas cadeias produtivas e mercados de energias renováveis, e - Inserir 90 cooperativas da agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel. O objetivo ainda prevê as seguintes iniciativas: 24

26 - Atuar nas principais cadeias produtivas da agricultura familiar por meio de sua identificação, da interação com seus principais atores e da construção e implementação de políticas públicas e instrumentos de fomento adequados visando à melhoria da competitividade dos setores; - Diversificação econômica da agricultura familiar por meio da agroindustrialização, de atividades não agrícolas, da produção orgânica, da sociobiodiversidade, das plantas medicinais e fitoterápicos, contribuindo para o fortalecimento de sua imagem perante a sociedade, incluindo o apoio às organizações da agricultura familiar para a comercialização durante grandes eventos esportivos (Copa, Olimpíadas, Rio +20); - Divulgação para as organizações da agricultura familiar e gestores públicos da educação sobre o processo de compra da agricultura familiar; - Fomento à organização da base produtiva da agricultura familiar para participação nas cadeias de energias renováveis, e - Qualificação das organizações da agricultura familiar para fornecimento ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), especialmente para as capitais e grandes cidades Objetivo: Ampliar e qualificar sistemas de produção de base ecológica e orgânica da Agricultura Familiar e de Povos e Comunidades Tradicionais de modo a ofertar à sociedade produtos diversificados, diferenciados e sem contaminantes, gerando renda às famílias e melhorando a qualidade de vida e da alimentação. Este objetivo, resultado de uma importante articulação interministerial com a participação dos ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e com o Ministério da Educação prevê o alcance das seguintes metas: - Articular a inserção do conteúdo da Agroecologia na educação formal e informal; - Aumentar a participação dos produtos orgânicos e de base ecológica no mercado; - Cadastrar agricultores e agricultoras familiares no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SISORG); - Consolidar um banco de informações sobre a produção orgânica e de base ecológica no Brasil, com dados desagregados por sexo; - Elaborar e implementar a Política Nacional de Agroecologia e de Agricultura Orgânica; - Garantir o atendimento de 200 pessoas jurídicas com crédito, acesso a mercados e instrumentos de fomento a sistemas de produção de base ecológica e orgânica; - Garantir o atendimento de famílias com crédito, acesso a mercados e instrumentos de fomento para sistemas de produção de base ecológica e orgânica, com a participação de pelo menos 30% de mulheres rurais. As iniciativas previstas neste objetivo refletem a importância das ações interministeriais protagonizadas pelo departamento, são elas: - Apoio e fomento a processos de transição agroecológica; a experiências de produção e redes de promoção da agroecologia e da agricultura orgânica e a circuitos locais de comercialização, de economia solidária, do mercado justo e da rede de segurança alimentar; - Articulação de redes de pesquisa, desenvolvimento, transferência de tecnologias e experiências locais, em sistemas de produção de base ecológica, adequadas à realidade da agricultura familiar, mulheres rurais, povos e comunidades tradicionais; - Articulação para a adequação das normas de financiamento e ampliação do acesso ao crédito para produção de base ecológica e orgânica; - Articulação para a inclusão e a ampliação da agroecologia na educação formal e informal; - Elaboração de metodologias e parâmetros técnicos para um sistema de pagamento de serviços ambientais para os agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais; - Elaboração e implementação da Política Nacional de Agroecologia e de Agricultura Orgânica; - Estabelecimento e fortalecimento, nas políticas públicas, de mecanismos que assegurem a valorização dos produtos de sistemas de base ecológica, orgânicos, sustentáveis e justos, e 25

27 - Implementação de estratégias e ações visando à ampliação da participação da produção orgânica e de base ecológica da agricultura familiar nos mercados institucionais e diferenciados. 2. Programa Temático: Combustível 2.1. Objetivo: Ampliar e qualificar a participação da agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel Este objetivo, sob a coordenação da coordenação-geral de biocombustível, prevê a participação de agricultores familiares na cadeia produtiva do biodiesel até Entre as iniciativas a coordenação-geral deverá realizar até o termino do Plano a análise e monitoramento do Selo Combustível Social; fomento à organização da base produtiva da agricultura familiar para a produção de oleaginosas, óleos vegetais e o biodiesel; e revisão e criação de instrumentos legais relacionados. 3. Programa Temático: Segurança Alimentar e Nutricional 3.1. Objetivo: Promover o acesso à alimentação adequada e fomentar a inclusão socioeconômica de agricultores familiares, mulheres rurais, povos e comunidades tradicionais e povos indígenas, por intermédio da ampliação da sua participação, prioritariamente dos mais pobres, no abastecimento dos mercados institucionais, da rede sócio assistencial e dos equipamentos públicos de alimentação e nutrição. Este objetivo tem forte relação com as ações desenvolvidas com o Ministério do desenvolvimento Social e Combate a Fome, e prevê a realização das seguintes metas: - Ampliar a compra de alimentos agroecológicos e oriundos das cadeias da sociobiodiversidade, de modo a beneficiar agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e povos indígenas; - Ampliar o número de agricultores familiares participantes do Programa de Aquisição de Alimentos para 450 mil, sendo, no mínimo, 57% dos agricultores participantes enquadrados nos Grupos A, A/C e B do PRONAF; - Apoiar a formação de estoques por 45 mil agricultores familiares, organizados em pessoas jurídicas, para comercialização de seus produtos, sendo, no mínimo, 25 mil dos agricultores participantes enquadrados nos Grupos A, A/C e B do PRONAF; - Expandir a execução do Programa de Aquisição de Alimentos nos estados da região Norte e Nordeste para 60% do total executado. Ao final do plano, o departamento deverá entregar a sociedade a seguinte iniciativa: Aquisição, armazenagem e distribuição de alimentos produzidos por agricultores familiares, mulheres rurais, povos e comunidades tradicionais e povos indígenas, bem como por suas organizações, com prioridade para os agroecológicos e oriundos da sociobiodiverdade, para distribuição a pessoas ou famílias, diretamente a essas ou por intermédio do abastecimento da rede sócio assistencial, dos equipamentos públicos de alimentação e nutrição e de mercados institucionais, para formação de estoques pelas organizações da agricultura familiar e para composição de estoques públicos. 4. Programa Temático: Biodiversidade 4.1. Objetivo: Promover o uso sustentável da biodiversidade por meio da valorização agrobiodiversidade e dos produtos da sociobiodiversidade, com agregação de valor, consolidação de mercados sustentáveis e pagamento pelos serviços ambientais. Este objetivo tem forte relação com as ações desenvolvidas com o Ministério do Meio Ambiente, e prevê a realização, dentre outras iniciativas, promoção das cadeias e arranjos produtivos locais da sociobiodiversidade e da conservação e uso sustentável das espécies da agrobiodiversidade. Lei orçamentária anual

28 O departamento está representado no orçamento por 9 (nove) ações orçamentárias para o alcance dos objetivos, metas, e iniciativas previstas no Plano Plurianual, são elas: 1. Fomento a projetos de diversificação econômica e agregação de valor. Esta ação tem por finalidade identificar, avaliar e difundir experiências exitosas no sentido de ampliar as alternativas de diversificação das fontes de renda dos agricultores familiares, mediante a ampliação das oportunidades de negócio e da valorização dos seus produtos. Para o exercício financeiro de 2012 esta ação contou com R$ ,00 (vinte e um milhões, seiscentos e noventa e quatro mil, e setecentos reais), sendo R$ (dezoito milhões, oitocentos e noventa e quatro mil reais) de recursos de custeio e R$ ,00 (dois milhões e oitocentos mil reais) de investimento para apoiar 130 (cento e trinta) projetos. 2. Fomento à participação da agricultura familiar nas cadeias de energias renováveis. Esta ação tem a finalidade de qualificar e ampliar a participação nas cadeias de energias renováveis. Para o exercício financeiro de 2012 esta ação contou com R$ ,00 (onze milhões, trezentos e onze mil, seiscentos e setenta e três reais), sendo R$ ,00 (nove milhões, duzentos e onze reais seiscentos e setenta e três reais) de recursos de custeio e R$ ,00 (dois milhões e cem mil reais) de investimento para apoiar 56 (cinquenta e seis) projetos. 3. Fomento à inserção dos agricultores familiares na produção de base ecológica e orgânica Esta ação tem a finalidade de ampliar a participação dos empreendimentos da agricultura familiar com produtos orgânicos e de sistemas de base ecológica e adequados à legislação, nos mercados institucionais e diferenciados, visando impulsionar a comercialização de seus produtos, com agregação de valor e melhoria da renda e das condições das famílias do meio rural brasileiro. No exercício financeiro de 2012 esta ação contou com R$ ,00 (dois milhões reais), para ações de custeio a fim de atender 50 (cinquentas) empreendimentos da agricultura familiar. 4. Fomento às Práticas de Conservação, Uso e Manejo da Agrobiodiversidade, Valorização e Promoção dos Produtos da Sociobiodiversidade Desenvolvidas por Agricultores Familiares, Povos e Comunidades Tradicionais Esta ação tem a finalidade de promover o desenvolvimento de processos produtivos sustentáveis, através do uso e do manejo da agrobiodiversidade desenvolvidos por agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e processos de agregação de valor e promoção comercial das cadeias de produtos da sociobiodiversidade. No exercício financeiro de 2012 esta ação contou com R$ ,00 (um milhão e oitocentos reais), para ações de custeio a fim de assistir (nove mil) agricultores familiares. 5. Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar PAA Esta ação tem a finalidade de adquirir produtos da agricultura familiar e dos assentados, como forma de apoiar as políticas voltadas à agricultura familiar, compreendendo ações de comercialização vinculadas à formação de estoques estratégicos com uso preferencial para venda no mercado tradicional, de forma a possibilitar novas compras de produtos. No exercício financeiro de 2012 esta ação contou com R$ (cento e quarenta e oito milhões, trezentos e quarenta e quatro mil, trezentos e quarenta e quatro reais), para aquisição de (duzentos e sessenta mil, novecentos e cinquenta e oito) toneladas de produtos oriundos da agricultura familiar. 6. Operacionalização da Aquisição, da Armazenagem e da Revenda de Produtos da Agricultura Familiar - PAA Esta ação operacionaliza a execução da ação de aquisição e tem a finalidade de custear as despesas operacionais da execução de aquisições, armazenagem e vendas de produtos adquiridos de agricultores familiares e de assentados. No exercício financeiro de 2012 esta ação contou com R$ (quinze mil, duzentos e vinte e dois reais e oitocentos reais), a fim de beneficiar (setenta e sete mil e quinhentos) agricultor familiar. 7. Programa Geral de Preços Mínimos da Agricultura Familiar PGPM/AF 27

29 O PGPM da agricultura familiar é operacionalizado pelas seguintes ações: Formação de Estoques Públicos com Produtos da Agricultura Familiar AGF-AF; Garantia e Sustentação de Preços na Comercialização de Produtos da Agricultura Familiar (Lei nº 8.427, de 1992); e Equalização de Preços nas Aquisições do Governo Federal de Produtos da Agricultura Familiar e na Formação de Estoques Reguladores e Estratégicos - AGF-AF (Lei nº 8.427, de 1992, com o volume total de R$ ,00 (trezentos e quatorze milhões de reais). Planejamento Estratégico No final de 2010, o departamento elaborou o seu planejamento estratégico para os anos de 2011 a 2014, a fim de superior os vários desafios no campo do crescimento econômico e mudança no perfil dos mercados, segurança alimentar e abastecimento, ênfase na extrema pobreza, sustentabilidade ambiental e mudanças climáticas, organização econômica, marco legal e gestão do departamento, como se verifica na tabela a seguir: Quadro 03: Planejamento estratégico para os anos de 2011 a 2014 ÁREA Crescimento econômico e mudança no perfil dos mercados Segurança Alimentar e Abastecimento Ênfase na extrema pobreza Sustentabilidade ambiental e mudanças climáticas Organização econômica da agricultura familiar Marco Legal Gestão do departamento DESAFIO Promover a participação da AF no crescimento econômico medido em faturamento dos CNPJ atendidos pela SAF. Aumentar a oferta de alimentos da agricultura familiar nos mercados, contribuindo com a segurança alimentar e nutricional e para a estabilidade de preços, redução de perdas. Promover e consolidar o aumento de renda para os setores da extrema pobreza por meio da inclusão produtiva medido pela renda gerada pelas famílias atendidas pelo BSM/MDA. Ampliar a participação da agricultura familiar nos negócios sustentáveis medido em vendas dos CNPJ atendidos pela SAF para o mercado de orgânicos, agroecológicos, da sociobiodiversidade, biodiesel, novas fontes (biogás, solar, eólica e floresta). - Abrir novos e consolidar mercados já existentes; - Proposição de política Tributária e fiscal diferenciada para a AF; - Fortalecer a imagem da AF nos mercados medido por adesões ao SIPAF, feiras e eventos realizados e/ou apoiados; - Qualificar e profissionalizar a gestão da AF (empreendedorismo e competitividade); - Fortalecimento das formas associativas e de integração dos empreendimentos da AF articulações entre cooperativas realizadas, centrais criadas, ampliação da base social dos CNPJ atendidos pela SAF; - Fomentar o associativismo e cooperativismo e integrar, articular e ampliar a base social dos CNPJ atendidos pela SAF. - Promover adequações nas normas da AF: Energias Renováveis, regulamentação LAF, DAP, Previdência, Sanitária, orgânicos, PGPM, ATER, PAA, PNAE, Ambiental, Fiscal/Tributária; - Melhorar a identificação do AF e suas organizações (Instituir Cadastro do Agricultor Familiar x Permanecer na DAP) - Aprimorar a gestão e o planejamento com ênfase em resultados; - Estruturar e institucionalizar um sistema de gestão, monitoramento e avaliação para o DGRAV; - Fortalecer e qualificar as parcerias; - Equacionar a carência de serviços de TI e integrar os sistemas (seja pela CGMI, seja terceirizando) para que dê conta das demandas do DGRAV (Sabido, DAP, Controle PNAE, Controle PAA-CI e Rede Brasil Rural). Verifica-se que o planejamento estratégico do departamento está em consonância com o Plano Plurianual e com os objetivos institucionais do ministério INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO DEPARTAMENTO DE FINANCIAMENTO E PROTEÇÃO A PRODUÇÃO DFPP/SAF 28

30 Cabe ao Departamento de Financiamento e Proteção da Produção - DFPP ter claro e ater-se às suas atribuições, de modo a dar a sua contribuição específica e relevante para os objetivos maiores da SAF, do MDA e do governo brasileiro. Segundo a Estrutura Regimental do ministério aprovada pelo Decreto Nº 7.255, de 04 de agosto de 2010 em seu artigo 12, compete ao DFPP: I - coordenar as políticas de financiamento e proteção da produção da agricultura familiar; II - garantir o acesso dos vários segmentos de agricultores familiares ao financiamento, com especial atenção para os agricultores de baixa renda e para a superação das desigualdades regionais e relativas a gênero, geração e etnia; III - coordenar a elaboração das propostas referentes aos orçamentos anuais e aos planos de safra para a agricultura familiar, consolidando os recursos necessários ao financiamento, equalização e custos operacionais, bem como os ajustes normativos e legais necessários à viabilização dos planos; IV - subsidiar o Secretário nas negociações com os órgãos do Governo Federal, agentes financeiros, entidades representativas e demais atores envolvidos com a operacionalização do financiamento e da proteção da agricultura familiar; V - monitorar a execução das políticas de financiamento e proteção da agricultura familiar; VI - coordenar e implementar ações voltadas: a) ao fortalecimento do cooperativismo de crédito; b) à expansão do microcrédito, da poupança popular e de outros instrumentos da economia solidária voltados aos agricultores familiares, e c) ao financiamento habitacional no meio rural, às ações de seguro e a outras formas de proteção e garantia da produção e da renda dos agricultores familiares; VII - articular e coordenar as ações interinstitucionais necessárias à operacionalização do Garantia-Safra. Para a operacionalização de suas atribuições o departamento conta com a seguinte estrutura: 1. Coordenação-Geral de Financiamento à Produção Rural: esta coordenação é responsável pelo acompanhamento, avaliação e readequação do crédito rural, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), e do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF). 2. Coordenador-Geral de Gestão de Riscos e Seguro Rural: esta coordenação é responsável pelo Seguro da Agricultura Familiar no âmbito do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). 3. Coordenação-Geral do Garantia-Safra: cabe a esta coordenação condução do Programa Garantia- Safra. Plano Plurianual ( ) As ações do DFPP/SAF estão representadas no Plano Plurianual , no Programa Agricultura Familiar, como se verifica a seguir: 1. Programa Temático: Agricultura Familiar 1.1. Objetivo: Qualificar os instrumentos de financiamento, fomento, proteção da produção, garantia de preços e da renda como estratégia de inclusão produtiva e ampliação da renda da agricultura familiar, com a geração de alimentos, energia, produtos e serviços. Adequar as condições de crédito às particularidades da agricultura familiar, das mulheres rurais, dos quilombolas, indígenas, povos e comunidades tradicionais, jovens do campo e assentados e assentadas da reforma agrária. Para o alcance do objetivo, este departamento está envolvido em ações para o atingimento das seguintes metas: 29

31 Adequar as condições de crédito às particularidades da agricultura familiar, das mulheres rurais, dos quilombolas, indígenas, povos e comunidades tradicionais, jovens do campo e assentados e assentadas da reforma agrária. Ampliar de forma qualificada o microcrédito orientado e acompanhado para 750 mil agricultores familiares, garantindo atendimento obrigatório a pelo menos 35% de mulheres rurais. Ampliar o acesso ao crédito para 5 mil pessoas jurídicas da agricultura familiar. Expandir a concessão de crédito de custeio agrícola para 750 mil famílias da agricultura familiar. Expandir o Garantia-Safra para a participação de famílias da agricultura familiar em situação de vulnerabilidade climática, garantindo atendimento obrigatório a pelo menos 35% de mulheres rurais. Financiar 110 mil equipamentos da indústria nacional com tecnologia apropriada para a agricultura familiar no âmbito do Mais Alimentos. Garantir condições de acesso ao crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) para 3 milhões de famílias da agricultura familiar, garantindo atendimento obrigatório a pelo menos 35% de mulheres rurais e ampliando a inserção da juventude ao processo produtivo. Ofertar seguro da produção para 650 mil famílias da agricultura familiar. Lei orçamentária anual 2012 São 4 ações orçamentárias que têm relação direta para o alcance dos objetivos, metas, e iniciativas previstas no Plano Plurianual, são elas: 1. Contribuição ao Fundo Garantia-Safra (Lei nº , de 2002). 2. Gestão de Riscos no Seguro da Agricultura Familiar. 3. Equalização de Juros para a Agricultura Familiar - PRONAF (Lei nº 8.427, de 1992). 4. Financiamento para a Agricultura Familiar - PRONAF (Lei nº , de 2001). Planejamento Estratégico O crédito rural não é fim e sim um meio, um instrumento, para o desenvolvimento rural, mas são vários os fatores que influenciam na demanda do crédito e principalmente na efetivação de um contrato de crédito. O mercado de crédito apresenta uma série de especificidades que o diferencia de outros mercados, e podemos destacar: A necessidade de informação e custos elevados de verificação destas. A dependência do cumprimento de outras legislações, entre elas destaca-se atualmente a ambiental. A vinculação com outras políticas públicas. Critérios de garantias. Endividamento e impacto das políticas de renegociação. A principal meta da equipe da CGFP é propor alternativas para que o crédito rural do Pronaf seja de fácil operacionalização e monitoramento e forneça as informações necessárias ao Gestor Público e a Sociedade e assim garantir ao agricultor familiar que ele possa ter acesso a um crédito rural oportuno, suficiente e adequado. Abaixo apresenta-se um quadro com as principais atividades meio, e suas descrições, para se garantir a qualificação do crédito. Atividades 30

32 Redução da Inadimplência do Pronaf Ações de Manutenção Dar agilidade aos procedimentos de remissão previstos nos artigos 69 e 70 da Lei /2010 Mobilizar as entidades e organizações parceiras, a fim de garantir um maior número de operações enquadradas nas condições para liquidação de dívidas rurais previstas nos artigos 71 e 72 da Lei /2010. Criar banco de dados com informações de fluxo, pois hoje, temos somente informações de estoque. A ação já está sendo realizada pelo BACEN no desenho do Novo Recor, com previsão de conclusão em Orientações quanto às dívidas rurais Criar sistema público on-line de extração de relatórios de dados do PRONAF. Disponibilizar sistema de relatórios dos dados do PRONAF no Portal do MDA Validação dos Custos de Produção do PGPAF Acompanhar as viagens da Conab para levantamentos de custos de produção destinados ao PGPAF. Aperfeiçoar a base de dados de contratação do PRONAF Aperfeiçoamentos do Crédito do Pronaf Capacitação no Pronaf Sustentável Executar ações e elaborar métodos de acompanhamento dos trabalhos do PRONAF Sustentável Qualificação do microcrocrédito Produtivo - grupo B do Pronaf Ações de Aperfeiçoamento Remodelar a base de dados de forma a contemplar informações de produtos financiados e linha de crédito. Proporcionar à sociedade se apropriar do Pronaf; Realizar 26 cursos de capacitação e formação de multiplicadores em cada Estado, com 15 a 20 participantes, proporcionando as condições de as famílias se apropriarem da Política Pública. Capacitação de Multiplicadores. Capacitação de novas empresas de ATER no Pronaf Sustentável. Monitoramento dos trabalhos por amostragem; A partir da execução dos planejamentos, conferir, in loco e por amostragem, os trabalhos realizados pelos técnicos de ATER. Debater e definir papel dos Programas de Microcrédito Rural no âmbito do Programa de Combate a Extrema Pobreza; a) reuniões internas na SAF/MDA; reuniões com o Banco do Nordeste e Instituto Nordeste e Cidadania c) inclusão do Programa Agroamigo como parte do Programa de Combate a Extrema Pobreza. Ampliar apoio aos Programas de Microcrédito Orientado; a) Novo Termo de Parceria via rubrica de apoio à inovação tecnológica; b) ampliar remuneração pelo saldo devedor. Fazer adequações na Portaria SAF/MDA Nº 19; a) Minutar texto inicial com as alterações; b) debater com os agentes financeiros e movimentos sociais c) encaminhar texto para publicação. Ajustes no microcrédito para o Plano Safra; a) Adequar a linha às novas demandas. Ações de inovação Firmar acordos de cooperação com as OEMAS Efetivar acordos com as OEMAs nos estados prioritários do trabalho do Pronaf Sustentável; Revisar minuta do texto, Construir a agenda nos estados. Garantia de Renda no PGPAF Estudo para incluir no PGPAF uma garantia de renda. Estimativa de custos; Aumentar em 10-30% o preço de garantia do PGPAF, atualmente baseado no custo de 31

33 Viabilizar a integração do SLS com os agentes financeiros Integrar o Sigalivre Sustentável a bases de dados geográficas de outros órgãos/autarquias das três esferas de governo. Definir a localização geográfica e perfil da população rural que encontra-se na faixa de pobreza extrema. produção. Deverá ser avaliada uma contrapartida do produtor semelhante ao modelo do SEAF. Definição e consolidação do fluxo de informações inseridas no SigaLivre Sustentável para contratação de financiamentos no âmbito do Pronaf, com envio da proposta completa via máquina. Estreitar relações com OEMAs, instituições de gestão fundiária, de infra-estrutura e planejamento para compartilhamento de dados cartográficos (imagens e vetores) necessários às empresas e técnicos de ATER. Levantar dados a partir de estudos publicados de instituições de referência como: IBGE, FGV, IPEA, MDS, Integração Nacional, outros. Criar novas condições de crédito no Pronaf Criar o crédito para financiamentos com a Metodologia Pronaf Sustentável; Propor ao CMN a instituição do MCR 11 Pronaf Sustentável. Criar linha de financiamento Ambiental; Desenhar e propor ao CMN, a criação de linha de financiamento Pronaf Ambiental, à luz do disposto no Art. 74 da Lei nº /09, que alterou o Art. 7º. da Lei nº / INFORMAÇÕES SOBRE ESTRATÉGIAS ADOTADAS PELA UNIDADE PARA ATINGIR OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA DO RELATÓRIO DE GESTÃO INFORMAÇÕES SOBRE ESTRATÉGIAS ADOTADAS PELO DEPARTAMENTO DE ASSISTENCIA TECNICA E EXTENSAO RURAL DATER/SAF PARA ATINGIR OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA DO RELATÓRIO DE GESTÃO a) Os principais riscos para atingimento das metas propostas estão: i) no contingenciamento orçamentário das ações orçamentárias; ii) na carência de servidores, não só na Coordenação em análise, mas em toda estrutura do MDA, prejudicando o andamentos eficiente e adequado das ações; iii) na existência de base de dados único para planejamento coordenado com as ações propostas em outras políticas públicas. b) Não foram realizadas revisões de macroprocessos internos; c) Não foram realizadas adequações na estrutura de pessoal, tecnológica e imobiliária, mesmo sendo estas adequações os principais gargalos ao desenvolvimento dos objetivos estratégicos; d) O plano estratégico, bem como seus objetivos, metas e ações estabelecidas, não tiveram um acompanhamento e revisão necessários a todo instrumento de planejamento. Foram realizar tentativas internas de estabelecer uma sala de situação ou equipe de consultoria dedicada à execução desta tarefa, com previsão de monitoramento do cumprimento das ações e seus ajustes, bem como dos fluxos e responsabilidades. e) A articulação do Departamento internamente na Secretaria da Agricultura Familiar, com outras áreas do Ministério do Desenvolvimento Agrário, com outros Ministérios afetos à temática da extensão rural, bem como com instituições de pesquisa, extensão e da sociedade civil, vinculadas à representação do público da agricultura familiar, tem apoiado a obtenção de resultados positivos no atingimento dos objetivos estratégicos estabelecidos pelo DATER INFORMAÇÕES SOBRE ESTRATÉGIAS ADOTADAS PELO DEPARTAMENTO DE GERAÇÃO DE RENDA E AGREGAÇÃO DE VALOR DEGRAV/SAF PARA 32

34 ATINGIR OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA DO RELATÓRIO DE GESTÃO Para a definição de uma atuação eficaz a fim de atingir os objetivos estratégicos do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor, é de suma importância à definição de linhas estratégicas de atuação bem definidas e calcadas tanto na legislação vigente quanto no cenário macroeconômico atualmente vivido no Brasil, assim como a conjuntura atual do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Novo cenário macroeconômico: Redução dos juros de forma estrutural, tendo como consequência a possibilidade de se planejar e investir a mais longo prazo; Nosso diferencial em relação aos demais segmentos da economia vai diminuir (SEAF, PGPAF, ATER e Compras Governamentais são algumas das nossas vantagens comparativas); Crescimento mais dependente dos investimentos - aumentar a capacidade produtiva, produtividade e qualidade; Redução do ritmo de crescimento da renda interna e do consumo seguem crescendo, mas com menor capacidade de sustentar o crescimento; Aprofundamento das mudanças nos hábitos dos consumidores - mais qualidade, mais diferenciação, mais praticidade, mais saúde; Manutenção de altos níveis de emprego no meio urbano atratividade sobre o rural; Aprofundamento das mudanças demográficas da população envelhecimento acelerado do rural; Maior competitividade entre as empresas no mercado interno e externo com impactos sobre o agronegócio, a indústria de alimentos e os serviços quem não se atualizar e inovar vai perder espaço e posicionamento; Maior conhecimento e atratividade do país beneficiando seus produtos, principalmente os mais associados às características naturais e culturais do país. Conjuntura da relação do DGRAV e o Ministério como um todo: Ministro empenhado em conseguir cada vez mais resultados significativos; A SAF, sendo um dos motores da inovação do ministério, trabalha na definição de suas prioridades para permitir ao MDA manter e ampliar seu status dentro do governo e na sociedade; Oportunidade de ampliar sinergias internas com outras unidades está posta, mas estas devem ser ajustadas às prioridades de cada unidade; Unidade interna da SAF não vive seu melhor momento. Além de se levar em consideração as conjunturas já citadas, há ainda a necessidade considerar alguns problemas que o Departamento enfrenta, muitos deles comuns ao Ministério como um todo. De todos, pode-se ressaltar a falta de servidores para se operacionalizar as políticas e as ferramentas necessárias para um melhor amparo à agricultura familiar como o mais grave. Entretanto, a fim de garantir a melhor forma de atuação possível, o Departamento de Geração de Renda e Agregação de valor lança mão de algumas ferramentas estratégicas importantes como o Protocolo de Intenções, Acordo de Cooperação com a rede varejista de supermercados (Grupo Pão de Açúcar), Acordo de Cooperação com a Associação Brasileira de Hotéis, Acordo de Cooperação com o MMA, MDS, EMBRAPAS, CONAB, OCB e APEX. Outra ferramenta estratégica largamente utilizada pelo Departamento é a transferência voluntária de recursos, através de praticamente todas as modalidades de Convênios Públicos, regulados (resumidamente) pelo Decreto nº 6170/2010 e Portaria Interministerial nº 507/2011. Nesse sentido, até o ano de 2012 o DEGRAV contou com o total de R$ ,62 (duzentos e cinquenta e 33

35 cinco milhões, setecentos e quarenta e um mil, oitocentos e quarenta e cinco Reais e sessenta e dois centavos) aplicados em projetos voltados para a agricultura familiar beneficiando aproximadamente 687 mil agricultores familiares, conforme mostra a tabela abaixo: Quadro 04: Transferências Voluntárias Transferências Voluntárias Vigentes Volume de Recursos Agricultores Familiares Beneficiados Convênios 19 R$ , Contratos de Repasse 68 R$ , Termos de Parceria 2 R$ , Termos de Cooperação 9 R$ , Total 98 R$ , INFORMAÇÕES SOBRE ESTRATÉGIAS ADOTADAS PELO DEPARTAMENTO DE FINANCIAMENTO E PROTEÇÃO A PRODUÇÃO DFPP/SAF PARA ATINGIR OS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA DO RELATÓRIO DE GESTÃO O departamento manteve o trabalho de acompanhamento e avaliação dos programas de financiamento e proteção da produção destinados à agricultura familiar de maneira identificar adequações e evoluções necessárias para o alcance dos objetivos traçados no planejamento estratégico. Neste contexto, no ano de 2012, o departamento trabalhou de forma a estabelecer ambientes de discussão com os agentes envolvidos com as políticas, apresentando análises técnicas e suas proposições. O DFPP anualmente estabelece fóruns de discussão juntos com os movimentos sociais representantes do público beneficiário para receber críticas e sugestões para os programas conduzidos pelo departamento. Além disso, também são estabelecidos ambientes de avaliação dos programas junto com os agentes financeiros que operacionalizam os programas. Posteriormente o departamento faz articulação na Secretaria de Agricultura Familiar, com outras áreas do Ministério do Desenvolvimento Agrário, com outros Ministérios envolvidos na política para elaboração do Plano Safra da Agricultura Familiar. Após o lançamento do Plano Safra, o DFPP faz ações junto à sociedade, especialmente agricultores beneficiários e técnicos de ATER, para divulgação e esclarecimentos no âmbito da política, buscando assim maior sucesso na execução e eficiência dos programas. Com relação ao Seguro da Agricultura Familiar, o agricultor familiar necessita de um seguro agrícola que ofereça coberturas adequadas para repor as perdas eventuais e para dar condições para que ele continue na atividade rural produzindo alimentos e gerando renda. Ocorre que o desenvolvimento da modelagem de ferramentas de seguro rural envolve questões complexas e sua viabilização operacional e financeira tem requisitos ainda maiores, em rede de operacionalização, recursos financeiros e gestão de riscos. O quadro abaixo sintetiza as medidas adotadas visando atingir os objetivos para o SEAF, considerando as questões referidas acima. 34

36 SEAF E GESTÃO DE RISCOS NA AGRICULTURA FAMILIAR Medidas Adotadas Para Atingir os Objetivos Estratégicos Realização de estudos sobre necessidades não atendidas da agricultura familiar e viabilidade de novas implementações no SEAF. Desenvolvimento de novas coberturas e aprimoramentos no Seguro. Mobilização da rede de agentes do Proagro, realizando monitoramento e divulgando orientações. Realização de eventos (cursos, seminários, encontros etc.) de capacitação e reciclagem para técnicos de agentes do Proagro e de entidades de agricultores. Acompanhamento/gestão de riscos envolvidos na operação do SEAF, desenvolvimento de ferramentas de gestão de riscos e monitoramento de eventos agroclimáticos com impacto no Seguro. Acompanhamento do desempenho do Zoneamento Agrícola, identificando situações críticas e formulando propostas de aprimoramento. Desenvolvimento de estudos sobre procedimentos de vistoria nas lavouras para comprovação de perdas. Coordenação da rede de técnicos de comprovação de perdas. Promoção de cursos/eventos de capacitação e reciclagem. Desenvolvimento de ações de supervisão da comprovação de perdas do Proagro, definindo procedimentos técnicos, monitorando e identificando localidades com indícios de problemas que requeiram atenção específica. Acompanhamento e analise de processos e metodologias da Comissão Especial de Recurso do Proagro - CER, verificando necessidades de reformulações/aprimoramentos. Coordenação das ações do Cadastro Nacional de Cultivares Locais, Tradicionais ou Crioulas, visando facilitar o acesso ao crédito, seguro e demais políticas públicas. Desenvolvimento de ações de divulgação do SEAF, visando ampliar o acesso ao seguro por meio de um melhor conhecimento sobre suas possibilidades de cobertura e condições operacionais. Avaliação de necessidades e articulação com outras entidades visando o desenvolvimento de ferramentas de informática para os programas e ações de gestão de riscos e seguro rural. 35

37 2.3 DEMONSTRAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PLANO DE METAS OU DE AÇÕES PARA O EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PLANO DE METAS OU DE AÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA TECNICA E EXTENSÃO RURAL DATER/SAF a) Resultado das ações planejadas: a.1) Resultados no objetivo de Qualificar os serviços de ATER : i. Em relação à meta de Implementar Plano de Formação de Agentes de ATER, a minuta da proposta teve seu processo de elaboração iniciado em 2012 e deve finalizarse em 2013, quando será discutida com parceiros, para discussão e validação em Seminário Nacional a ser realizado ainda em A publicação, divulgação e sua efetiva implementação dar-se-á a partir de 2014; ii. iii. iv. Para a meta de Qualificar a atuação de 13 mil agentes de ATER, em 2012 foram capacitados agentes de ATER, sendo que destes, 28 cursos capacitaram 802 agentes para atuação específica com o público do Plano Brasil Sem Miséria, e 16 cursos que formaram 700 agentes que atuam com o público do Pronaf B, ou seja, agentes que também atuam com foco na redução da pobreza rural. Outros 400 agentes da Rede de ATER Nordeste foram formados a partir de cursos realizados em parceria com a Rede Parceiros da Terra, e 120 jovens agentes, com uma proposta inovadora para multiplicação jovem-a-jovem, tiveram iniciadas suas atividades de formação em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul. O número de agentes de ATER formados em 2012 (2.022) foi 70% superior em relação aos números de 2011 (1.192), e deverá elevar-se sensivelmente a partir de 2013 com a incorporação das metas de formação de agentes de ATER previstas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Pronatec, o que permite prever o atingimento da meta de qualificação de 13 mil agentes de ATER prevista no Plano Estratégico, para Já em relação à meta Realizar a Conferência Nacional de ATER, esta foi realizada entre 23 e 26 de abril de 2012, em Brasília, com 989 participantes, sendo 636 delegados e delegadas que aprovaram 298 propostas em 5 eixos temáticos, elencando as diretrizes, prioridades e estratégias para o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural PRONATER, conforme indicado no art. 8º da Lei , e considerando aspectos da ATER relacionados à diversidade da agricultura familiar, à redução das desigualdades, à integração com outras políticas públicas, à sustentabilidade ambiental, às diferentes metodologias e formas de abordagem da extensão rural, bem como as forma de gestão e financiamento para a universalização do serviço. Como preparação para a Conferência Nacional cerca de 40 mil pessoas discutiram o documento-base nas 26 Conferências Estaduais e 1 Distrital, 160 Conferências Territoriais e Regionais e 08 Conferências Temáticas, o que demonstra a relevância desta política pública e o interesse da sociedade na participação das discussões para sua estruturação. Para a meta de Implementar Plano de Formação para Agricultores Familiares a Coordenação não foram iniciadas as ações previstas, de Elaborar proposta do Plano Nacional de Formação de Agricultores (as) Familiares e Realizar Seminário Nacional para apresentar, discutir e validar o Plano. 36

38 v. Na meta de Capacitar 200 jovens rurais em produção, gestão e mercados com base nos princípios da Lei de ATER. Como citado anteriormente, 120 jovens agentes, com uma proposta inovadora para multiplicação jovem-a-jovem, tiveram iniciadas suas atividades de formação em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul. Ainda, cabe destacar que mais de 50% dos técnicos capacitados nas chamadas de ATER está na faixa de idade entre 16 e 29 anos, correspondente ao público jovem. Destacam-se também os esforços de implementação do Pronatec Campo, que tem como previsão formar, em 2013, mais de 10 mil jovens rurais por meio de cursos de formação inicial e continuada. Em 2012 os esforços foram concentrados para a formação dos Comitês Estaduais do Pronatec Campo, que estão responsáveis pela articulação e organização dos cursos nos estados. E por fim, encontra-se em execução uma Chamada de ATER que tem como público específico os jovens rurais. Nesta chamada estão sendo atendidos jovens, com atividades previstas de formação, capacitação, construção e implementação de projeto, direcionado ao acesso ao Pronaf Jovem. a.2) Resultados no objetivo de Ampliar os serviços de ATER, buscando sua universalização i. Atender 450 mil famílias de agricultores familiares nos contratos de repasse/convênios de ATER em vigência: REALIZADO mediante a continuidade de 102 convênios e contratos de repasse vigentes estabelecidos com as entidades estaduais de ATER. Destes destacam-se os convênios do pacto federativo estabelecidos com os Estados das regiões Norte e Nordeste; ii. Atender famílias de agricultores familiares nos contratos das chamadas públicas de ATER: REALIZADO agricultores atendidos em 326 contratos em chamadas públicas contratadas entre em suas diversas modalidades. Desses, famílias foram atendidas em chamadas públicas para os territórios da cidadania e para famílias em extrema pobreza no âmbito do Plano Brasil. Sem Miséria, famílias em chamadas públicas para agricultura sustentável e outros em contratos diversos como Operação Arco Verde (4.750), Diversificação produtiva em áreas de tabaco (9.600), crédito fundiário (11.162), semiárido (3.366), para jovens rurais (5.460), para produção de sementes crioulas (2.700) e para diagnóstico de comunidades tradicionais (5.870); iii. Atender a 30 mil famílias de agricultores (as) familiares na extrema pobreza: REALIZADO famílias em situação de extrema pobreza mediante 64 contratos em 4 chamadas públicas realizadas entre 2011/2012; iv. Ampliar para 60 mil o número de famílias produtoras de tabaco atendidas com ações de diversificação da produção: REALIZADO FAMÍLIAS em 2012 com a contratação de 11 contratos na chamada pública realizada em 2011; v. Ampliar para 12 mil o número de jovens atendidos com ações de ATER específicas para esse público: REALIZADO jovens rurais mediante lançamento da chamada pública em 2012 com a celebração de 6 contratos; vi. Fomentar ações de ATER para que 150 mil famílias de agricultores (as) familiares acessem os mercados institucionais: NÃO REALIZADO diretamente nessa temática. Por outro lado, foram contratados serviços para 37

39 200 organizações de agricultores familiares (DAP pessoa jurídica) para assistência técnica em gestão visando o acesso ao PNAE (alimentação escolar); vii. Fomentar ações de ATER específicas, relacionadas ao extrativismo, para 1000 famílias: NÃO REALIZADO. Em 2013 essa ação será abrangida pela chamada pública de agroecologia, agricultura orgânica e agroextrativismo que está em formulação no âmbito da PLANAPO. Dentro do Plano Brasil Sem Miséria o atendimento desse público se fez pelo INCRA; viii. Fomentar ações de ATER para agroindústrias familiares: NÃO REALIZADO. As ações de ATER nas agroindústrias familiares foi realizada mediante o incremento nas metas de ATER junto às organizações de agricultores familiares com DAP pessoa jurídica, onde o potencial para acesso ao mercado e convergência com políticas públicas do MDA para comercialização são mais intensas; ix. Fomentar ações de ATER para 135 organizações da agricultura familiar: REALIZADO PARA 438 Organizações de agricultores familiares (DAP para CNPJ) com assistência técnica específica para aspectos relacionados à gestão dos empreendimentos tais como comercialização, legislação, contabilidade, marketing, etc. Dentre os contratos celebrados há foco na prestação do serviço voltado para acesso ao PNAE (200 organizações), para a metodologia do Mais Gestão (148 organizações) e para o mercado do biodiesel (32 organizações); x. Fomentar ações de ATER para 150 mil famílias beneficiárias do crédito rural PRONAF INVESTIMENTO, para 500 mil famílias beneficiárias do PRONAF B, para 10 mil mulheres beneficiárias do PRONAF mulher, para 1 mil beneficiários do PRONAF Jovem, para 10 mil beneficiários do PRONAF Sustentável, para 1 mil beneficiários do PRONAF Agroecologia, para 50 mil beneficiários do PGPAF, para 50 mil agricultores beneficiários do SEAF e para 50 mil agricultores beneficiários do Garantia-Safra: NÃO REALIZADO. As ações de ATER focadas na agricultura sustentável tem esse foco, pois busca orientar o agricultor familiar a buscar tais instrumentos em convergência com a alteração de seu modelo de produção. Por outro lado, também os convênios de ATER vigentes incluem metas que ampliam o serviço de ATER com essas políticas do MDA. a.3) Para o objetivo Fortalecer as relações institucionais no âmbito do ensino, pesquisa e extensão. i. Estabelecer propostas de parceria com EMBPRAPA, OEPAs, CNPQ, Universidades e PROEXT: Em 2012, os recursos desta ação foram alocados essencialmente em ações de disponibilização tecnológicas, apropriadas para a agricultura familiar, levando em conta a diversidade dos sistemas de produção e dos recursos naturais, assim como as questões ambientais e da diversidade da agricultura familiar. A estratégia estabelecida foi de estabelecer parcerias com entidades estaduais de pesquisa agropecuária, EMATER/PR, UFTPR, EPAMIG, com a EMBRAPA CNGL e com O CNPq através do edital 58/2-10. b) Justificativas para a não execução de ações ou não atingimento de metas b.1) Resultados no objetivo de Qualificar os serviços de ATER Com o lançamento e implementação do Plano Brasil Sem Miséria, os esforços têm sido direcionados para este foco prioritário de público, e as ações de formação em 2012 foram concentradas nos técnicos das entidades de Ater selecionadas no âmbito das chamadas públicas do 38

40 Plano BSM, de forma a garantir o cumprimento e superação das metas e prazos para o atendimento das famílias rurais em situação de extrema pobreza. O sucesso das ações de formação no PBSM acabou por dificultar que outros públicos com ações de formação previstas pudessem ser atendidos com a mesma eficácia. Outra prioridade da Coordenação de Formação ao final de 2011 e primeiro semestre de 2012, que acabou onerando outras ações previstas, foi à coordenação de todo o processo de realização da 1ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e Reforma Agrária. b.2) Resultados no objetivo de Ampliar os serviços de ATER, buscando sua universalização. As ações de fomento a ações de ATER para agroindústrias familiares, para beneficiários das linhas de crédito PRONAF e dos beneficiários dos seguros da agricultura familiar não foram executadas pela insuficiência orçamentária, bem como carência de pessoal e infraestrutura. Cabe dizer que a pesar disso, os contratos de ATER trabalham todos na perspectiva de inclusão das famílias rurais nas políticas públicas. Foi priorizado o atendimento aos agricultores familiares em situação de pobreza extrema no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, que teve chamadas públicas lançadas para 150 mil famílias em 2012, que se somam as 25 mil famílias de No contexto das chamadas públicas, visando atingir o público de agricultura familiar em fase de transição, com renda mensal entre 2 e 10 salários mínimos, foi lançada a chamada pública de agricultura sustentável para 120mil beneficiários que se somam 30 mil beneficiários do Plano Nacional de Crédito Fundiário. Essa chamada pública, cuja operação iniciará em 2013, visa convergir às diversas políticas públicas aos agricultores familiares (seguro, crédito, etc.). b.3) Para o objetivo Fortalecer as relações institucionais no âmbito do ensino, pesquisa e extensão. Com a restrição de recursos na ação orçamentária foi priorizado o trabalho de aproximação com as entidades de pesquisa e inovação tecnológica. c) Impacto dos resultados das ações nos objetivos estratégicos da unidade c.1) Resultados no objetivo de Qualificar os serviços de ATER As ações de formação desenvolvidas, e os resultados alcançados, foram fundamentais para qualificação das ações de ATER no exercício As ações de formação dos técnicos para atuarem junto ao público da extrema pobreza foram muito relevantes para a inclusão produtiva de mais de 20 mil famílias com projetos produtivos, principalmente na região Nordeste do Brasil. A perspectiva é que as ações de formação em 2013 se intensifiquem, e que haja maior interface com o Plano Estratégico do Departamento em virtude do momento atual de planejamento vivenciado no Ministério, com consultores contratados para este trabalho em específico, e a partir dos resultados da Conferência Nacional, onde a sociedade pode contribuir com diretrizes estratégicas para a Assistência Técnica e Extensão Rural. c.2) Resultados no objetivo de Ampliar os serviços de ATER, buscando sua universalização. As ações desenvolvidas e seus resultados foram fundamentais para o desenvolvimento da política de ATER no exercício As ações junto ao público da extrema pobreza foram muito relevantes para a inclusão produtiva de mais de 20 mil famílias com projetos produtivos, principalmente na região Nordeste do Brasil. A perspectiva para os próximos exercícios em 2013 é muito boa com a expansão das chamadas públicas para mais 150 mil famílias. Em especial, está sendo expandido a base de atuação da ATER no Brasil e a convergência das políticas públicas junto aos beneficiários, que são dois pontos fundamentais do planejamento. c.3) Para o objetivo Fortalecer as relações institucionais no âmbito do ensino, pesquisa e extensão. As ações desenvolvidas visam criar um círculo virtuoso entre a geração de tecnologias e disponibiliza-las para os agricultores familiares de forma a obter a validação das tecnologias e o 39

41 aprimoramento dessa a partir de seu uso aplicado. Para tanto, é necessário o fortalecimento entre as redes prestadoras de serviços de ATER e as entidades responsáveis pela geração de tecnologia, representado pela EMBRAPA, UNIVESIDADES, OEPAS e pelo CNPQ. O firmamento de parcerias com a EMATER/PR, UFTPR, EPAMIG, com a EMBRAPA CNGL e com O CNPq através do edital 58/2-10 inicia esse processo. METAS DO PPA Meta: Capacitar conselheiros municipais de desenvolvimento rural sustentável, envolvidos na operacionalização do Garantia Safra, como agentes de controle social das políticas públicas Análise Situacional da Meta: As capacitações serão realizadas a partir de Meta: Contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) com monitoramento e avaliação para agricultores familiares que acessam o microcrédito. Análise Situacional da Meta: Chamada pública ainda não realizada. Meta: Contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para atendimento a 10 mil famílias de agricultores familiares produtoras de tabaco, para a diversificação da produção Análise Situacional da Meta: Chamada pública realizada em Contratos em plena execução em Quantidade alcançada: AF. Meta: Contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para atendimento a 203 mil famílias de agricultores e 50 mil famílias assentadas da reforma agrária no âmbito do Plano Brasil sem Miséria, com acompanhamento diferenciado. Análise Situacional da Meta: Já foram lançadas 4 chamadas públicas (2 em 2011 e 2 em 2012) para agricultores familiares nas regiões Nordeste, Norte, Centro Oeste e região do semi-árido de Minas Gerais.Também realizados aditivos contratuais para atendimento ao público em contratos já existentes em MG, PE e PB para famílias. Quanto à meta de 50mil famílias assentadas da Reforma Agrária para os 4 anos do PPA, Em 2012 foram atendidas famílias assentadas no âmbito do Brasil sem Miséria. Este processo foi realizado com forma de definição diferenciada dos assentamentos e famílias a serem atendidas, a partir de critérios essencialmente relacionados às regiões e assentados de baixa renda. A meta atingida supera a 35% da meta estabelecida no PPA ( ), representado avanço significativo para apenas o primeiro ano de trabalho. Quantidade alcançada: ,0000 Meta: Contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para atendimento a 50 mil famílias extrativistas para realização de atividades de manejo florestal e implantação de agricultura de baixo carbono. Análise Situacional da Meta: Chamada pública em elaboração para lançamento em Meta: Contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para o atendimento a 500 mil famílias de agricultores familiares, assentados, povos e comunidades tradicionais, no desenvolvimento de processos de produção de base ecológica e acesso a mercados agroecológicos e orgânicos. Análise Situacional da Meta: Chamada pública lançada no final do ano de Quantidade alcançada:

42 Meta: Contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para o atendimento a 50 mil jovens rurais. Análise Situacional da Meta: Chamada pública lançada em Contudo, apenas parte dos lotes lançados foi contratado pela falta de entidades prestadoras do serviço ou debilidade dos proponentes frente aos requisitos da chamada. Quantidade alcançada: Meta: Contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para o atendimento a 600 mil famílias utilizando a metodologia do Pronaf sustentável. Análise Situacional da Meta: Foi lançada apenas uma chamada pública experimental para o Estado do Paraná. Quantidade alcançada: Meta: Prestar serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) qualificada e continuada para 1,5 milhões de famílias de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais, garantindo atendimento obrigatório a pelo menos 30% de mulheres rurais. Análise Situacional da Meta: Somados os resultados dos contratos de ATER vigentes em 2012 e convênios ainda vigentes com as entidades estaduais de ATER. Quantidade alcançada: Meta: Qualificar agentes de desenvolvimento rural para atendimento a famílias da agricultura familiar e assentadas da reforma agrária, 300 agentes para atuação junto às comunidades indígenas e 250 agentes para atuação junto às comunidades quilombolas, garantindo participação de pelo menos 35% de mulheres. Análise Situacional da Meta: O número de agentes de ATER formados em 2012 (2.022) foi 70% superior em relação aos números de 2011 (1.192), e deverá elevar-se sensivelmente a partir de 2013 com a incorporação das metas de formação de agentes de ATER previstas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Pronatec (14 mil), o que permite prever o atingimento da meta de qualificação de agentes de desenvolvimento rural estabelecida no PPA Em relação à formação de agentes para atuarem com o público indígena e quilombola, a previsão é que aproximadamente 100 agentes serão formados em 2013 para estes públicos, no âmbito das chamadas públicos do Plano Brasil Sem Miséria. Quantidade alcançada: Meta: Distribuir sementes para 220 mil famílias no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria. Análise Situacional da Meta: No ano de 2012, foram distribuídas sementes de milho (BR 106, BRS Caatingueiro) e feijão (BRS Pujante e Guariba) para famílias de agricultores familiares público do Plano Brasil Sem Miséria situadas nos territórios do Velho Chico (BA), Baixada Ocidental (MA), Baixo Parnaíba (MA), Campo e Lagos (MA), Vale do Guaribas (PI) e Cocais (PI) obedecendo o calendário de plantio das referidas culturas. Quantidade alcançada: AF 41

43 Quadro 05: Resultado das metas físicas do PPA Objetivo Metas Atender pessoas jurídicas da agricultura familiar com metodologia de 0412 ATER para produção,organização, gestão e comercialização 0412 Capacitar conselheiros dos CMDRSs envolvidos na operacionalização do Garantia safra, com agentes de controle social das políticas públicas 0412 Contratação de serviços de ATER com monitoramento e avaliação para 750 mil agricultores familiares que acessam microcrédito 0412 Contratação de serviços de ATER para 10 mil famílias de agricultores familiares produtoras de tabaco para a diversificação da produção 0412 Contratação de serviços de ATER para 203 mil famílias de agricultores familiares e 50 mil assentadas de reforma agrária no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria 0412 Contratação de serviços de ATER para 50 mil famílias extrativistas para realização de manejo florestal e implantação de agricultura de baixo carbono 0412 Contratação de serviços de ATER para 500 mil famílias de agricultores familiares assentados, povos e comunidades tradicionais, no desenvolvimento de produção de base ecológica e acesso a mercados agroecológicos e orgânicos 0412 Contratação de serviços de ATER para 50 mil jovens rurais 0412 Contratação de serviços de ATER para 600 mil famílias de agricultores familiares utilizando a metodologia do Pronaf Sustentável 0412 Qualificar agentes de desenvolvimento rural para atendimento a famílias da agricultura familiar e assentadas da reforma agrária, 300 agentes de desenvolvimento para atuação nas comunidades indígenas e 250 agentes para atuação junto às comunidades quilombolas, garantindo participação pelo menos de 35% de mulheres 0411 Distribuir sementes para 220 mil famílias no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria. Unidade de Medida Pessoas Jurídicas atendidas Conselheiros Capacitados Agricultores Familiares atendidos Famílias atendidas Famílias atendidas Famílias atendidas Famílias atendidas Jovens atendidos Famílias atendidas Agente qualificado Famílias atendidas Meta prevista Meta realizada As metas de prestação de serviços de ATER para agricultores familiares no âmbito dos programas de crédito e microcrédito não foram trabalhados no período 2011/2012. Nesse biênio houve uma priorização ao atendimento a famílias na situação de pobreza extrema, tanto para contratação de serviços quanto para formação, sobretudo devido a restrição orçamentária. O atendimento a famílias 42

44 quanto a produção agroecológica e urbana e a ampliação das demais metas em execução estão programadas para Execução das ações orçamentárias do DATER As ações sob responsabilidade do DATER são: Fomento à Assistência Técnica e Extensão para a Agricultura Familiar Capacitação de Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural Assistência Técnica e Extensão Rural em Áreas Indígenas Fomento à Produção de Tecnologias e de Conhecimento Apropriados para a Agricultura Familiar Apoio a Projetos de Inovação Tecnológica da Agricultura Familiar no Semi-Árido 20SY Apoio a entidades estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural 4266 Disponibilização de Insumos para a Agricultura Familiar Fomento ao Desenvolvimento Rural Sustentável em Áreas de Produção de Tabaco Quadro 06: Resultado das metas físicas das Ações: Função Subfunção * Programa Ação SY Unidade de Medida Entidades assistidas Agricultor familiar Agricultor Familiar Agente formado Projeto apoiado Projeto apoiado Agricultor Familiar Fonte: SAF *Meta realizada: considerando despesas empenhadas Meta prevista Meta realizada* As ações do DATER foram implementadas por meio dos contratos de ATER, de acordo com a Lei de janeiro de 2010, por meio de convênios, contratos de repasse e contratos com instituições de ATER. Desta maneira, as ações de Fomento à Produção de Tecnologias e de Conhecimentos Apropriados para a Agricultura Familiar e Apoio a Projetos de Inovação Tecnológica da Agricultura Familiar no Semi-Árido foram realizadas através da descentralização orçamentária com a Embrapa e o CNPq. A ação Formação de Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural concretizou-se nos termos de cooperação com o CNPq, Instituições de Ensino Supeior e Embrapa, além da capacitação de técnicos de campo das redes Estaduais de ATER nos contratos de ATER em vigor. Já a ação Fomento à Assistência Técnica e Extensão para a Agricultura Familiar e Assistência Técnica e Extensão Rural, selecionaram por meio de chamada pública e contrataram via dispensa de licitação entidades de ATER com e sem fins lucrativos. Todas chamadas foram integradas a programas e políticas do MDA, como o Plano Brasil Sem Miséria, ao PNAE e Crédito Fundiário, bem como a programas da Presidência da República como a Operação Arco Verde e o Programa Territórios da Cidadania. As duas ações direcionadas aos agricultores e aos indígenas, também executaram-se por meio de contratos de ATER com as entidades estaduais de assistência técnica e extensão rural, Embrapa e organizações não governamentais. 43

45 4260 Fomento à Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para Agricultores Familiares Quadro 07: Dados Gerais Ação 4260 Fomento à Assistência Técnica e Extensão Rural para Agricultores Familiares Tipo Atividade Finalidade Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Unidades executoras Fonte: SAF/MDA Garantir a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural para os agricultores familiares com base nos princípios e diretrizes da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - PNATER.. Desenvolvimento de parcerias com outros órgãos de governo, empresas e entidades públicas e da sociedade civil, permitindo as condições necessárias para a prestação dos serviços de assistência técnica e extensão rural para agricultores familiares. Secretaria da Agricultura Familiar Argileu Martins da Silva Secretaria da Agricultura Familiar Quadro 08: Considerações sobre o Atingimento das Metas Físicas e Financeiras - Ação 4260 Fomento à Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para Agricultores Familiares Físico (agricultor familiar assistido) Financeira (R$) Previsto Realizado % Previsto Realizado* % % , ,60 86% Fonte: SAF *Meta realizada: considerando despesas empenhadas O desempenho físico e financeiro desta ação orçamentária ultrapassou o esperado, obtendo no índice da meta física 157% de cumprimento e, 86% na meta orçamentária. A meta orçamentária ficou aquém do 100% porque na última semana do ano foi aprovada lei de orçamento suplementar que não teve prazo para execução. Com a aprovação da Lei /2010 e sua posterior regulamentação, o DATER/SAF promoveu, entre 2010 e 2012, chamadas públicas de ATER que somaram 360 lotes e atendimento a mais de 540 mil agricultores familiares. As chamadas públicas são lançadas e publicadas no Diário Oficial da União, publicizadas no site do MDA e impõem critérios e requisitos para apresentação das propostas técnicas, sendo vários pontos já definidos, em especial os preços. O prazo para envio das propostas é de 30 dias. As propostas enviadas foram analisadas por comissões de seleção formadas por servidores públicos convocados formalmente via Portarias que, num prazo definido, analisam e selecionam as melhores propostas. A melhor proposta é enviada para contratação. No final de 2012, 117 contratos de ATER assinados em 2010 foram concluídos, com a conclusão do atendimento a famílias. Continuam em vigência 75 contratos assinados em 2010/2011, sendo esses 26 contratos para agricultores familiares em extrema pobreza (Plano Brasil Sem Miséria), envolvendo famílias, 38 contratos de ATER nos territórios da cidadania e semi- 44

46 árido com famílias e famílias em municípios produtores de tabaco voltado para sua diversificação produtiva e econômica, em 11 contratos. Em 2012, foram realizadas 10 chamadas públicas no âmbito da SAF, sendo essas: i) 2 chamadas públicas para agricultores em extrema pobreza no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria para regiões Nordeste e Norte/Centro Oeste, envolvendo famílias; ii) 1 chamada pública para jovens rurais para beneficiários; iii) 1 chamada pública para agricultores familiares produtores de sementes crioulas e varietais, para beneficiários; iii) 3 chamadas públicas voltadas para 489 organizações de agricultores familiares (DAP pessoa jurídica) em serviços de ATER focados em gestão e comercialização, sendo esses no âmbito do PNAE, na metodologia MAIS GESTÃO e para cadeia do Biodiesel; iv) 3 chamadas públicas para promoção da agricultura familiar sustentável, voltada para beneficiários, em todos os Estados da Federação. Quadro 09: Síntese das Chamadas Públicas de ATER Realizadas 2010/2012 Tipo Nº lotes Nº agricultores familiares Operação arco verde Crédito fundiário Organização econômica Pessoas jurídicas Semi-Árido Território da Cidadania Plano Brasil Sem Miséria Diversificação Produtiva áreas de tabaco Jovens rurais Sementes Criolas e varietais Sustentabilidade Diagnósticos comunidade tradicionais - SERFAL Estão em início de execução 28 contratos já assinados para prestação de serviços de ATER voltado para agricultores familiares em situação de pobreza extrema na região Nordeste, bem como 12 contratos para as regiões Norte e Centro Oeste, todos oriundos de chamadas públicas realizadas em No total, os beneficiários do Plano Brasil Sem Miséria alcançaram famílias. Também estão em início de execução 60 contratos de ATER para sistemas sustentáveis da agricultura familiar, para famílias, inclusive 21 contratos voltado para o público do Programa Nacional de Crédito Fundiário (para famílias), igualmente selecionados via chamadas públicas de Ainda de 2012, teremos a execução de 4 contratos para jovens rurais, envolvendo beneficiários. Ação Formação de Agentes de Ater Quadro 10:- Metas físicas e financeiras Ação Formação de Agentes de Ater Físico (agentes formados) Financeira (R$) Previsto Realizado % Previsto Realizado* % % , ,34 93% Fonte: SAF *Meta realizada: considerando despesas empenhadas Em 2012, as ações de Formação de Agentes de Ater concentraram-se na formação das equipes técnicas das chamadas públicas do Plano Brasil Sem Miséria para os estados das regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste. Essas formações foram viabilizadas em parceria com as entidades e 45

47 envolveu conteúdos quanto a metodologias de ação junto a agricultores familiares em situação de pobreza extrema, acesso qualificado a políticas públicas e operacionalização de sistemas do MDA. Ação Fomento à Produção de Tecnologias e de Conhecimento Apropriados para a Agricultura Familiar Quadro 11: Dados Gerais - Ação Fomento à Produção de Tecnologias e de Conhecimento Apropriados para a Agricultura Familiar Tipo Finalidade Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Unidades executoras Atividade Ampliar o acesso dos agricultores familiares e comunidades tradicionais as tecnologias e conhecimentos desenvolvidos pelos órgãos de pesquisa, visando melhoria dos sistemas de produção, a redução dos riscos de inadimplência e a ampliação da renda das famílias Apoio a projetos de validação, teste e disponibilização de tecnologias que respondam a demandas da agricultura familiar das diferentes regiões do país, de forma articulada com organizações governamentais e não governamentais que atuam na área de pesquisa e desenvolvimento. Secretaria da Agricultura Familiar Argileu Martins da Silva Secretaria da Agricultura Familiar Fonte: SAF/MDA Quadro 12: Considerações sobre o Atingimento das Metas Físicas e Financeiras Ação Fomento à Produção de Tecnologias e de Conhecimento Apropriados para a Agricultura Familiar Físico (Projetos apoiados) Financeira (R$) Previsto Realizado % Previsto Realizado* % , , ,00 48,3 Fonte: SAF *Meta realizada: considerando despesas empenhadas Em 2012, os recursos desta ação foram alocados essencialmente em ações de disponibilização tecnológicas, apropriadas para a agricultura familiar, levando em conta a diversidade dos sistemas de produção e dos recursos naturais, assim como as questões ambientais e da diversidade da agricultura familiar. A estratégia estabelecida foi de estabelecer parcerias com as entidades estaduais de pesquisa agropecuária, as incluíram IPA, EMPARN, EMAPB, EPAMIG, INCAPER, AGRAER, e PESAGRO; e com a EMBRAPA no nível nacional Apoio a Projetos de Inovação Tecnológica da Agricultura Familiar no Semi-Árido Quadro 13: Dados Gerais Ação Apoio a Projetos de Inovação Tecnológica da Agricultura Familiar no Semi-Árido 46

48 Tipo Finalidade Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Atividade Apoiar projetos que visem o desenvolvimento e a experimentação de conhecimentos e tecnologias, utilizando as potencialidades econômicas e ambientais locais, capazes de contribuir para a promoção do desenvolvimento da agricultura familiar no semi-árido brasileiro. Experimentação e implantação de tecnologias apropriadas ao potencial local da agricultura familiar, aperfeiçoando e inovando os sistemas locais de produção; introdução de práticas que promovam a reconversão dos sistemas de produção, contribuindo para a conservação e preservação dos recursos naturais; apoio a formação e fortalecimento de redes de agricultores experimentadores, com o intuito de difundir processos produtivos sustentáveis. Secretaria da Agricultura Familiar Argileu Martins da Silva Unidades executoras Secretaria da Agricultura Familiar Fonte: SAF/MDA Quadro 14: Considerações sobre o Atingimento das Metas Físicas e Financeiras Ação Apoio a Projetos de Inovação Tecnológica da Agricultura Familiar no Semi-Árido Físico (Projetos apoiados) Financeira (R$) Previsto Realizado Previsto Previsto Realizado* Realizado % , ,00 62% Fonte: SAF *Meta realizada: considerando despesas empenhadas No ano de 2012, para atingir o objetivo dessa ação orçamentária foi aberto o Chamamento Público de Apoio a Projetos de Inovação Tecnológica da Agricultura Familiar no Semiárido e apenas uma proposta foi inscrita não sendo contemplada, pois, a CONJUR se manifestou contrário à celebração do contrato de repasse pelo fato da proponente não observar os critérios previstos no chamamento público Disponibilização de Insumos para a Agricultura Familiar Quadro 15: Dados Gerais Ação Disponibilização de Insumos para a Agricultura Familiar Finalidade Tipo Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Atividade Melhorar a capacidade de produção dos agricultores familiares, disponibilizando insumos produtivos apropriados ao seu perfil de produção. Aquisição e distribuição de material genético animal e vegetal adequado às especificidades do agricultor familiar. Secretaria da Agricultura Familiar Hur Ben Corrêa da Silva 47

49 Unidades executoras Secretaria da Agricultura Familiar Quadro16: Considerações sobre o Atingimento das Metas Físicas e Financeiras Ação Disponibilização de Insumos para a Agricultura Familiar Físico (agricultores familiares beneficiados) Financeira (R$) Previsto Realizado Previsto Previsto Realizado* Realizado % , ,89 40% Fonte: SAF *Meta realizada: considerando despesas empenhadas Em 2012, as ações de disponibilização de insumos para agricultores familiares concentraram-se na formação das equipes técnicas das chamadas públicas do Plano Brasil Sem Miséria para os estados das regiões Nordeste e Sudeste através de parceria com a EMBRAPA para produção das sementes e das empresas contratadas pelas chamadas públicas para distribuição, bem como com as empresas estaduais de ATER Fomento ao Desenvolvimento Rural Sustentável em Áreas de Produção de Tabaco Quadro 17: Dados Gerais - Ação Fomento ao Desenvolvimento Rural Sustentável em Áreas de Produção de Tabaco Tipo Finalidade Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Unidades executoras Atividade Garantir o apoio às ações de Desenvolvimento Rural Sustentável em áreas de produção de tabaco Estabelecimento e fortalecimento de parcerias com órgãos do governo, empresas e entidades públicas e da sociedade civil para a implementação de ações de desenvolvimento rural sustentável em áreas de agricultores familiares fumicultores, envolvendo a pesquisa, treinamento/capacitação, e acompanhamento técnico. Serão firmados convênios, termos de parceria e similares com Estados, municípios e entidades sem fins lucrativos. Secretaria da Agricultura Familiar Argileu Martins da Silva Secretaria da Agricultura Familiar Fonte: SAF/MDA 48

50 Quadro 18: Metas físicas e financeiras Ação Fomento ao Desenvolvimento Rural Sustentável em Áreas de Produção de Tabaco Físico (Agricultor familiar assistido) Financeira (R$) Previsto Realizado % Previsto Realizado* % , , ,20 99% Fonte: SAF *Meta realizada: considerando despesas empenhadas A execução financeira foi realizada a contento, executando 99,28% dos recursos programados para 2012 e a execução física alcançou 63,3% do previsto. Esta ação dá amparo ao Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco, que tem o objetivo de incentivar a diversificação da produção e da renda em áreas cultivadas com tabaco. Em 2005, o Brasil ratificou sua participação na Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), somando-se, atualmente, a 168 países que já se comprometeram com a Organização Mundial da Saúde (OMS) na implementação de medidas para o controle do tabaco. Dados apontam que está havendo uma redução de consumo do tabaco no mundo, em consequência desta queda, os estoques mundiais de tabaco em folha, no safra 2012, são maiores do que o consumo, havendo uma sobra deste produto na ordem de 687mil toneladas. Este cenário tem reflexos diretos na economia dos agricultores familiares produtores de tabaco no Brasil, visto que somos o maior exportador de tabaco do mundo, exportando 85% de nossa produção. Contudo, desde 2009, como consequência desta realidade mundial, as exportações de tabaco do Brasil caíram na ordem de 10%, ao passo que países como Malavi, Zimbábue, Índia, Turquia, vem aumentando sua produção para exportação. Neste contexto, sendo o Brasil o segundo maior produtor e o principal exportador de tabaco do mundo, se identifica a necessidade de ações governamentais na busca de alternativas economicamente viáveis à cultura do tabaco. O Brasil tem realizado inúmeras ações de controle do tabagismo e empreendido esforços na implementação de ações de apoio aos agricultores fumicultores. O objetivo do Programa de Diversificação é apoiar projetos de extensão rural, formação e pesquisa para que sejam desenvolvidas estratégias de diversificação produtiva em propriedades de agricultores familiares fumicultores, buscando novas oportunidades de geração de renda e de qualidade de vida para as famílias. A Diversificação em áreas cultivadas com tabaco tem no componente assistência técnica e extensão rural, juntamente com a formação, sua grande ferramenta como forma de viabilização das alternativas de produção e renda, perfazendo um total de 87% dos projetos contratados, até o ano de Neste ano, foram Contratados oito projetos, sendo três de investimento, sendo um para a Prefeitura de Amaral Ferrador /RS, no valor de R$ ,00 e dois para a Prefeitura de São Lourenço do Sul/RS, no valor total de R$ ,20. Os projetos de custeio perfizeram um total de R$ ,00 com um total de cinco projetos contratados, assim distribuídos: Prefeitura de Amaral Ferrador/RS, no valor de R$ ,00; Prefeitura de São Lourenço do Sul/RS, no valor de R$ ,00; Prefeitura de Anitápolis/SC, no valor de R$ ,00; Prefeitura de Rio Azul/PR, no valor de R$ ,00 e um projeto com a Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, no valor de R$ ,00, perfazendo um total de R$ ,20. O publico alvo é a juventude rural, focando na sucessão das propriedades, e sua fixação no Campo com oportunidades de diversificação das atividades. O fato de ser uma Ação nova no PPA, que carrega uma conotação de enfrentamento à resistência econômica e até cultural existente na cadeia da fumicultura, traz a necessidade de ajustes contínuos 49

51 ao longo dos anos. Faz-se necessário avançar em alguns pontos, como: a ampliação do número de gestores públicos na coordenação do Programa e ampliação dos recursos financeiros na ação de forma a viabilizar a proposta de ATER para a Diversificação, com previsão de atingir 100 mil famílias, superando as 45 mil atendidas até o ano de Ampliar as parcerias governamentais nos municípios onde a fumicultura é a principal atividade, de forma a apoiar a diversificação da produção e renda. Consolidar parcerias interministeriais para a implementação do Programa; dar continuidade ao trabalho internacional iniciado enquanto país de referência no tema alternativa ao fumo; buscar a intersetorialidade com as demais áreas da SAF, com o intuito de trabalhar a diversificação da agricultura familiar, através de programas e ações conjuntas e fazer novas Chamadas Públicas para Diversificação ou incluir o tema em outras áreas da SAF. As parcerias estabelecidas são fundamentais e estratégicas para o cumprimento do compromisso assumido pelo Governo Federal com a ratificação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco DEMONSTRAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PLANO DE METAS OU DE AÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO DEPARTAMENTO DE GERAÇÃO DE RENDA E AGREGAÇÃO DE VALOR DEGRAV/SAF Programa Temático: Agricultura Familiar Meta: adquirir 2,7 milhões de toneladas de alimentos produzidos pela agricultura familiar por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos da Agricultura Familiar (PGPM-AF). Análise situacional: No tocante a execução da PGPM, com recursos do MDA, ressalta-se a operação de escoamento de derivados de uva realizada por meio de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para garantia de preços mínimos aos agricultores familiares e para escoamento dos estoques de derivados da uva (vinho, mosto e destilado). Os leilões já realizados envolveram operações de subvenção no valor de R$ 20,6 milhões, que garantiram o pagamento do preço mínimo de cerca de 78 mil toneladas de uva. A operação foi autorizada pela Portaria Interministerial nº 2, de 11 de outubro de 2012, por meio da qual foram autorizados 37,7 milhões de reais para toda a operação. Tendo em vista que os preços de mercado dos produtos agrícolas, em geral, se encontram acimas dos preços mínimos, até o momento, não houve demanda para outras operações no âmbito da PGPM/AF. Considerando a iniciativa, a entrega de bens e serviços, resultantes da coordenação de ações orçamentárias, o objetivo prevê a utilização de instrumentos de intervenção no mercado, garantindo o preço, a renda e o abastecimento dos produtos da agricultura familiar (público atendido pela Lei /2006, assentados da reforma agrária, comunidades indígenas e comunidades quilombolas), bem como formar estoques públicos reguladores e estratégicos. Meta: Atender 3 mil pessoas jurídicas da agricultura familiar com metodologia de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para produção, organização, gestão e comercialização. Análise situacional: É fato incontestável que temos hoje um conjunto de políticas e programas do governo federal que oferecem diversas oportunidades de geração de renda. Entretanto, para que a Agricultura Familiar tenha melhor aproveitamento deste contexto favorável, os seus empreendimentos devem possuir, sem dúvida alguma, uma excelente organização profissional e visão empreendedora. Devem encarar o desafio de profissionalizar a gestão dos empreendimentos. Desafios comumente encontrados tanto na gestão administrativa, quanto na adequação de produtos e dos processos de produção ao mercado e na área de comercialização, propriamente, abrangendo desde a prospecção de oportunidades e abertura de mercados até os procedimentos legais e regulares de comercialização. O campo de conhecimento que articula essas áreas reside no tripé Gestão Produto Mercado, que é um dos que mais carece de ATER. Em vista dessa compreensão desde 2008 vem sendo construída no MDA/SAF, uma proposta para intervenção nesse campo, mediante a estruturação de uma metodologia apropriada ao seu público. O Projeto Mais Gestão - 50

52 Metodologia de Assistência Técnica em Organização, Gestão, Produção e Comercialização para empreendimentos da Agricultura Familiar é uma das estratégias adotadas pelo MDA/SAF para enfrentamento destes desafios. Desde (cento e oito) empreendimentos (dos biomas Amazônia, Caatinga e Cerrado) vem sendo assistidos por esta ATER diferenciada. Em 2012 o MDA lançou chamadas públicas que permitirão a aplicação de cerca de 67 milhões de reais, para atender 600 empreendimentos coletivos da Agricultura Familiar em todo o território nacional. A perspectiva para 2013, é que sejam beneficiados mais empreendimentos coletivos da agricultura familiar, com uma movimentação de aproximadamente R$ ,00 voltados para qualificar os processos e na gestão dos empreendimentos elevando o seu padrão de competitividade e Acesso a Mercados. Meta: Apoiar 6,8 mil organizações da agricultura familiar para a diversificação e organização econômica, inserção no mercado privado, comercialização, agroindustrialização e desenvolvimento de atividades não agrícolas, garantindo a participação de pelo menos 30% de organizações de mulheres rurais. Análise situacional: Estão em apuração os valores alcançados durante o exercício de Meta: Apoiar a adequação das legislações sanitária, tributária, fiscal e previdenciária para atendimento das especificidades da agricultura familiar e revisão/elaboração de instrumentos legais relacionados; Análise situacional: i) Foram elaborados materiais técnicos e/ou de orientações sobre as legislações específicas: 1) Documento sobre situação atual de implantação do Suasa; 2) Documento contendo orientações sobre o licenciamento ambiental de agroindústrias; 3) Documento contendo orientações sobre o registro sanitário de agroindústrias; 4) Documento orientador sobre o Suasa Atualização; 5) Manual de orientação sobre consórcios de municípios para adesão ao suasa; 6) Nota técnica sobre a situação das legislações: sanitária, previdenciária, fiscal/tributária. ii) Propostas de alteração das legislações específicas, elaboradas: 1) Três alternativas de mudança para a legislação sanitária de produtos de origem animal (POA); 2) Redação de minuta de MP para isenção da Taxa de Fiscalização Sanitária da ANVISA para produtos de origem vegetal (POV); 3) Em parceria com o DIPOV/MAPA foi elaborada minuta de PL para simplificação de registro de bebidas e polpas, em tramitação no Congresso; 4) Redação de proposta para inclusão de cooperativas na Lei do Simples Nacional; 5) Proposta de mudança da legislação Previdenciária para manutenção de segurado especial com uso de CNPJ. iii) Outras atividades realizadas: a) Divulgação do Suasa; b) Divulgação dos materiais técnicos elaborados; c) Participação em diversas reuniões e outros eventos sobre legislações, presencial e por Skype; d) Orientação aos municípios sobre constituição de SIM, de Consórcios e sobre adesão ao Suasa; e) Assessoria a centenas de serviços de inspeção de municípios, consórcios e estados sobre a implantação de normas sanitárias para pequenas agroindústrias; f) Realização de convênio com o SIE/MG e o Consórcio Consad/SC para qualificação de agroindústrias e posterior inclusão das mesmas na lista do Suasa; g) Convênio com Confederação Nacional de Municípios (CNM) para realização de 30 seminários em todas as UFs sobre legislação sanitária e PNAE e publicação de materiais técnicos sobre o tema. Fatores que contribuíram e os que dificultaram a execução das ações Tema de alta complexidade; Legislações constituídas há várias décadas, a partir de outro modelo de desenvolvimento, centrado em grandes plantas industriais; Diversos interesses de grupos sociais distintos envolvidos nessa temática das legislações. ATIVIDADES PARA ) Realizar convênio com SIEs e Consórcios com adesão ao Suasa para qualificação de agroindústrias e posterior inclusão das mesmas na lista do Suasa; 2) Assessoria aos municípios para implantação de SIM, individual e em consórcios; 3) Assessoria aos serviços de inspeção dos entes federados para adoção de normas específicas para pequenas agroindústrias; 4) Orientação aos serviços de inspeção de estados, municípios e consórcios para adesão ao Suasa; 5) Acordar com a 51

53 SDT o apoio técnico e financeiro aos territórios para implantação de SIM, constituição de consórcios de municípios e adesão ao Suasa; 6) Apoio às agroindústrias para respectiva formalização; 7) Participar dos 30 seminários nas UFs, em parceria com a CNM; 8) Desenvolver ações para consolidar as alterações propostas sobre legislação sanitária (POV e POA), previdenciária e fiscal/tributária; 9) Participar, junto ao DIPOA/MAPA, da elaboração das normas sanitárias para pequenas agroindústrias; 10) Elaborar materiais de orientação a partir de alterações das legislações legislação sanitária (POV e POA), previdenciária e fiscal/tributária; 11) Divulgar aos parceiros as alterações nas respectivas legislações. Meta: Implantar compra mínima de 30% do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) diretamente da agricultura familiar em 100% do território nacional, com 60% das capitais comprando conforme o artigo 14 da Lei /09 de agricultores familiares do próprio estado. Análise situacional. É atividade continua do MDA a divulgação do artigo 14 da Lei /09 via peças de divulgação/orientação, comunicados por mailing e comunidade virtual da alimentação escolar do Portal da Cidadania. Durante o ano de 2012 também foram confeccionados e enviados releases, matérias e spots radiofônicos para a mídia em geral. Em 2012 foram confeccionados 200 mil folder/cartaz, com o passo-a-passo orientador para realização da compra, e distribuídos junto aos gestores do PNAE nos Estados e agricultores familiares via Delegacias Estaduais do MDA e instituições de ATER, bem como em eventos. Para estimular as compras pelas capitais e maiores municípios, o MDA vem implementando o Projeto Nutre que visam capacitar as organizações produtivas de agricultores familiares a fornecerem para o PNAE e auxiliar na articulação entre agricultores e secretarias de Educação com a finalidade de se fazer cumprir a lei. Atualmente estão em execução cinco projetos que, juntos, abrangem os 46 municípios com maior poder de compra nos seguintes Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, além dos nove Estados do Nordeste. Em 2012 a nova Chamada Pública foi lançada com a finalidade de atender aos Estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão, Piauí, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os contratos para os novos projetos Nutre estão sendo firmados, assim, em 2013, serão assistidas 200 cooperativas em 64 municípios. Meta: Implementação do sistema de monitoramento da comercialização de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar (AF) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) de acordo com o artigo 14 da Lei /2009, garantindo a visibilidade da participação das mulheres. Análise situacional: O MDA está firmando Acordo de Cooperação com o FNDE que prevê a formulação e implementação conjunta de ferramenta para registro das informações individuais de acesso dos agricultores familiares ao PNAE, em atendimento ao controle e registro da venda dos gêneros alimentícios da agricultura familiar para a alimentação escolar. Os sistemas poderão ser integrados na perspectiva de viabilizar o monitoramento e a gestão do Artigo 14 da lei /2009. Meta: Inserir famílias da agricultura familiar nas cadeias produtivas e mercados de energias renováveis. Análise situacional: Considerando que a agricultura familiar representa 84,4% do número de estabelecimentos agropecuários brasileiros e ocupa uma área de aproximadamente 81 milhões de hectares (Censo IBGE 2006), existe um grande potencial para a produção de energia renovável a partir de biomassa, energia eólica e energia solar. Meta: Inserir 25 cooperativas nas cadeias produtivas e mercados de energias renováveis. Análise situacional: Considerando que a agricultura familiar representa 84,4% do número de estabelecimentos agropecuários brasileiros e ocupa uma área de aproximadamente 81 milhões de 52

54 hectares (Censo IBGE 2006), existe um grande potencial para a produção de energia renovável a partir de biomassa, energia eólica e energia solar. Meta: Inserir 90 cooperativas da agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel. Análise situacional: As ações de governo dentro do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), até o presente momento, resultam em uma base legal consolidada, tanto para produção e uso do referido combustível, quanto para a proteção da inclusão social no programa, responsabilidade esta auferida ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Meta: Articular a inserção do conteúdo da Agroecologia na educação formal e informal. Análise situacional: Foi iniciado em 2012 no âmbito do Programa de Qualificação Profissional para a Agricultura Familiar (com o apoio do PRONATEC SETEC/MEC) com ênfase na qualificação para os sistemas agroecológicos e orgânicos de produção, a: qualificação Técnica de Jovens Agricultores Familiares 3.000; formação inicial e continuada de Jovens e Adultos ; e formação de agentes de Ater (gestão, agroecologia, orgânico, outros) Até 2015 serão mais de 100 mil técnicos e agricultores qualificados Meta: Aumentar a participação dos produtos orgânicos e de base ecológica no mercado. Análise situacional: O MDA estrutura em parceria com o MDS e com a CONAB os programas relacionados à aquisição pública dos produtos oriundos da Agricultura Familiar, dos quais se destacam o Programa de Aquisição de Alimentos PAA e o Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE. Ambos estimulam a produção agroecológica, orgânica e do agro extrativismo por intermédio da priorização da aquisição e do pagamento de um prêmio de 30% de sobre preço para esses produtos. Atualmente esses programas representam os principais mecanismos de fortalecimento das cadeias produtivas da agricultura familiar com ênfase na dinamização do comércio local e foram orçados conjuntamente para o ano de 2012 em aproximadamente R$ 4 bilhões. O MDA coordena o Núcleo Copa Orgânica e Sustentável que estrutura a Campanha de Consumo consciente intitulada: Brasil Orgânico e Sustentável, na qual se pretende divulgar os produtos de origem agroecológica, orgânica e da agrobiodiversidade brasileira, tais como os produtos da sociobiodiversidade, artesanato e cosméticos. Essa campanha foi lançada em 2012 na FENAFRA e, está previsto para 2013, seu lançamento nas 12 cidades-sede da Copa do mundo junto aos segmentos de hotelaria, bares e restaurantes. Como resultado pretende-se inserir os empreendimentos da agricultura familiar, relacionados como fornecedores desse segmento de mercado. Meta: Cadastrar agricultores e agricultoras familiares no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SISORG) Análise situacional: Com relação à meta de cadastrar agricultores familiares no SISORG, foram realizadas pela Coordenação de Agroecologia do MAPA com o apoio da SAF/MDA, oficinas de Certificação Participativa ou por Organismos de Controle Social OCS. Como resultado, foram realizadas 14 oficinas nos estados, onde participaram 577 multiplicadores pertencentes à cerca de 350 instituições diferentes, entre: cooperativas ou associações de agricultores familiares, prefeituras, universidades federais e estaduais, escolas agrícolas, sindicatos rurais, da agricultura familiar e dos trabalhadores rurais, movimentos sociais do campo, institutos federais de ensino, servidores do MAPA e MDA, faculdades, instituições do Sistema S, órgão oficiais de ATER, ONGs ambientalistas e de ATER, CONAB, fundações e empresas estatais de P&D, empresas privadas de assistência técnica, entre outros. Destacamos que essas atividades foram preparatórias para o processo de cadastramento de agricultores e agricultoras familiares no SISORG. 53

55 Meta: Consolidar um banco de informações sobre a produção orgânica e de base ecológica no Brasil, com dados desagregados por sexo. Análise situacional: Essa meta não evoluiu no ano de Porém, foi iniciado um contato com o IBGE, quanto à necessidade de realização de um Estudo quanto às bases de dados existentes sobre o público da Agroecologia e Produção Orgânica e os dados referentes ao que é produzido e comercializado no país no âmbito da Agricultura Familiar. Meta: Elaborar e implementar a Política Nacional de Agroecologia e de Agricultura Orgânica Análise situacional: Como demonstração do protagonismo do tema da Agroecologia e da Produção Orgânica, o governo federal lançou em agosto último a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica PNAPO - (DECRETO Nº 7.794, DE 20 DE AGOSTO DE 2012), que objetiva integrar, articular e adequar às políticas públicas, programas e ações indutores dos sistemas produtivos de base agroecológica e orgânica com vistas a incrementar a oferta de alimentos saudáveis. Como resultado objetiva-se a segurança alimentar da população, a melhoria da qualidade de vida e da renda dos agricultores que praticam sistemas produtivos que privilegiam o uso racional dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente no meio rural. Neste contexto foi designado ao MDA a função de gerir a Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica CIAPO, instância executiva da referida política. Em 2012, o MDA continuou o apoio a projetos que visam fortalecer a Agricultura Familiar Orgânica, Agroecológica e Agroextrativista por meio de parcerias, divulgação dos produtos dos agricultores familiares em eventos nacionais e internacionais, e também em espaços do comércio varejista. Meta: Garantir o atendimento de 200 pessoas jurídicas com crédito, acesso a mercados e instrumentos de fomento a sistemas de produção de base ecológica e orgânica. Análise situacional: Em 2012 o MDA lançou chamadas públicas que permitirão a aplicação de cerca de 67 milhões de reais, para atender 600 empreendimentos coletivos da Agricultura Familiar em todo o território nacional. A perspectiva para 2013, é que sejam beneficiados mais 1200 empreendimentos coletivos da agricultura familiar, com uma movimentação de aproximadamente R$ ,00 voltados para qualificar os processos e na gestão dos empreendimentos elevando o seu padrão de competitividade e Acesso a Mercados. Desse total cerca de 20%, ou seja, 120 empreendimentos beneficiados em 2012 e 240 empreendimentos beneficiados em 2013 com o atendimento às pessoas jurídicas no apoio a gestão e acesso aos mercados. Meta: Garantir o atendimento de famílias com crédito, acesso a mercados e instrumentos de fomento para sistemas de produção de base ecológica e orgânica, com a participação de pelo menos 30% de mulheres rurais. Análise situacional: No ano de 2012, o MDA ampliou o volume de recursos para apoio do fortalecimento do setor e dessa forma estruturou uma chamada pública para contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural específica para os agricultores familiares agroecológicos e orgânicos. Essa chamada será contratada nos primeiros meses de 2013 e contará com recursos na ordem de R$ 150 milhões de reais para beneficiar 50 mil famílias durante 3 anos consecutivos. Também foi disponibilizado para a Safra 2012/13 um total de R$ 120 milhões destinados a beneficiar 120 mil agricultores familiares na contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural ATER apropriados para atender os agricultores familiares em transição agroecológica ou inseridos na Rota de Sustentabilidade, ou seja, com acesso a tecnologias, conhecimentos e práticas sustentáveis para atividade agrícola. Nesse contexto, o MDA disponibilizou para a safra 2012/13 R$ 225 milhões para crédito de investimento e custeio para agricultores familiares de base agroecológica, orgânica ou agroextrativistas. Recurso suficiente para atender 150 mil unidades produtivas de agricultura familiar. 54

56 Programa Temático: Combustível Meta: agricultores familiares participando da cadeia produtiva do biodiesel. Análise situacional: As ações de governo dentro do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), até o presente momento, resultam em uma base legal consolidada, tanto para produção e uso do referido combustível, quanto para a proteção da inclusão social no programa, responsabilidade esta auferida ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Assim sendo, diferente de outras cadeias de energias renováveis que possuem políticas e instrumentos ainda em fase de construção, o PNPB possui o Selo Combustível Social, instrumento do MDA que estabelece regras e incentivos para a realização de parcerias entre empresas produtoras de biodiesel e agricultores familiares produtores de matéria prima. O Selo faz parte de um grupo de instrumentos e políticas consolidadas que têm estimulado a inclusão de agricultores familiares e suas cooperativas na cadeia agroindustrial de óleos vegetais e biodiesel com soluções consistentes de monitoramento. Os dados referentes ao Selo Combustível Social de um ano civil só são consolidados após o primeiro trimestre do ano subsequente, pela dinâmica de prestação de informações das usinas produtoras e cooperativas ao MDA. Portanto, estima-se que 90 mil famílias foram beneficiadas pelo PNPB em A partir de março tem-se o número efetivo. Na ocasião da construção do PPA, esperava-se mais de 100 mil famílias beneficiadas em 2012, mas houve uma queda motivada muito em parte pela grave estiagem do ano, em especial nas Regiões Sul e Nordeste. Não obstante a possibilidade de reformulação das metas em momento oportuno dada a dinâmica do tema, entende-se que com o gradual aumento da demanda e produção desse biocombustível nos próximos anos, a expectativa é que esse número nacional consolidado apresente crescimento. Entre as iniciativas a coordenação-geral deverá realizar até o termino do Plano a análise e monitoramento do Selo Combustível Social; fomento à organização da base produtiva da agricultura familiar para a produção de oleaginosas, óleos vegetais e o biodiesel; e revisão e criação de instrumentos legais relacionados. Programa Temático: Segurança Alimentar e Nutricional Meta: Ampliar a compra de alimentos agroecológicos e oriundos das cadeias da sociobiodiversidade, de modo a beneficiar agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e povos indígenas. Análise situacional: MDS em parceria com o MAPA para uso do cadastro dos produtores de alimentos orgânicos e agroecológicos. Terminada a articulação será possível identificar os produtores orgânicos e agroecológicos. Meta: Ampliar o número de agricultores familiares participantes do Programa de Aquisição de Alimentos para 450 mil, sendo, no mínimo, 57% dos agricultores participantes enquadrados nos Grupos A, A/C e B do PRONAF. Análise situacional: Foram atendidos no ano de 2012, (cento e noventa e três mil, seiscentos e oitenta e sete) agricultores familiares. Percentual de agricultores participantes enquadrados nos Grupos A, A/C e B do PRONAF é de 47%. Meta: Apoiar a formação de estoques por 45 mil agricultores familiares, organizados em pessoas jurídicas, para comercialização de seus produtos, sendo, no mínimo, 25 mil dos agricultores participantes enquadrados nos Grupos A, A/C e B do PRONAF. Análise situacional: Na formação de Estoques o total é de agricultores familiares, deste total são dos grupos A, A/C e B do Pronaf. Diferentemente das modalidades de doação; esta modalidade exige empreendimentos com maior grau de organização, fato que limita a participação do público do PBSM. Para 2013 e 2014 a SAF está disponibilizando ATER, como foco em questão, 55

57 para cerca de 400 cooperativas. Além da modalidade formação de estoques haverá esforço para incorporar famílias do BSM na nova modalidade de compra institucional. Meta: Expandir a execução do Programa de Aquisição de Alimentos nos estados da região Norte e Nordeste para 60% do total executado. Análise situacional: Meta não apurada até o momento. Execução das ações orçamentárias do DEGRAV Quadro 19: Fomento a Diversificação Econômica e Agregação de Valor na Agricultura Familiar Tipo Atividade Finalidade Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Unidades executoras Identificar, avaliar e difundir experiências exitosas no sentido de ampliar as alternativas de diversificação das fontes de renda dos agricultores familiares, mediante a ampliação das oportunidades de negócio e de valorização dos seus produtos e serviços. Aceleração do processo de inserção dos agricultores familiares no mercado nacional e internacional, pela execução de ações previamente selecionadas para atuação em cada realidade, destacando, entre outras, as seguintes ações: constituição de uma base de dados e informações sobre mercados agrícolas, produtos diferenciados, artesanais, transformados, assim como sobre tendências de mercado e de consumo para os produtos da agricultura familiar; ampliação da produção de produtos diferenciados (orgânicos, de origem e do mercado justo), entre os agricultores familiares; desenvolvimento de atividades não agrícolas entre os agricultores familiares; fomentar, ampliar e qualificar a organização dos agricultores familiares nas diferentes cadeias produtivas em que estão inseridos; promoção de produtos da agricultura familiar nos mercados internos e externo; constituição de organizações e redes de comercialização voltados para escoamento dos produtos da agricultura familiar; promoção da agricultura familiar junto a outros setores econômicos (indústria, comércio e serviços), visando novas oportunidades de negócios e renda para os agricultores familiares. Secretaria da Agricultura Familiar Arnoldo Anacleto Campos Secretaria da Agricultura Familiar Quadro 20: Metas físicas e financeiras da Ação de Fomento a Projetos de Diversificação Econômica e Agregação de Valor na Agricultura Familiar Físico (Projeto Apoiado) Financeira (R$) Previsto Realizado % Previsto Realizado* % , , ,14 81,45 *Meta realizada: considerando despesas empenhadas A análise considerou o número de projetos de diversificação econômica e agregação de valor apoiados com recursos da Secretaria da Agricultura Familiar. No âmbito desta ação, foi viabilizado o apoio financeiro a projetos de diversificação econômica e agregação de valor envolvendo diferentes temáticas importantes para a agricultura familiar, tais como: apoio à comercialização de 56

58 produtos e serviços da agricultura familiar, produção orgânica e agroecológica, atividade turística, plantas medicinais e fitoterápicos, comércio justo e solidário, produtos da sociobiodiversidade, artesanato, cadeia produtiva do leite, assistência aos empreendimentos da agricultora familiar e agroindustrialização. Além do aporte de recursos a projetos, a implementação da ação se desenvolve com ampla parceria com outros órgãos do Governo Federal e com entidades da sociedade civil e tem contribuído, em diferentes frentes, para diversas políticas que promovem a ampliação da renda de agricultores familiares a partir da diversificação. A previsão de apoiar 130 projetos baseava-se na expectativa de contratação de pequenos e médios projetos de abrangência local e regional. No entanto, a partir de uma mudança de perspectiva buscou-se a celebração de projetos estratégicos de abrangência nacional, para atender o maior número de empreendimentos e agricultores familiares. Com isso, foi possível apoiar agricultores familiares. É importante destacar, que a ação orçamentária financiou atividades de promoção comercial, em especial, a VIII FENAFRA - Feira da agricultura familiar e reforma agrária, com a participação de 640 empreendimentos da agricultura familiar. Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE Com a promulgação da Lei /2009, que em seu artigo 14 estabelece que no mínimo 30% do total de recursos financeiros repassados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE devem ser gastos pelos gestores do ensino público, na aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar, o mercado institucional da alimentação escolar passou a representar uma oportunidade para a comercialização dos produtos da Agricultura Familiar. A Secretaria da Agricultura Familiar do MDA participa ativamente da implementação da lei /09, como responsável pelas ações de apoio e fortalecimento da agricultura familiar brasileira. No encontro da agricultura familiar com a alimentação escolar, a SAF, por meio do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor DEGRAV tem o papel de informar, mobilizar, capacitar agricultores e seus empreendimentos e atuar para equacionar as dificuldades encontradas pela agricultura familiar para acessar este mercado. Nesse contexto, o DEGRAV/SAF vem implementando um conjunto de ações que viabilizem o fornecimento de gêneros alimentícios pelos empreendimentos da agricultura familiar para atendimento às demandas do PNAE. Considerando as inovações do processo de compra e venda de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar, que traz como diferencial a dispensa de licitação, e ciente das dificuldades dos agricultores familiares para acessarem esse exigente mercado, o DEGRAV/SAF adotou três eixos estratégicos de ação, com o objetivo de apoiar a inserção da AF como fornecedora de gêneros alimentícios para o PNAE de forma sustentável, fomentando a sua consolidação e o desenvolvimento local. No âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), em 2010, mais de 51% dos municípios compraram produtos da agricultura familiar para atender à alimentação escolar de 47 milhões de alunos matriculados nas 166 mil escolas da rede pública de ensino de todo o Brasil. Estima-se que em 2011 esse percentual tenha superado 60%. Como forma de enfrentar um de seus grandes desafios: atender a demanda das grandes cidades e regiões metropolitanas, o MDA implementa, desde 2010, o Projeto Nutre Brasil. Atualmente são 46 municípios atendidos distribuídos por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará e todo o Nordeste. Juntos, esses municípios somam cerca de R$330 milhões do PNAE destinados à agricultura familiar, por ano. A fim de qualificar os empreendimentos da agricultura familiar para acessarem aos mercados institucionais e outros mercados, o MDA está em fase de assinatura de sete novos contratos de Ater que irão qualificar 200 cooperativas, entre 2013 e O valor dos sete contratos juntos é de R$25 milhões. Agroindústria 57

59 O Programa de Agroindustrialização tem como figuras programáticas os documentos referenciais e os planos operativos. Na operacionalização do Programa de Agroindústria utiliza-se e/ou utilizou-se diversos instrumentos, dentre os quais se destacam os protocolos de intenção com parceiros; a rede de intercâmbio e avaliação do programa, que se transformou em rede da ATER/AGROINDÚSTRIA a partir de 2007, os convênios, contratos de repasse e destaques orçamentários. O Documento Referencial do Programa de Agroindustrialização da Produção dos Agricultores Familiares foi concebido a partir da avaliação do período que são: combate a pobreza, geração de renda e agregação de valor, sustentabilidade ambiental e segurança alimentar. Além destas foi feito um amplo debate com os segmentos sociais representativo dos agricultores familiares e um leque de parceiros e colaboradores do setor público e privado. O seu objetivo é apoiar a agroindustrialização da produção dos agricultores familiares e a sua comercialização, de modo a agregar valor, renda e oportunidades de trabalho no meio rural. Trabalha a partir das demandas dos agricultores organizadores e em parceria com as Unidades da Federação, municípios, ONG's e outros parceiros institucionais que estejam interessados em apoiar a inserção dos agricultores familiares no processamento agroindustrial. Foi concebido na ótica do desenvolvimento microrregional e estabelece um conceito amplo para a agroindustrialização, englobando o beneficiamento e/ou transformação dos produtos provenientes de explorações aquícolas pecuárias, pesqueiras, agrícolas, extrativistas e florestais, abrangendo desde processos simples, como classificação e embalagem, até mais complexos, como extração de óleos e a fermentação, incluindo também o artesanato no meio rural. Na sua estratégia de ação foram estabelecidas sete linhas de ação englobando: (1) Disponibilização de linhas de crédito rural para o financiamento integrado da produção de matéria prima, da agroindustrialização e a comercialização; (2) Adequações e/ou orientações, conforme cada situação, nas legislações sanitárias, fiscal e tributária, cooperativista, ambiental, trabalhista e previdenciária e cobranças de taxas dos conselhos de classe; (3) Capacitação de multiplicadores, elaboração de manuais técnicos e documentos orientadores e intercâmbio desde a temática envolvida na elaboração de projetos à implantação dos empreendimentos e a gestão dos mesmos; (4) Apoio de ciência e tecnologia para o desenvolvimento e adequação de processos máquinas e equipamentos, disponibilização de perfis agroindustriais, capacitação e assessoria; (5) Apoio as agroindústrias financiadas por outras fontes governamentais; (6) Promoção e divulgação dos produtos agropecuários, identificação de mercados e articulação com o mercado institucional de modo a assegurar a comercialização dos produtos; e. (7) Monitoria, avaliação e sistemas de informações de modo a minimizar os erros e maximizar acertos, tanto nas fases de planejamento quanto na implementação das agroindústrias. Em 2012 houve a capacitação de 116 técnicos multiplicadores em Boas Práticas de Fabricação, através do Termo de cooperação com a Embrapa, com concepção de projetos e gestão beneficiando agricultores familiares por meio da realização de 4 cursos, nos estados do Acre, Tocantins, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. Outra importante ação da agroindústria foi a elaboração de documentos e materiais técnicos sobre legislações específicas (SUASA, licenciamento ambiental, registro sanitário, Consórcios municipais). Acerca da legislação específica, a área realizou propostas de alteração da legislação sanitária de Produção de Origem Animal, de isenção da taxa de fiscalização da ANVISA em Produção de Origem Vegetal, legislação previdenciária, inclusão das cooperativas no Simples Nacional e minuta de Projeto de Lei sobre registro simplificado de bebidas e polpas; além do fortalecimento da Rede de ATER em Agroindústria nos 27 UFs, para apoiar as atividades do Programa. 58

60 Produtos e mercados diferenciados Plantas Medicinais e Fitoterápicas Várias são as razões para o MDA apoiar e incentivar a cadeia produtiva de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Dentre elas destacamos: 1) O Brasil detém 20% da biodiversidade do planeta, o que lhe dá todas as condições para ser soberano na produção de medicamentos fitoterápicos. 2) Atualmente observa-se um crescimento do consumo de plantas medicinais ou de medicamentos à base de plantas em todas as classes sociais no Brasil e no mundo. 3) Este contexto traduz-se em importante fonte de renda e geração de emprego para a agricultura familiar. 4) São os agricultores familiares, e principalmente as mulheres, os maiores produtores em potencial de plantas medicinais, o MDA vem buscando instrumentos para incentivar essa produção dentro dos padrões de qualidade necessários. Em 2012, destacam-se as seguintes ações do ano sob sua responsabilidade: 1) Participação ativa no Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, onde são tomadas as decisões e encaminhamentos da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; 2) Avaliação de propostas para a inserção do empreendimento no Talentos do Brasil Rural, na área de amenities; 3) Auxilio na elaboração da chamada de ATER Agroecologia; 4) Auxilio ao Ministério da Saúde na Elaboração e Avaliação da Chamada de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, visando APL's, totalizando 14 projetos classificados no valor de 11 milhões; 5) Avaliação e acompanhamento de projetos de Planta Medicinais e Agroindústria do DEGRAV; 6) Articulação com Itaipu Binacional e Fiocruz. Entre os fatores que dificultaram a execução das ações, destacamos a dificuldade de ações articuladas com o Ministério da Saúde e a inexistência de mercado institucional constituído. No entanto, as ações tiveram bons resultados, entre os quais destacamos: 1) A inclusão de plantas aromáticas e condimentares no PNAE; 2) A relação estável e harmônica com a Itapu Binacional e Fiocruz; 3) A chamada realizada pelo Ministério da Saúde, onde os projetos selecionados terão que incluir os Agricultores Familiares como produtores de matéria-prima para aquisição pelo SUS. 4) Parceria com a Fiocruz e Itaipu Binacional para a reaplicação do Projeto Cultivando Água Boa nos diversos biomas brasileiros. 5) Articulação com MMA, MCT, MAPA e MDS, para a inclusão efetiva dos agricultores familiares no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Para o ano de 2013, há a previsão de ações no sentido de criarem um Programa Nacional de Aquisição de Plantas Medicinais e Fitoterápicos pelo Sistema Único de Saúde, a partir do auxílio da sociedade civil e 12 Ministérios; disponibilizar o acesso à Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER para os 12 projetos selecionados na chamada de Plantas Medicinais realizada pelo Ministério da Saúde; acompanhar os empreendimentos nas áreas de amenities e agroindústria, no projeto Talentos do Brasil Rural, além de acompanhar projetos de plantas medicinais e agroindústria do DEGRAV. Talentos do Brasil Talentos do Brasil Rural 59

61 O Projeto Talentos do Brasil Rural é uma parceria entre Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Turismo e SEBRAE visando o apoio ao desenvolvimento e fortalecimento dos Produtos e serviços da agricultura familiar destinado ao mercado turístico. Entende-se que o projeto Talentos do Brasil Rural é uma oportunidade para que o produto da agricultura familiar esteja inserido no Mercado turístico com qualidade e com isso, complementar a renda do agricultor. No tocante aos produtos da agricultura familiar cosméticos, amenities produtos alimentícios, artesanato - almeja-se que eles sejam inseridos em meios de hospedagem, restaurantes, bares, lojas de artesanato e suvenires. No que diz respeito aos serviços, o intuito é preparar o empreendimento familiar para o recebimento de turistas dotando-o das condições necessárias para o desenvolvimento da atividade turística. O foco do projeto é a inserção dos produtos da agricultura familiar por meio dos eixos: produtos e serviços, sendo a Copa Sustentável da FIFA 2014 uma oportunidade da promoção dos produtos da Agricultura Familiar. Entre as principais atividades desenvolvidas no âmbito do projeto destaca-se: - Identificação de 47 empreendimentos aptos a acessar o mercado, por meio do diagnóstico do Comércio Brasil; - Articulação com os empreendimentos da agricultura familiar e as empresas para elaboração de produtos dos seguimentos de amenities; - Exposição de produtos de 18 empreendimentos na EQUIPOTEL 2012; - Participação de 13 roteiros turísticos contemplados no Projeto Talentos do Brasil Rural no festival de Gramado/RS, realizado em novembro de 2012; - Lançamento dos produtos e amenities do mel elaborado pela Empresa Amazongreen, realizado na FENAFRA em novembro. Talentos do Brasil Moda O Projeto Talentos do Brasil Moda teve inicio em 2005 com o propósito de agregar valor às matérias primas oriundas da Agricultura Familiar e a inserção no mercado da moda sustentável nacional e internacional, gerando emprego e renda no meio rural. O Projeto Talentos do Brasil Moda propõe-se a estruturar os grupos de artesãos de forma sustentável, com base na produção agregada artesanal, focado na prospecção mercadológica e no conceito da autogestão, fortalecendo as ações dos atores locais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do nosso País. Com esta visão e diante da dimensão territorial brasileira e sua diversidade, ao mesmo tempo, iremos construir o processo da participação integrada das comunidades, no intercâmbio dos talentos, dos processos e produtos, possibilitando a junção mercadológica fortalecida na diversificação e a qualidade do artesanato brasileiro, conquistando espaço nos mercados nacionais e internacionais. Dessa forma, o Projeto será ampliado para outras localidades com realidades e disponibilidade de matérias-primas abundantes, enriquecendo a rede da produção da biodiversidade da Agricultura Familiar, que vem ganhando força na diversificação da produção e valorização dos Talentos. Este Projeto atua de forma integrada com os órgãos vinculados ao MDA, com os demais ministérios e instituições afins. A principal interface interinstitucional se dá com o sistema SEBRAE. Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar SIPAF O Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar SIPAF é um sinal identificador de produtos, que tem como objetivo fortalecer a identidade social da agricultura familiar perante os consumidores, informando e divulgando a presença significativa da agricultura familiar na produção de produtos. Entre as ações realizadas em 2012, destacamos: 60

62 - Publicação da Portaria MDA nº 7, de 13 de janeiro de 2012, em substituição a Portaria MDA nº45, de 28 de julho de 2009, que institui o Sipaf; - Celebração do Acordo de Cooperação Técnica com a SEAGRI/BA, com o objetivo de expandir o uso do selo em produtos do Estado da Bahia; - Capacitação de equipe da SUAF-SEAGRI/BA nos procedimentos relativos à permissão, manutenção e cancelamento do uso do Sipaf; - Visita a feiras locais, com o intuito de divulgar o Sipaf; - Reformulação e publicação da Portaria do Selo Quilombos do Brasil, que passa a ser operacionalizado pela equipe do Sipaf; e permissões de uso do Sipaf concedidas a empresas, a cooperativas, a associações e aos agricultores familiares. Promoção Comercial e de acesso aos mercados privados No ano de 2012, em se tratando de promoção efetiva para acesso aos mercados, as atividades consistem na efetivação de arranjos de gestão e pactuações realizadas com grupos privados de redes de supermercados, tais como Grupo Pão de Açúcar, na introdução de novos empreendimentos; assim como a formação do Grupo de Trabalho com o Grupo Wal-Mart juntamente com o Clube do Produtor e áreas de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Responsabilidade Social e, por fim, a elaboração de um Plano de Trabalho bianual ( ) a ser executado com a APAS Associação Paulista de Supermercados. Os Acordos com a Associação Brasileira de Supermercados é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário em conjunto com Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome em que o MDA por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA) tem como objetivo gerar projetos que resultem em efetivo acesso da Agricultura Familiar ao mercado varejista, incluindo os agricultores de famílias participantes do Cad-Único do MDS. Além do diálogo direto com instituições privadas e públicas para estabelecimento de acordos comerciais para Agricultura Familiar, a SAF/MDA organizou e/ou participou de Ações Comercialização e Negócios, ao longo do ano de Cabe destaque as participações em eventos e feiras nacionais e internacionais, tais como: 28º Feira de Negócios da Associação Paulista de Supermercados - APAS 2012 SP; Rio+20, Feira Equipotel; III Congresso Nacional das Populações Extrativistas, e Programa Caras do Brasil da Rede Grupo Pão de Açúcar, Feira Biofach - Alemanha e na Expo West Natural EUA. Dentro da estratégia de promoção comercial, destaca-se a organização da VIII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária - Brasil Rural Contemporâneo - FENAFRA, realizada entre os dias 21 e 25 de novembro de 2012 na Marina da Glória, Rio de Janeiro-RJ. O evento contou com a participação de 560 empreendimentos, resultando em 3,77 milhões reais comercializados. Política Setorial do Café A Política Setorial do Café (PSC) é uma área do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que busca trazer os agricultores familiares e as cooperativas que os representam para dentro do conjunto de instrumentos de políticas que amparam o agricultor familiar. Atualmente, não existe um conjunto de instrumentos de políticas exclusivo do setor cafeeiro da agricultura familiar, mas existe um trabalho de divulgar e amparar todos os programas. Para tanto é necessário um conhecimento a fundo de todos os instrumentos do MDA. As principais ações desenvolvidas foram: - Divulgar a importância da obtenção da DAP Jurídica e incentivar as organizações a obtê-la ou renová-la. Neste ano, as seguintes cooperativas obtiveram a DAP Jurídica pela primeira vez, com o respectivo número de cooperados reconhecidos pela SAF como agricultores familiares: COOABRIEL/ES: 2.345; COOPARAISO/MG: 2.105; COOCARAM/RO: 98; DOS COSTAS/MG: 65; COOPASV/MG: 47; COOPERBIO/BA: 39. TOTAL: famílias envolvidas. 61

63 - Divulgação dos programas, projetos e ações desenvolvidos pelo MDA/SAF. Foram realizadas visitas às sedes de 09 cooperativas de café e contactadas outras 33 organizações de cooperativas ou associações. - Inserção da agricultura familiar produtora de café nos editais de ATER do MDA, houve a indicação de cooperativas das seguintes chamadas públicas: MAIS GESTÃO e PNAE (Pessoa jurídica): indicação de 20 cooperativas; Projeto de Capacitação da Agricultura Familiar Orgânica, Agroecológica e Agroextrativista: 03 cooperativas contempladas (COOPFAM/MG, COOCARAM/RO e COOFACI/ES); Chamada Pública 2012 Projeto Talentos do Brasil Rural: 01 cooperativa contemplada (COOPFAM/MG); Indicação de famílias para o Edital ATER em Agroecologia, produção orgânica e sustentável. - Com intuito de ampliar o acesso aos mercados para o Café torrado em grão e torrado e moído, a Secretaria forneceu subsídios para a participação das cooperativas na feira da Associação Paulista de Supermercados APAS e na 50ª EQUIPOTEL. Quanto o café in natura, houve a indicação de 03 cooperativas com predominância de agricultores familiares como possíveis fornecedoras de café conilon/robusta ao governo cubano. - A Secretaria também atuou no sentido de divulgar as ações da Cadeia Produtiva do Café na Agricultura Familiar e articulação interinstitucional. Entre as entidades envolvidas, destaca-se: OCB, CONAB, UNICAFES, EMATER/PR, IAPAR, Associação Hanns R. Neumann Stiftung do Brasil (MG); Federação dos Cafeicultores do Cerrado; ASSOCAFÉ (BA) Coordenação do Fair Trade no Brasil; BR FAIR; SEBRAE Nacional, SEBRAE/MG, SEBRAE/SP, COCCAMIG (MG); EPAMIG; IMAFLORA (SP); 4C; UTZ Certified; DPCAFÉ (MAPA) e EMATER/MG. Entre os fatores que contribuíram para a execução das ações, destacamos o fato de que as cooperativas e associações estarem vinculadas a organizações centrais, como a BR FAIR (Associação Fair Trade no Brasil), e também o fato de que alguns empreendimentos possuíam histórico de parceria junto ao MDA. No entanto, ainda há fatores que dificultam a execução das ações, tais como a demora, por parte de alguns empreendimentos, quanto à obtenção da DAP Jurídica e execução em algumas ações, como nos encaminhamentos tomados para avaliar a capacidade das cooperativas quanto à venda de café conilon/robusta ao governo cubano; e a escassez de recursos para viabilizar e apoiar a realização de eventos. Caberá ao departamento em 2013, a realização das seguintes atividades, tais como: Ampliar para 40 as cooperativas de café com possibilidade de acesso as políticas públicas do MDA. Realizar o Encontro das Cooperativas da Agricultura Familiar. Apresentar as diretrizes para composição da Rede Temática de ATER da cadeia produtiva do café. Buscar mecanismos que possibilitem a participação de cooperativas e associações de café na 50ª reunião da Organização Internacional do Café (OIC), a ser realizada em setembro de 2013, em Belo Horizonte/MG, com foco no acesso a informação e prospecção de negócios. Política Setorial do Leite A Política Setorial do Leite (PSL) é uma área do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que busca trazer os agricultores familiares e as cooperativas que os representam para dentro do conjunto de instrumentos de políticas que amparam o agricultor familiar. A exemplo do setor cafeeiro, atualmente não existe um conjunto de instrumentos de políticas exclusivo do setor leiteiro da agricultura familiar, mas existe um trabalho de divulgar e amparar 62

64 todos os programas. Para tanto é necessário um conhecimento a fundo de todos os instrumentos do MDA. I-PRINCIPAIS AÇÕES I-1. Estudos cadeias produtivas do leite, aves e suínos regiões Sul, Nordeste e Norte de MG compatibilizando consumo com estoques de milho a produtores e cooperativas dos municípios mitigando efeitos da seca e das inundações resultando nas quantificações de milho na Portaria Interministerial nº 143 de 1º de março de I-2. Divulgação das políticas públicas, com foco na DAP PJ e seus benefícios quanto ao crédito e mercado institucional para cooperativas com e sem DAP PJ para que essas últimas possam acessar às diversas políticas públicas que essa chancela permite aos agricultores e seus empreendimentos coletivos. I-3. Ações nos estados de PI, CE, SE, PB e PB com possibilidades de investimentos em novas usinas de leite e derivados que irão atender aos agricultores familiares e ao mesmo tempo contribuindo para redução da pobreza no semiárido nordestino através de iniciativas locais e de cooperativas do sudeste com investimentos no nordeste, CEMIL em PB, região de Garanhuns. I-4. Divulgação do projeto PS Lácteos em parceria com APEXBrasil e OCB atraindo o máximo de cooperativas com e incentivando aquelas que ainda não dispõe DAP PJ para se habilitarem através de visitas técnicas e reuniões com dez centrais nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e seis singulares nos estados de PI, CE, PB, SE e PB visando aproximá-las em parcerias comerciais e ações cooperativas conjuntas tanto na diversificação quanto na agregação de valor ao leite, seus derivados e demais gêneros alimentícios da agricultura familiar. Contribuição nas Chamadas Públicas para MAIS GESTÃO e ATER Sustentabilidade que irá atender também cooperativas e produtores para a melhoria qualitativa e quantitativa do leite e seus derivados visando outros mercados. I-5. Ações junto aos governos estaduais para potencializar o leite da agricultura familiar no PNAE focado nos principais estados produtores e consumidores de leite na merenda escolar, com destaque para MG, PR, RS, SC, GO, SP, ES, RJ, BA, PB, CE e DF através de visitas e diálogo com as Secretarias de Estado de Agricultura e Educação e seus respectivos coordenadores. Ressalte-se o grande interesse de cooperativas com base de associados de povos tradicionais, destacando indígenas e quilombolas assentados, em melhorar suas usinas de beneficiamento e colocar as frutas da sócio biodiversidades nas receitas lácteas. I-6. Ações conjuntas com IPHAN para indicações geográficas em regiões de tradicional modo de fazer do queijo artesanal focando outras microrregiões geográficas do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. I-7. Contribuições para elaboração do Plano Safra 2012/13 da Agricultura Familiar dialogando com principais parceiros como UNICAFS, CONTAG, OCB e Centrais de cooperativas da agricultura familiar oferecendo sugestões de aperfeiçoamento das políticas públicas quanto ao crédito e ao mercado institucional. I-8. Visitas técnicas as UF de SE e PB para ações sinérgicas entre MDS e MDA na oferta de leite bovino e caprino ao PAA Leite da região Nordeste ao tempo em que contribui para o combate a pobreza no meio rural. II-METAS PREVISTA NO PLANEJAMENTO II-1. Avaliação das metas alcançadas: II-1.1- AMPLIAR EM 100 NOVAS COOPERATIVAS COM DAP JURÍDICA: Reunimos com dez centrais de cooperativas envolvendo 176 associadas e 19 cooperativas singulares nos estados de RS, SC, PR, SP, MG, GO, ES, SP, CE. PI, SE, PB, AL, MA, BA, MT, MS, PA e RO. Desses conseguimos colocar a DAP jurídica em cerca de 16 e outras 78 estão em processo para se habilitarem com a DAP Jurídica. Divulgado em todas elas ações e programas do MDA, notadamente o mercado institucional PNAE, PAA e compras institucionais atingindo cerca de

65 mil famílias sendo 40 mil dentro do contexto do Brasil sem Miséria. Alcançado apenas 19% da meta devido à falta de informação dos dirigentes, o pouco diálogo entre as entidades credenciadas para emissão das DAP Pessoa Física. As cooperativas reclamam que as entidades de ATER credenciadas não dispõem de técnicos em número suficientes para visitas de entrevistas e coleta de dados. O alto custo para emissão de uma DAP Pessoa Física é outro fator limitador, em média são realizadas no mínimo duas visitas para emissão de uma DAP. A CAARG, Lavras-MG, última cooperativa a se habilitar com DAP PJ, tem 947 associados e 680 com 71,8% AF. A média de visitas aos agricultores já previamente selecionados foi de 3,6 visitas por DAP Pessoa Física habilitada e o trabalhou iniciou dia 24/05 para ser concluído dia 06/12 data da emissão da DAP nº SDW no transcurso de 197 dias. Ainda não conseguimos quantificar o público beneficiado por que estamos aguardando um relatório que será gerado no setor de informática através do qual poderemos quantificar ao certo tanto o número de cooperativas com DAP jurídica quanto o de novos agricultores familiares que ingressaram na base de dados da DAP na SAF. II-1.2- Levantar o número de cooperativas participantes do PNAE e quantificar o número de empreendimentos que estão acessando o PAA e o PNAE: esta meta está vinculada ao relatório que está sendo gerado pelo setor DMA de controle do cadastro das DAP físicas e jurídicas e pelo desenho do PNAE por ser descentralizado. Para que possamos ter segurança nestes dados e pelas características do PNAE onde são comercializados todos os produtos alimentícios da AF, precisamos desenvolver um banco de dados que permita buscar os dados através das prestações de contas. Outro fator que compromete melhor compreensão da dinâmica dos lácteos no PNAE é o fato das escolas não terem como estocar volumes perecíveis e optarem para compra do leite em pó e o fato das cooperativas não conseguirem viabilizar rotas de entrega dos lácteos com a frequência solicitada nas licitações. II-1.3- AÇÕES INTERNAS Mapear os empreendimentos da Agricultura Familiar sem DAP jurídica e Número de empreendimentos que detém a DAP jurídica: Estas metas foram desenvolvidas em ações conjuntas com o item II AMPLAIR... acima; quanto ao número de empreendimentos que detém DAP jurídica a base de dados do cadastro das DAP Jurídicas é dinâmica e um empreendimento que foi habilitado em 1º / 12 pode perder esta condição dois a três dias após, basta que um de seus associados terem o vencimento de sua DAP física e esta não for renovado para que a cooperativa perca sua condição de habilitada com DAP jurídica. Este dinamismo aliado aos constantes problemas no sistema de informação que gerencia o banco de dados das DAP jurídicas impediu que essa meta fosse cumprida com segurança. É preciso criar condições para que os levantamentos possam ser realizados e retratar a realidade. A nosso ver, as DAP jurídicas deveriam ter um prazo de validade de pelo menos um ano, já que o documento é uma declaração legislação. II. 1.4 FORTALECIMENTO DO COOPERATIVISMO e Retomar as ações do projeto de extensão para exportação dos lácteos da agricultura familiar retomada das ações do projeto de extensão para exportações dos lácteos da agricultura familiar realizamos ações internas conforme descrito o item II.1.1 pela morosidade da parceira OCB em colocar o projeto no SIG da APEXBrasil. Ainda assim realizamos ações junto com as cooperativas conforme descrito acima e em 2013 precisamos contar com maior apoio das entidades credenciadas (EMATER e SINDICATOS) para emissão das DAP físicas. Temos casos de cooperativas como a COOPATOS que atende assentados da reforma agrária em Lagoa Grande e nem EMATER nem SINDICATO se interessou em emitir as DAP físicas. Assistência Técnica para empreendimentos da Agricultura Familiar - Mais Gestão É fato incontestável que temos hoje um conjunto de políticas e programas do governo federal que oferecem diversas oportunidades de geração de renda. Entretanto, para que a Agricultura Familiar tenha melhor aproveitamento deste contexto favorável, os seus empreendimentos devem possuir, 64

66 sem dúvida alguma, uma excelente organização profissional e visão empreendedora. Devem encarar o desafio de profissionalizar a gestão dos empreendimentos. Desafios comumente encontrados tanto na gestão administrativa, quanto na adequação de produtos e dos processos de produção ao mercado e na área de comercialização, propriamente, abrangendo desde a prospecção de oportunidades e abertura de mercados até os procedimentos legais e regulares de comercialização. O campo de conhecimento que articula essas áreas reside no tripé Gestão Produto Mercado, que é um dos que mais carece de ATER. Em vista dessa compreensão desde 2008 vem sendo construída no MDA/SAF, uma proposta para intervenção nesse campo, mediante a estruturação de uma metodologia apropriada ao seu público. O Projeto Mais Gestão - Metodologia de Assistência Técnica em Organização, Gestão, Produção e comercialização para empreendimentos da Agricultura Familiar é uma das estratégias adotadas pelo MDA/SAF para enfrentamento destes desafios. Desde 2008, 108 (cento e oito) empreendimentos (dos biomas Amazônia, Caatinga e Cerrado) vêm sendo assistidos por esta ATER diferenciada. Em 2012, o MDA lançou chamadas públicas que permitirão a aplicação de cerca de 67 milhões de reais, para atender 600 empreendimentos coletivos da Agricultura Familiar em todo o território nacional. A perspectiva para 2013, é que sejam beneficiados mais 1200 empreendimentos coletivos da agricultura familiar, com uma movimentação de aproximadamente R$ ,00 voltados para qualificar os processos e na gestão dos empreendimentos elevando o seu padrão de competitividade e Acesso a Mercados. Rede Brasil Rural Em 2012, houve a consolidação do sistema da Rede Brasil Rural através do desenvolvimento de Plataformas para Cadastro dos Empreendimentos da Agricultura Familiar, bem como catálogo de produtos, Chamadas Públicas do PNAE e integração da plataforma do Programa Mais Alimentos. Como forma de divulgação da Rede Brasil Rural, foram realizadas 40 oficinas de Capacitações em 25 estados, no qual obteve mais de participantes, sendo estes, representantes de empreendimentos da agricultura familiar, gestores do PNAE, agentes financeiros, agentes de ATER, dentre outros. Houve participação da Rede Brasil Rural em Feiras e Eventos, destacando Agrishow, Agrobrasilia, Rondônia Rural Show, Expo Inter, Fórum Nacional da UNDIME, APAS e FENAFRA com objetivo de aproximar os produtores ao mercado. No sistema da Rede Brasil Rural foram cadastrados aproximadamente 580 empreendimentos da agricultura familiar, que representam cerca de 200 mil agricultores familiares. Na plataforma do PNAE através da importação da base de dados do FNDE, foram inseridos todos os gestores do PNAE (mais de ), onde alguns destes foram habilitados para lançamento de suas chamadas públicas para aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar. Importantes parcerias foram firmadas com entidades que facilitaram a evolução da Rede, como exemplo, as assinaturas de termos de cooperação com Correios, BNDES, FNDE, ABIH e Governos Estaduais. Destaca-se a parceria com a ABIH onde foram realizados alguns eventos com rodada de negócio entre a Rede Hoteleira e Empreendimentos da Agricultura Familiar. Quadro 21: Fomento à Inserção dos Agricultores Familiares na Produção de Base Ecológica e Orgânica Tipo Atividade Finalidade Ampliar a participação dos empreendimentos da agricultura familiar com produtos orgânicos e de sistemas de base ecológica e adequados à legislação, nos mercados institucionais e diferenciados, visando impulsionar a comercialização de seus produtos, com agregação de valor e melhoria da renda e das condições das famílias do meio rural brasileiro. 65

67 Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Unidades executoras Fonte: SAF/MDA Apoio a projetos para ampliar a participação dos empreendimentos da agricultura familiar com produtos orgânicos e de sistemas de base ecológica nos mercados institucionais e diferenciados a partir de: melhoria da qualidade de seus produtos e serviços, inovação tecnológica, prospecção de mercado e a realização de negócios por meio de reuniões, seminários, intercâmbios, missões, participações em feiras, visitas técnicas e produção de materiais didáticos e de divulgação. Promoção da adequação da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais à legislação da produção orgânica. Articulação das redes de pesquisa, desenvolvimento, transferência de tecnologias e experiências locais, em sistemas de produção de base ecológica, adequadas às realidades locais da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais. Apoio ao desenvolvimento de um banco de informações de produção de base ecológica e orgânica da agricultura familiar e de povos e comunidades tradicionais. Elaboração e implementação de um plano de comunicação dos benefícios dos produtos provenientes de sistemas de produção de base ecológica e orgânica junto à sociedade. Apoio a ações para elaboração e implementação de instrumentos de fomento e políticas de apoio ao setor. Secretaria da Agricultura Familiar Arnoldo Anacleto Campos Secretaria da Agricultura Familiar Quadro 22: Metas físicas e financeiras do Fomento à Inserção dos Agricultores Familiares na Produção de Base Ecológica e Orgânica Físico (Projeto Apoiado) Financeira (R$) Previsto Realizado % Previsto Realizado* % , , Fonte: SAF/MDA *Meta realizada: considerando despesas empenhadas O DEGRAV atua para desenvolver o mercado de produtos orgânicos e sustentáveis por meio da execução de projetos de apoio a gestão e capacitação comercial, tanto para os mercados internos como para promover as exportações de produtos ecológicos e orgânicos oriundos da agricultura familiar, beneficiando de aproximadamente 87 mil famílias de agricultores. Entre as principais ações do ano destaca-se: - Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica PNAPO. O DEGRAV teve participação decisiva neste processo, pois foi o representante do MDA no processo de construção deste decreto. Uma agenda setorial que teve seu início em agosto de 2011 e, como resultado desta atuação, foi direcionado ao MDA a função de gestão da Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica CIAPO, instância executiva da referida política. - Promoção comercial dos produtos da AF orgânica, agroecológica e agroextrativista por intermédio do apoio a participação dos empreendimentos em feiras e eventos nacionais e internacionais, tais como: Bifocal Alemanha 2012 em Nuremberg; Natural Produtos 2012, Anaheim CA, EUA; Feira APAS 2012, São Paulo SP; Praça da Sustentabilidade na Rio 20+; Equipotel 2012, São Paulo SP; BioBrazil Fair, São Paulo SP; FENAFRA 2012, Rio de Janeiro RJ, em todos os eventos 66

68 mencionados os empreendimentos apoiados tiveram a oportunidade de abrir novos mercados e conquistar novos clientes, além de ampliar sua inteligência comercial. - Discussão e elaboração das Chamadas Públicas de ATER que visam o desenvolvimento de um modelo de produção sustentável na Agricultura Familiar, denominado como Rota da Sustentabilidade. Este esforço resultou na confecção de duas chamadas públicas: Chamada de ATER Sustentabilidade que visa atender 120 mil famílias Chamada de ATER Agroecologia e Produção Orgânica que visa atender 50 mil famílias - Cogestão do Projeto: Fortalecimento da Agricultura Familiar Orgânica, Agroecológica e Agroextrativista, que atuou de forma a apoiar a estruturação da Associação Brasileira da Agricultura Familiar Orgânica, Agroecológica e Agroextrativista ABRABIO; executar a participação do MDA nos eventos internacionais em 2012, já mencionada; levantar, selecionar e diagnosticar 30 empreendimentos da AF com vocação para atuar no mercado internacional e também no mercado interno de forma organizada e estruturada. - Participação das reuniões das Câmaras Temáticas e da Comissão Nacional de Produção Orgânica COAGRE/MAPA. Entre os fatores que contribuíram a execução das ações, destacamos o momento político e histórico favorável para o desenvolvimento da temática dentro e fora do governo e interesse dos diversos atores públicos em iniciar um esforço de integração de ações; amadurecimento dos empreendimentos dos Agricultores Familiares que atuam na temática agroecológica e orgânica; disponibilidade de recursos para desenvolvimento das ações pretendidas; e evolução no modelo de gestão, por intermédio da adoção do contrato de repasse e da priorização de projetos setoriais (maiores) em substituição aos projetos individuais (somente um beneficiário). Para o próximo ano previmos a implementação da Política Nacional da Agroecologia e Produção Orgânica e elaboração do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica; consolidação dos empreendimentos da AF Orgânica, Agroecológica e Agroextrativista devido à implementação dos projetos contratados (Chamadas 2012) e conclusão das atividades do Projeto executado pelo IPD por intermédio do fortalecimento dos empreendimentos por sua capacidade produção e comercialização com a expectativa e de elevação significativa e continuada no nível de faturamento desses empreendimentos; ampliação do acesso aos programas e políticas públicas de incentivo a produção agroecológica e orgânica (PAA, PNAE, PRONAF, ATER, etc.); ampliação expressiva da formalização do número dos produtores cadastrados no Cadastro Nacional dos Produtores Orgânicos; Contratação dos serviços de ATER Agroecológica e Orgânica para 50 mil famílias de AF. Entre os arranjos de gestão e pactuações mais relevantes, destacamos a avaliação dos editais de agroecologia do CNPq/MDA, como ferramenta para qualificar agentes de ATER e disponibilizar conhecimentos e novas tecnologias no tema da agroecologia e da produção orgânica; estudo do PRONACAMPO/MEC como ferramenta para qualificar agentes de ATER e agricultores familiares no tema da agroecologia e da produção orgânica; estoque de tecnologias geradas pelo SISTEMA EMBRAPA no âmbito da Agroecologia e da Produção Orgânica e estudo de formas de viabilizar sua disseminação; inserção dos produtos orgânicos e diferenciados na Rede Brasil Rural; levantamento da oferta de insumos direcionados para a produção agroecológica e orgânica a serem disponibilizados em local específico da RBR; articulação para a inserção dos empreendimentos da AF orgânica, agroecológica e agroextrativista no mercado supermercadista; promoção dos sistemas de certificação orgânica seja por auditoria, por sistemas participativos ou por organizações de controle social para a agricultura familiar; construção de uma agenda comum entre o MDA e o SEBRAE para promover a agroecologia e os sistemas orgânicos de produção; e promoção, articulação e divulgação da campanha de consumo consciente: Brasil Orgânico e Sustentável. 67

69 Quadro 23: Participação da Agricultura Familiar nas Cadeias de Energias Renováveis Tipo Finalidade Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Unidades executoras Fonte: SAF/MDA Atividade Qualificar e ampliar a participação da Agricultura Familiar nas cadeias de energias renováveis. a) concessão e monitoramento do Selo Combustível Social do MDA; b) ampliação e qualificação da organização dos agricultores familiares na cadeia produtiva do biodiesel pela formação de pólos de produção; c) capacitação dos técnicos envolvidos em biodiesel; d) ampliação e diversificação da produção de oleaginosas pela agricultura familiar; e) apoio a processos de produção de sementes e mudas de oleaginosas para a agricultura familiar; f) constituição de uma base de dados da agricultura familiar e de informações sobre biodiesel (oleaginosas, tecnologias, mercados do biodiesel), e nas cadeias de energias renováveis; g) contração de pesquisas nas áreas agrícolas, industriais, econômicas para a inserção econômica da agricultura familiar no biodiesel, e nas cadeias de energias renováveis; h) ampliação e qualificação da organização da base produtiva dos agricultores familiares; i) criação e fortalecimento de cooperativas; j) geração e transferência de tecnologia nas áreas agrícolas e agroindustriais; k) apoio à produção e fornecimento de insumos qualificados; l) fornecimento de assistência técnica para agricultores familiares individuais e seus empreendimentos; m) capacitação de agricultores familiares e técnicos; n) apoio a formulação de linhas de crédito específicas; e o) realização de estudos e diagnósticos. Secretaria da Agricultura Familiar Marco Antônio Viana Leite Secretaria da Agricultura Familiar Quadro 24: Metas físicas e financeiras da Ação Fomento a Participação da Agricultura Familiar na Cadeia do Biodiesel Físico (projeto apoiado) Financeira (R$) Previsto Realizado % Previsto Realizado* % , , ,00 72,65 Fonte: SAF/MDA *Meta realizada: considerando despesas empenhadas O Programa Nacional Produção de Biodiesel é um programa interministerial do Governo que objetiva a implementação de forma sustentável da produção e uso do Biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda. Atualmente, 40 empresas já operam com o Selo Combustível Social, estimulando e fortalecendo mais de 100 mil famílias produtoras de oleaginosas em todo o País, em sua maioria organizada em mais de 70 cooperativas de agricultores familiares. Na Região Nordeste, uma das regiões prioritárias, são cerca de 30 mil famílias produtoras de mamona e girassol que participam do Programa recebendo assistência técnica e comercializando sua produção via contratos com a indústria. Na Região Norte, o Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo, criado em 2010, beneficia aproximadamente 700 famílias contratadas por empresas para o fornecimento de cachos frescos de palma de óleo e com acesso a linhas de financiamento do Pronaf. Com isso, o programa funciona como alternativa estratégica para a diversificação de matérias-primas para o biodiesel, geração de energia para comunidades isoladas, recuperação de áreas degradadas, regularização fundiária e geração de renda. 68

70 Em 2012, foram realizadas parcerias no valor de aproximadamente R$ 8 milhões em projetos de fomento das áreas de difusão e transferência de tecnologia, pesquisa, sementes, cooperativismo, voltados para o Programa de Biodiesel. Quanto à execução das metas estimadas na LOA, informamos que a previsão de 56 projetos baseouse em expectativa de contratação de um grande número de entidades, com aplicação de valores reduzidos, em média 200 mil reais cada. Entretanto, pela dinâmica de mapeamento e identificação das demanda dos diversos atores envolvidos no PNPB, houve uma reorientação das ações, e passouse a apoiar no ano de 2012 um número menor de parcerias, com uma natural maior destinação de recursos para cada uma delas. Essa reorientação deve-se muito em parte á uma menor apresentação de demandas regionais comparado ao que era inicialmente esperado pela Coordenação em seu planejamento operacional no início do ano. Quadro 25: Fomento às Práticas de Conservação, Uso e Manejo da Agrobiodiversidade Desenvolvidas por Agricultores Familiares, Povos e Comunidades Tradicionais Tipo Atividade Finalidade Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Unidades Executoras Fonte: SAF/MDA Promover o desenvolvimento de processos produtivos sustentáveis de uso e de manejo da agrobiodiversidade desenvolvidas por agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais. Geração e disseminação de conhecimentos e práticas sobre o uso e manejo da agrobiodiversidade entre técnicos, agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais, apoiando inovações tecnológicas e de práticas produtivas baseadas em princípios da agroecologia e fortalecendo e/ou apoiando a construção de redes de entidades e composição de bancos de informações. Secretaria da Agricultura Familiar Argileu Martins da Silva Secretaria da Agricultura Familiar Quadro 26: Considerações sobre o Atingimento das Metas Físicas e Financeiras - Ação Fomento às Práticas de Conservação, Uso e Manejo da Agrobiodiversidade Desenvolvidas por Agricultores Familiares, Povos e Comunidades Tradicionais. Físico (agricultor familiar assistido) Financeira (R$) Previsto Realizado % Previsto Realizado* % , , , Fonte: SAF/MDA *Meta realizada: considerando despesas empenhadas O Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB), criado por meio da Portaria Interministerial nº 239 de 21 de julho de 2009 tem por objetivo geral desenvolver ações integradas para a promoção e fortalecimento das cadeias de produtos da Sociobiodiversidade, através do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento Social, Companhia Nacional de Abastecimento na qualificação de produtos, bens e serviços (produtos finais, matérias-primas ou benefícios) gerados a partir de recursos da biodiversidade. Os eixos estratégicos do Plano são: a) Produção e Extrativismo Sustentável; b) Processos Industriais; c) Mercado Institucional e Diferenciado; d) Organização Social e Produtiva; e) Serviços da Sociobiodiversidade. O avanço gradativo e consolidação do Plano como política pública refletese, a cada ano, na incorporação da temática nos 10 (dez) Estados prioritários do Plano (PA, TO, 69

71 AM, RO, AP, AC, MA, PI, CE, MT), seja por meio do trabalho das Câmaras Temáticas ou por meio de incentivos as Cadeias de produtos Agroextrativos. Em 2012, ações para a promoção dos produtos da sociobiodiversidade trabalhou em duas frentes, são elas: - Acesso aos mercados: Participação do PNPSB na Rio +20 (julho, 2012): apoiados 37 empreendimentos dos Biomas Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Amazônia, representando famílias beneficiárias, vinculados a Associações e Cooperativas. A comercialização direta dos empreendimentos totalizou R$ ,00, sendo a participação dos Biomas, ocorreu da seguinte maneira: Amazônia (35%); Cerrado (16%); Talentos do Brasil (22%); Caatinga (19%); Mata Atlântica (8%); e a participação do PNPSB na VIII FENAFRA (RJ, novembro, 2012): apoiados 4 redes de comercialização (Bodega da Caatinga, Cooperúnica, Mercado Mata Atlântica e Central do Cerrado), na Praça da Sociobiodiversidade como espaço de exposição e comercialização direta, destinado à promoção das cadeias de produtos da Sociobiodiversidade. Os empreendimentos em rede representaram 40 Empreendimentos de PCTAF s de 6 Biomas, de 6 biomas que comercializaram produtos, como: Castanha-do-Brasil, Baru, Artesanato de fibras, Palmito Jucara, Acaí, Mel, Biscoitos, Geléias, Sucos, Tecelagem indígena. O valor total comercializado foi de R$ ,00; e realização de reuniões com Câmaras Técnicas Estaduais da Sociobiodiversidade. - Apoio à organização econômica: Mais-Gestão Apresentação do PNPSB no curso de capacitação sobre a metodologia Mais Gestão para técnicos do Centro de Trabalhadores da Amazônia (CTA/Acre) que executa a Metodologia no Acre; participação no curso de Capacitação na metodologia Mais Gestão (realizada pela entidade Casa Verde para técnicos da EMATER/RS e CTA/AC) voltada à qualificação da gestão em empreendimentos coletivos de Agricultura Familiar, Agroextrativos e Orgânicos, no período de 02 a 07/07/12. Dentre os fatores que dificultaram a execução das ações, destacamos a falta de ações articuladas com outros setores de Coordenação do PNPSB (MMA, MDS, CONAB); dificuldade de acesso (quando não da inexistência) a informações sobre comercialização de produtos da Sociobiodiversidade no mercado institucional: PAA; PNAE; mercados diferenciados/privados: Feiras, Eventos, Missões; dificuldade dos empreendimentos da Sociobiodiversidade em conhecer e utilizar as políticas de acesso ao mercado: PAA, PNAE, PGPM-Bio, PAA Institucional, PRONAF individual (Custeio, Investimento), PRONAF Agroindústria, PRONAF Custeio e Comercialização; e falta de informação dos empreendimentos em informar sobre comercialização varejo, atacado, institucional. Destacamos entre os fatores positivos, a diversificação e melhoria da qualidade dos produtos da Sociobiodiversidade: selo, embalagem, forma de apresentação; participação dos empreendimentos na Rio+20; VIII FENAFRA: articulando produtos para exposição e venda na Praça da Sociobiodiversidade. A isto se associa as Rodadas de Negócios que ocorrem durante os eventos; assinatura de Acordos Comerciais: Cooperacre + Wall Mart; execução das Chamadas de ATER: Agroecologia, Orgânicos, Agroextrativistas; Sustentabilidade; Mais Gestão. Destacamos ainda, entre os arranjos de gestão e as pactuações mais relevantes em 2012, a parceria com a APEX no Projeto Brasil Sociobiodiverso que realizará serviços de qualificação, capacitação, assessoria para o Comércio Exterior; parceria com o SEBRAE/NACIOANAL, através de Acordo de Cooperação Técnica, para serviços de profissionalização da gestão de administrativa, financeira, de produtos; e a implantação da Política Nacional de Agroecologia (PNAPO): articular por meio da política um Plano Nacional de integração de políticas de desenvolvimento sustentável para PCTAF s. Para o ano de 2013, temos a previsão de ampliar a DAP Jurídica de Associações/Cooperativas que produzem produtos da sociobiodiversidade, objetivando o acesso às linhas de crédito agrícola 70

72 (2012/13); contemplar os empreendimentos da Sociobiodiversidade em Assistência Técnica focados em Gestão (Mais Gestão); assegurar a participação de produtos da Sociobiodiversidade na promoção comercial da Brasil Orgânico e Sustentável; assegurar a participação dos empreendimentos da Sociobiodiversidade no Projeto Brasil Sociobiodiverso (MDA/APEX) [Serviços de Qualificação, Capacitação, Assessoria para o Comércio Exterior.]. Quadro 27: Ação 2B81 - Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar; e 2B83 - Operacionalização da Aquisição, da Armazenagem e da Revenda de Produtos da Agricultura Familiar PAA. Ação 2B81 - Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar Tipo Finalidade Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Unidades executoras Atividade Adquirir produtos da agricultura familiar e assentados, como forma de apoiar as políticas voltadas à agricultura familiar, compreendendo ações de comercialização vinculadas à formação de estoques estratégicos com uso preferencial para venda no mercado tradicional, de forma a possibilitar novas compras de produtos. Aquisição de alimentos produzidos por agricultores familiares e assentados da reforma agrária, reconhecidos como tal pelo Pronaf, em cumprimento à Lei n.º , regulamentada pelo Decreto 4.722, ambos de 02/07/2003, que criaram o Programa de Aquisição de Alimentos. As aquisições serão feitas através de compra direta, compra antecipada da produção ou contrato de garantia de compra. Os critérios e condições da compra e da venda serão definidos no Grupo Gestor do PAA. Secretaria da Agricultura Familiar Arnoldo Anacleto de Campos Secretaria da Agricultura Familiar Fonte: SAF/MDA Quadro 28: Dados Gerais - 2B83 - Operacionalização da Aquisição, da Armazenagem e da Revenda de Produtos da Agricultura Familiar PAA Tipo Atividade Finalidade Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Unidades executoras Custear as despesas operacionais da CONAB ou de outros agentes, na execução de aquisições, armazenagem e vendas de produtos adquiridos de agricultores familiares e assentados. Cobertura das despesas administrativas incorridas pela CONAB ou outros agentes na execução das aquisições de alimentos, tais como: aluguel de armazéns, classificação de produtos, controle de qualidade de gêneros alimentícios, seguro, braçagem e transporte; nas operações de venda, movimentação de estoques, processamento industrial e empacotamento de produtos. A ação poderá também custear leilões dos produtos, taxas de corretagem e comissão de bolsas de mercadorias e cereais, acompanhamento de preços e outras atividades que sejam necessárias para ofertar produtos adquiridos da agricultura familiar no mercado. Secretaria da Agricultura Familiar Arnoldo Anacleto de Campos Secretaria da Agricultura Familiar Fonte: SAF/MDA 71

73 Quadro 29: Metas físicas e financeiras Ação 2B81 Físico (tonelada de produto) Financeiro Previsto Realizado % Previsto Realizado* % , , ,59 31,90 Fonte: SAF/MDA *Meta realizada: considerando despesas empenhadas A execução física de 10,54% de produtos adquiridos, abaixo do previsto na LOA, deve-se, fundamentalmente, ao atraso na celebração do Termo de Cooperação firmado entre o Ministério e a CONAB que atrasou a descentralização do recurso, por conseguinte, a utilização dos recursos. Quadro 30: Metas físicas e financeiras Ação 2B83 Físico (agricultor beneficiado) Financeiro Previsto Realizado % Previsto Realizado* % , , ,70 4,47 Fonte: SAF/MDA *Meta realizada: considerando despesas empenhadas A estimativa para 2012 das modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar - PAA, somados os recursos do MDS e do MDA, foi de aproximadamente R$ 1,2 bilhões em recursos que correspondem aos valores aprovados na LOA para ambos os ministérios. Em 2012, o MDA executou aproximadamente R$ 47 milhões na modalidade de Apoio à Formação de Estoques atendendo cerca de 8,8 mil agricultores familiares, perfazendo um total de 27 mil toneladas de alimentos. Os desafios trazidos pelo Plano Brasil sem Miséria demandaram inovações no PAA de modo a adaptá-lo à realidade das populações mapeadas e identificadas como beneficiárias deste importante plano. Neste sentido mudanças importantes na legislação do PAA foram aprovadas no intuito de tornar menos burocrática a elaboração de projetos e mais ágil o repasse de recursos aos agricultores familiares fornecedores. Estas mudanças já estão em vigor e incluem uma nova forma de operacionalização dos recursos da principal modalidade do programa que é a de Doação Simultânea que possui recursos do MDS. O processo de mudança envolveu uma importante etapa de pactuação entre Governo Federal e demais gestores em âmbito estadual e municipal com o compromisso, por parte destes, de priorizarem projetos de agricultores enquadrados no público do Plano Brasil sem Miséria. Outra importante novidade trazida pelo marco legal do PAA foi a criação da modalidade de Compra Institucional. Trata-se de um novo mecanismo voltada para o atendimento das demandas regulares de alimentos por parte de governos estaduais e municipais autorizados, com recursos próprios, a adquirirem produtos do PAA com dispensa de licitação. Além disso, permitem que as universidades também comprem da agricultura familiar produtos para abastecimento de seus restaurantes e cantinas universitárias. Apesar das dificuldades enfrentadas pela agricultura familiar, sobretudo a persistente seca que castigou a região nordeste, o PAA segue como um dos principais mercados garantidores de preços justos para a agricultura familiar brasileira. Política de Garantia de Preços Mínimos da Agricultura Familiar (PGPM-AF) Uma conquista relevante para o segmento da agricultura familiar é a participação na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). O mecanismo, que diminui a volatilidade nos mercados regionais, permite regular preço dos produtos contemplados contribuindo para a formação dos preços nos principais centros de produção da agricultura familiar. 72

74 No momento, a operacionalização ocorre por meio de Prêmio de Escoamento de Produção (PEP), o escoamento da safra de uva 2011/2012. Já foram, no primeiro leilão, negociadas 30 mil toneladas de uvas, sendo que ainda estão previstas outras operações este ano, até perfazer o total de R$ 37,7 milhões liberados por portaria interministerial (Portaria nª 02 de 11/10/2012). O público alvo potencial a ser beneficiado pelo pode chegar a 20 mil famílias de vinicultores. Além disso, possivelmente, faremos aquisições de sisal na BA, por meio de AGF, uma vez que os preços de mercado estão abaixo do preço mínimo. Estima-se que existem, no semiárido brasileiro, cerca de 35 mil agricultores familiares envolvidos no processo produtivo do sisal. Em 2011, início de sua operação, foram destinados R$ 300 milhões para o segmento, que poderão ser utilizados para formar estoques governamentais. Quadro 313: Ação 00GZ Equalização de Preços nas Aquisições do Governo Federal de Produtos da Agricultura Familiar e na Formação de Estoques Reguladores e Estratégicos - AGF-AF (Lei nº 8.427, de 1992) Tipo Atividade Finalidade Unidade responsável pelas decisões estratégicas Coordenador nacional da ação Unidades executoras Garantir o equilíbrio financeiro das operações de compra e venda de produtos da agricultura familiar amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos - PGPM. Concessão de equalização pelo Tesouro Nacional à Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, referente à diferença entre os valores de venda e de compra dos produtos da agricultura familiar, incluindo o custo de carregamento dos estoques. Secretaria da Agricultura Familiar Arnoldo Anacleto de Campos Secretaria do Tesouro Nacional Fonte: SAF/MDA Quadro 32: Metas físicas e financeiras Ação 00GZ Fonte: SAF/MDA Físico (agricultor beneficiado) Financeiro Previsto Realizado % Previsto Realizado % ,00-0 Quadro 33: Ação 20GI - Formação de Estoques Públicos com Produtos da Agricultura Familiar - AGF-AF Tipo Atividade Finalidade Executar a política governamental de intervenção no mercado mediante a aquisição de produtos da agricultura familiar para garantir o preço e a renda do produtor amparado pela Lei nº , de 2006, com vistas a formar estoques públicos e regulares o abastecimento interno. Operacionalização dos instrumentos de intervenção definidos pela Política de Garantia de Preços Mínimos - PGPM, mediante a Aquisição do Governo Federal AGF (exclusivos da Agricultura Familiar) na forma direta ou em decorrência do exercício de Contrato de Opção de Venda, retirando o excedente do mercado no momento da safra, formando estoques reguladores e estratégicos e utilizando-os para o abastecimento, inclusive permitindo ou promovendo o acesso de compradores de pequeno porte (avicultores, suinocultores, agroindústrias e moinhos coloniais), realizando despesas operacionais, financeiras e tributárias decorrentes das operações de compra e venda e manutenção dos estoques públicos de produtos agropecuários 73

75 oriundos da agricultura familiar. Unidade responsável pelas decisões estratégicas Unidades executoras Secretaria da Agricultura Familiar Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB Fonte: SAF/MDA Quadro 34: Metas físicas e financeiras Ação 20GI Fonte: SAF/MDA Físico (agricultor beneficiado) Financeiro Previsto Realizado % Previsto Realizado % ,00-0 Quadro 35: Ação 00GW - Garantia e Sustentação de Preços na Comercialização de Produtos da Agricultura Familiar (Lei nº 8.427, de 1992) Tipo Atividade Finalidade Unidade responsável pelas decisões estratégicas Unidades executoras Garantir e sustentar os preços na comercialização de produtos da agricultura familiar, por meio de instrumentos de equalização de preços, exonerando o Governo Federal da obrigação de adquirir o produto. Equalização de preços destinando recursos do Tesouro Nacional para o pagamento de prêmio ou bonificação, apurados em leilão ou em outra modalidade de licitação, para promover o escoamento do produto pelo setor privado, ou para o pagamento da diferença entre o preço de exercício em contratos de opção de venda de produtos agropecuários, lançados pelo Poder Executivo, e o valor de mercado desses produtos. Secretaria da Agricultura Familiar Secretaria do Tesouro Nacional Fonte: SAF/MDA Quadro 36: Metas físicas e financeiras Ação 00GW Físico (agricultor beneficiado) Financeiro Previsto Realizado % Previsto Realizado % Fonte: SAF/MDA ,00-0 Ressalta-se a operação de escoamento de derivados de uva realizada por meio de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para garantia de preços mínimos aos agricultores familiares e para escoamento dos estoques de derivados da uva (vinho, mosto e destilado). Os leilões já realizados envolveram operações de subvenção no valor de R$ 20,6 milhões, que garantiram o pagamento do preço mínimo de cerca de 78 mil toneladas de uva. A operação foi autorizada pela Portaria Interministerial nº 2, de 11 de outubro de 2012, por meio da qual foram autorizados 37,7 milhões de reais para toda a operação. Tendo em vista que os preços de mercado dos produtos agrícolas, em geral, se encontram acimas dos preços mínimos, até o momento, não houve demanda para outras operações no âmbito da PGPM/AF DEMONSTRAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PLANO DE METAS OU DE AÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO DEPARTAMENTO DE FINANCIAMENTO E PROTEÇÃO A PRODUÇÃO DFPP/SAF No Programa temático Agricultura Familiar, as metas relativas ao DFPP foram as seguintes: 74

76 Meta: Adequar as condições de crédito às particularidades da agricultura familiar, das mulheres rurais, dos quilombolas, indígenas, povos e comunidades tradicionais, jovens do campo e assentados e assentadas da reforma agrária. Análise situacional: A Portaria nº 94/2012 do MDA publicada no Diário Oficial da União de 28/11/2012 institui oficialmente a Declaração de Aptidão ao Pronaf para Indígenas (DAP-I). Nesse primeiro momento, a DAP-I não dará acesso a créditos do Pronaf, mas a políticas tais como: Política Nacional de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa de Fomento às Atividades Produtivas Sustentáveis do Plano Brasil sem Miséria (PBSM), Programa de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Biodiversidade (PGPMBio) e a compra de alimentos da agricultura familiar no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). - No plano safra 2012/2013 o limite do PRONAF Jovem foi ampliado de R$ 12 mil para R$ 15 mil. - No plano safra 2012/2013 o limite do PRONAF Mulher foi ampliado de R$ 50 mil para R$ 130 mil. Meta: Ampliar de forma qualificada o microcrédito orientado e acompanhado para 750 mil agricultores familiares, garantindo atendimento obrigatório a pelo menos 35% de mulheres rurais. Análise situacional: Segundo a base de dados do MDA, recebida pelos agentes financeiros que operam o PRONAF, foram executados contratos em 2011 e contratos em Ao total foram contratos. Considera-se que cada contrato corresponde a uma família. Os contratos de 2011 foram considerados porque tem dois anos de vigência e as famílias não podem acessar novo crédito antes do término. Meta: Expandir a concessão de crédito de custeio agrícola para 750 mil famílias da agricultura familiar. Análise situacional: O Anuário Estatístico do Crédito Rural do Banco Central do Brasil (janeiro a novembro) informa que contratos de custeio foram realizados em Não há estratificação sobre o número de famílias que acessaram o custeio antes de O SICOR, do Banco Central, produzirá tal consulta dos créditos contratados a partir de 1 de janeiro de

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