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2 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI Armando de Queiroz Monteiro Neto Presidente SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAI Conselho nacional Fernando Cirino Gurgel Presidente SENAI Departamento Nacional José Manuel de Aguiar Martins Diretor-Geral Regina Maria de Fátima Torres Diretora de Operações primeiros_socorros.p65 2

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4 2005. SENAI Departamento Nacional Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. SENAI/DN Unidade de Educação Profissional UNIEP S491c FICHA CATALOGRÁFICA Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional Curso básico de segurança em instalações e serviços em eletricidade : noções de primeiros socorros em serviços com eletricidade / SENAI. DN. Brasília, p. : il. ISBN: Eletricidade 2. Primeiros Socorros 3. Segurança no Trabalho I. Título CDU: SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional Sede Setor Bancário Norte Quadra 1 Bloco C Edifício Roberto Simonsen Brasília DF Tel.: (0xx61) Fax: (0xx61) primeiros_socorros.p65 4

5 Sumário Apresentação 7 Procedimentos para prestar os primeiros socorros 11 Legislação sobre o ato de prestar os primeiros socorros 17 Salvando vidas: como identificar o problema 19 Pulso Respiração...22 Praticando os primeiros socorros: como agir em casos de emergência 27 Choque elétrico Queimaduras...46 Lesão traumato-ortopédica...52 Transportando as vítimas do local do acidente 55 Referências 61 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE primeiros_socorros.p65 5

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7 Apresentação Quando se ajuda o outro sinceramente ajuda-se a si. Essa é uma das mais belas recompensas da vida. Waldo Ralph Emerson Com esse pensamento iniciamos esta reflexão sobre primeiros socorros, reconhecendo e valorizando o sentido da vida e a importância do respeito e solidariedade com as pessoas acidentadas. Estudos comprovam que as duas primeiras horas após um acidente são fundamentais para garantir a sobrevida ou recuperação das vítimas. É nesse período que um atendimento adequado pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Primeiros socorros são portanto os atendimentos preliminares prestados a uma vítima de acidente ou portador de mal súbito, para mantê-los com vida e evitar complicações imediatas ou tardias, até a chegada da assistência médica. N Mal súbito estado ou sintoma característico que surge de forma aguda e repentina. NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Apesar das medidas de segurança comumente adotadas no ambiente de trabalho e dos cuidados que as pessoas têm com suas próprias vidas, nem todos os acidentes podem ser evitados porque nem todas as causas podem ser controladas. Assim, os riscos de acidente fazem parte do nosso cotidiano, o que requer a presença de pessoas treinadas para atuar de forma rápida. primeiros_socorros.p65 7

8 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Observe as cenas que podem ocorrer no dia-a-dia. A rapidez na adoção das providências pode salvar uma vida: em cerca de três minutos o cérebro de uma vítima de parada cardíaca começa a apresentar lesões ou uma hemorragia não controlada pode causar uma parada cardíaca. Uma vez que a maioria das pessoas desconhece as técnicas de primeiros socorros, conforme vimos nas cenas apresentadas, como elas podem ajudar? Como prepará-las para enfrentar uma situação de emergência? Essas são algumas questões sobre as quais vamos refletir neste tema. 8 primeiros_socorros.p65 8

9 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Prestar os primeiros socorros é uma atitude humana, que requer coragem e o conhecimento das técnicas adequadas capazes de auxiliar numa emergência. O socorro imediato evita que um simples ferimento se agrave, ou que uma simples fratura se complique, ou que um simples desmaio resulte na morte do acidentado. Im O conhecimento e a aplicação dos primeiros socorros têm como objetivo fundamental salvar vidas. Se você não tiver condições emocionais de prestar socorro direto à vítima, procure por alguém que o auxilie no atendimento e, em seguida, acione os serviços especializados: médicos, ambulâncias, polícia e bombeiros. Não deixe uma pessoa acidentada sem uma palavra de apoio nem um gesto de solidariedade, nem deixe de adotar os procedimentos cabíveis. N Acionar pôr em ação, em movimento, fazer funcionar. Cabível que é aceito, que tem cabimento. 9 primeiros_socorros.p65 9

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11 Procedimentos para prestar os primeiros socorros Uma pessoa treinada está habilitada desde que conheça e domine os princípios básicos de primeiros socorros e técnicas de atendimento à vítima, fundamentais para controlar e prevenir o agravamento do seu estado. A seguir, observe alguns dos procedimentos a serem adotados num atendimento emergencial. Mantenha-se calmo e inspire confiança ao acidentado O socorrista deve manter-se calmo e conduzir o socorro com serenidade, compreensão e segurança. Portanto, a primeira providência é controlar a si mesmo. NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Nesse momento, o socorrista enfrenta um problema bastante delicado, ou seja, informar à vítima a respeito do está ocorrendo: manter-se em silêncio pode aumentar o seu medo e ansiedade, mas se falar em demasia pode alarmá-la e causar desespero. Lembre-se de que as ações falam mais do que as palavras e que um tom de voz tranqüilo e seguro dá à vítima o conforto de estar em boas mãos. primeiros_socorros.p65 11

12 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE A eficiência e a qualidade do primeiro atendimento dependem muito de quem realiza. Embora toda pessoa treinada seja capaz de prestar os primeiros socorros, o socorrista deve apresentar as seguintes características: autocontrole (calma, tolerância, paciência); iniciativa e liderança; conhecimento e avaliação técnica; capacidade de improvisação. Sinalize o local para evitar outros acidentes e disperse os curiosos É preciso proteger e controlar o local do acidente: isolando-o e sinalizando-o; iluminando-o, se for noite ou se a região for pouco iluminada; arejando-o, para que a vítima receba ventilação. Avalie o estado geral da vítima e verifique os sinais vitais: pulso, respiração, temperatura, pupila, nível de consciência, sensibilidade do corpo, etc. Se houver mais de uma vítima envolvida, o socorrista deve fazer uma avaliação geral do estado delas e proceder a uma triagem, atendendo em primeiro lugar os casos mais graves, que, do ponto de vista dos primeiros socorros, são: obstrução das vias aéreas e/ou parada respiratória; parada cardíaca; hemorragias graves; estado de choque; envenenamento; feridas abertas no abdome e/ou tórax; traumatismo craniano; queimaduras; fraturas; hematomas. O socorrista deve priorizar a desobstrução das vias aéreas, o restabelecimento e manutenção da respiração e o restabelecimento e manutenção da circulação. 12 primeiros_socorros.p65 12

13 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE N Triagem seleção, escolha, separação. Desobstrução desimpedimento, liberação. Efetue as técnicas de primeiros socorros de acordo com cada caso Antes de adotar qualquer procedimento o socorrista deve avaliar o estado geral da vítima e efetuar a técnica específica para o caso, que será analisado no capítulo Praticando os primeiros socorros: como agir em casos de emergência, mas algumas técnicas são válidas e podem ser aplicadas em todos os casos: Se a vítima sentir sede, umedeça os lábios com gaze. Não dê bebidas alcoólicas. Mantenha-a deitada. Mantenha a respiração. Evite a perda de sangue. Evite virá-la, empurrá-la ou puxá-la, para não agravar as lesões ósseas. Não retire do corpo objetos penetrantes, como vidros, etc. Chame de imediato o atendimento especializado: médico, policial, bombeiro, etc. Logo após a ocorrência do acidente peça ajuda a polícia civil, corpo de bombeiros ou pronto-socorro: esses serviços são especializados no atendimento a emergências e podem adotar os procedimentos necessários; a demora no pedido de socorro pode depender que uma vida seja salva: por exemplo, se o acidente tiver ocorrido numa estrada, em local de difícil comunicação, peça aos motoristas que avisem à polícia e entrem em contato imediatamente com o serviço especializado (hospital ou pronto-socorro) mais próximo; prestar socorro à vítima de um acidente é um dever de todo cidadão. 13 primeiros_socorros.p65 13

14 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Im Ainda que a vítima apresente estar em bom estado, não confie na aparência. Encaminhe-a para ser examinada por um profissional de saúde, pois só um exame detalhado pode definir o seu estado físico e psíquico. Ao prestar os primeiros socorros é preciso que se utilizem materiais e instrumentos que facilitem a realização dos procedimentos necessários e impeçam o agravamento do estado da vítima a caixa de primeiros socorros deve conter os itens essenciais ao atendimento. É preciso que se tenha em casa ou no automóvel pelo menos o essencial, pois acidentes podem ocorrer quando menos se espera. 14 primeiros_socorros.p65 14

15 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Uma caixa de primeiros socorros para o atendimento de ferimentos leves e moderados deve conter, pelo menos, os seguintes materiais: compressa de gaze esterilizada (5 envelopes); ataduras de gaze em três tamanhos (2 rolos de cada); gaze tipo chumaço, para os olhos (5 unidades); algodão hidrofílico (1 pacote de 50 g); esparadrapo (1 rolo de 25 mm x 4,5 cm); cotonetes (1 caixa); curativo adesivo (1 caixa); sabão anti-séptico e sabão de coco (1 tablete de cada); soro fisiológico (2 frascos de 250 ml); tesoura limpa, média, sem ferrugem; sacos plásticos; lanterna; luvas de borracha; toalhas de papel; talas de papelão ou infláveis; máscara de respiração descartável. 15 primeiros_socorros.p65 15

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17 Legislação sobre o ato de prestar os primeiros socorros Devido à importância do ato de prestar os primeiros socorros, há artigos específicos na legislação brasileira acerca do assunto. Para o Código Penal Brasileiro, por exemplo, todo indivíduo tem o dever de ajudar um acidentado ou chamar o serviço especializado para atendê-lo; a omissão de socorro constitui crime previsto no Artigo 135. N Omissão ausência de ação; ato ou efeito de não fazer aquilo que moral ou juridicamente se deveria fazer. Na CLT, o artigo 181 prescreve a necessidade dos que trabalham com eletricidade de conhecerem os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico. Por isso, a NR-10 ao tratar de situações de emergência, reforça, em seu item , uma exigência, bem como inclui um conteúdo básico de treinamento para os trabalhadores que venham a ser autorizados a intervir em instalações elétricas. NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE primeiros_socorros.p65 17

18 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Im Código penal - Art. 135 Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. Pena detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único A pena é aumentada de metade, se a omissão resulta lesão corporal ou de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. CLT - Art. 181 Os que trabalham em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico. N Iminente que está a ponto de acontecer. Obs É preciso que cada um de nós exerça a cidadania e trabalhe para que as leis dêem certo, mas para isso é fundamental desenvolver uma mentalidade voltada ao respeito ao próximo e a si mesmo e colaborar para reduzir os acidentes e auxiliar adequadamente às vítimas, seja no ambiente de trabalho, na comunidade, na rua, na praia etc. 18 primeiros_socorros.p65 18

19 Salvando vidas: como identificar o problema O pulso ainda pulsa O pulso ainda pulsa O corpo ainda é pouco O corpo ainda é pouco Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Tony Belotto Sabemos que o socorrista, no atendimento às vítimas de um acidente, deve ser capaz de identificar e priorizar os casos de maior gravidade: procedendo ao seu exame físico e verificando os sinais vitais e os sinais de apoio. Agora vamos aprender a reconhecer esses sinais e saber o modo mais adequado de agir até a chegada do serviço especializado. Im Sinais vitais são sinais orgânicos ou sintomas que podem ser alterados quando um ou mais sistemas vitais responsáveis pela manutenção da homeostase não funcionam perfeitamente. A modificação ou alteração de um sinal característico permite concluir sobre o estado geral da vítima e proceder de forma correta no desempenho de prestar os primeiros socorros. NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Assim, antes de aplicar qualquer medida, o socorrista deve verificar os sinais vitais e de apoio, que fornecem informações valiosas para o diagnóstico do estado geral da vítima e permitem que se implementem as técnicas emergenciais mais apropriadas. primeiros_socorros.p65 19

20 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE N Priorizar colocar em primeiro lugar; atender primeiramente. Homeostase que regula a manutenção e equilíbrio das funções fisiológicas entre os sistemas vivos. Proceder agir; fazer; efetuar; realizar. Diagnóstico o conjunto de dados em que se baseia uma avaliação. Implementar executar; praticar. Os sinais vitais: pulso; respiração; pressão arterial; temperatura. A seguir, observe de que forma o socorrista pode verificar alguns desses sinais nas vítimas de acidente. Pulso A paralisação de uma função vital como a do coração neutraliza a circulação do sangue e pode provocar a morte de três a cinco minutos. A contração do coração, necessária ao bombeamento do sangue, se repete com regularidade e se propaga em ondas pelas artérias, e há pontos do corpo em que algumas grandes artérias estão próximas à superfície que, ao serem pressionados de leve, podemos sentir o coração bombear o sangue a isso chamamos pulso ou pulsação. O pulso pode ser achado nos pontos em que as artérias estão próximas à superfície e podem ser apalpadas: o lado externo do punho (artéria radial), cada lado do pescoço (artéria carótida) e a região inguinal (artéria femoral). 20 primeiros_socorros.p65 20

21 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE O socorrista verifica o pulso da vítima colocando os dedos indicador, médio e anular na artéria, mas jamais ele utiliza o polegar, pois este apresenta pulsação própria. Quando a pulsação radial está muito fraca, a verificação do pulso pode ser feita com mais facilidade na região do pescoço (artérias carótidas). Observe na tabela a freqüência normal do pulso de acordo com a faixa etária. FAIXA ETÁRIA FREQÜÊNCIA MÉDIA (BPM) Adulto (masculino/feminino) 60 a 100 Criança 100 a 120 Lactente 120 a primeiros_socorros.p65 21

22 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Respiração A respiração é indispensável aos seres, portanto ela é o sinal de vida mais evidente de uma vítima acidentada. Im Uma vez que a respiração é uma das funções vitais dos seres, a interrupção ocasiona a morte da vítima. É por meio da respiração que o organismo capta o oxigênio necessário à obtenção de energia celular e elimina o gás carbônico proveniente do metabolismo respiratório. N Proveniente que tem origem. Como a respiração pode ser verificada? Para verificar a freqüência respiratória, são observados os movimentos de inspiração (quando o ar se introduz nas vias aéreas superiores e chega aos pulmões) e expiração (quando a musculatura respiratória relaxa e o ar é expulso dos pulmões) que ocorrem no intervalo de um minuto. Em seguida, costuma-se fazer a verificação da pulsação a partir da elevação do tórax, se a vítima for mulher, ou do abdome, se for homem ou criança. Da mesma forma que a pulsação, a freqüência respiratória varia com a idade. Observe a tabela com os movimentos respiratórios correspondentes a cada faixa etária. 22 primeiros_socorros.p65 22

23 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE FAIXA ETÁRIA FREQÜÊNCIA MÉDIA (BPM) Idosos 14 a 18 Adultos 16 a 20 Crianças 20 a 26 Lactentes 40 a 60 N Etário relativo à idade. Sinais de apoio Há diversos sinais que auxiliam ou apóiam o diagnóstico do estado de uma vítima de acidente: pupila; aspecto da pele; nível de consciência; motilidade e sensibilidade. N Motilidade faculdade de se mover. 23 primeiros_socorros.p65 23

24 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Conheça mais algumas informações sobre os sinais de apoio. Pupila Também através da pupila é possível diagnosticar o estado da vítima pois o seu diâmetro, normalmente de 3 mm a 4 mm, varia de acordo com a estimulação do sistema nervoso. Assim, de acordo com as alterações da pupila o socorrista pode identificar alguns sintomas. Por exemplo: Se o caso for de traumatismo craniano e hemorragia cerebral as pupilas da vítima vão apresentar uma diferença de diâmetro entre uma e outra. Se o caso for de coma urêmico ou envenenamento elas vão apresentar uma miose. Se o caso for de diminuição do CO 2 circulante, parada cardíaca ou morte elas vão apresentar uma dilatação. Aspecto da pele O socorrista também deve observar o aspecto da pele, que pode apresentar alterações de origem fisiológica e patológica de acordo com as especificações a seguir: Cianose ocorre em virtude da insuficiência de oxigênio no organismo, que faz aumentar o nível de sangue venoso, e se caracteriza por uma coloração arroxeada principalmente nos lábios, dedos e pavilhão auricular (orelha). 24 primeiros_socorros.p65 24

25 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Palidez cutânea ocorre devido à vasoconstrição periférica nos estados de necessidade de aporte sangüíneo às porções mais nobres do organismo ou para a manutenção da temperatura corporal. Hemorragias, parada cardiorrespiratória e exposição ao frio são causas de palidez cutânea. Pele fria e viscosa ocorre nos casos de estado de choque. N Venoso de origem venosa; com baixa concentração de oxigênio. Cutânea da pele. Nível de consciência É possível caracterizar o nível de consciência observando-se o estado psicológico e físico da vítima, que pode estar inconsciente em virtude de desmaio, síncope, choque, coma, convulsão, intoxicação ou morte. Uma pessoa pode estar consciente mas desorientada no tempo e no espaço em virtude de um violento choque emocional ou traumático. N Síncope estado de inconsciência resultante de queda de pressão arterial. Traumático resultante de um choque violento. 25 primeiros_socorros.p65 25

26 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Motilidade e sensibilidade Motilidade e sensibilidade é a capacidade de as pessoas se moverem. Assim, o socorrista deve estar atento para o fato de o acidentado demonstrar dificuldade de realizar um determinado movimento. Esse fato pode estar indicando uma paralisia. Também devem ser observados os casos em que a vítima apresenta paralisação de um dos lados do corpo, quando isto ocorre, é forte indicação de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). 26 primeiros_socorros.p65 26

27 Praticando os primeiros socorros: como agir em casos de emergência Sempre há esperança quando há vida humana. Simone Weil A pessoa que se dispõe a prestar os primeiros socorros deve começar por analisar as condições em que ocorreu o acidente e o estado físico e mental do(s) envolvido(s); após identificar o(s) caso(s) de gravidade ela deve adotar as técnicas de primeiros socorros, algumas das quais são bastante simples e podem diminuir o sofrimento das vítimas, evitar complicações futuras e até salvar as suas vidas. Numa emergência é fundamental que a pessoa mantenha a calma e transmita confiança até a chegada do socorro especializado; mas deve agir com extremo rigor pois, do contrário, o atendimento pode comprometer a saúde da vítima. A seguir apresentamos alguns casos graves que requerem pronto atendimento do socorrista e chamamos a atenção para as técnicas adequadas de atendimento e os erros a serem evitados. Nesta seção vamos identificar os sinais indicativos de parada cardíaca e respiratória, e adotar o procedimento de primeiros socorros adequado a cada caso. Você sabe o que caracteriza a parada cardíaca e/ou respiratória? NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE A parada cardíaca e/ou respiratória se caracteriza pela interrupção da respiração, ou seja, da entrada e saída de ar nos pulmões. Contudo, a respiração não ocorre propriamente nos pulmões, mas nos milhares de células do corpo humano, que recebem oxigênio do sistema circulatório sangüíneo. O aparelho respiratório é constituído dos pulmões e vias aéreas superiores: nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos, que umedecem, aquecem, purificam e filtram primeiros_socorros.p65 27

28 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE o ar para que ele chegue em boas condições ao interior dos alvéolos pulmonares, onde o oxigênio é retirado e transferido para o sangue. Assim, todo acidente que perturba esse mecanismo coloca em risco a oxigenação dos tecidos porque provoca a morte das células e, em conseqüência, da própria vítima. Como verificar se a vítima está respirando? O socorrista deve aproximar-se do rosto da vítima, observar se há movimento do tórax, se há saída de ar do nariz ou boca e se há sons de respiração: se não houver nenhum movimento respiratório e os lábios, língua e unhas estiverem azulados, o socorrista pode concluir que ela sofreu uma parada respiratória. Em seguida o socorrista deve verificar se há alguma obstrução nas vias aéreas da vítima, que pode ser provocada por: Corpo estranho prótese dentária, moeda, pedaço graúdo de alimento, espinha de peixe, osso de ave etc.; Base da língua caída para trás ou enrolada em vítimas inconscientes; Substância aspirada para os pulmões. Conheça a seguir os métodos para desobstruir as vias aéreas O método para desobstruir as vias aéreas varia de acordo com a gravidade e causa da obstrução, mas em geral os procedimentos devem ser adotados numa seqüência, até que elas tenham sido devidamente desobstruídas. 28 primeiros_socorros.p65 28

29 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Soc Limpeza manual em vista da suspeita de aspiração de corpos estranhos o socorrista introduz um ou dois dedos na boca e faringe da vítima; essa remoção pode ser facilitada se os dedos passarem pela bochecha e voltarem pelo céu da boca, num procedimento conhecido como varredura digital. Tapotagem com a mão em concha o socorrista aplica uma série de pancadas fortes e rápidas no dorso da vítima, entre as escápulas. N Escápula omoplata. Compressão abdominal o socorrista se posiciona atrás da vítima e passa os braços ao redor, segurando o punho com uma das mãos e pressionando o abdome com a outra; também pode ser feito com a vítima em decúbito dorsal. 29 primeiros_socorros.p65 29

30 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Compressão torácica se a vítima tiver abdome grande, for gestante ou tiver traumatismo abdominal o socorrista passa as mãos abaixo dos braços, circulando a parte inferior do tórax e pressionando com o punho num rápido empurrão para trás; também pode ser feito com a vítima deitada. Uma parada respiratória pode ter como causas: queda da língua por inconsciência; espasmo da laringe; obstrução das vias aéreas; choque elétrico; traumatismo craniano com lesões dos centros respiratórios; pneumatórax bilateral. N Pneumotórax bilateral entrada ou saída de ar ou gás nos dois pulmões. 30 primeiros_socorros.p65 30

31 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Im Mesmo em vista de uma parada respiratória é possível ao socorrista restabelecer a respiração da vítima e salvar a sua vida se ele aplicar de imediato o método boca-a-boca, forçando a entrada e saída de ar dos pulmões alternada e ritmadamente até a respiração natural se restabelecer. Socorrendo Método boca-a-boca Afrouxe as roupas da vítima, principalmente em volta do pescoço, peito e cintura, para facilitar a circulação. Remova com cuidado qualquer corpo estranho que encontrar na boca ou garganta. Deite-a de costas, levantando o pescoço com uma das mãos e inclinando a cabeça para trás. Procure mantê-la nessa posição. Feche bem as narinas com o polegar e o indicador. Encoste firme a boca à sua própria boca e sopre o ar para dentro dos pulmões. Toda vez que o ar for soprado para dentro dos pulmões, retire a sua boca para que o ar saia e, ao mesmo tempo, verifique os movimentos do peito. Se possível, pressione levemente o estômago, para evitar que se encha de ar. 31 primeiros_socorros.p65 31

32 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Este método deve ser aplicado enquanto a vítima não respirar. Somente deve ser interrompido quando chegar um médico ou ela for transportada para um hospital. Há casos em que não é possível aplicar este método: por exemplo, quando a vítima apresentar traumatismo na boca. Neste caso, o socorrista pode fechar a boca e soprar pelo nariz ou aplicar o método Sylvester. Método Sylvester Deite a vítima de costas. Coloque um volume sob os ombros para que a cabeça incline para trás. Ajoelhe-se de frente para ela e coloque a cabeça entre os seus próprios joelhos. Segure os braços pelos pulsos, cruzando-os e comprimindo-os contra a parte inferior do peito e, em seguida, puxe-os para cima, para fora e para trás o mais que puder. Repita o movimento 15 vezes por minuto. Se conseguir um auxiliar, peça que segure a cabeça da vítima, inclinando para trás e projetando o queixo para a frente. 32 primeiros_socorros.p65 32

33 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Leia a notícia e reflita sobre a importância do socorrista conhecer e aplicar os métodos de respiração para salvar vidas, anotando a seguir as suas idéias. Os salva-vidas tiveram muito trabalho neste fim de semana, o mar estava agitado e muitos banhistas não respeitaram as placas na areia, que indicavam perigo. Na praia o salva-vidas resgatou do mar um rapaz de 16 anos com parada respiratória e, graças à respiração boca-a-boca, ele pôde ser salvo. Como verificar se o coração está batendo? Como vimos, verifique o pulso carotídeo colocando os dedos indicador e médio bem no meio do pescoço da vítima e deslizando-os para o lado até encontrar o vão entre a traquéia e o músculo do pescoço. Soc Se a vítima tiver pulso faça a insuflação, soprando o ar para dentro do pulmão a cada cinco segundos e mantendo uma freqüência de 16 a 20 sopros por minuto. Se se tratar de uma criança, envolva a boca e o nariz com a sua própria boca, introduzindo ar no pulmão com muito cuidado, pois neste caso o ritmo deve ser de um sopro a cada três segundos. 33 primeiros_socorros.p65 33

34 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE E se a vítima não apresentar pulso algum? Se mesmo com a aplicação da respiração artificial o coração da vítima parar de bater, o socorrista deve aplicar simultaneamente a respiração e a massagem cardíaca externa. Quando há uma parada cardíaca, a respiração também se interrompe; ao passo quando a respiração se interrompe é possível o coração continuar a bater. Neste caso, se a vítima não for socorrida a tempo, a falta de oxigênio pode levá-la à morte. A parada cardíaca pode ser ocasionada pelos seguinte fatores: isquemia cardíaca; choque elétrico; envenenamento; afogamento; infarto agudo do miocárdio; consumo excessivo de drogas (overdose) engasgamento. N Isquemia obstrução e contração muscular. 34 primeiros_socorros.p65 34

35 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Portanto, uma vez confirmada a parada cardíaca e respiratória, o socorrista deve aplicar de imediato a massagem cardíaca externa e a respiração artificial pelo método boca-aboca ou Sylvester, conforme o caso. Os casos de parada cardíaca exigem ação imediata e podem ser constatados pela observação dos seguintes sintomas: inconsciência; ausência de pulso e respiração; palidez intensa; extremidades frias; cianose; dilatação das pupilas (meninas-dos-olhos). Socorrendo Método de reanimação cardiorrespiratória Posicione-se de um dos lados da vítima. Sobreponha as mãos na metade inferior do esterno (região dos mamilos), com os dedos abertos, sem tocar a parede do tórax. Faça pressão com bastante vigor, empurrando o esterno para baixo a fim de comprimir o coração de encontro à coluna vertebral e, depois, descomprima. 35 primeiros_socorros.p65 35

36 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Repita a manobra quantas vezes forem necessárias (cerca de sessenta por minuto), jamais interrompa as compressões. 1. localizar a metade inferior do esterno (região dos mamilos); 2. posicionar a palma da mão, colocando a outra por cima; 3. aplicar pressão que abaixe o esterno de 3 a 4 cm, em pessoas adultas. 36 primeiros_socorros.p65 36

37 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE O socorrista deve estar atento para as seguintes observações: Nos adultos, aplique a compressão utilizando o peso do corpo e não apenas a força dos braços, para evitar a fadiga. Nas crianças pequenas, comprima o esterno apenas com uma das mãos, e nos bebês, apenas com as pontas dos dedos indicador e médio, para que não ocorram fraturas ósseas. É importante que tenha recebido bom treinamento de modo a evitar as complicações decorrentes de uma compressão mal realizada, como fratura do esterno e costela ou perfuração de órgãos pelos ossos das costelas, principalmente os pulmões. Uma vez que a compressão cardíaca externa não produz boa ventilação, se for verificada também a parada respiratória, o procedimento deve ser acompanhado de ventilação artificial. Se o socorrista estiver sozinho, deve fazer duas insuflações pulmonares (sopro) para cada 15 compressões cardíacas, numa média de 60 compressões por minuto. 60 COMPRESSÕES POR MINUTO 37 primeiros_socorros.p65 37

38 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Im Além do controle das vias aéreas, o desenvolvimento das massagens cardíacas externas tornou possível que uma pessoa treinada dê início a uma inversão de morte clínica mesmo fora do hospital. Mas é importante que o socorrista tenha recebido bom treinamento na aplicação dessa massagem de modo a evitar as complicações decorrentes de uma compressão mal realizada, como fratura do esterno e costela ou perfuração de órgãos pelos ossos das costelas, principalmente os pulmões: nos adultos ele deve aplicá-la utilizando o peso do corpo e não apenas os músculos do braço; nas crianças pequenas, apenas com uma das mãos e nos bebês, apenas com as pontas dos dedos indicador e médio. Choque elétrico Nesta seção, vamos identificar os fatores de gravidade de um choque elétrico e os seus efeitos, para adotar o procedimento de primeiros socorros adequados a cada caso. Qualquer pessoa desavisada pode ser vítima de um acidente com eletricidade. Observe a cena: 38 primeiros_socorros.p65 38

39 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Quem já não ouviu falar de alguém que próximo a uma árvore foi atingido por um raio e morreu instantaneamente? As árvores atraem as descargas elétricas dos raios e o corpo humano é condutor de eletricidade. Todos estamos sujeitos a acidentes deste tipo. Há diversos fatores que determinam a gravidade do choque elétrico: Trajeto da corrente elétrica Se uma corrente de intensidade elevada circula de uma perna a outra, pode resultar só em queimaduras locais, sem lesões mais sérias; mas se ela circula de um braço a outro pode levar a fibrilação do coração, parada cardíaca ou paralisia da musculatura respiratória, ocasionando a asfixia da vítima. N Fibrilação movimento descoordenado do coração (arritmia) causando a perda da capacidade de bombear o sangue. É um fenômeno gravíssimo, pois é irreversível naturalmente, que requer a utilização de um desfibrilador elétrico para a reanimação da vítima. Intensidade da corrente elétrica 39 primeiros_socorros.p65 39

40 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Outro fator importante na determinação da gravidade do choque elétrico é a intensidade da corrente. Por exemplo: 10 ma intensidade de corrente elétrica a partir da qual a vítima não consegue se livrar do ponto energizado que está em contato. 30 ma intensidade de corrente elétrica a partir da qual a vítima estará sujeita a efeitos graves como a parada cardiorrespiratória e a fibrilação ventricular. Tempo de contato com a corrente elétrica O tempo de contato é outro fator determinante na gravidade dos acidentes com corrente elétrica, uma vez que determinadas intensidades de corrente produzem contrações musculares que levam à asfixia, num prazo de dois minutos, e à fibrilação ventricular, de 0,25 segundo. Assim, conclui-se que a passagem da corrente elétrica pelo corpo desencadeia efeitos diretos e indiretos, como mostrado no quadro. EFEITOS DIRETOS Paralisia da musculatura respiratória, com asfixia e morte antes de quatro minutos. Fibrilação cardíaca e ausência de circulação nos tecidos, aos quais falta oxigenação, com morte antes de quatro minutos (cérebro, coração e rins são os órgãos mais afetados). Queimaduras eletrotérmicas ocasionadas pelo desprendimento de calor na passagem da corrente que, ao contrário das demais queimaduras, causam destruição da pele e tecidos profundos. Em geral são indolores em virtude da destruição das terminações nervosas, com regeneração muito lenta. EFEITOS INDIRETOS Queimaduras térmicas ocasionadas pelo desprendimento de calor na passagem da corrente. Irritação das conjuntivas oculares em virtude da liberação de radiação ultravioleta na passagem da corrente. Quedas, pancadas, fraturas, ferimentos etc. 40 primeiros_socorros.p65 40

41 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Im Os choques elétricos são uma das principais causas de parada cardiorrespiratória em ambientes de trabalho. O atendimento à vítima deve ser feito nos primeiros quatro minutos, para que haja chance de sobrevida e recuperação do acidentado. Socorrendo Como prestar os primeiros socorros a uma vítima de choque elétrico Antes de tocar na vítima, certifique-se de que ela não esteja em contato com a corrente elétrica. Em caso positivo, desligue imediatamente a eletricidade. Se não for possível, interrompa o contato utilizando material isolante (bastão isolante, luva de borracha e botina). Jamais utilize objeto metálico ou úmido. Se as roupas estiverem em chamas, deite-a no chão e cubra com tecido bem grosso, para apagar o fogo, ou faça-a rolar no chão. Localize as partes do corpo comprometidas e resfrie somente com água corrente na temperatura ambiente ou panos umedecidos; não aplique manteiga, gelo, pomada nem creme dental nos ferimentos. Verifique se há parada cardiorrespiratória por meio da avaliação dos sinais vitais; em caso positivo, deite-a de costas, abra a boca da vítima, puxe a língua, remova o que quer que esteja obstruindo as vias aéreas e, em seguida, aplique as técnicas de respiração artificial e ressuscitação cardiopulmonar. 41 primeiros_socorros.p65 41

42 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Leia atentamente o artigo da revista IstoÉ. IstoÉ Estado de choque: Menino sobrevive a 68 mil volts Dizer que alguém nasceu de novo, ao sobreviver a uma situação limite entre a vida e a morte, é uma expressão batida. Mas não há outra, absolutamente não há outra, para definir o que aconteceu no sábado, 17, com o menino paulista Thiago Santos, de 13 anos. Thiago entrou numa Estação Transformadora de Distribuição da Eletropaulo Metropolitana para apanhar sua pipa que ali havia caído. Ao subir numa das antenas, o garoto recebeu uma descarga elétrica de 68 mil volts (um condenado à morte na cadeira elétrica recebe um choque de volts). Thiago sofreu parada cardíaca e teve 80% do corpo queimado. Está consciente e nenhum órgão foi afetado. O pai do menino, Francisco de Almeida Cunha Júnior, disse que foi um milagre. IstoÉ O senhor viu seu filho e o local do acidente. O que sentiu? Francisco Entrei em desespero, pensei que ele estava morto. O Thiago tinha o corpo em chamas, estava preto e soltava fumaça pela boca e pelo nariz. Foi milagre ele ter sobrevivido. Por conta da variedade no uso da energia elétrica em nosso dia-a-dia e pelo fato de sua propriedade física ser invisível, qualquer pessoa, menos avisada, poderá vir a ser vítima de um acidente envolvendo energia elétrica. Diversos fatores influenciam a gravidade do choque elétrico: trajeto da corrente elétrica; intensidade da corrente elétrica; tempo de contato com a corrente elétrica. O trajeto da corrente elétrica no corpo humano, que funciona como um condutor de eletricidade, tem grande influência na gravidade do choque elétrico. Uma corrente de intensidade elevada, que circule de uma perna para outra, pode resultar só em queimaduras locais, sem outras lesões mais sérias. No entanto, se esta mesma intensidade de corrente circular de um braço para outro da vítima, poderá levar a fibrilação do coração, parada cardíaca ou mesmo uma paralisia da musculatura respiratória, levando à asfixia. 42 primeiros_socorros.p65 42

43 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Outro fator muito importante para determinar a gravidade do choque elétrico é a intensidade da corrente que circula pelo corpo. O tempo de contato com a corrente é outro fator determinante na gravidade dos acidentes causados pela corrente elétrica. Determinadas intensidades de corrente que circulam pelo corpo produzem contrações musculares que levam a asfixia e fibrilação ventricular. Estima-se em 2 minutos de contato para que as contrações musculares levem à asfixia e 0,25 segundo para produzir fibrilação do coração. O conhecimento do fenômeno da fibrilação ventricular do coração por meio do choque elétrico é importante para conscientizar a população e os técnicos das empresas dos riscos provenientes dos trabalhos envolvendo eletricidade. Quando a corrente elétrica alternada passa pelo coração, as camadas dos tecidos respondem vibrando de maneira distinta, provocando um batimento cardíaco distorcido. Este estado caótico de polarização é irreversível, com perda total do sincronismo das contrações. Devido à heterogeneidade dos tecidos da parede do coração, todos os mamíferos e animais superiores sofrem o efeito da fibrilação ventricular em conseqüência do choque elétrico. Portanto, para correntes de choques grandes, os efeitos mais drásticos são as queimaduras, e para correntes pequenas o maior perigo é a fibrilação ventricular. Sintomas da fibrilação ventricular Quando uma pessoa recebe uma descarga elétrica, se o coração entrar em fibrilação ventricular a pressão cai a zero. Devido a estas ocorrências, os sintomas externos básicos são: vítima desfalecida; palidez; não há pulso; não há respiração; dentro de 30 a 45 segundos a pupila do olho começa a dilatar-se. 43 primeiros_socorros.p65 43

44 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Causas da fibrilação ventricular choque elétrico; choque mecânico; choque térmico; estrangulamento; afogamento; cirurgia; trauma torácico; cateterismo cardíaco; hipotermia artificial (< 28 C); choque químico (K+, Ca++, H+, etc.); drogas; origem clínica. Como a fibrilação ventricular é irreversível naturalmente, faz-se necessário o emprego de técnicas práticas de modo a fazer o coração retomar o seu ritmo normal. Muitas técnicas e medicamentos foram utilizados, mas o método que obteve sucesso foi o desfibrilador elétrico, que, na verdade, é um capacitor a ser descarregado no acidentado. Hoje está à venda no mercado o Desfibrilador Automático Externo, um equipamento portátil com tecnologia de onda bifásica para uso em qualquer ambiente. O aparelho é utilizado em unidades de resgate aéreo e terrestre e fornece suporte avançado à vida. O Desfribilador Automático Externo oferece a possibilidade de ser utilizado por leigos (acesso público à desfibrilação) após treinamento mínimo e sob supervisão médica. Dispõe de operacionalidade simples, com alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico de arritmias malignas. A segurança é enfatizada, e o risco de acidentes com paciente e o operador é mínimo. A utilização do aparelho aumenta a taxa de sobrevida humana em uma parada cardiorrespiratória. 44 primeiros_socorros.p65 44

45 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Observe outro caso de choque elétrico publicado no jornal O Globo. O Globo (1997) Temporal derruba árvore e causa mais uma morte O vendedor de medicamentos Agostinho de Araújo Ramos, de 53 anos, morreu após sofrer uma descarga elétrica e ficar desacordado na Rua do Catete, durante um temporal. Os fios da rede elétrica estavam soltos na calçada. A comerciante Fátima R. Rocha contou que, na noite anterior, várias pessoas tomaram choque no mesmo lugar onde Ramos morreu. A causa da morte de Ramos, segundo o IML, consta que ele morreu de broncoaspiração, sufocação direta por obstrução das vias aéreas superiores. A passagem da corrente elétrica percorrendo o corpo pode desencadear efeitos diretos e indiretos. Conclusão Os efeitos do choque elétrico são: Paralisia da musculatura respiratória, levando a asfixia e morte da vítima em cerca de 4 minutos. Fibrilação cardíaca com ausência de circulação do sangue nos tecidos, o que ocasiona falta de oxigenação, provocando a morte em cerca de 4 minutos. O cérebro, o coração e os rins são os órgãos mais afetados. Queimaduras eletrotérmicas ocasionadas pelo calor desprendido pela passagem de corrente elétrica. As queimaduras elétricas diferem de outros tipos de queimadura por serem profundas, causando destruição da pele e de tecidos profundos. Em geral são indolores devido à destruição das terminações nervosas e sua regeneração é muito lenta. Queimaduras térmicas pelo desprendimento de calor durante a passagem da corrente. Conjuntivite, irritação das conjuntivas oculares pela liberação da radiação ultravioleta durante o fluxo da corrente. Quedas, batidas, fraturas, ferimentos, entre outros. 45 primeiros_socorros.p65 45

46 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Im Os choques elétricos são uma das principais causas de parada cardiorrespiratória nos locais de trabalho. Portanto, os primeiros socorros devem ser prestados nos primeiros 4 minutos após o acidente, para que exista uma chance de sobrevida e recuperação do acidentado. Im A fibrilação ventricular do coração pode ocorrer de vários modos, mas, neste caso, a preocupação é a relacionada com o choque elétrico. Como a fibrilação ventricular é irreversível naturalmente, faz-se necessário o emprego de técnicas práticas de modo a fazer o coração retomar o seu ritmo normal. Muitas técnicas e medicamentos foram utilizados, mas o método que obteve sucesso foi o Desfribilador Elétrico, que, na verdade, é um capacitor a ser descarregado no acidentado, como vimos. Queimaduras São lesões causadas quando a pele entra em contato com temperaturas extremas e substâncias químicas corrosivas. O grau de lesão varia de acordo com o agente causador da queimadura e a intensidade e extensão de pele atingida: quanto maior a área, mais grave é o caso. De acordo com a profundidade da lesão dos tecidos, as queimaduras são classificadas em: 1º grau somente a epiderme. Dor e vermelhidão local, sem bolha. 2º grau caracterizada por vermelhidão e formação de bolhas d água (flictenas) dolorosas. 3º grau atinge camadas profundas da pele, ocasionando a destruição das terminações nervosas e sensitivas do tecido. 46 primeiros_socorros.p65 46

47 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE O socorrista pode avaliar a relação gravidade-extensão utilizando a regra dos nove, bastante útil e de fácil memorização, cujos valores são definidos em porcentagem (%) da superfície corporal de acordo com a seguinte especificação: Cabeça 9%; Pescoço 1%; Membro superior 9% cada; Tronco (costas ) 18%; Tronco (frente) 18%; Membro inferior 18% cada. Im Assim, a extensão e a gravidade de uma queimadura determinam o procedimento que o socorrista deve adotar. Observe a seguir a classificação das queimaduras segundo a sua extensão e gravidade e os procedimentos de primeiros socorros a serem adotados. Gravidade quanto a extensão pequena queimadura menos de 10% da área corpórea. grande queimadura mais de 10% da área corpórea. 47 primeiros_socorros.p65 47

48 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE N O risco de vida está mais relacionado com a extensão do que com a profundidade. São consideradas graves as seguintes queimaduras: elétrica em períneo com mais de 10% da área corpórea com lesão das vias aéreas Conduta prevenir o estado de choque evitar infecções na área queimada controlar a dor As conseqüências dos acidentes com queimaduras de 1º e 2º graus de grande extensão ou de 3º grau são: Estado de choque a necrose de uma vasta área de tecido impede a circulação sangüínea. Insuficiência renal as células destruídas pela queimadura entram na corrente sangüínea e impedem a formação da urina. Septicemia a área queimada é atingida por microorganismos e tem início um violento processo infeccioso. 48 primeiros_socorros.p65 48

49 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE N Septicemia processo infeccioso generalizado em que microorganismos penetram a corrente sangüínea e nela se multiplicam. Soc Em queimaduras de pequena extensão, deve-se: Lave o local com água corrente, de preferência na temperatura ambiente, por 2 a 5 minutos; Não aplique iodo, mercúrio ou pomada no local do ferimento, para não encobrir a lesão. Em queimaduras térmicas, deve-se: Apagar o fogo da vítima com água, rolando-a no chão ou cobrindo-a com um cobertor (em direção aos pés); Verificar vias aéreas, respiração, circulação e nível de consciência (especial atenção para VAS em queimados de face); Retirar partes de roupas não queimadas; e as queimadas aderidas ao local, recortar em volta.; Retirar pulseiras, anéis, relógios etc.; Extabelecer extensão e profundidade das queimaduras; Quando de 1º grau, banhar o local com água fria; Não passar nada no local, não furar bolhas e cuidado com a infecção; Cobrir regiões queimadas com plástico estéril ou papel alumínio; Quando em olhos, cobrir com gaze embebida em soro. 49 primeiros_socorros.p65 49

50 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Em queimaduras químicas, deve-se: Verificar VAS, respiração, circulação e nível de consciência e evitar choque; Retirar as roupas da vítima; Lavar com água ou soro, sem pressão ou fricção; Identificar o agente químico: ácido lavar por 5 minutos; álcali lavar por 15 minutos; na dúvida, lavar por 15 minutos. Se álcali seco, não lavar: retirar manualmente (exemplo: soda cáustica). Em queimaduras de grande extensão, deve-se: Prevenir o estado de choque o estado de choque é uma das conseqüências comuns nos casos de grandes queimaduras, quando então o socorrista deve acomodar a vítima. Controlar a dor de acordo com a área atingida, a dor associada a queimaduras de 2º e 3º graus é insuportável. Evitar a contaminação se houver formação de bolhas o socorrista não deve irritá-las nem furá-las, pois elas podem romper e deixar uma ferida aberta, sujeita aos ataques de microorganismos. E mais: Lave a área queimada com água corrente de preferência na temperatura ambiente; Se as roupas da vítima tiverem aderido à queimadura, não as remova. Não aplique iodo, mercúrio ou pomada no local do ferimento. Não lhe dê água se estiver inconsciente. Mantenha-a aquecida e com as pernas elevadas. Mantenha os sinais vitais e, no caso de parada cardiorrespiratória, aplique o método de reanimação mais adequado. Encaminhe-a ao hospital. 50 primeiros_socorros.p65 50

51 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Concluindo Nos acidentes provocados por choque elétrico há em geral duas feridas cutâneas: uma na entrada e outra na saída da corrente. Embora elas costumem parecer pequenas, uma quantidade considerável de tecido abaixo delas é destruída. Nestes casos, os procedimentos a serem adotados são os mesmos para outros tipos de queimadura. Quando o choque ocasiona a paralisação da respiração, em virtude da contração dos músculos respiratórios, o socorrista deve efetuar as manobras de respiração, já estudadas sobre reanimação cardiorrespiratória. Im O socorrista deve adotar todos os procedimentos ao seu alcance, mas os seus cuidados não substituem os do médico. Uma vez que a gravidade das lesões pode exigir recursos adequados para lidar com os danos na pele e problemas de insuficiência circulatória e renal e de infecção, ele deve acionar de imediato os recursos hospitalares. Lesão traumato-ortopédica Nesta seção, vamos identificar os diversos tipos de lesão traumato-ortopédica que afetam o aparelho locomotor e comprometem as articulações, ossos e músculos e os procedimentos de primeiros socorros a serem adotados para aliviar o sofrimento da vítima. Entorse Na entorse há distensão dos ligamentos articulares, ocasionando a separação momentânea das superfícies ósseas da articulação e provocando inflamação, edema e dor local, que se acentua com a movimentação. 51 primeiros_socorros.p65 51

52 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Soc Neste caso, o socorrista deve adotar os seguintes procedimentos: Evite movimentar a articulação afetada. Aplique bolsa de gelo sobre o local a fim de reduzir a inflamação e a dor. Fraturas e lesões de articulação É o rompimento total ou parcial de um osso ou cartilagem. As fraturas podem ser fechadas, quando a pele não é rompida pelo osso quebrado, e expostas ou abertas, quando o osso atravessa a pele e fica exposto. Todas as supostas fraturas e lesões de articulação devem ser imobilizadas. 52 primeiros_socorros.p65 52

53 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Nas indústrias, a fratura pode ocorrer em razão de quedas e movimentos bruscos do empregado, batidas contra objetos, ferramentas, maquinário, assim como quedas destes sobre o empregado. Suspeita-se de uma fratura ou lesão articular quando houver sido constatado pelo menos dois itens abaixo mencionados: dor intensa no local, que aumente ao menor movimento ou toque na região; edema local (inchaço); crepitação ao movimento (som parecido com o amassar de papel); hematoma (rompimento de vaso com acúmulo de sangue no local) ou equimose (mancha de coloração azulada na pele), que aparece horas após a fratura; paralisia (lesão dos nervos). obs Nunca se deve tentar colocar o osso no lugar. Isso deverá ser feito em local e por pessoal qualificado. O que fazer: estancar eventual hemorragia em casos de fraturas expostas ou abertas; imobilizar as articulações mais próximas do local com suspeita de fratura, a fim de impedir a movimentação, utilizando jornais, revistas, tábuas, papelão etc.; convém acolchoar com algodão, lã ou trapos os pontos em que os ossos ficarão em contato com a tala; não deslocar ou arrastar a vítima antes de imobilizar os segmentos fraturados; encaminhar a vítima ao serviço médico para diagnóstico e tratamento precisos. 53 primeiros_socorros.p65 53

54 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Em caso de lesão articular (entorses, luxações e contusões): colocar a vítima deitada ou sentada em posição confortável; nas primeiras 24 horas, aplicar frio intenso no local com bolsa de gelo ou compressas frias úmidas; posteriormente, aplicar calor local.; imobilizar a região afetada com faixas ou panos para impedir os movimentos, diminuindo assim a dor; após decorridas as primeiras 24 horas, pode-se aplicar calor no local e imobilizá-lo, mantendo a regição aquecida; encaminhar a vítima ao serviço médico para diagnóstico e tratamento preciosos. obs Não massagear ou friccionar o local afetado. 54 primeiros_socorros.p65 54

55 Transportando as vítimas do local do acidente Hoje auxiliamos, amanhã seremos os necessitados de auxílio. Francisco Cândido Xavier O transporte da vítima de acidente merece um tema especial. Nesse momento, as lesões já existentes podem ser agravadas, por isso o socorrista somente deve fazer o transporte se for absolutamente necessário; caso contrário, deve aguardar atendimento médico. Procedimentos adequados para transportar vítimas que merecem cuidados especiais. Controlar as hemorragias, para que evite sangramento abundante e exponha risco de a vítima entrar em choque. Se houver suspeita de fratura, principalmente no caso de atropelamento, imobilize o local faturado. Se houver parada cardiorrespiratória, inicie imediatamente a respiração artificial e a massagem cardíaca. Devem ser transportados os que estiverem: inconscientes; em estado de choque; NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE gravemente queimados; com hemorragia; envenenados; com fratura nos membros inferiores, bacia e coluna vertebral. primeiros_socorros.p65 55

56 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Im Acidentados com fratura no pescoço e suspeita de lesão da medula não devem ser removidos antes do atendimento médico. Um erro de movimento pode ocasionar numerosas lesões. Socorrendo Se a vítima tiver que ser erguida para verificação das lesões, cada parte do corpo deve ser apoiada, não deixe o corpo se dobrar, mantenha-o em linha reta. Ao transportá-la puxe pela direção da cabeça ou pés, nunca pelos lados, e proteja o corpo com toalha ou outro material, principalmente a cabeça. Se não houver maca para removê-la, adote o método do auxílio de três pessoas, de acordo com a ilustração. O socorrista também pode improvisar uma maca amarrando um cobertor ou colcha em duas varas resistentes ou cabos de vassoura, de acordo com a ilustração. 56 primeiros_socorros.p65 56

57 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE O socorrista pode estar sozinho ao prestar auxílio à vítima e precisar removê-la em virtude de um perigo iminente, como desabamento, incêndio etc., ou ele pode contar com o auxílio de uma ou mais pessoas. Conheça a seguir outros métodos de transporte a serem aplicados em situações especiais, desde que o socorrista esteja certo de sua adequação. Socorrendo Transporte de apoio Se a vítima estiver consciente e com leves ferimentos, o socorrista deve se posicionar ao lado, passar o braço dela pela sua própria nuca e segurá-la com o outro braço. Transporte em cadeira improvisada Dois socorristas podem improvisar uma cadeira segurando os braços e punhos um do outro; a vítima senta e passa os braços ao redor dos seus pescoços. 57 primeiros_socorros.p65 57

58 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Transporte em cadeira No transporte da vítima numa cadeira, que tem a vantagem de manter o corpo ereto e desse modo impedir o possível agravamento das lesões, deve-se incliná-la para trás. Transporte em braços O socorrista pode levantar e transportar a vítima no colo desde que agüente o peso. Transporte nas costas A vítima passa os braços por cima dos ombros do socorrista e se apóia nele. 58 primeiros_socorros.p65 58

59 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Transporte pela extremidade Dois socorristas carregam uma vítima: um agarra com os braços o tronco da vítima e os passa por baixo das axilas enquanto o outro, de costas para o primeiro, segura as pernas. Im O transporte de vítimas de acidente em veículos automotores também merece cuidados especiais: o socorrista deve pedir ao motorista que não exceda o limite de velocidade, o que, em lugar de salvar uma vida, pode ocasionar um acidente com novas vítimas; além disso, as freadas e solavancos do carro podem agravar o estado da vítima. 59 primeiros_socorros.p65 59

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