I da obrigatoriedade, a impor o registro dos atos previstos em lei, mesmo que inexistam prazos ou sanções pelo seu descumprimento; II da

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1 Patrícia Lessa

2 I da obrigatoriedade, a impor o registro dos atos previstos em lei, mesmo que inexistam prazos ou sanções pelo seu descumprimento; II da territorialidade, a circunscrever o exercício das funções delegadas do registro de imóveis à área territorial definida nos termos da legislação em vigor; III da continuidade, a impedir o lançamento de qualquer ato de registro sem a existência de registro anterior que lhe dê suporte formal, excepcionadas as aquisições originárias;

3 IV da especialidade objetiva, a exigir a plena e perfeita identificação do imóvel na matrícula e nos documentos apresentados para registro; V da especialidade subjetiva, a exigir a perfeita identificação e qualificação das pessoas nomeadas na matrícula e nos títulos levados a registro; VI da prioridade, a outorgar ao primeiro apresentante de título a prevalência de seu direito sobre o de apresentante posterior, quando referentes ao mesmo imóvel e contraditórios;

4 VII da tipicidade, a afirmar serem registráveis apenas títulos previstos em lei; VIII da disponibilidade, a precisar que ninguém pode transferir mais direitos do que os constantes do registro de imóveis, a compreender as disponibilidades física (área disponível do imóvel) e jurídica (a vincular o ato de disposição à situação jurídica do imóvel e da pessoa); IX da concentração, a possibilitar que se averbem na matrícula as ocorrências que alterem o registro, inclusive títulos de natureza judicial ou administrativa, para que haja uma publicidade ampla e de conhecimento de todos, preservando e garantindo, com isso, os interesses do adquirente e de terceiros de boa-fé.

5 Art I - al) de outros atos, fatos ou títulos previstos em lei Provimento 260/CGJ/2013 Maior abrangência para o rol de registro x rol taxativo do art. 167, I Lei 6.015/73. Rol mais abrangente para os atos de averbação coincidência com a Lei 6.015/73.

6 I Livro nº 1 Protocolo; II Livro nº 2 Registro Geral; III Livro nº 3 Registro Auxiliar; IV Livro nº 4 Indicador Real: V Livro n º 5 Indicador Pessoal; VI Livro de Cadastro de Aquisições de Imóveis Rurais por Estrangeiros.

7 escrituração mecânica aquela realizada sem o uso de sistema informatizado de base de dados, ainda que utilizados editores de texto em computador. escrituração eletrônica aquela realizada por meio de sistema informatizado de base de dados, com impressão dos atos em fichas ou em livros físicos.

8 registro eletrônico a escrituração realizada exclusivamente por meio de sistema informatizado de base de dados, observados os requisitos do sistema de registro eletrônico, conforme o disposto na Lei n º /2009, sem a impressão dos atos em fichas ou em livros físicos 05 anos. Livros 4 e 5 escrituração em meio eletrônico, sem impressão em papel.

9 O Livro nº 1 Protocolo será escriturado como: I prenotações realizadas; II prenotações com suscitação de dúvida; III prenotações canceladas por decurso de prazo; IV prenotações com anotações dos atos praticados; V termo de encerramento, com assinatura do oficial de registro ou preposto autorizado.

10 EXAME E CÁLCULO PRENOTAÇÃO A recepção de títulos somente para exame e cálculo é excepcional. Sempre dependerá de requerimento escrito e expresso do interessado, em que declare ter ciência de que a apresentação do título, na forma deste artigo, não implica a prioridade e preferência dos direitos, requerimento este que será mantido em pasta própria ou em meio eletrônico. A recepção de títulos somente para exame e cálculo é a regra. Não depende de requerimento do interessado para que o documento seja protocolado. Implica na prioridade e preferência dos direitos.

11 Vedado lançar, no Livro n 1; Recibo da apresentação do título para a parte; O prazo para exame ou qualificação do título, cálculo dos emolumentos e disponibilização para retirada pelo apresentante será de, no máximo, 15 (quinze) dias, contados da data em que ingressou na serventia;

12 Qualificação clara e objetiva e cálculo dos emolumentos. Certeza correspondente à aptidão registrária (título apto para registro), quer a indicação integral das deficiências para a inscrição registral e o modo de suprimento, ou a negação de acesso. A devolução do título ao apresentante com a competente nota do exame e cálculo deverá ficar documentada na serventia mediante recibo.

13 Prenotação de todos os títulos apresentados diariamente; Art.2º - 1º da Lei Estadual /2004: 1º Os emolumentos e a respectiva Taxa de Fiscalização Judiciária fixados nas tabelas constantes no Anexo desta Lei serão pagos pelo interessado que solicitar o ato, no seu requerimento ou na apresentação do título.

14 Apresentado ao Ofício de Registro o título, este será imediatamente protocolizado e tomará o número de ordem que lhe competir em razão da sequência rigorosa de sua apresentação; Cada título corresponde um número de ordem do protocolo, independentemente da quantidade de atos que gerar;

15 Elementos do protocolo: I número de ordem, que seguirá indefinidamente; II data da apresentação; III nome do apresentante; IV natureza formal do título; V atos que formalizar, resumidamente mencionados.

16 É dever do oficial de registro proceder ao exame exaustivo do título apresentado, e, havendo exigências de qualquer ordem, estas deverão ser formuladas de uma só vez, por escrito, articuladamente, de forma clara e objetiva em papel timbrado do Ofício de Registro de Imóveis, com data, identificação e assinatura ou chancela do preposto responsável, para que o interessado possa satisfazê-las ou, não se conformando, requerer a suscitação de dúvida;

17 Reingressando o título no prazo de vigência da prenotação com as exigências cumpridas, o ato será praticado no prazo máximo de 15 (dias) dias, sob o mesmo número de ordem; A restituição, total ou parcial, dos valores correspondentes ao depósito prévio somente será realizada em caso de desistência ou após o cancelamento da prenotação. Serão deduzidas as quantias correspondentes a buscas, certidões, arquivos e prenotação.

18 O prazo para exame, qualificação e devolução do título com exigências ao apresentante será de, no máximo, 15 (quinze) dias, e o prazo para registro do título não poderá ultrapassar 30 (trinta) dias, contados da data em que ingressou na serventia e prenotado no Livro nº 1 Protocolo, observado o prazo de 15 (quinze) dias contados do reingresso com as exigências cumpridas

19 Cessarão, automaticamente, os efeitos da prenotação se, decorridos 30 (trinta) dias do seu lançamento no Livro nº 1 Protocolo, o título não tiver sido registrado por omissão do interessado em atender às exigências legais; O prazo para a cessação dos efeitos da prenotação poderá ser distinto em virtude de previsão legal, suscitação de dúvida ou em função de diligências necessárias à prática do ato.

20 LIVRO 2: Cada imóvel terá matrícula própria, que será obrigatoriamente aberta por ocasião do primeiro registro, ou, ainda: I quando se tratar de averbação que deva ser feita no livro de transcrição das transmissões e neste não houver espaço, à margem da qual será anotada a abertura da matrícula; II nos casos de fusão de matrículas ou unificação de imóveis; III para cada lote ou unidade de uso exclusivo, logo em seguida ao registro de loteamento, desmembramento, divisão, instituição ou incorporação de condomínio edilício; IV nos casos de inserção ou alteração de medidas perimetrais, de que resulte ou não alteração de área, nos termos do art. 9º, 5º, do Decreto nº 4.449/2002 retificação em imóvel rural.

21 É facultada a abertura de matrícula: I a requerimento do proprietário; II de ofício, no interesse do serviço, vedada a cobrança de emolumentos; III nos demais casos de inserção ou alteração de medidas perimetrais, de que resulte ou não alteração de área.

22 Abertura de matrícula com elementos do registro anterior e do título apresentado; A abertura de matrícula na nova circunscrição será obrigatoriamente comunicada ao Ofício de Registro de origem, mensalmente, por meio físico ou eletrônico, em que será averbada de ofício tal circunstância; Art É irregular a abertura de nova matrícula para parte ou fração ideal de imóvel em situação jurídica de condomínio geral.

23 Art Considera-se parte ou fração ideal a resultante do desdobramento da titularidade do imóvel em partes não localizadas, de modo a permanecerem contidas dentro da área original. 1º Nas matrículas e transcrições já existentes, a menção à titularidade de imóveis com base em valores e quantidade de área não localizada dentro de um todo maior será, se possível, convertida em percentuais e frações ideais. 2º Nos novos registros que constituam condomínios comuns ou gerais, os quinhões devem ser expressos em percentuais ou frações.

24 REQUISITOS DA MATRÍCULA: I o número de ordem, que seguirá ao infinito; II a data; III a identificação e a caracterização do imóvel; IV o nome e a qualificação do proprietário; V o número do registro anterior ou, tratando-se de imóvel oriundo de loteamento,o número do registro ou inscrição do loteamento; e, tratando-se de imóvel oriundo de condomínio edilício, o número do registro ou inscrição do condomínio.

25 IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL (ASPECTOS OBJETIVOS): Art A identificação e a caracterização do imóvel compreendem: I se urbano: a) o número do lote e da quadra, se houver; b) o nome do logradouro para o qual faz frente; c) o número no logradouro, quando se tratar de prédio; d) o bairro; e) a designação cadastral, se houver;

26 II se rural: a) a denominação; b) o código do imóvel e os dados constantes do CCIR; III a localização (distrito, município); IV as características e confrontações, inadmitidas expressões genéricas, tais como"com quem de direito", ou "com sucessores de determinadas pessoas e assim por diante; V a área do imóvel em metros quadrados ou hectares.

27 REGISTRO DE IMÓVEIS QUALIFICAÇÃO DAS PARTES (ASPECTOS SUBJETIVOS): Art A qualificação do proprietário, quando se tratar de pessoa física, compreende: I nome completo, sem abreviaturas; II nacionalidade; III estado civil; IV profissão; V domicílio ou residência; VI número de CPF; VII número do documento oficial de identidade ou, na falta deste, sua filiação; VIII sendo casado, nome e qualificação completa do cônjuge e regime de bens do casamento, bem como data em que foi celebrado ou se este o foi antes ou depois da Lei nº 6.515, de 26 de dezembro de 1977.

28 REGISTRO DE IMÓVEIS TRANSPORTE DE ÔNUS: Art Os ônus sobre parte do imóvel, tais como servidão e superfície, serão registrados na matrícula do imóvel, vedada a abertura de matrícula para a parte onerada. Art Exceto nas hipóteses previstas no art. 711 deste Provimento, em caso de abertura de matrícula de imóvel onerado ou sujeito a qualquer restrição, o oficial de registro, logo em seguida à matrícula e antes do primeiro registro, averbará de ofício o transporte dos ônus ou restrições, com todos seus elementos, inclusive a data e número de seu registro original. Parágrafo único. Será feita uma averbação de transporte para cada ônus.

29 REGISTRO DE IMÓVEIS Art A matrícula só será CANCELADA por decisão judicial. Art A matrícula será ENCERRADA, de ofício: I quando, em virtude de alienações parciais, o imóvel for inteiramente transferido a outros proprietários; II pela fusão (UNIFICAÇÃO - REQUISITOS); III para o respectivo saneamento; IV em outras hipóteses previstas na legislação em vigor.

30 REGISTRO DE IMÓVEIS Art No caso de fusão de matrículas, deverá ser adotada rigorosa cautela na verificação da área, medidas, características e confrontações do imóvel que dela poderá resultar, a fim de se evitarem, a tal pretexto, retificações sem o devido procedimento legal ou efeitos só alcançáveis mediante processo de usucapião. Art O requerimento de fusão de matrículas de imóveis urbanos será instruído com autorização da Prefeitura Municipal, que poderá ser provada com o documento de aprovação de planta da edificação a ser erguida no imóvel resultante da fusão.

31 REGISTRO DE IMÓVEIS ART A UNIFICAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS DEPENDE DE REQUERIMENTO, PLANTA, MEMORIAL DESCRITIVO E ART. ART A UNIFICAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS DEPENDE DE REQUERIMENTO E APROVAÇÃO PELO MUNICÍPIO.

32 REGISTRO DE IMÓVEIS São requisitos do registro no Livro nº 2: I o número e a data da prenotação; II o nome do transmitente ou do devedor e do adquirente ou credor, com as respectivas qualificações; III o título da transmissão ou do ônus; IV a forma do título, sua procedência e caracterização; V o valor do contrato, da coisa ou da dívida, o prazo desta, as condições e mais especificações, inclusive os juros, se houver; VI o valor fiscal; VII a cotação dos emolumentos e da TFJ e o valor total; VIII a data do registro; IX a assinatura.

33 REGISTRO DE IMÓVEIS Art Somente são admitidos a registro: I as escrituras públicas, inclusive as lavradas em consulados brasileiros; II os escritos particulares autorizados em lei, assinados pelas partes e testemunhas, com as firmas reconhecidas, sendo dispensado o reconhecimento de firmas quando se tratar de atos praticados por entidades vinculadas ao SFH; III os atos autênticos de países estrangeiros com força de instrumento público,legalizados e traduzidos na forma da lei, e registrados no Ofício de Registro de Títulos e Documentos, assim como as sentenças proferidas por tribunais estrangeiros após homologação pelo Superior Tribunal de Justiça STJ;

34 REGISTRO DE IMÓVEIS IV as cartas de sentença, formais de partilha, certidões e mandados extraídos de autos de processos judiciais; V os contratos ou termos administrativos, assinados com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, no âmbito de programas de regularização fundiária e de programas habitacionais de interesse social, dispensado o reconhecimento de firma; VI as certidões e outros atos emanados do Poder Público necessários para a prática dos atos previstos no art. 167 da Lei dos Registros Públicos, dispensado o reconhecimento de firma.

35 REGISTRO DE IMÓVEIS De ofício ou a requerimento do interessado: - nos casos de erro evidente; - omissão ou erro na transposição de elementos do título; - alteração de denominação de logradouro, com a comprovação por documento oficial; - alteração ou inserção que resulte em mero cálculo matemático feito a partir das medidas perimetrais constantes do registro.

36 REGISTRO DE IMÓVEIS Apenas mediante o requerimento do interessado: - indicação ou atualização de confrontação; - retificação que vise à indicação de rumos, ângulos de deflexão ou inserção de coordenadas georreferenciadas em que não haja alteração das medidas perimetrais cuidando para que a retificação não altere a conformidade física do imóvel; - reprodução de descrição de linha divisória do imóvel confrontante que já tenha sido objeto de retificação; - inserção ou modificação dos dados de qualificação pessoal das partes, comprovada por documentos oficiais, exigido despacho judicial quando houver necessidade de produção de outras provas.

37 REGISTRO DE IMÓVEIS Retificação de área e inserção de medidas perimetrais: Segundo o art. 791, a retificação que houver inserção/alteração de medidas perimetrais ainda que não resulte alteração de área, seguirá o art. 213, II e parágrafos da Lei Federal 6.015/73 (requerimento, planta, memorial e ART ou RRT), com as assinaturas do responsável técnico, confrontantes e proprietários. Caso o oficial registrador entenda que a retificação acima se trata de uma possível transferência, usucapião ou alguma outra forma de aquisição suspenderá o procedimento administrativo, facultado às partes o prosseguimento pela via judicial cabível ( 3º do art. 791).

38 REGISTRO DE IMÓVEIS Art A retificação administrativa de erro constante da matrícula, registro ou averbação será feita pelo oficial de registro ou mediante procedimento judicial. Art A retificação, no caso de inserção ou alteração de medidas perimetrais de que resulte ou não alteração de área, deverá ser feita a requerimento do interessado, instruído com planta e memorial descritivo assinados pelo requerente,pelos confrontantes e por profissional legalmente habilitado, com prova de ART no competente Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CREA ou de RRT no competente Conselho de Arquitetura e Urbanismo CAU.

39 REGISTRO DE IMÓVEIS PARCELAMENTOS DE IMÓVEIS URBANOS E RURAIS (art. 877 a 888) Deve ser sempre verificada a Lei 6.766/1979, a Lei /2001 e a legislação municipal competente. Além disso, a matrícula deverá constar todos os aspectos objetivos e subjetivos do imóvel atendendo ao princípio da especialidade.

40 REGISTRO DE IMÓVEIS PARCELAMENTOS DE IMÓVEIS URBANOS E RURAIS (art. 877 a 888) Deve ser sempre verificada a Lei 6.766/1979, a Lei /2001 e a legislação municipal competente. Além disso, a matrícula deverá constar todos os aspectos objetivos e subjetivos do imóvel atendendo ao princípio da especialidade. A área ou descrição do imóvel a ser parcelado deve corresponder a área ou descrição constante da matrícula, devendo ser procedido os ajustes necessários.

41 REGISTRO DE IMÓVEIS Descaracterização: Para parcelamento de imóveis rurais para fins urbanos (destinados à habitação, recreação, indústria ou comércio) deve ser precedida a averbação de alteração da destinação. Assim, segue a lista para a DESCARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL DE RURAL PARA URBANO (ART. 880):

42 REGISTRO DE IMÓVEIS certidão municipal que ateste a inclusão do imóvel em zona urbana, de expansão urbana ou de urbanização específica, conforme lei local; certidão de não oposição expedida pelo INCRA e documentos nela exigidos para apresentação no Cartório de Registro de Imóveis; requerimento assinado por todos proprietários.

43 REGISTRO DE IMÓVEIS O parcelamento de imóveis urbanos sempre dependerá: de prévia anuência do Município e suas orientações, observados os requisitos mínimos exigidos na Lei 6.766/1979 e Lei /2001; prévia aprovação da entidade ou órgão metropolitano/estadual competente, se houver; planta e memorial descritivo, assinados por profissional legalmente habilitado, com prova da ART ou RRT e seu respectivo pagamento; se o imóvel estiver onerado, será requerido pelo titular do direito real com anuência expressa do proprietário o ônus será transportado para as novas matrículas;

44 REGISTRO DE IMÓVEIS O parcelamento de imóvel urbano depende da documentação da Lei 6.766/79 e documentação relacionada em seu art. 18, com exceção para: simples desdobro: não há abertura de novas vias, nem alteração naquelas existentes e não implica a necessidade de execução de obras ou melhoramentos públicos, conforme indicará numa certidão a ser expedida pelo Município solicitar a certidão Municipal e a declaração dos proprietários em conformidade com a alína a, do inciso I do art. 887, CN.

45 REGISTRO DE IMÓVEIS O parcelamento de imóveis rurais sempre dependerá: a anuência do INCRA será necessária apenas nos casos expressamente previstos em lei; obedecer à fração mínima de parcelamento constante do CCIR, salvo os casos previstos em norma federal; planta e memorial descritivo, assinados por profissional legalmente habilitado, com prova da ART ou RRT e seu respectivo pagamento; se o imóvel estiver onerado, será requerido pelo titular do direito real com anuência expressa do proprietário o ônus será transportado para as novas matrículas; apresentação do último CCIR quitado e da certidão negativa de débitos do ITR dentro do seu prazo de validade ou das guias e respectivos comprovantes de recolhimento do ITR dos últimos 05 exercícios fiscais (art. 891).

46 LOTEAMENTO X INCORPORAÇÃO COMPARAÇÕES E DEFINIÇÕES

47 QUADRO COMPARATIVO LOTEAMENTO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA NEGOCIAÇÃO DOS LOTES APÓS O REGISTRO E ARQUIVAMENTO DO LOTEAMENTO NA SERVENTIA REGISTRAL; SOMENTE PROTOCOLO DA DOCUMENTAÇÃO NO CARTÓRIO NÃO ENSEJA POSSIBILIDADE DE NEGOCIAÇÃO; ENTREGA PARA OS ADQUIRENTES DAS UNIDADES PRONTAS E ACABADAS ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DO ART. 32 DA LEI 4.591/64; NÃO HÁ ÁREAS PÚBLICAS EM CONDOMÍNIOS EDILÍCIOS;

48 LOTEAMENTO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA NEGOCIAÇÃO DOS LOTES APÓS O REGISTRO E ARQUIVAMENTO DO LOTEAMENTO NA SERVENTIA REGISTRAL; SOMENTE PROTOCOLO DA DOCUMENTAÇÃO NO CARTÓRIO NÃO ENSEJA POSSIBILIDADE DE NEGOCIAÇÃO; NEGOCIAÇÃO DAS UNIDADES AUTÔNOMAS APÓS O REGISTRO E ARQUIVAMENTO DA INCORPORAÇÃO NA SERVENTIA REGISTRAL; SOMENTE PROTOCOLO DA DOCUMENTAÇÃO NÃO ENSEJA POSSIBILIDADE DE NEGOCIAÇÃO;

49 LOTEAMENTO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA LOTEADOR PESSOA JURÍDICA CERTIDÕES RELATIVAS À PJ E AOS SÓCIOS REPRESENTANTES; DOCUMENTOS PREFERENCIALMENTE ORIGINAIS, MAS ADMITIDA A CÓPIA AUTENTICADA; AS CERTIDÕES DO ART. 18 SE REFEREM AO LOTEADOR E TODOS OS TITULARES DE DIREITOS REAIS (10 ANOS); INCORPORADOR PESSOA JURÍDICA CERTIDÕES RELATIVAS SOMENTE À PJ; DOCUMENTOS ORIGINAIS OU CÓPIAS AUTENTICADAS; AS CERTIDÕES DO ART. 32 DEVEM SE REFERIR AO PROPRIETÁRIO ATUAL E INCORPORADOR.

50 LOTEAMENTO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA LOTEADOR PF E TITULARES DE DIREITOS REAIS CASADOS CERTIDÕES TAMBÉM DOS CÔNJUGES; MESMOS SÓCIOS COMO PESSOAS JURÍDICAS CERTIDÕES DAS PJ S E DOS REPRESENTANTES LEGAIS; PRAZO DAS CERTIDÕES SEM DATA DE VALIDADE: 90 DIAS INCORPORADOR PF E PROPRIETÁRIOS CASADOS CERTIDÕES TAMBÉM DOS CÔNJUGES; NÃO SERÃO EXIGIDAS CERTIDÕES DE REPRESENTANTES LEGAIS OU DOS SÓCIOS; PRAZO DAS CERTIDÕES SEM DATA DE VALIDADE: 180 DIAS.

51 LOTEAMENTO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA CERTIDÕES DE FATOS DOS PROCESSOS INDICADOS DEVERÃO SER EMITIDAS PELO ESCRIVÃO DO FEITO; NECESSIDADE DE PUBLICAÇÃO DO EDITAL DE LOTEAMENTO EM 03 EDIÇÕES CONSECUTIVAS JORNAL DE CIRCULAÇÃO LOCAL OU DA REGIÃO; ABERTURA DE PRAZO PARA IMPUGNAÇÕES, COMUNICAÇÕES AO DO PODER PÚBLICO E REGISTRO CERTIDÕES DE FATOS DOS PROCESSOS INDICADOS PODERÃO SER EMITIDAS PELO ESCRIVÃO DO FEITOS, ADMITIDAS CONSULTAS PROCESSUAIS COMPLETAS; NÃO HÁ PUBLICAÇÃO DE EDITAIS OU ABERTURA DE PRAZO PARA IMPUGNAÇÕES;

52 LOTEAMENTO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA REQUERIMENTO PARA REGISTRO; PRAZO DE 15 DIAS PARA REGISTRO; ABERTURA DE MATRÍCULA DOS LOTES; AS RESTRICÕES URBANÍSTICAS SERÃO MENCIONADAS NA MATRÍCULA MÃE E FILHAS ; REQUERIMENTO PARA REGISTRO; PRAZO DE 15 DIAS PARA REGISTRO NO PMCMV PRAZO DE 10 DIAS REINGRESSO DA DOCUMENTAÇÃO. ABERTURA DE MATRÍCULA DAS UNIDADES AUTÔNOMAS; OS ATOS DE FORMAÇÃO DO CONDOMÍNIO SERÃO MENCIONADOS NA MATRÍCULA MÃE E FILHAS.

53 LOTEAMENTO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA PARA VERIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS ARQUIVADOS RELATIVOS AO PROCESSO DE LOTEAMENTO INDEPENDE DA EMISSÃO DE CERTIDÃO. OS DOCUMENTOS PODEM SER VERIFICADOS POR QUALQUER INTERESSADO NO BALCÃO DA SERVENTIA. PARA VERIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS ARQUIVADOS RELATIVOS AO PROCESSO DE INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA INDEPENDE DA EMISSÃO DE CERTIDÃO. OS DOCUMENTOS PODEM SER VERIFICADOS POR QUALQUER INTERESSADO NO BALCÃO DA SERVENTIA.

54 LOTEAMENTO (ART. 18) I - título de propriedade do imóvel ou certidão da matrícula, ressalvado o disposto nos 4 o e 5 o ; II - histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os últimos 20 (vintes anos), acompanhados dos respectivos comprovantes; III - certidões negativas: a) de tributos federais, estaduais e municipais incidentes sobre o imóvel; b) de ações reais referentes ao imóvel, pelo período de 10 (dez) anos; c) de ações penais com respeito ao crime contra o patrimônio e contra a Administração Pública. INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA (ART. 32) a) título de propriedade de terreno, ou de promessa, irrevogável e irretratável, de compra e venda ou de cessão de direitos ou de permuta do qual conste cláusula de imissão na posse do imóvel, não haja estipulações impeditivas de sua alienação em frações ideais e inclua consentimento para demolição e construção, devidamente registrado;

55 LOTEAMENTO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA IV - certidões: a) dos cartórios de protestos de títulos, em nome do loteador, pelo período de 10 (dez) anos; b) de ações pessoais relativas ao loteador, pelo período de 10 (dez) anos; c) de ônus reais relativos ao imóvel; d) de ações penais contra o loteador, pelo período de 10 (dez) anos. b) certidões negativas de impostos federais, estaduais e municipais, de protesto de títulos de ações cíveis e criminais e de ônus reais relativante ao imóvel, aos alienantes do terreno e ao incorporador; c) histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os últimos 20 anos, acompanhado de certidão dos respectivos registros;

56 LOTEAMENTO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA V - cópia do ato de aprovação do loteamento e comprovante do termo de verificação pela Prefeitura Municipal ou pelo Distrito Federal, da execução das obras exigidas por legislação municipal, que incluirão, no mínimo, a execução das vias de circulação do loteamento, demarcação dos lotes, quadras e logradouros e das obras de escoamento das águas pluviais ou da aprovação de um cronograma, com a duração máxima de quatro anos, acompanhado de competente instrumento de garantia para a execução das obras; d) projeto de construção devidamente aprovado pelas autoridades competentes; e) cálculo das áreas das edificações, discriminando, além da global, a das partes comuns, e indicando, para cada tipo de unidade a respectiva metragem de área construída; f) certidão negativa de débito para com a Previdência Social, quando o titular de direitos sôbre o terreno fôr responsável pela arrecadeção das respectivas contribuições;

57 LOTEAMENTO INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA VI - exemplar do contrato padrão de promessa de venda, ou de cessão ou de promessa de cessão, do qual constarão obrigatoriamente as indicações previstas no art. 26 desta Lei; VII - declaração do cônjuge do requerente de que consente no registro do loteamento g) memorial descritivo das especificações da obra projetada, segundo modelo a que se refere o inciso IV, do art. 53, desta Lei; h) avaliação do custo global da obra, atualizada à data do arquivamento, calculada de acordo com a norma do inciso III, do art. 53 com base nos custos unitários referidos no art. 54, discriminando-se, também, o custo de construção de cada unidade, devidamente autenticada pelo profissional responsável pela obra;

58 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA i) discriminação das frações ideais de terreno com as unidades autônomas que a elas corresponderão; j) Convenção de condomínio que regerá a edificação ou o conjunto de edificações; l) declaração em que se defina a parcela do preço de que trata o inciso II, do art. 39; m) certidão do instrumento público de mandato, referido no 1º do artigo 31; n) declaração expressa em que se fixe, se houver, o prazo de carência (art. 34); o) atestado de idoneidade financeira, fornecido por estabelecimento de crédito que opere no País há mais de cinco anos + documentos de representação.

59 DOCUMENTOS CÓDIGO DE NORMAS Art. 958: VII da NBR /2006, a folha preliminar e os quadros I, II, III, IV-A, IV-B, V, VI, VII e VIII, assinados pelo profissional responsável e pelo proprietário, com firmas reconhecidas (art. 32, e, g, h e i, da Lei nº 4.591/1964); VIII ART do engenheiro responsável pela elaboração dos quadros mencionados no inciso anterior; IX alvará de construção com prazo de validade vigente; X atestado de idoneidade financeira, em via original, fornecido por estabelecimento de crédito que opere no país há mais de 5 (cinco) anos, com firma do signatário reconhecida, bem como comprovada a sua representação (art. 32, o, da Lei nº 4.591/1964);

60 CONDOMÍNIO EDILÍCIO = PROPRIEDADE INDIVIDUAL + PROPRIEDADE COLETIVA A parte exclusiva e de utilização individualizada é denominada unidade autônoma.

61 parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno e coisas comuns, sujeita às limitações da lei, constituída de dependências e instalações de uso privativo e de parcela das dependências e instalações de uso comum da edificação destinado a fins residenciais ou não, assinalado por designação especial, numérica, para efeitos de identificação e discriminação

62 livre saída para a via pública, seja de forma direta ou indireta; correspondência com a fração ideal do terreno e partes comuns; designação especial, numérica ou alfabética.

63 área de vaga de garagem vinculada à unidade autônoma: área coberta e/ou descoberta de estacionamento privativo de veículo automotor, demarcada e identificada em projeto arquitetônico e vinculada à área privativa principal da unidade autônoma por direito de propriedade, sem atribuição de fração ideal específica no terreno e partes comuns do condomínio.

64 área de vaga de garagem como unidade autônoma: área coberta e/ou descoberta de estacionamento privativo de veículo automotor, demarcada e identificada em projeto arquitetônico, com acesso que independe da ocupação das demais vagas consideradas unidades autônomas ou a outras vagas de uso comum e indeterminado, e que, a critério do incorporador, será considerada unidade autônoma, com atribuição de fração ideal própria no terreno e partes comuns do edifício.

65 área de vaga de garagem de uso comum e indeterminado: área coberta e/ou descoberta de estacionamento comum e indeterminado de veículo automotor, demarcada e identificada em projeto tão somente para efeito de quantificação e disponibilidade. Quando atribuído direito de uso de vaga à unidade autônoma, pode ser tratada como área de uso comum de divisão não proporcional de parte ou do todo da edificação. Quando não atribuído direito de uso de vaga à unidade autônoma, pode ser tratada tecnicamente como área de uso comum de divisão proporcional do todo da edificação.

66 Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além do disposto em lei especial: I - a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das partes comuns; II - a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns; III - o fim a que as unidades se destinam.

67 I - a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das partes comuns; II a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns; III o fim a que as unidades se destinam; IV o modo de usar as coisas e serviços comuns; V a quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio; VI a forma de contribuição para constituição de fundo de reserva; VII sua forma de administração e o modo de escolher o administrador;

68 VIII as atribuições do síndico, além das legais, bem como a definição da natureza gratuita ou remunerada de suas funções; IX a competência das assembleias, forma e prazo de sua convocação e quórum exigido para as diversas deliberações; X as sanções a que estão sujeitos os condôminos ou possuidores; XI o regimento interno ou a previsão da forma e quórum de sua elaboração; XII a forma e quórum para as alterações da própria convenção; XIII no caso de conjunto de edificações, os direitos e as relações de propriedade entre os condôminos das várias edificações, podendo haver estipulação de formas como se possam desmembrar e alienar porções do terreno, inclusive as edificadas. XIV - autorização ou não para que os abrigos de veículos sejam alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, nos termos do art , 1º, do Código Civil.

69 FASES DE OBRA OBRA CONCLUÍDA BAIXA DE CONSTRUÇÃO / CND/INSS OBRA EM CONSTRUÇÃO: - GRUPO DE AMIGOS - INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA - ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO VÁLIDO

70 TAL ATO PODE SER REALIZADO POR INSTRUMENTO PÚBLICO, PARTICULAR OU MESMO FAZER PARTE INTEGRANTE DO INSTRUMENTO DE INSTITUIÇÃO DE CONDOMÍNIO. A DIVISÃO AMIGÁVEL PRESSUPÕE A EXISTÊNCIA DE MAIS DE UM PROPRIETÁRIO NO TERRENO E A ATRIBUIÇÃO EXCLUSIVA DE PROPRIEDADE. CASO CONTRÁRIO, TODOS SERIAM CONSIDERADOS PROPRIETÁRIOS DE TODAS AS UNIDADES.

71 ESCRITURA PÚBLICA DE PERMUTA Nas incorporações que a aquisição do terreno se der com o pagamento total ou parcial em unidades futuras, deverá ser mencionada nos documentos de ajuste a parcela em dinheiro a ser paga, a quota-parte da área das unidades a serem entreguem em pagamento do terreno, expressa em metros quadrados e se o alienante do terreno ficou ou não sujeito à prestação ou encargo. (art. 39, da Lei 4.591/64).

72 Esse é um caso típico de permuta em que o incorporador adquire certa fração de terreno do proprietário em troca de unidades no empreendimento. O proprietário do terreno acaba por reservar para si fração de terreno que corresponde à(s) unidade(s) futura que lhe será entregue, geralmente, pronta(s) e acabada(s). A escritura pública de permuta é lavrada e devidamente registrada antes do registro da incorporação imobiliária na matrícula do imóvel.

73 UNIDADES DO INCORPORADOR E DOS PROPRIETÁRIOS ESCRITURA PÚBLICA DISCRIMINAÇÃO DAS UNIDADES GARANTIA REAIS OU FIDEJUSSÓRIAS FORMA DE COBRANÇA DAÇÃO EM PAGAMENTO

74 A incorporação imobiliária é regulada pela Lei 4.591/64, a partir do art. 28, sendo a atividade exercida com o intuito de promover e realizar a construção, para alienação total ou parcial, de edificações ou conjunto de edificações compostas de unidades autônomas. É o instituto que viabiliza a alienação das unidades autônomas da edificação em fase de construção, conhecida popularmente como venda da unidade na planta.

75 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA A FIGURA DO INCORPORADOR: pode ser a pessoa física ou jurídica, comerciante ou não, não precisa ser necessariamente nem o construtor e nem o proprietário do terreno; sendo aquele que se compromete ou efetive a venda de frações ideais de terreno (mesmo os proprietários do terreno ou titulares de direitos aquisitivos) com o objetivo de vincular essas frações às unidades autônomas em construção ou a serem construídas (pressupõe a existência do projeto de construção aprovado ou pendente de aprovação pelo Município), na forma de condomínio edilício, e que, de certa forma, leve a termo e se responsabilize pela incorporação, entrega a certo prazo, preço e outras condições, da obra concluída.

76 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA A FIGURA DO INCORPORADOR: a iniciativa e responsabilidade pela incorporação imobiliária caberá ao incorporador que somente poderá ser o proprietário do terreno, bem como o promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário, podendo ser, ainda, o construtor ou corretor de imóveis. No caso do construtor ou corretor de imóveis, estes deverão portar, obrigatoriamente, mandato de instrumento público, de caráter irrevogável, outorgado pelo titular do terreno para negociação das frações ideais, se obrigando pessoalmente pelos atos que praticar na qualidade de incorporador.

77 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA PRAZO DE CARÊNCIA E PRAZO DE VALIDADE DO REGISTRO DA INCORPORAÇÃO: A validade do registro da incorporação é de 180 dias. Se nesse prazo a incorporação ainda não houver se concretizado, o incorporador somente poderá negociar as unidades após atualizar a documentação e revalidar o registro por igual período. Imagens: Cartunista Alpino

78 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA PRAZO DE CARÊNCIA E PRAZO DE VALIDADE DO REGISTRO DA INCORPORAÇÃO: O prazo de carência é verificado pela possibilidade dada ao incorporador de desistir do empreendimento. Mediante declaração, o incorporador fixa as condições que autorizarão essa desistência. No entanto, de acordo com o art. 34, 2º, o prazo de carência não poderá ultrapassar o termo final do prazo de validade do registro ou de sua revalidação. Assim, o prazo de carência da incorporação pode ser de até 180 dias, sendo este improrrogável.

79 PRAZO DE CARÊNCIA E PRAZO REGISTRO DA INCORPORAÇÃO: DE VALIDADE DO - CÓDIGO DE NORMAS: Art No prazo de carência de até 180 (cento e oitenta) dias, caso o incorporador venha a desistir da realização da obra, deverá informar expressamente ao Ofício de Registro de Imóveis, indicando o motivo e solicitando o cancelamento do registro da incorporação imobiliária, na forma do art. 34 da Lei nº 4.591/ º Caso não seja feito o cancelamento dentro do prazo de carência, a incorporação considera-se concretizada para os fins do art. 33 da Lei nº 4.591/1964.

80 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA 2º Para o cancelamento do registro nos termos do caput, não é necessário comprovar anuência ou comunicação aos adquirentes, caso existentes. Art O cancelamento do registro da incorporação após o prazo de carência será feito a requerimento do incorporador e, se alguma unidade tiver sido objeto de negociação registrada, ficará também condicionado à anuência dos compromissários ou cessionários.

81 INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA ITENS DO REGISTRO DA INCORPORAÇÃO (ART. 965 CÓDIGO DE NORMAS): I nome e qualificação do incorporador, com indicação de seu título, se não for o proprietário; II denominação do edifício; III definição sobre o prazo de carência e, quando fixado, seu prazo e as condições a autorizarem o incorporador a desistir do empreendimento; IV regime de incorporação; V custo global da construção e custos de cada unidade autônoma; e VI preço das frações ideais do terreno. FICARÃO CONSIGNADAS, COMO ATO DE AVERBAÇÃO, A EXISTÊNCIA DAS CERTIDÕES POSITIVAS E AS POSITIVAS COM EFEITO DE NEGATIVAS.

82 REGIMES DA INCORPORAÇÃO por preço global compreende quota de terreno e construção, inclusive com parte do pagamento após a entrega da unidade e com a discriminação do preço da quota de terreno e o da construção. A obra deve ser entregue integralmente, independente de diferenças qualitativas ou quantitativas empreitada estabelecida por preço fechado, pode ser a preço fixo (não há variação no valor mesmo que haja modificação no custo efetivo das obras) ou reajustável (por índices previamente determinados) por administração também denominada a preço de custo a responsabilidade pelo pagamento do custo integral da obra é de responsabilidade dos proprietários ou adquirentes. Obrigatoriedade de constar no contrato o montante do orçamento do custo da obra.

83 PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO AS ACESSÕES, BENS E DIREITOS OBJETOS DA INCORPORAÇÃO SÃO APARTADOS DO PATRIMÔNIO DO INCORPORADOR DESTINADOS À CONSECUÇÃO DAQUELA DETERMINADA INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA E ENTREGA EFETIVA DAS UNIDADES AOS SEUS ADQUIRENTES. AVERBAÇÃO NO CRI APÓS O REGISTRO DA INCORPORAÇÃO.

84 CASAS TÉRREAS, ASSOBRADADAS, GEMINADAS E ASSEMELHADOS Art Quando, sobre um mesmo terreno, houver a construção de mais de um imóvel sem possibilidade legal de seu desdobro, será admitida a instituição do condomínio para possibilitar o registro do título aquisitivo, em obediência ao princípio da unicidade da matrícula.

85 CASAS TÉRREAS, ASSOBRADADAS, GEMINADAS E ASSEMELHADOS Parágrafo único. Por absoluta impossibilidade física do desdobro, igual procedimento se adotará quando a construção for sobreposta; ou quando se tratar de casas térreas, assobradadas, geminadas, condomínios de laje, ou assemelhados, em empreendimentos de pequeno porte, assim consideradas, para esse fim, as construções de até 6 (seis) unidades e/ou máximo 3 (três) pavimentos.

86 CASAS TÉRREAS, ASSOBRADADAS, GEMINADAS E ASSEMELHADOS I a qualificação completa dos instituidores; II a indicação precisa do respectivo título de domínio e seu registro, sua procedência e disponibilidade; III a indicação da procedência e disponibilidade, com a indicação do registro imobiliário correspondente e a declaração da existência ou não de ônus ou gravames;

87 CASAS TÉRREAS, ASSOBRADADAS, GEMINADAS E ASSEMELHADOS IV a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas umas das outras e das partes comuns; V a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns; VI o fim a que se destinam as unidades.

88 CASAS TÉRREAS, ASSOBRADADAS, GEMINADAS E ASSEMELHADOS I certidão de baixa de construção e habite-se ou documento equivalente, no original e com firmas reconhecidas, com a respectiva certidão negativa de débito para com o INSS, caso a construção já esteja concluída; ou projeto arquitetônico de construção, devidamente aprovado pelas autoridades competentes, no original ou cópia autenticada, caso a construção não esteja concluída;

89 CASAS TÉRREAS, ASSOBRADADAS, GEMINADAS E ASSEMELHADOS II quadros preliminar e I a IV-B da NBR /2006, subscritos pelos proprietários e pelo profissional responsável pelos cálculos, com a respectiva ART do profissional responsável, com firmas reconhecidas; caso a obra esteja concluída, os proprietários poderão substituir os quadros por declaração determinando a fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns; III instrumento de convenção de condomínio, ou, caso os proprietários entendam desnecessária a elaboração da convenão de condomínio em razão da simplicidade do condomínio de pequeno porte, poderá este instrumento ser dispensado no requerimento ou em documento apartado.

90 Hipoteca e Alienação Fiduciária SFI / SFH e Cédulas de Crédito Código de Normas e outros aspectos

91 HIPOTECA A palavra hipoteca é derivada do grego hypothéke, e significa coisa entregue pelo devedor, por exigência do credor. A hipoteca é direito real constituído em benefício do credor, tendo por fim único a garantia do pagamento da dívida. Cumprido o compromisso, a hipoteca é extinta. A hipoteca só é resgatada com o pagamento integral da dívida, ou seja, com a quitação.

92 HIPOTECA Pagamentos parciais não exoneram parte do bem hipotecado, de forma que a dívida, ainda que menor, continua gravando a totalidade do bem. Código Civil de 2002: art a 1.430; a 1.505; Lei 6.015/73: art. 167, I (Lei de Registros Públicos). Somente os bens suscetíveis de alienação é que podem ser dados em hipoteca.

93 HIPOTECA A hipoteca abrange o imóvel na sua integridade e totalidade, compreendendo todas as acessões naturais e as produzidas pelo trabalho humano, como os melhoramentos. Art Podem ser objeto de hipoteca: I - os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles; II - o domínio direto; III - o domínio útil; IV - as estradas de ferro;

94 HIPOTECA V - os recursos naturais a que se refere o art , independentemente do solo onde se acham; VI - os navios; VII - as aeronaves. VIII - o direito de uso especial para fins de moradia; IX - o direito real de uso; X - a propriedade superficiária.

95 HIPOTECA Somente as coisas que estão in commercio é que podem ser dadas em garantia hipotecária. Os bens inalienáveis, mesmo em se tratando de inalienabilidade temporária, são insuscetíveis de hipoteca:

96 HIPOTECA Os bens públicos da União, dos Estados e dos Municípios, exceto os dominicais, que estão sujeitos a leis especiais para a alienação, mas não costumam ser hipotecados, dada a natureza dos proprietários; O bem de família; As servidões, por não serem alienáveis separadas do imóvel; Os bens doados ou herdados com cláusula de inalienabilidade; O direito de uso, usufruto e habitação; Os títulos de dívida da união, Estados e Municípios e as ações e obrigações de empresas, bancos e companhias; Os frutos pendentes destacadamente do prédio que os produz; O direito hipotecário; Os bens destinados às fundações pelo instituidor; Os ofícios públicos; As coisas alheias; As coisas penhoradas ou sequestradas; Os bens futuros;

97 HIPOTECA A hipoteca pode constituir-se por força de lei, em virtude de contrato, ou resultar de uma sentença, podendo ser legal, convencional ou judicial; Hipoteca legal: É instituída por lei em garantia de obrigações que, por sua natureza, ou pela condição de pessoas a quem são devidas, merecem esse privilégio. O título a ser apresentado para registro é a sentença.

98 HIPOTECA Art A lei confere hipoteca: I - às pessoas de direito público interno (art. 41) sobre os imóveis pertencentes aos encarregados da cobrança, guarda ou administração dos respectivos fundos e rendas; II - aos filhos, sobre os imóveis do pai ou da mãe que passar a outras núpcias, antes de fazer o inventário do casal anterior; III - ao ofendido, ou aos seus herdeiros, sobre os imóveis do delinqüente, para satisfação do dano causado pelo delito e pagamento das despesas judiciais; IV - ao co-herdeiro, para garantia do seu quinhão ou torna da partilha, sobre o imóvel adjudicado ao herdeiro reponente; V - ao credor sobre o imóvel arrematado, para garantia do pagamento do restante do preço da arrematação.

99 HIPOTECA Hipoteca convencional: Denomina-se convencional a hipoteca constituída pelo devedor ou por terceiro em benefício do credor. Baseia-se em contrato validamente concluído. O título pode ser por instrumento particular ou a escritura pública.

100 HIPOTECA Hipoteca judicial: É o vínculo real que a lei faz nascer da sentença condenatória, sobre os bens do executado, para o efeito de responderem pela execução da sentença. As sentenças que podem gerar hipotecas judiciárias são as que, tendo passado em julgado, condenam o vencido a uma obrigação de dar quantia ou coisa, de indenizar perdas e danos. Se a condenação impõe uma obrigação ilíquida, cumpre liquidá-la para inscrever, em seguida, a hipoteca. O título será a carta de sentença.

101 HIPOTECA Especialidade: Consiste na determinação precisa da responsabilidade e dos imóveis que a ela ficam sujeitos. Publicidade: Obtém-se pela inscrição da hipoteca na matrícula do imóvel no Lº 2 Registro Geral. Somente com o registro é assegurado o direito de preferência na execução. Direito Acessório: Depende do cumprimento de uma obrigação principal. Publicidade: Com o registro, a hipoteca não se extingue diante de arrematação ou adjudicação dos imóveis por ela gravados, sem que os credores sejam devidamente notificados. Com o registro, a hipoteca se torna uma garantia real, com efeitos erga omnes.

102 HIPOTECA O registro só pode ser feito no Serviço Registral da circunscrição dos bens hipotecados, ou em cada um deles, quando situados em circunscrições diferentes. Art Não se registrarão no mesmo dia duas hipotecas, ou uma hipoteca e outro direito real, sobre o mesmo imóvel, em favor de pessoas diversas, salvo se as escrituras, do mesmo dia, indicarem a hora em que foram lavradas. A proibição tem como objetivo assegurar o direito de prioridade, evitando a concorrência de hipotecas simultaneamente constituídas.

103 HIPOTECA O registro será promovido mediante requerimento de qualquer interessado, podendo ser, o credor, o devedor, as pessoas que os representarem e os que tiverem interesse no registro. O devedor pode, livremente, alienar o bem que hipotecou; mas o adquirente o recebe com o ônus hipotecário, se a hipoteca se acha inscrita. O Código Civil proíbe que haja a constituição de cláusula que vede a alienação de imóvel hipotecado. Contudo, poderá ser convencionado o vencimento antecipado em caso de alienação:

104 HIPOTECA Pluralidade de hipotecas: O nosso ordenamento jurídico permite a pluralidade de hipoteca sobre o mesmo imóvel, desde que o valor deste exceda o da obrigação anteriormente garantida. Cada ônus terá a sua individualidade, é necessário um título autônomo para cada credor. Assim, salvo o caso de insolvência do devedor, o credor da segunda hipoteca, embora vencida, não poderá executar o imóvel antes de vencida a primeira(art , CC/2002). Com o advento da insolvência do devedor, abrir-se-á concurso de credores, em que serão classificados os diferentes créditos. O direito de promover a execução do imóvel, que compete aos segundos, depois de vencida a primeira hipoteca, somente será exercitável no caso de insolvência ou quando sub-rogar no direito do primeiro credor hipotecário

105 HIPOTECA Art Mediante simples averbação, requerida por ambas as partes, poderá prorrogar-se a hipoteca, até 30 (trinta) anos da data do contrato. Desde que perfaça esse prazo, só poderá subsistir o contrato de hipoteca reconstituindo-se por novo título e novo registro; e, nesse caso, lhe será mantida a precedência, que então lhe competir. Para evitar controvérsias, esse requerimento deve ser firmado e averbado antes do vencimento da hipoteca. Decorridos os trinta anos, o contrato de hipoteca deve ser reconstituído para subsistir. Lavra-se novo contrato e faz-se novo registro, assegurados os mesmos direitos às partes.

106 HIPOTECA Art A hipoteca extingue-se: I - pela extinção da obrigação principal; II - pelo perecimento da coisa; III - pela resolução da propriedade; IV - pela renúncia do credor; V - pela remição; VI - pela arrematação ou adjudicação.

107 HIPOTECA O art dispõe que a arrematação ou adjudicação não extingue a hipoteca quando não tiverem sido notificados judicialmente os respectivos credores hipotecários. Art Não extinguirá a hipoteca, devidamente registrada, a arrematação ou adjudicação, sem que tenham sido notificados judicialmente os respectivos credores hipotecários, que não forem de qualquer modo partes na execução.

108 HIPOTECA O cancelamento ou baixa da hipoteca consiste no desaparecimento jurídico dos efeitos do registro. Deve ser requerido pelo interessado, que juntará a respectiva prova da quitação da dívida ao Oficial do registro, que, por certidão lançada na folha da matrícula, sob o título averbação, irá dizer que a hipoteca foi extinta.

109 HIPOTECA Cancelamento da Hipoteca: Art A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. Art Extingue-se ainda a hipoteca com a averbação, no Registro de Imóveis, do cancelamento do registro, à vista da respectiva prova.

110 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA A alienação fiduciária em garantia é o contrato pelo qual o devedor ou fiduciante, em garantia da dívida, contrata a transferência da propriedade fiduciária do bem ao credor ou fiduciante, sob condição resolutiva pactuada. A Lei Federal 9.514/97 foi quem introduziu a alienação fiduciária de BENS IMÓVEIS, conferindo o status de direito real, mediante registro no cartório de situação do imóvel.

111 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA A alienação fiduciária em garantia é o contrato pelo qual o devedor ou fiduciante, em garantia da dívida, contrata a transferência da propriedade fiduciária do bem ao credor ou fiduciante, sob condição resolutiva pactuada. A Lei Federal 9.514/97 foi quem introduziu a alienação fiduciária de BENS IMÓVEIS, conferindo o status de direito real, mediante registro no cartório de situação do imóvel.

112 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA É composta de duas relações jurídicas distintas: uma de cunho obrigacional, que se expressa no débito contraído, e outra real, representada pela garantia, que é um ato de alienação temporária ou transitória, uma vez que o fiduciário recebe o bem não para tê-lo como próprio, mas como garantia de pagamento da dívida e para restituí-la após o pagamento da dívida. A transferência do domínio do bem não é o fim colimado das partes, mas apenas o meio de garantir o pagamento do crédito, na hipótese de inadimplência do devedor.

113 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA Segundo as regras da Lei 9.514/97, o devedor fiduciante é o contratante que aliena a coisa imóvel com a finalidade de garantir uma obrigação principal. O credor fiduciário, por sua vez, é o sujeito que, por força de pacto, adquire a propriedade imóvel enquanto subsistir a obrigação que lhe é acessória. A alienação fiduciária de bem imóvel não é exclusiva de operações realizadas no âmbito do SFI, podendo ser livremente utilizada por pessoas físicas ou jurídicas, ainda que tal prática não esteja no seu objeto social.

114 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA O bem imóvel deve ser disponível e, portanto, alienável. O pretenso devedor fiduciante deverá ostentar a propriedade plena do imóvel para que possa aliená-la. A alienação fiduciária em garantia requer, para sua constituição, instrumento escrito (público ou particular), além de ter as seguintes cláusulas em seu teor: Art. 24. O contrato que serve de título ao negócio fiduciário conterá: I - o valor do principal da dívida; II - o prazo e as condições de reposição do empréstimo ou do crédito do fiduciário; III - a taxa de juros e os encargos incidentes;

115 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA IV - a cláusula de constituição da propriedade fiduciária, com a descrição do imóvel objeto da alienação fiduciária e a indicação do título e modo de aquisição; V - a cláusula assegurando ao fiduciante, enquanto adimplente, a livre utilização, por sua conta e risco, do imóvel objeto da alienação fiduciária; VI - a indicação, para efeito de venda em público leilão, do valor do imóvel e dos critérios para a respectiva revisão; VII - a cláusula dispondo sobre os procedimentos de que trata o art. 27. (PROCEDIMENTOS DE INTIMAÇÃO)

116 QUADRO COMPARATIVO HIPOTECA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA o devedor não perde a propriedade imóvel com a constituição da garantia; executar judicialmente o devedor para o recebimento da dívida; o credor fiduciário adquire a propriedade resolúvel do bem até o pagamento final do valor financiado; maior segurança ao fiduciário e celeridade na satisfação do débito conferida pela alienação fiduciária EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL.

117 QUADRO COMPARATIVO HIPOTECA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA as taxas de juros são consideravelmente elevadas; a hipoteca não exclui o direito de propriedade do devedor. as taxas de juros são consideravelmente menores: facilidade, rapidez e baixo custo na recuperação do crédito concedido; Na alienação fiduciária, o devedor não exerce a propriedade plena.

118 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA O inadimplemento do fiduciante que, intimado para satisfazer o débito do prazo de 15 dias, não purgar a mora, determina a consolidação da propriedade do imóvel em nome do fiduciário, nos termos do art. 26 da Lei 9.514/97. Art. 26. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora o fiduciante, consolidar-se-á nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. Desta forma, se o devedor não quitar a dívida, reverte-se a propriedade fiduciária em nome do credor. Neste caso, não haverá devolução dos valores já pagos pelo devedor.

119 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA Ocorre com o pagamento da dívida, devendo o credor, dentro de 30 dias da data da quitação da dívida, expedir termo de quitação para averbação no registro de imóveis. Art. 25. Com o pagamento da dívida e seus encargos, resolve-se, nos termos deste artigo, a propriedade fiduciária do imóvel. 1º No prazo de trinta dias, a contar da data de liquidação da dívida, o fiduciário fornecerá o respectivo termo de quitação ao fiduciante, sob pena de multa em favor deste, equivalente a meio por cento ao mês, ou fração, sobre o valor do contrato.

120 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA E O CÓDIGO DE NORMAS Art Os atos e contratos relativos à alienação fiduciária de bens imóveis e negócios conexos poderão ser celebrados por escritura pública ou instrumento particular, desde que, neste último caso, seja celebrado por entidade integrante do Sistema de Financiamento Imobiliário SFI.

121 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA E O CÓDIGO DE NORMAS REQUISITOS DO CONTRATO: I o valor do principal da dívida; II o prazo e as condições de reposição do empréstimo ou do crédito do fiduciário; III a taxa de juros e os encargos incidentes; IV a cláusula de constituição da propriedade fiduciária, com a descrição do imóvel objeto da alienação fiduciária e a indicação do título e modo de aquisição; V cláusula assegurando ao fiduciante, enquanto adimplente, a livre utilização, por sua conta e risco, do imóvel objeto da alienação fiduciária;

122 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA E O CÓDIGO DE NORMAS VI a indicação, para efeito de venda em público leilão, do valor do imóvel e dos critérios para a respectiva revisão; VII cláusula dispondo sobre os procedimentos do eventual leilão do imóvel alienado fiduciariamente; VIII o prazo de carência a ser observado antes que seja expedida intimação para purgação de mora ao devedor, ou fiduciante, inadimplente.

123 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA E O CÓDIGO DE NORMAS Art O termo de quitação deverá conter firma reconhecida e estar acompanhado, se for o caso, dos instrumentos que comprovem a legitimidade da representação. Art Do requerimento do credor fiduciário dirigido ao oficial do registro competente deverão constar, necessária e discriminadamente, no mínimo, as seguintes informações: I nome e qualificação dos devedores fiduciantes (e de seus cônjuges, se forem casados); II endereço completo para realização das intimações; III declaração de que já decorreu o prazo de carência estipulado no contrato; IV planilha com demonstrativo do débito e projeção de valores atualizados para pagamento da dívida; V comprovante de representação legal do credor fiduciário pelo signatário do requerimento, se for o caso.

124 SFH / SFI LEI 6015/73: Art Somente são admitidos registro: II - escritos particulares autorizados em lei, assinados pelas partes e testemunhas, com as firmas reconhecidas, dispensado o reconhecimento quando se tratar de atos praticados por entidades vinculadas ao Sistema Financeiro da Habitação; Art Os emolumentos devidos pelos atos relacionados com a primeira aquisição imobiliária para fins residenciais, financiada pelo Sistema Financeiro da Habitação, serão reduzidos em 50% (cinquenta por cento).

125 SFH / SFI Lei /2004: Art. 15. A cobrança de valores pelos atos relacionados com o Sistema Financeiro da Habitação deverá ser efetuada atendendose ao seguinte: I - no caso dos emolumentos, serão observadas as reduções estabelecidas em lei federal; II - no caso da Taxa de Fiscalização Judiciária, esta será reduzida em 50% (cinquenta por cento).

126 SFH / SFI Lei /2004: Art. 15-A. Não serão devidos os emolumentos, as custas e a Taxa de Fiscalização Judiciária referentes a escritura pública, a registro de alienação de imóvel e das correspondentes garantias reais e aos demais atos registrais e notariais relativos ao primeiro imóvel residencial adquirido ou financiado pelo beneficiário do Promorar- Militar, com recursos do Fundo de Apoio Habitacional aos Militares do Estado de Minas Gerais - FAHMENG -, instituído pela Lei nº , de 22 de dezembro de 2008, com renda familiar mensal de até três salários mínimos.

127 SFH / SFI Art. 15-B Os emolumentos, as custas e a Taxa de Fiscalização Judiciária referentes a escritura pública, a registro de alienação de imóvel e das correspondentes garantias reais e aos demais atos registrais e notariais relativos ao primeiro imóvel residencial adquirido ou financiado pelo beneficiário do Programa Minha Casa, Minha Vida, a que se refere a Lei Federal nº , de 7 de julho de 2009, com renda familiar mensal de até três salários mínimos serão reduzidos em: I - 75% (setenta e cinco por cento) para os imóveis residenciais adquiridos do Fundo de Arrendamento Residencial - FAR - e do Fundo de Desenvolvimento Social - FDS; II - 50% (cinquenta por cento) para os imóveis residenciais dos demais empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida.

128 SFH / SFI SFH Art. 15, 1º da Lei Estadual /04, com redação nova pela Lei /2012, cumulada com o art. 290 da Lei 6.015/73: Art Os emolumentos devidos pelos atos relacionados com a primeira aquisição imobiliária para fins residenciais, financiada pelo Sistema Financeiro da Habitação, serão reduzidos em 50% (cinqüenta por cento). Requisitos: 03 requisitos cumulativos: ser a primeira aquisição imobiliária; o imóvel é destinado a fins residenciais; financiado pelo SFH.

129 SFH / SFI PMCMV - Art. 15-B da Lei Estadual /04, com redação nova pela Lei /2012. Requisitos: 04 requisitos cumulativos: ser a primeira aquisição imobiliária; o imóvel é destinado a fins residenciais; adquirido ou financiado no âmbito do PMCMV; a renda familiar apresentada no contrato não pode ser superior a três salários mínimos.

130 CÉDULAS DE CRÉDITO O título de crédito deve ser entendido como o documento formal que representa valor, dando a seu possuidor o direito de exigir de outrem o cumprimento da obrigação nele contida. O título de crédito possibilita uma negociação mais fácil do crédito decorrente da obrigação representada; de outro lado, a cobrança judicial de um crédito documentado por este tipo de instrumento é mais eficiente e célere

131 CÉDULAS DE CRÉDITO Os títulos de crédito, definidos em lei como títulos executivos extrajudiciais (CPC, art. 585, I), possibilitam a execução imediata de valor devido. A principal finalidade dos títulos de crédito é promover a circulação de capitais. É um documento que pode ser transferido de mãos em mãos, e o seu último possuidor se investe integralmente do direito do possuidor originário, qual seja, o de exigir de outrem o cumprimento da obrigação consubstanciada no título.

132 Tipos de garantia: CÉDULAS DE CRÉDITO A hipoteca cedular é regulada pelo Decreto-Lei 167/67 para as cédulas de crédito rural e pelo Decreto-Lei 413/69, pra os demais tipos de cédulas, vinculadas a financiamento industrial, comercial ou para exportação. Penhor é a entrega de um objeto móvel para garantia de uma dívida: agrícola, industrial e mercantil, de direitos e títulos de crédito. A alienação fiduciária em garantia é o contrato pelo qual o devedor ou fiduciante, em garantia da dívida, contrata a transferência da propriedade fiduciária do bem ao credor ou fiduciário, sob condição resolutiva pactuada.

133 CÉDULAS DE CRÉDITO Chama-se cédula de crédito quando o pagamento do financiamento a que se referem é garantido por hipoteca, penhor ou alienação fiduciária. Inexistindo garantia de direito real como as acima mencionadas, o título é comumente denominado nota de crédito. A nota de crédito é um documento comercial emitido por um vendedor a um comprador. Ela indica quantidades, preços e formas de pagamento (dentre outros) acordados entre vendedor e o comprador para produtos e/ou serviços.

134 CÉDULAS DE CRÉDITO Análise das cédulas: Deve ser feita uma análise preliminar, no sentido de descobrir se o título de crédito tem ou não ingresso no Registro de Imóveis. Se for receptível no Registro de Imóveis, passa-se para a fase seguinte da qualificação. Caso contrário, lavra-se a nota devolutiva; É necessário verificar a competência territorial do Registro de Imóveis para efeitos de registro do bem dado em garantia; Deve ser verificada a materialidade do título, não podendo ser apresentado incompleto ou rasurado;

135 CÉDULAS DE CRÉDITO Deve-se analisar os aspectos formais da cédula, em especial os requisitos exigidos pelas leis específicas e subsidiariamente, se for o caso, a legislação que dispõe a respeito dos títulos de crédito. Os aspectos materiais também devem ser observados. Destaca-se que não pode ser detectado qualquer vício de natureza substancial na cédula que represente flagrante, ilegalidade, pois tornaria nulo o negócio jurídico contido no título; É necessário analisar se o emitente está perfeitamente qualificado, bem como eventual avalista/terceiro garantidor e, ainda, se há necessidade de outorga uxória. Na hipótese de ser pessoa jurídica, além da qualificação, precisa ficar comprovada a legitimidade representativa do responsável legal com apresentação do instrumento de representação;

136 CÉDULAS DE CRÉDITO As garantias descritas na cédula deverão estar perfeitamente especializadas; Apresentação da via não negociável, ou seja, por ser um título de crédito, a cédula tem capacidade de circular. Como se trata de instrumento particular, o registro de imóveis fica com uma via original assinada pelas partes e que leva o carimbo de não-negociável. Se essa via não levasse carimbo de não-negociável, lançaria insegurança jurídica no mercado. O título de crédito, pelo princípio da cartularidade, representa a própria dívida.

137 CÉDULAS DE CRÉDITO E O CÓDIGO DE NORMAS Art Serão registradas no Livro nº 3 Registro Auxiliar: I as cédulas de crédito rural, industrial, à exportação, comercial e de produto rural, sem prejuízo do registro do direito real de garantia; II as notas de crédito rural, industrial, à exportação e comercial; III as cédulas de crédito bancário, somente quando constituírem penhor rural, industrial, mercantil ou à exportação.

138 CÉDULAS DE CRÉDITO E O CÓDIGO DE NORMAS 1º Sem prejuízo do registro da cédula no Livro nº 3 Registro Auxiliar, as hipotecas e as alienações fiduciárias em garantia de bens imóveis serão registradas no Livro nº 2 Registro Geral. 2º O registro das cédulas que constituam exclusivamente penhor rural, industrial ou mercantil, realizado no Livro nº 3 Registro Auxiliar, mencionará expressamente o imóvel de localização dos bens dados em garantia, devendo ser feita a devida anotação no Livro nº 4 Indicador Real.

139 CÉDULAS DE CRÉDITO E O CÓDIGO DE NORMAS 3º No caso da cédula de crédito bancário, será registrada no Livro nº 2 Registro Geral somente a hipoteca ou alienação fiduciária com garantia de bem imóvel, caso em que, a requerimento do interessado, também poderá ser registrada a cédula em seu inteiro teor no Livro nº 3 Registro Auxiliar. 4º No registro da garantia efetuado na matrícula, será feita remissão ao número do registro da cédula efetuado no Livro nº 3 Registro Auxiliar, no qual, por sua vez, será feita remissão ao número do registro da hipoteca ou da alienação fiduciária em garantia efetuado na matrícula.

140 CÉDULAS DE CRÉDITO E O CÓDIGO DE NORMAS I no caso de garantias exclusivamente de bens móveis dados em penhor rural, industrial ou mercantil, na circunscrição do imóvel de localização dos bens apenhados; II no caso de garantias exclusivamente de bens imóveis, na circunscrição dos imóveis hipotecados ou alienados fiduciariamente; III no caso de garantias de bens imóveis e ainda de bens móveis dados em penhor rural, industrial ou mercantil, tanto na circunscrição do imóvel de localização dos bens hipotecados ou alienados fiduciariamente, quanto na circunscrição dos bens apenhados;

141 CÉDULAS DE CRÉDITO E O CÓDIGO DE NORMAS VI no caso de cédula de produto rural: a) será feito sempre o registro no Livro nº 3 do Ofício de Registro do domicílio do emitente; b) se houver bem imóvel dado em garantia, será feito também o registro da hipoteca e/ou da alienação fiduciária, bem como a averbação de remissão ao registro da cédula de produto rural, conforme disposto na alínea acima, nas matrículas dos imóveis dados em garantia; c) se houver bem móvel dado em penhor, será feito o registro do penhor no Livro nº 3 do Ofício de Registro de Imóveis do imóvel de localização dos bens apenhados, mencionando-se expressamente o imóvel de localização dos bens dados em garantia, devendo ser feita a devida anotação no Livro nº 4 Indicador Real.

142 CÉDULAS DE CRÉDITO E O CÓDIGO DE NORMAS Parágrafo único. O registro efetuado na forma dos arts. 622 e 623 deste Provimento não dispensa o registro das garantias de bens móveis, que deverão ser efetuados no Ofício de Registro de Títulos e Documentos competente, salvo no caso de penhor rural, industrial, mercantil ou à exportação, devendo o Oficial de Registro fazer constar tal informação no texto do registro e da certidão emitida.

143 CÉDULAS DE CRÉDITO E O CÓDIGO DE NORMAS Art O registro e a averbação das cédulas e notas de crédito rural, industrial, à exportação, comercial, imobiliário, bancário e de produto rural, inclusive suas garantias e suas modificações, independem do reconhecimento de firma dos signatários nos respectivos instrumentos, sendo para a averbação de baixa ou cancelamento, entretanto, reconhecida a firma do credor no instrumento de quitação.

144 CÉDULAS DE CRÉDITO E O CÓDIGO DE NORMAS 1º Com exceção da cédula de crédito imobiliário, quando emitida cartularmente, fica dispensada a assinatura do credor nos títulos constantes do caput, ainda que contenham garantias imobiliárias. 2º O instrumento de quitação expedido por pessoa jurídica deverá vir acompanhado do comprovante dos poderes de representação de quem por ela assinou.

145 CÉDULAS DE CRÉDITO E O CÓDIGO DE NORMAS Art As cédulas e notas de crédito rural, industrial, à exportação, comercial, de produto rural, bem como suas garantias, modificações e cancelamentos, serão registradas e averbadas em até 3 (três) dias úteis, contados da data de seu protocolo, observando-se o prazo de 15 (quinze) dias nos períodos cuja sazonalidade decorrente de liberação de crédito para plantio e custeio implique aumento de demanda. Parágrafo único. As cédulas de crédito imobiliário e bancário, bem como suas garantias, modificações e cancelamentos, serão registradas e averbadas em até 15 (quinze) dias contados da data de seu protocolo.

146 GEORREFERENCIAMENTO Art. 924 a 931 do Provimento 260/CGJ/2013; será averbado em cada matrícula, mesmo que mais de uma matrícula tenha sido, ao mesmo tempo, certificada pelo INCRA; provoca a abertura de uma nova matrícula que conterá os requisitos do art. 176, 1º, II da Lei 6.015/73 e o número de certificação expedida pelo INCRA, sendo encerrada a anterior.

147 GEORREFERENCIAMENTO para imóveis acima de 250 ha será sempre exigido o georreferenciamento com a certificação pelo INCRA; sempre exigir a nova certificação do INCRA no caso de novos desmembramentos, parcelamento e/ou fusões das áreas das matrículas georreferenciadas.

148 GEORREFERENCIAMENTO o georreferenciamento deve constar de mandados judiciais oriundos de processos que versem sobre imóveis rurais (com exceção para inventários), inclusive ações de usucapião, e exigida a certificação pelo INCRA. Será caso de alteração do mandado judicial para constar a descrição do imóvel de forma georreferenciadas. Essa alteração não será necessária apenas nos casos em que houver coincidência com a descrição da área já existente.

149 AQUISIÇÃO DE IMÓVEL RURAL POR ESTRANGEIRO Para toda e qualquer aquisição de imóvel rural por estrangeiros e mediante escritura pública, observado os casos em que for necessária a autorização prévia do INCRA (art. 743, 747 e 748). As regras de aquisição por estrangeiros de um imóvel rural se aplicam às aquisições realizadas por pessoas jurídicas brasileiras que, a qualquer título, participem pessoas estrangeiras, sejam elas físicas ou jurídicas, que detenham a maioria do capital social, bem como as pessoas naturais brasileiras casadas ou em união estável com estrangeiro sob o regime da comunhão universal de bens (art. 743, 1º).

150 AQUISIÇÃO DE IMÓVEL RURAL POR ESTRANGEIRO As restrições existentes no art. 744 que se referem a aquisição de áreas acima de ¼ da superfície e de 10% para a mesma nacionalidade não se aplicam às aquisições rurais: - que forem inferiores a 03 módulos de exploração indefinida; - que tiverem sido objeto de compra e venda ou promessa e cessão por meio de documento público ou particular protocolizado do RI e que tenham sido cadastradas no INCRA em nome do promitente comprador antes de 10/03/1969; - quando o adquirente tiver um filho brasileiro ou for casado com pessoa brasileira sob o regime da comunhão universal de bens.

151 AQUISIÇÃO DE IMÓVEL RURAL POR ESTRANGEIRO Nos casos acima não há necessidade da informação ao INCRA, contudo é obrigatório o lançamento da aquisição no Livro de Registro de Estrangeiros. As comunicações ao INCRA de aquisição por estrangeiros referentes a imóveis rurais serão realizadas trimestralmente. Porém a comunicação dessa aquisição à Corregedoria-Geral deve ser mensal. Não há necessidade do envio de inexistência da aquisição. O cidadão português desde que observada a aprovação do Ministério da Justiça em igualdade de condições com os brasileiros poderá adquirir livremente imóveis rurais, desde que comprove essa situação no Cartório de Notas e no Cartório de Registro de Imóveis.

152 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA A regularização fundiária consiste: no conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares (ocupações inseridas em parcelamentos informais ou irregulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de moradia) e à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

153 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA A regularização fundiária poderá ser promovida: pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, seus beneficiários, individual ou coletivamente; e ainda por cooperativas habitacionais, associações de moradores, fundações, organizações sociais, organizações da sociedade civil de interesse público ou outras associações civis que tenham por finalidade atividades nas áreas de desenvolvimento urbano ou regularização fundiária.

154 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA A regularização fundiária observará os seguintes princípios: ampliação do acesso à terra urbanizada pela população de baixa renda, com prioridade para sua permanência na área ocupada, assegurados o nível adequado de habitabilidade e a melhoria das condições de sustentabilidade urbanística, social e ambiental; articulação com as políticas setoriais de habitação, de meio ambiente, de saneamento básico e de mobilidade urbana, nos diferentes níveis de governo e com as iniciativas públicas e privadas, voltadas à integração social e à geração de emprego e renda;

155 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA participação dos interessados em todas as etapas do processo de regularização (medidas jurídicas, urbanísticas e ambientais que envolvam a integralidade ou trechos do assentamento irregular objeto de regularização); estímulo à resolução extrajudicial de conflitos; concessão do título preferencialmente para a mulher. *Base legal: Artigo 46 e seguintes da Lei Federal n.º de 07 de julho de 2009.

156 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA *Para efeitos da regularização fundiária urbanos devem ser considerados: de assentamentos área urbana: parcela do território, contínua ou não, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei municipal específica; área urbana consolidada: parcela da área urbana com densidade demográfica superior a 50 (cinquenta) habitantes por hectare e malha viária implantada e que tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados: a) drenagem de águas pluviais urbanas; b) esgotamento sanitário; c) abastecimento de água potável; d) distribuição de energia elétrica; ou e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos.

157 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA - Demarcação Urbanística: procedimento administrativo pelo qual o poder público, no âmbito da regularização fundiária de interesse social, demarca imóvel de domínio público ou privado, definindo seus limites, área, localização e confrontantes, com a finalidade de identificar seus ocupantes e qualificar a natureza e o tempo das respectivas posses. - Legitimação de Posse: ato do poder público destinado a conferir título de reconhecimento de posse de imóvel objeto de demarcação urbanística, com a identificação do ocupante e do tempo e natureza da posse. A legitimação de posse devidamente registrada constitui direito em favor do detentor da posse direta para fins de moradia.

158 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA *Alguns itens essenciais que devem constar do projeto de regularização fundiária: - as áreas ou lotes a serem regularizados e, se houver necessidade, as edificações que serão relocadas; - as vias de circulação existentes ou projetadas e, se possível, as outras áreas destinadas a uso público; - as medidas necessárias para a promoção da sustentabilidade urbanística, social e ambiental da área ocupada, incluindo as compensações urbanísticas e ambientais previstas em lei; - as condições para promover a segurança da população em situações de risco; - as medidas previstas para adequação da infraestrutura básica.

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