UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA"

Transcrição

1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA A CIRCUNFERÊNCIA NA GEOMETRIA DO TAXISTA Anna Paula Souza Leal Anápolis-GO 2011

2 2 ANNA PAULA SOUZA LEAL A CIRCUNFERÊNCIA NA GEOMETRIA DO TAXISTA Trabalho de Curso apresentado à Coordenação Adjunta de TC, como parte dos requisitos para obtenção do título de Graduado no Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual de Goiás, sob a orientação da Prof.ª Msc. Selma Marques de Paiva. Anápolis-GO 2011

3 3

4 4 Ao meu Deus que a tudo presidiu e me deu forças nos momentos mais difíceis.

5 5 AGRADECIMENTOS Em primeiro, lugar agradeço a Deus pelo maravilhoso dom da vida, por sua misericórdia e cuidado em todos os momentos da minha jornada. A minha orientadora, professora Selma Marques de Paiva por sua excelência técnica e profissional, paciência e solicitude, seu apoio foi imprescindível para a construção deste trabalho. Aos professores e amigos que fiz ao longo desses quatro anos, meu sincero agradecimento. A todos meus familiares. Em especial ao meu pai que o Papai do Céu levou em Nossa! Como foi difícil chegar até aqui sem você, meu paizinho. E só consegui, porque pensei em você em todos os momentos, pois você sempre lutou para que isto acontecesse. Tenho em você um verdadeiro exemplo a ser seguido. Te amo pai e sempre te amarei! A minha mãe, por ser sempre um porto seguro onde eu posso me abrigar. Obrigada por suas constantes orações, sem as quais eu não teria aqui chegado. A minha irmã e ao meu cunhado, com os quais eu posso contar em todos os momentos. Ao meu esposo, por sempre me apoiar nas dificuldades. Ao meu filho que é tudo na minha vida, te amo. Enfim, gostaria de agradecer a todos que de alguma maneira me ajudaram a realizar este projeto.

6 6 RESUMO A Geometria do Taxista pode ser considerada como uma coadjuvante no ensino de vários tópicos da matemática, inclusive da própria Geometria Euclidiana, ela ressalta o cotidiano das pessoas nos seus deslocamentos, com o propósito de trazer uma contribuição para se pensar e produzir matemática de forma mais flexível e criativa. O objetivo deste trabalho é utilizar alguns conceitos da Geometria do Taxista e tentar mostrar, por meio de exemplos, como esses conteúdos podem ser trabalhados no Ensino Fundamental e Médio. Pretende-se ainda, que os professores de matemática possam diversificar suas aulas, tendo neste mais uma ferramenta para desenvolver sua prática docente. Além disso, deseja-se também, convidar o leitor com interesse em estudar geometria, a tomar conhecimento da Geometria do Taxista, dando ênfase ao estudo da circunferência. Simultaneamente, realizou-se um paralelo entre a Geometria Euclidiana e a Geometria do Taxista com relação a alguns tópicos. Para a realização deste trabalho, empregou-se a pesquisa bibliográfica em livros, revistas, artigos e também na rede mundial de computadores. Ao final do estudo, verifica-se que o emprego da Geometria do Taxista apresenta uma possibilidade de diversificação metodológica para facilitar o processo ensino-aprendizagem da Matemática. Palavras-chave: Geometria do Taxista; Circunferência; Métrica.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 8 CAPÍTULO VIAJANDO POR DIFERENTES GEOMETRIAS Histórico Função de Distância CAPÍTULO CAMINHOS VARIADOS CAPÍTULO A TÁXI-CIRCUNFERÊNCIA CAPÍTULO APLICAÇÕES NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO...28 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 36

8 8 INTRODUÇÃO De acordo com Imenes (1992), em seu livro intitulado Geometria da coleção Pra que serve matemática?, a palavra geometria vem da língua grega: geo = terra e metria = medida. Geometria significa medida da terra, isso porque os egípcios cultivavam terras que eram divididas em lotes, nas margens do rio Nilo, e, na época das chuvas, o rio transbordava e as divisórias dos lotes eram apagadas. Assim, vinham funcionários do faraó refazer a divisão da terra. Para tanto, mediam comprimentos, larguras, ângulos, etc. Os gregos então aprenderam com os egípcios esses conceitos, os desenvolveram ainda mais e os nomearam de Geometria, já que inicialmente serviam para medir terras. Apesar de trazer no nome medida, a Geometria tem muito a ver com a forma. O interesse pelas formas geométricas, sem a preocupação com medidas, acompanha os seres humanos desde o começo da história até hoje. A Geometria, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN s), tem tido pouco destaque nas aulas de matemática e, muitas vezes, confunde-se seu ensino com o das medidas. Ela desempenha um papel fundamental no currículo, à proporção que possibilita ao aluno desenvolver um tipo de pensamento particular para compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. Com isso, constata-se que é necessário repensar o ensino da Geometria para que haja uma maior aprendizagem, pois ainda há dificuldades com o seu ensino. Estudamos, na Geometria, que uma circunferência é o lugar geométrico de todos os pontos de um plano que estão a uma certa distância fixa, chamada raio, de um certo ponto fixo, chamado centro. Neste trabalho, aborda-se seu estudo inserido na Geometria do Taxista, que é um modelo de geometria não-euclidiana. O adjetivo não-euclidiana surgiu do fato de a mesma estar ligada a alguns princípios diferentes dos estabelecidos por Euclides, como por exemplo, a negação do 5º axioma. Lembrando que foi Euclides quem organizou os cinco Axiomas e Postulados em sua obra Os Elementos. A Geometria do Taxista foi desenvolvida por Hermann Minkowski ( ), um matemático nascido na Rússia. Trata-se da geometria aplicada na malha quadriculada, na qual as intersecções das linhas horizontais com as verticais correspondem às ruas da cidade ideal ou cidade imaginária.

9 9 A Geometria do Taxista pode ser considerada como uma coadjuvante no ensino de vários tópicos da matemática, inclusive da própria Geometria Analítica. Ela ressalta o cotidiano das pessoas nos seus deslocamentos, com o propósito de trazer uma contribuição para se pensar e produzir matemática de forma mais flexível e criativa. É pouco conhecida, mas faz parte do dia a dia de cada um de nós, na maior parte do tempo. Diante da importância desse estudo, percebe-se que a mesma facilitará o entendimento do que acontece nas vias de trânsito, pois é algo concreto, que faz parte da nossa rotina. Trata-se também de um modelo muito útil na geografia urbana, já que as pessoas são obrigadas a viajar ao longo das ruas ou calçadas. De acordo com isso, Krause (1986), afirma que A Geometria do Taxista é quase o mesmo que a Geometria Euclidiana. Os pontos são os mesmos, as linhas são as mesmas, e os ângulos são medidos da mesma maneira. Somente a função de distância é diferente. Com a presente pesquisa, pretende-se mostrar que através do ensino da Geometria do Taxista, pode-se suprir certas deficiências na Educação Matemática, levando em conta a sua aplicação prática, ao mesmo tempo, conseguir uma melhor compreensão dos alunos. No capítulo 1 aborda-se um pouco a respeito do histórico das geometrias não-euclidianas, em especial, da Geometria do Taxista, fazendo-se um paralelo com a Geometria Euclidiana. O capítulo 2 trata de ambas as Geometrias, destacando, por exemplo, o fato de que na Geometria Euclidiana a distância mínima entre dois pontos define uma linha reta, enquanto que na Geometria do Taxista podem existir inúmeros caminhos que vão de um ponto a outro e que tenham a mesma distância. No capítulo 3, define-se a Táxi-Circunferência, na qual a distância é determinada por uma métrica diferente da Geometria Analítica, em que o círculo têm a forma de quadrado (de acordo com a Geometria Euclidiana) e nem sempre o raio e o diâmetro serão em linha reta, ou seja, pela Geometria do Taxista segue-se horizontalmente e verticalmente. Com isso, existem vários formatos de raios e diâmetros de mesmo tamanho. O é dado da mesma maneira que na Geometria Euclidiana, ou seja, é a razão entre o perímetro e o diâmetro da circunferência; e há alguns teoremas Euclidianos que não são satisfeitos pela Geometria do Taxista como, por exemplo, o que diz que duas circunferências se interceptam no máximo

10 10 em dois pontos, enquanto que na Táxi-Circunferência podem ficar tangentes em inúmeros pontos. Como a Geometria do Taxista é de simples compreensão, pode ser muito bem inserida no Ensino Básico, tendo em vista que fornece um modelo mais útil para a realidade e assim acaba-se por sugerir, no capítulo 4, alguns exemplos de como seria possível a aplicação desse conteúdo nas aulas de matemática. Observando-se o fato de que nas aulas de matemática há sempre um questionamento por parte do aluno sobre a aplicabilidade e utilização dos conteúdos em sua vida cotidiana, vemos que a Geometria do Taxista vem ao encontro dessa reflexão, fornecendo ao aluno uma perspectiva mais adequada à disciplina de matemática e ao aprendizado da mesma, permitindo fazer ligações com o mundo em que vive, além de contextualizar o conteúdo.

11 11 CAPÍTULO 1 VIAJANDO POR DIFERENTES GEOMETRIAS Neste capítulo aborda-se um pouco do histórico das geometrias nãoeuclidianas e, em especial, sobre a Geometria do Taxista, fazendo-se um paralelo com a Geometria Euclidiana. A descoberta da primeira Geometria não-euclidiana foi uma revolução no mundo da matemática, pois a comunidade científica do século XIX acreditava que a Geometria de Euclides era única e verdadeira interpretação do espaço em que vivemos. A Geometria Euclidiana dominou a visão do mundo real e a noção de distância por linha reta durante algum tempo. Ela é ensinada na escola e tem esse nome em homenagem a um matemático grego chamado Euclides, que nasceu em 325 a.c. e morreu em 265 a.c.. Euclides, de Alexandria, ficou conhecido pelo seu mais famoso trabalho Os Elementos. Desde a publicação dos Elementos, suspeitavam que o V Postulado de Euclides poderia ser demonstrado utilizando os quatro Postulados anteriores, e muitos foram os matemáticos que tentaram demonstrá-lo, mas só por volta de 1830 surgiram suspeitas que talvez outras geometrias pudessem ser desenvolvidas contradizendo o Postulado das paralelas e, portanto, ele não poderia ser demonstrado a partir dos outros. A não existência da prova do V Postulado de Euclides levou os matemáticos a interpretarem que este não é uma consequência dos outros quatro anteriores, e que poderiam criar outras geometrias consistentes como a de Euclides tentando contradizer o V Postulado, foi então que tentaram axiomatizar que existe mais de uma reta paralela a uma outra reta passando por um ponto dado, ou axiomatizar a não existência de retas paralelas, daí surgiram as Geometrias não-euclidianas. Para melhor entender esses enunciados e outros colocados posteriormente, faz-se necessário lembrar os cinco postulados de Euclides: I Uma linha reta pode ser traçada de um ponto a outro, escolhidos a vontade. II Uma linha reta pode ser prolongada indefinidamente. III Um círculo pode ser traçado com centro e raio arbitrários. IV Todos os ângulos retos são iguais.

12 12 V Por uma reta P exterior a uma reta m, consideradas em um mesmo plano, existe uma única reta paralela à reta m. Na geometria do Taxista, o V Postulado de Euclides é substituído pelo que afirma que, por um ponto dado P, fora de uma reta m, existe mais de uma paralela a esta reta m. Devemos nos lembrar de que existem também outras Geometrias ditas não-euclidianas, como por exemplo, a Geometria Elíptica, Geometria Hiperbólica, entre outras. As Geometrias não-euclidianas foram criadas no início do século XIX e abriram grandes perspectivas para o desenvolvimento da matemática Histórico A Geometria do Taxista foi desenvolvida por Hermann Minkowski ( ), um matemático nascido na Rússia. Essa é aplicada na malha quadriculada, na qual as intersecções das linhas horizontais com as verticais correspondem às ruas da cidade ideal ou cidade imaginária. A Geometria do Taxista fornece um modelo útil na vida urbana, pois é capaz de modelar as trajetórias por linhas quebradas, das pessoas e de veículos que se deslocam entre quadras, ao longo de avenidas. Na Geometria do Taxista a menor distância nem sempre é a linha reta. A distância é medida como a viagem de um táxi nas ruas de uma cidade, onde as ruas são horizontais e verticais, daí seu nome Função de Distância Em 1637, o matemático francês René Descartes pretendeu integrar a Álgebra e a Geometria, dando origem à Geometria Analítica, que é um tipo de Geometria Euclidiana, que estuda figuras geralmente em duas, três ou mais dimensões. No estudo da Geometria Analítica é utilizado o plano cartesiano, um sistema formado por dois eixos ortogonais entre si no ponto O, como na Figura 1.

13 13 Figura 1 Onde O x representa o eixo das abscissas e O y o eixo das ordenadas. Cada ponto no plano possui uma abscissa e uma ordenada que é indicado pelo par ordenado (x, y) que é chamado de coordenadas cartesianas. Para o cálculo da distância Euclidiana entre dois pontos consideram-se, por exemplo, os pontos A (x 1, y 1 ) e B (x 2, y 2 ) representados na figura abaixo: Figura 2 Considerando-se que a distância Euclidiana entre os pontos A e B é o segmento de reta AB e que é possível construir um triângulo retângulo ABC, conforme a figura abaixo, e utilizando - se a relação de Pitágoras obtém-se:

14 14 Figura 3 ( ) 2 = ( ) 2 + ( ) 2 ou d 2 = (x 2 x 1 ) 2 + (y 2 y 1 ) 2 Conclui-se, então, que a distância Euclidiana entre dois pontos, A (x 1, y 1 ) e B (x 2, y 2 ) quaisquer do plano, é dada por: d E (A, B) = (x x ) + (y y ) Na Geometria do Taxista, pode-se pensar em um piso quadriculado, como o plano cartesiano e a maneira para localizar pontos através de coordenadas é como na Geometria Analítica. No entanto, o caminho de menor distância entre dois pontos na Geometria do Taxista só será um segmento de reta se os mesmos estiverem na horizontal ou na vertical. As pessoas e os carros são obrigados a fazer o percurso das ruas de uma cidade, onde as ruas não têm largura e correm no sentido vertical e horizontal e os prédios e as casas são representados por pontos. Assim, para calcular a distância entre dois pontos que não estão na mesma horizontal ou vertical, é preciso somar os segmentos horizontais e verticais percorridos. Na Geometria do Taxista devem-se considerar apenas os pontos de coordenadas inteiras, e neste caso, as distâncias são sempre inteiros, como são medidos em números de blocos que o táxi deve ultrapassar para se deslocar de um ponto a outro, número definido que é construído e pertence ao conjunto dos números inteiros.

15 15 Portanto, pode-se definir a distância entre dois pontos, assim como na Geometria Analítica, a distância horizontal x entre quaisquer dois pontos é a diferença entre os valores das coordenadas de x desses pontos. Análogo, a distância vertical y é a diferença entre os valores correspondentes y. Logo, para dois pontos A (x 1, y 1 ) e B (x 2, y 2 ), tem-se: Figura 4 Na Geometria do Taxista a definição de distância entre dois pontos será x + y, onde significa a diferença: d T (A, B) = + Em que refere-se à distância do táxi do ponto A ao ponto. A Geometria do Taxista apresenta algumas propriedades semelhantes às da Geometria Analítica, já que tratamos de distância. 1) A distância entre dois pontos é sempre positiva, d T (A, B) 0; 2) É simétrica, d T (A, B) = d T (B, A); 3) Só é igual a zero, se os pontos coincidirem, d T (A, B) = 0 se, e somente se, A = B;

16 16 4) Satisfaz a desigualdade triangular, ou seja: d T (A, C) + d T (C, B) d T (A, B). Uma função como a d T que satisfaz as propriedades acima é chamada métrica. Conclui-se que a Geometria do Taxista utiliza uma métrica diferente da usual e dependendo do contexto é mais condizente com a realidade das pessoas. Sabe-se que as Geometrias não Euclidianas são também muito importantes e utilizam funções de distância diferentes, sem deixarem de ser valorizadas.

17 17 CAPÍTULO 2 CAMINHOS VARIADOS Na Geometria Euclidiana a distância mínima entre dois pontos, é dada pelo tamanho do segmento reto que liga os pontos, enquanto que na Geometria do Taxista podem existir inúmeros caminhos que vão de um ponto a outro e que tenham a mesma distância. Na Figura 5 abaixo, os quadrados representam as quadras de uma cidade, e entre elas passam as ruas e avenidas. Supondo que um táxi vai deslocar do ponto A ao ponto F, quantos caminhos mínimos e de mesmo tamanho seriam possíveis? Figura 5 Considera-se que existem vários caminhos distintos ligando o ponto A ao ponto F. Considera-se também que o deslocamento entre dois pontos de cada quadra seja equivalente a movimentos na vertical (v) ou movimentos na horizontal (h). Sendo assim tem-se: Caminho 1: equivale a vvhhh Caminho 2: equivale a hhhvv Caminho 3: equivale a vhhhv Caminho 4: equivale a hvhvh Caminho 5: equivale a hhvvh Caminho 6: equivale a vhvhh

18 18 Caminho 7: equivale a hhvhv Caminho 8: equivale a vhhvh Caminho 9: equivale a hvhhv Caminho 10: equivale a hhvhv Portanto, para percorrer do ponto A ao ponto F, existem 10 caminhos mínimos e de mesmo tamanho. Nem sempre é mais viável descrever as possibilidades para descobrir o número de caminhos mínimos possíveis. Observando-se os caminhos acima, notase que todos possuem a mesma quantidade de movimentos na horizontal (três) e a mesma na vertical (dois), e o que difere é apenas a ordem com que os elementos v e h aparecem, obtendo-se assim uma permutação com repetição. Devido a isso, o problema torna-se combinatório, devendo-se escolher dentre o total de ruas, h ruas horizontais e v ruas verticais. Lembrando que a fórmula da permutação com repetição é dada pela relação, onde somente dois elementos se repetem v e h : (, ) =!!! Onde n é o total de elementos permutados, α, β é o número de vezes que cada elemento distinto se repete e α + β = n Considere o caso da Figura 6 abaixo: Figura 6

19 19 tem-se: Calculando-se as distâncias do ponto A ao ponto B de cada retângulo, Em I: P (, ) =!!! =.!!! = = 3 caminhos Em II: (, ) P! =!! =...!!! Em III: = (, ) P! =!! =....!!! = 84 caminhos = = 220 caminhos Conclui-se assim, que na Geometria do Taxista existem vários caminhos a percorrer de um ponto ao outro de mesmo módulo, enquanto que na Geometria Euclidiana só existiria um caminho entre dois pontos de menor tamanho. Nem sempre a Geometria Euclidiana é mais viável que a Geometria do Taxista, vejamos um exemplo nas próximas linhas: Exemplo: Seja o ponto O (0, 0) (Figura 7), a localização do serviço de Ana, e seja A (3, 5) o local onde o marido de Ana trabalha e B (1, 6), o local do trabalho da filha do casal. Sabendo que os serviços são de expedientes iguais, para qual dos dois é mais viável levar ou buscar Ana? Figura 7

20 20 Resposta: Pela Geometria Euclidiana, o serviço de Ana está mais perto de onde trabalha o marido, pois: d E (A, O) = ( 3 0 ) 2 + ( 5 0 ) 2 = 34 5,83 d E (B, O) = ( 1 0 ) + ( 6 0 ) = 37 6,08 Logo d E (A, O) 5,83 < d E (B, O) 6,08. Mas pela Geometria do Taxista, é melhor que a filha vá buscar a mãe, pois o caminho a percorrer é menor que o caminho do pai: d T (A, O) = 3 (0) + 5 (0) = 8 d T (B, O) = 1 (0) + 6 (0) = 7 Então: d T (B, O) = 7 < d T (A, O) = 8 Observe que d E (B, O) < d T (B, O) e d E (A, O) < d T (A, O) A distância do taxi é sempre maior do que ou igual à distância na métrica Euclidiana. Para verificar esta afirmação, considere os pontos A(x A, y A ) e B(x B, y B ) e a desigualdade: 2 x A - x B. y A, y B 0 obtemos: Somando (x A x B ) 2 + (y A y B ) 2 aos dois membros desta desigualdade (x A x B ) 2 + (y A y B ) x A - x B. y A, y B (x A x B ) 2 + (y A y B ) 2 Logo: ( x A - x B + (y A y B ) 2 (x A x B ) 2 + (y A y B ) 2

21 21 Como os dois membros desta desigualdade são maiores do que ou iguais a zero, extraindo a raiz quadrada dos dois membros a desigualdade continua válida, ou seja, ( x x + y y ) (x x ) +(y y ) Portanto, x A - x B + y A - y B (x x ) +(y y ), ou seja, d T (A, B) d E (A, B). Percebe-se assim, a simplicidade e a facilidade com que a Geometria do Taxista pode ser explorada, envolvendo problemas de contagem e análise combinatória.

22 22 CAPÍTULO 3 A TÁXI-CIRCUNFERÊNCIA Neste capítulo define-se a Táxi-Circunferência, na qual a distância é determinada por uma métrica diferente da Geometria Euclidiana. Neste contexto, os círculos assumem a forma de quadrados da Geometria Euclidiana observa-se que existem vários formatos de raios e diâmetros de mesmo tamanho. Trata-se sobre o que é dado da mesma maneira que na Geometria Euclidiana, ou seja, é a razão entre o perímetro e o diâmetro da circunferência. Na Geometria Analítica, uma circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano equidistante de um ponto fixado, denominado centro da circunferência. Assim, sendo C(x 1, y 1 ) o centro e P(x 2, y 2 ) um ponto qualquer da circunferência, a distância de C a P(x 2, y 2 ) é o raio da mesma. Figura 8 A distância de C a P pelo teorema de Pitágoras é dada por: d CP = r 2 = ( x 2 x 1 ) 2 + ( y 2 y 1 ) 2 ou d CP = r = ( x x ) + ( y y ) que é denominada equação da circunferência de centro C(x 1, y 1 ) e raio r.

23 23 Na Geometria do Taxista, a definição permanecerá a mesma utilizada pela Geometria Euclidiana. Porém, a distância é determinada por outra métrica, o que resultará numa figura também de forma diferente: Figura 9 Pode-se perceber que a menor distância (raio) é igual para todos os pontos, onde o centro é Q(a, b) e um ponto qualquer P(x, y), a equação se escreve: x a + y b = r Para x a, se x a -x + a, se x a Para y - b y b, se y b x a + y - b r = 0 - x + a + y b r = 0 -y + b, se y b x a y + b r = 0 - x + a y + b r = 0 Utilizando a Figura 9, com Q(3, 3) e raio 3, tem-se: + = 3 Para x 3, se x 3 -x + 3, se x 3 Para y - 3 y 3, se y 3 x + y 6 = 0 - x + y = 0 -y + 3, se y 3 x y = 0 - x y + 6 = 0

24 24 Lembrando-se que o raio é a distância do centro a um ponto da circunferência e que o diâmetro é o segmento de reta passando pelo centro que liga dois pontos da circunferência, vê-se que existem vários formatos de raios e diâmetros de mesmo tamanho. Veja alguns exemplos: Para o raio: Figura 10 Para o diâmetro: Figura 11 O também é dado da mesma maneira que na Geometria Analítica. Ele é a razão entre o perímetro (comprimento) e o diâmetro da circunferência. De acordo com a Figura 12, tem-se uma circunferência de raio 1 u., com perímetro igual a 8 u. e 4 pontos, de raio 2 u., com perímetro 16 u. e 8 pontos, de raio 3 u., com perímetro 24 u. e 12 pontos, e assim por diante. Nota-se que para o perímetro, forma-se uma Progressão Aritmética de razão 8; logo o perímetro será dado por 8r e o diâmetro continua sendo 2r, onde r é o raio da circunferência.

25 25 Generalizando: Figura 12. = = 4 Exemplos: De r = 2 π = = = 4 Figura 13 Figura 14

26 26 De r = 3 π = = = 4 Portanto, o π na geometria do taxista vale 4. Há alguns teoremas Euclidianos que não são satisfeitos pela Geometria do Taxista como que duas circunferências se interceptam no máximo em dois pontos. Vê-se que duas Táxi-Circunferências podem ficar tangentes em um único ponto, ou até mesmo em inúmeros pontos, como nas figuras abaixo: Figura 15 Mas também pode ocorrer que duas Táxi-Circunferências sejam tangentes em um único ponto: Figura 16

27 27 Portanto nota-se algumas diferenças entre a Táxi-Circunferência e a circunferência Euclidiana, o que era de se esperar, já que a Táxi-Circunferência segue da Geometria do Taxista, que é não Euclidiana e assim nega o V Postulado de Euclides e logo nega todos os teoremas que se baseiam nele, mas existem também semelhanças.

28 28 CAPÍTULO 4 SUGESTÕES PARA USO NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Neste capítulo, deixam-se algumas sugestões práticas de como a Geometria do Taxista pode ser abordada de forma significativa e motivadora na educação matemática. Serão mostrados alguns exercícios que podem ajudar professores de matemática em sua prática pedagógica. Os problemas apresentados aqui podem ser solucionados, utilizando os conteúdos de Geometria do Taxista e podem ser adaptados para serem trabalhadas no Ensino Básico. Obs.: Os exercícios 1 e 2 terão como referência o mapa abaixo: Fonte: LANNES, Wagner; LANNES; Rodrigo. Matemática, volume 2, 6 série. São Paulo: Editora do Brasil, Figura 17 Exercício 1. Pedro, enquanto voltava da escola, sentiu vontade de saborear o gostoso pão quentinho que a padaria perto de sua casa produz. Qual seria o menor percurso possível para Pedro chegar à sua casa, passando antes pela padaria?

29 29 Solução: Um possível método seria o da contagem ou outro mais seguro seria pela definição do Taxista. Como neste trabalho está sendo apresentada a Geometria do Taxista, será seguido pela mesma. Considerando que a Rua Tupis seja o eixo da ordenada (y) e que a Rua Rio de Janeiro seja o eixo da abscissa (x), e que a padaria está situada na coordenada (2, 1) e a escola de Pedro na coordenada (0, -1), calculando primeiramente a menor distância do taxista entre a escola e a padaria e em seguida, quantos menores caminhos possíveis da escola à padaria. Tem-se: Figura 18 Onde, E = Escola, P = Padaria, C = Casa de Pedro e F = Farmácia d T (E, P) = ( 1 ) = 4 u. Como a quadra entre a escola e a padaria tem 2 u. na horizontal e 2 u. na vertical, obtém-se: (, ) P! =!! =..! =!! = 6 caminhos Portanto, serão 6 caminhos de tamanho 4 u. Agora, fazer o mesmo processo considerando o caminho da padaria à casa de Pedro, supondo que esta se situa na coordenada (-3, 2): d T (P, C) = 2 ( 3) = 6 u.

30 Como a quadra entre a padaria e a casa de Pedro tem 2 u. na vertical e 5 u. na horizontal, obtém-se: 30 (, ) P! =!! =..! = 42 = 21 caminhos!! 2 Portanto, serão 21 caminhos de tamanho 6 u. Logo, somando os dois menores possíveis percursos para Pedro chegar à sua casa, passando antes pela padaria será de 10 u. Exercício 2. Pedro lembrou que sua mãe o estava esperando para almoçar, então resolveu ir direto para casa. Qual seria o menor percurso se ele não passasse pela padaria? Solução: Como a escola está situada na coordenada (0, -1) e a casa de Pedro na coordenada (-3, 2), temos: d T (E, C) = 0 ( 3) + ( 1) 2 = 6 u. Como a quadra entre a escola e a casa de Pedro tem 3 u. na vertical e 3 u. na horizontal, obtém-se: (, ) P! =!! =...!!! = = 20 caminhos Portanto, serão 20 caminhos de tamanho 6 u. Exercício 3. O Departamento de Polícia de uma cidade ideal recebe uma chamada de um acidente no ponto X(-1, 4). Há dois carros de polícia nas redondezas, um carro em C(2, 1) e outro carro em D(-1, -1). Qual carro deveria ser enviado para o local do acidente?

31 31 Figura 20 Solução: Primeiramente, calcular a distância do táxi de D a X: d T (D, X) = -1 (-1) + 4 (-1) = 5 u. Agora de C a X: d T (C, X) = = 6 u. Como a distância entre D e X é menor, o carro D deveria ir ao local do acidente. Exercício 4. Um construtor quer construir um prédio que esteja a uma distância de cinco quadras do centro comercial S(- 3, 0) e a uma distância de quatro quadras do campo de tênis T(2, 2). Onde o edifício deve ser construído? Solução: Primeiramente, é necessário buscar os pontos comuns às duas Circunferências do Táxi, com 5 e 4 quadras de raio e centradas, respectivamente, em S e em T. Usando a definição da Táxi-Circunferência, obtém-se: Para o centro comercial Para o campo de tênis y = - x + 2 y = - x + 8 y = x 2 y = x 4 y = x + 8 y = x + 4 y = - x 8 y = - x

32 32 Figura 21 Logo, o local que deve ser construído o prédio é no ponto (-1, 3) ou (1, -1). Exercício 5. Uma estação Policial recebe um chamado de roubo no Supermercado Preço Feliz. A telefonista Clotildes promete enviar um carro de patrulha o mais rápido possível. Para isso, dona Clô, como era chamada, decide enviar o carro mais próximo do Supermercado, supondo que este chegará mais rápido. Sabendo que há duas patrulhas fazendo ronda na área em que está localizado o Supermercado, que são os motoristas Farias e o Gomes, ela olha para o mapa em suas mãos com a posição dos dois carros e do Supermercado e, depois de muito pensar, decide enviar o Gomes. Sendo: F-Patrulha Farias; G-Patrulha Gomes; S-Supermercado Preço Feliz ; E-Estação Policial, onde está dona Clô.

33 33 Mapa da cidade Figura 22 Mas, a telefonista não estava contando com o senhor José, que estava por perto e escutou a conversa. José tinha 60 anos e depois que decidiu se alfabetizar e a ser o melhor aluno da classe, passou a intrometer em tudo no trabalho. Após dona Clô ligar para o Gomes, José nem contou um segundo para dizer: Ihhh, dona Clô, a senhora não pensa não, é??!! A senhora não vê que o carro do Farias estava mais próximo do Supermercado??!! 01- E aí, você acha que José é intrometido, mas inteligente, e deu o pitaco correto? Ou você concorda com dona Clô e acha que a experiência na profissão lhe ajuda na hora de tomar decisões como esta? Solução: De acordo com a Geometria do Taxista, utilizando o método da contagem, Farias se encontra a 6 quadras do hotel, enquanto Gomes a 7 quadras, então, José estava correto e a experiência não ajudou dona Clô na hora de tomar esta decisão. Termina-se este capítulo convidando o leitor a buscar outros exemplos do cotidiano em que podem ser aplicados a Geometria do Taxista e espera-se que os exemplos acima tenham sido de fácil assimilação.

34 34 CONCLUSÃO Menciona-se neste trabalho que a Geometria, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN s), tem tido pouco destaque nas aulas de matemática e, muitas vezes, confunde-se seu ensino com o das medidas. Espera-se que ela passe a desempenhar um papel fundamental no currículo, à proporção que venha possibilitar ao aluno desenvolver um tipo de pensamento particular para compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. Com isso, constatamos que, é necessário repensar o ensino da Geometria para que haja uma maior aprendizagem, pois ainda há dificuldades com o seu ensino. Ao longo de nossa caminhada como acadêmicos, é possível perceber que, aparentemente, o fracasso da aprendizagem matemática ocorre por causa da metodologia empregada para transmitir o conteúdo, que se dá por meio de reprodução de procedimentos e acumulação de informações. A ineficiência do ensino da matemática em nossas escolas ocorre também por ser caracterizado pela preocupação dos professores em transmitir aos alunos, definições, regras, técnicas, procedimentos e nomenclaturas, da maneira mais rápida possível, sem promover o desenvolvimento das ideias matemáticas que permitam a compreensão e, consequentemente, a aprendizagem. Essa prática de ensino já se mostrou pouco eficiente, pois o aluno, na maioria das vezes, não aprende, simplesmente decora o conteúdo e o esquece logo após a avaliação. É preciso buscar então uma aprendizagem significativa, utilizando materiais didáticos eficientes, procurando associar o conhecimento com o contexto do aluno, ou seja, buscando conexões entre fatos cotidianos e os diferentes temas matemáticos e até mesmo conexões entre as demais disciplinas. Segundo Ausubel (1982), a aprendizagem significativa no processo de ensino necessita fazer algum sentido para o aluno e, nesse processo, a informação deverá interagir e ancorar-se nos conceitos relevantes já existentes na estrutura do discente. A Geometria do Taxista poderá contribuir para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa, pois propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados para que possam construir estruturas mentais que permitam descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz.

35 35 As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam uma inteligência essencialmente prática, que permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões e, portanto, desenvolver uma ampla capacidade para lidar com a atividade matemática. Portanto, o professor deve valorizar o conhecimento de seus alunos, não subestimando a sua capacidade de aprendizagem e propondo atividades que despertem a curiosidade e o desejo de superar desafios. Sendo assim, essa mudança no papel do aluno exige nova postura do professor de matemática: a função de mediador da aprendizagem dos alunos. Com isso, surge a necessidade de buscar novas metodologias que estimulem o aluno a aprender e, consequentemente, novas tendências de ensino matemática. Diante dessas reflexões, é possível perceber que não podemos dizer que existe maneira exata ou perfeita para ensinar qualquer conteúdo ou disciplina, mas é preciso elaborar diferentes estratégias de trabalho em sala de aula. Portanto, a proposta deste trabalho baseou-se em utilizar uma metodologia de Resolução de Problemas, mas ela é apenas uma indicação a ser pensada e alterada conforme o ambiente escolar. Deseja-se ter acrescentado e possibilitado melhoras no ensino das geometrias, proporcionando uma verdadeira e concreta aprendizagem, tendo em vista que a Geometria do Taxista poderá auxiliar no desenvolvimento da construção do conhecimento matemático e tornar as aulas bem mais interessantes.

36 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AUSUBEL, D. P. A. Aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Morais, BUZATO, Felipe G.; PARRA, Tiago R.. Geometria do Taxista. Campinas, < > Acesso em 02/ 02/ COUTINHO, Lázaro. Convite às geometrias não-euclidianas. 2 Ed. Rio de Janeiro: Interciência, DANTE, Luiz Roberto. Matemática, volume único. São Paulo: Ática, GARDNER, Martin. As últimas recreações. Trad. Jorge Nuno Silva. Portugal: Gradiva, IMENES, Luiz Márcio Pereira. Geometria Imenes, Jakubo, Lellis. São Paulo: Atual, Coleção Pra que serve matemática? KALLEF, A. M.; NASCIMENTO, R. S.. - Atividades Introdutórias às Geometrias Não-Euclidianas: o exemplo da Geometria do Táxi. Boletim Gepem, Rio de Janeiro, nº 44, dezembro 2004, < Acesso em 03/ 03/ KRAUSE, Eugene F. Taxicab Geometry An Adventure in Non-Euclidean Geometry. Nova York: Dover, MIRANDA, Dimas Felipe de; BARROSO, Leônidas Conceição; ABREU, João Francisco de. Geometria Táxi: Uma Geometria Não-Euclidiana Descomplicada. In: ENCONTRO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA DE OURO PRETO. UFOP, NORONHA, Claudianny Amorim. As geometrias urbanas e isoperimétrica: uma alternativa de uso em sala de aula. p.191. Tese (Doutorado em Educação) Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, < Acesso em 03/ 03/ TENÓRIO, Renato G.. Geometria do taxista. p.34. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação de Licenciatura em Matemática) - Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, WANDERLEY, A. J. M.; CARNEIRO, J. P. Q.; WAGNER, E.. Como melhorar a vida de um casal usando uma geometria não-euclidiana. Revista Professor de Matemática, N. 50, 2002, p

Vou de Taxi. Série Matemática na Escola

Vou de Taxi. Série Matemática na Escola Vou de Taxi Série Matemática na Escola Objetivos 1 Utilizar coordenadas cartesianas no plano introduzindo uma nova noção de distância onde a função módulo aparece de forma natural 2 Apresentar a Geometria

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Rua Oto de Alencar nº 5-9, Maracanã/RJ - tel. 04-98/4-98 Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Podemos epressar o produto de quatro fatores iguais a.... por meio de uma potência de base e epoente

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Qual o melhor caminho?

Qual o melhor caminho? Qual o melhor caminho? Série Matemática na Escola Objetivos 1. Introduzir a métrica do taxista através de um exemplo cotidiano; 2. Aplicar o conceito de permutação com repetição; 3. Mostrar algumas identidades

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa Dra. Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin 1 Marina Kataoka Barros 2 Resumo Por meio desta comunicação, desejamos refletir sobre

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Josilene Maria de Almeida 1 ; Rosângela Miranda de Lima 2 ; Maria Sônia Lopes da Silva; Maria Anunciada

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO Vilmara Luiza Almeida Cabral UFPB/Campus IV Resumo: O presente relato aborda o trabalho desenvolvido no projeto de intervenção

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA

REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA Tais Pires de Oliveira Universidade Estadual de Maringá Departamento de Geografia tais_piresoliveira@hotmail.com

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fabíola Nascimento dos Santos Paes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco fabiola.paes@gmail.com Dorghisllany

Leia mais

Sistemas Lineares. Módulo 3 Unidade 10. Para início de conversa... Matemática e suas Tecnologias Matemática

Sistemas Lineares. Módulo 3 Unidade 10. Para início de conversa... Matemática e suas Tecnologias Matemática Módulo 3 Unidade 10 Sistemas Lineares Para início de conversa... Diversos problemas interessantes em matemática são resolvidos utilizando sistemas lineares. A seguir, encontraremos exemplos de alguns desses

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores VIVENCIANDO A PRÁTICA ESCOLAR DE MATEMÁTICA NA EJA Larissa De Jesus Cabral, Ana Paula Perovano

Leia mais

A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA As Fronteiras do Espaço

A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA As Fronteiras do Espaço A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA As Fronteiras do Espaço Resumo O interesse do Homem pelo espaço em que vive é coisa muito antiga. Ao longo de muitos séculos, o Homem vem tentando conhecer e representar as diferentes

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA Nélia Caires da Silva Acadêmico de Matemática da FACITEC Andreia Júlio de Oliveira Rocha MSc. Em Ensino de Ciências Naturais e Matemática FACITEC Resumo Essa pesquisa

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

Gabriela Zilioti, graduanda de Licenciatura e Bacharelado em Geografia na Universidade Estadual de Campinas.

Gabriela Zilioti, graduanda de Licenciatura e Bacharelado em Geografia na Universidade Estadual de Campinas. Relato de Experiência Eixo temático: Direitos Humanos - inclusão Gabriela Zilioti, graduanda de Licenciatura e Bacharelado em Geografia na Universidade Estadual de Campinas. A importância de maquetes para

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

Oficina de Matemática Fundamental I

Oficina de Matemática Fundamental I SISTEMA DE NUMERAÇÃO E OPERAÇÕES NUMÉRICAS Oficina de Matemática Fundamental I André Luís Corte Brochi Professor das Faculdades COC Conteúdo Sistemas de numeração história da Matemática. Agrupamentos e

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

Um jogo de preencher casas

Um jogo de preencher casas Um jogo de preencher casas 12 de Janeiro de 2015 Resumo Objetivos principais da aula de hoje: resolver um jogo com a ajuda de problemas de divisibilidade. Descrevemos nestas notas um jogo que estudamos

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

Unidade II - Sistemas de Equações Lineares

Unidade II - Sistemas de Equações Lineares Unidade II - Sistemas de Equações Lineares 1- Situando a Temática Discutiremos agora um dos mais importantes temas da matemática: Sistemas de Equações Lineares Trata-se de um tema que tem aplicações dentro

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

A MODELAGEM MATEMÁTICA NA MELHORIA DO ENSINO

A MODELAGEM MATEMÁTICA NA MELHORIA DO ENSINO A MODELAGEM MATEMÁTICA NA MELHORIA DO ENSINO (1) José Hélio Henrique de Lacerda; (2) Maria Claudia Coutinho Henrique; (3) Davis Matias Oliveira. (1) Universidade Estadual da Paraíba, heliohlacerda@gmail.com

Leia mais

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES OBJETIVO Assegurar a satisfação do cliente no pós-venda, desenvolvendo um relacionamento duradouro entre o vendedor e o cliente, além de conseguir indicações através de um sistema de follow-up (acompanhamento).

Leia mais

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO MÉDIO ENVOLVENDO FRAÇÕES

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO MÉDIO ENVOLVENDO FRAÇÕES UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO MÉDIO ENVOLVENDO FRAÇÕES Taciany da Silva Pereira¹, Nora Olinda Cabrera Zúñiga² ¹Universidade Federal de Minas Gerais / Departamento

Leia mais

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM Maiêutica - Cursos de Gestão Claudete Teixeira Fernandes 1 Sirlésia Vigarani Scalco 2 Rodrigo Borsatto Sommer da Silva 3 RESUMO A partir da consideração de que existem

Leia mais

FACULDADE ASTORGA FAAST REGULAMENTO ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

FACULDADE ASTORGA FAAST REGULAMENTO ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE ASTORGA FAAST REGULAMENTO ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS LICENCIATURA EM PEDAGOGIA As atividades de Estágio Supervisionado constantes da Matriz Curricular do Curso de Pedagogia da FAAST deverão ser

Leia mais

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980 Questão 1. Uma venda imobiliária envolve o pagamento de 12 prestações mensais iguais a R$ 10.000,00, a primeira no ato da venda, acrescidas de uma parcela final de R$ 100.000,00, 12 meses após a venda.

Leia mais

Desenhando perspectiva isométrica

Desenhando perspectiva isométrica Desenhando perspectiva isométrica A UU L AL A Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. As partes que estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes

Leia mais

EDUCAÇÃO ALGÉBRICA, DIÁLOGOS E APRENDIZAGEM: UM RELATO DO TRABALHO COM UMA PROPOSTA DIDÁTICA 1

EDUCAÇÃO ALGÉBRICA, DIÁLOGOS E APRENDIZAGEM: UM RELATO DO TRABALHO COM UMA PROPOSTA DIDÁTICA 1 EDUCAÇÃO ALGÉBRICA, DIÁLOGOS E APRENDIZAGEM: UM RELATO DO TRABALHO COM UMA PROPOSTA DIDÁTICA 1 Claudemir Monteiro Lima Secretária de Educação do Estado de São Paulo claudemirmonteiro@terra.com.br João

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA RODRIGUES, Patrícia Gomes Universidade Estadual de Goiás, campus Iporá patykauan_5@hotmail.com MARQUES, Daniela Cristina de Sousa Universidade

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS

KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS Gustavo Leal - Toledo 1 RESUMO Pretende-se mostrar, neste trabalho, que a Exposição Metafísica não depende da Exposição Transcendental nem da geometria euclidiana.

Leia mais

LUTAS E BRIGAS: QUESTIONAMENTOS COM ALUNOS DA 6ª ANO DE UMA ESCOLA PELO PROJETO PIBID/UNIFEB DE EDUCAÇÃO FÍSICA 1

LUTAS E BRIGAS: QUESTIONAMENTOS COM ALUNOS DA 6ª ANO DE UMA ESCOLA PELO PROJETO PIBID/UNIFEB DE EDUCAÇÃO FÍSICA 1 LUTAS E BRIGAS: QUESTIONAMENTOS COM ALUNOS DA 6ª ANO DE UMA ESCOLA PELO PROJETO PIBID/UNIFEB DE EDUCAÇÃO FÍSICA 1 Diulien Helena Pereira Rodrigues Pâmela Caroline Roberti Dos Santos Souza Walter Batista

Leia mais

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega.

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Prezado Editor, Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Gostaria de compartilhar com os demais leitores desta revista, minha experiência como mãe, vivenciando

Leia mais

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia O USO DA HISTÓRIA NO ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA ABORDAGEM DO TEOREMA DE PITÁGORAS Adrielle Cristine Mendello Lopes UEPA drika.mendello@gmail.com Ana Paula Belém Cardoso UEPA pittypaula@hotmail.com RESUMO

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: UM ESTUDO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA, NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS, NO CAMPUS DE GURUPI. Nome dos autores: Josilia Ferreira Dos Santos,

Leia mais

INTERPRETAÇÃO GRÁFICA DOS SISTEMAS LINEARES UTILIZANDO O SOFTWARE WINPLOT

INTERPRETAÇÃO GRÁFICA DOS SISTEMAS LINEARES UTILIZANDO O SOFTWARE WINPLOT INTERPRETAÇÃO GRÁFICA DOS SISTEMAS LINEARES UTILIZANDO O SOFTWARE WINPLOT Susana Pereira da Cunha de Matos, Vanessa da Silva Pires 1 RESUMO Este trabalho apresenta uma interpretação gráfica dos sistemas

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

O ORIGAMI: MUITO MAIS QUE SIMPLES DOBRADURAS

O ORIGAMI: MUITO MAIS QUE SIMPLES DOBRADURAS O ORIGAMI: MUITO MAIS QUE SIMPLES DOBRADURAS Josyclesio Lima da Silva Universidade Estadual da Paraíba Josyclesio_lima@yahoo.com.br INTRODUÇÃO O presente trabalho foi um estudo realizado na disciplina

Leia mais

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão ENTREVISTA Alfabetização na inclusão Entrevistadora:Amarílis Hernandes Santos Formação: Aluna da graduação de Pedagogia USP Formada em Ciências Biológicas Mackenzie Contato: amarilishernandes@yahoo.com.br

Leia mais

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Os dados devem ser apresentados em tabelas construídas de acordo com as normas técnicas ditadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno.

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno. Meu lugar,minha história. Cena 01- Exterior- Na rua /Dia Eduardo desce do ônibus com sua mala. Vai em direção a Rose que está parada. Olá, meu nome é Rose sou a guia o ajudara no seu projeto de história.

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Grupo de Estudo de Tecnologia e Educação Matemática - GETECMAT 15/09/2011 Camila de Oliveira da Silva Tópicos iniciais para discussão... Formação inicial do professor

Leia mais

GS Educacional www.gseducacional.com.br

GS Educacional www.gseducacional.com.br Curso: Completo de Importação Henrique, boa noite. Nós que pensamos a Meritocracia e valoramos a quem Realiza, nos vimos na obrigação de dar feedbacks. Em pouco tempo de curso e sem nem receber ainda a

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Ensino Religioso História Geografia Auteridade (O Eu, Eu sou, Eu com os outros, Eu e os outros somos Nós)

Ensino Religioso História Geografia Auteridade (O Eu, Eu sou, Eu com os outros, Eu e os outros somos Nós) 1 TEMA Os limites da minha casa 2 AUTOR Franciele Mendes da Luz francieleluz@hotmail.com 3 SÉRIE / CICLO 1º Ciclo 1ª Série 7 anos 4 BLOCOS TEMÁTICOS Ensino Religioso História Geografia Auteridade (O Eu,

Leia mais

COMO ENSINEI MATEMÁTICA

COMO ENSINEI MATEMÁTICA COMO ENSINEI MATEMÁTICA Mário Maturo Coutinho COMO ENSINEI MATEMÁTICA.ª edição 511 9 AGRADECIMENTOS À Deus À minha família Aos mestres da matemática do C.E.Visconde de Cairu APRESENTAÇÃO O objetivo deste

Leia mais

A PRÁTICA DE JOGOS PARA A INTERIORIZAÇÃO DOS NOMES DE CAPITAIS E ESTADOS DO BRASIL NO ENSINO FUNDAMENTAL II

A PRÁTICA DE JOGOS PARA A INTERIORIZAÇÃO DOS NOMES DE CAPITAIS E ESTADOS DO BRASIL NO ENSINO FUNDAMENTAL II A PRÁTICA DE JOGOS PARA A INTERIORIZAÇÃO DOS NOMES DE CAPITAIS E ESTADOS DO BRASIL NO ENSINO FUNDAMENTAL II Rafael Krupiniski 1 Lia Dorotea Pfluck 2 Eliane Liecheski 3 Introdução Influenciado principalmente

Leia mais

TRABALHANDO GEOMETRIA COM PAVIMENTAÇÃO NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

TRABALHANDO GEOMETRIA COM PAVIMENTAÇÃO NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ISSN 2316-7785 TRABALHANDO GEOMETRIA COM PAVIMENTAÇÃO NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Anderson Pereira Barcelos Universidade Federal do Espírito Santo UFES andersonpbarcelos@hotmail.com Samira Marialves

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

Modelagem Matemática: Construindo Casas com Recursos Computacionais

Modelagem Matemática: Construindo Casas com Recursos Computacionais Modelagem Matemática: Construindo Casas com Recursos Computacionais Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Matemática Adriano Soares Andrade (*) Deive Barbosa Alves (*) adrianosandrade@bol.com.br

Leia mais

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957.

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. FORMAÇÃO

Leia mais

ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA

ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA Maria Antônia Tavares de Oliveira Endo mariantonia@cead.ufop.br Curso de Geografia 1900 Paulo

Leia mais

6.1 A Simulação Empresarial tem utilização em larga escala nos cursos de Administração, em seus diversos níveis de ensino no Brasil?

6.1 A Simulação Empresarial tem utilização em larga escala nos cursos de Administração, em seus diversos níveis de ensino no Brasil? 195 6 Discussão Neste capítulo, são discutidos os resultados apresentados nas suas unidades de pesquisa e a relação existente entre cada uma dessas unidades. Assim, este capítulo traz subsídios para a

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Palavras-Chave: Sistema de Posicionamento Global. Sistemas de Localização Espacial. Equação de Superfícies Esféricas.

Palavras-Chave: Sistema de Posicionamento Global. Sistemas de Localização Espacial. Equação de Superfícies Esféricas. METODOS MATEMÁTICOS PARA DEFINIÇÃO DE POSICIONAMENTO Alberto Moi 1 Rodrigo Couto Moreira¹ Resumo Marina Geremia¹ O GPS é uma tecnologia cada vez mais presente em nossas vidas, sendo que são inúmeras as

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

4. A FUNÇÃO AFIM. Uma função f: R R chama-se afim quando existem números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Casos particulares

4. A FUNÇÃO AFIM. Uma função f: R R chama-se afim quando existem números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Casos particulares 38 4. A FUNÇÃO AFIM Uma função f: R R chama-se afim quando existem números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo x R. Casos particulares 1) A função identidade fr : Rdefinida por f(x) = x para todo

Leia mais

PROVA BRASIL: DESCRITORES DE AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA

PROVA BRASIL: DESCRITORES DE AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA PROVA BRASIL: DESCRITORES DE AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA Isabel Cristina Ribeiro 1 Mary Ângela Teixeira Branda lise 2 Resumo Este trabalho tem por objetivo realizar um estudo sobre as habilidades e competências

Leia mais

Coordenadas Geográficas e Projeções Cartográficas. Prof. Bruno

Coordenadas Geográficas e Projeções Cartográficas. Prof. Bruno Coordenadas Geográficas e Projeções Cartográficas Prof. Bruno Paralelos Linhas Imaginárias que cortam o mundo no sentido horizontal Latitude É a medida do ângulo dos Paralelos. Varia de 0 a 90 graus, de

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO MORAES Violeta Porto Resumo KUBASKI Cristiane O presente artigo tem como objetivo colocar em pauta

Leia mais

Meu Mini Mundo 1. PALAVRAS-CHAVE: livro; mini mundo; literatura infantil; kirigami; comunicação.

Meu Mini Mundo 1. PALAVRAS-CHAVE: livro; mini mundo; literatura infantil; kirigami; comunicação. Meu Mini Mundo 1 Marleyde Alves dos SANTOS 2 Alexandre FERREIRA 3 Bruno César de SOUZA 4 Mayra Magalhães GOMES 5 Thiago Arthur GOMES 6 Lamounier Lucas PEREIRA Jr. 7 Centro Universitário Newton Paiva, Belo

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

FUNÇÃO DE 1º GRAU. = mx + n, sendo m e n números reais. Questão 01 Dadas as funções f de IR em IR, identifique com um X, aquelas que são do 1º grau.

FUNÇÃO DE 1º GRAU. = mx + n, sendo m e n números reais. Questão 01 Dadas as funções f de IR em IR, identifique com um X, aquelas que são do 1º grau. FUNÇÃO DE 1º GRAU Veremos, a partir daqui algumas funções elementares, a primeira delas é a função de 1º grau, que estabelece uma relação de proporcionalidade. Podemos então, definir a função de 1º grau

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Imagens Mentais Por Alexandre Afonso

Imagens Mentais Por Alexandre Afonso 2 Imagens Mentais Por Alexandre Afonso 1ª Edição, 08/04/2016 As novas edições serão sempre disponibilizadas no link: http://alexandreafonso.com.br/e book imagens mentais 2016 alexandreafonso.com.br. Todos

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE PARA O ENSINO DE MATRIZES E DETERMINANTES

UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE PARA O ENSINO DE MATRIZES E DETERMINANTES UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE PARA O ENSINO DE MATRIZES E DETERMINANTES Jailson Lourenço de Pontes Universidade Estadual da Paraíba jail21.jlo@gmail.com Renata Jacinto da Fonseca Silva Universidade Estadual

Leia mais

Aula 05 - Compromissos

Aula 05 - Compromissos Aula 05 - Compromissos Objetivos Agendar compromissos, utilizando verbos no infinitivo ou a estrutura (ir) + ter que + verbos no infinitivo; conversar ao telefone, reconhecendo e empregando expressões

Leia mais

OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA.

OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA. OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA. Fernanda Malinosky C. da Rosa Doutoranda em Educação Matemática Unesp/

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais