IX Legislatura Número: 52 I Sessão Legislativa (2007/2008) Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2008 REUNIÃO PLENÁRIA DE 13 DE FEVEREIRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 52 I Sessão Legislativa (2007/2008) Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2008 REUNIÃO PLENÁRIA DE 13 DE FEVEREIRO Presidente: Exmo. Sr. Miguel José Luís de Sousa Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a sessão às 9 horas e 45 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Para tratamento de assuntos de interesse político relevante para a Região intervieram os Srs. Deputados Rui Coelho (PSD), Baltasar Aguiar (PND) e Medeiros Gaspar (PSD), tendo este último interveniente respondido a pedidos de esclarecimento do Sr. Deputado Baltasar Aguiar (PND). PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Deu-se início à I Parte da ordem de trabalhos com a apreciação e votação de um requerimento, da autoria do Partido Socialista, solicitando a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Fenómeno e os meios de combate à corrupção na Região Autónoma da Madeira. Participaram no debate, a diverso título, os Srs. Deputados Victor Freitas (PS), João Isidoro (MPT), Leonel Nunes (PCP), Paulo Martins (BE), José Manuel (CDS/PP), Baltasar Aguiar (PND) e Tranquada Gomes (PSD). Submetido à votação, este requerimento foi rejeitado. - Na II Parte dos trabalhos deu-se continuação à apreciação na generalidade do projecto de decreto legislativo regional da autoria do Partido Comunista Português, denominado Conselho Regional do Ambiente. Intervieram na discussão, a diverso título, os Srs. Deputados José Manuel (CDS/PP), Edgar Silva (PCP) e Paulo Martins (BE). Submetido à votação, este diploma foi rejeitado. - A Câmara aprovou por maioria, em votação final global, a proposta de decreto legislativo regional, que Adapta à Administração Regional e Local da Região Autónoma da Madeira o regime de mobilidade geral entre serviços dos funcionários e agentes da administração pública, previsto na Lei nº 53/2006, de 7 de Dezembro. - Procedeu-se, depois à apreciação e votação do projecto de resolução, da autoria do Partido Comunista Português, denominado Salvaguarda do interesse específico regional, apresentada com processo de urgência, aprovado por maioria. Usaram da palavra na discussão do mesmo, a diverso titulo, os Srs. Deputados Paulo Martins (BE), Edgar Silva (PCP), Vicente Pestana (PSD), Victor Freitas (PS), João Isidoro (MPT), José Manuel (CDS/PP) e Baltasar Aguiar (PND), tendo o diploma, submetido à votação, sido aprovado por maioria. - Por fim, foi rejeitado após apreciação na generalidade, o projecto de resolução, da autoria do Bloco de Esquerda, intitulado Alteração dos critérios para a fixação e actualização das rendas nos bairros e conjuntos habitacionais de renda social. Participaram no debate, a diverso título, os Srs. Deputados Paulo Martins (BE), João Isidoro (MPT), Leonel Nunes (PCP), José Prada (PSD), Carlos Pereira (PS), José Manuel (CDS/PP) e Baltasar Aguiar (PND). A continuação da ordem de trabalhos ficou agendada para a parte da tarde. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas.

2 Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Bom dia, Srs. Deputados. Façam o favor de ocupar os vossos lugares. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) João Alberto Santos de Freitas José Manuel de Sousa Rodrigues BLOCO DE ESQUERDA (BE) Paulo Martinho Martins MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) João Isidoro Gonçalves PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar Temos quórum, vamos iniciar os nossos trabalhos. Eram 9 horas e 45 minutos. Como previsto, para uma intervenção política tem a palavra o Sr. Deputado Rui Coelho, do PSD.

3 O SR. RUI COELHO (PSD):- Exmo. Sr. Presidente Sras. e Senhores Deputados A 6 de Maio de 2007, o PSD conseguiu de 64% dos votos nas eleições antecipadas, fruto da demissão do Dr. Alberto João Jardim. Quis o povo madeirense e portosantense dar uma nova vitória, uma nova maioria para que Alberto João Jardim e o PPD/PSD Madeira governe a Região Autónoma da Madeira. Não foi um voto de confiança, foi sim uma forma inequívoca que todos assumiram para que a Madeira continuasse a se desenvolver dando a Dr. Alberto João Jardim o leme dos destinos da Região. Este Governo foi eleito democraticamente, de forma clara e expressiva, pela vontade soberana do Povo madeirense e portosantense, que nos elegeu e confiou no nosso Programa de Governo. É para o Povo da Madeira que governamos com sentido um de responsabilidade, de rigor, de transparência e de legalidade. Responsabilidade, porque governa sempre com a preocupação de respeitar os compromissos eleitorais assumidos com a população que nos elegeu, de modo a não defraudar a confiança que depositaram, em nós. Com rigor, porque procuramos a eficácia e eficiência na utilização dos recursos públicos, que são escassos, que são de todos, e que devem ser geridos de forma racional e consciente, primando pela racionalização dos gastos públicos, com vista a potenciar o desenvolvimento económico regional. Transparência, porque governamos com clareza, sem nos furtarmos ao debate esclarecedor e construtivo, e sem nunca recusarmos em prestar aos órgãos próprios as informações que lhes são devidas. E legalidade, porque respeitamos estritamente as leis a que estamos sujeitos. São estes os princípios basilares de actuação do Governo Regional, e dos quais não abdica com o respeito por todos aqueles que confiaram em nós. É assinalável, e inédito, o grau de desenvolvimento alcançado por esta Região Autónoma, que durante gerações da sua história esteve votada ao abandono. Mas não nos queremos acomodar; queremos mais e melhor para a nossa terra e para as nossas gentes. Apesar dos novos desafios e ameaças que se colocam à governação regional, o Governo Regional da Madeira continua determinado em manter os ritmos de crescimento da economia regional dando continuidade à política de desenvolvimento económico que tanto tem beneficiado a Região, sem descurar a protecção do ambiente, a coesão social e o desenvolvimento territorial harmonioso. A segunda é que a população da Região Autónoma da Madeira não aceita, e muito menos pactua, com atitudes discriminatórias e injustas, desprovidas do fundamental sentido de Estado, em que os interesses partidários se sobrepuseram aos legítimos direitos de uma Região e de um Povo, não hesitando em penalizar aqueles que, protagonizando estas atitudes, nos pretendiam fazer regredir ao tempo da subserviência, da exploração, da emigração e dos sacrifícios desproporcionados a que nos impuseram durante séculos. Muitos apregoam que o Governo Regional ainda nada fez, muitos como esta oposição também o afirmam, preferem andar de beco em beco, falam das levadas, das veredas e das tampas de saneamento, onde tudo resumido vale apenas para aparecer na comunicação social, para não serem esquecidos. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Dou apenas um exemplo do trabalho programado pelo Governo Regional. Vejamos o que teremos para o concelho de Câmara de Lobos, ou seja, o que está programado até No final de 2008, avançará o Porto de Pesca, na foz da Ribeira dos Socorridos, uma obra de extrema importância para a frota pesqueira madeirense e essencial para o concelho. Não menos importante, na área das acessibilidades, teremos já em 2008 as obra da via rápida de acesso ao Estreito de Câmara de Lobos, incluindo ligações à baixa de Câmara de Lobos, como também a continuação da via expresso para o Jardim da Serra. Eu considero que estas obras relacionadas com as acessibilidades serão um novo impulso para o desenvolvimento das freguesias do Estreito e do Jardim da Serra. Em 2009, a ligação viária do centro da cidade de Câmara de Lobos, em extensão da Rua da Fonte da Rocha à Saraiva, à rotunda do Pavilhão Desportivo, e à Escola da Torre, com o prolongamento até ao Lagar da Giesta. Avança já a elaboração do projecto que liga o Largo da Autonomia ao Ribeiro da Alforra, extensivo ao Limoeiro passando pelo Terço. Estão em curso a ligação Facho-Convento da Caldeira, o arruamento da Rua Padre Pita Ferreira ao Espírito Santo e Calçada, e o novo acesso à via rápida cidade de Câmara de Lobos. Em curso estão os novos acessos ao PEZO. No Estreito de Câmara de Lobos, para 2009 iniciar-se-á a via distribuidora a partir do nó da via rápida no Calvário, para servir a Marinheira, Pomar do Meio e o Lombo do Galo. Em curso estão os caminhos da Quinta de Santo António- Foro e Preces, Ribeira da Caixa-Pico Salões. Em curso na Quinta Grande, está a estrada da Igreja-Fontes, onde será instalado um centro de recolha de produtos agrícolas. No Jardim da Serra, em curso o Caminho da Achada-Chote. No Curral das Freiras, ficou para 2011 o alargamento entre a Ribeira da Lapa e as Romeiras, e iniciar-se-á em 2009 o Caminho Capela-Terra Chã. Nas construções escolares, o Concelho de Câmara de Lobos, o segundo maior em população, está a continuar a crescer, tem um programa muito ambicioso. Está em curso a nova Escola do Rancho e Caldeira, para 2009 a nova escola Ribeiro Real/Encarnação, para o final de 2008 e a nova Escola Técnico-Profissional, um novo infantário em 2010, decorrem os melhoramentos na Escola da Lourencinha, a nova Escola do Espírito Santo será em 2008, em 2010 os melhoramentos na Escola do Pedregal, um novo Infantário no Estreito em 2009, o redimensionamento da Escola do Garachico já em 2008, uma creche na Quinta Grande em 2009, nova Escola Básica de 2º e 3º Ciclos do Jardim da Serra em 2009, estando um novo infantário no Curral das Freiras em 2009, estando em curso nesta freguesia a Escola Básica da Seara Velha. Nas edificações avança a Igreja de Santa Cecília (contrato-programa entre o Governo Regional e a Paróquia), novo Centro de Saúde com Lar de Idosos, em 2008, o Lar de Idosos na Paróquia do Carmo também em 2008, novas instalações para a banda Municipal em 2009, a recuperação do Convento de S. Bernardino a se iniciar em 2008; as instalações do Coro de Câmara, e está em curso a construção e para breve a sua inauguração do novo Quartel de Pág. 3

4 Bombeiros, para 2008 o contrato-programa com a paróquia do Estreito de Câmara de Lobos, construção do Salão Paroquial, em curso e em fase de acabamentos reparações na Igreja Paroquial da Quinta Grande, a reabilitação do espaço do Cabo Girão em 2008, e em curso está a nova Igreja do Jardim da Serra. Na área desportiva, teremos o Complexo Desportivo de Câmara de Lobos no Carmo, respectivas infraestruturas e piscinas, em 2008, adjudicado o Polidesportivo das Romeiras, o Campo de Futebol do Jardim da Serra em 2011, e as Piscinas do Curral das Freiras em Em fase de escolha e aquisição de terreno, teremos o novo pavilhão desportivo da Freguesia do Estreito de Câmara de lobos. No passado mês de Janeiro esteve aberto o concurso, pela Sociedade de Desenvolvimento, para arranjo do litoral de Câmara de Lobos, no terreno da antiga serragem. Contudo, Câmara de Lobos deixou de ser um sinónimo de subdesenvolvimento, ironias e maledicências. Câmara de Lobos é uma referência de persistência, com futuro e com este programa até 2001, com a certeza que estaremos na linha da frente e satisfeitos com o trabalho realizado. Os Srs. Deputados acham que é pouco? Então digam-me o fez o primeiro-ministro de Portugal? Prometeu mundo e fundos, e que tem feito o pseudo Eng. José Sócrates? Se o Governo Regional nada fez, eu digo-lhe o que fez o Primeiro-Ministro, que para além de roubar a Madeira, aumentou os impostos, aumentou o limite da reforma, congelou carreiras, comprometeu o estatuto político da Madeira com a lei das finanças regionais, enfim, tudo menos cumprir com as promessas. Mas digo-lhe mais Srs. Deputados! Só a Secretaria e dou mais um exemplo só a Secretaria do Equipamento Social procedeu desde Julho de 2007 à adjudicação de 31 concursos públicos, num valor total de 238 milhões de euros, mais de 16 concursos públicos cujo valor ascendeu aos 47 milhões de euros. É natural, porém, que nem todos estejam de acordo ou aceitem os esclarecimentos prestados e, possivelmente, haverá outras opiniões. Compreendemos essas divergências de opiniões que fazem parte da natureza humana, e das próprias opções políticas, e que para nós constituem motivo para fazer mais e cada vez melhor. Câmara de Lobos sente-se no trilho certo, em 2011 estará muito melhor. Aproveito para afirmar que o programa de Governo será cumprido não por capricho de ninguém, mas sim pelo sentido de responsabilidade que temos perante o povo madeirense. Doa a quem doer, seja ele quem for, não vamos alterar nada no nosso caminho, iremos responder ao povo madeirense que acreditou em nós no dia 6 de Maio de De facto, só com uma crítica construtiva, onde as ideias são discutidas com respeito pelas pessoas, se pode esclarecer as dúvidas que necessariamente tem quem não acompanhou a gestão diária do Governo. Para todos os que acusam o Governo Regional de inércia na actuação dos problemas dos madeirenses e na total ausência do sentido reformador, é melhor que se preocupem com o seu próprio partido porque qualquer dia são todos independentes, e que se preocupem com o Governo da Republica, com as constantes ameaças vindas do rectângulo, com os cortes de verbas à região da Madeira e pelo reforço da autonomia. Quanto ao povo madeirense saberá dar a sua resposta em 2009 e em Muito obrigado. Transcrito do original. Pág. 4 Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Srs. Deputados, vamos passar à primeira parte O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Já acabaram as intervenções? O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- É preciso que haja pessoas inscritas, Sr. Deputado! O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Não há pessoas? Há uma lista lá fora! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Oh! Sr. Deputado, aqui não funciona listas lá fora! Comentários do Sr. Victor Freitas (PS). Burburinho geral. Srs. Deputados, continuando: apreciação e votação de um requerimento da autoria do Partido Socialista solicitando a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Fenómeno e os meios de combate à corrupção na Região Autónoma da Madeira. Burburinho geral. Sr. Deputado Victor Freitas, para uma intervenção O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, posso fazer uma interpelação à Mesa? O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Pode, claro! O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Há listas afixadas lá fora e nós orientamo-nos de acordo com as listas. E eu, de acordo com essas listas, estou inscrito para o PAOD. Aliás, tenho uma intervenção elaborada para o efeito! Há tempo disponível nesta Assembleia para a realização do PAOD. Não percebo

5 Burburinho geral. O SR. PAULO MARTINS (BE):- É que quem está inscrito e não usa da palavra, perde a vez! Burburinho geral. O ORADOR:- Já ontem aconteceu isso comigo. Quer dizer Burburinho. Comentários do Sr. Paulo Martins (BE). O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado, os deputados que estão a seguir inscritos, antes do senhor, não se inscreveram. Aliás, nem estão presentes. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Então, perderam a vez de falar! Falam quando aparecerem. Parece-me que essa tem sido essa a prática. Aliás, se eu faltasse, Sr. Presidente, não ficariam sempre à espera que eu um dia falasse. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Mas, Sr. Deputado, também percebo que tem 40 minutos. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Pronto. Mas é que não foram utilizados os 40 minutos O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- O Sr. Deputado está interessado em fazer a sua intervenção? O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Estou interessado. Ela é útil! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Então, vamos fazer, Sr. Deputado. Faz favor, tem a palavra. Burburinho. Sr. Deputado, se quer falar com a Mesa, pede para falar com a Mesa, inscreve-se e a Mesa logo verá. Quer interpelar a Mesa? Então, faz favor. Sr. Deputado Baltasar, só um segundo, por favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sras. e Srs. Deputados, era só para questionar a Mesa de qual é o meu posicionamento em termos de inscrição, porque eu não sei. Eu acho que estava em 15º lugar, não sei se estou antes ou depois O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Tem a tal lista para ver, Sr. Deputado, mas se quiser, eu digo-lhe isso Risos. Não tem problema! Se quiser fazer mais perguntas à Mesa, pode fazer! O ORADOR:- Eu sei que existe a lista lá fora. Eu não decorei O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Estamos aqui, se querem que isto seja devagar, não há problema. O Sr. Deputado está inscrito em 14º. Está respondido. Tem mais perguntas? O ORADOR:- Não. É que eu não decorei a posição de todos O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado. Sr. Deputado Baltasar, tem a palavra. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Senhor Presidente Senhores Deputados O Presidente do Governo Regional, em entrevista dada ontem à RTP/Madeira disse uma coisa extraordinária: que está farto da mediocridade dos madeirenses. Mas é importante recordar a Sua Excelência o Presidente do Governo Regional, futuro Presidente da Madeira, que, por seu turno, este povo madeirense, a quem ele chama agora de medíocre, está farto até à raiz dos cabelos de ser tomado por parvo e de pagar os portos mais caros do mundo. Portos com fretes absurdos que rondam os euros por contentor, com taxas portuárias mil por cento (1000%) mais altas que as de outros portos nacionais, e com uma operação portuária entregue há mais de 15 anos a uma única empresa, a OPM, que cobra as tarifas (de estiva e de tráfego) mais caras do país e desta zona do Atlântico, sem pagar rigorosamente nada pela utilização de portos e obras marítimas, que custaram centenas de milhões de euros a todos nós. Os Madeirenses, a quem o Senhor Presidente do Governo Regional agora chama medíocres, estão fartos da vergonha dos nossos portos e querem preços mais baixos e competitividade. Não querem dar nem mais um tostão para a engorda dos portos. Pág. 5

6 Os Madeirenses, a quem o Senhor Presidente do Governo Regional agora chama de medíocres, querem um debate parlamentar sério sobre os portos da Madeira. Pág. 6 O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado, terminou o seu tempo. O ORADOR:- Requeri esse debate há dias, há vinte dias. E ele já deveria estar realizado, pois já está ultrapassado o prazo de 10 dias para a sua realização fixado pelo artigo 206.º do Regimento. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito bem, Sr. Deputado, já passou 1 minuto do tempo que tem disponível. O ORADOR:- Já vou concluir. Mas não está sequer ainda agendado. Espero que o seu agendamento se faça já hoje na conferência de líderes e desde já gostava de dizer que queria beneficiar exactamente das mesmas regras regimentais que foram aplicadas ao debate promovido pelo PCP. Para casos iguais, regras iguais! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Oh! Sr. Deputado, vamos concluir O ORADOR:- Vou concluir. Os madeirenses não aceitarão que a vergonhosa questão dos portos seja silenciada neste parlamento, com qualquer batota de secretaria. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Bom, Srs. Deputados, temos ainda 20 minutos de período de antes da ordem do dia. Como não fui eu que fiz o regimento Sr. Deputado Rui Moisés está inscrito. Mas não está. Sr. Deputado Carlos Pereira. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Não pode ser! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Não pode ser? Burburinho. Sr. Deputado Coito Pita. Não. Sr. Deputado Sidónio Fernandes? Não. Está quase chegando ao seu, Sr. Deputado Medeiros Gaspar. Risos. Sra. Deputada Vânia de Jesus Burburinho. Sr. Deputado João Carlos Gouveia não está. Sr. Deputado Jaime Lucas também não está. Sr. Deputado Gualberto Fernandes Sra. Deputada Rafaela Sr. Deputado João Isidoro isto está divertido. O SR. JOÃO ISIDORO (MPT):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, era uma interpelação à Mesa, se faz favor. Quer dizer, embora esteja no regimento, sinceramente. Eu, por exemplo, era 12º, eu penso que o mais sensato O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado, o mais sensato foi o que a Mesa fez exactamente a seguir à primeira intervenção! O ORADOR:- era ter começado a ordem de trabalhos, de modo a que os Srs. Deputados que estão inscritos tenham a possibilidade de fazer a sua intervenção. Porque se eu estava em 12º lugar para intervir, não me preparei para fazer hoje! Eu penso que tem de haver alguma sensatez neste processo todo. Por favor O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado, o Sr. Deputado agora conversa com o seu colega do lado esquerdo. Sr. Deputado Paulo Martins. O SR. PAULO MARTINS (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, era uma interpelação à Mesa no sentido de propor que a Conferência de Líderes resolvesse este assunto. Nós tínhamos regras que vigoraram durante muitos anos neste Parlamento, em que havia a lista de inscrições e toda a gente sabia que a mesma prosseguia até preencher-se o tempo limite consagrado como PAOD. Quem tinha a intervenção preparada, tinha e falava, quem não tinha, perdia a vez e ia para o fim da lista. Esse sistema de funcionamento interrompeu-se, passou a haver apenas o uso do tempo disponível no PAOD para quem tivesse intervenção preparada. Bastava haver um deputado que não tinha preparado e interrompia-se o PAOD.

7 Eu creio que agora a Conferência deve deliberar se se mantém o sistema em vigor ou se passa a haver o sistema antigo. Isto é, durante os 40 minutos é intervenções e toda a gente fica a saber que tem de estar preparado para isso! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado. Sr. Deputado Coito Pita. O SR. COITO PITA (PSD):- Sr. Presidente, é uma questão simples. Eu acho que a questão suscitada pelo líder do grupo parlamentar tem razão, tinha fundamento, mas é preciso relembrar o procedimento habitual de V. Exa. ou da pessoa que ocupa a presidência da Mesa, que é sempre perguntar e portanto o Sr. Deputado suscitou a questão, e bem mas o hábito é o Presidente da Assembleia perguntar a todos, quando há tempo disponível, se há interessado em intervir. Pronto, o normal é isto. Não vale a pena estarmos a perguntar, porque as pessoas de facto não estão preparadas com base na lista afixada. Portanto, se me permite, Sr. Presidente, eu acho que era melhor perguntar a todos os Srs. Deputados se algum está interessado em intervir e não havendo ninguém, acaba-se, entra-se logo na ordem de trabalhos. Portanto, acho que é assim, sempre foi assim e acho que é o melhor procedimento. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Então, algum dos Srs. Deputados está interessado em usar da palavra para intervir? Sr. Deputado Medeiros Gaspar tem a palavra, se faz favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antes de mais, eu pediria ao Sr. Presidente da Mesa que me informasse de qual é o tempo até ao fim deste período inicial, para não exceder esse tempo. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- 16 minutos. O ORADOR:- 16 minutos. Muito bem. Eu penso que não usarei todo esse tempo. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a intervenção que eu pretendia fazer nesta Casa apenas na semana que vem, mas que hoje é possível perfeitamente fazê-la, tem a ver com uma questão que considero pertinente e que tem a ver com a lógica de uma lei de criação de partidos políticos e de verificação da sua legalidade e existência, que foi aprovada na Assembleia da República e que surpreendentemente, dada uma diligência feita pelo Tribunal Constitucional no sentido de aferir se, de acordo com a lei, os partidos que estavam inscritos nesse órgão, cumpriam as exigências mínimas nomeadamente o que tem a ver com o número de filiados, isso causou em Portugal muita agitação, preocupação excessiva com a possibilidade de extinção de algumas organizações, que de partidos pouco se conhece como actividade, e o que mais me surpreende e que acho que é espantoso é que de repente a semana passada fomos confrontados com uma informação do Tribunal Constitucional que diz que suspendeu o seu processo de aferição de legalidade dos partidos políticos, ou seja, de conferir se os partidos têm todos o número mínimo de filiados necessários, que são os 5.000, suspendeu com um argumento que é deveras surrealista. O Tribunal Constitucional considerou que uma vez que há uma vontade manifestada na comunicação social porque ainda não se conhece outra forma de manifestação dessa vontade, uma vez que o Partido Socialista e o Partido Social- Democrata apresentaram na comunicação social uma disponibilidade para alterar com rapidez (portanto, em 15, 20 dias) a lei dos partidos políticos e que penaliza a existência de muitas organizações que não conseguem angariar filiados, o Tribunal Constitucional, esse órgão de recurso último, esse órgão que é considerado e que delibera de forma definitiva sobre imensas matérias, nomeadamente, por exemplo, matérias que têm a ver com as autonomias e que nos têm criado um confronto directo com essa instituição, ora, esse tribunal apenas informou que suspendeu o processo de verificação da legalidade porque há uns partidos que dizem que estão dispostos a, na Assembleia da República, alterar a lei. Bom, eu não esperava de facto que o Tribunal Constitucional funcionasse de acordo com o que são notícias da comunicação social e com o que são vontades manifestadas em termos de comunicação social. O que acontece é que o processo parece exactamente estar parado e aqueles que foram os partidos que aprovaram esta lei se entenderam e consideraram que ela era uma boa lei para a definição do que é um partido político e portanto, para a sua existência. Agora, parece que apressadamente estão empenhados em não fazer cumprir a lei que eles próprios criaram. E como conseguiram com uma diligência surpreendente que o Tribunal Constitucional deixasse de verificar o cumprimento da lei porque alguém Uma voz:- Alguém mandou! O ORADOR:- Só pode. O seu comentário é muito oportuno! De facto só pode ser porque alguém os mandou fazer isso! Porque se repararmos, os membros do Tribunal Constitucional são indicados uns pelo Partido Socialista, outros pelo Partido Social-Democrata. Até é fácil descobrir quem é quem. Porquê? Porque os senhores têm à frente sempre uma notazinha que diz este foi indicado por este partido ou este foi por aquele. Bom, isto mostra e é esse o fundamento da minha intervenção quão desacreditado está o Tribunal Constitucional, quão inaceitável é que o Tribunal Constitucional seja para umas coisas arvorado em última instância e de superior sabedoria para tomar decisões sobre a legalidade das coisas, sobre a legalidade nomeadamente de muita matéria que tem a ver com as autonomias, onde nós temos, como Região Autónoma, sido prejudicados pela visão restritiva e centralista que esse Tribunal Constitucional faz em relação aos normativos, e agora que há uma lei aprovada, que há uma lei publicada e em vigor, o Tribunal Constitucional apenas diz que não, nós não vamos continuar a verificar da legalidade dos partido, porque há uns senhores dizem que vão mudar a lei. Ou seja, como é que se pode em Portugal, e eu aqui considero que o Sr. Presidente da República devia ter uma palavra sobre esta Pág. 7

8 matéria, porque é inaceitável que o Tribunal Constitucional admita não verificar a legalidade de um conjunto de circunstâncias, só porque alguém diz que irá propor uma alteração de uma lei que está em vigor! Considero que isto é absurdo, isto é inadmissível e merecia uma intervenção urgente de S. Exa. o Sr. Presidente da República. Quanto ao Tribunal Constitucional, penso que fica tudo dito não só quanto à sua idoneidade, mas como também quanto aos seus propósitos de isenção que são enunciados muitas das vezes, quando isso é oportuno, mas que surpreendentemente nesta matéria agora está toda a gente muito calada e muito pouco preocupada com o cumprimento da lei. Muito obrigado. Pág. 8 Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado Baltasar Aguiar para um pedido de esclarecimento, faz favor. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu queria dizer que acompanho integralmente aquilo que foi aqui dito a propósito da lei dos partidos e acho inadmissível aquilo que se passou em Portugal nos últimos tempos. A democracia portuguesa é o traço característico da democracia portuguesa é uma democracia de partidos, e a lei reguladora dos partidos e das condições de existência e funcionamento dos partidos é uma lei central do Estado constitucional português. Haver um Estado constitucional, com um Tribunal Constitucional que fundado em notícias sobre pretensas intenções legislativas de partidos políticos na Assembleia da República desaplica e suspende processos é uma circunstância que faz levantar o alarme sobre os termos em que está a trabalhar a justiça em Portugal. Imagine-se o que seria deste País se por exemplo se começasse a dizer que iam ser liberalizadas as drogas e os tribunais suspendessem todos os processos-crime que existem a correr para incriminação de casos de utilizados ou tráfico de drogas leves. Este é um caso muito grave. E eu uso este pedido de esclarecimento apenas para o seguinte: para dizer que me associo integralmente às palavras proferidas pelo Sr. Deputado do PSD agora neste Hemiciclo, apenas para isto. E para questionar também o Sr. Deputado sobre o seguinte: será que em casos idênticos em que tribunais aqui na Região, em que tribunais no País muitas vezes fecham os olhos à aplicação da lei, em que o Ministério Público muitas vezes fecha os olhos à aplicação da lei, será que V. Exa. teria também a mesma atitude de vir aqui manifestar a sua indignação por casos como esses? O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado Medeiros Gaspar, faz favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Baltasar Aguiar, eu respondo-lhe já com frontalidade que é óbvio que a minha posição só pode ser idêntica quanto a situações que eventualmente venham a ocorrer e em que a legalidade não seja o primado da prática das instituições e em que se repita o que o Tribunal Constitucional agora está a fazer, que é uma auto-suspensão da sua função de aferição do cumprimento da lei só porque hipoteticamente alguém diz que vai alterar a legislação. Mas isto, do meu ponto de vista, é grave porquê? Porque V. Exa., que é deputado eleito por uma força política, penso que se calhar deveria diligenciar junto do seu partido em termos nacionais, porque ou não consegui tomar contacto com uma reacção mais veemente do partido a nível nacional a que V. Exa. pertence, ou então parece-me que também a força política que o Sr. Deputado integra não está muito empenhada em denunciar uma circunstância que do meu ponto de vista é gravíssima! É porque isto toca a instituição que é a de recurso último em Portugal e cuja deliberação é definitiva quanto a qualquer intenção de interpretação de leis e aplicação de leis, de constitucionalidade ou inconstitucional. E portanto, eu fazia daqui um apelo a que o Sr. Deputado, com os contactos que certamente tem, possa fazer com que também a sua força política em termos nacionais seja mais veemente na denúncia, ou então está a ser calada porque não é um tema oportuno. Isso também é uma possibilidade que eu não desprezo, embora aqui o Sr. Deputado do Partido Socialista considere que eu já estou a atacá-lo, mas não estou, mas também não é possível que uma denúncia deste género tenha direito a uma pequenina nota, que não é uma matéria que interesse a este consenso que parece estar feito entre todos, mesmo os afectados! E isso é que eu acho grave, porque os afectados também deveriam ter desde logo O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- uma posição de dignidade e de defesa da lei. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Mais algum Sr. Deputado quer falar no período de antes da ordem do dia? Não havendo mais intervenções, vamos então passar à nossa ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA A I Parte é a apreciação e votação de um requerimento, da autoria do Partido Socialista, solicitando a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Fenómeno e os meios de combate à corrupção na Região Autónoma da Madeira. Está à discussão. Sr. Deputado Victor Freitas para uma intervenção, tem a palavra. Dispõe de 5 minutos.

9 O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Partido Socialista entendeu trazer a este Parlamento uma proposta de criação duma comissão de inquérito face àquilo que têm sido as posições públicas assumidas nos últimos tempos em relação às questões da justiça, em relação às questões da corrupção e que, nessa matéria, vários intervenientes têm dado o seu contributo. Declarações como as do Presidente do Governo, de que existem gangs à solta na Região Autónoma da Madeira; declarações como as do Presidente do Governo, que referiu que não sabia e o seu ar de espanto! como é que havia políticos na Região Autónoma da Madeira que enriqueceram em 5 anos; o facto também do Vice-Presidente do Governo falar de questões de corrupção, nomeadamente direccionando essas questões de corrupção para a Câmara Municipal do Funchal; o facto recente de uma deputada do PSD falar num artigo de opinião em gatunos e chupistas e que não queria crer que na Região Autónoma da Madeira existisse um governo cleptocrata, ou seja um governo de ladrões; o facto recente dum ex Presidente desta Casa, da Assembleia Regional, afirmar que se de facto for para fazer um combate à corrupção na Região Autónoma da Madeira é necessário abrir mais cadeias, e perante estas intervenções, ainda recentemente, outro deputado desta Casa, o Sr. Deputado Tranquada Gomes disse, referindo-se a estas intervenções aqui produzidas, que foram intervenções infelizes O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Menos felizes! O ORADOR:- ou menos felizes da parte do Presidente do Governo Regional, do Vice-Presidente, do ex Presidente da Assembleia, duma deputada desta Casa, ou seja, existiram aqui declarações menos felizes. Ou seja, na opinião do Sr. Deputado, quando de facto alguém diz aquilo que lhe vai na alma e aquilo que sabe são declarações menos felizes! O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Aquilo que lhe vai na alma?! Eu lá sei o que é que lhe vai na alma! O ORADOR:- E portanto, esta Assembleia tem o dever e a responsabilidade de auscultar estas personalidades e auscultar também os partidos da oposição que em relação a esta matéria também têm vindo a terreiro denunciar e tomar posições em relação às questões da corrupção. E o que está aqui em causa é o Estado de direito na Região Autónoma da Madeira. O que queremos com esta comissão? Ouvir todos os intervenientes que têm responsabilidades na justiça em termos judiciários, ouvir esses intervenientes nomeadamente, e na área da justiça, o procurador coordenador da República na Madeira, o procurador-geral adjunto junto do Tribunal de Contas, o director da Polícia Judiciária, o juiz conselheiro da secção regional do Tribunal de Contas, todas as entidades que também a comissão venha a entender oportuno auscultar. Por outro lado queremos, com esta comissão inquérito, saber a dimensão do fenómeno de corrupção na Região Autónoma da Madeira, analisar as características da corrupção na Região Autónoma da Madeira, saber da eficácia dos meios de combate à corrupção, das necessidades que existem, e são reclamadas por várias instituições com responsabilidades nesta matéria, a nível de meios materiais, humanos e logísticos, saber também da necessidade de criar aqui na Região Autónoma da Madeira um departamento de investigação e acção penal para fazer um combate aos crimes de colarinho branco, e também a criação de instrumentos legislativos que melhorem e que potenciem a eficácia do combate à corrupção. Tendo consciência do fenómeno, sabendo das necessidades das entidades que têm responsabilidades de investigação nesta área, tendo conhecimento a Assembleia, através da comissão de inquérito, de tudo o que se passa na Região e daquilo que são as necessidades da Região Autónoma da Madeira em matéria de combate à corrupção, esta Assembleia estará em condições de produzir conclusões do inquérito O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado, terminou o seu tempo. O ORADOR:- para enviar à Assembleia da República, a S. Exa. o Sr. Presidente da República, ao Sr. Primeiro- Ministro, ao Procurador-geral da República O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Muito obrigado, Sr. Deputado. O ORADOR:- e também ao Ministro da Justiça, para que na Região o combate à corrupção se faça. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado João Isidoro, faz favor. Tem 2 minutos. O SR. JOÃO ISIDORO (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu aproveito esta circunstância para, uma vez mais, deixar claro que tanto eu como o Partido da Terra somos por um combate eficaz aos fenómenos da corrupção. A corrupção é um dos maiores males, infelizmente, da democracia. Mas também somos de opinião que isto não é um fenómeno exclusivo da Madeira. É um fenómeno da Madeira, dos Açores, do Continente, da Europa e do mundo, independentemente da graduação deste fenómeno. Aliás, ainda recentemente o bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Luís Marinho, veio dizer exactamente isto que eu estou aqui a declarar. E por isso eu queria nesta oportunidade chamar a atenção para o seguinte: o Partido Socialista entregou no seu legítimo direito um dossier na Procuradoria-Geral da República. Segundo consta isso é público aquilo que apresentou ao Ministério Público para investigar são exactamente as mesmas questões que traz neste requerimento. E eu penso que ao fazer-se agora uma comissão de inquérito, isso pode, ou se calhar é mesmo, configurar uma dupla investigação, tendo em conta aquilo que está a fazer o Ministério Público e esta comissão. Julgo que seria mais sensato que o Partido Socialista aguardasse pela conclusão que está a decorrer no Ministério Público, até porque nós não somos polícias de investigação e então depois apresentar esta iniciativa. Pág. 9

10 Esta é a nossa posição, até porque também queria deixar aqui claro uma vez mais que o Partido da Terra não tem a opinião Pág. 10 O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- de que a Madeira é o único espaço que é só corruptos e ladrões. Não temos essa opinião! Não temos essa opinião da nossa administração pública e local, não temos essa opinião e daí a nossa abstenção, no sentido de aguardar as investigações no local próprio, onde o PS pôs e no seu legítimo direito, e não apresentar uma iniciativa que é uma dupla função em termos de investigação. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado Leonel Nunes, faz favor. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vamos votar favoravelmente este requerimento porque o que está em causa não é o julgar aqueles que são corruptos, porque disso se encarregarão os tribunais. O que esta Assembleia tem que investigar é a responsabilidade política daqueles que intervêm e que facilitam a corrupção. Penso que é esse o objectivo desta comissão de inquérito e não fazer qualquer julgamento. É o julgamento político. É para isso que existe a Assembleia e é isso que se pretende com esta comissão de inquérito. Está na ordem do dia o tema corrupção. É fácil também alegarmos que existe corrupção por tudo quanto é canto, mas o mais importante, até começando pelo senhor altíssimo e digníssimo responsável pela Ordem dos Advogados, dizer quem, quando e onde é que ela existe, porque caso contrário não passarão de mais do que umas simples insinuações. Aqui na Região, a suspeição está instalada. Mas a interrogação que se coloca é: será só suspeição? Não! Temos a profunda convicção de que a corrupção existe nesta Região, que existem pessoas ligadas ao poder que são absolutamente corruptas não me peçam para dizer nomes, pessoas ligadas ao poder autárquico e ao poder político nesta Região. Houve pessoas que o cidadão comum, o cidadão vulgar se interroga: como é possível enriquecer da noite para o dia? E nesta terra isso tem acontecido. Bom, pergunta-se: como? Como? Enquanto há centenas e milhares de pessoas que trabalham há 20, 30, 40 anos e não passam da cepa torta, não conseguem endireitar a sua vida, há outros que duma forma fácil conseguiram enriquecer. E isso, Sras. e Srs. Deputados, tem razões objectivas e essas razões são porque alguns políticos desta terra, com o poder instalado, até o poder judicial facilita a intervenção e a riqueza dessas pessoas. Portanto, nós não temos qualquer dúvida em fazer esta afirmação: com esta forma de enriquecimento fácil, que está tão instalada aqui na nossa sociedade, o nosso povo já diz que quem não rouba é burro! Uma pessoa que exerce o poder, que é presidente de câmara, ou qualquer outra coisa, não estou a dizer que são todos corruptos, mas se depois de um ou dois mandatos sai e não demonstra indícios aparentes de riqueza, dizem aquele nem roubar soube!, porque isto está instalado na mente das pessoas e é preciso que isto se altere. A verdade é que com esta comissão de inquérito não se pretende com certeza fazer esta investigação tão profunda, porque dessa deve encarregar-se efectivamente o poder judicial, o que se pretende saber, através da criação deste requerimento da criação duma comissão parlamentar de inquérito, é como é que vamos combater, quem são aqueles que exercendo o poder político quer no Governo, quer nas autarquias facilitam, quem são aqueles que se servem do poder para serem ao fim ao cabo os principais responsáveis por indícios de crescimento ou indícios de riqueza sem qualquer razão de ou seja, sem terem contribuído para que isso acontecesse. Por esta razão, este grupo parlamentar votará favoravelmente este requerimento, embora com esta convicção, porque nós já andamos por aqui há alguns anos e sabemos como é que funcionam estas comissões: é julgar em causa própria. Ou seja, quem será o presidente desta comissão de inquérito? Com certeza serão aqueles que estão ligados ao poder, não se irão julgar a si próprios, não irão concluir nada, irão concluir que ao fim ao cabo vivemos no país da Alice e das maravilhas, que está tudo bem, não há corruptos e ao fim ao cabo vivemos num país onde até pode haver corrupção, mas aqui na Madeira não! Há corrupção, mas na Madeira não! Isso é que é uma coisa que com certeza poderá concluir essa comissão O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado, terminou o seu tempo. O ORADOR:- Ao fim ao cabo é para concluir, é já transmitir as conclusões da comissão de inquérito: não há corrupção na Região Autónoma da Madeira. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado Paulo Martins, faz favor. O SR. PAULO MARTINS (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não há fumo sem fogo. E os sinais de fumo nesta terra sobre o fenómeno da corrupção têm sido múltiplos e variados. É verdade que há alguns que não passam de fumaça! Vejam-se declarações do Sr. Presidente do Governo Regional que mais não visaram do que esconder o verdadeiro fenómeno dizendo que ele também estaria interessado no combate à corrupção. É uma falsidade, é fumaça! Mas há outros sinais de fumo que até têm revelado fogos ocultos e que têm levado para a cadeia presidentes de câmara da Região Autónoma da Madeira. Portanto, o fenómeno, as fogueiras que lançam o fumo têm razão de ser e existem. E se mais não tem havido de investigação que concretize as chamas que provocam o fogo, a suspeição, é porque as entidades judiciais não têm actuado como deve ser na investigação por conta própria, por iniciativa própria, porque podem fazê-lo, aos indícios dos fenómenos de corrupção na Região Autónoma da Madeira. Por isso mesmo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sendo verdade que a corrupção existe nos Açores, existe no Continente, e já agora, acrescento eu, existe em todo o mundo, não é menos verdade que devemos começar a actuar aqui e agora contra a corrupção sob pena de estarmos a conciliar com este fenómeno, a lavar as mãos, a desculpabilizar com o argumento de que é um problema mundial.

11 Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, julgamos que há que aprovar, embora não acreditemos, ao contrário do que disse o Sr. Deputado Leonel Nunes, no Pai Natal: é que nem vai haver as tais conclusões que o Sr. Deputado disse, é que nem o PSD irá admitir a constituição da comissão, porque não admite que sequer se ponha em causa a honestidade O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado, terminou o seu tempo. O ORADOR:- e a seriedade, ou seja, que se dê razão à investigação que é necessária. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não é uma dupla investigação. As entidades judiciais têm que actuar, o Parlamento Regional tem competências para investigar. Só não o faz quem quer esconder as fogueiras que lançam o fumo da corrupção na Região. O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, é evidente que a corrupção é um fenómeno mundial e que é um cancro das nossas democracias que está a minar os sistemas políticos. E portanto a Região não é obviamente imune a este fenómeno, e conhecem-se aliás casos de corrupção julgados nos nossos tribunais com condenações já realizadas. O problema é se nós estamos a fazer tudo aquilo que é possível localmente, na Região, para travar esta corrupção e se possível diminui-la, porque se sabe que erradicá-la será praticamente impossível. Há duas questões relacionadas com esta matéria da corrupção. A corrupção existe e paralelamente à corrupção não está do ponto de vista criminal, digamos, consignado como corrupção mas é altamente grave no nosso sistema político o chamado tráfico de influências. Aqui porventura estará o problema número um da promiscuidade entre o poder político e o poder económico. É o tráfico de influências que não configurando porventura uma situação criminal, é gravíssimo no nosso sistema democrático. Esta questão foi levantada pelo Partido Socialista mais recentemente, mas no passado vários partidos da oposição, inclusive elementos do PSD, levantaram a questão da corrupção na Madeira. Periodicamente, ao longo de pelo menos 20 anos, têm-se levantado casos de corrupção, alguns que são investigados e chegam aos tribunais, outros que ficam pelo caminho. E como disse, alguns casos de autarcas foram investigados, foram julgados e foram condenados e os respectivos autarcas até cumpriram pena de prisão. O Partido Socialista mais recentemente entregou um dossier sobre a corrupção na Madeira ao Sr. Procurador-Geral da República e aguarda-se para este mês de Fevereiro o primeiro relatório preliminar sobre as situações que foram denunciadas pelo Partido Socialista e que eventualmente mereceram avaliação por parte do Ministério Público. Poderá alegar-se que era bom esperar pelos resultados obtidos pela Procuradoria-Geral da República para que esta Assembleia se pudesse pronunciar, mas obviamente há aqui uma avaliação política. E esta comissão de inquérito, se bem que possa ter poderes até judiciais, conforme prevê o nosso Estatuto Político-Administrativo e o nosso Regimento, esta comissão de inquérito que agora é proposta pelo Partido Socialista tem sobretudo por objectivo não investigar casos em concreto mas avaliar politicamente casos que já são do domínio público e que estão plasmados aliás nos fundamentos desta comissão de inquérito. Aliás, o líder parlamentar do PSD nacional, o Dr. Santana Lopes, acaba de propor na Assembleia da República a criação no Parlamento de um órgão de acompanhamento do combate à corrupção em Portugal, precisamente para fazer uma avaliação política da corrupção, da forma mais eficaz de combatê-la e das medidas legislativas que são necessárias para que esse combate à corrupção seja mais forte. E o PSD/Madeira deveria ser o primeiro interessado em aprovar esta comissão de inquérito sobre a corrupção, porque se há suspeitas, investigue-se. Quem não deve, não teme! Este clima de suspeição está a minar o PSD, está a minar o Governo Regional e está a minar a política nesta Região. Qual a forma de acabar com isto? É inquirindo, é investigando, é chegando ao fim dos factos para que se prove se há corrupção nalguns casos e se afaste a suspeição que existe sobre as outras pessoas noutros casos, porque senão todos nós estamos incluídos neste clima de suspeição que generalizadamente atinge a classe política regional. Todos nós, repito, estamos! Quando se atira poeira para a ventoinha, ela atinge toda a gente. E portanto, Sr. Presidente, Srs. Deputados, está na altura de separar o trigo do joio, está na altura de separar as águas, de saber quem é honesto e cumpre com os seus deveres de cidadania e quem se aproveita dos cargos públicos para O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado, terminou o seu tempo. O ORADOR:- actos de corrupção e para enriquecimento ilícito. E o PSD deveria ser o primeiro interessado nesta separação do trigo do joio! O SR. PRESIDENTE (Miguel de Sousa):- Sr. Deputado Baltasar Aguiar, faz favor. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, uma vez que se citou aqui o actual presidente da Ordem dos Advogados, seria também justo que se dissesse que o presidente da Ordem dos Advogados quando se pronunciou sobre a corrupção na Madeira disse uma coisa que é elementar: é que a corrupção é universal e que o poder corrompe, e que o poder absoluto corrompe absolutamente, e que um poder que tem 30 anos é sem dúvida um poder mais corrupto do que um poder mais novo! O senhor presidente da Ordem dos Advogados não falou apenas da corrupção. O senhor presidente da Ordem dos Advogados falou de uma coisa que é muito mais ampla do que a corrupção: a nova corrupção, o mundo de cumplicidades, de contactos, de facilidades, de acordos por baixo da mesa, como aqueles que agora vimos no Casino do Estoril, em Lisboa, negociados por governos de gente séria, de santarrões, de democratas cristãos, a negociarem o Estado, a negociarem a riqueza do Estado nas costas dos eleitores que neles acreditaram! Pág. 11

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