A Gestão Escolar e o Projeto Político Pedagógico: impasses e perspectivas no Programa Escola Aberta no Município de Campo Grande/MS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Gestão Escolar e o Projeto Político Pedagógico: impasses e perspectivas no Programa Escola Aberta no Município de Campo Grande/MS"

Transcrição

1 A Gestão Escolar e o Projeto Político Pedagógico: impasses e perspectivas no Programa Escola Aberta no Município de Campo Grande/MS Luis Eduardo Moraes Sinésio 1 Suely Carneiro Mascarenhas 2 Resumo O presente estudo propõe analisar características e opiniões da comunidade escolar, o local referente ao Projeto Político Pedagógico e o Programa Escola Aberta, que atende nos finais de semana, três (03) escolas públicas do município de Campo Grande, estado de Mato Grosso do Sul, que fizeram adesão referido programa. Tem como objetivo investigar de que maneira a formação continuada dos gestores escolares participantes do curso de pós-graduação lato sensu em Gestão Comunitária para Educadores do Programa Escola Aberta/2009, contribuiu para criar possibilidades de mudanças na atuação do gestor escolar, com a participação da comunidade. Os procedimentos metodológicos da pesquisa assumiram característica descritiva, com uma abordagem qualitativa e quantitativa, pesquisa de campo e documental. Identifica-se na pesquisa que o curso proporcionou fundamento teórico e prático para os gestores buscarem subsídios no intuito de possibilitar ações de uma visão de gestão democrática, participativa e comunitária. Como referencial teórico para o desenvolvimento deste trabalho foram listados os seguintes autores: Vasconcelos (1995), Veiga (2001), Paro (2006), Nóvoa (1995), e Leão (2005). Identificamos neste estudo, que o curso proporcionou embasamento teórico e prático para os gestores na busca de subsídios a fim de permitir ações em uma visão de gestão de democrática, participativa e comunitária. Verificou-se, então, um paradoxo entre o que se diz e o que se faz, tornando-se um grande desafio para os gestores no sentido de possibilitar aspectos práticos na maneira de repensar os processos educativos postos na escolarização contemporânea. Palavras-Chave: Gestão escolar. Projeto Político Pedagógico. Programa Escola Aberta. Abstract The present study aims to analyze characteristics and opinions of the school and local community regarding the Political Pedagogical Project and the Open School Program, which takes place on weekends, in three public schools in the municipality of Campo Grande, Mato Grosso do Sul, which joined the Open School Program. Aims to investigate how the "Continuing Education" School Managers' course 1 Mestre em Educação e Doutorando em Educação pela UFMS. Graduado em Educação Física pela UFMS. 2 Licenciada em Educação Física, Especialista em Psicopedagogia Institucional pelo IESD/UCB, Planejamento e Tutoria em EAD pela UFMS, Gestão Comunitária do Programa Escola Aberta pela UFMS e Coordenação Pedagógica pela UFMS. Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

2 participants of lato sensu Post-graduation in Community Management for Open School Program /2009, contributed in creating possibilities for changes in school management, with the participation of the community. The methodological procedures of the research assumed characteristics exploratory, descriptive and documentary, with qualitative and quantitative approach. As a theoretical framework for the development of this work were listed the following authors: Vasconcelos (1995), Veiga (2001), Paro (2006), Nóvoa (1995), and Leão (2005). We have identified in this study that the course provided theoretical and practical foundation for managers to seek grants in order to enable actions in a management vision of democratic, participatory and community. Featuring therefore a paradox between what is said and what is done, becoming a major challenge for managers in order to allow practical way to rethink the educational processes put in contemporary schooling. Keywords: School management. Pedagogical political project. Open School Program. Introdução Procuramos, a partir de uma síntese das leituras e da análise dos dados coletados nesta pesquisa, apresentar a discussão sobre os aspectos da formação continuada e das relações do Projeto Político Pedagógico, envolvendo os gestores escolares participantes do curso de pós-graduação lato sensu em Gestão Comunitária para Educadores do Programa Escola Aberta, realizado no ano de Sendo assim, buscamos compreender as práticas de três gestoras participante do Programa Escola Aberta. Esta investigação propõe a seguinte questão: O curso de Pós-Graduação lato sensu em Gestão Comunitária para Educadores do Programa Escola Aberta contribuiu de forma eficaz na elaboração do Projeto Político Pedagógico na escola? Destarte investigar aspectos da gestão escolar é algo relevante para as instituições formadoras (Universidades, Secretarias de Educação), que têm possibilitado investimentos na formação de profissionais da Educação Contemporânea O Projeto Político Pedagógico O Projeto Político Pedagógico - PPP 3 apresenta duas dimensões, conforme explicam André (2001, p. 189) e Veiga (1998, p. 12) a política e a pedagógica. Ele "é político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade" André (p. 189) e é pedagógico porque possibilita a efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo". Essa última é a dimensão que trata de definir as ações educativas da escola, visando a efetivação de seus propósitos e sua intencionalidade (Veiga, 1998, p. 12). Assim sendo, a "dimensão política se cumpre na medida em 3 Nesta pesquisa, abordaremos a terminologia Projeto Político Pedagógico como PPP. Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

3 que em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica" (SAVIANI, 1983, apud VEIGA, 2001, p. 13). Nessa perspectiva, o PPP vai além de um simples agrupamento de plano de ensino e de atividades diversas. O projeto é algo que deverá ser realizado de maneira coletiva com o envolvimento da comunidade escolar e local, numa visão de gestão democrática. A gestão democrática da escola é, portanto, uma exigência de seu PPP, que deverá estar relacionado com os interesses reais e coletivos da comunidade escolar e local, com o compromisso sócio-político na tomada de decisões, uma vez que todos os membros envolvidos, ou seja, as pessoas que conhecem a realidade do ambiente da escola devem discutir e fazer reflexão acerca dos problemas encontrados, buscando alternativas que devem estar ligadas aos anseios da maioria dos envolvidos, para solucionar os problemas constatados. Segundo Gadotti, 1994 apud Veiga (2001, p.18): Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro, projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinada ruptura. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. Portanto, acreditamos que o PPP é um dos entraves no processo educacional atualmente. Desta forma, deve ser revisto, porque se constitui como documento que vai nortear as ações no ambiente escolar, para acontecer uma aprendizagem significativa com os alunos e uma influência positiva na comunidade em geral que participa. Nessa perspectiva, este documento não é apenas um agrupamento de plano de ensino e de atividades diversas, e sim é algo a ser construído com a participação da comunidade escolar e local, no processo educativo da escola que estabelece alvos e metas para promover transformações na realidade, objetivando adequá-las às necessidades e aos desejos humanos. Na perspectiva de Vasconcellos (1995, p. 143): O Projeto Político-Pedagógico é um instrumento teóricometodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica, e o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da escola. O PPP ao se organizar em processo democrático decisivo preocupa-se em instaurar em formato de organização do trabalho pedagógico que ultrapasse os conflitos, buscando eliminar as relações competidoras, centralizadoras, corporativas e autoritárias, às vezes presentes nas ações da gestão escolar, ainda nos dias atuais. Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

4 A gestão escolar no contexto escolar e social Um dos grandes desafios da escolarização contemporânea, mais especificamente dos órgãos formadores de profissionais do ensino, é discutir a prática educacional em seu amplo processo de desenvolvimento, estudar o professor, o gestor, a equipe administrativa. Enfim, os principais atores das possíveis mudanças que mostrem novas formas de educar e trazer a comunidade mais próxima do ambiente escolar. Segundo Paro (2006, p. 39): O conceito de gestão está associado ao fortalecimento da democratização do processo pedagógico, à participação responsável de todos nas decisões necessárias e na sua efetivação mediante a um compromisso coletivo com resultados educacionais cada vez mais significativos. A participação de toda comunidade escolar e local no processo educacional representa uma dimensão democrática, nos aspectos organizacional e formativo, social e cultural, uma ação dinâmica, interativa e colaborativa com a participação de todos os envolvidos no processo educativo, conforme a realidade de cada escola. Segundo Bastos (2001, p. 126), a administração escolar traz, junto com a autonomia, a ideia e a recomendação de gestão colegiada, com responsabilidades compartilhadas pelas comunidades interna e externa da escola. Portando, a gestão colegiada tem a função de cumprir globalmente a missão institucional de democratizar e descentralizar a gestão nas tomadas de decisões, e buscar, também, aumentar os laços entre os envolvidos no processo educacional, seja ele da comunidade escolar ou local. É nessa perspectiva que é preciso elaborar estratégias sobre as realidades escolares, e sua cultura, para propor ações de mudança social no ambiente educacional na escola. Não é possível discorrer sobre estratégias de transformação do sistema de autoridade da gestão, sem levar em consideração que ainda existem diretores centralizadores e com caráter autoritário, que não distribuem ações para função destinada a cada educador no ambiente escolar. Conforme Paro (2006, p. 12): O maior obstáculo visto na instituição escolar pública, nos dias de hoje, é precisamente a função atual do diretor que o coloca como autoridade última no interior da escola essa regra, astutamente mantida pelo Estado confere um caráter autoritário ao diretor, na medida em que estabelece uma hierarquia na qual ele deve ser o chefe de quem emana todas as ordens na instituição escolar. Devemos refletir sobre a relação do gestor como autoridade na escola em relação ao corpo docente, à equipe técnica e administrativa e à comunidade Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

5 do entorno, e com isso ainda o gestor não tem a visão das possibilidades de uso do espaço da escolar por esta equipe assim mencionada. Nas palavras de Paro (2003, p. 59): Numa sociedade em que o autoritarismo se faz presente, em todas as instâncias do corpo social, é de se esperar que haja dificuldade em levar as pessoas a perceber os espaços que podem ocupar com sua participação. Para melhorar esta situação, é necessário que haja um processo de conscientização sobre a importância da participação da comunidade, independente das condições de vida e de trabalho da sociedade, de maneira coletiva. Diante disso, há necessidade de superar o caráter formalista, burocrático e centralizador da organização do poder e da autoridade rede pública de maneira a querer ser dono do seu espaço. Nesta perspectiva o gestor, professor e outros envolvidos na educação das crianças, jovens e adultos deverão ter um perfil e identidade pedagógica e social. Sendo assim, sua história de vida no decorrer de sua carreira como educador, traz consigo a construção de sua trajetória, seja ela, pessoal e profissional, numa visão de contribuir na educação de qualidade de cada cidadão. Formação continuada: uma prática necessária no processo de transformação escolar e social Diante das grandes mudanças que estão sendo apresentadas, novas exigências estão se impondo, e é nessa visão que consideramos a formação continuada como uma possibilidade de reconstruir a prática profissional com novo significado. Percebemos que a temática da formação continuada para educadores vem sendo mobilizada no meio desses profissionais que trabalham na escola, na medida em que acontecem a desenvolvimento pessoal e profissional. Não sendo implicado aos professores exclusivamente na participação em cursos de natureza acadêmica, mas sim no interior das escolas, num processo de reflexão coletiva. Assim, segundo Pimenta (2002, p. 26): [...] a) A prática reflexiva deve centrar-se tanto no exercício profissional dos professores por eles mesmos, quanto nas condições sociais em que esta ocorre; b) O reconhecimento pelos professores de que seus atos são fundamentalmente políticos e que, portanto, podem se direcionar a objetivos democráticos emancipatóriais; c) A prática reflexiva, enquanto prática social, só pode se realizar em coletivo [...]. A escola como espaço de produzir conhecimentos deve ser avaliada continuamente, e os educadores asseguram-se como sujeitos que constroem seus saberes, para refletir sobre sua prática pedagógica e social Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

6 no decorrer se sua vida pessoal e profissional, assumindo o papel de transformador social da realidade em que vivemos. Para Nóvoa (1995, p. 68) é importante reencontrar espaços de integração entre as dimensões pessoais e profissionais [...] e dar-lhes sentido no quadro das histórias de vida [...] investir na pessoa e dar um estatuto ao saber da experiência, mediante uma reflexão crítica sobre a prática. Mediante a isso, o profissional da educação deverá trazer consigo uma história de vida, ao longo do trabalho e das experiências no ambiente escolar e em sua vida, assim, cada um deverá compartilhar seus saberes pessoais e profissionais, para traçar o perfil e a identidade pedagógica e social, por meio da construção individual e coletiva. É nessa perspectiva que Nóvoa (1992, p. 25) defende que a Formação Continuada de professores deve abordar três eixos estratégicos: a pessoa, o profissional e a instituição. Nesse sentido, ocorre uma ressignificação da prática, na qual o docente irá aplicar os conhecimentos que estão sendo construídos no decorrer de sua trajetória de vida. Barroso (2004, p. 41) afirma que: Além disso, o processo de formação contínua de professores é resultado, em grande medida, de um lado, do compromisso assumido por cada professor com seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional e, de outro lado, do reconhecimento de que: a escola (com todo o conjunto de solicitações que faz ao professor) pode e deve ser tomada como eixo de sua formação. Ou seja, trata-se de perceber que as instituições escolares não formam apenas os alunos, mas também os profissionais que nelas atuam. Se o professor é fruto de um longo processo de socialização, desde sua infância, fatores individuais e sociais vão configurando seu trabalho pedagógico, e com isso a formação do professor caminha numa perspectiva sobre a necessidade de refletirmos sobre a contribuição dos saberes construídos ao longo da sua trajetória de vida. Diante disso, suas ações no ambiente educacional vão se constituindo pela observação dos outros, pelas trocas que realiza com seus pares, pela reflexão de sua prática e experiências do dia a dia, com as pessoas envolvidas no processo educacional. Pimenta (2002, p. 15) confirma a importância de estar repensando a formação inicial e contínua, a partir da análise das práticas pedagógicas e docentes. Diante deste contexto, a formação continuada é um procedimento muito importante na escola, no qual se faz necessário um trabalho contínuo e coletivo, por meio do envolvimento de toda a comunidade. Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

7 O Programa Escola Aberta O Programa Escola Aberta foi criado a partir de um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Educação e a UNESCO e tem por objetivo contribuir para a melhoria da qualidade da educação, a inclusão social e a construção de uma cultura de paz, por meio da ampliação das relações entre escola e comunidade e do aumento das oportunidades de acesso à formação para a cidadania, de maneira a reduzir a violência na comunidade escolar, além dos muros da escola. Este projeto deverá dinamizar as atividades nas comunidades que participam deste processo nos finais de semana, propondo, assim, desenvolver um trabalho cultural e voluntário na perspectiva dos indivíduos auxiliarem, compartilharem uns com os outros para contribuir na redução da violência nas escolas, e nos bairros, principalmente, nos finais de semana. Na proposta do documento do Ministério da Educação no texto de Tinôco (2007, p. 7): O Programa Escola Aberta se propõe promover a ressignificação da escola como espaço alternativo para o desenvolvimento de atividades de formação para os alunos da educação básica das escolas públicas e suas comunidades nos finais de semana. Por intermédio do Programa Escola Aberta, as crianças, os jovens, os adultos e os idosos, em suas comunidades, têm possibilidades concretas e inovadoras de serem protagonistas na ocupação de seu tempo disponível do trabalho, ou de suas obrigações de natureza familiar, religiosa e fisiológica. Cabe, ainda, ressaltar o potencial organizativo proporcionado pelo encontro fraterno e criativo de pessoas em seus momentos de lazer. A busca de soluções locais, a partir dos problemas identificados, como limitador para o pleno exercício do direito ao lazer de qualidade das comunidades, é entendida como estratégica no Programa Escola Aberta. De acordo com Leão (2005, p. 34), Na tentativa de suprir carências no âmbito do lazer, o Estado propõe organizar intervenções governamentais usando um espaço disponível: a escola, promovendo sua abertura nos finais de semana para diversas atividades com o chamado Projeto ESCOLA ABERTA. Diante do contexto, o Estado organiza ações governamentais para a sociedade na escola, com a preocupação de fazer do ambiente educacional parte integrante e necessária da educação contemporânea e participativa, de maneira coletiva, nos finais de semana. Em Campo Grande-MS, o programa foi implantado em 2006, inicialmente em dez escolas e em 2007 dezenove escolas foram contempladas. Com o sucesso do programa em relação à integração da comunidade escolar e local, estimulou-se a abertura, em 2008, de quarenta escolas participantes do mesmo. Este programa vem incentivar propostas de uma educação não somente formal, mas não formal, também, que ultrapasse além dos muros da escola. Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

8 Na atualidade, parece quase impossível pensar num povo sem escola, sem espaço formal para educação. Contudo, dado ao surgimento de várias inovações no campo da comunicação, o aprender fora dos muros da escola parece estar vivo novamente, que é a educação não-formal. Para Gonh (2006, p. 28): A educação formal pressupõe ambientes normatizados, com regras e padrões comportamentais definidos previamente. A não-formal ocorre em ambientes e situações interativos construídos coletivamente, segundo diretrizes de dados grupos, usualmente a participação dos indivíduos é optativa, mas ela também poderá ocorrer por forças de certas circunstâncias da vivência histórica de cada um. Há na educação não-formal uma intencionalidade na ação, no ato de participar, de aprender e de transmitir ou trocar saberes. Na educação formal, o trabalho se dá ao ensino e aprendizagem de conteúdos sistematizados, e a educação não-formal propõe ao indivíduo tornar um cidadão do mundo, no mundo e para o mundo, cuja finalidade é de construir conhecimentos e saberes por meio de cultural e social. A partir dessa lógica, torna-se necessário que os profissionais que atuam na escola criem a partir da formação continuada, subsídios teórico-práticos, cuja experiência e a cientificidade estejam em consonância com uma gestão democrática, participativa e comunitária, no ambiente escolar para propiciar uma educação de qualidade aos seus educandos. Metodologia da pesquisa O percurso teórico-metodológico foi realizado por meio de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa, pesquisa de campo e documental. A pesquisa de campo objetivou coletar dados expressos nos relatos, referente à elaboração do Projeto Político Pedagógico e o envolvimento da comunidade escolar e local. Por fim, nesta pesquisa foi analisado o documento normativo da escola (Projeto Político Pedagógico), em que se investigaram as análises reais de um processo que deve se consolidar a partir das ações dos gestores em relação as suas práticas no ambiente escolar, referente às ações no Programa Escola Aberta. O critério adotado para a escolha das escolas que participariam deste estudo foi a indicação da equipe de Coordenadoria de Gestão e Normas e Relações Comunitária, da Secretaria Municipal de Educação/SEMED, setor responsável pelo acompanhamento dos gestores da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande-MS, e também em razão das mesmas estarem inseridas no programa. A pesquisa de campo teve início em julho de 2009, a partir de um primeiro contato com a direção das escolas, as quais se disponibilizaram, inteiramente, a fornecer informações, em qualquer período. Posteriormente, Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

9 houve a entrega do termo de consentimento e ética nas escolas para os gestores, sujeitos deste estudo. A coleta de dados foi realizada na primeira etapa, por meio da elaboração de um questionário com perguntas fechadas e abertas para as devidas análises do estudo, totalizando vinte e seis (26) questões, que foram aplicadas a três (03) gestores, a pessoas da comunidade local que frequentam a escola nos dias de semana e finais de semana e a trinta (30) docentes das três escolas pesquisadas, para tratar da temática em questão. Foram pesquisadas três (03) escolas, denominada Escola A, Escola B e Escola C, oportunidade na qual foram analisados o Projeto Político Pedagógico 4 de cada uma delas, referente à Proposta do Programa Escola Aberta. Análises do estudo Segue abaixo uma amostragem dos resultados obtidos na pesquisa, na qual das vinte e seis (26) questões foram selecionadas cinco (5) apresentadas em gráficos que evidenciam a compreensão e discussão sobre a comunidade escolar e a comunidade local no ambiente escolar. Figura1: Participação da comunidade nas decisões da escola Fonte: Participantes na pesquisa Diante dos resultados apresentados na tabela acima, verificamos que a participação da comunidade nas decisões das escola A, B e C ficaram entre 60% a 70% Este resultado foi satisfatório. 4 Projeto Político Pedagógico das Escolas A, B e C. Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

10 Figura 2: Relação entre a gestão escolar e o corpo docente Fonte: Participantes na pesquisa Os resultados apresentados acima das escolas A, B e C quanto à relação entre a gestão escolar e o corpo docente não foram satisfatórios. Portanto, sugerimos uma análise da situação pela comunidade escolar e os representantes do Conselho Escolar, para propor ações referentes à relação do gestor escolar e com seu corpo docente. Figura 3: Participação da comunidade na elaboração do Projeto Político Pedagógico Fonte: Participantes na pesquisa Quanto à participação da comunidade na elaboração do PPP, somente a escola A apresentou um resultado satisfatório, as escola B e C apontaram um resultado entre inferior, sendo de 60% a 50%. Acreditamos que é um dos maiores entraves na gestão da escola, sem este trabalho de Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

11 elaboração coletiva, a escola será prejudicada no seu processo pedagógico e social. Figura 4: Conhecimento do Programa Escola Aberta. Fonte: Participantes na pesquisa Quanto ao Programa Escola Aberta os resultados apresentaram percentuais entre 30% a 70% das três escolas participantes da pesquisa. Diante disso a divulgação do programa não está totalmente satisfatória para a comunidade escolar. Isso deverá ser revisto pela comunidade escolar e local. Considerações do Estudo Diante dos resultados da pesquisa, a participação entre comunidade escolar e local é um grande desafio para aqueles que estão envolvidos com o processo de educação. É preciso que a escola e a comunidade do local busquem cada vez mais uma relação de parceria com compromisso, a fim de superar as dificuldades existentes. No decorrer do curso, os gestores demonstraram-se acessíveis aos processos de mudanças de suas práticas de gestão, procurando identificar um conjunto de subsídios de forma diferente em relação ao Programa Escola Aberta, entretanto não tiveram um olhar para a importância da elaboração do PPP coletivamente na escola, com a participação de todos. Nos resultados apresentados, a comunidade escolar e o local não influenciaram em 100% na elaboração da Proposta Pedagógica da Escola. Tal fato pressupõe uma relação de poder na gestão escolar, de mascarar a verdade e a necessidade de um diálogo aberto e uma participação efetiva da comunidade escolar e local no ambiente escolar. Também identificamos por meio do campo de congruências do estudo, aspectos conflitantes entre o que se diz e o que o documento expressa, constituindo-se num campo Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

12 paradoxal entre o documento oficial (Projeto Político Pedagógico) e os discursos da comunidade local. A questão central analisada está na necessidade de superar as práticas tradicionais de gestão e procurar um equilíbrio entre organização e participação que transcendam o individual e a ideia subjacente de controle. Atingir a qualidade da educação além de investir em inovações, formação continuada dos educadores, na elaboração do PPP com o envolvimento da comunidade escolar e local efetiva, e na real democratização do espaço escolar requer não só compromisso dos gestores, mas esforços de todos os educadores, e comunidade como um todo na perspectiva da educação nãoformal. Essa temática é de grande importância no ambiente escolar e no campo das políticas de educação, pois ela possui relações diretas com os processos educativos de aprendizagem, sejam eles de caráter formal e ou não-formal. As discussões sobre este assunto não foram esgotadas, pois o olhar para os processos educativos expressos nas instituições de formação dos profissionais da escola são de caráter complexo e requer um esforço de pensar o coletivo sobre as práticas da gestão escolar, bem como a necessidade de implantação de políticas que contemplem a participação da comunidade escolar como um todo. Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

13 Referências ANDRÉ, M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de avaliação. In: Castro, A. D. de; Carvalho, A. M. P. de (Org.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São. Paulo: Pioneira, BARROSO, J. Trajetórias e perspectivas da formação de educadores. São Paulo: UNESP, GONH, M. da G. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 14, n. 50, p , jan./mar Disponível em: < Acesso em: 22 ago LEÃO, J. A. C. Consideração sobre o Projeto Escola Aberta: perspectivas para uma agenda de lazer f. Trabalho de Conclusão de Curso (Mestrado em Gestão de Políticas Públicas) - Instituto de Formação e Desenvolvimento Profissional da Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Disponível em: < Acesso em: 22 ago NÓVOA, A. Profissão professor. Porto: Porto Editora, Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. Os professores e sua formação. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. 2. ed. São Paulo: Ática, Administração escolar : introdução crítica. 14. ed. São Paulo: Cortez, PIMENTA, S. G. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In: PIMENTA, S. G.; GHEDIN, X. Y. (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica do conceito. São Paulo: Cortez, TINÔCO, A. N.; SILVA, G. A. Programa Escola Aberta. Brasília: MEC, 2007, p VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento pedagógico de ensino e aprendizagem. São Paulo: Libertad VEIGA, I. P. A. Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico. 4. ed. Campinas: Papirus, (Org.) Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas: Papirus, Diálogos Educ. R., Campo Grande, MS, v. 3, n. 2, p. 1-13, nov ISSN:

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO UMA PROPOSTA EDUCACIONAL DEMOCRÁTICA

A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO UMA PROPOSTA EDUCACIONAL DEMOCRÁTICA A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO UMA PROPOSTA EDUCACIONAL DEMOCRÁTICA Maria Cleonice Soares (Aluna da Graduação UERN) 1 Kátia Dayana de Avelino Azevedo (Aluna da Graduação UERN) 2 Silvia

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico.

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico. GESTÃO DEMOCRÁTICA: FORTALECENDO A COMUNICAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Resumo VIEIRA, Ana Luzia da Silva - UNINOVE STANGHERLIM, Roberta - UNINOVE

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

Relato de experiência sobre uma formação continuada para nutricionistas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco

Relato de experiência sobre uma formação continuada para nutricionistas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco Relato de experiência sobre uma formação continuada para nutricionistas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco Introdução As ações educativas de promoção da saúde nas escolas remontam ao século passado,

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação MOREIRA, Rozemeiry dos Santos Marques SORDI, Mara Regina Lemes de UNICAMP

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR Stefania Germano Dias; Flávio Pereira de Oliveira; Josefa Nandara Pereira de Souza; Larissa Brito da Silva; Maria Aparecida

Leia mais

ANALÍSE REFLEXIVA DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO: ESCOLA FRANCISCO DE OLIVEIRA MELO.

ANALÍSE REFLEXIVA DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO: ESCOLA FRANCISCO DE OLIVEIRA MELO. ANALÍSE REFLEXIVA DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO: ESCOLA FRANCISCO DE OLIVEIRA MELO. Maria Rita da Silva (ritabion3@hotmail.com)¹ Maria Marta Nepomuceno Rodrigues (marta_macau2007@hotmail.com)¹ Licenciada

Leia mais

CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO

CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO TABORDA, Cleuza Regina Balan 1, SILVA Rosana Christofolo 2 ; CARVALHO, Sandra Pereira 3, JESUS, Ivone Alexandre de 4 Palavras-chave: Conselho

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

OS PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO ESCOLAR

OS PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO ESCOLAR OS PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO ESCOLAR Alex Vieira da Silva 1 RESUMO O presente artigo pretende discutir os princípios da gestão democrática no contexto educacional, visando perceber

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção Nesta unidade, abordaremos, de forma introdutória, alguns aspectos relacionados ao Projeto-intervenção e ao Trabalho de Conclusão do Curso. Aqui,

Leia mais

Maria Clarisse Vieira (UnB) Maria Emília Gonzaga de Souza (UnB) Denise Mota Pereira da Silva (UnB)

Maria Clarisse Vieira (UnB) Maria Emília Gonzaga de Souza (UnB) Denise Mota Pereira da Silva (UnB) Maria Clarisse Vieira (UnB) Maria Emília Gonzaga de Souza (UnB) Denise Mota Pereira da Silva (UnB) Reflexão acerca da formação do pedagogo, com base na experiência do currículo da Faculdade de Educação

Leia mais

Centro Acadêmico Paulo Freire - CAPed Maceió - Alagoas - Brasil ISSN: 1981-3031

Centro Acadêmico Paulo Freire - CAPed Maceió - Alagoas - Brasil ISSN: 1981-3031 COORDENADOR PEDAGÓGICO E SUA IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Polyana Marques Lima Rodrigues 1 poly90lima@hotmail.com Willams dos Santos Rodrigues Lima 2 willams.rodrigues@hotmail.com RESUMO

Leia mais

A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO

A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO Franciele Ribeiro Lima 1 1. Mestranda em Educação do PPGEdu da UFGD, bolsista CAPES. RESUMO: A docência discutida no âmbito

Leia mais

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Chrystian Fernando Araújo BORGES - IME/UFG cborges@mat.grad.ufg.br; Wellington Lima CEDRO - IME/UFG

Leia mais

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova.

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova. PROFESSOR PEDAGOGO 41 - Identifique como V (verdadeira) ou F (falsa) as afirmativas abaixo, que tratam da atuação do professor pedagogo. ( ) Os professores pedagogos devem orientar, acompanhar e avaliar

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA: ALGUNS DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO ESCOLAR

GESTÃO DEMOCRÁTICA: ALGUNS DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO ESCOLAR GESTÃO DEMOCRÁTICA: ALGUNS DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO COTIDIANO ESCOLAR Girlene dos Santos Souza 1 ; Danielle Lima de Oliveira 1 ; Josilene Maria de Almeida 2 ; Ana Maria Pereira de Lima 3 ; Ângela Cristina

Leia mais

PROCESSO DE ATUALIZAÇÃO. apresentação em 21/03/13

PROCESSO DE ATUALIZAÇÃO. apresentação em 21/03/13 PROCESSO DE ATUALIZAÇÃO apresentação em 21/03/13 Segundo a LDB (1996), cabe à escola elaborar e executar sua proposta pedagógica (art.12) e aos docentes e a toda comunidade escolar participar da sua elaboração

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda.

Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda. Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda. Resumo Com a globalização e os avanços tecnológicos, as empresas estão operando num ambiente altamente competitivo e dinâmico. As organizações que quiserem

Leia mais

VIVÊNCIAS NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

VIVÊNCIAS NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL VIVÊNCIAS NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Área temática: Educação Eixo temático: Educação, Comunicação e Extensão Responsável pelo Trabalho: Salette Marinho de Sá 1 Autores participantes:

Leia mais

Educação a distância: sobre discursos e práticas

Educação a distância: sobre discursos e práticas Andyara Maria G. P. Schimin * Ângelo Munhoz ** RESENHA PRETI, O. (Org.). Educação a distância: sobre discursos e práticas. 2. ed. Brasília: Liber Livro Editora, 2012. 192 p. Educação a distância: sobre

Leia mais

Os fazeres do coordenador pedagógico: gico: da clareza conceitual à eficiência da açãoa. Prof. Francisca Paris francisca@souagora.com.

Os fazeres do coordenador pedagógico: gico: da clareza conceitual à eficiência da açãoa. Prof. Francisca Paris francisca@souagora.com. Os fazeres do coordenador pedagógico: gico: da clareza conceitual à eficiência da açãoa Prof. Francisca Paris francisca@souagora.com.br Clareza conceitual e eficiência da ação Compreender a essência do

Leia mais

Palavras-chave: Formação continuada de professores, cinema, extensão universitária.

Palavras-chave: Formação continuada de professores, cinema, extensão universitária. CINEMA UNIVERSITÁRIO: A EXTENSÃO COMO ESPAÇO PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (UNEMAT) André Luiz Borges Milhomem (UNEMAT) Egeslaine de Nez (UNEMAT) Maria

Leia mais

Belém/PA, 28 de novembro de 2015.

Belém/PA, 28 de novembro de 2015. CARTA DE BELÉM Reuniram-se em Belém, Conselheiros de Educação de 24 Unidades da Federação, formando a plenária do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação, que ocorreu no período de 25 a 28 de

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

A INCLUSÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

A INCLUSÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA A INCLUSÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA CLARICE VANDERLEI FERRAZ (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS). Resumo Segundo o MANIFESTO IFLA/UNESCO/BIBLIOTECA ESCOLAR(2002) a missão

Leia mais

AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: instrumento norteador efetivo de investimentos da IES

AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: instrumento norteador efetivo de investimentos da IES 152 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: instrumento norteador efetivo de investimentos da IES Silvana Alves Macedo 1 Reginaldo de Oliveira Nunes 2 RESUMO O processo da Auto-Avaliação Institucional ainda é um

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE COSTA, Efigênia Maria Dias 1 NEVES, Elidiana Oliveira das 2 OLIVEIRA, Marta Luis de 3 SANTOS, Jefferson Silva de Barros 4 SILVA, Luiz Eduardo

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

I SEMINÁRIO POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES AFIRMATIVAS Universidade Federal de Santa Maria Observatório de Ações Afirmativas 20 a 21 de outubro de 2015

I SEMINÁRIO POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES AFIRMATIVAS Universidade Federal de Santa Maria Observatório de Ações Afirmativas 20 a 21 de outubro de 2015 I SEMINÁRIO POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES AFIRMATIVAS Universidade Federal de Santa Maria Observatório de Ações Afirmativas 20 a 21 de outubro de 2015 A GESTÃO ESCOLAR E O POTENCIAL DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

PROJETO DO CURSO INICIAÇÃO AO SERVIÇO PÚBLICO

PROJETO DO CURSO INICIAÇÃO AO SERVIÇO PÚBLICO Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense PROJETO DO CURSO INICIAÇÃO AO SERVIÇO PÚBLICO Pró-reitoria de Desenvolvimento Humano e Social - PRODHS

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Utopias e educação libertadora: possíveis fazeres na prática escolar participativa

Utopias e educação libertadora: possíveis fazeres na prática escolar participativa P á g i n a 19 Utopias e educação libertadora: possíveis fazeres na prática escolar participativa Marcos Antonio da Silva * Resumo: O presente trabalho analisa, crítico-dialeticamente, as práticas quotidianas

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS Elisabete Duarte de Oliveira e Regina Maria de Oliveira Brasileiro Instituto Federal de Alagoas

Leia mais

O PEDAGOGO E O CONSELHO DE ESCOLA: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA

O PEDAGOGO E O CONSELHO DE ESCOLA: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA O PEDAGOGO E O CONSELHO DE ESCOLA: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA SANTOS *, Josiane Gonçalves SME/CTBA josiane_2104@hotmail.com Resumo Os tempos mudaram, a escola mudou. Refletir sobre a escola na contemporaneidade

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Prof. Msc Milene Silva Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista, desenvolvimentista e críticas. Função

Leia mais

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil EDUCAÇÃO PATRIMONIAL A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA NO MUNICÍPIO DE RESTINGA SÊCA/RS/Brasil Heliana de Moraes Alves Graduanda em Geografia Bacharelado da Universidade Federal

Leia mais

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Apresentamos a primeira versão do programa de gestão estratégica da chapa Construindo Juntos um ICT de Excelência. Esse documento é fruto de uma construção coletiva,

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO Licenciatura em Artes Visuais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO Licenciatura em Artes Visuais ESTÁGIO SUPERVISIONADO Licenciatura em Artes Visuais São as seguintes as disciplinas de Estágio Supervisionado do Curso de Artes Visuais (licenciatura): Estágio Supervisionado I (ART30049) 120 horas Propõe

Leia mais

INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS

INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS Patrícia Graff (Universidade Federal de Santa Maria UFSM¹) (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI²) Um

Leia mais

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 Resumo Indira Aparecida Santana Aragão 1 - FCT/UNESP Grupo de Trabalho Educação da Infância Agência Financiadora:

Leia mais

RESOLVE AD REFERENDUM DO CONSELHO:

RESOLVE AD REFERENDUM DO CONSELHO: RESOLUÇÃO N o 02/2008, DO CONSELHO DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS Aprova o Regimento do Programa de Educação, Saúde e Cultura Populares, da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal, e dá

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4 Planejamento Estratégico do Sindicato Caderno de Orientações para Outubro de 2008 Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Leia mais

Plano Anual de Educação Institucional 2015

Plano Anual de Educação Institucional 2015 Plano Anual de Educação Institucional 2015 Sumário Apresentação Projetos Estratégicos do CEAF em 2015 Metodologia de Construção do Plano Anual de Educação Ações do CEAF Planejadas para 2015 Programa Direito

Leia mais

VI-120 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ESTRATÉGIA PARA A PARTICIPAÇÃO NOS CONSELHOS DE MEIO AMBIENTE

VI-120 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ESTRATÉGIA PARA A PARTICIPAÇÃO NOS CONSELHOS DE MEIO AMBIENTE VI-120 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ESTRATÉGIA PARA A PARTICIPAÇÃO NOS CONSELHOS DE MEIO AMBIENTE Mary Dias Lobas Castro 1 Educadora Ambiental, Coordenadora Geral do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável,

Leia mais

Elaboramos muitas soluções para problemas que não são concretos e continuamos sem soluções para os problemas concretos das redes de ensino.

Elaboramos muitas soluções para problemas que não são concretos e continuamos sem soluções para os problemas concretos das redes de ensino. Problemas e novas perspectivas na formação inicial de professores no Brasil Bernardete A. Gatti Fundação Carlos Chagas Elaboramos muitas soluções para problemas que não são concretos e continuamos sem

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO Justificativa O conhecimento contemporâneo apresenta, entre outras características, as do crescimento acelerado,

Leia mais

EdUECE- Livro 1 03430

EdUECE- Livro 1 03430 OS SABERES E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Maria Irene Miranda Universidade Federal de Uberlândia RESUMO O trabalho aborda o Curso de Pedagogia

Leia mais

AÇÕES FORMATIVAS EM ESPAÇO NÃO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO NO PROJETO SORRIR NO BAIRRO DO PAAR

AÇÕES FORMATIVAS EM ESPAÇO NÃO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO NO PROJETO SORRIR NO BAIRRO DO PAAR AÇÕES FORMATIVAS EM ESPAÇO NÃO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO NO PROJETO SORRIR NO BAIRRO DO PAAR Souza, Wanclesse Renata Gomes de 1, Silva, Fernanda Senna 2 1 Graduando em Pedagogia- Universidade Federal

Leia mais

Plano de Ação da Orientação Educacional. 01- Introdução

Plano de Ação da Orientação Educacional. 01- Introdução Plano de Ação da Orientação Educacional 01- Introdução O contexto desafiante da atual sociedade brasileira, demanda progressivamente uma educação de qualidade. Tarefa de tal magnitude, exige uma concentrada

Leia mais

ANÁLISE DE MATRIZES CURRICULARES DE CURSOS DE PEDAGOGIA/LICENCIATURA: A PESQUISA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES

ANÁLISE DE MATRIZES CURRICULARES DE CURSOS DE PEDAGOGIA/LICENCIATURA: A PESQUISA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES ANÁLISE DE MATRIZES CURRICULARES DE CURSOS DE PEDAGOGIA/LICENCIATURA: A PESQUISA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES RESUMO Solange Maria Santos Castro PPGE UECE Anne Heide Vieira Bôto UECE Ivo Batista

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada)

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada) CONCEPÇÕES SOBRE CIÊNCIA DOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO DO IFG CAMPUS GOIÂNIA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO INTEGRADA. Layla Karoline Tito ALVES, Instituto de Química,layla.quimica@gmail.com.

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS Maria Iolanda de Oliveira 1 Rita de

Leia mais

"Este filme foi realizado com a assistência financeira da União Européia. Todavia, o seu conteúdo

Este filme foi realizado com a assistência financeira da União Européia. Todavia, o seu conteúdo "Este filme foi realizado com a assistência financeira da União Européia. Todavia, o seu conteúdo é de responsabilidade exclusiva da Prefeitura Municipal de Guarulhos, não n o podendo, em caso algum, considerar-se

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO?

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? A temática da inclusão, no mercado de trabalho, tem suscitado vários debates nos mais diversos espaços de discussão organizados por empresas,

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 AS PROPOSTAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO APRESENTADAS NOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE MORRONHOS FRANCO, C.

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS E APTOS A PROMOVEREM AS TRANSFORMAÇÕES FUTURAS. ESTÁGIO SUPERVISIONADO LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Luiz Carlos Chiofi Universidade Estadual de Londrina - PDE luizquinzi@seed.pr.gov.br Marta Regina Furlan

Leia mais

A ARTE E A EXPRESSÃO CORPORAL NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1

A ARTE E A EXPRESSÃO CORPORAL NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 A ARTE E A EXPRESSÃO CORPORAL NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 Ingrid Dos Santos Gonçalves 2, Sarai De Fátima Silveira De Souza 3, Andrisa Kemel Zanella 4. 1 projeto de extensão

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

O ESTUDO DE CIÊNCIAS NATURAIS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA RESUMO

O ESTUDO DE CIÊNCIAS NATURAIS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA RESUMO O ESTUDO DE CIÊNCIAS NATURAIS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA OLIVEIRA, Araújo Vanilza FEITOZA, Saraiva Izis IE/UFMT RESUMO A presente pesquisa foi desenvolvida numa Escola Municipal de Ensino Básico localizada

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CURSO DE ENFERMAGEM DO CESUMAR SOB A ÓTICA DO SUS

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CURSO DE ENFERMAGEM DO CESUMAR SOB A ÓTICA DO SUS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO CURSO DE ENFERMAGEM DO CESUMAR SOB A ÓTICA DO SUS Lizyanne Saldanha Soares 1, Natalia Máximo Souza Lima 2, Raquel Gusmão Oliveira

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios RESENHA Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios Sustainable Development: Dimensions and Challenges Marcos Antônio de Souza Lopes 1 Rogério Antonio Picoli 2 Escrito pela autora Ana Luiza de Brasil

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PIAIA, Thaís; RICHTER, Luciana Iniciação Científica - Curso de Ciências Biológicas financiado pelo Programa PEIPSM/UFSM Universidade Federal de Santa

Leia mais