Antonia Aparecida Monteiro do Nascimento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Antonia Aparecida Monteiro do Nascimento"

Transcrição

1 Universidade Federal do Pará Campus Universitário de Bragança Programa de Pós-Graduação em Biologia Ambiental Mestrado em Ecologia de Ecossistemas Costeiros e Estuarinos Antonia Aparecida Monteiro do Nascimento Composição química da serapilheira dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança-PA. Bragança-PA 2008

2 Antonia Aparecida Monteiro do Nascimento Composição química da serapilheira dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança-PA. Dissertação de mestrado como requisito para obtenção do grau de mestre em Biologia Ambiental apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Ambiental - curso de Mestrado em Ecologia de Ecossistemas Costeiros e Estuarinos. Orientador: Prof. Dr. Marcus Emanuel Barroncas Fernandes Bragança-PA 2008

3 Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Campus Universitário de Bragança - Biblioteca Prof. Armando Bordallo da Silva Nascimento, Antonia Aparecida Monteiro do Composição química da serapilheira dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança-PA. / Antonia Aparecida Monteiro do Nascimento; orientador, Profº. Dr. Marcus Emanuel Barroncas Fernandes Dissertação (Mestrado em Ecologia de Ecossistemas Costeiros e Estuarinos) Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Bragança, Programa de Pós-Graduação em Biologia Ambiental, Bragança, Biogeoquímica. 2. Florestas de Mangue- Bragança (PA). 3. Plantas-Nutrição. - I. Título. CDD ed.:

4 Antonia Aparecida Monteiro do Nascimento Composição química da serapilheira dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança-PA. Dissertação de mestrado como requisito para obtenção do grau de mestre em Biologia Ambiental apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Ambiental - curso de Mestrado em Ecologia de Ecossistemas Costeiros e Estuarinos. Data de aprovação: Banca Examinadora: - Orientador Dr. Marcus Emanuel Barroncas Fernandes Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança-UFPA - Titular Dra. Elaine Bernini Universidade Estadual do Norte Fluminense, Campus de Goytacazes-UENF. - Titular Dra. Marileide Moraes Alves Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança-UFPA - Titular Dr. Edilson Carvalho Brasil Embrapa Amazônia Oriental - Suplente Dra. Maria de Lourdes Souza Santos Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança-UFPA Bragança-PA 2008

5 DEDICATÓRIA A minha mãe Irene Monteiro do Nascimento Amor incondicional e paciência. Ao meu pai Lauderi Quadros do Nascimento Sábios ensinamentos e conselhos. A minha irmã Madalena Monteiro Amor, companheirismo e dedicação.

6 EPÍGRAFE Pouco conhecimento faz com que as criaturas se sintam orgulhosas. Muito, que se sintam humildes... Leonardo da Vinci

7 AGRADECIMENTOS A Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança, pelo apoio técnico recebido. À coordenação da pós-graduação do Programa de Biologia Ambiental, Curso de Ecologia de Ecossistemas Costeiros e Estuarinos pelo arcabouço teórico que serviram para minha formação acadêmica. Aos projetos casadinho (CT-Hidro n /2005-5), e Universal pela concessão de bolsa e apoio técnico e logístico e durante o período de estudo. Ao Laboratório de Ecologia de Manguezal (LAMA) pelo apoio nas coletas e triagem de dados Ao meu orientador, Marcus Fernandes, pela confiança, amizade e orientações nessa Dissertação. Ao Pesquisador da EMBRAPA Edílson Brasil pela amizade, dedicação e apoio nas realizações das análises. Ao corpo técnico do laboratório de solos da EMBRAPA, especialmente aos técnicos João e Renato pela ajuda na realização das análises químicas. A minha mãe, Irene, por seu companheirismo, amor, dedicação, educação, e, sobretudo, pelo esforço que realizou para que eu conquistasse esta vitória. Ao meu pai, Lauderí, pelos sábios ensinamentos e lições de vida que contribuíram para formar o que sou hoje. A minha irmã e mãe, Madalena, por seu amor, dedicação, incentivo, apoio moral, e especialmente intelectual que foram fundamentais para esta conquista. As amigas de turma Kely e Maria Eduarda pelo companheirismo e amizade ao longo do curso. Aos colegas da turma 2006 do mestrado pelos bons momentos vividos nesses anos. A todos os meus familiares e amigos que contribuíram e acreditaram de alguma forma na concretização deste projeto. A Deus, já que sem Ele eu não agradeceria nenhum dos citados anteriormente.

8 LISTA DE SÍMBOLOS N P K Ca Mg Na Nitrogênio Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Sódio

9 CAPÍTULO I LISTA DE FIGURAS Figura 1 ciclo de nutrientes da serapilheira do manguezal (Fonte: CAPÍTULO II Figura 1 Mapa ilustrando a localização da área de estudo na planície de Ajuruteua, Bragança, Pará. Modificado de Krause et al. (2001). Figura 2 Fotografias ilustrando os sítios de trabalho. Figura 3 Mapa ilustrando a delimitação das transecções, onde estavam fixadas as cestas coletoras nos três sítios de trabalho, no Furo Grande, Bragança, Pará. Produzido por Carvalho (2002). Figura 4 Produção de serapilheira dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança-Pará. Figura 5 Variação mensal do conteúdo de Ca no material vegetal da serapilheira das espécies A. germinans e R. mangle dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará. Figura 6 - Variação mensal do conteúdo de Na no material vegetal da serapilheira das espécies A. germinans e R. mangle dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará. Figura 7 - Variação mensal do conteúdo de K no material vegetal da serapilheira das espécies A. germinans e R. mangle dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará. Figura 8 - Variação mensal do conteúdo de Mg no material vegetal da serapilheira das espécies A. germinans e R. mangle dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará. Figura 9 - Variação mensal do conteúdo de N no material vegetal da serapilheira das espécies A. germinans e R. mangle dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará. Figura 10 - Variação mensal do conteúdo de P no material vegetal da serapilheira das espécies A. germinans e R. mangle dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará. CAPÍTULO III

10 Figura 1 Variação mensal do conteúdo nutricional do componente Folha da serapilheira dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará. Figura 2 Variação mensal do conteúdo nutricional do componente Flor da serapilheira dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará. Figura 3 Variação mensal do conteúdo nutricional do componente Galho da serapilheira dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará. Figura 4 Variação mensal do conteúdo nutricional do componente Estípula da serapilheira dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará. Figura 5 Variação mensal do conteúdo nutricional do componente Fruto de Rhizophora da serapilheira dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança - Pará.

11 CAPÍTULO II LISTA DE TABELAS Tabela 1 Teores médios mensais de nutrientes (g/kg ± DP) no material vegetal das espécies A. germinans e R. mangle do Furo Grande, Bragança, Pará. CAPÍTULO III Tabela 1 - Teores médios mensais de nutrientes (g/kg ± DP) nos três sítios de trabalho analisados ao longo de três anos no componente Folha dos bosques de mangue do Furo Grande.. Tabela 2 - Teores médios mensais de nutrientes (g/kg ± DP) nos três sítios de trabalho analisados ao longo de três anos no componente Flor dos bosques de mangue do Furo Grande. Tabela 3 - Teores médios mensais de nutrientes (g/kg ± DP) nos três sítios de trabalho analisados ao longo de três anos no componente Galho dos bosques de mangue do Furo Grande. Tabela 4 - Teores médios mensais de nutrientes (g/kg ± DP) nos dois sítios de trabalho analisados ao longo de três anos no componente Fruto de R. mangle dos bosques de mangue do Furo Grande. Tabela 5 - Teores médios mensais de nutrientes (g/kg ± DP) nos dois sítios de trabalho analisados ao longo de três anos no componente Estípula dos bosques de mangue do Furo Grande. CAPÍTULO IV Tabela 1 - Média anual dos teores dos elementos (g.kg -1 ) nos componentes por sítio de trabalho. Tabela 2 - Média anual do conteúdo dos elementos (g.kg -1 ) nos componentes por sítio de trabalho.

12 SUMÁRIO CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO GERAL O MANGUEZAL PRODUTIVIDADE NO MANGUEZAL DECOMPOSIÇÃO FOLIAR NO MANGUEZAL CICLAGEM DE NUTRIENTES NO MANGUEZAL FATORES ABIÓTICOS OS ELEMENTOS NO CICLO BIOQUÍMICO RELAÇÃO ENTRE VEGETAÇÃO E SEDIMENTO NO MANGUEZAL ESCOPO DA DISSERTAÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23 CAPÍTULO II: Composição química do material vegetal da Serapilheira das espécies Avicennia germinans (L.) Stearn e Rhizophora mangle (L.) nos Bosques de Mangue do Furo Grande, Bragança-Pa 31 RESUMO INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS ÁREA DE ESTUDO FATORES ABIÓTICOS LOCAIS VEGETAÇÃO CARACTERÍSTICA DOS MANGUEZAIS ESTUDO DA SERAPILHEIRA ANÁLISE QUÍMICA DOS NUTRIENTES DA SERAPILHEIRA ANÁLISE DE DADOS RESULTADOS E DISCUSSÕES PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA DAS ESPÉCIES ELEMENTOS QUÍMICOS NA SERAPILHEIRA Cálcio (Ca) Sódio (Na) Potássio (K) Magnésio (Mg) 47

13 Nitrogênio (N) Fósforo (P) CONCLUSÕES REFERÊNCIAS 52 CAPÍTULO III: Composição química nos diferentes componentes da Serapilheira de três sítios de trabalho dos Bosques de Mangue do Furo Grande, Bragança-Pa 58 RESUMO INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS OBSERVAÇÃO ANÁLISE DE DADOS RESULTADOS DISCUSSÕES CONCLUSÕES REFERÊNCIAS 81 CAPÍTULO IV: Discussão geral DISCUSSÃO REFERÊNCIAS 89

14 CAPITULO I INTRODUÇÃO GERAL

15 13 1. INTRODUÇÃO 1.1. O MANGUEZAL As florestas de mangue estão localizadas em áreas costeiras nas regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo, desenvolvendo-se preferencialmente em deltas, enseadas e baías, locais que favorecem a deposição de sedimentos (ADAIME, 1987). No Brasil, os manguezais estão distribuídos desde o norte do Estado do Amapá até o sul de Santa Catarina, com uma área de 1,38 milhões de hectares ao longo de uma costa de aproximadamente km ou 92% de toda a linha costeira (KJERFVE; LACERDA, 1993). Segundo Mendes (2005), a região que compreende desde o Amapá até o nordeste do Pará equivale a um setor altamente dinâmico, onde alterações morfológicas e sedimentológicas são a regra e ocorrem em escalas espaciais e temporais, as quais variam de poucos segundos e centímetros a séculos e milhares de quilômetros. A energia de interação entre os processos oceanográficos, atmosféricos e continentais, que lá ocorrem, são incomparáveis e responsáveis pelo estabelecimento de sistemas deposicionais com características morfológicas e sedimentológicas próprias, como ocorre com as planícies de maré lamosas que sustentam os manguezais, um dos ecossistemas mais produtivos e importantes da zona costeira. No Pará, os manguezais, apesar de apresentarem um regime de macromarés semidiurnas (>4m), encontram-se bem conservados sendo protegidos por restingas e abrigados no interior de estuários, onde apresentam maior permanência de desenvolvimento. A planície costeira bragantina é a mais extensa dos domínios morfológicos da região norte, alcançando uma área de km 2. É caracterizada por seis unidades morfológicas, dentre elas inclui-se o manguezal (SOUZA FILHO; EL-ROBRINI, 1997). O manguezal é um Ecossistema costeiro onde ocorre o encontro da água doce dos rios com a água salgada do mar (TOMLINSON, 1986). A paisagem das florestas de espécies arbóreas típicas de mangue, na costa amazônica brasileira é dominada pelo gênero Rhizophora L. com três espécies (R.

16 14 mangle L., R. harrisonii (L.) Leechman e R. racemosa (L.) G. F. W. Meyer); gênero Avicennia L. com duas espécies (A. germinans (L.) Stearn e A. schaueriana (L.) Stapf & Leechman e o gênero Laguncularia L. com apenas uma espécie (L. racemosa (L.) Gaertn. f.), além de uma espécie associada ao manguezal, Conocarpus erectus L. (TOMLINSON, 1986; ABREU, 2007). Essas espécies arbóreas desempenham um importante papel no suporte da cadeia alimentar e ciclagem de nutrientes da zona costeira, atuando como fonte de matéria orgânica na produção primária desse ecossistema (AMARASINGHE; BALASUBRAMANIAN, 1992). Exercem também grande influência no controle contra a erosão costeira, são utilizados como berçários e local de desova para diversas espécies de peixes, além de servirem como ambientes de refúgio e áreas para a procriação de aves e outras formas de vida terrestres e marinhas (ALONGI et al., 2000) PRODUTIVIDADE NO MANGUEZAL A produção primária é essencial para a manutenção das formas de vida dos ecossistemas, já que esse processo viabiliza o fluxo de energia e matéria entre o universo biótico e abiótico. Esta produção consiste na fixação de carbono do ambiente, por meio da atividade biológica (PEREIRA; SOARES-GOMES, 2002). O ecossistema manguezal é considerado um dos mais produtivos ao redor do mundo (SAENGER; SNEDAKER, 1993), proporcionando complexas relações ecológicas entre seus componentes e contribuindo para a produtividade de outros ecossistemas, via a exportação de matéria orgânica, estimulando, dessa forma, a produção secundária nos ambientes aquáticos adjacentes, sendo as folhas o componente de maior contribuição na produção da serapilheira (LUGO e SNEDAKER, 1975; BOTO E BUNT, 1981). A produtividade primária dos manguezais não é conseqüência apenas de atividades biológicas das espécies vegetais lenhosas desse sistema, mas também de atividades de outros organismos associados, como as macroalgas, microalgas e cianobactérias aderidas aos caules e pneumatóforos das árvores de mangue (LOURENÇO; JÚNIOR, 2002). É importante ressaltar a utilidade dos organismos bentônicos, em especial as espécies detritívoras, cuja função ecológica nas regiões estuarinas é auxiliar no processo de ciclagem de nutrientes, através do

17 15 processamento da matéria orgânica disponível (GONÇALVES e LANA, 1991; SNELGROVE e BUTMAN, 1994). A serapilheira é uma das formas mais apropriadas de avaliação da produtividade primária líquida de uma floresta de mangue (DAY et al., 1987). A serapilheira é formada pelo acúmulo de material animal, incluindo fezes, e, principalmente, material vegetal decíduo armazenado no solo (CLEMENTS, 1978). A serapilheira nos manguezais é uma fonte de energia fundamental para a manutenção da produtividade das áreas estuarinas adjacentes, sendo o material orgânico, que compõe a serapilheira, exportado pela ação das marés ou das chuvas (SASEKUMAR; LOI, 1983) DECOMPOSIÇÃO DA SERAPILHEIRA NO MANGUEZAL O acúmulo de serapilheira sobre o solo é dado pela quantidade de material senescente das plantas e por sua taxa de decomposição, viabilizada pela atividade microbiana. A composição química do tecido do vegetal pode dificultar o processo de decomposição e, consequentemente, retardar a liberação de nutrientes para o sistema (SHERMAN, 1998). A lignina, por exemplo, é altamente resistente ao processo de decomposição, através de sua defesa ao ataque enzimático (ISAAC, 2006). Segundo as condições edafoclimáticas, a composição química varia quanto aos teores de lignina, polifenóis, celulose, carbono, nitrogênio, fósforo, enxofre, etc. (MONTEIRO, 2004). De acordo com a literatura, os processos de decomposição da serapilheira ocorrem de maneira diferente nas estações seca e chuvosa. No manguezal o fracionamento da matéria orgânica na estação chuvosa pode ser atribuído também à ação de invertebrados aquáticos, tais como: gastrópodes, poliquetas e decápodes (MIDDLETON; MCKEE, 2001). De acordo com Aké-Castillo et al. (2006) a ação do gastrópode Neritina reclivata, nesta estação, indica que as condições climáticas são muito importantes para o estabelecimento de invertebrados aquáticos, os quais contribuem para a remoção do componente folha da serapilheira, ao passo que na estação seca, o processo de decomposição é realizado pela lixiviação e ação dos fungos e bactérias.

18 16 Dentre as espécies arbóreas de mangue, Rhizophora mangle é a que apresenta maior resistência ao processo de decomposição, em decorrência de sua grande quantidade de polifenóis (SHERMAN, 1998). As árvores de mangue-preto, Avicennia germinans, localizam-se preferencialmente em solos com altas taxas de matéria orgânica, podendo sustentar níveis de atividade microbiana maiores do que as árvores de mangue-vermelho, R. mangle, constituindo, assim, uma fonte de nutrientes, principalmente de nitrogênio (LACERDA et al., 1995). Na região Bragantina, um estudo realizado por Schmitt (2006) mostrou que as concentrações de taninos nas folhas de mangue apresentaram um aumento diretamente proporcional aos teores de sais de sódio na estação seca. Observou-se também que no processo de decomposição as folhas perderam tanino rapidamente, o que se atribui parcialmente ao processo de lixiviação e à ação de microorganismos decompositores como os fungos e as bactérias. Nesse estudo a atuação do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) no processo de decomposição, confirmando-se dessa forma sua participação ativa na ciclagem de nutrientes desse ecossistema CICLAGEM DE NUTRIENTES NO MANGUEZAL O transporte de matéria orgânica nas florestas de mangue é realizado por processos físicos (ação das marés e das chuvas) e biológicos (queda da serapilheira e decomposição da matéria orgânica) que controlam as taxas de importação, exportação e armazenamento de compostos orgânicos e inorgânicos (POOL et al., 1975). Em ecossistemas florestais, como o manguezal, a produção de serapilheira atua na camada superficial do solo, favorecendo a entrada de nutrientes, através dos processos de produção e decomposição de matéria orgânica. Na Figura 1 observa-se que a serapilheira é considerada como a principal via de transferência de nutrientes das plantas para o solo da floresta, sendo parte desse processo caracterizado pela disponibilidade de nutrientes remineralizados no solo (CUNHA et al., 1993; MARTINS et al., 1999; VITAL et al., 2004). No entanto, é importante lembrar que os organismos pastadores estimulam a produtividade da comunidade microbial bentônica, fazendo com que ocorra decomposição dos detritos e,

19 17 consequentemente, a ciclagem dos mesmos dentro do próprio sistema (LEVINTON, 2001). Até 80% da serapilheira do manguezal é reciclada abaixo de cada árvore Caranguejos comem direto da serapilheira Fungos e bactérias decompõem a serapilheira Camarões & peixes alimentam-se da serapilheira decomposta Ciclo de Nutrientes da Serapilheira no Manguezal Fungos e bactérias decompõem a serapilheira Camarões & peixes alimentam-se desta decomposta Peixes alimentam-se de pequenos crustáceos Matéria orgânica particulada (MOP) é uma fonte direta de alimento para pequenos crustáceos Figura 1 ciclo de nutrientes da serapilheira do manguezal (Fonte: A alta taxa de produção da serapilheira representa uma importante entrada de matéria orgânica, a qual pelo processo de decomposição pode representar uma importante fonte de C, N e P nos sistemas aquáticos (AKÉ-CASTILLO et al., 2006). Rogers (2002) enfatiza que para entender os processos de ciclagem de nutrientes nesses ecossistemas é necessário analisar a quantificação e a decomposição da serapilheira, bem como os padrões de liberação de nutrientes. Segundo Dias et al. (2002), dessa forma é possível avaliar não só o estoque de nutrientes presentes nos componentes do ciclo biogeoquímico, mas também a disponibilidade e a distribuição temporal dos nutrientes no ecossistema, fonte essencial para a manutenção do crescimento da vegetação em diferentes períodos.

20 18 A entrada de nutrientes no sistema não se dá apenas pela serapilheira, mas também por ação das águas das chuvas, variação das marés e cheias de rios. No entanto, alguns nutrientes associados às moléculas orgânicas como o nitrogênio e o fósforo são menos lixiviados e mais aproveitados (reciclados) através da queda das folhas. Em contrapartida, aqueles que são encontrados na forma iônica, como o potássio, deslocam-se mais rapidamente pela lixiviação (LIMA, 1985) FATORES ABIÓTICOS Considerando os fatores abióticos que regem a zona costeira, a temperatura é um fator que limita a extensão dos manguezais, que só podem reproduzir-se em regiões onde a temperatura alcança médias de mais de 20 C, apresentando variações estacionais ou sazonais anuais (SENNA; ABSY, 2003). A taxa da produtividade primária líquida das florestas de mangue é influenciada pelas condições climáticas ambientais locais, tais como: radiação solar, temperatura, pluviosidade, movimento de maré, salinidade, regime de nutrientes, evapotranspiração e características do substrato (SAENGER; SNEDAKER, 1993). De acordo com Santiago (2005), a precipitação é uma variável abiótica que afeta a ciclagem de nutrientes, fato este nitidamente mostrado através do seu efeito na composição da comunidade de plantas e qualidade da serapilheira. Koch e Snedaker (1997) mostraram que as variáveis: limitação de nutrientes, alta salinidade e a falta de oxigênio no sedimento são consideradas como os principais fatores que limitam o desenvolvimento de floresta de mangue na região neotropical. Vários estudos têm investigado as relações com os fatores ambientais que determinam o estabelecimento das espécies de mangue. A adaptação fisiológica das espécies para a freqüência e duração de inundação de maré é citada como um mecanismo que controla o padrão de distribuição espacial da vegetação do manguezal. A existência de uma forte correlação entre a distribuição de espécies e a variação espacial dos parâmetros físico-químicos do solo sugere estreitas interações entre fatores bióticos e abióticos (SHERMAN, et al., 1998) OS ELEMENTOS NO CICLO BIOQUÍMICO

21 19 Elementos essenciais são aqueles cuja ausência impede que a planta complete seu ciclo de vida, não podendo ser substituídos por outros de função similar, devendo também participar do metabolismo da planta (DECHEN; NACHTIGALL, 2006). De acordo com as concentrações que os elementos encontram-se na matéria seca, estes são classificados como macronutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes, encontrados em grandes concentrações nos tecidos vegetais são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre, enquanto que os micronutrientes são: ferro, zinco, boro, cloro, manganês, sódio, níquel, molibdênio e cobre (MALAVOLTA, et al. 1997). Segundo Taiz (2004), do ponto de vista fisiológico há uma grande dificuldade de se justificar a definição de macronutriente e micronutriente. Portanto, este autor sugere que ambos sejam classificados de acordo com seu papel bioquímico e sua função fisiológica, podendo ser divididos em quatro grupos básicos. O primeiro grupo de elementos é formado pelos compostos orgânicos (com carbono) das plantas. As plantas, por sua vez, assimilam os mesmos por meio de reações bioquímicas, envolvendo reações de oxidação e redução. Fazem parte desse grupo o nitrogênio e o enxofre, que desempenham a função de participar na constituição de aminoácidos, amidas e ácidos nucléicos, dentre outros. O segundo grupo é importante em reações de armazenagem de energia e integridade estrutural. Os elementos deste grupo participam de componentes de fosfato açúcares, ácidos nucléicos, nucleotídeos, coenzimas, fosfolipídios, ácido fítico, etc. Tem papel central em reações que envolvem ATP. O terceiro grupo é composto pelos minerais que se apresentam nos tecidos vegetais como íons livres ou ligados a substâncias tais como ácidos pécticos, presentes na parede celular vegetal sendo responsáveis pela manutenção da eletroneutralidade celular, dentre outras funções. Esse grupo é representado por: K, Ca, Mg, Cl, Mn e Na. É importante lembrar que esses nutrientes são facilmente lixiviados no processo de ciclagem no sistema. O quarto grupo é representado por aqueles que estão envolvidos na reação redox, estes atuam como constituintes de citocromo, fixação de N 2 e respiração, são eles: Fe, Zn e Cu (TAIZ; ZEIGER, 2004; MALAVOLTA, et al. 1997). Vale ressaltar que os elementos minerais ainda são classificados quanto à mobilidade no ciclo bioquímico podendo ser móveis e imóveis. Os macronutrientes

22 20 móveis são: N, P, K, e Mg, enquanto que S e Ca são imóveis. Os micronutrientes móveis são: Zn e Mn e os imóveis são: Fe, B, Cu e Na (TAIZ; ZEIGER, 2004). Segundo Lugo et al. (2007) existe um grande referencial teórico acerca de estudos fitosociológicos e até mesmo sobre padrões de biomassa nos manguezais, porém somente recentemente tem sido realizado estudos quantitativos a respeito da resposta ecofisiológica de árvores de mangue em relação a diferentes gradientes ambientais. Feller et al. (2002) estudaram a limitação de P num gradiente que envolve variáveis edáficas e Mckee (1993) sobre a distribuição das espécies em diferentes padrões físico-químicos do sedimento. De fato as interações entre a vegetação e o sedimento do manguezal têm sido enfocada com relação às diferentes propriedades do solo (FERNANDES, 1997; UKPONG, 1994, 1995, 1997). As plantas requerem a mesma rede básica de elementos inorgânicos em proporções diferenciadas, uma vez que a eficiência e absorção de nutrientes e a preferência por determinado elemento químico depende da espécie e de diversos fatores externos e internos (BERNINI, et al., 2006; MEDINA et al., 2001). Dessa forma embasado pela literatura pode-se dizer que o gênero Avicennia por exemplo apresenta os elementos N, K, Mg e Na em grandes quantidades, enquanto que P e Ca são mais abundantes no gênero Rhizophora (LUGO et al., 2007; MEDINA et al., 2001) RELAÇÃO ENTRE VEGETAÇÃO E SEDIMENTO NO MANGUEZAL Mckee (1993), em seu estudo experimental, demonstrou que existem diversos fatores bióticos e abióticos que contribuem para os distintos padrões de zonação, distribuição delimitada de uma população, os quais caracterizam os bosques de mangue. Isto é claramente mostrado nas espécies Rhizophora mangle e Avicennia germinans, que podem ocorrer juntas formando bosques mistos, embora respondam de maneira diferenciada a fatores abióticos como é o caso do aumento da inundação que promove a diminuição na biomassa da espécie A. germinans, ao passo que em R. mangle há um aumento. Segundo Isaac (2006) e Koerselman e Meuleman (1996) estudos mostram que a produção da biomassa da comunidade é controlada, principalmente, pelos nutrientes nitrogênio e fósforo.

23 21 A deficiência do fósforo, bem como o aumento do potencial redox potencial redox do solo e da salinidade são fatores que limitam o crescimento, qualidade nutritiva, estrutural e química das espécies arbóreas de mangue (Boto; WELLINGTON, 1983; FELLER, 1995; FELLER et al., 1999). Esses autores sugerem que a baixa troca de sedimentos influenciados pela maré e a alta elevação da maré foi o principal fator para a limitação deste macronutriente. O fósforo é praticamente imóvel no solo, enquanto que no interior das plantas apresenta-se bastante móvel (ZAIA, 2004). Os resultados do experimento de Yates et al. (2002) sugerem que a adição de N para as espécies do gênero Avicennia aumenta a capacidade de assimilação deste nutriente para investimento na produção de folhas. A alta concentração de fósforo nos sedimentos de manguezais em relação a bancos de areia pode ser explicada em função da acumulação de matéria orgânica com menor grau de degradação (folhas com lignocelulose, galhos e raízes, por exemplo) e enriquecimento com ácidos húmicos do sedimento (NIELSEN; ANDERSEN, 2003). As folhas de R. mangle, por exemplo, possuem uma concentração de fósforo maior que A. germinans, contudo esse valor mais elevado reflete a baixa capacidade de retenção desse nutriente por essa espécie (SILVA et al., 1998). O trabalho de Mendes (2005) mostrou que a distribuição dos sedimentos define uma marcante interação dos padrões de distribuição da vegetação com a granulometria, ou seja, cada espécie tende a adaptar-se melhor em diferentes tipos de sedimentos. Spartina alterniflora, por exemplo, predomina em sedimentos arenosiltosos, à medida que os sedimentos vão se tornando mais argilosos registra-se a predominância de R. mangle e A. germinans. Tal situação indica que a sucessão da vegetação é o resultado da interação desses processos geobotânicos. Esse autor também ressalta que R. mangle é uma espécie que se desenvolve em sedimentos mais lamosos, ao passo que A. germinans é encontrada em lugares onde o sedimento é mais consolidado, apresentando maior grau de compactação, mais espessa zona de oxidação e menor freqüência de inundação de maré. Os solos encontrados nos manguezais do litoral paraense apresentam altos conteúdos de sais de sódio, cálcio, magnésio e potássio, inferindo elevada condutividade elétrica, valores de ph oscilando entre 3,5 a 6,7, alta capacidade de troca de cátions (CTC) indicando a presença de argila e soma e saturação por bases

24 22 trocáveis muito alta, conferindo aos solos o caráter eutrófico (RODRIGUES, et al. 1995). Berrêdo e Costa (2002) e Ukpong (1995) enfatizam que existe uma alta variabilidade de parâmetros que influenciam a distribuição e estrutura das comunidades vegetais nos manguezais, tais como: concentração salina, teores de nutrientes, estrutura do substrato e acidificação, mediada por movimentos de maré em pequenas escalas. Fernandes (1997), estudando os manguezais do Amapá, e Ukpong (1995), analisando os manguezais da África, observaram que as espécies do gênero Rhizophora tendem a associar-se a solos mais ácidos em comparação aquelas do gênero Avicennia. Por outro lado, Silva e Fernandes (2004), verificaram que os fatores abióticos não foram suficientes para definir a associação planta-solo nos bosques de mangue da península de Ajuruteua, Bragança, Pará. No entanto, é importante lembrar que em estudo realizado por Cordeiro et al. (2003) a interação planta-solo e as condições hidro-edáficas sobre a zona intertidal favoreceu a manutenção e biomassa do bosque de mangue, mostrando que os efeitos da inundação na dinâmica do fósforo parece ser o fator responsável pela zonação dos manguezais bragantinos ESCOPO DA DISSERTAÇÃO A presente proposta possui quatro capítulos. O CAPÍTULO I é uma introdução geral sobre o ecossistema manguezal e a ciclagem de nutrientes nele envolvida, cujo objetivo é apresentar informações gerais acerca dos tópicos mais relevantes sobre esse tema. O CAPÍTULO II, intitulado Composição química do material vegetal da serapilheira das espécies Avicennia germinans (L.) Stearn e Rhizophora mangle (L.) nos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança-PA, tem o intuito de apresentar informações sobre os teores e os conteúdos dos macronutrientes encontrados na serapilheira de espécies arbóreas de mangue (R. mangle e A. germinans) dos manguezais da península de Ajuruteua, considerando a relação dessas concentrações com a distribuição espacial dessas espécies nos bosques de mangue, além de relacionar a alocação desses teores e conteúdos com a sazonalidade local, acrescentando, dessa forma, mais subsídios para a discussão

25 23 geral sobre a ciclagem de nutrientes nos manguezais sob uma perspectiva amazônica, regional. Já o CAPÍTULO III, intitulado Composição química nos diferentes componentes da serapilheira de três sítios de trabalho dos bosques de mangue do Furo Grande, Bragança-PA, apresenta informações detalhadas sobre o teor e o conteúdo dos nutrientes por componentes nos três sítios de trabalho, com a finalidade de melhor entender os padrões de nutrientes existentes em cada porção da árvore das espécies de mangue A. germinans e R. mangle. Tais informações são de suma importância para o real entendimento dos padrões de distribuição de nutrientes dessas espécies características dos bosques de mangue da região amazônica. O CAPÍTULO IV refere-se a uma discussão cuja finalidade é integrar os capítulos anteriores, considerando uma visão mais generalizada sobre o tema proposto nessa dissertação. 2. REFERÊNCIAS ABREU, M. M. O. Os Manguezais da Costa Amazônica brasileira: Uma análise da composição Florística, distribuição de espécies arbóreas e estrutura de bosque f. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal do Pará, Bragança, ADAIME, R. R. Estrutura, produção e transporte em um manguezal. In: SIMPÓSIO SOBRE ECOSSISTEMAS DA COSTA SUL E SUDESTE BRASILEIRA: SÍNTESE DOS CONHECIMENTOS, 54, 1987, Cananéia, São Paulo. Academia de Ciências do Estado de São Paulo, Cananéia, São Paulo: Aciesp, p AKÉ-CASTILLO, J. A.; VÁZQUEZ, G.; LÓPEZ-PORTILHO, J. Litterfall and decomposition of Rhizophora mangle L. in a Coastal lagoon in the Southern Gulf of Mexico. Hydrobiologia, v. 559, p , 2006.

26 24 ALONGI, D. M.; TIRENDI, F.; CLOUGH, B. F. Below-ground decomposition of organic matter in forests of the mangroves Rhizophora stylosa and Avicennia marina along the arid coast of Western Australia. Aquatic Botany, v. 68, p , AMARASINGHE, M. D.; BALASUBRAMANIAN. Net primary productivity of two mangrove forest stands on the northwestern coast of Sri Lanka. Hydrobiologia, v. 247, p.37-47, BERRÊDO, J. F.; COSTA, M. L. Modificações sazonais nas propriedades físicoquímicas de Manguezais do Estuário do Rio Marapanim, Nordeste do Pará. In: VI ECOLAB, 2002, Belém - Pá. CD-Rom do VI Ecolab-Belém-Pá, 2002, p BERNINI, E. et al. Composição química do sedimento e de folhas das espécies do manguezal do estuário do Rio São Mateus, Espírito Santo, Brasil. Revista Brasileira de Botânica. V.29, n.4, p , BOTO, K. G.; WELLINGTON, J. T. Phosphorus and nitrogen nutritional status of a northern Australian mangrove forest. Marine Ecology-Progress series, v.11, p.63-69, BOTO, K. G. e BUNT, J. S. Tidal exporto f particulate organicmatter from a northern Australian mangrove System. Estuarine Coastal Mar. Sci. v.3: p , CLEMENTS, G. M.et al. Ciclagem de minerais em um ecossistema de Floresta Tropical Úmida. São Paulo: EPU: Ed. Da Universidade de São Paulo, CORDEIRO, C. C.; MENDOZA, U. N.; LARA, R. J. Mangrove zonation and phosphorus distribution in sediment along a inundation Gradient in Bragança, Noth Brazil. In: X CONGRESSO LATINOAMERICANO DE CIÊNCIAS MARINAS. COLACMAR, 2003, San José, Costa Rica. Anais... San José, Costa Rica, 2003 p. 146.

27 25 CUNHA, G. C. A. et al. Dinâmica nutricional em Floresta Estacional Decidual com ênfase aos minerais provenientes da deposição da Serapilheira. Ciência Florestal, Santa Maria, v.3, p.35-64, DAY, J. W. JR., CONNER, W. H., LEY-LOU, F., DAY, R. H. & NAVARRO, A.M. The productivity and composition of mangrove forests, Laguna de términos, Mexico. Aquatic Botany 27: , DECHEN, A. R.; NACHTIGALL, G. R. Elementos essenciais e benéficos as plantas superiores. In: FERNANDES, M. S. (ORG.). Nutrição mineral de plantas. Viçosa, MG : Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, p.1-5. DIAS, H. C. T. et al. Variação temporal de nutrientes na serapilheira de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana em Lavras, MG. Cerne, v.8, p , DPI & F, MARINE FISH HABITAT UNIT. 1 fotografia. 550 x 379 pixels. 23 k. Formato GIF. Disponível em < Acesso em: 29 mai FELLER, I. C. Effects of Nutrient enrichment on growth and Herbivory of dwarf red mangrove (Rhizophora mangle). Ecological Monographs, v.65, p , FELLER, I. C. et al. Effects of Nutrient enrichment on within-stand cycling in a Mangrove Forest. Ecology, v.80, p , FELLER, I. C. et al. Nitorgen vs. Phosphorus limitation across an ecotonal gradient in a mangrove forest. Biogeochemistry. V. 62, p , FERNADES, M. E. B. The Ecology and productivity of mangrove in the Amazon region, Brazil f. Tese (doutorado) - University of Yok, England, 1997.

28 26 GONÇALVES, E. M. e LANA, P. C. Padões de distribuição de Bivalvia e Gastropoda na Plantaforma Continental da Costa sudeste do Brasil (24ºS-27ºS). Neritica, Editora da UFPr, Curitiba, n.6 (1-2), p , ISAAC, S. R.; NAIR, M. A. Litter dynamics of six multipurpose trees in a homegarden in Southern Kerala, India. Agroforestry Systems, v.67, p , KJERVE, Björn; LACERDA, Luís Drude. Mangroves of Brazil. In: Lacerda, L. D. (Ed.) Mangrove ecosystems: Conservation and sustainable utilization of mangrove forests in Latin America and Africa Regions. ITTO TS-13, v.2, p KOCH, M. S.; SNEDAKER, S. C. Factors influencing Rhizophora mangle L. seedling development in Everglades carbonate soils. Aquatic Botany, v.59, p.87-98, KOERSELMAN, W.; MEULEMAN, A. F.M. The vegetation N:P ratio: a new tool to detect the nature of nutrient limitation. Journal of Applied Ecology, v. 33, p , LACERDA, L. D.; ITTEKKOT, V.; PATCHINEELAM, S. R. Biogeochemistry of Mangrove soil organic matter: a comparison between Rhizophora and Avicennia soils in South-eastern Brazil. Estuarine, Coastal and Shelf Science, v. 40, p , LEVINTON, J. S. Marine Biology: Function, Biodiversity, Ecology. Second edition Oxford, New York: Oxford University Press, p. LIMA, W. P. Ação das chuvas no Ciclo Biogeoquímico de nutrientes em plantações de pinheiros tropicais e em Cerradão. IPEF, n.30, p , 1985.

29 27 LOURENÇO, Sérgio de Oliveira; JÚNIOR, Aguinaldo Nepomuceno Marques. Produção Primária Marinha. In: PEREIRA, R. C.; SOARES-GOMES, A. (ORGS.) Biologia Marinha. Rio de janeiro: Interciência, 2002, p LUGO, A. E. e SNEDAKER, S. C. Litter production in mangrove forests in Southern Florida and Puerto Rico. In: Walsh, G. E.; Snnedaker, S. C.; Teas, H. j. (Orgs.). Proc. Int. Symp. Biol. And Management of mangroves. IFAS, Univ. Florida: , LUGO, et al. Ecophysiology of a Mangrove Forest in Jobos Bay, Puerto Rico. Caribbean Journal of Science, v.43, p , MALAVOLTA, E.; VITTI, G. C.; OLIVEIRA, S. A. Avaliação do Estado Nutricional das plantas: Princípios e aplicações. 2 edição, revisão atual. Piracicaba: potafos, p. MARTINS, S. V.; RODRIGUES, R. R.. Produção de serapilheira em clareiras de uma floresta estacional semidecidual no município de Campinas, SP. Revista Brasileira de Botânica, V.22, p , MCKEE, K. L. Soil physicochemical patterns and mangrove species distributionreciprocal effects? Journal of ecology, v. 81, p , MEDINA, E. et al. Mangal communities of the Salgado Paraense : Ecological heterogeneity along the Bragança peninsula assessed through soil and leaf analyses. Amazoniana, v. 16, p , MENDES, A. C. Geomorfologia e Sedimentologia. In: FERNANDES, M.E.B. (Org.). Os manguezais da costa norte brasileira (volume II). São Luís-Maranhão: Fundação Rio Bacanga, p MIDDLETON, B. A.; MCKEE, K. L. Degradation of mangrove tissues and implications for peat formation in Belizean island forests, Journal of ecology, v. 89, p , 2001.

30 28 MONTEIRO, M. T.; GAMA-RODRIGUES, E. F. Carbono, Nitrogênio e atividade da Biomassa Microbiana em diferentes estruturas de Serapilheira de uma Floresta Natural. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 28, p , NIELSEN, Thomas; ANDERSEN, Frede. Phosphorus during decomposition of mangrove (Rhizophora apiculata) leaves in sediments. Journal of experimental Marine Biology and Ecology, v. 293, p , PEREIRA, R. C.; SOARES-GOMES, A. Biologia Marinha. Rio de janeiro: Interciência, POOL, D. J., LUGO, A. E.; SNEDAKER, S. C. Litter production in mangrove forests of southern Florida and Puerto Rico. In: WALSH, G. E., SNEDAKER, S.C., TEAS, H.J. (Eds.). Proc. int. Symp. Biol. and Management of Mangroves, Univ. Florida: IFAS, p RODRIGUES, T. E. et al. Algumas características de Solos de Mangue do Litoral Paraense. In: III WORKSHOP ECOLAB, 1995, Belém - Pá. Livro de Resumos Expandidos do III Workshop Ecolab-Belém-Pá, 1995, p ROGERS, H. M. Literfall, decomposition and nutrient release in a lowland tropical rain forest, Morobe Province, Papua New Guinea. Journal of Tropical Ecology, V.18, p , SAENGER, P.; SNEDAKER, Samuel. Pantropical trends in mangrove above-ground biomass and annual litterfall. Oecologia, V. 96, p , SANTIAGO, L. S.; SCHUUR, E. A. G.; SILVERA, K. Nutrient cycling and plant- soil feedbacks along a precipitation gradient in Lowland Panama. Journal of Tropical Ecology, v. 21, p , 2005.

31 29 SASEKUMAR, A. e LOI, J. J. Litter production in three mangrove forest Zones in the Malay Península. Aquatic Botany. v.17, p , SCHMITT, B. B. Characterisation of organic nitrogen compounds in sediment and leaves of a mangrove Ecosystem in North Brazil f. Tese (Doutorado) - Zentrum für Marine Tropenökologie. Center for Tropical Marine Ecology, Bremen, SENNA, Cristina do Socorro Fernandes; ABSY, Maria Lúcia. Paleoecologia. In: FERNANDES, M.E.B. (Org.). Os manguezais da costa norte brasileira. São Luís- Maranhão: Fundação Rio Bacanga, 2003, p SHERMAN, R. E.; FAHEY, T. J.; HOWARTH, R. W. Soil-plant interactions in a neotropical mangrove forest: iron, phosphorus and Sulfur dynamics. Oecologia, v. 115, p , SILVA, C. A. R.; MOZETO, A. A.; OVALLE, Á. R. C. Distribution and fluxes as macrodetritus of phosphorus in red mangroves, Sepetiba Bay, Brasil. Mangroves e Salt marshes, v. 2, p.37-42, SILVA, Ederly dos Santos; FERNANDES, Marcus Emanuel Barroncas. Relação entre gradiente vegetacional e atributos do solo nos Bosques de mangue do Furo Grande, Bragança-Pa. Boletim do Laboratório de Hidrobiologia, v. 17, p.19-27, SNELGROVE, P.V.R. e BUTMAN, C.A. Animal sediment relationships resited: Cause versus effect. Oceanography and Marine Biology: an Annual Review, 32: p, SOUZA FILHO, Pedro Walfir Martins; EL-ROBRINI, Maâmar. Morfologia, processos de sedimentação e litofácies dos ambientes morfo-sedimentares da planície costeira bragantina, nordeste do Pará, brasil. Geonomos, v.4, p.1-16, 1997.

32 30 TAIZ, Lincon; ZEIGER, Eduardo. Fisiologia Vegetal: Tradução Eliane Romanato Santarém et al.; 3 edição Porto Alegre: Artmed, 20 04, 719 p. TOMLINSON, P. B. The botany of mangroves. Cambridge University Press, Cambridge, 1986, 419 p. UKPONG, I. Soil Vegetation interrelationships of mangrove Swamps as revealed by multivariate analyses. Geoderma, v. 64, p , UKPONG, I. An ordination Study of mangrove Swamp communities in West Africa. Vegetatio, v. 116, p , UKPONG, I. Vegetation and its relation to soil nutrient and salinity in the Calabar mangrove swamp, Nigeria. Mangroves and Sal Marshes, v.1, p , VITAL, A. R. T. et al. Produção de Serapilheira e ciclagem de nutrientes de uma Floresta Estacional Semidecidual em Zona Ripária. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.28, p , YATES, E. J.; ASHWATH, N.; MIDMORE, D. J. Responses to nitrogen, phosphorus, potassium and chloride by three mangrove species in pot culture. Trees, v. 16, p , ZAIA, F. C.; GAMA-RODRIGUES, A. C. Ciclagem e balanço de nutrientes em povoamentos de eucalipto na região Norte Fluminense. Revista brasileira de Ciência do Solo, V. 28, p , 2004.

33 CAPITULO II COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO MATERIAL VEGETAL DA SERAPILHEIRA DAS ESPÉCIES Avicennia germinans (L.) Stearn e Rhizophora mangle (L.) NOS BOSQUES DE MANGUE DO FURO GRANDE, BRAGANÇA-PA.

34 32 RESUMO O objetivo do trabalho foi avaliar a composição química do material vegetal da serapilheira produzida pelas espécies A. germinans e R. mangle na região do Furo Grande, Bragança-Pará. Na área de estudo foram instaladas sete cestas ao longo de uma transecção de 140 m, com intervalos de 20 m. Cada cesta continha a área útil de um m 2, ficando suspensas acima do nível das marés de sizígia (1.5 m de altura). A serapilheira foi coletada mensalmente, por um período de três ciclos anuais ininterruptos (agosto/2002 a julho/2005) e o material vegetal foi separado em folha, flor, fruto, estípula e galho. No material coletado realizaram-se as determinações de N, P, K, Ca, Mg e Na. O N total foi obtido pelo método microkjeldahl. Em extratos de digestão nítrico-perclórica foram determinados os teores de P, por colorimetria, de K e Na, por fotometria de chama, enquanto que Ca e Mg foram obtidos por espectrofotometria de absorção atômica. A concentração média mensal dos elementos no material vegetal da serapilheira seguiu a ordem decrescente para A.germinans: P<Ca<N<Mg<K<Na e R. mangle: P<Mg<N<K<Ca<Na. A espécie R. mangle apresentou os maiores teores e conteúdo de nutrientes para os elementos P e Ca, enquanto que N, K, Mg e Na foram superiores em A. germinans.. Os elementos N e P foram os que apresentaram menores concentrações no material vegetal, provavelmente em decorrência de sua alta capacidade de retranslocação de folhas senescentes para folhas jovens. Palavras-chave: ciclagem de nutrientes, material vegetal, serapilheira, manguezal, Bragança, Pará.

35 33 1. INTRODUÇÃO As plantas têm um importante papel na ciclagem da matéria orgânica e dos nutrientes. A determinação da composição química do tecido vegetal é fundamental para a compreensão dos processos de interação planta-sedimento. Considerando a vegetação do manguezal, a quantificação da composição química é fundamental para o entendimento da sua função na produtividade dos sistemas costeiros, na cadeia alimentar e na ciclagem de nutrientes, em que o suprimento de nutrientes no solo é constante, via o processo de produção e decomposição do material vegetal (RIBAS, 2007; BERNINI et al., 2006). Os vegetais requerem uma grande variedade de elementos químicos em seu processo nutricional. Aproximadamente 98% dos elementos no solo estão na forma de serapilheira, húmus, ligados ao material inorgânico de difícil solubilização ou ainda incorporados aos minerais, atuando como uma reserva, que, por meio de sua decomposição e da mineralização das substâncias orgânicas, disponibiliza os nutrientes para os vegetais (LARCHER, 2006). O sistema solo-planta é um sistema aberto, no qual os elementos são constantemente removidos do solo e acumulados na planta (MALAVOLTA et al., 1997). Vital et al. (2004) mostraram, através da quantificação dos nutrientes da serapilheira, que o fornecimento destes ao solo ocorre constantemente em diferentes estações, por meio do processo de decomposição, sendo que a estação chuvosa acelera esse processo. Alfaia (2006), estudando os manguezais da península de Ajuruteua, observou que há a participação de pequenos invertebrados na aceleração desse processo e dentre eles registra-se a presença da classe Amphipoda na estação chuvosa. Segundo Alongi et al. (1992), a vegetação dos manguezais é eficiente na conservação e ciclagem de nutrientes, através de mecanismos que reduzem a exportação, incluindo a retranslocação de N e P antes da abscisão da folha. A folha é fonte de vários elementos químicos (SILVA et al., 1998). Cuzzol e Campos (2001) verificaram que, as espécies A. germinans e R. mangle possuem necessidades nutricionais que diferem entre si na proporção e concentração interna dos teores dos elementos minerais, principalmente das bases

36 34 trocáveis K, Ca e Mg. A concentração dessas bases trocáveis das folhas não se correlaciona com as concentrações do sedimento, o que demonstra que o acúmulo desses elementos nas folhas não depende da disponibilidade do elemento no sedimento (MEDINA et al., 2001). O manguezal atua como barreira biogeoquímica ao trânsito de metais pesados. Segundo Bernini et al. (2006), Rhizophora é um gênero considerado sal excludente enquanto que Avicennia é um gênero sal includente. A espécie A. germinans ocorre predominantemente em bosques com menores valores de ph, salinidade, capacidade de troca catiônica, silte e alto teor de argila, ao passo que R. mangle possui maior ocorrência em solos de constituição arenosa. Cuzzuol e Campos (2001) mencionam que o gênero Rhizophora se desenvolve predominantemente em solos sob condições anaeróbicas e com alto teor de matéria orgânica. No litoral brasileiro, existem poucos estudos relacionados à composição química do tecido vegetal de espécies de mangue, podendo ser citados os trabalhos realizados nos manguezais da Costa Sudeste (LACERDA et al., 1986), Rio de Janeiro (BERNINI, 2003), Bahia (CUZZUOL e CAMPOS, 2001) e Pará (MEDINA et al., 2001). Assim em função dos poucos estudos relacionados à composição nutricional das espécies vegetais de mangue realizados no Brasil e com mais restrição a Península de Ajuruteua no Pará, torna-se necessária a realização de outros estudos, que permitam melhor compreender a fisiologia das espécies vegetais de mangue. Dessa forma o presente capítulo tem o objetivo de avaliar os teores e conteúdos de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg e Na) no material vegetal da serapilheira das espécies arbóreas de mangue, R. mangle e A. germinans, nos bosques de mangue no Furo Grande, Bragança-Pará, bem como a alocação desses teores e conteúdos em relação à sazonalidade local. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. ÁREA DE ESTUDO

37 35 A área de estudo localiza-se no nordeste do Estado do Pará, na planície costeira bragantina entre os rios Caeté e Taperaçu, na região do Furo Grande, que é cortado por pequenos canais de drenagem e margeado por bosques de mangue, ao lado norte da rodovia que liga a cidade de Bragança à vila dos pescadores em Ajuruteua. (00º50'19,5"S e 46º38'14,9"W) (REISE, 2003) (Figura 1). Segundo Fernandes et al. (2007) e Seixas et al. (2005) a área foi subdividida em três sítios de trabalho, com base na formação vegetal. No Sítio# 01 A. germinans (93,1%) é a espécie dominante. No Sítio# 02, há a predominância de indivíduos de R. mangle (90,3%) e o Sítio# 03 é um bosque misto constituído de indivíduos de R. mangle (47,7%) e A. germinans (52,3%). (Figura 2). Área de Estudo Figura 1 Mapa ilustrando a localização da área de estudo na planície de Ajuruteua, Bragança, Pará. Modificado de Krause et al. (2001).

38 36 Sítio #01 Sítio #02 Sítio #03 Figura 2 Fotografias ilustrando os bosques de mangue nos três sítios de trabalho FATORES ABIÓTICOS LOCAIS A região bragantina é caracterizada por penínsulas cortadas por canais de maré que ligam o manguezal ao estuário, onde o manguezal apresenta cerca de70% de silte e argila em determinadas partes da Floresta para a superfície dos sedimentos (COHEN et al., 2004; LARA; DITTMAR, 1999). Segundo Moraes et al. (2005), a precipitação é consideradapor muitos autores como principal variável climatológica na região tropical, em que as características do regime de chuva alteram as oscilações na temperatura, umidade do ar, nebulosidade e quantidade de radiação incidente na superfície. A umidade relativa do ar no Estado do Pará é alta, sendo que seus maiores valores ocorrem no período mais chuvoso, em decorrência das menores temperaturas nesse período.

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE PROPÁGULOS DA RIZOPHORA MANGLE EM DOIS TRATAMENTOS

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE PROPÁGULOS DA RIZOPHORA MANGLE EM DOIS TRATAMENTOS TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE PROPÁGULOS DA RIZOPHORA MANGLE EM DOIS TRATAMENTOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ECOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA AUTOR(ES):

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Ecossistemas Programa Introdução Módulo I: Organismos Módulo II: Populações Módulo III: Comunidades Módulo IV: Ecossistemas - Ecossistemas

Leia mais

ANÁLISE DA PRODUÇÃO ANUAL DE SERAPILHEIRA NOS BOSQUES DE MANGUE DO FURO GRANDE, BRAGANÇA-PARÁ

ANÁLISE DA PRODUÇÃO ANUAL DE SERAPILHEIRA NOS BOSQUES DE MANGUE DO FURO GRANDE, BRAGANÇA-PARÁ ANTONIA APARECIDA MONTEIRO DO NASCIMENTO ANÁLISE DA PRODUÇÃO ANUAL DE SERAPILHEIRA NOS BOSQUES DE MANGUE DO FURO GRANDE, BRAGANÇA-PARÁ Bragança-Pará 2005 ANTONIA APARECIDA MONTEIRO DO NASCIMENTO ANÁLISE

Leia mais

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil

Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Domínios Florestais do Mundo e do Brasil Formações Florestais: Coníferas, Florestas Temperadas, Florestas Equatoriais e Florestas Tropicais. Formações Herbáceas e Arbustivas: Tundra, Pradarias Savanas,

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO SOB FLORESTA ATLÂNTICA NA FAZENDA SANTA RITA, FARIA LEMOS, MG

AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO SOB FLORESTA ATLÂNTICA NA FAZENDA SANTA RITA, FARIA LEMOS, MG AVALIAÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE UM SOLO SOB FLORESTA ATLÂNTICA NA FAZENDA SANTA RITA, FARIA LEMOS, MG Maria José Reis da Rocha 1, Camila Aparecida da Silva Martins 2, Aderbal Gomes da Silva 3, Mauro

Leia mais

Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 98-99% dos organismos são constituído por: -Sódio (Na) -Potássio (K) -Magnésio (Mg) -Cloro (Cl) -Carbono (C) -Hidrogênio (H -Nitrogênio (N) -Oxigênio (O) 1-2% restante:

Leia mais

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014.

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014. Ecologia de Comunidades e Ecossistemas Habitat e nicho ecológico Para entendermos o funcionamento da vida dos seres vivos em comunidade (dentro de um ecossistema) se faz necessário abordarmos dois conceitos

Leia mais

ZONA COSTEIRA, MANGUEZAIS E A MUDANÇA CLIMÁTICA

ZONA COSTEIRA, MANGUEZAIS E A MUDANÇA CLIMÁTICA ZONA COSTEIRA, MANGUEZAIS E A MUDANÇA CLIMÁTICA Eng. Renaldo Tenório de Moura, D.Sc. IBAMA ZONA COSTEIRA NO BRASIL Recife 8.500km Lei 7661/88 Institui a PNGC; Dec. 5300/2004 Regras de uso e ocupação; Critérios

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

Cadeias e Teias Alimentares

Cadeias e Teias Alimentares Cadeias e Teias Alimentares O termo cadeia alimentar refere-se à seqüência em que se alimentam os seres de uma comunidade. Autotróficos x Heterotróficos Seres que transformam substâncias minerais ou inorgânicas

Leia mais

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na 1 Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na composição predominante da vegetação. O padrão climático (temperatura e precipitação) representa o principal aspecto utilizado

Leia mais

Reconhecer as diferenças

Reconhecer as diferenças A U A UL LA Reconhecer as diferenças Nesta aula, vamos aprender que os solos são o resultado mais imediato da integração dos processos físicos e biológicos na superfície da Terra. A formação e o desenvolvimento

Leia mais

SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM

SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM ANÁLISE DA FERTILIDADE NATURAL (K + ; Ca +2 ; Mg +2 ; Al +3 ) DO SOLO NA FAIXA DE INFLUÊNCIA DO RIO MADEIRA, PORTO VELHO-RO A HUMAITÁ-AM Tatiane Rodrigues Lima 1 Dorisvalder Dias Nunes 2 Ângelo Mansur

Leia mais

Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO. Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra

Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO. Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra O que é relevo? O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta,

Leia mais

O que é biodiversidade?

O que é biodiversidade? O que é biodiversidade? A diversidade se expressa nos mais diversos níveis de organização biológica. É a soma de toda a variabilidade biológica desde os genes até os ecossistemas Por que nos preocuparamos

Leia mais

As Mudanças climáticas e os ecossistemas marinhos e costeiros. Situação dos manguezais brasileiros

As Mudanças climáticas e os ecossistemas marinhos e costeiros. Situação dos manguezais brasileiros As Mudanças climáticas e os ecossistemas marinhos e costeiros. Situação dos manguezais brasileiros Comissão Mista Permanente Sobre Mudanças Climáticas CMMC Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos. Prof. Maximiliano Segala Prof. Antônio Ruas Saneamento Básico e Saúde Pública

Ciclos Biogeoquímicos. Prof. Maximiliano Segala Prof. Antônio Ruas Saneamento Básico e Saúde Pública Ciclos Biogeoquímicos Prof. Maximiliano Segala Prof. Antônio Ruas Saneamento Básico e Saúde Pública Introdução Energia solar proporciona condições para síntese de matéria orgânica pelos seres autótrofos

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Ciências/15 6º ano Turma:

Ciências/15 6º ano Turma: Ciências/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / 6ºcie302r Roteiro de Estudos- Recuperação de Ciências 6 ANO 2º trimestre Atividades para a oficina de estudo: Ciências - 6º ano 2º trimestre * Organizador-

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO ANUAL DE SERAPILHEIRA DOS BOSQUES DE MANGUE NO FURO GRANDE, BRAGANÇA-PARÁ 1

ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO ANUAL DE SERAPILHEIRA DOS BOSQUES DE MANGUE NO FURO GRANDE, BRAGANÇA-PARÁ 1 949 ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO ANUAL DE SERAPILHEIRA DOS BOSQUES DE MANGUE NO FURO GRANDE, BRAGANÇA-PARÁ 1 Marcus Emanuel Barroncas Fernandes 2, Antonia Aparecida Monteiro do Nascimento 3 e Muzenilha Lira

Leia mais

Capítulo 1. Introdução

Capítulo 1. Introdução Capítulo 1 Introdução O manguezal é um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, típico de regiões tropicais e subtropicais, que está sujeito ao regime de marés. Este ecossistema

Leia mais

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da

Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Floresta Temperada é um bioma típico do hemisfério norte situado abaixo da Taiga, mais precisamente no leste da América do Norte, Europa, leste da Ásia (Coreia, Japão, e partes da China), sul da Austrália

Leia mais

DESAFIOS E PERSPECTIVAS DOS MANGUEZAIS NO MUNICÍPIO DE MAGÉ BAIXADA FLUMINENSE

DESAFIOS E PERSPECTIVAS DOS MANGUEZAIS NO MUNICÍPIO DE MAGÉ BAIXADA FLUMINENSE DESAFIOS E PERSPECTIVAS DOS MANGUEZAIS NO MUNICÍPIO DE MAGÉ BAIXADA FLUMINENSE Gabriel de Lima Souza, licenciando em Geografia gabriel.geo2010@gmail.com Jessica Damiana Pires Fernandes, licencianda em

Leia mais

ABSORÇÃO DE MICRONUTRIENTES APÓS APLICAÇÃO DE BIOSSÓLIDO NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO

ABSORÇÃO DE MICRONUTRIENTES APÓS APLICAÇÃO DE BIOSSÓLIDO NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO ABSORÇÃO DE MICRONUTRIENTES APÓS APLICAÇÃO DE BIOSSÓLIDO NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO Ivo Zution Gonçalves¹; Giovanni de Oliveira Garcia²; João Carlos Madalão³; Hanne Nippes Bragança 4 ; Glaucio

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Geografia. 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO

Nome: Nº: Turma: Geografia. 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO Nome: Nº: Turma: Geografia 1º ano Biomas Sílvia fev/08 INTRODUÇÃO São conjuntos de ecossistemas terrestres com vegetação característica e fisionomia típica em que predomina certo tipo de clima. São comunidades

Leia mais

Criado e Desenvolvido por: Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com

Criado e Desenvolvido por: Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com Criado e Desenvolvido por: Todos os direitos são reservados 2015. www.tioronni.com BIOMAS É um conjunto de vários ecossistemas, que possuem certo nível de homogeneidade. Composto pelo fatores bióticos

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br Pedologia Professor: Cláudio Custódio Conceitos: Mineração: solo é um detrito que deve ser separado dos minerais explorados. Ecologia: é um sistema vivo composto por partículas minerais e orgânicas que

Leia mais

Biodiversidade em Minas Gerais

Biodiversidade em Minas Gerais Biodiversidade em Minas Gerais SEGUNDA EDIÇÃO ORGANIZADORES Gláucia Moreira Drummond Cássio Soares Martins Angelo Barbosa Monteiro Machado Fabiane Almeida Sebaio Yasmine Antonini Fundação Biodiversitas

Leia mais

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA)

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) A prova de Biologia ENEM 2010 apresentou como eixo central questões envolvendo meio ambiente e ecologia geral. Desta forma houve um desequilíbrio na distribuição de

Leia mais

Água Potável na Amazônia IV: Água Preta e Húmus

Água Potável na Amazônia IV: Água Preta e Húmus PESQUISA Água Potável na Amazônia IV: Água Preta e Húmus Whei OH Lin, * Izabel Souto Ferreira da Silva ** e Phelippe Maximo de Jesus Borges ** Palavras-chave Água preta; fonte de água; húmus. Áreas do

Leia mais

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos;

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; MICRORGANISMOS E MEIO AMBIENTE Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; 1 Os microrganismos vivem em comunidades,

Leia mais

Elementos essenciais a vida: Zn, Mo e o Co. - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe;

Elementos essenciais a vida: Zn, Mo e o Co. - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe; Elementos essenciais a vida: - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe; - Micronutrientes principais: Al, Bo, Cr, Zn, Mo e o Co. Bio organismos

Leia mais

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS NOÇÕES DE ECOLOGIA. A ÁGUA NO MEIO A ÁGUA É UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES PARA OS SERES VIVOS, POR ISSO É MUITO IMPORTANTE SABER DE QUE MANEIRA ELA SE ENCONTRA NO MEIO,

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Aula ORGANIZAÇÕES DE COMUNIDADES. META Nessa aula é importante aprender os conceitos básicos sobre comunidades e como elas se organizam.

Aula ORGANIZAÇÕES DE COMUNIDADES. META Nessa aula é importante aprender os conceitos básicos sobre comunidades e como elas se organizam. ORGANIZAÇÕES DE COMUNIDADES Aula 2 META Nessa aula é importante aprender os conceitos básicos sobre comunidades e como elas se organizam. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Conceituar comunidades;

Leia mais

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão 11 GEOGRAFIA Nas épocas de estiagem, a dispersão de poluentes é dificultada e a qualidade do ar piora muito na cidade de São Paulo, afetando, consideravelmente, a saúde das pessoas. NÚMERO DE INVERSÕES

Leia mais

AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof.Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Faculdade de Engenharia de Sorocaba Engenheiro Agrônomo CCA/UFSCar 1998 Mestre em Desenvolvimento

Leia mais

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES INTRODUÇÃO Onaldo Souza 1 Mariah Tenório de Carvalho Souza 2 Izabele Emiliano dos Santos 3 Cereal é a denominação

Leia mais

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes Secretária executiva do FSC, ONG que gerencia a principal certificação de florestas, diz que o desafio agora é ampliar atuação na Mata Atlântica

Leia mais

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS BIOLOGIA Prof. Fred ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS Ecologia: definição e importância Ecologia é o estudo das relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente em que vivem. Envolve aspectos do

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS

CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES MARINHOS Introdução Os oceanos ocupam cerca de 71% da superfície da Terra As partes mais profundas atingem quase 11000 metros Profundidade média dos oceanos é 3800 m. Volume

Leia mais

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II Questão 01 - O esquema a seguir representa, de forma simplificada,

Leia mais

MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA

MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA MÓDULO DA AULA TEMÁTICA / BIOLOGIA E FÍSICA / ENERGIA FÍSICA 01. Três especialistas fizeram afirmações sobre a produção de biocombustíveis. Para eles, sua utilização é importante, pois estes combustíveis.

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável Capítulo II. O Desenvolvimento Sustentável e suas Dimensões Social e Econômica

Desenvolvimento Sustentável Capítulo II. O Desenvolvimento Sustentável e suas Dimensões Social e Econômica Desenvolvimento Sustentável Capítulo II O Desenvolvimento Sustentável e suas Dimensões Social e Econômica A Dimensão Social do Desenvolvimento Sustentável: O caso da Energia Eólica Segundo Sachs (1993),

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores Questão 1 Leia o seguinte texto: Com a oportunidade de colocar em prática a nova lei do código florestal brasileiro (lei 12.631/12) e estabelecer estratégias para a recuperação de áreas degradadas, o Ministério

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: LBE BIOTECNOLOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: LBE BIOTECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO ENGENHARIA QUÍMICA E ALIMENTOS EQA 5611: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS PROFESSOR ORIENTADOR: JOSÉ CARLOS CUNHA

Leia mais

AVALIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE ÁGUAS DE POÇOS NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE

AVALIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE ÁGUAS DE POÇOS NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE AVALIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE ÁGUAS DE POÇOS NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE Francisco Marto de Souza 1 ; Adriana da Silva Santos 2 ; Alfredina dos Santos Araújo 3 ; Rafael Rocha de Lima 4 ; Rosilene

Leia mais

Tipos funcionais de plantas para estudos de modelagem de biodiversidade

Tipos funcionais de plantas para estudos de modelagem de biodiversidade Tipos funcionais de plantas para estudos de modelagem de biodiversidade André Vitor Fleuri Jardim Bolsista PCI-DTI Orientadora: Dra. Silvana Amaral Kampel DPI - Inpe Classificação funcional de plantas

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F CADERNO DE EXERCÍCIOS 2F Ensino Médio Ciências da Natureza Questão 1. 2. Conteúdo Extração do ferro a partir do minério, representações químicas das substâncias e reações químicas Habilidade da Matriz

Leia mais

Questões Climáticas e Água

Questões Climáticas e Água Questões Climáticas e Água Material de apoio para Monitoria 1. (UNICAMP-2012) O mapa abaixo indica a ocorrência de queda de neve na América do Sul. Observe o mapa e responda às questões. a) Que fatores

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL Édio Damásio da Silva Junior (1) Graduando em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Isac

Leia mais

Problemas na Utilização da Água (poluição )

Problemas na Utilização da Água (poluição ) Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa Problemas na Utilização da Água (poluição ) Disciplina: Geografia (módulo 3) Docente: Sandra Mendes Discente: Mariana Alfaiate 2007 2008 Índice Introdução

Leia mais

A Carcinicultura e os Mangues no Ceará: Novo estudo demonstra com maior precisão os

A Carcinicultura e os Mangues no Ceará: Novo estudo demonstra com maior precisão os A Carcinicultura e os Mangues no Ceará: Novo estudo demonstra com maior precisão os fatos Padrões de uso direto de unidades de paisagem costeiras pela carcinicultura marinha cearense Por: Prof. Dr. Márcio

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental. Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG

BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental. Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG BIG 048 -Ecologia Geral Engenharia Ambiental Aula - 5 Ambiente Energético (Parte II) Prof. Ricardo Motta Pinto-Coelho Departamento de Biologia Geral ICB - UFMG Curso Ciências Biológicas Ecologia Energética

Leia mais

Estrutura dos bosques de mangue da península de Bragança ará,, Brasil

Estrutura dos bosques de mangue da península de Bragança ará,, Brasil Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi, Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 3, p. 43-52, set-dez. 2006 Estrutura dos bosques de mangue da península de Bragança ragança,, Pará ará,, Brasil 1 Structure of mangrove

Leia mais

PROVA DE BIOLOGIA 2 o BIMESTRE 2012

PROVA DE BIOLOGIA 2 o BIMESTRE 2012 PROVA DE BIOLOGIA 2 o BIMESTRE 2012 PROFª. VERA NOME N o 1 a SÉRIE A compreensão do enunciado faz parte da questão. Não faça perguntas ao examinador. A prova deve ser feita com caneta azul ou preta. É

Leia mais

Avaliação da germinação de sementes de fragmentos florestais receptadas em redes visando recomposição da flora local

Avaliação da germinação de sementes de fragmentos florestais receptadas em redes visando recomposição da flora local Avaliação da germinação de sementes de fragmentos florestais receptadas em redes visando recomposição da flora local Juliana Leite Ribeiro 1, Sâmmara Emiliana Fonseca Carvalho 2, Marielle Aparecida de

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 19 VEGETAÇÃO EURO-AMERICANA

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 19 VEGETAÇÃO EURO-AMERICANA GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 19 VEGETAÇÃO EURO-AMERICANA Como pode cair no enem? (ENEM) Sabe-se que uma área de quatro hectares de floresta, na região tropical, pode conter cerca de 375 espécies de plantas

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. A principal

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

GEOGRAFIA-2009. Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima,

GEOGRAFIA-2009. Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima, UFBA UFBA- -2ª2ªFASE FASE 2009 2009-2009 01. A variação climática na superfície terrestre está diretamente ligada à localização de cada região nas diversas latitudes, sendo, portanto, resultante do comportamento

Leia mais

BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR

BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR As moléculas que constituem as células são formadas pelos mesmos átomos encontrados nos seres inanimados. Todavia, na origem e evolução das células, alguns

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

ECOLOGIA. BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2. Conceitos Básicos. Estuda as formas de organização superiores à do organismo 14/02/2014.

ECOLOGIA. BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2. Conceitos Básicos. Estuda as formas de organização superiores à do organismo 14/02/2014. BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2 Conceitos Básicos ECOLOGIA Estuda as formas de organização superiores à do organismo Protoplasma Níveis de Organização dos Seres Vivos Célula Tecido Órgão Aparelho Sistema

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Teoria geral dos sistemas Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Necessário entender inicialmente os conceitos básicos e base filosófica que norteiam sistemas

Leia mais

POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues

POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS. Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS SÓLIDOS Professora: Andréa Carla Lima Rodrigues SOLO O que é solo? Formação do solo Horizontes do solo Evolução da Ocupação do Solo O que é o Solo? Solo é um corpo de material

Leia mais

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528 Pesquisa Pantanal Job: 13/0528 Objetivo, metodologia e amostra Com objetivo de mensurar o conhecimento da população sobre o Pantanal, o WWF solicitou ao Ibope um estudo nacional para subsidiar as iniciativas

Leia mais

Compostagem Paula Lazaro Pinto 17/06/2013

Compostagem Paula Lazaro Pinto 17/06/2013 Compostagem Paula Lazaro Pinto 17/06/2013 Introdução Atualmente os resíduos sólidos gerados na sociedade tornaram-se um grande problema para a administração pública. Existe um entrave entre a geração dos

Leia mais

Compostagem. Gersina N. da R. Carmo Junior

Compostagem. Gersina N. da R. Carmo Junior Compostagem Gersina N. da R. Carmo Junior Compostagem É um processo de transformação da matéria orgânica do lixo em um composto orgânico (húmus). Composto orgânico Produto final da compostagem Compostagem

Leia mais

O ESTOQUE DA OSTRA DE MANGUE Crassostrea SP. NO ESTUÁRIO DE CANANÉIA, SÃO PAULO, BRASIL NO ANO DE 2007

O ESTOQUE DA OSTRA DE MANGUE Crassostrea SP. NO ESTUÁRIO DE CANANÉIA, SÃO PAULO, BRASIL NO ANO DE 2007 340 O ESTOQUE DA OSTRA DE MANGUE Crassostrea SP. NO ESTUÁRIO DE CANANÉIA, SÃO PAULO, BRASIL NO ANO DE 2007 Ingrid Cabral Machado 1 ; Marcelo Barbosa Henriques 2 ; Orlando Martins Pereira 3 e Nivaldo Nordi

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFª. CRISTINA DE SOUZA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFª. CRISTINA DE SOUZA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFª. CRISTINA DE SOUZA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Ciclo Biogeoquímico 1. É a troca cíclica de elementos químicos que ocorre entre os seres vivos e o ambiente. 2. Todos os elementos

Leia mais

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano Perda equivale a 40% da produzida pelo desmatamento total. Pesquisa cruzou dados de satélites e de pesquisas

Leia mais

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE CIÊNCIAS 2 O BIMESTRE

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE CIÊNCIAS 2 O BIMESTRE REELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO BIMESTRAL Nome: Nº 5 a Série/6 o ano: Data: 27/06/ 2007 Professor(a): Amanda M. M. Ciente Nota: (Valor: 10,0) 2 o Bimestre CONTEÚDO: Assinatura do Responsável AVALIAÇÃO BIMESTRAL

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás O Estado de Goiás está situado na Região Centro-Oeste do Brasil e, segundo dados oficiais, ocupa área territorial de 340.111,783

Leia mais

Fuvest 2014 Geografia 2ª Fase (Segundo Dia) A região metropolitana do litoral sul paulista é constituída pelos municípios representados no mapa:

Fuvest 2014 Geografia 2ª Fase (Segundo Dia) A região metropolitana do litoral sul paulista é constituída pelos municípios representados no mapa: QUESTÃO 3 (Ocupação do território brasileiro) A região metropolitana do litoral sul paulista é constituída pelos municípios representados no mapa: Ao longo do tempo, essa região conheceu diferentes formas

Leia mais

MANEJO DE ECOSSISTEMAS FLORESTAIS

MANEJO DE ECOSSISTEMAS FLORESTAIS MANEJO DE ECOSSISTEMAS FLORESTAIS Prof a Dra. Regina Márcia Longo Ementa Biomas: principais biomas brasileiros Manejo de Fauna Indicadores de degradação Ecologia florestal Restauração de processos ecológicos

Leia mais

ANÁLISE DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AR EM ÁREA DE MANGUEZAL NA REGIÃO BRAGANTINA-PA

ANÁLISE DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AR EM ÁREA DE MANGUEZAL NA REGIÃO BRAGANTINA-PA ANÁLISE DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AR EM ÁREA DE MANGUEZAL NA REGIÃO BRAGANTINA-PA Vanda Maria Sales de Andrade Antônio Carlos Lôla da Costa Universidade Federal do Pará Rua Augusto Corrêa nº 01, Bairro

Leia mais

ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS

ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS CLASSIFICAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS HUMANOS Classe 1 - ECOSSISTEMA NATURAL MADURO ( Floresta Amazônica ); Classe 2 - ECOSSISTEMA NATURAL CONTROLADO (SNUC); Classe 3 - ECOSSISTEMA

Leia mais

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,

Leia mais

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Departamento de Fisiologia Curso: Educação Física NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Aluno: Anderson de Oliveira Lemos Matrícula: 9612220 Abril/2002 Estrutura de Apresentação Líquidos Eletrólitos Energia

Leia mais

Luciana Scur Felipe Gonzatti Eduardo Valduga Ronaldo Adelfo Wasum

Luciana Scur Felipe Gonzatti Eduardo Valduga Ronaldo Adelfo Wasum Luciana Scur Felipe Gonzatti Eduardo Valduga Ronaldo Adelfo Wasum Restinga é um termo bastante discutido, tanto por sua origem, se portuguesa, espanhola ou inglesa, quanto por seus conceitos. Várias definições

Leia mais

Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo

Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo ANA GABRIELA FARACO 1, EDER DASDORIANO PORFIRIO JUNIOR 2, TÂNIA MARIA DE MOURA 1, VANESSA PESSANHA TUNHOLI 3 & VIVIAN

Leia mais

POTENCIALIDADES DO LODO DE ESGOTO COMO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS

POTENCIALIDADES DO LODO DE ESGOTO COMO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas POTENCIALIDADES DO LODO DE ESGOTO COMO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS Vanderley José Pereira (1), Lidiane de Souza Rodrigues (2) & Adriane de Andrade Silva (3)

Leia mais

PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTO DE MANGUEIRA EM SUBSTRATO COMPOSTO POR RESÍDUOS DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA

PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTO DE MANGUEIRA EM SUBSTRATO COMPOSTO POR RESÍDUOS DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas PRODUÇÃO DE PORTA-ENXERTO DE MANGUEIRA EM SUBSTRATO COMPOSTO POR RESÍDUOS DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA Luiz Augusto Lopes Serrano 1 ; André Guarçoni M. 2 ; Cesar

Leia mais

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico Comunicado Técnico PÓLO DE MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ALIMENTOS COREDE-PRODUÇÃO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PASSO FUNDO, RS JUNHO, 27 Nº 1 Aplicação de dejetos

Leia mais

A Biosfera e seus Ecossistemas

A Biosfera e seus Ecossistemas A Biosfera e seus Ecossistemas UNIDADE I ECOLOGIA CAPÍTULO 2 Aula 01 Níveis de organização Hábitat e nicho ecológico Componentes do ecossistema Cadeia e teia alimentar 1. INTRODUÇÃO À ECOLOGIA X Ecologia

Leia mais

Ata de Reunião da UTE/2014 realizada durante a XIX Cúpula da Rede Mercocidades

Ata de Reunião da UTE/2014 realizada durante a XIX Cúpula da Rede Mercocidades Ata de Reunião da UTE/2014 realizada durante a XIX Cúpula da Rede Mercocidades No dia 03 de dezembro estiveram reunidas, na cidade de Rosário (Argentina), todas as Unidades temáticas e Grupos de Trabalho

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS

CADERNO DE EXERCÍCIOS GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Disciplina: Ecologia de Ecossistema e da Paisagem

Leia mais