A RELEVÂNCIA DA GESTÃO SUSTENTÁVEL: UM ESTUDO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DO GERENCIAMENTO DE RISCOS COMO FATORES DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL

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2 VIII CIAEC 021 A RELEVÂNCIA DA GESTÃO SUSTENTÁVEL: UM ESTUDO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DO GERENCIAMENTO DE RISCOS COMO FATORES DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL Bruna Barela De Souza Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul (Brasil) Wendy Beatriz Witt Haddad Carraro Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul(Brasil)

3 A RELEVÂNCIA DA GESTÃO SUSTENTÁVEL: UM ESTUDO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DO GERENCIAMENTO DE RISCOS COMO FATORES DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL Palavras Chave: Gestão Sustentável. Sustentabilidade. Planejamento Estratégico. Gerenciamento de Riscos. RESUMO: O presente trabalho tem por finalidade demonstrar a importância de uma gestão sustentável, visto que a exploração excessiva de recursos não renováveis e a ocorrência de grandes desastres ambientais oriundos de resíduos gerados por empresas estão impondo uma mudança de cenário e uma maior conscientização da sociedade. Enfatizaram-se os conceitos de planejamento estratégico e de gerenciamento de riscos, como ferramentas de gestão capazes de facilitar a adesão das empresas a uma política ambiental, voltada para a preservação e para a redução de riscos e de impactos ambientais, como multas, ações legais, acidentes, que acarretam danos às empresas e à sociedade. Igualmente foram especificados os benefícios que as empresas adquirem ao atuarem com sustentabilidade como: melhorar os processos organizacionais, reduzir custos pela eliminação de desperdícios e estabelecer uma imagem socialmente responsável perante os clientes e demais stakeholders, com produtos que combinam design e marketing sustentável.

4 1. INTRODUÇÃO Devido às constantes mudanças do mundo atual, as organizações passaram a priorizar as questões ambientais e estão se adaptando aos parâmetros de responsabilidade socioambiental, pois se conscientizaram de que atuar na preservação e na recuperação do meio ambiente e interagir com a sociedade, além do que a legislação prevê, pode trazer benefícios lucrativos. O meio ambiente vem atraindo maior atenção e interesse em virtude de sua excessiva degradação e redução de seus recursos naturais. Essa importância, em conjunto com as atuais imposições do mercado, torna essencial a adoção de novas ferramentas de gestão, capazes de auxiliar na implementação de políticas sustentáveis, cujo objetivo é reduzir custos e impactos ambientais, mantendo a rentabilidade e preservando os recursos naturais, o que contribui para a composição de uma imagem ética e responsável frente a seus clientes e stakeholders. Tinoco e Kraemer (2004) ressaltam que muitas barreiras e dificuldades terão de ser vencidas, para ser possível difundir uma cultura empresarial para o tratamento adequado dos danos ambientais efetivados ou potenciais, provenientes das atividades econômicas. Porém, antes de se observar os mecanismos gerenciais que auxiliam nas questões ambientais, é importante entender os conceitos de Sustentabilidade e de Contabilidade Ambiental, os quais exercem notável influência no planejamento e na gestão ambiental. O planejamento estratégico é indicado como alternativa para melhor alinhar as práticas ambientais à estrutura organizacional; e o gerenciamento de riscos é apontado como opção para auxiliar no controle e na redução de riscos e de impactos ambientais decorrentes da exploração desenfreada dos recursos naturais. 2. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E RESPONSABILIDADE SOCIAL Para Medeiros, Nogueira e Arruda (2000), o conceito de desenvolvimento sustentável e sua consequente difusão do mundo globalizado geraram uma nova

5 percepção das organizações que, atreladas às restrições legais, começaram a elaborar novas estratégias organizacionais. Dessa forma, a preocupação com o meio ambiente criou um novo cenário: profunda alteração no estilo de administrar e o empresário e o executivo modernos devem desenvolver a capacidade de análise e interpretação da dinâmica das mutações socioambientais com visão sistêmica. Albuquerque (2009) salienta que a proteção ambiental passou a ser uma necessidade e ao mesmo tempo uma fonte de lucro para os negócios e Donaire (2010) completa dizendo que o problema da poluição tem feito com que as empresas reavaliem o processo produtivo, buscando a obtenção de tecnologias limpas e o reaproveitamento dos resíduos (p. 23). As vantagens da gestão ambiental decorrem, conforme Albuquerque (2009), de regras e práticas administrativas preestabelecidas que atuam para reduzir os riscos ambientais da atividade citados por Dias (2011), aumentando a motivação e a satisfação de seus colaboradores. Para Chiavenato (2001) a Administração constitui a principal chave para a solução dos mais graves problemas que afligem atualmente o mundo moderno (p.5). Para ele, a diferença entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos está em saber ou não administrar a tecnologia e os recursos potenciais disponíveis. A época que estamos vivendo está repleta de complexidades, transformações, mudanças e incertezas e, por esse motivo, Oliveira e Silva (2006) acreditam que a tarefa administrativa nas próximas décadas será incerta e desafiadora e irá se deparar com problemas multifacetados e cada vez mais complexos (p.12), ou seja, o papel das organizações tem se expandido para as questões de caráter social e político, fazendo com que a tarefa do administrador se torne ainda mais complicada. Desta forma, as políticas internas dependem da configuração de poder existente na organização e o processo de tomada de decisões e de escolhas estratégicas apresenta um relacionamento importante com a estrutura organizacional.

6 As decisões estratégicas, conforme Hall (2009), são de alto risco e podem levar à entrada da empresa em novos mercados, ao desenvolvimento de novos serviços, produtos ou início de novos programas e até ao término dos já existentes, que pode resultar no fechamento de instalações. Enfim, envolvem grandes mudanças nas organizações. A teoria ecológica também abrange as transformações subsequentes que ocorrem entre as organizações que sobrevivem às mudanças. Essas organizações são capazes de se adaptar às modificações do ambiente, o que lhes permite suplantar seus concorrentes ou, pelo menos, coexistir com eles. Essas adaptações constituem a mudança organizacional (BIDWELL; KASARDA apud HALL, 2009). Donaire (2010) afirma que essa mudança no ambiente dos negócios e o resultado de seu impacto na administração das empresas têm mudado a forma como os administradores geram seus negócios, além de provocarem alteração na definição do papel que a sociedade espera que seja desempenhado pela gerência das organizações. Para o mesmo autor, a lucratividade e a rentabilidade das empresas são fortemente influenciadas pela capacidade destas anteciparem e reagirem frente às mudanças sociais e políticas que ocorrem no ambiente de seus negócios. Ignorar essas tendências tem custado a muitas companhias grande quantidade de dinheiro e embaraços em sua imagem institucional (p. 18). Dias (2011, p. 35) constata que, a partir do último decênio do século XX, a qualidade de vida dos seres humanos passou a ser a condição para o progresso e, por essa razão, as propostas de desenvolvimento sustentável estão baseadas na perspectiva de utilização atual dos recursos naturais desde que sejam preservados para as gerações futuras. Albuquerque (2009) acredita que o conceito que permite uma melhor compreensão das discussões ambientais é o de consumo sustentável ou sustentabilidade, que está interligado à noção de:

7 1. Uso com racionalidade dos recursos da natureza; 2. Respeito à capacidade de suporte (regenerativa) dos ecossistemas; 3. Compromisso com as gerações futuras. A concepção do desenvolvimento sustentável, referência para processos que possam anunciar uma transição desta para uma nova sociedade (ALBUQUERQUE, 2009, p. 21), norteia o atual debate sobre a questão ambiental em qualquer setor da atividade humana (DIAS, 2011, p. 35). Dias (2011) apresenta três dimensões para esse desenvolvimento: a econômica (crescimento), a social (equidade) e a ambiental (preservação). O equilíbrio dinâmico entre as três é necessário e permanente. Face à crescente concorrência proveniente da globalização, a sociedade está cada vez mais informada e disposta a comprar e a utilizar produtos que respeitem o meio ambiente e, segundo Albuquerque (2009), as organizações estão tomando consciência de que o produto ecologicamente correto vende mais nos mercados e detém a preferência do consumidor. (p. 24). Para Dias (2011), a gestão ambiental nos últimos anos adquiriu uma posição destacada, em termos de competitividade, em função dos benefícios gerados pelo processo produtivo. E essas vantagens competitivas vêm firmando o conceito de excelência ambiental, que avalia a indústria não só por seu desempenho produtivo e econômico, mas também por sua performance em relação ao meio ambiente. A empresa precisa implantar formas de planejamento visando utilizar a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais não renováveis a seu favor. Segundo Paiva (2003), é a Contabilidade Ambiental que identifica os dados e registra os eventos ambientais, processa e gera informações que subsidiam o usuário e serve como parâmetro para as tomadas de decisão. Ribeiro (2005) menciona que o desenvolvimento da Contabilidade Ambiental é resultado da necessidade de se oferecer informações adequadas às características de uma gestão ambiental. Kosztrzepa (2004) acredita que será uma ferramenta gerencial, própria para avaliar o desempenho ambiental da empresa, pois fornecerá informações relacionadas às atividades que poderão prejudicar o

8 meio ambiente e que refletirão economicamente e financeiramente no seu patrimônio. Tinoco e Kraemer (2004) completam que a contabilidade não vai resolver os problemas ambientais, mas, haja vista a sua capacidade de fornecer informações, pode alertar os vários atores sociais para a gravidade do problema vivenciado. Ajudando, desta forma, na procura de soluções e na tomada de decisões dentro das corporações (p. 147). 3. AS VANTAGENS DE ALINHAR O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO À GESTÃO AMBIENTAL O planejamento estratégico é uma técnica ou metodologia que, ao ser aplicada ou adotada pela organização, contribui para que ela defina seus propósitos, diminua seus riscos e aumente suas oportunidades de sucesso (OLIVEIRA; SILVA, 2006, p. 220). Cada uma adapta estratégias internas para lidar com as pressões percebidas de seu ambiente, [SNOW; HREBRINIAK (ano) apud HALL, (2009)], segundo DONALDSON (1999), não existe uma maneira ótima para enfrentar essas pressões. Para a gestão ambiental, a administração deve estabelecer a política a ser adotada em relação às questões ambientais e definir as estratégias para atingir os objetivos predeterminados (DONAIRE, 2010, p. 104). Uma das estratégias mais críticas para lidar com seus ambientes, segundo Hall (2009), é a tentativa de moldar o próprio ambiente. Donaire (2010) define que área de Planejamento, juntamente com a área de meio ambiente, deverá estabelecer os passos a serem dados em relação às mudanças existentes no ambiente imediato, que exigirão adaptação da empresa às mudanças no ambiente futuro (p. 104). Oliveira e Silva (2006) afirmam que o planejamento estratégico cumpre o papel de ajustar e corrigir rotas, além de definir recursos necessários para o alcance dos objetivos.

9 O planejamento estratégico (Donaire, 2010) deverá avaliar o ambiente externo, procurando identificar o as questões ecológicas, as oportunidades e os riscos existentes na legislação ambiental, ao nível dos consumidores e da sociedade, bem como possíveis alterações no comportamento dos concorrentes e no avanço da tecnologia nesse campo. As organizações que possuem planos estratégicos conseguem que tanto sua receita quanto o crescimento de seus lucros sejam 50% maiores do que aquelas que não o possuem. Donaire (2010) acrescenta que a organização, ao implementar um planejamento estratégico, deverá se voltar para seus fatores internos, a fim de analisar seus pontos, fortes e fracos, para adequá-los aos objetivos estabelecidos (p. 105). Assim, será possível formalizar uma estratégia ambiental consistente que tenha apoio da Alta Administração e obtenha os recursos necessários para sua implementação e disseminação em todos os níveis hierárquicos. Albuquerque (2009) ressalta que, nos últimos tempos, além das atitudes sustentáveis das organizações para se manterem competitivas e aceitas no mercado, está se consolidando o princípio do poluidor-pagador, o qual estabelece que a indústria também tem responsabilidades tributárias por gerar poluição, mesmo que controlada. Isso pode parecer uma grande ameaça para as empresas, mas inúmeros exemplos mostram o contrário. Donaire (2010) demonstra que, nos países onde as restrições ambientais são mais severas, como Japão, Alemanha e Suécia, suas organizações desenvolveram excelentes oportunidades de novos negócios, relacionados com a questão ambiental, e atualmente exportam know-how para outros países (p. 55). O grau de envolvimento da empresa com a questão ambiental variará, conforme Dias (2011), em função da importância que a organização destina para a variável ecológica e sua decisão dependerá do ambiente natural externo e próximo à unidade produtiva, dos recursos naturais de que necessita e do grau de contaminação ambiental que seu processo produtivo gera (p. 64). Outros motivos que afetam o envolvimento da empresa com uma gestão ambiental mais efetiva, segundo Dias (2011), são: a dificuldade de obtenção do investimento necessário para adaptação de seu processo produtivo, falta de conhecimento técnico-científico

10 sobre a questão ambiental envolvida e o grau de compromisso do seu quadro de pessoal com a ética ambiental. Dias (2011) constatou que as empresas que adotam estratégias proativas apresentam três possibilidades de inserção competitiva: a adoção de procedimentos além dos exigidos pela legislação; a busca pela excelência ambiental como componente do foco principal na qualidade; e tornar-se uma empresa líder no seu setor em termos ambientais, permitindo melhor posicionamento no mercado. Para esse autor, uma necessidade estratégica emergente, ao elaborar o planejamento, é levar em consideração as motivações ambientais que estão em fase ascendente devido ao aumento da conscientização ecológica. Motivada pelo aumento de acesso à informação da população, e ao incessante trabalho realizado por múltiplas organizações não governamentais e governos em todos os seus níveis. Não considerar essas motivações pode afetar significativamente a posição competitiva de empresas e setores da indústria, pois influenciam o comportamento de diversos mercados. Assim, Donaire (2010) aponta que o impacto da variável ecológica na estratégia da organização está ligado diretamente ao seu potencial de poluição; se ele é alto, sua importância na estratégia é vital e sua correta avaliação uma questão de sobrevivência, seja a curto ou a longo prazo. Se é reduzido, a variável ecológica pode ser considerada, mas seu impacto terá importância secundária na formulação da estratégia organizacional (p. 90). 4. AS VANTAGENS DO GERENCIAMENTO DE RISCOS PARA MINIMIZAR IMPACTOS AMBIENTAIS No ambiente empresarial, conforme Oliveira et al. (2008), o risco está contextualizado nos eventos que não podem ser controlados, ou que precisamente independem das ações dos administradores (p. 176). Oliveira et al. mencionam que para evitar as perdas decorrentes de situações que nem sempre estão diretamente sob o controle dos executivos da empresa, há a necessidade da utilização de

11 ferramentas de identificação, gerenciamento e proteção de riscos de perdas inseridas nos processos operacionais. No gerenciamento de riscos, segundo Santos, Almeida e Leite (2009) é preciso maximizar a probabilidade de eventos positivos e minimizar a probabilidade de eventos negativos, proporcionando, assim, vantagens durante o planejamento estratégico e auxiliando no processo de tomada de decisões. O gerenciamento de riscos e impactos surge como um grande aliado na implantação do planejamento estratégico, devendo estar em sintonia com as mudanças que a organização necessita para alcançar seus objetivos. Cientes da existência do fator risco, os gestores responsáveis devem estabelecer metodologias para a correta identificação dos principais eventos que possam vir a acarretar prejuízos para as finanças e para a imagem da empresa. Nesse sentido, Oliveira et al. (2008) afirmam que a visão do risco obriga todos a se preocuparem quanto aos principais eventos e atividades que possam colocar em perigo as pessoas, as informações, o ambiente e, por consequência, o lucro da empresa (p. 176). O aumento da consciência socioambiental na sociedade tem pressionado as organizações a incorporarem esses valores em seus procedimentos administrativos e operacionais. Os principais objetivos das políticas ambientais e desenvolvimentistas citados por Seiffert (2009, p. 38) são: 1. Retomar o crescimento; 2. Alterar a qualidade do desenvolvimento; 3. Atender às necessidades essenciais de emprego, alimentação, energia, água e saneamento; 4. Manter um nível populacional sustentável; 5. Conservar e melhorar a base de recursos; 6. Reorientar a tecnologia e administrar o risco; e 7. Incluir o meio ambiente e a ecologia no processo de tomada de decisões.

12 A gestão de riscos, com ênfase na questão ambiental, conforme Thomas e Callan (2010), caracteriza-se como sendo o processo em que o responsável pelas decisões avalia e seleciona, entre respostas, alternativas ao risco ambiental (p. 152). Assim, o gestor, ao executar o gerenciamento de riscos, deve seguir algumas etapas que facilitem esse processo. Entre elas podemos citar: 1. Identificar e compreender os riscos; 2. Planejar-se para lidar com estes; 3. Incorporar o gerenciamento de riscos ao planejamento; 4. Avaliar continuamente os riscos; e 5. Atuar sobre os impactos causados pela confirmação dos eventos (se possível, de forma preventiva) (Santos, Almeida e Leite, 2009). Quando um risco é identificado, a administração avalia qual a significância, a probabilidade de ocorrência e como esse risco pode ser gerenciado. A administração, com base nessas informações, inicia um plano, programas ou ações para direcionar, especificamente, o risco e possivelmente decidir aceitá-lo em virtude do custo e das considerações de benefícios. Thomas e Callan (2010) expõem que uma das preocupações mais importantes dos gestores nas questões ambientais é determinar o risco ambiental, o risco involuntário da exposição a perigos, como as emissões de poluentes e substâncias tóxicas (p. 146). Para avaliar as diversas opções de políticas, esses autores propõem que o responsável pelas decisões deve levar em conta, não somente as informações dadas pela caracterização do risco, mas também fatores, como viabilidade tecnológica, custos da implementação e outras implicações econômicas. Costa (2008) salienta que se mudar é preciso, é também preciso monitorar e gerenciar o processo da mudança, seus riscos e impactos sobre todos os envolvidos e sobre a organização como um todo (p. 42).

13 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste artigo, objetivou-se analisar a importância de práticas sustentáveis para as empresas e para a sociedade. Iniciou-se observando que um novo cenário está surgindo, em que a preocupação com o meio ambiente está alterando o estilo de administrar, de forma a garantir vantagens competitivas frente ao mercado. E, por esse motivo, as empresas passam a ser mais exigidas pela sociedade, ou seja, atuando com práticas ambientais, as organizações ganharão cada vez mais espaço no mercado. A Contabilidade Ambiental é um importante instrumento de gestão, pois favorece a integração dos aspectos ambientais na estratégia da empresa. Quando utilizada de forma eficiente, pode fornecer dados que permitem identificar métodos e procedimentos para o controle das operações que diminuam a emissão de resíduos; pode reconhecer o impacto das práticas sustentáveis sobre a rentabilidade; e gerar informações para a tomada de decisões, além de auxiliar na elaboração do planejamento estratégico e no gerenciamento das atividades-alvo. As empresas procuram ferramentas de gestão que auxiliem na implementação de práticas ambientais, como planejamento estratégico e gerenciamento de riscos. O planejamento estratégico proporciona a análise do ambiente de uma organização, instigando o entendimento de suas oportunidades e ameaças, de suas potencialidades e fraquezas e do cumprimento da sua missão. Atualmente, a área de meio ambiente influencia diretamente todas as áreas da empresa, em menor ou maior intensidade. Assim, ao definir seus objetivos, as organizações não podem mais desconsiderar os efeitos que causam no ambiente. O gerenciamento de riscos auxilia no monitoramento e no controle dos riscos ambientais, com intuito de compreendê-los e de efetuar planejamento para lidar com eles. A utilização desta ferramenta aumenta a probabilidade de eventos positivos e reduz a de eventos negativos, proporcionando vantagens durante o planejamento estratégico e auxiliando no processo de tomada de decisões. São raras as organizações que adotam estratégias proativas, com adoção de procedimentos além dos exigidos pela legislação, pois ainda não há consciência dos

14 gestores no que diz respeito a um desenvolvimento econômico mais sustentável. E, para incorporar essas ferramentas de gestão à estratégia da empresa, é essencial que todos seus recursos físicos e financeiros estejam envolvidos e sustentados pelo envolvimento ambiental dos funcionários e dirigentes. As expectativas da sociedade em relação ao que considera responsabilidade socioambiental aumentaram com maior velocidade do que a capacidade das organizações em melhorar seus padrões, o que não as exime de críticas. Para o futuro, entretanto, almeja-se que as empresas atuem com a harmonia prevista pelo conceito de desenvolvimento sustentável, ou seja, de forma socialmente justa, economicamente viável e ambientalmente correta. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, José L. Gestão ambiental e responsabilidade social: conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Atlas, CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. 6 ed. v. 1. Rio de Janeiro: Elsevier, COSTA, Georgiana M. Change management: uma abordagem prática e sistêmica. Porto Alegre: Nova Prova, DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, HALL, Richard H. Organizações: estruturas, processos e resultados. 8 ed. Trad. Roberto Galman. São Paulo: Pearson Prentice Hall, HAMED, M.M.; EL MAHGARY, Y. Outline of a national strategy for cleaner production: the case of Egypt KOSZTRZEPA, Ricardo O. A evidenciação dos eventos relacionados com o meio ambiente: um estudo em indústrias químicas. São Leopoldo, Rio Grande do Sul, KOTTER, J.P.; HESKETT, J. L. Corporate culture and performance KRAEMER, Maria E.P. Contabilidade ambiental como sistema de informações Disponível em: Acesso em: 26 out

15 MAXWELL, D.; VORST, R.V. Developing sustainable products and services MEDEIROS, M.A.A.; NOGUEIRA, J.M.; ARRUDA, F.S.T. Valoração econômica do meio ambiente: ciência ou empirismo?. Cadernos de Ciência e Tecnologia. Brasília, v. 17, nº 2, maio/ago OLIVEIRA, Alexandre M.S.; et al. Contabilidade internacional: gestão de riscos, governança corporativa e contabilização de derivativos. São Paulo: Atlas, OLIVEIRA, J.F.; SILVA, E.A. Gestão organizacional: descobrindo uma chave de sucesso para os negócios. São Paulo: Saraiva, PAIVA, Paulo R. Contabilidade ambiental. São Paulo: Atlas, PORTER, M.E.; LINDE, C.V. Green and competitive: ending the stalemate. Harward Business Review Sept-oct, RIBEIRO, Maísa S. Contabilidade ambiental. São Paulo: Saraiva, ROOME, N. Developing environmental management strategies. Business SANTOS, L.C.M; ALMEIDA, V.C.; LEITE, V.F. Aplicação de gerenciamento de risco como forma de suporte a iniciativas de empreendedorismo social. Revista ADM.MADE, Universidade Estácio de Sá ano 9, vol. 13, n. 2, p , maio/ago Disponível em: Acesso em: 06 nov SEIFFERT, Mari E.B. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, THOMAS, J.M.; CALLAN, S.J. Environmental economics: applications, policy and theory Trad. Antonio Cláudio Lot e Marta Reyes Gil Passos. São Paulo: Cengage Learning, TINOCO, J.E.P.; KRAEMER, M.E.P. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004.

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