UNIVERSIDADE ALTO VALE RIO DO PEIXE - UNIARP CURSO DE PEDAGOGIA SANDY DE OLIVEIRA CORDUVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ALTO VALE RIO DO PEIXE - UNIARP CURSO DE PEDAGOGIA SANDY DE OLIVEIRA CORDUVA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ALTO VALE RIO DO PEIXE - UNIARP CURSO DE PEDAGOGIA SANDY DE OLIVEIRA CORDUVA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO BULLYING E O PROFESSOR NA SALA DE AULA CAÇADOR SC 2011

2 SANDY DE OLIVEIRA CORDUVA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO BULLYING E O PROFESSOR NA SALA DE AULA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Curso de Pedagogia, ministrado pela Universidade Alto Vale do Rio do Peixe, Uniarp-Caçador, sob orientação do Professor Paulo Gonçalves CAÇADOR SC 2011

3 2 "Quando o poder do amor se sobrepuser ao amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz" Jimmi Hendrix

4 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a todas as pessoas que sempre me incetivaram a seguir meus objetivos de vida. Principalmente minha família. A todos aqueles que tiveram paciência. E de uma forma ou de outra contribuíram para a concretização deste trabalho.

5 4 RESUMO O presente trabalho trata sobre o bullying e em especial o papel do professor na prevenção e no combate na sala de aula. A violência é um problema de saúde pública importante e crescente no mundo, e o bullying está se tornando uma das formas mais freqüentes de violências contra jovens e adolescentes, em idade escolar. Sendo assim o papel do professor não é somente o de prevenir e combater o bullying na sala de aula, mas também vem mostrar que as ações dos professores para com os alunos, ou seja, a maneira de como lidam com eles também podem gerar o bullying no cotidiano escolar. Palavras-Chave: Bullyng; professor; sala de aula.

6 5 ABSTRACT The present work treats on the special Bullyng in the paper of the professor in the prevention and the combat in the classroom. The violence is a problem of important and increasing public health in the world, and the Bulllyng is if becoming one of the forms most frequent of young violências against e adolescent, in pertaining to school age. Being thus the paper of the professor it is not only to prevent and to fight bullying in the classroom, but also it comes to show that the actions of the professors stop with the pupils, that is, the way of as they also deal with them can generate bullying in the daily pertaining to school. Key Word: Bullyng; professor; classroom

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO O BULLYNG O QUE É BULLYNG? AS VITIMAS DO BULLYNG OS AGRESSORES DO BULLYNG CONSEQUENCIAS DO BULLYNG A ESCOLA E O BULLYNG O PROFESSOR E O BULLYNG CARACTERISTICAS DOS ALUNOS QUE SOFREM BULLYING O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE AO BULLYNG PREVENÇÃO E SOLUÇÃO COMPORTAMENTOS A CONTRIBUIÇÃO DO ESTUDO BULLYNG A FORMAÇAO DO PEDAGOGO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 35

8 INTRODUÇÃO Ao concluirmos o curso de Pedagogia, apresentamos este Trabalho de Conclusão de Curso, no qual faremos um resgate da nossa formação e especialmente do tema estudado com mais especificidade que foi sobre bullying. A violência é um problema de saúde pública importante e crescente no mundo, com sérias conseqüências individuais e sociais, particularmente para os jovens, que aparecem nas estatísticas como os que mais morrem e os que mais matam. Uma das formas mais visíveis da violência na sociedade é a chamada violência juvenil, assim denominada por ser cometida por pessoas com idades entre 10 e 21 anos. Grupos em que o comportamento violento é percebido antes da puberdade tendem a adotar atitudes cada vez mais agressivas, culminando em graves ações na adolescência e na persistência da violência na fase adulta. O bullying é considerado toda forma de agressão, seja ela física ou verbal, sem um motivo aparente, causando em suas vítimas conseqüências que vão desde o âmbito emocional até conseqüências na aprendizagem (FANTE, 2005). No Brasil, o bullying passou a ser conhecido e estudado pela ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência) onde se desenvolveu um projeto em onze escolas na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo do projeto é conscientizar e prevenir a ocorrência de bullying nas escolas. O título do presente trabalho é: Bullying e o professor na sala de aula. Serão estudadas, portanto as atitudes docentes que previnem e combatem ao bullying e também as atitudes que podem gerar tal situação. O bullying é um problema a ser enfrentado, que está encarnada nas formas de atitudes agressivas, intencionais e repetida, ocorrendo sem ou com motivação banal, adotada por um ou mais estudantes contra outro, causando os mais variados tipos de sentimentos desagradáveis ao ser humano como, dor, angústia, medo, entre outros. São atitudes executadas dentro de uma relação desigual de poder e resistência, portanto, os atos repetidos entre iguais e o desequilíbrio de poder são as características essenciais que tornam possível a intimidação da vítima. As vítimas de intimidação e chantagem recorrente do bullying ocorrem normalmente em alunos sem defesas, incapazes de motivar responsáveis e professores para agirem em sua defesa. Trata-se de um problema que afeta as nossas escolas e comunidades,

9 8 estando inserido em vários setores da nossa sociedade. As sondagens escolares mostram que existe bullying de vários países. O padrão de incidência difere pouco de país para país. Embora seja difícil conseguir estatísticas com certa precisão e expressividade sobre a incidência do bullying, devido às diferentes formas de medição e definições, às respostas socialmente desejáveis, entre outros fatores, há resultados internacionais que devem ser considerados. Na escola, fica evidente o papel do professor, ainda mais se este problema envolver seus alunos e seu desempenho escolar. O bullying está presente na maioria das salas de aula e casos de agressões físicas, ocorrem nas salas de aula, muitas vezes na presença do professor. Mas porque essas agressões ocorreram na presença do professor. O professor simplesmente não interferiu ou sua atitude perante a sala não bastou para que os alunos entendessem que o respeito deve haver em um ambiente escolar. O professor que critica constantemente o seu aluno, o compara com outros, o ignora, está expondo esse aluno a ser mais uma das vítimas do bullying e de certa forma está agindo com desrespeito ao espaço pedagógico. Atitudes indiretamente relacionadas ao aluno, também o influenciam, como por exemplo, quando o professor se remete a alguém de forma desrespeitosa. O aluno que tem a tendência a desrespeitar o próximo certamente se baseará nas atitudes desse docente.

10 1 O BULLYNG 1.1 O QUE É BULLYNG Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. É uma das formas de violência que mais cresce no mundo. O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Os estudos sobre o bullying se iniciaram com pesquisas do professor Dan Olweus, da Universidade de Bergen, na Noruega (1978 a 1993) e com a campanha nacional antibullying nas escolas norueguesas. No início dos anos 70, Dan Olweus iniciava investigações na escola sobre o problema dos agressores e suas vítimas, embora não se verificasse um interesse das instituições sobre o assunto. Já na década de 80, três rapazes entre 10 e 14 anos, cometeram suicídio. Estes incidentes pareciam ter sido provocados por situações graves de bullying, despertando, então, a atenção das instituições de ensino para o problema. Olweus pesquisou inicialmente cerca de estudantes, 300 a 400 professores e pais entre os vários períodos de ensino. Um fator fundamental para a pesquisa sobre a prevenção do bullying foi avaliar a sua natureza e ocorrência. Os primeiros resultados sobre o diagnóstico do bullying foram informados por Olweus (1989) e por Roland (1989), e por eles se verificou que 1 em cada 7 estudantes estava envolvido em caso de bullying. O bullying é um problema mundial que vem se disseminando largamente nos últimos anos e que só recentemente vem sendo estudado no Brasil. Define-se como um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem um motivo evidente, adotado por um ou mais alunos contra outros,

11 10 causando sentimentos negativos como raiva, angustia, sofrimento e em alguns casos queda do rendimento escolar (FANTE,2005). Bullying é um comportamento consciente, intencional, deliberado, hostil e repetido, de uma ou mais pessoas, cuja intenção é ferir outros. Bullying pode assumir várias formas e pode incluir diferentes comportamentos, tais como: Violência e ataques físicos Gozações verbais, apelidos e insultos. Ameaças e intimidações Extorsão ou roubo de dinheiro e pertences Exclusão do grupo de colegas Bullying é uma afirmação de poder através de agressão. Suas formas mudam com a idade: bullying escolar, assédio sexual, ataques de gangue, violência no namoro, violência conjugal, abuso infantil, assédio no local de trabalho e abuso de idosos (Pepler e Craig, 1997). Bullying não está relacionado a raiva. Não é um conflito a ser resolvido, tem a ver com desprezo um forte sentimento de desgostar de alguém considerado como sem valor, inferior ou não merecedor de respeito. Este desprezo vem acompanhado por três aparentes vantagens psicológicas que permitem que se machuque os outros sem sentir empatia, compaixão ou vergonha: -um sentimento de poder, de que se tem o direito de ferir ou controlar outros; uma intolerância à diferença; e uma liberdade de excluir, barrar, isolar e segregar outros (BARABARA COLOROSO, The bully, the bullied and the bystander) Segundo Fante (2005) o bullying escolar se resume em insultos, intimidações, apelidos constrangedores, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuações em grupo que hostilizam e ridicularizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de danos físicos, psíquicos, danos na aprendizagem. Muitos psicólogos o chamam de violência moral, permitindo diferenciá-lo de brincadeiras entre iguais, propicio do desenvolvimento de cada um. 1.2 AS VITIMAS DO BULLYNG As vítimas, muitas vezes, sofrem caladas, carregando o trauma das situações de constrangimento que vivenciaram para o resto de suas vidas, gerando

12 11 consequências na fase adulta como problemas de interação e relacionamento com outros sujeitos. As vitimas geralmente são tímidas, e as diferenças, muitas vezes de raça, religião, peso e estatura são tomadas pelos agressores como os grandes sinais pelos quais eles podem se aproveitar para desafiá-las, pra atacá-las. De um modo geral, essas crianças e adolescentes que se personificam como vítimas, são ansiosas, inseguras de sua autoimagem e de seus gostos e assim, podem ser muitas vezes, sensíveis e caladas porque não têm como revidar, por medo, ou por não terem forças suficientes para isso. Não denunciam por vergonha ou medo das represárias e essa é sua grande dificuldade. Na verdade, muitas vezes ela não denuncia, não contra-ataca influenciada pela insegurança: puxa vida, eu sou assim mesmo, é assim que eles me vêem, eu não me vejo de forma diferente o que podese também chamar de conformismo: eu sou assim mesmo, não dá pra mudar, não tem como ser diferente. Considera-se vitima ou alvo o aluno exposto, de forma repetida e durante algum tempo, às ações negativas perpetradas por um ou mais alunos. Entende-se por ações negativas as situações em que alguém, de forma intencional e repetida, causa dano, fere ou incomoda outra pessoa. Em geral, não dispõe de recursos, status ou habilidade para reagir ou cessar o bullying. Geralmente, é pouco sociável, inseguro e desesperançado quanto à possibilidade de adequação ao grupo. Sua baixa autoestima é agravada por críticas dos adultos sobre a sua vida ou comportamento, dificultando a possibilidade de ajuda. Tem poucos amigos, é passivo, retraído, infeliz e sofre com a vergonha, medo, depressão e ansiedade. Sua autoestima pode estar tão comprometida que acredita ser merecedor dos maus-tratos sofridos. (NETO, 2004) Em relação à Vítima, Silva (2006), aponta 3 (três) tipos, que serão mencionado à seguir: Vítima Típica: é pouco sociável, sofre repetidamente as consequências dos comportamentos agressivos de outros, possui aspecto físico frágil, coordenação motora deficiente, extrema sensibilidade, timidez, passividade, submissão, insegurança, baixa auto-estima, alguma dificuldade de aprendizado, ansiedade e aspectos depressivos. Sente dificuldade de impor-se ao grupo, tanto física quanto verbalmente.

13 12 Vítima Provocadora: refere-se àquela que atrai e provoca reações agressivas contra as quais não consegue lidar. Tenta brigar ou responder quando é atacada ou insultada, mas não obtém bons resultados. Pode ser hiperativa, inquieta, dispersiva e ofensora. É, de modo geral, tola, imatura, de costumes irritantes e quase sempre é responsável por causar tensões no ambiente em que se encontra. Vítima Agressora: reproduz os maus-tratos sofridos. Como forma de compensação procura outra vítima mais frágil e comete contra esta todas as agressões sofridas na escola, ou em casa, transformando o bullying em um ciclo vicioso. O tempo e a regularidade das agressões contribuem fortemente para o agravamento dos efeitos. O medo, a tensão e a preocupação com sua imagem podem comprometer o desenvolvimento acadêmico, além de aumentar a ansiedade, insegurança e o conceito negativo de si mesmo. Pode evitar a escola e o convívio social, prevenindo-se contra novas agressões. Mais raramente, pode apresentar atitudes de autodestruição ou intenções suicidas ou se sentir compelido a adotar medidas drásticas, como atos de vingança, reações violentas, portar armas ou cometer suicídio (DAWKINS, 1995,) Algumas características físicas, comportamentais ou emocionais podem torná-lo mais vulnerável às ações dos autores e dificultar a sua aceitação pelo grupo. A rejeição às diferenças é um fato descrito como de grande importância na ocorrência de bullying. No entanto, é provável que os autores escolham e utilizem possíveis diferenças como motivação para as agressões, sem que elas sejam, efetivamente, as causas do assédio. (ESLEA, 2001) Embora não haja estudos precisos sobre métodos educativos familiares que incitem ao desenvolvimento de alvos de bullying, alguns deles são identificados como facilitadores: proteção excessiva, gerando dificuldades para enfrentar os desafios e para se defender; tratamento infantilizado, causando desenvolvimento psíquico e emocional aquém do aceito pelo grupo; e o papel de bode expiatório da família, sofrendo críticas sistemáticas e sendo responsabilizado pelas frustrações dos pais. Nos casos em que alunos armados invadiram as escolas e atiraram contra colegas e professores, cerca de dois terços desses jovens eram vítimas de bullying e recorreram às armas para combater o poder que os sucumbia. As agressões não tiveram alvos específicos, sugerindo que o desejo era o de matar a Escola., local

14 13 onde diariamente todos os viam sofrer e nada faziam para protegê-los. (NETO, 2004) É pouco comum que a vítima revele espontaneamente o bullying sofrido, seja por vergonha, por temer retaliações, por descrer nas atitudes favoráveis da escola ou por recear possíveis críticas. Na pesquisa da ABRAPIA, 41,6% dos alunos alvos admitiram não ter falado a ninguém sobre seu sofrimento3. O silêncio só é rompido quando os alvos sentem que serão ouvidos, respeitados e valorizados. Conscientizar as crianças e adolescentes que o bullying é inaceitável e que não será tolerado permite o enfrentamento do problema com mais firmeza, transparência e liberdade. (PEARCE, 1998) 1.3 OS AGRESSORES Fatores econômicos, sociais e culturais, aspectos inatos de temperamento e influências familiares, de amigos, da escola e da comunidade, constituem riscos para a manifestação do bullying e causam impacto na saúde e desenvolvimento de crianças e adolescentes. Buscam uma vítima que lhes pareça vulnerável aos seus ataques, exatamente porque se referem a seu ponto fraco, suas dificuldades. Os agressores sempre impõem sua autoridade, seja através do medo, pelas ameaças morais ou da força física. São astuciosos para cercar suas vítimas e pensar em muitas possibilidades para cumprir seus planos. São os ditos populares; vitimizam os mais fracos, conseguindo, muitas vezes, o auxílio dos demais alunos para se auto-afirmarem. Vale dizer que tais alunos que contribuem juntamente com o agressor para a prática de violência, também são considerados bullies. Para manter a sua popularidade acabam humilhando, ridicularizando e hostilizando a vítima sem motivos evidentes, sendo considerados por tais comportamentos como valentões. A conduta do agressor, normalmente, caracterizase pela dominação e imposição mediante o poder e a ameaça para conseguir aquilo

15 14 que almeja. Pertence a famílias, por vezes, em que há ausência de carinho, diálogo, presença dos pais e de limites. Os bullies, geralmente, se envolvem em situações antissociais e de risco, quais sejam: roubo, drogas, álcool, tabaco, vandalismo e brigas. Importante mencionar que tais autores sentem dificuldades em aceitar as normas que lhe são impostas; não aceitam ser contrariados; não toleram atrasos; são maus- caráter; têm como característica a impulsividade, a irritabilidade e baixa resistência a frustrações. O bullying é mais prevalente entre alunos com idades entre 11 e 13 anos, sendo menos freqüente na educação infantil e ensino médio. Oportuno mencionar que o comportamento agressivo por parte do autor do fenômeno em questão geralmente ocorre pela falta da presença da família no dia-adia da criança e até mesmo pela ausência de limites. Dessa forma, destaca Fante: É oportuno que os pais façam uma reflexão profunda sobre as suas próprias condutas em relação aos filhos e sobre o modelo de educação familiar, predominante em casa, que vem sendo aplicado. Nem sempre os pais se dão conta de que certos comportamentos que o filho manifesta são aprendidos em casa, como resultado do tipo de interação entre os familiares que é percebida por ele; muito menos procuram checar e refletir se o que o filho está realmente aprendendo tem relação com aquilo que eles pensam que está sendo ensinado. (FANTE, 2005, p. 76) Entre os agressores, observa-se um predomínio do sexo masculino, enquanto que, no papel de vítima, não há diferenças entre gêneros. O fato de os meninos envolverem-se em atos de bullying mais comumente não indica necessariamente que sejam mais agressivos, mas sim que têm maior possibilidade de adotar esse tipo de comportamento. Já a dificuldade em identificar-se o bullying entre as meninas pode estar relacionada ao uso de formas mais sutis. Algumas condições familiares adversas parecem favorecer o desenvolvimento da agressividade nas crianças. Pode-se identificar a desestruturação familiar, o relacionamento afetivo pobre, o excesso de tolerância ou de permissividade e a prática de maus-tratos físicos ou explosões emocionais como forma de afirmação de poder dos pais. (NETO, 2004) Fatores individuais também influem na adoção de comportamentos agressivos: hiperatividade, impulsividade, distúrbios comportamentais, dificuldades de atenção, baixa inteligência e desempenho escolar deficiente. O autor de bullying é tipicamente popular; tende a envolver-se em uma variedade de comportamentos antissociais; pode mostrar-se agressivo inclusive com

16 15 os adultos; é impulsivo; vê sua agressividade como qualidade; tem opiniões positivas sobre si mesmo; é geralmente mais forte que seu alvo; sente prazer e satisfação em dominar, controlar e causar danos e sofrimentos a outros. Além disso, pode existir um.componente benefício em sua conduta, como ganhos sociais e materiais. São menos satisfeitos com a escola e a família, mais propensos ao absenteísmo e à evasão escolar e têm uma tendência maior para apresentarem comportamentos de risco (consumir tabaco, álcool ou outras drogas, portar armas, brigar, etc.). As possibilidades são maiores em crianças ou adolescentes que adotam atitudes antissociais antes da puberdade e por longo tempo. Pode manter um pequeno grupo em torno de si, que atua como auxiliar em suas agressões ou é indicado para agredir o alvo. Dessa forma, o autor dilui a responsabilidade por todos ou a transfere para os seus liderados. Esses alunos, identificados como assistentes ou seguidores, raramente tomam a iniciativa da agressão, são inseguros ou ansiosos e se subordinam à liderança do autor para se proteger ou pelo prazer de pertencer ao grupo dominante. 1.4 AS CONSEQÜÊNCIAS DO BULLYING As conseqüências referentes ao bullying são variadas. Ao contrário do que muitos pensam, não é somente as vítimas do bullying que sofrem as conseqüências. Os agressores e as testemunhas também podem sofrer as conseqüências tanto no âmbito emocional quanto na aprendizagem. De acordo com Fante (2005) as conseqüências relativas ao bullying são inúmeras, dependendo de como as vítimas recebem as agressões, de como reagem a seus agressores. A esse respeito Fante (2005, p.44)) comenta: As conseqüências para as vítimas desse fenômeno são graves e abrangentes, promovendo no âmbito escolar o desinteresse pela escola, o déficit de concentração e aprendizagem, a queda do rendimento, o absentismo e a evasão escolar. Mas as vítimas do bullying não sofrem conseqüências somente em sua vida escolar, pois se analisarmos, esses alunos sofrem dificuldades acadêmicas devido a

17 16 sua baixa autoestima, referente a sua saúde emocional abalada. Quem sofre com o bullying certamente se torna uma pessoa insegura, afirma Neto (2004). Ainda de acordo com Neto, as vítimas que tem a sua aparência rejeitada, é ofendido pelo seu tipo físico, conseqüentemente torna-se uma pessoa insegura quanto a sua aparência, temendo assim freqüentar lugares públicos devido ao seu medo de sofrer rejeição. Em se tratando de dificuldades emocionais, Marchesi (2006, p.82) afirma: As dificuldades emocionais dos alunos podem alterar suas relações sociais com professores e colegas e dificultar seriamente sua aprendizagem. Entre elas se encontram a percepção da falta de afeto, o isolamento social, a tristeza prolongada, o sentir-se marginalizado e maltratado. De acordo com Fante (2005), para os agressores ocorre o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a supervalorização da violência como forma de obtenção de poder, além da projeção de condutas violentas na vida adulta. Já as testemunhas de atos de bullying, que abrange a maioria dos alunos, estes podem sentir-se inseguros e ansiosos, podendo desta forma comprometer o seu processo socioeducacional. O bullying trata-se, portanto de um fenômeno comportamental, que atinge o ego de suas vítimas, envolve e vitimiza as crianças, tornando-as reféns da ansiedade e insegurança e que interfere negativamente nos seus processos de aprendizagem, devido a excessiva mobilização de emoção, medo, de angústia e raiva reprimida. De todos os envolvidos com o bullying, os que sofrem as conseqüências mais marcantes segundo Neto (2004) são as vítimas. Ainda a esse respeito Marchesi (2006, p.90) comenta: Os maus tratos entre iguais são uma das condutas violentas que mais danos causam a determinados alunos, principalmente aqueles que são maltratados. Além do que, as vítimas tem um grande medo de denunciar os seus agressores, por medo de sofrer represália e por vergonha de admitir que esteja passando por situações humilhantes na escola. Segundo a pesquisa realizada pela ABRAPIA no ano de 2003 a maioria das agressões ocorreram no interior da sala de aula na presença do professor. Com este dado fica evidente a importância do papel do professor e suas ações perante a sala de aula. Para se combater ou prevenir o bullying na sala de aula não é necessário o

18 17 conhecimento do professor sobre o conceito de bullying, obviamente que se o professor conhecer o que é o bullying e suas conseqüências tudo será facilitado para se trabalhar a sua prevenção na sala de aula. O bullying, em um contesto geral nada mais do que uma forma de desrespeito ao próximo, de não aceitação das diferenças e cabe ao professor trabalhar esses conceitos com seus alunos e para isso não é necessário que o professor saiba o que é o bullying.

19 18 2 A ESCOLA E O BULLYNG A escola é uma instituição de grande importância na vida do sujeito. As relações sociais entre professores, pais e estudantes são fatores constituintes na formação da personalidade. As experiências construídas nesse espaço pelo sujeito contribuem para moldar suas relações na família e na sociedade (MARRIEL et al., 2006). A prática da violência no ambiente escolar não é um fenômeno recente, porém está se tornando um grave problema social e de saúde pública (PINHEIRO, 2006; SILVA, 2006). A violência aparece como um problema cada vez mais frequente nas escolas atuais. Ela tem sido percebida de maneira ampla, como resultante da interação entre fatores individuais e fenômenos sociais, como a família, a escola e a comunidade. O discurso cultural tem-se reproduzido na escola e, por se tratar de um fenômeno multicausal, muitas situações dependem de fatores externos, cujas intervenções podem estar além da capacidade das instituições e funcionários (SILVA, 2006; BEAUDOIN, TAYLOR, 2006; CATINI, 2004). A violência no ambiente escolar manifesta-se de diversas formas; entre estas, o bullying tem-se destacado, e se configura uma relação desigual de poder entre pares. O bullying é um tipo de violência que envolve todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que acontecem sem motivação evidente, tomadas por um ou mais estudante contra outro(s), ocasionando dor e angústia, sendo efetuadas em uma relação desigual de poder. As agressões podem ser de natureza física, psicológica ou sexual. É uma forma de afirmação de poder interpessoal por meio da agressão (LOPES NETO, 2005). Constitui um relacionamento interpessoal marcado por um desequilíbrio de forças. As vítimas típicas são mais frágeis, tímidas, com baixa autoestima, submissas, ansiosas, inseguras ou depressivas. As vítimas provocativas apresentam reações de ansiedade e agressividade. Em geral, têm opinião negativa de si mesmas, podendo ser hiperativas, dispersas, inquietas e tentam responder quando são atacadas, porém, muitas vezes, fazem de maneira ineficaz. Os agressores são fisicamente mais fortes, possuem baixa tolerância às frustrações, sentem ne-

20 19 cessidade de dominar e se impor por meio de ameaças e, muitas vezes, apresentam atitude hostil com adultos. Não são inseguros nem ansiosos e possuem uma visão positiva de si mesmos. Há, também, os espectadores que frequentemente se calam por medo de se tornarem as próximas vítimas (OLWEUS, 1993 apud CATINI, 2004). Os comportamentos violentos que caracterizam o bullying podem ser classificados como diretos ou indiretos. No bullying direto, a vítima é atacada com apelidos, agressões físicas, ameaças, chantagens e roubos. No bullying indireto, são características atitudes de indiferença, desprezo, isolamento e difamação da vítima (LOPES NETO, 2005). Esses comportamentos ocorrem nas escolas e, na maioria das vezes, são encarados como naturais e ignorados, disfarçados ou mascarados pelos pais e professores. Compreendem uma violência mais sutil e de menor visibilidade, porém não menos importantes (MARRIEL et al., 2006). Entretanto, um levantamento realizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), em 2002, com estudantes de 5ª a 8ª série, de 11 escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de bullying. A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (2002) ressalta que o bullying é um problema mundial, encontrado em qualquer escola, tanto nas instituições públicas quanto privadas. Entre as principais ações que podem estar presentes em casos de bullying, podem-se citar: colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences, entre outros. Buscando conhecer a percepção do professor a respeito do bullying no ambiente escolar, este estudo discutirá a importância do papel do professor e que sentimentos o bullying tem despertado nele. Acredita-se que tanto o professor quanto o aluno têm direito a um ambiente escolar seguro, que lhes favoreça uma convivência interpessoal de respeito à dignidade humana e à cidadania, caracterizada pela aceitação e acolhimento das diferenças individuais, sendo estas variáveis essenciais à saúde e ao bem-estar

21 20 psicossocial durante a realização das atividades de ensino-aprendizagem (Mascarenhas, 2006). Lopes Neto (2005) postula que a escola é vista tradicionalmente como um local de aprendizado acadêmico. No entanto, a Constituição da República Federativa do Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Convenção sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas preveem o direito à dignidade e ao respeito, sendo a educação percebida como um meio de fornecer o pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania. Catini (2004) postula que o bullying não é um fenômeno isolado e aponta como os principais fatores de risco associados os fatores da personalidade, dificuldades nas relações sociais, autoestima, percepção do problema, ser vitimizado na escola ou fora dela, violência na comunidade, desajustes familiares, práticas educativas parentais, contexto escolar, alienação escolar e violência na mídia. As escolas precisam enfrentar o bullying construindo estratégias que favoreçam o bem-estar psicossocial no ambiente educativo. A escola não pode ser um espaço de homogeneização, mas sim de resgate e respeito aos valores e às diferenças. As pessoas precisam aprender a reconhecer, assumir e aceitar a sua diferença, mas também necessitam aprender na escola a reconhecer como normal e natural a diferença de seus pares para poder respeitá-la (MASCARENHAS, 2006). 2.1 O PROFESSOR E O BULLYNG O papel do professor no mundo atual extrapolou a mediação do processo de conhecimento do aluno. Seu trabalho está para além da sala de aula e deve articular escola e comunidade. No entanto, ainda que o sucesso da educação dependa do perfil do professor, a administração escolar não provê os meios pedagógicos necessários à realização das tarefas, cada vez mais complexas. Os professores são forçados a buscar, então, por seus próprios meios, formas de requalificação que se manifestam em aumento não reconhecido e não remunerado da jornada de trabalho. O sistema educacional coloca no professor a responsabilidade de cobrir as lacunas da instituição que, com frequência, institui mecanismos severos e redundantes de

22 21 avaliação e contrata um efetivo insuficiente, entre outros (GASPARINI; BARRETO; ASSUNÇÃO, 2005). Conforme Fochesi (1990 apud FERNANDES; ROCHA; SOUZA, 2005), o professor, em seu papel de desenvolver o pensamento crítico do escolar, contribui para que os estudantes desenvolvam comportamentos favoráveis à saúde. Contudo, o desgaste emocional e psicológico dos docentes frequentemente é ignorado pelas instituições de ensino que, muitas vezes, naturalizam a situação de exaustão e estresse como um ônus da profissão. É necessário que o professor tenha consciência dos efeitos que as atividades em sala de aula onde o bullying e a indisciplina não são controlados podem provocar no seu estado emocional (MASCARENHAS, 2006). Em estudos feitos por Marriel et al. (2006), boa parte da fala dos alunos se tratava do relacionamento com educadores. O estudo mostrou que o autoritarismo e o abuso de poder comprometem a relação de confiança entre professor e aluno, além de favorecer a baixa autoestima do adolescente. A desvalorização social do professor reflete-se na sala de aula, levando o aluno a desvalorizá-lo também. Oliveira e Antonio (2006) também citam que as relações constituídas nos grupos sociais, entre estes, a família e a escola são alicerces para a construção da autoestima e sociabilidade do sujeito. Assim, espera-se que a escola seja um espaço seguro e saudável onde os potenciais sejam desenvolvidos ao máximo. A presença e testemunho de qualquer forma de violência nesse ambiente podem acarretar danos físicos e psicológicos no sujeito, seja de forma passageira, seja mais persistente (LOPES NETO, 2005). A relação professor-aluno é de extrema relevância na atuação sob a violência e no desenvolvimento de características individuais. Atitudes relativamente simples de respeito e afeto por parte do professor podem ser muito positivas, colaborando para diminuir a violência no ambiente escolar (MARRIEL et al., 2006). Silva e Hoch (2007), em um estudo com alunos, constataram que uma atitude positiva de tranquilidade, afetividade e proximidade estava relacionada às descrições de um bom facilitador. Para conhecer a dimensão do problema e estratégias de intervenção, é importante considerar a percepção das pessoas. Acredita-se que conhecendo a percepção dos professores, poder-se-á influenciar o quanto e como eles estão dispostos a intervir.

23 22 Não se pode depositar nos professores a responsabilidade por todo bullying que ocorre nas escolas; no entanto, o bullying não é apenas um problema dos alunos, muito menos resultado natural da competição (PALÁCIOS; REGO, 2006). Quando se refere a problemas que ocorrem no âmbito escolar, em especial na sala de aula, fica evidente o papel do professor, ainda mais se este problema envolver seus alunos e seu desempenho escolar. O bullying está presente na maioria das salas de aula e casos de agressões físicas e verbais, como já foi discutido no capítulo anterior, ocorrem nas salas de aula, muitas vezes na presença do professor. Mas porque essas agressões ocorreram na presença do professor? O professor simplesmente não interferiu ou sua atitude perante a sala não bastou para que os alunos entendessem que o respeito deve haver em um ambiente escolar. O professor que critica constantemente o seu aluno, o compara com outros, o ignora, está expondo esse aluno a ser mais uma das vítimas do bullying e de certa forma está agindo com desrespeito ao espaço pedagógico. A critica injusta é uma das formas de má comunicação, que provoca ressentimento, hostilidade e deterioração de desempenho, seja em que idade for. (LOBO, 1997, p.91) Atitudes indiretamente relacionadas ao aluno, também o influenciam, como por exemplo, quando o professor se remete a alguém de forma desrespeitosa. O aluno que tem a tendência a desrespeitar o próximo certamente se baseará nas atitudes desse docente. Não se pode, no entanto, atribuir ao professor toda responsabilidade da ocorrência de bullying na sala de aula. Os alunos podem certamente cometer o bullying sem se basear nas atitudes do professor. Porém, atitudes do professor para com os alunos, assim como foi dito anteriormente, podem sim, gerar chances para que estes cometam bullying na sala de aula. No entanto, se o professor transmitir aos alunos a importância do respeito e ter conhecimentos sobre os direitos das crianças, ser o mediador de um ambiente de amizade e companheirismo, interferir de maneira coesa nas chamadas brincadeiras de mal gosto, casos de bullying poderão não acontecer no interior da sala de aula. Para que o bullying não aconteça no cotidiano pedagógico é necessário tanto a participação do professor quanto dos alunos. O professor de um lado tem o dever de transmitir o papel ético, que envolve a importância do respeito mútuo, do diálogo,

24 23 da justiça e da solidariedade e os alunos o papel de entender e cooperar com as ações do professor. Os Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais e Ética (BRASIL, 1998), pode ser utilizado de maneira positiva pelos professores no que diz respeito a prevenção do bullying na sala de aula. Traz questões relevantes, que se o professor souber aplicar em seu cotidiano pedagógico estará contribuindo para que o ambiente escolar seja um ambiente favorável a aprendizagem para todos os alunos. Por mais que o professor seja presente e trabalhe com seus alunos o respeito mútuo, o diálogo, a justiça e a solidariedade, em uma sala de aula, com 28, 30 alunos é quase que impossível que não aja conflitos entre as crianças. Porém, o discurso docente tem de ser coerente com a sua prática pedagógica, pois de nada adianta passar um ensinamento ético para seus alunos e agir de forma contrária a esses ensinamentos. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais e Ética (BRASIL, 1998), as atitudes respeitosas devem partir do professor, pois estas atitudes serão vistas como modelo, principalmente pelas crianças menores. O professor sem se dar conta pode gerar casos de bullying na sala de aula pela maneira que se remete ao aluno. Quando o professor se refere ao aluno tratando-o como símbolo de incompetência escolar ou quando sacode uma prova com baixa nota pelas pontas dos dedos perguntando pelo seu autor este está submetendo esse aluno a ser mais uma vítima do bullying. Essa atitude citada acima é muito comum no cotidiano escolar, e esse aluno, autor da prova com nota inferior poderá certamente ser humilhado pelos colegas por causa de seu mau desempenho. Esse professor, sem se dar conta, abriu brechas para a ocorrência de bullying na sala de aula. As atitudes docentes, portanto, mesmo sendo julgadas inofensivas podem trazer resultados nefastos. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais e Ética (BRASIL, 1998), a escola pode trabalhar o respeito mútuo nas suas traduções específicas do convívio escolar, e isso, evidentemente sem prejuízo de se trabalhar regras gerais de convívio, como por exemplo, não bater no colega, são insultá-lo, não humilhá-lo.

25 24 Faz referencias a humilhação, uma das formas de bullying que mais deixam marcas negativas em suas vítimas. Ainda de acordo com os parâmetros, estudos recentes tem mostrado claramente que os sentimentos de humilhação e vergonha podem acarretar na criança graves problemas psicológicos. Os professores no entanto devem tomar muito cuidado para não despertar esses sentimentos em seus alunos. Professores que costumam fazer zombarias a respeito da capacidade intelectual do aluno é um exemplo de bullying por parte do professor e outras crianças ao verem esta atitude no professor, poderão pensar que humilhar é uma atitude normal de relacionamento. 2.2 CARACTERISTICAS DOS ALUNOS QUE SOFREM BULLYING A caracterização da conduta bullying pode ser observada a partir de alguns aspectos entre os alunos: - Comportamentos deliberados e danosos, produzidos de forma repetitiva num período prolongado de tempo contra uma mesma vítima. - Apresentam uma relação de desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima. - Não há motivos evidentes. - Acontece de forma direta, por meio de agressões físicas (bater, chutar, tomar pertences) e verbais (apelidar de maneira pejorativa e discriminatória, insultar, constranger). - De forma indireta, caracteriza-se pela disseminação de rumores desagradáveis e desqualificantes, visando à discriminação e exclusão da vítima de seu grupo social.

26 O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE AO BULLYNG De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais e Éticos (BRASIL, 1998), o professor deverá trabalhar em seu cotidiano pedagógico os conteúdos de ética, onde se prioriza o convívio escolar. Os conteúdos foram divididos por blocos. Respeito Mútuo: Onde o professor deve trabalhar: A diferença entre as pessoas, O respeito a todo ser humano independente de sua origem social, etnia, religião, sexo, opinião e cultura. O respeito às manifestações culturais, étnicas e religiosas. O respeito mútuo como condição necessária para o convívio social democrático: respeito ao outro e exigência de igual respeito para si. Justiça, conteúdos a serem trabalhados: O reconhecimento de situações em que a equidade represente justiça. O reconhecimento de situações em que a igualdade represente justiça. A identificação de situações em que a injustiça se faz presente. O conhecimento da importância e da função da constituição brasileira. A compreensão da necessidade de leis que definem direitos e deveres. O conhecimento dos próprios direitos de aluno e os respectivos deveres e a identificação de formas de ação. Diálogo, com conteúdos: O uso e valorização do dialogo como instrumento para esclarecer conflitos. A coordenação das ações entre os alunos, mediante o trabalho em grupo. O ato de escutar o outro, por meio do esforço de compreensão do sentido preciso da fala do outro. A formulação de perguntas que ajudem a referida compreensão. A expressão clara e precisa de idéias, opiniões e argumentos, de forma a ser corretamente compreendido pelas outras pessoas. A disposição para ouvir idéias, opiniões e argumentos alheios e rever pontos de vista quando necessária. E a Solidariedade, onde se trabalha: Identificação de situações em que a solidariedade se faz necessária, As formas de atuação solidária em situações cotidianas. A resolução de problemas presentes na comunidade local, por meio de variadas formas de ajuda mútua; A sensibilidade e a disposição para ajudar as outras pessoas, quando isso for possível e desejável.

27 26 Deve ser feito um destaque para preconceitos e desrespeito freqüente entre os alunos: aqueles que estigmatizam deficientes físicos ou simplesmente os gordos, os feios, os baixinhos etc., em geral traduzidos por apelidos pejorativos. Nesses casos o professor não deve admitir tais atitudes. (BRASIL, 1998) O discurso docente tem de ser coerente com a sua prática pedagógica, pois de nada adianta passar um ensinamento ético para seus alunos e agir de forma contrária a esses ensinamentos. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais e Ética (BRASIL, 1998), as atitudes respeitosas devem partir do professor, pois estas atitudes serão vistas como modelo, principalmente pelas crianças menores. Não se trata de punir os alunos, trata- se de explicar-lhes com clareza o que significa dignidade do ser humano, demonstrar a total impossibilidade de se deduzir que alguma raça é melhor que a outra, trata- se de fazer os alunos pensarem e refletirem a respeito de suas atitudes. (BRASIL, 1998) O professor sem se dar conta pode gerar casos de bullying na sala de aula pela maneira que se remete ao aluno. Quando o professor se refere ao aluno tratando-o como símbolo de incompetência escolar ou quando sacode uma prova com baixa nota pelas pontas dos dedos perguntando pelo seu autor este está submetendo esse aluno a ser mais uma vítima do bullying. Essa atitude citada acima é muito comum no cotidiano escolar, e esse aluno, autor da prova com nota inferior poderá certamente ser humilhado pelos colegas por causa de seu mau desempenho. Esse professor, sem se dar conta, abriu brechas para a ocorrência de bullying na sala de aula. Professores que costumam fazer zombarias a respeito da capacidade intelectual do aluno é um exemplo de bullying por parte do professor e outras crianças ao verem esta atitude no professor, poderão pensar que humilhar é uma atitude normal de relacionamento. Porém, apenas bons exemplos por parte do professor não são necessários para educar moralmente os alunos mas certamente é de um grande incentivo para que esses alunos não cometam atitudes de bullying contra seus colegas de sala. Dentre todas as importâncias remetidas ao papel do professor, uma delas se refere ao combate e prevenção do bullying. Conduzir os alunos para estes terem uma boa conduta, visando o respeito a todos e as diferenças individuais de cada sujeito é parte fundamental da profissão docente, não se limitando somente ao processo de ensino aprendizagem.

28 3 A PREVENÇÃO È A SOLUÇÃO Fatores econômicos, sociais e culturais, aspectos inatos de temperamento e influências familiares, de amigos, da escola e da comunidade, constituem riscos para a manifestação do bullying e causam impacto na saúde e desenvolvimento de crianças e adolescentes. O bullying é mais prevalente entre alunos com idades entre 11 e 13 anos, sendo menos freqüente na educação infantil e ensino médio. Entre os agressores, observa-se um predomínio do sexo masculino, enquanto que, no papel de vítima, não há diferenças entre gêneros. O fato de os meninos envolverem-se em atos de bullying mais comumente não indica necessariamente que sejam mais agressivos, mas sim que têm maior possibilidade de adotar esse tipo de comportamento. Já a dificuldade em identificar-se o bullying entre as meninas pode estar relacionada ao uso de formas mais sutis. Avaliar o bom desempenho dos estudantes pelas notas dos testes e cumprimento das tarefas não é suficiente. Perceber e monitorar as habilidades ou possíveis dificuldades que possam ter os jovens em seu convívio social com os colegas passa a ser atitude obrigatória daqueles que assumiram a responsabilidade pela educação, saúde e segurança de seus alunos, pacientes e filhos. Todos os programas anti-bullying devem ver as escolas como sistemas dinâmicos e complexos, não podendo tratá-las de maneira uniforme. Em cada uma delas, as estratégias a serem desenvolvidas devem considerar sempre as características sociais, econômicas e culturais de sua população. O envolvimento de professores, funcionários, pais e alunos é fundamental para a implementação de projetos de redução do bullying. A participação de todos visa estabelecer normas, diretrizes e ações coerentes. As ações devem priorizar a conscientização geral; o apoio às vítimas de bullying, fazendo com que se sintam protegidas; a conscientização dos agressores sobre a incorreção de seus atos e a garantia de um ambiente escolar sadio e seguro. O fenômeno bullying é complexo e de difícil solução, portanto é preciso que o trabalho seja continuado. As ações são relativamente simples e de baixo custo,

29 28 podendo ser incluídas no cotidiano das escolas, inserindo-as como temas transversais em todos os momentos da vida escolar. Deve-se encorajar os alunos a participarem ativamente da supervisão e intervenção dos atos de bullying, pois o enfrentamento da situação pelas testemunhas demonstra aos autores que eles não terão o apoio do grupo. Treinamentos através de técnicas de dramatização podem ser úteis para que adquiram habilidade para lidar de diferentes formas. Outra estratégia é a formação de grupos de apoio, que protegem os alvos e auxiliam na solução das situações de bullying. (FEEKS, 2005) Os professores devem lidar e resolver efetivamente os casos de bullying, enquanto as escolas devem aperfeiçoar suas técnicas de intervenção e buscar a cooperação de outras instituições, como os centros de saúde, conselhos tutelares e redes de apoio social. Aos alunos autores, devem ser dadas condições para que desenvolvam comportamentos mais amigáveis e sadios, evitando o uso de ações puramente punitivas, como castigos, suspensões ou exclusão do ambiente escolar, que acabam por marginalizá-los. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os programas que enfatizam as capacidades sociais e a aquisição de competências parecem estar entre as estratégias mais eficazes para a prevenção da violência juvenil, sendo mais efetivos em escolas da educação infantil e do ensino fundamental. Um exemplo de programa de desenvolvimento social que utiliza técnicas comportamentais em sala de aula é aquele implantado para evitar o comportamento prepotente agressivo (bullying). O Programa de Prevenção do Bullying criado por Dan Olweus é considerado como o mais bem documentado e mais efetivo na redução do bullying, na diminuição significativa de comportamentos antissociais e em melhorias importantes no clima social entre crianças e adolescentes, com a adoção de relacionamentos sociais positivos e maior participação nas atividades escolares. Nas escolas onde estudantes tiveram participação ativa nas decisões e organização, observou-se redução dos níveis de vandalismo e de problemas disciplinares e maior satisfação de alunos e professores com a escola15. No projeto da ABRAPIA, 63,5% dos alunos participaram ativamente de seu desenvolvimento3.

30 29 Os melhores resultados são obtidos por meio de intervenções precoces que envolvam pais, alunos e educadores. O diálogo, a criação de pactos de convivência, o apoio e o estabelecimento de elos de confiança e informação são instrumentos eficazes, não devendo ser admitidas, em hipótese alguma, ações violentas. 3.1 COMPORTAMENTOS O pesquisador Dan Olweus citado na obra de Cléo Fante (2005) elenca alguns comportamentos que devem ser observados para que a vítima e o agressor sejam identificados, tais como: Comportamento da Vítima na escola: - Durante o recreio está frequentemente isolado e separado do grupo, ou procura ficar próximo do professor ou de algum adulto. - Na sala de aula tem dificuldade em falar diante dos demais, mostrando-se inseguro e ansioso. - Nos jogos em equipe é o último a ser escolhido. - Apresenta-se comumente com aspecto contrariado, triste, deprimido ou aflito. - Apresenta desleixo gradual nas tarefas escolares. - Apresenta ocasionalmente contusões, feridas, cortes, arranhões ou a roupa rasgada, de forma não natural. - Falta às aulas com certa frequência (absentismo). - Perde constantemente os seus pertences. Comportamento da Vítima em casa: - Apresenta, com frequência, dores de cabeça, pouco apetite, dor de estômago, tonturas, sobretudo de manhã. - Muda o humor de maneira inesperada, apresentando explosões de irritação. - Regressa da escola com as roupas rasgadas ou sujas e com o material escolar danificado. - Apresenta desleixo gradual nas tarefas escolares. - Apresenta aspecto contrariado, triste, deprimido, aflito ou infeliz.

PROJETO APE E PROGRAMA ESCOLA DA FAMILIA

PROJETO APE E PROGRAMA ESCOLA DA FAMILIA PROJETO APE E PROGRAMA ESCOLA DA FAMILIA O enfrentamento do BULLYING, além de ser uma medida disciplinar, também é um gesto cidadão tremendamente educativo, pois prepara os alunos para a aceitação, o respeito

Leia mais

Bullying e Violência: O que temos e o que queremos 13 DE FEVEREIRO DE 2015

Bullying e Violência: O que temos e o que queremos 13 DE FEVEREIRO DE 2015 Bullying e Violência: O que temos e o que queremos 13 DE FEVEREIRO DE 2015 Bullying = Violência?? 2 Violência versus Bullying 3 São duas realidades que costumam andar lado a lado mas que não são sinónimos,

Leia mais

Campanha Anti-bullying. JMJ na luta de uma escola respeitosa e humanizada

Campanha Anti-bullying. JMJ na luta de uma escola respeitosa e humanizada Campanha Anti-bullying JMJ na luta de uma escola respeitosa e humanizada Se o mal é contagioso o bem também é. Deixemos-no contagiar pelo bem. Papa Francisco Caro jovem, família e educadores, Este material

Leia mais

O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DO BULLYING NA SALA DE AULA

O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DO BULLYING NA SALA DE AULA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Ciências Campus de Bauru Licenciatura em Pedagogia Projeto de Pesquisa LUCIANA PAVAN RIBEIRO DOS SANTOS O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DO

Leia mais

PERCEPÇÃO DO PROFESSOR SOBRE O FENÔMENO BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR

PERCEPÇÃO DO PROFESSOR SOBRE O FENÔMENO BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR PERCEPÇÃO DO PROFESSOR SOBRE O FENÔMENO BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR 2011 Valéria Ferreira Janaina Fatima Rowe Acadêmicas do curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina - Campus de São

Leia mais

Bullying - A Agressividade Entre Pares. A Agressividade Entre Pares

Bullying - A Agressividade Entre Pares. A Agressividade Entre Pares Bullying - A Agressividade Entre Pares A Agressividade Entre Pares Conceito de Bullying Dan Olweus (1991), definiu o conceito de Bullying afirmando que um aluno está a ser provocado/vitimado quando ele

Leia mais

O PAPEL DO PEDAGOGO EM RELAÇÃO AO BULLYING NO INTERIOR DA ESCOLA RESUMO

O PAPEL DO PEDAGOGO EM RELAÇÃO AO BULLYING NO INTERIOR DA ESCOLA RESUMO O PAPEL DO PEDAGOGO EM RELAÇÃO AO BULLYING NO INTERIOR DA ESCOLA IVANOSKI, Nicolle. KASTELIC, Eloá Soares Dutra. TONTINI, Lidiane. 1 RESUMO Este artigo pretende expressar uma preocupação que esta posta

Leia mais

BULLY L IN I G G N A E SCOLA O O Q U Q E É?

BULLY L IN I G G N A E SCOLA O O Q U Q E É? BULLYING NA ESCOLA O QUE É? HISTÓRICO Os primeiros trabalhos sobre o Bullying nas escolas vieram de países nórdicos, a partir dos anos 60 - Noruega e Suécia. CONCEITO É uma forma de agressão caracterizada

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

LEI Nº 2.619, DE 19 DE MARÇO DE 2010.

LEI Nº 2.619, DE 19 DE MARÇO DE 2010. LEI Nº 2.619, DE 19 DE MARÇO DE 2010. CERTIDÃO Certifico e dou fé que esta Lei foi publicada no placard do Município no dia- / / Dispõe sobre o programa de combate ao bullyng nas escolas públicas e privadas

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

convicções religiosas...

convicções religiosas... apresenta Cartilha O termo DISCRIMINAR significa separar; diferenciar; estabelecer diferença; distinguir; não se misturar; formar grupo à parte por alguma característica étnica, cultural, religiosa etc;

Leia mais

BULLYING O QUE É E QUAIS AS SUAS CONSEQUÊNCIAS?

BULLYING O QUE É E QUAIS AS SUAS CONSEQUÊNCIAS? BULLYING O QUE É E QUAIS AS SUAS CONSEQUÊNCIAS? Pesquisador: Leonan Carvalho da Silva Universidade Nove de Julho Departamento de Pós-graduação Lato Sensu em Psicopedagogia Eixo Temático: Teologia Prática:

Leia mais

LEITURA CORPORAL DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

LEITURA CORPORAL DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO E SUAS CONSEQUÊNCIAS LEITURA CORPORAL DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO E SUAS CONSEQUÊNCIAS Resumo Márcia Maria Rovani A proposta deste trabalho é entender o comportamento agressivo através de estudos na abordagem da psicologia

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA DA SOMMA INVESTIMENTOS

CÓDIGO DE ÉTICA DA SOMMA INVESTIMENTOS 1. O CÓDIGO Este Código de Ética (Código) determina as práticas e padrões éticos a serem seguidos por todos os colaboradores da SOMMA INVESTIMENTOS. 2. APLICABILIDADE Esta política é aplicável: 2.1. A

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

6. Considerações Finais

6. Considerações Finais 6. Considerações Finais O estudo desenvolvido não permite nenhuma afirmação conclusiva sobre o significado da família para o enfrentamento da doença, a partir da fala das pessoas que têm HIV, pois nenhum

Leia mais

AS MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA E A CONSTRUÇÃO DE VALORES HUMANOS NO PROJETO ESPORTE NA COMUNIDADE, NA LOCALIDADE DE MONDUBIM.

AS MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA E A CONSTRUÇÃO DE VALORES HUMANOS NO PROJETO ESPORTE NA COMUNIDADE, NA LOCALIDADE DE MONDUBIM. AS MANIFESTAÇÕES DE VIOLÊNCIA E A CONSTRUÇÃO DE VALORES HUMANOS NO PROJETO ESPORTE NA COMUNIDADE, NA LOCALIDADE DE MONDUBIM. ALISON NASCIMENTO FARIAS. 1 LÚCIA REJANE DE ARAÚJO BARONTINI. 2 UNIVERSIDADE

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE SUMARÉ

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE SUMARÉ PROJETO DE LEI Nº, de 03 de Agosto de 2010 "Dispõe sobre a implementação de medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas de

Leia mais

BULLYING, ISTO NÃO É BRINCADEIRA`

BULLYING, ISTO NÃO É BRINCADEIRA` BULLYING, ISTO NÃO É BRINCADEIRA` NOVAES, Valcemia Gonçalves de Sousa 1 ; SANTOS, Michael Douglas 2 ; OLIVEIRA, Wesley Batista 3 ; RIBEIRO, Larisse Pereira 4 ; SOUZA, Marcela Maria 5 ; SARAIVA, Anna Karolliny

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE MENTAL: PRODUÇÃO DE VÍDEO DOCUMENTÁRIO SOBRE BULLYING

ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE MENTAL: PRODUÇÃO DE VÍDEO DOCUMENTÁRIO SOBRE BULLYING ESTRATÉGIA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE MENTAL: PRODUÇÃO DE VÍDEO DOCUMENTÁRIO SOBRE BULLYING Maria Cristina Soares Guimarães 1, Carlos Eduardo Estellita-Lins 1, Cícera Henrique da Silva 1, Rosane Abdala Lins

Leia mais

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Bullying e Uso consciente da internet

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Bullying e Uso consciente da internet Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio Atividade: Reflexão sobre Bullying e Uso consciente da internet Público: Sétimos anos Data: 25/5/2012 Proposta: Sensibilizar e esclarecer os alunos

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

1. Eu tenho problema em ter minhas necessidades satisfeitas. 1 2 3 4 5 6

1. Eu tenho problema em ter minhas necessidades satisfeitas. 1 2 3 4 5 6 FIAT Q Questionário de Relacionamento Interpessoal Glenn M. Callaghan Department of Psychology; One Washington Square, San Jose University, San Jose CA 95192-0120 Phone 08) 924-5610 e fax (408) 924 5605.

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

O julgamento docente acerca do bullying escolar

O julgamento docente acerca do bullying escolar O julgamento docente acerca do bullying escolar Mestranda: Catarina Gonçalves PPGE/UFPB Orientador: Dr. Fernando Andrade PPGE/UFPB Linha de Pesquisa: Estudos Culturais da Educação Agência Financiadora:

Leia mais

BULLYING NA ESCOLA: A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DESSA PROBLEMÁTICA

BULLYING NA ESCOLA: A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DESSA PROBLEMÁTICA BULLYING NA ESCOLA: A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DESSA PROBLEMÁTICA Área Temática: Inclusão, Direitos Humanos e Interculturalidade INTRODUÇÃO LUCAS ROMÁRIO DA SILVA

Leia mais

Curso de Capacitação em Bullying

Curso de Capacitação em Bullying Curso de Capacitação em Bullying Segundo pesquisa do Instituto Cidadania e da Fundação Perseu Abramo, a violência é o tema que mais preocupa os brasileiros entre 15 e 24 anos (55% do total), à frente de

Leia mais

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

A adolescência e o fenômeno da drogadição. Prof. Marco Aurélio de Patrício Ribeiro marcoaurélio@7setembro.com.br Cel. 9998.6560

A adolescência e o fenômeno da drogadição. Prof. Marco Aurélio de Patrício Ribeiro marcoaurélio@7setembro.com.br Cel. 9998.6560 A adolescência e o fenômeno da drogadição. Prof. Marco Aurélio de Patrício Ribeiro marcoaurélio@7setembro.com.br Cel. 9998.6560 A Sociedade muda (acentuando o problema das drogas nos últimos 30 anos) Ao

Leia mais

TÍTULO: A INTERVENÇÃO DO PROFESSOR FRENTE AO BULLYING EM SALA DE AULA ORIENTADOR(ES): JOÃO ANGELO SEGANTIN, JOSLAINE APARECIDA REGIOLI DE ANGELIS

TÍTULO: A INTERVENÇÃO DO PROFESSOR FRENTE AO BULLYING EM SALA DE AULA ORIENTADOR(ES): JOÃO ANGELO SEGANTIN, JOSLAINE APARECIDA REGIOLI DE ANGELIS TÍTULO: A INTERVENÇÃO DO PROFESSOR FRENTE AO BULLYING EM SALA DE AULA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE AURIFLAMA AUTOR(ES): LÚCIO FLÁVIO

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

ATUAÇÃO DO PROFESSOR DIANTE DO BULLYING NA SALA DE AULA: PREVENÇÃO E COMBATE

ATUAÇÃO DO PROFESSOR DIANTE DO BULLYING NA SALA DE AULA: PREVENÇÃO E COMBATE 1 ATUAÇÃO DO PROFESSOR DIANTE DO BULLYING NA SALA DE AULA: PREVENÇÃO E COMBATE Autora: Bartira Araújo da Silva Faculdades Integradas de Patos- FIP Bartira.araujo.silva@gmail.com Coautora Prof.ª Ms.Maria

Leia mais

[CÓDIGO DE ÉTICA] Interinvest

[CÓDIGO DE ÉTICA] Interinvest [CÓDIGO DE ÉTICA] Este documento determina as práticas, padrões éticos e regras a serem seguidos pelos colaboradores, fornecedores e a todos aqueles que, direta ou indiretamente, se relacionem com a Interinvest.

Leia mais

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA Gabriela de Aguiar Carvalho, UFC Orientadora: Maria José Costa dos Santos, UFC INTRODUÇÃO

Leia mais

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Gisllayne Rufino Souza UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo

Leia mais

Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: Caracterizar o ambiente escolar; Enumerar pontos sensíveis no ambiente escolar;

Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de: Caracterizar o ambiente escolar; Enumerar pontos sensíveis no ambiente escolar; 1 Módulo 1 O ambiente escolar Apresentação do Módulo Os fatos frequentemente divulgados na mídia reforçam a necessidade de conhecimento do ambiente escolar. Mais do que conhecer, é preciso criar mecanismos

Leia mais

Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia- UNESP. E-mail: rafaela_reginato@hotmail.com

Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia- UNESP. E-mail: rafaela_reginato@hotmail.com 803 AS CONTRIBUIÇÕES DO LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL INFANTIL NO CONTEXTO ESCOLAR Rafaela Reginato Hosokawa, Andréia Cristiane Silva Wiezzel Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

JUSTIÇA RESTAURATIVA COMO UM MÉTODO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

JUSTIÇA RESTAURATIVA COMO UM MÉTODO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS Cristina Telles Assumpção Meirelles Cecília Assumpção Célia Bernardes Heloise Pedroso Marta dos Reis Marioni Monica Cecília Burg Mlynarz Violeta Daou Vania Curi Yazbek - Coordenadora da Equipe APRENDER

Leia mais

QUEM SOMOS? FINALIDADE

QUEM SOMOS? FINALIDADE QUEM SOMOS? A Casa Transitória Nossa Senhora Aparecida é um serviço de acolhimento para crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. As crianças/adolescentes são encaminhadas pelo Conselho Tutelar ou pela Vara

Leia mais

difusão de idéias A formação do professor como ponto

difusão de idéias A formação do professor como ponto Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 A formação do professor como ponto fundamental Lúcia P. S. Villas Bôas: Ainda que generalizações sejam imprudentes, considerando-se as transformações

Leia mais

Psicologia Educacional I. Violência nas escolas

Psicologia Educacional I. Violência nas escolas Psicologia Educacional I Violência nas escolas Objectivos Analisar algumas das causas que levam à violência nas escolas. Analisar a forma como esta se manifesta, nomeadamente nas relações professor/aluno,

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

Mental Universidade Presidente Antônio Carlos mentalpsicologia@unipac.br ISSN (Versión impresa): 1679-4427 BRASIL

Mental Universidade Presidente Antônio Carlos mentalpsicologia@unipac.br ISSN (Versión impresa): 1679-4427 BRASIL Mental Universidade Presidente Antônio Carlos mentalpsicologia@unipac.br ISSN (Versión impresa): 1679-4427 BRASIL 2006 Naiara Gasparoni Guimarães / Jordana de Silva Paula da RESEÑA DE "BULLYING E DESRESPEITO:

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo

Leia mais

IDENTIFICANDO AS DISCIPLINAS DE BAIXO RENDIMENTO NOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IF GOIANO - CÂMPUS URUTAÍ

IDENTIFICANDO AS DISCIPLINAS DE BAIXO RENDIMENTO NOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IF GOIANO - CÂMPUS URUTAÍ IDENTIFICANDO AS DISCIPLINAS DE BAIXO RENDIMENTO NOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IF GOIANO - CÂMPUS URUTAÍ SILVA, Luciana Aparecida Siqueira 1 ; SOUSA NETO, José Alistor 2 1 Professora

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu Caixa Postal 18 Cachoeira BA CEP: 44.300-000 Brasil e-mail: selcr25@gmail.com ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE WHOQOL-120 HIV AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE Genebra Versão em Português 1 Departamento de Saúde Mental e Dependência Química Organização Mundial da Saúde CH-1211 Genebra

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) 1 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) Acrescenta e altera dispositivos na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no ensino fundamental e médio, e nos

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F Ensino Médio Ciências Humanas Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1 Movimentos Sociais e Lei Maria da Penha H33 2 Arte, Cultura Global e Identidade Cultural H58, H59

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS 1 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS AMANDA GONCALVES DOS SANTOS INTRODUÇÃO A idéia que muitos têm do coordenador pedagógico é aquela ainda imbricada em valores

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO MANUAL DO AVALIADOR Avaliar é fazer análise e ter a oportunidade de rever, aperfeiçoar, fazer de forma diferente, sempre em busca de eficácia e resultados. Gartner & Sánchez As

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

A importância da audição e da linguagem

A importância da audição e da linguagem A importância da audição e da linguagem A linguagem não é apenas uma função entre muitas[...] mas uma característica muito difusa do indivíduo, a tal ponto que ele se torna um organismo verbal.(joseph

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 228, DE 2010

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 228, DE 2010 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 228, DE 2010 Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional), para incluir entre as incumbências dos estabelecimentos

Leia mais

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA RAQUEL MONTEIRO DA SILVA FREITAS (UFPB). Resumo Essa comunicação objetiva apresentar dados relacionados ao plano

Leia mais

O que é protagonismo juvenil?

O que é protagonismo juvenil? O que é protagonismo juvenil? Branca Sylvia Brener * Índice Protagonismo Juvenil Por que a participação social dos jovens? O papel do educador Bibliografia Protagonismo Juvenil A palavra protagonismo vem

Leia mais

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Edna G. Levy A questão da gravidez na adolescência é muito mais comum do que parece ser, a reação inicial e geral é que este problema só acontece na casa dos outros, na nossa

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

SOE Serviço de Orientação Educacional

SOE Serviço de Orientação Educacional SOE Serviço de Orientação Educacional Projeto: Aprendendo a Ser para Aprender a Conviver Tema: Bullying não é brincadeira Turma: 2º AT Marise Miranda Gomes - Orientadora Educacional - Psicopedagoga Clínica

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

A RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA NO IFBA/BARREIRAS COMO A FAMÍLIA PODE CONTRIBUIR COM A VIDA ESCOLAR DO/A ESTUDANTE

A RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA NO IFBA/BARREIRAS COMO A FAMÍLIA PODE CONTRIBUIR COM A VIDA ESCOLAR DO/A ESTUDANTE 1/4/2015 A RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA NO IFBA/BARREIRAS COMO A FAMÍLIA PODE CONTRIBUIR COM A VIDA ESCOLAR DO/A ESTUDANTE Coordenação Técnico-Pedagógica COTEP ABRIL 2015 DEPARTAMENTO DE ENSINO COORDENAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

Leia mais

O FENÔMENO BULLYING NA PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES

O FENÔMENO BULLYING NA PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES O FENÔMENO BULLYING NA PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES Cristian Ericksson Colovini 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O presente trabalho apresenta um estudo sobre a relação entre o Fenômeno Bullying e

Leia mais

ASSOCIAÇAO DE ENSINO E CULTURA URUBUPUNGÁ - AECU FACULDADES INTEGRADAS URUBUPUNGÁ FIU CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO EDUCACIONAL

ASSOCIAÇAO DE ENSINO E CULTURA URUBUPUNGÁ - AECU FACULDADES INTEGRADAS URUBUPUNGÁ FIU CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO EDUCACIONAL ASSOCIAÇAO DE ENSINO E CULTURA URUBUPUNGÁ - AECU FACULDADES INTEGRADAS URUBUPUNGÁ FIU CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO EDUCACIONAL NOME: MARCOS ANTONIO REIS FAMÍLIA NA ESCOLA: ENSINAR A AJUDAR OU FORMAR

Leia mais

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejar uma aula é uma arte não uma tarefa. O planejamento de aula através da ferramenta Mar Aberto ajuda e contribui para infinitas possibilidades para seu

Leia mais

Brasília, outubro de 2011

Brasília, outubro de 2011 Brasília, outubro o de 2011 1 Sumário Apresentação... 3 O que é assédio moral... 4 Como identificar o assédio moral... 4 Quem é o agressor?... 4 Danos ao agredido... 5 Exemplos de assédio moral... 5 Como

Leia mais

CAPÍTULO 12 BIOLOGIA SOCIAL DA DOENÇA FALCIFORME

CAPÍTULO 12 BIOLOGIA SOCIAL DA DOENÇA FALCIFORME CAPÍTULO 12 343 BIOLOGIA SOCIAL DA DOENÇA FALCIFORME INTRODUÇÃO A biologia social agrupa uma série de situações vivenciadas pelo falcêmico no âmbito social que inclui qualidade de vida e relacionamento.

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ESTUDO EXPLORATÓRIO E REFLEXIVO NO CREAS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ESTUDO EXPLORATÓRIO E REFLEXIVO NO CREAS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 385 VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ESTUDO EXPLORATÓRIO E REFLEXIVO NO CREAS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO

BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO Prática ADOLESCENTES INFRATORES: APOIO PARA REINSERÇÃO À COMUNIDADE. Área de Atuação: Políticas Sociais e Cidadãos Responsáveis: José Alexandre dos Santos e Franciely Priscila

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

RELAÇÕES DE GÊNERO E VIOLÊNCIA

RELAÇÕES DE GÊNERO E VIOLÊNCIA RELAÇÕES DE GÊNERO E VIOLÊNCIA Caro (a) Chesfiano (a), Você está recebendo uma série de publicações intitulada Para Viver Melhor, com informações atualizadas sobre temas diversos no campo da saúde física

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

INDICADORES PARA A QUALIDADE NA GESTÃO ESCOLAR E ENSINO

INDICADORES PARA A QUALIDADE NA GESTÃO ESCOLAR E ENSINO INDICADORES PARA A QUALIDADE NA GESTÃO ESCOLAR E ENSINO Heloísa Lück Coordenadora Nacional da RENAGESTE-CONSED Diretora Educacional do CEDHAP Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado - Curitiba Professora

Leia mais