Identificação de conflito de uso da terra em Áreas de Preservação Permanente na bacia hidrográfica córrego Padre Inácio, Mato Grosso

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1 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p Identificação de conflito de uso da terra em Áreas de Preservação Permanente na bacia hidrográfica córrego Padre Inácio, Mato Grosso Tiago Ferrarezi Dassoller¹ Sandra Mara Alves da Silva Neves¹ Ronaldo José Neves¹ Sophia Leitão Pastorello de Paiva¹ ¹Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Av. Santos Dumont, s/n.b: Santos Dumont (Cidade Universitária) Cáceres - MT, Brasil mgmdassoller@hotmail.com, {ssneves, rjneves}@unemat.br, sophiapastorello@gmail.com Resumo: Objetivo-se delimitar as Áreas de Preservação Permanente com base na Lei /2012, bem como identificar a ocorrência de conflito de uso da terra nestas áreas da bacia hidrográfica do córrego Padre Inácio. Para confecção do mapa de uso da terra e cobertura vegetal foram utilizadas as imagens do satélite Landsat 8, sensor Operational Land Imager (OLI), datadas de 30/07/2013, referente as órbitas/pontos 227/71 e 228/71 e a para a geração da rede hidrográfica usou-se a imagem de alta resolução do satélite RapidEye, datada de 21/07/2012. O mapa de uso da terra e cobertura vegetal foi gerado no SPRING 5.2 do INPE, através dos procedimentos de: mosaico, recorte, segmentação e classificação e para a delimitação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) utilizou-se o mapa de hidrografia e a ferramenta Buffer do ArcGis, versão 9.2 da ESRI. No ArcGis as APPs delimitadas foram sobrepostas ao mapa de uso da terra e cobertura vegetal e interseccionados para a identificação das as áreas de conflito de uso da terra. Na bacia a principal forma de uso é a agropecuária (67,77%) e as APPs representam 6,08% da área total da BHCPI e sua maior parte (58,05%) é coberta pela vegetação natural, enquanto que (41,95%) apresentam conflito em sua utilização. Esses valores elevados de conflito mostram que apesar da rigidez do Código Florestal Brasileiro, ele não tem sido cumprido de forma eficaz na preservação das APPs na bacia córrego Padre Inácio. Palavras chaves: Recursos Hídricos, APPs, Sensoriamento Remoto, Código Florestal. 426

2 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p Abstract: Objective is to delimit the areas of permanent preservation under Law 12,651 / 2012, as well as identify the occurrence of conflict of land use in the watershed of the Padre Inácio stream. For preparation of land use and land cover map were used the Landsat 8 images, Operational Land Imager sensor (OLI), dated 30/07/2013, regarding the orbits / 227/71 and 228/71 points and for the generation of the hydrographic network was used to image high-resolution satellite Rapid Eye, dated 21/07/2012. The map of land use and vegetation cover was generated in 5.2 SPRING INPE, through the procedures of: mosaic, clipping, segmentation and classification and delimitation of Areas of Permanent Preservation (APPs) used the map of hydrography and the Buffer tool of ArcGIS, version 9.2 ESRI. In the ArcGIS bounded APPs were superimposed on land use and vegetation cover and intersected to identify the areas of conflict of land use map. Basin in the main form of use is agriculture (67.77%) and APPs represent 6.08% of the total area of BHCPI and mostly (58.05%) is covered by natural vegetation, whereas (41, 95%) have conflict in their use. These high levels of conflict show that despite the rigidity of the Brazilian Forest Code, it has not been fulfilled effectively in the preservation of APPs in the basin stream Padre Inácio. Keywords: Water Resources, APPs, Remote Sensing, Forest Code. 1. Introdução A utilização cada vez maior de novas áreas para a agricultura e pecuária são as principais causas dos processos de desmatamento no Brasil (Tollefson, 2010; Arvor et al., 2012), estas alterações intensificam a fragmentação florestal e geram um resultado negativo para diferentes ecossistemas, influenciando, com isto a biodiversidade (Soares et al., 2011). Estas mudanças na cobertura da terra geram também conseqüências sobre os recursos hídricos implicando na qualidade de vida das populações e no equilíbrio ambiental das áreas drenadas pelas bacias hidrográficas (Nascimento et al., 2005). Com o intuito de reduzir o desmatamento foi criado em 1965 o Código Florestal - Lei n.º 4.771/1965 (Brasil, 1965), o qual visava à conservação do patrimônio ambiental natural. Com o decorrer dos anos o Código Florestal sofreu diversas alterações até que em maio de 2012, instituiu-se a Lei n.º , na qual se altera a Lei n.º 4.771/1965. Em seu artigo 4.º a Lei /2012 (Brasil, 2012) define as Áreas de Preservação Permanente (APP) e os métodos de demarcação, que diferem em alguns itens do Código Florestal de As APPs tem como funções principais segundo Gasparini et al. (2013) a conservação do regime hidrológico e a estabilização das linhas de drenagem natural e suas margens e de acordo com Valente e Gomes (2005) em paisagens agrícolas elas atuam ainda como filtro biológico nos processos de lixiviação, erosão laminar, deriva e fluxo lateral de agroquímicos, além de servirem de quebra-ventos para essas áreas. Para a delimitação de APPs as geotecnologias mostram-se eficaz, principalmente quando se utiliza imagens de satélite de alta resolução espacial processadas em SIG, podendo gerar diagnósticos e subsídios capazes de identificar e avaliar a existência de conflito de uso da terra em Áreas de Preservação Permanente, consolidando as ações ambientais de monitoramento e fornecendo apoio para os instrumentos jurídicos de controle e fiscalização desses ambientes (Nascimento et al., 2005). 2. Objetivo O presente estudo teve como objetivo avaliar o conflito no uso da terra em Áreas de Preservação Permanente na bacia hidrográfica do córrego Padre Inácio, baseando-se na Lei de 25 de maio de

3 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p Materiais e Métodos 3.1 Área de estudo A área territorial de 1.726,53 km² da Bacia Hidrográfica do Córrego Padre Inácio (BHCPI), encontra-se distribuída nos municípios de Cáceres (74,79%), Mirassol D Oeste (17,20%) e Curvelândia (8,01%), estando localizada na região sudoeste de planejamento do estado de Mato Grosso (Mato Grosso, 2012) e no Pantanal mato-grossense, mais especificamente na unidade do Pantanal de Cáceres (Figura 1). Figura 1. Bacia Hidrográfica do Córrego Padre Inácio nos contextos nacional, estadual, municipal e do Pantanal de Cáceres/MT. A população de Cáceres, Mirassol D Oeste e Curvelândia segundo é , e habitantes, respectivamente, sendo que nestes municípios a população urbana é superior a rural (IBGE, 2013). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) dos municípios de Cáceres, Mirassol D Oeste e Curvelândia em que a área de estudo está localizada é de 0,708, 0,704 e 0,690, respectivamente, estando abaixo do IDH do Estado, que é de 0,725 e do Brasil de 0,730 (Pnud, 2013). De acordo com a classificação de Köppen, fundamentada nos regimes térmico, pluviométrico e nas distribuições das associações vegetais, Cáceres possui clima tropical, com temperatura do mês mais frio superior a 18 C, com inverno seco (maio outubro) e chuvas no verão (novembro abril). A pluviosidade anual do município de Cáceres totaliza 1.318,43 mm, chovendo em média 115 dias por ano (Neves et al., 2011). 3.2 Processamento digital de imagem de sensoriamento remoto 428

4 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p Para elaboração do mapa de uso e cobertura da terra utilizou-se as bandas 4, 5 e 6 da imagem orbital do satélite Landsat 8, sensor Operational Land Imager (OLI), resolução espacial de 30 m, das órbitas/pontos 227 e 228/71 de 30/07/13, disponibilizada gratuitamente no sítio do Serviço Geológico Americano. A escolha da imagem do período seco foi devido à menor ocorrência de nuvens na cena. Inicialmente foi realizada a modelagem e a implementação de um banco de dados geográfico no Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas SPRING do INPE. Na seqüência procedeu-se o mosaico das imagens e o seu recorte pela máscara da área de estudo. Para geração dos mapas realizou-se o processo de segmentação, que compartimenta a imagem em regiões homogêneas a partir do método de crescimento de regiões, cujos valores de similaridade e área foram 2400/800, respectivamente. Para a classificação foi adotado o método supervisionado por região baseado no algoritmo de Bhattacharya. Este método necessita de um conhecimento prévio das feições ocorrentes na área de estudo, pois são coletadas amostras das classes de interesse, por este motivo realizouse trabalho de campo na área de estudo, que permitiu relacionar de forma coerente às feições espectrais presentes nas imagens com a cobertura vegetal e o uso da terra visualizada no campo. Com a finalidade de verificar a confiabilidade do mapa gerado no SPRING foi realizada uma avaliação da exatidão por meio do índice Kappa. As imagem classificada foi convertida para o formato shapefile e exportada para posterior edição no módulo ArcMap do ArcGis, versão 9.2 (ESRI, 2007). Após a finalização da edição as classes de cobertura vegetal e uso da terra da área de estudo, estas foram quantificadas através da calculadora de atributos do ArcGis. 3.3 Delimitação das Áreas de Preservação Permanente A partir de imagens RapidEye disponibilizadas pelo Ministério do Meio Ambiente foram geradas as bases cartográficas de hidrografia, incluindo a de rios, nascentes e lagos existentes na bacia estudada. Para gerar as classes de APPs, foi utilizada a ferramenta Buffer do ArcGis, versão 9.2 da ESRI, respeitando-se os limites contidos no artigo 4.º da Lei /2012 (Brasil, 2012). 3.4 Análises de conflito de uso da terra Para a identificação e análise do conflito no uso das Áreas de Preservação Permanente foi sobreposto no módulo ArcMap do ArcGis, versão 9.2 da ESRI, os mapas de classes de APPs e o de uso e cobertura da terra. Posteriormente através da ferramenta intersecção, disponível no ArcGis, os dados foram combinados, resultando em um novo arquivo contendo os conflitos de uso da terra nas APPs. Para finalizar o arquivo de conflito teve suas áreas quantificadas por meio da calculadora de atributos do ArcGis, para posterior análise dos resultados. 4. Resultados e Discussão O resultado obtido com a utilização do estimador de acerto Kappa (matriz de erros) para a classificação realizada foi de 0,99, valor considerado excelente (Foody, 1992; Congalton e Green, 1998), indicando que a classificação alcançou resultado satisfatório. Na Figura 2 é apresentada a distribuição espacial dos tipos de uso da terra e a cobertura vegetal na bacia hidrográfica do córrego Padre Inácio referente ao ano de 2013, onde se constatou que a situação de elevada degradação é resultado da supressão da vegetação natural para expansão da fronteira agropecuária, que gera devido a isto algumas áreas com uso indevido da terra (APPs). 429

5 Anais 5º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Campo Grande, MS, 22 a 26 de novembro 2014 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p Figura 2. Uso da terra e cobertura vegetal da Bacia Hidrográfica do córrego Padre Inácio em A Cana totalizou uma área de 44,46 km² (2,58%) estando distribuída nos três municípios onde a área de estudo está localizada. A expansão desta classe esta diretamente relacionada às duas usinas localizadas nos municípios de Mirassol D Oeste e Lambari D Oeste, pois estas necessitam de matéria prima para o funcionamento. Segundo Simões (2009) a cana-de-açúcar geralmente ocupa áreas que anteriormente eram pastagens, no entanto cabe ressaltar que Politano et al. (1983), Barros et al. (1987) e Campos et al. (1993) em trabalhos sobre a expansão canavieira no estado de São Paulo, constataram que a cana-de-açúcar ocupou áreas deixadas por outras culturas. A Pecuária foi a classe mais representativa na bacia, ocupando uma área total de 1.143,43 km² (66,23%), o que se justifica pelo modelo extensivo utilizado na região, que demanda grandes porções de terra para o seu desenvolvimento. Cardoso et al. (2009) relatam que o aumento da produtividade da pecuária pantaneira é obtido pelo desmatamento, para posterior implantação de pastagens cultivadas, não se considerando as características singulares dos diferentes ecossistemas que formam a paisagem pantaneira, o que colabora de forma significativa para o desequilíbrio ambiental. A vegetação natural da BHCPI totalizou uma área de 473,78 km² (27,44%), sendo constituída pelas classes: Savana arborizada sem Floresta de galeria, Savana florestada, Floresta estacional sub Montana, Savana arborizada e Floresta aluvial. Dentre estas formações merece destaque a Floresta aluvial que ocupou uma área de 271,02 430

6 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p km² (57,20%), possivelmente explicado pelo cumprimento do Código Florestal Brasileiro Lei nº /2012 (Brasil, 2012), que em seu artigo 4º determina que as faixas marginais de qualquer curso d água natural, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima variando de acordo com a espessura do curso d água devem ser preservadas. As demais classes de vegetação natural totalizaram uma área de 202,76 km² (42,80%), onde à formação Savana arborizada sem Floresta de galeria correspondeu a 56,75% do total. De um modo geral na bacia investigada as classes de vegetação se encontram fragmentadas, o que de acordo com Viana (1995) acarreta na perca da biodiversidade regional, sendo que quanto mais fragmentadas e perturbadas, mais difícil e trabalhoso se tornará a conservação da biodiversidade nestes ambientes. A classe Ecótono entre Savana e Floresta estacional decidual, perfez 31,22 km² (1,81%) da área da BHCPI, um valor baixo se considerada a elevada importância destas áreas para os ecossistemas, pois conforme relata Almeida et al. (2009) estes ambientes são formados por acentuadas variações ambientais, que na maioria dos casos permitem a existência de uma fauna e flora endêmica, com uma notável diversidade. A classe Influência urbana refere-se à cidade de Curvelândia e aos distritos de Santo Antônio do Caramujo e Horizonte D Oeste, ambos pertencentes ao município de Cáceres, tendo somado uma área de 1,83 km² (0,11%) correspondendo a menor área dentre as classes mapeadas na BHCPI, provavelmente por os distritos se localizarem em meio à zona rural de Cáceres onde maior parte da população concentra-se no perímetro urbano. Quanto a Curvelândia a provável razão é que este município se emancipou de Cáceres em 1998, estando desta forma até o referido ano localizado também em meio à zona rural de Cáceres. A área ocupada pela Água foi de apenas 31,81 km² (1,84%), podendo ter sido influenciada pela data de aquisição das imagens que registram o comportamento dos elementos da paisagem no período de seca da região, onde ocorre escassez de chuva. As classes de APPs da Bacia Hidrográfica córrego Padre Inácio totalizaram 103,64 km² e tem como função principal preservar os recursos hídricos, tanto em qualidade como em quantidade (Figura 2). A classe APP-1, relativa às Áreas de Preservação Permanente das nascentes, totalizou uma área de 0,9 km² (0,87%), sendo a classe com menor contribuição dentro das APPs, porém cerca de 80% deste valor encontra-se ocupado pelo uso indevido (pecuária e cana). Este valor baixo é alarmante, pois de acordo com Calheiros et al. (2004) as nascentes sem preservação não conseguem fornecer os benefícios de controle de erosão do solo e redução da contaminação química e biológica da água. As APPs de rios (APP-2) apresentaram área de 85,44 km² (82,44%), sendo a classe de APP com maior representatividade na BHCPI, também representando à classe de APP mais preservada, somando 67% de sua área coberta por vegetação natural. É importante ressaltar que esta classe merece atenção especial, pois Andrade e Romero (2005) afirmam que ela mantém o equilíbrio hidrológico através da: estabilização de ribanceiras do rio; controle da chegada de nutrientes e agrotóxicos aos cursos hídricos; filtragem e regulação das mudanças na temperatura para os ecossistemas aquáticos; ação como barreira para evitar a chegada de sedimentos aos rios e, conseqüentemente evitar o assoreamento dos cursos d águas. A área ocupada pela classe APP-3 (Reservatórios Naturais e Artificiais) foi de 17,30 km² (16,69%), sendo bastante expressiva quando comparamos com outros trabalhos como o de Nowatzki et al. (2010), o que se justifica pelo fato da BHCPI estar contida no bioma Pantanal e os reservatórios naturais de água (lagoas) serem formações características deste bioma. Cabe salientar ainda que esta classe de APP destaca-se negativamente, pois apresentou a maior quantidade de conflito no uso terra, com 86% de sua área sendo utilizado pela agropecuária (pecuária 431

7 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p extensiva e cana). Analisando de maneira geral o uso da terra e a cobertura vegetal nas Áreas de Preservação Permanente notou-se que 60,22 km² (58,10%) delas estão cobertas por vegetação nativa, enquanto que 43,42 km² (41,90%) são utilizadas contrariando o que foi definido na legislação. Deste total utilizado indevidamente, a pecuária ocupa 43,26 km² enquanto que 0,26 km² são ocupados pela cana. De acordo com a Lei nº /2012 do Código Florestal (Brasil, 2012) as APPs devem ser mantidas cobertas por vegetação, pois apenas desta maneira conseguem desempenhar sua função. No entanto, Coutinho et al. (2013) constataram que as APPs atualmente não conseguem desempenhar suas funções dentro dos ecossistemas, pois estão sendo utilizadas de forma indevida, principalmente pela agropecuária. Tabela 1. Distribuição das áreas das classes de uso e cobertura da terra por município. Município Área Área Categoria Classes Km² Km² % Km² % Ecótono 5,50 0,43 Floresta Aluvial 237,06 18,36 Savana Arborizada Sem Floresta Vegetação 420,88 32,60 114,90 8,90 de Galeria Savana Arborizada Com Floresta Cáceres 0,37 0,03 de Galeria 1.291,23 Savana Florestada 63,05 4,88 Cana 14,76 1,14 Uso 840,43 65,09 Influência Urbana 0,46 0,04 Pecuária 825,21 63,91 Corpos D Água 29,92 2,31 Água 29,92 2,31 Total 1291, , Ecótono 6,70 4,84 Vegetação 19,43 14,05 Floresta Aluvial 10,10 7,30 Savana Florestada 2,63 1,90 Curvelândia Cana 8,39 6,06 138,30 Uso 117,55 85 Influência Urbana 1,37 0,99 Pecuária 107,80 85 Corpos D Água 1,32 0,95 Água 1,31 0,95 Total 138, ,3 100 Ecótono 19,02 6,4 Floresta Aluvial 23,86 8,03 Floresta Estacional Decidual Sub 4,00 1,35 Vegetação 64,69 21,77 Montana Mirassol Savana Arborizada 11,77 3,96 D Oeste Savana Arborizada Sem Floresta 0,16 0, de Galeria Uso 231,73 78,03 Savana Florestada 5,88 1,98 Cana 21,31 7,18 Pecuária 210,42 70,85 Corpos D Água 0,58 0,20 Água 0,58 0,20 Total A análise das APPs por municípios (Tabela 2) evidenciou que 83,74% das APPs estão em Cáceres, possivelmente pelo fato de que aproximadamente 75% da área de estudo está contida neste município. Contudo, se for analisado o uso e a cobertura da terra nas APPs constatamos que é nesta unidade territorial municipal que encontramos o menor valor de uso indevido destas áreas, valor este representado apenas pela pecuária. O município de Curvelândia totaliza 7,69% de APPs, dos quais pouco mais da metade apresenta conflito em seu uso, sendo representado totalmente pela pecuária, enquanto que em Mirassol D Oeste as APPs ocupam 8,57% da BHCPI, estando aproximadamente 55% deste total 432

8 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p coberto por vegetação nativa, cabe ressaltar que a área que apresenta conflito no uso das APPs deste município é representada pela classe pecuária e cana, diferente dos demais municípios, o que pode estar relacionado com a existência de uma usina de cana nesta unidade territorial. Tabela 2. Distribuição do conflito do uso e da cobertura vegetal da terra em APPs nos municípios de Cáceres, Curvelândia e Mirassol D Oeste. Município Área Área Categoria Classes Km² Km² % Km² % Ecótono 0,32 0,36 Floresta Aluvial 48,27 55,57 Vegetação 51,50 59,28 Savana Arborizada Sem Floresta de APPs Cáceres 86, ,69 1,94 Galeria Savana Florestada 1,22 1,41 Uso 35,37 40,72 Pecuária 35,37 40,72 Total 86, , APPs Floresta Aluvial 3,82 47,91 Vegetação 3,84 48,16 Curvelândia Savana Florestada 0,02 0,25 7,98 Uso 4,14 51,84 Pecuária 4,14 51,84 Total 7, , Ecótono 0,31 3,49 Floresta Aluvial Floresta Estacional Decidual Sub 4,51 50,77 APPs Vegetação 4,88 54,88 0,04 0,45 Mirassol Montana Savana Arborizada Sem Floresta de D Oeste 0,005 0,06 Galeria 8,89 Savana Florestada 0,01 0,11 Cana 0,26 2,95 Uso 4,01 45,12 Pecuária 3,75 42,17 Total 8, , Segundo Silva (2006) muitas das dificuldades encontradas a respeito da preservação das APPs ocorrem porque a legislação ambiental adota os mesmos critérios para todo o Brasil, desconsiderando que no País existem ecossistemas muito diferentes. O que corrobora com Ribeiro et al. (2005) que afirmou que o descumprimento da legislação é facilitada pela inexistência da demarcação oficial das APPs. 5. Conclusões A adoção de Sistemas de Informações Geográficas permitiu a delimitação das Áreas de Preservação Permanente de forma bastante eficiente, produzindo informações acuradas sobre as suas dimensões e distribuição espacial na bacia e nos municípios. A agropecuária representou mais de dois terços da área de estudo, enquanto que as formações vegetais naturais apresentaram-se reduzidas e altamente fragmentadas, o que evidencia a necessidade de um planejamento ambiental para que às mesmas se recuperem, evitando prejuízos irreversíveis a exemplo da perca da biodiversidade. A classe de APP-2 foi a mais representativa e mais conservada entre as delimitadas, em contrapartida a APP-1, foi a menos representativa e a APP-3 foi a que apresentou maior conflito no uso da terra entre as classes mapeadas. A maior parte das APPs encontradas localiza-se no município de Cáceres, enquanto que a menor contribuição foi do município de Curvelândia. As APPs apresentaram valores elevados de conflito, o que mostra que apesar da rigidez do Código Florestal Brasileiro, este não tem sido aplicado com eficácia na preservação das Áreas de Preservação Permanente da bacia investigada. Embora as geotecnologias adotadas para execução da pesquisa tenham possibilitado a ob-

9 Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p tenção dos resultados que contemplaram o objetivo do estudo, ressalta-se que é indispensável a execução dos trabalhos de campo considerando que a vegetação pode ser utilizada para determinados fins (parque, reserva florestal, entre outros) e que os tipos de usos não são identificados via imagem de sensoriamento remoto. 6. Agradecimentos À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Capes pela concessão da bolsa de estudos de mestrado. Ao projeto de pesquisa Modelagem de indicadores ambientais para a definição de áreas prioritárias e estratégicas à recuperação de áreas degradadas da região sudoeste de Mato Grosso/MT, vinculado à sub-rede de estudos sociais, ambientais e de tecnologias para o sistema produtivo na região sudoeste mato-grossense REDE ASA, financiada no âmbito do Edital MCT/CNPq/FNDCT/FAPs/MEC/CAPES/PRO-CENTRO-OESTE Nº 031/ Referências bibliográficas Almeida, H. S.; Berg, E. V. D.; Isaias E. Paulino Carmo, I. E. P.; Almeida, C. A. M. Influência de variáveis ambientais e relações florísticas em um ecótono entre floresta estacional decidual e semidecidual, no sudeste do Brasil. In: Congresso Nacional de Botânica, 60., 2009; Feira de Santana. Anais... Brasília: SBB, Disponível em: < Acesso em: 03 de agosto de Andrade, L. M. S.; Romero, M. A. B. A importânciadas áreas ambientalmente protegidas nas cidades. In:Encontro nacional de pós-graduação e pesquisa em planejamento urbano e regional, 11., 2005; Salvador. Anais...Salvador: ANPUR, Disponível em: < view/2751/2691> Acesso em 28 de julho de Arvor, D.; Meirelhes, M.S.P.; Dubreuil, V.; Bégué, A. Shimabukoro, Y.E. Analyzubg the agricultural transition in Mato Grosso, Brazil using satellite-derived indices. Applied Geography, v. 32, n. 2, p , Barros, Z. X.; Cardoso, L. G.; Targa, L. A. Utilização de fotografias aéreas em ocupação do solo por cobertura vegetal. In:Congresso Brasileiro De Engenharia Agrícola, 16., 1987, Jundiaí, Anais... Jundiaí: SBEA, P Brasil. Lei nº , de 25 de maio de Institui o novo Código Florestal Brasileiro. Disponível em: < Acesso em: 20 julho Brasil. Lei nº 4,771, de 15 de setembro de Institui o Código Florestal Brasileiro. Disponível em: < Acesso em: 20 julho Calheiros, R. De O.; Tabai, F. C. V.; Bosquilia, S. V.; Calamari, M. Preservação e recuperação das nascentes (de água e de vida).. Piracicaba: Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivarí e Jundiaí CTRN, Campos, S.; Castro, R. De Cardoso, L. G.; Barros, Z. X.; De Curi, P. R. Agrupamentos das divisões regionais agrícolas com relação à cobertura vegetal do estado de São Paulo, em In: Congresso Brasileiro De Engenharia Agrícola, 22., 1993, Ilhéus. Anais... Ilhéus. SBEA/CEPLAC, p Cardoso, E. L.; Silva, M. L. N.; Moreira, F. M. S.; Curi, N. Atributos biológicos indicadores da qualidade do solo em pastagem cultivada e nativa no Pantanal. Pesq. agropec. bras., v. 44, n. 6, p , Congalton, R. G.; Green, K. Assessing the accuracy of remotely sensed data: principles and practices. New York: Lewis Publishers, p. Coutinho, L. M.; Zanetti, S. S.; Cecílio, R. A.; Garcia, G. O.; Xavier, A. C. Usos da terra e áreas de preservação permanente (APP) na bacia do Rio da Prata, Castelo-ES. Floresta e Ambiente, v. 20, n. 4, p , Esri. ArcGIS Desktop: release 9.2. Redlands, CA: Environmental Systems Research Institute, Foody, G. M. On the compensation for chance agreement in image classification accuracy assessment. Photogrametric Engineering and Remote Sensing, v. 58, n. 10, p ,

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