SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDOS PARA SUBSOLOS DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS

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1 SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDOS PARA SUBSOLOS DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS Leonardo Torres Massa Projeto de Graduação apresentado ao curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Orientadores: Assed Naked Haddad Aline Pires Veról Rio de Janeiro 2012

2 SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDOS PARA SUBSOLOS DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS LEONARDO TORRES MASSA PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COM PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL. EXAMINADO POR: Profº Assed Naked Haddad, D.Sc. UFRJ Profª Aline Pires Veról, M.Sc. UFRJ Profª Kelly Alonso Costa, D.Sc. UFF Profº Jorge Fernandes de Morais, D.Sc. UFF Profº Fernando Antonio Santos Beiriz, D.Sc. UFF Profª Karina de Macedo Soares Pires Condeixa, M.Sc. UFF ii

3 Massa, Leonardo Torres Sistemas de Impermeabilização Rígidos para Subsolos de Edifícios Residenciais e Comerciais / Leonardo Torres Massa. Rio de Janeiro: UFRJ/ ESCOLA POLITÉCNICA, VII, 58p. Orientadores: Assed Naked Haddad, Aline Pires Veról Projeto de Graduação UFRJ/ POLI/ Engenharia Civil, Referencias Bibliográficas: p Sistemas de impermeabilização 2. Impermeabilização de subsolos 3. Pressão Negativa. 4.Impermeabilização rígida. 5. Sistemas cimentícios 6. Sistemas de injeção. I. Assed Naked Haddad. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Civil. iii

4 Dedicatória Aos meus Pais, Família, Namorada e Amigos. iv

5 Agradecimentos A todos aqueles que de alguma forma participaram deste período da minha vida. Aos meus pais, Carlos Vinícius e Cristina, por toda confiança depositada em mim, pela dedicação e esforço, me possibilitando alcançar esta conquista. Agradecimento especial a Patrícia, minha namorada, pela ajuda e incentivo em todo o período do curso, inclusive nos momentos mais difíceis. Ao meu orientador, professor Assed, por toda orientação, empenho e atenção durante o desenvolvimento deste trabalho. Aos demais colegas, amigos, professores e funcionários da Escola Politécnica. v

6 Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica / UFRJ como parte dos requisitos para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Sistemas de Impermeabilização Rígidos para Subsolos de Edifícios Residenciais e Comerciais Leonardo Torres Massa Novembro/2012 Orientadores: Prof. Assed Naked Haddad Prof. Aline Pires Veról Curso: Engenharia Civil Os sistemas de impermeabilização de subsolos são conjuntos de métodos executivos e produtos industrializados, que visam tornar a estrutura enterrada de um edifício um local habitável, estanque, livre de umidade e de mofo, além de garantir maior vida útil aos materiais de construção e, consequentemente, ao empreendimento. O presente trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre diferentes sistemas e materiais de impermeabilização rígida, aplicados do lado interno da estrutura, com o objetivo de definir a melhor solução para cada situação específica, e um estudo de caso de um empreendimento, localizado no Rio de Janeiro, com laje enterrada abaixo do nível do lençol freático. Palavras Chave: Impermeabilização de subsolos, impermeabilização rígida, umidade, capilaridade, pressão freática, pressão negativa, projeto de impermeabilização. vi

7 Sumário I. Introdução... 1 II. Impermeabilização de Subsolos... 4 II.1. Caracterização do Concreto Enterrado... 7 II.2. Tipos de Impermeabilização... 8 II.3. Projeto de Impermeabilização II.4. Escolha do Sistema de Impermeabilização III. Impermeabilização Rígida contra pressões d água III.1 Sistemas Supeficiais III.1.1. Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo III.1.2. Argamassa modificada com polímero III.1.3. Cimento ou argamassa polimérica III.1.4. Cimento cristalizante III.1.5. Sistema Metálico III.1.6. Sistemas com Aditivos Químicos III.1.7. Sistema com Acrílico Modificado III.2. Aplicação do Sistema Cimentício III.3. Sistemas de Injeção IV. Detalhes Contrutivos IV.1. Waterstops IV.2. Corte Verde V. Reparos e tratamentos na superfície do concreto V.1. Paredes-diafragma V.2. Reservatórios VI. Estudo de Caso VII. Conclusões Referências vii

8 Lista de Figuras Figura 1 - Situações típicas de subsolos... 3 Figura 2 - Subsolo inundado devido a infiltrações causadas pela pressão hidrostática do lençol freático... 4 Figura 3 - Exemplo de trincas nas lajes subpressão de concreto armado Figura 4 - Principais causas da deterioração do concreto Figura 5 - Fissuras causadas por variação térmica Figura 6 - Falha na concretagem, segregação do agregado Figura 7 - Detalhe Subsolo - Piso X Pilar Figura 8 - Detalhe Subsolo - Piso X Cortina Figura 9 - Detalhe Subsolo - Emenda de Concretagem Figura 10 - Detalhe de Subsolo - Fechamento das Ponteiras de Rebaixamento Figura 11 - Detalhe especificado para locais com áreas molhadas no subsolo: sanitários ou vestiários Figura 12 - Imagem microscópica dos cristais formados dentro do concreto em contato com a água Figura 13 - Execução do reservatório com Concreto Autocicratizante Cristalizante Figura 14 - O reservatório foi cheio e observado o vazamento em alguns pontos Figura 15 - Após alguns dias o fluxo de água foi diminuindo Figura 16 - Fluxo de água foi controlado e a fissura fechada pelos cristais Figura 17 - Bicos de injeção para poliuretano, resina acrílica e epóxi Figura 18 - Perfuração a 45 graus para preenchimento da fissura Figura 19 - Gel de poliuretano no estado final Figura 20 - Sequência executiva de injeção em uma parede para fissuras com fluxo intenso de água. Fazem-se os furos com inclinação de 45 graus; introduzem-se os bicos de injeção; Vermelho: Aplicação da espuma de poliuretano para estancamento do fluxo de água; Amarelo: Aplicação do gel de poliuretano Figura 21 - Vedação de juntas de concretagem com waterstop Figura 22 - Junta de concretagem após execução do corte verde Figura 23 - Perpectiva da fachada do empreendimento Península OpenMall Figura 24 - Rolo de lona plástica de 200 micras de espessura Figura 25 - Aplicação da lona sobre o lastro de concreto magro Figura 26 - Laje subpressão preparada para concretagem. Lona plástica aplicada, úmida e armadura nivelada Figura 27 - Teste de abatimento do concreto antes da aplicação do aditivo 7cm Figura 28 - Teste de abatimento do concreto feito após aplicação do aditivo 14cm viii

9 Figura 29 - Aditivo Superfluidificante em sacos hidrosolúveis de 500g aplicados no caminhão betoneira ao chegar à obra Figura 30 - Lançamento do concreto no subsolo Figura 31 - Execução da laje acabada com bambolê Figura 32 - Aplicação da cura química por asperção Figura 33 - Adesivo a base Epóxi aplicado nas juntas de concretagem Figura 34 - Focos de umidade aflorando na superfície da laje subpressão Figura 35 - Abertura das fissuras com auxílio da Makita Figura 36 - Retirada do concreto deteriorado com auxílio de um martelete Figura 37 - Limpeza do local e das armaduras expostas Figura 38 - Tamponamento da fissura com o cimento de pega ultra rápida ix

10 Lista de Tabelas Tabela 1 Comparação entre os sistemas positivo e negativo de impermeabilização Tabela 2 Serviços e Traços relacionados (Vieira, Revista Téchne 99, Junho de 2005, p. 76). 22 Tabela 3 - Propriedades dos sistemas cimentícios de impermeabilização x

11 I. Introdução Nos dias de hoje, após séculos de avanços tecnológicos de materiais e das técnicas construtivas, o confronto entre os elementos da natureza e construções ainda existe. Os problemas de impermeabilização continuam a atormentar, devido ao aumento da complexidade das construções, a desconsideração dos mais básicos princípios da impermeabilização e a incapacidade de compatibilizar os diversos sistemas construtivos envolvidos em um único edifício. Embora a água seja um componente essencial para a vida, é fundamental observar e levar em consideração, em projetos de edificações, a agressividade deste recurso em relação às estruturas, tanto de concreto armado quanto metálicas. Toda edificação exposta às ações do tempo - intemperismo - tende a se deteriorar, devido a elementos ácidos, básicos, iônicos e aniônicos, carregados pelas águas da chuva e pelo lençol freático. Por isso, para garantir a longevidade e redução de custos de manutenção de uma estrutura, deve ser prevista a impermeabilização de subsolos em projetos de obras civis. O Dicionário Aurélio dá a seguinte definição à palavra impermeabilização: Processo pelo qual se torna impermeável um tecido, um papel, um revestimento (...) Portanto, para se alcançar o objetivo final da estanqueidade total, os procedimentos e a escolha dos materiais devem ser estudados e previstos pelos arquitetos ou projetistas, ainda na fase de projetos. Como não existe no mercado um produto ou processo que corrija falhas ou omissões de projeto, os problemas de projetos mal elaborados são identificados apenas nas fases de execução e pós-execução, o que acarreta em aumento no prazo e no custo do empreendimento, além de prejudicar a qualidade do produto. Nas estruturas, o fenômeno físico mais importante que deve ser observado é o que diz respeito à sua movimentação, tanto pela influência da temperatura quanto pela interação dos materiais diversos, além da aplicação da carga de serviço. Consequentemente, nada é realmente rígido e imutável em uma construção. Uma das principais funções da impermeabilização é garantir que a vida útil de uma estrutura e de outros materiais seja atendida. Além disso, ela previne a infiltração de água e umidade, conserva a estética desejada e inibe a formação e o crescimento de mofo. Para se obter uma obra estanque, é necessário que se tenha um projeto específico adequado, no qual as interferências com outros projetos sejam previstas e os materiais 1

12 sejam testados devidamente ao entrar na obra. É fundamental, também, que a mão-deobra seja especializada e não se prescinda do controle tecnológico. Com estas medidas, podem ser evitadas muitas patologias, conforme afirma Silveira (2001). A NBR 9575:2003 define impermeabilização da seguinte maneira: Produto resultante de um conjunto de componentes e elementos construtivos (serviços) que objetivam proteger as construções contra a ação deletéria de fluidos, de vapores e da umidade; produto (conjunto de componentes ou o elemento) resultante destes serviços. Geralmente impermeabilização é composta de um conjunto de camadas, com funções específicas.. Devido à grande variedade de produtos e sistemas oferecidos, com características e custos díspares, ainda há, por parte de engenheiros e arquitetos, muitas dúvidas, o que motiva estes profissionais a fugirem da impermeabilização, apesar de sua grandeza e importância. Quando prevista na fase de projeto, o custo inicial deste serviço oscila entre 1 e 3% do custo total da obra. Já nos casos onde é feita a recuperação ou reforma de empreendimentos já existentes, eleva-se este custo para 15%. De acordo com LOTURCO (2002), o setor de impermeabilização não sofreu grandes alterações em relação a conceitos e técnicas nos últimos dez anos. Impermeabilizar, porém, se tornou uma tarefa muito mais fácil e eficiente. A evolução no período se deve, em grande parte, às inovações tecnológicas proporcionadas pelo acréscimo dos polímeros em materiais já consagrados anteriormente, assunto que será tratado ao longo deste trabalho. Este trabalho trata da impermeabilização de subsolos de edificações residenciais e comerciais, com enfoque em impermeabilizações contra a água subpressão, onde o nível da laje está abaixo do nível do lençol d água. Nesse caso, devido à dificuldade e, muitas vezes, à impossibilidade de acesso, a impermeabilização é feita do lado negativo à pressão de água, ou seja, no piso do subsolo. A Figura 1 apresenta situações típicas de subsolos para ilustrar a discussão que aqui se inicia. 2

13 Figura 1 - Situações típicas de subsolos 3

14 II. Impermeabilização de Subsolos A presença de água em subsolos, além de tornar o ambiente inabitável, causa danos estruturais com a corrosão das armaduras, a fragmentação e as rachaduras no concreto. Os elementos estruturais enterrados estão sob condições mais severas do que os demais, pois geralmente estão expostos a pressões hidrostáticas de águas subterrâneas durante toda sua vida, aumentando esta carga em períodos de cheias ou chuvas. Somente a presença de água destas fontes não é suficiente para ocasionar infiltração, devendo ser consideradas algumas forças da natureza, como a gravidade, tensão superficial, ventos, capilaridade e pressão hidrostática. Além disto, as falhas dos sistemas construtivos contribuem com as falhas de concretagem, rachaduras, fissuras ou qualquer tipo de abertura. A figura 2 apresenta um subsolo inundado devido a infiltrações causadas pela pressão hidrostática do lençol freático. Figura 2 - Subsolo inundado devido a infiltrações causadas pela pressão hidrostática do lençol freático. As duas principais forças que atuam em subsolos são a ação da capilaridade e a pressão hidrostática. A ação da capilaridade ocorre quando a água é absorvida pelo substrato. Esse processo pode ser comparado a uma esponja em contato com uma superfície de 4

15 água. Para combater esse fenômeno são utilizados, abaixo da laje de concreto, materiais que possuam altos índices de vazios ou poros largos. A areia é um exemplo de material utilizado para prevenir a ação da capilaridade em lajes de concreto onde o nível do lençol freático está abaixo do nível da laje. Já a pressão hidrostática afeta as lajes e cortinas de concreto, devido à presença de água subterrânea com nível acima do subsolo. Essa subpressão é tão significativa que, além de ser considerada no cálculo estrutural da laje, é a grande causadora de patologias, principalmente em emendas, juntas e cantos das estruturas. Como os materiais utilizados na construção civil - concreto, argamassas e tijolos - são muito porosos e afetados pela retração, a infiltração de água se torna iminente. Além disso, nos locais em contato com o terreno, há a possibilidade de ascensão capilar, causando umidade em pisos e paredes. Para evitar o aparecimento dessa umidade que, além de causar problemas de saúde ao proprietário, pode causar eflorescências, descolamento de pinturas e desagregação de argamassas de revestimento, é necessária a aplicação de um sistema de impermeabilização para proteger pisos e paredes da umidade do solo, evitando inconvenientes futuros e garantindo a vida útil da edificação. De acordo com KUBAL & MICHAEL (2008), o controle adequado das águas subterrâneas, de chuvas e de superfícies irá prevenir danos e evitar reparos desnecessários na estrutura pois, de fato, a água é o elemento natural que mais desgasta as estruturas de concreto e alvenarias. Além disso, as infiltrações de água e umidade também são responsáveis pela formação de mofo e estão relacionadas a questões de saúde dos ocupantes do edifício. A necessidade de impermeabilização em subsolos ocorre devido ao fato de o concreto ser um material que sofre com manifestações patológicas. Estas podem ser causadas por diversos fatores, como o recobrimento mal feito do aço, abaixo do recomendado, e o elevado fator água/cimento, acarretando elevada porosidade do concreto e fissuras de retração. As trincas em estruturas de concreto são manifestações patológicas importantes, pois elas podem avisar um eventual problema estrutural e mostram o comprometimento da estanqueidade da edificação. Essas trincas podem ocorrer devido a alguns fatores: variação térmica entre o lado inferior e superior, externo e interno, deformações excessivas do concreto, recalques diferenciais, retração hidráulica ou ninhos e falhas de concretagem. A figura 3 apresenta exemplo de trincas nas lajes subpressão de concreto armado. 5

16 Figura 3 - Exemplo de trincas nas lajes subpressão de concreto armado. Para que o edifício se torne estanque, devem ser observadas e atendidas as seguintes exigências: Seleção e projeto de materiais e sistemas compatíveis; Detalhamento adequado de juntas e terminações; Instalação com mão de-obra especializada e inspeção durante a construção; Verificação da capacidade e funcionamento dos sistemas durante períodos de chuvas; Manutenção periódica após entrega, feita pelos proprietários. Considerando que um dos mais frequentes problemas de impermeabilização é a instalação feita de maneira incorreta pelo empreiteiro, causado não só pela mão-de-obra desqualificada, mas também por deficiências de detalhes ou normas insuficientes, as 6

17 indústrias estão concentradas em fazer melhorias tecnológicas nos próprios produtos, de forma que a instalação seja feita da maneira mais simples possível. II.1. Caracterização do Concreto Enterrado O concreto é o substrato para qualquer tipo de sistema de impermeabilização e, para se obter uma obra estanque, durável e resistente, deve-se avaliar sua eficiência sob as solicitações impostas pelo solo e pela água, conhecendo as possíveis razões de sua deterioração. A Figura 4 apresenta as principais causas da deterioração do concreto. Figura 4 - Principais causas da deterioração do concreto. Toda a tecnologia do concreto se fundamenta na relação água/cimento, onde, quanto maior for esta relação, menos duráveis e menos resistentes serão as estruturas de concreto. A água de amassamento é necessária para hidratação do cimento e, consequentemente, sua reação. Para uma hidratação adequada, seriam necessários apenas 20% de água para um certo volume de cimento, porém, esse traço seria muito ruim para o lançamento. Consequentemente, é adicionada uma grande quantidade de água na massa de concreto, gerando o aumento da permeabilidade do material. O excesso de água de amassamento, necessário à reação de hidratação do cimento, é evaporado depois do concreto endurecido. Por ser um material mais leve, a água vai segregar e exsudar da massa, gerando canalículos e poros interligados, responsáveis pelo aumento da permeabilidade do concreto. Concluindo, a interconexão entre os poros no concreto torna-o permeável à água e aos líquidos agressivos. Essa propriedade é uma 7

18 das principais causas de patologias nos elementos estruturais, pois os mesmos sofrem com a ação de águas agressivas ou agentes atmosféricos. As estruturas de concreto devem ser projetadas, construídas e utilizadas de modo que, sob as condições ambientais previstas na época do projeto, e quando utilizadas conforme preconizado em projeto, conservem sua segurança, estabilidade e aptidão em serviço, durante o período correspondente à sua vida útil. Considera-se vida útil o período de tempo durante o qual as estruturas de concreto mantêm suas características, conforme estabelecido nas exigências, sem requerer medidas extras de manutenção e reparo. As estruturas enterradas sofrem, principalmente, com a alta agressividade do ambiente, onde estão relacionadas as ações físicas e químicas que atuam, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas. A NBR 6118:2003 prevê a classificação ambiental e adequação do concreto, onde os subsolos se enquadram nas classes III e IV (Forte e Muito Forte), tendo um risco de deterioração da estrutura de grande a elevado. De acordo com a tabela 1 da NBR 6118:2003, a relação água/cimento para estas classes de agressividade deve ser menor que 0,55 e 0,45, respectivamente, e as resistências maiores que 30 e 40 Mpa. Existem diversos tipos de cimentos e todos podem ser usados para qualquer tipo de estrutura, porém, alguns tipos são mais recomendáveis ou vantajosos para determinadas aplicações. Onde o concreto fica em contato com umidade, solo ou meios agressivos, os cimentos mais recomendados são os cimentos compostos (CP II-E, CP III, CP II-Z, ou CP IV) ou os cimentos resistentes a sulfatos (tipo RS). Para se ter um bom concreto para estruturas enterradas sua dosagem deve ser elaborada obedecendo o que estabelecem as normas da ABNT, no que diz respeito à escolha correta da relação água/cimento, compatível com a Classe de Agressividade Ambiental (CAA); conhecer as características do solo onde as estruturas vão ficar confinadas; escolher o tipo de cimento em função do tipo do solo; escolher agregados inertes e utilizar aditivos impermeabilizantes, sob a consultoria e fiscalização de um tecnólogo de concreto. II.2. Tipos de Impermeabilização Segundo a NBR 9575:2003, a impermeabilização deve ser classificada em dois tipos: 8

19 Rígidas: conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas não sujeitas à fissuração. Os materiais utilizados nesse tipo são, basicamente, argamassas impermeáveis, cimentos cristalizantes ou modificados e membrana epoxídica. De acordo com CUNHA & NEUMANN (1979), as impermeabilizações rígidas são os concretos que se tornam impermeáveis, pela inclusão de um aditivo, e os revestimentos com argamassas, tratados da mesma forma. Flexíveis (plásticas ou elásticas): conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas sujeitas à fissuração. Os materiais utilizados neste tipo são membranas de asfalto, elastoméricas, poliuretano, poliuréia, acrílica e mantas asfálticas de acetato de etilvinila. De acordo com CUNHA & NEUMANN (1979), são impermeabilizações feitas com mantas pré-fabricadas ou com elastômeros dissolvidos e aplicados no local, em forma de pintura ou melação em várias camadas e que, ao se evaporar o solvente, deixam uma membrana hipoteticamente elástica. Outra maneira de classificar as impermeabilizações é quanto à forma de aplicação, positiva ou negativa. Os sistemas de impermeabilização de subsolos podem ser tanto do lado positivo quanto do lado negativo. Positiva é a impermeabilização aplicada do lado que está diretamente em contato com a água; já a negativa é aplicada do lado oposto à incidência de água, ou no interior do subsolo. Apesar de os sistemas possuírem características distintas, a maioria dos produtos disponíveis é para impermeabilização positiva. A impermeabilização negativa está limitada a materiais com bases cimentícias, os quais são usados frequentemente para ações corretivas. Esses materiais, que são aplicados para reparos do lado negativo também, funcionam no lado positivo. Nesses materiais estão incluídos grautes químicos, epóxis e grautes de pressão. Aditivos - materiais adicionados ou misturados em argamassas, gesso e concreto - têm características positivas e negativas, mas não são tão efetivos quanto sistemas aplicados na superfície. A principal vantagem do sistema negativo também é sua principal desvantagem. Ele permite que a água penetre no substrato de concreto, promovendo tanto a cura ativa quanto a corrosão e deterioração das armaduras. A impermeabilização positiva produz 9

20 um resultado oposto. Não ajuda na cura do concreto, porém, protege as armaduras e o substrato. Os sistemas de impermeabilizações de subsolos, positivo ou negativo, incluem: Sistema cimentício; Membranas líquidas aplicadas; Mantas; Argilas hídricas; Barreiras de vapor. A Tabela 1 apresenta uma comparação entre os sistemas positivo e negativo de impermeabilização. Sistema Positivo Vantagens A água é impedida de penetrar no substrato. Proteção contra ciclos de congelamento e descongelamento. Proteção das armaduras contra agentes corrosivos das águas subterrâneas. Desvantagens Concreto pode não curar adequadamente. Sistema inacessível para reparos após instalação Necessidade de uma sublaje de concreto e de rebaixamento do lençol para impermeabilização das fundações. Sistema Negativo Acessibilidade após a instalação. Permite ao concreto uma cura úmida. Elimina a necessidade de uma sublaje de concreto e de rebaixamento do lençol para impermeabilização de fundações. Limitado aos sistemas cimentícios. Não protege contra os ciclos de congelamento e descongelamento. Não protege as armaduras contra corrosão. Tabela 1 Comparação entre os sistemas positivo e negativo de impermeabilização. 10

21 II.3. Projeto de Impermeabilização Impermeabilização é uma combinação de materiais ou sistemas que previne a passagem de água em elementos estruturais. Basicamente, existem três passos que devem ser seguidos para um correto isolamento contra água: compreender quais as possíveis fontes que podem ser encontradas, designar sistemas para prevenir infiltrações e, a partir destas fontes, realizar um projeto detalhando adequadamente cada sistema de proteção e compatibilizando com elementos adjacentes. De acordo com NBR 9575:2003, o projeto básico de impermeabilização deve ser realizado para obras de edificações multifamiliares, comerciais, mistas, industriais, bem como para túneis, barragens e obras de arte, pelo mesmo profissional ou empresa responsável pelo projeto legal de arquitetura, conforme definido na NBR Outra preocupação da NBR 9575:2003 é esclarecer que o projeto de impermeabilização deve ser desenvolvido em conjunto e compatibilizado com os demais projetos de construção, tais como arquitetura (projeto básico e executivo), estrutural, hidráulicosanitário, águas pluviais, gás, elétrico, revestimento, paisagismo e outros, de modo a serem previstas as correspondentes especificações em termos de tipologia, dimensões, cargas, ensaios e detalhes construtivos. Segundo GABRIOLI (2002), os problemas de impermeabilização devem gerar preocupações já durante a fase de elaboração dos projetos e, assim, evitar que a solução para esses problemas seja dada pelo construtor, o que geraria maiores dificuldades para se obter uma estanqueidade adequada. Existem alguns subsídios segundo os quais os projetistas podem se orientar, a fim de escolher as melhores especificações. Os materiais e sistemas de impermeabilização devem ser escolhidos conforme as circunstâncias em que serão usados. Como, por exemplo, a classificação de acordo com a atuação da água: Água de percolação: atua em terraços e coberturas, empenas e fachadas, onde existe livre escoamento, sem exercer pressão hidrostática sobre os elementos da construção; Água com pressão: atua em subsolos, caixa d água, piscinas, exercendo força hidrostática sobre a impermeabilização; 11

22 Umidade por capilaridade: ação da água sobre os elementos das construções que estão em contato com bases alagadas ou solo úmido. A água é absorvida e transportada pela ação da capilaridade de materiais porosos, até acima do nível estático. Há as considerações quanto ao comportamento físico do elemento da construção: Impermeabilizações de elementos onde normalmente se prevê a ocorrência de trincas: geralmente são as partes da obra sujeitas a alterações dimensionais, provenientes da variação de temperatura, ou recalques e movimentos estruturais, como as lajes contínuas passando sobre vigas, marquises em balanço, etc; Impermeabilizações de elementos não sujeitos a fissuramento e trincas: elementos da obra com cargas estabilizadas, condições de temperatura relativamente constantes (como ocorre geralmente em subsolos ou onde o concreto permaneça em compressão); As trincas e falhas no concreto podem ocorrer por retração durante o processo de cura, deficiências de execução devido a falhas no lançamento e granulometria dos agregados, acomodação do terreno, abalos causados por obras vizinhas, passagem de veículos pesados e até terremotos. Figura 5 - Fissuras causadas por variação térmica 12

23 Figura 6 - Falha na concretagem, segregação do agregado. Em algumas ocasiões, o projeto de impermeabilização deverá ser complementado por um projeto de drenagem, providência extremamente necessária para subsolos. Nesse caso, independentemente do processo construtivo das paredes de contenção, sempre que o nível do lençol estiver acima da cota do último subsolo, deverá ser prevista uma laje de subpressão, executada sobre camada de impermeabilização aplicada sobre lastro de concreto, se possível. Para execução dessa laje de fundo, deve ser executado o rebaixamento do lençol, por meio de ponteiras filtrantes, poços de drenagem, drenos horizontais profundos ou outros recursos. De acordo com GABRIOLI & THOMAZ (2002), quando possível, é conveniente prever, para subsolos ou qualquer construção enterrada, a execução de impermeabilizações positivas, isto é, realizadas na face em contato com o solo. No caso de contenções sem acesso a essa face, em geral, atribui-se às cortinas cravadas ou às paredes diafragma a função impermeabilizante. Nesse caso, é também comum o aparecimento de problemas de umidade e infiltração de águas em subsolo. Tais elementos poderão acumular a função de impermeabilização, caso sejam bem projetados e executados (concretos de baixíssima porosidade, ausência de ninhos ou falhas de concretagem, adequado tratamento de juntas de concretagem). As paredes-diafragmas poderão receber tratamento interno com cristalizantes ou cimento polimérico - impermeabilização negativa. Solução mais efetiva é a construção 13

24 de uma parede interna à cortina, intercalando-se entre uma e outra camada de impermeabilização, constituída, por exemplo, por mantas pré-fabricadas ou membranas moldadas in loco. Neste caso, é usual instalar-se, na base das paredes, uma canaleta de drenagem (GABRIOLI & THOMAZ, 2002). Para elaboração do projeto de impermeabilzação, o projetista deve analisar os projetos básicos da obra, procurando evidenciar as áreas que necessitam de impermeabilização e avaliar os tipos das estruturas, entre outros aspectos, iniciando o estudo dos sistemas adequados para cada situação. Os projetos e informações complementares são os seguintes: Projeto de Arquitetura; Projeto Estrutural; Projeto de Instalações Elétricas e Hidráulicas; Sondagens, para verificação do nível do lençol d água (pressão negativa); Acomodação do terreno; Variação de temperatura Considerando estas informações, para se obter uma obra estanque, o construtor deve receber do projetista e consultores: Memorial Descritivo; Plantas com detalhes específicos; Especificação e localização dos materiais a serem utilizados; Definição dos serviços a serem realizados; Planilha quantitativa de serviços e materiais aplicados; Estimativa dos custos dos serviços descritos; Orientação aos usuários; Fiscalização. 14

25 As figuras a seguir, de 7 a 11, apresentam diversos detalhes de subsolos, a saber: detalhe Piso x Pilar (figura 7); detalhe de Piso x Cortina (figura 8); detalhe de emenda de Concretagem (figura 9); detalhe de fechamento das ponteiras de rebaixamento (figura 10); detalhe especificado para locais com áreas molhadas no subsolo: sanitários ou vestiários (figura 11). Figura 7 - Detalhe Subsolo - Piso X Pilar 15

26 Figura 8 - Detalhe Subsolo - Piso X Cortina Figura 9 - Detalhe Subsolo - Emenda de Concretagem 16

27 Figura 10 - Detalhe de Subsolo - Fechamento das Ponteiras de Rebaixamento 17

28 Figura 11 - Detalhe especificado para locais com áreas molhadas no subsolo: sanitários ou vestiários. A falta deste tipo de planejamento e programação pode causar alguns problemas na obra, como retrabalhos de instalações, enchimentos desnecessários, mudança no dimensionamento final dos acabamentos e diminuição da vida útil da estrutura. II.4. Escolha do Sistema de Impermeabilização De acordo com PIRONDI (1988), a escolha do sistema de impermeabilização mais adequado para uma dada construção depende de vários fatores. Entre eles, destacam-se: a forma da estrutura e a movimentação admissível no cálculo da mesma; a temperatura e umidade relativa locais; o efeito arquitetônico que se deseja obter e os custos. Os pontos fundamentais para esta avaliação são a impermeabilidade dos materiais, a resiliência dos materiais, a longevidade dos sistemas de impermeabilização, a proteção mecânica, a isolação térmica e os custos. No caso dos subsolos, deve-se ter conhecimento de alguns elementos, como deformações previstas na estrutura, limite de 18

29 abertura de fissuras, quais as cargas solicitadas, variação de temperatura e altura da coluna d água. Diversos materiais podem ser empregados na impermeabilização dos elementos da infraestrutura, como os cristalizantes, cimentos poliméricos, membranas asfálticas moldadas in loco, membranas poliméricas moldadas in loco, selantes, perfis de PVC ou Neoprene, entre outros. De acordo com GABRIOLLI & THOMAZ (2002), a escolha do sistema mais adequado de impermeabilização vai depender de diversos fatores, como geometria das peças, a facilidade de acesso, o nível do lençol freático e a qualificação da mão de obra. Peças com pequenas dimensões ou superfícies muito recortadas devem, a princípio, ser impermeabilizadas com membranas moldadas in loco. Cortinas com possibilidade de acesso à face que resultará em contato com o solo são plenamente aptas ao tratamento com mantas asfálticas pré-fabricadas (impermeabilização positiva). Quando esse acesso for impossível, pode-se partir para paredes duplas ou uma solução combinada de rebaixamento de lençol (diminuição da pressão neutra) com impermeabilização negativa (face oposta à pressão de água) à base de cimentos poliméricos ou cristalizantes. A escolha do sistema não pode estar vinculada apenas aos aspectos econômicos, pois, na maioria das vezes, os elementos impermeabilizados estarão enterrados e com sérios impeditivos técnicos e operacionais para correção de falhas, após conclusão da obra. Portanto, a impermeabilização de subsolos e fundações deve ser projetada com o mesmo período de vida útil do empreendimento. III. Impermeabilização Rígida contra pressões d água Os sistemas de impermeabilização de subsolos são barreiras contra entrada de água, pois não há um sistema de drenagem eficiente e adequado para proteção contra a subpressão hidrostática. Porém, são projetados desvios, o que é altamente recomendado para utilização em conjunto com outros sistemas, excluídos apenas os que se utilizam de argila hidratada, que precisam de quantidade adequada de água para manter suas propriedades impermeabilizantes. 19

30 III.1 Sistemas Supeficiais De acordo com CUNHA & NEUMANN (1979), para tamponar os casos de infiltrações de fluxo de água em baixa pressão, aplica-se um revestimento impermeável, rígido, sendo empregados cimentos especiais de cura rápida, ou argamassas com aditivos impermeabilizantes. Segundo KUBAL & MICHAEL (2008), esse sistema de impermeabilização é à base de cimento Portland, com ou sem areia, adicionado a um agente impermeabilizante. O sistema é efetivo tanto do lado positivo quanto do negativo, bem como em ações corretivas. Esses sistemas são aplicados nas faces do concreto ou alvenaria e se tornam parte integral do substrato. Atualmente, nas novas construções, que enfrentam grandes dificuldades em obter custo e prazo pré-estabelecidos, estes sistemas são bem efetivos. Eles não necessitam de um substrato completamente seco e o concreto não precisa estar totalmente curado antes da aplicação. Eles eliminam o rebaixamento de lençol freático e a necessidade de controlar a água durante a construção. Esses sistemas são aplicados nas paredes e piso de uma vez, eliminando assim o estágio de preparação da impermeabilização, além de não haver a necessidade de uma sublaje para aplicações horizontais. Finalmente, no caso dos poços dos elevadores, a impermeabilização pode ser terminada a qualquer momento da construção, conseguindo a melhor programação possível. Todos os sistemas cimentícios são similares na aplicação e na performance, mas, repelem a água de acordo com as propriedades dos aditivos que são introduzidos em suas fórmulas. Esses sistemas possuem várias vantagens mútuas, incluindo a proteção mecânica à impermeabilização, que é dispensável. Os materiais cimentícios não permitem fissuras, pois não possuem propriedades elastoméricas, mas obtêm sucesso nas aplicações em áreas de subsolo, já que não há grandes variações de temperatura que causem grandes movimentações. Apenas em locais que estão sujeitos a ciclos de congelamento ou grandes recalques estruturais, eles não serão indicados. Isso porque, caso ocorra algum tipo de movimentação da estrutura, o sistema de impermeabilização irá fissurar e permitir a passagem da água. 20

31 III.1.1. Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo Definição NBR 9575:2003 é o tipo de impermeabilização não industrializada aplicada em substrato de concreto ou alvenaria, constituída de agragados minerais inertes, cimento, aditivo hidrófugo e água formando um revestimento com propriedades impermeabilizantes. Segundo CUNHA & NEUMANN (1979), os aditivos hidrófugos melhoram a trabalhabilidade da massa fresca, permitindo uma redução na relação água/cimento. Já na massa endurecida este aditivo permite a confecção de argamassas pouco permeáveis e de maior durabilidade, pois impedem a penetração de agentes agressivos. Assim, os hidrófugos de massa são utilizados na execução de revestimentos impermeáveis. GABRIOLI & THOMAZ (2002), Os hidrofugantes são aditivos inorgânicos isentos de gorduras, com consistencia líquida ou pastosa, adicionados às argamassas de cimento ou concreto. Eles possuem características que proporcionam às argamassas ou concretos impermeabilidade, por produzirem uma reação coloido-química que fecha as porosidades. Por agirem incorporados às argamassas e concretos não possuem flexibilidade, não devendo ser aplicados em estruturas passíveis de fissuração. O emprego de aditivos hidrófugos em argamassas impermeáveis representa uma metodologia de execução simples e de custo reduzido. É de fundamental importância que a impermeabilização seja feita durante a obra para se obter ambientes secos, sem os potênciais danos causados pela umidade, como manchas nas paredes, destacamento de pisos e insalubridade. Utilizado em argamassas de revestimento para impermeabilização de tanques, piscinas, reservatórios, subsolos e túneis, que não estejam sujeitos a movimentações estruturais, que ocasionariam a formação de trincas e fissuras. A Tabela 2 apresenta Serviços e Traços relacionados. 21

32 SERVIÇOS TRAÇO CONSUMO Revestimento de subsolos e túneis Cimento : areia 1: 2,5 2 Kg hidrófugo/saco de cimento (50 Kg) ou 220 g/m²/cm Revestimento Cimento : areia 1 : 3 2 Kg hidrófugo/saco de impermeável de caixas cimento (50 Kg) ou 185 d água, piscinas e g/m²/cm alicerces Revestimento Cimento : areia 1 : g/m²/cm Revestimento grosso Cimento : cal : areia 1 : 2 : 10 1 : 2 : 8 2 Kg hidrófugo/ 50 Kg de aglomerante (cal+cimento) ou 160 g/m²/cm Concreto impermeável Consumo mínimo de 1% hidrófugo/massa de cimento: 350 Kg/m³ cimento 0,3% plastificante/massa de cimento Tabela 2 Serviços e Traços relacionados (Vieira, Revista Téchne 99, Junho de 2005, p. 76) De acordo com GABRIOLI & THOMAZ (2002), existem hidrofugantes de pega normal, indicados para áreas sujeitas à umidade do solo e/ ou pressão hidrostática positiva, e hidrofugantes de pega rápida, indicados para áreas sujeitas à pressão hidrostática negativa. A relação custo-benefício proporcionada pelo sistema deve-se ao baixo custo dos hidrófugos e ao fato de utilizar praticamente os mesmos materiais e mão de obra que normalmente seriam empregados no preparo de uma argamassa convencional. III.1.2. Argamassa modificada com polímero Conforme definição NBR 9575:2003, é um tipo de impermeabilização não industrializada, aplicada em substrato de concreto ou alvenaria, constituída de agregados minerais inertes, cimento e polímeros adequados, formando um revestimento com propriedades impermeabilizantes. 22

33 A argamassa modificada com polímero é produzida pela mistura de um polímero à água de amassamento da argamassa fresca de cimento e areia. Um exemplo disso é o emprego do látex que, ao ser misturado na massa fresca, faz com que suas partículas sejam uniformemente dispostas na pasta de cimento. Com a saída da água em excesso, consumida na reação de hidratação do cimento, pela evaporação e pela absorção dos grãos do agregado, as partículas de polímero são gradativamente confinadas nos poros capilares da pasta. À medida que a hidratação do cimento prossegue e a água de capilaridade é reduzida, as partículas de polímero floculam para formar uma camada contínua e compacta sobre a superfície das partículas de cimentos, parcialmente hidratados, e sobre a camada de silicato de cálcio formada sobre a superfície dos agregados, formando um filme resistente e flexível nos poros da argamassa endurecida. Essa argamassa é utilizada em contrapisos de áreas molhadas, como banheiros e áreas de serviço. III.1.3. Cimento ou argamassa polimérica Definição NBR 9575:2003 para cimento modificado com polímero: Tipo de impermeabilização industrializada, aplicada em substrato de concreto ou alvenaria, constituída de cimentos, fillers e polímeros, formando um revestimento com propriedades impermeabilizantes. Definição NBR 9575:2003 para argamassa polimérica: Tipo de impermeabilização industrializada, aplicada em substrato de concreto ou alvenaria, constituída de agregados minerais inertes, cimento e polímeros, formando um revestimento com propriedades impermeabilizantes. São materiais compostos por cimentos especiais e látex de polímeros que, aplicados sob a forma de pintura sobre as estruturas de concreto, alvenaria ou argamassa, formam uma película impermeável, de excelente aderência ao substrato e que garante a impermeabilidade para pressões d água positivas e/ou negativas (SILVEIRA, 2001). Conforme GABRIOLI & THOMAZ (2002), o cimento polimérico é um revestimento impermeabilizante, semiflexível, composto por um sistema bi-componente (componente na forma de pó + parte líquida) à base de cimentos especiais, aditivos minerais e resina acrílica. 23

34 Aplicado em superfícies de alvenaria, concreto ou argamassa, confere excelente aderência, sem a necessidade de chapisco ou primer, resistindo a pressões hidrostáticas consideráveis, tanto negativas quanto positivas. Os cimentos poliméricos podem ser usados para serviços executados em subsolos, cortinas, baldrames, poços de elevador, reservatórios, piscinas, muros de arrimo, pisos em contato com o solo, estações de tratamento de água, pisos de banheiro, áreas de serviço e cozinhas, além de ser usado como protetor do concreto aparente, evitando a degradação provocada por agentes atmosféricos, chuva ácida e poluentes indutriais. De acordo com SILVEIRA (2001), o material tem uso restrito para estruturas sujeitas a esforços dinâmicos e não deve ser utilizado sobre argamassas em idades recentes, que tenham sido executadas com incorporação de cal ou tanques de efluentes com ph menor que 6,5. Os plastificantes químicos para argamassas, adicionados no lugar da cal, não oferecem restrições ao uso dos cimentos poliméricos. III.1.4. Cimento cristalizante De acordo com KUBAL & MICHAEL (2008), o sistema cristalizante é uma mistura entre cimento e areia em combinação a produtos químicos, secos ou líquidos. Este sistema pode ser aplicado com desempenadeira, trincha ou por aspersão. Este sistema possui uma vantagem adicional em relação aos outros sistemas cimentícios, pois pode ser aplicado usando apenas uma mistura de produtos secos que são difundidos diretamente sobre o concreto ainda fresco. O processo conhecido como método dryshake é usado, geralmente, para tornar a laje uma barreira de vapor, como uma proteção extra a outros sistemas de impermeabilização, ou como único sistema impermeabilizante. O sistema cristalizante atua de forma que os aditivos químicos penetrem nas paredes ou laje de concreto e, reagindo com o hidróxido de cálcio e a água presente por capilaridade, formem uma estrutura de cristais dentro do concreto. Estes cristais bloqueiam a transmissão de água pelo substrato, adicionando a propriedade de impermeabilidade ao material. A reação química começa imediatamente após a aplicação do sistema, porém a máxima repelência à água ocorre em cerca de 30 dias. 24

35 Outras vantagens deste sistema são: Não é necessária a camada de proteção; Possui produtos com capacidade de selar as fissuras que ocorrem após a instalação; Não é prejudicado pela presença de produtos químicos e ácidos, fazendo com que sua instalação seja ideal para reservatórios, redes de esgoto e estruturas similares; Penetra e reage no concreto, formando uma proteção adicional. A cura adequada é um momento crítico para o crescimento cristalino adequado. Após a instalação, a cura deve continuar entre horas. Os substratos de concretos e alvenarias devem estar úmidos para aplicação do sistema, o qual pode ser instalado sobre o concreto não endurecido. Em paredes que receberão revestimento, o substrato deve ser protegido com plástico, drywall ou painéis aplicados em tiras de madeira ou alumínio. Os pisos são protegidos por camadas de isopor, contrapiso, carpete ou cerâmica. Definição de acordo com SILVEIRA (2001): Os cimentos cristalizantes são materiais que, aplicados sob a forma de pintura sobre superfícies de concreto, argamassa ou alvenaria, previamente saturados com água, penetram na porosidade do substrato, reagindo com a água aí existente e formando um gel que depois passa para a forma de cristais insolúveis, preenchendo a porosidade do substrato. SCANDAROLI (2008) afirma que são compostos químicos que reúnem cimentos, aditivos minerais e emulsão de polímeros. A Figura 12 apresenta imagem microscópica dos cristais formados dentro do concreto em contato com a água. 25

36 Figura 12 - Imagem microscópica dos cristais formados dentro do concreto em contato com a água. Conforme a NBR 9689:1986, a cristalização é um sistema de impermeabilização que confere estanqueidade às estruturas através de reação química entre os produtos utilizados e os substratos sobre os quais foram aplicados. Este sistema apresenta como principais vantagens a facilidade de aplicação e a ótima incorporação ao substrato, com penetração na porosidade da estrutura, como destaca SILVEIRA (2001). O sistema é empregado para impermeabilização de áreas sujeitas à umidade de terra, água de percolação e/ ou pressão hidrostática e para estanqueamento em presença de água corrente, comum em subsolos, cortinas, reservatórios, piscinas, muros de arrimo, pisos em contato com o solo e estações de tratamento de água e esgoto. Os concretos com aditivos cristalizantes tem a propriedade de serem autocicatrizantes, pois em contato com a água são formados os cristais que tornam o concreto cada vez menos permeável. As Figuras de 13 a 16 apresentam as etapas da execução do reservatório com Concreto Autocicratizante Cristalizante. 26

37 Figura 13 - Execução do reservatório com Concreto Autocicratizante Cristalizante. Figura 14 - O reservatório foi cheio e observado o vazamento em alguns pontos. 27

38 Figura 15 - Após alguns dias o fluxo de água foi diminuindo. Figura 16 - Fluxo de água foi controlado e a fissura fechada pelos cristais. 28

39 III.1.5. Sistema Metálico De acordo com KUBAL & MICHAEL (2008), os materiais metálicos utilizados são compostos por uma mistura de areia e cimento com um agregado muito fino de ferro. Quando misturado com a água, forma uma lama para aplicação, a água atua como o agente oxidante do ferro. Devido a essa oxidação, o material se expande e, de forma eficaz, sela os poros do substrato e evita a passagem de água. Este sistema foi um dos primeiros utilizados para impermeabilização, primeira patente em 1906, e ainda hoje continua sendo usado como um sistema efetivo. O sistema metálico é aplicado em duas ou três camadas, com a última sendo uma mistura de areia e cimento, fornecendo uma proteção sobre a base que está exposta à água. Essa camada final sela a camada metálica e previne a lixiviação e a oxidação causadas por pinturas ou acabamentos aplicados sobre uma área impermeabilizada. Para evitar um desgaste excessivo, são instaladas coberturas de concreto em superfícies expostas a tráfego de veículos ou pedestres. III.1.6. Sistemas com Aditivos Químicos Produtos utilizados nesse sistema são compostos por uma mistura de areia, cimento e produtos químicos (inorgânicos e orgânicos) que, quando aplicados na alvenaria ou na superfície de concreto, fornecem um substrato estanque. Cada fabricante tem sua fórmula e combinação de produtos químicos, porém, o uso de silicatos e derivados está sempre presente nas composições. Os produtos químicos não penetram no substrato como nos outros sistemas, nesse sistema eles se tornam uma parte integral do substrato após a instalação, como ensina KUBAL & MICHAEL (2008). As camadas de aplicação do sistema são mais finas que dos outros e a superfície do concreto ou alvenaria não precisa estar seca. III.1.7. Sistema com Acrílico Modificado Neste sistema é adicionada emulsão acrílica na mistura básica de cimento-areia. O sistema é aplicado em duas demãos, com colocação de uma malha de reforço logo após aplicação da primeira camada. Esta malha adiciona uma resistência extra à abertura de fissuras. No entanto, quando o sistema se fixa ao substrato de concretos ou alvenarias, esta capacidade de movimentação se torna limitada. 29

40 O sistema pode ser aplicado tanto do lado positivo, quanto negativo. Para aplicação, o concreto pode estar úmido, mas deve estar totalmente curado, para uma adequada ligação. Meios alcalinos podem prejudicar a eficiência do sistema com acrílico modificado. O material é aplicado com uma espessura de aproximadamente 1/8 in, ou 3,18 mm. O reforço com a malha se torna desnecessário em áreas onde o tráfego for baixo, ou áreas internas (KUBAL & MICHAEL, 2008). A Tabela 3 apresenta as propriedades dos sistemas cimentícios de impermeabilização Vantagens Pode ser aplicado nos lados positivos ou negativos. Pode ser usado como ação corretiva para problemas de impermeabilização. Não são necessários sublajes ou rebaixamento do lençol freático durante aplicação. Desvantagens Não permite movimentações no substrato. Necessita de áreas para mistura no canteiro. Não é indicado para áreas de tráfego intenso. Tabela 3 - Propriedades dos sistemas cimentícios de impermeabilização III.2. Aplicação do Sistema Cimentício Segundo KUBAL & MICHAEL (2008), antes da aplicação do sistema, a superfície do concreto deve estar livre de qualquer tipo de sujeira, nata de concreto e outros materiais estranhos. Normalmente, os fabricantes recomendam que a superfície deva ser limpa com ácidos, leve jateamento de areia, ou escovado, retirando uma camada superficial de aproximadamente 1,6 mm. Todos os buracos deixados pela fôrma ou ponteiras, brocas e fissuras devem ser tratados, a princípio, individualmente com a aplicação do cimento impermeabilizante. Em juntas frias de concreto, juntas entre piso e paredes, interseções entre paredes e outras mudanças de planos, devem ser feitas ranhuras de cerca de 2,5cm por 2,5cm, para serem preenchidas com o produto, antes da aplicação geral. Esse é um detalhe crítico para o sistema de impermeabilização cimentícia, uma vez que não são permitidas movimentações estruturais nem térmicas. Estes preenchimentos das ranhuras previnem a infiltração de água em pontos fracos da estrutura, que são os locais com maiores probabilidades de trincas ou fissuras. Caso não sejam feitas as ranhuras nas juntas, deve 30

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