Conselho Nacional de Justiça

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1 1 de 9 15/12/ :34 Conselho Nacional de Justiça Autos: PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Requerente: ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SECCAO PIAUI Requerido: CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ DECISÃO LIMINAR 1. Relatório Cuidam os autos de Procedimento de Controle Administrativo proposto em 30 de novembro de 2015 pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Piauí (OAB/PI), contra dispositivos do Manual de Procedimentos da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Piauí (CGJ/PI). Em sua petição inicial (Id n.º ), a OAB/PI sustenta que o "Manual de Procedimentos" expedido pela CGJ/PI contém prescrições de rotinas atentatórias ao livre exercício da advocacia, regulamentado pela Lei n.º 8.906, de 4 de julho de 1994 Estatuto da Advocacia. Volta sua insurgência, especificamente, contra os itens 6 ( Extrair cópias de peças processuais ) e 7 ( Realizar carga de autos ). São violações apontadas: 1) autorização de retirada dos autos para extração de cópias apenas a advogados com procuração nos autos e desde que não existam despachos a cumprir; 2) exigência de preenchimento de formulário de solicitação para extração de cópias, contendo o motivo do requerimento; 3) a retirada de autos em carga é autorizada apenas a advogados habilitados nos autos ou estagiários inscritos na OAB e somente quando houver determinação para manifestação nos autos. Pugna pela concessão de medida cautelar para a suspensão da eficácia da Seção Atender usuários do Manual de Procedimentos da CGJ/PI, requerimento que busca ver confirmado em caráter definitivo quando da apreciação do mérito. Com o requerimento inicial, junta documentos. Em 3 de dezembro, às 16h22, determinei (Id n.º ) a intimação da CGJ/PI para prestar esclarecimentos a respeito do pedido cautelar no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Em resposta, o Desembargador Sebastião Ribeiro Martins, eminente Corregedor-Geral da Justiça do Piauí, prestou informações (Id n.º ) em 5 de dezembro, às 19h38. Sustenta que a Corregedoria piauiense encomendou estudo à Fundação Getúlio Vargas com a finalidade de elaborar e organizar seu sistema normativo. Defende a inexistência de limitação aos direitos de acesso aos autos e de extração de cópias, garantidos aos advogados. É o suficiente relatório. 2. Os novos procedimentos adotados pela CGJ/PI

2 onselho Nacional de Justiça: de 9 15/12/ :34 É atribuição do relator dos procedimentos administrativos em tramitação no CNJ apreciar os requerimentos de concessão de medidas cautelares. Tais providências, lastreadas em um juízo perfunctório de conhecimento da demanda trazida a este Conselho Nacional, demanda, nos termos do art. 25, XI, do Regimento Interno do CNJ (RICNJ), a percepção de fundado receio de prejuízo, dano irreparável ou risco de perecimento do direito invocado. Em novembro de 2015, de modo a padronizar rotinas nos cartórios judiciais, a CGJ/PI adotou Manual de Procedimentos que orienta os serventuários da Justiça para o recebimento de documentos e para o atendimento aos usuários das Varas Cíveis que adotam o Sistema de Gestão (Id n , p. 1). Entre os roteiros estabelecidos, foram incluídos tópicos que estabelecem a sequência de atos desencadeados quando são demandadas a extração de cópias ou a realização de carga dos autos: 6 EXTRAIR CÓPIAS DE PEÇAS PROCESSUAIS A extração de cópias sem a realização de carga nos autos somente é permitida quando realizada na própria unidade judiciária, ressalvada a extração de cópias em processos que correm em segredo de justiça às partes e seus advogados habilitados; O advogado que detenha procuração nos autos poderá fazer carga para extração de cópias, devidamente registrada no sistema, desde que não existam despachos a cumprir; O interessado deverá preencher o formulário Solicitação de Cópias em Autos (FORVCRI ), com indicação do seu nome, motivo das cópias, quais as folhas a serem copiadas, pagar o boleto e aguardar o prazo de até 48 horas para receber as cópias; Para pagar o boleto de serviços e taxas judiciais, o solicitante, que deve ser parte, advogados ou estagiários com carteira da OAB e autorizado nos autos, deve imprimir o documento da seguinte forma: o Acessa o site do TJPI no endereço: o Clica no banner Cobranças Judiciais, do lado direito da página; o Informa o nome completo do solicitante; o Informa o CPF do solicitante; o Seleciona a competência; o Seleciona a unidade judiciária ao qual o processo pertence; o Seleciona em Tipo de Serviços, a opção Outros (Serviços, Taxas e Complementações Diversas); o Clica no botão Iniciar Inclusão de Serviços; o Seleciona no tipo de serviço, a opção Xerox no Âmbito do Poder Judiciário ou digita o código 76 no quadro Buscar Serviços; o Informa a quantidade de cópias a serem impressas; o Solicitante paga o boleto e o apresenta no balcão da unidade judiciária; o O boleto, juntamente com o formulário de solicitação, deverá ser arquivado em pasta própria na secretaria; o Imprime as cópias solicitadas diretamente no sistema Themis Web;

3 3 de 9 15/12/ :34 o Caso o solicitante se trate de advogado, informar sobre a existência do Portal do Advogado, onde os processos podem ser acessados. 7 REALIZAR CARGA DE AUTOS A carga dos autos (retirada dos autos da unidade judiciária pelo procurador constituído) somente é permitida para advogados habilitados nos autos e estagiários com carteira da OAB e igualmente autorizados, quando houver determinação para manifestação nos autos; A carga dos autos também poderá ser realizada pelos Defensores Públicos, Promotores de Justiça ou Procuradores, pessoalmente ou por meio de funcionários autorizados; Os demais advogados não habilitados nos autos somente têm direito à vista no balcão e extração de cópias, ressalvados os casos de segredo de justiça; O servidor verifica se o solicitante está habilitado a retirar os autos e a situação do processo: Situação processual Ação Prazo comum às partes É permita a carga (no Themis, código 50047), por uma hora, somente para obtenção de cópias ou mediante acordo por escrito protocolado pelas partes. Prazo para uma parte Somente é permita a carga para a pessoa para quem está decorrendo o prazo. Concluso para despacho, decisão ou sentença Não é permitida carga dos autos. Deverá a parte interessada requerer a carga, protocolizando petição que será despachada pelo Juiz. Intimação para partes para manifestação Permitir a carga dos autos apenas se a intimação é para a parte representada pelo advogado que está solicitando a carga, ou se a parte é a única interessada em retirar os autos. Há determinação pendente de cumprimento Somente é deferida a carga após solicitação da parte, com despacho do juiz. Outras situações Via de regra, a carga somente é possível quando as partes tiverem que se manifestar nos autos. Em outras situações deverá haver requerimento por escrito, com despacho do juiz. Caso o solicitante da carga seja estagiário deve ser observado: o Se há autorização nos autos para a retirada do processo; o A validade da autorização;

4 4 de 9 15/12/ :34 o Caso seja autorização para uma única retirada, verificar se a autorização é específica para o processo que está se deseja realizar a carga, se há assinatura do advogado autorizando e se o mesmo está habilitado nos autos. A carga de autos é realizada, utilizando-se a movimentação processual Vista ao Advogado/Procurador (50047). Essa movimentação define a transferência de responsabilidade pelos autos físicos para o destinatário da carga; No caso de carga realizada por estagiários, deve ser registrado no sistema as informações do responsável pela retirada; Imprime o Protocolo de Carga e o documento que deverá ser juntada aos autos; Colhe a assinatura do responsável pela retirada e arquiva em pasta própria para futura conferência. O ponto controvertido que demanda apreciação por parte deste Conselho Nacional é a compatibilidade entre tais rotinas e as prerrogativas da advocacia, previstas no art. 7º da Lei n.º 8.906, de 1994, naquilo em que tutelam o direito ao exame, extração de cópias e retirada de autos. Tenho, ao menos nesse momento preliminar de contato com a causa, que as rotinas adotadas pela CGJ/PI extrapolariam a mera regulamentação de procedimentos, limitando desta feita o alcance dos direitos assegurados à advocacia para o pleno exercício de seu ministério, essencial e indispensável à administração da justiça e à tutela de direitos da cidadania. Senão vejamos. 3. Extração de cópia dos autos Com relação à obtenção de cópias dos autos, o Estatuto da Advocacia garante ao advogado a prerrogativa de examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos (art. 7º, XIII). 3.1 Necessidade de motivar o pedido de extração de cópia Em primeiro lugar, a legislação federal aplicável à espécie não condiciona o exame e a obtenção de cópias por parte de qualquer advogado à apresentação do motivo das cópias, como previsto no Manual de Procedimentos ora atacado. A apresentação de fundamento para a obtenção de acesso a cópia de processos, estejam eles ou não em tramitação, poderia significar indevida interferência do órgão correicional na atividade da advocacia, criando condicionante não prevista em lei. Se é certo que o acesso aos autos por parte dos advogados, desde que não limitados por regra específica, independe de comando jurisdicional favorável, parece-nos lógico que a providência demandada - de indicação dos motivos pelos quais o advogado deseja ter acesso a cópias dos autos - mostra-se incompatível com o sistema de prerrogativas conferidas à advocacia. Para além da inutilidade da informação, a considerar que a obtenção de cópias dos autos independe de autorização judicial específica, a apresentação dos referidos motivos tem o condão em potencial de invadir aspectos privados do exercício da advocacia atinentes à relação entre o patrono e o cliente constituinte. Em oportunidade anterior, este Conselho Nacional assim decidiu a respeito de situação assemelhada: PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. TRIBUNAL REGIONAL

5 5 de 9 15/12/ : Modo de extração de cópias FEDERAL DA 2ª REGIÃO. RETIRADA DE AUTOS POR ADVOGADOS SEM PROCURAÇÃO NOS AUTOS. EXIGÊNCIA DE PETIÇÃO FUNDAMENTADA. ILEGALIDADE. LEI Nº 8.906/94, ART. 7º, XIII. OFENSA AO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. 1. Pretensão de desconstituição de atos normativos editados por órgãos de Tribunal Regional Federal, sob a alegação de ofensa ao direito dos advogados de obtenção de cópia de processos, mesmo quando não constituídos por procuração nos autos, conforme o artigo 7º, XIII, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia). 2. É ilegal ato normativo que exija petição fundamentada como condição para retirada de autos para cópia por advogado inscrito na OAB, ressalvados os casos de sigilo, os em que haja transcurso de prazo comum em secretaria e os que aguardem determinada providência ou ato processual e não possam sair da secretaria temporariamente. Precedentes do CNJ. Há, igualmente, ofensa ao princípio da proporcionalidade, por se criar restrição desnecessária à proteção do interesse público. 3. É necessário haver controles da retirada de autos dos órgãos judiciários, mas isso não depende da exigência de petição fundamentada. O controle pode fazer-se por livros de carga ou instrumentos semelhantes. Nos casos minoritários em que os autos não devam ou não possam sair da secretaria, os servidores encarregados deverão ter o discernimento necessário para negar o acesso e, em caso de dúvida, submeter a situação ao juiz competente. Procedência do pedido. (CNJ. PCA n.º Rel. Cons. WELLINGTON SARAIVA. j. em 13 mar. 2012) Já no que toca ao modo de extração de cópias, cumpre registrar que o Manual de Procedimentos prevê três regras: a) a carga para reprografia ("carga rápida") será deferida apenas ao advogado constituído como procurador nos autos; b) desde que não existam despachos a cumprir ; c) nas outras hipóteses, a obtenção de cópias será providenciada pela própria unidade judiciária mediante pagamento, caso em que o interessado deverá aguardar o prazo de 48 horas. Sobre a denominada "carga rápida" (item a, supra), não me parece que possa ser restringida aos advogados com procuração nos autos. É firme a jurisprudência deste Conselho Nacional nesse sentido: PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. CARGA RÁPIDA. ATO QUE ESTABELECE CONTROLE PARA A RETIRADA DE AUTOS DE SECRETARIA. 1. A exigência de apresentação de documento de identificação do advogado para retirada de autos com a finalidade de extração de cópias constitui meio legal de controle da carga rápida e não representa violação ao exercício da advocacia. Tal exigência, porém, pode ser substituída por outros meios igualmente adequados para garantir o controle da carga rápida. 2. A reprodução de documentos dos autos por servidor do Judiciário ou terceirizado não restringe ou limita o exercício da advocacia, ao contrário, representa benefício e conforto aos causídicos. Porém, deve-se facultar ao advogado sem procuração nos autos que, se assim desejar, ele próprio providencie a extração das cópias. 3. A limitação de horário durante o expediente forense para que o advogado possa exercer seu direito de obter cópia de autos de processo viola o disposto no art. 7º, XIII, da Lei n / O prazo máximo de 24 horas para busca de autos não prontamente localizados afigura-se razoável, especialmente em unidades cujo movimento processual é elevado. 5. Pedido parcialmente procedente. (grifo nosso) (CNJ. PCA n.º Rel. Cons.

6 6 de 9 15/12/ :34 RUBENS CURADO. j. em 6 mai. 2014) E: (...) Segundo o Estatuto do Advogado, Art. 7º, XVI, da Lei 8.906/94, são direitos do advogado retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias. O 1º, da Lei 8.906/94, regulamentou, também, os casos em que estes direitos sofrem limitação, quais sejam regime de segredo de justiça ou quando existirem nos autos documentação original de difícil restauração. Neste contexto, entendo, preliminarmente, que na interpretação do 2º, do art. 40, do CPC, o advogado poderá retirar os autos de cartório por prazo não superior a 1 (uma) hora, inclusive fora das dependências da Secretaria de Juízo. Por extensão do supracitado, não se pode limitar a forma de instrumentalizar a cópia ao advogado, como vem ocorrendo nas dependências do TJMG, ultrapassando a regulamentação possível. É natural ao advogado conhecer da causa antes de firmar compromisso para com o cliente, inclusive no intuito de que se possa verificar, da forma que lhe aprouver e em todo seu aspecto, questões ou medidas de urgência. Portanto, entendo que a parte ou o advogado sofrem prejuízos na impossibilidade do advogado, com ou sem procuração, retirar cópia dos autos do processo do jeito que lhe aprouver, estando ou não nas dependências da Secretaria de Juízo. (...) Desta forma, defiro o pedido de liminar para suspensão dos efeitos do parágrafo 1º, do art. 229, do Provimento 161/CGJ/2006 na nova redação dada pelo Provimento 195/CGJ/2010, bem como dos incisos I, II, III e IV, do parágrafo 3º, do art. 228, do mesmo Provimento 161/CGJ/2006. (grifo nosso) (CNJ. ML no PP n.º Rel.ª Cons.ª LUIZA FRISCHEISEN. j. em 22 abr. 2014) Sobre a impossibilidade da "carga rápida" quando existirem despachos a cumprir (item b, supra), tenho a impressão de que, mais uma vez, o "Manual de Procedimentos" acaba por limitar a prerrogativa profissional fixada no art. 7, XIII, do EOAB, que não contempla restrições nesse sentido. No que se refere à extração de cópias por advogados sem procuração nos autos ou de advogados constituídos que queiram fotocopiar peças processuais quando houver despachos a cumprir (item c, supra), o serviço deverá necessariamente ser realizado pela unidade judiciária, isto é, com o preenchimento de formulário, emissão de guia própria e pagamento na rede bancária. Referido serviço será atendido "em 48 horas", é o que diz o "Manual de Procedimentos". Verifico, agora, situação reveladora de certa incongruência. Ao passo em que, na inteligência do art. 40, 2º, do CPC, é lícita a retirada dos autos da unidade em que tramitam por uma hora, as cópias requeridas conforme o Manual de Procedimentos da CGJ/PI apenas serão (ou podem ser) entregues decorridas 48 (quarenta e oito horas) do pagamento das custas do serviço. Além da imposição de uma espera à parte que, por vezes, pode significar o perecimento de direito que demande alguma informação em caráter urgente, o tempo de extração de cópias na unidade jurisdicional revela-se, ao que parece, 48 (quarenta e oito) vezes maior, a depor contra a eficiência do novel procedimento. Em síntese, constatada que a conformação dada por este Conselho Nacional à prerrogativa de obtenção de cópias de autos destoa da regulamentação estabelecida pela CGJ/PI, é de se determinar, nesse ponto, a suspensão cautelar dos procedimentos adotados pelo Judiciário piauiense.

7 7 de 9 15/12/ :34 4. Retirada formal dos autos em carga Avançando em direção à suposta violação da prerrogativa de retirada dos autos em carga, verifica-se que o Manual de Procedimentos questionado prevê, em seu item 7, que a carga dos autos, permitida apenas a advogados e estagiários inscritos na OAB com habilitação nos autos, será permitida somente (..) quando houver determinação para manifestação nos autos. Aqui, mais uma vez, a padronização adotada pela CGJ/PI parece extrapolar a mera disciplina de rotinas administrativas, avançando no sentido de limitar o exercício do direito de acesso aos autos. Embora reconhecendo que o Código de Processo Civil garanta ao advogado o direito de requerer, como procurador, vista dos autos de qualquer processo pelo prazo de 5 (cinco) dias (art. 40, II), há norma mais moderna e específica a disciplinar o mesmo tema. Refiro-me ao Estatuto da OAB, que, em seu art. 7º, XV, confere ao advogado o direito de ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, e retirá-los pelos prazos legais. O dispositivo não condiciona à aprovação a retirada de processos das unidades jurisdicionais, já que deixou de utilizar o verbo requerer. À exceção da ressalva feita pelo art. 40, 2º, do Código de Processo Civil (com redação dada pela Lei n.º , de 6 de julho de 2009), que limita a retirada dos autos no decurso de prazo comum, não se verifica dentre dispositivos legais que conformam o tema norma restritiva ao direito de acesso aos autos. Se a limitação não encontra amparo na lei, não poderá o administrador, salvo melhor juízo, criá-la por meio de ato regulamentar. O CNJ já se manifestou a respeito do tema assegurando a prerrogativa de carga dos autos independentemente de requerimento: RECURSO ADMINISTRATIVO. PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. PORTARIA. CARGA DOS AUTOS CONDICIONADA À PETIÇÃO FUNDAMENTADA. IMPOSSIBILIDADE. AFRONTA ÀS PRERROGATIVAS DA ADVOCACIA. ART. 7º DA LEI 8.906/94. - Ao editar portaria que resta por modificar previsão legal, ao impor requisito ausente em lei, o Juízo requerido usurpa competência do Poder Legislativo, em afronta ao mencionado Princípio da Separação dos Poderes. - Além desse fato, deve-se frisar que o artigo 13 da Portaria n.º /2009, tem o condão de inovar na ordem jurídica, dispondo contrariamente à lei vigente, de forma a restringir direitos atinentes aos advogados, apesar da natureza meramente reguladora que possui esse tipo de ato normativo infra-legal. - Destaca-se ainda que no dia 05 de outubro do ano de 2010 foi publicada a Resolução de nº 121 do CNJ, que dispõe, entre outros temas, sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores. - Voto por dar provimento ao recurso para cassar a Portaria n º /2009, editada pela Juíza Federal da 2ª Vara Federal Criminal de Vitória ES, em razão de a mesma afrontar disposição legal do art. 7º, XIII, da Lei nº 8.906/94. (CNJ. N.º PCA Rel. p/ acórdão Cons. JEFFERSON KRAVCHYCHYN. j. em 25 jan. 2011) Em suma, a condição criada pelo Manual de Procedimentos para a retirada dos autos em carga quando houver determinação para manifestação nos autos parece questionável diante do sistema de prerrogativas estabelecido pela Lei n.º 8.906, de 1994, que assegura ao advogado plenas condições para o exercício de suas funções, intimamente relacionadas à preservação de direitos e garantias fundamentais do cidadão.

8 8 de 9 15/12/ :34 O acesso aos autos mostra-se ferramenta indispensável para permitir aos causídicos a formulação da adequada defesa técnica dos interesses de seus clientes em juízo, de forma a garantir a observância do devido processo legal e a plenitude do direito de defesa. Limitar a retirada de autos de secretaria apenas quando demandada a manifestação nos autos, a meu sentir, poderia desvelar em prática incompatível com o sistema processual democrático que se busca construir, até mesmo em respeito à boa-fé que deve nortear a conduta de todos os atores processuais. 5. Pelas razões acima esposadas, considero plenamente caracterizado o fumus boni juris no pleito formulado pelo Conselho Seccional da OAB no Estado do Piauí. Registro, ainda, que os itens referidos do Manual de Procedimentos da CGJ/PI, se mantidos, poderiam acarretar dano irreparável aos direitos dos advogados e, principalmente do cidadão jurisdicionado, razão porque é recomendada a concessão da cautela vindicada a fim de suspender, até julgamento final do mérito, as rotinas que possam causar algum embaraço ao pleno exercício da advocacia. Ante o exposto, no uso da atribuição conferida pelo art. 25, XI, do Regimento Interno do CNJ, defiro o pedido cautelar apresentado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Piauí, para: a) suspender os procedimentos descritos nos itens 6 e 7 do Manual de Procedimento da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Piauí, até o julgamento do mérito do presente PCA; Por conseguinte: b) garantir a advogados, independentemente de procuração nos autos ou de diligências a cumprir por parte da serventia judicial, a retirada dos autos das unidades jurisdicionais para a obtenção de cópias pelo prazo de 1 (uma) hora, nos termos do art. 40, 2º, do Código de Processo Civil, salvo exceções previstas em lei; c) suspender a exigência de declinação de motivo para obtenção de cópias dos autos; d) permitir a retirada dos autos em carga pelos procuradores constituídos independentemente da existência de determinação para manifestação nos autos, observadas as prescrições legais. Intimem-se as partes, com urgência. Faculte-se à CGJ/PI a complementação das informações já prestadas no prazo de 15 dias, em observância ao disposto no art. 94 do RICNJ. Inclua-se em pauta para referendo, nos termos do art. 25, XI, in fine, do RICNJ. Brasília, data registrada em sistema. Fabiano Silveira Conselheiro Relator Assinado eletronicamente por: FABIANO AUGUSTO MARTINS SILVEIRA /listview.seam

9 9 de 9 15/12/ :34 ID do documento:

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