DROGASIL. Debate Perspectivas do mercado com a desmutualização da Bovespa. Entrevista Luiz Leonardo Cantidiano fala sobre a Lei /07.

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1 o Ano4-n4-R$50,00 - U$ 30, Debate Perspectivas do mercado com a desmutualização da Bovespa Entrevista Luiz Leonardo Cantidiano fala sobre a Lei /07 d e Cr i a ç ã o d e Va l o r DROGASIL A b r a sc a P r êm i o

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4 Editorial Editorial O caminho para garantir o crescimento A Sure Path to Growth Um produto, por mais bem-sucedido que seja, necessita de adequações constantes às exigências e às mudanças do mercado. Este tem sido o princípio que norteia a edição do nosso Anuário Estatístico, que a cada ano incorpora novas informações para servir, efetivamente, como um guia de consulta, e como um documento que registra a trajetória das companhias abertas brasileiras. Nesta quarta edição, o Conselho Editorial introduziu algumas novidades na publicação. Entre elas o lançamento do Prêmio Abrasca de Criação de Valor. Trata-se de uma metodologia inédita no Brasil, desenvolvida pela Universidade de Navarra, na Espanha, e adaptada pela GRC VISÃO para o Anuário. O objetivo da Abrasca, ao optar por esta metodologia, é enfatizar, para as companhias abertas, a importância da ampliação do seu próprio valor e da criação de valor para o acionista. Temos a certeza de que, com esta iniciativa, estamos contribuindo para dar visibilidade e transparência a informações relevantes sobre o desempenho de uma companhia e, ao mesmo tempo, ajudando as empresas a terem em primeiro plano os interesses daqueles que participam ativamente de seu processo de capitalização. Pelo pioneirismo desta iniciativa, a metodologia foi discutida, ao longo de 2007, com vários especialistas e entidades do mercado. Portanto é com orgulho que lançamos este prêmio com apoio da ABRAPP, ADEVAL, AMEC, ANBID, ANCOR, ANDIMA, ANEFAC, APIMEC, BM&FBOVESPA, IBEF, IBGC, IBRACON, IBRI E INI. O Anuário 2008 traz também uma nova seção: mesaredonda. O objetivo é reproduzir o debate sobre um tema que implique mudanças significativas para o mercado de capitais. Para iniciar esta série escolhemos o tema Desmutualização da Bovespa. O documento é uma fonte inédita de idéias e sugestões de renomados profissionais que contribuíram e contribuem para o patamar em que hoje se encontra o nosso mercado. Agradeço, pela inestimável contribuição, a Alkimar Moura, Álvaro Bandeira, Humberto Casagrande, Luiz Cantidiano, Marcelo Trindade, Paulo Cezar Aragão e Roberto Antonio D. C. Castro Presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e presidente do Conselho Editorial do Anuário Estatístico das Companhias Abertas President, Brazilian Association of Publicly-Held Companies (ABRASCA) and Chair of the Editorial Board of the Listed Companies Statistical Yearbook Even the most successful products must keep pace with market demands and modifications. This has always been the guiding principle behind the ABRASCA Statistical Yearbook, adding new information each year in order to serve as an effective work of reference, while also recording the progress of Brazil s listed companies. In this fourth edition, the Editorial Board introduces several innovations. Outstanding among them is the launch of the ABRASCA Value Creation Prize, based on a methodology that is new to Brazil, developed by the University of Navarre in Spain and adapted by GRC Visão for the Yearbook. When selecting this methodology, the purpose of the Brazilian Association of Publicly-Held Companies (ABRASCA) was to ensure that listed companies are well aware of the importance of increasing their worth and creating value for their shareholders. We are confident that this initiative will help highlight and ensure the transparency of relevant information on corporate performances, while at the same time urging enterprises to assign high priority to the interests of all those actively engaged in their capitalization processes. Due to the pioneering spirit of this initiative, its methodology was discussed throughout 2007 with several specialists and market entities. We thus proudly launch this award with the support of the following entities: ABRAPP, ADEVAL, AMEC, ANBID, ANCOR, ANDIMA, ANEFAC, APIMEC, BM&FBOVESPA, IBEF, IBGC, IBRACON, IBRI and INI*. The 2008 Yearbook also introduces a new Round Table section, presenting discussions on topics that might well trigger significant changes for the capitals market. The initial topic in this series is the Demutualization of the São Paulo Stock Exchange. This section is an unparalleled source of ideas and suggestions from well-known experts whose insights and inputs have long buttressed the progress achieved by the Brazilian market today. We offer our thanks for the priceless contributions and cooperation of Alkimar Moura, Álvaro Bandeira, Humberto Casagrande, Luiz Cantidiano, Marcelo Trindade, Paulo Cezar 4

5 Teixeira da Costa, que aceitaram o convite da Abrasca para participarem desta mesa-redonda. Outro passo importante que estamos dando é o lançamento do Portal companhiasabertas.com, que faz parte do plano de expansão do Anuário. A novidade deste novo portal que será bilíngüe (português e inglês) é a utilização de uma poderosa ferramenta de consulta (o software Q-Stat), que permite interatividade on-line com os dados estatísticos publicados no Anuário. Com esta ferramenta, o usuário poderá cruzar os dados, de acordo com o foco do seu interesse, e gerar novas informações e apresentá-las em tabelas ou gráficos. Com o portal, todos os dados estatísticos que publicamos passarão a ser atualizados trimestralmente, o que significará uma contribuição valiosa para acompanhar o desempenho de nossas companhias. Consolidação do mercado Acreditamos que, com iniciativas como essa, a Abrasca está contribuindo para a consolidação do nosso mercado de capitais, que vive um dos melhores momentos de sua história e exige empenho de todos. Sugiro, portanto, um momento de reflexão sobre três elementos importantes para sedimentar este processo: informação equitativa, preço de mercado e expectativas realistas. Entendemos que as empresas não devem medir esforços para assegurar que todos recebam informações de forma equitativa e uniforme, para que ninguém possa negociar as ações de sua emissão usando informações privilegiadas. A Abrasca, em linha com iniciativas importantes de auto-regulação, tais como o Novo Mercado da Bovespa e o Código da Anbid, publicou o Manual Abrasca de Controle e Divulgação de Informações Relevantes. A publicação oferece uma base sólida sobre a qual cada empresa poderá desenvolver seus próprios procedimentos e orientar o treinamento do seu pessoal. Criamos também um Selo de Qualidade, que a empresa usa em suas comunicações, tornando público que ela adota os preceitos do Manual. O segundo ponto é o Preço de Mercado, que deve ser formado ao sabor da livre ação das forças da oferta e da procura, na busca de um equilíbrio natural. As companhias devem acompanhar de perto a evolução dos preços de suas ações e colaborar com a Bovespa Supervisão de Mercados (BSM) e com a CVM, sempre que necessário, para combater a formação artificial de preços. O terceiro ponto são as Expectativas Realistas, ou seja, as companhias devem ter o máximo cuidado para prometerem apenas o que vão poder entregar. Isto certamente requer análises criteriosas e, principalmente, resistir a tentações no sentido de alimentar percepções que fomentem a valorização instantânea. As marcas inéditas alcançadas pelo nosso mercado brasileiro, paralelamente à conquista do grau de investimento pelo país, exigem empenho de todos os agentes do mercado para consolidar e continuar esta evolução. Boa leitura! Aragão and Roberto Teixeira da Costa, who accepted invitations from ABRASCA to participate in this Round Table. Another important step is the launch of the Listed Companies Portal at companhiasabertas.com, which is part of the plan to expand the Yearbook. This bilingual (Portuguese and English) portal uses a powerful search tool based on the Q-Stat software that allows on-line interactivity with the statistical data published in this Yearbook. Through this tool, users will be able to crossreference data as required by their specific interests, generating new information presented in tables or graphs. This portal will update all published statistical data on a quarterly basis, serving as a unique observatory for monitoring the performance of Brazilian companies. Market Consolidation Through initiatives such as these, we believe that ABRASCA is helping firm up Brazil s capitals market, which is booming as never before in its history, requiring special efforts from all those engaged in its activities. This is also a good time to reflect on three key elements that underpin this process: Fair Information, Market Prices and Realistic Expectations. We believe that companies must spare no effort to ensure that everyone receives uniformly Fair Information, in order to prevent insider trading. Aligned with major self-regulation initiatives such as the Novo Mercado segment of the São Paulo Stock Exchange and the Code published by ANBID, ABRASCA has published its Handbook on Control and Disclosure of Relevant Information. This offers a solid basis for each company to develop its own procedures and guide the training of its staff. A Quality Seal has also been introduced by ABRASCA to be displayed on corporate communications, publicly confirming compliance with the precepts established in this Handbook. The next point is Market Prices, which must be shaped by free flows of supply and demand forces, seeking a natural balance. Companies must monitor their share prices closely, cooperating with the Bovespa Supervisão de Mercado (BSM) market oversight agency and the Brazilian Securities Commission (CVM) whenever necessary in order to combat artificial price formation. The third aspect consists of Realistic Expectations. In other words, companies must be very careful to promise only what they will be able to deliver. This certainly requires meticulous analyses, firmly resisting all temptations to encourage perceptions that might trigger stock price swings. As Brazil attains investment grade rating, with its capitals market reaching unparalleled heights, full dedication by all market agents is required in order to underpin its development and drive its progress. Good reading! *Brazilian Closed Private Supplementary Pension Funds Association (ABRAPP); Association of Securities Distribution Firms (ADEVAL); National Association of Capitals Market Investors (AMEC); National Investment Banks Association (ANBID); National Association of Securities, Foreign Exchange and Commodities Brokers (ANCOR); National Financial Market Institutions Association (ANDIMA); National Association of Finance, Administration and Accounting Executives (ANEFAC); Association of Capitals Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC); Commodities and Futures Market / São Paulo Stock Exchange (BM&F / BOVESPA); Brazilian Institute of Financial Executives (IBEF); Brazilian Institute for Corporate Governance (IBGC); Institute of Independent Auditors and Accountants of Brazil (IBRACON); Brazilian Investor Relations Institute (IBRI) and the National Institute of Investors (INI). 5

6 Sede Rua Boa Vista, 63 Conj São Paulo - SP Tel / Fax info@abrasca.org.br DIRETORIA BIÊNIO Executive Board PRESIDENTE / President Antonio Duarte Carvalho de Castro Souza Cruz S.A. 1º VICE-PRESIDENTE 1 st Vice President Frederico Carlos Gerdau Johannpeter Gerdau S.A. VICE-PRESIDENTES Vice Presidents Alfried Plöger Cia Melhoramentos de São Paulo Paulo Setubal Neto Itaúsa Investimentos Itaú S.A. DIRETORES / Directors Luis Fernando Costa Estima Forjas Taurus S.A. Maurício Perez Botelho Energisa S.A. EDITOR / Editor Cleber Cabral Reis (R.P. nº ) REPÓRTERES / Reporters Martha Corazza e Adriana Braz PROJETO GRÁFICO Graphic Design Raquel Ponte REVISÃO / Revision Astrogildo Esteves Filho TRADUÇÃO / Translation Carolyn Brissett GERENTE DE PUBLICIDADE Publishing manager Epaminondas Baptista GERENTE DE CONTAS Accounts manager Angela Caldas IMPRESSÃO E FOTOLITO Printing and photoliths Sol Ação Editora Rio de Janeiro Rua da Conceição, 105 sala Rio de Janeiro - RJ Tel / Fax site: Morvan Figueiredo Paula e Silva Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A. Osvaldo Burgos Schirmer Metalúrgica Gerdau S.A. Paulo Cezar Castello Branco Aragão Barbosa, Müssnich e Aragão Associados Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho Klabin S.A. Plínio do Amaral Pinheiro Duratex S.A. Roberto Terziani Oi S.A. Thomás Tosta de Sá Mangels Industrial S.A. Wang Wei Chang Perdigão S.A. SUPERINTENDENTE GERAL General Manager Eduardo Lucano da Ponte Projeto editorial da CCRio Comunicação desenvolvido para a ABRASCA A publishing project by CCRio Comunicação for ABRASCA Este Anuário pode ser adquirido nos escritórios da Abrasca ou através do site This annual can be purchased at the Abrasca offices or via the site GRC VISÃO, Gestão de Riscos e Cenários DIRETOR EXECUTIVO / CEO Alexandre Fischer ECONOMISTA-CHEFE Chief Economist Eric Sweet ESTAGIÁRIA / Trainee Nathália Dias As análise setoriais e os dados estatísticos deste Anuário foram produzidos pela GRC VISÃO, Gestão de Riscos e Cenários. Sectorial analisys and statistic data from this edition were produced by GRC VISÃO, Gestão de Riscos e Cenários. Fotos gentilmente cedidas por: Photographs kindly provided by: Tiago Costa (Globe - capa); Carole Nickerson (paper curl); Christoph Hardes (Schliessfächer); Douglas Enry (fire); Eduardo Mota (acerolas 2); Niki Michailov (coffe beans 2); Keith Wilson (Close up of some cogs); Sarp Sencer Saygýver (industry 2); Tiago Pantaleão (rubber tree) Brasil em perspectiva Brazil in perspective Visão econômica Economic viewpoint Sumário Summary Luciano Coutinho, Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho, Chair, National Social and Economic Development Bank (BNDES) Miguel Jorge, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Miguel Jorge, Minister for Development,Industry and Foreign Trade Alfredo Setubal, Presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) Alfredo Setubal, President, National Association of Investment Banks (ANBID) Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana, Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana, Chair, Brazilian Securities Commission (CVM) Richard S. Aldrich, Jr, Presidente da Câmara de Comércio Brasil-EUA Richard S. Aldrich, Jr, President of the Brazilian American Chamber of Commerce NY Raymundo Magliano Filho, Presidente do Instituto Bovespa de Responsabilidade Social e Ambiental e co-presidente do Comitê de Transição da BM&FBOVESPA S.A. Raymundo Magliano Filho, President of the Bovespa Institute of Social and Environmental Responsibility and co-chairman of the Transition Committee of BM&FBOVESPA S.A. Geraldo Soares, Presidente executivo do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI) e superintendente de Relações com Investidores do Banco Itaú Holding Financeira S.A. Geraldo Soares, Executive Chair of the Brazilian Investor Relations Institute (IBRI) and the Investor Relations Superintendent of Banco Itaú Holding Financeira S.A. Richard S. Aldrich, Jr., Schuyler Frautschi e Pedro Amaral, Shearman & Sterling LLP Richard S. Aldrich, Jr., Schuyler Frautschi e Pedro Amaral, Shearman & Sterling LLP CONSELHO EDITORIAL Editorial Board PRESIDENTE / President Antonio D. C. Castro CONSELHEIROS Advisers Alfried Plöger Abrasca (vice-presidente) Álvaro Bandeira Apimec (presidente) Alexandre Fischer GRC Visão Cleber Cabral Reis CCRio Comunicação Eduardo Lucano da Ponte Abrasca (superintendente geral) Elizabeth Benamor Souza Cruz S.A. Geraldo Soares IBRI (presidente) João Batista Fraga BM&FBOVESPA S.A. Luís Serafim Spínola Melpaper S.A. Luiz Arthur Oliveira Navarro Abyara S.A. Luiz Leonardo Cantidiano Motta, Fernandes Rocha Advogados Marcos Antonio Silva Menezes Petrobras S.A. Roberto Terziani Oi S.A. 23 Perspectivas para o Brasil após o grau de investimento por Marcel Pereira Outlook for Brazil after Investment Grade Rating by Marcel Pereira Mesa-redonda Round Table 31 Perspectivas do mercado com a desmutualização da Bovespa Market Outlook with the demutualization of the São Paulo Stock Exchange

7 Retrospectiva do mercado Market retrospective Desempenho setorial Sectorial performance Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize Bovespa São Paulo Stock Exchange Bovespa Fix e Soma Fix Bovespa Fix and Soma Fix Debêntures Debentures FIDC Direct Credit Investment Funds (FIDCs) Notas Comerciais Commercial Papers Índice de Sustentabilidade Sustainability Index Índice de Governança Corporate Governance Index Abertura de capital Going Public Registros na CVM Registrations with the Brazilian Securities Commission (CVM) Atacado e Varejo Wholesale and Retail Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agribusiness Alimentos Foods Extração Mineral Mining Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment Papel e Celulose Pulp and Paper Petróleo e Gás Oil and Gas Indústria Têxtil Textiles Construção Civil Civil Engineering Petroquímica e Borracha Petrochemicals and Rubber Energia Elétrica Power Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy Telecomunicações Telecommunications Transporte e Logística Transport and Logistics Bancos Banks Seguros Insurance Considerações metodológicas Comments on the methodology Vencedora Winner Alimentos Foods Extração Mineral Mining Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment Papel e Celulose Pulp and Paper Energia Elétrica Power Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services Metalurgia e Siderurgia Steel and Metallurgy Telecomunicações Telecommunications Bancos Banks Produtos com ações Share based products Regulação Regulation Entrevista com Luiz Leonardo Cantidiano Interview with Luiz Leonardo Cantidiano Iniciativas das entidades Institutional Initiatives Legislação Legislation Abrasca: Acompanhamento Legislativo ABRASCA: Legislative Monitoring Bulletin Estatísticas Statistics Associados da Abrasca Abrasca Associates 195 Fundos de pensão Pension funds Clubes de investimento Investment clubs Fundos de ações Share funds PIBB Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) BNDESPar BNDESPar Um ano de recordes na economia brasileira A Year of Records for the Brazilian Economy Principais indicadores macroeconômicos Brazil: main economic indicators Os principais números das companhias abertas em 2007 Main results for quoted companies in 2007 Empregos gerados pelas companhias abertas Jobs supplied by the Public Companies Considerações metodológicas Methodological considerations Denominação social das empresas Companies names Resultado das empresas por setor Corporates results (by sectors) Evolução real do ativo total médio (série de 9 anos) Total Average Assets Evolution Evolução real do patrimônio líquido médio (série de 9 anos) Average Shareholders Equity Evolução real do lucro/prejuízo médio (série de 9 anos) Actual Average Net Income/Loss Evolution Evolução real da receita líquida média (série de 9 anos) Average Net Revenue Evolution Evolução real do resultado operacional médio (série de 9 anos) Average Operating Profit Evolution Evolução real do endividamento médio (série de 9 anos) Average Indebtedness Evolution Evolução real do giro do ativo médio (série de 9 anos) Average Asset Turnover Evolution Evolução real do grau de endividamento médio (série de 9 anos) Average Degree of Indebtedness Evolution Evolução real do capital de giro médio (série de 9 anos) Average Working Capital Evolution Nome e site das companhias associadas da Abrasca Name and site of quoted companies associated to Abrasca

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10 Brasil em perspectiva Brazil in perspective BNDES: apoio à expansão do mercado Support for market expansion from the BNDES Luciano Coutinho* OBrasil vive um dos momentos mais promissores no que diz respeito à expansão de seu mercado de capitais. O volume negociado nos mercados primários de títulos de dívida privada, ações, títulos imobiliários, FDICs e Fundos de Investimento Imobiliários cresceu 500% nos últimos quatro anos, atingindo mais de R$ 60 bilhões em Com uma evolução tão significativa das cifras movimentadas pelo mercado brasileiro, a desmutualização das bolsas é um movimento lógico e natural, que complementa as transformações positivas pelas quais vem passando a economia do país. Com a estabilização, alterações institucionais e aprimoramentos econômicos tornaram mais eficientes as transações ocorridas no mercado de títulos e ações. No aspecto macroeconômico, as mudanças culminaram no marco da elevação do Brasil, em abril de 2008, ao grau de investimento por uma das mais importantes agências classificadoras de crédito do mundo. O fato enseja um novo ambiente econômico no qual o mercado de capitais local passa a desempenhar importante papel de financiador do crescimento. A contribuição dos aperfeiçoamentos institucionais para melhorar o ambiente de negócios não foi menor. As mudanças recentes promovidas pelos agentes do mercado de capitais tornam possível aproximação veloz por parte do Brasil de práticas modernas instituídas nos principais centros financeiros mundiais. Hoje, investidores de todos os portes podem participar com segurança em negócios como ações ou debêntures, contribuindo para o crescimento de empresas que oferecem modernas práticas de governança. Há facilidades para acessar informações e realizar transações, a custos inferiores aos do passado recente. O mercado é mais democrático e acessível. Neste sentido, a desmutualização das bolsas brasileiras e sua transformação em sólidas corporações, nos moldes das principais bolsas internacionais, complementaram as mudanças ocorridas. Hoje, o mercado de valores mobiliários representa uma instituição nacional indispensável ao financiamento do investimento no Brasil. Como presidente do BNDES, vejo este momento particular do mercado de capitais como uma oportunidade singular para aumentar os investimentos e contribuir para a consolidação do processo de desenvolvimento do país. E tenham certeza de que as instituições financeiras poderão, cada vez mais, contar com o BNDES como parceiro no esforço pela consolidação e expansão do mercado de capitais brasileiro. *Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) This is a time of much promise for the expansion of Brazil s Capitals Market. The volumes traded over the last four years on primary markets such as private debt papers, shares, real estate titles, Credit Rights Investment Funds (FIDCs) and Real Estate Investment Funds (FIIs) rose by 500%, topping R$ 60 billion in With this impressive upsurge in the figures posted by the Brazilian Market, the demutualization of Exchanges is a natural and logical step that keeps pace with the positive changes sweeping through the Brazilian economy. With stabilization, institutional restructuring and economic fine-tuning, transactions are handled more efficiently on stocks and papers markets. From the macro-economic standpoint, these changes culminated in Brazil being rated as investment grade in April 2008 by one of the world s most important credit rating agencies. This feat ushers in a new economic context within which the local capitals market will play an important role through financing growth. The contributions made by institutional fine-tuning were no less important for upgrading the trading environment. Recent changes introduced by capitals market agents brought Brazil right into step with cutting-edge practices common to global financial hubs. Today, investors of all sizes can confidently trade in shares or debentures, spurring the growth of companies guided by modern governance practices. There are facilities for accessing information and conducting transactions at costs that are lower than those of the recent past. Along these lines, the demutualization of Brazilian stock exchanges and their transformation into solid corporations, following in the footsteps of the world s leading bourses, supplements all these changes. Today, the securities market is a national institution that is crucial for financing investments in Brazil. As the Chair of the National Social and Economic Development Bank (BNDES), I see this particular time on the capitals market as a unique opportunity to boost investments and help firm up the nation s development process, confident that its financial institutions will be able to count on the BNDES to an increasing extent as a partner in their efforts to consolidate and expand Brazil s capital market. * Chair, National Social and Economic Development Bank (BNDES) 10

11 Desenvolvimento atinge metas Development and Productivity Miguel Jorge* OBrasil entra em um novo ciclo de crescimento sustentado. Nossa economia vive seu maior período de expansão dos últimos 30 anos: em dezembro completamos 23 trimestres consecutivos de crescimento da produção industrial, 15 trimestres da ampliação do consumo e 13 trimestres de expansão do investimento. O governo tem feito ajustes graduais na sua política macroeconômica, importantes para manter a estabilidade econômica e para retomar o crescimento. Mas é preciso complementá-la com ações que garantam a sustentabilidade do crescimento e dos ganhos de competitividade, no longo prazo. Essa é uma das razões que levaram à elaboração da Política de Desenvolvimento Produtivo, com quatro grandes metas para A primeira é aumentar a taxa anual de investimento na economia brasileira para 21% do PIB, pois para crescer, sustentavelmente, a taxas próximas a 5% ao ano, precisamos investir entre 20% e 25% do PIB. A segunda meta prevê a expansão dos investimentos privados em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de 0,51% para 0,65% do PIB. Os investimentos em pesquisa e a inovação são os principais motores do crescimento econômico e, por isso, ganharam destaque na PDP. A competição no mercado mundial tem sido cada vez mais pautada pela tecnologia e diferenciação de produto e menos pelo preço. Assim, aumentar a competitividade de nossa economia requer que as empresas ampliem os investimentos em tecnologia e inovação. Ampliar nossas exportações para 1,25% do comércio mundial é a terceira meta. Essa participação vem aumentando nos últimos anos, tendo chegado a 1,17% das exportações mundiais, em Finalmente queremos aumentar em 10% o número de micro e pequenas empresas exportadoras. Não será fácil alcançar essas metas. Nos últimos dez anos, a taxa de investimento máxima foi de menos de 18% do PIB. Em relação aos investimentos em P&D, podemos tomar como exemplo os investimentos industriais, para os quais temos indicadores desde Neste ano, os investimentos em P&D da indústria representavam 0,37% do PIB. Cinco anos depois, eram 0,38% do PIB. Há grandes desafios pela frente. Mas temos a firme convicção de que o crescimento recente da economia, aliado às medidas propostas na nova Política de Desenvolvimento Produtivo, nos levarão a alcançar as metas. *Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Jornalista Shifting gear into a new sustained growth cycle, the Brazilian economy is thriving more than at any time during the past thirty years: In December, Brazil posted 23 consecutive quarters of rising industrial output, fifteen quarters of increasing consumption and thirteen quarters of expanding investment. Its government has been tweaking its macroeconomic policy, which is important for maintaining economic stability and staying on the path to growth. But this must be supplemented by actions that ensure the sustainability of this expansion and gains in competitiveness, over the long term.these are among the reasons that prompted the preparation of the Production Development Policy, with four major goals for The first is to step up annual investments in the Brazilian economy to 21% of its GDP, as investments of 20% to 25% of its GDP are required in order to grow on sustainable bases at rates close to 5% p.a. The second goal is to increase private investments in Research and Development (R&D) up from 0.51% to 0.65% of the GDP. These investments are the main forces driving economic growth, which is why they are stressed in the Production Development Policy. On global markets, competition is being honed to an increasing extent by technology and the comparative advantages offered by products, rather than prices. Thus, endowing the Brazilian economy with a keener competitive edge means that companies must step up their investments in technology and innovation. The third goal is to bring Brazilian exports up to 1.25% of global trade. Having increased over the past few years, Brazil accounted for 1.17% of global exports in Finally, a 10% increase is sought in the number of micro and small businesses exporting their wares. It will not be easy to achieve these goals. Over the past ten years, the highest investment rate was less than 18% of the GDP. For investments in R&D, allocations by industry are a good example, with indicators since 2000, when investments in R&D by the industrial sector were equivalent to 0.37% of the GDP. Five years later, they had barely inched up to 0.38%. There are certainly major challenges ahead. But we are firmly convinced that the recent expansion of the Brazilian economy, spurred by the measures proposed by its new Production Development Policy, will lead steadily towards these goals. *Minister for Development,Industry and Foreign Trade and Journalist 11

12 Brasil em perspectiva Brazil in perspective Transformações e amadurecimento Changes and maturation Alfredo Setubal* Omercado de capitais brasileiro passou por uma série de transformações nos últimos anos. Hoje, vive um momento de grande expansão e tem papel fundamental no desenvolvimento da economia do país, atuando como importante fonte de financiamento das empresas. Evidência disto foi o novo recorde alcançado pelo mercado de capitais em 2007, que movimentou R$ 142,5 bilhões em operações de emissões de dívidas e de ações, 18,8% mais que em Esse volume supera os projetos aprovados pelo BNDES no ano passado, que somaram R$ 98,8 bilhões. A partir de 1999, com o lançamento do Código de Auto- Regulação Anbid para Ofertas Públicas, as instituições intermediárias iniciaram um processo de aperfeiçoamento das informações prestadas ao público investidor, através do prospecto de oferta. Os riscos macroeconômicos envolvidos nas operações relacionados à empresa, por exemplo, passaram a fazer parte desse prospecto, bem como informações setoriais, sobre as demonstrações financeiras acompanhadas de análise e comentários da administração. Várias outras iniciativas contribuíram para o fortalecimento e amadurecimento do mercado de capitais brasileiro nos últimos anos, ao trazer mais transparência e credibilidade às operações. É o caso da modernização do arcabouço legal produzido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a criação do Novo Mercado pela Bovespa. A Anbid tem atuado tanto em iniciativas para o aperfeiçoamento da auto-regulação, colaborando com a CVM na elaboração de instruções normativas, quanto na formação e treinamento dos profissionais do mercado. Este empenho das entidades e da CVM tem merecido reconhecimento não só no Brasil, mas também no exterior. Vale destacar que a estabilidade econômica foi fundamental para o amadurecimento do mercado de capitais. Um bom exemplo disso é a reação que tivemos ao solavanco do início deste ano, por conta da crise do subprime nos Estados Unidos. O problema, que provocou turbulências nas principais praças financeiras do mundo, não desestabilizou a economia do país. A elevação do Brasil a grau de investimento ratifica a evolução positiva da economia do país e vai gerar uma valorização dos ativos brasileiros. Desta forma, o Brasil fica menos vulnerável a crises externas e se torna mais atrativo ao capital estrangeiro, principalmente de investidores institucionais. *Presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) Brazil s Capitals Market has been swept by a series of changes over the past few years. Living through a time of dynamic expansion, it is today playing a key role in the development of the nation s economy and serving as an important source of financing for companies. This is reflected in the new records set by its capitals market in 2007, handling R$ billion in transactions that include emissions of debts and shares, up 18.8% compared to These volumes topped the projects approved by Brazil s National Social and Economic Development Bank (BNDES) last year, which totaled R$ 98.8 billion. From 1999 onwards, with the launch of the Self-Regulation Code for Public Offerings by the National Investment Banks Association (ANBID), brokerage institutions launched an upgrade process for information provided to the investor public through prospectuses. For example, the macro-economic risks involved in these transactions related to the company were included in these prospectuses, in addition to sector-specific information and data drawn from the Financial Statements, together with analyses and comments from the management. Several other initiatives have helped strengthen and mature Brazil s capitals market over the past few years, endowing transactions with greater transparency and credibility. This includes the modernization of its legal framework undertaken by the Brazilian Securities Commission (CVM) and the introduction of its Novo Mercado by the São Paulo Stock Exchange (Bovespa). The National Investment Banks Association (ANBID) has been engaged in fine-tuning self-imposed regulations, while cooperating with the CVM in drawing up regulatory instructions, in addition to training market practitioners. The efforts put forth by these entities and the CVM have warranted acknowledgement, not only in Brazil but also abroad. It is also worthwhile stressing that economic stability played a vital role in the maturation of Brazil s capitals market. A good example of this is the reaction to the jolt caused by the sub-prime crisis in the USA at the start of this year. Although ruffling the world s major financial centers, this problem did not destabilize the Brazilian economy. Brazil s investment-grade rating ratifies the positive progress of its economy, generating value for Brazilian assets. As a result, Brazil is less vulnerable to crises in other parts of the world, becoming more attractive to foreign capital, particularly institutional investors. *President, National Association of Investment Banks (ANBID) 12

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14 Brasil em perspectiva Brazil in perspective Um ano que vai ficar na história A Milestone Year Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana* Na história do mercado de capitais do Brasil, o ano de 2007 merecerá sempre destaque, pelo crescimento que trouxe e pelo amadurecimento que representou. O volume total de ofertas foi de R$ 167 bilhões, 36% superior ao de 2006 e o dobro do de Só de colocações de ações, o volume foi de R$ 75 bilhões, mais que o dobro de 2006, elevando o Brasil para o quinto lugar no ranking mundial. O ano também foi de recorde no número de pedidos de registro de companhias abertas, tendo sido analisados 134 pedidos, crescimento de 94% em relação a Desse total, foram concedidos 92 registros iniciais, dos quais 58 foram acompanhados de ofertas públicas de ações de novas companhias. Uma ótima notícia é ver que o mercado inegavelmente valoriza as regras de governança corporativa propostas pela Bovespa, por auto-regulação. As companhias abertas em 2007, em sua maioria, optaram por aderir a essas regras, e o movimento de migração para os níveis de governança e, especialmente, o Novo Mercado tem sido constante. Outra grande notícia é que a espetacular atividade do mercado não decorreu de qualquer tipo de incentivo artificial, mas principalmente do fato de o ambiente para investir no Brasil ter evoluído muito nos últimos anos e de isso ter ficado evidente para os investidores. A CVM certamente contribuiu para que essa conquista de 2007 fosse alcançada, proferindo, com agilidade, decisões sobre operações em andamento, com vistas a preservar a segurança jurídica do mercado e fazer cumprir suas normas. A autarquia também teve preocupação em julgar os processos sancionadores com maior brevidade. Nesse cenário, o arcabouço regulatório continuou evoluindo. Em 2007, foram emitidas normas regulando a adoção de padrões internacionais de contabilidade nas demonstrações consolidadas, a organização e o funcionamento das bolsas e a implementação do Sistema de Supervisão Baseada em Risco, além de normas atualizando produtos específicos, como o rito dos processos sancionadores e a divulgação de fatos relevantes. Ainda, foram iniciadas discussões com o mercado sobre o fundo de investimento imobiliário, a aplicação de recursos no exterior, o analista de valores mobiliários, o contrato de derivativos e a prioritária atualização da Instrução 202, que regula as informações que devem ser prestadas pelas companhias abertas. A evolução de 2007, ao que tudo indica, veio para ficar. Um ano tão bem-sucedido só poderia terminar com a sanção da Lei n o , inserindo o Brasil definitivamente no caminho da convergência ao IFRS. *Presidente da Comissão de Valores Mobiliarios (CVM) In the history of Brazil s capitals market, 2007 will always be a milestone, underpinned by the growth that it brought and the maturation that it represented. The total volume of offerings reached R$ 167 billion, 36% higher than in 2006 and double the figures for Share placements alone accounted for R$ 75 billion, more than twice the amounts posted in 2006, ranking Brazil fifth worldwide. This year also saw a record number of companies applying to go public, with 134 applications analyzed, up 94% over A total of 92 initial listings were granted, of which 58 were accompanied by public offerings of shares in these new companies. A really encouraging sign is that the market undeniably appreciates the corporate governance rules proposed by the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) for self regulation. In 2007, most listed companies decided to comply with these rules, with a steady migration to the governance tiers, and more specifically Brazil s Novo Mercado. The other good news is that spectacular market activities are not triggered by any type of artificial incentives, but are rather due to the fact that the investment environment has developed significantly over the past few years in Brazil, with this now becoming apparent to investors. The Brazilian Securities Commission certainly contributed to these accomplishments in 2007, handing down fast and accurate decisions on transactions under way in order to preserve the juridical security of the market and ensure compliance with its rules. This semi-autonomous government entity also made a point of hearing punitive proceedings as quickly as possible. Within this setting, the regulatory framework continues to develop. Rules were issued in 2007 on the adoption of international accounting standards for consolidated financial statements, the organization and functioning of exchanges, and the implementation of the Risk-Based Supervision System, in addition to rules updating specific aspects, such as hearing punitive proceedings and the disclosure of relevant facts. Additionally, discussions were opened with the market on real estate investment funds, investments in funds outside Brazil, securities analysts, derivatives contracts and the high-priority updating of Instruction Nº 202, which regulates information that must be disclosed by listed companies. Everything seems to indicate that the developments extending throughout 2007 are here to stay. Such a successful year closed most appropriately with the ratification of Law Nº 11,638, bringing Brazil definitively onto the path of convergence with the International Financial Reporting Standards (IFRS). *Chair, Brazilian Securities Commission (CVM) 14

15 O vigor da economia brasileira The Vigor of the Brazilian Economy Richard S. Aldrich, Jr* Odesenvolvimento do mercado de capitais brasileiro nos últimos anos trouxe um panorama positivo para o futuro da maior economia da América Latina. Enquanto muitos outros países enfrentam uma desaceleração preocupante de suas economias, o desempenho consistente do Brasil prova-se testemunho do potencial de crescimento das economias emergentes. Os sólidos fundamentos da economia brasileira ajudarão o país a passar pelo atual período de desestabilização financeira relativamente ileso. Essa expectativa tem sido reforçada por notáveis progressos. Cinco companhias brasileiras entraram para a lista do Financial Times das 500 maiores empresas do mundo. Além disso, o país rapidamente tornou-se o segundo maior exportador de grãos de soja, e as exportações para todos os principais parceiros comerciais do Brasil aumentaram significativamente desde o início do ano passado. À medida que melhora a relação entre as companhias de capital aberto e as instituições do mercado de capitais, situação à qual o papel da Abrasca é fundamental, o sucesso contínuo do Brasil fica mais dentro do alcance. Para preservar este sucesso, o Brasil precisa continuar a provar ser um ambiente ideal para o investimento estrangeiro. As relações desenvolvidas entre empresários brasileiros e americanos são fundamentais para esse cenário. Nosso objetivo na Câmara de Comércio Brasil-EUA é exatamente aprimorar e facilitar esses fortes laços. Em nossos programas, nos esforçamos para promover o encontro de líderes corporativos e governamentais para discutir o estado da economia brasileira e para trocar idéias sobre como incrementar as relações bilaterais de negócios. Se o passado recente pode ser visto como uma indicação do futuro, veremos grande progresso em direção ao crescimento do mercado de capitais brasileiro. O relacionamento entre o Brasil e seus parceiros internacionais será vital a esse desenvolvimento. Na Câmara de Comércio Brasil-EUA, pretendemos continuar a trabalhar em direção à crescente exposição internacional do Brasil. Nós sabemos que temos fortes aliados para esse sucesso. É com muito prazer e confiança que saúdo a Abrasca e seus associados em sua missão de tornar a economia brasileira mais saudável e forte. *Presidente da Câmara de Comércio Brasil-EUA The development of Brazil s capital market over the past few years has led to an optimistic outlook for the future of Latin America s largest economy. While much of the world faces troubling economic slowdowns, Brazil s consistent performance seems testimony to the growth potential of emerging markets. The fundamentals of Brazil s economy will carry it through the current financial turmoil relatively unscathed. Notable progress has strengthened this expectation. Five Brazilian firms have achieved a place in the Financial Times list of the world s 500 biggest companies. Furthermore, the country quickly became the world s second greatest exporter of soy beans, and foreign sales to all of Brazil s main trade partners has grown significantly since early last year. As listed companies and the capital markets learn to work together, a relationship for which Abrasca s role is integral, continued success seems fully within Brazil s grasp. To preserve this success, Brazil must continue to prove itself an ideal environment for foreign investment. The relationships forged between Brazilian and American businesses are critical to this. At the Brazilian-American Chamber of Commerce, it is precisely our goal to foster and facilitate these strong ties. In our programs, we strive to bring together top corporate and government leaders to discuss the state of the Brazilian economy and exchange ideas on improving bilateral business relations. If the recent past has been a foreshadowing for the future, we will see even greater progress for the growth of Brazil s capital markets. The link between Brazil and its foreign trade partners will be vital to this development. At the Brazilian-American Chamber of Commerce, we intend to continue to work towards increasing Brazil s international exposure. We know that we can count on strong allies to achieve this success. It is with great pleasure and confidence that I salute Abrasca and its members in its mission for a healthier and stronger Brazilian economy. *President of the Brazilian American Chamber of Commerce NY 15

16 Brasil em perspectiva Brazil in perspective Em direção a um capitalismo maduro Moving toward mature capitalism Raymundo Magliano Filho* Desde que a Abrasca deu início ao seu Anuário Estatístico, tenho a honra de participar da seção de artigos desta publicação, imprescindível aos que desejam conhecer com maior profundidade o balanço do mercado de capitais. Desta vez, o orgulho que sinto por integrar este seleto time de articulistas é ainda maior. Se, nas ocasiões anteriores, contribuí como representante da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o maior centro de negociação de ações da América Latina, hoje assino este texto na condição de co- Presidente do Comitê de Transição da BM&BOVESPA S.A., empresa de capital aberto que resultou da integração das duas bolsas brasileiras, em 2008, e que já nasceu como uma das cinco maiores do mundo. Em menos de 12 meses, a partir de meados de 2007, a Bovespa, com sua história centenária, deixou de ser uma instituição sem fins lucrativos para se tornar empresa aberta com ações listadas na própria bolsa. Se essa mudança já teve para nós o impacto de uma revolução, imagine ainda o passo seguinte, consolidado em 2008, quando a Bovespa integrouse à Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F)para constituir um verdadeiro player internacional do mercado financeiro, e líder inconteste do mercado de valores latino-americano. Experimentar a vida de empresa aberta reforçou nossa convicção de que o mercado de capitais é o caminho certo e eficaz para a democratização do capital e o próprio amadurecimento do capitalismo brasileiro. A criação de milhares e milhares de acionistas transforma uma parcela expressiva da população em proprietários de fato de empresas que, por força de sua listagem na bolsa, precisam ser transparentes, prestar contas e tratar de modo equânime seus acionistas. Desde sua criação, em 1971, a Abrasca tem sido a maior defensora das posições das empresas abertas junto à opinião pública e aos órgãos governamentais. É notável o empenho desta entidade para o aprimoramento e a expansão qualificada do mercado de capitais. O Brasil vive hoje um momento peculiar em sua história. Com o investment grade recentemente obtido pelo país, novas conquistas e desafios se desenham para as companhias de capital aberto. A Abrasca certamente tem o seu papel no desenvolvimento deste cenário, que levará à construção de um Brasil mais próspero e justo. *Presidente do Instituto Bovespa de Responsabilidade Social e Ambiental e co-presidente do Comitê de Transição da BM&F Bovespa S.A. Ever since ABRASCA launched its Statistical Yearbook, I have had the honor of participating in the articles presented by this publication, which are vital for developing an in-depth familiarity with the results posted by Brazil s capitals market. This time, I am even more proud to belong to this select group of writers. If on earlier occasions, I contributed as a representative of the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) the largest stock trading center in Latin America today I sign this article as the Joint Chairman of the Board of the BM&FBOVESPA S.A., a listed company established through integrating Brazil s stocks and commodities exchanges in 2008, which ranked right from the start among the five largest institutions of this type in the world. In less than twelve months, starting in mid- 2007, the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA), established more than a hundred years ago, ceased to be a non-profit institution and became a listed company whose shares are traded on its own floor. If this shift had the impact of a revolution for us, just imagine the next step, which was completed in 2008, when it merged with the Brazilian Commodities and Futures Exchange (BM&F), becoming a front-line player on global financial markets and the unchallenged leader on the Latin American Securities Market. Operating as a listed company has strengthened our belief that the capitals market is the correct and most effective path leading to the democratization of capital and the maturation of capitalism in Brazil. Creating thousands upon thousands of shareholders is turning a significant proportion of the population into real owners of companies whose stock exchange listings require them to be transparent, rendering accounts and treating all their shareholders equally. Ever since it was set up in 1971, ABRASCA has been the main supporter of the positions of listed companies in terms of public opinion and government entities, doing its utmost to upgrade and expand Brazil s Capitals Market. This is a very special time in the history of Brazil, recently ranked as investment grade and with many new triumphs and challenges ahead for its listed companies. Within this context, ABRASCA will certainly play an important role in its development, helping build up a fairer and more prosperous nation. *President of the Bovespa Institute of Social and Environmental Responsibility and co-chairman of the Transition Committee of BM&F Bovespa S.A. 16

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18 Brasil em perspectiva Brazil in perspective Comunicação não é commodity! Communication is not a Commodity! Geraldo Soares* Otermo commodity designa um tipo particular de mercadoria em estado bruto, ou produto primário de importância comercial, tais como: cobre, minério de ferro e petróleo. Algumas companhias abertas brasileiras têm tratado a comunicação com os agentes do mercado como uma commodity. Padronizar e comoditizar são características corriqueiras nesse tipo de comunicação, na qual falta criatividade. Toda companhia seja ela aberta ou fechada constrói e reforça no dia-a-dia sua identidade, imagem e reputação com seus clientes, colaboradores e fornecedores, bem como com um estratégico público: os seus acionistas e investidores. Isso é preocupante, pois essa comunicação primária pouco contribui na disseminação de uma cultura de mercado de capitais em nosso país. Entendemos que cada companhia aberta está num momento diferente de desenvolvimento, até mesmo no relacionamento com o mercado de capitais. Mesmo assim, ela deve ter uma comunicação criativa, o que é fundamental para uma companhia criar valor para seus acionistas. Isso significa ser transparente, tempestiva, acessível e democrática, que informa e percebe as necessidades dos usuários. As empresas de sucesso no mercado de capitais são aquelas que conseguem adequar melhor sua mensagem ao repertório discursivo e emocional do seu público estratégico. Investidores diferentes devem ser tratados de forma diferente. Cabe lembrar que entre os investidores institucionais há uma diferenciação enorme. Exemplos ilustrativos são os hedge funds, os venture capitals e os fundos soberanos que possuem perfis de investimentos totalmente distintos. O conceito do marketing one-to-one pode ser utilizado no mercado de capitais. E tem quatro passos básicos identificar, diferenciar, interagir e personalizar. Possibilita uma comunicação com os agentes do mercado de capitais não padronizada e criativa. Pesquisas, denominadas de targeting, são a base para a construção de um CRM (Customer Relationship Management), propiciando comunicação individualizada para a base de acionistas e analistas. As ferramentas tecnológicas estão à disposição das companhias abertas brasileiras para se diferenciarem no mercado de capitais global. A evolução de nosso mercado de capitais deve ser acompanhada por um crescimento qualitativo e diferenciado na comunicação das companhias abertas brasileiras. *Presidente executivo do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri) e superintendente de Relações com Investidores do Banco Itaú Holding Financeira S.A. The term commodity designates a specific type of raw goods or primary product of commercial importance, such as copper, iron ore and oil. Some Brazilian listed companies have been handling their communications with market agents as commodities. Standardizing and commoditizing are common characteristics in this type of communications, where the creative spirit is lacking. All companies whether listed or not build up and strengthen their identity, image and reputation with their customers, employees and suppliers through their daily routines, as well as with a strategic public: their shareholders and investors. This is a matter of concern, as these primary communications contribute little to disseminating a capitals market culture in Brazil. We are well aware that listed companies are at a different stages in their development and even in their relationships with the capitals market. Nevertheless, their communications should be creative, which is a fundamental step for creating value for its shareholders. This means being transparent, prompt, accessible and democratic, providing information and perceiving user needs. Successful companies on the capitals market are those that manage to adapt their message most effectively to the emotional and discursive repertoire of their strategic publics. Different investors must be handled differently. Specific approaches are required when dealing with individual shareholders and institutional investors. It must also be recalled that there are vast differences among institutional investors. Good examples of this are hedge funds, venture capital and sovereign funds, which have completely different investment profiles. The one-to-one marketing concept can well be used on the capitals market, with four basic steps: identify, differentiate, interact and personalize. This paves the way for communications with capitals market agents that are creative and not standardized. Targeting surveys are the basis for building up effective Customer Relationship Management (CRM) actions that allow individualized communications with shareholders and analysts. The technological tools available to listed companies in Brazil differ from those on the global capitals market. The development of Brazil s capitals market must be accompanied by qualitative growth and development in the communications of listed Brazilian companies. *Executive Chair of the Brazilian Investor Relations Institute (IBRI) and the Investor Relations Superintendent of Banco Itaú Holding Financeira S.A. 18

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20 Brasil em perspectiva Brazil in perspective Ofertas Brasileiras: uma perspectiva americana Brazilian Offerings: A U.S. Perspective Richard S. Aldrich, Jr e Pedro Amaral* Entre 2004 e 2007, houve um grande acúmulo de valor na Bovespa. O índice Ibovespa subiu de aproximadamente 10 mil pontos em 2004 para mais de 60 mil pontos no final de O número de operações de emissão de ações no Brasil cresceu de forma significativa, na medida em que acionistas aproveitavam-se de regras modernas e eficientes regendo ofertas públicas iniciais no Brasil. Por outro lado, as companhias brasileiras captavam recursos ao atrair o interesse de investidores estrangeiros. O desenvolvimento das ofertas públicas iniciais de ações no Brasil é o resultado de uma conjunção de fatores. A adoção da Resolução n o em 2000, a qual isenta investimento estrangeiro no Brasil de imposto de renda em razão de ganho de capital, e o estabelecimento do Novo Mercado, o qual estabelece práticas diferenciadas de governança corporativa, são apenas dois dos fatores que ajudaram a criar a onda de investimento, especialmente investimento estrangeiro, no Brasil. Investidores norte-americanos têm sido responsáveis pela maior parte do investimento estrangeiro no Brasil. Desta forma, operações como ofertas públicas iniciais de ações na Bovespa nas quais investidores estrangeiros têm sido essenciais para a liquidez do mercado secundário envolvem necessariamente a legislação dos Estados Unidos e a sua interação com o regime regulatório brasileiro para estas operações. Ambos, a legislação norte-americana e o regime regulatório brasileiro, têm como objetivo último proteger investidores. As considerações que uma companhia deve examinar antes de se tornar pública são as mesmas para qualquer oferta pública inicial de ações: quanto controle os principais acionistas querem deter após a oferta? Quais sistemas devem ser estabelecidos ou criados para atender às exigências de divulgação de informações ao mercado com base na legislação brasileira e, potencialmente, com base na legislação dos Estados Unidos? A típica oferta pública inicial de ações no Brasil não envolve apenas uma oferta para o público no Brasil, o que a The years 2004 to 2007 witnessed tremendous accumulation of value on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA). The ibovespa index increased from roughly 10,000 five years ago to more than 60,000 through December 31, Dealmaking in Brazil grew at a blistering pace, as shareholders took advantage of exit mechanisms for their private holdings through streamlined Brazilian rules for Initial Public Offerings (IPOs). Likewise, companies raised capital by tapping international investor interest. The development of Brazilian Initial Public Offerings (IPOs) has various origins. The adoption of Resolution No in Brazil in 2000, which generally exempts foreign investment in Brazil from capital gains tax, and the establishment of the Novo Mercado, which establishes best practices for corporate governance, are just two factors that helped create the wave of investment, especially by foreign investors. Investors from the United States have been the largest category of foreigners investing in Brazil. Accordingly, deals such as Initial Public Offerings (IPOs) on the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA), in which a substantial part of the liquidity in the marketplace has been provided by foreign investors, have involved the United States securities laws, and their interplay with the Brazilian regulatory regime for securities transactions. Both sets of rules are designed to protect investors. The considerations companies must examine when considering going public are the same for any Initial Public Offering (IPO): how much control do key shareholders want to maintain? What systems need to be put in place to comply with ongoing public disclosure requirements in Brazil, and potentially in the United States? The typical Initial Public Offering (IPO) in Brazil involves not just a registered offering to the public in Brazil, entailing a regulatory review by The Brazilian 20

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