UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Diretrizes Gerais para implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Bianca Gama de Souza Breves Orientador Prof. Ana Paula Alves Ribeiro Rio de Janeiro 2009 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

2 2 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE Diretrizes Gerais para implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Ambiental. Por:.Bianca Gama de Souza Breves

3 3 AGRADECIMENTOS A minha família, amigos e em especial a minha amiga Marisa e a DEUS sempre!!

4 4 DEDICATÓRIA...dedica-se a todos meus amigos, familiares e a Deus.

5 5 RESUMO A sociedade vem demonstrando uma enorme preocupação com à disposição de resíduos sólidos que são gerados dia a dia nas empresas, indústrias e etc.., com o seu tratamento e destinação final, pois eles podem ser reutilizados, reciclados, incinerados e reduzidos na geração da fonte e o seu inadequado aproveitamento podem gerar doenças e poluir o meio ambiente. A implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos tem-se refletindo na forma que estimula o desenvolvimento de uma maior consciência ambiental e da sua sustentabilidade econômica nas empresas com uma utilização sustentável dos resíduos gerados por elas. A elaboração de leis ambientais na geração de resíduos sólidos estão sendo cada vez mais restritivas em relação a conscientização ecológica. Palavras-chaves: Resíduos Sólidos, Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

6 6 METODOLOGIA Pesquisa bibliográfica e exploratória com base nos autores relacionados ao tema, sites, artigos científicos e legislação de forma de complementar o trabalho.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I - Resíduos Sólidos 9 CAPÍTULO II - O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 14 CAPÍTULO III Leis e Indicadores Ambientais 19 CONCLUSÃO 30 BIBLIOGRAFIA 31

8 8 Lista de Siglas PGR Plano de Gerenciamento de Resíduos PGRS Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos CPRH Companhia Pernambucana do Meio Ambiente CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas

9 9 INTRODUÇÃO Desenvolver e implantar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é fundamental para as empresas que desejam reduzir seus custos e riscos associados ao descarte de resíduo. A implementação do PGR deve seguir as mesmas diretrizes utilizadas para qualquer sistema de gestão. O benefício que o PGRS traz para o meio ambiente é de minimizar a poluição que os resídos sólidos sem seu tratamento adequado pode prejudicar o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais. Independente das peculiaridades regionais, o gerenciamento de resíduos sólidos é de grande importância para a população mundial e deve ser desenvolvido para que seja um sistema auto-sustentável. A curto e médio prazo há uma tendência a forçar o funcionamento operacional de uma logística reversa por meio de leis específicas e subsídios, a qual em longo prazo deve se tornar rentável. A descrição do presente trabalho traz a evolução da legislação até atualidade onde as empresas com o seu funcionamento pode verificar a minimização de impactos e danos ambientais dos resíduos sólidos decorrentes de operação, planejamento, ampliação e desativação de empreendimentos ou atividades. CAPÍTULO I

10 10 RESÍDUO SÓLIDO Até algum tempo atrás os resíduos eram definidos como algo que não apresenta utilidade e nem valor comercial. No entanto, este conceito mudou. Atualmente a maior parte dos resíduos pode ser aproveitada para algum outro fim, seja de forma direta, como por exemplo as aparas de embalagens laminadas descartadas pelas indústrias e utilizadas para confecção de placas e compensados, ou de forma indireta, como os resíduos utilizados para geração de energia que é usada em diversos processos. Os resíduos sólidos são partes de resíduos que são gerados após a produção, utilização ou transformação de bens de consumos (exemplos: computadores, automóveis, televisores, aparelhos celulares, eletrodomésticos). Grande parte destes resíduos é produzida nos grandes centros urbanos, são originários, principalmente, de residências, escolas, indústrias etc.. Muitos destes resíduos sólidos são compostos de materiais recicláveis e podem retornar a cadeia de produção, gerando renda para trabalhadores e lucro para empresas. Para que isto ocorra, é necessário que haja nas cidades um bom sistema de coleta seletiva e reciclagem de lixo. Cidades que não praticam este tipo de processo, jogando todo tipo de resíduo sólido em aterros sanitários, acabam poluindo o meio ambiente. Isto ocorre, pois muitos resíduos sólidos levam décadas ou até séculos para serem decompostos. Alguns tipos de resíduos sólidos são altamente perigosos para o meio ambiente e merecem um sistema de coleta e reciclagem rigorosos. Podemos citar como exemplos, as pilhas e baterias de celulares que são formadas por compostos químicos com alta capacidade de poluição e toxidades para o solo e água Definição de Resíduos Sólidos 1 formulários e pesquisa online acessado em 08/08/09

11 11 São restos provenientes de qualquer atividade ou processo de origem industrial, doméstico, hospitalar, comercial, agropecuário e outras, incluindo todas as cinzas provenientes do sistema de controle de poluição ou tratamento de água e efluentes. Materiais ou restos de materiais cujo proprietário ou produtor não mais considera com valor suficiente para conservá-los. Alguns tipos de resíduos são considerados altamente perigosos e requerem cuidados especiais quanto à coleta, transporte e destinação final, pois apresentam substancial periculosidade, ou potencial, à saúde humana e aos organismos vivos A lei estadual 4.191/03 que dispõem sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos define resíduos como: Art. 2 - Para os efeitos desta Lei, entende-se pôr resíduos sólidos qualquer forma de matéria ou substância, nos estados sólido e semisólido, que resultem de atividade industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços, de varrição e de outras atividades da comunidade, capaz de causar poluição ou contaminação ambiental. Parágrafo único - Ficam incluídos, entre os resíduos sólidos definidos no "caput" deste artigo, os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e os gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como os líquidos cujas características tornem inviável o seu lançamento em rede pública de esgotos ou corpos d'água ou exijam, para tal fim, solução técnica e economicamente inviável, em face da melhor tecnologia disponível, de acordo com as especificações estabelecidas pelo órgão estadual responsável pelo licenciamento ambiental. (Política Estadual de Resíduos Sólidos) Já para a norma NBR 10004, a definição de resíduos sólidos é a seguinte: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. Classes dos Resíduos

12 12 A NBR classifica os resíduos em 2 classes: Classe I Perigosos - são aqueles que apresentam periculosidade, inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade. São também considerados dentro dessa classe os resíduos presentes no Anexo A ou B da norma. Classe II Não Perigosos são as substâncias presentes no anexo H da norma. Os resíduos de Classe II se subdividem em outras duas subclasses: A. Não Inertes podem apresentar propriedades tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água B. Inertes - Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G.( NBR 10004, 1987 ) Exemplos de Resíduos classe II A NÃO INERTES O lixo comum gerado em qualquer unidade industrial (proveniente de restaurantes, escritórios, banheiros etc.) É normalmente classificado como classe II A não inerte.

13 13 Exemplos de Resíduos classe II B INERTES Para determinar com precisão o enquadramento nesta categoria, o resíduo não deve constar nos anexos da NBR 10004, não pode estar contaminado com nenhuma substância dos anexos C, D ou E da norma e ser testado de acordo com todos os métodos analíticos indicados. Podemos dividir os resíduos em: resíduos perigosos, comuns, inertes, não inertes, industriais comuns, industriais perigosos, recicláveis, serviços de saúde, agrícolas, construção civil, radioativo ou nuclear e tecnológicos ou eletroeletrônico. 1.2 Tipos de Resíduos Sólidos - Resíduos sólidos urbanos: resíduos sólidos gerados por residências, domicílios, estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços e os oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, que por sua natureza ou composição tenham as mesmas características dos gerados nos domicílios. -Resíduos sólidos industriais: resíduos sólidos oriundos dos processos produtivos e instalações industriais, bem como os gerados nos serviços públicos de saneamento básico, excetuando-se os relacionados na alínea c do inciso I do art. 3o da Lei no , de Resíduos sólidos de serviços de saúde: resíduos sólidos oriundos dos serviços de saúde, conforme definidos pelo Ministério da Saúde em regulamentações técnicas pertinentes. -Resíduos sólidos rurais: resíduos sólidos oriundos de atividades agropecuárias, bem como os gerados por insumos utilizados nas respectivas atividades.

14 14 -Resíduos sólidos especiais ou diferenciados: aqueles que por seu volume, grau de periculosidade, de degradabilidade ou outras especificidades, requeiram procedimentos especiais ou diferenciados para o manejo e a disposição final dos rejeitos, considerando os impactos negativos e os riscos à saúde e ao meio ambiente. ( FURTADO, 2000 ) Os resíduos sólidos precisam de um sistema de tratamento específico para cada tipo de resíduos, para terem uma destinação final adequada e assim não poluírem o meio ambiente. CAPÍTULO II O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos A elaboração e apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos -PGRS, constitui num objetivo de integrar o sistema de gestão ambiental, baseado nos princípios da não geração e da minimização da geração de

15 15 resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo, contemplando os aspectos referentes à minimização na geração, segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, tratamento interno, armazenamento externo, coleta e transporte externo, tratamento externo e disposição final. O PGRS deve ser elaborado pelo gerador dos resíduos e submetido à análise do órgão ambiental para aprovação. 2.1 Significado e objetivo geral do PGRS Gerenciamento de resíduos é um conjunto de ações que envolvem desde a geração dos resíduos, seu manejo, coleta, tratamento e disposição final, dando a cada tipo de resíduo o tratamento e a disposição adequada. O PGRS deve apontar e descrever as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final, contendo a estratégia geral dos responsáveis pela geração dos resíduos para proteger a saúde humana e o meio ambiente. Deverá enfrentar análise técnica e aprovação do órgão ambiental responsável do Município. Estão sujeitos ao atendimento deste Termo de Referência, todos os empreendimentos que geram resíduos provenientes de áreas de fabricação, manutenção, depósitos, armazenagem, processos, industriais, resíduos hospitalares, construção civil entre outros, além dos empreendimentos considerados grandes geradores. ( DUDAS, 2001) DISPOSIÇÕES GERAIS O PGRS deverá conter ainda a estratégia geral dos responsáveis pela geração dos resíduos para proteger a saúde humana e o meio ambiente. O PGRS, cuja elaboração compete aos responsáveis pela geração dos resíduos, deverá ser apresentado, para análise, Companhia Pernambucana do Meio Ambiente - CPRH.

16 16 O PGRS deverá ter horizonte de planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e projetos, devendo ainda ser periodicamente revisado e devidamente compatibilizado com o Plano anteriormente vigente. O PGRS deve ser elaborado por profissional ou equipe técnica habilitada, com formação nas áreas de Engenharia Ambiental, Engenharia Química, Química, Engenharia Sanitária, Biologia ou com pós-graduação na área. ROTEIRO PARA A APRESENTAÇÃO DO PGRS INFORMAÇÕES GERAIS - Identificação do empreendimento contendo nome, CNPJ, endereço, telefones, documentos pessoais ou da empresa, Alvarás, Licenças Ambientais e semelhantes; - Descrição sucinta da atividade, com a apresentação de fluxograma, descrevendo os procedimentos desenvolvidos no empreendimento; - Identificação do responsável técnico pela elaboração do PGRS contendo nome, telefone, formação e Anotação de Responsabilidade Técnica do respectivo Conselho de Classe; - Identificação de pessoal capacitado para a implantação do PGRS; - Declaração de contratação de empresa ou serviço para transporte e destinação final dos resíduos, incluindo as respectivas licenças; - Outras informações importantes que caracterizem a geração dos resíduos sólidos no estabelecimento. ( DUDAS, 2001) O objetivo geral do PGRS é de otimizar as oportunidades vinculadas ao correto gerenciamento de resíduos e reduzir os riscos associados às atividades que o compõem, é importante que ele seja fundamentado na teoria dos 3Rs. Esta tendência mundial que classifica as formas de gestão de resíduos, prioriza a redução da geração na fonte, seguida dos outros dois Rs: Reutilização e Reciclagem podem vir a ser o principal objetivo do PGRS. As definições de cada um dos 3Rs, na ordem em que os mesmos devem ser considerados estão relacionadas a seguir :

17 17 Redução da geração na fonte Implantação de procedimentos que priorizam a não geração dos resíduos. Estas ações podem variar de implantação de novas rotinas operacionais a alterações tecnológicas no processo produtivo. Reutilização de resíduos Neste caso o resíduo é reaproveitado sem que haja modificações na sua estrutura. Um exemplo é a utilização dos dois lados de uma folha de papel. Reciclagem de resíduos No caso da reciclagem há um beneficiamento no resíduo para que o mesmo seja utilizado em outro (ou até no mesmo) processo. Um exemplo é a reciclagem de latinhas de alumínio. As latinhas passam por um processo de beneficiamento para que o alumínio seja reaproveitado no processo. A lei estadual institui o Programa de Redução de Resíduos com metas anuais de redução de no mínimo 10% do volume de cada resíduo até que se alcance 50% de redução. Essa já pode ser uma das metas a serem incorporadas durante o planejamento do PGRS. ( NBR ISSO 14001, 2004) 2.2 PGRS e o Meio Ambiente Durante a etapa de planejamento do PGRS, as principais etapas estão vinculadas ao levantamento dos aspectos ambientais (os resíduos gerados) e requerimentos legais e outros; e à definição dos objetivos e metas. Estas três etapas essenciais ao planejamento do PGRS. Os aspectos ambientaisno caso da implantação de um PGRS, os aspectos ambientais são os resíduos gerados. Não se pode gerenciar o que não se conhece. Dessa forma, o primeiro passo para o planejamento do PGRS é determinar: quais são os processos que geram resíduos?

18 18 Para a identificação das fontes de geração de resíduos, faz-se necessário percorrer os processos da empresa (resíduos podem ser gerados em TODOS os processos e não apenas no processo industrial propriamente dito). Através da análise dos processos e entrevistas com os responsáveis pode-se identificar os resíduos gerados. ( GOSSMAN, 1992 ) Onde os resíduos são gerados: Escritórios: papel e papelão usado; cartuchos de impressoras usados; pilhas e baterias usadas; equipamentos inservíveis Banheiros e cozinhas: restos de comida; papel higiênico usado Manutenção: óleo lubrificante usado; latas de óleo; peças inservíveis (contaminadas com óleo ou não). Existem também alguns tipos de resíduos diferentes dos comumente encontrados e que são denominados tóxicos. Estes necessitam de um destino especial para que não contaminem o ambiente e os seres que nele habitam, como aerosóis vazios, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, restos de medicamentos, etc. Estima-se que cada pessoa produza, em média, 1,3 kg de resíduo sólido por dia. Desta forma, uma pequena cidade de apenas habitantes produziria cerca de 10 toneladas de lixo diariamente. A coleta destes pode ser Indiferenciada ou Seletiva. É Indiferenciada quando não ocorre nenhum tipo de seleção na sua coleta e acabam rotulados como lixo comum. E é Seletiva quando os resíduos são recolhidos já com os seus componentes separados de acordo com o tipo de resíduo e destino para o qual são enviados. Após a coleta, o lixo comumente pode ser encaminhado para três lugares: um aterro sanitário, uma

19 19 unidade de incineração ou uma unidade de Valorização e Tratamento de Resíduos. Classificação: quais são as classes de cada resíduo gerado? Os resíduos identificados devem ser classificados, para a definição de sua periculosidade. -Doméstico: gerado basicamente em residências; -Comercial: gerado pelo setor comercial e de serviços; -Industrial: gerado por indústrias (classe I, II e III);-Hospitalares: gerado por hospitais, farmácias, clínicas, etc.; -Especial: podas de jardins, entulhos de construções e animais mortos. De acordo com a composição química, o lixo pode ser classificado em duas categorias: Orgânico Inorgânico. Quantificação: quais são as quantidades de cada resíduo? A determinação da quantidade de cada resíduo gerado será fundamental para a definição das formas de transporte e armazenamento, assim como para a análise financeira do tratamento e da destinação final. Como tratamento e disposição final podemos citar:. Aterro sanitários (disposição no solo de resíduos domiciliares); Reciclagem energética (incineração ou queima de resíduos perigosos, com reaproveitamento e transformação da energia gerada);

20 20 Reciclagem orgânica (compostagem da matéria orgânica); Reciclagem industrial (reaproveitamento e transformação dos materiais recicláveis); Esterilização a vapor e desinfecção por microondas (tratamento dos resíduos patogênicos, sépticos, hospitalares). OBS.-Programas educativos ou processos industriais que tenham como objetivo a redução da quantidade de lixo produzido, também podem ser considerados como formas de tratamento. ( BIDONE, 2001 ) - ATERROS SANITÁRIOS Esclarecemos inicialmente que existe uma enorme diferença operacional, com reflexos ambientais imediatos, entre Lixão e Aterro Sanitário. O Lixão representa o que há de mais primitivo em termos de disposição final de resíduos. Todo o lixão coletado é transportado para um local afastado e descarregado diretamente no solo, sem tratamento algum. Assim, todos os efeitos negativos para a população e para o meio ambiente, vistos anteriormente, se manifestarão. Infelizmente, é dessa forma que a maioria das cidades brasileiras ainda "trata" os seus resíduos sólidos domiciliares. O Aterro Sanitário é um tratamento baseado em técnicas sanitárias (impermeabilização do solo/compactação e cobertura diária das células de lixo/coleta e tratamento de gases/coleta e tratamento do chorume), entre outros procedimentos técnico-operacionais responsáveis em evitar os aspectos negativos da deposição final do lixo, ou seja, proliferação de ratos e moscas, exalação do mau cheiro, contaminação dos lençóis freáticos, surgimento de doenças e o transtorno do visual desolador por um local com toneladas de lixo amontoado. Entretanto, apesar das vantagens, este método enfrenta limitações por causa do crescimento das cidades, associado ao aumento da quantidade de lixo produzido.

21 21 O sistema de aterro sanitário precisa ser associado à coleta seletiva de lixo e à reciclagem, o que permitirá que sua vida útil seja bastante prolongada, além do aspecto altamente positivo de se implantar uma educação ambiental com resultado promissores na comunidade, desenvolvendo coletivamente uma consciência ecológica, cujo resultado é sempre uma maior participação da população na defesa e preservação do meio ambiente. As áreas destinadas para implantação de aterros têm uma vida útil limitada e novas áreas são cada vez mais difíceis de serem encontradas próximas aos centros urbanos. Aperfeiçoam-se os critérios e requisitos analisados nas aprovações dos Estudos de Impacto Ambiental pelos órgãos de controle do meio ambiente; além do fato de que os gastos com a sua operação se elevam, com o seu distanciamento. Devido a suas desvantagens, a instalação de Aterros Sanitários deve planejada sempre associada à implantação da coletiva seletiva e de uma indústria de reciclagem, que ganha cada vez mais força. COMPOSTAGEM A compostagem é uma forma de tratamento biológico da parcela orgânica do lixo, permitindo uma redução de volume dos resíduos e a transformação destes em composto a ser utilizado na agricultura, como recondicionante do solo. Tratase de uma técnica importante em razão da composição do lixo urbano do Brasil. Pode enfrentar dificuldades de comercialização dos compostos em razão do comprometimento dos mesmos por contaminantes, tais como metais pesados existentes no lixo urbano, e possíveis aspectos negativos de cheiro no pátio de cura. - INCINERAÇÃO Este tratamento é baseado na combustão (queima) do lixo. É um processo que demanda custos bastante elevados e a necessidade de um super e rigoroso controle da emissão de gases poluentes gerados pela combustão.

22 22 Com o avanço da industrialização, a natureza dos resíduos mudou drasticamente. A produção em massa de produtos químicos e plásticos torna, hoje em dia, a eliminação do lixo por meio da incineração um processo complexo, de custo elevado e altamente poluidor. A incineração acaba gerando mais resíduos tóxicos, tornando-se uma ameaça para o ambiente e a saúde humana. Os incineradores não resolvem os problemas dos materiais tóxicos presente no lixo. Na verdade, eles apenas convertem esses materiais tóxicos em outras formas, algumas das quais podem ser mais tóxicas que os materiais originais. As emissões tóxicas, que são liberadas mesmo pelos incineradores mais modernos (nenhum processo de incineração opera com 100% de eficácia), são constituídas por três tipos de poluentes altamente perigosos: os metais pesados, os produtos de combustão incompleta e as substâncias químicas novas, formadas durante o processo de incineração. Inúmeras organizações internacionais de defesa ambiental, inclusive o Greenpeace, defendem a implementação de estratégias e planos que promovam a redução, a reutilização e a reciclagem de matérias, produtos e resíduos. A incineração não tem lugar em um futuro sustentável. A Convenção de Estocolmo, um tratado assinado por 151 países, inclusive o Brasil, tem o objetivo de acabar com a fabricação e utilização de 12 substâncias tóxicas, os chamados "Doze Sujos". Entre elas, estão as dioxinas e os furanos, substâncias potencialmente cancerígenas. A Convenção classifica os incineradores de resíduos e os fornos de cimento para co-geração de energia por meio da queima de resíduos, como sendo uma das principais fontes de dioxinas, furanos e PCBs ("Polychlorinated Biphenuyls").

23 23 Além disso, recomenda o uso de tecnologias alternativas para evitar a geração desses subprodutos. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) reportou que os incineradores são a fonte de mais de 60% das emissões mundiais de dioxinas. ( NBR , 1987 ) A elaboração de leis ambientais na geração de resíduos sólidos estão cada vez mais sendo importantes na regulamentação do sistema de tratamento dos resíduos para refletirmos uma maior consciência ambiental. CAPÍTULO III Leis e Indicadores Ambientais Apresentar as leis e indicadores ambientais que não retratem somente os aspectos ambientais ( degradação e exaustão dos usos dos recursos naturais ), mas também revelam a dimensão econômica ( eficiência alocativa do uso dos recursos ) e eqüitativa ( distribuição dos custos e benefícios do uso dos recursos) das principais questões ambientais do brasil. Procuramos indicar alguns aspectos que definam uma avaliação do grau de sustentabilidade de uma economia brasileira.

24 Indicadores Ambientais A definição de indicadores ambientais tem como objetivo compor um método para a avaliação de desempenho da política pública de meio ambiente. Os Indicadores constituem-se em instrumentos de avaliação, que devem ser adequados às realidades ambiental e socioeconômica da região a ser avaliada. Parâmetro ou valor calculado a partir de parâmetros, dando as indicações sobre ou descrevendo o estado de um fenômeno quantitativo e/ou qualitativo relacionado aos recursos naturais. Um indicador deve ter pertinência política e utilidade para os usuários, exatidão de análise e mensurabilidade. As organizações produzem impactos ambientais em vários níveis, incluindo os âmbitos local, regional, nacional e internacional, que afetam o ar, água, solo e biodiversidade. Alguns deles são de fácil compreensão, enquanto outros colocam importantes desafios de avaliação, devido à sua complexidade, incerteza e sinergias. Os indicadores de desempenho ambiental ( environmental performance indicators - EPI s) sintetizam as informações quantitativas e qualitativas que permitem a determinação da eficiência e efetividade da empresa, de um ponto de vista ambiental, em utilizar os recursos disponíveis. Os indicadores ambientais servem para orientar, gerir e comunicar o desempenho ambiental visando sempre a melhoria contínua. Eles devem permitir uma maior clareza, transparência e comparabilidade da informação fornecida pela organização. Dentre os indicadores Ambientais os mais utilizados segundo a UNCTAD/ISAR (United Nations Conference on Trade and Development /Initiative for Social Action Renewal) são: Investimento de capital relacionado ao meio ambiente Custos operacionais e administrativos relacionados com o meio ambiente, como o percentual de vendas, valor adicionado, resultado líquido, resultado divisional ou outras unidades de custos de saída, como, por exemplo, custo de produção ou custo local de vendas Custos totais de conformidade com a regulamentação

25 25 Multas e penalidades, custos com recuperação e danos Custos de resíduos e disposição do lixo para custos de material Custos evitados/benefício de medidas de prevenção de poluição;custo reduzido na compra de materiais resultantes de reciclagem ou reutilização Custos marginais de medidas de proteção ambiental Prêmios de seguros como medida de efetividade de atividade de gestão de risco; Redução de emissão / despesa Investimento ambiental / total de investimento Custo de energia ou consumo de combustível ou custo de embalagem Doações e outros custos ambientais Fonte: GOSSMAN, p3 Cada tipo de público envolvido vai manifestar interesse por diferentes tipos de indicadores ambientais.pode-se citar por exemplo: Autoridades públicas Emissões de poluentes para o solo, ar e água Comunidade envolvente Níveis de ruído junto da empresa Clientes % de fornecedores avaliados ambientalmente Trabalhadores Número anual de horas de formação ambiental Instituições financeiras % de investimentos em tecnologia de produção mais limpa ONG % de compras de produtos ambientalmente adequados Fonte: Resolução CONAMA, 264

26 26 Os indicadores ambientais podem se dividir em 4 tipos: Indicadores absolutos representam o consumo de recursos por parte da empresa e sua emissão de substâncias contaminantes, por exemplo, o consumo de energia em kilowates/hora ou a quantidade de resíduos em toneladas. Indicadores relativos demonstram o comportamento ambiental de uma empresa em relação ao seu tamanho ou capacidade de produção. Os indicadores relativos demonstram se as medidas ambientais dão lugar às melhoras da eficiência. Por exemplo, kg de sucata de alumínio por tonelada de produto. Os indicadores relativos ilustram a eficiência ambiental da produção. Indicadores de Empresas, de Centro de Trabalho e de Processo são os indicadores ambientais que se referem a diferentes equipamentos ou partes da empresa. Indicadores relacionados com a quantidade e o custo são aqueles que podem ter relação com quantidade, isto é, com medidas físicas como quilogramas, toneladas, mercadorias, etc. Considerando os custos indiretos de eliminação de resíduos (armazenamento, transporte, pessoal e gastos de compra dos materiais para eliminação) as próprias taxas e eliminação dos resíduos, se podem obter condições favoráveis para adotar medidas de proteção ambiental eficazes com relação a seu custo. Inventário de Resíduos A Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 313/2002 dos Inventários dos Resíduos Sólidos estabelecia que as indústrias que geravam resíduos perigosos deveriam realizar anualmente um inventário dos mesmos, sendo o primeiro em novembro de Aos estados caberia a responsabilidade de consolidar esses dados, gerando seus respectivos inventários estaduais um ano depois. A partir da consolidação de todos os inventários estaduais, o IBAMA

27 27 deveria apresentar, em 2006, um plano nacional para o gerenciamento de resíduos industriais e a geração e tratamento de rejeitos sólidos. Outro sério problema apontado refere-se ao fato de que as metodologias para realização de inventários de resíduos industriais privilegiam os maiores geradores, e o universo da amostra invariavelmente se concentra nas grandes empresas e naqueles setores industriais mais representativos no PIB de cada Estado (química, petroquímica, metalurgia, metal-mecânico, alimentos e bebidas e automotivo, por exemplo), que também apresentam cargas de poluentes mais elevadas. Mas as pequenas e médias empresas também são fontes significativas de danos ao meio ambiente, à saúde e à segurança humanas e estima-se que elas sejam responsáveis por até um terço da geração total de resíduos perigosos no mundo. Razões não faltam para que essas empresas apresentem baixo desempenho ambiental: falta de informação sobre o tema gestão ambiental, inclusive sobre a legislação vigente e baixo nível de especialização da mão-deobra, falta de acesso a crédito para investir em inovações tecnológicas e de gestão, entre outras. ISO A norma ISO é uma ferramenta criada para auxiliar empresas a identificar, priorizar e gerenciar seus riscos ambientais como parte de suas práticas usuais. A norma faz com que a empresa dê uma maior atenção às questões mais relevantes de seu negócio. A ISO exige que as empresas se comprometam com a prevenção da poluição e com melhorias contínuas, como parte do ciclo normal de gestão empresarial. A norma é baseada no ciclo PDCA do inglês "plan-do-check-act" - planejar, fazer, checar e agir - e utiliza terminologia e linguagem de gestão conhecida.

28 Legislação Ambiental Deliberação Normativa COPAM 74 - Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ambiental de funcionamento ou de licenciamento ambiental no nível estadual, determina normas para indenização dos custos de análise de pedidos de autorização ambiental e de licenciamento ambiental, e dá outras providências. Deliberação Normativa COPAM Altera os artigos 1 º e 5º e a Listagem G - Atividades Agrossilvipastoris do Anexo Único da Deliberação Normativa Copam no 74, de 9 de setembro de 2004, e dá outras providências. Deliberação Normativa COPAM Normativa COPAM nº 74, de 9 de setembro de Altera dispositivos da Deliberação Deliberação Normativa COPAM Normativa COPAM nº 74, de 9 de setembro de Altera dispositivos da Deliberação Deliberação Normativa COPAM Normativa COPAM nº 74, de 9 de setembro de Altera o artigo 9º da Deliberação Resolução SEMAD Divulga pontuação parcial do Fator de Qualidade referente às Unidades de Conservação da Natureza e outras Áreas Especialmente Protegidas., conforme estabelecido na Deliberação Normativa COPAM nº 86, de 17 de julho de 2005, e dá outras providências. Resolução Conjunta SEMAD/FEAM/SEPLAG Institui e disciplina a Comissão Especial de Licitação para contratação de serviços de consultoria técnica especializada para o Projeto de Criação de Instrumentos que promovam Desenvolvimento Sustentável para o Estado de Minas Gerais, tendo como

29 29 gestora a própria Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. CONCLUSÃO O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deverá não somente permitir, mas sobretudo facilitar a participação da população na questão da limpeza urbana da cidade, para que esta se conscientize das várias atividades que compõem o sistema e dos custos requeridos para sua realização, bem como se conscientize de seu papel como agente consumidor e, por conseqüência, gerador de lixo. A conseqüência direta dessa participação traduz-se na redução da geração de lixo, na manutenção dos logradouros limpos, no acondicionamento e disposição para a coleta adequados, e, como resultado final, em operações dos serviços menos onerosas. É importante que a população saiba que é ela quem remunera o sistema, através do pagamento de impostos, taxas ou tarifas. Em última análise, está na própria população a chave para a sustentação do sistema, implicando por parte do Município a montagem de uma gestão integrada que inclua, necessariamente, um programa de sensibilização dos cidadãos e que tenha uma nítida predisposição política voltada para a defesa das prioridades inerentes ao sistema de limpeza urbana.

30 30 Essas defesas deverão estar presentes na definição da política fiscal do Município, técnica e socialmente justa, e, conseqüentemente, nas dotações orçamentárias necessárias à sustentação econômica do sistema, na educação ambiental e no desenvolvimento de programas geradores de emprego e renda. A base para a ação política está na satisfação da população com os serviços de limpeza urbana, cuja qualidade se manifesta na universalidade, regularidade e pontualidade dos serviços de coleta e limpeza de logradouros, dentro de um padrão de produtividade que denota preocupação com custos e eficiência operacional. BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 8419: Apresentação de projeto de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos. Procedimentos. Rio de Janeiro, 1984 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Resíduos Sólidos: NBR Rio de Janeiro, 1987 BIDONE, F.R.A ( coord )- Lixo: Resíduos sólidos provenientes de coletas especiais. Eliminação e valorização, prosab 2, RS,2001. CERQUEIRA, L ; ALVES, F. Alternativas para Gestão de Resíduos Perigosos. In: Saneamento Ambiental, ano x, n.59, jul/ ago, DUDAS, L ; Origem e Destinação dos Resíduos Sólidos; CD ROM; Curitiba, 2001; Edição NET. Mídia. co-processamento de resíduos industriais,2003. acessado em 11/07/09

31 31 LAROSA, Marco Antonio e AYRES, Fernando Arduini Como produzir uma monografia passo a passo siga o mapa da mina. 7ª ed. Rio de Janeiro, meio ambiente,2003. acessado em 18/08/09 NBR Incineração de Resíduos Sólidos Perigosos Resotec- tratamento de residuos,2003. acessado em 08/08/09 Resíduos Sólidos acessado em 08/08/09 Formulários e Pesquisas online acessado em 08/08/09 indicadores ambientais acessado em 15/08/09

32 32

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