FISIOPATOLOGIA E PROPEDÊUTICA DO ADULTO Eixo Temático: Enfermaria
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- Clara das Neves Antunes
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1 UNIDADE I FISIOPATOLOGIA E PROPEDÊUTICA DO ADULTO Eixo Temático: Enfermaria grandes eixos: O currículo do Curso de Medicina da UCG será desenvolvido a partir de dois - Eixo teórico-prático integrado - Eixo do desenvolvimento pessoal No eixo teórico-prático integrado, a metodologia é baseada nas estratégias que tiveram êxito na metodologia problematizadora, que envolve a aprendizagem baseada em problemas (PBL-problem-based learning) e a problematização, e que se materializam em dois momentos: Caso-clínico (tutoria) e Caso-problema (caso do eixo teórico-prático integrado-etpi). O eixo de desenvolvimento pessoal permeia todo o currículo integrando teoria e prática. Nos módulos II e IV desenvolve-se a partir da metodologia dos grupos Balint. As discussões, desenvolvidas a partir de uma situação clínica/problema, têm como metas principais, neste módulo, a aquisição dos conhecimentos das ciências básicas necessárias para a compreensão do processo saúde-doença e desenvolvimento de uma visão holística, ética, com compromisso social. As atividades são desenvolvidas com uma metodologia específica de definição de objetivos de aprendizagem, estudo auto-dirigido e um processo de avaliação contínuo. Nas discussões, os objetivos de aprendizagem da semana devem seguir os objetivos propostos para o módulo. OBJETIVOS GERAIS # Propiciar conhecimentos das áreas básicas como fundamentos para compreensão do processo saúde-doença; # Facilitar a integração dos conhecimentos das ciências básicas e clínicas, contemplando os aspectos biológicos, psicossociais e éticos; # Desenvolver a habilidade para discussão em Grupo; # Desenvolver responsabilidade frente a si mesmo e ao Grupo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2 Diante dos casos-problema o aluno deve ser capaz de: # Descrever a macro e a micro-morfologia do sistema/órgão/tecido envolvido; # Descrever e explicar as bases fisiológicas e bioquímicas do sistema/órgão/tecido envolvidas; # Descrever as bases fisiopatológicas do processo saúde-doença; # Relacionar os sinais e sintomas apresentados pelo paciente ao processo fisiopatológico; # Descrever resumidamente o quadro clínico correspondente à doença discutida; # Descrever os aspectos psicossociais relacionados ao paciente, à família ou à doença; # Iniciar uma base de dados utilizando a freqüência das doenças na comunidade; # Identificar quando possível o agente etiológico e descrevê-lo resumidamente; # Identificar os fatores ambientais (culturais, econômicos, etc) relacionados ao caso; # Identificar os aspectos ético-legais envolvidos na situação. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 1º DISCUSSÃO: CONHECENDO O CASO-CLÍNICO Para cada semana, o Grupo deverá escolher um coordenador e um secretário entre os alunos. As funções do professor-tutor, aluno-coordenador, aluno secretário e demais alunos constam, mais adiante, no item FUNÇÕES DOS MEMBROS DA TUTORIA. Durante as sessões, o professor interfere quando os alunos se afastam dos objetivos propostos ou chegam a conclusões erradas sobre um tópico, mas deve evitar responder quanto ao conteúdo, dar explicações ou aulas, ou seja, apenas auxilia com perguntas que redirecionem a discussão, interferindo o mínimo possível. Na 1º Discussão (abertura), o Grupo lerá o CASO-CLÍNICO (criado pela equipe de professores do módulo), discutirá seus conhecimentos prévios em relação ao mesmo e definirá os objetivos de aprendizagem a partir das questões surgidas na discussão, seguindo a lista de objetivos propostos para o semestre. Após a definição dos principais objetivos de aprendizagem de cada caso, o Grupo deve organizar a busca de informações de modo a aprender, encontrar e utilizar apenas informações fundamentadas e científicas. Caso necessite mais informações à respeito da bibliografia, laboratórios, outras maneiras de acessar informações e opinião de especialistas, o professor-tutor poderá orientá-los. A 1º Discussão deve ser rica na troca de conteúdos já estudados ou conhecidos pelos alunos, levantamento de hipóteses, questionamentos e dúvidas. Os objetivos de aprendizagem do caso clínico são definidos de acordo com a lista de objetivos específicos semanais de cada Unidade (I, II, III, IV, V) que será apresentada adiante. As situações e casos clínicos apresentados como problemas permitem cumprir os principais objetivos da semana. A definição dos objetivos deve ser clara e não deve ser uma lista de conteúdos, mas sim uma lista de questionamentos, sendo que a organização das tarefas entre os alunos deve ser dirigida pelas fontes de busca e não pela divisão do conteúdo. BUSCA DE INFORMAÇÕES Durante a semana, os alunos terão horários disponíveis das 7:10 às 21:40h no Laboratório Morfofuncional, que deverão ser utilizados para complementar as
3 freqüências equivalentes dos eixos temáticos que fazem parte das Unidades I e II. Esta busca de informações permitirá atingir os objetivos de aprendizagem estabelecidos na semana. Além disso, os alunos participarão dos encontros teóricos e práticos semanais de cada eixo temático das Unidades. Toda a equipe de professores deve convergir para a condução do aprendizado do conhecimento sobre os temas, organizando os conteúdos e permitindo que os alunos discutam conjuntamente suas dúvidas nas diferentes áreas. 2ª DISCUSSÃO: SOCIALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES Na 2ª Discussão (fechamento), cada aluno do Grupo deverá expor as informações coletadas com o objetivo de esclarecer cada questão levantada, o que permitirá a discussão dos diferentes pontos de vista, das interpretações e das conclusões. Não deve ser uma seqüência de apresentações pelos alunos, mas uma conversa onde ocorra a troca de informações e que possibilite a todos terminar a semana com o conhecimento adquirido. Uma discussão sobre as informações que buscaram só pode ocorrer se todos leram um texto básico, levantaram questionamentos e dúvidas e procuraram outras fontes de informação. Sugerimos a utilização de um caderno onde possam ser anotados todas as fontes de informação utilizadas, referências bibliográficas, endereços, pessoas e sítios. Ao final da 2ª Discussão, o professor-tutor e os alunos farão a avaliação semanal do caso clínico. O professor-tutor dará a nota do professor para cada aluno, individualmente e, avaliará subjetivamente a discussão do caso clínico. Cada aluno dará a nota de auto-avaliação e a nota do grupo e, avaliará subjetivamente a discussão do caso clínico e o professor-tutor. Estas avaliações serão realizadas em formulários próprios, individuais e sigilosos, contendo parâmetros importantes referentes à participação pessoal e grupal, relacionamentos, conhecimentos e habilidades dos alunos, que guiarão o aluno e o professor-tutor na composição das notas. Cada avaliação corresponderá às atividades das duas discussões (segundafeira e sexta-feira). Serão discutidos, no semestre, 15 casos-clínicos, assim serão também realizadas 15 avaliações semanais, que serão computadas para compor a média de N1 (1º bimestre) e de N2 (2º bimestre). 3a DISCUSSÃO - RECONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM Uma 3ª Discussão fecha a semana, esta discussão será baseada em um caso-problema identificado na comunidade e preparado pelos alunos e posteriormente discutido com os mesmos e toda a equipe de professores do módulo na atividade da Unidade V. Aspectos biológicos, sociais, psicológicos, epidemiológicos, clínicos, bioéticos, dentre outros, serão abordados simultaneamente durante a discussão deste caso-problema. Para a construção do caso-problema, os alunos serão divididos em grupos (4 a 5 componentes). Através da observação, durante atividades da Unidade III, cada grupo identificará uma situação-problema na comunidade e construirá seu caso, que será chamado de caso do EIXO TEÓRICO-PRÁTICO INTEGRADO (ETPI). Assim, teremos a cada semana uma média de oito casos. Um casoproblema será escolhido pela equipe de professores do módulo para ser discutido na sexta-feira. O grupo que construiu o caso-problema e os demais alunos saberão previamente da escolha da equipe para que possam buscar conhecimentos sobre os temas que serão abordados e discutidos na sessão.
4 Com este caso, o aluno passará a ter uma noção de conjunto de conteúdos prioritários para a sua formação, ao mesmo tempo em que será construído um banco de dados de material didático, elaborado por várias mãos, que poderá ser utilizado nos módulos seguintes. 3º CICLO - MÓDULO V OBJETIVOS DO CICLO Desenvolver conhecimentos, habilidades e posturas necessárias para obtenção, compreensão e análise de dados, para o diagnóstico da saúde/doença no indivíduo e na comunidade, levando em conta os ciclos de vida. RECORTE TEMÁTICO: CICLOS DE VIDA Ciclos de vida (crescimento e desenvolvimento, maturidade e envelhecimento, reprodução) desenvolver a capacidade de diagnóstico da saúde/doença no indivíduo e na sociedade. OBJETIVOS GERAIS DO MODULO V # Desenvolver e aprofundar a análise dos fatores biológicos em suas relações com a fisiologia e fisiopatologia; # Desenvolver a compreensão da fisiopatologia de sintomas/sinais e do processo saúdedoença; # Desenvolver a compreensão e exercício dos elementos da semiologia; # Desenvolver o Raciocínio Clínico, realizando o processo de diagnóstico diferencial; # Adquirir os conhecimentos necessários para a compreensão de esquemas terapêuticos; # Dar continuidade à construção de uma visão integrada bio-psico-social e ética; # Desenvolver contato e atuação na comunidade; # Utilizar a metolodologia epidemiológica na atividade clínica, na avaliação de seu trabalho e na saúde em geral OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO MODULO V A Conhecimentos # Realizar as etapas do raciocínio clínico necessárias para o diagnóstico; # Propor a hipótese diagnóstica e discutir os possíveis diagnósticos diferenciais; # Descrever os possíveis processos ou forma de realização de prevenção das doenças; # Identificar as características quanto à idade e gênero no atendimento ao paciente.
5 B Habilidades # Realizar a anamnese e exame físico completo; # Realizar o atendimento inicial do paciente adulto; # Solicitar e interpretar os principais exames complementares; # Realizar a coleta de exames simples para prevenção diagnóstica; # Identificar aspectos psicológicos e sociais envolvidos no processo saúde-doença. C Comportamento profissional # Realizar o atendimento dentro de princípios éticos e com adequado relacionamento médico-paciente; # Identificar os limites de atendimento e a necessidade e o momento de encaminhar ao especialista; UNIDADE I Fisiopatologia e Propedêutica do adulto Eixo temático Enfermaria UNIDADE I FISIOPATOLOGIA E PROPEDÊUTICA DO ADULTO (FPA) Compõem a Unidade I as áreas de conhecimentos: Patologia Estrutural e Funcional II, Farmacologia e Terapêutica, Interpretação de Ensaios Laboratoriais, além da parte prática em Clínica Médica. OBJETIVO GERAL Compreender os equivalentes fisiopatológicos e propedêuticos do organismo humano normal e patológico, através das técnicas da Semiologia Clínica (Anamnese, Semiotécnica física e Semiotécnica complementar). OBJETIVOS ESPECÍFICOS # Dar continuidade à compreensão das bases fisiopatológicas no processo saúde/doença; # Identificar e descrever as estruturas anatômicas e suas funções e relacioná-las aos dados do exame físico; # Descrever os aspectos histopatológicos; # Relacionar os conhecimentos das Ciências Biológicas com sintomas/sinais no
6 processo saúde-doença; # Realizar a anamnese; # Realizar o exame físico; # Descrever o exame físico normal e patológico no adulto e no idoso; # Identificar os aspectos éticos no atendimento ao paciente; # Compreender as peculiaridades da relação médico-paciente diante das diferentes situações clínicas; # Descrever os aspectos bioquímicos, psicológicos e sociais do processo de envelhecimento; # Estabelecer as relações entre as estruturas e funções dos órgãos normais e patológicos e os achados da Semiotécnica Física e propedêutica Complementar. Conteúdo programático. Anemias Lupus Hipertensão arterial e sistêmica Aterogênese Fatores de risco coronário Síndrome digestiva alta Síndromes isquêmicas Limitação crônica ao fluxo aéreo, complexo bronquite crônica, enfisema pulmonar, Síndrome obstrutiva e restritiva, tabagismo; ( Insuficiência renal (IRA) Insuficiência renal (IRC) Depressão como comorbidade na pratica clinica Síndrome digestiva alta Síndrome digestiva baixa Síndrome ictérica Síndrome Hemorragica Dor Carrie J. Merkle, RN, Phd, Faan.Manual de Fisiopatologia, segunda edição, Roca,2007. Cecil, Tratado de Medicina Interna, Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 Harrison. Medicina Interna, 16 ed. Rio de Janeiro Interamericana do Brasil, 2006 Guia profissional para Fisiopatologia, Guanabara Koogan,2005 1ª edição /[revisão técnica João Lobato dos Santos; tradução Roxane Gomes dos Santos Jacobson]
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