DIREITO PENAL. CONCURSO: Departamento Penintenciario Nacional CARGO: Agente PROFESSOR: Fabiana Höfke

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1 CONCURSO: Departamento Penintenciario Nacional CARGO: Agente PROFESSOR: Fabiana Höfke Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Rateio é crime!!! Valorize o trabalho do professor e adquira o curso de forma honesta, realizando sua matrícula individualmente no site concurseiro24horas.com.br

2 AULA INAUGURAL 1. Apresentação Aplicação da lei penal Princípio da anterioridade da lei penal Lei penal no tempo Lei excepcional e temporária Tempo do crime e lugar do crime Territorialidade e extraterritorialidade Pena cumprida no estrangeiro Eficácia da sentença estrangeira Contagem de prazo Frações não computáveis da pena Legislação especial Questões Considerações finais Prof. Fabiana Hofke

3 1. Apresentação DEPARTAMENTO PENINTENCIARIO NACIONAL Olá amigo concurseiro! Preparado pra passar no concurso do DEPEN? Você acaba de dar o primeiro passo, pois escolheu o curso que te dará o suporte necessário para obter êxito nesta jornada. Meu nome é Fabiana Höfke, sou advogada, especialista em direito público e professora de diversos cursos preparatórios para concursos há mais de 10 anos. Já acompanhei a preparação de inúmeros candidatos aprovados e espero, que juntos possamos desenvolver um trabalho para que você seja o próximo. A partir de agora, quero que tenha em mente os QUATRO MANDAMENTOS PARA APROVAÇÃO 1º. TENHA FOCO Escolha do concurso: Nada impede que você utilize o conhecimento que adquiriu estudando para um concurso, para realizar outro, mas é necessário que escolha uma linha de concurso. O que você não pode é ter a seguinte ideia. Ah! Já que estou fazendo o concurso do DEPEN vou aproveitar e estudar organização judiciária e fazer a prova do TJ, e também a da assemblea legislativa! São apenas mais oitocentas matérias... Aprendo tudo rapidinho! Não dá né amigo! Se você quer ter sucesso rápido, tem que ter foco. Se estamos em contato agora é porque escolheu a linha DEPEN, então mãos a obra! 2º. ESTUDE CERTO Material e curso: Um erro frequente cometido pelos candidatos é utilizar várias fontes de conhecimento para estudar pra prova, tais como internet, sinopses, resumo disso e apostila daquilo. Tais materiais muitas vezes, contêm informações incorretas, ou quando corretas, inúteis, pois não são elaborados especificamente para o concurso que você está prestando. Assim, quando chega na hora da prova, você percebe que perdeu seu tempo, pois nada daquilo que você leu nessa infinidade de apostilas, livros e sites está lá. O curso Prof. Fabiana Hofke

4 completo de direito penal que elaborei para o DEPEN tem todas as informações que você precisa para fazer a sua prova. Então vamos combinar uma coisa? Comprometo-me, que em nossa jornada vou abordar TUDO que você precisa saber para fazer uma excelente prova, e em contrapartida, você assume comigo o compromisso, no que se refere a minha disciplina, de se ater apenas ao material do nosso curso. Essa conduta organizará seu tempo e fará com que seu caminho até a aprovação seja uma reta, sem desvios. 3º. CONHEÇA O EDITAL Esgotando o conteúdo programático: Esse método é bem simples, e possibilita um estudo organizado e dirigido. A cada aula da sequência, indicarei, no conteúdo, a parte concluída. Desse modo você poderá ter ciência da parte já assimilada, podendo, a partir daí, organizar seu tempo, sabendo exatamente os tópicos que já estudou e, por conseguinte, os que ainda faltam ser estudados. 4º. CONHEÇA A BANCA Executando a prova: Para fazer uma boa prova, não basta que o candidato tenha assimilado o conteúdo teórico, sendo necessária a concretização desse conhecimento através de questões extraídas de provas anteriores. Por essa razão, cada aula, além da parte teórica, conterá também exercícios comentados. Análise do conteúdo programático Em relação a nossa disciplina costumo dizer, que em se tratando do seu concurso, ministra-la é sempre um presente. Explico: o conteúdo programático é relativamente extenso, mas as questões são extremamente repetitivas, além de não haver exigência do domínio, por parte do candidato, da Prof. Fabiana Hofke

5 doutrina e da jurisprudência, tratando-se de uma prova basicamente de LETRA DA LEI. Isso significa dizer, sabemos o que o examinador vai perguntar e, conhecendo a banca, também a forma como irá elaborar a questão. Em outras palavras, direito penal, no concurso do DEPEN é pra GABARITAR, pois temos a possibilidade de esgotar todas as possibilidades de formulação, que podem ser objeto de questão, fazendo com que você não tenha nenhuma surpresa no momento da realização da prova. Agora vamos falar um pouco sobre o cronograma dos nossos encontros, no que se refere ao conteúdo inserido em cada tópico do edital e a ordem sequencial. Aulas 01 e 02 Parte geral: aplicação da lei penal; disposições constitucionais; legalidade e anterioridade; lei penal no tempo e no espaço; tempo e lugar do crime; territorialidade e extraterritorialidade; lei excepcional, especial e temporária; pena cumprida no estarngeiro e eficácia de sentença estrangeira; prazo; frações da pena; interpretação; analogia e conflito aparente de normas. Aulas 04 e 05 Parte especial: crimes contra a pessoa Aulas 06 e 07 Parte especial: crimes contra o patrimônio Aula 08 Aula 09 Aula 10 Aula 11 Aula 12 Parte especial: crimes contra administração pública Legislação extravagante: lei de crimes hediondos Legislação extravagante: crimes de tortura e abuso de autoridade Legislação extravagante: Lei de Drogas Legislação extravagante: estatuto do desarmamento. Na AULA DEMONSTRATIVA DE HOJE, vamos trabalhar um dos temas de maior incidência em direito penal nas provas do DEPEN APLICAÇÃO DA LEI PENAL. Prof. Fabiana Hofke

6 2. Aplicação da lei penal DEPARTAMENTO PENINTENCIARIO NACIONAL Vamos agora iniciar nosso estudo do tópico Aplicação da lei penal que abrange os seguintes temas do código penal: anterioridade da lei (artigo 1º), lei penal no tempo (artigo 2º), leis excepcionais e temporárias (artigo 3º), as disposições sobre tempo (artigo 4º) e lugar do crime (artigo 6º), a territorialidade e a extraterritorialidade da lei penal brasileira (artigos 5º e 7º), os efeitos da pena cumprida no estrangeiro (artigo 8º), a eficácia da sentença estrangeira (artigo 9 ), cálculo da contagem dos prazos em direito penal (artigo 10), as frações não computáveis da pena (artigo 11), e por fim regra para a verificação da aplicabilidade do CP a fatos incriminados por leis especiais (artigo 12). 2.1 Princípio da anterioridade da lei penal Preconiza o artigo 1º do CP: Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. O que isso significa? Que para que determinada conduta seja considerada um crime, é necessário que haja uma lei que antes de seu cometimento a tipifique como tal. A lei é a única fonte do direito penal, e por isso, o mandamento legal é chamado também de princípio da tipicidade. Em outras palavras, aquilo que não estiver descrito em lei como crime, definitivamente não é crime. Pode ser um ilícito de natureza civil, ou até mesmo uma infração administrativa, mas crime, sem previsão legal, não existe, ou seja, sem previsão legal, o fato é atípico. Mas cuidado! Estar previsto em lei não significa necessariamente estar positivado no código penal. Prof. Fabiana Hofke

7 Existem leis, denominadas especiais ou extravagantes que também estabelecem crimes e as respectivas sanções, a exemplo dos crimes contra a Previdência Social e contra a Ordem Tributária, que integram o conteúdo do nosso curso. Outro detalhe para o qual quero chamar sua atenção diz respeito ao princípio da legalidade, este presente na Constituição Federal, no artigo 5º, inciso XXXIX, que dispõem Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. De fato, o princípio da anterioridade da lei é um desdobramento do princípio constitucional da legalidade, ou seja, o primeiro deriva do segundo, todavia, eles não se confundem (não têm o mesmo significado), pois o previsto no código penal se refere especificamente ao direito criminal, e o da Magna Carta (Constituição Federal) tem abrangência genérica. Portanto cuidado para não esquecer essa diferença, pois na prova, o examinador costuma inverter os conceitos, com o objetivo de te induzir a erro. Agora vamos fazer duas questões pra ver como o conteúdo que você acaba de assimilar vai cair na sua prova CESPE/ UNB - De acordo com as disposições constitucionais e legais concernentes a lei penal, julgue os itens subsecutivos. Para que determinada pessoa seja punida por crime, não há necessidade de tipificação da conduta por ela praticada, no código penal. Muito embora, por determinação do artigo 1º do código penal, haja necessidade de uma lei anterior tipificando como crime a conduta praticada pelo agente, necessidade não há, que esta lei seja necessariamente o código penal, pois como já vimos existem leis especiais ou extravagantes que também estabelecem tipos penais (também criam crimes). Pegadinha né? Gabarito. Correta. Prof. Fabiana Hofke

8 02 - CESPE/UNB - Por determinação do princípio da legalidade, é vedada a criação de tipos penais por instrumento diverso da lei, bem como a aplicação da respectiva sanção. Passemos ao comentário. Sim. De fato a lei é a única fonte do direito penal, ou seja, os crimes não podem ser definidos por nenhuma outra coisa (decretos... resoluções... portarias..) que não seja a lei, que precisa ser anterior a prática do delito, ou seja, já estar valendo no momento em que o agente praticou a ação, caso contrário teremos fato atípico (fato não considerado crime). Outra verdade, além de não haver crime sem lei anterior que o defina, é também a de não haver pena sem prévia cominação legal se não há pena prevista, o agente não pode ser punido pelo fato. Mesmo assim, a questão contém um erro. Você já conseguiu visualizá-lo? É o princípio da anterioridade que impõe não haver crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal, e não o princípio da legalidade que preconiza que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Gabarito. Errada. 2.2 Lei penal no tempo Artigo 2º do CP. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória Este artigo está se referindo aquilo que você vai encontrar na prova com o nome de abolitio criminis (descriminalização). Prof. Fabiana Hofke

9 Ocorre quando, ao tempo da ação ou omissão (conduta do agente), o fato estava capitulado em lei como crime, mas passado algum tempo, a lei que tipificava o delito e previa a respectiva sanção, foi revogada. EXEMPLO Há alguns anos atrás, o código penal previa o crime de adultério. Suponha então que Pafúncio, na época que o código considerava crime a conduta do adultério, tenha traído sua esposa Semprônia. Passados alguns meses, o dispositivo foi revogado (novátio legis = nova lei). O que ocorrerá com Pafúncio? Independentemente de já ter sido ou não julgado e de estar ou não cumprindo pena, os efeitos da prática do adultério desaparecerão, sem sequer gerar antecedentes criminais, em outras palavras: é como se o crime jamais tivesse sido cometido. Vamos ao exercício CESPE/ UNB - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, todavia, os efeitos da sentença penal condenatória subsistem mesmo em face de abolítio criminis. Antes de comentar a questão, gostaria de alertá-lo para ter cuidado com o vocabulário utilizado pela banca. Você vai perceber, que os conhecimento que precisa assimilar são de fácil compreensão, mas que o linguajar utilizado para a formulação das questões pode ser um problema. Em outras palavras, na maioria das vezes, por incrível que pareça, o candidato perde o ponto da questão, não por não saber a resposta, mas por não entender o que está sendo perguntado. Prof. Fabiana Hofke

10 Mas não se preocupe, ao longo de nosso estudo, iremos assimilar esse vocabulário, para que você não encontre nenhuma dificuldade. Na questão o examinador dá uma informação correta e outra incorreta. De fato ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, mas na segunda parte da assertiva, o que ele esta dizendo é que se já tinha sido condenado, continua preso, o que, como já vimos, não é verdade. Observe... todavia, os efeitos da sentença penal condenatória subsistem (ainda existem) mesmo em face de (mesmo após a ocorrência de) abolítio criminis (descriminalização). Gabarito. Errada. Agora, passemos à análise do parágrafo único do mesmo dispositivo legal: A lei posterior que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. Trata-se na novátio legis in mellius. Como vimos a abolitio criminis (artigo 2º, caput do CP), reflete a situação de descriminalização, ou seja, o fato deixa de ser considerado crime pelo ordenamento jurídico, não podendo mais subsistir quaisquer efeitos referentes à sua prática. Todavia, pode ocorrer a situação de, muito embora a conduta não seja descriminalizada (continua a ser considerada como crime), a lei penal, abrandar o tratamento conferido a este crime, por exemplo, diminuindo a pena a ele imposta ou eventualmente substituindo a pena privativa de liberdade por multa. Prof. Fabiana Hofke

11 Assim, a novátio legis in méllius (lex mitior), reflete o advento de uma lei penal, que muito embora, continue considerando a conduta praticada pelo agente crime, abranda o tratamento dado a este crime. A consequência prática desse fenômeno jurídico é o beneficiamento do agente pela lei nova, independentemente do momento em que praticou o fato, não importando também, se já foi ou não julgado por tal prática. Em outras palavras: a lei penal mais benéfica retroage para beneficiar o agente, desconstituindo inclusive os efeitos da coisa julgada. Vamos concretizar esse conhecimento: 04 - CESPE / UNB - No ano de 2012, Tício cometeu um crime X apenado com 4 a 6 anos de reclusão, tendo sido em 2013 processado e condenado a 5 anos de reclusão em virtude da prática deste delito. No início de 2014 a lei A alterou a cominação do referido tipo para 1 a 3 anos de detenção. À luz dos dispositivos constantes do código penal vigente é correto afirmar que Tício terá sua pena reduzida mesmo tendo sido condenado por sentença transitada em julgado antes de Gabarito. Correta. Trata-se de novátio legis in mellius (lex mitior). A lei posterior que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado ESAF A cessação dos efeitos da condenação por decisão judicial transitada em julgado em virtude de nova lei que deixa de considerar o fato praticado pelo agente como crime, denomina-se. a) abolítio criminis b) novatio legis in pejus c) erro de tipo d) aberratio ictus e) norma penal em branco Ocorre abolítio criminis (descriminalização), quando, ao tempo da ação ou omissão (conduta do agente), o fato estava capitulado em lei como crime, mas passado algum tempo, a lei que tipificava o delito e previa a respectiva sanção, foi revogada. Prof. Fabiana Hofke

12 Gabarito. Letra A. 2.3 Lei excepcional e temporária A lei excepcional é aquela feita para regular alguma situação extraordinária, como por exemplo, uma norma que venha dispondo sobre crimes específicos que ocorram durante situações de calamidade pública ou em tempos de guerra, e vigora enquanto durar esta situação o seu tempo de vigência varia de acordo com a situação fática que lhe deu origem - e a lei temporária é a que tem prazo certo e determinado de duração Esta lei vigorará no período de 1º de janeiro de 2014 à 1º de janeiro de 2015 tendo como exemplo clássico as leis de execução orçamentária. Observe! Tanto a lei excepcional quanto a temporária, constituem exceções, pois a lei, em regra é feita para se perpetuar no tempo, ou seja, para vigorar por prazo indeterminado, pelo menos até outra a revogue. Vejamos o que diz o artigo 3º do CP. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. Isso significa dizer, por exemplo, que se Adenosvaldo praticou um determinado ato durante a vigência de uma lei excepcional ou temporária, será punido segundo estas, mesmo depois do término de sua vigência e não pela lei que estiver em vigor na época de seu julgamento. Prof. Fabiana Hofke

13 Analisemos juntos à próxima questão: DEPARTAMENTO PENINTENCIARIO NACIONAL 06 - CESPE / UNB - Para atender a situação de calamidade pública, o governo federal publicou uma lei federal (lei A), conferindo maior rigor penal aos saques aos supermercados, pois alguns membros da população estavam se aproveitando do caos instaurado para invadir estabelecimentos comerciais e furtar mercadorias diversas. Superadas as circunstâncias que determinaram a providência legislativa a referida norma teve-se por revogada. Durante a vigência da lei A, Tício cometeu vários furtos em supermercados de diversas localidades. Nesse cenário é correto afirmar, que ainda que Tício seja julgado após a revogação da lei excepcional sofrerá o tratamento penal mais rigoroso por ela estabelecido. A mera leitura do texto legal responde a formulação da banca, pois em se tratando de leis excepcionais ou temporárias, o que importa para determinar sua aplicabilidade é a época em que a ação foi cometida e não o momento da instauração do processo ou do respectivo julgamento. Logo, Tício responderá de acordo com as normas estabelecidas pela lei A, independentemente da data de seu julgamento. Gabarito. Correta ESAF Uma vez decorrido o prazo de validade da lei temporária, o delito cometido sob sua égide. a) Se julgado posteriormente será regulado pela lei vigente na época do julgamento. b) Independentemente do momento do processo, será julgado pela lei vigente, somente ocorrendo aplicação da lei temporária, no caso da decisão ser anterior a cessação de seus efeitos. c) Será tutelado pelas normas constantes da lei temporária somente se o inquérito policial for iniciado antes do término de sua vigência. d) Poderá ser julgado ou não de acordo com as normas estabelecidas pela lei temporária, ficando à critério do juiz, decidir sobre a conveniência de sua aplicação no caso concreto. e) Independentemente do momento do processo ou do julgamento, será sempre tutelado pela lei temporária, contanto que tenha sido praticado durante a sua vigência. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. Prof. Fabiana Hofke

14 Gabarito. Letra E. 2.4 Tempo do crime e lugar do crime Várias teorias disputam o tratamento do tema relativo ao tempo do crime: TEORIA DA ATIVIDADE TEORIA DO RESULTADO TEORIA DA UBIQUIDADE (MISTA) Pela teoria da atividade, o momento do crime é o da ação ou omissão, ainda que outros seja o momento do resultado. Assim, se o agente dá oito facadas na vítima, que em decorrência das mesmas vem à falecer dois dias depois, o tempo do crime é o momento das facadas (momento da ação) e não a data do óbito. Pela teoria do resultado, como o próprio nome já diz, o momento do crime seria o do resultado, pouco importando o da prática do ato que o gerou. Tendo-se como base o exemplo dado acima, considerar-se-ia praticado o crime no momento do óbito e não o das facadas (conduta). A teoria mista ou da ubiquidade concede igual relevo aos dois momentos. Para ela, tempo do crime é tanto o dá ação ou omissão (momento da prática da conduta) quanto o do resultado. Então, para a teoria da ubiquidade, o momento do crime seria tanto o das facadas, quanto o do óbito. Prof. Fabiana Hofke

15 E nosso código penal? O que diz a respeito? Em outras palavras: qual a teoria adotada pelo CP para definir o tempo (momento do crime)? Vejamos Artigo 4º. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. O código penal adotou a teoria da ATIVIDADE para definir o TEMPO do crime. Mas muito cuidado! Para definir o LUGAR do crime, a teoria adotada pelo CP foi a da UBIQUIDADE e não a da atividade. Use para memorização a sigla L = lugar do crime (ubiquidade) T = tempo do crime (atividade) São situações distintas que o examinador adora utilizar para tomar um pontinho seu na prova. Art. 6º. Considera-se praticado o crime no lugar onde ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Prof. Fabiana Hofke

16 Assim, no exemplo dado, o MOMENTO do crime é o das facadas, e não o da data do óbito, uma vez que a teoria adotada pelo CP para definir o tempo do crime foi a da atividade, já o LUGAR do crime será tanto o da conduta (facadas), quanto o do óbito, pois para a definição do local do crime, nosso código adotou a teoria mista (teoria da ubiquidade). Agora vamos fazer duas questões sobre o tema 08 - CESPE/ UNB - Considera-se praticado o crime no momento onde ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como o que se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Como vimos, o MOMENTO do crime (tempo do crime), é o da ação ou omissão, não se levando em consideração o do resultado, uma vez que é definido pela teoria da atividade, diferentemente do que ocorre em relação ao LUGAR do crime, para o qual o CP adotou a teoria da ubiquidade, sendo considerado tanto o lugar da conduta (ação ou omissão, quanto o lugar do resultado. Gabarito. Errada ESAF - A teoria adotada pelo código penal brasileiro para definir o LUGAR do crime foi a da. a) Atividade b) Resultado c) Ubiquidade d) Subjetividade e) Objetividade Gabarito. C. Considera-se praticado o crime no lugar onde ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Prof. Fabiana Hofke

17 2.5 Territorialidade e extraterritorialidade DEPARTAMENTO PENINTENCIARIO NACIONAL Territorialidade é a aplicação de lei penal brasileira no território nacional e na região considerada como extensão desse território, e extraterritorialidade é a aplicação do CP fora do território nacional (no estrangeiro). O assunto é de fácil compreensão, mas rico em detalhes que precisam ser observados com atenção. Então, vamos isolar os temas e depois fazer um quadro comparativo para memorizar. TERRITORIALIDADE Art. 5º. Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 1º. Para efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em altomar. 2º É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados abordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. Vamos resumir. O princípio da territorialidade determina a aplicação da lei brasileira ao crime cometido em 2 situações: Por estar no Brasil: Prof. Fabiana Hofke

18 1-No território nacional 2-Em aeronaves ou embarcações estrangeiras privadas em espaço aéreo, porto ou mar territorial brasileiro. Por estar naquilo que se considera como extensão do território brasileiro: 1-Aeronaves e embarcações brasileiras públicas ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem. 2-Aeronaves ou embarcações brasileiras mercantes ou de propriedade privada em pouso no Brasil, em espaço aéreo brasileiro ou em alto-mar CESPE / UNB - Para efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. Esta questão reproduz na íntegra o texto do artigo 5º, 1º do CP, que acaba de ser estudado acima. Gabarito. Correta. EXTRATERRITORIALIDADE Art. 7º. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro. I Os crimes: a) contra a vida ou liberdade do presidente da república. Prof. Fabiana Hofke

19 b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, de sociedade de economia mista ou autarquia instituída pelo poder público. c) contra a administração pública por quem está a seu serviço. d) de genocídio, quando o agente for brasileiro. II Os crimes: a) que por tratado ou convenção o Brasil se obrigou a reprimir. b) praticados por brasileiro. c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. 1º Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. 2º Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: a) entrar o agente no território nacional b) seu o fato punível também no país em que foi praticado c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido pena e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável Analisando a extraterritorialidade (aplicação da lei brasileira ao crime cometido fora do território nacional) Em se tratando de crime contra o Presidente da República; contra o patrimônio ou a fé pública da administração direta ou indireta; contra a administração por quem está a seu serviço; ou ainda, de genocídio, quando o agente for brasileiro, será aplicada a lei brasileira independentemente de quaisquer condições e não importando ainda, se o agente foi absolvido ou condenado no estrangeiro. Todavia, Prof. Fabiana Hofke

20 em se tratando de crimes que o Brasil se obrigou a reprimir; praticados a bordo de aeronaves ou embarcações brasileiras, privadas ou mercantes não julgados no estrangeiro; ou simplesmente praticados por brasileiro, a lei brasileira somente será aplicada se concomitantemente: o agente entrar no território nacional, o fato for punível também no país onde foi praticado, se tratar de crime no para o qual o Brasil autoriza a extradição, bem como do agente não ter sido absolvido, perdoado e não estar extinta a punibilidade no estrangeiro. Por último, temos a seguinte disposição legal: 3. A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro, contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: a)não foi pedida ou foi negada a extradição b)houve requisição do ministro da justiça. Nesse caso, a aplicação da lei brasileira a hipótese depende, além de o agente entrar no território nacional, o fato for punível também no país onde foi praticado, se tratar de crime no para o qual o Brasil autoriza a extradição, bem como do agente não ter sido absolvido, perdoado e não estar extinta a punibilidade no estrangeiro, também de: a)não ter sido pedida ou ter sido negada a extradição e de requisição do ministro da justiça. Parece bastante coisa para assimilar não é? Mas preparei um quadro comparativo que vai resumir tudo tornando o estudo do tópico bem mais fácil. TERRITORIALIDADE EXTRATERRITORIALIDADE No território nacional Independentemente de qualquer condição: (propriamente dito) e em contra o presidente da república; contra a fé ou o aeronaves / embarcações patrimônio da administração direta ou indireta; Prof. Fabiana Hofke

21 estrangeiras privadas em contra a administração por quem está a seu serviço pouso ou em porto brasileiro, ou de genocídio, quando o agente for brasileiro ou no espaço aéreo domiciliado no Brasil. correspondente ou em mar territorial do Brasil (locais também considerados como território nacional). Extensão: aeronaves / Dependendo da entrada do agente no território embarcações brasileiras acional, de ser punível também no país no qual foi públicas ou a serviço do praticado, de estar autorizada a extradição; e de não governo brasileiro onde quer ter sido absolvido ou cumprido pena, perdoado ou que se encontrem, bem como extinta a punibilidade segundo a lei mais benéfica: as privadas ou mercantes em os crimes que o Brasil se obrigou a reprimir; espaço aéreo brasileiro ou praticados a bordo de aeronaves ou embarcações mar alto-mar. brasileiras, de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não julgados e; cometidos por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil (nesse ultimo caso ainda depende de não ter sido pedida ou ter sido negada a extradição e de requisição do Ministro da Justiça). Pronto para as questões? Vamos lá ESAF - Aplica-se a lei brasileira ao crime a) praticado a bordo de aeronave ou embarcação brasileira de propriedade privada, quando em território estrangeiro, ainda que lá tenha sido absolvido. b) cometido por brasileiro, independentemente da entrada do agente em território nacional. c) aos crimes contra a administração pública d) que por tratado ou convenção o Brasil se obrigou a reprimir, independentemente de extinção da punibilidade pela lei mais benéfica. e) cometido por estrangeiro contra brasileiro contando que não tenha sido pedida ou tenha sido negada a extradição. Prof. Fabiana Hofke

22 Vamos comentar item por item da forma mais objetiva possível. Não esqueça de utilizar o quadro comparativo. A Para que seja aplicada a lei brasileira ao crime praticado a bordo de embarcações ou aeronaves brasileiras de propriedade privada, quando em território estrangeiro são necessárias as seguintes condições: entrada do agente no território acional, de ser punível também no país no qual foi praticado, de estar autorizada a extradição; e de não ter sido absolvido ou cumprido pena, perdoado ou extinta a punibilidade segundo a lei mais benéfica. B Somente será aplicada a lei brasileira ao crime praticado por brasileiro se preenchidas as mesmas condições descritas no comentário da assertiva A. Logo, para que isso ocorra, é necessária a entrada do agente em território nacional. C Essa é pegadinha! Não são todos os crimes contra a administração pública que necessariamente demanda a aplicação da lei brasileira independentemente do país onde foram cometidos e da nacionalidade do agente. Somente os crimes contra o patrimônio ou a fé pública da administração direta e indireta e os crimes contra a administração cometidos por que esteja à seu serviço. D As condições para a aplicação da lei brasileira aos crimes praticados no estrangeiro, que por tratado ou convenção o Brasil, se submete as mesmas Prof. Fabiana Hofke

23 condições elencadas no comentário à alternativa A. Isso significa dizer, que se estiver extinta a punibilidade segundo a lei mais benéfica, não há de se falar em aplicação da lei brasileira. E Esse é o nosso gabarito, por que de fato, além das condições mencionadas nos comentários à assertiva A, em caso de crime cometido por estrangeiro, contra brasileiro, fora do Brasil, à lei brasileira somente será aplicada caso não tenha sido pedida ou tenha sido negada a extradição, ou ainda mediante requisição do Ministro da Justiça. Gabarito. E CESPE-UNB Julgue os itens subsecutivos: Por determinação do princípio da territorialidade, aplica-se a lei brasileira ao crime cometido contra a vida ou a liberdade do Presidente da República, mesmo que o agente tenha sido absolvido no estrangeiro. Em se tratando de crime praticado por estrangeiro contra brasileiro fora do território, a aplicação da lei brasileira não será possível se já estiver extinta a punibilidade segundo a lei mais benéfica. De fato, a aplicação da lei brasileira ao crime cometido contra a vida ou a liberdade do Presidente da República, como já vimos, não depende de nenhuma condição. A pegadinha da questão é que o enunciado prenuncia: Por determinação do princípio da territorialidade, o que torna a afirmação incorreta, posto que o referido princípio determina aplicação da lei brasileira ao crime cometido em território nacional, nos lugares considerados como território nacional e na extensão do território nacional. Assim, é o princípio da extraterritorialidade que determina a aplicação da lei brasileira ao crime cometido contra o presidente, e não o princípio da territorialidade. Gabarito. Errada. Essa já ficou fácil! Crime praticado por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, depende das condições já mencionadas para a aplicação da lei brasileira. Prof. Fabiana Hofke

24 Gabarito. Correta. 2.6 Pena cumprida no estrangeiro Artigo 8º. A pena cumprida no estrangeiro, atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada quando idênticas. Em sendo o caso de aplicação da lei brasileira e já tendo o agente cumprido parcialmente à pena no estrangeiro, podem ocorrer duas situações distintas: 1ª A pena cominada no estrangeiro é a mesma a ser cumprida no Brasil. Ex. João cometeu na Itália o crime de homicídio, que lá é apenado - assim como no Brasil - com 6 à 20 anos de reclusão, já tendo cumprido 2/3 dessa pena. Desse modo, se vier a cumprir pena no Brasil só lhe restará 1/3, uma vez que a pena cumprida no estrangeiro é computada na pena a ser cumprida no Brasil, quando idênticas. 2ª A pena cominada no estrangeiro é diferente da pena a ser cumprida no Brasil. Ex. João cometeu na Grécia o crime de homicídio, que lá é apenado com 3 a 8 anos de reclusão diferente da pena do código brasileiro que é de 6 a 20 anos e lá cumpriu 2/3 da mesma. Caso venha a cumprir pena no Brasil, quanto tempo restará? Não é correto afirmar que João somente terá que cumprir o 1/3 restante, pois não se tratam de penas idênticas. O efeito do cumprimento parcial será somente o de atenuar a pena cumprida no Brasil, ficando a cargo do juiz fixar o valor temporal dessa redução. E lá vamos nós... Mais uma questão! 13 - CESPE/ UNB - A pena cumprida no estrangeiro, embora diversa da cominada na lei brasileira, será computada para efeito de cumprimento no Brasil. Prof. Fabiana Hofke

25 A pena cumprida no estrangeiro somente é computada pelo tempo de cumprimento quando idêntica a pena cominada pela lei brasileira. Sendo diversas, serve somente para atenuá-la, em quantidade a ser fixada pelo juiz. Gabarito. Errada ESPE / UNB Sendo idênticas as penas cominadas pelas leis brasileira e estrangeira, o cumprimento da pena fora do Brasil terá como efeito a dedução exata do respectivo tempo da pena a ser cumprida em território nacional. A pena cumprida no estrangeiro é computada na pena a ser cumprida no Brasil quando idênticas. Gabarito. Correta. 2.7 Eficácia da sentença estrangeira Vamos abordar agora, a possibilidade de uma sentença proferida no estrangeiro ser executada (ser cumprida) no Brasil. Artigo 9º. A sentença estrangeira quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para: I obrigar o condenado à reparação do dano, à restituições outros efeitos civis; dependendo para tanto de pedido da parte interessada. II sujeita-lo a medida de segurança; dependendo para tanto de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do ministro da justiça. Dá simples leitura do texto acima, você já pode perceber que é possível que uma sentença proferida por uma autoridade judiciária, pode produzir efeitos no Brasil, mas também, que isso depende de algumas peculiaridades. Prof. Fabiana Hofke

26 Antes de falarmos delas vamos entender o que é homologação. HOMOLOGAÇÃO É a chancela do poder judiciário brasileiro, sem a qual não há possibilidade de uma sentença estrangeira produzir efeitos no Brasil, em outras palavras, é condição de eficácia da sentença estrangeira em território brasileiro. Compete ao Superior Tribunal de Justiça a homologação de sentenças estrangeiras. Acontece que O STJ não pode homologar uma sentença estrangeira para que esta produza os mesmos efeitos que uma decisão jurisdicional brasileira produziria. Assim, se um juiz brasileiro condena um criminoso a 10 anos de reclusão pode parecer obvio, mas já vai fazer sentido ele vai ficar preso 10 anos. O mesmo não ocorre com a sentença estrangeira, e é muito importante que você saiba que o STJ não pode homologá-las para sujeitar o infrator as penas de detenção ou reclusão, ou seja, sentença estrangeira não leva ninguém para a prisão! Ela só pode produzir, em território brasileiro, dois tipos de efeitos: 1-Efeitos civis: obrigar o condenado à reparação do dano, as restituições e a outros efeitos civis. Prof. Fabiana Hofke

27 2-Medida de segurança: sujeita-lo a medida de segurança. Observação. Medida de segurança é a aplicada ao inimputável (impunível), como por exemplo, o deficiente mental, e consistem em internação em manicômio judicial. Abordaremos mais pormenorizadamente a imputabilidade penal mais adiante em nossa segunda aula. Vamos às questões CESPE/ UNB - A sentença estrangeira quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para obrigar o condenado ao cumprimento da pena de reclusão que lhe tenha sido imposta. Como vimos, o STJ não pode homologar sentença estrangeira para sujeitar o condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade (reclusão ou detenção), e sim apenas para efeitos civis e cumprimento de medida de segurança. Gabarito. Errada CESPE/ UNB Compete ao Superior Tribunal de Justiça à homologação de sentença estrangeira para condenar o infrator à reparação do dano cível e ao cumprimento de medida de segurança em território nacional, exigindo-se em ambos os casos a existência de um tratado de extradição entre o Brasil, e o país do qual emanou a decisão. Gabarito. Errada. É certo que a competência para a homologação de sentença estrangeira é do STJ, sendo certo também que isto somente poderá ocorrer para fins de sujeição a dois efeitos: civis e imposição de medida de segurança. Então qual o erro da questão? Prof. Fabiana Hofke

28 É que homologação para efeitos civil depende de pedido da parte interessada, e não da existência de tratado de extradição entre os países, que é condição para imposição de medida de segurança ESAF - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira, produz na espécie as mesmas consequências e pode ser homologada no Brasil a) Pelo Supremo Tribunal Federal, para sujeitar o condenado ao cumprimento das penas de reclusão ou detenção que lhe tenham sido impostas. b) Pelo Superior Tribunal de Justiça, para sujeitar o condenado ao cumprimento das penas de reclusão e detenção, bem como obriga-lo à reparação do dano. c) Pelo Supremo Tribunal Federal, para sujeitar o condenado a reparação do dano ou à medida de segurança. d) Pelo Superior Tribunal de Justiça, para sujeita o condenado à medida de segurança. e) Pelo Superior Tribunal de Justiça, não podendo sujeitar o condenado a reparação do dano, à restituições e a outras penalidades de efeito civil Gabarito. D. A sentença estrangeira pode ser homologada pelo STJ para sujeitar o condenado à reparação dos danos, às restituições e a outros efeitos civis, bem como a medida de segurança. 2.8 Contagem de prazo Preconiza o CP em seu artigo 10. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. As questões sobre contagem de prazo são de grande incidência em provas de direito penal, pois esse ramo do direito excepciona a regra geral sobre contagem de prazo. Explico. Para todos os outros ramos de direito a regra é que o dia do inicio é excluído da contagem. Assim, se um prazo de 10 dias se inicia no dia 1º, somente é contado à partir do dia 2, logo termina do dia 11 e não no dia 10. Em se tratando de aplicação da lei penal é diferente na contagem é incluído o dia do começo, ou seja, se tem início dia 1º, este dia é computado. Prof. Fabiana Hofke

29 18 - CESPE/ UNB - No que concerne à lei penal, a contagem dos prazos se dá de forma similar às matérias processuais. Desse modo, tendo um prazo de 10 dias sido iniciado no dia 1º de janeiro de 2014, seu término se daria no dia 16 do mesmo mês. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Assim, tendo o prazo se iniciado no dia 1º, essa data será computada, fazendo com que o término se dê no dia 15 e não no dia 16. Gabarito. Errada. 2.9 Frações não computáveis da pena Artigo 11. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direito, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de real. O que isso significa? Que ninguém pode ser condenado, por exemplo, ao cumprimento de uma pena que tenha duração de um mês e seis horas, pois nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, por determinação expressa do código penal brasileiro, desprezam-se as frações de dia. Do mesmo modo, ninguém pode ser condenado ao pagamento de uma multa no valor de R$ 925,50, uma vez que na pena de multa deve-se desprezar as frações de real. Todas as vezes que o examinador abordou esta disposição legal em prova, o que ele fez foi recortar e colar o texto legal, observe: 19 CESPE/UNB. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direito, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de real. Gabarito. Correta. Trata-se da cópia fiel do texto do artigo 11 do CP. Prof. Fabiana Hofke

30 2.10 Legislação especial DEPARTAMENTO PENINTENCIARIO NACIONAL PARTE GERAL Estabelece as normas gerais a serem aplicadas aos crimes. Não define nenhum crime - apenas conceitua alguns institutos, tais como, tentativa, crime consumado, erro, etc. PARTE ESPECIAL Define os crimes em espécie, tais como, himicídio, roubo, etc. A estes serão aplicadas as normas gerais contidas na parte geral Acontece que como você já sabe, não é só o código penal que estabelece crimes. Existem tipos penais constantes de outras leis ex. lei de drogas, lei Maria da Penha, Estatuto do Desarmamento. Todavia, estas leis que definem crimes não constantes do CP, chamadas de leis especiais ou extravagantes, não possuem parte geral, e como regra, a elas se aplicam as normas estabelecidas na parte geral do código. É como se a parte geral do CP fosse também a parte geral de todas as leis definidoras de tipos penais que estão fora dele. Mas esta não é uma regra absoluta. Veja a disposição contida no artigo 12. As regras gerais deste código, aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. Isso significa dizer que, na falta de regulamentação específica para os fatos incriminados pela legislação especial, aplicam-se as regras gerais do código penal. Prof. Fabiana Hofke

31 Contudo, quando o estatuto especial dispuser de modo diverso, suas regras prevalecerão sobre aquelas gerais previstas no CP. Exemplo. O código penal estabelece o crime tentado que é aquele que não se consumou em decorrência de circunstâncias alheias à vontade do agente. A lei de contravenções penais estabelece que os delitos dela constantes somente são puníveis se consumados, ou seja, não admite a modalidade tentada das infrações penais nela elencadas, não sendo aplicável, desse modo, as disposições da parte geral do CP referentes aos crimes tentados às contravenções penais. Vamos à questão CESPE/ UNB - As normas constantes da parte geral do código penal brasileiro, se aplicam a todos os crimes definidos por leis especiais. Gabarito. Errada. De fato, as normas constantes da parte geral do CP, como regra, se aplicam aos crimes estabelecidos em leis especiais, uma vez que tais leis não possuem parte geral própria. Todavia não é correto afirmar que se aplicam a TODOS esses crimes. Vou transcrever aqui as questões da aula de hoje, para que você possa executá-las sem o gabarito comentado para que possa avaliar seu desempenho. Prof. Fabiana Hofke

32 3. Questões DEPARTAMENTO PENINTENCIARIO NACIONAL 01 - CESPE/ UNB - De acordo com as disposições constitucionais e legais concernentes a lei penal, julgue os itens subsecutivos. Para que determinada pessoa seja punida por crime, não há necessidade de tipificação da conduta por ela praticada, no código penal CESPE/UNB - Por determinação do princípio da legalidade, é vedada a criação de tipos penais por instrumento diverso da lei, bem como a aplicação da respectiva sanção CESPE/ UNB - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, todavia, os efeitos da sentença penal condenatória subsistem mesmo em face de abolítio criminis CESPE / UNB - No ano de 2012, Tício cometeu um crime X apenado com 4 a 6 anos de reclusão, tendo sido em 2013 processado e condenado a 5 anos de reclusão em virtude da prática deste delito. No início de 2014 a lei A alterou a cominação do referido tipo para 1 a 3 anos de detenção. À luz dos dispositivos constantes do código penal vigente é correto afirmar que Tício terá sua pena reduzida mesmo tendo sido condenado por sentença transitada em julgado antes de ESAF A cessação dos efeitos da condenação por decisão judicial transitada em julgado em virtude de nova lei que deixa de considerar o fato praticado pelo agente como crime, denomina-se. a) abolítio criminis b) novatio legis in pejus c) erro de tipo d) aberratio ictus e) norma penal em branco 06 - CESPE / UNB - Para atender a situação de calamidade pública, o governo federal publicou uma lei federal (lei A), conferindo maior rigor penal aos saques aos supermercados, pois alguns membros da população estavam se aproveitando do caos instaurado para invadir estabelecimentos comerciais e furtar mercadorias diversas. Superadas as circunstâncias que determinaram a providência legislativa a referida norma teve-se por revogada. Durante a vigência da lei A, Tício cometeu vários furtos em supermercados de diversas Prof. Fabiana Hofke

33 localidades. Nesse cenário é correto afirmar, que ainda que Tício seja julgado após a revogação da lei excepcional sofrerá o tratamento penal mais rigoroso por ela estabelecido. DEPARTAMENTO PENINTENCIARIO NACIONAL 08 - CESPE/ UNB - Considera-se praticado o crime no momento onde ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como o que se produziu ou deveria produzir-se o resultado ESAF Uma vez decorrido o prazo de validade da lei temporária, o delito cometido sob sua égide. a) Se julgado posteriormente será regulado pela lei vigente na época do julgamento. b) Independentemente do momento do processo, será julgado pela lei vigente, somente ocorrendo aplicação da lei temporária, no caso da decisão ser anterior a cessação de seus efeitos. c) Será tutelado pelas normas constantes da lei temporária somente se o inquérito policial for iniciado antes do término de sua vigência. d) Poderá ser julgado ou não de acordo com as normas estabelecidas pela lei temporária, ficando à critério do juiz, decidir sobre a conveniência de sua aplicação no caso concreto. e) Independentemente do momento do processo ou do julgamento, será sempre tutelado pela lei temporária, contanto que tenha sido praticado durante a sua vigência ESAF - A teoria adotada pelo código penal brasileiro para definir o LUGAR do crime foi a da. a) Atividade b) Resultado c) Ubiquidade d) Subjetividade e) Objetividade 10 - CESPE / UNB - Para efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar ESAF - Aplica-se a lei brasileira ao crime a) praticado a bordo de aeronave ou embarcação brasileira de propriedade privada, quando em território Prof. Fabiana Hofke

34 estrangeiro, ainda que lá tenha sido absolvido. b) cometido por brasileiro, independentemente da entrada do agente em território nacional. c) aos crimes contra a administração pública d) que por tratado ou convenção o Brasil se obrigou a reprimir, independentemente de extinção da punibilidade pela lei mais benéfica. e) cometido por estrangeiro contra brasileiro contando que não tenha sido pedida ou tenha sido negada a extradição CESPE-UNB Julgue os itens subsecutivos: Por determinação do princípio da territorialidade, aplica-se a lei brasileira ao crime cometido contra a vida ou a liberdade do Presidente da República, mesmo que o agente tenha sido absolvido no estrangeiro. Em se tratando de crime praticado por estrangeiro contra brasileiro fora do território, a aplicação da lei brasileira não será possível se já estiver extinta a punibilidade segundo a lei mais benéfica. DEPARTAMENTO PENINTENCIARIO NACIONAL 13 - CESPE/ UNB - A pena cumprida no estrangeiro, embora diversa da cominada na lei brasileira, será computada para efeito de cumprimento no Brasil ESPE / UNB Sendo idênticas as penas cominadas pelas leis brasileira e estrangeira, o cumprimento da pena fora do Brasil terá como efeito a dedução exata do respectivo tempo da pena a ser cumprida em território nacional CESPE/ UNB - A sentença estrangeira quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para obrigar o condenado ao cumprimento da pena de reclusão que lhe tenha sido imposta CESPE/ UNB Compete ao Superior Tribunal de Justiça à homologação de sentença estrangeira para condenar o infrator à reparação do dano cível e ao cumprimento de medida de segurança em território nacional, exigindo-se em ambos os casos a existência de um tratado de extradição entre o Brasil, e o país do qual emanou a decisão. Prof. Fabiana Hofke

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