ADOÇÃO DE PADRÕES PARA VISUALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA NA INTERNET

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1 p. 001 de 007 ADOÇÃO DE PADRÕES PARA VISUALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA NA INTERNET LÍGIA ALBUQUERQUE DE ALCÂNTARA RAFAEL RODRIGUES DA SILVA LUCILENE ANTUNES CORREIA MARQUES DE SÁ Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Centro de Tecnologia e Geociências - CTG Departamento de Engenharia Cartográfica, Recife, PE {ligia.alcantara, rafael.rodrigues, lacms}@ufpe.br RESUMO - Diante do surgimento de inúmeras fontes independentes de dados geográficos e da necessidade de interligadas em tempo hábil, reduzindo custos e agilizando processos de tomada de decisão, esse trabalho vem apresentar a comunidade científica uma discussão acerca da padronização da disseminação de dados geográficos na internet destacando o Open Geospatial Consortium (OGC) e suas especificações. O primeiro tópico apresenta uma introdução ao assunto tratado ao longo do texto; o segundo conceitua interoperabilidade e aborda discussões acerca da adoção de padrões para intercâmbio de dados; no terceiro tópico é apresentado o OGC e suas especificações; o tópico a seguir confronta alguns servidores de mapas às especificações OpenGIS e o último tópico contém as conclusões e recomendações para trabalhos na mesma temática. ABSTRACT - Before the emergence of many independent sources of spatial data and the need for networks in a timely manner, reducing costs and streamlining the decision-making, this work is to present the scientific discussion about the standardization of spatial data dissemination on the Internet highlighting the Open Geospatial Consortium (OGC) and its specifications. The first section provides an introduction to the subject matter throughout the text, the second conceptualizes and addresses interoperability discussions regarding the adoption of standards for data exchange in the third topic is presented and the OGC specifications, the following topic facing some servers statements to the OpenGIS specifications and the last topic contains the conclusions and recommendations for work on the same subject. 1 INTRODUÇÃO A popularização da internet associada à redução dos custos de acesso tornou-se o principal incentivo ao desenvolvimento de novas ferramentas para disseminação de dados geográficos. Os recursos utilizados devem garantir interatividade em ambiente web é possível integrar os recursos da cartografia digital e dos sistemas de informação geográfica (SIG) a banco de dados espaciais. Através da WebGIS termo que define a integração entre dados virtuais da rede com dados espaciais associados, é possível associar aos dados geográficos, gráficos e imagens com inúmeras vantagens de visualização se comparado ao modelo estático dos mapas analógicos tradicionais (ALCANTARA, 2009). Segundo GARTNER (1999), a combinação entre a internet e os SIG oferece novas e fascinantes possibilidades, tanto no que se refere à distribuição de informação geográfica quanto em relação à forma como os SIG são utilizados. Sistemas de informação geográfica abertos (Open Geographic Information Systems) representam a evolução dos SIG tradicionais, nos quais funções monolíticas de software e modelos de dados tradicionais são implementados de forma a facilitar interoperabilidade e estendibilidade (PEREIRA, 2004a). De acordo com RAMOS (2005), a internet é um importante meio de disseminação de conhecimento geográfico e de documentos cartográficos, além de constituir importante fonte de pesquisa; disponibilizando informações qualitativas, imagens de satélite, mapas e material bibliográfico. Dessa forma, a convergência entre cartografia digital, sistemas de informação geográfica, tecnologias abertas e internet constitui-se em uma linha de pesquisa que mais desperta interesse aos que trabalham com cartografia interativa nos últimos anos.

2 p. 002 de INTEROPERABILIDADE E PADRONIZAÇÃO A busca por interação entre sistemas com diversidade de componentes direcionou a atenção para o princípio da interoperabilidade, ou seja, o intercâmbio (transferência e utilização) uniforme e eficiente de informações e serviços entre diferentes organizações e sistemas. A interoperalidade é caracterizada quando dois ou mais componentes de um sistema, desenvolvidos com ferramentas distintas, podem atuar em conjunto; tem por meta a consideração de todos os fatores para que os sistemas possam atuar cooperativamente, fixando as normas, as políticas e os padrões necessários para consecução desses objetivos (E-PING, 2009). Segundo RIBEIRO (2006), o volume e a complexidade dos dados geográficos relativos às diversas aplicações SIG, contribuíram para uma a tendência mundial direcionada ao estudo e ao estabelecimento de padrões para informação geográfica. Nesse cenário, para HADZILAKOS et al (2000), as normas constituem uma abordagem importante para a troca de informações, pois formalizam os conceitos de dados espaciais, estruturas de dados, formatos lógicos e físicos; a fim de facilitar o intercâmbio de dados espaciais entre os diferentes sistemas de computador No Brasil, a arquitetura e-ping Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal, estabelecendo as condições de interação com os demais poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral (E-PING, 2009). Para CASANOVA et al. (2005), a interoperabilidade plena requer não só uma equivalência sintática entre as organizações representadas pelos sistemas, mas inclui também a equivalência de conceitos e significados destas organizações, ou seja, inclua uma equivalência semântica. Dessa forma, o grande fator limitante de conversão de dados são as diferenças de entendimento entre comunidades de usuários distintas. Para programar e combinar diferentes visões, vários autores propõem o uso de Ontologias associadas à SIG, de forma que a representação do conhecimento cartográfico no computador possua equivalência semântica dos conceitos entre sistemas distintos. Mais informações sobre Sistemas de Informação baseados em ontologias podem ser vistos em FONSECA e EGENHOFER (1999) e FONSECA et al. (2000). BURITY (2007) apresenta os aspectos que envolvem a normalização de dados espaciais no Brasil inclusive algumas experiências de desenvolvimentos de padrões produzidas por órgãos governamentais e institutos de pesquisas nacionais. 3 OPEN GEOSPATIAL CONSORTIUM No contexto das Tecnologias da Geoinformação, UCHOA et al. (2008) mostra que o esforço para estimular a criação de programas computacionais que disponibilizem mapas e possuam intercomunicação entre si não é recente, desde 1994 o Open Geospatial Consortium (OGC, 2009) vem trabalhando com a elaboração de padrões abertos que viabilizem a interoperabilidade entre os programas computacionais que trabalham com dados espaciais. Segundo o mesmo autor, o OGC foi criado por diversas empresas de soluções proprietárias que buscavam acabar com a disputa existente entre os formatos proprietários e os possíveis prejuízos de incompatibilidade que o setor com certeza sofreria. Após alguns anos, diversas instituições de ensino e pesquisa ingressaram no grupo. O OGC é uma ampla aliança de órgãos governamentais, institutos de pesquisa, desenvolvedores de programas computacionais e integradores de sistemas. O Consórcio tem por objetivo definir conceitos relativos a sistemas abertos de informação geográfica e desenvolver um conjunto de requisitos, padrões e especificações que o suportem. Encorajar os desenvolvedores de programas computacionais e integradores de sistemas a aderirem a estes padrões criando, através do tempo, ferramentas, bancos de dados e sistemas de comunicação que maximizem a utilidade de sistemas e recursos e usufruam dos avanços tecnológicos é a intenção (FONSECA e EGENHOFER, 1999). Atualmente, mais de 250 membros participantes formam o consórcio (OGC, 2009), entre eles estão grandes empresas como: Oracle, Autodesk, Bentley e Intergraph; e grandes centros de ensino e pesquisa como: MIT, Universidade de Harvard e Universidade de Minnesota. De acordo com BURITY (2007), os membros participantes são divididos em cinco categorias: principal, principal-plus, técnico, estratégico e associado. Segundo DAVIS Jr. (2005), os produtos do OGC são apresentados sob forma de especificações de interfaces e padrões de intercâmbio de dados. O modelo conceitual considerado é baseado em uma classe denominada FEATURE (abstração de um fenômeno do mundo real). Essa classe tem duas especializações: FEATURE WITH GEOMETRY e COVERAGES, que equivalem aos conceitos de geo-objetos e geo-campos, respectivamente. 3.1 Especificações

3 p. 003 de 007 Dentre as especificações apresentadas pelo OGC será dado destaque às quatro que hoje são amplamente utilizadas, principalmente pelos produtos denominados livres. SFS (Simple Features Specification) Especificação que define um formato, de acordo com o padrão SQL (Structured Query Language), para armazenamento, leitura, análise e atualização de feições simples (dados geográficos) através de uma API (Application Programming Interface: interface com funcionalidades específicas para o desenvolvimento de determinado tipo de aplicações, normalmente permitindo, através de determinadas rotinas, acesso a níveis mais baixos do sistema) usando também ODBC (Open DataBase Connectivity: esta interface define uma padronização para acesso aos bancos de dados de forma a tornar mais transparente a conexão entre as aplicações e o Sistema Gerenciador de Banco de Dados -SGBD). Para o OGC feições simples são feições baseadas em geometria 2D com interpolação linear entre os vértices. O PostGIS é o módulo do PostgreSQL (SGBD de código aberto) que implementa essa especificação. O documento do OGC define os detalhes dessa interface que deve conter, entre outras coisas, análises topológicas. GML (Geography Markup Language) Especificação baseada no padrão XML (Extensible Merkup Language) para definir uma forma de codificar dados geográficos, desenvolvida para permitir o transporte e armazenamento de informações geográficas, incluindo propriedades espaciais e não-espaciais das feições geográficas. O padrão XML define os elementos (tags) usados em um documento que descreve os dados. Segundo DAVIS Jr (2005), o aspecto semântico não é considerado de forma a promover a interoperabilidade, sendo necessário acrescentar tags que descrevam as entidades e suas relações, ou que identifiquem sinônimos para amenizar esse problema. Muitos programas computacionais livres têm esse formato implementado, mas o padrão mais utilizado para esta portabilidade ainda é o ESRI Shapefile; amplamente utilizado em sistemas proprietários e livres. WMS (Web Map Service) Especificação que define um serviço para a produção de mapas na Internet com representação em formato de imagem (ex.: PNG, GIF, JPG) ou em formato vetorial (ex.: SVG) (DAVIS Jr, 2005). Operações específicas permitem a leitura de múltiplas camadas de informações (layers) a partir da definição de um conjunto de parâmetros. A seguir são apresentados os protocolos que definem os parâmetros - GetCapabilities obtém os metadados do servidor que descrevem o conteúdo e os parâmetros aceitos ou, de um outro ponto de vista, explica o que o servidor de mapas pode fazer; - GetMap especifica parâmetros requeridos para o mapa que permitem que vários servidores produzam diferentes camadas (layers) para um único cliente, ou seja, obtém a imagem do mapa que corresponde aos parâmetros informados; - GetFeatureInfo especifica a forma de pedir (ou recuperar) mais informações sobre funcionalidades do mapa; e - DescribeLayer, para uma descrição de um layer em XML, gera como produto uma URL da WMS contendo a informação e os feature type names incluídos no layer (BLAKE, 2004). Este serviço permite somente consulta aos dados sendo todo o processo da renderização do mapa executado no servidor. Com isso o usuário recebe uma imagem correspondente à visualização do mapa, de acordo com os temas solicitados. WFS (Web Features Service) Especificação que define a forma de acesso (inserção, atualização, exclusão e análise) às features através do ambiente Web (HTTP). Isto permite aos usuários, efetuar a manutenção da base de dados remotamente. Assim como o WMS, o WFS é uma forma de permitir a aplicações cliente visualizar informações geográficas na Internet. A grande diferença é a forma na qual estes dados geográficos são transportados do servidor para o cliente. Enquanto que, no WMS, os dados geográficos são transportados como uma imagem gráfica, no WFS os dados são transportados na forma de GML (PEREIRA, 2004b). Assim como a SFS, a WFS trabalha com dados vetoriais. 4 SERVIDORES DE MAPAS E O OCG Segundo PARMA (2007) os servidores de mapas permitem aos usuários a máxima interação com a informação espacial. O usuário ou cliente acessa a informação no formato original e assim podem se realizar consultas de diferentes níveis de complexidades. Os servidores de mapa funcionam enviando, a pedido do cliente, ao BROWSER algumas páginas Web, em formato HTML, DHTML ou PHP, com uma cartografia vetorial ou matricial associada. O servidor de mapas é de fato um limitado SIG customizável através de Internet com o objetivo de se obter um sistema intuitivo ao usuário não especializado. Qualquer iniciativa para publicar mapas ou imagens de satélite na Web, depara-se com a pergunta:

4 p. 004 de 007 qual servidor de mapas usar? Existem duas possibilidades: adquirir um programa proprietário ou um público. Programas proprietários apresentam maior flexibilidade de uso. Programas públicos tendem a sofrer restrições nas suas funções (MIRANDA, 2002). Uma das maiores vantagens de um programa computacional comercial é sua facilidade de manipulação pelo usuário, por apresentar uma interface de fácil manuseio e por suportarem uma carga de dados maior que os softwares livres. Tais opções comerciais como, por exemplo, o GeoMedia da Intergraph, O Map Guide da Autodesk e o ArcIMS (Internet Map Server) da ESRI. No entanto, para tarefas básicas, a opção por um programa livre não apresenta problemas e tem sido usado cada vez mais por empresas de todos os portes (LIMA, 2006). O Internet Map Server, da ESRI (fabricante do ArcInfo e ArcView), permite o desenvolvimento de aplicações que, respondendo a pedidos remotos, enviam uma imagem (matriz) de tamanho fixo nos formato GIF ou JPEG. Esta solução permite configurar o servidor para responder a diferentes tipos de consulta, sem requerer que todos os dados a ser transmitidos sejam pré-computados. Entretanto, o usuário consegue visualizar apenas imagens enviadas; qualquer novo pedido é enviado de volta para o servidor, resultando em mais uma transferência pela Internet. Dependendo da velocidade de acesso, esta estratégia pode resultar em longos e sucessivos períodos de espera. O ArcIMS suporta as especificações Web Map Service (WMS) e Web Feature Service (WFS) disponibilizadas pelo Open Geospatial Consortium, Inc. (OGC). Mais informações em: < /arcgis/arcims/index.html>. Os produtos Geomedia Web Map (Intergraph) e Map Guide (Autodesk) adotaram como solução a transmissão de dados no formato vetorial. Estes servidores encapsulam a informação em formatos gráficos (CGM e DWF, respectivamente), que podem ser visualizados por meio de programas adicionais (plug-ins) acoplados a browsers como o Netscape ou o Explorer. Esta estratégia permite maior flexibilidade do lado do cliente, que pode realizar operações locais de visualização e consulta sobre os dados transferidos. Note-se que, nestes casos, os dados serão de livre uso posterior pelo usuário, que poderá salvá-los em disco. O tempo de acesso inicial para transferência é maior que no caso anterior, mas muitas das operações posteriores serão realizadas localmente, o que resulta num tempo de resposta médio melhor. É possível integrar e operar com sistemas externos e distintos utilizando o Autodesk MapGuide, pois ele oferece suporte para o consumo e a publicação de dados nos formatos raster e vetorial, usando os serviços WMS e WFS; da mesma forma, o Geomedia Web Map possibilita programar as mesmas especificações para criar e configurar serviços na Web. Mais informações em: < intergraph.com/literature/geomedia_webmap.pdf> e em < /index? siteid= &id= >. Embora muitos servidores proprietários ofereçam muitas funcionalidades ao usuário, a necessidade da aquisição de licenças é determinada primeiramente pelo orçamento disponível. Se não existe limitação, é recomendado adquirir o proprietário, pois além da licença o usuário pode contratar treinamentos e consultorias para auxiliar o aprendizado. Em casos de restrição de gastos os servidores livres são vistos como solução rápida e prática (KANEGAE, 2006). Dentre os servidores de mapas proprietários e livres, uns dos mais usados e de maiores prestações é o MapServer desenvolvido pela Universidade de Minnesota. Comparado aos similares comerciais, esse servidor deixa os concorrentes bem atrás em termos de flexibilidade no desenvolvimento de soluções de SIG para Web. Para quem não tem experiência em programação, o servidor fornece um CGI com inúmeras funcionalidades para desenvolvimento de aplicações mais simples, já os mais experientes, têm acesso a um completo API que pode ser acessado através de linguagens como Python, Perl, PHP, Java e C (linguagem nativa). O site oficial oferece uma excelente documentação para quem desejar trabalhar com esta aplicação (MAPSERVER, 2009). Também é possível obter ajuda nas comunidades de usuários dentro e fora do país, sendo o Brasil um dos países colaboradores no desenvolvimento do sistema. Com relação às especificações do OGC, este sistema trabalha com o SFS (através do PostGIS), WFS (somente leitura), WMS e GML (UCHOA e FERREIRA, 2004). Segundo UCHOA e FERREIRA (2004), o GeoServer, também é um servidor indicado para o desenvolvimento de aplicações de SIG para Web. Ele é programado em J2EE e contempla as principais especificações do OGC. Possui bem menos recursos que o anterior, mas a implementação do padrão WFS foi escolhido pelo OGC como uma referência, sendo citado no portal CITE (OGC Compliance & Interoperability Testing & Evaluation O GeoServer tem suporte para ESRI Shapefiles, ESRI ArcSDE, PostgreSQL/PostGIS e Oracle Spatial e trabalha com quatro padrões do OGC: SFS (PostGIS - permite o acesso apenas no nível da feição), WFS, WMS e GML. 4.1 Experiências Alguns órgãos Federais como, por exemplo, a EMBRAPA vem utilizando com sucesso o MapServer para a disponibilização de seus trabalhos via WebGIS,

5 p. 005 de 007 como o trabalho citado por MANGABEIRA(2009), onde o intuito é utilizar a tecnologia para fins de uma melhor gestão e divulgação de suas políticas sobre a agricultura e o meio ambiente na cidade de Holambra-SP. Tornando possível a cada habitante fazer suas próprias análises dos mais diversos tipos de problema e assim prevenindo ou corrigindo os impactos causados pela atividade da agrícola no meio ambiente. Outra iniciativa foi encontrada em COSTA (2008) com a criação do Guia Digital das Trilhas Ecoturísticas do Parque Estadual da Pedra Branca - PEPB que se constitui em um incentivo à disseminação do SIG Livre para o conhecimento geral através da Web, tanto da comunidade acadêmica, a fim desta se tornar usuária constante de seus recursos via internet, como também dos visitantes desta que é segunda mais importante unidade de conservação da cidade do Rio de Janeiro. GAO (2009) prova que utilizando o padrão XML e as especificações OpenGIS para representar semanticamente, geometricamente e cartograficamente os dados de saúde é possível facilitar o processamento online e o mapeamento remoto. Em DESTRO (2007) é possível visualizar diferentes experiências internacionais de utilização de servidores de mapas para disponibilização na Internet. Além de apresentar diferentes exemplos, o autor utiliza uma metodologia de avaliação para detecção dos elementos preponderantes quanto aos temas, às ferramentas, à área útil do monitor destinada ao mapa e à linguagem de programação. 5 CONCLUSÕES Mediante as infinitas possibilidades de aplicações da WebGIS, o trabalho mostrou a importância de estimular a adoção de padrões para a visualização cartográfica e o intercâmbio de dados geográficos na Internet garantindo a interoperabilidade entre diferentes sistemas e organizações. O OGC, consórcio internacional, que vem trabalhando com a elaboração de padrões abertos que viabilizem a interoperabilidade entre os programas computacionais que trabalham com dados espaciais e suas mais destacadas especificações. E finalmente foram descritos diferentes servidores de mapas para Internet, proprietários e livres, destacando suas relações com as especificações ditadas pelo consórcio OpenGIS. Como recomendação a futuros trabalhos nessa temática, uma adaptação de UCHOA e FERREIRA (2004): Encorajar os desenvolvedores de programas computacionais e integradores de sistemas a aderirem padrões criando, através do tempo, ferramentas, bancos de dados e sistemas de comunicação que maximizem a utilidade de SIG e usufruam dos avanços tecnológicos é a intenção. REFERÊNCIAS ALCÂNTARA, LA; VALDEVINO, DS. Análise de Programas Computacionais Livres para Disponibilização de Mapas na Internet. In.: Anais do XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, p Natal-RN, INPE, Brasil. Disponível em:< 8/ /doc/ pdf> Acesso em 05 mai. BLAKE, S.; LOCHTER, F.; DOYLE, A. Geospatial Data Visualisation Web Mapping. In.: NEBERT, DD. Developing Spatial Data Infrastructures: The SDI Cookbook. Version 2.0, Cap. 5 - p Disponível em: < Acesso em 05 mai. BURITY, E.F.; ANTUNES, L.C.M. Aspectos da normalização em dados espaciais. XXI Congresso Brasileiro de Cartografia. Rio de Janeiro, Disponível em: < 102-SG31.pdf> Acesso em 29 mai. CASANOVA, M.A.; BRAUNER, D.F.; CÂMARA, G.; LIMA JÚNIOR, P.O. Integração e Interoperabilidade entre fontes de Dados Geográficos. In.: CASANOVA, M.A. et al. Banco de Dados Geográficos. Editora MundoGEO. Curitiba, Disponível em: < Acesso em 13 mai. COSTA, V. C. da; COSTA, N. M. C. da; SANTOS, J. P. C. dos; Guia digital ecoturístico para unidades de conservação Brasileiras: Uma proposta de divulgação e manejo através de SIG-WEB. Revista electrónica de recursos em internet sobre geografia y ciências sociales. Universidad de Barcelona Nº 107, 1 de abril de DESTRO, J.N. Modelo para WEBMAP: Um estudo de caso. Dissertação de Mestrado. 155p. Curitiba, Disponível em: < 901 /1/Disserta %c3%a7%c3%a3o_216_joaonorbertodestro.pdf> Acesso em 14 mai.

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