CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA BRAZILIAN ENVIRONMENT CERTIFICATION ON THE BUILDING INDUSTRY

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1 104 CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA BRAZILIAN ENVIRONMENT CERTIFICATION ON THE BUILDING INDUSTRY Tainah Leão Nascimento 1 Danielle Comitante Leão 2 Joice Stela Melo Rocha 3 RESUMO Com um histórico de degradação ambiental e consumo excessivo de matérias-primas, o setor da construção civil vem se destacando com estudos sustentáveis e avanços tecnológicos que atingem grandes escalas. A exigência social sobre a adoção de métodos menos agressivos à natureza resulta na procura das certificações ambientais. Os resultados mais importantes apontam os selos verdes como um possível meio para proporcionar melhor qualidade e funcionalidade do edifício, direcionam o setor da construção para otimizar a realidade atual e podem alcançar melhores resultados. Atualmente, o Brasil é um dos protagonistas em construções certificadas, o que pode resultar em benefícios sociais. PALAVRAS-CHAVE: Certificação ambiental; Sustentabilidade; Eficiência energética. ABSTRACT With a history of environmental degradation and excessive waste of raw materials, the building industry has been highlighted with sustainable research and technological advances that reach wide scales. The social issue about demands on the adoption of less aggressive methods to nature results in search of environmental certifications. Green seals ensure the functionality and quality of the building, driving the construction sector to optimize the 1 Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade FUMEC, Belo Horizonte, Minas Gerais. Especialização em Educação Ambiental pelo Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. do autor: tainahleaon@gmail.com. 2 Graduação em Ciência da Computação, UNIFENAS, Alfenas, Minas Gerais. Especialização em Educação Ambiental pelo Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina. do autor: daniellecleao@gmail.com 3 Graduação em Matemática pela UNIFOR, Formiga, Minas Gerais. Especialização em Estatistica e Gestão da Qualidade pela UFLA, Lavras, Brasil. do autor: joice-stela@hotmail.com Revista Eletrônica FEOL REFEOL, v.1, n.1, 2016 Artigo recebido em maio de 2016 e aprovado em junho de 2016

2 current reality and achieve better results. Currently, Brazil is one of the protagonists in certified buildings, creating benefits to all of society. KEY WORDS : Environmental Certification; Sustainability; energy efficiency 1 INTRODUÇÃO Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), desenvolvimento sustentável é um desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades. E, a partir deste conceito, surgiram outras manifestações que defendem a prática de atividades que não afetam as condições para que estas mesmas atividades aconteçam em um futuro próximo ou distante. Várias áreas adotaram os termos da sustentabilidade e a palavra tem ganhado espaço no Brasil cada dia mais, por isso acabou se popularizando. O termo perdeu seu verdadeiro sentido e passou a ser usado para agregar valor a produtos e imóveis que nem sempre seguem os ideais defendidos pelo desenvolvimento ambiental. Apesar da busca por edificações mais sustentáveis ser o foco das certificações, é o destaque imobiliário e economia durante a vida da construção que motivam a procura de tais certificados. Mas a conscientização ambiental também não para de crescer. Depois de alguns problemas tornarem preocupantes, como a ameaça de escassez dos recursos naturais, a poluição ambiental e sonora, o aumento demográfico, a sociedade se viu obrigada a criar um novo pensamento, unindo as melhores condições de vida sem comprometer o meio ambiente Mesmo com avanços significativos a favor do meio ambiente, com os novos edifícios de desempenho energético elevado, maior independência, a construção civil ainda é responsável pelo consumo de mais de 70% dos recursos naturais do planeta.

3 Gráfico 1: Dados do impacto ambiental causados pela construção civil (%). 70 Impacto Ambiental Resíduos Madeira Extraída Eletricidade Emissões Água Fonte: autoras da pesquisa (2015). Gráfico 2: Dados da redução do impacto ambiental com certificações (%). 60 Redução do Impacto Ambiental com LEED Resíduos Eletricidade Emissões Água Fonte: autoras da pesquisa (2015).

4 Uma construção verde se desenvolve a partir de ações que permitam que a construção civil desenvolva e crie soluções aos problemas ecológicos, utilizando tecnologia, selecionando os materiais e seus fornecedores, criando construções que atendam às necessidades de usuários e meio ambiente, obedecendo sempre o tripé da sustentabilidade: aspectos social, ambiental e econômico. Um edifício verde fornece melhoria econômica ao longo dos anos através da sua melhor produtividade, autonomia e inteligência. Porém seu investimento inicial é mais elevado que de construções convencionais. Para que um empreendimento consiga alcançar um potencial sustentável, criaram as certificações ambientais, cada qual com uma metodologia e pontos de interesse. Mas todas com o objetivo de defender o desenvolvimento ambiental. O trabalho, baseado em pesquisa bibliográfica, busca entender o objetivo e aplicação dos selos verdes, como suas soluções são refletidas na sociedade e profissionais, e também traçar um comparativo entre os métodos mais utilizados no Brasil. 2 SELOS E EDIFÍCIOS VERDES De acordo com Oliveti (2010), os selos verdes, ou certificados ambientais aplicados à construção civil, são atestados de cumprimento de pré-requisitos que garantem o menor impacto ambiental e o menor consumo de energia. Estabelecem um processo de gerenciamento da obra, consolidando a responsabilidade de todas as partes envolvidas. O objetivo da certificação é promover uma conscientização daqueles envolvidos nas etapas da edificação. Normas e instruções são definidas para que a produção do empreendimento seja feita da melhor maneira, e avaliações garantem o desenvolvimento da obra segundo os conceitos estabelecidos. Valente (2009) argumentou que, apesar das diretrizes demandarem mais investimentos para ser concluído, um selo verde valoriza o imóvel, e o retorno financeiro é satisfatório. As vantagens de uma certificação são visíveis em longo prazo, mas os primeiros pontos a serem notados pelos usuários são a economia e menor consumo de água e energia.

5 Quadro 1: Principais certificados mundiais. Fonte: Elaborado pelas autoras (2015). Segundo Nunomura (2012), o Brasil ocupa o quarto lugar dos países com mais construções certificadas, perdendo apenas para EUA, Emirados Árabes e China. O registro de obras ecológicas cresce cada dia mais, e a conscientização também aumenta dentro da sociedade brasileira, deixando pensamentos tradicionais prejudiciais à natureza e adotando pensamentos sustentáveis. Para Oliveti (2010), o Brasil vem buscando alternativas para avaliação de suas construções. Uma única metodologia própria ainda não foi consolidada, fazendo com que cada empreendedor interessado em uma certificação busque aquela que melhor lhe servir, faltando ainda reflexões e adaptações as adequações desses selos à realidade nacional. 2.1 LEED (Green Building Council Brasil) É um certificado reconhecido mundialmente e o sistema de maior aceitação no Brasil. Foi desenvolvido nos Estados Unidos em 1991, focado na sustentabilidade de edifícios e empreendimentos imobiliários, sem fins lucrativos, e implantado no Brasil em 2008.

6 O sistema LEED quantifica o nível de proteção do ambiente que um empreendimento é capaz de desempenhar. Pode ser aplicado em qualquer tipo de construção e em qualquer fase do ciclo de vida desta. O selo é uma confirmação de que os critérios de desempenho em termos de energia, agua, redução de emissão de CO², qualidade do interior dos ambientes, uso de recursos naturais e impactos ambientais foram atendidos satisfatoriamente (LEITE, 2011). Para Costa (2013), a classificação da obra é feita por pontuação, de acordo com o cumprimento de pré-requisitos que definem a categoria da certificação. A pontuação total, acumulada durante as diferentes fases da construção, define qual nível de certificação que o empreendimento está incluso, podendo receber as classificações à baixo: Figura 1: Níveis de certificação LEED Fonte: (2013). No Brasil, as edificações certificadas com selo LEED estão concentradas no Sudeste do país, mas se expandindo cada vez mais para outras regiões. A Figura 2 ilustra o número de construções registradas em cada estado: Figura 2: Obras registradas por estado no Brasil

7 Fonte: Ramalho (2014). Figura 3: Números de quem conquista o selo LEED. Fonte: GBC Brasil (2013). A proteção ao meio ambiente, juntamente com as economias, aparecem já na fase de construção, com a gestão de resíduos e redução de desperdício de materiais, mas é no cotidiano, durante a vida útil do empreendimento, que os aspectos sustentáveis tornam mais evidentes.

8 2.2 Certificação AQUA A certificação AQUA (Alta Qualidade Ambiental) surgiu no Brasil em 2007, e é considerada uma adaptação do processo francês HQE (Haute Qualité Environnementale), de Foi implantado pela Fundação Vanzolini, uma instituição privada sem fins lucrativos, em cooperação com os professores do Departamento de Engenharia de Produção e Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo). Segundo Leite (2011), o processo AQUA atesta se a edificação está de acordo com as exigências, através de auditorias independentes. São avaliados 14 requisitos e o empreendimento deve alcançar no mínimo três resultados de nível excelente, quatro superiores e sete bons para garantir a certificação. Além de economia de água e energia, qualidade de vida para o usuário, o sistema AQUA preza também pela contribuição para o desenvolvimento sócio-econômico-ambiental da região em que o empreendimento será implantado. O processo estrutura-se em dois instrumentos para avaliação do desempenho, sendo o sistema de gestão do empreendimento (SGE) e a qualidade ambiental do edifício (QAE). O SGE define a qualidade ambiental a ser conquistada pelo edifício e organiza o empreendimento para atingir o desempenho necessário. Já o QAE está baseado em um perfil para avaliar o desempenho arquitetônico e técnico da construção, estruturando-se em quatorze subcategorias, reorganizadas em quatro divisões. Sendo elas: Figura 4: Qualidade Ambiental do Edifício AQUA. Fonte: Nunomura (2013).

9 2.3 Certificação INMETRO-PROCEL Segundo Oliveti (2010), a Eletrobrás e o Inmetro implantaram a Etiqueta de Eficiência Energética, em 2010, para edifícios comerciais, públicos e de serviço. Com a avaliação do Procel Edifica, as edificações ganham bases necessárias para racionalizar o consumo de energia. De acordo com o autor, o objetivo deste plano de ação é incentivar a iluminação e ventilação naturais, reduzindo o consumo de energia elétrica. Para que as obras recebam o certificado, elas devem ser analisadas ainda na fase de projeto e serem classificadas com etiquetas de A a E, de acordo com o consumo de energia. Ao final da análise, o empreendimento recebe uma etiqueta conforme a figura abaixo: Figura 5: Selo Procel. 2.4-Método IPT Fonte: Procel (2006). Oliveti (2010) explica que a estrutura do método IPT é muito semelhante à do LEED e BREEAM, com itens com caráter de atendimento obrigatório e outros classificatórios, mas desenvolvido para uma avaliação ambiental de edifícios adequada à realidade brasileira. O sistema considera também aspectos que vão além da sustentabilidade, mas também importantes para a qualidade de vida dos usuários, como acessibilidade e relação do empreendimento com o entorno. Por avaliar outras questões que vão além do meio ambiente, o método IPT ganhou destaque, mas ainda não é tão procurado quanto o LEED e AQUA, mesmo com a inserção de preocupações relativas às condições brasileiras.

10 2.5 Edifícios sustentáveis Para que um edifício seja considerado sustentável, vários benefícios devem ser destacados, como conforto, confiabilidade, funcionalidade, qualidade de vida para o usuário e também para a própria edificação, eficiência energética. Esses pontos são alcançados de formas distintas entre os edifícios verdes, e cada um se sobressai de uma maneira, mas todos projetados para amenizar os impactos causados no meio ambiente e buscar autonomia. De acordo com Valente (2009), é importante que a sustentabilidade de uma construção não se limite ao projeto, materiais e etapas construtivas. É preciso comprovar que a obra defenda os conceitos originais mesmo depois de ocupada, abrangendo todas as etapas do ciclo de vida do edifício. Segundo Oliveti (2010), as construções verdes são dependentes de nove passos, que são usados como diretrizes dos principais certificadores mundiais, sendo eles: 1. Planejamento sustentável e gestão da obra 2. Aproveitamento passivo dos recursos naturais 3. Eficiência energética 4. Gestão e economia da água 5. Gestão dos resíduos na edificação 6. Qualidade do ar e do ambiente interno 7. Conforto termo-acústico 8. Uso racional de materiais 9. Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis Assim, a edificação deve funcionar como um ecossistema, protegendo o meio ambiente e reproduzindo ao máximo as condições que ele nos oferece, garantindo o bem estar da sociedade Internacionais a) Bank of America, Nova York, EUA Considerado um importante edifício em Nova York, não só por sua utilidade, mas por sua altura e preocupação com o meio ambiente. Foi o primeiro edifício do mundo a receber o selo LEED Platinum e se destaca por ser uma das arquiteturas mais eficientes do mundo. O projeto da torre de escritórios foi concluído em A maior parte das matériasprimas utilizadas em sua construção é de fontes renováveis e materiais recicláveis.

11 A gestão destes materiais inclui estudos desde a origem, transporte até aplicação. A qualidade do ar e iluminação natural foi imposta desde o início da obra, pensando nos operários e o benefício se estendendo até os atuais usuários do prédio. A composição do concreto também foi repensada, para diminuir a emissão de CO2 proveniente da produção do cimento. Parte da água utilizada na construção era água pluvial reaproveitada. Outros detalhes foram implantados para que a certificação fosse garantida. b) BMW Welt, Munique, Alemanha. O edifício é um exemplo de engenharia e sustentabilidade. Além de sua estrutura surpreendente, o empreendimento é abastecido por placas fotovoltaicas instaladas na cobertura e painéis de aço que captam o calor e conduz para a fachada de aço e vidro, contribuindo com o conforto térmico no interior do edifício. A inteligência da obra é destaque graças à tecnologia, automação e autonomia do edifício como um todo. A iluminação e ventilação natural também são aspectos adotados nesta construção, finalizada em c) Crystal Island, Moscou, Rússia A Ilha de Cristal russa é exemplo de autossuficiência energética. Em sua área externa há turbinas e painéis solares que produzem energia para todos os ambientes do prédio. Um amortecedor térmico ecológico é capaz de proteger os espaços internos contra o frio no inverno e ameniza o calor durante o verão, garantindo boa sensação térmica todo o ano. O edifício possui 450 metros de altura e comporta pessoas. d) India Tower, Mumbai, Índia A Índia vem se destacando com seus arranha-céus e construções sustentáveis. O India Tower se encaixa bem nas descrições de destaque. O projeto permite reutilização da água pluvial, proteção solar, iluminação e ventilação naturais, e vários outros fatores que garantiram ao edifício o LEED Gold. As estratégias sustentáveis surgem no projeto, integra à estrutura e acabamentos. e) Fábrica da Plantronics, Suzhou, China Em 2006, foi inaugurado o novo centro de fabricação e design da Plantronics, a primeira fábrica na China a obter certificação LEED Gold. A empresa desenvolveu projetos que priorizam a conservação de energia, sustentabilidade ambiental e bem-estar dos funcionários. Para que isso fosse possível, utilizou de meios para aumentar a eficiência energética, redução do consumo de água, redução da poluição do ar, qualidade do ar interno etc.

12 f) The Change Iniciative (TCI), Dubai, Emirados Árabes Segundo Franco (2013), o edifício foi considerado o mais sustentável do mundo em 2013, recebendo 107 pontos no total de 110 do certificado LEED, classificado como Platinum. Entre as estratégias apresentadas, se destacam: os painéis solares, pintura reflexiva, isolamento três vezes mais eficiente que o utilizado em edifícios convencionais, sistema de reutilização de água e materiais reciclados, placas fotovoltaicas responsáveis pela produção de 40% da energia utilizada pelo edifício Nacionais a) Eldorado Business Tower, São Paulo De acordo com Haydée (2015), o Eldorado Business Tower é um empreendimento com escritórios integrados a um shopping center e foi o primeiro edifício a receber certificação LEED Platinum na América Latina, em Entre seus resultados com a certificação, se destacam: economia de 33% de água potável, 18% no consumo de energia, uso de 30% de materiais reciclados, uso de 50% de materiais de origem local, uso de madeira certificada, reutilização da água da chuva para irrigação e áreas comuns, ressalta Santos (2012). b) Torre Vargas 914, Rio de Janeiro A obra foi desenvolvida de forma a respeitar os princípios de responsabilidade ambiental, começando com a escolha de reutilizar o prédio, e também de eficiência no uso de energia e de consumo de água. Foi o primeiro retrofit a receber o LEED Gold no Brasil. A localização com fácil acesso, tecnologia e infraestrutura foram os principais pontos para defender o título de edifício verde. c) Edifício Aureliano Chaves Forluz, Belo Horizonte Foi o primeiro edifício verde de Minas Gerais, inaugurado em 2014 com certificação LEED Gold, segundo o Grupo Via (2014). É constituído por uma única torre de 30 pavimentos que recebe a administração da companhia energética do estado, a Cemig. Um dos pontos forte da obra é sua integração com o entorno, a leitura de sua volumetria com os prédios vizinhos e seus espaços externos. O empreendimento garante certa autonomia, eficiência energética, bom uso dos recursos naturais, reutilização de água pluvial,

13 dentre outras escolhas sustentáveis, sendo um ótimo exemplo de construção certificada no Brasil. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A certificação ambiental na construção civil é um grande avanço para o desenvolvimento sustentável. Um processo ainda em ascensão que conta com a colaboração de profissionais e usuários que, com métodos diferentes, podem alcançar ótimos resultados a favor do meio ambiente. É possível observar as vantagens das certificações e de suas aplicações em construções verdes. Assim, a responsabilidade ambiental cresce cada vez mais no setor. O conceito de sustentabilidade se torna complexo quando estudado a fundo, com suas premissas, aspectos determinantes, pessoas e empresas envolvidas, materiais, produção, e todo o caminho para se alcançar um empreendimento verde. Com tantos traços para chegar a um edifício com essas qualidades, um certificado pode ser considerado um instrumento não suficiente para avaliar e determinar a sustentabilidade de uma obra. Para que a sustentabilidade seja concretizada, é necessário chegar ao equilíbrio entre o atendimento a demanda, economia e necessidades sociais, priorizando o meio ambiente. Não é possível ter benefício suficiente para a comunidade em um empreendimento que se diz preocupar com a natureza mas não cria espaços para o indivíduo, culturalmente inseridos em outros locais da sociedade. A interação das propostas arquitetônicas e urbanísticas com o meio ambiente é a melhor escolha para obtenção de bons resultados quanto à qualidade de vida de uma construção verde e seus usuários. Porém, é importante observar os motivos que levam os investidores e proprietários a adquirirem imóveis sustentáveis, e até que ponto a preocupação com o meio ambiente é verdadeira. Os resultados das certificações são nobres, mas as intenções nem sempre são saudáveis. É notável o interesse por selos verdes para a valorização e comercialização de edifícios, defendendo a economia como principal estratégia de negócio. Nestes casos, a diminuição do impacto ambiental se torna consequência. Este trajeto inverso é prejudicial à formação de uma sociedade ambientalista, afetando a conscientização e a possibilidade de gerar uma cultura mais sustentável.

14 Mas, independentemente do objetivo a ser atingido, o número de construções verdes tem aumentado, e isso certamente contribui para aperfeiçoar o desempenho do edifício, minimizar o impacto e melhorar a qualidade de vida da sociedade. REFERÊNCIAS As boas novas. Brasil é o quarto país com mais construções verdes certificadas Disponível em: < Acessado em: 26 de dez Atitudes sustentáveis. As dez construções mais sustentáveis do mundo. Disponível em: < Acessado em: 26 de dez COSTA, Eduardo Dalla; MORAES, Clauciana Schmidt Bueno de. Construção civil e a certificação ambiental: análise comparativa das certificações LEED (Leadership in energy and environmental design) e AQUA (Alta Qualidade Ambiental) Engenharia Ambiental Espírito Santo do Pinhal, São Paulo FRANCO, José Tomas. Edifício comercial em Dubai é eleito o mais sustentável do mundo Disponível em: < Acessado em: 26 de dez GBC Brasil. Certificação LEED Disponível em: < Acessado em: 28 de dez Grupo Via. Grupo Via celebra a entrega do primeiro edifício verde em Minas Gerais Disponível em: < Acessado em: 28 de dez HAYDÉE, Lygia. Conheça 10 edifícios sustentáveis do Brasil Disponível em: < Acessado em: 28 de dez LEITE, Vinicius Fares. Certificação Ambiental na construção civil: sistemas LEED e AQUA Engenharia Civil Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais NUNOMURA, Eduardo. Quanto mais verde, melhor Disponível em: < Acessado em: 26 de dez ODI/PR Energia. Confira as 10 construções sustentáveis no Brasil e no Mundo Disponível em: < Acessado em: 26 de dez OLIVETI, Roberto Carlos. Energia, sustentabilidade e certificação na construção Disponível em:

15 < A7%C3%A3o_prof.roberto.pdf> Acessado em: 26 de dez Procel. Procel selo eficiência energética em equipamentos Disponível em:< 58AAEE698B55F104EAPTBRIE.htm> Acessado em: 26 de dez RAMALHO. Sustentabilidade ganha força dentro do mercado construtivo Disponível em: < Acessado em: 28 de dez SANTOS, Mariana Feres dos. Certificação LEED e arquitetura sustentável: edifício Eldorado Business Tower Disponível em: < Acessado em: 26 de dez U. S. GREEN BUILDING COUNCIL. LEED. Disponível em: < Acesso em: 28 de dez VALENTE, Josie Pingret. Certificação na construção civil: comparativo entre LEED e HQE f. Projeto de Graduação de Engenharia Civil Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.

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