PRAÇA DA SOCIOBIODIVERSIDADE

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1 PRAÇA DA SOCIOBIODIVERSIDADE Caminhos da Sustentabilidade ExpoSustentat 2010 Hétel Leepkaln dos Santos/MMA Apresentação A Praça da Sociobiodiversidade congrega empreendimentos constituídos por Povos e Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares que utilizam os recursos da biodiversidade brasileira para sua viabilidade econômica e socioambiental. Participam desta primeira edição na ExpoSustentat, empreendimentos e Redes de empreendimentos dos Biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. Ela é uma estratégia do Plano Nacional da Sociobiodiversidade de promoção comercial. Com essa ação, o Plano busca ampliar o espaço de divulgação dos produtos e serviços dos Biomas que representamo, através da convergência de iniciativas realizadas em edições anteriores da ExpoSustentat, das Salas Caatinga-Cerrado, Mercado Mata Atlântica e Andes-Amazônia, ampliando aos demais biomas brasileiros, que ainda não possuem redes de comercialização específicas. Vemos a praça como uma forma de demonstrar para a sociedade a importância de se ter políticas eficazes para o extrativismo, demonstrar a importância dos produtos na vida das pessoas. Entre um copo de leite de soja e um copo de açaí tem uma diferença muito grande. O açaí você extraiu e deixou a árvore viva, no outro ano ela vai produzir outro cacho. A soja não, tirou-se a biodiversidade, a vegetação, todo um ecossistema para poder produzir. (Manoel Cunha, presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas - CNS, agosto 2010). A Praça da Sociobiodiversidade é um local itinerante de visibilidade da riqueza natural e social intrínseca aos Biomas brasileiros. Uma vitrine de exposição, comercialização e de diálogo com consumidores, empresários, formadores de opinião, imprensa e população

2 em geral. Pretendendo assim, a construção com a sociedade de caminhos sustentáveis. A Praça da Sociobiodiversidade na Promoção de Mercados Sustentáveis No atual cenário seja no âmbito local, nacional ou internacional, em relação ao mercado, existe tendências calcadas no interesse do consumidor por produtos que considerem questões ambientais e sociais, principalmente nos produzidos na Amazônia brasileira. Muitos consumidores já conhecem os produtos orgânicos, ou de manejo sustentável, porém, o conceito dos produtos da sociobiodiversidade ainda é pouco conhecido no mercado. Carecendo de divulgação para que seja valorizado. Não obstante, considerando o potencial dos produtos advindos dessas cadeias, esse novo nicho de mercado já foi identificado. Quando falamos de mercado para os produtos oriundos das cadeias da sociobiodiversidade, precisamos considerar elementos específicos que estão relacionados e esse processo produtivo como: o controle na utilização dos recursos da biodiversidade; o conhecimento das populações que vivem desses recursos, das formas de processamento, dos tempos e ciclos naturais, dos atores envolvidos na cadeia produtiva, dos registros, dos contratos, da qualidade dos produtos e da dignidade das famílias extrativistas, pois são elas que garantem a manutenção da floresta em pé. Diante disso, a Praça da Sociobiodiversidade tem como princípios: A sustentabilidade econômica para empresas e empreendimentos, no fortalecimento de relações comerciais transparentes e de cooperação com o setor empresarial; A sustentabilidade social das populações que vivem em cada bioma brasileiro e do conhecimento junto ao público consumidor; A sustentabilidade ambiental através do controle do uso dos recursos naturais; A geração de trabalho e renda para Povos e Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares; A Praça é essa oportunidade: um caminho curto para dizer para a sociedade, que o extrativismo é uma cadeia produtiva importante, alimenta centenas de milhares de

3 família, que tem importância na economia do Brasil e também, importância ambiental. Manoel Cunha, presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS). Entrevista, agosto, Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade O Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB) tem como objetivo desenvolver ações integradas para a promoção e fortalecimento das cadeias de produtos da sociobiodiversidade, na construção de mercados sustentáveis. Ele é coordenado pelos Ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome e pela Companhia Nacional de Abastecimento. Entende-se como produtos da sociobiodiversidade bens e serviços, (produtos finais, matérias primas ou benefícios) gerados a partir de recursos da biodiversidade, voltados à formação de cadeias produtivas de interesse dos povos e comunidades tradicionais e de agricultores familiares, que promovam a manutenção e valorização de suas práticas e saberes, e assegurem os direitos decorrentes, gerando renda e promovendo a melhoria de sua qualidade de vida e do ambiente em que vivem. O PNPSB reconhece o potencial natural e sociocultural da biodiversidade brasileira, ao mesmo tempo em que vislumbra uma oportunidade interessante para investimento em negócios sustentáveis tanto para o mercado nacional como internacional na inovação de produtos nas áreas de alimentos, cosméticos, indústria farmacêutica, moda, decoração e prestação de serviços como ecoturismo entre outros. O PNPSB atualmente desenvolve ações pactuadas com 10 estados da federação AM, AC, PA, MT, RO, AP, TO, MA, CE e PI e atua nos eixos da Produção e Extrativismo Sustentável, Processos Industriais, Mercado Institucional e Diferenciados, Organização Social e Produtiva e nos Serviços da Sociobiodiversidade. Estes eixos possuem linhas de ação transversais de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Assistência Técnica e Extensão Rural, Capacitação, Crédito, Fomento e Incentivos Fiscais, Divulgação e Comunicação e Marco Regulatório.

4 BRASIL, BIOMAS E POPULAÇÕES O Brasil possui a maior sociobiodiversidade do mundo. As nossas riquezas naturais, fauna e flora, são valiosos para a sobrevivência da humanidade e para o equilíbrio do planeta. O estado de proteção de cada um dos Biomas brasileiros varia muito. No entanto, as maiores áreas e a maior quantidade de unidades de conservação estão na Amazônia. Ressalta-se que as áreas protegidas também existem para resguardar os modos de vida dos povos e comunidades tradicionais e não apenas para conservar o meio ambiente e as espécies. No Brasil, e as comunidades tradicionais vivem atualmente um dilema: ao mesmo tempo em que vêm sendo valorizadas por contribuírem com a preservação do ambiente, são impelidas a reverem modos tradicionais de uso dos recursos naturais e da biodiversidade, em função das demandas geradas pela sociedade globalizada. Hoje, já existe um consenso sobre a utilização sustentável da biodiversidade vinculada à diversidade social e cultural. As comunidades desempenham um papel importante na conservação dos recursos naturais e isso tem sido destacado internacionalmente em vários fóruns de discussão, inclusive com a criação de um regime legal de proteção aos direitos intelectuais coletivos. As experiências de convivência harmônica tornam os saberes desses povos elementos importantes na preservação do ambiente e na execução de projetos de manejo sustentável. AMAZÔNIA A Amazônia Legal ocupa mais da metade do território nacional. É composto por uma área de 5 milhões de km2, abrangendo Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima, além de áreas do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Entretanto, o Bioma Amazônia ultrapassa os limites brasileiros e alcança ainda parte do Peru, da Bolívia, do Equador, da Colômbia, da Venezuela e da Guiana. O ambiente predominante, a floresta latifoliada equatorial, corresponde a 31% das florestas tropicais do planeta. Seu relevo é marcado por depressões, planaltos residuais e pela planície do rio Amazonas. A floresta é perene e pode ser dividida em mata de igapó, mata de várzea e mata de terra firme, de acordo sua proximidade com os rios. O rio Amazonas e seus mais

5 de mil afluentes formam uma bacia que comporta 20% de toda a água doce do planeta, o que representa o sistema hídrico mais importante do mundo. Ao alagarem as florestas, os rios amazônicos fornecem abrigo e nutrição a centenas de espécies. Além da diversidade biológica há uma grande sociodiversidade associada, representada pelos chamados povos da floresta, os ribeirinhos, indígenas, quilombolas e outras populações tradicionais presentes no Bioma Amazônia. Para essas populações, os rios e a floresta fazem parte do cotidiano. O rio é, ao mesmo tempo, fonte de alimento e meio de transporte. Ninguém melhor que o caboclo para desvendar os labirintos dos igarapés, já que os percorre diariamente para fazer sua colheita. MATA ATLÂNTICA A Mata Atlântica ocupava uma área total de km 2 ao longo de quase toda a região litorânea do Brasil, indo desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte. Entretanto, hoje essa importante floresta tropical ocupa menos de um décimo de sua área original, concentrando-se principalmente nas encostas montanhosas como a Serra do Mar. Com mais de 25 mil espécies de plantas, segundo os botânicos, muitas delas endêmicas, e mais de 170 mil espécies de animais, a Mata Atlântica é uma floresta que exibe grande biodiversidade. Dentre as árvores, podem-se citar o pau-brasil, o jacarandá, o palmito, a paineira, a figueira, caviúna, o jatobá, a embaúba, o jequitibá, o manacá, o ipê e a quaresmeira. Outras espécies vegetais importantes são orquídeas, bromélias, gravatás, begônias e samambaias. Em razão da intensa colonização do litoral e o conseqüente crescimento da densidade demográfica, os remanescentes da Mata Atlântica ainda existentes geralmente encontram-se em área de Unidades de Conservação. Na área ocupada pela Mata Atlântica também se encontra a maior rede de instituições governamentais e não governamentais voltadas à conservação, recuperação e uso sustentável. Além disso, a Mata Atlântica inclui os chamados ecossistemas associados, como manguezais e vegetação de restinga campos de altitude, ilhas costeiras e formações de transição. As populações tradicionais da Mata Atlântica compreendem os caiçaras, os jangadeiros, os caipiras, os açorianos, os varjeiros, os quilombolas, os pescadores artesanais e pequenos sitiantes, além das populações indígenas. Tais comunidades praticam

6 especialmente a agricultura itinerante, a pesca, o extrativismo vegetal e o artesanato a partir dos recursos naturais extraídos da floresta. CERRADO Cerrado é o nome genérico dado a um conjunto de formações vegetais caracterizadas por arbustos, gramíneas e árvores de pequeno porte, cujo domínio ocupava originalmente 25% do espaço territorial brasileiro, localizando-se no Planalto Central, em partes dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Tocantins. Ocorrem, ainda, manchas menores no Amazonas, em São Paulo e em alguns estados da região Nordeste. Nesta região, estão localizadas as nascentes dos rios de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul: São Francisco, Araguaia-Tocantins e Prata. Em razão da intensa ocupação para atividades agropecuárias, iniciada na década de 1950 e intensificada entre as décadas de 1960 e 1990, esse importante ecossistema só se encontra totalmente protegido nas poucas unidades de conservação já criadas. Seu aspecto variado recebe diversas designações: os campos limpos (dominados principalmente por gramíneas), os campos sujos (com alguns arbustos), os campos cerrados ou cerrado stricto sensu (com árvores de pequeno porte retorcidas), e o cerradão (semelhante a uma floresta seca). Entre essas paisagens há um crescente volume de biomassa, mas as espécies encontradas, apesar de variarem em suas proporções, são praticamente as mesmas. O cerrado tem uma aparência seca, com seus arbustos e pequenas árvores retorcidas de folhas grossas e troncos espessos, normalmente marcados por sinais de queimada. Com chuvas bem marcadas ao longo de seis meses no ano, a água não chega a ser um fator limitante para o desenvolvimento da vegetação, o que ocorre com os solos ácidos e relativamente pobres, compostos por areias, calcários, argila e pedregulhos. Entre as mais de 10 mil espécies de planta e 420 de árvores e arbustos típicos dos cerrados, destacam-se o cajuzinho-do-campo, o barbatimão, a mangabeira, o pequizeiro, o araçá, a sucupira, o murici, a gabiroba, a catuaba, a indaiá, o capim-flecha e o buriti, que formam as belíssimas veredas nos brejos próximos às nascentes dos riachos. Nas margens dos rios, podem-se encontrar as matas ciliares, florestas que normalmente mantêm ligação direta com outros ecossistemas brasileiros, como a Floresta Amazônia e a Mata Atlântica.

7 Entre os representantes da fauna, destacam-se as diversas espécies ameaçadas de extinção, como a ema, o gavião carcará, a siriema, a arara-canindé, o urubu-rei, o socó, a coruja-buraqueira, o quero-quero, o tucano, o lobo-guará, a onça pintada, a anta, a suçuarana, o tamanduá-bandeira, o tamanduá-mirim, o tatu canastra, o queixada, o caititu, o veado-campeiro, o veado-catingueiro, além de diversos macacos. Junto a toda esta riqueza, convivem no bioma diferentes populações humanas. Algumas destas populações convivem no bioma há centenas de gerações, outras há poucos anos. Algumas conseguem extrair e produzir no Cerrado o suficiente para seu sustento, sem grandes modificações nos ecossistemas. As populações mais antigas do Cerrado são os povos indígenas. São Xavantes, Tapuias, Karajás, Avá-Canoeiros, Krahôs, Xerentes, Xacriabás. A chamada população tradicional ainda inclui os quilombolas, raizeiros, vazanteiros, sertanejos, ribeirinhos, que aprenderam, ao longo de séculos, a retirar do Cerrado recursos para alimentação, utensílios e artesanato. PANTANAL O Pantanal ocupa uma área de 220 mil km 2 entre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul. Apresenta uma riquíssima diversidade de fauna e de flora, sendo considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como patrimônio ecológico da humanidade. Aclamado como um dos maiores paraísos ecológicos do Brasil, o Pantanal é importante por abrigar uma incrível quantidade de animais, e por possuir paisagens de extrema beleza, formando a maior planície inundável do mundo, com uma incrível quantidade de rios (Miranda, Negro, Taquari, São Lourenço, Capivari, Correntes, Cuiabá, etc.) que termina por desaguar no rio Paraguai. O ambiente alagado, rico em matéria orgânica é formado pela elevação das terras do entorno e pela pouca declividade do terreno, que reduzem a velocidade e o escoamento das águas pelo rio Paraguai. Os nutrientes que se acumulam nessa bacia inundada sustentam milhares de espécies de animais que vivem no Pantanal. No Pantanal encontra-se a maior concentração de aves do continente. Destacam-se garças, patos selvagens, jaburus, colhereiros, araras azuis, socós, anhumas, jaçanãs, entre outros. Em suas águas, encontra-se também uma grande quantidade de peixes, como o pacu, o

8 pintado, a traíra, a piranha e o curimatã. Entre os répteis, merecem destaque especial o jacaré e a sucuri. Dentre os mamíferos, podem-se citar a anta, a onça pintada, o cervo-dopantanal, a capivara, a ariranha, o queixada, o porco-espinho e o tamanduá-bandeira. As comunidades tradicionais do Pantanal praticam a pesca, o artesanato, a pecuária e a agricultura de subsistência, e vivem em um ambientes que é moldado pela dinâmica das águas, reproduzidas nas fases enchente, cheia, vazante e estiagem. Os pescadores têm sua origem na miscigenação entre índios e negros. E vivem em comunidades rurais tradicionais ou nas cidades pantaneiras. CAATINGA Sua área representa cerca de 11% do território brasileiro, concentrada sobre tudo nos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Minas Gerais. O semi-árido nordestino tem médias térmicas acima dos 25 graus centígrados e a mais baixa pluviosidade média do País, com chuvas irregulares concentradas em apenas três meses do ano. Sua vegetação característica é a caatinga, palavra de origem tupi que significa mata branca, que é composto de arbustos e árvores baixas, como a braúna, o juazeiro, o umbuzeiro, o babaçu, o cajueiro, a mangabeira, a oiticia e a aroeira, além de um grande número de cactáceas, como o mandacaru, a cabeça-de-frade, o xique-xique e o faveiro. O aspecto desse tipo de formação vegetal só se altera durante o breve período de chuva, quando as plantas ficam verdes e cheias de folhas. A fauna da Caatinga inclui animais como o sapo-cururu, o calango, o papa-vento, a cascavel, a jibóia, a salamandra, a cobra-cipó, o gavião-carcará, as pombas avoante e asa-branca, o saruê, a lavadeira, a gralha-cançã, o sofrê, a cutia, o gambá, o preá, o mocó, o veado-catingueiro, o tatu-peba, o sagui-do-nordeste e a ariranha-azul ou ararade-lear, uma das aves com maior risco de extinção do mundo, pois sua população conhecida é de menos de cem indivíduos. A Caatinga abriga uma imensa sociodiversidade de povos e comunidades tradicionais, incluindo indígenas de dezenas de etnias, além dos sertanejos. Estes grupos convivem com os ecossistemas de forma sustentável e são detentores de conhecimentos tradicionais. As comunidades de fundo de pasto, por exemplo, integram um conjunto de forças sociais e políticas que visam instituir um novo paradigma e olhar sobre o contexto regional, substituindo a noção de combate às secas pela convivência com o semi-

9 árido. ZONA COSTEIRA No Brasil, existem cerca de 25 mil km 2 de manguezais distribuídos por toda a faixa litorânea, desde o Amapá até Santa Catarina, quase todos se formando em regiões onde ocorre o encontro de rios com o mar, na faixa que sofre a influência das marés. A localização dos manguezais coincide com a área de maior interesse para a ocupação humana. Como os manguezais, as restingas se estendem por quase toda a costa brasileira, numa extensão total de quase 5 mil km. As principais formações estão na Bahia, no Espírito Santo, no Rio de Janeiro e em São Paulo. A aparência desse ecossistema é muito variada, pois resulta de uma associação de ambientes diferentes: a restinga pode ser constituídas por matas de até 12 m de altura, campos com predominância de gramíneas ou lagunas com vegetação aquática. Essas regiões florestais e estuarinas são imprescindíveis para a manutenção de todo o bioma costeiro e marinho, mais ainda para a regulação da temperatura do planeta, como sumidouros de gás carbônico, um dos gases de efeito estufa. São ainda importante fonte de recursos e alimento para famílias de pescadores, extrativistas e pequenos agricultores litorâneos. A ameaça às florestas e demais formações costeiras, colocam em risco a segurança alimentar das populações tradicionais que vivem dos recursos naturais da região como os pescadores e extrativistas que coletam caranguejos, siris e ostras. PAMPA Os campos do Sul do Brasil, também conhecidos como pampas pradarias e zonas de coxilhas, são constituídos por área de predomínio de herbáceas, localizados principalmente no Rio Grande do Sul, ocupando 47% de seu território, e em Santa Catarina. O clima é subtropical ou temperado em seu relevo é planáltico. Pampa é uma palavra de origem indígena que quer dizer região plana. Na verdade, os pampas são apenas um pedaço das terras dos campos sulinos. O bioma engloba também campos mais altos e algumas áreas semelhantes a savanas. Alguns animais silvestres são típicos desses campos, como o guaraxaim, o gato-dopampa, o zorrilho, a raposa-do-campo e diversos roedores.

10 A população tradicional presente nos campos sulinos são os campeiros descendentes dos índios guaranis e dos colonizadores portugueses e espanhóis. Vivem nos pampas e nas coxilhas do Rio Grande do Sul, desenvolvendo a pecuária extensiva, criação de pequenos animais extração da erva mate e do pinhão. AS INICIATIVAS EXISTENTES NOS BIOMAS Desde 2006 as várias organizações que aglutinam as iniciativas de comercialização dos produtos oriundos da sociobiodiversidade, apoiadas pelos Ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, têm buscado reunir essas experiências em feiras e eventos de negócios. Atualmente, a rede de articulação dos produtos da sociobiodiversidade tem espaços de visibilidade destinados aos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica com a criação da Sala Caatinga-Cerrado, o Mercado Mata Atlântica e a Sala Andes-Amazônia. Na ExpoSustentat 2010, o tema da Praça da Sociobiodiversidade Caminhos da Sustentabilidade, estará se referindo aos caminhos e estradas que marcam e definem passos, processos e avanços construídos pelos Povos e Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares e suas organizações em cada Bioma desse Brasil a fora. Nessa edição, participarão 30 empreendimentos e Redes de Empreendimentos dos Biomas Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.

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