NEWSLETTER. EDITORIAL DO GRUPO DE COORDENAÇÃO DA PPGS. O Grupo de Coordenação da PPGS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NEWSLETTER. http://www.ppgs.pt EDITORIAL DO GRUPO DE COORDENAÇÃO DA PPGS. O Grupo de Coordenação da PPGS"

Transcrição

1 Nº 3 Abril 2015 p.1 PUBLIQUE NA DA PPGS Todos os interessados em divulgar informações, notícias, eventos ou trabalhos relacionados com Geotermia na Newsletter da PPGS, deverão enviá-los para ppgs.info@gmail.com EDITORIAL DO GRUPO DE COORDENAÇÃO DA PPGS Neste 3º número da Newsletter da Plataforma Portuguesa de Geotermia Portuguesa (PPGS), destacam-se as soluções de regularização da temperatura interna através da geotermia implementadas em edifícios do campus da Universidade de Aveiro e a importância da realização de Testes de Resposta Térmica (TRT) em aplicações geotérmicas, a par de notícias breves sobre várias actividades e iniciativas, nacionais e europeias, realizadas no primeiro quadrimestre de Dando execução à prioridade estabelecida nas orientações políticas do Presidente Juncker, o presente ano ficou já marcado pelo Pacote da União da Energia, publicado pela Comissão em 25 de fevereiro e analisado pelo Conselho Europeu em de março. A nova política energética da EU, traduzida na COM(2015) 80 ( Estratégia-quadro da Comissão para uma União da Energia resiliente ), visa implementar um mercado da energia que beneficie os consumidores, reforce a segurança energética, as interligações de redes, a eficiência energética e o contributo das energias renováveis no mix energético. Relativamente às energias renováveis, a Comissão deverá propor em um novo Pacote para as Energias Renováveis que incluirá, entre outras iniciativas de política energética, legislação que garanta a prossecução da meta europeia vinculativa de pelo menos 27% de incorporação de energias renováveis no consumo de energia da UE até Para a descarbonização da economia e a manutenção da liderança tecnológica neste domínio, a UE precisa de um vasto leque de tecnologias das renováveis, incluindo a energia geotérmica nas suas diversas aplicações. A Newsletter da PPGS será a fonte de informação sobre os desenvolvimentos nesta matéria, em particular no que diz respeito ao aquecimento ou arrefecimento a partir de sistemas geotérmicos superficiais e bombas de calor. O Grupo de Coordenação da PPGS FICHA TÉCNICA Coordenação PPGS: Elsa Ramalho Pedro Madureira Carla Lourenço Luís Silva Colaboração neste número: Ana Vieira José Lapa Claudino Cardoso Luís Coelho Nelson Tavares Design gráfico: Filipe Barreira Horizonte2020 Ações COST European Network for Shallow Geothermal Energy Applications in Buildings and Infrastructures Teve lugar no dia 9 de Março em Bruxelas a reunião de lançamento da Ação COST European Network for Shallow Geothermal Energy Applications in Buildings and Infrastructures", das ações COST (European Cooperation in the field of Scientific and Technical Research), envolvendo o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia e o Instituto Superior Técnico como parceiros portugueses. A presente Ação reflete a recente expansão de fontes das aplicações em geotermia superficial para aquecimento e/ou arrefecimentos em edifícios através da introdução de permutadores de calor nos elementos das suas estruturas que fazem interface com o solo, tais como as fundações dos edifícios ou túneis e pretende fomentar a poupança de custos envolvendo em simultâneo o fator estrutural do próprio edifício e o aproveitamento da energia geotérmica. Foi estimado um total de cerca de 32 M para a totalidade dos países participantes e para a duração total da Ação ( ), que apoia missões científicas de curta duração, formação em instituições de investigação e de investigadores, apresentações em conferências temáticas e científicas, publicação de artigos na newsletter da COST e outras, que fomentam a disseminação e a partilha de conhecimentos e experiências. Integra 55 investigadores de 12 Países da EU e como Delegados Nacionais da Ação foram nomeadas Ana Vieira, do LNEC e Elsa Ramalho, do LNEG. A criação de cinco Working Groups focalizados nas várias

2 p.2 áreas que o projecto aborda, permitirá que a rede assegure uma plataforma inclusiva e aberta para a discussão No âmbito do 10º Seminário sobre Águas Subterrâneas, organizado pelo Grupo de Águas Subterrâneas da Região Sul da Associação Portuguesa de Recursos Hídricos, realizado nos dias 9 e 10 de abril de 2015 na Universidade de Évora, foi realizada uma visita técnica ao sistema de aquecimento de geotermia de muito baixa entalpia da Universidade de Évora. Esta visita, coordenada pelo Doutor Jorge Duque, compreendeu uma deslocação às quatro captações de água subterrânea que servem de suporte à instalação de geotermia de muito baixa entalpia, que aquece o piso inferior das salas de aulas do edifício do Colégio Espírito Santo e ainda o acesso à sala dos permutadores de calor. A visita técnica contou com cerca de 50 participantes. Num próximo número da Newsletter da PPGS, este sistema será descrito em detalhe. científica para definir as melhores práticas de regulamentação Europeias, para promover a consciencialização pública e a confiança nesta técnica e fomentar o conhecimento internacional através de uma colaboração que se pretende constante. INSPIRE THEMATIC CLUSTER ENERGY RESOURCES Foi recentemente criado o sub-grupo Energy Resources no INSPIRE, que cobre recursos energéticos históricos, atuais e futuros, bem como o ciclo de vida completo no que diz respeito aos aspetos relacionados com a sua viabilidade económica e social. A Diretiva INSPIRE estabelece a criação da Infra-Estrutura Europeia de Informação Geográfica. Esta infraestrutura pretende promover a disponibilização de informação de natureza espacial, utilizável na formulação, implementação e avaliação as políticas ambientais da União Europeia. HEAT PUMP INSTALLATION AND MAINTENANCE- HPC O IEA Heat Pump Centre (HPC) publicou a sua mais recente Newsletter, disponível em Esta edição da Newsletter refere a instalação de bombas de calor e a sua manutenção, especialmente a nível experimental e análise, tal como o relato de problemas reais na sua instalação. VISITA TÉCNICA À INSTALAÇÃO GEOTÉRMICA DE MUI- TO BAIXA ENTALPIA DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA GEOTERMIA SUPERFICIAL UMA ENERGIA RENOVÁ- VEL A PRECISAR DE ATENÇÃO foi o título da conferência realizada no passado dia 14/04/2015, no Auditório da ESTG do Instituto Politécnico da Guarda. Inserida no âmbito das Palestras Energia e Ambiente 2015 daquele instituto, a sessão efectuada pelo Dr. Pedro Madureira, membro do Grupo de Coordenação da PPGS, abordou diversos tópicos relacionados com a geotermia superficial, numa perspectiva de divulgação e sensibilização para o aproveitamento deste recurso energético.

3 INFOGRAFIA: RENOVÁVEIS PARA AQUECIMENTO & ARREFECIMENTO As associações industriais das Renováveis para Aquecimento e Arrefecimento EGEC, AEBIOM e ESTIF desenvolveram uma infografia no estado das Renewables for Heat and Cooling (RHC) e os benefícios que serão atingidos através do enquadramento de uma política estratégica. A infografia pode ser descarregada em e para divulgação. p.3

4 p.4 A IMPORTÂNCIA DO TRT EM APLICAÇÕES GEOTÉRMICAS Synege by Geoplano Technic ntavares@synege.pt; geral@synege.pt A SYNEGE desenvolveu, em colaboração com o Instituto Politécnico de Setúbal, um equipamento (figura 1) para realização de Testes de Resposta Térmica (TRT). Este teste é muito importante para a determinação, com o máximo rigor, das propriedades do solo com vista à exploração dessas características em aplicações de climatização por bombas de calor geotérmicas, ou da simples circulação de água por permutadores enterrados/submersos em permuta direta (geocooling). Figura 1 Equipamento para realização de TRT Sendo a viabilidade de um sistema de bomba de calor geotérmica normalmente ditada pelo custo da perfuração do solo e dos permutadores de calor (condensador/evaporador de fluido), é da máxima importância a exatidão do dimensionamento deste circuito (primário). A possível redução do número de furos e extensão de tubo, ou mesmo a segurança concedida ao projeto são as vantagens da execução de um TRT. As tabelas de propriedades dos solos apresentam-nos valores na forma de intervalos de considerável amplitude, em particular os da sua condutividade. Este fato leva, em casos extremos, ao subdimensionamento do sistema e consequente mau funcionamento a curto prazo, ou ao seu sobredimensionamento incomportável em termos económicos. Para além disso, existe ainda o fator heterogeneidade (camadas) em profundidade. O TRT permite obter, a condutividade média linearizada do solo (condutividade efetiva) do local e para a profundidade desejada, mediante o fornecimento contínuo de calor ou frio uma vez atingida a estabilização térmica para essa condição. O fluxo de calor espectável para determinada instalação pode depois ser determinado por uma das técnicas (por exemplo: line source theory), sendo a razão entre a diferença de temperatura do fluido térmico e da parede do furo (temperatura do solo), pela resistência total do conjunto (material do tubo, grout, diâmetro do furo, tipo de escoamento dentro do tubo). Podem desta forma ser despistadas e contabilizadas todas as variáveis desconhecidas e que podem afetar quer o fluxo quer a capacidade de armazenamento de calor do solo. São elas a presença de água, a sobreposição de camadas diferentes de materiais rochosos ou sedimentares, a existência de cavidades e o gradiente térmico próprio da geologia terrestre.

5 p.5 O equipamento usado para efetuar um TRT deve seguir algumas normas e especificações técnicas, para que se garanta a continuidade do fornecimento de energia ao solo e o correto registo das leituras da temperatura de ida e de retorno do fluido. Foram realizados testes de TRT no sistema geotérmico (existente e em exploração há vários anos) da Escola Superior de Tecnologia, do Instituto Politécnico de Setúbal (figura 2), que demonstraram que a efetiva condutividade dos furos com permutador coaxial é de 2,52 W/m.K e 2,61 W/m.K no caso dos permutadores duplo U. Figura 2 Resultados do ensaio a um furo com permutador coaxial, temperatura de ida (vermelho) e de retorno (azul) PRÓXIMOS EVENTOS INTERNACIONAIS RELACIO- NADOS COM GEOTERMIA April 2015 World Geothermal Congress 2015 Melbourne, Australia wgc2015.com.au April th Euroheat & Power Congress Tallin, Estonia 21 May 2015 Internationaler Geothermie-Kongress 2015 St. Gallen, Switzerland May 2015 Geothermal Energy Days: How to use this Source of Clean Energy at Regional level? Novi Sad, Vojvodina, Serbia 28 May th EHPA European Heat Pump Forum Brussels, Belgium forum.ehpa.org June 2015 EU Sustainable Energy Week Brussels, Belgium October 2015 Heat Pump Summit Nuremberg, Germany

6 p.6 A GEOTERMIA NA SUSTENTABILIDADE DE CAMPI UNIVERSITÁRIOS: OS CASOS DE ESTUDO DO EDIFÍCIO CICFANO E DA ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE Claudino Cardoso, Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Aveiro, ccardoso@ua.pt José Lapa, Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Aveiro, jlapa@ua.pt Introdução Considerada uma das mais importantes instituições de ensino do país e apontada como uma referência internacional, tanto nas suas infraestruturas e arquitetura, bem como na sua aposta continuada e sustentada na tecnologia de ponta, a Universidade de Aveiro destaca-se na criação, no desenvolvimento e na utilização eficiente de recursos naturais e residuais para a produção energética. Numa altura em que o comportamento verde deve ser uma responsabilidade civil em que os exemplos devem partir principalmente das entidades e instituições públicas, concretizando assim a sua responsabilidade social e contribuindo de forma ativa para a mudança de comportamentos, a Universidade de Aveiro iniciou em 2010, um amplo programa de renovação dos seus dois campus principais e de outras instalações externas aos campus. Num universo edificado de 65 edifícios, foram introduzidas novas práticas e novas tecnologias em diferentes campos de intervenção: i) produção de energia elétrica para consumo próprio mediante a instalação de painéis fotovoltaicos em 4 edifícios; ii) instalação de painéis solares em 7 edifícios; iii) substituição de lâmpadas na iluminação pública; iv) introdução de uma gestão centralizada da utilização na maioria dos edifícios; v) supervisão e controle remoto de consumos de equipamentos; vi) aplicação de dispositivos de eficiência hídrica e reaproveitamento de água nos edifícios e na rega dos espaços verdes; vii) utilização de fontes energéticas naturais, como o solo e as águas residuais para a climatização dos 6 edifícios a construir até 2015; viii) utilização de materiais de mudança de fase e outras ações que visam a procura da sustentabilidade do desenvolvimento físico da universidade. Uma das vertentes mais importantes deste conjunto de ações foi o de documentar e monitorizar os resultados obtidos de modo a despoletar o desenvolvimento de estudos posteriores sobre as metodologias utilizadas, determinar os custos das soluções, registar os comportamentos obtidos e determinar os resultados financeiros, sociais e ambientais, no sentido de poderem constituir uma fonte de conhecimento para a própria Universidade e para toda a comunidade. Desta forma foi-se permitindo um fluxo de informação que possibilitasse aos seus investigadores e alunos, a realização de estudos paralelos à execução das soluções, de modo a permitir compreender, modelar e otimizar os processos de transferência das fontes térmicas para os edifícios, quer relativamente à sua climatização através de sistemas de estruturas termo ativas e de ventilação, quer na produção de águas quentes sanitárias. Num contexto de recessão, onde o investimento para a realização de nova edificação já se tornou difícil, a aposta em novas tecnologias, originárias de países onde o aquecimento é a principal necessidade energética de climatização, adaptando-as para ambas as fases de aquecimento e arrefecimento e também para a variabilidade do clima por vezes diária que se tem verificado nas estações de transição, foi sem dúvida uma aposta difícil de se fazer dada a ausência de utilização deste tipo de tecnologias adaptadas a países do sul da europa, e que precisa de ser comprovada através da utilização de dados da monitorização reais e da verificação dos comportamentos dos edifícios e das fontes térmicas que sustentam os sistemas. O facto de que os sistemas foram implementados numa Universidade, é sem dúvida uma oportunidade quase única de poderem efetuar-se vários estudos, análises e modelação, em vários domínios da ciência e da investigação, que permitam o desenvolvimento e a otimização de soluções com grandes vantagens em todas as vertentes do desenvolvimento sustentável, aqui aplicado aos campus universitário mas como evidente, com possível aplicação a diferentes soluções de edificação. Neste estudo, pretende-se informar sumariamente quais foram as diversas soluções adotadas nos edifícios recentemente construídos e no está presentemente em construção, quais os estudos que até agora originaram e quais as pretensões futuras de investigação e divulgar alguns dos resultados obtidos com base nos dados iniciais nas diferentes vertentes. Os edifícios com TABS (Thermo active building systems) e fonte geotérmica, são seguidamente enumerados, sendo descrita a solução de climatização e os dados e resultados atuais, ainda em fase de tratamento nos diversos temas de investigação em curso. São igualmente referidas sucintamente algumas dificuldades de funcionamento e de comportamento das soluções que se estão a tentar compreender e resolver e que tem interesse serem aqui abordadas.

7 Casos de estudo: o Edifício CICFANO e a Escola Superior de Saúde i) Edifício CICFANO (Complexo Interdisciplinar de Ciências Físicas Aplicadas a Nanotecnologia e Oceanografia) - Caracterização: Conclusão de construção: Novembro de 2012 Área bruta de construção: 4514 m2 em 3 pisos Volume de construção: m3 Área útil climatizada: 3560 m2 Necessidades anuais: Aquecimento 982,8 kwh e Arrefecimento 897,1 kwh Solução de climatização: Solução secundária de climatização: Lajes de betão pré-fabricadas alveolares termo ativadas e 2 UTAN, 2 bombas de calor reversíveis, sendo uma dedicada à fonte geotérmica e outra à fonte biotérmica. Solução primária de fontes térmicas: Geotermia com permutadores duplos em estacas, sendo 55 de 600mm e 30 de 400 mm, com 10 metros de comprimento ficando 24 estacas não ativadas. Biotermia de águas residuais com permutador de aço inoxidável de 350 mm em bypass do emissário sob pressão localizado a cerca de 80 metros do edifício, com 32 metros de comprimento. - Geologia: A área enquadra-se na morfologia plana da ria de Aveiro, entre as cotas 10 a 11 m, caracterizando-se do ponto de vista geológico pela ocorrência de materiais Cretácicos, recobertos por depósitos Plio-plistócénicos com depósitos de praias antigas e terraços fluviais que possuem cerca de 4,2m de espessura e são constituídos por areias de calibre variável, siltosas, com seixos e cascalho, com cor acastanhada ou bege, e com finos níveis de argilas siltosas, amareladas ou avermelhadas, por vezes com fragmentos calcários, intercalados. Os depósitos de cobertura assentam, próximo dos 4,2m de profundidade, sobre os Arenitos e Argilas de Aveiro do Cretácico Superior. Esta unidade é constituída por argilas e siltes, de cor cinzenta, com elevada consistência. Do ponto de vista hidrogeológico, os depósitos Plioplistocénicos constituem um aquífero livre, com elevada permeabilidade, alimentado pela infiltração das águas de superfície e sensível à variação do nível de água na ria. As camadas cretácicas inferiores, dominantemente constituídas por argilas e siltes, funcionam como uma base impermeável. - Referências de funcionamento e comportamento: A estimativa de projeto da empresa instaladora, de que a solução geotérmica apenas cobria 75% de necessidades de aquecimento e 60% em arrefecimento, não se tem verificado, pois qualquer das soluções que têm sido alternadas tem permitido praticamente corresponder às necessidades desde o início da utilização do edifício. Verifica-se igualmente que em termos de comportamento em conformidade com a programação automática do instalador, a parte de temperatura do ar de insuflação tem-se sobreposto em demasia à da termoativação estrutural o que tem implicado o reverso do que se pretendia, ou seja, que a climatização pelas UTAN fosse complementar. Isso tem implicado problemas de dissipação geotérmica por errada informação do sistema. - Referências sociais: Relativamente aos utilizadores existe um bom grau de satisfação em relação ao conforto humano especialmente na fase de aquecimento e na qualidade do ar. Excetuam-se em algumas falhas da solução do circuito secundário, ligadas p.7

8 a dificuldades de controle dos utilizadores sobre a ventilação e não sobre a termoativação das lajes, bem como na resposta do sistema a problemas de pontes térmicas e ainda na altura de transições muito rápidas da temperatura externa. - Referências financeiras: A solução tradicional de projeto inicial consistia em caldeira e chiller e apresentavam consumos anuais com valores de fatura elétrica estimados de 5283 em aquecimento e de 5913 em arrefecimento. Em média do ano e meio de atividade a fatura energética foi de 2672 em fase de aquecimento e de 557 em fase de arrefecimento, representando assim cerca de 70% de poupança no consumo. O investimento na solução de energia renovável em comparação com a solução tradicional indicada em projeto inicial, foi de cerca de 18% superior. Por comparação com edifícios similares dentro do campus com soluções tradicionais, é previsível uma redução de custos de manutenção na ordem dos 60%, pelo que o período máximo de retorno do investimento situa-se entre 6 e 7 anos. - Referências ambientais: Em termos de comparação entre energias primárias da solução convencional projetada e a solução adotada, a redução de emissões de CO2, reduziu-se a cerca de 30%. ii) Edifício com dois módulos ESSUA (Escola Superior de Saúde) - Caracterização: Conclusão da construção: Janeiro de 2012 Área bruta de construção: m2 em 3 pisos Volume de construção: m3 Área útil climatizada: m2 Necessidades anuais: Aquecimento 1980,0 kwh e Arrefecimento 1800,0 kwh - Solução de climatização Solução secundária de climatização: Lajes de betão pré-fabricadas alveolares termo ativadas e 10 UTAN, 3 bombas de calor reversíveis, sendo duas dedicadas à fonte geotérmica das estacas e outra à fonte geotérmica de sondas de profundidade. Solução primária de fontes térmicas: Geotermia com permutadores duplos em 147 estacas de 600mm, com 8 metros de comprimento ficando 83 estacas não ativadas. Geotermia com 22 poços 150mm com sondas verticais em duplos U com 150m de profundidade. - Geologia A zona aparece integrada pelo conjunto das seguintes unidades lito-geotécnicas típicas: solos orgânicos, correspondentes ao horizonte mais superficial do terreno, constituído por solo orgânico de cor castanha escura e com espessura variável entre os 0,40m e os 1,00m; correspondendo ao plio-plistoceno, encontramos lodos argilosos no limite inferior à capa dos solos orgânicos, que são constituídos por solo argiloso, misturado com alguma areia de cor castanha e com uma espessura variável entre 1,20m e 2,70m. Na camada inferior encontra-se areia com diferentes distribuições granulométricas, argilas, sílicas e micáceas, misturadas com seixos médios e pequenos, de cor bege e branca, com uma espessura variável entre os 2,70m e os 4,50m. Com origem no Cretáceo as "argilas de Aveiro", correspondente ao substrato subjacente, constituídas por lodos argilosos de coloração predominantemente cinzenta e cinzenta clara com níveis argilosos de cor avermelhada, cinza e cinza esverdeada com traços alaranjados. Finalmente, existe um nível arenoso de depósitos de praias antigas, de elevada condutividade hidráulica, constituído por um aquífero de águas suspensas, existente no substrato cretáceo, o qual é praticamente impermeável. O nível freático detetado varia entre as cotas que vão dos 9,40m aos 10,10m p.8

9 p.9 - Referências de funcionamento e comportamento: Em conformidade com o estudo da empresa espanhola de instalação do sistema geotérmico, a solução geotérmica com permutação pelas estacas cobria cerca de 70% de necessidades de aquecimento e 65% em arrefecimento, sendo assim necessária a execução de 22 furos com duplas sondas geotérmicas. Relativamente aos quase 2 anos de utilização e pelos dados obtidos, a solução total está pelo menos 25% sobredimensionada em termos de necessidades, no entanto verificam-se igualmente dificuldades de dissipação térmica em especial em fase de aquecimento. Esta expetativa é assim motivadora de se efetuarem algumas sondagens para verificação não só do tipo de dissipação térmica em cada fase de funcionamento, mas também para verificação comparativa do efeito no nível freático, o que já está previsto na empreitada a realizar em Referências sociais: Relativamente aos utilizadores existe uma ótima percentagem de satisfação em relação ao conforto humano e à qualidade do ar. Continuam a verificar-se algumas falhas da solução do circuito secundário, ligadas a dificuldades de controle dos utilizadores sobre a ventilação em fase de aquecimento. - Referências financeiras: A solução tradicional de projeto inicial consistia em UTA para a parte dos laboratórios e aquecimento por radiadores estáticos nas salas e gabinetes e por sistemas de ar condicionado em auditórios, complementados com sistemas de insuflação e extração de ar com pré-tratamento, apresentando consumos anuais com valores de fatura elétrica estimados num valor total anual de cerca de nos dois módulos do edifício. Em média no cerca de um ano de atividade a fatura energética foi de cerca de 5000, representando assim cerca de 65% de poupança no consumo. O investimento na solução de energia renovável em comparação com a solução tradicional indicada em projeto inicial, foi de cerca de 15% superior. O período máximo de retorno do investimento é estimado em cerca de 5 anos. - Referências ambientais: Em termos de comparação entre energias primárias da solução convencional projetada e a solução adotada, a redução de emissões de CO 2, reduziu-se a cerca de 25%. No local do edifício, o substrato Cretácico designado por Arenitos e Argilas de Aveiro encontra-se muito perto da superfície e praticamente sem recobrimento de depósitos de praias antigas e terraços fluviais. A unidade Cretácica é constituída por argilas e siltes, por vezes com alguma areia a topo, passando em profundidade para argilitos e siltitos com impregnações carbonatadas e até com níveis calcários entre 4 a 6,5m de profundidade - Referências de funcionamento e comportamento: Entre o universo construído com soluções puramente geotérmicas, este edifício é o que melhor comportamento tem tido, possivelmente por ter um funcionário devidamente formado para efetuar o controle do sistema e a sua manutenção constante. Neste caso, observa-se igualmente que o tratamento térmico do ar insuflado é correto e a primazia de sol ução é efetivamente o pavimento térreo termo ativado. A qualidade do ar é extraordinária. - Referências sociais: Relativamente aos utilizadores existe uma ótima percentagem de satisfação em relação ao conforto humano e á qualidade do ar. É sem dúvida neste momento, o edifício com comportamento mais bem conseguido dos edifícios do campus universitário.

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente 1 Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente O Corinthia Hotel Lisbon está implementado num edifício com mais de 30 anos em que a

Leia mais

Aquecimento e arrefecimento. Ventilação. Humidificação e desumidificação

Aquecimento e arrefecimento. Ventilação. Humidificação e desumidificação A generalidade das empresas necessitam de controlar o seu ambiente interior, tanto em termos de condições térmicas como de qualidade do ar, por diferentes motivos como bem estar e segurança das pessoas,

Leia mais

A CHAVE PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A CHAVE PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA A CHAVE PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Agenda Enquadramento dos consumos Energéticos nos Edifícios e no ramo Hoteleiro Enerbiz Conceito Geral e explicação funcional Conclusões e Aspetos Gerais Índice Enquadramento

Leia mais

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo:

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: no Alojamento, para banhos, cozinha e limpezas nos Serviços, para limpezas, lavagem de

Leia mais

Dimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas

Dimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas Dimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas Pedro Miranda Soares Dimensionamento de Sistemas Solares Térmicos para aquecimento de Piscinas No dimensionamento de colectores solares para aquecimento

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Edifícios da Sede e Museu e Centro de Arte Moderna. Serviços Centrais

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Edifícios da Sede e Museu e Centro de Arte Moderna. Serviços Centrais 1 Os edifícios da Sede e Museu foram inaugurados em 1969, 7 anos depois do início da construção, sendo o projecto dos arquitectos Alberto Pessoa, Pedro Cid e Ruy d Athouguia; Os jardins são projecto dos

Leia mais

XLM Innovation & Technology

XLM Innovation & Technology 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa A XLM, sedeada em Aveiro, iniciou a sua atividade em 1995. Nesta data, a sua área de atuação cingia-se à venda, instalação e assistência técnica

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por: A metodologia do Projecto SMART MED PARKS ARTIGO TÉCNICO O Projecto SMART MED PARKS teve o seu início em Fevereiro de 2013, com o objetivo de facultar uma ferramenta analítica de confiança para apoiar

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

Buderus Diretiva ErP. Na zona verde

Buderus Diretiva ErP. Na zona verde Buderus Diretiva ErP Na zona verde A União Europeia, no âmbito da Diretiva de ErP para os lotes 1 e 2, exige que a partir de 26 de setembro de 2015 todos os equipamentos produtores de calor e depósitos,

Leia mais

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar!

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar! GRUPO ROLEAR Porque há coisas que não podem parar! INOVAÇÃO COMO CHAVE DO SUCESSO Desde 1979, com sede no Algarve, a Rolear resulta da oportunidade identificada pelo espírito empreendedor do nosso fundador

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram 10 Sumário executivo Conclusões coordenadas pela Deloitte, em articulação com os membros do Grupo de Trabalho da AÇÃO 7 Sumário executivo Em conjunto, as empresas que implementaram estes 17 projetos representam

Leia mais

ENERGIA GEOTÉRMICA & SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO

ENERGIA GEOTÉRMICA & SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO ENERGIA GEOTÉRMICA & SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO ENERGIA GEOTÉRMICA Definição Recurso geotérmico -Fluidos e formações geológicas do sub-solo, de temperatura elevada, cujo calor seja suscetível de aproveitamento

Leia mais

Website disponível em: Nome de Utilizador: aluno@aluno.pt. Palavra-chave: *aluno*

Website disponível em: Nome de Utilizador: aluno@aluno.pt. Palavra-chave: *aluno* Website disponível em: http://formar.tecminho.uminho.pt/moodle/course/view.php?id=69 Nome de Utilizador: aluno@aluno.pt Palavra-chave: *aluno* Associação Universidade Empresa para o Desenvolvimento Web

Leia mais

Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura

Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura ANEXO III PROGRAMA PRELIMINAR Programa_Preliminar_JC_DOM 1 Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura PROGRAMA PRELIMINAR Índice! " #! $ % &' ( Programa_Preliminar_JC_DOM

Leia mais

Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião. Junho 2011

Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião. Junho 2011 Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião Junho 2011 Objectivos Avaliar se os indivíduos que habitam em casas já certificadas, conhecem o respectivo certificado energético

Leia mais

PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA

PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA UNIVERSIDADE DO PORTO PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA LITERACIA FINANCEIRA DA U.PORTO Outubro de 2012 Enquadramento do programa na Estratégia Nacional de Formação Financeira Plano Nacional de Formação Financeira

Leia mais

Objetivos do Seminário:

Objetivos do Seminário: O Ano Internacional da Estatística -"Statistics2013"- é uma iniciativa à escala mundial que visa o reconhecimento da importância da Estatística nas sociedades. Com este objetivo o Conselho Superior de

Leia mais

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL Válido até 09/09/2025 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA DO SOBREIRO, 290, LOJA AC-56 Localidade SENHORA DA HORA Freguesia SÃO MAMEDE DE INFESTA E SENHORA DA HORA Concelho MATOSINHOS GPS 41.191499, -8.652745

Leia mais

Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia

Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia Uma visão geral do sector das energias renováveis na Roménia A Roménia localiza-se geograficamente no centro da Europa (parte sudeste da Europa Central). O país tem,5 milhões de habitantes e abrange uma

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ENGENHEIRO CARLOS RODRIGUES, BLOCO N.º 4, 1º D Localidade ÁGUEDA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ENGENHEIRO CARLOS RODRIGUES, BLOCO N.º 4, 1º D Localidade ÁGUEDA Válido até 16/01/2025 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA ENGENHEIRO CARLOS RODRIGUES, BLOCO N.º 4, 1º D Localidade ÁGUEDA Freguesia ÁGUEDA E BORRALHA Concelho AGUEDA GPS 40.577121, -8.439516 IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL

ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL 4. O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS 2 1. QUEM SOMOS 3 A APREN A APREN - Associação

Leia mais

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Sistemas de aquecimento Sistemas industriais Sistemas de refrigeração Directiva ErP A directiva ErP introduz a etiquetagem

Leia mais

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade Tecnologia nacional potencia sustentabilidade 1 Tecnologia nacional potencia sustentabilidade O desenvolvimento de soluções inovadoras que melhoram a eficiência das organizações e a qualidade de vida das

Leia mais

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS Ivo BRAGA 1 RESUMO Os Serviços de manutenção exigem cada vez mais um elevado nível de complexidade. Mesmo a nível local onde o grau de especialização

Leia mais

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s 1 Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s RESUMO EXECUTIVO Este documento visa informar, de uma forma simples e prática, sobre o que é a gestão do ciclo de vida do Produto (PLM) e quais

Leia mais

ÍNDICE SERTÃ... 4 COMPROMISSOS... 5 MIRADOURO DE S. MACÁRIO... 7 JARDIM DE CERNACHE DO BONJARDIM... 10

ÍNDICE SERTÃ... 4 COMPROMISSOS... 5 MIRADOURO DE S. MACÁRIO... 7 JARDIM DE CERNACHE DO BONJARDIM... 10 1 BoPS Sertã ÍNDICE SERTÃ... 4 COMPROMISSOS... 5 Governança... 5 Pacto de Autarcas... 5 Referências de Excelência... 6 MIRADOURO DE S. MACÁRIO... 7 Investimento... 8 Indicadores... 9 JARDIM DE CERNACHE

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL

ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL MISSÃO A Associação para a Economia Cívica Portugal é uma Associação privada, sem fins lucrativos cuja missão é: Promover um novo modelo de desenvolvimento económico

Leia mais

República de Angola MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS

República de Angola MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS República de Angola MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS Conferência e exposição ipad angola 2011 Luanda, 15 de Setembro de 2011 Fontes de Energias renováveis no Contexto angolano APRESENTAÇÃO SANDRA CRISTÓVÃO

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Câmara do Comércio, Industria e Serviços de Sotavento Praia, 16 de Julho de 2009

Leia mais

7. Exemplos de Aplicação

7. Exemplos de Aplicação 7. Exemplos de Aplicação Neste parágrafo vamos procurar exemplificar o tipo de informação que é possível obter com a leitura deste manual. Pretende-se, a partir de dados típicos, dar uma ideia geral do

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Consumo e geração de energia equilibrados

Consumo e geração de energia equilibrados Consumo e geração de energia equilibrados Consumo e geração de energia equilibrados Em Portugal, a rede de transporte de energia foi concebida tendo em conta a produção maciça e contínua de energia proveniente

Leia mais

OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM IPSS SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS PORTARIA 57-B/2015

OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM IPSS SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS PORTARIA 57-B/2015 OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM IPSS SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS PORTARIA 57-B/2015 ENQUADRAMENTO Para os efeitos previstos na secção 2 da Portaria 57-B/2015,

Leia mais

As Mesas Redondas compostas por oradores convidados de modo a promover o debate nos seguintes domínios:

As Mesas Redondas compostas por oradores convidados de modo a promover o debate nos seguintes domínios: Objectivo: O Congresso de Inovação na Construção Sustentável (CINCOS 12), é um evento organizado pela Plataforma para a Construção Sustentável, reconhecida pelo QREN como entidade gestora do cluster Habitat

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação

Certificado Energético Edifício de Habitação Válido até 22/07/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada TRAVESSA DOS GALINHEIROS, 17, 2ºDIR Localidade GANDRA PRD Freguesia GANDRA Concelho PAREDES GPS 41.186242, -8.449825 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL Conservatória

Leia mais

Termos de referência para o cadastro das infraestruturas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais

Termos de referência para o cadastro das infraestruturas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais Termos de referência para o cadastro das infraestruturas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais Enquadramento A base do conhecimento de qualquer sistema de abastecimento de água e

Leia mais

PROGRAMA PRODUTOR SOLAR

PROGRAMA PRODUTOR SOLAR PROGRAMA PRODUTOR SOLAR COOPERATIVA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS A TESLA ENERGIA é uma cooperativa uma empresa social de energias renováveis, que alia à sua natureza social o apoio a projetos de solidariedade,

Leia mais

Da energia para a água

Da energia para a água Bright Project 1 Bright Project A União Europeia definiu reduções no consumo de energia aos Estados-Membros, sugeriu a utilização de energias renováveis e está para lançar a nova diretiva dedicada ao desempenho

Leia mais

Energy Target Setting

Energy Target Setting Energy Target Setting 1 A mudança comportamental está na base de toda e qualquer alteração que queiramos provocar, seja no contexto empresarial ou outro. No caso específico da eficiência energética é crítico

Leia mais

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Por Elisabete Rodrigues 17 de Maio de 2013 09:05 Comentar A plataforma de demonstração de energia solar que

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Redução da Dependência Energética de Portugal Principal Desafio:

Redução da Dependência Energética de Portugal Principal Desafio: Redução da Dependência Energética de Portugal Principal Desafio: Mudança de paradigma energético em Portugal, com um implícito Desenvolvimento Sustentável suportado no seu crescimento económico, justiça

Leia mais

Aquecimento Doméstico

Aquecimento Doméstico Aquecimento Doméstico Grande variedade de escolha Dos cerca de 4.000 kwh de energia consumidos por uma família portuguesa durante o ano, 15% é destinado ao aquecimento ambiente. A zona climática, o tipo

Leia mais

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS Válido até 04/11/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS Freguesia MATOSINHOS E LEÇA DA PALMEIRA Concelho MATOSINHOS GPS 41.193776, -8.698345

Leia mais

COMPETIR + Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial

COMPETIR + Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada COMPETIR + Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial Subsistemas Fomento da Base Económica de Exportação Desenvolvimento Local Empreendedorismo

Leia mais

Mais valias dos Relatórios de Sustentabilidade Um contributo da PT

Mais valias dos Relatórios de Sustentabilidade Um contributo da PT Mais valias dos Relatórios de Sustentabilidade Um contributo da PT A Responsabilidade Social Corporativa no Contexto da Internacionalização Abril, 2014 AGENDA QUEM SOMOS SUSTENTABILIDADE A IMPORTÂNCIA

Leia mais

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia (PCTE) O papel do PCTE na energia solar em Portugal 8 e 9 de Fevereiro de 2010 António Mano - EDP Antonio.ermidamano@edp.pt A VISÃO do ENERGYIN Motivos da

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

SOLUÇÕES DE ÁGUA QUENTE

SOLUÇÕES DE ÁGUA QUENTE Bombas de Calor para A.Q.S. AQUAECO SOLUÇÕES DE ÁGUA QUENTE Índice Bombas de Calor para A.Q.S. Uma tecnologia de futuro Sistema eficiente de aquecimento de águas 03 Serviços de Apoio ao Cliente 04 Bomba

Leia mais

BMW Welt Munique Divisões fluidas de ambientes em vários níveis

BMW Welt Munique Divisões fluidas de ambientes em vários níveis BMW Welt Munique BMW Welt Munique A BMW Welt no norte de Munique é uma obra-prima da arquitetura inovadora. Desde outubro de 2007 ela serve de palco multifuncional para todos os tipos de eventos: concertos,

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 10.7.2013 SWD(2013) 252 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de Decisão do Parlamento Europeu

Leia mais

Cerca de 30% do consumo elétrico no Comércio e Serviços

Cerca de 30% do consumo elétrico no Comércio e Serviços Os motores elétricos apresentam um papel fundamental nas empresas, o que se reflete igualmente num peso elevado nos custos energéticos associados ao seu funcionamento. Cerca de 70% do consumo elétrico

Leia mais

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

A HIDROELETRICIDADE EM PORTUGAL

A HIDROELETRICIDADE EM PORTUGAL Ciclo de Mesas Redondas A APREN e as Universidades A HIDROELETRICIDADE EM PORTUGAL Comemoração do Dia nacional da Água 1 de outubro de 2014 2 A HIDROELETRICIDADE EM PORTUGAL PROGRAMA 10:30 10:50 Sessão

Leia mais

Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal

Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal 1 Redução da pegada carbónica dos clientes da PT Portugal As alterações verificadas no comportamento dos consumidores, consequência dos novos padrões

Leia mais

Exmo. Presidente do município da Murtosa, Joaquim Santos Baptista; - na sua pessoa uma saudação aos eleitos presentes e a esta hospitaleira terra!

Exmo. Presidente do município da Murtosa, Joaquim Santos Baptista; - na sua pessoa uma saudação aos eleitos presentes e a esta hospitaleira terra! Exmo. Presidente do município da Murtosa, Joaquim Santos Baptista; - na sua pessoa uma saudação aos eleitos presentes e a esta hospitaleira terra! 1 Exmo. Diretor-Geral da Educação, em representação do

Leia mais

minigeração # SINERGIAE Engineering for life...

minigeração # SINERGIAE Engineering for life... minigeração # SINERGIAE Engineering for life... O grupo SINERGIAE 2 í ndice O Grupo SINERGIAE... 3 O Que é a Minigeração... 4 Público Alvo... 5 Vantagens & Condições... 6 As nossas soluções... 7 Como fazer...

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada SESMARIA DE SÃO JOSÉ, RUA DO AGRICULTOR, 51, Localidade SALVATERRA DE MAGOS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada SESMARIA DE SÃO JOSÉ, RUA DO AGRICULTOR, 51, Localidade SALVATERRA DE MAGOS Válido até 13/03/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada SESMARIA DE SÃO JOSÉ, RUA DO AGRICULTOR, 51, Localidade SALVATERRA DE MAGOS Freguesia SALVATERRA DE MAGOS E FOROS DE SALVATERRA Concelho SALVATERRA DE

Leia mais

Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II

Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II Número 7/junho 2013 O PROGRAMA URBACT II PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGEM SOBRE O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL O URBACT permite que as cidades europeias trabalhem em conjunto e desenvolvam

Leia mais

Essa energia pode então ser injectada e vendida na sua totalidade à rede a uma tarifa bonificada.

Essa energia pode então ser injectada e vendida na sua totalidade à rede a uma tarifa bonificada. O que é a geração fotovoltaica? A microgeração fotovoltaica é a produção, pelo próprio consumidor, de energia elétrica através da captação da radiação solar por um conjunto de painéis solares fotovoltaicos.

Leia mais

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Artigo 1.º. Âmbito e objeto PROJETO DE REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA A SELEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO NO ROTEIRO NACIONAL DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO DE INTERESSE ESTRATÉGICO Artigo 1.º

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos RECUPERAÇÃO DE CALOR em processos industriais Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos A RECUPERAÇÃO DO CALOR ECONOMIZA ENERGIA PRIMÁRIA Em várias

Leia mais

PPEC 2013-2014 Plano de Promoção da Eficiência Energética no Consumo de Energia Eléctrica. Auditoria Energética para Escolas

PPEC 2013-2014 Plano de Promoção da Eficiência Energética no Consumo de Energia Eléctrica. Auditoria Energética para Escolas PPEC 2013-2014 Plano de Promoção da Eficiência Energética no Consumo de Energia Eléctrica Auditoria Energética para Escolas Objectivo da Medida As Auditorias Energéticas para Escolas faz parte de um conjunto

Leia mais

PROJECTO TER TOTAL ENERGY ROCKS

PROJECTO TER TOTAL ENERGY ROCKS PROJECTO TER 15 DE DEZEMBRO DE 2009 Projecto desenvolvido por: Professora Ana Mafalda Henriques Alunos Adriano Félix Ana Filipa Gonçalves Ana Rita Castelão André Gomes Lady Burrell Lauro Espanhol Marta

Leia mais

Gabinete do Governador e dos Conselhos

Gabinete do Governador e dos Conselhos Discurso do Governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo, no acto de inauguração da nova agência do Banco Africano de Investimento no Plateau, Cidade da Praia, 5 de Fevereiro de 2010. 1 Exmo. Sr. Presidente

Leia mais

COMPANY PRESENTATION Apresentação da Empresa

COMPANY PRESENTATION Apresentação da Empresa COMPANY PRESENTATION Apresentação da Empresa Os produtos Bior são desenvolvidos e produzidos integralmente em Portugal. O sucesso da nossa empresa no mercado internacional mostra que produzimos produtos

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA MÁRTIRES DO TARRAFAL, Nº375, 1º ESQ Localidade MONTIJO

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA MÁRTIRES DO TARRAFAL, Nº375, 1º ESQ Localidade MONTIJO Válido até 14/04/2024 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA MÁRTIRES DO TARRAFAL, Nº375, 1º ESQ Localidade MONTIJO Freguesia MONTIJO E AFONSOEIRO Concelho MONTIJO GPS 38.710800, -8.986600 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL

Leia mais

Palmela, 31 Outubro 2012. Schneider Electric - Eficiência Energética HAG 01/2010 1

Palmela, 31 Outubro 2012. Schneider Electric - Eficiência Energética HAG 01/2010 1 Palmela, 31 Outubro 2012 Schneider Electric - Eficiência Energética HAG 01/2010 1 O Consumo de Energia está a aumentar Schneider Electric - Eficiência Energética HAG 01/2010 2 mais rápido do que novas

Leia mais

Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa

Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa Contexto Perfil de emissões MCTI Ministério do Meio Ambiente Objetivos Ampliar e aprimorar a participação

Leia mais

REGSA Promoção da geração renovável de eletricidade na América do Sul. www.regsa-project.eu

REGSA Promoção da geração renovável de eletricidade na América do Sul. www.regsa-project.eu REGSA Promoção da geração renovável de eletricidade na América do Sul www.regsa-project.eu Projeto é financiado pelo União Europeia. Este folheto foi produzido com o auxilio da União Europeia. O Conteúdo

Leia mais

BMW Welt Munique. Dados e fatos

BMW Welt Munique. Dados e fatos BMW Welt Munique BMW Welt Munique A BMW Welt no norte de Munique é uma obra-prima da arquitetura inovadora. Desde outubro de 2007 ela serve de palco multifuncional para todos os tipos de eventos: concertos,

Leia mais

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA PADRE AMÉRICO, 131, 2.º ANDAR - AP. 25 Localidade CAMPO VLG

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA PADRE AMÉRICO, 131, 2.º ANDAR - AP. 25 Localidade CAMPO VLG Válido até 09/09/2025 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA PADRE AMÉRICO, 131, 2.º ANDAR - AP. 25 Localidade CAMPO VLG Freguesia CAMPO E SOBRADO Concelho VALONGO GPS 41.181981, -8.473370 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL

Leia mais

Mais clima para todos

Mais clima para todos Mais clima para todos 1 Mais clima para todos Na União Europeia, entre 1990 e 2011, o setor dos resíduos representou 2,9% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e foi o 4º setor que mais contribuiu

Leia mais

Voltar a explorar o mar

Voltar a explorar o mar Voltar a explorar o mar Voltar a explorar o mar Com uma visão de longo prazo, a EDP está constantemente a analisar as tecnologias de aproveitamento das energias renováveis, com vista à futura comercialização

Leia mais

Regulamento do projeto "50 Telhados"

Regulamento do projeto 50 Telhados Regulamento do projeto "50 Telhados" Iniciativa Fevereiro de 2014 Sumário 1. Contextualização... 3 2. Missão do projeto 50 Telhados... 3 3. Objetivo... 3 3.1. Pequenas cidades... 3 4. Benefícios para empresas/clientes/cidades

Leia mais

SISTEMA ENERGÉTICO PORTUGUÊS

SISTEMA ENERGÉTICO PORTUGUÊS SISTEMA ENERGÉTICO PORTUGUÊS (ELETRICIDADE E GÁS NATURAL) Contexto Regulamentar O enquadramento legal decorre da implementação do designado "Terceiro Pacote Energético", da União Europeia, do qual fazem

Leia mais

A Carta da Qualidade da Habitação Cooperativa (Carta) é um

A Carta da Qualidade da Habitação Cooperativa (Carta) é um CARTA DA QUALIDADE DA HABITAÇÃO COOPERATIVA Carta da Qualidade da Habitação Cooperativa A Carta da Qualidade da Habitação Cooperativa (Carta) é um instrumento de promoção, afirmação e divulgação, junto

Leia mais

COM SISTEMAS ACTIVOS DE ELEVADA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

COM SISTEMAS ACTIVOS DE ELEVADA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EDIFÍCIOS DE BAIXO CONSUMO COM SISTEMAS ACTIVOS DE ELEVADA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 20 de Maio de 2010 COMPONENTE PASSIVA DO EDIFÍCIO OPTIMIZADA COMPONENTE DOS SISTEMAS ACTIVOS OPTIMIZADA 1 COMPONENTE PASSIVA

Leia mais

Regras de procedimentos para transporte de bens e

Regras de procedimentos para transporte de bens e Regras de procedimentos para transporte de bens e Os Sistemas de Gestão Técnica na nova regulamentação para a eficiência energética mercadorias em edifícios Associação Portuguesa da Indústria de Refrigeração

Leia mais

Victor Ferreira Plataforma Construção Sustentável Entidade Gestora do Cluster Habitat Sustentável

Victor Ferreira Plataforma Construção Sustentável Entidade Gestora do Cluster Habitat Sustentável 2ª CONFERÊNCIA PASSIVHAUS PORTUGAL 2014 29 de Novembro de 2014 Aveiro - Centro Cultural e de Congressos Victor Ferreira Plataforma Construção Sustentável Entidade Gestora do Cluster Habitat Sustentável

Leia mais

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

Prognos SMART OPTIMIZATION

Prognos SMART OPTIMIZATION Prognos SMART OPTIMIZATION A resposta aos seus desafios Menos estimativas e mais controlo na distribuição A ISA desenvolveu um novo software que permite o acesso a dados remotos. Através de informação

Leia mais

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ANTÓNIO JOSÉ DA SILVA, 231, R/C Localidade PORTO

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ANTÓNIO JOSÉ DA SILVA, 231, R/C Localidade PORTO Válido até 20/04/2025 IDENTIFICAÇÃO POSTAL Morada RUA ANTÓNIO JOSÉ DA SILVA, 231, R/C Localidade PORTO Freguesia PARANHOS Concelho PORTO GPS 41.163993, -8.604853 IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL 1 ª Conservatória

Leia mais

ACQUALIVEEXPO. Painel A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SECTOR PORTUGUÊS DA ÁGUA EVOLUÇÃO DO SECTOR DA ÁGUA NOS BALCÃS: O EXEMPLO DA SÉRVIA

ACQUALIVEEXPO. Painel A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SECTOR PORTUGUÊS DA ÁGUA EVOLUÇÃO DO SECTOR DA ÁGUA NOS BALCÃS: O EXEMPLO DA SÉRVIA ACQUALIVEEXPO Painel A INTERNACIONALIZAÇÃO DO SECTOR PORTUGUÊS DA ÁGUA EVOLUÇÃO DO SECTOR DA ÁGUA NOS BALCÃS: O EXEMPLO DA SÉRVIA Lisboa, 22 de Março de 2012 1 1. Introdução A diplomacia económica é um

Leia mais

Agenda 21 Local em Portugal

Agenda 21 Local em Portugal Agenda 21 Local em Portugal Miguel P. Amado, FCT UNL ma@fct.unl.pt Saúde da Comunidade Sistemas de Informação de Apoio à Decisão 2012.10.09 1 Temas Agenda 21 Local Percurso Agenda Local 21 em Portugal

Leia mais

DESAFIO PORTUGAL 2020

DESAFIO PORTUGAL 2020 DESAFIO PORTUGAL 2020 Estratégia Europa 2020: oportunidades para os sectores da economia portuguesa Olinda Sequeira 1. Estratégia Europa 2020 2. Portugal 2020 3. Oportunidades e desafios para a economia

Leia mais

Missão UP Unidos pelo Planeta

Missão UP Unidos pelo Planeta Missão UP Unidos pelo Planeta 1 Missão UP Unidos pelo Planeta A Galp Energia pretende contribuir para uma mudança dos comportamentos relacionados com a eficiência no consumo de energia, através de um projeto

Leia mais

Estimativa do Custo da Construção da Escola Primária de Monthey nos Estados Unidos da América

Estimativa do Custo da Construção da Escola Primária de Monthey nos Estados Unidos da América [Type text] Estimativa do Custo da Construção da Escola Primária de Monthey nos Estados Unidos da (Docente: Alfredo Soeiro) Autores: Álvaro Fernandes NºAluno 110501061 André Martins Farinha NºAluno 07050137

Leia mais

PARCERIA UNIVERSIDADE-GOVERNO COMO FONTE DE DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PARA O MEIO PROFISSIONAL E ACADÊMICO

PARCERIA UNIVERSIDADE-GOVERNO COMO FONTE DE DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PARA O MEIO PROFISSIONAL E ACADÊMICO PARCERIA UNIVERSIDADE-GOVERNO COMO FONTE DE DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PARA O MEIO PROFISSIONAL E ACADÊMICO Arq. MSc. Eduardo Grala da Cunha Universidade de Passo Fundo/RS, Unochapecó/SC, e-mail: egcunha@terra.com.br.

Leia mais