O Desafio do Sistema único de Assistência Social - SUAS

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1 O Desafio do Sistema único de Assistência Social - SUAS P r o j e t o C A F É C O M P L A N E J A M E N T O d a S E P O F B e l é m, 3 1 d e j u l h o d e H e i t o r P i n h e i r o S e c r e t á r i o d a S E A S

2 Trajetória da Política de Assistência Social A A S S I S T Ê N C I A N A H I S T Ó R I A A assistência ao outro é uma prática antiga na humanidade. Ao longo da história, os grupos religiosos foram designados às práticas de ajuda e apoio aos pobres. Yazbeck (2007) a assistência não se limita nem à civilização judaico-cristã nem às sociedades capitalistas. A solidariedade social diante dos pobres, dos doentes e dos incapazes se coloca sob diversas formas nas normas morais de diferentes sociedades.

3 A Trajetória da Política de Assistência Social O processo de ajuda os pobres e desvalidos tornou-se algo natural e são práticas eternizadas até hoje. A ajuda sempre seguiu o pensamento construído historicamente de que em toda sociedade haverá sempre os mais pobres, os doentes, os frágeis, os incapazes, os que nunca conseguirão reverter essa condição de miserabilidade, precisando sempre de ajuda e da misericórdia dos outros. É importante atentar que a assistência não era compreendida com um direito e sua prática sempre esteve ligada à caridade, à benesse e à benevolência. A construção dos asilos na França; No século XIV, na Europa, existiam ações para atender aos desafortunados que eram constitutivas de esmolas. Havia, também, controle da mendicância e repreensão da vagabundagem.

4 A Trajetória da Assistência Social no Brasil Há mais de quatro séculos, desde que 5 mil índios famintos fugiram da seca no sertão de Pernambuco e pediram socorro aos portugueses, em 1583, vem se falando em medidas de combate à fome no Brasil. De lá para cá, restam registradas nada menos que 41 grandes secas no Nordeste, a última delas, de A primeira ação governamental de assistência permanente para resgatar da miséria os flagelados da Bahia e de Pernambuco é de 1792, a Pia Sociedade Agrícola. Dom Pedro II criou a Comissão de Açudes e Irrigação (1888) e Nilo Peçanha o Instituto de Obras Contra as Secas (1909).

5 A Trajetória da Assistência Social no Brasil (cont.) Desde o século XVII, a filantropia e assistência social associavam-se intimamente à prática de caridade no Brasil. Dependiam de iniciativas voluntárias e isoladas de auxílio aos pobres e desvalidos. Estas iniciativas partiram das instituições religiosas que, sob o ponto de vista da moral cristã (oferta de abrigos, roupas e alimentos, em especial às crianças abandonadas, e aos velhos e doentes em geral. Os modelos de atendimento assistencial decorrentes da idéia de pobreza como disfunção pessoal, encaminhavam-se, em geral, para o asilamento ou internação dos indivíduos portadores dessa condição. Um exemplo deste fato são os hospitais das Santas Casas de Misericórdia, no acolhimento do pobre e do miserável.

6 A Trajetória da Assistência Social no Brasil (cont.) A primeira grande regulação da assistência social no país foi a instalação do Conselho Nacional de Serviço Social CNSS - criado em Em 28 de agostos de 1942, cria-se a LBA (Legião Brasileira de Assistência) que tinha o objetivo de cuidar e dar assistência às famílias dos pracinhas que estiveram na II Guerra Mundial. Em Outubro de 1942 a L.B.A. se torna uma sociedade civil de finalidades não econômicas, voltadas para congregar as organizações de boa vontade. A assistência social como ação social é ato de vontade e não de direito. A L.B.A. assegura estatutariamente sua presidência às primeiras damas da República (surge o primeiro-damismo junto à assistência social) e estende sua ação às famílias da grande massa não previdenciária, atendendo na ocorrência de calamidades com ações pontuais, urgentes e fragmentadas. Em 1969, a LBA é transformada em fundação e vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social.

7 A Trajetória da Assistência Social no Brasil (cont.) Em 1º de Maio de 1974, é criado o Ministério da Previdência e Assistência Social MPAS que contém na sua estrutura uma Secretaria de Assistência Social, a qual, em caráter consultivo, vai ser o órgão-chave na formulação de política de ataque à pobreza. Ainda na década de 70, há uma expansão de programas sociais como de Alfabetização pelo Mobral, casas populares BNH, complementação alimentar Pronam e outros. Na década de 80, a assistência social deixa de ser simplesmente filantrópica fazendo parte cada vez mais da relação social de produção. A questão social toma maior visibilidade, proporcionando um campo fértil para o desenvolvimento dos movimentos sociais, que com poder de pressão almejam legitimar suas demandas proporcionando visibilidade à assistência social ao lado das demais políticas públicas como estratégia privilegiada de enfrentamento da questão social, objetivando a diminuição das desigualdades sociais.

8 MARCO LEGAL Constituição Federal 88; cap. 203 e 204 Lei nº de 7 de dezembro de 1993 Lei Orgânica da Assistência Social LOAS Resolução nº 145 de 15 de outubro de 2004 institui a Política Nacional de Assistência Social PNAS NOB SUAS 2005, aprovada pela Resolução nº 130, de 15 de julho de 2005, do CNAS. Lei nº de 06 de julho de 2011 altera o texto da LOAS NOB SUAS 2012, aprovada por meio da resolução nº 33, de 12 de dezembro de 2012,

9 Conceito da Assistência Social A Assistência Social é política pública de Seguridade Social, não-contributiva, estruturada em Sistema Único de Assistência Social - SUAS, que oferta serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais para a população em situação de vulnerabilidade social e risco pessoal e social.

10 Objetivos da Assistência Social Proteção social: visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos; Vigilância socioassistencial: visa à analise territorial da capacidade protetiva das famílias e a ocorrência de vulnerabilidades, ameaças, vitimizações e danos; Defesa de direitos: visa à garantia do pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.

11 Diretrizes da Assistência Social Descentralização político-administrativa e comando único das ações; Participação da população na formulação das políticas e no controle social; Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política.

12 Conceito e Objetivos do SUAS É um sistema descentralizado e participativo que tem por função a gestão das ações na área de assistência social, organizada por níveis de proteção: proteção social básica e proteção social especial. Objetivos: consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes federativos, com definição de suas responsabilidades; organizar a oferta pública estatal, englobando a rede privada de assistência social; estabelecer a gestão integrada de serviços e benefícios; implementar a gestão do trabalho e a vigilância socioassistencial.

13 Usuários da PNAS Cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos Com perda ou fragilidade de vínculos Ciclos de vida Identidades estigmatizadas Uso de substâncias psicoativas Violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos Inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho Estratégias e alternativas de sobrevivência que representem risco Desvantagem pessoal deficiências Exclusão pela pobreza e/ou acesso às demais políticas

14 Situações para enfrentamento no Pará TRABALHO INFANTIL ESCALPELAMENTO FAMÍLIA SUB REGISTRO VIOLÊNCIA MULHER CRIANÇA E ADOLESCENTE

15 O SUAS no Pará População alvo da política de Assistência Social Famílias cadastradas: com renda per capita mensal de até 70,00 : com renda per capita mensal entre R$70,01 e R$140,00: com renda per capita mensal de até R$ 140,00 : com renda per capita mensal de até 1/2 salário mínimo : Pessoas cadastradas em famílias: Famílias beneficiárias do Bolsa Família:

16 O SUAS no Pará (cont.) Pessoas recebendo o BPC Beneficio de Prestação continuada: Idosos: Pessoas com deficiência: Pessoas recebendo o BEPAHR Beneficio Estadual de Pessoas Acometidas pela Hanseníase: Crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil: 05 a a

17 O SUAS no Pará (cont.) Abrigos para Criança e Adolescentes: EAPI cap. 50 EAPE / Calabriano cap. 35 Abrigos para Pessoa Idosa Lar da Providência - cap. 50 Socorro Gabriel cap. 50 Abrigos para Mulheres - Cap. 15 Belém, Santarém, Marabá, Altamira e Tucuruí Abrigo para Migrante - Cap. 15 CIIC/Pessoa com Deficiência CREAS Regional Soure, Breves e Santarém Em construção: CERPI e o CIIR

18 O SUAS no Pará Ano Ativos no CAD SUAS Preenchidos no Censo SUAS/ RMA* Não Finalizados no Censo SUAS Não Preencheram o Censo SUAS CRAS CRAS CRAS CRAS

19 O SUAS no Pará Ano Ativos no CAD SUAS Preenchidos no Censo SUAS/ RMA* Não Finalizados no Censo SUAS Não Preencheram o Censo SUAS CREAS CREAS CREAS CREAS

20 Avanços Garantia da Assistência Social como direito do cidadão e política de Estado: é obrigatória e tem caráter de universalidade; Instituição da Lei Orgânica de Assistência Social; Implantação da Política Nacional de Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social SUAS; Instituição do Conselho Nacional de Assistência Social e dos Conselhos Estaduais e Municipais de Assistência Social; Descentralização e municipalização dos serviços de Assistência Social; Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais organizados por níveis de complexidade do SUAS: Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Média e Alta complexidade;

21 AVANÇOS Estabelecimento de uma relação republicana ente os entes federados (Gestão compartilhada), baseada na cooperação e articulação das ações, tendo como espaço privilegiado de pactuação as comissões intergestores bipartite nos estados e a Comissão Intergestores Tripartite no plano federal. Superação das ações fragmentadas, das práticas clientelistas ou discriminatórias. Instituição do Pacto de Aprimoramento da Gestão Estadual, que estabelece os compromissos e as responsabilidades dos Estados e Distrito Federal na gestão do SUAS.

22 Avanços no Pará Efetivação do comando único da Assistência Social por meio da SEAS; Pleno funcionamento da CIB; Efetivação do controle social (funcionamento do CEAS, CEDCA, CEDPI, CEPD, CONSEANS e realização das Conferências Estaduais) Implantação do Cofinanciamento Estadual; Implantação do Sistema Estadual de Informações; Reconhecimento do Fator Amazônico ; Monitoramento dos 144 municípios paraenses; Regulamentação do BETE.

23 Desafios Vinculação de parte das receitas dos orçamentos da União, dos Estados e dos Municípios ao custeio da Assistência Social pelos municípios; Efetiva implementação da gestão do SUAS considerando aspectos como a descentralização, o financiamento, o controle social e a gestão do trabalho; Organização dos Serviços Socioassistenciais em rede, de modo a inserir a clientela da assistência social nas diversas ações ofertadas; Consolidação dos Serviços de Proteção Social Básica ofertados pelos CRAS e de Proteção Especial pelos CREAS; Política de valorização dos profissionais da área de Assistência Social; Implementação da Política de Segurança Alimentar e Nutricional; Fortalecimento dos mecanismos de controle social e deliberação efetivos livres de padrões clientelistas e corporativos aperfeiçoar a participação social;

24 Desafios no Pará Fortalecimento das gestões municipais; Ampliar o cofinancimento estadual; Expansão de serviços tendo a regionalização como diretriz; Fortalecer o controle social por meio da atuação dos Conselhos de Assistência Social ; Permanente diálogo com as Políticas e Sistemas da área de Proteção Social e áreas afins (SUAS, SINASE, Direitos Humanos, Educação, Produção)

25 Para Reflexão Desconfiai do mais trivial na aparência singelo, Examinai sobretudo, o que parece habitual, Não aceites o que é de hábito como coisa natural, Pois em tempo de desordem sangrenta De confusão generalizada, De arbitrariedade consciente, De humanidade desumanizada, Nada deve parecer natural, Nada deve parecer impossível de mudar. Brecht

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