UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

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1 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESTRESSE: SIGNIFICADOS E CONDIÇÕES QUE INTERFEREM NO DESEMPENHO DE ATLETAS DE VOLEIBOL DE AMBOS OS SEXOS ROBERTA RIBEIRO VIEIRA São Paulo 2011

2 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESTRESSE: SIGNIFICADOS E CONDIÇÕES QUE INTERFEREM NO DESEMPENHO DE ATLETAS DE VOLEIBOL DE AMBOS OS SEXOS ROBERTA RIBEIRO VIEIRA Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade São Judas Tadeu como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação Física. Linha de pesquisa: Bases pedagógicas e psicológicas do esporte. Orientadora: Profª. Dra. Maria Ferreira Brandão. Regina São Paulo 2011

3 Vieira, Roberta Ribeiro Estresse : significados e condições que interferem no desempenho de atletas de voleibol de ambos os sexos / Roberta Ribeiro Vieira. - São Paulo, f. : il., fig. ; 30 cm. Orientador: Maria Regina Ferreira Brandão Dissertação (mestrado) Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, Esporte aspectos psicológicos 2. Voleibol - atletas I. Vieira, Roberta Ribeiro II. Universidade São Judas Tadeu, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física. III. Título Ficha catalográfica: Elizangela L. de Almeida Ribeiro - CRB 8/6878 CDD iii

4 Aos meus pais, pois sem eles nada disso seria possível...

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, (...) Te ter é a maior diferença em mim.... Agradeço aos meus pais: Vitalina e Danilo, pelos vários sacrifícios feitos durante o caminho. Agradeço também minha irmã Renilce e minha sobrinha Gabriela. Vocês são minha vida! Obrigada pela educação, pelo caráter, pela formação e principalmente pelo amor incondicional. Agradeço ao meu namorado Iderval, obrigada por entender minha ausência e por estar ao meu lado nos momentos mais difíceis desse caminho. Em especial, gostaria de agradecer a: Minha orientadora Profª. Dra. Maria Regina Ferreira Brandão pela paciência, pelo entusiasmo, pela perseverança e principalmente pelo exemplo. Todos os atletas e comissões técnicas, sem o apoio de vocês, este estudo não seria uma realidade. Meus novos amigos: Simone Bighetti, Wesley, Hugo, Kátia, Micheli e demais amigos do mestrado. Foi fundamental contar com a amizade de vocês. Professora Bia (New Age curso de inglês) pela disposição, cooperação e aprendizado. Teacher, thank you!!! Todos os professores da Universidade São Judas Tadeu, em especial, a Profª. Dra. Claudia Borim, hoje vocês são os culpados por mais essa conquista. Todos os funcionários da Universidade, em especial, a secretária Simone. Todos os amigos: Camila, Luciana, Marcelo, Zoraide, Elizabeth Gonzalez, Edcarmen, Ana Rosa, Ângela, Ariana, Welder, Ana Maria, Rosana, Evelyn, Fernanda, Gisele, sem a compreensão e a mãozinha de vocês, nada disso aqui seria possível. Se eu esqueço alguém, perdão! A cabeça falha, mas o coração não... A todos vocês: Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não veio só, nem nos deixa só. Levam um pouco de nós, e deixam um pouco de si... Há os que muito levam, mas não há os que nada deixam. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida, é a prova evidente de que duas pessoas não se encontram por acaso (Antonie de Saint Exupéry).

6 Quanto mais as pessoas acreditam em uma coisa, quanto mais se dedicam a ela, mais podem influenciar no seu acontecimento. Dov Éden

7 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... viii LISTA DE TABELAS... ix LISTA DE ANEXOS... x RESUMO... xi ABSTRACT... xii CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Justificativa CAPÍTULO 2 REVISÃO DE LITERATURA Estresse psicológico: conceito, causas e consequências Estresse e sua relação com o esporte Estresse e Voleibol CAPÍTULO 3 MÉTODO Princípios norteadores do estudo Amostra Instrumentos Procedimentos Análises dos dados CAPÍTULO 4 RESULTADOS Da amostra total Resultados quanto as condições gerais de estresse Resultados quanto aos comportamentos mais adotados frente às situações típicas de um jogo de voleibol Resultados quanto ao significado do voleibol Das categorias de discursos para a amostra total Resultados quanto à relação entre o significado do voleibol e as condições gerais de estresse Quanto ao gênero Resultados quanto as condições gerais de estresse por gênero Resultados quanto aos comportamentos adotados frente às situações típicas de um jogo de voleibol por gênero... 43

8 4.2.3 Resultados quanto ao significado do voleibol por gênero Resultados quanto à relação entre o significado do voleibol e as condições gerais de estresse por gênero Quanto à categoria de jogo Resultados quanto as condições gerais de estresse por categoria de jogo Resultados quanto aos comportamentos adotados frente às situações típicas de um jogo de voleibol por categoria de jogo Resultados quanto ao significado do voleibol por categoria de jogo Resultados quanto à relação entre o significado do voleibol e as condições gerais de estresse Quanto às posições de jogo Resultados quanto as condições gerais de estresse por posições de jogo CAPÍTULO 5 DISCUSSÃO Quanto as condições gerais de estresse Quanto aos comportamentos mais adotados frente às situações típicas de um jogo de voleibol Quanto ao significado do voleibol Quanto à relação entre o significado do voleibol e as condições gerais de estresse CAPÍTULO 6 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

9 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Mecanismo do estresse segundo adaptação dos estudos de Lazarus (1993), Cruz (1996), Brandão (2000), Brandão et al. (2006), Lazarus (2006) e Brandão, Pires e Marques (2008) FIGURA 2 - Relação demandas, recursos (Adaptação de Lazarus, 2006b) FIGURA 3 - O mecanismo do estresse adaptado da abordagem cognitiva, motivacional e relacional de Lazarus (1993), Lazarus e Lazarus (1994), Cruz (1996) e Lazarus (2006b) viii

10 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Caracterização dos participantes em função do gênero TABELA 2 Caracterização dos participantes em função da categoria de jogo TABELA 3 Caracterização dos participantes em função da posição de jogo TABELA 4 Condições gerais de estresse (amostra total) TABELA 5 Ranqueamento dos itens com maiores e menores médias TABELA 6 Comportamentos mais adotados frente às situações típicas de um jogo de voleibol (amostra total) TABELA 7 Concordância entre os juízes em cada categoria de discursos TABELA 8 Frequência de respostas sobre o significado do voleibol em cada categoria de discursos (amostra total) TABELA 9 Relação entre as condições gerais de estresse e as categorias do significado do voleibol (amostra total) TABELA 10 Média, desvio padrão e análise estatística das condições gerais de estresse em função do gênero TABELA 11 Comportamentos frente às situações típicas de um jogo de voleibol (gênero feminino) TABELA 12 Comportamentos frente às situações típicas de um jogo de voleibol (gênero masculino) TABELA 13 Frequência de respostas sobre o significado do voleibol em cada categoria de discursos por gênero e o teste do Qui-quadrado TABELA 14 Relação entre o significado do voleibol e as condições gerais de estresse para o gênero feminino TABELA 15 Relação entre o significado do voleibol e as condições gerais de estresse para o gênero masculino TABELA 16 Média, desvio padrão e análise estatística das condições gerais de estresse em função das categorias de jogo TABELA 17 Comportamentos frente a situações típicas de um jogo de voleibol (categoria adulto) TABELA 18 Comportamentos frente a situações típicas de um jogo de voleibol (categoria juvenil) TABELA 19 Frequência de respostas sobre o significado do voleibol em cada categoria de discursos por categoria de jogo e o teste do Qui-quadrado TABELA 20 Relação entre o significado do voleibol e as condições gerais de estresse para a categoria adulto TABELA 21 Relação entre o significado do voleibol e as condições gerais de estresse para a categoria juvenil TABELA 22 Condições gerais de estresse em função da posição de jogo ix

11 LISTA DE ANEXOS ANEXO 1 - Questionário de caracterização dos participantes ANEXO 2 - Versão adaptada do teste de efeito das condições gerais de estresse sobre o desempenho ANEXO 3 - Questionário composto pela pergunta aberta ANEXO 4 - Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) ANEXO 5 - Testes de normalidade Kolmogorov-Smirnov x

12 RESUMO As especificidades do voleibol, associadas ao modo como os indivíduos interpretam esta modalidade esportiva, além dos fatores pessoais, situacionais e sociais inerentes à sua prática, tornam esse contexto propício para a manifestação do estresse. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar a relação entre a percepção sobre o significado do voleibol e determinadas condições de estresse que operam sobre o desempenho esportivo em atletas de ambos os sexos. Para tanto, foram avaliados 69 atletas, de ambos os sexos, integrantes de equipes que participaram de competições estaduais e nacionais no período de 2009/2010. Os atletas foram avaliados através de um questionário de dados biográficos, uma versão adaptada do Teste de Efeito das Condições Gerais de Estresse sobre o Desempenho proposto por Teipel (1993) e um questionário composto por uma pergunta que permitia respostas abertas: O que significa o voleibol para você?. Basicamente os dados foram tratados por meio de análise descritiva, além de ter sido utilizada a frequência de respostas e os testes de Kolmogorov-Smirnov, Mann Whitney, Kruskal Wallis e o Qui-quadrado. Para a análise do questionário composto pela pergunta aberta foram utilizados os procedimentos de Análise de Conteúdo propostos por Miles e Huberman (2002). Os resultados encontrados revelaram que os fatores considerados estressantes compõem três grandes grupos, sendo, aspectos pessoais, aspectos que envolvem o relacionamento entre a própria equipe ou com pessoas significativas e os aspectos relacionados à organização e ao ambiente esportivo. Verificamos ainda que os aspectos negativos estão centrados em questões pessoais, enquanto que os aspectos positivos se concentram em torno do relacionamento entre a própria equipe ou com pessoas significativas. No que diz respeito ao gênero e as categorias de jogo verificamos que os homens se mostraram mais suscetíveis ao fenômeno do estresse, enquanto que os atletas adultos e juvenis se mostraram mais suscetíveis às situações de conflito com pessoas tidas como significativas para os mesmos. Em relação às posições de jogo verificamos que os atletas que desempenham a função de central se diferenciam dos demais na percepção do estresse. Quanto aos comportamentos dos atletas frente às situações típicas de um jogo de voleibol foi interessante notar que independemente do gênero ou da categoria de jogo o comportamento de não se importar com a equipe adversária foi uma constante. Sobre o significado que os atletas atribuem ao voleibol observamos que para amostra total, o voleibol representa emoção, meio de vida, desenvolvimento de capacidades e interação social, respectivamente. Enquanto homens e mulheres apontaram aspectos emocionais como os principais motivadores por seu engajamento e manutenção da prática esportiva, os atletas adultos e juvenis apontaram a questão emocional, o desenvolvimento profissional e o sustento financeiro como os principais significados para o voleibol. Isso nos leva a considerar que o significado pessoal que o atleta atribui ao voleibol pode em parte explicar quais situações tem maior potencial para se tornarem estressantes, do mesmo modo que, podem-se identificar quais delas se constituem como aspectos positivos para o desempenho, sendo, portanto, passíveis de serem estimuladas para melhorar o rendimento esportivo de cada atleta. Palavras-chave: Estresse, Significados, Voleibol, Psicologia do Esporte. xi

13 ABSTRACT The specifics of volleyball related to how people interpret the sport in addition to personal factors, situational and inherent in its social practice, make this environment conducive to the manifestation of stress. The purpose of this study was to investigate the relationship between the perception of the meaning of volleyball and certain stress conditions that operate on sports performance in athletes of both sexes. We evaluated 69 athletes of both sexes who were members of teams that participated in state and national competitions in the 2009/2010 period. Athletes were assessed using a biodata questionnaire, an adapted version of the Test Conditions Effect of Stress on Performance proposed by Teipel (1993) and a questionnaire with the open-ended question: What does volleyball mean to you? The data was analyzed through descriptive analysis, and the frequency response tests of Kolmogorov-Smirnov, Mann Whitney, Kruskal Wallis and Chi-Square. The open-ended question was composed using content analysis procedures proposed by Miles and Huberman (2002). The results showed that the factors considered stressful comprise three main groups, personal issues, issues involving the relationship between the team itself or with significant others, and the organization and sports environment. We found that the negative aspects are focused on personal issues, while the positives are concentrated around the relationship between the team itself or with significant others. With respect to gender and the categories of game we found that men were more susceptible to the phenomenon of stress, while adult and juvenile athletes were more susceptible to conflict with people perceived as significant to them. We found that athletes who play the central role are different from others with respect to perception of stress. It s interesting to note that regardless of the genre or category of game, the conduct of the athletes ahead of the typical situations of a volleyball game were not concerned with the opposing team. About the meanings that players attach to volleyball, we found that for the total sample, volleyball represents emotion, livelihood, skill development and interaction, respectively. While men and women indicated emotional aspects as the main motivators for their commitment and maintenance of sports, adult and juvenile athletes indicated emotional issue, professional development and financial support as main meanings for volleyball. This leads us to believe that the personal significance that attaches to the volleyball athlete may partly explain situations which have greater potential to be stressful. In the same way one can identify which of them are positive aspects to performance and likely to improve sports performance of each athlete. Keywords: Stress, Meanings, Volleyball, Sports Psychology. xii

14 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Desde muito cedo, o ambiente esportivo sempre fez parte do meu dia a dia. Foram as aulas de Educação Física Escolar que me levaram a conhecer o voleibol. Lá por volta do ano de 1995, quando estava na 5ª série do Ensino Fundamental, fui convidada pela professora da escola para participar de uma escolinha de voleibol. Aceitado o convite, iniciei meus treinamentos e com eles também se iniciou minha paixão por esse esporte. Durante vários anos atuei como atleta amadora, em campeonatos locais e regionais. Conheci vários lugares, fiz vários amigos, tive muitas experiências boas graças ao voleibol. Graças também a este esporte, mais tarde, ingressei na faculdade de Educação Física. A faculdade de Educação Física representou o caminho para continuar próxima a esse esporte e apresentá-lo a outras pessoas. No 3º ano da faculdade, comecei a trabalhar com iniciação ao voleibol. Ao longo deste trabalho observei os comportamentos dos atletas e encontrei algumas semelhanças com o meu próprio comportamento. Assim, a partir da vivência como atleta amadora e, posteriormente, como treinadora, me deparei, muitas vezes, com algumas situações que me deixavam intrigada. Questionava o porquê de alguns atletas oscilarem entre rendimentos elevados nos treinamentos e rendimentos inferiores em competições ou, ao contrário, rendimentos elevados em competições e inferiores nos treinamentos. Além do mais, questionava porque em situações competitivas semelhantes, alguns atletas desenvolviam comportamentos e rendimentos diferentes. A partir dessas indagações, passei a pesquisar sobre o assunto, recorrendo a Psicologia do Esporte como um meio para tentar encontrar respostas a esses questionamentos. Foi no último ano da graduação (2005), que elaborei um trabalho de conclusão de curso, sob orientação do Profº. Dr. Roberto Tadeu Iaochite, que versava sobre o que era mais pesquisado na área da Psicologia do Esporte em periódicos e congressos nacionais, no período de 1999 a Com a realização deste trabalho, percebi que muitos são os fatores que podem contribuir para o bom desempenho esportivo de um atleta e de uma equipe esportiva ou interferir negativamente em seu desempenho. Sobretudo, constatei que um dos temas mais estudados e que é apontado como um fator psicológico preponderante para o bom desempenho esportivo é o estresse (VIEIRA e IAOCHITE, 2006). O estresse pode ser entendido a partir de duas perpesctivas, uma biológica e outra psicológica. Na perspectiva biológica o estresse é definido como o conjunto de reações

15 2 metabólicas e viscerais provocadas no organismo por agentes agressores variados, no qual estes agentes põem em perigo o equilíbrio de uma pessoa (MONAHAN, 1986). Um dos primeiros estudiosos a investigar o estresse nessa perspectiva, foi o médico britânico Hans Selye. Em 1936, Selye utilizou esse termo para designar a resposta geral e inespecífica do organismo a um estímulo nocivo ou a uma situação estressante (BRANDÃO, 2000; MARGIS et al., 2003; LIMA, 2005). Para ele, essa resposta do organismo gerava um processo bioquímico denominado de Síndrome da Adaptação Geral, composto por três estágios: alarme, resistência e exaustão. No primeiro estágio, o de alarme, o organismo reconhece e reage ao(s) estressor(es). Há um aumento da secreção de adrenalina, que produz diversas manifestações sistêmicas, distúrbios fisiológicos e psicológicos. Na fase de resistência, o organismo contra-ataca os efeitos nocivos do estressor, através de um processo interno que envolve alterações hormonais e bioquímicas cujo objetivo é restabelecer o estado de equilíbrio. Quando um organismo fica sob efeito do estresse por um período, alcança o terceiro estágio, o de exaustão. Neste ponto, o seu sistema de defesa é sobrecarregado, a capacidade de se adequar biologicamente é perdida por um período de tempo (BRANDÃO, 2000; MARGIS et al., 2003; ROHLFS et al., 2005). Já em uma perspectiva psicológica, o termo estresse é utilizado quando ocorrem alterações nos aspectos bioquímicos, físicos e psicológicos, desencadeadas pelo modo como às pessoas interpretam e avaliam estímulos externos ou internos. (KAISSIDIS-RODAFINOS, ANSHEL e PORTER, 1997; SAMULSKI, 2002; NOCE e SAMULSKI, 2002a; KELLER et al., 2005; MACHADO, 2006a). Hanton, Fletcher e Coughlan (2005), acrescentam que o estresse não é um fator que reside no indivíduo ou no ambiente, mas na relação entre ambos, não podendo ser compreendido, portanto, somente do ponto de vista da pessoa ou do ambiente como unidades separadas, mas sim da conjugação de um ambiente e de um indivíduo que se interrelacionam e se influenciam mutuamente. Um dos estudiosos que mais tem buscado desvendar o fenômeno do estresse é o norteamericano Richard S. Lazarus. Para o autor, o estresse é resultado do desequilíbrio entre as exigências impostas ao indivíduo e os recursos que o mesmo dispõe para lidar com tais exigências, sendo que esse desequilíbrio ocorre primeiramente em um nível subjetivo, ou seja, dependendo do modo como esse indivíduo avalia a situação. Isso gera estresse em maior ou menor escala. (LAZARUS e LAZARUS, 1994). Este desequilíbrio é mediado pelos processos cognitivos, que também são denominados de avaliação cognitiva e englobam quatro aspectos distintos: a) avaliação das exigências internas ou externas; b) avaliação dos recursos

16 3 disponíveis para lidar com as exigências; c) avaliação das consequências e, d) significado que as consequências têm para o indivíduo (CRUZ, 1996). Assim, a avaliação cognitiva é o principal diferencial entre a perspectiva biológica e a perspectiva psicológica do estresse. É através dessa concepção de estresse que podemos compreender melhor porque um determinado acontecimento desencadeia uma reação emocional em um indivíduo e, em outro não, ou até mesmo, porquê um mesmo indivíduo pode apresentar reações emocionais distintas em acontecimentos semelhantes. Costa e Vieira (2003) exemplificam essa afirmação ao dizerem que uma determinada situação, pode ser motivadora para alguns, enquanto para outros pode ser estressante. Assim, conhecendo um pouco melhor o fenômeno do estresse psicológico, cuja influência pode ser positiva ou negativa para as pessoas, não é de se estranhar que ao longo do tempo, numerosos estudos da área da Psicologia do Esporte têm buscado compreender como esse fenômeno atua sobre o comportamento esportivo em várias ações e tarefas. O estresse sempre foi considerado um fator psicológico preponderante para o rendimento, sendo inclusive apontado como um aspecto interveniente no alto rendimento, isso porque os atletas são submetidos aos mais diversos tipos de pressão, busca por resultados esportivos, afastamento da família para participar de campeonatos nacionais e internacionais, exigências físicas, além da interação com os companheiros de equipe, técnicos, adversários, torcida e, até mesmo, com a mídia, que podem predispor o atleta de rendimento a manifestar uma reação negativa de estresse e comprometer e/ou prejudicar seu rendimento (CRUZ, 1996; NOCE e SAMULSKI 2002; GOUVÊA et al., 2004). Tais aspectos podem ainda levar o atleta a ter alterações psicológicas como menor capacidade de concentração, aumento da ansiedadeestado 1, dentre outras reações emocionais negativas (MÁRQUEZ, 2006). De acordo com Brandão (2000), a origem do estresse no esporte é um processo complexo e multifatorial, que precisa ser analisado não somente pela natureza da situação, mas pelo modo como as pessoas subjetivamente percebem e avaliam essa situação, e pela repercussão que a mesma pode ter em suas ações. De Rose Júnior, Deschamps e Korsakas (2001), afirmam ainda, que se o estresse é parte integrante do esporte, o fundamental é o gerenciamento desse fenômeno, tanto pelos atletas experientes, quanto pelos atletas iniciantes 1 Ansiedade-estado caracteriza-se por um estado emocional transitório no qual sentimentos desagradáveis de tensão e apreensão conscientemente percebidos são experienciados pelo indivíduo (GONÇALVES e BELO, 2007).

17 4 e que o diferencial em um contexto esportivo não é a ausência do estresse, mas sim a forma como o indivíduo lida com esse fenômeno. Contudo, apesar do mecanismo do estresse ser amplamente estudado no esporte por pesquisadores nacionais e internacionais em relação aos aspectos situacionais (NOCE, 1999; DE ROSE JUNIOR et al., 1999; NOCE e SAMULSKI, 2002a e b; DE ROSE JUNIOR, 2002; DE ROSE JUNIOR et al., 2004; LOPES et al., 2007; GOUVEA et al., 2007; NOCE e SIMIN, 2009) e aspectos pessoais (BRANDÃO, 2000; COSTA e VIEIRA, 2003; KELLER et al., 2005), alguns autores apontam a necessidade de que novos estudos sejam conduzidos para ampliar o conhecimento sobre esse fenômeno. Teipel (1993) ao avaliar atletas masculinos e femininos de futebol, observou que determinadas condições ambientais, determinadas condições relacionadas ao próprio jogo de futebol e determinadas condições relacionadas ao rendimento dos atletas, poderiam desencadear reações de estresse. Em sua pesquisa, a interação com os adversários, torcedores fanáticos, árbitros de casa, jogos perdidos fora e dentro de casa, má colocação no meio e antes do final da temporada, foram considerados os fatores mais estressantes. Já os itens: jogadas erradas no início do jogo, conflitos com o treinador e sensação de fraqueza, foram apontados como responsáveis pela queda do desempenho. Brandão (1996) ao avaliar 13 atletas que compunham a seleção brasileira de voleibol masculino, identificou alguns fatores que interferiam no desempenho dos atletas. Como estressores negativos, a autora, encontrou os aspectos, não estar em boa forma física, maus rendimentos nos treinamentos e competições, nervosismo excessivo, discordâncias ou conflitos com o treinador e companheiros de time, viagem muito longa e ficar no banco de reservas. E como fatores positivos ao desempenho, foram apontadas questões como, estabelecimento de metas altas, cumprimento das metas elevadas, fazer exercícios na praia, na água e de força máxima, fazer alongamentos e exercícios de velocidade antes dos jogos, ter períodos de lazer e folgas durante a semana, concentração e saber com antecedência que vai ser titular. Particularmente, esses estudos me instigaram a considerar a possibilidade de investigar como essas condições avaliadas se manifestavam em atletas de voleibol, após a implantação de uma nova sistemática advinda das mudanças implantadas pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB), a partir de Neste ano, a FIVB modificou algumas regras que regiam a modalidade, dentre elas, o sistema de pontuação e a implantação do líbero. Essas alterações fizeram com que o Voleibol assimilasse novas características àquelas já existentes, tornando-

18 5 se mais dinâmico e significativamente mais rápido, levando a profundas alterações na tática e no comportamento dos jogadores dentro de quadra, isto porque, foi necessário estabelecer formas mais eficientes de promover o sucesso em cada ação e de reduzir a quantidade de erros. Os erros passaram a ser tratados de uma forma tática, pois, muitas vezes, eles são responsáveis pelo resultado da partida. Uma equipe que erra menos tem probabilidade maior de chegar ao final do set e, posteriormente, ao final do jogo em vantagem (SZADE et al., 2005). Além disso, o Voleibol caracteriza-se por exigir de seus atletas qualidades psicológicas tais como, autoconfiança, valentia, determinação, disposição e vontade de vencer (MEDVEDEV, 1988 apud BRANDÃO, 1996) e atributos como: atenção, concentração, distribuição, estabilidade e velocidade de pensamento. Exige também a atenção sobre as ações do adversário, atenção sobre as ações dos companheiros de equipe e sobre o placar, além de dispor de uma boa memória para recordar a solução tática mais adequada para cada situação do jogo (MARTINEZ e ABREU, 2003). Além dos estudos de Teipel e Brandão, o enfoque dado à avaliação cognitiva por Lazarus, também me estimulou a investigar se há relação entre o significado pessoal que o atleta atribui a seu esporte e a forma como o mesmo interpreta o fenômeno do estresse. Lazarus (2006) afirma que o nível e o tipo de resposta ao estresse variam de pessoa para pessoa e que as características que fazem algumas pessoas vulneráveis a um estímulo estressor, não fazem outras, ou se as fazem, as fazem em um nível menor. Brandão et al. (2006), ao fazerem referência a abordagem defendida por Lazarus também ressaltam que o nível de estresse experimentado pelo indivíduo está associado com a percepção subjetiva e com a atribuição de juízos de valor que o mesmo tem sobre os estímulos impostos pelo meio. A esse respeito Cruz (1996) e Margis et al. (2003), já afirmavam que os processos de avaliação cognitiva, centram-se essencialmente no significado pessoal e relacional de cada situação, determinando o modo de responder diante da situação estressora e a forma como o mesmo será afetado pelo estresse, tanto no momento atual, como em eventos posteriores. Portanto, em linhas gerais seria fácil afirmar que todos os atletas interpretam de forma semelhante sua prática esportiva, isto é, imagina-se que todos, quando colocados diante de regras e objetivos comuns, poderiam desenvolver as mesmas respostas emocionais e comportamentais. No entanto, os estudos da área da Psicologia do Esporte têm demonstrado que os indivíduos sentem diferentes emoções, têm diferentes expectativas e motivações, o que nos sinaliza que o valor psicológico para a prática e a manutenção da vida esportiva, varia de

19 6 atleta para atleta. O envolvimento e engajamento destes atletas não podem ser explicados somente por questões biológicas e sociais. Faz-se necessário que se observem os aspectos psicológicos e o valor pessoal atribuído a essa prática (Brandão et al., 2008). Deste modo, é importante que se observe a relação entre o significado pessoal frente à determinada prática esportiva e as consequências que este significado pode ter no rendimento esportivo dos atletas. Assim, face ao exposto anteriormente, parece-nos que as especificidades da modalidade voleibol, associadas ao modo como os indivíduos envolvidos interpretam o significado do voleibol e os fatores situacionais, sociais e pessoais associados à sua prática, tornam esse contexto propício para a manifestação do estresse, evidenciando assim um campo fértil para novas pesquisas, pesquisas essas que levem em consideração, aspectos mais abrangentes. Deste modo, diante do exposto acima esta dissertação tem os seguintes objetivos: Objetivos Objetivo Geral Investigar a relação entre a percepção sobre o significado do voleibol e determinadas condições de estresse que operam sobre o desempenho esportivo em atletas de ambos os sexos Objetivos específicos Identificar e analisar as condições gerais de estresse sobre o desempenho esportivo; Avaliar e analisar os comportamentos dos atletas frente às situações típicas de um jogo; Compreender o significado do Voleibol para os atletas; Relacionar os três aspectos anteriores com as variáveis de caracterização: gênero, tempo de prática e posição de jogo;

20 Justificativa Com o avanço dos estudos nas subáreas das Ciências do Esporte tornou-se fundamental pensar no treinamento desportivo como um todo. Há algumas décadas autores como Jones e Hardy (1990) já afirmavam que o desempenho esportivo não é simplesmente um produto de fatores fisiológicos e biomecânicos, mas um complexo processo no qual o fator psicológico também exerce um papel crucial no desempenho. Atualmente, há uma exigência cada vez maior para que os atletas tenham desempenhos ótimos, isso faz com que os profissionais da área esportiva adotem um processo preparativo que não contemple apenas os aspectos físicos, técnicos e táticos próprios da modalidade, mas também os aspectos psicológicos que interferem no desempenho esportivo. Dentre as diversas ciências relacionadas ao esporte, a Psicologia do Esporte vem procurando estudar as características psicológicas dos atletas e suas relações com variáveis como gênero, nível de performance, especialidade, o que de certa forma poderia ser considerado uma contribuição para o processo de otimização do desempenho esportivo, no entanto, os achados da literatura até o presente momento apresentam resultados diversos e inconclusivos, demonstrando a existência de uma lacuna no conhecimento sobre o assunto (BARA FILHO et al., 2004) reforçando, assim, a importância dos estudos sobre os fenômenos psicológicos relacionados ao desempenho esportivo (AGNELLO, 2009). Um dos fenômenos psicológicos que tem recebido grande atenção neste contexto é o estresse. Tal tema foi o terceiro colocado em investigações apresentadas no Congresso Europeu de Psicologia do Esporte, realizado na Grécia em 2007 e o primeiro colocado no Congresso Brasileiro de Psicologia do Esporte, realizado em 2006 na cidade de São Paulo (VIEIRA et al., 2010). Este fenômeno tem sido amplamente estudado porque se constitui como um aspecto altamente interveniente no contexto esportivo, isto porque, no ambiente esportivo os atletas estão expostos aos mais diferentes tipos de pressão (família, exigências físicas, treinadores, companheiros de equipe, adversários, torcida, mídia entre tantos outros fatores), que isoladamente ou em conjunto podem predispor o atleta a manifestar uma reação negativa de estresse. Para Lazarus (1994) o estresse é resultado do desequilíbrio entre as exigências impostas ao indivíduo e os recursos que o mesmo dispõe para lidar com tais exigências, sendo que esse desequilíbrio ocorre primeiramente em um nível subjetivo, de tal modo que a avaliação que o indivíduo faz frente às exigências do meio e os recursos pessoais que dispõe

21 8 para lidar com as situações apresentadas gera estresse em maior ou menor escala. Além disso, existe o fato de que quando se conhece o fenômeno do estresse, torna-se possível identificar quais as situações que potencialmente deprimem o desempenho e quais facilitam o mesmo, o que ajuda treinadores e comissões técnicas no planejamento das rotinas de treinamentos e competições. Deste modo, este estudo busca contribuir tanto para que os jogadores de voleibol desenvolvam a conscientização necessária acerca do mecanismo do estresse, bem como, compreendam as implicações do significado pessoal frente à prática esportiva, permitindolhes, assim, usar estratégias de confronto mais apropriadas para cada situação que se apresenta no contexto esportivo, quanto para com os demais profissionais da Educação Física, do Esporte e da Psicologia do Esporte e em especial os que atuam no alto rendimento com mais um referencial teórico que lhes permita conhecer melhor essa temática e lhes auxilie na elaboração dos procedimentos metodológicos e mecanismos preventivos ao estresse, de tal modo que seus trabalhos estejam alicerçados numa concepção na qual o treinamento moderno tenha um enfoque multidisciplinar (AGNELLO, 2009). Além disso, pretende-se que este estudo sirva de incentivo para que novos trabalhos sejam produzidos, complementando e/ou superando os já existentes nesse contexto.

22 9 CAPÍTULO 2 REVISÃO DE LITERATURA Um dos desafios desse estudo é a análise da relação entre estresse e esporte, particularmente o voleibol, de tal modo que se fez necessário dividir a presente revisão de literatura em três seções principais. A primeira seção se refere à fundamentação do conceito estresse psicológico, suas causas e consequências, a segunda aborda sua manifestação no contexto esportivo e, a terceira, a relação entre o fenômeno do estresse e as características e especificidades do Voleibol. 2.1 ESTRESSE PSICOLÓGICO: CONCEITO, CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS Como dissemos anteriormente o estresse pode ser entendido a partir de duas perpesctivas, uma biológica e outra psicológica. No presente trabalho, adotamos a perspectiva psicológica do estresse como norteadora de nossas discussões. Nesta perspectiva o termo estresse é utilizado quando ocorrem alterações nos aspectos bioquímicos, físicos e psicológicos, desencadeadas pelo modo como as pessoas interpretam e avaliam estímulos externos ou internos (KAISSIDIS-RODAFINOS, ANSHEL e PORTER, 1997; WEIBERG e GOULD, 2001; SAMULSKI, 2002; NOCE e SAMULSKI, 2002a; KELLER et al., 2005; MACHADO, 2006a), em outras palavras, o estresse é resultado do desequilíbrio entre as exigências impostas ao individuo e os recursos que o mesmo dispõe para lidar com tais exigências, sendo que esse desequilíbrio ocorre primeiramente em um nível subjetivo, ou seja, depende do modo como esse indivíduo avalia a situação. (LAZARUS, 1993; LAZARUS e LAZARUS, 1994; LAZARUS, 2006). Para Lazarus (1993); Kaissidis-Rodafinos, Anshel e Porter (1997); Brandão (2000); Samulski (2002) e Machado (2006a) a principal diferença entre a perspectiva biológica e psicológica do estresse é a avaliação cognitiva. É essa avaliação que determina o modo de responder diante da situação estressora e a forma como o indivíduo será afetado pelo estresse tanto no momento atual como em eventos posteriores. Sobretudo, é através dessa concepção que se pode compreender melhor porque um determinado acontecimento desencadeia uma reação emocional em um indivíduo e em outro não ou, até mesmo, por que um mesmo indivíduo apresenta reações emocionais distintas em acontecimentos semelhantes. Além

23 10 disso, é através da avaliação cognitiva que também podemos compreender porque uma determinada situação pode ser motivadora para alguns enquanto que para outros pode ser estressante (JONES e HARDY, 1990; COSTA e VIEIRA, 2003). Brandão, Pires e Marques (2008) afirmam que essa dimensão motivadora ou estressante está associada à natureza da interpretação individual dos sintomas em termos de terem uma relação positiva ou negativa com o desempenho subseqüente. Em 1993, Lazarus afirmava que a avaliação cognitiva era um processo universal no qual as pessoas constantemente avaliavam o significado do que estava acontecendo sob o ponto de vista de seu bem estar pessoal. Mais tarde, Cruz (1996) e Margis et al. (2003) complementaram tal idéia afirmando que os processos de avaliação cognitiva centram-se essencialmente no significado pessoal e relacional de cada situação e o próprio Lazarus, em 2006, ratificou sua tese afirmando que tais processos estão baseados no julgamento sobre a importância do que está acontecendo do ponto de vista da própria pessoa e que a existência de diferenças pessoais na percepção do estresse indicam que o estressor sozinho não é suficiente para definir o aparecimento ou não do estresse. Alicerçado nos estudos de Lazarus, Cruz (1996) afirma que a avaliação cognitiva engloba quatro aspectos distintos: a) avaliação das exigências internas ou externas: diz respeito às expectativas pessoais ou expectativas apresentadas por pessoas significativas; b) avaliação dos recursos disponíveis para lidar com as exigências: capacidades pessoais para responder adequadamente ao contexto que se apresenta; c) avaliação das conseqüências: relacionada às implicações decorrentes da atitude estabelecida pelo indivíduo, no sentido de serem positivas ou negativas a ele e, d) significado que as conseqüências têm para o indivíduo, associado ao peso que essas conseqüências podem ter na percepção de valor pessoal de cada um. Assim, como uma forma de melhor ilustrar o mecanismo do estresse psicológico, na perspectiva dos estudos de Lazarus (1993), Cruz (1996), Brandão (2000), Brandão et al. (2006), Lazarus (2006) e Brandão, Pires e Marques (2008) apresentamos a figura 1 a seguir.

24 11 Figura 1: Mecanismo do estresse segundo adaptação dos estudos de Lazarus (1993), Cruz (1996), Brandão (2000), Brandão et al. (2006), Lazarus (2006) e Brandão, Pires e Marques (2008). Na figura 1 podemos visualizar como se constitui o mecanismo do estresse numa perspectiva em que a avaliação cognitiva assume extrema relevância no aparecimento ou não desse fenômeno. Inicialmente o indivíduo se depara com um evento ou estímulo. A partir desse estímulo, ocorre um processo pessoal de avaliação cognitiva, no qual são avaliadas as exigências desse contexto, os recursos disponíveis para lidar com tais exigências, as conseqüências e o significado dessas conseqüências. Se o indivíduo interpretar esse estímulo como algo positivo podem surgir sentimentos como alegria, prazer, satisfação, que dão origem a comportamentos voltados para o confronto, orientados para a tarefa e que tem como consequência o que a literatura mais atual da área denomina de estresse positivo ou eustress. O eustress se define como um conjunto de reações que tem efeitos benéficos ao indivíduo (MATSUMOTO et al. 2009), o eustress deixa o indivíduo preparado psicologicamente e estimulado fisiologicamente para a realização de

25 12 determinada tarefa (BRANDÃO, 2000, LEME, et al., 2008, BRANDÃO, PIRES e MARQUES, 2008). Contudo, se o indivíduo interpretar esse estímulo como algo negativo podem surgir sentimentos como medo, raiva, vergonha, que dão origem a comportamentos voltados para a evitação ou para a fuga da situação, o que é tradicionalmente denominado pela área de estresse negativo ou distress. O distress pode ser definido como um conjunto de reações físicas, mentais e comportamentais desencadeadas quando o indivíduo percebe um determinado evento como sendo superior aos seus próprios recursos, no sentido de não se sentir capaz para lidar com tal evento, e que recorrentemente tem efeitos negativos e prejudiciais sobre o mesmo. O distress pode ainda levar o indivíduo a ter uma reentrada no processo, o que a longo prazo poderia acarretar em maiores prejuízos a sua saúde física e emocional. (BRANDÃO, 2000; HUTTON, 2000; BRANDÃO, PIRES e MARQUES, 2008). Sabendo-se que a avaliação cognitiva é um aspecto central na abordagem psicológica do estresse, Lazarus (2006b) propõe que o estresse seja analisado através de uma abordagem mais ampla, denominada de abordagem cognitiva, motivacional e relacional. O autor explica que o termo relacional indica que as emoções sempre envolvem a relação pessoa-ambiente, bem como outras pessoas. Outra premissa importante é que o contexto é avaliado constantemente, atribuindo assim, um significado pessoal a essa relação e é esse significado que forma e define as emoções. Para entender melhor essa abordagem, o autor faz uma analogia simples com uma gangorra. Uma versão adaptada dessa proposta é apresentada na figura 2 a seguir:

26 13 Figura 2: Relação demandas, recursos (Adaptação de Lazarus, 2006b). Essencialmente, o esquema proposto na figura 2 sugere três gangorras (A, B e C) como meio para fazer uma analogia entre o ponto de equilíbrio das demandas do ambiente e os recursos disponíveis pelo indivíduo para lidar com tais demandas. Assim como numa gangorra tradicional, a extremidade que possui maior peso tende a ser a extremidade que desequilibra a relação entre os dois lados da gangorra. Neste esquema, quando a carga ambiental é percebida como substancialmente superior aos recursos da pessoa, uma relação estressante passa a existir. Na parte A da figura notamos que há um equilíbrio entre as demandas ambientais e as fontes pessoais disponíveis, ou seja, podemos dizer que não há uma quantidade significativa de estresse ou mesmo que não há estresse. Na parte B da figura, os recursos pessoais são superiores as demandas ambientais. Quando essa situação acontece, muitas vezes, os indivíduos experimentam uma sensação de tédio frente às demandas apresentadas pelo ambiente. Já na parte C da ilustração, as demandas ambientais são superiores aos recursos pessoais disponíveis, o que acarreta em um alto nível de estresse. Diante desse contexto o indivíduo pode não se sentir capaz de lidar satisfatoriamente com as exigências impostas pelo ambiente, ou mesmo experimentar sensações de medo e ansiedade que podem levar a fuga ou evitação da tarefa (LAZARUS, 2006b). A partir dessa perspectiva o estresse psicológico passou a ser estudado e investigado em diferentes contextos, o esporte, como veremos a seguir, é um destes contextos.

27 ESTRESSE E SUA RELAÇÃO COM O ESPORTE Sendo o estresse psicológico um fenômeno cuja influência pode ser positiva ou negativa para as pessoas, não é de se estranhar que ao longo do tempo numerosos estudos da área da Psicologia do Esporte têm buscado compreender como esse fenômeno atua sobre o comportamento esportivo em várias ações e tarefas. O estresse é considerado um fator psicológico preponderante para o rendimento, sendo inclusive apontado como um aspecto interveniente no alto rendimento (NICOLAI RÉ, DE ROSE JR. e BOHME, 2004). Nicholls et al. (2009) apontam que a participação no esporte profissional pode ser uma experiência estressante. Os autores afirmam que em pesquisas feitas anteriormente com rúgbi, os resultados demonstraram que os atletas experimentam uma variedade de fatores que podem ser vistos como estressores, tais como, lesões, erros de desempenho durante o treinamento e os jogos. Diversos estudos têm apontado que os atletas são submetidos aos mais diversos tipos de pressão e, portanto, vários fatores podem ser considerados estressores. A busca por resultados esportivos, o afastamento da família para participar de campeonatos nacionais e internacionais, as exigências físicas, além da interação com os companheiros de equipe, técnicos, adversários, torcida e, até mesmo, com a mídia, podem predispor o atleta de rendimento a manifestar uma reação negativa de estresse e comprometer e/ou prejudicar seu rendimento (CRUZ, 1996; RUBIO, 2000; NOCE e SAMULSKI 2002; GOUVÊA et al., 2004, COSTA e SAMULSKI, 2005). Esses aspectos, isoladamente ou em conjunto, podem levar o atleta a apresentar alterações psicológicas como, menor capacidade de concentração, aumento da ansiedade-estado, dentre outras reações emocionais negativas (MÁRQUEZ, 2006), além de colaborarem para o aparecimento de sintomas psicofisiológicos, tais como, aumento da frequência cardíaca, sudorese, aumento da tensão muscular, redução da flexibilidade e coordenação motora, incidência maior de lesões entre outros aspectos (STEFANELLO, 2007a; NIPPERT e SMITH, 2008; GENCAY, 2009). Contudo, nem sempre o contexto esportivo ou a competição esportiva são vistos como estressores pelos os atletas, para alguns, esse ambiente pode ter um caráter desafiador e motivador (STEFANELLO, 2007a). Para Cruz (1996) o atleta que acredita que o seu valor pessoal depende do sucesso que tiver no esporte atribui aos resultados que obtém um significado bastante diferente de outro atleta para quem o valor pessoal não passa necessariamente pelos bons resultados. Para esse mesmo autor, fenômeno do estresse deveria

28 15 ser analisado a partir de uma abordagem cognitiva, motivacional e relacional, conforme Lazarus já havia proposto em estudos anteriores, o que permitiria uma melhor compreensão deste fenômeno. A figura 3 ilustra como seria esta abordagem. Figura 3: O mecanismo do estresse adaptado da abordagem cognitiva, motivacional e relacional de Lazarus (1993), Lazarus e Lazarus (1994), Cruz (1996) e Lazarus (2006b).

29 16 Nesta abordagem os elementos responsáveis por influenciar o processo de avaliação cognitiva são chamados de variáveis antecedentes. As variáveis antecedentes se subdividem em ambientais e individuais. As variáveis ambientais estão relacionadas às exigências e limitações com que os atletas têm que se confrontar no dia a dia e/ou com as incertezas pelas quais os mesmos têm que lidar durante todo o processo competitivo. Já as variáveis individuais estão relacionadas às características pessoais e aos traços de personalidade, são estas variáveis as responsáveis pelas predisposições para perceber, pensar e responder, emocional e comportamentalmente frente a determinadas situações. Em conjunto essas variáveis podem ser vistas como potenciais antecedentes da relação entre indivíduo e ambiente no sentido de influenciarem os processos cognitivos mediadores. Esses são os responsáveis pelas ligações entre a demanda ambiental e a resposta emocional, e entre crenças pessoais e objetivos propostos. É através desses processos cognitivos que o atleta atribui um significado pessoal à relação pessoa-ambiente. Inicialmente, o mesmo faz uma avaliação considerada primária desta relação, analisa até que ponto o que está acontecendo é relevante para si e, posteriormente, faz uma avaliação considerada secundária, nessa avaliação são analisados aspectos relacionados às opções, recursos pessoais e prejuízos ou benefícios do confronto com a situação. Dependendo do resultado desse processo de avaliação o atleta tem uma resposta emocional que pode comprometer ou interferir em seu rendimento esportivo. Estados emocionais negativos, como ansiedade, medo, falta de concentração podem ser desencadeados a partir dessa avaliação. Frente a esse estado emocional o atleta tende a desenvolver um novo processo, chamado neste momento, de processo de confronto. O processo de confronto refere-se aos esforços do atleta para lidar com a situação momentânea e específica e não ao sucesso ou insucesso desses esforços, sendo que podem ser direcionados para a regulação emocional ou para a minimização dos efeitos nocivos impostos pela situação. Ainda sobre esse caráter cognitivo e relacional da manifestação do estresse, Brandão (2000) afirma que a origem do estresse no esporte é um processo complexo e multifatorial que precisa ser analisado não somente pela natureza da situação, mas pelo modo como as pessoas subjetivamente percebem e avaliam essa situação e pela repercussão que esta avaliação pode ter em suas ações, podendo inclusive ter o estresse, assim como apresentado anteriormente, uma dimensão facilitativa, o eustress, e uma debilitativa, o distress (JONES e HARDY, 1990). Na perspectiva do contexto esportivo, o eustress prepara o organismo para a uma tarefa explosiva, deixando o atleta alerta e estimulado fisiologicamente, auxiliando-o a manter o foco de atenção, a motivação e a conservar um alto nível de energia física, contribuindo dessa

30 17 forma para que o mesmo tenha um desempenho esportivo elevado (BRANDÃO, 2000). Já o distress, consiste em uma avaliação negativa do estressor, que surge quando as pessoas percebem as demandas como superiores aos seus recursos pessoais (HUNTTON, 2000), o que implica em efeitos prejudiciais sobre o rendimento, isto porque com uma avaliação negativa da situação, o atleta pode desenvolver comportamentos inadequados (medo, ansiedade, dificuldade para tomar decisões entre outros) que prejudicarão ou interferirão em seu rendimento. O distress tem implicações que vão além do rendimento, o mesmo pode desencadear um processo crônico, deixando o atleta mais vulnerável a desenvolver lesões, ou mesmo, interferindo em sua recuperação, podendo inclusive fazer com que passe a perceber a competição como algo ameaçador e nocivo, levando-o ao esgotamento físico e mental ( burnout e/ou overtraining ) e ao abandono precoce do esporte (COSTA e SAMULSKI, 2005; MÁRQUEZ, 2006; NOCE et al., 2008). Os dados de diversos estudos evidenciam a elevada incidência do estresse em contextos esportivos, vivenciado por muitos atletas, independentemente da idade e do nível competitivo, e também demonstram que esse fenômeno se manifesta de diferentes formas, em diferentes contextos e com as mais diversas repercussões. Por exemplo, Brandão (2000) ao realizar um estudo sobre estresse em jogadores de futebol profissional encontrou que a percepção das fontes de estresse variava de acordo com as situações e o ambiente e estavam relacionadas às características da especificidade da posição de jogo e ao tempo de experiência dos atletas. Já De Rose Júnior et al. (2004) ao desenvolverem seu estudo com atletas de modalidades esportivas coletivas identificaram que as situações causadoras de estresse estariam relacionadas a três grandes categorias: competência individual, competência coletiva e pessoas importantes. Dias (2005) ao analisar 11 atletas e 6 treinadores de grande destaque no esporte mundial, identificou que as fontes de estresse e ansiedade mais experenciadas eram os aspectos relacionados com a natureza da competição e com as pressões externas mais do que com o próprio desempenho, enquanto Marques e Rosado (2005) identificaram que as situações consideradas estressantes pelos atletas relacionavam-se com os aspectos organizativos, aspectos gerais e específicos da competição e do treino, custos e exigências da modalidade e aspectos do desenvolvimento da carreira. Stefanello (2007a) ao analisar uma dupla masculina do vôlei de praia brasileira identificou que os fatores situacionais foram os mais determinantes e, dentre estes, os aspectos relacionados ao jogo foram os fatores específicos mais influentes, tendo na facilidade/dificuldade da partida a principal fonte de estresse para os atletas. Já Pires, Flores e Brandão (2008) ao realizarem um estudo para

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