MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL PROVER

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL PROVER"

Transcrição

1 Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 21, Ano 2011 MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL PROVER Estudo sobre metodologia de gestão baseado no sistema Toyota de produção Marcel Oda Faculdade Anhanguera de Jundiaí RESUMO A necessidade das empresas em oferecer o máximo de valor ao mínimo custo motiva o estudo, com base no Sistema Toyota de Produção ou Lean Manufacturing, sobre o desenvolvimento de um modelo de gestão que aborda um ciclo, representado pelo acrônimo PROVER - Propósitos, Recursos, Organização; Valor; Efetividade e Resultadosque se inicia na determinação dos propósitos da empresa, buscando o alinhamento estratégico e a solução de problemas empresariais; seguido da definição dos recursos materiais, tecnológicos, humanos e financeiros; organização dos mesmos, criando fluxo de valor; geração de valor, na percepção dos clientes da organização; efetividade da solução de problema apresentada; e retroalimentação do sistema, com a padronização, treinamento, reflexão e início de um novo ciclo. Com base em estudo bibliográfico, define cada etapa e mostra como cada uma é importante e interdependente para atingir os resultados planejados. Conclui com a potencialidade do modelo, restringindo-se ao recorte dado e incentiva o aprofundamento do tema. Palavras-Chave: propósitos; recursos; organização; valor; efetividade; retroalimentação. ABSTRACT The need for companies to offer the most value to the minimum cost motivates the study, based on the Toyota Production System, on the development of a management model that addresses a cycle represented by the acronym PROVER, which starts in the determination of the purposes of the company, followed by the definition of resources, organization, generating value, effectiveness and feedback system. Based on bibliographic study defines each step, and shows how each one is important and interdependent to achieve the planned results. Concludes with the capability of the model, restricting itself to the given limited and encourages the deepening of the theme. Keywords: purposes; resources; organization; value; effectiveness; feedback. Anhanguera Educacional Ltda. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 4266 Valinhos, São Paulo CEP rc.ipade@aesapar.com Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Informe Técnico Recebido em: 30/10/2010 Avaliado em: 14/07/2011 Publicação: 15 de outubro de

2 238 Modelo de gestão empresarial Prover: estudo sobre metodologia de gestão baseado no sistema Toyota de produção 1. INTRODUÇÃO A necessidade de melhorar seu desempenho e satisfazer seus clientes são dois dos maiores desafios da gestão moderna. No contexto empresarial atual, as empresas sofrem grandes pressões para satisfazer os anseios dos seus clientes e ao mesmo tempo melhorar seu desempenho financeiro. Este artigo traz a proposta de um modelo de gestão empresarial que objetiva auxiliar as companhias nesta jornada. Baseado nos conceitos difundidos nos estudos do Sistema Toyota de Produção e seus correlatos, adicionando-se também como complemento outras ferramentas de gestão empresarial, procurou-se neste trabalho o desenho de uma estrutura metodológica que servisse como eixo conceitual para gerenciar processos e projetos que atendessem este cenário. Assim, propõe-se aqui um modelo ora denominado PROVER, acrônimo construído a partir da ação de suprir (produtos ou serviços), que se traduz nas seguintes etapas de gerenciamento: Propósitos as etapas da definição de objetivos estratégicos e de planejamento a partir dos desdobramentos destes propósitos. Recursos definição das necessidades materiais, humanas e tecnológicas necessárias para execução dos propósitos, com economia e racionalidade. Organização alocação dos recursos e das etapas, com a busca de produtividade e aproveitamento máximo dos recursos. Valor geração, mensuração e acompanhamento dos processos a partir da percepção do valor gerado na ótica dos clientes, com a eliminação dos desperdícios. Eficiência, Eficácia e Efetividade (E3) a busca e realização de processos de negócio cada vez melhores, de forma contínua, estruturada, integrada e padronizada. Retroalimentação entendimento dos ciclos de gestão, que realimentam o modelo, alinhando a empresa às novas necessidades de mercado, e à inovação. Assim, este artigo fundamenta cada etapa do modelo proposto, demonstrando os princípios conceituais considerados na criação do mesmo e expondo as questões que devem ser discutidas para aprimoramento desta ferramenta. 2. CONTEXTO O desafio empresarial é entender o que é valor para o cliente e fornecer produtos e serviços com um peso maior de benefícios do que custos de obtenção. As equações do valor, normalmente utilizadas nos planos de marketing direcionam que a decisão de Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 21, Ano 2011 p

3 Marcel Oda 239 aquisição de um produto ocorrerá somente onde os benefícios percebidos pelo cliente, como qualidade e o serviço, forem maiores do que o custo e o tempo despendido por ele para a compra. Ampliando esta visão, os princípios do consumo enxuto, descritos por Womack e Jones (2006), que descrevem o novo comprador, dizem que é necessário resolver o problema do cliente por completo, não desperdiçando o seu tempo, fornecendo exatamente o que o cliente quer, onde ele quer, quando ele quer e ainda, reduzindo o número de decisões tomadas para resolver o seu problema. Percebe-se que nada disso tem a ver somente com o produto em si, mas com todo o desempenho da cadeia logística. O pior de tudo, é que, além da insatisfação gerada pelo não cumprimento destes princípios, as empresas também passam por dificuldades ao configurar sua estratégia de provisão, ou seja, de fornecer seus produtos e serviços ao mercado. Assim, além de consumidores que não tem suas necessidades atendidas, os fornecedores têm dificuldades com seus processos repletos de desperdício. Sinais disso são gastos cada vez maiores com produtos que não atraem novos clientes, promessas de entrega irreais que se supõem necessárias fazer em nome da competitividade, altos níveis de estoque com muitas faltas de itens, despesas altas com ações para tentar reter clientes infiéis, ativos cada vez maiores (grandes lojas, fábricas, armazéns, sistemas complexos), terceirização dos atendimentos e suporte, desconectando as empresas dos seus consumidores e um descontentamento dos colaboradores, principalmente aqueles que tratam diretamente com os insatisfeitos clientes (WOMACK; JONES, 2006). Nenhuma empresa deseja passar por isso, porém o atual modelo de negócios leva várias a vivenciarem esta situação inevitavelmente. E da forma que agem, investem cada vez mais e cobram cada vez menos pelos seus produtos. A solução para este paradoxo está no alinhamento dos princípios do consumo aqui citados com uma nova forma de atuação da cadeia de valor e uma nova estratégia de provisão. Cabe às empresas reaprenderem atender as necessidades dos seus clientes, focando a criação de valor sem elevar os seus custos ou baixar em demasia os seus preços. Assim, um modelo de gestão que seja capaz de traduzir esta necessidade para os envolvidos no processo de fornecer produtos ou serviços se torna importante, pois a necessidade de alinhamento estratégico, eliminação de desperdícios, melhor aproveitamento de recursos, envolvimento de pessoas e melhoria contínua são essenciais para atingir os resultados empresariais. Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 21, Ano 2011 p

4 240 Modelo de gestão empresarial Prover: estudo sobre metodologia de gestão baseado no sistema Toyota de produção 3. O MODELO PROVER Para estruturar um modelo que seja viável e adequado às necessidades de gerar valor ao cliente com a máxima efetividade, pensou-se no próprio princípio do Sistema Toyota de Produção (STP), a melhoria contínua, para se desenvolver adaptações e inclusões que favorecessem um melhor entendimento e facilitasse a aplicação nas empresas dentro do contexto atual. Assim, com base no eixo estrutural do STP, aqui se propõe os princípios do PROVER, que objetiva desenvolver empresas com foco no serviço ao cliente com a efetividade de processos simplificados, padronizados e continuamente revistos e melhorados, mensurados de acordo com os objetivos gerais da empresa e direcionados para geração de valor e eliminação dos desperdícios P - Propósitos O primeiro passo para atingir resultados sem o desperdício de esforços é alinhar todos os processos para a mesma direção. Fayol, em seus princípios da administração, já difundia esta necessidade no início do século passado, na sua obra, Administração geral e industrial em 1916 (MAXIMIANO, 2004). Assim, é necessário definir quais os objetivos qualitativos e quais as metas quantitativas a empresa pretende atingir. Como a mesma se define e que resultados efetivamente são perseguidos. No Japão, este tipo de planejamento estratégico é denominado Hoshin Kanri. Os ideogramas japoneses permitem muitos significados, dentre eles, o mais adequado para definir o termo seria: Navio assolado por uma tempestade indo na direção certa. (DENNIS, 2007, p.xv-xvi). Definir os propósitos da empresa significa então entender a Missão e a Visão de futuro da companhia, quais resultados qualitativos e quantitativos farão parte do objetivo de todos, criando uma visibilidade capaz de manter as pessoas focadas mesmo enfrentando as turbulências do dia-a-dia. Todos os objetivos e métricas departamentais devem, portanto, refletir no hoshin kanri da empresa. Esta prática é denominada desdobramento da estratégia e está presente na filosofia gerencial da Toyota. Denis (2007) e Campos (2004) corroboram com este conceito. Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 21, Ano 2011 p

5 Marcel Oda 241 A definição clara das suas estratégias e das métricas é portando, fator primordial para o alinhamento de todas as ações, evitando-se assim, o desperdício e a dispersão de esforços, conforme Figura 1: Sem Alinhamento Estratégico Com Alinhamento Estratégico Figura 1. Representação de modelos sem e com alinhamento estratégico. Importante ressaltar que os objetivos estratégicos também devem estar alinhados com os princípios de fornecer o máximo de valor ao cliente com a eliminação dos desperdícios. Para desenvolver propósitos alinhados com estes princípios, o modelo propõe que no desenvolvimento da definição de propósitos, os conceitos que levam a estes princípios devem ser apresentados e discutidos com a alta direção da empresa R Recursos: somente os necessários Para executar o seu plano estratégico, é preciso a definição dos recursos necessários para fazê-lo de forma adequada. Isso significa que, para gerar valor sem desperdícios, parte-se da premissa de que primeiro se analisa e utiliza os recursos humanos e materiais que estão disponíveis. Womack e Jones (2006) discutem o excesso de investimentos e contratações desnecessárias, pois a origem de falta de capacidade de atendimento seria o grande desperdício de recursos e de tempo que ocorre durante a execução das atividades. Completando este tema, Likker (2005) aponta a filosofia da Toyota em investir somente em tecnologias confiáveis e necessárias, refletindo sobre a aquisição desnecessária de equipamentos e softwares. Comenta ainda que não adquirir não significa não utilizar, orientando que a empresa pode melhorar seu processo a partir do desenvolvimento de sua tecnologia atual. Percebe-se então que a definição da ampliação da capacidade e a resolução dos problemas de produtividade não começam pela aquisição de novos equipamentos, e que utilizar nova tecnologia pode ser interpretado como fazer de maneira diferente com os recursos atuais. Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 21, Ano 2011 p

6 242 Modelo de gestão empresarial Prover: estudo sobre metodologia de gestão baseado no sistema Toyota de produção O mesmo vale para os recursos humanos. Não adianta colocar mais pessoas sem a reflexão de como os processos são conduzidos no instante atual ou inicial. O aumento da capacidade não necessariamente passa pelo aumento de quadro de funcionários. Assim, seria preciso organizar estes recursos de forma a atender os requisitos planejados para a realização das metas estipuladas O Organizar os Recursos Para organizar seus recursos de forma mais produtiva, as empresas necessitam refletir sobre a forma que os mesmos são utilizados. Nos momentos em que a capacidade produtiva parece não ser suficiente, o primeiro impulso seria uma ampliação do número de máquinas, do espaço ou da quantidade de pessoas ou turnos. Esta prática pode não ser necessária, a maneira como a empresa explora sua força produtiva pode evitar o investimento desnecessário, que reduz o retorno financeiro da empresa. O número de recursos humanos, os maquinários, o espaço físico e demais recursos materiais podem ser semelhantes em arranjos produtivos distintos, porém produzir resultados diferentes. Magge (2008) cita que para Toyota, isto acontece porque a empresa utiliza seus recursos de maneira diferente, e diferente significa da forma mais eficiente possível. A explicação para esta forma diferente de utilização de recursos é a organização dos mesmos, em forma de fluxo, onde as atividades são realizadas na sequência mais racional possível, onde a geração de valor, o nivelamento do trabalho sem sobrecargas e interrupções, a execução iniciada pelos sinais da demanda e a busca constante da melhoria são os princípios seguidos por toda a organização. Estes preceitos são alinhados aos princípios da mentalidade enxuta difundidos por Womack e Jones (2004). A empresa que busca o melhor aproveitamento dos seus recursos deve, portanto, reorganizar as suas atividades em um fluxo de valor, construído a partir destes preceitos. Entender que os recursos devem ser alinhados e sincronizados para geração de valor e a eliminação de desperdícios é, portanto, o próximo passo para construção do método de gestão aqui apresentado. Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 21, Ano 2011 p

7 Marcel Oda V Valor: eliminar os desperdícios As empresas e seus processos deveriam ser focados na geração de valor aos seus clientes, pois isto é imperativo para criação de vantagem competitiva. O consumidor necessita deste entendimento, pois a experiência de consumo se torna insatisfatória se isto não acontece. Oferecer o produto certo, no prazo combinado, no local que ofereça comodidade, da forma que o cliente deseja, sem estresse causado pelo excesso de decisões é o que todos querem (WOMACK; JONES, 2006). Assim, além de alocar os recursos de forma correta, sem excesso de investimentos desnecessários, é preciso eliminar desperdícios. Tudo que não gera valor pode ser considerado como desperdício. Para Ohno (1997) as principais categorias de desperdícios são: Produção em excesso. Movimentação. Espera. Transporte. Estoques. Processamento desnecessário. Correções/Refugos. Muitas vezes, não se entende este preceito e se busca a redução de custos atacando as forças produtivas, que são os instrumentos de geração de valor, sem perceber a oportunidade de ganho oferecida pela identificação e eliminação do desperdício, conforme exemplificado na Figura 2. Operações Produtivas Valor Agregado Exemplos: Sub-montagens de peças Montagens de peças Têmpera de engrenagens Pintura etc 2 % Operações Supérfluas Sem Valor Adicional Exemplos: Longos deslocamentos Repegar etc 38% 9 12 Tempo % Perda Pura Exemplos: Tempos de Espera Estoque de Produtos em Processo Duplas Transferência Figura 2. Exemplo da proporção entre geração de valor e desperdício no processo. Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 21, Ano 2011 p

8 244 Modelo de gestão empresarial Prover: estudo sobre metodologia de gestão baseado no sistema Toyota de produção Eliminar os desperdícios significa aumentar o valor e a produtividade do sistema. Assim, o desafio das empresas é enxergar os desperdícios, identificar suas causas e eliminá-las. Nota-se que orientar a empresa para este propósito significa buscar continuamente formas de gerar valor com o mínimo de recursos, processamentos e tempo E3 Eficiência, Eficácia e Efetividade O processo de gestão de melhoria contínua necessita da identificação formal de um padrão, para a construção de um novo patamar melhorado, e que este processo ocorra intermitentemente. A conquista da eficiência leva a busca da eficácia e isso ocorrendo de forma constante torna-a efetiva. Um ponto importante para a efetividade é a forma de desenvolvimento de pessoas e da liderança. O modelo que leva a efetividade necessita de pessoas envolvidas e líderes que sirvam de modelo e desenvolvam pessoas. Magee (2008), May (2007), Liker e Hoseus (2009) enfatizam este aspecto dentro da Toyota, e apontam como determinante para a busca constante da excelência. Existem algumas diferenças entre a liderança tradicional ocidental e a liderança Toyota, conforme mostra o quadro 1 (LIKER; HOSEUS, 2009, p.351). Líder tradicional ocidental Resultados rápidos Orgulhoso Alpinismo profissional acelerado Resultado a qualquer custo Quadro 1. Comparativo entre estilos de liderança ocidental e Toyota. Conquistar objetivos por meio de pessoas Superar barreiras Gestão por números Líder Toyota Paciente Humilde Aprendizagem profunda e horizontal e ascensão profissional gradual O processo certo acarretará em resulta dos certos Desenvolver pessoas Trabalhar para compreender profundamente o problema e sua causa fundamental antes de agir Entender o processo profundamente Assim, para a busca da efetividade, estes gaps precisam ser eliminados, direcionado assim, os líderes para o perfil que favoreça o desenvolvimento de pessoas. Outro aspecto importante é a perspectiva como este ciclo de melhoria contínua, conhecido como kaizen, é conduzido dentro da empresa. Não basta resolver os problemas. É necessário atingir a efetividade no kaizen, seguindo-se três princípios (MAY, 2007, p. 27): Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 21, Ano 2011 p

9 Marcel Oda 245 Processos e Resultados (não apenas resultados). Pensamento Sistemático. Não acusação (acusação é desperdício). A empresa efetiva é inovadora, e o kaizen é de suma importância para que isso aconteça. Akira Takahashi (apud MAY, 2007, p. 178) dizia que o kaizen é o incubador da inovação, isso porque cria uma atmosfera de aceitação das mudanças R Retroalimentar o processo O processo de gestão e a busca constante de melhorias necessitam de uma estruturação que incentive a retroalimentação do processo. Para isso, é preciso que a cada ciclo de mudanças sejam efetuadas as devidas reflexões, para entender o passado e buscar a inovação para o futuro. Para garantir que isso aconteça, é necessária a utilização do Método Científico, como faz a Toyota. O relato a seguir reforça este conceito: Isso é bastante intuitivo. Tudo começa com uma pergunta, que aciona um esforço de investigação em busca de informações. Como posso fazer melhor? Isso conduz a definição de um problema, que será analisado e resolvido. A procura de possíveis respostas à pergunta envolve a produção de idéias, soluções, e medidas corretivas. A experiência com uma ou mais soluções revelará a mais apropriada e eficaz. Aí, vem a reflexão sobre experiências, a observação dos próprios pensamentos e ações. Deu tudo certo? Isso por sua vez, gera mais perguntas, e o ciclo recomeça. O ciclo básico é formalmente conhecido como o Método Científico. Foi codificado de várias formas e aplicado em vários contextos, desde as artes e as ciências até os negócios e a guerra. (MAY, 2007). Este último preceito do modelo aqui apresentado indica que o ciclo de gestão necessita do método científico para ser efetivo. Uma forma de aplicar de maneira estruturada o método científico é a utilização filosofias consagradas transformadas em ferramentas. Um exemplo disso é o ciclo PDCA, criado por Shewhart e divulgado por Deming, que Campos (2009) traduz como o próprio modelo de gestão. O ato de Planejar (P), Executar (D), Controlar (C) e Analisar (A) de forma estruturada favorece a utilização do método científico conforme aqui exposto. Dennis (2007) acrescenta que o ciclo deve ser construído e demonstrado de forma clara e acompanhado sistemicamente. Toda mudança deve apresentada no modelo A3, amplamente utilizado na Toyota. Isso consiste em apresentar o ciclo PDCA em uma única folha de papel do tamanho A3 (297 x 420 mm) de forma concisa e precisa. Seria como contar uma história, a mesma deve ser representada nesta folha, de forma clara, entendida por todos (idem). Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 21, Ano 2011 p

10 246 Modelo de gestão empresarial Prover: estudo sobre metodologia de gestão baseado no sistema Toyota de produção Ao utilizar o A3 em todo o ciclo de gestão, no final, a própria reflexão sobre os resultados, dificuldades, novas oportunidades e lições aprendidas impulsionam um novo ciclo. Assim, um A3 desenhado sobre a perspectiva estratégica, leva a empresa a definir um novo patamar de Propósitos, que são elaborados de forma cada vez mais efetiva. A Figura 3 demonstra o modelo completo, com a retroalimentação: Retroalimentação MÉTODO DE GESTÃO Ef 3 Valor Organização Recursos Propósitos Figura 2. Representação gráfica do modelo PROVER. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este artigo demonstrou os princípios do modelo de gestão PROVER. Tendo como base um sistema de gestão consagrado, que traduz uma metodologia científica e potencializa o sucesso de sua aplicação. A consolidação de metodologias e o conceituo aplicado na prática de gestão se mostrariam um caminho sólido para a obtenção de resultados efetivos. As etapas do modelo apresentam-se coerentes e interdependentes entre si, permitindo a sua utilização como ferramenta de gestão em empresas para aprimorar seu desempenho no que se refere à geração de valor com a racionalização de recursos. A definição clara do que é valor, apontando como contraponto o desperdício, e assim indicando o caminho da produtividade obtida sem grandes investimentos que afetam a rentabilidade da empresa, é essencial para atender aos novos requisitos dos clientes, que anseiam receber bons produtos e serviços sem aumento do preço. A utilização do método científico e das ferramentas de planejamento e controle preconizadas pela Toyota são também fatores importantes para garantir a efetividade da melhoria contínua da empresa uma vez que já são consolidados e consagrados. Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 21, Ano 2011 p

11 Marcel Oda 247 Porém, é necessário desenvolver estudos mais aprofundados e testar aplicações práticas para comprovação plena desta hipótese. O estudo aqui exposto se trata de uma análise introdutória ao assunto, não se pretendendo, portanto, trazer aqui todas as perspectivas, características, potencialidades e restrições do mesmo. Assim sugere-se a continuidade dos estudos, cabendo, portanto, novas abordagens acerca do assunto. REFERÊNCIAS CAMPOS, Vicente C. Gerenciamento pelas diretrizes: o que todo membro da alta administração precisa saber para vencer os desafios do novo milênio. Nova Lima- MG: INDG, O verdadeiro poder: práticas de gestão que conduzem a resultados revolucionários. Nova Lima- MG: INDG, DENNIS, Pascal. Fazendo acontecer a coisa certa: um guia de planejamento e execução para líderes. São Paulo: Lean Institute Brasil, LIKER, Jeffrey K. O modelo Toyota: 14 princípios de gestão do maior fabricante do mundo. Porto Alegre: Bookman, LIKER, Jeffrey K.; HOSEUS, Michael. A cultura Toyota: a alma do modelo Toyota. Porto Alegre: Brookman, OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção. Porto Alegre: Artes Médicas, MAGEE, David. O segredo da Toyota: como a Toyota se tornou a nº 1 lições de liderança da maior fabricante de automóveis do mundo. Rio de Janeiro: Elsevier, MAY, Matthew E. Toyota: a fórmula da inovação. 4.ed. Rio de Janeiro: Campus, MAXIMIANO, Antonio C.A. Fundamentos de administração: manual compacto para cursos de formação tecnológica e sequenciais. São Paulo: Atlas, WOMACK, James P.; JONES, Daniel T. Mentalidade enxuta nas empresas: elimine o desperdício e crie riqueza. Rio de Janeiro: Elsevier, Soluções enxutas: como empresas e clientes conseguem juntos criar valor e riqueza. Rio de Janeiro: Elsevier, Marcel Oda Coordenador e Professor do curso de Administração de Empresas da Faculdade Anhanguera de Jundiaí, Mestre em Gestão Integrada, MBA em Logística Empresarial e Administrador de Empresas. Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 21, Ano 2011 p

4 Metodologia e estratégia de abordagem

4 Metodologia e estratégia de abordagem 50 4 Metodologia e estratégia de abordagem O problema de diagnóstico para melhoria da qualidade percebida pelos clientes é abordado a partir da identificação de diferenças (gaps) significativas entre o

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Noções de Administração Pública 31. Processo pode ser conceituado como um conjunto de meios articulados de forma organizada para alcançar os resultados pretendidos e, nesse contexto,

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

O Círculo de Kaizen para a sustentação do Lean. I. Círculo de Kaizen: objetivos, estrutura, vínculos com os negócios e benefícios

O Círculo de Kaizen para a sustentação do Lean. I. Círculo de Kaizen: objetivos, estrutura, vínculos com os negócios e benefícios O Círculo de Kaizen para a sustentação do Lean Marino Kishida* As empresas que iniciaram a jornada lean frequentemente empolgam-se com os ganhos iniciais de produtividade, produção, qualidade, redução

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Porque estudar Gestão de Projetos?

Porque estudar Gestão de Projetos? Versão 2000 - Última Revisão 07/08/2006 Porque estudar Gestão de Projetos? Segundo o Standish Group, entidade americana de consultoria empresarial, através de um estudo chamado "Chaos Report", para projetos

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

RESENHA. COSTA, Eliezer Arantes. Gestão Estratégica: construindo o futuro de sua empresa - Fácil. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

RESENHA. COSTA, Eliezer Arantes. Gestão Estratégica: construindo o futuro de sua empresa - Fácil. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. FOCO: Revista de Administração da Faculdade Novo Milênio. RESENHA COSTA, Eliezer Arantes. Gestão Estratégica: construindo o futuro de sua empresa - Fácil. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Valéria Santiago

Leia mais

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Lando T. Nishida O prazo ou lead time desde a concepção do produto até o lançamento no mercado é um dos fatores mais importantes

Leia mais

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001.

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001. O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * Adalberto Luiz de Souza ** RESUMO: Este texto tem por finalidade descrever o papel do representante da direção, referente ao atendimento de requisito

Leia mais

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I:

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I: Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo Unidade I: 0 Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo 1. Introdução à Disciplina Aspectos Gerais 1. 1. Orçamento de Capital As empresas efetuam investimentos

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS.

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS. GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS. BARBOSA, Roger Eduardo 1 Resumo Neste artigo analisaremos como o planejamento estratégico na gestão de pessoas nas

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS APLICADA AO ESTÁGIO CURRICULAR

ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS APLICADA AO ESTÁGIO CURRICULAR ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS APLICADA AO ESTÁGIO CURRICULAR Júlio Miranda Pureza, Dr. Luiz Veriano O. Dalla Valentina, Dr. Gabriela Kunde Edel, Adm. Centro de Ciências Tecnológicas FEJ, Universidade

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª Série Empreendedorismo Administração A Atividade Prática Supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de etapas,

Leia mais

ACoordenação da Pós-Graduação da Faculdade São Luís

ACoordenação da Pós-Graduação da Faculdade São Luís O PROFISSIONAL-PESQUISADOR. O PERFIL ATUAL DA PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE SÃO LUÍS Mônica Cairrão Rodrigues* ACoordenação da Pós-Graduação da Faculdade São Luís acredita que o diferencial na postura do

Leia mais

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO 1 PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO Aline Silva SANTOS 1 RGM 088607 Andressa Faustino da SILVA¹ RGM 089712 Diego Dias dos SANTOS¹ RGM 087266 Tatiane Gomes dos SANTOS¹ RGM 089204 Viviane Regina

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS Sandra Mara Matuisk Mattos (DECON/UNICENTRO) smattos@unicentro.br, Juliane Sachser Angnes (DESEC/UNICENTRO), Julianeangnes@gmail.com

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

Processos de Gerenciamento de Projetos. Planejamento e Controle de Projetos 5 TADS FSR. Processos

Processos de Gerenciamento de Projetos. Planejamento e Controle de Projetos 5 TADS FSR. Processos Processos de Gerenciamento de Projetos Planejamento e Controle de Projetos 5 TADS FSR Prof. Esp. André Luís Belini 2 Processos O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

Gestão em Sistemas de Saúde

Gestão em Sistemas de Saúde INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES Inatel Competence Center Business School Gestão em Sistemas de Saúde Projeto Pedagógico de Curso de Extensão Curricular Aprovado no dia XX/XX/2013 Pró diretoria de

Leia mais

4.5 Sistema de Gerenciamento de Qualidade (Sistema GQ)

4.5 Sistema de Gerenciamento de Qualidade (Sistema GQ) Página : 1 / 8 4.1 Introdução 4.2 Explicações Básicas sobre a Política Empresarial 4.3 Metas da Empresa 4.4 Diretrizes da Empresa 4.5 Sistema de Gerenciamento de (Sistema GQ) Página : 2 / 8 4.1 Introdução

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Resumo CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Ana Paula Ferreira Azevedo Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e da Computação Dom Bosco Associação Educacional Dom Bosco E-mail: apfazevedo@ig.com.br

Leia mais

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa.

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. 1. INTRODUÇÃO Prof. Carlos Maurício Duque dos Santos Mestre e Doutorando em Ergonomia pela Escola Politécnica

Leia mais

Fundamentos da Administração Estratégica AULA 2

Fundamentos da Administração Estratégica AULA 2 Fundamentos da Administração Estratégica AULA 2 Fundamentos da Administração Vem do latim: ad (direção para, tendência para) e minister (subordinação ou obediência), e significa aquele que realiza uma

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL

CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. EDENISE AP. DOS ANJOS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 5º PERÍODO CONTABILIDADE GERENCIAL As empresas devem ser dirigidas como organismos vivos, como entidades em continuidade, cujo objetivo é a criação de

Leia mais

processos de qualidade como um todo. Este conceito, muitas vezes como parte de uma iniciativa mais ampla "gestão enxuta", muitas organizações abraçam

processos de qualidade como um todo. Este conceito, muitas vezes como parte de uma iniciativa mais ampla gestão enxuta, muitas organizações abraçam 2 1 FILOSOFIA KAIZEN Segundo IMAI, MASAAKI (1996) KAIZEN é uma palavra japonesa que traduzida significa melhoria continua, que colabora em melhorias sequenciais na empresa como um todo, envolvendo todos

Leia mais

Rita/João Abril -2014

Rita/João Abril -2014 Rita/João Abril -2014 Conteúdo Programático (Qui)10/04 Estratégia de gerenciamento de pessoas com foco em resultado e gestão por competências Rita (Qui)17/04 - Conceitos de liderança, equipes eficazes,

Leia mais

Anais da Jornada Científica Integração: Educação, Sociedade e Tecnologia

Anais da Jornada Científica Integração: Educação, Sociedade e Tecnologia MARKETING DE RELACIONAMENTO UTILIZADO COMO FERRAMENTA PARA APRIMORAR A RELAÇÃO ENTRE O PÚBLICO INTERNO: ESTUDO DE CASO REALIZADO NA EMPRESA DALCAR NA CIDADE DE BACABAL MA MOURA, Íthalo Bruno Grigório de

Leia mais

CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com

CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com 1. Introdução Após décadas de incontáveis promessas sobre como aumentar à produtividade e qualidade de software,

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA 1) ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CORRESPONDE A UMA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO. A) Recebimento de matérias-primas. B) Alimentação de sistemas produtivos.

Leia mais

Gestão por Competências

Gestão por Competências Gestão por Competências Definição de Gestão Gerir, assim como administrar tem a ver com todo o controle e ações propostas de um conjunto que pode envolver pessoas, empresas e clientes. Gerir é conseguir

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

TÍTULO: CAPITAL INTELECTUAL E GESTÃO DO CONHECIMENTO: OS DESAFIOS DOS GESTORES DE RECURSOS HUMANOS DIANTE DOS NOVOS CONTEXTOS DE GERENCIAMENTO

TÍTULO: CAPITAL INTELECTUAL E GESTÃO DO CONHECIMENTO: OS DESAFIOS DOS GESTORES DE RECURSOS HUMANOS DIANTE DOS NOVOS CONTEXTOS DE GERENCIAMENTO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: CAPITAL INTELECTUAL E GESTÃO DO CONHECIMENTO: OS DESAFIOS DOS GESTORES DE RECURSOS HUMANOS DIANTE

Leia mais

PASSO 5 DEFININDO AS METAS

PASSO 5 DEFININDO AS METAS PASSO 5 DEFININDO AS METAS Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. AUGUSTO CURY A empresa tem que definir a posição que

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Análise e Melhoria de Processos Metodologia MASP. Módulo1 Fundamentos e Conceitos

Análise e Melhoria de Processos Metodologia MASP. Módulo1 Fundamentos e Conceitos Análise e Melhoria de Processos Metodologia MASP Módulo1 Fundamentos e Conceitos Brasília 2015 Fundação Escola Nacional de Administração Pública Presidente Gleisson Rubin Diretor de Desenvolvimento Gerencial

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL ANALISTA E TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA ANTT PROFESSOR: BERNARDO CONRADO

ADMINISTRAÇÃO GERAL ANALISTA E TÉCNICO ADMINISTRATIVO DA ANTT PROFESSOR: BERNARDO CONRADO Olá Pessoal, Aos meus alunos e aos que acessam o Ponto, segue a correção da prova de Administração Geral da ANTT que aconteceu neste final de semana do dia 11/08 de acordo com a minha visão. Infelizmente

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

planodenegocioapostilaempreendedorismo_exerc.doc Empreendedorismo EXERCÍCIO DE NIVELAMENTO PERGUNTAS E RESPOSTAS

planodenegocioapostilaempreendedorismo_exerc.doc Empreendedorismo EXERCÍCIO DE NIVELAMENTO PERGUNTAS E RESPOSTAS EXERCÍCIO DE NIVELAMENTO PERGUNTAS E RESPOSTAS 1) Qual o conceito de empreendedor?...empreendedor é um indivíduo que imagina, desenvolve e realiza visões. Ele está sempre buscando novas idéias e criando

Leia mais

Administração e Organização Industrial

Administração e Organização Industrial Administração e Organização Industrial Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez Engenheiro Eletricista UCP Mestre em Finanças IBMEC/RJ fabini.alvarez@ucp.br Módulo I Conceitos Básicos 1. Organizações e Administração;

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

Trabalho resgatado da época do Sinac. Título: Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Comercialização Hortigranjeiro Autor: Equipe do CDRH

Trabalho resgatado da época do Sinac. Título: Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Comercialização Hortigranjeiro Autor: Equipe do CDRH Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Companhia Nacional de Abastecimento Conab Diretoria de Gestões de Estoques Diges Superintendência de Programas Institucionais e Sociais de Abastecimento

Leia mais

Texto para discussão. Desenvolvimento profissional dos integrantes da carreira de EPPGG

Texto para discussão. Desenvolvimento profissional dos integrantes da carreira de EPPGG 1 Introdução Texto para discussão Desenvolvimento profissional dos integrantes da carreira de EPPGG Como resultado da coleta de subsídios para aperfeiçoamento da gestão da carreira de Especialista em Políticas

Leia mais

FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3

FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3 1 FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3 RESUMO: Este trabalho tem a intenção de demonstrar a

Leia mais

CURSO: ADMINISTRAÇÃO GUIA DO TRABALHO FINAL

CURSO: ADMINISTRAÇÃO GUIA DO TRABALHO FINAL CURSO: ADMINISTRAÇÃO GUIA DO TRABALHO FINAL Fortaleza 2014 SUMÁRIO 1 Introdução... 3 2 Objetivo... 3 3 Enfoques do Trabalho Final de Curso... 3 4 Responsabilidades... 3 4.1 Coordenador local do curso...

Leia mais

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Jonas Alves de Paiva (UFPB) jonas@ct.ufpb.br Thiago Miranda de Vasconcelos

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

Contador 2.0 CONTADOR 2.0: MODELOS DE NEGÓCIOS CONTÁBEIS DE ALTO VALOR. Imagens: depositphotos.com. Roberto Dias Duarte

Contador 2.0 CONTADOR 2.0: MODELOS DE NEGÓCIOS CONTÁBEIS DE ALTO VALOR. Imagens: depositphotos.com. Roberto Dias Duarte Contador 2.0 CONTADOR 2.0: MODELOS DE NEGÓCIOS CONTÁBEIS DE ALTO VALOR Imagens: depositphotos.com www.robertodiasduarte.com.br facebook.com/imposticida contato@robertodiasduarte.com.br Nossa "prosa" SPED

Leia mais

Gestão dos Pequenos Negócios

Gestão dos Pequenos Negócios Gestão dos Pequenos Negócios x Rangel Miranda Gerente Regional do Sebrae Porto Velho, RO, 20 de outubro de 2015 A Conjuntura Atual Queda na produção industrial Desemprego Alta dos juros Restrição ao crédito

Leia mais

Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto.

Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto. Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto. Um risco tem uma causa e, se ocorre, uma conseqüência. Se um ou outro

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria Aline Fernanda de Oliveira Castro Michelle de Lourdes Santos A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE

Leia mais

Laudinei Rossi Barbatto JUNIOR 1 Gilson Rodrigo Silvério POLIDORIO 2

Laudinei Rossi Barbatto JUNIOR 1 Gilson Rodrigo Silvério POLIDORIO 2 COMO QUEBRAR PARADIGMAS SEM CAUSAR UM IMPACTO NEGATIVO NO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO MARKETING DE RELACIONAMENTO, CRM E DBM EMPRESARIAL: UM ESTUDO DE CASO Laudinei Rossi Barbatto JUNIOR 1 Gilson Rodrigo

Leia mais

"BUSSINES PLAN"- PLANO DE NEGÓCIOS

BUSSINES PLAN- PLANO DE NEGÓCIOS "BUSSINES PLAN"- PLANO DE! Os componentes do Business Plan.! Quem precisa fazer um Business Plan! Colocando o Business Plan em ação Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

EMPREENDEDORISMO. Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio

EMPREENDEDORISMO. Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio EMPREENDEDORISMO Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio RESUMO: O trabalho visa abordar o que vem a ser empreendedorismo e iconoclastas, bem

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Henrique Montserrat Fernandez Muitas pessoas, antes de abrir a empresa, já têm uma idéia do que ela produzirá. Mas será que é isso que os clientes

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA FILOSOFIA LEAN CONSTRUCTION EM EMPRESAS DO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE ABSTRACT

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA FILOSOFIA LEAN CONSTRUCTION EM EMPRESAS DO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE ABSTRACT ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA FILOSOFIA LEAN CONSTRUCTION EM EMPRESAS DO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE ANALYSIS OF APPLICATION OF PHILOSOPHY IN LEAN CONSTRUCTION COMPANIES

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Engenharia Mecânica 9ª Série Fabricação Assistida por Computador A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP Índice 1. As quatro fases do PCP...3 1.1. Projeto de produção... 3 1.2. Coleta de informações... 5 1.3. Relação despesas/vendas...

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

Ernâni Teixeira Liberali Rodrigo Oliveira

Ernâni Teixeira Liberali Rodrigo Oliveira Ernâni Teixeira Liberali Rodrigo Oliveira O projeto Nugin (Núcleo de apoio ao planejamento e gestão da inovação) originou-se de um projeto FINEP. Foi proposto pelo IEL/SC, em parceria com a UFSC, com o

Leia mais

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos Contatos: E-mail: profanadeinformatica@yahoo.com.br Blog: http://profanadeinformatica.blogspot.com.br/ Facebook: https://www.facebook.com/anapinf Concurso da Prefeitura São Paulo Curso Gestão de Processos,

Leia mais

Gestão de pessoas: revisão de conceitos

Gestão de pessoas: revisão de conceitos Glaucia Falcone Fonseca Chegamos ao final de nosso curso e vale a pena fazer uma retrospectiva sobre os principais aspectos da gestão de pessoas, algo tão importante no atual mundo do trabalho, caracterizado

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Ciclos de Melhoria Contínua no Chão de Fábrica

Ciclos de Melhoria Contínua no Chão de Fábrica Ciclos de Melhoria Contínua no Chão de Fábrica Estrutura, Ferramentas e Lições Aprendidas Palestrante: Fernando Coelho Apresentação: Fernando Coelho Formação: Técnico em Eletrônica pela Escola Téc. Federal

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

PASSO 1 COMO VOCÊ ESTÁ ADMINISTRANDO SUA EMPRESA?

PASSO 1 COMO VOCÊ ESTÁ ADMINISTRANDO SUA EMPRESA? PASSO 1 COMO VOCÊ ESTÁ ADMINISTRANDO SUA EMPRESA? São os passos que fazem os caminhos. MÁRIO QUINTANA Para chegar a um destino, é preciso dar o primeiro passo. Muitas vezes, preocupados com o dia a dia,

Leia mais

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos Sumário Sistemas de Informação para Processos Produtivos 1. Gerência de 2. Agentes principais e seus papéis 3. Ciclo de vida do gerenciamento de projetos M. Sc. Luiz Alberto lasf.bel@gmail.com Módulo 6

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP Feitosa, R. 1, Santos, J. 2, Lourenção, P. 3 123 Curso de Administração de Empresas, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. Univap

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Professora Mestranda Elaine Araújo

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Professora Mestranda Elaine Araújo Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Professora Mestranda Elaine Araújo E o profissional de RH... Como deve mergulhar na abordagem da Gestão do Conhecimento? Qual sua contribuição

Leia mais

ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE

ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE ASPECTOS PRINCIPAIS SOBRE EMPREENDEDORISMO Empreendedorismo A Administração da revolução O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do que a revolução industrial foi

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Que indicadores comerciais devo medir?

Que indicadores comerciais devo medir? Que indicadores comerciais devo medir? Neste artigo vamos falar sobre o modelo ARPM, criado para direcionar a criação e definição de indicadores de venda. Outro problema que enfrentamos em muitos projetos

Leia mais

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4 Planejamento Estratégico do Sindicato Caderno de Orientações para Outubro de 2008 Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Leia mais