1. Introdução: o cenário atual da justiça de transição no Brasil

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1 O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil Paulo Abrão & Marclo D. Torlly 1. Introdução: o cnário atual da justiça d transição no Brasil Durant muitos anos a litratura spcializada sobr transiçõs políticas classificou o caso brasiliro como um procsso d transição por transformação, lvada a cabo plo próprio rgim militar autoritário, sm qu a Socidad Civil ou o Estado d Dirito insurgnts fossm capazs d, ftivamnt, promovr uma agnda d mdidas transicionais qu não aqulas planjadas plo próprio rgim 1. Quando, a partir da sgunda mtad da década dos anos 2000, clodiram divrsos procssos d dmanda por justiça transicional no país, incluindo até msmo um qustionamnto à intrprtação jurídica qu dava a Li d Anistia d 1979 um carátr bilatral, prcbu-s um vazio nsta msma litratura. As duas tss mais comumnt dfndidas sobr a justiça d transição no país dixaram d tr capacidad xplicativa. O crscimnto tardio da dmanda por mdidas d justiça d transição contrariou tanto a ts d qu um acordo político ntr rgim oposição contido na anistia d 1979 tria posto fim a ditadura qu, portanto, a ausência d dmanda por justiça transicional basava-s numa ampla acitação social da xistência d tal pacto d squcimnto (como dfndido por Gaspari m sua xtnsa obra 2, dntr outros), quanto a ts qu busca afirmar qu 1 Conform Huntington, Samul. Th Third Wav. Oklahoma: Univrsity of Oklahoma Prss, 1993, p Gaspari, Elio. A ditadura nvrgonhada. São Paulo: Companhia das Ltras, 2002; id. A ditadura scancarada. São Paulo: Companhia das Ltras, 2002; id. A ditadura drrotada. São Paulo: Companhia das Ltras, 2003; id. A ditadura ncurralada. São Paulo: Companhia das Ltras, 2004; ntr outros. 473

2 Paulo Abrão & Marclo D. Torlly O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil o procsso d rparação as vítimas, qu dita raízs na msma Li d Anistia d 1979 strutura-s fortmnt nos anos , tria sido nsjador d uma alinação social qu não ocorru m outros paíss da rgião 3 ou, msmo, srvido como uma spéci d cala boca as vítimas 4. Obsrvando o cnário atual, ncontramos um país ond ao rdor da implmntação d um dos maiors programas d rparaçõs à vítimas d violaçõs a diritos humanos no mundo (com cifras próximas aos dois bilhõs d dólars), dbat-s a criação d uma Comissão da Vrdad, ond dznas d associaçõs civis govrnos fdral locais grm projtos d difusão ( disputa) da mmória histórica dos anos d rprssão, ond constrói-s um sítio d mmória consciência ddicado as vítimas na cidad d Blo Horizont (o Mmorial da Anistia Política no Brasil), ainda, ond s ncontram m discussão duas importantíssimas dcisõs judiciais m trmos d justiça luta contra a impunidad: uma da Suprma Cort do país, qu m abril d 2010 manifsta-s pla validad da intrprtação dada a Li d Anistia d 1979, a considrando, portanto, bilatral, ampla irrstrita, msmo no formato d uma anistia m branco, outra da Cort Intramricana d Diritos Humanos qu, sobr o msmo diploma lgal, afirmou a incompatibilidad ant a Convnção Amricana d Diritos Humanos da concssão d auto-anistia plo rgim, mais spcialmnt no qu concrn as gravs violaçõs aos Diritos Humanos, num cnário ond analiss d constitucionalidad convncionalidad da Li d 1979 gram lituras divrsas sobr o contúdo normativo aplicávl. A ampliação da dmanda por justiça d transição no Brasil, msmo qu tardia, figura, dsta fita, como uma incógnita na litratura spcializada. Para as tss corriquiramnt dfndidas, insurgm-s os qustionamntos: tria a socidad (ou plo mnos um stor rlvant dla) abandonado o pacto d 1979? Qual fator grou a mobilização qu prmitiu a socidad sair d sua postura prtnsamnt alinada iniciar a gração d dmandas? Porqu tria dixado d funcionar o suposto cala boca? Conform vimos dfndndo já a algum tmpo, ssas prguntas não podm sr rspondidas plas tss comumnt dfndidas sobr a transição brasilira na mdida m qu ignoram m suas formulaçõs o 3 Mzarobba, Glnda. O prço do squcimnto: as rparaçõs pagas às vítimas do rgim militar (uma comparação ntr Brasil, Argntina Chil). Ts d doutoramnto m Ciência Política aprsntada à Faculdad d Filosofia, Ltras Ciências Sociais da Univrsidad d São Paulo, Villa, Marco Antônio. Entrvista à rvista Época. Época. São Paulo, 26 d maio d

3 PARTE IV: REPARAÇÕES E REFORMAS INSTITUCIONAIS JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: MANUAL PARA A AMÉRICA LATINA carátr struturant qu o procsso d rparação, d forma positiva, tm na conformação da justiça transicional brasilira 5. Focando-s d manira dtida na gêns no procsso social qu prmitm a consolidação dos diritos rparatórios é possívl intrprtar, d fato, a manira como a socidad brasilira mobilizou-s por justiça transicional ncontrando oportunidads para promovr avanços no cnário advrso d amplo control do rgim, uma vz qu é st procsso rparatório qu concta os dois momntos aparntmnt antagônicos da história transicional brasilira: a anistia d 1979 o incrmnto da dmanda transicional na sgunda mtad dos anos Dsta manira, iniciamos pla anális dsta gêns para, ntão, analisar o próprio programa d rparaçõs, sus rsultados os dsafios pndnts para a Justiça d Transição no país. 2. Gêns struturação do programa d rparaçõs A conformação normativa do procsso rparatório A Li nº 6.683/1979, qu funciona como marco simbólico para o início a rabrtura dmocrática, é o primiro marco a sr considrado para a intligência do procsso rparatório no Brasil. Embora su nfoqu tnha sido prpondrantmnt pnal laboral, objtivando xtinguir a punibilidad d atos d criminalidad política, é nst diploma lgal qu s ncontram as raízs do atual sistma d rparação aos anistiados políticos brasiliros, stablcndo-s a prvisão d radmissão para os srvidors vntualmnt dmitidos por prsguição política no príodo comprndido ntr 02 d stmbro d d agosto d 1979, além da rstituição d diritos políticos a uma gama d brasiliros qu stavam prsos ou vivndo no xílio. 5 Conform Abrão, Paulo & Torlly, Marclo D. Justiça d Transição no Brasil: a dimnsão da rparação. Rvista Anistia Política Justiça d Transição, nº 03, Jan./ Jun. 2010, pp ; id. As dimnsõs da Justiça d Transição no Brasil, a ficácia da li d anistia as altrnativas para a vrdad a justiça. Em Payn, Ligh A.; Abrão, Paulo; Torlly, Marclo D. (Org). A Anistia na Era da Rsponsabilização. Brasília/Oxford: Comissão d Anistia do Ministério da Justiça/Cntro d Estudos Latino-Amricanos da Univrsidad d Oxford, 2011, pp Part dos argumntos aprsntados nst tópico foram originalmnt publicados, com rdação ligiramnt distinta, m Abrão, Paulo & Torlly, Marclo D. O sistma brasiliro d rparação aos anistiados políticos: contxtualização histórica, conformação normativa aplicação crítica. Rvista OABRJ, vol. 25, nº 02, Jul./Dz. 2009, pp

4 Paulo Abrão & Marclo D. Torlly O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil O artigo 3º da msma Li dtrmina a forma d rtorno ao srviço, consignando qu a msma dar-s-ia apnas mdiant a xistência d vaga m abrto para o msmo cargo função ocupado à época da dmissão, dsconsidrando vntuais progrssõs as quais o dmitido tria dirito. Os trabalhadors civis vinculados a ntidads movimntos d naturza sindical os studants tivram sua anistia rgulada plo artigo 9º da Li, sm qualqur rmissão a vntuais compnsaçõs por danos conômicos sofridos. Sgundo Jon Elstr, a política d rparação é um dos pilars da transição dmocrática, mas, para qu sja ftiva, dv acrtar na scolha das violaçõs qu considrará rparávis, privilgiando algumas m rlação a outras como forma d atingir o maior númro possívl d vítimas 7. Como s pod vrificar, a Li d 1979 inaugura uma tradição ímpar do procsso d rparação brasiliro quando comparado a outros, mais notadamnt os dmais da América do Sul, qual sja: o viés laboral, privilgiando a prda do mprgo como um dos principais critérios não só para a vrificação da prsguição, como também para sua rparação. A lógica dst sistma basia-s no idal d rstituição intgral dos diritos lsados. Um critério laboral pod parcr inicialmnt stranho, porém justifica-s plas caractrísticas históricas do próprio rgim brasiliro, qu promovu, ants d 1979, um amplo procsso d afastamnto dos mprgos públicos privados dos qu foram caractrizados como subvrsivos, spcialmnt ntr , quando o rgim passou a prsguir também o crscnt movimnto sindical qu uniras aos movimntos sociais pla anistia pla dmocratização. Da soma dsts dois fators é qu s chga a idntificação da mdida d xcção qu é numricamnt mais mprgada plo Estado brasiliro d forma punitiva durant os anos d xcção, qual sja: o impdimnto ao xrcício do trabalho, sja por dmissão dirta, impdimnto d assumir cargos ou mprgos, os complimntos a dmissão à ilgalidad, tc. É por sta razão qu, conform vrmos, todas as lgislaçõs rparatórias brasiliras ddicarão ampla atnção às mdidas d sanamnto das violaçõs rlativas a prsguição política no ambint d trabalho. 7 Para compnsar las víctimas, s ncsario dcidir qué formas d daño dtrminan la condición d víctima. [ ] En primr lugar, los daños pudn sr matrials (prdida d bins), prsonals (violacions d los drchos humanos), o intangibls (pérdida d oportunidads). [ ] En sgundo lugar, hay qu dfinir a qué parints y allgados d las víctimas primarias incluir ntr las víctimas scundárias. [ ] En trcr lugar, hay qu dcidir l punto d partida n l timpo. Elstr, Jon. Rndición d Cuntas: la justicia transicional n prspctiva histórica. Bunos Airs: Katz, 2006, pp

5 PARTE IV: REPARAÇÕES E REFORMAS INSTITUCIONAIS JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: MANUAL PARA A AMÉRICA LATINA A rptição a transformação das formas d rparação com viés laboral ao longo do tmpo também s justifica na incompltud dos dispositivos qu prviam o rtorno aos postos d trabalho dos srvidors, somada ao não stablcimnto, m 1979, d qualqur procsso d rparação aos prsguidos no stor privado, ou daquls qu não possuíam vínculos laborais. Tndo stablcido mdidas d rparação muito limitadas qu, por vzs, acabaram por não s ftivar no mundo da vida, a li d 1979 tornou-s apnas uma primira mdida d sanamnto d dtrminadas violaçõs qu, admais, sguiram rptindo-s no príodo sguint à sua dição ( ), d modo a qu lgislaçõs postriors promovram nova rgulamntação a rspito. Portanto, o qu é fundamntal dsd agora assntar, é qu, (i) a Li d Anistia d 1979 (Li nº 6.683), para além d caractrizar o prdão aos crims políticos conxos caractrizou-s também como mdida d rparação ; (ii) dsd a sua gêns como princípio, o modlo rparatório no Brasil assumiu privilgiou a adoção d mdidas d rstituição d diritos, vindo a criar mdidas d compnsação, satisfação, rabilitação não-rptição apnas após a consolidação dmocrática. A Constituição d 1988 novamnt rfrnda a idéia d anistia como rparação posta nas lgislaçõs antriors por mio d su Ato das Disposiçõs Constitucionais Transitórias (ADCT), stndndo a possibilidad d rparação ao stor privado também a todos os trabalhadors dmitidos m razão d participação m manifstaçõs grvistas, stablcndo spcificaçõs para algumas catgorias ampliando o príodo d tmpo a sr considrado para a rparação, qual sja 18 d stmbro d 1946 até a data da promulgação da Constituição : Art. 8º. É concdida anistia aos qu, no príodo d 18 d stmbro d 1946 até a data da promulgação da Constituição, foram atingidos, m dcorrência d motivação xclusivamnt política, por atos d xcção, institucionais ou complmntars, aos qu foram abrangidos plo Dcrto Lgislativo nº 18, d 15 d dzmbro d 1961, aos atingidos plo Dcrto-Li nº 864, d 12 d stmbro d 1969, assguradas as promoçõs, na inatividad, ao cargo, mprgo, posto ou graduação a qu triam dirito s stivssm m srviço ativo, obdcidos os prazos d prmanência m atividad prvistos nas lis rgulamntos vignts, rspitadas as caractrísticas pculiaridads das carriras dos srvidors públicos civis militars obsrvados os rspctivos rgims jurídicos. 477

6 Paulo Abrão & Marclo D. Torlly O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil [...] 2º - Ficam assgurados os bnfícios stablcidos nst artigo aos trabalhadors do stor privado, dirignts rprsntants sindicais qu, por motivos xclusivamnt políticos, tnham sido punidos, dmitidos ou complidos ao afastamnto das atividads rmunradas qu xrciam, bm como aos qu foram impdidos d xrcr atividads profissionais m virtud d prssõs ostnsivas ou xpdints oficiais sigilosos. [...] 5º - A anistia concdida nos trmos dst artigo aplica-s aos srvidors públicos civis aos mprgados m todos os nívis d govrno ou m suas fundaçõs, mprsas públicas ou mprsas mistas sob control statal, xcto nos Ministérios militars, qu tnham sido punidos ou dmitidos por atividads profissionais intrrompidas m virtud d dcisão d sus trabalhadors, bm como m dcorrência do Dcrto-Li nº 1.632, d 4 d agosto d 1978, ou por motivos xclusivamnt políticos, assgurada a radmissão dos qu foram atingidos a partir d 1979, obsrvado o disposto no 1º. Ocorr qu rfrido ato não vio acompanhado d um rgulamnto qu o tornass oprativo, tndo a matéria sido rgulamntada apnas m 2001, através d Mdida Provisória 8 do Govrno Frnando Hnriqu Cardoso, qu foi postriormnt convrtida na Li nº (aprovada por unanimidad no Congrsso Nacional), qu é o instrumnto drradiro para a rparação individual aos prsguidos políticos brasiliros, ampliando significativamnt a gama d diritos até ntão xistnts alcançando um nívl d ftividad muito suprior ao d qualqur mdida antrior. No lapso d tmpo ntr a anistia da Constituição d 1988 a sua ftiva rgulamntação m 2002 pla Li nº /2002, alguns Ministérios órgãos públicos passaram a criar Comissõs para avaliar 8 No dirito brasiliro a Mdida Provisória é um ato lgislativo do Podr Excutivo, cabívl m situaçõs d rlvância urgência, qu dv sr submtido ao Congrsso Nacional para postrior aprovação. Tal mdida ncontra-s rgulamntada no artigo 62 da Constituição da Rpública d

7 PARTE IV: REPARAÇÕES E REFORMAS INSTITUCIONAIS JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: MANUAL PARA A AMÉRICA LATINA a prtinência jurídica d pdidos d rintgração ao trabalho d rparação conômica dirtamnt basados no artigo 8º do ADCT qu, quando aprovados, gravam bnfícios pagos a título d aposntadoria xcpcional plo Instituto Nacional d Sguridad Social (INSS), d tal fita qu ss movimnto, pouco dscrito na litratura, mantv conjuntos d prsguidos políticos mobilizados m constant postura rivindicativa ant ao novo rgim dmocrático. Igualmnt nst íntrim foi ditada Li nº 9.140/1995, spcificamnt para o procssamnto das dmandas d familiars daquls qu foram mortos ou dsaparcram durant o rgim militar (portanto, com um mandato comparativamnt não mnos rlvants mas muito mais rstrito qu o da Comissão d Anistia). Esta li também prvê o dvr d localização idntificação dos rstos mortais dos dsaparcidos políticos. Para aquls dclarados mortos /ou dsaparcidos no procsso apuratório, a rparação orintou-s plos sguints critérios: Art. 11. A indnização, a título rparatório, consistirá no pagamnto d valor único igual a R$ 3.000,00 (três mil rais) multiplicado plo númro d anos corrspondnts à xpctativa d sobrvivência do dsaparcido, lvandos m considração a idad à época do dsaparcimnto os critérios valors traduzidos na tabla constant do Anxo II dsta Li. 1º Em nnhuma hipóts o valor da indnização srá infrior a R$ ,00 (cm mil rais). 2º A indnização srá concdida mdiant dcrto do Prsidnt da Rpública, após parcr favorávl da Comissão Espcial criada por sta Li. Em 11 anos d atuação da Comissão Espcial sobr Mortos Dsaparcidos Políticos (CEMDP), foram aprciados 475 casos, dos quais 136 já ncontravam-s automaticamnt rconhcidos m rlação anxa à própria li nº 9.140/1995. Foram aprciados outros 339 casos na tntativa d arrgimntar as provas para rconhcr o fato mort/dsaparcimnto confrir a rparação às famílias. Na concrtização dos trabalhos dsta Comissão Espcial, as rparaçõs oscilaram ntr o valor mínimo d R$ 100 mil um valor máximo d R$ 152 mil, tndo obtido uma média d R$ 120 mil pago um total d prto d R$ 40 milhõs a familiars d vítimas fatais do rgim militar. 479

8 Paulo Abrão & Marclo D. Torlly O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil Dst modo, quando da dição da Li nº m 2002, já s configurava um amplo contxto crítico pla dmora do Estado m ralizar as rparaçõs d forma mais abrangnt. Até a dição da Li d 2002 havia um déficit d danos ainda não rparados como, por xmplo: (i) a ncssidad d rparação a todos os cidadãos atingidos por atos d xcção (na plna abrangência do trmo), para além das prsguiçõs cujo rsultado final fora a mort ou dsaparcimnto (rparados pla li d 1995); (ii) os déficits do procsso d rintgração d srvidors públicos afastados d sus cargos prvista nas lgislaçõs antriors (1979, 1985); (iii) a ncssidad d atnção aos trabalhadors do stor privado, dirignts rprsntants sindicais qu, por motivos xclusivamnt políticos, tnham sido punidos, dmitidos ou complidos ao afastamnto das atividads rmunradas qu xrciam, bm como aos qu foram impdidos d xrcr atividads profissionais m virtud d prssõs ostnsivas ou xpdints oficiais sigilosos; (iv) a ncssidad d atnção a um grupo significativo d srvidors públicos civis aos mprgados m todos os nívis d govrno ou m suas fundaçõs, mprsas públicas ou mprsas mistas sob control statal, qu tnham sido punidos ou dmitidos por atividads profissionais intrrompidas m virtud d dcisão d sus trabalhadors, com ou sm motivação política; (v) as críticas fitas aos limits da rparação concdida aos familiars d mortos dsaparcidos políticos pla modalidad rparatória da li d 1995 não abrangr danos transgracionais danos ocorridos m razão d prsguiçõs políticas havidas ants da mort ou dsaparcimnto; (v) a ncssidad d stablcimnto d um rito spcial d anális, uma vz qu boa part dos documntos públicos do príodo jamais foram tornados acssívis pla cidadania, finalmnt, (vi) a xistência d um amplo conjunto d lsõs praticadas plo Estado para as quais a rparação conômica não ra a mlhor altrnativa xistnt. Elabora-s, assim, na Li d 2002, uma pormnorizada sistmática rparatória objtivando atndr tanto a dmanda dos prsguidos políticos tradicionais (os quadros políticos militants d organizaçõs d rsistência qu foram prsos, banidos, xilados, clandstinos afins), quanto daquls qu foram atingidos por atos variados d xcção, spcialmnt o norm contingnt d militants d movimntos oprários, mprgados públicos ou privados afastados d suas atividads laborais m função da aplicação d lgislaçõs xcpcionais ou ordns arbitrárias. Ainda, visando à homognização das rparaçõs, a Li dtrminou qu todos os procssos, conclusos ou m andamnto, abrtos m órgãos fdrais da Administração Dirta ou Indirta, com vistas a ftivar a prvisão rparatória contida no Artigo 8º do ADCT fossm 480

9 PARTE IV: REPARAÇÕES E REFORMAS INSTITUCIONAIS JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: MANUAL PARA A AMÉRICA LATINA rmtidos para a Comissão d Anistia, afim d qu fossm substituídos plo rgim jurídico criado pla nova lgislação. Em rsumo, o Estado brasiliro criou duas comissõs d rparação indpndnts, ambas com podrs d busca d documntos sclarcimnto da vrdad: (I) a Comissão Espcial para Mortos Dsaparcidos Políticos, com a prcípua função d rconhcr a rsponsabilidad do Estado, indnizar os vntos cujo rsultado foss mort /ou dsaparcimnto forçado, além d localizar os rstos mortais dos dsaparcidos ; (II) a Comissão d Anistia, cuja função é d rconhcr os atos d xcção ocorridos ntr , na plna abrangência do trmo (quais sjam, torturas, prisõs, clandstinidads, xílios, banimntos, dmissõs arbitrárias, xpurgos scolars, cassaçõs d mandatos políticos, monitoramntos ilgais, aposntadorias compulsórias, cassaçõs d rmunraçõs, puniçõs administrativas, indiciamntos m procssos administrativos ou judiciais), dclarar a condição d anistiado político aos atingidos por sts atos, assim, rpará-los moral matrialmnt A sistmática rparatória Com a criação da Comissão d Anistia, stablcu-s sistmática spcial d rparação, criando procsso administrativo simplificado stablcndo critérios d fixação d valors qu afastam-s da dicotomia ntr danos matriais/objtivos danos morais/subjtivos prvista no Código Civil brasiliro. Como a Li d Anistia d 2002 prcisava rsolvr o amplo passivo do Estado brasiliro para com os cidadãos anistiados por difrnts razõs, foram stablcidas dzsst possibilidads não xaustivas d dclaração d anistia plito para rparação conômica, na forma do artigo sgundo da li 9, algumas com tipologia abrta outras com tipologia 9 Art. 2 o São dclarados anistiados políticos aquls qu, no príodo d 18 d stmbro d 1946 até 5 d outubro d 1988, por motivação xclusivamnt política, foram: I - atingidos por atos institucionais ou complmntars, ou d xcção na plna abrangência do trmo; II - punidos com transfrência para localidad divrsa daqula ond xrciam suas atividads profissionais, impondo-s mudanças d local d rsidência; III - punidos com prda d comissõs já incorporadas ao contrato d trabalho ou inrnts às suas carriras administrativas; IV - complidos ao afastamnto da atividad profissional rmunrada, para acompanhar o cônjug; V - impdidos d xrcr, na vida civil, atividad profissional spcífica m dcorrência das Portarias Rsrvadas do Ministério da Aronáutica n o S-50-GM5, d 19 d junho d 1964, n o S-285-GM5; VI - punidos, dmitidos ou complidos ao afastamnto das atividads rmunradas qu xrciam, bm como impdidos d xrcr atividads profissionais m virtud 481

10 Paulo Abrão & Marclo D. Torlly O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil fchada, inclusiv prmitindo uma sgunda rparação conômica aos familiars dos mortos dsaparcidos políticos plas prsguiçõs qu sofrram m vida. A Li d 2002, somada a d 1995, faz com qu o sistma lgal d rparaçõs no Brasil pass a cuidar d difrnts lsõs aos diritos humanos, como pod-s vrificar no quadro a sguir, qu part da classificação d D Griff 10 qu divid as modalidads rparatórias m quatro catgorias (compnsação, rabilitação, satisfação garantias d não rptição), dmonstra o grau d abrangência do sistma rparatório brasiliro: d prssõs ostnsivas ou xpdints oficiais sigilosos, sndo trabalhadors do stor privado ou dirignts rprsntants sindicais, nos trmos do 2 o do art. 8 o do Ato das Disposiçõs Constitucionais Transitórias; VII - punidos com fundamnto m atos d xcção, institucionais ou complmntars, ou sofrram punição disciplinar, sndo studants; VIII - abrangidos plo Dcrto Lgislativo n o 18, d 15 d dzmbro d 1961, plo Dcrto-Li n o 864, d 12 d stmbro d 1969; IX - dmitidos, sndo srvidors públicos civis mprgados m todos os nívis d govrno ou m suas fundaçõs públicas, mprsas públicas ou mprsas mistas ou sob control statal, xcto nos Comandos militars no qu s rfr ao disposto no 5 o do art. 8 o do Ato das Disposiçõs Constitucionais Transitórias; X - punidos com a cassação da aposntadoria ou disponibilidad; XI - dsligados, licnciados, xpulsos ou d qualqur forma complidos ao afastamnto d suas atividads rmunradas, ainda qu com fundamnto na lgislação comum, ou dcorrnts d xpdints oficiais sigilosos. XII - punidos com a transfrência para a rsrva rmunrada, rformados, ou, já na condição d inativos, com prda d provntos, por atos d xcção, institucionais ou complmntars, na plna abrangência do trmo; XIII - complidos a xrcr gratuitamnt mandato ltivo d vrador, por força d atos institucionais; XIV - punidos com a cassação d sus mandatos ltivos nos Podrs Lgislativo ou Excutivo, m todos os nívis d govrno; XV - na condição d srvidors públicos civis ou mprgados m todos os nívis d govrno ou d suas fundaçõs, mprsas públicas ou d conomia mista ou sob control statal, punidos ou dmitidos por intrrupção d atividads profissionais, m dcorrência d dcisão d trabalhadors; XVI - sndo srvidors públicos, punidos com dmissão ou afastamnto, qu não rqurram rtorno ou rvrsão à atividad, no prazo qu transcorru d 28 d agosto d 1979 a 26 d dzmbro do msmo ano, ou tivram su pdido indfrido, arquivado ou não conhcido tampouco foram considrados aposntados, transfridos para a rsrva ou rformados; XVII - impdidos d tomar poss ou d ntrar m xrcício d cargo público, nos Podrs Judiciário, Lgislativo ou Excutivo, m todos os nívis, tndo sido válido o concurso. 1 o No caso prvisto no inciso XIII, o príodo d mandato xrcido gratuitamnt conta-s apnas para fito d aposntadoria no srviço público d prvidência social. 2 o Fica assgurado o dirito d rqurr a corrspondnt dclaração aos sucssors ou dpndnts daqul qu sria bnficiário da condição d anistiado político. 10 D Griff, Pablo. Justic and Rparations. Em D Griff, Pablo (Org.). Th Handbook of Rparations. Oxford: Oxford Univrsity Prss, 2006, pp ; id. Justiça Rparaçõs. Rvista Anistia Política Justiça d Transição, nº 03, Jan./Jun. 2010, pp

11 PARTE IV: REPARAÇÕES E REFORMAS INSTITUCIONAIS JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: MANUAL PARA A AMÉRICA LATINA Mdidas d xcção rprssão Prsguidos políticos atingidos por atos d xcção lato snsu Dsaparcidos políticos Mortos Torturados Prsos arbitrariamnt Quadro 01: Mdidas lgais d rparação individual no Brasil Principais diritos humanos lsados Modalidad d Rparação Diritos prvistos Dispositivo lgal Diritos librdads fundamntais grais Satisfação pública garantia d não rptição Dclaração da condição d anistiado político* Art. 1º, I da Li /02 Dirito à vida ou dirito ao projto d vida Librdads públicas diritos políticos Diritos civis, culturais rligiosos Compnsação Compnsação Satisfação pública garantia d não rptição Rparação conômica m prstação única, plo dsaparcimnto Rparação conômica m prstação única ou mnsal, plas prsguiçõs políticas m vida*** Dirito à localização, idntificação ntrga dos rstos mortais Art. 11 da Li 9.140/95** Art. 1º, II c/c art. 9º, parágrafo único da Li /02**** Art. 4º, II da Li 9.140/95 Dirito à vida Librdads Públicas diritos políticos Compnsação Compnsação Rparação conômica m prstação única, pla mort Rparação conômica m prstação única ou mnsal**, plas prsguiçõs políticas m vida Art. 11 da Li 9.140/95** Art. 1º, II c/c art. 9º, parágrafo único da Li /02 Dirito à intgridad física psicológica Compnsação Rparação m prstação única Art. 1º, II c/c art. 2º, I da Li /02 Dirito à librdad, dirito ao dvido procsso lgal Compnsação Rstituição Rparação m prstação mnsal ou única Contagm d tmpo para fitos prvidnciários Art. 1º, II c/c art. 2º,I da Li /02 Art. 1º, III da Li /02 483

12 Paulo Abrão & Marclo D. Torlly O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil Mdidas d xcção rprssão Prsguidos políticos atingidos por atos d xcção lato snsu Afastados arbitrariamnt ou complidos ao afastamnto d vínculo laboral, no stor público, com ou sm motivação política, com ou sm impdimntos d também xrcr, na vida civil, atividad profissional spcífica Afastados arbitrariamnt ou complidos ao afastamnto d vínculo laboral, no stor privado Punidos com transfrência para localidad divrsa daqula ond xrcia sua atividad profissional, impondo-s mudança d local d rsidência Punidos com prda d provntos ou d part d rmunraçõs já incorporadas ao contrato d trabalho inrnts a carrira administrativa Principais diritos humanos lsados Diritos librdads fundamntais grais Dirito ao projto d vida, dirito à librdad d trabalho, dirito à librdad d pnsamnto, dirito d associação sindical Dirito ao projto d vida, dirito à librdad d trabalho, dirito à librdad d pnsamnto, dirito d associação sindical Dirito à stabilidad librdad laboral, dirito a isonomia Dirito à rmunração plo trabalho dirito a isonomia Modalidad d Rparação Diritos prvistos Dispositivo lgal Satisfação pública garantia d não rptição Dclaração da condição d anistiado político* Art. 1º, I da Li /02 Rstituição ou Compnsação Rstituição Rintgração/ radmissão assgurada promoçõs na inatividad ou rparação conômica m prstação mnsal Contagm d tmpo para fitos prvidnciários Art. 1º, II, V c/c art. 2º, IV, V, IX, XI Art. 1º, III da Li /02 Rabilitação Bnfícios indirtos mantidos pla Administração Pública aos srvidors (planos d sguro, assistência médica, odontológica hospitalar financiamntos habitacionais) Art. 14 dali /02 Compnsação Rstituição Rparação conômica m prstação mnsal Contagm d tmpo para fitos prvidnciários Art. 1º, II c/c art. 2º, VI, XI Art. 1º, III da Li /02 Compnsação Rparação conômica m prstação mnsal ou única Art. 1º, II, art. 2º, II Compnsação Rstituição Rparação conômica m prstação mnsal Contagm d tmpo para fitos prvidnciários Art. 1º, II art. 2º, III, XII Art. 1º, III da Li /02 484

13 PARTE IV: REPARAÇÕES E REFORMAS INSTITUCIONAIS JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: MANUAL PARA A AMÉRICA LATINA Mdidas d xcção rprssão Prsguidos políticos atingidos por atos d xcção lato snsu Impdidos d tomar poss m cargo após concurso público válido Punidos com cassação d aposntadorias ou já na condição d inativos, com a prda d rmunração Aposntados compulsoriamnt no stor público Complidos à clandstinidad Banidos Principais diritos humanos lsados Modalidad d Rparação Diritos prvistos Dispositivo lgal Diritos librdads fundamntais grais Satisfação pública garantia d não rptição Dclaração da condição d anistiado político* Art. 1º, I da Li /02 Diritos políticos Compnsação Rstituição Rparação conômica m prstação mnsal Contagm d tmpo para fitos prvidnciários Art. 1º, II art. 2º, XVII Art. 1º, III da Li /02 Dirito a isonomia, garantias constitucionais ao trabalho Compnsação Rparação conômica m prstação mnsal Art. 1º, II, art. 2º, X, XII da Li /02 Dirito a isonomia Compnsação Rparação conômica m prstação mnsal Art. 1º, II art. 2º, I, XII Dirito à librdad, dirito a idntidad, dirito ao projto d vida Compnsação Rstituição Rparação conômica m prstação mnsal ou única Contagm d tmpo para fitos prvidnciários Art. 1º, II art. 2º, I, IV, VII Dirito à nacionalidad, Dirito à librdad, dirito ao projto d vida, dirito ao convívio familiar Compnsação Rstituição Rstituição Rparação conômica m prstação mnsal ou única Contagm d tmpo para fitos prvidnciários Rconhcimnto d diplomas adquiridos no xtrior Art. 1º, II art. 2º, I, VII Art. 1º, III da Li /02 Art. 1º, IV da Li /02 485

14 Paulo Abrão & Marclo D. Torlly O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil Mdidas d xcção rprssão Principais diritos humanos lsados Modalidad d Rparação Diritos prvistos Dispositivo lgal Prsguidos políticos atingidos por atos d xcção lato snsu Diritos librdads fundamntais grais Satisfação pública garantia d não rptição Dclaração da condição d anistiado político* Art. 1º, I da Li /02 Exilados Dirito à librdad, dirito ao projto d vida, dirito ao convívio familiar Compnsação Rstituição Rstituição Rparação conômica m prstação mnsal ou única Contagm d tmpo para fitos prvidnciários Rconhcimnto d diplomas adquiridos no xtrior Art. 1º, II art. 2º, I, VII Art. 1º, III da Li /02 Art. 1º, IV da Li /02 Políticos com mandatos litorais cassados Diritos políticos Compnsação Rstituição Rparação conômica m prstação única Contagm d tmpo para fitos prvidnciários Art. 1º, II art. 2º, VII, XIV Art. 1º, IV da Li /02 Políticos com cassação d rmunração plo xrcício do mandato ltivo Dirito à isonomia dirito à rmunração plo trabalho Rstituição Contagm d tmpo para fitos prvidnciários Art. 2º, XIII Procssados por inquéritos judiciais /ou administrativos prscutórios, com ou sm punição disciplinar Dirito à librdad, dirito ao dvido procsso lgal ao contraditório Compnsação Rparação m prstação única Art. 1º, II art. 2º, I, VII Filhos ntos xilados, clandstinos, prsos, torturados ou atingidos por quaisqur atos d xcção Dirito ao projto d vida, dirito à librdad, dirito à convivência familiar, dirito à intgridad física psicológica Compnsação Rstituição Rparação conômica m prstação única Contagm d tmpo para fitos prvidnciários, m alguns casos Art. 1º, II c/c art. 2º, I da Li /02 Art. 1º, IV da Li /02 Monitorados ilgalmnt****** Dirito à intimidad Compnsação Rparação conômica m prstação única Art. 1º, II c/c art. 2º, I Outras mdidas d xcção, na plna abrangência do trmo Diritos fundamntais políticos grais Compnsação Rparação conômica m prstação única Art. 1º, I II c/c art. 2º, I 486

15 PARTE IV: REPARAÇÕES E REFORMAS INSTITUCIONAIS JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: MANUAL PARA A AMÉRICA LATINA Mdidas d xcção rprssão Principais diritos humanos lsados Modalidad d Rparação Diritos prvistos Dispositivo lgal Prsguidos políticos atingidos por atos d xcção lato snsu Diritos librdads fundamntais grais Satisfação pública garantia d não rptição Dclaração da condição d anistiado político* Art. 1º, I da Li /02 Estudants Dirito à Educação Dirito a um projto d vida Rstituição Rabilitação Dirito d matrícula m scola pública para conclusão d curso Art. 1º, III *A dclaração d anistiado político é ato d rconhcimnto das vítimas do su dirito d rsistência. É uma condição para todas as dmais rparaçõs da Li nº /02. Cab à própria vítima rqurê-la ou aos sus sucssors ou dpndnts (art. 2º, 2º da Li nº /02). ** A indnização prvista nsta Li é dfrida às sguints pssoas, na sguint ordm: ao cônjug; ao companhiro ou companhira; aos dscndnts; aos ascndnts; aos colatrais, até o quarto grau (art. 10 da Li nº 9.140/95). *** No caso d falcimnto do anistiado político, o dirito à rparação conômica transfr-s aos sus dpndnts. Cab rparação m prstação mnsal aos casos d comprovada prda d vínculo laboral m razão d prsguição, aos dmais casos cab prstação m prstação única. As compnsaçõs (rparaçõs conômicas m prstação única ou mnsal) da Li nº /02 não podm s cumular. As compnsaçõs podm cumular-s com as rstituiçõs rabilitaçõs, xcto a rparação m prstação mnsal qu não pod cumular com as rintgraçõs ao trabalho. As compnsaçõs da Li nº /02 podm s cumular com as compnsaçõs da Li nº 9.140/95. **** Todas as rparaçõs conômicas d cunho indnizatório da Li nº /02, nsjam o dirito à isnção do pagamnto d imposto d rnda. *****O ntndimnto da Comissão d Anistia tm sido o d qu o dirito a rparação cab somnt aquls m qu o monitoramnto tnha dado concrtud a alguma outra mdida rprssiva. 487

16 Paulo Abrão & Marclo D. Torlly O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil Inobstant a grand quantidad d diritos rconhcidos assgurados pla Li d 2002, confirmou-s o prdominant viés rstitutivo das mdidas rparatórias, já prvndo uma séri d compnsaçõs m razão d situaçõs ond as mdidas rstitutivas já não sriam mais possívis, m razão do longo tmpo passado ntr a violação do dirito a ação rparadora do Estado. A opção política do lgislador consolidou-s no sntido d, m uma única lgislação sob os msmos prssupostos, stablcr um critério d rparação conômica qu atndss tanto àquls qu sofrram prjuízos no dsnvolvimnto d sua vida profissional (com óbvias consqüências pssoais), quanto aquls qu sofrram danos dirtamnt motivados plas açõs qu mprndram contra o Estado por sus idais políticos. Considrando tal prspctiva, o lgislador stablcu duas formas rparatórias, (i) uma para aquls qu possuíam vínculos laborais rompidos, (ii) outra para aquls prsguidos políticos sm vinculação laboral d qualqur spéci. Valndo-s dsta li, aquls qu possuíam vínculos laborais qu pudrm provar rompidos pla ação do Estado, s srvidors públicos, podrão sr rintgrados aos quadros da União das mprsas públicas, como prviam todas as lgislaçõs dsd Inobstant, considrandos o dcurso d tmpo, m poucos casos tal possibilidad mostra-s factívl. Assim, tanto os srvidors públicos afastados quanto os trabalhadors do stor privado passam a tr dirito a uma rparação conômica qu busca compnsar a impossibilidad d rintgração, traduzida no pagamnto d uma pnsão mnsal (chamada d prstação mnsal, prmannt continuada, doravant PMPC ), a sr fixada m valor quivalnt a um salário análogo d trabalhador na ativa, considrando-s progrssõs a qu faria jus, d acordo com informaçõs prstadas por antigos mprgadors, ntidads associativas ou órgãos públicos, ou ainda por mio d arbitramnto a partir d rfrnciais d mrcado. O dirito a tal é assgurado dsd a data da promulgação da Constituição, m 5 d outubro d Dsta forma, para além da rparação conômica mnsal, os anistiados com vínculo d trabalho rompido igualmnt rcbm os valors atrasados a contar dsd cinco anos ants do primiro pdido d anistia formulado m qualqur sfra pública, vz qu tal dirito é limitado apnas pla prscrição qüinqünal das dívidas do Estado Por força d li, todas as dívidas do Estado brasiliro prscrvm m cinco anos. Dsta manira, msmo rtroagindo até 1988 o dirito ao rconhcimnto da xistência d uma dívida da União m rlação ao prsguido, o dirito a rcbr tal dívida limita-s aos cinco anos antriors a data do primiro pdido d anistia formulado. 488

17 PARTE IV: REPARAÇÕES E REFORMAS INSTITUCIONAIS JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: MANUAL PARA A AMÉRICA LATINA Para aquls qu não possuíam vínculo mprgatício (como o caso dos studants xpulsos, crianças jovns atingidos por atos d xcção, adultos procssados /ou prsos /ou torturados qu à época não possuíam vínculo laboral ou qu não comprovam a prda d vínculos laborais com causa m prsguição política), a Li d Anistia prvê o pagamnto, m prstação única, d trinta salários mínimos por ano d prsguição, até o máximo lgal d R$ 100 mil. Nst caso, o tto máximo da rparação aos prsguidos é quivalnt ao valor mínimo stablcido pla Li nº 9.140/1995 para a rparação aos familiars d mortos dsaparcidos políticos. A sistmática d rparação conômica no Brasil, por todo o xposto, tornou-s singular m rlação a outras mprndidas na América do Sul. A rparação foi o único dirito transicional qu as vítimas lograram garantir juridicamnt por mio d prssõs sociais durant o procsso constituint (ainda sob o spctro da amaça d rtorno ditatorial). É assim qu, postriormnt, la acabou sndo naturalmnt o ixo qu concntrou boa part dos sforços advindos dsts msmos movimntos nos primiros anos d dmocracia. Como forma d aprsntar ss procsso d ftivação do dirito conquistado lgalmnt o avanço tido a partir das struturas spaços lgais sociais criados para sua ftivação, passamos a uma dtalhada xposição dos rsultados críticas do sforço rparatório brasiliro, qu prmitm-nos, ao final, dmonstrar como a volução do próprio concito d rparação, qu passa a nglobar não só a dimnsão conômica mas também a do rconhcimnto da mmória, prmit o surgimnto d novas pautas transicionais m um momnto prima faci tardio. 3. Rsultados assimtrias do programa d rparação brasiliro 3.1. Anális d dados sobr o procsso d rparaçõs Conform acima posto, a CEMDP rconhcu 475 casos d mort dsaparcimnto, rparando-os num valor total aproximado d R$ 40 milhõs, razão pla qual focarmos-nos na atuação da sgunda comissão d rparação, d atribuição mais ampla: a Comissão d Anistia. Um primiro lmnto quantitativo a sr analisado para o ntndimnto do procsso d rparação no Brasil é o númro d pdidos d anistia rparação protocolados no Ministério da Justiça. Ess dado prmit vrificar o prmannt movimnto d dmanda d 489

18 Paulo Abrão & Marclo D. Torlly O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil diritos ant ao Estado, produzido basicamnt pla composição ntr dois fators: (i) a consolidação dmocrática a visibilidad pública do procsso d rparação, qu prmit uma rtomada da confiança cívica dos prsguidos políticos com o Estado qu ants os violara (sndo tal rtomada vidntmnt gradual) ; (ii) a localização abrtura d novos arquivos, spcialmnt arquivos públicos, qu prmit aos prsguidos comprovar d manira mais ftiva su dirito. Ess fluxo d dmanda procssamnto pod sr visualizado no quadro 02. Quadro 02: Rqurimntos autuados aprciados pla Comissão d Anistia Ano Autuaçõs (a) Julgamntos (b) Difrnça (a-b) Total Pndnt Total FONTE: Brasil. Rlatório Anual da Comissão d Anistia Brasília: Ministério da Justiça, Da litura do quadro 02 é possívl xtrair plo mnos duas conclusõs importants. Primiramnt, qu o fluxo d dmanda por anistia vm rduzindo-s gradualmnt mas não parc star próximo d ncrrars, uma vz qu nos último três anos tm oscilado no patamar acima d dois mil novos pdidos ano. Em sgundo lugar, qu apnas após o ano d 2005 o Estado consguiu passar a procssar mais pdidos do qu rcbia, sndo prcptívl a aclração dos julgamntos a diminuição do total d procssos pndnts, spcialmnt a partir do ano d 2007, quando é promovida uma ampla rforma administrativa no órgão rsponsávl plo procsso d rparação Vr Brasil. Rlatório Anual da Comissão d Anistia Brasília: Ministério da Justiça,

19 PARTE IV: REPARAÇÕES E REFORMAS INSTITUCIONAIS JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: MANUAL PARA A AMÉRICA LATINA Do total d quas 60 mil procssos aprciados, importa dstacar qu nm todos foram objto d rparação conômica. Conform s ntnd dmonstrar nst studo, o sistma rparatório brasiliro não strutura-s somnt no pilar da rparação conômica, mas também da rparação moral, qu driva tanto do rconhcimnto do comtimnto da prsguição política do pdido oficial d dsculpas do Estado consignado no ato d anistia, quanto d outras açõs d ducação, mmória vrdad qu buscam rsgatar a dignidad frida dos prsguidos. Da anális do quadro 03 é possívl xtrair qu um trço dos pdidos d anistia ncaminhados ao Ministério da Justiça foram indfridos, o qu dnota significativo rigor. Mas, ainda mais important, dstaca-s qu dntr o conjunto d procssos dfridos, apnas m 35,7% a dclaração da anistia ocorru acompanhada d algum tipo d rparação conômica. A conclusão latnt a sr xtraída do quadro 03 é qu na norm maioria dos casos qu aprcia (64,3%), a Comissão d Anistia simplsmnt rconhc a ocorrência d prsguição, promovndo mdidas rstitutivas ftivando o gsto d rconhcimnto do Estado, por mio do pdido oficial d dsculpas, sm qu sja acionado qualqur mcanismo d rparação conômica. Quadro 03: Dfrimntos indfrimntos pdidos d anistia (por tipo) Rsultado Valors Absolutos Valors Proporcionais Valors Proporcionais (somnt dfridos) Dfrimnto ,27% 100% Sm Rparação Econômica ,33% 64,31% Com PMPC ,77% 26,10% Com PU ,16% 9,59% Indfrimnto ,73% *** Total % *** FONTE: Brasil. Rlatório Anual da Comissão d Anistia Brasília: Ministério da Justiça, Aprsntam-s a sguir, nos quadro 04 05, os valors médios aplicados para os casos m qu os pdidos d anistia são acompanhados d rparação conômica, divididos por príodos d mandato d cada um dos st titulars do Ministério da Justiça ntr

20 Paulo Abrão & Marclo D. Torlly O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil Quadro 04: Média total concdido m rparação modalidad PU por Ministro Govrno Ministro Concssõs Valor Médio Em Rais Valor Total Em Rais FHC José Grgori FHC Aloysio Nuns Frrira Filho FHC Migul Ral Junior FHC Paulo d Tarso R. Ribiro Lula Márcio Thomaz Bastos Lula Tarso Gnro Lula Luiz Paulo Barrto Total ,13 FONTE: Brasil. Rlatório Anual da Comissão d Anistia Brasília: Ministério da Justiça, Quadro 05: Média das rparaçõs concdidas m modalidad PMPC por Ministro Govrno Ministro Concssõs Valor Médio Em Rais FHC José Grgori FHC Aloysio Nuns Frrira Filho FHC Migul Ral Junior FHC Paulo d Tarso R. Ribiro Lula Márcio Thomaz Bastos Lula Tarso Gnro Lula Luiz Paulo Barrto Total FONTE: Brasil. Rlatório Anual da Comissão d Anistia Brasília: Ministério da Justiça, Considrando qu a modalidad rparatória m PMPC gra pagamnto mnsais por toda a vida para o anistiado, bm como fitos rtroativos até a data da aquisição do dirito (a promulgação da Constituição), para s afrir o tamanho conômico total do programa d rparaçõs é ncssário um cálculo significativamnt complxo. Estudos ralizados pla ONG Contas Abrtas dão conta qu, até o ano d março d 2010, o valor total mpnhado plo Estado brasiliro no sforço d rparar os danos causados durant os anos d xcção girava na casa 492

21 PARTE IV: REPARAÇÕES E REFORMAS INSTITUCIONAIS JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: MANUAL PARA A AMÉRICA LATINA d R$ 2,6 bilhõs 13. A considrar sts dados, é crtiro afirmar qu o programa d rparaçõs brasiliro ncontra-s ntr os mais robustos já mprndidos dsd o final d sgunda grand gurra. A rparação conômica prmit, dsta fita, criar uma compnsação para algo qu não s pod rstituir, mas, conform posto, não sgota nm o scopo da obrigação statal d rparar, nm a ncssidad da vítima, razão pla qual são ncssários outros mcanismos. A rparação moral consignada na concssão d anistia, msmo quando acompanhada da rparação conômica, igualmnt não logra atingir todas as dimnsõs rparatórias ncssárias, spcialmnt por star adstrita a sfra individual, quando muitas vzs as violaçõs qu s intnta rparar graram fitos sociais qu dialogam com o plano coltivo. Daí a ncssidad d avançar m um procsso mais ampliado, stablcndo políticas públicas d mmória, vrdad ducação m diritos humanos. A conformação dstas políticas no sistma brasiliro srão aqui aprsntadas valndo-s do concito d rparação como rconhcimnto A rparação como rconhcimnto S a rparação conômica prmit compnsar, limitadamnt, dtrminadas violaçõs (spcialmnt as d viés laboral), outras violaçõs gram procssos d ngativa d rconhcimnto, ond a pssoa violada vê-s dsguarncida não apnas d suas possibilidads matriais, como igualmnt d suas possibilidads subjtivas m um dado contxto social. Nas palavras d Baggio: Aquls qu foram prsguidos políticos passaram por todas as formas d rcusa do rconhcimnto. Quando torturados, prdram a possibilidad d confiança rcíproca nos sus smlhants. Quando tivram suas librdads violadas sus diritos amaçados, dixaram d star m pé d igualdad no procsso d convívio, intgração participação social. Quando foram rotulados d trroristas ou traidors da pátria assistiram a dprciação d suas convicçõs sobr o mundo tivram 13 Disponívl m: < -%20ANISTIADOS%20POLÍTICOS%20-%202003%20A%202010%20-%20at% pdf>. 493

22 Paulo Abrão & Marclo D. Torlly O programa d rparaçõs como ixo struturant da justiça d transição no Brasil sus modos d vida ou suas opçõs políticas dprciadas mnosprzadas como açõs qu pudssm contribuir historicamnt para ngrandcr ou mlhorar sus país a vida d todos aquls qu os rodavam 14. Uma política d rparação qu vá além da dimnsão conômica ncssita, nsts trmos, funcionar como mcanismo d rcupração da confiança cívica rompida ntr o sujito violado, a socidad ond ocorru a violação o Estado violador 15.Daí ntndr-s qu dv, portanto, sr uma política qu tnha a um só tmpo uma dimnsão privada, outra pública, coltiva. Dv-s não apnas rsgatar a dignidad maculada no âmbito pssoal, como também prmitir afluir novamnt a arna cívica o conjunto d idéias d nsjou a prsguição, garantindo qu aqul lmnto utilizado para dprciar prsguir a vítima (suas idéias políticas) sja rcolocado num contxto d dbat. Dst procdimnto não dcorr, absolutamnt, o acordo com a postura qu ntnd-s dvolvr à agora, quanto mnos sua rprovação. Trata-s apnas d afirmar qu num spaço político pluralista a divrgência dv sr acita administrada. Com vistas a promoção do rsgat moral público dos prsguidos políticos, bm como da rcolocação no plano histórico d suas idéias políticas intrrompidas plo arbítrio da xcção, a Comissão d Anistia mantém três grands projtos vocacionados para a rparação comprndida nquanto procsso d rconhcimnto 16 : as Caravanas da Anistia, o Mmorial da Anistia o Marcas da Mmória As Caravanas da Anistia como spaço coltivo social d rparação As Caravanas da Anistia consistm na ralização d sssõs públicas itinrants d aprciação dos rqurimntos d rparação por 14 Baggio, Robrta. Justiça d Transição como rconhcimnto: limits possibilidads do procsso brasiliro. Em Santos, Boavntura d Sousa; Abrão, Paulo; MacDowll, Ccília; Torlly, Marclo D. (Org.). Rprssão mmória política no contxto Ibro- Brasiliro. Brasilia/Coimbra: Comissão d Anistia do Ministério da Justiça/Cntro d Estudos Sociais da Univrsidad d Coimbra, 2010, p Corra, Cristián. Programas d rparação para violaçõs m massa aos Diritos Humanos: aprndizados das xpriências da Argntina, Chil Pru. Rvista Anistia Política Justiça d Transição, nº 03, Jan./Jun. 2010, pp Aqui utilizamos o concito d rconhcimnto d Honnth. Vr Honnth, Axl. A Luta plo Rconhcimnto. São Paulo, Ed. 34,

23 PARTE IV: REPARAÇÕES E REFORMAS INSTITUCIONAIS JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: MANUAL PARA A AMÉRICA LATINA prsguição política 17. Tratam-s, portanto, d uma iniciativa stndida das sssõs rgulars da Comissão d Anistia ocorridas ordinariamnt na capital fdral qu são acompanhadas d atividads ducativas culturais. Todas as caravanas comçam com sssõs d mmória homnagns públicas as pssoas qu trão sus procssos aprciados, bm como aos grupos políticos aos quais prtncram. Com ssa iniciativa, objtiva-s, primiramnt, rndr graças aquls qu insurgiram-s contra a ditadura. É um marco simbólico rlvant para a dmocracia o Estado dmocrático rmmorar lutas qu foram lvadas contra st msmo stado m outras épocas, sinalizando d modo inquívoco o rconhcimnto d qu, naqul momnto, foram comtidos gravs rros contra a cidadania. Após as homnagns, iniciam-s os julgamntos dos rqurimntos, qu, com o msmo rigor tido nos julgamntos do Palácio da Justiça, avaliam provas vidências, discutm abrtamnt tss jurídicas chgam a conclusõs. Ess procsso torna público o modo d dlibração da Comissão, pois é tstmunhado por cntnas d pssoas, qu passam a comprndr critérios limitaçõs qu a própria lgislação impõ ao órgão julgador. É após a litura do voto do Conslhiro-Rlator qu xprimnta-s o maior momnto d rparação moral da atividad, quando a palavra é dada ao anistiado para qu s manifst, m um procsso d scuta pública,, postriormnt, o Estado brasiliro d manira oficial igualmnt pública, dsculpa-s por todos os malfitos prptrados. Nst momnto, a rparação moral individual ganha um ingávl aspcto coltivo, pois ao anistiar publicamnt ao prsguido, pdirlh dsculpas dar-lh a palavra, o Estado brasiliro prmit qu toda uma nova gração s intgr ao procsso d construção dmocrática, compromta-s com os valors qu sustntam a nova fas qu viv a Rpública. Para qu a dimnsão dsts vntos fiqu clara, mais val transcrvr a fala d uma anistiada do qu sguir com uma simpls dscrição. Em 15 d maio d 2009, a prsguida Marina Viira rcbu 17 Para mlhor conhcr sta iniciativa vja-s Rosito, João Baptista Álvars. O Estado pd prdão: a rparação por prsguição política os sntidos da anistia no Brasil. Dissrtação d mstrado m Antropologia Social aprsntada ao Instituto d Filosofia Ciências Humanas da Univrsidad Fdral do Rio Grand do Sul, 2010; Abrão, Paulo; Carlt, Flávia; Franz, Danila; Mrgali, Kln; Olivira, Vanda Davi. As Caravanas da Anistia: um mcanismo privilgiado da justiça d transição brasilira. Rvista Anistia Política Justiça d Transição, nº 02, Jul./Dz. 2009, pp

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