Transcrição da Teleconferência Resultados do 1T13 Rossi Residencial (RSID3 BZ) 15 de maio de 2013

Transcrição

1 Operador: Bom dia, senhoras e senhores, e obrigado por agradarem. Sejam bem-vindos à teleconferência da Rossi para discussão dos resultados do 1T13. O áudio desta teleconferência está sendo transmitido simultaneamente pela Internet no endereço Naquele endereço pode também ser encontrada a respectiva apresentação em PowerPoint para download. Informamos que todos os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Companhia, e, em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queira, por favor, solicitar a ajuda de um operador, digitando *0. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Rossi, bem como em informações atualmente disponíveis para a Companhia. Considerações futuras não são garantias de desempenho. Envolvem riscos, incertezas e premissas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais podem afetar os resultados futuros da empresa e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras. Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Leonardo Nogueira Diniz, Diretor Superintendente da Rossi. Por favor, Sr. Leonardo, pode prosseguir. Leonardo Nogueira Diniz: Bom dia a todos. Muito obrigado por participar da teleconferência dos resultados da Empresa no 1T13. A Rossi iniciou 2013 com foco total em sua nova estratégia. O consumo de caixa foi praticamente neutro, em linha com nosso orçamento. Em relação às despesas gerais e administrativas, obtivemos uma redução de aproximadamente 19% comparado ao 1T12, estando em linha com a meta de R$180 milhões ao final de No período não foram realizados lançamentos, e concentramos as vendas nas unidades em estoque. Após ampla divulgação do nosso plano estratégico, estou confiante de que temos conseguido cumprir. Todos na Empresa estão alinhados com alguma diretriz de rentabilidade e geração de caixa, e para nos auxiliar nesse processo final de implantação e acompanhamento dos indicadores, foi contratada uma consultoria especializada. Além disso, foi aprovada a indicação de dois novos membros independentes, o José Guimarães Monforte e o Luís Carlos Di Sessa Filippetti, que já estão em plena atuação no Conselho de Administração da Rossi. 1

2 A criação dos Comitês Executivos compostos por membros da Diretoria da Rossi e do Conselho, e a vinda do novo Diretor Financeiro e de RI, Rodrigo Medeiros, que está aqui conosco, reforça o comprometimento com a disciplina financeira e o aprimoramento da governança na Empresa. A Rossi Fácil, uma empresa do Grupo criada para atuar especialmente no processo de repasse, continua em plena operação no processo de integração de melhoria, e, sendo assim, terá papel fundamental para acelerar geração de caixa nos próximos trimestres. As unidades entregues no período estão dentro do cronograma, e estamos em linha para cumprir nossa meta de aproximadamente unidades entregues neste ano. É importante destacar que a maior parte das entregas do trimestre se refere a unidades voltadas ao programa Minha Casa, Minha Vida, sendo nossa previsão de que os projetos remanescentes sejam encerrados até o fim do 1S13. Para concluir, A Rossi tem plena consciência de que o setor de consumo civil possui um ciclo longo e que medidas tomadas hoje possuem uma defasagem em relação aos resultados reportados. Porém, já neste ano, nosso plano estratégico deve trazer benefícios por meio das diversas iniciativas concomitantes, com a melhora do resultado orgânico da Companhia, à medida que os projetos do legado são concluídos e os empreendimentos mais recentes são incorporados ao resultado, isso em função de suas melhores margens e evolução das obras. Seguindo na apresentação, eu gostaria de ir para o slide quadro e fazer um breve relato de como anda a execução do plano estratégico da Empresa, passado agora o 1T. Conforme divulgamos, temos como foco principal geração de caixa e melhora de rentabilidade. No 1T, tivemos um cash burn operacional de apenas R$24 milhões, valor muito próximo do que havíamos estimado internamente. Do lado da rentabilidade, percebemos uma recuperação da margem bruta, que deverá se acentuar ao longo do ano, e também uma forte redução das despesas comerciais e administrativas. Em repasses, temos uma perspectiva favorável com relação ao processo, em função do estágio avançado de estruturação da equipe inteira. Obtivemos um índice de 72% de assinaturas com potencial de repasse e internalização de quase 90% do potencial de caixa. Ou seja, estamos melhorando o processo de assinaturas, mas estamos melhorando ainda mais a velocidade com que conseguimos registrar os contratos e colocar o dinheiro em caixa. Com relação ao land bank, continuamos trabalhando fortemente com nossas iniciativas de desmobilização e venda de ativos, em linha com o definido no nosso plano estratégico. 2

3 As vendas da Rossi Vendas no trimestre já representaram 58% das vendas totais da Empresa, mostrando que estamos na direção apontada pelo plano. Com relação às obras, nossa engenharia já é responsável por 50% da produção das obras em andamento. Das obras que se iniciam em 2013, 90% serão executadas pela Rossi. Considero isto um ótimo sinal de que estamos com a nossa equipe montada e preparada, e com certeza colheremos bons frutos desta iniciativa, com muito mais controle da execução. O nosso novo plano de remuneração foi aprovado pelo Conselho de Administração da Empresa, e estamos em um processo de desdobramento de membros e indicadores em todas as áreas, tendo contratado, como eu disse antes, uma consultoria de renome, especializada no tema para nos auxiliar. A Empresa deverá voltar a ter lançamentos no 2T, e todos eles seguirão a linha estratégica definida quanto à localização, segmento de renda e novos parâmetros de rentabilidade. Passo agora a palavra para Rodrigo Martins para comentar o desempenho operacional. Rodrigo Martins: Bom dia a todos. A partir do slide seis, apresentamos os resultados operacionais do 1T. As vendas brutas da parte Rossi no trimestre foram de R$471 milhões e de R$593 milhões em uma base de 100%. Como demonstramos nos gráficos abaixo, a distribuição das vendas no trimestre ainda carrega 25% do seu total em praças não estratégicas. Vale destacar que, em linha com o nosso plano, não estavam previstos lançamentos para o 1T, e, como consequência, 100% das vendas referem-se a estoque. Podemos ver também no gráfico do lado esquerdo, na parte inferior, que 46% das vendas foram de unidades lançadas até 2009, fazendo com que o estoque de unidades prontas da Empresa seja bastante saudável, correspondente a menos de 7% do total da Companhia. Passando para o slide sete, podemos ver, na parte superior à esquerda, que o VSO acumulado dos últimos 12 meses está em 61%, e o mesmo VSO quando destacado de unidades prontas, atingiu 69% nos últimos 12 meses. Vemos também que a Rossi Vendas continua sistematicamente crescendo sua participação sobre as vendas da Companhia, atingindo 58%, e tem sido fundamental na gestão de nosso estoque. Abaixo e à esquerda, vemos que o nível de rescisões da Empresa caiu fortemente, sinalizando que o processo de --- da carteira já passou por momento mais agudo, ocorrido no 4T12. Nos slide oito, apresentamos o banco de terrenos da Companhia. Como já falamos, esse land bank, em linhas gerais, já está adequado ao posicionamento estratégico de 3

4 lançamentos, seja na diversificação geográfica, seja no volume ou em linha de produto. O processo de desmobilização e reposicionamento segue em curso e tem sido efetivo. Gostaria de destacar ainda que, como já dito pelo Leonardo, não estavam previstos lançamentos no 1T; a partir do 2T devemos voltar a ter alguns lançamentos, todos eles enquadrados dentro das premissas geográficas e de rentabilidade que buscamos para os próximos anos. Passo agora a palavra ao Renato, para algumas considerações sobre engenharia. Renato Diniz: Bom dia a todos. Iniciamos 2013 com a nossa capacidade de produção equacionada para os desafios que temos. A equipe de engenharia está montada, mais madura e treinada dentro dos procedimentos que acreditamos que trarão melhor resultados quanto a custo, prazo e qualidade de nossos empreendimentos. Dentre os trabalhos de longo prazo que temos feito, neste trimestre, pelo quinto ano consecutivo, estamos avaliando e pagando nossos engenheiros, mestres e administrativos de obra de acordo com sua performance, gerando uma meritocracia, e remunerando mais aqueles que mais geram e entregam retorno aos nossos acionistas. Também, pelo quarto ano consecutivo, estamos dando continuidade ao aperfeiçoamento e treinamento de nossos engenheiros. Neste ano, estamos treinando 192 engenheiros, através de vídeo conferências ou aulas presenciais em praticamente todas as cidades em que atuamos. Isso também foi possível pelo convênio que assinamos com a USP e com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul pelo segundo ano consecutivo. Já os nossos técnicos em edificações e estagiários estão sendo treinados pela nossa escola Futuro Engenheiro, com 199 participantes, 59% a mais que no ano passado. Quanto às entregas de empreendimentos, neste ano entregaremos em torno de unidades. No 1T, já entregamos unidades e estamos confiantes em atingir esta meta. Passo a palavra agora para o Rodrigo Medeiros. Rodrigo Medeiros: Obrigado, Renato. Bom dia a todos. É uma satisfação apresentar os resultados financeiros do 1T, neste que é o meu primeiro call como CFO da Rossi Residencial. Ingressei na Companhia há pouco menos de dois meses, mas neste tempo já foi possível me inteirar dos principais fundamentos da Companhia e estou confiante na nossa capacidade de executar o novo plano estratégico para os próximos anos. 4

5 Como já apresentado pelo Leonardo, pelo Rodrigo Martins e pelo Renato, a orientação dos negócios da Companhia demonstrou claramente, já neste 1T, o compromisso com a disciplina financeira de foco na redução da alavancagem e melhora da rentabilidade. Por outro lado, em função do ciclo de longo prazo do nosso negócio, essa melhora acontecerá paulatinamente, dado que os resultados ainda possuem impacto relevante de empreendimentos lançados há alguns anos com margens menores. Antes de apresentar a performance financeira da Companhia, farei um rápido comentário sobre os números consolidados. A Companhia desenvolve algumas de suas operações de incorporação através de parcerias. Em novembro e dezembro de 2012, foram publicados novos pronunciamentos contábeis referentes à consolidação das informações financeiras dessas parcerias, com aplicação a partir do 1T13. Tratamse do CPC 19 e CPC 36. Estas normas requerem uma avaliação detalhada de cada parceria no que tange à estrutura dos acordos que regem a sociedade, à divisão de poder entre os sócios, à forma como as decisões são tomadas e à capacidade de cada sócio em influenciar o resultado da sociedade, por exemplo, no desempenho do papel de construtor do consórcio. A Rossi decidiu manter no 1T a forma de contabilização dessas sociedades utilizada historicamente, através da consolidação proporcional, enquanto realiza uma análise detalhada e discute com os auditores independentes a aplicação dessas novas normas em cada uma de suas mais de 100 parcerias. Vale ressaltar que eventuais mudanças desta forma de consolidação não alterariam as demonstrações financeiras da controladora, nem a lucratividade e a situação patrimonial da Empresa. Eventuais mudanças nos critérios de consolidação modificariam apenas a geografia das demonstrações financeiras consolidadas. É provável que a aplicação final das novas normas resultem ou na manutenção dos números ora apresentados, ou na desconsolidação de algumas parcerias. Esta eventual desconsolidação resultaria na prestação de informação menos detalhadas ao mercado e, de acordo com estimativas ainda preliminares, reduziria a alavancagem da Companhia. Esperamos concluir essas avaliações em conjunto com os auditores até a divulgação do 2T, e julgamos que as informações apresentadas neste 1T são as mais adequadas neste momento, pois permitem a comparação direta com os períodos anteriores e oferecem um nível adequado de informações ao mercado. Esperamos que a aplicação das novas normas continue em discussão ao longo do 2T, com participação de diversas entidades do mercado de capitais, podendo inclusive se concluir pela manutenção da consolidação proporcional como a forma mais adequada para as parcerias da Rossi. Outro ponto que eu gostaria de destacar é a inclusão de mais informações no release e na apresentação, em linha com o compromisso assumido pela Administração da Companhia de aumentar o nível de transparência nas comunicações com o mercado. 5

6 Finda esta introdução, vou retomar a apresentação no slide 12, onde mostramos a evolução das principais métricas financeiras no 1T13. A receita líquida foi de R$720 milhões, uma redução de 13% em relação ao 1T12. Esta variação se deve principalmente à redução nas vendas, conforme explicado pelo Rodrigo Martins, além do fato de não ter havido novos lançamentos no período, e também pela velocidade de construção, que impacta o número em função do PoC. O lucro bruto fechou o trimestre em R$114 milhões, um decréscimo de 55% em relação a 2012, e a margem bruta ex-juros foi de 26,8%, uma redução 11,8 p.p. em relação a A redução do lucro bruto é explicada principalmente por três fatores: o primeiro é o peso do receitamento dos empreendimentos lançados em 2009, que apresentam margens mais baixas. Estes empreendimentos representaram 41% das vendas líquidas e 33% da receita. O segundo fator foi uma política de descontos mais agressiva, principalmente dos empreendimentos lançados em 2011, focados nas praças não estratégicas para o próximo ciclo de lançamentos, para acelerar a desmobilização nessas praças. E o terceiro é o reconhecimento mais acelerado no resultado de juros apropriados a empreendimentos, fruto da alocação dessas dívidas entre os empreendimentos e o mix de vendas. Este é um efeito basicamente de timing, o que significa um saldo menor a ser realizado nos próximos períodos. Este saldo de juros a apropriar era de R$222 milhões de juros no início do trimestre e encerrou o período com R$216 milhões. Além deste efeito, as margens futuras apresentarão tendência de melhora em função de os empreendimentos lançados em 2009 já terem sido praticamente todos receitados, com poucas unidades em estoque. A margem a apropriar no encerramento do trimestre era 36,4%. O EBITDA seguiu a mesma tendência de redução, parcialmente compensado pela redução de despesas comerciais e despesas gerais e administrativas, que diminuíram, respectivamente 57% e 19% em relação ao ano passado. A última linha também foi impactada, além dos fatores já mencionados, pelo resultado financeiro, que foi ligeiramente melhor que no ano anterior, com uma redução de 0,7% na despesa financeira líquida, e a receita de imposto de renda e contribuição social, que aumentou em comparação ao ano anterior em função das menores margens e do fato que boa parte das operações são tributadas pelo regime de lucro presumido. Passando para a página 13, demonstramos nos gráficos de cima a evolução da inadimplência, onde podemos perceber uma evolução expressiva, tanto no percentual, como em valores absolutos. Os números absolutos representam o saldo total dos clientes com qualquer atraso de 90 dias ou mais, e inclui tanto as parcelas a vencer como as vencidas. Portanto, é uma visão bastante conservadora da inadimplência. 6

7 Em relação e dezembro de 2012, a comparação é afetada pela sazonalidade, já que em março a inadimplência passa a incluir os atrasos em parcelas devidas em dezembro. Na comparação com março de 2012, o valor total da inadimplência caiu de R$727 milhões para R$489 milhões. Em termos de percentual da carteira, a redução foi de 9% para 6,2%. Excluindo as parcelas a vencer, este percentual foi reduzido de 4,5% em dezembro de 2012 para 3,3% em março de Os gráficos de baixo mostram informações sobre a evolução do repasse na Companhia. Conforme já mencionado pelo Leonardo, o processo de repasse se encontra em fase de transição, com muitos processos ainda desenvolvidos pelas assessorias externas, enquanto concluímos as contratações e treinamentos das equipes próprias. Foram contratados mais de 50 colaboradores neste trimestre, e esperamos concluir os treinamentos e começar a colher melhores frutos do trabalho da equipe própria mais fortemente a partir do 2S, conforme avancemos na transição das assessorias para o modelo com equipe própria. Mesmo durante essa transição, já percebemos resultados relevantes. Assinamos R$469 milhões de repasses, 72% do potencial do período, e a entrada de recursos no caixa atingiu R$711 milhões, equivalente a 88% do potencial. O ciclo para os novos processos de repasse de registro foi encurtado em cerca de dois meses em relação ao histórico, já demonstrando a eficiência dos novos processos. Assim, estamos confiantes com o atingimento do nosso guidance, somando-se ao repasse as outras iniciativas como a desmobilização de terrenos e outros negócios em andamento, incluindo a Urbanizadora e a Rossi Commercial Properties. Passando para o slide 14, apresentamos algumas informações sobre o endividamento da Companhia. A dívida total no encerramento do 1T é de R$4,2 bilhões, dos quais R$1,2 bilhão, ou 28%, são de curto prazo. Quanto à composição da dívida, 67% são de financiamento à construção, com o restante predominantemente composto por operações de debêntures e crédito bancário. A Companhia encerrou o trimestre com posição de caixa de R$1,3 bilhão, resultando em uma dívida líquida de R$2,9 bilhões, ou 124% de dívida líquida/pl. A posição de liquidez da Companhia é confortável, com saldo de caixa sendo suficiente para fazer frente aos vencimentos dos próximos 14 meses, sem levar em conta a geração de caixa que esperamos a partir do 2S, para atingirmos o guidance de 85% a 95% de dívida líquida/pl no final do ano. Este slide encerra a apresentação, e passo agora para o operador iniciar as perguntas e respostas. Enrico Trotta, Itaú BBA: Bom dia. Tenho duas perguntas bem rápidas. A primeira é com relação ao cash burn, que surpreendeu positivamente no trimestre e também foi afetado em parte por venda de terreno. Queria saber quanto é esperado de venda de terreno ao longo de 2013 e o quanto isso representaria em cash inflow para a Empresa ao longo do ano. Dentro 7

8 desse sentido também, se puderem comentar se já houve alguma venda de terreno no 2T, eu gostaria de saber. A segunda pergunta, vocês também forneceram a abertura de margens por safra nesse trimestre, e eu gostaria de entender até quando vocês pretendem entregar esses projetos da safra de 2009, e até quando esperam ver a margem continuar sendo impactada por esses projetos de margem inferior. Queria também se, especificamente agora, no 1T, o desconto na venda de estoque também ajudou a margem bruta a ir para baixo. É isso do meu lado. Obrigado. Leonardo Nogueira Diniz: Com relação à venda de terrenos, quando divulgamos o plano estratégico, deixamos muito claro que temos um potencial de venda de terrenos de algo em torno de R$300 milhões. Dentro do nosso planejamento, ou dentro do nosso guidance, contamos com aproximadamente R$100 milhões de cash in, ou seja, de dinheiro dentro de casa no ano de Já obtivemos R$25 milhões no 1T, e essas iniciativas continuam. Provavelmente, você verá venda de terrenos também no 2T, não quero antecipar nada, mas o potencial é R$300 milhões, a expectativa é de R$100 milhões, e acho que, dados os estados, temos chance até de conseguir mais de R$100 milhões ao longo do período. Com relação à questão da margem bruta, se fizermos ex-juros, você verá que ela está se aproximando bastante já da margem REF. Obviamente que teve ainda uma variação em função do mix, como você disse, e eventualmente tem alguma coisa de descontos de venda de estoque. Nossa expectativa é que esses empreendimentos parcialmente de 2009 para trás sejam entregues provavelmente até o meio do ano, ou seja, até junho. Eu acredito, minha expectativa é que a margem bruta tenha uma tendência de aceleração, ou de melhora ao longo de Provavelmente no 2T e no 3T, em uma sequência. Enrico Trotta: Perfeito. Obrigado. Nicole Hirakawa, Credit Suisse: Bom dia. Eu tenho algumas dúvidas. A primeira é sobre o cronograma de recebíveis que vocês informaram no release, que teria R$2,8 bilhões entrando neste ano. Queria entender qual é a previsão de repasse que vocês assumiram para este número. E a minha outra pergunta, ainda sobre os esses terrenos que vocês venderam no trimestre, vocês podem falar um pouco do impacto na DRE desses terrenos? E a última pergunta, queria só entender um pouco, olhando o cash burn, qual foi o efeito do que faltava do aumento de capital para entrar no trimestre? E outra coisa que me chamou a atenção foram os R$24 milhões de despesa, de aumento de capital. Dado que foi um private placement, me pareceu um pouco alto. Se vocês puderem falar sobre esses pontos, seria ótimo. Obrigada. 8

9 Nicole, vou responder a sua segunda pergunta. Com relação ao resultado de venda de terreno, é praticamente neutro, irrelevante no 1T. Basicamente, vendemos a valor de book os terrenos, então não tivemos nem perda, nem lucro, com esta venda de terrenos. A questão do aumento de capital, não consideramos isso no cash burn. Na verdade, a posição é de variação do endividamento líquido com a posição de caixa da Companhia, então isso não teve impacto no cash burn do trimestre. Já contamos com isso no 4T. As despesas da oferta são despesas de comissão do banco que nos auxiliou e de advogados. Teve uma reestruturação realmente grande, foi uma operação complexa, com entrada de dois fundos, acordo de acionistas; então tivemos uma despesa realmente relevante. Basicamente por isso que deu esse número no trimestre. Com relação aos recebíveis, vou passar aqui para o Rodrigo responder. Rodrigo Medeiros: Nicole, bom dia. O número para o total do ano, considerando o que já entrou no caixa e mais o que temos em nossa curva de repasse para o ano como um todo é R$3,5 bilhões. Como eu falei, isso é 100%, não só parte Rossi. Vamos monitorar a velocidade dessa transição. Como eu falei, a questão do repasse, já vemos sinais positivos, mas ainda estamos com nosso target de sinalização da estruturação, e esperamos logo no 2S uma aceleração disso, e dosaremos essas outras iniciativas que comentamos, como o Leonardo já falou, que podem gerar também um potencial maior do que sinalizamos em termos de geração de caixa, na venda de terrenos e outras iniciativas; e estamos confortáveis que, em uma combinação entre repasse e essas duas iniciativas, vamos conseguir cumprir o guidance. Nicole Hirakawa: Entendi. Então, esses R$2,5 bilhões assumiriam repasse de 100% na hora da entrega? Só para eu entender o que tem por trás. Rodrigo Medeiros: Assume a curva de repasse que está em linha com o nosso plano, e que já vamos observando. Já vimos aceleração de dois meses em relação ao histórico, e o que estamos observando, considerando a nossa projeção de essa curva continuar encurtando, é que será de R$3,5 bilhões para 100%. Não é tudo na entrega, é uma curva a partir da entrega. Nicole Hirakawa: OK. Muito obrigada. 9

10 Marcello Milman, BTG Pactual: Bom dia a todos. Minha pergunta também tem um pouco a ver com venda de terrenos, em linha com uma pergunta que já fizeram. Quando olhamos o VGV potencial do land bank, ele caiu bem, até olhando (inaudível), que tem a ser desmobilizado, até na Urbanizadora. Queria entender se essa queda tem a ver com as vendas já feitas ou se teve algum tipo de revisão, em particular na Urbanizadora. Se puderem até falar o VGV do que foi vendido, para entendermos isso. E a outra pergunta é no lado dos distratos. Como vocês veem isso evoluindo ao longo do ano? Obviamente, no 4T12 vocês fizeram uma limpeza grande, tem que entrar algum tipo de distrato? Como vocês veem isso evoluindo ao longo do ano? Obrigado. Rodrigo Martins: Primeiro com relação ao land bank, com relação à redução na linha que aparece lá com os terrenos que já estavam em desmobilização ou reposicionamento, houve uma redução de cerca de R$570 milhões de potencial de VGV desses terrenos, que correspondem exatamente aos terrenos que foram vendidos ou devolvidos no trimestre, porque cada um tem uma história. Tem terreno que é de permuta, tem terreno que nós vendemos. Ainda dentro deste tema, nós vendemos até então, no trimestre, cerca de R$95 milhões de terrenos, que correspondiam a esse potencial de VGV de R$570 milhões a R$600 milhões, que é essa redução que você observa aí. Com relação à redução no land bank da Rossi Residencial, ou seja, dos terrenos que estavam no pipeline estratégico de lançamento, isso se deve principalmente a três projetos grandes de VGV concentrados em Brasília, que optamos por não ir à frente em função de dúvidas quanto à legislação ou à rentabilidade desses empreendimentos. Houve uma concentração de três empreendimentos de VGV grande em Brasília. Tendo respondido a primeira parte da sua pergunta, a segunda parte, pelo que eu entendi, porque está ruim o nosso som, foi em relação à redução do nível de cancelamento, de rescisões. Foi isso, Marcello? Queria que você confirmasse. Marcello Lima: Isso. Rodrigo Martins: Conforme eu disse no início da apresentação, nós fizemos um trabalho muito forte no 2S12 de venda da carteira, realmente colocando um esforço concentrado muito grande, atingindo um pico de rescisão na parte Rossi; no 4T nós fizemos cerca de R$520 milhões de rescisão, e a partir de então estamos com uma carteira já mais qualificada e muito mais estabilizada. 10

11 Hoje, esse nível de rescisão do trimestre já está mais compatível com a realidade, e está perto da expectativa que temos para o ano. Está dentro da ordem de grandeza, dentro do planejamento que fizemos no ano passado, anualizando a carteira como um todo, e hoje está muito mais realista do que foi o 4T. Marcello Milman: Obrigado. Se eu puder só confirmar um dado que você comentou, que você falou em R$95 milhões de terrenos, e eu tinha entendido em uma resposta anterior, do Leonardo, R$25 milhões. Só para confirmar este dado. Rodrigo Martins: R$95 milhões é o valor total de vendas dos terrenos. R$25 milhões é o efeito caixa da venda desses terrenos no trimestre. O restante disso foi um fluxo médio de 18, 20 meses, que poderemos antecipar ou não, de acordo com o nosso interesse. Mas é efeito de caixa de R$25 milhões, e de venda é R$95 milhões. Marcello Milman: Perfeito. E R$100 milhões para o ano é efeito caixa? Rodrigo Martins: É, efeito caixa. Só para completar a resposta, Milman, na Urbanizadora especificamente, também houve alguns projetos que inicialmente estavam previstos e a que optamos, em função dos parâmetros da Urbanizadora, em abrir mão. E o land bank que está aí é exatamente o land bank que está na nossa apresentação, na busca de parcerias. É o plano de negócios da Urbanizadora hoje, da forma como ele está montado, dentro dos parâmetros de rentabilidade etc. Temos tido várias conversas com relação à Urbanizadora, tanto em termos da Empresa quanto a de projetos. Isso também foi uma adequação ao plano de negócios da Urbanizadora em si. Eduardo Silveira, Banco Espírito Santo: Bom dia a todos. A minha pergunta é em relação ao estoque de concluídos, ou quase concluídos. Olhando aqui, o estoque concluído está em R$233 milhões, mas tem um estoque grande de lançamentos de 2009 e anteriores que, como não aparecem no REF, estamos assumindo que está quase pronto. Existe uma concentração grande em Porto Alegre, com R$263 milhões de VGV, e Curitiba. Queria saber qual é a estratégia da Companhia para frente, para reduzir esse estoque que está quase pronto nessas praças fora de Rio de Janeiro e São Paulo. 11

12 Queria saber a opinião, se a Companhia entende que essas safras são mais difíceis, isso parece ser consenso de mercado, e qual seria a estratégia para reduzir esse estoque para frente, e qual seria o impacto na margem, porque entendemos que o grande culpado desse resultado foi a margem bruta de lançamentos de 2009 com 15%. O que podemos esperar para frente desses lançamentos até 2009? Obrigado. Rodrigo Martins: Vamos por partes. Em relação à diminuição do nosso enfoque como um todo, eu vou chegar ao que você perguntou, temos 7% do nosso estoque de unidades prontas, 9% de nosso estoque está realizado em áreas não estratégicas, onde não estamos realimentando, e não vamos realimentar com lançamentos; boa parte desses 7% dos prontos tem parte significativa dentro dessas áreas não estratégicas, também. Com relação especificamente a Porto Alegre e Curitiba, que você menciona, em Curitiba, boa parte de 2009 não está pronta. De uma unidade, de um empreendimento grande de mix (inaudível), que tem valor de VGV alto, percentualmente esse estoque não é significativo. Temos concentração basicamente em dois empreendimentos, um que será entregue no final deste ano, e temos uma política, parte dele é um mall comercial que nós seguramos para vender no final. Então, com relação a Curitiba, estamos bastante tranquilos com relação a isso. O outro é um empreendimento que também será entregue ainda, com nível de estoque compatível com o VSO que ele vem tendo nos últimos meses. Com relação a Porto Alegre, aqui é região metropolitana, tem parte dele na cidade de Novo Hamburgo, que está fora da nossa área estratégica, não está sendo realimentado. É um empreendimento grande, realmente com VSO bastante baixo, e temos uma política de liquidez para ele que estamos em curso. De pronto mesmo em Porto Alegre, é insignificante, de entregas até o final do ano, cada um deles com uma política individual, mas seguindo o planejamento e VSO adequado para que terminem com baixíssimo nível de estoque. Com relação a política de descontos e venda de estoque de prontos, com entrega de curto prazo e como um todo, não temos uma política única na Empresa. Cada caso é um caso. Temos uma política de alçada bastante rígida; como via de regra, os diretores regionais, juntamente com a Diretoria de Vendas, propõem uma política, em última instância discutem comigo e com a Diretoria aqui na matriz, e nós estabelecemos o nível de desconto e de agressividade para cada empreendimento, para cada caso. São mercados diferentes, produtos diferentes e políticas diferentes, de acordo com cada caso. Espero, de certa forma, ter ajudado. Eduardo Silveira: Sim, ajudou. Obrigado pela resposta. Bom dia. Marcelo Motta, JPMorgan: 12

13 Bom dia a todos. No decorrer da apresentação foi comentado que um dos impactos no resultado foi a questão da elevada taxa de impostos. O Rodrigo comentou, se não me engano, que a maioria dos projetos está no lucro presumido. Queria entender se pode haver uma mudança nesse regime, ou o que pode ser feito até para baixar essa alíquota, ou como a empresa vê essa alíquota evoluindo ao longo do ano, só para ter um pouco mais de detalhes nesta linha. Obrigado. Leonardo Nogueira Diniz: A partir dos novos lançamentos, passaremos a utilizar a estrutura do patrimônio de afetação com o RET. Com certeza, ao longo dos próximos trimestres, à medida que formos receitando as vendas desses novos lançamentos, teremos uma redução gradual na alíquota do imposto reportado pela Companhia. Nós tivemos um efeito, no primeiro momento, benéfico; como você sabe, atuávamos com outra estrutura. Mas, a partir deste ano, todos os lançamentos serão feitos com o RET. Então, teremos, ao longo dos próximos anos, esse benefício também. Marcelo Motta: Só para entender, esses projetos antigos não podem ser convertidos para o RET. Vocês não conseguem, talvez, ter algum ganho one-off, alguma coisa do tipo. Leonardo Nogueira Diniz: Pontualmente, sim, mas como estratégia optamos por não converter os empreendimentos em andamento. Marcelo Motta: Perfeito. Obrigado. Luiz Maurício, Bradesco: Bom dia. Duas perguntas. A primeira, só para fazer um follow-up de uma pergunta anterior, sobre o terreno, não ficou claro: o valor foi próximo de book, mas seria interessante se tivéssemos o valor exato para fazer a conta da margem bruta de fato reportada. Se tivesse sido book value, a margem bruta teria sido 18,3%. Só para confirmar se esse é o número que vocês têm. E a segunda pergunta é sobre a desmobilização de outros ativos não relacionados aos terrenos, como a parte de commercial properties. Tinha aquele shopping em Fortaleza, que imagino que seja mais a curto prazo, e eventualmente a entrada do sócio estratégico no segmento de loteamento, se pudessem falar um pouco de como está, e do momento desses dois processos, também. Leonardo Nogueira Diniz: Realmente, a venda de terreno, o impacto de resultado é irrelevante. Se considerarmos book value mais as despesas eventuais ocorridas no projeto, de fato 13

14 não afetou o resultado. É irrelevante. Eu não tenho o número exato aqui, mas é próximo de neutro. Realmente, não teve impacto na margem nesse trimestre. Com relação a essas iniciativas, eu continua muito confiante. Quero dar as boas notícias ao mercado no 2T, as coisas estão caminhando, tanto na Rossi Commercial Properties, com a venda da nossa participação no shopping de Fortaleza, que tem um valuation em torno de R$80 milhões, o nosso stake; e também das conversas com a Urbanizadora, como eu disse. Tem várias alternativas, tanto em termos de projeto, quanto em termos da Companhia. É uma empresa que estamos vendo valor, então não estamos afoito, estamos com bastante calma, bastante conservadores neste momento para avaliar as alternativas, porque vemos muito valor nesta Companhia. Mas eu acho que estamos próximos de ter boas notícias, seja no nível de projetos, seja no nível da Empresa. Espero em breve voltar ao mercado. Luiz Maurício: OK. Isso é para a loteadora. Este ano, então, já começam os lançamentos, independente da entrada do sócio ou não? Já retomam os lançamentos? Leonardo Nogueira Diniz: Provavelmente teremos lançamentos no 2S da loteadora. Obviamente que o plano está atrelado também à atração de funding, como comentei anteriormente, mas está previsto o lançamento de dois empreendimentos no 2S13 da loteadora, já. Luiz Maurício: OK. Obrigado. Nicole Hirakawa, Credit Suisse: Se me permitem mais duas perguntas rápidas, eu entendi que o net da venda do terreno foi zero, mas eu queria saber se esses R$95 milhões de receita transitaram pelo top line, porque, se tivesse sido o caso, a margem bruta de vocês no trimestre teria sido bem maior com essa venda. E a outra dúvida, sobre o aumento de capital, eu vi que o capital social aumentou em R$40 milhões no trimestre. Eu entendi que era questão das sobras, do rateio, mas vocês disseram que a contrapartida não foi caixa. Poderiam falar qual foi a contrapartida, como isso transitou? Obrigada. O total da venda dos terrenos foi R$97 milhões. O que entrou no caixa até 31 de março foram os R$25 milhões, e esperamos aconteça ao longo do ano o restante da entrada de caixa. Realmente, não tivemos impacto em resultado. Eu não sei se é exatamente essa a sua pergunta. Nicole Hirakawa: 14

15 Vocês venderam terreno, então foram R$95 milhões de receita, com custo de R$95 milhões, se tiver transitado pelo top line, que não sei se é esse o caso. Não teve R$97 milhões, teve R$97 milhões de venda. Os contratos serão receitados, isso vai acontecer à medida que formos recebendo de acordo com o caixa. Nicole Hirakawa: OK. E a outra dúvida, sobre o aumento de capital? Ele não impacta. Podemos depois fazer o exercício para vocês, mas não afeta a nossa conta de cash burn, porque o cash burn é medido pela variação de endividamento líquido. Este valor não afeta o cash burn operacional da Companhia no 1T, ou não afetou. Podemos depois eventualmente demonstrar isso para você. Nicole Hirakawa: OK. Obrigada. Javier Gayol, GBM: Hi, and good morning all. Thank you for the call and thanks for the tailwinds on your projects, they're helpful. I just have a couple of questions. The first one will be relating to the account receivables you had in balance sheet. Of the R$3.4 billion more than R$3.4 billion you have, how much of that will be say be allocated to finished units and how does that compare to 4Q And also, my second question would be how are you planning to restructure, or recalibrate your debt maturing in 2013, or are you expecting to pay that with your cash position? What are you thinking? O nosso áudio não permitiu que entendêssemos a pergunta. Se você puder repeti-la pausadamente, a primeira e depois a segunda, por favor. Javier Gayol: Sure. My first question is related to the R$3.4 billion account receivables in your balance sheet. How much of that is located in finished units or completed units, and how much is on construction or under construction and how is that compared to 2012? 15

16 And my second question is related to how you what are the company's intentions to pay the outstanding debt for Are they do they intend to pay, are you guys intending to pay it with cash balance or are you will you try to get further maturities in this? Continuamos sem ter certeza se entendemos claramente as perguntas. Se você puder, por favor, confirmar que a primeira é sobre os números consolidados. Javier Gayol: My first question is related to account receivables in some clients in the balance sheet, there is roughly R$3.4 billion in it. How much of this comes from completed units that present as absolute number? Em função do tempo do call, para não tornar improdutivo, se você puder, por favor, endereçar a pergunta para o nosso RI, por telefone ou por , retornamos assim que acabar o call, porque não estamos conseguindo entender pelo nosso áudio. Operador: Não havendo mais perguntas, gostaria de passar a palavra para o palestrante para suas considerações finais. Agradeço a todos por participarem desta conferência. Estou muito contente com os resultados do trimestre. Embora tendo em mente que ainda não atingimos o parâmetro de rentabilidade que queremos, em minha opinião a Empresa mostrou uma importante mudança de tendência, passando pelo ponto de inflexão das curvas de rentabilidade e geração de caixa. Tenho certeza de que os próximos resultados da Companhia mostrarão a continuação desta tendência. Temos trabalhado fortemente, com bastante foco no nosso plano estratégico, e tenho certeza de que atingiremos todas as nossas metas e objetivos. Agradeço ao Conselho da Companhia, à toda a Diretoria e a todos os colaboradores da Rossi que, tenho percebido, estão juntos e engajados, construindo esta nova Empresa. Muito obrigado, e até a próxima conferência. Operador: A audioconferência da Rossi está encerrada. Agradecemos a participação de todos e tenham um bom dia. 16

17 Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição. 17