RELIGIÃO A INFLUÊNCIA DA SOBRE AS EMPRESAS 1. O PROBLEMA

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1 A influência das religiões sobre as empresas A INLUÊNCIA DA RELIGIÃO SOBRE AS EMPRESAS 1. O PROBLEMA De que maneira uma religião pode condicionar o funcionamento de uma empresa? Eis uma pergunta ao mesmo tempo trivial e surpreendente. Trivial, porque não há razão aparente para que diferentes setores da sociedade não possam interagir uns com os outros. Por que não seria possível que a religião agisse sobre o mecanismo de uma empresa? E por que o mundo empresarial não poderia repercutir sobre uma religião? Se ignorarmos essa questão, correremos o risco de não compreendermos a essência de uma sociedade e, também, de atribuirmos tanto às empresas como às religiões a condição de um império dentro de outro. Surpreendente porque, como as questões anteriores indicam, não se trata aqui de proteger tais instituições, como se fosse preciso sacralizá-las e, assim, isolá-las do restante de outras instâncias sociais, recusando-se em pensá-las em sua socialidade, insistindo em sua pretensa autonomia. A especificidade de uma instituição não significa que ela seja autônoma; apenas dife rente. 36 REVISTA DA ESPM JANEIRO/EVEREIRO DE 2007

2 rançois Soulages No entanto, como compreendê-las sem estabelecer uma correlação entre as duas instituições? Isso não quer dizer que essa seria a única ou mesmo a principal forma de captar o funcionamento de tais instituições, mas que só obteremos perfeita compreensão de cada uma delas se, entre outras coisas, nos engajarmos em uma pesquisa sobre os vínculos existentes entre estes domínios. Quanto mais recalcarmos tal interrogação, menos compreenderemos o funcionamento de tais instituições. Haverá sempre um fator desconhecido, que por sua vez gera o irracional e o misterioso para aqueles que vivem dentro da empresa ou da religião, impedindo-os de compreender e de agirem sobre as instituições. O que está em jogo não é apenas uma melhor compreensão das instituições, mas, uma maior possibilidade de ação no seio delas. As questões são práticas e teóricas. No decorrer deste pequeno artigo, que dará origem a um livro sobre o tema, traçaremos algumas linhas gerais a respeito da influência da religião sobre as empresas. 2. RELIGIÃO E ECONOMIA Há um século, em 1905, Max Weber refletiu sobre o problema em seu livro A ética protestante e o espírito do capitalismo. Este veio em resposta ao marxismo: enquanto que a filosofia de Marx afirma um primado do econômico sobre o religioso, assim como uma determinação da sociedade pela economia esta última sendo pensada como sendo A causa do capitalismo, Weber opera uma dupla inversão. De uma parte, o religioso influencia e condiciona o econômico; de outra não há UMA causa para explicar uma sociedade ou um modo de produção econômica, mas VÁRIAS causas que estabelece um. Sendo assim, Weber assume uma posição duplamente oposta à de Marx: seja quanto ao conteúdo, JANEIRO/EVEREIRO DE 2007 R EVISTA DA ESPM 37

3 A influência das religião religiões sobre as as empresas o ethos de uma religião, o espírito de uma economia e a infra-estrutura econômica dessa economia. Passamos então de um materialismo marxista a uma causalidade complexa weberiana, que cede espaço e autonomia à superestrutura, na medida em que esta se traduz em atos, ações, modalidades de trabalho, estruturas e instituições. Weber vê a sociedade como sendo governada por uma causalidade múltipla e complexa, enquanto Marx acredita numa causa simples e única: o fator econômico. Como isso acontece? Weber destaca o importante papel desempenhado pelos calvinistas nos Países Baixos, pelos pietistas, metodistas e batistas, cuja vida é pautada pelo ascetismo puritano. Mesmo partindo de pressupostos teológicos diversos, esses protestantes têm modos de pensar a ligação entre superestrutura religiosa e infra-estrutura econômica; seja quanto à epistemologia, pois Weber vê a sociedade como sendo governada por uma causalidade múltipla e complexa, enquanto Marx acredita numa causa simples e única: o fator econômico. É essa ruptura weberiana que nos permite adentrar o campo da pesquisa e encararmos a complexidade social com menos dogmatismo e simplificação. Weber parte do princípio que os fundamentos do capitalismo já podiam ser encontrados nas sociedades babilônica, romana, chinesa e indiana. Mas para, a partir dos fundamentos, chegar até o verdadeiro capitalismo, foi necessário um longo trajeto, não percorrido por essas sociedades, que só foi levado a cabo pela sociedade ocidental e se caracterizou pela racionalização. Por qual razão, fatores, que se mantiveram embrionários durante tanto tempo puderam se desenvolver no Ocidente? Não é possível buscarmos uma razão exclusivamente econômica, pois como explicar que fragmentos pré-capitalistas tenham dado origem, num caso, ao capitalismo moderno e, noutro, a nada de radicalmente novo, economicamente falando. oi a partir disso que Weber criou a hipótese de que fatores não econômicos tenham permitido o surgimento do capitalismo moderno: O maior problema colocado pela expansão do capitalismo não é quanto à origem do capital, mas refere-se ao desenvolvimento do espírito capitalista 1. E, no topo desses fatores, encontramos o ethos protestante, ou seja, a maneira de viver e pensar dos protestantes. A partir de então temos uma série de causas, que compõem uma rede aberta e maleável, com três níveis: Como isso acontece? Weber destaca o importante papel desempenhado pelos calvinistas nos Países Baixos, pelos pietistas, metodistas e batistas, cuja vida é pautada pelo ascetismo puritano. 38 REVISTA DA ESPM JANEIRO/EVEREIRO DE 2007

4 rançois Soulages e de viver muito parecidos. Suas máximas éticas são as mesmas. Weber não se refere aqui a ensinamentos extraídos da teologia moral desses grupos religiosos, mas sim às motivações psicológicas geradas por suas crenças e práticas religiosas. Não estamos tratando do saber transmitido nos textos, mas de hábitos adquiridos através de rituais, tradições, práticas e crenças. Por isto seu enraizamento é mais profundo, mais múltiplo e mais estruturante. Os sujeitos são menos os agentes de tais hábitos do que os efeitos, pois o ethos determina suas crenças, seu comportamento, sua maneira de ser e de pensar, a ponto de se identificarem totalmente com ele, e não conseguirem se imaginar separadamente. Eles acabam sendo mais religiosos do que sujeitos, fundando uma comunidade que se mantém unida, cujos comportamentos e ideologias são reproduzidos por seus filhos sem liberdade. Para os puritanos tudo se baseia numa concepção religiosa bastante simples: a predestinação. Deus resolveu que a este homem, e não àquele, seria dada a graça, a sorte está lançada. É, portanto, impossível influenciar a decisão divina, não restando ao crente senão a opção de se voltar à sua vida interior, sem ousar recorrer à ajuda de mediadores, dos sacramentos ou, menos ainda, da magia. Dessa forma, o mundo está desencantado, cedendo espaço para o desenvolvimento de uma racionalização. Para saber se ele é um escolhido por Deus, o crente deve se voltar, por um lado, para sua vida pessoal devidamente conduzida pelos mandamentos divinos. Por outro lado, ele deve empreender uma ação social que deve ser a mais eficaz possível, a fim de corresponder à suposta vontade de Deus. É através da ação, da eficiência e dos resultados que o trabalhador responde à questão evangélica: O que fizeste com teus talentos? A glorificação do trabalho eficiente, bem feito e eficaz, socialmente, é sinal da eleição do sujeito, manifestação da glória de Deus e um meio de não ser tomado por uma angústia existencial devastadora frente à questão da salvação. Para o puritano, o condenável não é a aquisição de riquezas, mas sim seu gozo e o descanso obtido graças à posse. Por conseqüência, o puritano acumula um capital, que será uma das bases do capitalismo moderno. Além disso, a racionalização decorrente do desencantamento gover na o comportamento individual e coletivo dos sujeitos, principalmente no que se refere à condução de negócios e empresas, e com relação a dinheiro. Temos assim uma racionalização da economia, que vai se expandindo pouco a pouco. É com a ética protestante que temos a popularização da noção de retorno sobre o investimento que, por sua vez, é o motor do desenvolvimento social e econômico. O lucro é empregado para fins úteis e necessários. Surge uma nova ordem social e, conseqüentemente, uma nova forma de se relacionar com o mundo e com a riqueza. 3. RELIGIÃO E EMPRESA: OS UNDADORES A partir dessa análise de Weber, podemos começar a especular sobre as formas como uma empresa pode ser marcada por uma religião. Para tanto, estudaremos um caso em particular, o das empresas PSA, que fabricam os automóveis Peugeot e Citroën, e cujos maiores acionistas são da família Peugeot. A escolha foi feita por dois motivos em particular: a PSA é um grupo internacional antigo e bastante importante e, também, a família Peugeot é protestante, marcada por Lutero. A análise de Weber poderá nos ajudar a entender as origens e razões religiosas dessa empresa. A história da família Peugeot remonta ao século XV, quando seus membros se dedicavam à agricultura. Há que se observar, não o JANEIRO/EVEREIRO DE 2007 R EVISTA DA ESPM 39

5 A influência das religiões sobre as empresas objeto do trabalho de então, mas a historicidade da empresa: é uma empresa antiga, que tem consciência disso, e essa consciência constitui-se num elemento fundamental de sua identidade. Ao reivindicar essa origem distante, a empresa se coloca mais a partir da lógica da origem e da genealogia do que a partir do começo e da história. Pode-se realizar uma análise a partir do inconsciente da empresa. Assim, suas relações com a religião são duplamente dialéticas: ao mesmo tempo conscientes e inconscientes, racionais e imaginárias, teóricas e práticas. No fim do século XVIII, a empresa investiu no ramo têxtil e, a partir do princípio do século XIX, entrou para a siderurgia (aço laminado), produzindo bens industriais, como o seu famoso moedor de café. Já por volta de 1850, pode-se dizer que os Peugeot tinham cons ciência de serem os Peugeot, quer dizer, sabiam que tinham uma característica única, uma identidade e, portanto, um passado e um futuro. No fim do século XVIII, a empresa investiu no ramo têxtil e, a partir do princípio do século XIX, entrou para a siderurgia (aço laminado), produzindo bens industriais, como o seu famoso moedor de café. Sabiam que tinham um destino e, assim sendo, uma responsabilidade. Isso se traduzia, desde essa época, pela adoção de uma logomarca o leão da Peugeot que existe até hoje, decorrido mais de meio sé - culo, e significa robustez, rapidez e potência. Durante a segunda metade do século XIX, a Peugeot passa a fabricar motores e motocicletas, que a levarão a migrar naturalmente para fabricação de automóveis. Os Peugeot são impregnados pela ética protestante, mesmo sabendo-se que, logicamente, cada membro da família tem sua própria personalidade e sua maneira específica de reagir a essa ética, e lidar com ela. Não se trata, aqui, de fé religiosa, nem de ritos ou práticas, mas de valores que são conseqüência de posições teológicas. Mesmo que as posições tenham sido abandonadas ou esquecidas, as práticas decorrentes delas produziram um modelo que denota uma certa ética protestante. Essa ética é ainda mais importante, pois é ela que sinaliza o caráter único e o sucesso da família, bastante significativos para a economia teológica. A ética se manifesta através de valores como rigor, discrição, excelência, eficiência, respeito e superação. Ao colocar esses valores, a ética da família estrutura a empresa, que se organiza em função deles. Quais os laços existentes entre a logomarca e o conjunto de valores da empresa? Aparentemente ambos pertencem a mundos diametralmente opostos: o primeiro remete ao produto e à imagem que se quer transmitir, enquanto que os valores devem orientar a empresa (seus funcionários). Na verdade, os produtos produzidos por uma empresa revelam seus valores; no caso, a robustez do produto revela 40 REVISTA DA ESPM JANEIRO/EVEREIRO DE 2007

6 rançois Soulages uma preocupação com a rigidez. De forma que, indiretamente, a imagem dos produtos da empresa está condicionada pela ética religiosa da empresa Peugeot. Ainda hoje os automóveis Peugeot têm uma imagem de robustez, seriedade e confiança, que corresponde aos valores de base da família dos fundadores e proprietários. Ainda mais ilustrativo é o fato de que os outros automóveis fabricados pelo grupo PSA, mas que não levam a marca Peugeot, não têm a mesma imagem ou natureza. Essa ética de origem religiosa tem um desdobramento em dois domínios: o humano e o de produtos. Por humano entendemos os membros da família, administração e as relações entre funcionários. Dessa forma, para cada membro da família, trabalhar para a empresa significa trabalhar para uma entidade que vai além, à qual ele deve servir, e não da qual deve se servir. É preciso dar o exemplo e buscar a excelência, não para se valorizar de forma narcisista e vaidosa, mas para o engrandecimento da empresa. Cada membro tem deveres, e não direitos, ele(a) lá está não para fazer carreira, mas para permitir à empresa continuar a existir e se desenvolver. O dinheiro não é um fim em si, mas um meio, e deve ser reinvestido dentro da empresa, ou em seu favor. Trabalhar na empresa familiar é um verdadeiro sacerdócio; em família pode-se até mesmo não estar de acordo, mas é preciso saber se entender para agir em conjunto. Esses valores respeitados por todos são a razão da longevidade da empresa Peugeot e de seu sucesso. É graças a eles que os membros dirigentes têm uma linguagem em comum, e um sistema de comunicação 2 notável que, por sua vez, são indispensáveis para a forma de conduzir o dia-a-dia da empresa: as dificuldades, planejamento para o futuro, táticas e estratégias. É também graças aos valores que os dirigentes não precisam perder seu tempo questionando o sentido de sua atividade, podendo se dedicar às questões técnicas, com pragmatismo. A energia de todos é, então, empregada de forma eficiente. Quais os laços existentes entre a logomarca e o conjunto de valores da empresa? Aparentemente ambos pertencem a mundos diametralmente opostos: o primeiro remete ao produto e à imagem que se quer transmitir, enquanto que os valores devem orientar a empresa (seus funcionários). A ética protestante repercute também sobre as exigências administrativas e sobre a organização interna da empresa, variando de um paternalismo respeitoso e burguês até a um humanismo avançado, de acordo com a época. As relações dos trabalhadores com o produto, e entre eles próprios, são pautadas pela exigência de respeito e seriedade; daí o amor pelo trabalho bem feito e pelo objeto (no caso o automóvel) fabricado perfeitamente, além do sentimento de responsabilidade que cada um deles tem face à qualidade do produto. Poderíamos aqui aplicar a análise weberiana sobre a ética da responsabilidade. Temos então que homens, organização e produtos são marcados por essa ética. Sem que a Peugeot seja uma empresa religiosa, ela é influenciada pela religião protestante devido à ética presente na sua base e na estrutura desde a origem. JANEIRO/EVEREIRO DE 2007 R EVISTA DA ESPM 41

7 A influência das religião religiões sobre as as empresas 4. RELIGIÃO E EMPRESA: OS UNCIONÁRIOS Nós não procuramos saber se, no caso da Peugeot, os trabalhadores compartilham das crenças religiosas de seus fundadores porque, por um lado, a rança é um país laico e, por outro, tendo em vista as movimentações das populações e filiais internacionais da empresa, certamente uma boa parte deles não o faz. Mesmo assim, a influência se faz sentir desde a origem da empresa e a cada instante, através da estrutura da organização, da ação dos descendentes dos fundadores e pela ética que os governa desde sua fundação. Islamismo no sucesso de sua empresa dificilmente um empresário francês ou brasileiro teria tal atitude e, por outro, ele sabe que essa influência é indireta e recai acima de tudo sobre o modo de trabalhar. Temos então, novamente, a tríade de que falamos anteriormente: religião/ética/empresa. Realmente, em Kayseri o trabalho é rei: as pessoas trabalham o máximo de horas possível, o que leva a um duplo efeito. Por um lado, há uma grande produção de riquezas e muito dinheiro circulando, mas, por outro, os divertimentos, a ociosidade (mãe de todos os vícios), os vícios, o luxo, enfim, os gastos de dinheiro são reduzidos a um mínimo. Novas fábricas são criadas a um ritmo tão acelerado, que a cidade possui o maior parque industrial do país, com 800 fábricas e operários. Nós trabalhamos, dividimos, somos honestos... É Nós não procuramos saber se, no caso da Peugeot, os trabalhadores compartilham das crenças religiosas de seus fundadores porque, por um lado, a rança é um país laico e, por outro, tendo em vista as movimentações das populações e filiais internacionais da empresa, certamente uma boa parte deles não o faz. O exemplo da influência da religião sobre o dinamismo das empresas da cidade de Kayseri, na Turquia, é interessante e pode ser útil para o presente problema. Essa cidade conta com um milhão de habitantes e é o quarto maior centro econômico da Turquia. Mais do que em outras cidades do país, a religião marcou a ética do trabalho, e não somente a religiosidade das práticas. Lá, a separação entre Igreja e o poder central, estabelecida por Atatürk, permitiu que se separasse a ética extraída do Islamis mo. Isso produziu uma ruptura e um subseqüente avanço muito semelhantes aos produzidos pelo protestantismo e Lutero. Os valores dessa ética protes tante são a valorização do esforço, o gosto pelo trabalho, a austeridade e o altruísmo. Eles foram a tal ponto importantes, que levaram Saffet Arslam, dono de uma das maiores fortunas da cidade, a declarar: É 90% trabalho e 10% Islã. 3 Por um lado, ele reconhece que há influência do 42 REVISTA DA ESPM JANEIRO/EVEREIRO DE 2007

8 rançois Soulages essa nossa crença, diz um gerente de fábrica. E nós reinvestimos na fábrica tudo que ganhamos, ao invés de gastarmos em besteiras. A noção de esforço, o desejo de moralizar, a escolha pelo investimento, tudo isso explica o bom funcionamento da empresa e está baseado numa crença religiosa fundadora. Essa influência é tão forte, que muitos se referem a eles como os calvinistas do Islã. O pensamento do líder religioso da cidade é bastante lógico: O Corão diz que é preciso trabalhar duro. O Profeta também era um comerciante. É preciso ser rico para poder ajudar aos outros. Essa filosofia é bem clara: o objetivo de toda atividade humana é de ajudar aos outros. Ninguém pode criticar tal tese, tanto que nem o protestantismo ou o pietismo de Kant a teria negado. Temos então que o enriquecimento é o mais importante, porque quanto maior a riqueza, mais se pode doar e, em segundo lugar, vem o trabalho, a saber, a criação de uma empresa, sendo que o todo é certificado, não pela razão, como em Kant, mas pela autoridade da revelação: o Corão e o Profeta. Até o comércio internacional é justificado pela religião: O Profeta diz que é preciso querer o bem do mundo inteiro, então nós viajamos muito. Eu já visitei mais de 70 pa íses, e amanhã parto para a Malásia, afirma o responsável pelo sindicato patronal muçulmano. O referencial religioso não é o mesmo para a Peugeot e para Kayseri. Para este, a religião funciona como discurso ideológico de legitimação das práticas empreendedoras, pode-se pensar que, se tal discurso é utilizado, é porque ele é efetivo sobre os diversos membros da empresa, dando sentido a suas práticas, exal tando-as, justificando-as e, até mesmo, para obrigá-los a traba lharem de acordo com regras às vezes difíceis. Sendo assim, um dos cinco pilares do Islamismo, o zacat, a caridade, desem penha um importante papel político-econômico, a ponto de as próprias empresas serem responsáveis pelo financiamento de escolas, hospitais e estádios esportivos, substituindo o Estado. Em Kayseri, todos os trabalhadores são marcados pela ideologia religiosa do trabalho. Eles não vivem todos da mesma maneira, mas, tendo em vista a força da religião, a empresa é gerida a partir da ótica que reúne trabalho e social. Às sextas-feiras, para a grande oração, é comum ver os trabalhadores indo à mesquita construída no centro das fábricas. A religião governa tudo e as empresas, nada. Concluindo, a empresa é influenciada menos pelo religioso do que pela religião, tanto faz se ela está na origem, ou inserida em suas atividades. Isso se explica pelo fato de que uma empresa é um grupo social fundamentado sobre valores inconscientes 4, explícitos e implícitos, além de uma ideologia. Em muitos casos esses valores podem ter uma relação direta ou indireta com uma religião. Conseqüentemente, no decorrer de um trabalho de consultoria, é necessário descobrir as origens religiosas para conhecê-las e, principalmente, para não deixar que funcionem como freios e barreiras. É necessário pensar o aspecto religioso de uma empresa para que ela seja eficiente e inovadora, e para que não funcione como uma seita, o que em médio prazo é catastrófico, porque, então, ela não consegue se adaptar a mudanças. Mas, ainda que possa ser interessante contar-se com o aspecto religioso nas bases de uma empresa, um método de gerenciamento baseado no direito divino pode ser muito perigoso, pois seria transformar a empresa numa religião. Junto com a questão do religioso dentro da empresa, temos sempre a questão da administração concreta, da vida dos trabalhadores, vendas e qualidade dos produtos. E esse é um fator que um consultor não pode deixar de ESPM lado Max Weber, L éthique protestante et l esprit du capitalisme, Trad. J. Chavy, Paris, Plon, 1964, p rançois Soulages, Communications et entreprises, Paris, Argraphie, In Le Monde, 21/12/06, p. 3 ; toutes les références relatives à cette ville sont extraites de cet article. 4. rançois Soulages, Image, inconscient et entreprise, Paris, Humanisme et entreprise, RANÇOIS SOULAGES Professor da Universidade Paris, 8 JANEIRO/EVEREIRO DE 2007 R EVISTA DA ESPM 43

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