A IMPORTÂNCIA DE ALFABETIZAR LETRANDO

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1 1 AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR, COM ÊNFASE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL DE 1ª A 4ª SÉRIE. 9,0 A IMPORTÂNCIA DE ALFABETIZAR LETRANDO Autora: Hélia Cristina Barrankievecz helia_cristina@hotmail.com Orientadora: Profa.Ma. Marina Silveira Lopes JUÍNA/2011

2 2 AJES - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR, COM ÊNFASE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL DE 1ª A 4ª SÉRIE. A IMPORTÂNCIA DE ALFABETIZAR LETRANDO Autora: Hélia Cristina Barrankievecz Orientadora: Profa.Ma. Marina Silveira Lopes Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Especialização em Gestão Escolar com ênfase em Educação Infantil e Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série na AJES- Instituto Superior de Educação. JUINA/2011

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus pela saúde e oportunidade, Ao meu esposo, pela paciência e tolerância com que sempre me acolheu. A minha família e amigos que colaboram direta ou indiretamente nesta caminhada.

4 4 DEDICATÓRIA Aos meus pais que depositarem em mim um dos seus sonhos, de poder ver sua filha concluir a especialização. E, que também estarão sempre comigo superando todos os obstáculos a cada dia, e por isso dedico-lhes esta conquista.

5 5 EPIGRAFE A leitura do mundo precede a leitura da palavra e aprender a ler e a escrever é também compreender o mundo no seu contexto, vinculando linguagem e realidade. (Paulo Freire, 1983)

6 6 SUMÁRIO Introdução...09 Capítulo I Conceito de Letramento Alfabetização e Letramento Letramento escolar e letramento social Alfabetizar letrando Letramento e Escolarização Diferenciando: Alfabetização, letramento e escolarização...19 Capítulo II Visão de professores sobre o letramento...21 Capítulo III Analisando os dados da pesquisa...24 Conclusão...29 Referências...31

7 7 RESUMO Este trabalho aborda o tema letramento no contexto da educação, focando mais especificamente os anos iniciais do Ensino Fundamental. Pretendeu-se, mostrar a importância de se alfabetizar letrando. Os principais referenciais teóricos utilizados foram Soares, Tfouni e Kleiman. A pesquisa procurou mostrar que a alfabetização e o letramento andam juntos. Buscou-se verificar se no processo de alfabetização os alunos também estão sendo letrados. Surgiu a necessidade de conhecer mais sobre a importância do letramento nas séries iniciais, no intuito de estudar possíveis falhas nesta fase, na tentativa de auxiliar estas crianças nas dificuldades de interpretação. Palavras-chave: alfabetização, letramento, escolarização, leitura, interpretação.

8 8 1. INTRODUÇÃO Pesquisas mostram que entre jovens e adultos, considerando-se aqueles que têm mais de 15 anos, cerca de 13% são analfabetos, (analfabetismo funcional) ainda que um terço deles já tenha passado pelo Ensino Fundamental. Neste sentido, podemos afirmar que a maioria desses alunos apenas sabe codificar e decodificar, sem saber fazer uso da leitura e da escrita, simplesmente foram alfabetizados. Aprenderam a formar frases e não sabem interpretar o sentido destas, leem e não entendem o que foi lido. Diante do exposto, surgiu a necessidade de conhecer mais sobre a importância do letramento nas séries iniciais, na tentativa de auxiliar estes jovens nas dificuldades de interpretação. Para tanto, torna-se necessário responder as seguintes problemáticas: Trata-se dos métodos utilizados para alfabetização? Há compreensão do que seja alfabetizar letrando por parte dos professores? Realmente é trabalhado ensino das habilidades de leitura e da escrita? Assim temos como objetivo geral, estudar a importância do letramento nas séries iniciais e quanto aos específicos verificar as diferenças entre alfabetização e letramento, analisar os reflexos dessas práticas de ensino nas habilidades de leitura e da escrita, possibilitar ao aluno o domínio das capacidades de leitura e de produção de textos de diferentes gêneros, que circulam socialmente e que estão presentes no cotidiano das sociedades letradas e Analisar perspectivas metodológicas para o trabalho com gêneros textuais na alfabetização. Para discutirmos o nosso propósito, embasamo-nos em teóricos como Soares (2006), Kleiman (1995 e 2001) e Tfouni (1988 e 2006) e outros que versam sobre o assunto. Pretende-se estudar outros autores que trabalham o tema proposto e analisar o desenvolvimento de alunos que foram simplesmente alfabetizados e os que receberam o método de ensino através da alfabetização e do letramento. Quanto ao corpus dessa pesquisa, foi construído a partir de questionário, realizado por meio de questões semiestruturadas, feitas a três professores alfabetizadores da Escola Alternativa (Ceja) do município de Juína-MT. Além disso, realizamos pesquisa bibliográfica, leitura do material bibliográfico para a fundamentação teórica.

9 9 O presente trabalho mostrou que o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo torne-se, alfabetizado e letrado. O primeiro capítulo refere-se ao conceito do termo letramento, fala da alfabetização em contrapartida ao letramento, do letramento escolar e social e da importância de alfabetizar letrando. O segundo capítulo diz respeito ao letramento e escolarização e apresenta-se uma síntese do letramento, alfabetização e escolarização. O terceiro capítulo traz os resultados da pesquisa de campo, realizada com educadores do município de Juína, através do questionário. O assunto abordado integra questionamentos a cerca do Letramento no contexto educacional. Após, temos a conclusão e as referências.

10 10 CAPÍTULO I 1.1 O LETRAMENTO A palavra letramento é recém-chegada ao vocabulário de Educação e das Ciências Linguísticas, na segunda metade dos anos 80, há cerca de apenas dez anos, portanto, que surge no discurso de especialistas dessas áreas, como afirma Soares (2006) Se a palavra letramento nos causa estranheza, uma vez que não é muito antiga, outras do mesmo campo semântico sempre nos foram familiares como analfabetismo, analfabeto, alfabetizar, alfabetização, alfabetizado e mesmo letrado e iletrado. (SOARES, 2006, p.16). Pesquisando nos vários dicionários disponíveis, podemos perceber que nem todos têm o registro da palavra letramento. Etimologicamente, a palavra literacy vem do latim littera (letra), com sufixo cy, que denota qualidade, condição, estado, fato de ser. A afirmação abaixo também se estende com relação ao uso e significado em inglês: O Dicionário Aurélio não registra a palavra letramento. Essa palavra aparece, porem, num Dicionário da Língua Portuguesa editado há mais de um século, o Dicionário Contemporâneo da Dicionário da Língua Portuguesa, de Caldas Aulete. na sua 3ª edição brasileira, 0 verbete letramento caracteriza a palavra como ant., isto é, antiga, atribuindo-lhe o significado de escrita ; o verbete remete ainda para o verbo letrar, com o significado de investigar, soletrando. Tem ainda a acepção pronominal de adquirir letras ou conhecimentos literários. (SOARES, 2006, p ). Segundo Soares (2000), o letramento são as práticas sociais que o indivíduo exerce na sociedade em que vive, independente de saber ler e escrever. Por isso, a autora é precisa em afirmar: O letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais e da escrita, é o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas sociais (SOARES, 2006, p. 39). Podemos verificar que letramento implica várias habilidades, ou seja, não é uma trajetória linear, mas um processo que se vai construindo ao longo da vida e vai se dando nas relações de interação com o outro, como afirma Soares:

11 11 A palavra letramento é nova em nossa língua e surgiu com a autora Mary Kato em 1986 em seu livro No Mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística [...]. A autora explica, então, seu pressuposto, que contém uma definição indireta de letramento relacionado com a função da escola de formar cidadãos funcionalmente letrados, do ponto de vista tanto do crescimento cognitivo individual quanto do atendimento a demandas de uma sociedade que prestigia a língua padrão ou a norma culta da língua. (MORTATTI, 2004, p. 87). Constatamos que o letramento está diretamente relacionado com a língua, e mais precisamente com as práticas sociais, para Mortatti no mundo letrado, em que se organiza em torno da escrita, a cultura é transmitida por meio da linguagem escrita, valorizando, dessa forma, o ler e o escrever efetivamente. Assim, ser cidadão e estar inserido no mundo da cultura escrita e não mais na fala e escuta. Neste sentido, pode-se afirmar que letramento é uma tecnologia ou conjunto de técnicas usadas para a comunicação como afirma GRAFF (apud SOARES 2006, p. 66) (...) letramento é, acima de tudo, uma tecnologia ou conjunto de técnicas usadas para a comunicação e para a decodificação e reprodução de materiais impressos: não pode ser considerado nem mais e nem menos que isso. Ao afirmarmos que Literacy é o estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e escrever, podemos ver explicitado nesse conceito, uma ideia de que a escrita traz/expressa as consequências tanto positivas quanto negativas. Quer dizer, pela forma que o indivíduo se manifesta na sociedade, demonstra sua posição na sociedade, uma vez que Letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar ou aprender a ler e escrever: o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita. (SOARES, 2006, p.18). Diante disso, é pertinente dizer que conforme o analfabetismo vai sendo superado, um número cada vez maior de pessoas aprende a ler e escrever, assim a sociedade vai se tornando cada vez mais centrada na escrita. O letramento está relacionado com a escola à medida que ela tem como filosofia formar cidadãos letrados, essa filosofia está relacionada tanto com o crescimento cognitivo de cada indivíduo quanto ao do conjunto da sociedade. A partir do exposto, anteriormente, podemos definir o letramento como conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e tecnológico. Enquanto a alfabetização dicotimiza alfabetizado e não-alfabetizado classificando os que dominam a escrita e os que não dominam, o Letramento propõe dois modelos: o autônomo e o ideológico, ambos distintos, porém, indissociáveis. O

12 12 autônomo aponta o letramento como a capacidade de uso das habilidades de leitura e escrita para atender as exigências sociais. O ideológico, concebe as práticas de leitura e escrita aumentam a consciência sobre a capacidade de se relacionar com sua vida e com o mundo de forma racional, possibilitando transformar sua realidade. (SOARES, 2006). Kleiman (2001) também propõe, com relação ao Letramento, em suas considerações, as mesmas afirmações aos dois modelos, apontados acima. O modelo autônomo diz que a não aprendizagem é uma questão do indivíduo, sendo atribuído ao aluno a responsabilidade por não ter aprendido. Já no modelo ideológico, a importância recai no que se valoriza, ou seja, as práticas de letramento anunciam a não somente a cultura, mas também as estruturas de poder na sociedade. Sendo assim, quando procuramos compreender o significado do termo letramento e alfabetização, podemos notar diferenças entre ambos, embora não devemos dizer que são opostos, mas que se complementam. Rangel (2005) destaca que letramento refere-se às práticas sociais de leitura e escrita exercidas pelos sujeitos e alfabetização relaciona-se aos atos de codificação e decodificação. Sabendo-se que a leitura e escrita são saberes constitutivos das sociedades letradas, a apropriação e utilização desses saberes é condição necessária para a mudança. Neste sentido, a leitura e escrita, como foi já dito, são processos distintos que envolvem diferentes habilidades e conhecimentos. A pessoa letrada já não é a mesma que era quando analfabeta ou iletrada, ela passa a ter uma outra condição social e cultural, como Socialmente e culturalmente, a pessoa letrada já não é a mesma que era quando analfabeta ou iletrada, ela passa a ter uma outra condição social e cultural, não se trata propriamente de mudar de nível ou classe social, cultural, mas de mudar de lugar social, seu modo de viver na sociedade, sua inserção na cultura, sua relação com os outros. (SOARES 2006, p. 37). Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado, alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever, já a pessoa letrada é aquela que sabe ler e escrever, participando das práticas sociais e responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita. O letramento é uma série ou um contínuo de competências e práticas sociais, que não pode ser

13 13 mensurado, mas pode ser avaliado quando se observa as pessoas passarem do analfabetismo ao letramento, progressivamente ao longo dos tempos e por vários estágios. Além disso, o letramento refere-se a uma multiplicidade de habilidades de leitura e de escrita, além de ser um forte indicador da estrutura de uma sociedade, em seus aspectos, tanto de conhecimento quanto aspirações. Podemos dizer que o Letramento é questão complexa em sociedades letradas e que, no âmbito das relações entre pensamento e linguagem, ele vai explicitar o aspecto do desenvolvimento do conhecimento. Compreendemos que saberes aprendidos dentro e fora da escola são assimilados de maneiras diferentes, como nos mostra Kleiman: Supõe que saberes aprendidos dentro e fora da escola são assimilados de maneiras diferentes e devem ser levados em conta quando pensamos em educação e, de modo mais específico, quando se trata de conhecimento de língua [...] e define letramento como um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos. (KLEIMAN, 1995, p. 19 apud MOLLICA, 2007, p.15) Segundo Mollica (2007, p.36) Apropriação da cultura letrada e a utilização adequada de recursos lingüísticos são suficientes para indicar o espaço que os indivíduos ocupam na escala social e/ ou determinar mobilidade social? Esse questionamento leva a reflexão entre a relação mobilidade social e apropriação da cultura letrada, podemos afirmar que essa apropriação possibilita, porém não determina a mobilidade. Nessa perspectiva, falar sobre o letramento e a alfabetização haveria a necessidade, segundo Soares (1998), de se criar o verbo letrar para nomear as ações que levam os sujeitos ao letramento. Logo teríamos alfabetizar e letrar como duas ações distintas, porém inseparáveis: alfabetizar letrando, o que significa ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita.

14 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Falar de Alfabetização e Letramento, no contexto brasileiro, cabe uma reflexão acerca destes dois conceitos, porque ambos distintos, porém indissociáveis, remete-nos pensar que aquele tem histórico mais compreensível, como podemos ver nos PCNs. [...] o conceito de alfabetização se identificou ao ensino-aprendizado da tecnologia da escrita, quer dizer, do sistema alfabético de escrita, o que em linhas gerais, significa, na leitura, a capacidade de decodificar os sinais gráficos, transformando-os em sons, e, na escrita a capacidade de codificar os sons da fala, transformando-os em sinais gráficos. (BRASIL, 2008, p. 10). Sendo assim, é alfabetizada a pessoa que é capaz de ler e escrever com compreensão um enunciado curto e simples sobre a vida cotidiana. É analfabeta a pessoa que não é capaz de ler e escrever com compreensão um enunciado curto e simples sobre a vida cotidiana (UNESCO, 1958, p.4 apud SOARES, 2006, p.33). A escrita, alfabetização e letramento estão interligados, a alfabetização refere-se à aquisição da escrita, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos centralizando no social. A alfabetização não é algo que se acaba, é um processo que acontece ao longo da vida do sujeito, nunca alcançado por completo, e que, mesmo diferenciando-se do letramento, tem igual importância na formação moral e social desse sujeito, assim [ ] alfabetização é algo que chega a um fim, e pode, portanto, ser descrita sob a forma de objetivos instrucionais. Como processo que e, no entanto, parece-me antes que o que caracteriza a alfabetização e incompletude, e que a descrição dos objetivos a serem atingidos. A alfabetização, encanto processo individual, não se completa nunca, visto que a sociedade esta em continuo processo de mudança, e a atualização individual para acompanhar essas mudanças e constantes. (TFOUNI, 2006, p.15). A autora citada, também fala que a relação entre eles é o produto e o processo: enquanto os sistemas de escrita são um produto cultural, a alfabetização e o letramento são processos de aquisição de um sistema de escrita. Mortatti (2004) complementa que o letramento deve ser entendido como um produto da participação em práticas sociais que usam a escrita como sistema simbólico e tecnologia. Sendo assim, as práticas discursivas precisam da escrita para tornarem-se significativas,

15 15 mesmo que às vezes não envolvam as atividades específicas de ler e escrever. Dessa concepção, podemos depender a compreensão de que não existe grau zero de letramento, pois nelas é impossível não participar, de alguma forma, de algumas dessas práticas. Matencio (1994) afirma que há várias perspectivas de letramento. Uma refere-se ao desenvolvimento da linguagem e do pensamento com relação ao acesso às formas especializadas do texto escrito. Nesta ideia a escolarização autoriza o desenvolvimento cognitivo, ou seja, é por ela que se dão as atividades de aprendizagem. Numa outra perspectiva, o letramento é visto como estando relacionado aos avanços tecnológicos existentes em sociedades. Assim como [ ]o letramento é visto, neste sentido, como estando relacionado sim aos avanços tecnológicos existentes em sociedades como as nossas, em que são inúmeros os portadores de textos, tais como letreiros, jornais, revistas, embalagens, dentre outros. O que ocorre, porém, é que os atributos de uma sociedade vinculados ao status de tecnologicamente avançada terminam sendo utilizados para que se negue a variabilidade dos usos e funções da escrita em grupos menores dessa sociedade. (MATENCIO, 1994, p. 21) Paulo Freire e Macedo definiram que a [ ] alfabetização é uma relação entre os educandos e o mundo, mediada pela prática transformadora desse mundo que tem lugar precisamente no ambiente em que se move os educandos na qual a aprendizagem da leitura e da escrita torna-se instrumento de luta, atividade social e política. (FREIRE, 2002, p.78). Dessa forma, Soares corrobora com as ideias postas acima, em que a alfabetização deve estar centrada na criação de oportunidades onde sejam experimentados textos significativos de leitura e de escrita voltadas para o contexto real do educando. Muitos estudiosos têm pesquisado e chamado para a reflexão com relação a educação que emancipa, afirmando que só alfabetizar não instrumentaliza o indivíduo para vivenciar as práticas sociais, segundo Mortatti (2004,p.31) A educação escolar se tornou, assim, agente de esclarecimento das massas iletradas e fator de civilização; a alfabetização, por sua vez, se tornou um meio privilegiado de aquisição de saber, no sentido de esclarecimento, e imperativo da modernização e desenvolvimento social e político.

16 16 Essa definição distancia-se bastante de ideia antiga de letramento como práticas específicas da escola que agrupava os indivíduos em alfabetizados e não alfabetizados LETRAMENTO ESCOLAR E LETRAMENTO SOCIAL Demo fala em seu livro, Leitores para sempre (2006), que o letramento escolar, decorrente da pedagogização do letramento, tende a dominar o letramento social. Soares (2003) realça o paradoxo intrigante neste espaço: embora haja diferenças significativas entre letramento escolar e social, é comum a correlação positiva entre grau de instrução e níveis de letramento. Segundo ela, letramento escolar e social, ainda que partes de espaços diferenciados, situam-se no mesmo processo social mais amplo, trata-se menos de paradoxo do que de distanciamento suspeito. Saber ler e escrever torna as pessoas mais fortes. A capacidade para suspender as regras, colocá-las fora de si, não está ligada ao raciocínio lógico, mas à escrita. O uso da escrita é que possibilita o poder de abstração, e a abstração, por sua vez, é a verdadeira arma simbólica (TFOUNI, 2006, p.83) que permite a eficácia, tanto do ponto de vista enunciativo, quanto do ponto de vista históricodiscursivo. O Letramento escolar se dá na escola, juntamente com a alfabetização. De acordo com Soares (2006, p.45-46) não basta aprender a ler e escrever (ser alfabetizado), é preciso incorporar a prática da leitura e da escrita para envolver-se com seus usos: ler livros, revistas, jornais; preencher um formulário, um requerimento; redigir uma carta [...]. Freire (1983, p.96) coloca que A leitura do mundo precede a leitura da palavra e aprender a ler e a escrever é também compreender o mundo no seu contexto, vinculando linguagem e realidade.

17 17 Nessa perspectiva, podemos afirmar que, antes de ser letrado o indivíduo já é letrado, haja vista que antes de ler e escrever o homem já se comunicava oralmente e interagia socialmente. Essa perspectiva vem ao encontro de Soares (2006), pois para ela [...] o alfabetismo não é apenas, nem essencialmente, um estado ou condição pessoal é, sobretudo, uma prática social: o alfabetismo é o que as pessoas fazem com as habilidades e conhecimentos de leitura e escrita, em determinado contexto, e é a relação estabelecida entre habilidades e conhecimentos e as necessidades, os valores e as práticas sociais. (SOARES, 2006, p.33). Portanto, Soares nos mostra a importância do indivíduo ser letrado, tendo capacidade de ler, compreender, e escrever textos, e operar números em seu meio social. 1.4 ALFABETIZAR LETRANDO Quando se alfabetiza letrando, a criança tem mais facilidade de aprender a ler, escrever e a interpretar os textos. Isso significa que a escola deve possibilitar que os alunos convivam com práticas reis de leitura e escrita. Sendo assim, os materiais artificiais devem ser abolidos para dar lugar ao material de leitura que circula na sociedade para ser criado um contexto de situações que possibilite a produção de textos necessários e significativos. Segundo Mortatti (2004, p. 117), [...] o fato de ser alfabetizada não garante que a pessoa seja letrada, e somente o fato de viverem em uma sociedade letrada não garante a todas as pessoas formas iguais de participação na cultura escrita. O ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado. Enfim, que todos fossem capazes de ser o protagonista de sua própria história.

18 LETRAMENTO E ESCOLARIZAÇÃO Hoje, o acesso ao mundo da escrita é de responsabilidade da escola e do processo que nela e por ela se dá a escolarização. Soares afirma que ao se denunciar os níveis de precariedade da alfabetização, uma das causas apontadas é a dificuldade no uso da língua escrita, ou seja, a escola fracassou no desenvolvimento das habilidades de uso social da leitura e da escrita. No entanto, ainda não se avançou muito na reflexão sobre o processo de escolarização e qual a relação do papel da escola ao desenvolver as habilidades de uso social da leitura e da escrita e as competências e/ou incompetências demonstradas nas situações das práticas efetivamente demonstradas pelos alunos que envolvam a língua escrita. Há dificuldade de estabelecer comparação entre as medidas de letramento e o processo de escolarização. A consequência dessa diferente natureza de alfabetização e letramento é que, enquanto as relações entre alfabetização e escolarização se evidenciam com relativa clareza e facilidade, as relações entre letramento e escolarização se ocultam sob considerável impressão e complexidade. Advém disso a dificuldade de estabelecer confronto ou comparação entre as medidas de letramento e o processo de escolarização. (SOARES, 2004, p.95) São muitos os fatores que interferem na aprendizagem da língua escrita, porém estudos recentes incluem entre estes fatores o nível de letramento. Na verdade, o domínio sobre os signos lingüísticos escritos, mesmo pela criança que se alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o precede a da 'leitura' do mundo, que aqui chamamos de letramento DIFERENCIANDO ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO E ESCOLARIZAÇÃO O letramento seria uma consequência natural da alfabetização. Tanto assim é que dificuldades de uso competente da língua escrita - problemas de letramento são frequentes atribuídas a deficiências do processo de alfabetização. Já a pessoa letrada consegue ler (ou não), mas interage com a leitura dando significado ao que foi lido e dialogando com o texto. Uma pessoa que lê um texto complexo e dá o seu

19 19 parecer sobre ele estará exercendo seu poder de persuasão e não aceitando o texto como verdade absoluta. Ser letrado, portanto, é interagir com o mundo de letras e (re) significar o que está a sua volta. Não importando se tem ou não algum grau de escolaridade. O vínculo entre alfabetização e escolarização, mais que o vínculo entre letramento e escolarização, é considerado natural e inquestionável: tanto para o senso comum quanto mesmo na área da educação, é na escola que se ensina e que se aprende a tecnologia da escrita. O processo de alfabetização é visto não só como um componente essencial da escolarização inicial como, mais que isso, esta é mesmo comumente confundida com aquele: a concepção corrente é que a criança vai para a escola para aprender a ler e a escrever. (SOARES, 1998, p.93 apud RIBEIRO, 2004, p.93). É dada a escola a incumbência de capacitar os alunos para a vivência de todas as práticas sociais necessárias para se inserir na sociedade como indivíduo que domina a leitura e a escrita, cabe a ela então, cumprir seu papel. Ao ingressar na escola, o cidadão está exercendo seu direito, que é passar pelo processo de escolarização. A grande indagação é: escola está fazendo o que lhe foi delegado a contento? Nossos alunos têm desenvolvido suas habilidades como é esperado? A resposta que se espera seria um sim. O que vemos de fato, com relação aos usos e do que se aprendeu na escola? A criança vai a escola para aprender a ler e a escrever. Ela aprendeu?

20 20 CAPITULO II 2.1 VISÃO DOS PROFESSORES SOBRE O LETRAMENTO Hoje no século XXI, a palavra de ordem não está exclusivamente na alfabetização porque ela sozinha não dá conta de responder as necessidades e situações de comunicação impostas pela sociedade. Sendo assim, há urgência em que o professor formado no século passado, e são muitos, invistam numa compreensão mais dinâmica proposta neste novo tempo que é a extrapolação do termo alfabetização num sentido mais amplo, ou seja, alfabetizar letrando. Muitos professores até trazem em seu discurso essa proposta de pensar essa nova dinâmica, porém verifica-se que faltam subsídios teóricos que dão sustentação a essas ideias. Isso é perceptível nas conversas pelos corredores e salas de formação. Não se está insinuando que todos os professores não têm teoria, mas em muitas situações percebe-se pouca convicção, ou melhor, pode-se dizer pouca argumentação. Não se trata aqui de se aderir a modismos de concepções, mas de pensar que a concepção de alfabetizar como um simples ato de codificar e decodificar está ultrapassada porque ela não possibilita que o indivíduo seja protagonista de sua própria história. A partir da compreensão de que alfabetizar e letrar é conceber a linguagem enquanto produção de sentidos, procuramos perceber que sentidos os professores entrevistados atribuem à leitura. Para isso, os instigamos, por meio de questões semi-estruturadas, falar sobre suas experiências de alfabetizador nos anos iniciais e de suas estratégias utilizadas para realizar práticas de leitura em sala de aula. A metodologia de questionário semi-estruturado, neste caso, atendeu à perspectiva do pesquisador, pois o foco era a visão dos professores sobre alfabetizar letrando e se o trabalho em sala de aula, nesta perspectiva surte resultado satisfatório. Embora sabe-se que uma das desvantagens dessa metodologia é o fato da demora em retornar as respostas, foi o que aconteceu neste trabalho. Convidamos 05 (cinco) professores, sendo três dos Anos Finais do Ensino Fundamental e dois da Educação de Jovens e Adultos. Explicamos o objetivo da nossa pesquisa e importância da colaboração deles para realização desta, no

21 21 entanto, apenas 03 (três) aceitaram e responderam as questões que foram entregues impressas, todos as respostas foram dos profissionais do Ensino Fundamental e Médio. As perguntas foram formuladas a partir do que se queria de fato discutir. Tanto que elas foram feitas de forma direta, sem rodeios e pensadas para o professor que está todo dia na sala de aula, em contato direto com o aluno, seja criança ou adolescente. Com relação ao perfil dos professores que responderam ao questionário a faixa etária varia de 30 a 50 anos e a escolaridade está entre a especialização e o mestrado. O vínculo empregatício de todos eles é somente com uma instituição. Nas conversas, durante o período de pesquisa, apurou-se que dois deles já estavam com quase vinte cinco anos de serviço prestado. Falavam de seu trabalho com muito entusiasmo. Um dos professores já trabalhou em quase todas as escolas estaduais de Juína, Ensino Fundamental e Médio. Outro professor trabalha com formação de professores, é o mais novo de todos eles e demonstra muita animação e acredita que é possível uma educação de qualidade em Juína. Os professores, que participaram desta pesquisa, tiveram preocupação em responder todas as perguntas, argumentam suas respostas e estão atentos ao fato de que os desafios do contexto atual exigem que as pessoas percebam tudo a sua volta, saibam ler o que está dito, mas não escrito explicitamente. Durante a pesquisa, foram vários contatos com os professores, alguns demostraram interesse em colaborar, outros estavam receosos. Por conta disso, houve demora na entrega. Os professores levaram o questionário para casa e o devolveu respondido. Foram identificados como professor A, professor B e Professor C, para manter a integridade deles. O roteiro básico encontra-se no anexo deste trabalho. Vale ressaltar que o nosso papel ao analisar as respostas não é criticar esta ou aquela, mas a partir deste levantamento, com os professores que se dispuseram a participar. Neste sentido, iniciar uma reflexão no ambiente da escola sobre as práticas de alfabetização presentes em nosso meio e possibilitar uma ampla discussão no sentido de procurar um embasamento teórico mais consistente no que se refere aos novos paradigmas e que deem suporte para o educador trabalhar com mais segurança.

22 22 As análises feitas tiveram uma confrontação com o referencial teórico embasado em autores atuais. Estes têm em comum a preocupação com o cidadão desse mundo, deste tempo. Um indivíduo livre e liberto para viver e construir sua história por suas próprias mãos. Passemos para essas análises, no próximo capítulo.

23 23 CAPITULO III 3.1 ANÁLISE E DICUSSÕES DE RESULTADOS Após construção do referencial teórico sobre Alfabetização e Letramento buscamos compreender as respostas dadas pelos professores que responderam as perguntas do questionário. Ao perguntarmos ao profissional se já ouviu falar sobre o termo Letramento, os três professores pesquisados, disseram que já ouviram falar sobre o tema. Quanto o professor C coloca que É o estado ou condição do individuo, pessoa que não apenas sabe ler e escrever, mas se utiliza das práticas sociais de leitura e de escrita, em suas interações, em qualquer instância da sociedade, com cidadão de fato. Quando expressam seu entendimento sobre letramento, os professores fazem-no como quem percebe que letramento e alfabetização são processos distintos, assim sua respostas com relação a existe diferença entre alfabetizar e letrar, todos foram unânimes em afirmar que sim, fazendo alguns apontamentos. Professor A Sim, existe muita diferença entre o conceito de alfabetizar e letrar. O primeiro prende-se a codificar e decodificar os códigos e signos utilizados por uma determinada cultura, sem considerar a importância do ato interpretativo, enquanto o segundo visa à valorização do universo sociocultural das pessoas, ou seja, ler e escrever os códigos e signos da cultura em que se esteja inserido, não são suficientes no contexto de hoje. O foco central está na interpretação segundo o universo de oportunidades de cada um na construção do conhecimento. Assim, mesmo sem saber ler ou escrever, as pessoas participam de diversas atividades sociais. Professor B Sim, letrar requer o domínio do uso dos signos linguísticos escritos antecedidos de uma experiência social. Professor C Sim. A pessoa que aprendeu a ler e a escrever que se tornou alfabetizada e que passa a fazer uso da leitura e da escrita, a envolver-se nas práticas sociais de leitura e escrita que se tornou letrada é diferente de uma pessoa que ou não sabe ler e escrever - é analfabeta - ou, sabendo ler e escrever, no uso da leitura e da escrita -

24 24 é alfabetizada, mas não é letrado, não vive, no estado ou condição de quem sabe ler e escrever e pratica a leitura e a escrita. Ao expressar a diferença entre alfabetizar e letrar, reforçam o uso social que se faz da escrita, sendo assim, perguntamos aos professores s é possível alfabetizar letrando e de que forma, eis as respostas: Professor A Sim, penso ser plenamente possível, pois a criança, desde o nascimento tem contato com a linguagem de seu meio e isso deve ser usado no processo de alfabetização, ainda no seio familiar. Penso que para o professor conseguir alfabetizar letrando, ele deva orientar a criança a ler e escrever, ou seja, interpretar o seu contexto, com base no universo de recursos disponíveis. Nesse processo de letramento é fundamental a participação da família, uma vez que conceito de letramento, sendo diferente do conceito de alfabetização, entende que o processo de alfabetização antecede o ingresso da criança na escola. Professor B. Sim. Valorizando o conhecimento de mundo do educando. Professor C. Sim, mostrando aos alunos o que é ler e escrever e o que é aprender as práticas de leitura e escrita, a partir da perspectiva do letramento, ou seja, caracterizando a escrita como um fenômeno sócio-cultural. Neste sentido, o trabalho com a escrita precisa ultrapassar as abordagens meramente estruturais e assumir, por exemplo, a perspectiva de onde se fala/enuncia, a intencionalidade o contexto etc. Ao buscarmos as respostas dos professores alfabetizadores, o nosso intuito foi perceber a além da concepção, como é pedagogicamente o trabalho efetivo no cotidiano da sala de aula, sendo assim indagamos se o trabalho pedagógico está voltado para uma perspectiva do letramento e como isso acontece. Professor A Se considerarmos que letramento não se dá só na escola, com certeza meu trabalho pedagógico foca o letramento, uma vez que objetiva a ampliação do letramento dos cursistas envolvidos no projeto no qual trabalho, pois a interação deles comigo e vice-versa, possibilita a todos nós a elevação do grau de letramento dos envolvidos. Professor B Acredito que sim. Valorizo e procuro ampliar o conhecimento histórico-social do aluno para que isto possa ajudá-lo no processo cognitivo. Professor C No trabalho de ensino-aprendizagem de língua(gem), procuro desenvolver um trabalho que propicie ao aluno o acesso amplo à palavra escrita, pela proposta de práticas discursivas variadas, materializadas em textos, orais e, ou escritos, de diferentes tipos de gêneros e considerando as condições de sua produção.

25 25 Neste momento, o nosso propósito foi saber se o professor acredita que é possível uma criança ou adulto ser letrado, sem estar alfabetizado. Professor A Sim, com certeza. Temos muitos exemplos de pessoas que não sabem ler nem escrever e participam efetivamente de diversas atividades sociais, conseguindo interpretar ou antecipar e resolver situações de seu convívio. Professor B Acredito que tem que caminhar juntos, uma vez que depende do outro, se complementam. Professor C Sim, meu pai foi um desses. Estudou até o 4º ano primário (incompleto), mas lia, desde muito jovem, porém em casa e não na escola, os clássicos da literatura. Entre uma pausa e outra no trabalho na lavoura, lia autores, como Machado de Assis, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Guimarães Rosa, Jorge amado, Augusto dos Anjos, entre outros. Dele, felizmente, herdei o gosto e o hábito pela leitura. Como falam português, estes indivíduos homens e mulheres têm/portam diferentes modelos de letramento. Cabe à escola a função primeira de propiciar a estes alunos caminhos para que eles desenvolvam suas competências linguísticas e textos, quer lendo quer escrevendo, como sujeitos de sua palavra. Para finalizar, foi perguntado que consequências o trabalho enfocando o Letramento traz para a educação de crianças e Adultos, os professores responderam: Professor A Posso dizer pouco sobre isso, mas penso que a primeira conseqüência é a valorização e desenvolvimento de sua auto - estima, uma vez que sempre foram relegados historicamente do processo educacional e somente em idade mais avançada resgataram o direito a escolarização. O professor tendo visão de letramento os tratará com mais respeito, pois compreende que mesmo não sabendo ler ou escrever tem suas experiências de vida e conseguem conviver em sociedade, ou seja, estão a um passo da compreensão da leitura e da escrita formal. Professor B Creio que um trabalho enfocando o letramento na EJA contribui significantemente para o bom desenvolvimento do senso critico do aluno e, com isso, ampliando e desenvolvendo o rendimento escolar. Professor C O trabalho com jovens e adultos, na perspectiva do letramento pode produzir a inclusão verdadeira destes alunos. Pode ainda realizar o resgate dessa nossa enorme dívida

26 26 social: garantir a estes alunos o direito de concluir, com dignidade, a escolaridade mínima que lhes foi negada em tempo hábil e também garantir lhes o direito de continuar estudando. Analisando as respostas dos professores A, B e C, podemos constatar a importância dada por ambos ao tema letramento, ressaltando o letramento social que o aluno já traz do seu cotidiano. Este conhecimento é a base no desenvolvimento do aluno do ensino fundamental e médio, sendo complementado com o letramento escolar, que irá contribuir na participação efetiva de diversas atividades sociais dos mesmos. Para ambos o letramento escolar valoriza o universo sócio-cultural das pessoas, eleva a autoestima e contribui para o desenvolvimento do senso crítico do aluno. É importante que o professor tenha consciência de tal importância, pois seu papel é fundamental nesse processo de construção social, principalmente para o aluno da EJA, como segundo as palavras do professor A, foram relegados historicamente do processo educacional e somente em idade mais avançada resgataram o direito a escolarização, o professor C diz que: O trabalho com jovens e adultos, na perspectiva do letramento pode produzir a inclusão verdadeira destes alunos. Pode ainda realizar o resgate dessa nossa enorme dívida social: garantir a estes alunos o direito de concluir, com dignidade, a escolaridade mínima que lhes foi negada em tempo hábil e também garantir lhes o direito de continuar estudando. O professor A concorda que o individuo pode ser letrado sem ser alfabetizado, mas o professor B diz que os dois devem andar juntos, o professor C cita o exemplo do seu próprio pai que foi um desses, um letrado social, mas, não tinha letramento escolar. Embora, o pai tenha estudado até o 4º ano primário (incompleto), lia, desde muito jovem, porém em casa e não na escola, os clássicos da literatura. Entre uma pausa e outra no trabalho na lavoura, lia autores, como Machado de Assis, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, Guimarães Rosa, Jorge amado, Augusto dos Anjos, entre outros. O professor acima, afirma, muito feliz, que, herdou do pai o gosto e o hábito pela leitura. Como falam português, estes indivíduos homens e mulheres têm/portam diferentes modelos de letramento. Cabe à escola a função primeira de propiciar a

27 27 estes alunos caminhos para que eles desenvolvam suas competências linguísticas e textos, quer lendo e/ou escrevendo, como sujeitos de sua palavra. Sendo assim, podemos concluir que alguns dos professores, que responderam ao questionário, têm ideia, ou seja, compreendem a diferença entre alfabetização e letramento, embora essa compreensão não seja estendida à sala de aula. E podemos dizer, parafraseando Paulo Freire, ler o mundo, compreender seu contexto e suas relações é ser alfabetizado.

28 28 CONCLUSÃO Diferenciando alfabetização e letramento, podemos dizer que alfabetizar é o ato de ensinar a ler e escrever, ou seja, codificar e decodificar, sem necessidade de dar significado qualitativo aquilo que foi escrito ou lido. Letrar, em linhas gerais está diretamente relacionado com as práticas sociais vivenciadas pelos indivíduos. Nessa perspectiva, o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo torne-se, alfabetizado e letrado. Do processo de alfabetização pode-se esperar que resulte, ao fim de determinado tempo de aprendizagem, em geral pré-fixado, um produto que se pode reconhecer, cuja aquisição, ou não, atesta ou nega a eficiência do processo de escolarização; ao contrário, o processo de letramento jamais chega a um produto final, pois é permanentemente um processo, e não há como decidir em que ponto do processo o iletrado se torna letrado. Nos dias de hoje o tema letramento, é muito discutido e ao mesmo tempo confuso. Há pessoas que confundem letramento com a alfabetização. Na verdade, a pessoa pode ser alfabetizada e não ser letrada ou vice versa. Alfabetização e letramento são, pois, processos distintos, de natureza essencialmente diferente; entretanto, são interdependentes e mesmo indissociáveis. A alfabetização é a etapa do letramento, ambos se complementam. Finalmente, concluimos que é importante alfabetizar os alunos letrando, para que possam fazer leitura de mundo e participar das práticas sociais. Essas práticas possibilitam o domínio das capacidades de leitura e de produção de textos de diferentes gêneros, que circulam socialmente e que estão presentes no cotidiano das sociedades letradas. Nesta perspectiva, é possibilitar que todos tornem-se capazes de transformar e tomar consciência de sua realidade. Isto só será possível se os professores entenderem que a alfabetização deve extrapolar a aprendizagem mecânica de decodificação do alfabeto e se estenda a aprendizagem do sistema de escrita. Assim, alfabetizar e letrar, processos distintos e simultâneos se complementam e dessa forma os alunos desenvolvem conhecimentos que percorrem a sociedade letrada.

29 29 Todos estão inseridos na sociedade como um indivíduo, mas cabe ao professor garantir que as práticas sociais sejam experimentadas na escola e vivenciadas no seu contexto social.

30 30 REFERÊNCIAS BRASIL. MEC, Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental: alfabetização e linguagem. Ed. Ver. e ampl. Incluindo SAEB/ Prova Brasil matriz de referência/ Secretaria de Educação Básica Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, p. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. 2ª Ed. Brasília: MEC/SEF; Rio de Janeiro: DP&A, DEMO, Pedro. Leitores para sempre/ Pedro Demo. Porto Alegre: Mediação, p. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. 10. ed. São Paulo: Scipione FERRARO, Alceu Ravanello. Alfabetismo e níveis de letramento no Brasil: o que dizem os censos? In: Educação e Sociedade, Campinas, v. 23, n. 81, p , dez FREIRE, Paulo; MACEDO, Donaldo. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 26. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, KLEIMAN, Ângela. B. (org.) Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, Mercado das Letras, KLEIMAN, Ângela. B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. 3. reimpr. Campinas: Mercado das Letras, p. MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Leitura, produção de textos e a escola: reflexões sobre o letramento/ Maria de Lourdes Meirelles Matencio. Campinas, SP: Mercado de Letras, (Coleção Letramento, Educação e Sociedade).

31 31 MOLLICA, Maria Cecília. Fala, letramento e inclusão social. São Paulo: Contexto, MORTATTI, Maria do Rosário Longo, Educação e Letramento/ Maria do rosário Longo Mortatti. São Paulo: UNESP, p. RANGEL, Jurema Nogueira Mendes, Leitura na escola: espaço para gostar de ler. Porto Alegre: Mediação, p. RIBEIRO, Vera Masagão. Letramento no Brasil, reflexões a partir do INAF 2001/ organização Vera Masagão Ribeiro. 2.ed.- São Paulo: Global, Educação de jovens e adultos: ensino fundamental: proposta curricular- 1º segmento/ coordenação e texto final (de) Vera Maria Masagão Ribeiro.- São Paulo: Ação Educativa: Brasília: Mec p. SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento/ Magda Soares. 4. ed. São Paulo: contexto, Letramento: Um Tema em Três Gêneros, 2ª ed;, Belo Horizonte: Autêntica p.. Letrar é mais que alfabetizar. Jornal do Brasil. nov Língua escrita, sociedade e cultura. Revista Brasileira de Educação, Belo Horizonte, v. o, p. 5-16, set./dez TFOUNI, Leda Verdiani: Letramento e alfabetização / Leda Verdiani Tfouni. 8. ed. São Paulo, Cortez, (Coleção Questões da nossa Época; v. 47). TFOUNI, Leda Verdiani: Adultos não alfabetizados: o avesso do avesso / Leda Verdiani Tfouni. Campinas, Pontes,1988. P. 9.

32 32 ANEXO 1). Você já ouviu falar no termo Letramento? 2). Na sua opinião, existe diferença entre alfabetizar e letrar? Qual (is)? 3). É possível alfabetizar letrando? De que forma? 4). O seu trabalho pedagógico está voltado para uma perspectiva do Letramento? Como isso acontece? 5). Você acredita ser possível uma criança ou adulto ser letrado, sem estar alfabetizado? 6). Que consequências o trabalho enfocando o Letramento traz para a educação de crianças e Adultos?

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