Palavras-chave: Alfabetização, EJA, PRONERA. GT 9: Educação do Campo e Educação de Jovens e Adultos

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1 DESAFIOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO NAS ÁREAS DE REFORMA AGRÁRIA Autora: Maria Aparecida da Silva Florêncio UFC cyda_sylflor@hotmail.com RESUMO Este trabalho nasce a partir do contato da autora com o contexto social e educacional em que vivem os jovens e adultos que fazem parte do Programa Nacional de Educação nas Áreas de Reforma Agrária, que mesmo expostos a tantas adversidades lutam em busca de uma educação de qualidade. Neste sentido o objetivo deste trabalho é analisar os desafios enfrentados pelos jovens e adultos que fazem parte do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, no processo de alfabetização e letramento, tendo como sujeitos da pesquisa os educandos do Assentamento Menino Jesus, município de Chorozinho e Assentamento Bonfim Conceição, município de Santana do Acaraú, Estado do Ceará. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada por meio de observação não participativa e realização de uma entrevista semiestruturada com os educandos dos devidos Assentamentos. Para isto, também foi realizada uma pesquisa bibliográfica com base nos aportes teóricos Ana Teberosky, Emília Ferreira, Magda Soares e Paulo Freire. A análise das informações coletadas indica que, muitos são os desafios enfrentados por estes jovens e adultos que vivem no campo, tanto relacionadas a aspectos ligados a sistematização e aquisição de habilidades específicas, como a codificação do alfabeto, aprendizagem da leitura e separação de sílabas, além dos desafios como as dificuldades na visão e o cansaço físico, devido à árdua jornada de trabalho. Percebemos que mesmo com as dificuldades a que estão expostos e diante das barreiras impostas, os educandos continuam firmes em seu desejo na luta por uma educação de qualidade. Ainda há um longo caminho para eles percorrem, mas vemos na face de cada educando, a firmeza em continuar forte no propósito pela educação e nos olhos o desejo de que um dia, haja a justiça e igualdade entre os seres humanos. Palavras-chave: Alfabetização, EJA, PRONERA. GT 9: Educação do Campo e Educação de Jovens e Adultos INTRODUÇÃO Muitos são os desafios para o homem que vive no campo, em especial os desafios que se referem à educação, pois esta passou a ser uma preocupação tardia do Estado, uma vez que a cultura dominante e elitista, não se preocupou com as mazelas

2 que atingem o campo e tão pouco favoreceu satisfatoriamente a luta para superação do analfabetismo, em prol de uma educação que estimule a consciência critica e social dos sujeitos do campo. A Educação de Jovens e Adultos - EJA em áreas de Reforma Agrária tem buscado oferecer, a estas pessoas excluídas, uma oportunidade de conquistarem o direito à educação, diferenciada e voltada para a realidade do homem e mulher que vivem no campo, mas para que se haja um pleno desenvolvimento desta, faz se necessário que os desafios para o processo de alfabetização e letramento sejam superados, com o intuito de termos sujeitos que se sintam valorizados e respeitados, conscientes do seu importante papel na sociedade. O tema de estudo desta pesquisa trata dos desafios do processo de alfabetização e letramento na Educação de Jovens e Adultos, tendo como objetivo analisar os desafios enfrentados pelos jovens e adultos que vivem em áreas de Reforma Agrária, no processo de alfabetização e letramento, tendo como sujeitos da pesquisa os educandos dos assentamentos que fazem parte do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária PRONERA, do Estado do Ceará. Esta pesquisa terá uma proposta metodológica qualitativa de estudo de caso descritivo, por meio de pesquisas cientificas bibliográfica e de campo, para poder analisar os desafios atuais da prática da alfabetização e letramento. Os sujeitos da pesquisa foram alunos jovens e adultos, de escolas e salas de aulas, que estão localizadas em área de assentamentos. Para a coleta e análise de dados realizamos uma pesquisa qualitativa para investigar o contexto educativo dos assentados, em um estudo do observacional do cotidiano e entrevistas semiestruturada com educadores e educandos, visitas aos assentamentos e observação do espaço educativo e dos momentos de ensino-aprendizado. Na pesquisa de observação foram analisados os atos dos sujeitos da pesquisa, as atividades desenvolvidas em sala de aula, a interação entre educando e educador, a mediação do conhecimento, as atividades desenvolvidas e os métodos utilizados pelos educadores, já na pesquisa bibliográfica, foi realizado um levantamento bibliográfico e documental sobre o objeto da pesquisa. O aporte teórico sobre alfabetização e

3 letramento será abordado para contextualizar a metodologia aplicada no presente trabalho de pesquisa. Após visitas a assentamentos, localizados no interior do Estado do Ceará, foi possível constatar varias dificuldades e limitações que são impostas a estes indivíduos, na luta para obterem a sua conquista educacional. A educação, mesmo sendo um direito de todos, é privada a estes sujeitos, tirando deles a oportunidade de melhor exercerem a sua cidadania. Alfabetização e letramento: o que dizem os autores O analfabetismo é visto por muitos, não como a falta do domínio da leitura e escrita, mais sim como um sinônimo de ignorância ou falta de cultura e incapacidade. A falta da codificação da língua escrita, provoca uma marginalização, aos cidadãos brasileiros, que por vários motivos, não tiveram acesso a um processo de alfabetização, principalmente aos povos que moram em zonas rurais, que se veem mais marginalizados devido à falta de políticas públicas educacionais efetivas no campo, além de outros agraves. Esta condição de analfabetismo, imposta ao longo da história pelos Governos, não implica dizer que os jovens e adultos que não sabem ler e escrever são mais ou menos inteligentes, ou que são melhores ou piores diante aqueles que já são alfabetizados. Com o intuito de tentar definir analfabeto, a autora (1998, p. 30) nos aponta que [...] é aquele que é privado do alfabeto [...] aquele que não conhece o alfabeto, que não sabe ler e escrever, já o termo alfabetizar, é definido como (1998, p. 31) tornar o indivíduo capaz de ler e de escrever, sendo a alfabetização a ação de alfabetizar, de tornar alfabeto. O letramento fica entendido como o resultado do desenvolvimento de competências e habilidades da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e de escrita, fazendo o uso da leitura e da escrita no mundo social, assim representa o uso social do aprendizado da leitura e da escrita. Em seus estudos sobre alfabetização, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky desenvolveram uma nova concepção para a aprendizagem, chamada de psicogênese da

4 língua escrita, baseada em experimentos com crianças a fim de propor novas mudanças nos processos de alfabetização. Apesar dos experimentos terem como sujeitos as crianças, podemos dizer que possuem características e princípios que podem ser utilizados na prática de alfabetização de jovens e adultos, porém as autoras (1999, p. 19) nos lembram que não podemos esquecer, porém, que a alfabetização tem duas faces: uma, relativa aos adultos, e a outra, relativa às crianças. Se em relação aos adultos tratase de sanar uma carência, no caso das crianças trata-se de previnir. Podemos citar como exemplo da utilização da abordagem psicogenética, a adoção dos níveis de conhecimento sobre o sistema alfabético, baseado na hipótese silábica do processo de aquisição da língua escrita proposto pelas autoras no seu livro Psicogênese da língua escrita, o que vem sendo realizado nas formações e capacitações específicas para os educadores e educadoras do PRONERA. De modo a contribuir com a alfabetização de adultos, Ferreiro constatou que estes já sabem construir significados, uma vez que sabem distinguir um livro de uma revista e [...] este tipo de conhecimento as crianças não têm. (FERREIRO, 2005, p ). Assim os adultos detêm uma ampla atividade intelectual, não fazendo assim o uso de adivinhações, porém os que ainda não possuem uma codificação do sistema alfabético, não conseguem reproduzir na escrita a construção destes significados. Paulo Freire desenvolveu experimentos, métodos e técnicas para a Educação de Jovens e Adultos. Freire pensava no método ativo que fosse capaz propor uma educação prática em sala de aula não sendo ela puramente mecânica ou reprodutora do sistema de alfabetização vigente. A sua marca foi cuidar do processo de alfabetização de adultos, como um ato político. Conseguiu alfabetizar, em Angicos, município brasileiro do Rio Grande do Norte, trezentos trabalhadores em quarenta e cinco dias, impressionando assim a opinião pública da época. Freire (1967, p. 111) nos apresenta uma nova configuração, onde: Em lugar de escola, que nos parece um conceito, entre nós, demasiado carregado de passividade, em face de nossa própria formação (mesmo quando se lhe dá o atributo de ativa), contradizendo a dinâmica fase de transição, lançamos o Círculo de Cultura. Em lugar de professor, com tradições fortemente doadoras, o coordenador de debates. Em lugar de aula discursiva, o diálogo. Em lugar do aluno, com tradições

5 passivas, o participante de grupo. Em lugar dos pontos e de programas alienados, programação compacta, reduzida e codificada em unidades de aprendizado. Desta forma vemos que a educação, em Freire, é associada diretamente ao conhecimento, não como uma pura transferência de informações, mas como um conjunto de práticas sociais adquiridas muito antes da aquisição da escrita. Por estas razões ele critica os métodos de alfabetização existentes a sua época, das cartilhas, que pretendem a montagem da sinalização gráfica como uma doação e reduzem o analfabeto mais à condição de objeto que à de sujeito de sua alfabetização (FREIRE, 1967, p. 111). Desta forma critica o método alfabético onde há [...] a monótona repetição ba-bebi-bo-bu. (FREIRE, 2011b, p. 28). Também podemos constatar a introdução de um novo processo de aprendizagem baseado na dinâmica dos círculos de cultura, onde teríamos de pensar, por outro lado, na seleção das chamadas palavras geradoras, fundamentais ao aprendizado de uma língua silábica como a nossa. [...] Quinze ou dezoito nos pareciam suficientes, para o processo de alfabetização pela conscientização. (FREIRE, 1967, p. 111). As palavras geradoras seriam palavras que sairiam do universo vocabular do educando. O tema gerador seria o ponto de partida, que permitirá ao educador conhecer a realidade dos educandos, que podem ser localizados em círculos concêntricos, que partem do mais geral ao mais particular (FREIRE, 2011c, p. 131). Um elemento que irá nortear as discussões do processo construtivo educacional, nos círculos de cultura, é a dialogicidade, como um caminho necessário para se conquistar a alfabetização, onde o diálogo é tido como um ponto de encontro entre os homens, de forma que a mediação se dá pelo o mundo e pelas relações estabelecidas, bem diferentes do que estar disposto na educação bancária. Freire (2011c, p. 29) nos aponta que a alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizando. Aí tem ele um momento de sua tarefa criadora.. Uma alfabetização com a utilização de palavras desconhecidas pelos educandos torna o ensino menos atrativo e descontextualizado da realidade dos sujeitos da prática alfabetizadora, por isso a alfabetização é compreendida como um projeto político no

6 qual, homens e mulheres afirmam seu direito e sua responsabilidade não apenas de ler, compreender e transformar suas experiências pessoais, mas também de reconstruir sua relação com a sociedade mais ampla. Assim considera a alfabetização um processo centrado no sujeito. Falar em uma Educação de Jovens e Adultos do campo seria assim, falar de uma educação libertária que não visse os educandos como objetos da educação e sim como sujeitos ativos do seu processo de transformação, onde o conhecimento não seria depositado por especialistas. Podemos assim apontar que este, é um grande, dos grandes desafios que os camponeses enfrentam na busca pela conquista do processo de alfabetização e letramento. Vivências e desafios encontrados na sala de aula do Assentamento Menino Jesus O Assentamento Menino Jesus, localizado no município de Chorozinho, no Estado do Ceará. A sala de aula tinha no inicio do projeto 28 alunos cadastrados, mas atualmente funciona com 21 alunos. A evasão dos 8 alunos se deu pela falta de compromisso com as aulas, assim também pelo cansaço e desgaste físico pelo árduo trabalho. Foram realizadas duas visitas de observação ao assentamento e à sala de aula. Na visita à sala de aula, para a realização da entrevista com os educandos, estavam presentes 9 alunos e a aula era sobre leitura e formação de palavras. A sala de aula fica localizada em uma escola própria de Educação Infantil e Fundamental do Assentamento. Na sala de aula estavam expostos alguns trabalhos realizados pelos educandos do projeto Olho D Água e pelos alunos de outras turmas que também participam de aulas, na mesma sala. A faixa etária da turma é 30 a 65 anos de idade, tendo a participação efetiva de ambos os sexos. Já a educadora agradeceu a nossa visita e disse que estaria sempre disposta a contribuir com a pesquisa. Podemos analisar outras dificuldades encontradas pelos adultos na busca pela alfabetização. Citamos o exemplo de um agricultor que nos encontrou no dia da entrevista semiestruturada, no caminho para a sala de aula. Muito ofegante, o mesmo

7 disse que iria hoje para a aula, mas que estava muito cansado e que havia trabalhado muito, pois as os açudes do Assentamento estavam sem água e o seu gado estava indo a procura de água, cada dia mais distante, e com medo de perder o gado, saia, depois de trabalhar arando a terra, para procurá-los. O mesmo não compareceu e um dos educandos nos confirmou que há alguns dias ele vinha demonstrando dificuldade para frequentar as aulas, por causa da seca, e que no final do dia ele tinha que procurar seus animais, para que ladrões não os roubassem. A educadora confirmou a história e acrescentou que apesar das dificuldades, ele tinha muita vontade em estudar e que já havia aprendido a escrever seu nome. Assim vemos o exemplo de coragem e luta deste simples camponês, que enfrenta intempéries em sua busca diária, pela sua sobrevivência, pela sobrevivência de sua família, terra e seus animais, assim como pela educação. Homens como ele, que são a base da sobrevivência da cidade através da sua produção agrícola, são esquecidos pelo Estado e até mesmo pela sociedade. Sobre esta difícil realidade, a que estão expostos os homens e mulheres do campo, Paulo Freire (2011c, p. 40 e 41) nos alerta que: A desumanização, que não se verifica apenas nos que têm sua humanidade roubada, mas também, ainda que de forma diferente, nos que a roubam, é distorção da vocação do ser mais. É distorção possível na história, mas não vocação histórica. Na verdade, se admitíssemos que a desumanização é vocação histórica dos homens, nada mais teríamos que fazer, a não ser adotar uma atitude cínica ou de total desprezo. Em uma das visitas realizamos uma entrevista semiestruturada com os educandos, que foi gravada com a autorização dos educandos e da educadora. No dia da entrevista estavam presentes nove educandos e a educadora. Também havia a presença de três crianças, que foram levadas por suas mães. Para iniciar a entrevista, foi explicado que seriam realizadas perguntas e que eles procurassem responder com sinceridade, de forma a contribuir com a pesquisa. Foi lido e assinado o termo de consentimento livre e esclarecido para realização de pesquisa, assim como também foi ressaltado que seria mantido em segredo e garantido o anonimato dos participantes da pesquisa.

8 Tivemos como primeiro questionamento a importância, ou não, que havia acerca da aprendizagem da leitura e escrita, mesmo que estes tivessem sido deixados de lado, por muito tempo de suas vidas e se era realmente necessário que eles fizessem esta conquista. Nos relatos, pudemos perceber uma grande afirmativa, de todos os entrevistados, sobre a necessidade de se aprender a ler e escrever. Os educandos mencionaram que era porque todo santo dia precisamos das letras pra tudo e quem não sabe ler e escrever não é bom não (Assentado, P.A. Menino Jesus, entrevista no dia 14/11/2012). Para exemplificar a pergunta realizada pelo entrevistador, eles citaram que pra se locomover (uns ensinam certo outros errado) se a pessoa souber ler se torna mais fácil, às vezes o ônibus passava e eu lá, ai vinha uma pessoa aí que eu perguntava [...] até pra ir no banco é uma burocracia, se não souber ler e escrever fica mais difícil (Assentados, P.A. Menino Jesus, entrevista no dia 14/11/2012). Mencionaram a necessidade do uso da leitura e compreensão das palavras para saberem dar os medicamentos a seus filhos, pois se não souber ler posso dar o medicamento errado, assim como para ensinar as tarefas escolares do meu filho (Assentados, P.A. Menino Jesus, entrevista no dia 14/11/2012). Para concluir um educando relatou a necessidade da leitura e compreensão dos números pra saber ir no mercado, porque pode pegar as coisas caras, ai pode rimar pra traz e ai vai passar uma maior vergonha, (Assentado, P.A. Menino Jesus, entrevista no dia 14/11/2012). Assim reforçou a importância da aprendizagem das competências e habilidades matemáticas. Questionados a respeito de apenas ler e escrever, sem realmente compreender o que se ler e escrever todos afirmaram que tinha que entender e compreender o que havia sido lido, se não entender não serviu de nada. (Assentado, P.A. Menino Jesus, entrevista no dia 14/11/2012). Dos nove entrevistados, seis relataram dificuldade em aprender a ler por que tem que juntar as letras e ler as sílabas, depois tentar ler as palavras, aprender o alfabeto, e assim afirmaram que essa prática é muito ruim. Já três educandos afirmaram ser mais difícil escrever por causa da dificuldade da visão.

9 Para se alfabetizar mencionaram que encontram diversos desafios. Em relação à sala de aula, argumentaram que se a sala de aula fosse localizada numa escola, que tivesse um espaço maior, com pátio, biblioteca que tivesse muitos livros seria muito melhor, porque o espaço que a escola tinha, eram apenas as salas de aula. Outro educando interviu e mencionou que não serviria de nada a exposição dos livros, pois não sabiam ler, porém ele foi silenciado por outra educanda que afirmou que aprenderia a ler se visse os livros e tentasse escrever e ler. (Assentados, P.A. Menino Jesus, entrevista no dia 14/11/2012). Em relação ao trabalho, justificaram que muitas vezes não vem para a aula por chegarem muito cansados do trabalho. Sobre essa temática, podemos voltar ao exemplo do educando que diariamente estava indo pegar o seu gado longe, pela falta de água em locais mais próximos. Entre as formas de trabalho mais comum, na sala de aula, encontramos, entre os homens: agricultor, vaqueiro; já entre as mulheres, todas trabalhavam cuidado da casa, dos filhos e das pequenas formas renda e alimentação que havia em seus quintais. Diante das dificuldades com os familiares, as mulheres relataram que seus maridos não as ajudam. A respeito disto uma educanda nos declarou que: ele quer que sempre coloque a comida antes de ir. Eu não boto. Vou pra escola (P.A. Menino Jesus, entrevista no dia 14/11/2012). As outras educandas confirmaram e disseram que quando chega o momento delas irem à aula os seus maridos ficam reclamando, mas as educandas afirmaram que não cedem às reclamações e vão à aula, mesmo levando os filhos (Assentadas, P.A. Menino Jesus, entrevista no dia 14/11/2012). Quando aos homens disseram que sua família não os atrapalha, pelo contrário, os incentiva a continuar e a estudar. Podemos citar dois relatos interessantes, feito por alunos. Um educando relatou a fala de seu filho: quando era eu, o pai mandava eu ir pra escola e se eu não fosse eu ia apanhar. Agora quando é a sua vez você não quer ir, né? E, segundo o educando, isto o incentivava a continuar firme, frequentando as aulas. O segundo relato é o exemplo que um aluno está dando ao seu filho, pois desde que entrou na sala de aula, o seu filho havia voltado para a escola. (Assentados, P.A. Menino Jesus, entrevista no dia 14/11/2012).

10 Um educando (P.A. Menino Jesus, entrevista no dia 14/11/2012), acrescentou como desafio aprender a escrita das palavras na lousa e a fim de melhorar a aprendizagem da turma deu como sugestão: [...] eu acho que pra gente aprender mais um pouco, acho que a Educadora tem que colocar a gente, pra escrever um pouco na lousa, pra responder uma coisa na lousa, porque a pessoa vai a perdendo a vergonha, a timidez... eu acho que é muito importante, a lousa, de ler mais um pouco nos livros, procurar ali os livros, se a pessoa procurar ler... e ela tem muita paciência, ensina com muita paciência com a gente, mas eu acho que se a gente começar a escrever na lousa a gente leva pouco tempo pra aprender [...] Desta forma podemos constatar que muitos são os desafios encontrados por estes assentados, do município de Chorozinho, na busca pela alfabetização e letramento, o cansaço do trabalho, a falta de apoio da família, a falta da infraestrutura escolar, a falta de materiais pedagógicos adequados e variados, porém é de notória admiração a coragem e luta destes alunos, que não se desmotivam, mas continuam firmes na busca pela educação. Vivências e desafios encontrados na sala de aula do Assentamento Bonfim Conceição O Assentamento Bonfim Conceição fica localizado no município de Santana do Acaraú e para melhor organização foi dividido em seis associações. A devida pesquisa de campo foi em uma única sala de aula do Assentamento Bonfim Conceição, associação Poço Salgado. A devida sala de aula do Assentamento é diferente das que costumamos imaginar. Ela não tem muros, mas sim colunas para sustentação, deixando a sala de aula com uma excelente ventilação natural. A iluminação é muito boa, e a mesa fica no centro com os bancos na lateral para facilitar a interação entre os educandos. No inicio do projeto, a sala de aula tinha 20 alunos cadastrados, mas com as evasões tem atualmente 15 educandos. O motivo das evasões é apontado como a desistência por causa do trabalho e alguns alunos que praticaram êxodo rural por não haver renda no Assentamento. A faixa etária da turma é 16 a 50 anos de idade. A

11 maioria da turma era composta pelo sexo feminino, num total de sete mulheres e apenas dois homens. No Assentamento Bonfim Conceição, existem três salas de aula do PRONERA, porém a pesquisa foi realizada em apenas uma das salas de aula, na associação Poço Salgado. Nesta também podemos encontrar educandos alegres e muito participativos. Não pudemos nos prolongar na entrevista, pois as aulas acontecem no período da noite e o Assentamento fica distante da cidade, sendo o bastante perigoso o trecho de volta. Foram coletados todos os dados necessários, apenas tivemos problemas técnicos com o gravador e por isso as entrevistas não foram gravadas. Desta forma as perguntas eram feitas pelos entrevistadores e as respostas eram anotadas por um colaborador. Havia no dia da entrevista, a mesma quantidade de alunos que havia na entrevista realizada na sala do Assentamento de Chorozinho, um total de nove alunos e quatro crianças, filhos das educandas. O educador justificou a ausência dos demais educandos, por boa parte dos destes pertencerem à religião protestante e o dia visita coincidido justamente com o dia de culto. A igreja protestante ficava bem ao lado da sala de aula, o que atrapalhava a aula, pois realizavam suas orações utilizando caixas de som com volumes elevados. Para iniciarmos nossa entrevista, explicamos do que se tratava a pesquisa de campo e a entrevista, e pedimos a colaboração de todos, com a veracidade das informações. Lemos o termo de consentimento livre e esclarecido para realização de pesquisa e logo após assinaram o mesmo. Afirmaram bem descontraídos, que responderiam se soubessem. Acerca da aprendizagem da leitura e escrita e sua importância, questionamos se era realmente necessário que eles a aquisição destas habilidades, responderam rapidamente que sim e já mencionaram que também não era só importante ler e escrever, mas também compreender (Assentado do P.A, Bonfim Conceição. Entrevista realizada em ), e que queriam muito aprender cada vez mais, pois almejavam o conhecimento e o crescimento e desenvolvimento do Assentamento. Sobre as dificuldades na aquisição da leitura e da escrita, deixaram muito evidente que era um pouco difícil juntar as letras, conseguir enxergar (Assentado do

12 P.A, Bonfim Conceição. Entrevista realizada em ), mas que eles queriam muito por isso não tinha o que reclamar, pois a maior dificuldade é não querer aprender a ler, mas se quiser as dificuldades não são determinantes. Diante das respostas apresentadas, sentimos a necessidade de perguntarmos quem já sabia ler e escrever, assim como compreender, e destes nove, seis afirmaram já ter desenvolvido estas habilidades. Ficamos muito admiradas, pois segundo relato da educadora do Assentamento de Chorozinho, apenas uma educanda tinha o domínio da leitura e escrita em sua sala de aula. Para se alfabetizar mencionaram como desafios a dificuldade de visão e o excesso da jornada de trabalho (Assentado do P.A, Bonfim Conceição. Entrevista realizada em ), que gera muito cansaço, mas disseram que fazem o possível para perderem as aulas. Como a sala de aula e o estudo, relataram que já haviam aprendido muito e citaram como exemplo a historia do Assentamento e outras histórias sobre o folclore e para aprenderem cada vez mais levavam os livros para casa e ensinavam seus filhos, maridos e esposas. Podemos concluir que apesar dos desafios relatados esta sala de aula era composta por alunos que tinham um interesse muito grande em conquistar sua alfabetização e que a mesma era despertada interesse pessoal dos educandos e por uma boa aplicação da prática pedagógica Freireana. Análise dos dados coletados Apesar dos Assentamentos serem distintos percebemos similaridades em alguns desafios enfrentados pelos assentados no processo de aquisição da leitura e escrita. Percebemos que haviam diferenças cognitivas, relacionadas à criticidade e à formação dos dois educadores, devido ao nível de escolarização que os alunos já haviam adquirido. Na sala de aula do Assentamento Menino Jesus, desde o inicio do projeto, apenas um educando havia sido alfabetizado, os outros educandos haviam apenas a aprendido a escrever o seu nome e a realização operações matemáticas simples, enquanto os assentados da sala de aula do Assentamento Bonfim Conceição já

13 apresentaram um nível de conhecimento mais elevado em relação ao outro Assentamento, pois dos nove educandos, seis já sabiam ler e escrever e respondiam às perguntas da entrevista com segurança e de forma crítica, sucinta e coerente. Analisamos assim a importância do domínio e utilização da metodologia Freireana dentro da sala de aula, por parte dos educadores, no processo de alfabetização e letramento, pois os alunos do Assentamento Menino Jesus, apesar de contextualizarem a alfabetização com elementos simples do cotidiano através da utilização da escrita e da leitura para resolverem seus problemas diários, não tinham a criticidade da relação do indivíduo com a sociedade, muito menos, percebemos a vontade dos mesmos em adquirir a educação para o fortalecimento do Assentamento. Pudemos então inferir, baseada nas observações e entrevista da pesquisa, como uma causa destas ações o fato da educadora não ter o domínio e tampouco utilizava a metodologia de Paulo Freire na sala de aula. O contrário acontece na sala de aula do Assentamento Bonfim Conceição. Notamos que os educandos têm uma maior compreensão sobre a aprendizagem da alfabetização e letramento, pois, mesmo diante de grandes desafios, tinham o desejo da busca pelo conhecimento, não só em aprender a ler e escrever, além de também pensarem no desenvolvimento do Assentamento. Inferimos também, que este fato deve se dar pela abordagem contextualizada de mundo, que o educador procura abordar dentro da sala de aula, além da dialogicidade e respeito pelas especificidades de cada educando, que são aspectos da metodologia Freireana. Os educandos da sala de aula do Assentamento Menino Jesus apresentaram como justificativa para aprender a ler e escrever a necessidade diária da leitura e da escrita na realização das suas diversas atividades. Também se pode perceber que eles consideram que o individuo que não está inserido dentro desta dinâmica, terá muitas dificuldades a enfrentar. Citaram como exemplo da leitura e escrita para se locomoverem, resolver problemas em bancos e outras instituições, ensinar tarefas e dar os medicamentos a seus filhos. A maioria dos educandos admite ter dificuldades em ler, pois, para eles, é muito difícil juntar e ler as sílabas para formar palavras. Já a minoria da turma reconhece ter dificuldade em escrever devido a não conseguirem enxergar as letras. Apontaram como grandes desafios o cansaço da jornada de trabalho, a visão, a falta de apoio familiar e a infraestrutura da escola. Para completar a entrevista um dos

14 educandos deu como sugestão a professora, que ela permitisse que os alunos pudessem escrever na lousa para vencer a timidez. CONSIDERAÇÕES FINAIS A luta pela superação do analfabetismo esteve presente, desde o princípio da história da EJA, nas leis elaboradas pelo Estado, porém não foi colocada como uma prioridade e por isso sempre esteve à mercê das políticas compensatórias, que não resolviam de fato o problema. A luta pelo direito a uma educação de qualidade, pautada nos princípios de respeito e valorização das especificidades dos povos do campo, esteve sempre nas reivindicações da sociedade civil e dos movimentos sociais e sindicais junto aos representantes do Estado. Através de programas, como o PRONERA, a EJA em área de Reforma Agrária, tem oferecido oportunidades a assentados, que tiveram sua trajetória marcada por adversidades sociais e educacionais, tendo em vista a negação de seus direitos. Vemos na alfabetização e letramento uma forma de transformar a sociedade, e no caso específico a vida destes assentados, a fim de tentar superar as injustiças sociais ao quais estes foram expostos. A educação pautada em ações e práticas educativas que visem o ser mais e o desenvolvimento integral de cada individuo, gera um novo cenário, onde haja justiça e igualdade entre os povos e as camadas sociais. A educação, partindo do princípio da oralidade como uma fonte de comunicação, deve ser vista e respeitada nas suas marcas regionais, levando em consideração a cultura dos povos, contudo, é na escola que o educando aprenderá a sistematizar a escrita e a leitura, enquanto outra forma de comunicação. Diante do contexto educacional, em que há uma supervalorização da escrita e da leitura o educando, independente de morar na cidade ou no campo, deve procurar estar inserido dentro das formas de comunicação existentes na sociedade para que possa entender e interpretar o mundo a sua volta. Vemos que os principais desafios, no processo de alfabetização e letramento, dos jovens e adultos que fazem parte do projeto do primeiro segmento do PRONERA são: o

15 de permanecer presente na escola após o árduo trabalho no campo; a dificuldade oftalmológica, uma vez que grande parte dos alunos já é adulta e alguns educandos com idade avançada, o que é agravado pelas aulas serem ministradas no período noturno; falta de apoio dos familiares; querer conhecer as letras, juntar as sílabas para composição de palavras e leitura; realizar uma leitura critica a cerca das dificuldades expostas ao seu redor e o medo de errar. Percebemos que mesmo com as dificuldades a que estão expostos e diante das barreiras impostas, os educandos continuam firmes em seu desejo na luta por uma educação de qualidade em que haja promoção de novos homens e mulheres, de um novo assentamento e de uma nova sociedade. Os educadores, que tem a missão de serem sujeitos de uma educação transformadora e libertária, têm em suas mãos a força para fazer a diferença diante das novas exigências políticas, sociais e educacionais. Construir estratégias de alfabetização pautadas na metodologia Freireana, a fim de fortalecer o assentamento como um todo, tem sido o objetivo do PRONERA, além de procurar superar desafios enfrentados por todos os que compõem o Programa, para que haja uma escola pedagogicamente voltada para os sujeitos do campo, onde seja valorizado o processo e não o resultado final, onde seja estabelecida uma política educacional que incorpore as práticas de organização do Assentamento que respeite as formas de estruturação e sistematização do trabalho dos povos do campo. Ainda há um longo caminho para estes educandos percorrem, mas vemos em suas faces, danificadas pelos raios solares e pela dura e exaustiva jornada de trabalho, a firmeza em continuar forte no propósito e nos olhos o desejo de que um dia haja a justiça e igualdade entre todos os povos. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS FERREIRO, Emilia e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul, 1999., Emilia. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 1996.

16 , Emilia. Os filhos do analfabetismo: propostas de alfabetização escolar para na America Latina. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul, 1990., Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51ª Ed. São Paulo: Cortez, 2011a., Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 14ª ed. Ver. Atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011b., Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra Disponível em dade%20pdf.pdf. Acesso em: 27 nov , Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2006., Paulo. Pedagogia do Oprimido. 50 ed. ver. e atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011c. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2ªed. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

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