Parecer Jurídico - Processo Administrativo n 9/09 - Solidez Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Uda.- FI. 1

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1 Parecer Jurídico - Processo Administrativo n 9/09 - Solidez Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Uda.- FI. 1 PARECER DA GERÊNCIA JURíDICA BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS - BSM PROCESSO ADMINISTRATIVO N 9/09 ACUSADOS: SOLIDEZ CORRETORA DE CÂMBIO, TíTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS l TDA. I - RELATÓRIO 1.1. DA ORIGEM DAS IRREGULARIDADES 1) No período de 14/10/03 a 13/7/04, a Solidez Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda. ("Corretora") intermediou operações realizadas pelo investidor Charles de Sirovy ("Sr. Charles"). Destacam-se as operações day frades, envolvendo as ações de emissão das empresas Caemi, Cosipa e Gerdau, as quais resultaram um volume total (compras e vendas) de R$ ,32 e um lucro de R$ , ) As operações day frades realizadas pelo Sr. Charles nos pregões no período de 14/10/03 a 1317/04, com lucro bruto individual superior a I De acordo com as informações (planilha) constantes do Relatório de Auditoria da GAPA no 131/08. (Fls. a do Processo Administrativo no 9/09). FDBjGJUR

2 Valores Mobiliários Uda.- FI. 2 R$ 3.000,00, lhe renderam R$ ,77, ou seja, cerca de 94% do lucro bruto do período (R$ ,02). 4) Analisadas as operações referidas no item (3) acima, verificou-se que: (i) 90% das ofertas que deram origem às operações day frades realizadas pelo Sr. Charles foram enviadas via home broker (Porta 300)2, (i i) 7% das ofertas foram emitidas com o código do Clube de Investimento Investsee (código ), sendo os negócios reespecificados para o código do Sr. Charles (código ), e (iii) o restante, 3%, foram emitidas sem a identificação do comitente, sendo que, posteriormente à realização de tais negócios, as operações foram reespecificadas para o código do Sr. Charles {código ). 5) O lucro obtido pelo Sr. Charles, nos negócios mencionados nos incisos (ii) e (iii) do item 4 acima, correspondeu a R$ ,00, ou seja, cerca de 25% do lucro auferido no período (R$ ,02). 6) Analisando os preços médios dessas operações em relação aos preços médios das operações efetuadas pelos demais clientes da Corretora, quando estes operaram nos mesmos pregões e com os mesmos ativos que o Sr. Charles, verificou-se que o investidor teria conseguido os melhores preços de compra e/ou de venda, exceto 2 De acordo com o Relatório de Auditoria da GAPA no 131/08, das 108 operações day frades, 101 foram enviadas via home broker. (Fls. 9 do PAD 9/09). Vale destacar ainda que, de acordo com o Relatório de Negócios Realizados pelo Sr. Charles por intermédio da Corretora, foram identil1cac:as ofertas enviadas via conexão automatizada (Porta 500) - pregões dos dias 10 e 12/3/04. (Fls.38 do Processo Administrativo no 9/09). 3 Segundo o Relatório de Auditoria da GAPA no , o Clube é administrado pela Corretora. (Fls. 9 do Processo Administrativo n 9/09). FDB/GJUR

3 Valores Mobiliários ltda.- FI. 3 quanto às operações realizadas pelo cliente Flávio Alexandre Caldas de Almeida Lemos ("Sr. Flávio,,)4, no pregão do dia 13/7/ ) Ademais, verificou-se que cerca de 83% do volume operado pelo Sr. Charles, no período de 14/10/03 a 13fi 107, com as ações de emissão da Caemi, Cosipa e Gerdau, tiveram como contraparte, nas operações de venda, o Banco Santander Brasil S.A.. operando por intermédio da Corretora ABN Amro Real (antiga Sudameris) e da Corretora Heding Griffo. 6 8) Entre os investidores que atuaram na contraparte das operações de compra realizadas pelo Sr. Charles, 14% do volume operado correspondeu ao Credit Lyonnais Paris Franca, operando por intermédio da Corretora UBS, e 12%, pela Far S.A, operando por intermédio da Corretora Itaú INFORMAÇÕES ADICIONAIS 9) Em 16/9/04 8, indagada pela BOVESPA acerca das operações realizadas pelo Sr. Charles, no período de 14/10/03 a 13fi104, a Corretora alegou que: (i) "as ordens foram efetuadas a partir do 4 De acordo com pesquisa junto ao site da CVM, o Sr. Flávio está registrado como agente autônomo desde 16/10/06, porém está impedido de distribuir ou intermediar títulos e valores mobiliários, pois não possui contrato com instituição integrante do sistema de distribuição de valores rrobiliários. Contudo, segundo o Ato Declaratório CVM no 8.275, o Sr. Flávio, no período das operações, era representante legal da S2LM Consultoria e Serviços Financeiros Uda. e não estava autorizado a intermediar negócios envolvendo valores mobiliários. (Fls. 76 a 78 do Processo Administrativo no 9/09). 5 Neste pregão, o Sr. Flávio teve um lucro de R$ ,00. (Fls. 11 do Processo Administrativo no 9/09). 6 Fls. 12 do Processo Administrativo no 9/09. 7 Fls. 12 do Processo Administrativo no 9/09. 8 Fls. 33 e 34 do Processo Administrativo no 9/09. FDS/GJUR

4 Valores Mobiliários Uda.- FI. 4 sistema operacional 300 via internet, não tendo meios de proceder com as filtragens nas ordens" e Oi) as operações realizadas pelo investidor estavam dentro das normas e da legislação em vigor. 9 10) Em 28/9/04, a Corretora ABN Amro Real, indagada acerca da atuação do Banco Santander Brasil S.A, no período de 16112/03 a 13/7/04, informou que, após a análise das operações realizadas pelo Banco, inclusive das gravações das conversas entre o cliente e os operadores da Corretora, não detectou evidências de que as operações tenham sido realizadas fora do seu fluxo normal ) A ficha cadastral do Sr. Charles, assinada em 24/9/03, não apresentava as seguintes informações: (i) forma de transmissão das ordens e (ii) qualificação do investidor como pessoa vinculada à Corretora. 12) A Corretora apresentou procuraçã0 11, assinada em 24/9/03, demonstrando que o Sr. Charles autorizava o Sr. Habib Nascif Cury Net0 12 ("Sr. Habib") a operar em seu nome, nos mercados à vista, a termo, opções e BM&F. 9 Fls. 35 do Processo Administrativo no 9/ Fls. 14 do Processo Administrativo no 9/09. Il Fls. 32 do Processo Administrativo no 9/ Segundo informações obtidas junto à CVM, o Sr. Habib desenvolveu a atividade de agente autônomo de 1517/02 a 30/6/08. Desde 24/10/08, o Sr. Habib está cadastrado junto à CVM para o exercício da atividade de administrador de carteira. FDB/GJUR

5 Valores Mobiliários ltda.- FI ACUSAÇÃO 13) Diante dos fatos relatados acima, devidamente apurados no Relatório de Auditoria DARlGAPA no 131/08 ("Relatório"), o Diretor de Autorregulação da BSM, no exercício da competência que lhe é conferida pela Instrução CVM no 461/07, instaurou, em 10/3/09, processo administrativo em face da Corretora, devidamente qualificada no respectivo termo de acusação ("Termo de Acusação"), em razão de indícios de infração aos seguintes dispositivos: (i) itens I e 11, alíneas "c" e "d", da Instrução CVM no 8179 e os itens , subitens 2 e 4, alínea "a" e , subitem 5, alíneas "c" e "d", do Capítulo XXIII, do Regulamento de Operações da BOVESPA, na medida em que permitiu a realização de práticas não equitativas e operações fraudulentas nas operações day frade envolvendo as ações da Caemi, Cosipa e Gerdau, que, individualmente, geraram lucro superior a R$ 3.000,00 ao Sr. Charles, em razão da atribuição dos melhores preços aos negócios de compra e/ou venda ao referido investidor, em detrimento dos negócios realizados em nome de outros clientes da Corretora; (ii) itens I e 11, alínea "a", da Instrução CVM no 8/79, e o item 5, alínea "b", do Capítulo XXIII, do Regulamento de Operações da BOVESPA, na medida em que permitiu a criação de condições artificiais de demanda, em razão da emissão de ordens de operações com o FDBjGJUR

6 Valores Mobiliários Ltda.- FI. 6 código inválido (sem a identificação do comitente) sendo, posteriormente, alteradas para o código do Sr. Charles; (ih) artigo 11, incisos 111 e V, da Instrução CVM no , na medida em que na ficha cadastral do Sr. Charles, datada de 24/9/03, não havia informação relativa à forma de transmissão de ordens, tampouco se o referido investidor era pessoa vinculada à Corretora; (iv) artigo 13, inciso I, alínea "c", da Instrução CVM no 387/03, na medida em que, no pregão do dia 13/7/04, indicou o Sr. Habib, procurador do Sr. Charles, como operador, apesar daquele não ser credenciado para tanto perante a BM&FBOVESPA nem tampouco como repassador ou gestor de ordens do sistema de roteamento de ordem da Corretora. Desta forma, a Corretora intermediou negócios utilizando pessoa não integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários; e (v) item 7.3.1, alínea "c", item O), do Manual de Procedimentos Operacionais da BOVESPA, na medida em que permitiu a emissão de ordens, em nome do Sr. Charles, por meio da conexão automatizada (Porta 500), acessada exclusivamente por clientes institucionais e instituições financeiras. FDB/GJUR

7 Valores Mobiliários Ltda.- FI DEFESA 14) Em 9/4/09, a Corretora apresentou defesa 13, alegando que: (i) Oi) (iii) (iv) (v) As operações realizadas pelo Sr. Charles respeitaram o fluxo normal, não caracterizando privilégio do investidor em detrimento dos outros clientes da Corretora; No período dos fatos, era permitida a emissão de ordens de operações com o código inválido. A obrigatoriedade do código identificador do cliente emissor da ordem foi disciplinada pelo Ofício Circular BOVESPA no 58/06, em 3"/3/06, ou seja, posteriormente à ocorrência dos fatos; A falha na ficha cadastral não ocasionou prejuí'zos às partes envolvidas. A Corretora, na época dos fatos, estava em processo de adequação da ficha cadastral às exigências da Instrução CVM no 387/03; A indicação do Sr. Habib como operador, mesmo diante da ausência de registro para o exercício dessa atividade, decorreu de "falha funcionai", a qual foi prontamente corrigida; e A emissão de ordens, em nome do Sr. Charles, por meio da conexão automatizada (Porta 500), decorreu da forma precária e instável do sistema operacional, uma vez que as operações via conexão automatizada tiveram início no ano de Fls. 18 a 20 do Processo Administrativo no 9/09. FDBjGJUR

8 Parecer Jurídico - Processo Administrativo n 9/09 - Solidez Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda.- FI TERMO DE COMPROMISSO 15) A Corretora apresentou proposta de celebração de Termo de Compromisso de acordo com o disposto no artigo 58 e seguintes do Regulamento Processual da BSM ) De acordo com o extrato da ata da 23 a Reunião Ordinária do Conselho de Supervisão da BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados - BSM, realizada em 14/5/09, os conselheiros condicionaram a aprovação da Proposta de Termo de Compromisso apresentada pela Corretora (i) à fixação de um valor a ser pago no montante de R$ ,00 e (ii) à adoção de aperfeiçoamento nos seus controles internos, de modo a evitar a repetição das ocorrências, objeto do referido processo administrativo ) Em 19/5/09, a Corretora foi devidamente notificada sobre a decisão do Conselho, porém não se manifestou a respeito Fls. 22 e 23 do Processo Administrativo no 9/ Fls. 24 do Processo Administrativo no 9/ Fls. 25 do Processo Administrativo no 9/09. FDBjGJUR

9 Parecer Jurídico - Processo Administrativo n 9/09 - Solidez Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Uda. - FI PARECER 11.1 MÉRITO 1I.1.A - RESPONSABILIDADE DA CORRETORA NA QUALIDADE DE ugatekeeper" 18) O escopo deste processo administrativo é apurar as irregularidades cometidas pela Corretora, que, na qualidade de intermediadora de operações, era responsável por evitá-ias. 19) Isto porque, compete à Corretora cumprir as normas e regras às quais estão sujeitas, bem como diligenciar para que as pessoas que atuam por seu intermédio cumpram referidas normas, de forma a garantir a integridade do mercado. Logo, a Corretora atua como auxiliar dos órgãos reguladores e autorreguladores (gatekeeper), zelando, assim, pela integridade do mercado. 20) A esse respeito, a CVM já decidiu que: FDBjGJUR "(...) Enquanto os Intermediários assumem, perante o mercado, não só a obrigação de obedecer a legislação, mas atuam, também, como um dos pilares necessários à confiança e respeitabilidade do mercado de valores mobiliários, atuando como agentes asseguradores do cumprimento das regras estabelecidas por terceiros ('gatekeepers', na linguagem norteamericana) - ou seja, além de cumprir as normas, os Intermediários devem zelar para que as pessoas que atuam por seu intermédio também cumpram essas normas." (Processo Administrativo Sancionador CVM N 12/ Voto

10 Valores Mobiliários Uda.- FI. 10 do Diretor Pedro Oliva Marcilio de Sousa, Reunião do Colegiado realizada em 1 /8/06). 21) No presente caso, a Corretora, conforme será exposto a seguir, agiu negligentemente, porquanto permitiu: (i) a realização de práticas não equitativas e operações fraudulentas, (ii) a criação de condições artificiais de demanda, oferta e preço, (iii) o exercício de atividade de operador por pessoa não autorizada para a prática dessa atividade, (iv) a emissão de ordens por meio da conexão automatizada (Porta 500) por pessoa não autorizada e (vi) a ocorrência de falhas operacionais relacionadas à ausência de informações cadastrais do investidor Dos ILíCITOS ADMINISTRATIVOS E PENAIS No MERCADO DE CAPITAIS 22) Os principais ilícitos administrativos e penais previstos na legislação sobre o mercado de capitais são: (i) a manipulação do mercado, (ii) a criação de condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários, (iii) as operações fraudulentas, (iv) as práticas não equitativas, (v) o uso indevido de informação privilegiada (insider trading) e (vi) o exercício irregular de cargo, profissão ou atividade. 23) As condutas tidas como delitivas no mercado de capitais podem ensejar a aplicação de sanções administrativas e penais. J7 Segundo o Relatório de Auditoria no 20105, data base: janeiro/05, foram levantadas pela auditoria as seguintes falhas nas fichas cadastrais dos clientes: (i) layout não adaptado às exigência~ da Instrução CVM no 387/03, (i i) inconsistências de algumas informações da ficha cadastral, comparadas com as informações constantes no Sistema de Cadastro da BOVESPAlCBLC, (ih) desa1ualização das informações sobre a situação financeira e patrimonial de alguns clientes e (iv) insuficiência de informações cadastrais de alguns clientes. FDS/GJUR

11 Parecer Jurídico - Processo Administrativo n 9/09 - Solidez Corretora de Câmbio, Tftulos e Valores Mobiliários Uda.- FI ) Tais ilícitos penais foram incluídos em nosso sistema jurídico mediante a reforma da lei de Mercado de Valores Mobiliários, em 2001 (lei no ). 25) O artigo 5 da lei no /2001 estabeleceu que a lei no passaria a vigorar acrescida do Capítulo VII-S, com o seguinte artigo: "Art. 27-C. Realizar operações simuladas ou executar outras manobras fraudulentas, com a finalidade de alterar artificialmente o regular funcionamento dos mercados de valores mobiliários em bolsa de valores, de mercadorias e de futuros, no mercado de balcão ou no mercado de balcão organizado, com o fim de obter vantagem indevida ou lucro, para si ou para outrem, ou causar dano a terceiros: (Artigo incluído pela Lei no , de ) Pena - reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da vantagem H/cita obtida em decorrência do crime. (Incluído pela Lei no , de ) 26) Assim, a partir da entrada em vigor da lei no /2001, tais ilícitos, até então previstos apenas como infrações de natureza administrativa, passaram a constituir também ilícitos penais. 27) Visou o legislador, com a inserção de tal dispositivo na lei no 6.385/1976, suprir uma lacuna na lei no 7.492/1986, que, ao disciplinar os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, não incriminou as condutas ocorridas especificamente no âmbito do mercado de capitais. 28) A lei no 6.385/1976, em seu artigo 4, estabeleceu que o Conselho Monetário Nacional e a CVM devem exercer suas atribuições para, dentre outras finalidades: "evitar ou coibir modalidades de fraude ou FDBjGJUR

12 Valores Mobiliários Ltda.- FI. 12 manipulação destinada a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado" (inciso V) e "assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários" (inciso VII). 29) Ao editar a ICVM no 8/1979, a CVM visou regulamentar o artigo 4, da lei no 6.385/ ) Os ilícitos descritos na ICVM no 8/1979 são, conforme deixa claro a Nota Explicativa no 14/ , da CVM, definidos como "tipos abertos", pretendendo-se, de tal forma, emprestar maior flexibilidade à atuação punitiva da CVM, ao permitir à autarquia adaptar as definições às práticas do mercado. U.1.c - PRÁTICAS NÃo EQUITATIVAS -INCISO U, AlÍNEA "o" DA INSTRUÇÃO CVM N 8/ ) Nos termos do item 11, alínea "d", da Instrução CVM no 8/1979, prática não equitativa no mercado de valores mobiliários é "aquela de que resulte, direta ou indiretamente, efetiva ou potencialidade, um tratamento para qualquer das partes, em negociações com valores mobiliários, que a coloque em uma indevida posição de desequilíbrio ou desigualdade em face dos demais participantes da operação." 18 "Adotou-se, portanto, modelo similar ao utilizado pelo próprio Código Penal no tocante a certos crimes, como os crimes contra o patrimônio, onde são incluídas figuras típicas de conteúdo bastante amplo, denominados "tipos abertos". FDB/GJUR

13 Valores Mobiliários Ltda.- FI ) Entende-se por práticas não equitativas aquelas nas quais não é reconhecido e respeitado, por igual, o direito de cada uma das partes. Para a caracterização do tipo em questão, é de suma importância levar em consideração que o mercado de valores mobiliários se rege por regras específicas, com a finalidade de preservar, dentre outros, o princípio da equidade nas negociações, evitando-se que um investidor seja favorecido em detrimento de outro. 33) No caso em comento, verificou-se que as ofertas que deram origem às operações day frades das ações de emissão da Caemi, Cosipa e Gerdau, realizadas pelo Sr. Charles, no período de 1'4/10/03 a 13/7/04, foram registradas da seguinte forma: (i) via home broker, (ii) sem a identificação do comitente e (ii) em nome do Clube de Investimento Investset, as quais foram posteriormente alteradas para o código do Sr. Charles. 34) Nota-se que, o volume total (soma das compras e vendas), referente ao período, foi de R$ ,32, sendo que, desse total, as ofertas via home broker representaram 90,53% e as ofertas emitidas com código inválido e em nome do Clube de Investimento Investset 19, as quais posteriormente, foram reespecificadas para o código do Sr. Charles, representaram 9,47%20 e geraram um lucro de R$ , As ofertas em nome do Clube foram enviadas via terminal operadora: Cynthia Ch~istina da Silva.. (Fls. 9 do Processo Administrativo no 9/09). zo Fls. 9, 69 e 70 do Processo Administrativo no 9/09. Zl Fls. 71 do Processo Administrativo no 9/09. FDB/GJUR

14 Parecer Jurídico - Processo Administrativo n 9/09 - Solidez Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda.- FI ) Apesar da Corretora ter apresentado o "Relatório de Alterações em Ordens,,22, não foi mencionada a justificativa das referidas reespecificações dos negócios realizados com o código inválido e em nome do Clube de Investimento Investset. 36) Em que pese a Corretora ter alegado que a obrigatoriedade do código identificador do cliente emissor da ordem, conforme o disposto no Ofício Circular BOVESPA no 58/06, tenha sido posterior à ocorrência dos fatos 23, a regra já era prevista na Instrução CVM no 387/ ) Isto porque, de acordo com o parágrafo 2, do artigo 6, da Instrução CVM no 387/03, o registro das ordens na corretora deve conter além do horário de seu recebimento, a identificação do cliente que as tenha emitido. 38) De acordo com as informações constantes do Relatóri0 25, o volume negociado em nome do Sr. Charles, nas operações day frade envolvendo ações de emissão da Caem;, Cosipa e Gerdau, oriundos de ofertas que sofreram reespecificações, foi significativo. 26 Ou seja, a ausência do registro cronológico das ordens em nome do Sr. Charles poderia facilitar a distribuição dos melhores preços para o investidor. 22 Fls. 37 do Processo Administrativo no 9/ Segundo o Ofício Circular BOVESPA no 58/06, " a partir do dia 2/5/06, todas as ofertas registradas através das estações de negociações do MEGA BOLSA terão de conter, obrigatoriamente, o código identificador do cliente emissor da ordem." 24 Vale ressaltar que a Instrução CVM no 387/03 foi publicada no dia 28/4/03, ou seja, anterior às operações realizadas em nome do Sr. Charles (14/10/03 a 13/7/04). 25 Fls. 8 do Processo Administrativo no 9/ Volume total (compra e venda) foi de R$ ,49. (Fls. 8 e 9 do Processo Administrativo no 9/09). FDB/GJUR

15 Parecer Jurídico - Processo Administrativo n 9/09 - Solidez Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda.- FI ) Contudo, inexistem provas de que a Corretora, ao registrar ofertas em nome do Sr. Charles, tenha lhe alocado os melhores preços de compra e/ou venda, colocando o referido investidor em uma posição indevida de vantagem e desigualdade em face dos demais investidores ) Isto porque, nos pregões dos dias 16/12/03, 11/6/0L e 13/7/04 28, não ficou demonstrado que o Sr. Charles se beneficiou em detrimento dos demais participantes das operações, comparado com o registro das ofertas em nome dos investidores que participaram dos respectivos pregões, apesar das ofertas realizadas pelo Sr. Flávio, no pregão do dia 1317/04, terem sido abertas com o código inválido e com o código da Sr. Charles e, posteriormente, terem sido reespecificadas. Desta forma, não é possível atestar que as operações realizadas em nome do Sr. Charles resultaram de um esquema de direcionamento de negócios e resultados, que tinham como objetivo beneficiá-lo em detrimento dos demais investidores, como mencionado no Relatório?S 41) Isto porque, de acordo com os preços e resultados obtidos em tais operações 30, não ficou demonstrado que a alocação de tais ofertas em nome do Sr. Charles, tiveram a intenção de colocá-lo em uma posição de vantagem em face dos demais investidores. 42) Apesar da ausência de provas, a Corretora não procedeu com a correta identificação do comitente no momento do registro das ordens, o que não constitui apenas mera formalidade, mas, sim: procedimento necessário para demonstrar o tratamento equitativo dos clientes pela 27 Fls. 72 a 75 do Processo Administrativo no 9/ Fls. 72 a 75 do Processo Administrativo no 9/ Fls. 11 do Processo Administrativo no 9/ Fls. 72 a 75 do Processo Administrativo no 9/09. FDBjGJUR

16 Valores Mobiliários Uda.- FI. 16 Corretora, no que tange à distribuição de preços31, conforme as regras em vigor na época dos fatos OPERAÇÃO FRAUDULENTA - INCISO 11, ALíNEA "C" DA INSTRUÇÃO CVM N 8/ ) Segundo o item 11, alínea "c", da Instrução CVM no 8/1979, operação fraudulenta é "aquela em que se utilize ardil ou artifício destinado a induzir ou manter terceiros em erro, com a finalidade de se obter vantagem ilícita de natureza patrimonial para as partes na operação, para o intermediário ou terceiros." 44) De acordo com os ensinamentos de Guiiherme de Souza Nucci 32, "artifício é astúcia, esperteza, manobra que implica em engenhosidade. Ardil é também um artifício, esperteza, embora na forma de armadilha, cilada ou estratagema." Damásio E. de Jesus 33, por sua vez, dispõe que "artifício é o engodo empregado por intermédio de aparato material, encenação. Ardil é o engano praticado por intermédio de insídia." 45) Nesse sentido, a operação fraudulenta poderia estar caracterizada, no caso em questão, pela reespecificação de ofertas. Isso porque, a reespecificação de ofertas, inicialmente registrada em nome de outros clientes e com o código inválido, para o nome do Sr. Charles e em 31 Parágrafo 2, do artigo 6, da Instrução CVM no 387/ Nucci, Guilherme de Souza, Código Penal Comentado, 4 a Ed., RT, p Damásio, E. de Jesus - Código Penal Anotado, 8 a Ed., Saraiva, p FDBjGJUR

17 Valores Mobiliários Uda.- FI. 17 nome do Sr. Charles e, posteriormente, para o nome de outro investidor, poderia ser o ardil, ou artifício utilizado pela Corretora com a finalidade de suposta vantagem ilícita para o investidor. 46) Apesar da suspeita do ardil, ou seja, a reespecificação das ofertas, não foi possível identificar que os investidores tenham auferido vantagem ilícita de natureza patrimonial e que terceiros foram mantidos em erro 34, razão pela qual não restaram comprovados todos os elementos da operação fraudulenta. 1I.1.E - REGISTRO DE ORDENS E A CRIAÇÃO DE CONDiÇÕES ARTIFICIAIS DE DEMANDA, OFERTA OU PREÇO DE VALORES MOBILIÁRIOS -INCISO 11, ALíNEA "A" DA INSTRUÇÃO CVM N 8/ ) Entende-se por condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários, "aquelas criadas em decorrência de negociações pelas quais seus participantes ou intermediários, por ação ou omissão dolosa provocarem, direta ou indiretamente, alterações no fluxo de ordens de compra ou venda de valores mobiliários ) Os elementos caracterizadores do tipo "criação de condições artificiais" são: (i) um conjunto de negociações "aparentes", artificiais, simuladas, isto é, realizadas sem as efetivas ordens de compra ou venda por parte de investidores; 34 Fls. 72 a 75 do Processo Administrativo no 9/ Redação original do inciso 11, alínea "a", da Instrução CVM no 8/79. FDB/GJUR

18 Valores Mobiliários Uda.- FI. 18 (ii) (iii) que ocasionem alterações no fluxo de ordens de compra ou venda de valores mobiliários, ou seja, que provoquem um "falso mercado"; levando outras pessoas a negociarem com aqueles papéis, por acreditarem que o mercado, artificialmente criado, é real e decorre de efetivas transações; e estando nelas caracterizado o intuito de criar um "falso mercado", decorrendo que deve estar presente o dolo específico. 49) Conforme mencionado no item acima, uma vez que as ordens foram emitidas sem a identificação do comitente e que a Corretora não apresentou justificativas para a alteração do comitente, tais negócios poderiam ser considerados artificiais, acarretando uma alteração no fluxo de ordens de compra e venda de valores mobiliários. 50) Apesar da suspeita dos negócios serem considerados artificiais, inexistem provas de que as operações realizadas em nome do Clube de Investimento elou com o código inválido tinham como único objetivo beneficiar o Sr. Charles 36, razão pela qual não é possível concluir que a Corretora permitiu a criação de condições artificiais de oferta, demanda ou preço. 36 Fls. 72 a 75 do Processo Administrativo no 9/09. FDBjGJUR

19 Valores Mobiliários Ltda.- FI F - FALHA OPERACIONAL - AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES NA FICHA CADASTRAL DO INVESTIDOR 51) O artigo 9, da Instrução CVM no 387/03, estabelece que as corretoras deverão efetuar o cadastro de seus clientes, mantendo-os atualizados. Já o artigo 11, dispõe que, do cadastro ou do documento a ele acostado, deverá constar declaração, datada e assinada pelo cliente ou, se for o caso, por procurador devidamente constitu1do, que dentre outras informações mencione: se o investidor opera por conta própria e se autoriza ou não a transmissão de ordens por representantes ou procurador, devidamente identificado, e se o investidor é, ou não, pessoa vinculada à corretora, nos termos do artigo 15 da referida Instrução. 52) Por fim, o artigo 15 estabelece que as pessoas vinculadas a determinada corretora somente poderão negociar valores mobiliários por conta própria, direta ou indiretamente, por intermédio da sociedade a que estiverem vinculadas. 53) No que se refere ao Sr. Charles, verificou-se junto à BMF&BOVESPA que o investidor atuou como operador pela corretora Agora, no sistema viva voz, de 28/9/01 a 7/11/01, e como repassador de ordem (Portas 310 e 510), pela corretora Fator, de 3/2/06 a 21/2/ Fls. 67 e 68 do Processo Administrativo no 9/09. FDBjGJUR

20 Valores Mobiliários Uda.- FI ) Apesar do Sr. Charles não estar vinculado a qualquer corretora, no período objeto desse processo (14/10/03 a 13/7/04), a ficha cadastral da Corretora deveria dispor de campo próprio para o registro dessa informação, conforme exigido no artigo 11, inciso V, da Instrução CVM no 387/03. 55) Ademais, outra informação que deveria constar da ficha cadastral e que no caso em comento não constou, foi quanto à forma da transmissão de ordens, conforme exigido no artigo 11: inciso 111, da Instrução CVM n 387/03. 56) Portanto, é evidente que a Corretora cometeu irregularidades relacionadas ao cadastro, infringindo o disposto nos incisos 111 e V, do artigo 11, da Instrução CVM no 387/03. 57) Contudo, apesar da infração ter ocorrido, esta já foi objeto de processo administrativo específico anterior (PAD no 4/10), relativo a fatos ocorridos posteriormente aos fatos objeto do presente processo, tendo a Corretora sido apenada 38, razão pela qual, considerando a finalidade do processo administrativo, qual seja, a melhoria dos padrões de conduta, e a existência de medidas de enforcement já tomadas pela BSM, não se justificaria a adoção de nova penalidade. 38 Conforme OF/BSM/GJUR/PAD no 94/11, a Corretora foi informada, que o Pleno, por unanimidade, negou provimento ao recurso interposto, mantendo a aplicação da pena de advertência a essa Corretora, tornando a decisão definitiva na esfera administrativa da BSM. FDBjGJUR

21 Valores Mobiliários Ltda.- FI. 21 1I.1.G - CONEXÃO AUTOMATIZADA - PORTA 300 E PORTA ) Em que pese o Ofício Circular no 30/2010-DP tenha redefinido a estrutura das conexões automatizadas para acesso ao sistema eletrônico de negociação, no caso das operações em comento, aplicase a norma que estava em vigor à época, conforme mencionado a seguir. 59) No período objeto das operações (14/10/03 a 13/7/04), vigorava a regra disposta no Oficio Circular 163/2002-SG, que mencionava que a BOVESPA habilitaria dois tipos de portas para as conexões: (i) Conexão Varejo - através da qual podiam ser roteadas ordens de clientes pessoa física e pessoa jurídica não institucional e (ii) Conexão Institucional - através da qual podiam ser roteadas ordens de clientes institucionais e de instituições financeiras. 60) As disposições deste Ofício também constavam do Manual de Procedimentos Operacionais da BOVESPA, no subitem 7.3.1, do Capítulo VII ("Das Conexões Automatizadas"), alíneas 'a" e "c", que trata sobre a Conexão Varejo e Conexão Institucional. 61) No que se refere à Conexão Varejo, o acesso ao sistema de negociações era realizado pelas seguintes portas: (i) Porta 300 (Home Brokerj e (ii) Porta 310. FDB/GJUR

22 Valores Mobiliários Uda.- FI ) A Porta 300 era acessada exclusivamente por clientes finais, investidores individuais, com uso de senhas próprias fomecidas pela Corretora. As ordens roteadas por essa porta deveriam conter o código do cliente final e não poderiam sofrer reespecificações do código do cliente. 63) Questionada 39 sobre as operações realizadas pelo Sr. Charles, no período de 14/10/03 a 13/7/04, envolvendo as ações de emissão das empresas Caemi, Cosipa e Gerdau, a Corretora informou que as ordens foram efetuadas a partir "do sistema operacional 300 via internet" e que, desta forma, não tinha como proceder a "filtragem" das ordens. 64) No entanto, em que pese a alegação da Corretora, verificou-se que a ordem de compra no /0 40 foi emitida com o código inválido, sendo posteriormente alterada para o código do Sr. Charles, apesar da regra prevista no Manual de Procedimentos Operacionais da BOVESPA não permitir reespecificações. 65) Vale destacar, ainda, que, no mesmo pregão (13/7/04}, os negócios realizados, supostamente, em nome do Sr. Flávio também foram reespecificados 41, contrariando a regra mencionada acima. 66) Por fim, no que se refere à conexão institucional, o acesso ao sistema de negociações era realizada pelas seguintes portas: (i) Porta 500 e (ii) Porta Fls. 33 e 34 do Processo Administrativo no 9/ Relatório de Alteração de Ordens (Fls. 37 e 69 do Processo Administrativo no 9/09). 41 Fls. 75 do Processo Administrativo no 9/09. FDBjGJUR

23 Valores Mobiliários Ltda.- FI ) A Porta 500 era acessada exclusivamente por profissionais dos clientes, investidores institucionais e clientes investidores instituições financeiras, com o uso de senhas próprias fornecidas pelas Corretoras. As ordens roteadas por essa porta deveriam conter o código do cliente final e não poderiam sofrer reespecificações, exceto em caso de erro operacional, que deveria ser posteriormente justificado:1-2 68) No caso em comento, foram identificados negócios 43 em nome do Sr. Charles, cujas ofertas foram encaminhadas ao sistema de negociação pelo sistema de roteamento de ordens, por intermédio da Porta ) Nesse sentido, a Corretora infringiu tanto o disposto no Ofício Circular no 162/2003-SG, bem como no Manual de Procedimentos Operacionais da BOVESPA, pois permitiu o acesso pela Porta 500 a cliente final (investidor individual). 70) Assim como no item anterior, apesar da infração ter ocorrido, esta já foi objeto de processo administrativo específico anterior (PAD no 4/10), relativo a fatos ocorridos posteriormente aos fatos objeto do presente processo, tendo a Corretora sido apenada 44, razão pela qual, considerando a finalidade do processo administrativo, qual seja, a melhoria dos padrões de conduta, e a existência de medidas de enforcemenf já tomadas pela BSM, não se justificaria a adoção de nova penalidade. 42 De acordo com o Ofício Circular n030/2010-dp, a realocação de negócio é permitida também para a conta erro da corretora. 43 Pregões dos dias 10 e 12/3/04. (Fls. 38 do Processo Administrativo no 9/09). 44 Conforme OF/BSM/GJUR/PAD no 94/11, a Corretora foi informada, que o Pleno, por unanimidade, negou provimento ao recurso interposto, mantendo a aplicação da pena de advertência a essa Corretora, tornando a decisão definitiva na esfera administrativa da BSM. FDB/GJUR

24 Valores Mobiliários Ltda.- FI. 24 1I.1.H - EXERCíCIO DA ATIVIDADE DE OPERADOR POR PESSOA NÃO AUTORIZADA 71) Outro ponto relevante a acrescentar é a atuação do Sr. Habib 45, procurador do Sr. Charles 46, como operador, apesar da ausência de credenciamento para o exercício de tal atividade. 72) De acordo com o Capítulo V, do Regulamento de Operações da BOVESPA, operador é o profissional, especialmente credenciado perante a Bolsa de Valores, que representa a Sociedade Corretora no recinto da negociação e/ou no sistema eletrônico de negociação. 73) Acrescenta-se, ainda, que, somente o operador da Sociedade Corretora autorizada a operar no pregão poderá realizar operações de compra e venda de ativos, em nome e por conta da Sociedade Corretora a que estiver vinculado, nos mercados administrados pela Bolsa de Valores. 74} No caso em comento, o Sr. Habib atuou como operador no pregão do dia 13/7/04, conforme observado nas ordens de compra nos , e ) Nota-se que o inciso c, do artigo 13, da Instrução CVM no , veda às corretoras utilizar, nas atividades próprias dos integrantes do 45 Segundo informações obtidas junto à CVM, o Sr. Habib atuou como agente autônomo de 15/7/02 a 30/6/08. Desde 24/10/08, o Sr. Habib atua como administrador de carteira. 46 Fls. 32 do Processo Administrativo no 9/ Fls. 37 do Processo Administrativo no 9/09. FDBjGJUR

25 Parecer Jurídico - Processo Administrativo n 9/09 - Solidez Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda.- FI. 25 sistema de distribuição de valores mobiliários, pessoas não integrantes deste sistema, ou, ainda, permitir o exercício das atividades de mediação ou corretagem por pessoas não autorizadas pela CVM para este fim. 76) Desta forma, infere-se que a Corretora intermediou negócios utilizando pessoa não integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários, infringindo dispositivos da Instrução CVM no , bem como do Regulamento de Operações da BOVESPA. m. Conclusão 77) Ante o exposto, por entender que: (i) já foi instaurado processo administrativo específico anterior (PAD no 4/10) em face da Corretora, sobre as mesmas irregularidades mencionadas nos itens 11.1.F e 1I.1.G, e que inclusive já foi aplicada penalidade, tornando a decisão definitiva na esfera administrativa da BSM, e que com relação aos itens ILi.C, e li.i.e, não há provas ou indícios de que (i) houve a distribuição dos melhores preços para o investidor, em detrimento dos demais investidores, (ii) da existência do ardil ou artifício destinado a manter terceiros em erro, com a finalidade de se obter vantagem ilícita de natureza patrimonial para alguma das partes na operação, e (ii) das operações realizadas em nome do Clube de Investimento e/ou com o código inválido terem sido realizadas com o único objetivo de beneficiar o Sr. Charles, entendemos que a Corretora deva ser absolvida da prática destas infrações. FDS/GJUR

26 Valores Mobiliários Ltda.- FI ) Contudo, com relação ao item 11.1.H, por entender que a Corretora permitiu o exercício de atividade de operador por pessoa não autorizada para a prática dessa atividade, sugerimos ao Conselho de Supervisão a aplicação de penalidade à Corretora, conforme disposto no inciso "b", do artigo 29, do Estatuto Social da BSM. 79) Para a dosimetria da penalidade, sugerimos que seja considerado que a Corretora possui histórico de condenações em procedimentos administrativos no âmbito de competência da BSM (PAD 3/09 e PAD 4/10). 80) Submetemos nosso parecer à consideração superior. São Pa~lo, 24 de outubro de s I ~dvogada Luf!J~ Amaral Calabró Gerente Jurídico De acordo. Encaminhe-se o parecer à parte, nos termos do parágrafo primeiro do artigo 24 do Regulamento Processual da BSM e, posteriormente', ao Conselho FDB/GJUR de SylPf1IV~são. / 'I /1, I1 / /11 i Í/ 1;1Jrtt 'Lu ustavo da // J;)iretor de Autorregulação \/

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