ANÁLISE DE SISTEMAS REATIVOS PARA CONTROLE DE RUÍDO EM DUTOS PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE SISTEMAS REATIVOS PARA CONTROLE DE RUÍDO EM DUTOS PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS"

Transcrição

1 ÁLISE DE SISEMS REIVOS PR COROLE DE RUÍDO EM DUOS PELO MÉODO DOS ELEMEOS IIOS lexande Mattol Pasqual

2 UIVERSIDDE EDERL DE MIS GERIS ESCOL DE EGEHRI CURSO DE PÓS-GRDUÇÃO EM EGEHRI DE ESRUURS "ÁLISE DE SISEMS REIVOS PR COROLE DE RUÍDO EM DUOS PELO MÉODO DOS ELEMEOS IIOS" lexande Mattol Pasqual Dssetação apesentada ao Cuso de Pós- Gaduação em Engenhaa de Estutuas da Escola de Engenhaa da Unvesdade edeal de Mnas Geas, como pate dos equstos necessáos à obtenção do título de "Meste em Engenhaa de Estutuas" Comssão Examnadoa: Pof MSc Maco ntôno de Mendonça Vecc DEES- UMG - (Oentado) Pof D Macos Vncus Botolus DEMEC - UMG Pof D Mauílo unes Vea ísca - UMG Pof D José Robeto de ança uda UICMP Belo Hoonte, 3 de setembo de 5

3 GRDECIMEOS os pofessoes e demas funconáos do Depatamento de Engenhaa de Estutuas da UMG, em especal ao Pof Maco ntôno de Mendonça Vecc, os quas possbltaam a ealação deste tabalho; à amaa Dumond Matns e ao D Gustavo Lu C Manhães de beu, pelo auxílo nas atvdades computaconas e de pesqusa bblogáfca, bem como pelos comentáos cuja petnênca muto colaboou paa a qualdade fnal deste texto

4 SUMÁRIO Intodução undamentos eócos 8 Popagação de Ondas Sonoas 8 Equação da Contnudade de Massa Equação de Movmento 3 Equação de Estado 5 4 Iotaconaldade e unções Potencas 5 Equação de Onda 6 Dutos de Seção Ccula 5 7 Impedânca cústca 7 8 Potênca Sonoa de Ondas Planas em Escoamento Unfome 9 Contole Reatvo de Ruído 3 Paâmetos de Desempenho paa Sstemas de Contole de Ruído 3 Peda po nseção 3 Peda po tansmssão 33 3 Redução de uído ou dfeença de nível sonoo 35 4 Compaação ente os paâmetos de desempenho 35 Descontnudades Geométcas 36 3 Peda po ansmssão em Câmaas de Expansão Smples 39 3 Método dos Elementos ntos 43 3 Método dos Resíduos Pondeados 44 3 Defnções Báscas 44 3 Método de Galekn 46 3 omulação uméca pelo ME 46 3 Escoamento Iotaconal 47 3 Popagação Sonoa 5 33 omulação Paamétca 57

5 v 33 Elemento fnto bdmensonal etangula de quato nós Elemento fnto bdmensonal quadlateal de oto nós 6 4 Resultados e Dscussões 69 4 Consdeações Pelmnaes 7 4 Câmaa de Expansão Smples 74 4 valação da Pessão Sonoa 75 4 Meo estaconáo 75 4 Meo não estaconáo 8 4 valação da Peda po ansmssão 8 43 Câmaa de Expansão com Extemdades Estenddas Câmaa de Expansão Dupla Câmaa de Expansão Dupla com Extemdades Estenddas e ubo Cental 9 46 Compaação ente as Confguações de Câmaas de Expansão Estudadas 95 5 Conclusões 96 6 Refeêncas Bblogáfcas nexo 8

6 v LIS DE IGURS IGUR - Sstemas típcos de atenuadoes de uído (EVS, ): a) atenuado dsspatvo; b) atenuado eatvo com duas câmaas; c) atenuado eatvo com tês câmaas 3 IGUR - Câmaa de expansão smples 4 IGUR - Volume de contole dv dxdyd IGUR - Esquema de um sstema de dutos com temnação anecóca 33 IGUR 3 - ubos com: a) Contação súbta; b) Expansão súbta 37 IGUR 4 - Esquema de uma câmaa de expansão smples 4 IGUR 3 - Modelo geométco de uma câmaa de expansão com smeta axal 5 IGUR 3 - Elemento fnto bdmensonal etangula de quato nós 58 IGUR 33 - Elemento fnto bdmensonal quadlateal de oto nós 6 IGUR 34 - Exemplo de malha que utla elementos paamétcos quadlateas de oto nós 63 IGUR 4 - Confguações clásscas de câmaas de expansão 7 IGUR 4 - Malha consttuída po 3 elementos quadados de lado gual a mm 7 IGUR 43 - Dstbução da pessão sonoa em uma câmaa de expansão smples na ausênca de escoamento; feqüêncas coespondentes a baxos valoes de L 77 IGUR 44 - Dstbução da pessão sonoa em uma câmaa de expansão smples na ausênca de escoamento; feqüêncas coespondentes a altos valoes de L 79 IGUR 45 - Dstbução da pessão sonoa em uma câmaa de expansão smples na ausênca de escoamento; feqüêncas altas 8 IGUR 46 - Dstbução de em uma câmaa de expansão smples na pesença de um escoamento em que M e,3 8 IGUR 47 - Dstbução da pessão sonoa em uma câmaa de expansão smples na pesença de um escoamento em que M e,3 8

7 v IGUR 48 - Compaação ente os valoes da L paa uma câmaa de expansão smples calculados po técncas analítcas aplcadas a modelos undmensonas 83 IGUR 49 - Compaação ente os valoes da L paa uma câmaa de expansão smples calculados pelo modelo undmensonal soentópco e pelo ME 84 IGUR 4 - Compaação ente os valoes da L paa uma câmaa de expansão com extemdades estenddas calculados pelos modelos undmensonal e bdmensonal 87 IGUR 4 - Dstbução da pessão sonoa em uma câmaa de expansão com extemdades estenddas na ausênca de escoamento 88 IGUR 4 - Dstbução de em uma câmaa de expansão com extemdades estenddas na pesença de um escoamento em que M e,3 88 IGUR 43 - Dstbução da pessão sonoa em uma câmaa de expansão com extemdades estenddas na pesença de um escoamento em que M e,3; f 55 H 89 IGUR 44 - Compaação ente os valoes da L obtdos pelo ME paa uma câmaa de expansão dupla e uma câmaa de expansão smples 9 IGUR 45 - Dstbução da pessão sonoa em uma câmaa de expansão dupla na ausênca de escoamento 9 IGUR 46 - Dstbução de em uma câmaa de dupla na pesença de um escoamento em que M e,3 9 IGUR 47 - Dstbução da pessão sonoa em uma câmaa de expansão dupla na pesença de um escoamento em que M e,3 9 IGUR 48 - Compaação ente os valoes da L obtdos pelo ME paa uma câmaa de expansão dupla com extemdades estenddas e tubo cental e uma câmaa de expansão smples 93 IGUR 49 - Dstbução da pessão sonoa em uma câmaa de expansão dupla com extemdades estenddas e tubo cental na ausênca de escoamento 93

8 v IGUR 4 - Dstbução de em uma câmaa de dupla com extemdades estenddas e tubo cental na pesença de um escoamento em que M e,3 94 IGUR 4 - Dstbução da pessão sonoa em uma câmaa de expansão dupla com extemdades estenddas e tubo cental na pesença de um escoamento em que M e,3 94 IGUR 4 - Compaação ente os valoes da L obtdos pelo ME paa dvesas confguações de câmaas de expansão na pesença de um escoamento em que M e,3 95

9 v LIS DE BELS BEL 3 - unções de foma do elemento etangula de quato nós e suas espectvas devadas 6 BEL 3 - unções de foma do elemento quadlateal de oto nós e suas espectvas devadas 6 BEL 33 - Coodenadas dos pontos de ntegação e seus espectvos pesos em função do númeo de pontos (DH e OUZO, 984) 67 BEL 4 - eqüêncas em que ocoem os oto pmeos valoes mínmos e máxmos de peda po tansmssão 76 BEL 4 - Peda po tansmssão e ampltude da pessão sonoa no tubo de saída calculadas pelos modelos undmensonas e bdmensonas 8 BEL - Pontos de nflexão de J m (KISLER et al, 98)

10 x LIS DE BREVIURS, SIGLS E SÍMBOLOS c o Velocdade de popagação do som; C P Capacdade témca a pessão constante; C V Capacdade témca a volume constante; COM Conselho aconal do Meo mbente; D Dâmeto; e Enega ntena específca; E Enega ntena; f eqüênca; h Entalpa específca; I Intensdade sonoa; IL Peda po nseção; j ; J - Mat Jacobana; J m - unção de Bessel de pmea espéce de odem m; k úmeo de onda; L Compmento; L W ível de potênca sonoa; LD Dfeença de nível sonoo; m massa; M úmeo de Mach; M c úmeo de Mach médo no nteo da câmaa; M e úmeo de Mach médo no tubo de entada; MCI Moto de Combustão Intena; MEC Método dos Elementos de Contono; ME Método dos Elementos ntos; unção de foma; m - unção de Bessel de segunda espéce de odem m; R Redução de uído; p Pessão total; p Pessão sonoa;

11 x p Pessão de equlíbo; Q - Enega témca; Coodenada adal; o Rao nteno; R Constante do gás / Peso do ponto de ntegação de Gauss; Re úmeo de Reynolds; s Entopa específca; S Áea; t empo; empeatua / Peíodo; L Peda po tansmssão; u - Veto velocdade coespondente à exctação acústca; u - Veto velocdade méda coespondente ao escoamento; V Volume; w - unção peso; W Potênca sonoa; Coodenada longtudnal; Z Impedânca acústca Letas Gegas: Potencal acústco; Potencal elatvo ao escoamento; Φ mpltude complexa do potencal acústco; Γ - Lnha de delmtação do domíno (contono); γ - Raão ente os caloes específcos a pessão constante e a volume constante; η - Coodenada natual; λ - Compmento de onda; ν - Vscosdade cnemátca; θ - Coodenada angula;

12 x ρ - Densdade do meo; ρ o - Densdade do meo na ausênca de petubação acústca; ω - eqüênca angula; Ω - Domíno; ξ - Coodenada natual

13 x RESUMO Os sstemas paa exaustão de gases de motoes de combustão ntena são umas das pncpas fontes sonoas em ambentes ubanos fm de edu o uído geado po tas equpamentos, câmaas de expansão são gealmente utladas po seem atenuadoes eatvos de uído Paa a avalação do desempenho acústco de câmaas de expansão, modelos matemátcos undmensonas têm sdo amplamente utlados, mas estes não consdeam os efetos que a popagação de modos acústcos supeoes e o escoamento de gases pelos dutos execem sobe o compotamento acústco do sstema Posto que os atenuadoes eas gealmente apesentam dmensões tansvesas elatvamente gandes, confguações geométcas complexas e são submetdos a escoamentos não unfomes em seu nteo, sabe-se que tas efetos povocam uma dfeença sgnfcatva ente os esultados obtdos atavés de análses undmensonas e os dados expementas este tabalho, o método dos elementos fntos (ME) fo utlado paa avala a peda po tansmssão apesentada po dvesas confguações de câmaas de expansão Paa o cálculo das vaáves efeentes ao escoamento e à popagação sonoa, fo desenvolvdo um pogama computaconal baseado no ME s equações algébcas foam obtdas utlando o método de Galekn consdeando smeta axal e escoamento otaconal Os valoes da peda po tansmssão em uma câmaa de expansão smples com e sem escoamento foam compaados Então, os efetos devdo à utlação de extemdades estenddas e à nseção de uma placa ígda no cento da câmaa foam avalados lém dsso, alguns esultados numécos foam compaados com modelos undmensonas Obsevou-se que o desempenho acústco pode se dastcamente alteado pela exstênca de extemdades estenddas e/ou de uma placa no cento da câmaa pesença de escoamentos otaconas também afeta o desempenho acústco Os esultados sugeem que confguações geométcas complexas tendem a se mas sensíves ao escoamento, enquanto que a peda po tansmssão em câmaas geometcamente smples não é modfcada pelo escoamento, o qual pode se despeado

14 x BSRC Exhaust systems of ntenal combuston engnes ae one of the man nose souces n the uban envonment In ode to educe the sound levels geneated by such equpment, expanson chambes ae usually employed once they ae a type of eactve muffles o the pedcton of expanson chambes acoustc pefomance, one-dmensonal mathematcal models have had wde acceptance, but they do not consde the effects of hghe ode modes popagaton and mean flow though the ducts Once pactcal muffles geneally have lage coss-sectonals dmensons, complcated geomety and ae subjected to non-unfom mean flow, t s well known that such effects cause a notceable dffeence between the esults fom one-dmensonal analyss and expemental data In ths wok, the tansmsson loss fo dffeent ccula expanson chambes confguatons was computed by usng the fnte element method (EM) In ode to evaluate both the acoustc and mean flow vaables, a EM softwae was developed he fnte element equatons wee obtaned by the Galekn s method fo the axsymmetc condton and otatonal mean flows Pedcted values of tansmsson loss of a smple expanson chambe wthout and wth mean flow wee compaed hen, the effects due to the pesence of extended nlet/outlet tubes wee computed, as well as the pesence of a gd baffle n the cente of the chambe In addcton, some of these numecal esults wee compaed wth one-dmensonal analytcal solutons It s shown that acoustc attenuaton pefomance can be dastcally modfed by addng extended nlet/outlet ducts and/o a centeed baffle n the chambe he pesence of an otatonal mean flow can also affect the acoustc pefomance It s suggested that a complcated geomety tends to be moe senstve to the mean flow, whle the tansmsson loss fo chambes wth smple egula geomety s not affected by the mean flow, whch can be neglected

15 IRODUÇÃO odos têm deto ao meo ambente ecologcamente equlbado, bem de uso comum do povo e essencal à sada qualdade de vda, mpondo-se ao Pode Públco e à coletvdade o deve de defendê-lo e pesevá-lo paa as pesentes e futuas geações (Consttução da Repúblca edeatva do Basl, at 5, 988) Raos seão aqueles a contesta a legtmdade desta afmatva; no entanto, outos, em mao númeo, hão de atbu à polução sonoa um status nfeo, ou até mesmo nsgnfcante, compaatvamente às demas agessões patcadas conta o meo ambente ace à cescente ubanação acompanhada pelo ncemento dos níves sonoos - e aos avanços no conhecmento centífco a espeto dos efetos negatvos do uído sobe o se humano e a socedade, tal opnão depecatva tende a desapaece Essa conclusão emege quando se obseva a cescente peocupação po pate dos Estados no que se efee ao contole das emssões sonoas, a qual pode se seguamente atbuída a uma genuína demanda socal Uma ve admtda a mpotânca de se contola a polução sonoa, o uído povenente do táfego de veículos automotvos suge como uma questão patculamente desafadoa Segundo OUIS (), dente os fatoes poluentes elaconados à utlação

16 de tas meos de tanspote, talve o uído seja o mas ctado pela população; além dsso, o númeo de veículos em cculação vem aumentando, enquanto que, smultaneamente, os peíodos de slênco duante a note tendem a dmnu ota-se que a peocupação efeente ao uído de táfego não é ecente: em 968, a pat de estudos desenvolvdos na Gã-Betanha, GRIIHS e LGDO popuseam um ndcado sonoo específco paa avala o ncômodo causado pelo uído de táfego ; em seu tabalho, estes autoes menconam que o táfego de veículos é justamente a fonte sonoa mas feqüentemente assocada ao ncômodo em laes btâncos Bascamente, o uído de táfego pode se edudo solando acustcamente o ecepto da fonte sonoa ou pomovendo uma dmnução nos níves sonoos emtdos pelos veículos; esta últma opção mosta-se mas atatva tanto no aspecto econômco quanto estétco o Basl, algumas esoluções do Conselho aconal do Meo mbente (COM) foam estabelecdas com o objetvo de estng as emssões sonoas de veículos automotoes Entetanto, a questão anda está longe de se soluconada, demandando o dspêndo de mutos esfoços po pate do Estado, população e ndústas automoblístcas O uído geado po um moto de combustão ntena (MCI) advém pncpalmente de vbações estutuas e do sstema de exaustão de gases Os níves sonoos desenvolvdos nestes últmos, segundo MUJL (998), são os pncpas colaboadoes da polução sonoa em ambentes ubanos MUJL (987) afma que a pacela efeente às vbações estutuas ocupa o segundo luga em mpotânca no uído geado po um moto desel lém do sstema de exaustão e das vbações estutuas, o pópo contato dos pneus com a psta de olamento e o fluxo tubulento de a povocado pela movmentação do veículo são fontes sonoas potencalmente mpotantes; poém, estas podem se despeadas quando apenas o tânsto no nteo das cdades é consdeado, pos os automóves tafegam em baxas velocdades (OUIS, ) ata-se do I (affc ose Index) atam-se das esoluções n os 6, 7 e 8 de 3/8/993; n o 7 de 3//995; n o 5 de //999 e n o 7 de 4/9/

17 3 Desta foma, os pesqusadoes têm deconado seus esfoços aos sstemas de exaustão de motoes, vsando obte atenuadoes de uído que, nstalados na tubulação paa escapamento de gases do veículo, apesentem um desempenho satsfatóo; o pesente tabalho seguá este mesmo camnho Emboa não esteja no escopo deste estudo, é mpotante obseva que o pojeto de um sstema de contole de uído deve abange, além dos aspectos esttamente elaconados à atenuação sonoa, consdeações a espeto do espaço dsponível paa a nstalação do atenuado, bem como as estções concenentes à peda de pessão popoconada pelo mesmo, a qual edu a potênca do moto; a elevânca destes fatoes suge na medda em que sstemas que apesentam peda de pessão e dmensões maoes tendem a se acustcamente mas efcaes IG apesenta algumas confguações típcas de dspostvos utlados paa pomove a atenuação sonoa em tubulações tas quas as exstentes em sstemas de exaustão de MCI e em compessoes a) b) c) IGUR Sstemas típcos de atenuadoes de uído (EVS, ): a) atenuado dsspatvo; b) atenuado eatvo com duas câmaas; c) atenuado eatvo com tês câmaas Os atenuadoes de uído são usualmente classfcados em duas categoas: dsspatvos e eatvos Os dsspatvos eduem os níves sonoos tansfomando a enega sonoa em

18 4 témca, o que é possível atavés da nseção de mateas fono-absoventes no nteo do atenuado; o tem a) da IG lusta este tpo de sstema Os atenuadoes eatvos, po outo lado, não apesentam mateas acústcos em seu nteo e não causam dsspação de enega sonoa; a gosso modo, estes sstemas pomovem a edução do uído atavés da eflexão sonoa popoconada pelas patculadades geométcas destes atenuadoes; os tens b) e c) da IG lustam tas sstemas Os atenuadoes dsspatvos são efcentes apenas em altas feqüêncas, podundo uma atenuação muta pequena em baxas feqüêncas; po este motvo, os atenuadoes eatvos, vulgamente conhecdos como slencosos, são mas lagamente empegados em sstemas de exaustão, emboa exstam sstemas híbdos, compostos po dspostvos dsspatvos e eatvos O objetvo da utlação de sstemas híbdos é edu o uído geado pela tubulênca povocada pelo pópo atenuado eatvo, o qual é pepondeante em altas feqüêncas Entetanto, tal efeto não seá abodado no pesente tabalho; assm sendo, este teá como objeto de estudo apenas os sstemas eatvos Os atenuadoes eatvos epesentados na IG apesentam confguações geométcas elatvamente complexas, possundo tubos pefuados e múltplas câmaas o entanto, o fenômeno físco elaconado à atenuação sonoa popoconada po tas sstemas pode se compeenddo analsando-se confguações mas smples, como aquela mostada na IG, a qual lusta o dspostvo denomnado câmaa de expansão smples ; as setas exstentes na fgua ndcam o sentdo do fluxo de enega sonoa IGUR Câmaa de expansão smples

19 5 té meados da década de 97, a análse teóca de sstemas eatvos de contole de uído em dutos ea ealada utlando-se técncas analítcas aplcadas a modelos matemátcos undmensonas, os quas são esttos a detemnadas confguações geométcas de atenuadoes, além de apesentaem uma efcáca pogessvamente meno na medda em que a feqüênca de exctação tona-se mao e os efetos tdmensonas passam a nfluenca sgnfcatvamente o compotamento acústco Desta foma, confome atestam LREDSO e DVIES (97) e YOUG e CROCKER (975), até a efeda data, o pojeto de atenuadoes eatvos fundamentavase pncpalmente em conhecmentos empícos Em 975, objetvando estuda o desempenho acústco de atenuadoes eatvos, YOUG e CROCKER apesentaam uma técnca numéca utlando o Método dos Elementos ntos (ME) aplcada a um modelo matemátco tdmensonal já consoldado 3 ; esta abodagem, além de consdea os efetos tdmensonas, não apesenta estções quanto à geometa do sstema Estes autoes valdaam esta técnca aplcando-a a uma câmaa de expansão smples, pos a smeta axal desta possblta consdeá-la como um sstema bdmensonal, o que edu sgnfcatvamente o númeo de equações algébcas do sstema numéco a se soluconado Entetanto, o modelo matemátco empegado po YOUG e CROCKER não é capa de avala os efetos que o escoamento de gases pelo sstema execem sobe o compotamento acústco do mesmo Segundo LREDSO e DVIES (97), o desempenho acústco de um sstema eatvo é supeestmado caso os efetos do escoamento sejam desconsdeados Desta foma, em 98, PE apesentou uma técnca baseada no ME análoga à utlada po YOUG e CROCKER (975), poém aplcada a um modelo matemátco tdmensonal que nclu a nfluênca de escoamentos otaconas sobe o desempenho do atenuado ssm como no tabalho de YOUG e CROCKER, PE valdou a técnca desenvolvda aplcando-a a sstemas axalmente smétcos, notadamente câmaas de expansão smples 3 ata-se da equação de onda clássca, expessa po p p c t

20 6 JI et al (995) atestam que, emboa tenham sdo desenvolvdas técncas numécas baseadas no ME que pemtam a análse tdmensonal de atenuadoes eatvos, sua utlação esulta em um sstema de equações algébcas enome e tona tabalhosa a pepaação dos dados, pncpalmente em altas feqüêncas, o que consttu um empeclho ao uso destas técncas Logo, os tabalhos subseqüentes ao de YOUG e CROCKER (975) que utlaam o ME estngam-se em estuda confguações axalmente smétcas (bdmensonas) que não havam anda sdo consdeadas lém dsso, a maoa destes tabalhos não avalou os efetos do escoamento de gases sobe o compotamento acústco, mesmo após a publcação do já menconado tabalho de PE (98) pat do fnal da década de 98, pocuando supea as dfculdades elatvas à aplcabldade do ME em análses tdmensonas, técncas numécas baseadas no método dos elementos de contono (MEC) começaam a se desenvolvdas Entetanto, este método anda não é adequado paa smula detemnadas confguações geométcas, tas quas câmaas de expansão cuja elação compmento/dâmeto é elevada Dente os tabalhos que empegaam esta técnca, meece se ctado o de JI et al (995), no qual é apesentado um pocedmento numéco utlando o MEC aplcado ao mesmo modelo matemátco empegado po PE (98), o qual consdea os efetos de escoamentos otaconas; a valdação desta técnca também fo ealada a pat da smulação de sstemas com smeta axal a ealdade, poucos são os tabalhos que contemplam tanto análses tdmensonas quanto os efetos do escoamento; os que o faem, utlam o MEC ou técncas analítcas muto específcas e supõem que a velocdade do escoamento é constante e unfome Paalelamente ao desenvolvmento de pocedmentos numécos, também houve pogessos no campo das técncas analítcas, podendo-se cta os tabalhos de EL- SHRKWY e YEH (978), IH e LEE (985), ÅBOM (99), SELME et al (998) e SELME et al (3) Estes estudos conduam ao estabelecmento de pocedmentos analítcos paa avalações bdmensonas e tdmensonas de confguações geométcas específcas, tonando possível analsa alguns sstemas cujas

21 7 patculadades dfcultam a aplcação de técncas numécas; posto que estas, confome fo vsto, gealmente estngem-se a atenuadoes axalmente smétcos o entanto, além destas técncas analítcas contemplaem um númeo bastante edudo de confguações geométcas, elas apesentam uma elevada complexdade matemátca e anda não são capaes de captua os efetos de escoamentos não unfomes sobe o desempenho acústco do sstema ace ao exposto nos paágafos anteoes, obseva-se que as análses teócas efeentes aos efetos de escoamentos não unfomes sobe o desempenho acústco de atenuadoes eatvos anda não estão consoldadas ssm sendo, o pesente tabalho tem como objetvo avala tas efetos sobe detemnadas confguações geométcas de câmaas de expansão com smeta axal, bem como compaa o desempenho de cada um dos sstemas estudados ente s Paa tal, fo desenvolvdo um modelo matemátco tdmensonal paa análses no domíno da feqüênca, o qual contempla os efetos de escoamentos otaconas de gases; tal modelo apesenta uma abangênca lgeamente supeo ao utlado po PE (98) Como não se dspõe de técncas analítcas de solução, um pocedmento numéco paa análses bdmensonas baseado no ME fo utlado, a pat do qual um pogama computaconal fo cado s avalações ealadas neste tabalho se efeem apenas ao compotamento acústco dos atenuadoes de uído, sendo desconsdeada a nteação destes com os demas componentes dos sstemas de exaustão de MCI ssm, os níves sonoos geados po tas equpamentos não são apesentados no pesente estudo

22 8 UDMEOS EÓRICOS Popagação de Ondas Sonoas O som é um fenômeno ondulatóo Estes se caacteam po tanspotaem enega ao longo da deção de popagação da onda, não ocoendo o tanspote de massa Quando se tem a sensação de um som consdeado desagadável e/ou ndesejável, ele seá denomnado uído O ncômodo causado pelo uído dependeá de suas caacteístcas tas como feqüênca, ampltude, duação e, também, de como a pessoa eage a ele odo fenômeno ondulatóo apesenta um ou mas paâmetos físcos que vaam peodcamente no tempo o caso de uma onda sonoa, os deslocamentos das patículas fludas consttuem tal vaação, os quas levam a osclações de pessão Como essas osclações ocoem na mesma deção de popagação da onda, d-se que o som é uma onda longtudnal pncpal gandea físca envolvda na popagação sonoa é a pessão sonoa (p ), a qual é defnda como sendo a dfeença ente a pessão total (p) e a pessão de equlíbo

23 9 do meo fludo (p ) Esta últma coesponde à pessão exstente na ausênca de petubação acústca fm de avala a popagação sonoa, o estabelecmento das seguntes equações é necessáo: Equação da contnudade de massa; Equação de movmento; Equação de estado 4 Paa o desenvolvmento destas equações, as seguntes hpóteses báscas seão adotadas: Meo fludo contínuo, homogêneo e pefetamente elástco; oças de campo despeíves; Inexstênca de efetos dsspatvos devdos à vscosdade do fludo e à tansfeênca de calo, mplcando que o pocesso pode se consdeado como sendo soentópco 5, ou seja, a entopa das patículas fludas pemanece constante (RIESR e HIRSCHBERG, 3) Refendo-se à popagação sonoa em tubos, RIESR e HIRSCHBERG (3) afmam que despea os efetos povenentes da vscosdade do fludo mplca em mpo ao modelo matemátco um lmte de aplcabldade no que se efee à faxa de feqüênca em que este é váldo al estção é expessa po f ν >> () π D onde f é a feqüênca de exctação, ν é a vscosdade cnemátca do fludo e D é o dâmeto do tubo 4 utlação de uma equação de estado estnge a aplcabldade do modelo matemátco a pocessos quase-estátcos ote que tas pocessos não são necessaamente evesíves (HLLIDY et al, 996) 5 Paa que um pocesso temodnâmco seja soentópco, é necessáo que este seja adabátco e evesível

24 Eq() mosta que, paa um detemnado fludo, quanto mao o dâmeto do tubo, mao também a aplcabldade do modelo Em fludos cuja condutvdade témca é baxa tas como o a 6, a exctação acústca não povoca uma tansfeênca elevante de enega témca, podendo a mesma se despeada (KISLER et al, 98) este caso, o pocesso é dto adabátco Equação da Contnudade de Massa Consdee o volume de contole nfntesmal sujeto a um fluxo de massa confome mostado na IG x ρ( u u x ) dy ρ( u x x ux [ ρ( ux u ) x )] dx dx d IGUR - Volume de contole dv dxdyd a IG, ρ é a densdade do meo, u x é a pacela da velocdade das patículas fludas devdo ao escoamento na deção x e u x é a pacela da velocdade das patículas fludas devdo à exctação acústca O leto talve estanhe o fato da velocdade, u x, te sdo desmembada em duas pacelas: u x e u x Entetanto, no decoe deste capítulo a ntenção do auto em faê-lo se tonaá claa danta-se que este pocedmento fo adotado vsando obte equações aplcáves a poblemas de popagação sonoa em dutos consdeando a exstênca de escoamento de fludos nos mesmos 6 uma tempeatua de 7 C, a condutvdade témca do a é,63 W/mK 77 C, este valo é,3 W/mK (ICROPER et al, 998)

25 aendo-se o balanço de massa atavés do volume de contole mostado na IG, obtém-se [ ρ( ux ux )] ρ ρ ( ux ux ) ρ( ux ux ) dx dy d dx dy d (a) x t onde t é a vaável ndependente tempo Smplfcando a Eq(a), chega-se a ρ [ ρ( u x u t x x )] (b) De foma análoga, pode-se obte equações de contnudade de massa nas deções y e gupando as tês equações coespondentes às deções x, y e ; chega-se à equação geal da contnudade em tês dmensões, a qual está epesentada a segu: ou, expandndo a Eq(3a), ρ t [ ρ( u u )] (3a) ρ ρ( u ) ( ρ) u ρ( u ) ( ρ) u t (3b) onde u é o veto velocdade méda coespondente ao escoamento e u é o veto velocdade coespondente à exctação acústca ssumndo que as vaações na densdade do meo sejam muto pequenas, pode-se despea o teceo temo da Eq(3b) e conclu que ρ ρ, sendo ρ o a densdade do meo na ausênca de petubação acústca Paa que esta hpótese seja válda, é necessáo que duas condções sejam cumpdas: as ondas sonoas devem se de baxa ampltude, bem como a velocdade do escoamento se sufcentemente pequena de o

26 manea a stuá-lo dento da faxa de ncompessbldade Segundo OX e McDOLD (998), paa que esta últma condção seja atendda, o númeo de Mach 7 deve se nfeo ao valo apoxmado de,3 tenddas estas exgêncas, a Eq(3) smplfca-se paa ρ ρ o ( u ) ρ o ( u ) ( ρ) u t (4) Eq(4) é a equação de contnudade de massa paa pequenas vaações de densdade Supondo anda que o escoamento seja pemanente, ou seja, que o veto u ndepende da vaável tempo, pode-se dvd a Eq(4) em duas equações utlando uma sepaação de vaáves Desta foma, obtém-se e ρ ( u ) (5) o ρ ρ o ( u ) ( ρ) u (6) t s Eqs(5) e (6) concenem, espectvamente, ao escoamento do fludo e à popagação sonoa, expessando a condção de contnudade de massa Equação de Movmento a ausênca de foças de campo e despeando a vscosdade do meo fludo, a aplcação das condções de equlíbo dnâmco leva à conclusão de que a foça df expementada po um elemento fludo de volume dv dxdyd é (KISLER et al, 98) 7 O númeo de Mach é defndo como sendo a aão ente a velocdade do fludo e a velocdade de popagação sonoa no meo

27 3 d f ( p) dv (7) onde p p p é a pessão total, p é a pessão sonoa e p é a pessão do meo fludo na ausênca de petubação acústca plcando a a le de ewton, obtém-se d f aρ dv (8) onde a é a aceleação da patícula fluda Como é usual em poblemas de mecânca dos fludos devdo às facldades no tatamento matemátco, seão utladas coodenadas espacas (Euleanas) ao nvés de coodenadas mateas ssm, a aceleação de uma patícula fluda é dada po (OX e McDOLD, 998) D( u u ) a (9) Dt onde () () D Dt t [( u u ) ]( ) é o opeado devada mateal Combnando as Eqs(7), (8) e (9), chega-se a ( u u ) ( p p ) [( u u ) ]( u u ) ρ t () Eq() é a equação de movmento paa fludos não vscosos em que não atuam foças de campo

28 4 dotando a hpótese de escoamento pemanente, tem-se que t u ssumndo também pequenas vaações na densdade do meo, a Eq() smplfca-se paa ) ]( ) [( ) ( o u u u u t u p p ρ (a) Expandndo a Eq(a) 8, } )] ( [ ) ( ) ( ) ( o u u u u u u u u u u t u p p ρ (b) ote que a Eq() é bastante complexa fm de smplfcá-la, seá adotada a hpótese de que o campo de velocdade u u é otaconal; sto mplca em afma que ) ( u u Com o mesmo ntuto, o temo u u seá despeado, pos este é de segunda odem, sendo pequeno compaado aos demas Desta foma, a Eq() smplfca-se paa ) ( ) ( ) ( o u u u u t u p p ρ () Eq() é a equação de movmento paa fludos não-vscosos na ausênca de foças de campo Esta expessão anda caega consgo as seguntes hpóteses: pequenas vaações na densdade do meo, escoamento pemanente e campo de velocdade otaconal 8 Sendo um veto, a segunte elação é válda (SHMES, 96): ) ( ) ( ) (

29 5 Como admte-se a hpótese de escoamento pemanente, tanto o veto u quanto o escala p ndependem da vaável tempo ssm, pode-se dvd a Eq() em duas equações utlando uma sepaação de vaáves Desta foma, obtém-se e p p ρ o ( u u ) (3) u ρ o ( u u ) (4) t s Eqs(3) e (4) concenem, espectvamente, ao escoamento do fludo e à popagação sonoa, expessando a condção de equlíbo dnâmco ote que, ntegando-se a Eq(3), obtém-se: p ρ o u cons tan te Esta é a conhecda equação de Benoull 3 Equação de Estado Uma das hpóteses báscas apesentadas no níco deste capítulo consste em assum o pocesso temodnâmco em estudo como sendo soentópco; potanto, este é necessaamente adabátco e evesível hpótese de evesbldade do pocesso pemte a utlação de uma equação de estado, pos este pode se consdeado como sendo uma sucessão de estados de equlíbo temodnâmco O fato de o pocesso também se consdeado adabátco mplca, como seá demonstado a segu, que a pessão sonoa é uma função apenas da densdade e da velocdade de popagação sonoa no meo

30 6 Este tabalho abange meos fludos cujas caacteístcas pemtam que os mesmos sejam tatados como sendo gases pefetos 9, potanto, a equação de estado a se desenvolvda nesta seção contém esta estção Eq(5) expessa a a le da temodnâmca: E Q p V (5) onde E é a vaação da enega ntena do sstema, Q é a enega témca adconada ao sstema, p V é o tabalho mecânco ealado pelo sstema, V é a vaação do volume e p é a pessão capacdade témca (C) é defnda como Q C (6) onde é a vaação da tempeatua do sstema ocoda devdo à tansfeênca de uma enega témca Q Dependendo do tpo do pocesso temodnâmco, têm-se valoes dstntos paa a capacdade témca Paa um pocesso a volume constante, tem-se a capacdade témca a volume constante (C V ); e paa um pocesso a pessão constante, tem-se a capacdade témca a pessão constante (C P ) anto o C V quanto o C P são dependentes da tempeatua Paa um pocesso a volume constante, nexste tabalho mecânco, pos V Logo, combnando as Eqs(5) e (6), chega-se a E C (7a) V 9 Segundo V WYLE et al (998), gases cuja densdade é baxa podem se consdeados gases pefetos efeda oba apesenta maoes detalhes a este espeto

31 7 omando-se o lmte na equação anteo, V V E C (7b) onde o índce V denota pocesso a volume constante Paa um pocesso a pessão constante, combnando as Eqs(5) e (6), obtém-se V p C E P (8a) ou, tomando-se o lmte, p p p V p E C (8b) onde o índce p denota pocesso a pessão constante Obsevando a Eq(8) pode-se conclu que, paa um pocesso a pessão constante, a vaação da enega ntena é função do volume e da tempeatua Logo, pode-se esceve V V E E E V ou, tomando-se o lmte, p V p V V E E E (9) Combnado as Eqs(7b), (8b) e (9), obtém-se p p V P V V E V p C C ()

32 8 Paa gases pefetos, a enega ntena é função apenas da tempeatua (V WYLE et al, 998), potanto E V Desta foma, paa um gás pefeto, a Eq() smplfca-se paa C P V CV p () p elação ente pessão, volume e tempeatua paa um gás pefeto é dada pela le dos gases, a qual está expessa a segu: p V m R () onde R é uma constante dependente da massa mola do gás e m é a massa do sstema Paa um pocesso sobáco (pessão constante), a segunte elação pode se obtda a pat da Eq(): V p R m p (3) Combnando as Eqs() e (3), obtém-se C C m R (4) p V Devdo à hpótese de pocesso adabátco, tem-se que Q ssm, a Eq(5) smplfca-se paa E p V (5) Utlando as Eqs(7a), (), (4) e (5), obtém-se

33 9 p p ρ ρ γ (6) onde γ C C p V e coesponde a um detemnado estado temodnâmco do gás Eq(6) é a equação de estado paa um gás pefeto em um pocesso adabátco Devando a pessão p em elação a ρ, faendo e assumndo pequenas vaações de densdade, chega-se à segunte equação: ou p ρ p ρ s s p γ ρ c (7a) (7b) onde p p é a pessão sonoa, p p é a pessão de equlíbo, p ρ é a densdade de equlíbo, s é a entopa específca e c é a velocdade de popagação sonoa as Eqs(7), optou-se po utla devadas pacas juntamente com o índce s paa enfata que tal elação é válda apenas paa pocessos soentópcos ote que, paa um pocesso soentópco, a velocdade de popagação sonoa em um gás pefeto que apesenta caloes específcos constantes é dada po (V WYLE et al, 998) c p (8) γ γ R ρ Integando a Eq(7b), obtém-se onde é uma constante p c ρ

34 Se p, tem-se ρ ρ o Logo, -c o ρ o ssm, a equação anteo edu-se a p c ( ρ ) (9) ρ Eq(9) é a equação de estado, sendo válda paa gases pefetos, pocessos soentópcos e pequenas vaações de densdade 4 Iotaconaldade e unções Potencas Paa a obtenção das equações de movmentos, Eqs(3) e (4), supôs-se otaconal o campo de velocdade u u ssm, este pode se consdeado como sendo o gadente de uma função escala, a qual é denomnada função potencal; ou seja: u u (3) O snal negatvo utlado na Eq(3) fo abtado a fm de ndca que o fluxo de massa ocoe no sentdo do potencal decescente as seções anteoes deste tabalho, adotou-se a hpótese de escoamento pemanente; logo, contaamente à u, u ndepende da vaável tempo Desta foma, pode-se desmemba a função em duas pacelas: uma ndependente do tempo, coespondendo ao escoamento; e outa dependente do tempo, efeente à popagação sonoa Logo, u (3) e u (3) Substtundo a Eq(3) na Eq(5), obtém-se (33)

35 ( ) () ( ) onde () é o opeado Laplacano em coodenadas etangulaes x y e () clíndcas () () ( ) ( ) θ é o opeado Laplacano em coodenadas Eq(33) ege o compotamento de escoamentos otaconas e ncompessíves ote que a hpótese de escoamento pemanente mplcou no desacoplamento ente os fenômenos acústcos e o escoamento Confome seá tatado mas adante, paa a solução da equação que ege a popagação sonoa, é necessáo que a Eq(33) já tenha sdo esolvda 5 Equação de Onda equação de onda é aquela que ege a popagação sonoa Combnando-se a equação da contnudade com as de movmento e de estado - Eqs(6), (4) e (9), espectvamente - obtém-se p c ( u c p p t t ) ρ ( u u ) (34) Eq(34) ege a popagação sonoa Confome pode se obsevado, seu últmo temo contém o veto coespondente à flutuação de velocdade u Potanto, tem-se uma equação e duas vaáves acústcas: u e p ote que u deve se conhecdo a po, sendo o mesmo obtdo soluconando a Eq(33); uma ve que esta equação está expessa em temo de, é convenente utla esta gandea também na equação de onda Paa solucona a Eq(34), é necessáo expessá-la em temos de apenas uma vaável acústca Isto é feto utlando o potencal acústco de velocdade,, em ve da

36 pessão sonoa ou da velocdade acústca Logo, fa-se necessáo elacona e com u p : a elação ente e u é dada pela Eq(3), a elação ente e p seá desenvolvda a segu Substtundo as Eqs(3) e (3) na Eq(4), obtém-se o t p ρ Integando a equação acma, chega-se a t p o ρ onde é uma constante a ausênca de exctação acústca, tem-se p Potanto, a elação ente a pessão sonoa e o potencal acústco de velocdade é dada po o t p ρ (35) Substtundo as Eqs(3), (3) e (35) na Eq(34) e ealando uma ntegação em elação à vaável tempo, obtém-se a equação que ege a popagação sonoa em temos das funções potencas, a qual está mostada a segu: ( [ ) ( c t c t c )] (36) este tabalho, seão ealadas análses apenas no domíno da feqüênca Desta foma, seá uma função hamônca, assumndo a segunte foma:

37 3 j t Φ (37) e ω onde Φ é a ampltude do potencal acústco, sendo ndependente da vaável tempo; j e ω é a feqüênca angula da exctação acústca Substtundo a Eq(37) na (36), chega-se a Φ k Φ [ ( Φ )] j k ( Φ ) (38) c c onde ω k é o númeo de onda c Eq(38) é a equação de onda aplcável a análses no domíno da feqüênca e expessa em temos das funções potencas solução desta equação fonece os valoes de Φ em cada ponto do domíno Entetanto, antes de solucona a Eq(38), é necessáo esolve a Eq(33), a qual foneceá a fm de se utlado na equação de onda Em tabalhos publcados sobe popagação sonoa em dutos na pesença de escoamento otaconal, o últmo temo da Eq(38) é gealmente despeado; ve, po exemplo, PE (98) e JI et al (995) Este últmo auto afma que se o númeo de Mach fo nfeo a,5, despea tal temo mplca em um eo nfeo a,5% Entetanto, confome fo dto na seção deste tabalho, o modelo matemátco aqu desenvolvdo é váldo paa valoes do númeo de Mach nfeoes a,3; potanto, gnoa o efedo temo edua a aplcabldade do modelo ssm sendo, o auto do pesente tabalho optou po mante tal temo; o que, confome seá vsto no póxmo capítulo, esulta em uma fomulação numéca sgnfcatvamente mas complexa ote que Φ é um númeo complexo Logo, a ampltude do potencal acústco é dada pelo seu módulo

38 4 pós a obtenção de, é necessáo detemna as vaáves acústcas que são ealmente de nteesse, ou seja, a pessão sonoa e a velocdade acústca Esta últma pode se obtda atavés da segunte equação, a qual é uma combnação das Eqs(3) e (37): Φ u ( Φ ) e jωt (39) pessão sonoa, po sua ve, pode se obtda combnando as Eqs(35) e (37): p o jωt ( j ω Φ Φ ) e ρ (4) goa, é consdeado um caso patcula da Eq(34): a velocdade do escoamento é nula ( u ) Quando esta condção é satsfeta, d-se que o meo é estaconáo e a efeda equação edu-se a p p (4) c t ote que, paa meos estaconáos, a equação de onda pode se desenvolvda sem a utlação do potencal de velocdade Eq(4) caega consgo as seguntes smplfcações: emos de segunda odem despeados; Pequenas vaações de densdade; ludo não vscoso; Inexstênca de foças de campo; Meo estaconáo; Gás pefeto; Pocesso soentópco Obseve que, neste tabalho, o sentdo atbuído ao temo estaconáo é bem dfeente daquele gealmente utlado em textos báscos de acústca, os quas empegam este temo paa desgna um padão osclatóo esultante da supeposção de ondas; ve, po exemplo, HLLIDY et al (996)

39 5 o tópco segunte, seão fetas algumas consdeações a espeto da Eq(4) aplcada a dutos etos de seção tansvesal ccula 6 Dutos de Seção Ccula Paa uma exctação acústca hamônca em um tubo eto na ausênca de escoamento, a solução da Eq(4) é dada po (ve nexo ) onde p mn J p p (4) m n mn jk, mn jk, mn jmθ jmθ jωt ( C e C e )( C e e ) e m ( k, mn ), mn, mn 3, mn (43) J m é a função de Bessel de pmea espéce de odem m; C,mn, C,mn e C 3,mn são constantes dependentes de m e de n, as quas são detemnadas pelas condções de contono do poblema k,mn e k,mn são constantes elatvas à popagação sonoa nas deções adal e longtudnal, espectvamente, tas constantes estão elaconadas confome mosta a Eq(44); paa maoes detalhes, consulta o anexo deste tabalho k k k (44) Eq(4) expessa a pessão sonoa em função da posção e do tempo Cada pa de valoes m e n coesponde a um modo de osclação, sendo que m ndca o modo como a pessão sonoa vaa com o ângulo θ, e n ndca o modo como a pessão sonoa vaa na deção adal Dependendo da feqüênca de exctação, cada um destes modos expessos po (m,n) podeá ou não se popagado segu seá feta uma análse objetvando estabelece uma elação ente a feqüênca de exctação e o estabelecmento ou não de cada um destes modos de osclação Se, paa um detemnado modo, k fo um númeo magnáo, o valo da pessão sonoa coespondente a este modo ( p mn ) apesentaá um decescmento exponencal na

40 6 vaável, confome pode se constatado pela Eq(43) Potanto, tem-se um modo evanescente não popagatvo e conclu-se que apenas modos cujos valoes de k foem eas seão popagados ssm, pela Eq(44), um dado modo (m,n) se popagaá sem atenuação se k k, mn > (45a) ou ω > (45b) c k, mn Paa cada modo (m, n), defne-se a feqüênca de cote f mn como sendo o valo mínmo de feqüênca que a exctação acústca deve apesenta paa que o efedo modo possa popaga-se ssm,, c k mn f mn (46) π Os valoes de k,mn podem se obtdos utlando a B do anexo Quando a feqüênca de exctação fo sufcentemente baxa ou o dâmeto do tubo fo sufcentemente pequeno, haveá a popagação apenas do modo m n este caso, tem-se uma onda sonoa plana, ou seja, as gandeas acústcas apesentam valoes constantes em toda a seção tansvesal do duto ssm, a popagação sonoa é undmensonal, sendo que a Eq(4) smplfca-se paa p jk jk jωt ( C e C e ) e (47) Quando a popagação sonoa ocoe em um meo não estaconáo, as feqüêncas de cote não mas podem se calculadas pela Eq(46) Paa um escoamento unfome ao longo do tubo, as feqüêncas de cote são detemnadas po (adaptado de MUJL, 987) Po escoamento unfome, entende-se que o veto u é constante em todo o domíno

41 7 f mn c k π, mn M (48) onde M u é o númeo de Mach do escoamento c Consdeando a Eq(48), paa have somente a popagação de ondas sonoas planas, deve-se toma o meno valo não nulo de k,mn, o qual coesponde a m e n (ve B do anexo ) onde o é o ao do tubo,84 k,, (49) Desta foma, apenas ondas planas seão popagadas caso a segunte condção seja satsfeta: ou k M <,84 (5a) π λ > (5b),84 M ou f,84 c < π M (5c) s Eqs(5) apesentam a condção sufcente paa que apenas ondas planas sejam popagadas 7 Impedânca cústca Consdee a popagação sonoa undmensonal em um duto na pesença de escoamento unfome este caso, o campo de pessão sonoa é dado po (MUJL, 987)

42 8 p jk /( M ) jk /( M ) jωt [ e B e ] e (5) velocdade acústca é dada pela segunte expessão (MUJL, 987): u jk /( M ) jk /( M jωt [ e B e ] e ) (5) ρ c jk t e j ω ote que os temos jk t e j ω jk ( c e e e são equvalentes à t ) jk( c ) e e t e, espectvamente, os quas epesentam a popagação de duas ondas em sentdos opostos: 98) no sentdo postvo de, e jk( c t ) jk ( c ) e t e no sentdo negatvo de (KISLER et al, este tabalho, defne-se a mpedânca acústca (Z) como sendo a aão ente a pessão sonoa e a velocdade acústca ssm, pelas Eqs(5) e (5), chega-se a: Z jk /( M ) jk /( M ) [ e B e ] jk /( M ) jk /( ) [ e B e ] ( ) c M ρ (53) Paa o caso de uma onda plana pogessva na deção postva de, tem-se que B ; utlando a Eq(53), obtém-se: Z (54) ρc Z é a mpedânca caacteístca do meo fludo, a qual é defnda como sendo a aão ente a pessão sonoa e a velocdade acústca de uma onda plana pogessva a pátca, não exstem ondas planas pogessvas soladamente, vsto que qualque sstema de dutos apesenta eflexão sonoa Paa que houvesse apenas ondas pogessvas em uma deção, sea necessáo que o duto apesentasse compmento nfnto ou temnação anecóca

43 9 Confome mosta a Eq(54), o valo de Z é uma constante eal pevamente conhecda Po outo lado, o valo de Z() vaa no espaço e é um númeo complexo, vsto que pode have dfeença de fase ente a pessão e a velocdade pate eal da mpedânca é denomnada esstênca acústca (R), e a pate magnáa é denomnada eatânca acústca (X) 8 Potênca Sonoa de Ondas Planas em Escoamento Unfome Um conceto amplamente utlado em acústca é o de potênca sonoa (W), a qual é defnda como sendo o fluxo médo de enega sonoa no tempo, ou, matematcamente: W ds I dt (55) onde S é a áea da seção tansvesal do duto, é o peíodo da exctação sonoa e I é a ntensdade sonoa ote que, neste tabalho, a ntensdade sonoa é defnda como sendo o fluxo nstantâneo de enega sonoa lguns autoes defnem a ntensdade sonoa como sendo uma méda tempoal do fluxo de enega Quando a popagação sonoa é undmensonal na pesença de escoamento unfome, a ntensdade sonoa é dada po (adaptado de RIESR e HIRSCHBERG, 3) I M ( p ) ρ c M ( u ) ( M ) p u (56) ρ c onde o subscto ndca que apenas a pacela eal da vaável complexa deve se consdeada

44 3 Utlando as Eqs(5) e (5), obtêm-se as componentes eas da pessão sonoa e da velocdade acústca paa ondas planas na pesença de escoamento unfome, as quas são dadas po e u p k k cosω t α B cosω t β (57) M M k B k cosω t α cosω t β ρ c M ρ c M (58) onde é o módulo do númeo complexo, α é o ângulo de no plano complexo, B é o módulo do númeo complexo B e β é o ângulo de B no plano complexo Levando as Eqs(56), (57) e (58) na Eq(55), chega-se a W S ρ c [( M ) ( M ) B ] (59) Eq(59) é apesentada po MUJL (987) e pemte calcula a potênca sonoa em dutos onde a popagação sonoa é undmensonal e o escoamento é unfome potênca sonoa é dada pela dfeença ente a potênca de uma onda pogessva popagando-se na deção postva de e a potênca de uma onda pogessva na deção negatva de Deve-se salenta que, emboa p constante paa dutos onde não há dsspação de enega e u dependam da posção, a potênca sonoa é Contole Reatvo de Ruído o tem, fo estudado o fenômeno da popagação sonoa com ênfase em dutos etos de seção tansvesal constante Uma ve constatado que um detemnado sstema de

45 3 dutos gea níves nacetáves de uído, deve-se busca alguma foma de edu tas níves sonoos tualmente, o contole passvo é o mas utlado em edes de dutos; são lagamente empegados tanto os atenuadoes dsspatvos quanto os eatvos este tabalho, apenas estes últmos seão abodados Os atenuadoes eatvos caacteam-se po não povocaem peda de enega sonoa; a edução dos níves de uído ocoe devdo à eflexão sonoa, sendo esta popcada po mudanças na geometa dos dutos as dspostvos são encontados em patcamente todos os sstemas de exaustão de motoes de combustão ntena atualmente exstentes, sendo vulgamente conhecdos como slencosos adconalmente, a análse dos sstemas eatvos é ealada utlando modelos matemátcos undmensonas; ve, po exemplo, LREDSO e DVIES (97) e MUJL (987) Devdo a esta apoxmação, a pessão sonoa e a velocdade acústca podem se expessas pelas Eqs(5) e (5), espectvamente Paa dutos etos de seção ccula (tubos), gaante-se popagação sonoa undmensonal desde que a desgualdade expessa pelas Eqs(5) seja satsfeta, ou seja, a aplcabldade deste modelo é estta às baxas feqüêncas e/ou dutos cujas dmensões tansvesas sejam sufcentemente pequenas esta seção, são abodados alguns aspectos do modelo undmensonal aplcado a sstemas eatvos de contole de uído; também são apesentadas técncas analítcas que pemtem avala o desempenho acústco de tas sstemas Paâmetos de Desempenho paa Sstemas de Contole de Ruído este tabalho, busca-se avala a atenuação sonoa popcada pela nstalação de um atenuado eatvo na ede de dutos Paa tal, deve se utlado algum paâmeto de desempenho Os paâmetos mas utlados são: Peda po nseção (IL); Peda po tansmssão (L);

46 3 Redução de uído (R) ou dfeença de nível sonoo (LD) Cada um destes paâmetos apesenta vantagens e desvantagens, confome seá vsto mas adante ntes de possegu, algumas egas devem se estabelecdas Pmeamente, o sstema de dutos a se analsado seá dvddo em n elementos, sendo que o elemento de númeo n seá a fonte sonoa e o elemento de númeo (eo) seá o ambente paa o qual o uído é adado Cada elemento coesponde a uma pacela do ccuto cujo compotamento acústco é conhecdo a po, assm, po exemplo, um techo eto de duto é consdeado um elemento do ccuto Desta foma, a análse consstá em detemna o compotamento do sstema a pat do compotamento de cada componente (elemento) do mesmo endo estabelecdo estas egas, pode-se pocede à análse dos paâmetos de desempenho ctados Peda po nseção peda po nseção (IL) é defnda como sendo a dfeença ente o nível de potênca sonoa sem o atenuado (L W ) e o nível de potênca sonoa com o atenuado (L W ) ssm, IL desceve o desempenho do sstema de dutos como um todo, e não apenas o desempenho do atenuado soladamente Matematcamente, IL é defndo da segunte foma: IL L W L (6a) W onde L W W log e W ef - W é a potênca sonoa de efeênca Wef ou, equvalentemente,

47 33 W IL log (6b) W Os sobesctos e ndcam sstemas sem atenuado e com atenuado, espectvamente Segundo MUJL (987), a ação eal dos atenuadoes de uído consste na edução da esstênca acústca pecebda pela fonte sonoa Peda po tansmssão peda po tansmssão (L), ao contáo da peda po nseção, não depende das caacteístcas da fonte sonoa e assume que o duto stuado posteomente ao atenuado apesenta temnação anecóca, ou seja, este duto não apesenta ondas sonoas popagando-se na deção negatva do exo Consdee a fgua a segu: onte Sonoa (elemento n) Elemento n n B n Sstema de Contole (elementos a n-) Elemento emnação necóca IGUR - Esquema de um sstema de dutos com temnação anecóca L é defnda como sendo a dfeença ente o nível de potênca sonoa da onda ncdente (L W ) no elemento n- do sstema (onda n ) e o nível de potênca sonoa da onda tansmtda (L Wt ) paa um duto com temnação anecóca (onda ) Desta foma, a L desceve o desempenho apenas do sstema de contole (atenuado) L L W L Wt (6a) ou

48 34 W L log (6b) Wt Como S W ( M ) ρ c paa uma onda pogessva popagando-se na deção postva de, supondo que a densdade e a velocdade de popagação sonoa nos elementos n e são guas, a Eq(6b) tona-se n L log S n ( M n S ( M ) ) (6c) Lembando que, paa escoamento unfome e popagação sonoa undmensonal, u jk /( M ) jk /( M jωt [ e B e ) e c ] ; e que B (temnação anecóca), pode- ρ se conclu que ρ c u (6) Paa a obtenção de n, o segunte sstema de equações seá utlado: jk /( M ) jk /( M ) j [ n e Bn e ] e jk /( M ) jk /( M ) [ e B e ] ωt pn ρ c un n n e jωt pat deste sstema, obtém-se n pn ρ c un (63) Utlando as Eqs(6) e (63), a Eq(6c) tona-se L log p n n u ρ c u ρ c S S n ( M ( M n ) ) (64)

49 35 Como a ampltude de uma onda pogessva não se altea duante sua popagação po um duto eto, n e podem se meddos em qualque posção dos espectvos dutos Eq(64) é válda paa popagação sonoa undmensonal em egme de escoamento pemanente e unfome 3 Redução de uído ou dfeença de nível sonoo edução de uído (R) ou dfeença de nível sonoo (LD) é defnda como sendo a dfeença ente os níves de pessão sonoa de dos pontos abtaamente seleconados, estando um localado antes do atenuado e o outo após este ssm, pn LD log (65) p onde é a pessão sonoa em um ponto de medção stuado no elemento n e é a p n pessão sonoa em um ponto de medção stuado no elemento p dfeença de nível sonoo (LD), ao contáo da peda po tansmssão (L), não eque temnação anecóca 4 Compaação ente os paâmetos de desempenho peda po nseção (IL) é o únco paâmeto apesentado que ealmente epesenta o desempenho do atenuado de uído, uma ve que ela ndca a edução do nível de potênca sonoa adado paa o ambente popcada pela nseção do atenuado ente o ecepto e a fonte Entetanto, paa a detemnação de IL, é necessáo conhece pevamente as caacteístcas acústcas de todos os componentes do sstema peda po tansmssão (L) eque apenas o conhecmento das caacteístcas do atenuado, pos ela epesenta a dfeença ente o nível de potênca sonoa ncdente no mesmo e o nível de potênca sonoa tansmtdo paa um duto com temnação anecóca

Aula-09 Campos Magnéticos Produzidos por Correntes. Curso de Física Geral F-328 2 o semestre, 2013

Aula-09 Campos Magnéticos Produzidos por Correntes. Curso de Física Geral F-328 2 o semestre, 2013 Aula-9 ampos Magnétcos Poduzdos po oentes uso de Físca Geal F-38 o semeste, 13 Le de Bot - Savat Assm como o campo elétco de poduzdo po cagas é: 1 dq 1 dq db de ˆ, 3 ε ε de manea análoga, o campo magnétco

Leia mais

O transistor de junção bipolar (BJT) NPN Base. PNP Base. Departamento de Engenharia Electrotécnica (DEE)

O transistor de junção bipolar (BJT) NPN Base. PNP Base. Departamento de Engenharia Electrotécnica (DEE) Depatamento de ngenhaa lectotécnca (D) O tanssto de junção bpola (J) pola dos tpos de cagas, electões e buacos, enoldos nos fluxos de coente Junção duas junções pn. Junção base/emsso e junção base/colecto

Leia mais

Breve Revisão de Cálculo Vetorial

Breve Revisão de Cálculo Vetorial Beve Revsão de Cálculo Vetoal 1 1. Opeações com vetoes Dados os vetoes A = A + A j + A k e B = B + B j + B k, dene-se: Poduto escala ente os vetoes A e B A B A B Daí, cos A AB cos A B B A A B B AB A B

Leia mais

Módulo 5: Conteúdo programático Eq da continuidade em Regime Permanente. Escoamento dos Fluidos - Equações Fundamentais

Módulo 5: Conteúdo programático Eq da continuidade em Regime Permanente. Escoamento dos Fluidos - Equações Fundamentais Módulo 5: Conteúdo pogamático Eq da continuidade em egime Pemanente Bibliogafia: Bunetti, F. Mecânica dos Fluidos, São Paulo, Pentice Hall, 7. Eoamento dos Fluidos - Equações Fundamentais Popiedades Intensivas:

Leia mais

ARITMÉTICA DE PONTO FLUTUANTE/ERROS EM OPERAÇÕES NUMÉRICAS

ARITMÉTICA DE PONTO FLUTUANTE/ERROS EM OPERAÇÕES NUMÉRICAS ARITMÉTICA DE PONTO FLUTUANTE/ERROS EM OPERAÇÕES NUMÉRICAS. Intodução O conjunto dos númeos epesentáveis em uma máquina (computadoes, calculadoas,...) é finito, e potanto disceto, ou seja não é possível

Leia mais

Geradores elétricos. Antes de estudar o capítulo PARTE I

Geradores elétricos. Antes de estudar o capítulo PARTE I PART I ndade B 9 Capítulo Geadoes elétcos Seções: 91 Geado Foça eletomotz 92 Ccuto smples Le de Poullet 93 Assocação de geadoes 94 studo gáfco da potênca elétca lançada po um geado em um ccuto Antes de

Leia mais

PARTE IV COORDENADAS POLARES

PARTE IV COORDENADAS POLARES PARTE IV CRDENADAS PLARES Existem váios sistemas de coodenadas planas e espaciais que, dependendo da áea de aplicação, podem ajuda a simplifica e esolve impotantes poblemas geométicos ou físicos. Nesta

Leia mais

Potencial Elétrico. Prof. Cláudio Graça 2012

Potencial Elétrico. Prof. Cláudio Graça 2012 Potencal Elétco Po. Cláudo Gaça Campo elétco e de potencal Campo e Potencal Elétcos E Potencal gavtaconal Potencal Elétco O potencal elétco é a quantdade de tabalho necessáo paa move uma caga untáa de

Leia mais

Antenas. Antena = transição entre propagação guiada (circuitos) e propagação não-guiada (espaço). Antena Isotrópica

Antenas. Antena = transição entre propagação guiada (circuitos) e propagação não-guiada (espaço). Antena Isotrópica Antenas Antena tansição ente popagação guiada (cicuitos) e popagação não-guiada (espaço). Antena tansmissoa: Antena eceptoa: tansfoma elétons em fótons; tansfoma fótons em elétons. Antena sotópica Fonte

Leia mais

)25d$0$*1e7,&$62%5( &21'8725(6

)25d$0$*1e7,&$62%5( &21'8725(6 73 )5d$0$*1e7,&$6%5( &1'875(6 Ao final deste capítulo você deveá se capaz de: ½ Explica a ação de um campo magnético sobe um conduto conduzindo coente. ½ Calcula foças sobe condutoes pecoidos po coentes,

Leia mais

Tópico 2. Em cada caso, observe o sentido do campo magnético devido ao f io e determine o sentido da corrente que passa por ele.

Tópico 2. Em cada caso, observe o sentido do campo magnético devido ao f io e determine o sentido da corrente que passa por ele. Tópco ogem do campo magnétco Tópco Um campo magnétco é geado: a) po eletzação: o polo note magnétco é postvo e o polo sul magnétco é negatvo. b) po cagas elétcas em epouso. c) po cagas elétcas necessaamente

Leia mais

EM423A Resistência dos Materiais

EM423A Resistência dos Materiais UNICAMP Univesidade Estadual de Campinas EM43A esistência dos Mateiais Pojeto Tação-Defomação via Medidas de esistência Pofesso: obeto de Toledo Assumpção Alunos: Daniel obson Pinto A: 070545 Gustavo de

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Fig. 8-8. Essas linhas partem do pólo norte para o pólo sul na parte externa do material, e do pólo sul para o pólo norte na região do material.

Fig. 8-8. Essas linhas partem do pólo norte para o pólo sul na parte externa do material, e do pólo sul para o pólo norte na região do material. Campo magnético Um ímã, com seus pólos note e sul, também pode poduzi movimentos em patículas, devido ao seu magnetismo. Contudo, essas patículas, paa sofeem esses deslocamentos, têm que te popiedades

Leia mais

PROJETO ASTER: ESTRATÉGIA PARA MANOBRAS DE RENDEZVOUS DA SONDA ESPACIAL BRASILEIRA COM O ASTERÓIDE 2001 SN263

PROJETO ASTER: ESTRATÉGIA PARA MANOBRAS DE RENDEZVOUS DA SONDA ESPACIAL BRASILEIRA COM O ASTERÓIDE 2001 SN263 839 PROJETO ASTER: ESTRATÉGIA PARA MANOBRAS DE RENDEZOUS DA SONDA ESPACIAL BRASILEIRA COM O ASTERÓIDE 2001 SN263 Abeuçon Atanáso Alves 1 ;AntonoDelson Conceção de Jesus 2 1. Bolssta voluntáo, Gaduando

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA UNIERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA MATRIZ DE LINHA DE TRANSMISSÃO TRIDIMENSIONAL SCN-TD E FD CONTRIBUIÇÃO AO DESENOLIMENTO DE FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS

Leia mais

Aula 4: O Potencial Elétrico

Aula 4: O Potencial Elétrico Aula 4: O Potencal létco Cuso de Físca Geal III F-38 º semeste, 4 F38 S4 Potencal elétco Como podemos elacona a noção de oça elétca com os concetos de enega e tabalho? Denndo a enega potencal elétca (Foça

Leia mais

Resistência dos Materiais IV Lista de Exercícios Capítulo 2 Critérios de Resistência

Resistência dos Materiais IV Lista de Exercícios Capítulo 2 Critérios de Resistência Lista de Execícios Capítulo Citéios de Resistência 0.7 A tensão de escoamento de um mateial plástico é y 0 MPa. Se esse mateial é submetido a um estado plano de tensões ocoe uma falha elástica quando uma

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenhaia Tansmissão de calo 3º Ano Aula 4 Aula Pática- Equação Difeencial de Tansmissão de Calo e as Condições de Contono Poblema -4. Calcula a tempeatua no

Leia mais

EXPERIÊNCIA 5 - RESPOSTA EM FREQUENCIA EM UM CIRCUITO RLC - RESSONÂNCIA

EXPERIÊNCIA 5 - RESPOSTA EM FREQUENCIA EM UM CIRCUITO RLC - RESSONÂNCIA UM/AET Eng. Elética sem 0 - ab. icuitos Eléticos I Pof. Athemio A.P.Feaa/Wilson Yamaguti(edição) EPEIÊNIA 5 - ESPOSTA EM FEQUENIA EM UM IUITO - ESSONÂNIA INTODUÇÃO. icuito séie onsideando o cicuito da

Leia mais

Capítulo. Associação de resistores. Resoluções dos exercícios propostos. P.135 a) R s R 1 R 2 R s 4 6 R s 10 Ω. b) U R s i U 10 2 U 20 V

Capítulo. Associação de resistores. Resoluções dos exercícios propostos. P.135 a) R s R 1 R 2 R s 4 6 R s 10 Ω. b) U R s i U 10 2 U 20 V apítulo 7 da físca Exercícos propostos Undade apítulo 7 ssocação de resstores ssocação de resstores esoluções dos exercícos propostos 1 P.15 a) s 1 s 6 s b) U s U 10 U 0 V c) U 1 1 U 1 U 1 8 V U U 6 U

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE GERADOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO CONECTADO ASSINCRONAMENTE À REDE MONOFÁSICA

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE GERADOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO CONECTADO ASSINCRONAMENTE À REDE MONOFÁSICA DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE GERADOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO CONECTADO ASSINCRONAMENTE À REDE MONOFÁSICA LIMA, Nélio Neves; CUNHA, Ygho Peteson Socoo Alves MARRA, Enes Gonçalves. Escola de Engenhaia Elética

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

CONCEITOS EM PLANEJAMENTO E OTIMIZAÇÃO DE REDES PARA MONITORAMENTO DE DEFORMAÇÕES

CONCEITOS EM PLANEJAMENTO E OTIMIZAÇÃO DE REDES PARA MONITORAMENTO DE DEFORMAÇÕES CONCEIOS EM PLANEJAMENO E OIMIZAÇÃO DE REDES PARA MONIORAMENO DE DEFORMAÇÕES Antono Smões Slva 1 Veônca Maa Costa Romão 1 Unvesdade Fedeal de Vçosa UFV -Depatamento de Engenhaa Cvl, asmoes@ufv.b Unvesdade

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física Centro de Ciências Exatas Universidade Federal do Espírito Santo

Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física Centro de Ciências Exatas Universidade Federal do Espírito Santo POLEMAS ESOLVIDOS DE FÍSICA Pof. Andeson Cose Gaudo Depatamento de Físca Cento de Cêncas Eatas Unvesdade Fedeal do Espíto Santo http://www.cce.ufes.b/andeson andeson@npd.ufes.b Últma atualzação: 3/8/5

Leia mais

O PLANEJAMENTO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO POR MODELOS MATEMÁTICOS

O PLANEJAMENTO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO POR MODELOS MATEMÁTICOS Assocação Baslea de Engenhaa de Podução - ABEPRO Unvesdade Fedeal de Santa Catana - UFSC www.poducaoonlne.og.b O PLANEJAMENTO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO POR MODELOS MATEMÁTICOS

Leia mais

MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA DE ESCOAMENTOS EM AQUÍFEROS. SIMULAÇÕES DE MONTE-CARLO CONDICIONADAS

MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA DE ESCOAMENTOS EM AQUÍFEROS. SIMULAÇÕES DE MONTE-CARLO CONDICIONADAS MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA DE ESCOAMENTOS EM AQUÍFEROS. SIMULAÇÕES DE MONTE-CARLO CONDICIONADAS Manuel M. PACHECO FIGUEIREDO (1), Luís RIBEIRO (2) e José M. P. FERREIRA LEMOS (3) RESUMO Na sequênca do desenvolvmento

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D Físca Módulo 1 Vetores, escalares e movmento em 2-D Vetores, Escalares... O que são? Para que servem? Por que aprender? Escalar Defnção: Escalar Grandea sem dreção assocada. Eemplos: Massa de uma bola,

Leia mais

MOMENTO DE INÉRCIA DE UM CORPO RÍGIDO

MOMENTO DE INÉRCIA DE UM CORPO RÍGIDO Depatamento de Físca da Faculdade de Cêncas da Unvesdade de Lsboa Mecânca A 008/09 1. Objectvo MOMENTO DE INÉRCIA DE UM CORPO RÍGIDO Estudo do movmento de otação de um copo ígdo. Detemnação do momento

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

MESTRADO EM MACROECONOMIA e FINANÇAS Disciplina de Computação. Aula 05. Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano

MESTRADO EM MACROECONOMIA e FINANÇAS Disciplina de Computação. Aula 05. Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano MESTRADO EM MACROECONOMIA e FINANÇAS Disciplina de Computação Aula 5 Pof. D. Maco Antonio Leonel Caetano Guia de Estudo paa Aula 5 Poduto Vetoial - Intepetação do poduto vetoial Compaação com as funções

Leia mais

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 2 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 10/08/13 PROFESSOR: MALTEZ

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 2 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 10/08/13 PROFESSOR: MALTEZ ESOLUÇÃO DA AALIAÇÃO DE MATEMÁTICA o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 0/08/ POFESSO: MALTEZ QUESTÃO 0 A secção tansvesal de um cilindo cicula eto é um quadado com áea de m. O volume desse cilindo, em m, é: A

Leia mais

4. Potencial Elétrico (baseado no Halliday, 4a edição)

4. Potencial Elétrico (baseado no Halliday, 4a edição) 4. Potencal létco 4. Potencal létco (baseado no Hallday, 4a edção) Gavtação, letostátca e nega Potencal Mutos poblemas podem se tatados atavés de semelhanças. x.: a Le de Coulomb e a Le da Gavtação de

Leia mais

Análise do Perfil de Temperaturas no Gás de Exaustão de um Motor pelo Método das Diferenças Finitas

Análise do Perfil de Temperaturas no Gás de Exaustão de um Motor pelo Método das Diferenças Finitas Poceeding Seies of te Bazilian Society of Applied and Computational Matematics, Vol., N. 1, 14. Tabalo apesentado no CMAC-Sul, Cuitiba-PR, 14. Análise do Pefil de Tempeatuas no Gás de Exaustão de um Moto

Leia mais

F-328-2 º Semestre de 2013 Coordenador. José Antonio Roversi IFGW-DEQ-Sala 216 roversi@ifi.unicamp.br

F-328-2 º Semestre de 2013 Coordenador. José Antonio Roversi IFGW-DEQ-Sala 216 roversi@ifi.unicamp.br F-38 - º Semeste de 013 Coodenado. José Antonio Rovesi IFGW-DEQ-Sala 16 ovesi@ifi.unicamp.b 1- Ementa: Caga Elética Lei de Coulomb Campo Elético Lei de Gauss Potencial Elético Capacitoes e Dieléticos Coente

Leia mais

4/10/2015. Física Geral III

4/10/2015. Física Geral III Físca Geal III Aula Teóca 9 (Cap. 6 pate 3/3): ) Cálculo do campo a pat do potencal. ) Enega potencal elétca de um sstema de cagas. 3) Um conduto solado. Po. Maco R. Loos Cálculo do campo a pat do potencal

Leia mais

F G. m 2. Figura 32- Lei da gravitação Universal de Newton e Lei de Coulomb.

F G. m 2. Figura 32- Lei da gravitação Universal de Newton e Lei de Coulomb. apítul 3-Ptencal eletc PÍTULO 3 POTEIL ELÉTRIO Intduçã Sabems ue é pssível ntduz cncet de enega ptencal gavtacnal pue a fça gavtacnal é cnsevatva Le de Gavtaçã Unvesal de ewtn e a Le de ulmb sã mut paecdas

Leia mais

Amperímetros e voltímetros

Amperímetros e voltímetros Apesentaemos, neste tópco, os galvanômetos, ou seja, apaelhos ou dspostvos capazes de detecta ou med a coente elétca. Apesentamos, também, um método paa a medda da esstênca elétca. Meddoes de coente Ampeímetos

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE PILHAS EM PARALELO: ONDE E QUANDO A USAMOS? *

ASSOCIAÇÃO DE PILHAS EM PARALELO: ONDE E QUANDO A USAMOS? * ASSOCIAÇÃO DE PILHAS EM PARALELO: ONDE E QUANDO A USAMOS? * Comentáo sobe o atgo Assocação de plhas novas e usadas em paalelo: uma análse qualtatva paa o ensno médo, de Deyse Pedade Munhoz Lopes, Dante

Leia mais

/(,'(%,276$9$57()/8;2 0$*1e7,&2

/(,'(%,276$9$57()/8;2 0$*1e7,&2 67 /(,'(%,76$9$57()/8; 0$*1e7,& Ao final deste capítulo você deveá se capaz de: ½ Explica a elação ente coente elética e campo magnético. ½ Equaciona a elação ente coente elética e campo magnético, atavés

Leia mais

F-328 Física Geral III

F-328 Física Geral III F-328 Físca Geal III Aula exploatóa Cap. 24 UNICAMP IFGW F328 1S2014 F328 1S2014 1 Pontos essencas Enega potencal elétca U Sstema de cagas Equvalente ao tabalho executado po um agente exteno paa taze as

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

DISCIPLINA ELETRICIDADE E MAGNETISMO LEI DE AMPÈRE

DISCIPLINA ELETRICIDADE E MAGNETISMO LEI DE AMPÈRE DISCIPLINA ELETICIDADE E MAGNETISMO LEI DE AMPÈE A LEI DE AMPÈE Agoa, vamos estuda o campo magnético poduzido po uma coente elética que pecoe um fio. Pimeio vamos utiliza uma técnica, análoga a Lei de

Leia mais

Vedação. Fig.1 Estrutura do comando linear modelo ST

Vedação. Fig.1 Estrutura do comando linear modelo ST 58-2BR Comando linea modelos, -B e I Gaiola de esfeas Esfea Eixo Castanha Vedação Fig.1 Estutua do comando linea modelo Estutua e caacteísticas O modelo possui uma gaiola de esfeas e esfeas incopoadas

Leia mais

ELEMENTOS DE CIRCUITOS

ELEMENTOS DE CIRCUITOS MINISTÉRIO D EDUCÇÃO SECRETRI DE EDUCÇÃO PROFISSIONL E TECNOLÓGIC INSTITUTO FEDERL DE EDUCÇÃO, CIÊNCI E TECNOLOGI DE SNT CTRIN CMPUS DE SÃO JOSÉ - ÁRE DE TELECOMUNICÇÕES CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICÇÕES

Leia mais

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE RESPONSABILIDADE SOCIAL 2011 Categoria Franqueado

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE RESPONSABILIDADE SOCIAL 2011 Categoria Franqueado PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE RESPONSABILIDADE SOCIAL 2011 Categoia Fanqueado Dados da Empesa Razão Social: Cusos e Empeendimentos VER Ltda Nome Fantasia: Micolins Unidade Nova Lima Data de fundação: 09/03/2007

Leia mais

Informação Geográfica em Engenharia Civil

Informação Geográfica em Engenharia Civil Noções Infomação Geogáfica em Engenhaia Civil Infomação Geogáfica Infomação espeitante a fenómenos (o que ocoe no tempo e no espaço) Geoefeenciação Associação da posição espacial à infomação Alexande Gonçalves

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Questão 3. alternativa C. alternativa E

Questão 1. Questão 2. Questão 3. alternativa C. alternativa E Questão 1 Dois pilotos iniciaam simultaneamente a disputa de uma pova de automobilismo numa pista cuja extensão total é de, km. Enquanto Máio leva 1,1 minuto paa da uma volta completa na pista, Júlio demoa

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca

Leia mais

Engenharia Electrotécnica e de Computadores Exercícios de Electromagnetismo Ficha 1

Engenharia Electrotécnica e de Computadores Exercícios de Electromagnetismo Ficha 1 Instituto Escola Supeio Politécnico de Tecnologia ÁREA INTERDEPARTAMENTAL Ano lectivo 010-011 011 Engenhaia Electotécnica e de Computadoes Eecícios de Electomagnetismo Ficha 1 Conhecimentos e capacidades

Leia mais

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição)

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição) 14. orrentes Alternadas (baseado no Hallday, 4 a edção) Por que estudar orrentes Alternadas?.: a maora das casas, comérco, etc., são provdas de fação elétrca que conduz corrente alternada (A ou A em nglês):

Leia mais

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução Máqunas de Vetor Suporte.. Introdução Os fundamentos das Máqunas de Vetor Suporte (SVM) foram desenvolvdos por Vapnk e colaboradores [], [3], [4]. A formulação por ele apresentada se basea no prncípo de

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

FÍSICA 3 Fontes de Campo Magnético. Prof. Alexandre A. P. Pohl, DAELN, Câmpus Curitiba

FÍSICA 3 Fontes de Campo Magnético. Prof. Alexandre A. P. Pohl, DAELN, Câmpus Curitiba FÍSICA 3 Fontes de Campo Magnético Pof. Alexande A. P. Pohl, DAELN, Câmpus Cuitiba EMENTA Caga Elética Campo Elético Lei de Gauss Potencial Elético Capacitância Coente e esistência Cicuitos Eléticos em

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Energia de deformação na flexão

Energia de deformação na flexão - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Energa de deformação na

Leia mais

Capítulo 1. O plano complexo. 1.1. Introdução. Os números complexos começaram por ser introduzidos para dar sentido à 2

Capítulo 1. O plano complexo. 1.1. Introdução. Os números complexos começaram por ser introduzidos para dar sentido à 2 Capítulo O plano compleo Introdução Os números compleos começaram por ser ntrodudos para dar sentdo à resolução de equações polnomas do tpo Como os quadrados de números reas são sempre maores ou guas a

Leia mais

CAMPOS MAGNETOSTÁTICOS PRODUZIDOS POR CORRENTE ELÉTRICA

CAMPOS MAGNETOSTÁTICOS PRODUZIDOS POR CORRENTE ELÉTRICA ELETOMAGNETMO 75 9 CAMPO MAGNETOTÁTCO PODUZDO PO COENTE ELÉTCA Nos capítulos anteioes estudamos divesos fenômenos envolvendo cagas eléticas, (foças de oigem eletostática, campo elético, potencial escala

Leia mais

MATEMÁTICA II - Engenharias/Itatiba SISTEMAS LINEARES

MATEMÁTICA II - Engenharias/Itatiba SISTEMAS LINEARES - Mauco Fabb MATEMÁTICA II - Engenhaas/Itatba o Semeste de Pof Mauíco Fabb a Sée de Eecícos SISTEMAS IEARES IVERSÃO DE MATRIZES (I) Uma mat quadada A é nvetível se est a mat A - tal que AA - I Eecíco Pove

Leia mais

MANUAL DE ADMINISTRAÇÃO DE RISCO DA CÂMARA DE DERIVATIVOS: SEGMENTO BM&F

MANUAL DE ADMINISTRAÇÃO DE RISCO DA CÂMARA DE DERIVATIVOS: SEGMENTO BM&F MAUAL DE ADMIISRAÇÃO DE RISCO DA CÂMARA DE DERIVAIVOS: SEGMEO BM&F Maço 0 Págna ÍDICE. IRODUÇÃO... 4. CÁLCULO DE MARGEM DE GARAIA... 6.. MEOOGIAS DE CÁLCULO DE MARGEM DE GARAIA... 7.. PRICIPAIS COCEIOS

Leia mais

Notas de Aula de Física

Notas de Aula de Física Vesão pelmna 4 de setembo de Notas de Aula de Físca. OTAÇÃO... AS VAÁVES DA OTAÇÃO... Posção angula... Deslocamento angula... Velocdade angula... 3 Aceleação angula... 3 OTAÇÃO COM ACELEAÇÃO ANGULA CONSTANTE...

Leia mais

Unidade 13 Noções de Matemática Financeira. Taxas equivalentes Descontos simples e compostos Desconto racional ou real Desconto comercial ou bancário

Unidade 13 Noções de Matemática Financeira. Taxas equivalentes Descontos simples e compostos Desconto racional ou real Desconto comercial ou bancário Unidade 13 Noções de atemática Financeia Taxas equivalentes Descontos simples e compostos Desconto acional ou eal Desconto comecial ou bancáio Intodução A atemática Financeia teve seu início exatamente

Leia mais

Controle de Erros Adaptativo para Redes de Sensores sem Fio usando Valor de Informação de Mensagens Baseado em Entropia

Controle de Erros Adaptativo para Redes de Sensores sem Fio usando Valor de Informação de Mensagens Baseado em Entropia Contole de Eos Adaptatvo paa Redes de Sensoes sem Fo usando Valo de Inomação de Mensagens Baseado em Entopa João H. Klenschmdt e Walte C. Boell Resumo Este atgo popõe estatégas de contole de eos adaptatvo

Leia mais

1ª Aula do Cap. 6 Forças e Movimento II

1ª Aula do Cap. 6 Forças e Movimento II ATRITO 1ª Aula do Cap. 6 Foças e Movimento II Foça de Atito e Foça Nomal. Atito e históia. Coeficientes de atito. Atito Dinâmico e Estático. Exemplos e Execícios. O efeito do atito ente duas supefícies

Leia mais

ELETRÔNICA II. Engenharia Elétrica Campus Pelotas. Revisão Modelo CA dos transistores BJT e MOSFET

ELETRÔNICA II. Engenharia Elétrica Campus Pelotas. Revisão Modelo CA dos transistores BJT e MOSFET ELETRÔNICA II Engenaia Elética Campus Pelotas Revisão Modelo CA dos tansistoes BJT e MOSFET Pof. Mácio Bende Macado, Adaptado do mateial desenvolvido pelos pofessoes Eduado Costa da Motta e Andeson da

Leia mais

Relatório Interno. Método de Calibração de Câmaras Proposto por Zhang

Relatório Interno. Método de Calibração de Câmaras Proposto por Zhang LABORATÓRIO DE ÓPTICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL Relatóio Inteno Método de Calibação de Câmaas Poposto po Zhang Maia Cândida F. S. P. Coelho João Manuel R. S. Tavaes Setembo de 23 Resumo O pesente elatóio

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

EXPERIÊNCIA No. 2 - Associação de Resistores

EXPERIÊNCIA No. 2 - Associação de Resistores FTEC-SP Faculdade de Tecologa de São Paulo Laboatóo de Ccutos Elétcos Pof. Macelo aatto EXPEIÊNCI No. - ssocação de esstoes Nome do luo N 0 de matícula FTEC-SP Faculdade de Tecologa de São Paulo Laboatóo

Leia mais

PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES DE LAVRA EM MINAS A CÉU ABERTO COM ALOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE CARGA E DE TRANSPORTE

PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES DE LAVRA EM MINAS A CÉU ABERTO COM ALOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE CARGA E DE TRANSPORTE PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES DE LAVRA EM MINAS A CÉU ABERTO COM ALOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE CARGA E DE TRANSPORTE Mônca do Amaal Unesdade Fedeal de São Calos Rodoa Washngton Luís, km 235, Monjolnho, São Calos

Leia mais

CAPÍTULO 10 DINÂMICA DO MOVIMENTO ESPACIAL DE CORPOS RÍGIDOS

CAPÍTULO 10 DINÂMICA DO MOVIMENTO ESPACIAL DE CORPOS RÍGIDOS 94 CAPÍTUL 10 DNÂCA D VENT ESPACAL DE CPS ÍDS As equações geas que desceve o ovento de u copo ígdo no espaço pode se dvddas e dos gupos: as equações que desceve o ovento do cento de assa, equações de Newton

Leia mais

GEOMETRIA ESPACIAL. a) Encher a leiteira até a metade, pois ela tem um volume 20 vezes maior que o volume do copo.

GEOMETRIA ESPACIAL. a) Encher a leiteira até a metade, pois ela tem um volume 20 vezes maior que o volume do copo. GEOMETRIA ESPACIAL ) Uma metalúgica ecebeu uma encomenda paa fabica, em gande quantidade, uma peça com o fomato de um pisma eto com base tiangula, cujas dimensões da base são 6cm, 8cm e 0cm e cuja altua

Leia mais

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Defnções RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Problemas de Valor Incal PVI) Métodos de passo smples Método de Euler Métodos de sére de Talor Métodos de Runge-Kutta Equações de ordem superor Métodos

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

Interbits SuperPro Web

Interbits SuperPro Web 1. (Unesp 2013) No dia 5 de junho de 2012, pôde-se obseva, de deteminadas egiões da Tea, o fenômeno celeste chamado tânsito de Vênus, cuja póxima ocoência se daá em 2117. Tal fenômeno só é possível poque

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

2. A INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL DE ESTRUTURAS. 2.1 Aplicação da Análise Experimental de Estruturas

2. A INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL DE ESTRUTURAS. 2.1 Aplicação da Análise Experimental de Estruturas 3. A INVESTIGAÇÃO EXPERIMENTAL DE ESTRUTURAS.1 Aplicação da Análise Expeimental de Estutuas A qualidade de um sistema estutual é caacteizada po um deteminado conjunto de seus atibutos chamados de vaiáveis

Leia mais

TEORIA DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

TEORIA DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL Aula 0 EORIA DA GRAVIAÇÃO UNIVERSAL MEA Mosta aos alunos a teoia da gavitação de Newton, peda de toque da Mecânica newtoniana, elemento fundamental da pimeia gande síntese da Física. OBJEIVOS Abi a pespectiva,

Leia mais

LISTA COMPLETA PROVA 03

LISTA COMPLETA PROVA 03 LISTA COMPLETA PROVA 3 CAPÍTULO 3 E. Quato patículas seguem as tajetóias mostadas na Fig. 3-8 quando elas passam atavés de um campo magnético. O que se pode conclui sobe a caga de cada patícula? Fig. 3-8

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas Unversdade Salvador UNIFACS Cursos de Engenhara Cálculo IV Profa: Ilka ebouças Frere Integras Múltplas Texto 3: A Integral Dupla em Coordenadas Polares Coordenadas Polares Introduzremos agora um novo sstema

Leia mais

Eletricidade 3. Campo Elétrico 8. Energia Potencial Elétrica 10. Elementos de Um Circuito Elétrico 15. Elementos de Um Circuito Elétrico 20

Eletricidade 3. Campo Elétrico 8. Energia Potencial Elétrica 10. Elementos de Um Circuito Elétrico 15. Elementos de Um Circuito Elétrico 20 1 3º Undade Capítulo XI Eletrcdade 3 Capítulo XII Campo Elétrco 8 Capítulo XIII Energa Potencal Elétrca 10 Capítulo XIV Elementos de Um Crcuto Elétrco 15 Capítulo XV Elementos de Um Crcuto Elétrco 20 Questões

Leia mais

Escola Secundária com 3º Ciclo do E. B. de Pinhal Novo Física e Química A 10ºAno MEDIÇÃO EM QUÍMICA

Escola Secundária com 3º Ciclo do E. B. de Pinhal Novo Física e Química A 10ºAno MEDIÇÃO EM QUÍMICA Escola Secundáia com 3º Ciclo do E. B. de Pinhal Novo Física e Química A 10ºAno MEDIÇÃO EM QUÍMICA Medi - é compaa uma gandeza com outa da mesma espécie, que se toma paa unidade. Medição de uma gandeza

Leia mais

Física I. Aula 9 Rotação, momento inércia e torque

Física I. Aula 9 Rotação, momento inércia e torque Físca º Semeste de 01 nsttuto de Físca- Unvesdade de São Paulo Aula 9 Rotação, momento néca e toque Pofesso: Vald Gumaães E-mal: valdg@f.usp.b Fone: 091.7104 Vaáves da otação Neste tópco, tataemos da otação

Leia mais

- B - - Esse ponto fica à esquerda das cargas nos esquemas a) I e II b) I e III c) I e IV d) II e III e) III e IV. b. F. a. F

- B - - Esse ponto fica à esquerda das cargas nos esquemas a) I e II b) I e III c) I e IV d) II e III e) III e IV. b. F. a. F LIST 03 LTROSTÁTIC PROSSOR MÁRCIO 01 (URJ) Duas patículas eleticamente caegadas estão sepaadas po uma distância. O gáfico que melho expessa a vaiação do módulo da foça eletostática ente elas, em função

Leia mais

MODELAGEM DE INCERTEZAS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICOS JOÃO BATISTA JOSÉ PEREIRA

MODELAGEM DE INCERTEZAS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICOS JOÃO BATISTA JOSÉ PEREIRA UNIERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA MODELAGEM DE INCERTEZAS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICOS JOÃO BATISTA JOSÉ PEREIRA ORIENTADOR: LEONARDO R. A. X.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA ANÁLISE DO ESCOAMENTO E DA GERAÇÃO DE RUÍDO NO SISTEMA DE VENTILAÇÃO EXTERNO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO Dssetação

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE ROTAS PARA EMPRESAS DE ENTREGA EXPRESSA

DETERMINAÇÃO DE ROTAS PARA EMPRESAS DE ENTREGA EXPRESSA DETERMINAÇÃO DE ROTAS PARA EMPRESAS DE ENTREGA EXPRESSA Femin A. Tang Montané Pogama de Engenhaia de Sistemas, COPPE/UFRJ Vigílio José Matins Feeia Filho Depatamento de Engenhaia Industial/ UFRJ/ Escola

Leia mais

Física Geral I - F 128 Aula 8: Energia Potencial e Conservação de Energia. 2 o Semestre 2012

Física Geral I - F 128 Aula 8: Energia Potencial e Conservação de Energia. 2 o Semestre 2012 Física Geal I - F 18 Aula 8: Enegia Potencial e Consevação de Enegia o Semeste 1 Q1: Tabalho e foça Analise a seguinte afimação sobe um copo, que patindo do epouso, move-se de acodo com a foça mostada

Leia mais

Sejam todos bem-vindos! Física II. Prof. Dr. Cesar Vanderlei Deimling

Sejam todos bem-vindos! Física II. Prof. Dr. Cesar Vanderlei Deimling Sejam todos bem-vindos! Física II Pof. D. Cesa Vandelei Deimling Bibliogafia: Plano de Ensino Qual a impotância da Física em um cuso de Engenhaia? A engenhaia é a ciência e a pofissão de adquii e de aplica

Leia mais

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência Sistemas Eléticos de Potência. Elementos de Sistemas Eléticos de Potência..4 apacitância e Susceptância apacitiva de Linhas de Tansmissão Pofesso:. Raphael Augusto de Souza Benedito E-mail:aphaelbenedito@utfp.edu.b

Leia mais

TICA. Sistemas Equivalentes de Forças MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

TICA. Sistemas Equivalentes de Forças MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr. CPÍTULO 3 Copos ECÂNIC VETORIL PR ENGENHEIROS: ESTÁTIC TIC Fednand P. Bee E. Russell Johnston, J. Notas de ula: J. Walt Ole Teas Tech Unvest Rígdos: Sstemas Equvalentes de Foças 2010 The cgaw-hll Companes,

Leia mais

Trabalho e Energia. Definimos o trabalho W realizado pela força sobre uma partícula como o produto escalar da força pelo deslocamento.

Trabalho e Energia. Definimos o trabalho W realizado pela força sobre uma partícula como o produto escalar da força pelo deslocamento. Trabalho e Energa Podemos denr trabalho como a capacdade de produzr energa. Se uma orça eecutou um trabalho sobre um corpo ele aumentou a energa desse corpo de. 1 OBS: Quando estudamos vetores vmos que

Leia mais

I~~~~~~~~~~~~~~-~-~ krrrrrrrrrrrrrrrrrr. \fy --~--.. Ação de Flexão

I~~~~~~~~~~~~~~-~-~ krrrrrrrrrrrrrrrrrr. \fy --~--.. Ação de Flexão Placas - Lajes Placas são estutuas planas onde duas de suas tês dimensões -lagua e compimento - são muito maioes do que a teceia, que é a espessua. As cagas nas placas estão foa do plano da placa. As placas

Leia mais

Capítulo 2 Galvanômetros

Capítulo 2 Galvanômetros Capítulo 2 Galvanômetos 2.. Intodução O galvanômeto é um nstumento eletomecânco que é, bascamente, um meddo de coente elétca de pequena ntensdade. Exstem bascamente dos tpos de galvanômetos, que são os

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais