1º RELATÓRIO DO PROGRAMA DE RESGATE E AFUGENTAMENTO DE FAUNA

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1 1º RELATÓRIO DO PROGRAMA DE RESGATE E AFUGENTAMENTO DE FAUNA MAIO

2 APRESENTAÇÃO Este relatório técnico apresenta as atividades de resgate e afugentamento da fauna realizadas no período de 11 de abril a 11 de maio de 2016 durante a supressão vegetal e limpeza de áreas para a implantação de culturas agrícolas diversas e vias de acessos na Fazenda Araucária, município de Mineiros, GO, operada pela Brasilagro Companhia Brasileira de Propriedades Agrícolas. As atividades apresentadas neste relatório foram executadas observando-se as diretrizes estabelecidas na Licença de Supressão de Vegetação Nativa nº 453/2016 (Anexo 9.1), bem como o disposto na Autorização para Manejo de Fauna Nº 23581/2015 Levantamento de Fauna (Anexo 9.2). Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 2

3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS EQUIPE TÉCNICA ÁREA DE ESTUDO METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO AFUGENTAMENTO DE FAUNA RESGATE DE FAUNA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS LICENÇA DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO NATIVA Nº 453/ AUTORIZAÇÃO PARA MANEJO DE FAUNA Nº 23581/ ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART LIVRO DE REGISTRO DE ESPÉCIES DADOS BIOMÉTRICOS DE ESPÉCIMES RESGATADOS Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna i

4 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Demonstrativo da proximidade da Fazenda Araucária e o Parque Nacional das Emas Figura 2. Imagem da área onde haveria supressão vegetal Figura 3. Acompanhamento de frente de supressão vegetal com trator Figura 4. Varredura de área durante supressão vegetal com trator Figura 5. Acompanhamento de limpeza de área Figura 6. Puçá para resgate e manejo de fauna silvestre Figura 7. Gancho herpetológico para resgate e manejo de serpentes Figura 8. Materiais e equipamentos, potes e caixas plásticas e de madeira para acondicionamento de espécimes resgatados Figura 9. Avaliação quanto às condições gerais de saúde de espécime de marsupial resgatado Figura 10. Tomada de dados biométricos de espécie de anfíbio resgatado Figura 11. Soltura de espécime de marsupial resgatado em área de influencia direta do desmatamento na Fazenda Araucária Figura 12. Padrões de abundância e riqueza das Classes zooloógicas registradas por afugentamento durante as atividades de supressão de vegetação na Fazenda Araucária Figura 13. Padrões de abundância e riqueza das classes zoológicas resgatadas durante as atividades de supressão de vegetação na Fazenda Araucária Figura 14. Distribuição de espécimes por destinação após resgate Figura 15. Gráfico de riqueza e abundância das famílias da herpetofauna registradas durante as atividades de resgate Figura 16. Espécime de rã (Physalaemus nattererii) resgatda em área de supressão vegetal Figura 17. Espécime de rã (Adenomera hyladactyla) resgatado durante acompanhamento de supressão de vegetação Figura 18. Espécime de rã (Leptodactylus fuscus) resgatado durante supressão vegetal Figura 19. Espécime de lagarto-da-cauda-azul (Micrablepharus maximiliani) resgatado Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna ii

5 Figura 20. Espécime de calanguinho (Colobosaura modesta) resgatado Figura 21. Espécime de lagarto (Polychrus acutirostris) resgatado em frente de supressão de vegetação Figura 22. Espécime de lagarto (Tropidurus toquartus) encontrado durante supressão vegetal Figura 23. Espécime de cobra-cega (Amphisbaenia sp.) resgatado Figura 24. Espécime de cobra-verde (Philodryas olfersii) resgatado Figura 25. Espécime de falsa-coral (Oxyrhopus guibei) resgatado durante supressão de vegetação Figura 26. Espécime de falsa-coral (Oxyrhopus petolaris) resgatado Figura 27. Espécime de falsa-coral (Erythrolamprus aesculapii) resgatado em área de supressão Figura 28. Espécime de achatadeira (Xenodon merremii) resgatada em área de supressão vegetal Figura 29. Espécime de jararaca (Bothrops moojeni) resgatado Figura 30. Foto do curiango (Hydropsalis albicollis) resgatado durante atividades das frentes de corte Figura 31. Gráfico de riqueza e abundância das famílias da mastofauna registradas durante as atividades de resgate Figura 32. Espécime de gambá (Didelphis albiventris) resgatado durante atividade de supressão vegetal Figura 33. Espécime de mucura (Gracilinanus agilis) resgatado Figura 34. Espécime de mucura (Marmosa murina) resgatado em área diretamente impactada pela supressão Figura 35. Espécime de tatu-peba (Euphractus sexcinctus) resgatado em área de supressão vegetal Figura 36. Espécime de rato silvestre (Necromys lasiurus) resgatado em área de vegetação suprimida Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna iii

6 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1. Equipe técnica para acompanhamento das atividades de supressão vegetal e resgate de fauna Quadro 2. Lista dos exemplares da fauna afugentados durante supressão vegetal para implantação de área de cultivo na Fazenda Araucária Quadro 3. Lista dos exemplares da fauna resgatados durante supressão vegetal para implantação de área de cultivo na Fazenda Araucária Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna iv

7 1. INTRODUÇÃO As atividades antrópicas como lavouras, que implicam em ações de modificação das paisagens e ecossistemas naturais promovem à alteração de habitats, que por sua vez modificam a estrutura das comunidades faunísticas. Estudos têm demonstrado que a fragmentação dos ecossistemas florestais das regiões tropicais representa a diminuição das populações da fauna silvestre e o desaparecimento de espécies mais sensíveis (TABARELLI et al., 2010; LOVEJOY et al. 1986;). No entanto, mesmo estes ambientes alterados pela implantação de estradas, assentamentos rurais e áreas urbanas, ainda abrigam uma rica e diversa fauna silvestre que também será foco de ações práticas para conservação e manutenção de suas populações, em especial àquelas ameaçadas de extinção, raras ou endêmicas. O bioma Cerrado é uma das ecorregiões mais importantes do país, tendo, entre outras, a característica de apresentar formas fisionômicas contrastantes que estão diretamente ligadas à manutenção de sua fauna, apresentando locais que podem ser importantes corredores de biodiversidade (RIBEIRO& WALTER, 1998). Atualmente, o Cerrado é considerado como um dos 25 locais de alta biodiversidade (hotspots), e um dos mais ameaçados do planeta (MYERS et al., 2000). O município de Mineiros é uma região bastante antropizada e sua paisagem é formada principalmente por áreas de pastagem, grandes lavouras, capoeiras e fragmentos florestais. Ainda assim, os levantamentos realizados no âmbito do EIA identificaram grupos significativos de aves, mamíferos, répteis e anfíbios que habitam os fragmentos florestais na região do empreendimento. Cabe ressaltar que nestas áreas ocorreu um impacto significativo sobre a fauna terrestre, uma vez que ocasionou a perda dos habitats florestais em função da supressão da vegetação e limpeza da área para a implantação de culturas agrícolas diversas e vias de acessos. Este impacto está basicamente associado ao modo de vida das espécies presentes no local, principalmente com relação às espécies especialistas, e à capacidade de deslocamento. Mesmo os animais com Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 5

8 melhor deslocamento, como aves e grandes mamíferos, que são bem sucedidos na auto-realocação, sofrem com a posterior falta de abrigos e disponibilidade de recursos, além de enfrentarem a predação e a competição nas áreas recémhabitadas (MARINHO FILHO, 1999). Dessa forma, foi realizado um trabalho de afugentamento e resgate de fauna durante as etapas de supressão vegetal e limpeza de áreas, a fim de possibilitar um acompanhamento dessa atividade e permitir o resgate de animais que porventura não tenham condições de se deslocar para fragmentos florestais adjacentes, ou que estejam feridos. Assim as espécies mais ágeis se deslocaram com maior facilidade e as mais susceptíveis ao salvamento foram àquelas espécies com menor capacidade de locomoção ou de comportamento arborícola. 2. OBJETIVOS Os objetivos principais do programa são acompanhar a supressão da vegetação, viabilizar a dispersão da fauna silvestre para além dos locais a serem desmatados e, quando necessário, realizar o resgate e relocação de espécimes para áreas adjacentes. 3. EQUIPE TÉCNICA A equipe técnica responsável pelas atividades de resgate e afugentamento de fauna durante o desmatamento conta com um biólogo e dois auxiliares de campo (Quadro 1). A equipe mobilizada para o resgate e afugentamento de fauna utilizou equipamentos de proteção individual (EPI) adequados, tais como: botas, luvas, perneiras e calças grossas para a prevenção de acidentes. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 6

9 Quadro 1. Equipe técnica para acompanhamento das atividades de supressão vegetal e resgate de fauna. Nome Função Conselho Profissional Fabio Jacinto da Silva Biólogo - Campo CRBio Fabiana Angélica S. R. Ferreira Bióloga Relatório Técnico CRBio /04-D Legenda: CRBio Conselho Regional de Biologia. 4. ÁREA DE ESTUDO A Fazenda Araucária está situada na rodovia GO 341, km 68, Zona Rural, Mineiros GO. Está inserida na sub-bacia hidrográfica do ribeirão Queixada, afluente direto da margem direita do rio Araguaia, que deságua no rio Tocantins, um dos formadores da bacia Amazônica. A área desta fazenda se encontra bastante antropizada, já com a presença de grandes áreas de lavoura e alguns remanescentes florestais. Os ecossistemas terrestres presentes na área onde está sendo executado o desmatamento encontrava-se anexo a reserva legal do empreendimento, que tem a função de corredor ecológico. Este remanescente de vegetação nativa é de fundamental importância para a manutenção e movimentação da fauna silvestre, uma vez que este corredor remanescente situa-se a aproximadamente 12 km do Parque Nacional das Emas (Figura 1). A supressão de vegetação nativa para implantação de área de produção agrícola será realizada em uma área total de 1.103,12 hectares (Figura 2) Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 7

10 Figura 1. Demonstrativo da proximidade da Fazenda Araucária e o Parque Nacional das Emas. Fonte: EIA/RIMA Fazenda Araucária, Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 8

11 Figura 2. Área de supressão vegetal. Fonte: Brasilagro, Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 9

12 5. METODOLOGIA Durante o acompanhamento das atividades de supressão vegetal e limpeza de áreas para implantação de área de cultivo e vias de acesso na Fazenda Araucária evitou se realizar as atividades de resgate propriamente ditas, o foco maior da equipe foi de acompanhar a transmigração passiva da fauna durante o desmate prévio e o incremento de ações que pudessem contribuir para evitar maiores intervenções na translocação natural. Isso por que muitos animais se estressam e sofrem frente às ações de captura, transporte e soltura. Para isso, as equipes, precedendo as atividades de supressão vegetal, percorreram toda a área onde haveria interferência com a finalidade de reconhecer os locais críticos, tais como: tocas e ninhos. Após esse reconhecimento foram realizadas rondas de afugentamento da fauna com sonorização no local antes da atividade de supressão. As equipes acompanharam também os trabalhadores durante as atividades de supressão de vegetação (Figura 3 a Figura 5), esses receberam orientação para acionarem as equipes de resgate, caso encontrassem animais silvestres. Figura 3. Acompanhamento de frente de supressão vegetal com trator. Figura 4. Varredura de área durante supressão vegetal com trator. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 10

13 Figura 5. Acompanhamento de limpeza de área. Nos casos em que os animais não conseguiram se deslocar para áreas adjacentes, esses foram capturados e encaminhados à base para triagem. Para cada grupo taxonômico foi utilizada uma metodologia específica de captura. Procedimentos de resgate a) Mastofauna Os procedimentos de manejo para os mamíferos terrestres de médio e grande porte são complexos e envolvem diversas atividades, com o uso de puçás e/ou laços, armadilhas e mobilização de auxiliares de campo (Figura 6). As atividades realizadas permitiram aos animais a chance de deslocamentos passivos para as áreas do entorno. Aqueles espécimes de baixa mobilidade e principalmente os de hábito arborícola que não puderam ser afugentados foram resgatados. Os animais resgatados foram acondicionados em sacos de pano ou em caixas de plástico ou madeira perfuradas para o transporte até o local de triagem e depois até o local de soltura (Figura 8). Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 11

14 b) Herpetofauna A herpetofauna é composta pelos grupos dos anfíbios, lagartos, serpentes, quelônios e crocodilianos. Os procedimentos metodológicos para cada um dos grupos são apresentados a seguir: Os anfíbios e lagartos foram resgatados manualmente com o uso de luvas de raspa e quando preciso com o auxílio de puçás, estes foram acondicionados em sacos de pano ou potes plásticos para o transporte até o local de triagem e depois até o local de soltura (Figura 8). A maioria das espécies de répteis peçonhentos (serpentes) não possui um método eficiente de captura e costuma ser apanhada apenas em encontros fortuitos, principalmente durante as atividades de supressão de vegetação e próximas aos canteiros de obras. Dessa forma, informações sobre a presença de serpentes venenosas foram distribuídas a todos os trabalhadores. Quando ocorrerem encontros, a equipe de resgate foi acionada para efetuar a remoção do animal sem matá-lo. O espécime peçonhento foi manejado com luva de couro, capturado com auxílio de gancho e acondicionado em caixa especial de madeira para ser encaminhado ao local de soltura (Figura 7 e Figura 8). c) Avifauna Apesar da alta capacidade de deslocamento de muitas espécies de aves, como de animais de sub-bosque e de dossel, que passam facilmente a adensar outros remanescentes no entorno e ocupar outros habitats, algumas situações, como a presença de ninhos ativos em cavidades de árvores nas áreas de supressão fazem com que o grupo das aves também seja incluído no objeto de resgate e salvamento da fauna. Assim, ações de resgate e salvamento para este grupo foram focadas especialmente em ninhos ativos. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 12

15 Algumas aves utilizam ocos de árvores de médio e grande porte durante o período de nidificação além de áreas de dormitórios. Dessa forma, foi feito um levantamento de árvores com ocos ativos nas áreas do empreendimento. Além dos ninhos, aves de hábito noturno têm grande dificuldade de se afugentar das áreas de supressão, uma vez que as atividades ocorrem no período diurno. Assim, indivíduos dessas espécies foram capturados manualmente com o uso de luvas, acondicionados em sacos de pano e transportados até o local de triagem e depois até o local de soltura. Figura 6. Puçá para resgate e manejo de fauna silvestre. Figura 7. Gancho herpetológico para resgate e manejo de serpentes. Figura 8. Materiais e equipamentos (potes e caixas plásticas e de madeira) para acondicionamento de espécimes resgatados. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 13

16 Triagem e cuidado com os animais Os animais resgatados foram avaliados quanto às suas condições gerais de saúde, tiveram seus dados biométricos tomados e foram sexados (Figura 9 e Figura 10). Figura 9. Avaliação quanto às condições gerais de saúde de espécime de marsupial resgatado. Figura 10. Tomada de dados biométricos de espécie de anfíbio resgatado. Após esses procedimentos foi feita a destinação dos animais, que dependeu da condição física dos mesmos, os animais aptos à soltura foram encaminhados para fragmentos adjacentes e espécimes sem relevância científica resgatados mortos foram descartados. A soltura dos animais de hábito diurno ocorreu preferencialmente no período da manhã e não no final da tarde, assim como animais noturnos que foram soltos, sempre, próximo do anoitecer. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 14

17 Figura 11. Soltura de espécime de marsupial resgatado em área de influencia direta do desmatamento na Fazenda Araucária. Classificação de Espécies Ameaçadas Para expressar a situação de conservação da fauna afugentada e resgatada na área de influência do empreendimento foram consultadas duas listas, a saber: "Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção" oficializada pelo MMA através da Portaria nº 444, de 17 de dezembro de De acordo com esta lista, as espécies podem ser categorizadas como: EN - Em perigo CR - Criticamente em perigo EW - Extinto na natureza VU - Vulnerável Lista Vermelha dos Animais Ameaçados (Red List of Threatened Animals RLTA) mantida pela União de Conservação Mundial (World Conservation Union IUCN). De acordo com esta lista, as espécies podem ser categorizadas como: NE - Não avaliada DD - Dados insuficientes LC - Pouco preocupante NT - Quase ameaçada EN - Ameaçada CR - Criticamente ameaçada EW - Extinta na natureza VU - Vulnerável Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 15

18 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante o acompanhamento das atividades de supressão de vegetação e limpeza de área para instalação de área de cultivo na fazenda Araucária foram catalogados 141 espécimes de 35 espécies pertencentes as classes: Amphibia, Reptilia, Aves e Mammalia. Dos espécimes catalogados, oito foram registrados por avistamento em ações de afugentamento e 133 foram resgatados durante as atividades de campo (Quadro 2 e Quadro 3, Anexo 9.4) AFUGENTAMENTO DE FAUNA Dos oito espécimes afugentados quatro eram répteis e quatro mamíferos (Quadro 2, Figura 12). Os répteis afugentados pertencem a duas famílias de lagartos (Tropiduridae e Gymnophtalmidae) e uma de serpente (Viperidae), sendo está última uma serpente peçonhenta. Com relação aos mamíferos afugentados, dois eram marsupiais da família Didelphidae, um carnívoro (Felidae) e uma anta (Tapiridae). Além dos espécimes catalogados, outros espécimes foram afugentados durante o acompanhamento da supressão vegetal, que não puderam ser identificados e fotografados devido a agilidade das ações de afugentamento. Quadro 2. Lista dos exemplares da fauna afugentados durante supressão vegetal para implantação de área de cultivo na Fazenda Araucária. Taxa Nome Comum Nº de espécimes afugentados Grau de ameaça (IUCN, 2016) Grau de ameaça (MMA, 2014) CLASSE REPTILIA Ordem Squamata Família Gymnophtalmidae Micrablepharus maximiliani calango-da-cauda-azul 1 NE - Colobosaura modesta calanguinho 1 NE - Família Tropiduridae Tropidurus torquatus lagarto 1 LC - Família Viperidae Bothrops moojeni jararaca 1 NE - CLASSE MAMMALIA Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 16

19 Taxa Nome Comum Nº de espécimes afugentados Grau de ameaça (IUCN, 2016) Grau de ameaça (MMA, 2014) Ordem Didelphimorphia Família Didelphidae Didelphis albiventris gambá 1 LC - Marmosa murina mucura 1 LC - Ordem Carnivora Família Felidae Panthera onca onça-pintada 1 NT VU Ordem Perissodactyla Família Tapiridae Tapirus terrestris anta 1 VU VU Total 8 Legenda. Grau de ameaça: LC = Pouco preocupante, NE = Não avaliada, NT = Quase ameaçada, VU = Vulnerável. Figura 12. Padrões de abundância e riqueza das Classes zooloógicas registradas por afugentamento durante as atividades de supressão de vegetação na Fazenda Araucária. Dentre as espécies afugentadas, a presença de duas se destaca pelo grau de ameaça das mesmas sendo elas a onça-pintada (Panthera onca) e a anta (Tapirus terrestris). A onça-pintada (P. onca) é o maior felino das Américas e o único representante atual do gênero Panthera no continente. Pode medir até 2,41 m e pesar 158 quilos. É solitária, porém, ocorre interação entre machos e fêmeas durante o período de Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 17

20 acasalamento. A espécie é muito associada à presença de água e, portanto está mais presente em áreas baixas com cobertura vegetal densa e fonte de água permanente do que em áreas abertas com chuvas sazonais (Nowel& Jackson, 1996). A atividade da espécie é noturno-crepuscular, se alimenta de várias espécies de animais, mas suas principais presas são a queixada (Tayassu pecari) e a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris) (Caso et al., 2008). A espécie é considerada como quase ameaçada (Near threatened - NT) pela IUCN (2016) e Vulnerável pela lista do MMA (2014). A anta (T. terrestris) tem hábito terrestre e alimenta-se de frutos caídos, brotos e tubérculos, é uma espécie que habita primariamente florestas, ocorrendo também em diversos ambientes florestados, como mangues, florestas semidecíduas, florestas ripárias e cerrados. São animais solitários apesar de ocasionalmente viverem aos pares, e são territoriais (OLIVEIRA& BONVICINO, 2011). Está ameaçada de extinção no Brasil, considerada Vulnerável (Vulnerable VU) tanto na lista da IUCN quanto na lista do MMA em função da grande redução populacional ocorrida no passado e projetada para o futuro RESGATE DE FAUNA Com relação aos espécimes resgatados, a maioria é de animais de pequeno porte, com baixa mobilidade e/ou hábito arborícola. Dos 133 espécimes resgatados, 71 eram répteis, 38 anfíbios, 23 mamíferos e uma ave (Quadro 3, Figura 13). Os dados biométricos de alguns dos espécimes resgatados estão apresentados no anexo 9.5. Quadro 3. Lista dos exemplares da fauna resgatados durante supressão vegetal para implantação de área de cultivo na Fazenda Araucária. Taxa Destino Grau Grau de Nº de de ameaça Nome comum espécimes ameaça (IUCN, resgatados S F D (MMA, 2016) 2014) CLASSE AMPHIBIA Ordem Anura Família Leptodactylidae Physalaemus nattererii rã NE - Adenomera hylaedactyla rã LC - Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 18

21 Taxa Nome comum Nº de espécimes resgatados Destino S F D Grau de ameaça (IUCN, 2016) Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 19 Grau de ameaça (MMA, 2014) Leptodactylus fuscus rã 6 6 LC - CLASSE REPTILIA Ordem Squamata Família Gymnophthalmidae calango-da-caudaazul Micrablepharus maximiliani NE - Colobosaura modesta calanguinho NE - Família Polychrotidae Polychrus acustirostri bicho-preguiça NE - Família Teiidae Kentropyx calcaratra lagarto NE - Família Tropiduridae Tropidurus torquatus lagarto 4 4 LC - Família Amphisbaenidae Amphisbaena sp. cobra-cega NE - Família Dipsadidae Imantodes cenchoa cobra -cipó 1 1 NE - Apostolepis longicaudata cobra-fina 1 1 NE - Phalotris nasutus cobra-vermelha 1 1 NE - Philodryas olfersii cobra-verde 1 1 NE - Mussurana quimi muçurana 1 1 NE - Oxyrhopus guibei falsa-coral 6 6 NE - Oxyrhopus petolaris falsa-coral 3 3 NE - Erythrolamprus aesculapii falsa-coral 1 1 NE - Xenodon merremii achatadeira 1 1 NE - Família Viperidae Bothrops moojeni jararaca 2 2 NE - Crotalus durissus cascavel 1 1 LC - CLASSE AVES Ordem Caprimulgiforme Família Caprimulgidae Hydropsalis albicollis curiango 1 1 NE - CLASSE MAMMALIA Ordem Didelphimorphia Família Didelphidae Didelphis albiventris gambá 1 1 LC - Gracilinanus agilis mucura LC - Marmosa murina mucura 9 9 LC - Monodelphis domestica cuica 1 1 LC - Ordem Cingulata

22 Taxa Nome comum Nº de espécimes resgatados Destino S F D Grau de ameaça (IUCN, 2016) Grau de ameaça (MMA, 2014) Família Dasypodidae Euphratus sexcintus tatu-peba 1 1 NE - Ordem Rodentia Família Sigmodontinae Necromys lasiurus rato 1 1 LC - Total Legenda. Destino: S = Soltura, F = Fixação, D = Descarte; Grau de ameaça: LC = Pouco preocupante, NE = Não avaliada Amphibia Reptilia Aves Mammalia Abundância Riqueza Figura 13. Padrões de abundância e riqueza das classes zoológicas resgatadas durante as atividades de supressão de vegetação na Fazenda Araucária. Dos espécimes resgatados, oito foram descartados por terem sido encontrados mortos nas áreas de supressão vegetal, todos os demais (N=125) foram soltos em remanescentes florestais próximos à área de supressão vegetal (Figura 14). Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 20

23 Figura 14. Distribuição de espécimes por destinação após resgate. Herpetofauna Resgatada O grupo da herpetofauna é constituído por espécimes de duas classes zoológicas, Amphibia e Reptillia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Herpetologia (SBH, 2014), atualmente existem 1026 espécie de anfíbios que ocorrem no Brasil, sendo que 988 delas são anuros, 33 cecílias e cinco salamantas. Com relação aos répteis, são conhecidas para o território brasileiro 760 espécies divididas em Testudines (36 spp.), Crocodylia (6 spp.) e Squamata ( Lagartos, 260 spp. + 8 sspp.; Amphisbaenia, 72 spp.; e Serpentes, 386 spp ssp.). Os répteis ocorrem em praticamente todos os ecossistemas brasileiros e, por serem ectotérmicos, são especialmente diversos e abundantes nas regiões mais quentes do país, como do bioma Cerrado. Esse grupo inclui diversas linhagens (lagartos, serpentes, anfisbenas, quelônios e jacarés), embora algumas delas sejam pouco aparentadas entre si (MACHADO et al., 2008). Nas áreas suprimidas para implantação de lavouras foram resgatados 109 espécimes da herpetofauna, sendo 71 répteis de 17 espécies distribuídos em sete famílias e 38 anfíbios de três espécies da família Leptodactylidae (Quadro 2, Figura 16 a Figura 29). Dentre as famílias da herpetofauna, a que apresentou maior abundância foi Leptodactylidae com 34,8% dos registros da herpetofauna, já a família Dipsadidae apresentou maior riqueza com 9 espécies catalogadas (Figura 15). Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 21

24 Viperidae Dipsadidae Am phi bia Reptilia Amphibia Amphisbaenidae Tropiduridae Teiidae Polychrotidae Gymnophtalmidae Leptodactylidae Riqueza Abundância Figura 15. Gráfico de riqueza e abundância das famílias da herpetofauna registradas durante as atividades de resgate. Leptodactylidae é uma família de anfíbios da ordem Anura, popularmente conhecidas como jias (ou gias) ou rãs ou caçotes. A família está dividida em três subfamílias e contêm 12 gêneros que se encontram amplamente distribuídos pela América Central e América do Sul. Esses animais vivem associados à serapilheira de florestas tropicais úmidas, ou próximos à água, com exceção de algumas espécies que habitam ambientes áridos e cujos modos reprodutivos são bastante variados (DUELLMAN& TRUEB, 1994). Nas áreas de supressão, o grupo (de denominação comum) com maior número de espécimes resgatados foi o dos lagartos, estes representaram 33% do total de espécimes resgatados com 44 espécimes de cinco diferentes espécies. Os lagartos são considerados organismos modelo em estudos ecológicos por serem facilmente observados, capturados e manuseados. Apesar disso e do Brasil possuir uma das faunas de lagartos mais ricas do mundo, pouco se sabe da ecologia desses organismos (SILVA& ARAÚJO, 2008). Geralmente, as serpentes são de difícil observação, pois apresentam baixas densidades populacionais e períodos de inatividade, além de hábitos crípticos e alimentação esporádica (PARKER & PLUMMER, 1987). Contudo, nas atividades de resgate este grupo foi catalogado, e mesmo que com poucos exemplares, foram resgatados 19 espécimes de 11 espécies, sendo que apenas três desses eram Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 22

25 peçonhentos, duas jararacas (Bothrops moojeni) e uma cascavel (Crotalus durissus). A cobra cascavel (Crotalus durissus) é uma serpente peçonhenta que vive em áreas abertas como o bioma Cerrado (BORGES, 2012), caracterizando a presença desta nas áreas de resgate. A família de serpentes Dipsadidae foi a que apresentou maior riqueza de espécies resgatadas, isto porque esta família é uma das mais numerosas famílias de serpentes, sendo que só no Brasil já foram registradas quase 240 espécies (VIDAL et al., 2010). Quanto aos critérios de ameaça de extinção, nenhuma espécie da herpetofauna registrada durante o resgate nas áreas de supressão da Fazenda Araucária está catalogada sob algum grau de ameaça nas listas da IUCN (2016) e MMA (2014). Figura 16. Espécime de rã (Physalaemus nattererii) resgatda em área de supressão vegetal. Figura 17. Espécime de rã (Adenomera hyladactyla) resgatado durante acompanhamento de supressão de vegetação. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 23

26 Figura 18. Espécime de rã (Leptodactylus fuscus) resgatado durante supressão vegetal. Figura 19. Espécime de lagarto-da-cauda-azul (Micrablepharus maximiliani) resgatado. Figura 20. Espécime de calanguinho (Colobosaura modesta) resgatado. Figura 21. Espécime de lagarto (Polychrus acutirostris) resgatado em frente de supressão de vegetação. Figura 22. Espécime de lagarto (Tropidurus toquartus) encontrado durante supressão vegetal. Figura 23. Espécime de cobra-cega (Amphisbaenia sp.) resgatado. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 24

27 Figura 24. Espécime de cobra-verde (Philodryas olfersii) resgatado. Figura 25. Espécime de falsa-coral (Oxyrhopus guibei) resgatado durante supressão de vegetação. Figura 26. Espécime de falsa-coral (Oxyrhopus petolaris) resgatado. Figura 27. Espécime de falsa-coral (Erythrolamprus aesculapii) resgatado em área de supressão. Figura 28. Espécime de achatadeira (Xenodon merremii) resgatada em área de supressão vegetal. Figura 29. Espécime de jararaca (Bothrops moojeni) resgatado. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 25

28 Avifauna Durante o acompanhamento das atividades de supressão vegetal apenas um espécime de ave foi resgatado, um curiango (Hydropsalis albicollis). Está espécie é comum e não está catalogada nas listas de fauna ameaçada da IUCN (2016) e MMA (2014)(Figura 30). O pequeno número de espécimes resgatados (1) está de acordo com o esperado, pois geralmente em atividades de supressão vegetal este é o grupo menos representativo dentre os vertebrados terrestres, uma vez que a maioria das espécies tem boa capacidade de locomoção (vôo). Assim o mecanismo das atividades de desmatamento facilita a fuga e afugentamento das aves. Figura 30. Foto do curiango (Hydropsalis albicollis) resgatado durante atividades das frentes de corte. O curiango é uma ave caprimulgiforme da família caprimulgidae, conhecido também como bacurau. Comum em bordas de florestas, capoeiras abertas, campos com árvores isoladas, cerrados, capões de mata podendo também ser encontrado em matas secundárias e em processo de reflorestamento. Vive no chão e possui hábito noturno, sendo visto durante o dia somente se espantado. São excelentes voadores e extremamente ágeis quando estão em vôo. Alimenta-se de numerosas espécies de insetos, como besouros, mariposas, borboletas, abelhas, vespas, e Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 26

29 formigas que são capturados em voos curtos para o ar a partir do solo, ou em voos curtos a partir de poleiros (WIKIAVES, 2016). Mastofauna Pelo tipo de vegetação encontrada na área de trabalho, e pela grande movimentação antrópica, a probabilidade de encontro com mamíferos, seja pequenos, médios ou grandes, se torna mais difícil, porém não descartada. Além disto, estes animais tem maior capacidade de dispersão e se afugentam com mais facilidade. Ainda assim foram resgatados na área de influência direta do desmatamento na fazenda Araucária, 23 espécimes de mamíferos de seis espécies pertencentes a três famílias, todos de pequeno porte e hábito arborícola ou semi fossorial (Quadro 3, Figura 32 a Figura 36). A família Didelphidae da ordem Didelphimorphia foi a mais rica e abundante sendo que 23 espécimes de 4 espécies desta família foram resgatados (Figura 31), com destaque para as espécies de mucura Gracilinanus agilis e Marmosa murina que tiveram 10 e 9 espécimes resgatados, respectivamente. Sigmodontinae Dasypodidae Didelphidae Riqueza Abundância Figura 31. Gráfico de riqueza e abundância das famílias da mastofauna registradas durante as atividades de resgate. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 27

30 A família Didelphidae é constituída por mucuras e gambás, normalmente de pequeno a médio porte corporal, com caudas longas e preênseis. A maior parte dos integrantes desta família possui dieta onívora. A característica mais marcante da família está relacionada com a reprodução, pois os filhotes nascem após um período curto de gestação e ficam presos às mamas das fêmeas até completarem seu desenvolvimento, algumas espécies possuem marsúpio (REIS et al., 2011). A espécie de mucura (Gracilinanus agilis) foi a que apresentou maior número de mamíferos resgatados (N=10), é uma espécie de pequeno porte que habita preferencialmente os estratos arbóreos e ocasionalmente o sub-bosque ou solo. Está amplamente distribuída pelas regiões sudeste, centro-oeste e nordeste, estando presente preferencialmente nas áreas de Cerrado e Caatinga (REIS et al., 2010). Figura 32. Espécime de gambá (Didelphis albiventris) resgatado durante atividade de supressão vegetal. Figura 33. Espécime de mucura (Gracilinanus agilis) resgatado. Figura 34. Espécime de mucura (Marmosa Figura 35. Espécime de tatu-peba Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 28

31 murina) resgatado em área diretamente impactada pela supressão. (Euphractus sexcinctus) resgatado em área de supressão vegetal. Figura 36. Espécime de rato silvestre (Necromys lasiurus) resgatado em área de vegetação suprimida. O tatu-peba (Euphractus sexcinctus) pertence à família Dasypodidae. Ocorre principalmente na parte leste da América do Sul, indo desde o sul da região Amazônica através do Brasil até o Uruguai, Paraguai, nordeste da Argentina e parte central e leste da Bolívia (EISENBERG & REDFORD, 1999). No Brasil, a espécie ocorre nos biomas da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Campos Sulinos (FONSECA et al. 1996). A atividade do tatu-peba é principalmente diurna, mas ocasionalmente pode estar ativo à noite. Uma das suas principais ameaças está na redução do tamanho das populações, não só desta espécie de tatu como de muitas outras, devido a perda de hábitat pelo desmatamento (MCDONOUGH& LOUGHRY, 2001), os atropelamentos rodoviários (FISCHER et al. 2004) e a caça (SANCHES, 2001). Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 29

32 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante o acompanhamento das atividades de supressão vegetal na Fazenda Araucária foram catalogados 141 espécimes pertencentes à quatro classes zoológicas: Amphibia (N=38), Reptilia (N=75), Aves (N=1) e Mammalia (N=27). A maior parte dos registros se deu pelo resgate de espécimes durante e após a supressão vegetal (N=133) e apenas 5,67% dos registros foi por afugentamento. Dos espécimes resgatados, oito foram descartados por terem sido encontrados mortos nas áreas de supressão vegetal, todos os demais (N=125) foram soltos em remanescentes florestais próximos à área de supressão vegetal. Com relação às espécies resgatadas, nenhuma delas está incluída nas categorias de ameaça: Vulnerável e Quase Ameaçadas do MMA e da IUCN. No entanto duas das espécies registradas por afugentamento estão inserida nas listas do MMA e IUCN, a onça-pintada (Panthera onca) e a anta (Tapirus terrestris). A perda e a fragmentação de habitats são um dos principais fatores de ameaça às espécies de mamíferos terrestres (COSTA et al., 2005). Para médios e grandes mamíferos este efeito é aumentado devido ao fato de que, pelo seu tamanho corporal, este grupo necessita de grandes áreas de habitat para que existam populações com viabilidade em longo prazo. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 30

33 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AVILA-PIRES, T. C. S., HOOGMOED, M. S. AND VITT, L. J. (2007). Herpetofauna Amazônica. p In Nascimento, L. B., Oliveira, E. O. Editores. Herpetologia no Brasil II. Sociedade Brasileira de herpetologia. BASTOS, R. P., MOTTA, J. A., LIMA, L. P., AND GUIMARAES, L. D. (2003). Anfíbios da Floresta Nacional de Silvânia, Estado de Goiás. Stylo Gráfica e Editora, Goiânia. BERNARDE, P. S. (2012). Anfíbios e répteis: introdução ao estudo da herpetofauna brasileira. Curitiba: Anolisbooks,. 320 p. : il. BÉRNILS, R. S. & COSTA, H. C. (2012). Brazilian reptiles: List of species. Version Available at Sociedade Brasileira de Herpetologia. BORGES, M. D Avaliação dos Extratos da Cassia occidentalis na Cicatrização de Feridas Cutâneas Causadas por Indução de Veneno de Bothrops moojeni em Camundongos. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Saúde, da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. BRANDÃO, R. A. & ARAÚJO, A. F. B. (1998). A herpetofauna da Estação Ecológica de Águas Emendadas. In Vertebrados da Estação Ecológica de Águas Emendadas. História Natural e Ecologia em um fragmento de cerrado do Brasil Central (J. Marinho-Filho, F. Rodrigues & M. Guimarães, eds.). SEMATEC/IEMA, Brasília, p CASO, A.; LOPEZ-GONZALEZ, C.; PAYAN, E.; EIZIRIK, E.; DE OLIVEIRA, T.; LEITE- PITMAN, R.; KELLY, M.; VALDERRAMA, C Panthera onca. In: IUCN IUCN Red List of Threatened Species. Version Disponível em: < Acesso em maio de CITES (2014) Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora: appendices I, II and III. Valid from 27 April p. Disponível em: Acessado em dezembro de Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 31

34 COLLI, G. R., R. P. BASTOS, & ARAÚJO, A. F. B. (2002). The Character and Dynamics of the Cerrado Herpetofauna; In: P. S. Oliveira and R. J. Marquis (ed.). The Cerrado of Brazil: Ecology and Natural History of a Neotropical Savanna. New York, Columbia University Press. COLLI, G. R. (2007). Herpetofauna do Cerrado e Pantanal - diversidade e conservação. In: Cerrado e Pantanal: Áreas e ações prioritárias para conservação. Ministério do Meio Ambiente Brasília: MMA. p: CHAZDON, R.L.; HARVEY, C.A.; OLIVER, K.; GRIFFITH, D.; FERGUSON, B.; MARTINEZ-RAMOS, M. et al. (2009). Beyond reserves: a research agenda for conserving biodiversity in human-modified tropical landscapes. Biotropica, 41: COUTINHO, L.M. (2002). O bioma do cerrado. In Eugen Warming e o cerrado brasileiro: um século depois (A.L.Klein, ed.). Editora da Unesp, São Paulo, p COSTA, L. P., LEITE, Y. L. R., MENDES, S. L., DITCHFIELD, A. D., 2005, Mammal Conservation in Brazil. Conservation Biology, v. 19, n. 3, pp DUELLMAN, W.E., TRUEB, L Biology of Amphibians. Ed. Johns Hopkins, New York. EISENBERG, J. F. & REDFORD, K. H Mammals of the Neotropics: The Central Neotropics: Ecuador, Peru, Bolivia, Brazil. Vol. 3. The University of Chicago Press, Chicago. 609 pp ETEROVICK, P. C. & SAZIMA, I. (2004). Anfíbios da Serra do Cipó, Minas Gerais, Brasil. Belo Horizonte, Editora PUC Minas, p:152. FISCHER, W. A; RAMOS-NETO, M. B; SILVEIRA, L. & JACOMO, A. T Human transportation network as ecological barrier for wildlife on Brazilian Pantanal- Cerrado corridors. In: Proceedings of the 2003 International Conference on Ecology and Transportation. Irwin, C. L; Garrett, P. & McDermott, K. P. (eds.), p Center for Transportation and the Environment, North Carolina State University, Raleigh. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 32

35 FONSECA, G.A.B.; HERRMANN, G.; LEITE, Y.L.R.; MITTERMEIER, R.A.; RYLANDS, A.B. & PATTON, J.L. (1996) Lista Anotada dos Mamíferos do Brasil. Conservation International. Occasional Paper N.º 04. Washington, USA. FREITAS, M. A. AND T. F. S. SILVA. (2007). Guia ilustrado: A herpetofauna da Mata Atlântica nordestina. Pelotas. USEB. 164 p. Frost, D. R Amphibian Species of the World: an online reference. FROST, D. R. (2013). Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 5.6 (9 January 2013). Electronic Database accessible at American Museum of Natural History, New York, USA. GARDNER, T.A.; BARLOW, J.; CHAZDON, R.M.; EWERS, C.A.; HARVEY, C.A. & PERES, C.A. (2009). Prospects for tropical forest biodiversity in a human-modified world. Ecology Letters, 12: HADDAD, C.F.B.; PRAD, C.P.A. (2005). Reproductive Modes in Frogs and Their Unexpected University in the Atlantic Forest of Brazil. Bioscience, 55 (3): HADDAD, C.F.B.; PRAD, C.P.A Reproductive Modes in Frogs and Their Unexpected Diversity in the Atlantic Forest of Brazil. Bioscience, 55 (3): HEYER, R.; LANGONE, J.; LA MARCA, E.; AZEVEDO-RAMOS, C.; DI TADA, I.; BALDO, D.; LAVILLA, E.; SCOTT, N.; AQUINO, L. & HARDY, J. (2008). Leptodactylus ocellatus. In: IUCN IUCN Red List of Threatened Species. Version < Acessado em dezembro de IUCN. (2014). Red List of Threatened Species. The World Conservation Union Publications. Cambridge. IUCN. (2016). IUCN Red List of Threatened Species. Disponível em: < Acessado em maio de LA MARCA, E.; AZEVEDO-RAMOS, C.; SCOTT, N.; AQUINO, L.; SILVANO, D.; COLOMA, L.A.; RON, S.; FAIVOVICH, J.; SANTOS-BARRERA, G.; SOLÍS, F.; IBÁÑEZ, R.; BOLAÑOS, F.; WILSON, L.D.; HARDY, J. & PONCE, P Trachycephalus Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 33

36 venulosus. In: IUCN IUCN Red List of Threatened Species. Version < Downloaded on 02 August LEWINSOHN, T.M. & PRADO, P.I. (2002) Biodiversidade brasileira: síntese do estado atual do conhecimento. Campinas: Editora Contexto, 176p. LIMA, A.P.; W.E. MAGNUSSON; M. MENIN; L.K. ERDTMANN; D.J. RODRIGUES; C. KELLER; W. HÖDL Guia de sapos da Reserva Adolpho Ducke, Amazônia Central. Áttema Design Editorial. 168 pp. LOVEJOY, T.E., O.R. BIERREGAARD JR., A.B. RYLANDS, J.R. MALCOM, E.E. QUINTELA, L.H. HARPER, K.S. BROWN, G.V.N. POWELL, H.O.R. SCHUBART E M.B. HAYS, Edge and other effects of isolation on Amazon forest fragments, pp In: Conservation biology: the science of scarcity and diversity (Soulé, M.E., Ed.). Sinauer Associates, Sunderland, Massachusets 584p. MACHADO, A.B. M, DRUMNOND. G. M. & PAGLIA, A. P Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção. Brasília, DF. Ministério do Meio Ambiente, Belo Horizonte, MG. Fundação Biodiversitas. Série Biodiversidade, n 19, 2 volumes, p. MARINHO-FILHO, J. S Hidrelétricas e Fauna Terrestre. In: ELETROBRÁS. O Tratamento do Impacto das Hidrelétricas sobre a Fauna Terrestre. Rio de Janeiro, Eletrobrás. Disponível em: MARTINS, M.; OLIVEIRA, M.E. (1998). Natural history of snakes in forests of the Manaus region, Central Amazonia, Brazil.Herpetological Natural History, 6: MCDONOUGH, C. M. & LOUGHRY, W. J Armadillos. In: The New Encyclopedia of Mammals. MacDonald, D. (ed.), p Oxford University Press, Oxford. MMA Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção. Portaria Nº 444, de 17 de Dezembro de MYERS, N., R.A. MITTERMEIER, C.G. MITTERMEIER, G.A.B. DA FONSECA & J. KENT Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, 403: Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 34

37 NOWELL, K.; JACKSON, P Wild Cats. Status Survey and Conservation Action Plan. IUCN/SSC Cat Specialist Group, Gland, Switzerland and Cambridge, UK. OLIVEIRA, J. A.; BONVICINO, C. R. In: Mamíferos do Brasil. Londrina, SEMA/SETI/UEL/UNIFIL/PPG Ciências Biológicas UEL/EDIFURB/Schering-Plough. 2011, p PARKER, W. S. & M. V. PLUMMER. (1987). Population ecology. Pp in SEIGEL, R.A.; COLLINS, J.T. & NOVAK, S.S. Snakes: ecology and evolutionary biology. New York:McGraw-Hill Publishing Company. POMBAL JR.; J. P. & M. GORDO. (2004) Anfíbios Anuros da Juréia. In: Estação Ecológica Juréia-Itatins. Ambiente Físico, Flora e Fauna (O. A. V. Marques & W. Duleba, eds.). Holos Editora, Ribeirão Preto, p REIS, N.R.; PERACCHI, A.L.; PEDRO, W.A. & LIMA, I.P. (eds.).(2011) Mamíferos do Brasil. 2ª ed. Londrina: Edição do autor, 439p. REMPEL, R.S.; DONNELLY, M.; VAN DAMME, L.; GLUCK, M.; KUSHNERIUK, R.S. & MOORE, T. (2006). Spatial landscape assessment models: a meta-modelling framework for biodiversity conservation planning. In R. Lafortezza and G. Sanesi, editors Patterns and processes in forest landscapes, consequences of human management. Proceedings of the 4th meeting of IUFRO Working Party , September Locorotondo, Bari, Italy. p: RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. Fitofisionomias do bioma Cerrado In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P. (ed.). Cerrado: ambiente e flora. Brasília, Embrapa Cerrados, p SALOMÃO, R. P, et.al., (2007). As florestas de Belo Monte na grande curva do rio Xingu, Amazônia oriental. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Naturais, Belém, v. 2, n. 3, p , set-dez. SANCHES, R. A Caiçara Communities of the Southeastern Coast of São Paulo State (Brazil): Traditional Activities and Conservation Policy for the Atlantic Rain Forest. Humam Ecology Rewiew 8(2): Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 35

38 SAZIMA, I. & HADDAD, C. (1992) Répteis da Serra do Japi: Notas Sobre História Natural. In: História Natural da Serra do Japi: ecologia e preservação de uma área florestal no sudeste do Brasil. (L.P.C. Morellato org.), Ed. Unicamp. Campinas. SBH, (2014). Sociedade Brasileira de Herpetologia. Brazilian amphibians e reptiles List of species. Disponível em: Acessado em dezembro de SILVA, V.N.E. & A.F.B. ARAUJO. (2008). Ecologia dos Lagartos Brasileiros. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Techinical Books Editora LTDA. v p. SOLÍS, F., IBÁÑEZ, R., HAMMERSON, G., HEDGES, B., DIESMOS, A., MATSUI, M., HERO, J.-M., RICHARDS, S., COLOMA, L., RON, S., LA MARCA, E., HARDY, J., POWELL, R., BOLAÑOS, F., CHAVES, G. & PONCE, P Rhinella marina. In: IUCN (2011). IUCN Red List of Threatened Species. Version < Downloaded on 02 August TABARELLI, M. & SANTOS, A.M.M. (2004). Uma breve descrição sobre a história natural dos brejos nordestinos. Pp In: K.C. Pôrto; J.J.P. Cabral & M. Tabarelli (orgs.). Brejos de Altitude em Pernambuco e Paraíba: História Natural, ecologia e conservação. Brasília, Ministério do Meio Ambiente. TABARELLI, M.; AGUIAR, A.V.; CESAR, M.R.; METZGER, J.P. & METZGER, C.A. (2010). Biodiversity conservation in the Atlantic forest: Lessons from aging humanmodified landscapes. Biol. Conserv. 143: TANNUS, J.L.S. & ASSIS, M.A. (2004). Composição de espécies vasculares de campo sujo e campo úmido em área de Cerrado, Itirapina - SP, Brasil. Revista Brasileira VIDAL, N.; DEWYNTER, M.; GOWER, D.J.. (2010)."Dissecting the major American snake radiation: a molecular phylogeny of the Dipsadidae Bonaparte (Serpentes, Caenophidia)". C. R. Biologies 333: de Botânica 27: VITT, L.J., MAGNUSSON,W.E, ÁVILA-PIRES, T.C.; LIMA, A.P. (2008). Guia de lagartos da Reserva Adolpho Ducke, Amazônia Central. Áttema Design Editorial. 175 p. Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 36

39 VIVO, M. (1997). A mastofauna da Floresta Atlântica: padrões biogeográficos e implicações conservacionistas. p In: Reunião Especial da SBPC, 5: FlorestaAtlântica, diversidade biológica e sócio-econômica, Anais, Blumenau, Santa Catarina. 422p. WIKIAVES Disponível em acesso em maio de Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 37

40 9. ANEXOS 9.1. LICENÇA DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO NATIVA Nº 453/2016 Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 38

41 Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 39

42 Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 40

43 Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 41

44 Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 42

45 Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 43

46 9.2. AUTORIZAÇÃO PARA MANEJO DE FAUNA Nº 23581/2015 Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 44

47 Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 45

48 Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 46

49 9.3. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 47

50 9.4. LIVRO DE REGISTRO DE ESPÉCIES Data Hora do Registro Taxa Coordenadas UTM Avistamento/ Resgate Coordenadas UTM Soltura Tipo de registro Fitofisionomia/ Ambiente Estrato Fitofisionômico Condição Meteorológica Etapa da supressão Condições do animal Estágio de desenvolvimento Sexo Destino X Y X Y 13/abr 9:20 AF Bothrops moojeni CE SO AB DU S A ND /abr 9:26 AF Micrablepharus maximiliani CE SO AB DU S A ND /abr 10:50 AF Didelphis albiventriz CE SO AB DU S J ND /abr 16:10 RE Amphisbaenia sp. CE SO AB DU M A ND D /abr 11:00 RE Amphisbaenia sp. CE SO AB DU M J ND D /abr 11:10 RE Hydropsalis albicollis CE SB AB DU S A ND S /abr 11:20 RE Marmosa murina CE SB AB DU S A MA S /abr 11:27 RE Physalaemus nattereri CE SO AB DU S J ND S /abr 14:00 AF Colobosaura modesta CE SO AB AP S A ND /abr 14:12 AF Panthera onca AA SO AB AP S A ND /abr 10:16 RE Gracilinanus agilis CE SB AB DU S A FE S /abr 11:00 RE Physalaemus nattereri CE SO AB DU S J ND S /abr 11:08 RE Physalaemus nattereri CE SO AB DU S A ND S /abr 9:56 RE Colobosaura modesta CE SO AB DU S A ND S /abr 8:21 RE Colobosaura modesta CE SO AB DU F J ND S /abr 12:32 RE Colobosaura modesta CE SO AB DU S A ND S /abr 7:21 RE Polychrus acustirostri CE SB AB AP S A MA S /abr 13:23 RE Necromys lasiurus CE SO AB DU S A FE S /abr 15:43 RE Physalaemus nattereri CE SO AB DU S A ND S /abr 10:32 RE Adenomera hylaedactyla CE SO AB DU S A ND S Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna 48

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