Unidade IV HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO. Profa. Maria Teresa Papa Nabão

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1 Unidade IV HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Profa. Maria Teresa Papa Nabão

2 História da educação no Brasil: a influência dos Jesuítas Os jesuítas faziam parte da Companhia de Jesus, ordem criada por Inácio de Loyola em 1534 no contexto da Contrarreforma católica. Os jesuítas tinham o objetivo de disseminar o catolicismo através da educação

3 História da educação no Brasil: a influência dos Jesuítas O padre jesuíta Manuel da Nóbrega chegou ao Brasil em 1549 e teve importante papel na educação e catequese dos índios. Apenas quinze dias depois de sua chegada à recém-fundada cidade de Salvador, os jesuítas já conseguiram fazer funcionar uma escola elementar de ler e escrever.

4 História da educação no Brasil: a influência dos Jesuítas Fase áurea dos jesuítas no Brasil ( ): representada pelo trio: Manuel da Nóbrega; Aspilcueta Navarro e José de Anchieta. Neste período, os jesuítas aprenderam a língua tupi-guarani, elaboraram material didático para a catequese e Anchieta organizou uma gramática do tupi. No processo de educação e catequese, Anchieta usava vários recursos, como a música, a poesia e o teatro. Substituiu as cantigas sensuais cantadas pelos índios pelos hinos de louvor à Virgem.

5 As missões ou reduções As missões ou reduções eram povoamentos ou aldeias criadas pelos jesuítas; Possuíam uma organização bem definida que podia reunir várias etnias. Algumas foram muito prósperas. Nelas, se praticava agricultura, criação de gado e artesanato e os jesuítas tinham uma ação ampla de conversão religiosa, educação e trabalho. A catequese nas missões era mais eficiente; Os jesuítas ensinavam regras de higiene e saúde, técnicas e práticas agrícolas.

6 Consequências culturais da ação Jesuítica A ação dos jesuítas, por meio da catequese e da conversão, procurava anular as tradições indígenas, pois elas eram reconhecidas como atrasadas, selvagens e indignas. O saber, a religião, a música do indígenas eram desprezadas e consideradas inferiores. A catequese e a conversão procuravam homogeneizar estas culturas a partir do padrão cultural europeu.

7 A sociedade colonial O tipo de colonização estabelecido no Brasil foi centrado numa ocupação do território, de modo a viabilizar a produção agrícola de interesse para o mercado europeu; A viabilização deste modelo teve como apoio a larga e farta distribuição de terras pelo sistema de sesmarias; A economia se expandiu em torno do engenho de açúcar por meio do trabalho dos índios e dos escravos depois. Uma economia que se desenvolveu centrada no latifúndio, na escravidão e na monocultura.

8 A realidade social do Brasil colonial e a educação A educação não era algo primordial, uma vez que as atividades agrícolas não exigiam formação especial. Numa sociedade agrária e escravista, o interesse pela educação era quase nulo e, portanto, a quantidade de analfabetos era muito grande. As mulheres e negros eram excluídos do ensino e pouco despertavam o interesse dos padres, que se concentravam na catequese dos curumins

9 A realidade social do Brasil colonial e a educação A educação para os filhos dos senhores de engenho seguia a tradição portuguesa ; A ação dos jesuítas se fazia presente por meio da educação que alguns filhos obtinham ao serem enviados aos colégios, ou ainda quando recebiam os ensinamentos em suas próprias residências. Outra forma de educação praticada pelos jesuítas acontecia nos confessionários, pois ao ouvir os pecados os padres iam modelando o pensamento dos colonos.

10 A estrutura da educação montada pelos Jesuítas Ensino elementar: a ler, escrever e contar; Ensino Médio: Humanidades (Artes e Filosofia) que se ensinava latim e gramática; Ensino Superior:Teologia; Após o curso médio o jovem podia escolher entre duas opções: ou estudar teologia, tornado-se padre, ou prepararse para as carreiras liberais como Direito e Medicina. Para tal, deveria estudar em uma das diversas universidades europeias. Os brasileiros optavam, em grande parte, pela universidade de Coimbra em Portugal

11 Três séculos de educação Jesuítica no Brasil Foi uma educação com prioridades no nível secundário visando a formação humanista, com privilégio dos estudos de latim, dos clássicos e da religião. Não faziam parte do currículo dos colégios as ciências físicas ou naturais. A educação não era de interesse geral, destinava-se a poucos elementos da sociedade; Possuía um caráter muito mais de erudição e ornamento, por ser literária, abstrata e alheia aos interesses materiais e utilitários.

12 Os Jesuítas e a educação para o trabalho Não havia interesse na educação para o trabalho. Esta era realizada de maneira informal no próprio ambiente de trabalho, sem nenhuma regulamentação nem organização. Os jesuítas tinham escolas oficinas nas missões guaranis para ensinar os índios, mas não as difundiram para o restante da sociedade, A educação jesuítica foi uma educação conservadora, mas, que estava de acordo com o tipo de sociedade que aqui se desenvolvia: aristocrática, agrária e escravista, que depreciava o trabalho manual, entendido como desclassificado.

13 Consequências para a educação Assim, este quadro social tem funestas consequências para a educação: analfabetismo; ensino restrito a poucos, elitista, destinado à erudição das classes dirigentes, sem compromisso com o mundo do trabalho.

14 Interatividade Em relação a educação estabelecida pelos jesuítas no Brasil assinale a alternativa correta. a) A educação dos jesuítas priorizava o nível secundário e a formação humanista. Tinha um caráter erudito, era literária, e alheia aos interesses materiais e utilitários. b) A educação dos jesuítas priorizava o ensino religioso, pois visava exclusivamente à formação de religiosos. c) A educação dos jesuítas era voltada para a prática profissional formando padres e vários outros profissionais. d) A educação dos jesuítas priorizava todo o processo educativo do ser humano, da infância a idade adulta. e) A educação dos jesuítas priorizava o nível superior formando apenas padres e advogados.

15 As transformações sociais Fator desencadeante das transformações: Formação de um novo segmento social: A Pequena Burguesia Urbana, Por que? Especialmente porque tinha pretensões de ascender socialmente, sendo a Educação a melhor forma de alcançar este objetivo.

16 A expulsão dos Jesuítas do Brasil e as reformas Pombalinas na educação Por que os jesuítas foram expulsos do Brasil? Os jesuítas foram expulsos no bojo das reformas pombalinas; As reformas visavam tirar Portugal do atraso econômico e cultural perante outras nações européias; Enquanto outras nações como Inglaterra e França promoviam as manufaturas, Portugal permaneceu atrelado a uma mentalidade medieval, o que contribuiu para retardar a implantação do capitalismo e colaborar com a decadência

17 As discordâncias entre o Marquês de Pombal e os Jesuítas Enquanto os jesuítas preocupavam-se com a catequese e o preparo para a vida religiosa, Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras potências européias da época. A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal. Ou seja, se as escolas da Companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pombal pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado

18 As discordâncias entre o Marquês de Pombal e os Jesuítas Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, foi primeiroministro de Portugal de 1750 a 1777, com a missão de reerguer o país da decadência na qual se encontrava; Os jesuítas detinham o monopólio da educação superior em Portugal e nas colônias portuguesas espalhadas pelo mundo Mas, eram considerados defensores de uma educação tradicional, abstrata, sem fundamento utilitário,

19 As reformas Pombalinas Assim, por meio do Alvará Régio de 28 de junho de 1759, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, como primeiro-ministro de Portugal expulsou, ao mesmo tempo, os jesuítas de Portugal e de suas colônias, suprimindo as escolas e colégios jesuíticos.

20 As reformas Pombalinas - as principais modificações feitas por Pombal foram Criação das aulas régias ou avulsas, autônomas e isoladas, com professor único de Latim, Grego, Filosofia e Retórica. Criação da figura do diretor geral dos estudos, para nomear e fiscalizar a ação dos professores. Implantação do subsídio literário, imposto colonial para custear o ensino.

21 Principais problemas da reforma Pombalina O subsídio literário era um imposto baixo, nunca foi cobrado com regularidade e os professores ficavam longos períodos sem receber vencimentos a espera de uma solução vinda de Portugal. Os professores eram geralmente mal preparados para a função, já que eram improvisados e mal pagos. Eram nomeados por indicação ou sob concordância de bispos e se tornavam "proprietários" vitalícios de suas aulas régias.

22 O impacto das reformas Pombalinas Segundo Fernando de Azevedo, as ações de Pombal significaram a destruição do único sistema de ensino existente no país e foi a primeira grande e desastrosa reforma de ensino no Brasil, atingindo muito superficialmente a vida escolar, imprimindo na educação meio século de decadência e atraso.

23 Interatividade Em relação às consequências das reformas pombalinas para a educação no Brasil, assinale a alternativa correta. a) A reforma pombalina na educação brasileira foi fundamental estendendo a educação para todos; b) A reforma pombalina foi desastrosa e imprimiu na educação meio século de decadência c) A reforma pombalina significou o triunfo de uma educação de qualidade; d) A reforma pombalina significou o triunfo da classe trabalhadora que clamava por educação profissionalizante e) A reforma pombalina significou o triunfo das idéias jesuíticas na educação

24 Transformações na sociedade brasileira entre os séculos XVIII e XX Com as ideias democratizantes de Rousseau e da Revolução Francesa, inicia-se um discurso em favor da educação popular. Com a Independência a Monarquia que aqui se estabelece acaba se ajustando à dominação oligárquica e, apesar dos discursos em favor da educação popular, apenas os filhos da aristocracia conseguiam ser doutor. Um acontecimento eficiente para a educação foi inserir na Constituição de 1823 um artigo que garantia a gratuidade do ensino primário a todos os cidadãos.

25 A abolição dos escravos e a proclamação da República Para Sergio Buarque de Holanda, a abolição da escravidão foi um acontecimento decisivo para a mudança da sociedade brasileira, assinalando o declínio do predomínio agrário, fator decisivo para provocar a hipertrofia urbana. A agitação das cidades e o clima social após a abolição colaboraram para a proclamação da República.

26 A abolição dos escravos e a proclamação da República Porém, no país persistia um estilo de vida rural e oligárquico, com a política sendo padronizada pelo voto de cabresto e pelas fraudes eleitorais, deixando para segundo plano grandes temas nacionais, como o problema da educação.

27 A revolução de 1930 Na década de 1920 iniciou-se a crise da dominação oligárquica. A Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas pôs fim à política de alianças café com leite. Getúlio Vargas foi nomeado chefe do Governo Revolucionário Provisório em 03 de novembro de 1930, iniciando no Brasil um novo regime, uma nova era, e fortalecendo a ideia de um país no qual tudo estava por ser feito, e a educação era considerada o pináculo desta revolução.

28 A modernidade no Brasil Podemos afirmar que a modernidade no Brasil, emblematicamente, iniciou-se em Acontecimentos marcantes: Semana de Arte Moderna, Revolta dos 18 do Forte de Copacabana; fundação do PCB; primeira eleição moderna com dois candidatos; Os anos 20 assistiram ao apogeu e declínio da cafeicultura; desenvolvimento do parque industrial brasileiro, concentração de capital e período de progresso, com experiências de implantação do processo taylorista de trabalho para aumentar a produtividade.

29 A modernidade no Brasil e o pensamento intelectual Os intelectuais modernistas queriam um país industrializado e urbanizado, queriam que um novo e moderno Brasil fosse admirável e industrial, mas acima de tudo, queriam que fosse um Brasil brasileiro. Assim sendo, a elite intelectual irrompeu a década de 1920 imbuída de fervoroso espírito nacionalista, mas tomando consciência de que nossa população era quase toda analfabeta. Portanto, iniciou-se um ciclo de reformas educacionais com o objetivo de popularizar e democratizar o ensino, de forma a estendê-lo às camadas médias e pobres de nossa sociedade

30 O pensamento educacional no mundo moderno As correntes de pensamento inovador sobre os rumos, objetivos e sentidos da Educação iniciam-se no chamado mundo culto, ou seja, Europa e Estados Unidos. Este pensamento foi fortemente influenciado pelos impactos e inquietações causados pela Primeira Guerra e pela Revolução Russa, pelo grau de violência que aventavam a possibilidade da humanidade voltar ao estado de barbárie.

31 O pensamento educacional no mundo moderno Assim, a Educação passou a ser o centro das preocupações dos intelectuais que pretendiam contribuir para o processo de estabilização social, Há uma reflexão em torno dos resultados da pedagogia tradicional e consequente constatação de sua insuficiência perante as exigências do mundo moderno, capitalista, Conclui-se que as instituições escolares deveriam ser atualizadas de acordo com a nova realidade social

32 A escola Nova O movimento de renovação educacional que surge neste momento, especialmente nos Estados Unidos, como oposição à educação tradicional, denominou-se Escola Nova. As ideias de dois educadores norteamericanos, John Dewey e Willian Kilpatrick, representantes deste movimento, marcaram a fisionomia do pensamento educacional brasileiro a partir da primeira década do século XX,

33 As principais características da escola Nova Educação integral (intelectual, moral, física); Prioridade outorgada ao Estado para a manutenção do ensino; Ensino leigo. Educação ativa; educação prática com obrigatoriedade de trabalhos manuais. Criação de laboratórios, oficinas, hortas. Exercícios de autonomia; Vida no campo; Internato; Coeducação dos sexos. Os métodos para que se atinjam estas propostas de educação são:ênfase nos processos de conhecimento e Atividades centradas no aluno.

34 Fundamentos da escola Nova Pensamento pedagógico baseado na experiência; As características da Escola Nova estão fundamentadas nos ideais de escola pública, universal, laica e gratuita inspirados por um sistema conhecido como liberalismo,

35 Fundamentos da escola Nova O Liberalismo teve sua origem na Inglaterra e na França, no contexto histórico das lutas de classe da burguesia que postulavam princípios como a igualdade de direitos e de oportunidades; destruição de privilégios hereditários; respeito às capacidades e às iniciativas individuais e a educação universal para todos

36 Princípios do Liberalismo Individualismo; Liberdade; Direito á Propriedade privada; Igualdade - A igualdade no liberalismo refere-se à igualdade perante as leis, igualdade de direitos e igualdade civil. Democracia direito de todos participarem do governo por meio de representantes de sua própria escolha.

37 A escola Nova no Brasil no Brasil, a opção foi pelo pensamento renovador norte-americano, originário de Dewey e Kilpatrick; O movimento de renovação escolar pregava novos métodos e novos processos de ensino Baseava-se nos progressos mais recentes da psicologia infantil e propunham democracia, autonomia e consciência crítica. Provocou reações contrárias dos chamados pensadores católicos, também muito cultos e eruditos, como Alceu Amoroso Lima.

38 Interatividade Assinale a correta em relação aos fundamentos de educação contidos na Escola Nova. a) Educação integral (intelectual, moral, física); Prioridade outorgada ao Estado para a manutenção do ensino; Ensino leigo b) Os métodos de educação da escola nova dão ênfase aos processos de conhecimento e centram as atividades no aluno; c) Escola leva em conta os estudos de religião; d) A Escola nova pauta-se pela divisão entre a dimensão intelectual, moral e física; outorgada ás empresas a manutenção do ensino; e) As alternativas A, B trazem elementos fundamentais acerca do entendimento de educação para a Escola Nova, portanto, estão corretas e se complementam.

39 O manifesto dos pioneiros da educação Lançado em março de 1932 e redigido por Fernando de Azevedo, o Manifesto foi assinado por 26 intelectuais brasileiros dedicados à Educação; seus organizadores consideravam a educação como o maior e mais grave problema nacional, sendo que sua inadequação era responsável por todos os outros problemas brasileiros

40 O período histórico e social imediatamente anterior ao lançamento do manifesto A revolução de 1930 foi um marco decisivo. Vitorioso, Getúlio Vargas tomou posse em 03 de novembro de 1930, intitulando-se chefe do Governo Revolucionário Provisório, iniciando a Segunda República ou República Nova; Governo mostrar-se sensível aos problemas educacionais e sanciona três importantes decretos: Criação do Conselho Nacional de Educação; Instituição do Estatuto das Universidades Brasileiras; Normas que dispunham sobre a organização da Universidade do Rio de Janeiro.

41 O período histórico e social imediatamente anterior ao lançamento do manifesto Percebendo a disposição de Vargas em reformular o ensino, educadores brasileiros pressionam para que as reformas não ficassem alheias ao ensino popular. Convocam, uma conferência para que o presidente definisse uma política para o setor. Getúlio Vargas mostrou-se receptivo e convocou os educadores a encontrarem a fórmula feliz que definisse o sentido pedagógico da Revolução de 1930, comprometendo-se a adotar esta fórmula na obra de reconstrução do Brasil, na qual estava empenhado: nasce o Manifesto

42 A elaboração do manifesto Estes educadores tomaram a iniciativa de elaborar um documento traçando as diretrizes de uma verdadeira política nacional de educação e ensino; Surgia, o Manifesto dos Pioneiros que propunha a reconstrução educacional do Brasil. Na redação do Manifesto houve desentendimentos com o grupo dos educadores católicos que eram contra alguns aspectos fundamentais do documento.

43 A elaboração do manifesto e a controvérsia entre educadores católicos A controvérsia entre católicos e representantes da escola nova surge a partir de 1920, reaparece na elaboração do Manifesto e será retomada na década de 50. A causa resulta da reação dos conservadores, que se opõe a política de laicização da escola pública, da prioridade outorgada ao Estado para a manutenção do ensino, educação mista, entre outros. No final do século passado, muito das mais conceituadas escolas pertenciam a religiosos, oferecendo um ensino secundário restrito às elites.

44 As principais ideias que permeavam o conteúdo do manifesto A escola deveria ser única, ou seja, a mesma para todos e não uma educação de classes. Ensino leigo e obrigatório. Educação como direito de todos e, por isto mesmo o Estado deveria garantir que escola de qualidade, pública e gratuita. O Manifesto dos Pioneiros primava pela relação entre diferentes níveis da educação entre si, e destes níveis com o nível de desenvolvimento psico-biológico dos alunos, bem como pela relação entre a escola, o trabalho e a vida: entre a teoria e a prática, em favor do progresso.

45 Os escolanovistas e o otimismo pedagógico Seus divulgadores encontravam-se imbuídos da esperança de democratizar e de transformar a sociedade por meio da escola. Por sua grande crença e esperança na educação os escolanovistas eram conhecidos pelo otimismo pedagógico Mas, apesar do potencial de renovação e mudanças contido no Manifesto, a literatura nos mostra que o mesmo não gerou as mudanças que seus idealizadores tanto almejaram, mas, por outro lado seus princípios organizadores também não foram absorvidos na organização das escolas.

46 Palavras finais do manifesto Mas, de todos os deveres que incumbem ao Estado, o que exige maior capacidade de dedicação e justifica maior soma de sacrifícios; aquele com que não é possível transigir sem a perda irreparável de algumas gerações; aquele em cujo comprimento os erros praticados se projetam mais longe nas suas consequências, agravando-se à medida que recuam no tempo; o dever mais alto, mais penoso e mais grave é, de certo, o da educação que, dando ao povo a consciência de si mesmo e de seus destinos e a força para afirmar-se e realizá-los, entretém, cultiva e perpetua a identidade da consciência nacional, na sua comunhão íntima com a consciência humana

47 Interatividade Em relação ao Manifesto dos Pioneiros é correto afirmar: a) O potencial de renovação e mudanças do Manifesto, gerou profundas alterações na estrutura educacional de nosso país; b) O potencial de renovação e mudanças do Manifesto foi responsável pela revolução de 1932; c) O potencial de renovação e mudanças do Manifesto gerou atrasos na organização educacional do Brasil, d) O potencial de renovação e mudanças do Manifesto foram realizados pela imposição da Ditadura Militar; e) Apesar do potencial de renovação e mudanças do Manifesto, o mesmo não gerou as mudanças que seus idealizadores almejaram, mas, seus princípios também não foram absorvidos na organização das escolas.

48 ATÉ A PRÓXIMA!

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