NIETZSCHE: UM FAZER A CONTRAPELO 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NIETZSCHE: UM FAZER A CONTRAPELO 1"

Transcrição

1 NIETZSCHE: UM FAZER A CONTRAPELO 1 Profª. Drª. Glória Maria Ferreira Ribeiro Departamento das Filosofias e Métodos (UFSJ) (Bols ista do Grupo PET-Filosofia/UFSJ MEC/SESu/Depem). Resumo: O presente artigo tem como objetivo explicitar a posição assumida pelo pensamento de Nietzsche diante o fenômeno de banalização da vida. A tendência à banalização não é algo que pertença exclusivamente a nossa época ou à época de Nietzsche, mas é um fenômeno inerente à própria existência humana. Hoje essa tendência se fortalece cada vez mais em função do desenvolvimento tecnológico e de um alarmante esvaziamento da linguagem. Ora, o que nos interessa é, precisamente, compreender como esse fenômeno pertence à própria estrutura da vida e o que ele hoje representa. Palavras-chave: Vida, banalização, tecnologia. A palo seco é o cante de caminhar mais lento: por ser a contrapelo, por ser a contravento; Personalidade conturbada por diversas doenças, a mente tomada por uma loucura iminente, contestador radical da moral cristã, crítico ferino do pensamento metafísico, Nietzsche foi, acima de tudo um apaixonado pela vida - que se fez à questão essencial do seu pensamento que se põe ao revés, se põe a contrapelo da sua época. Contudo, estar a contrapelo de uma época histórica pertence à natureza de toda questão essencial da filosofia. Martin Heidegger, em sua Introdução à Metafísica, nos diz: toda questão essencial da filosofia permanece necessariamente inatual, extemporânea. E isso por dois motivos: ou porque a filosofia se projeta para muito além da atualidade, ou então, porque a filosofia reconduz e reata seu presente a seu passado presente originário. Como quer que seja, a filosofia é e permanecerá sempre um saber que não se deixa moldar pela medida do seu tempo, mas que, pelo contrário, põe o tempo sob sua medida. A filosofia acha-se essencialmente fora do seu tempo, porque ela pertence ao domínio daquelas poucas coisas cujo destino consiste em nunca poder ou dever encontrar ressonância imediata na atualidade. Onde tal parece ocorrer, onde uma filosofia se transforma em moda, é porque aí não há verdadeira filosofia, ou porque esta é desvirtuada e usada pervertidamente, segundo intenções estranhas à filosofia para satisfazer as reclamações e as necessidades da moda. 2 Esse escrito de Heidegger data de 1953, os escritos de Nietzsche foram produzidos entre 1872 e Tanto o escrito de Heidegger quanto os escritos de Nietzsche ainda hoje nos 1 O presente artigo originou-se do projeto de pesquisa homônimo apresentado por mim, no ano de 2005, pleiteando a bolsa de iniciação científica da FAPEMIG para Dênis Gualberto de Paula. 2 MARTIN, Heidegger. Introdução a Metafísica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1978, p.15

2 Glória Maria Ferreira Ribeiro falam de questões que nos são essenciais e, no entanto, continuamos gravitando na periferia do pensamento desses filósofos. Hoje, mais do que em qualquer outra época, a moda e os modismos regem as nossas ações. A filosofia parece ter se desviado da sua essência. O que existe de mais essencial no pensamento de Nietzsche parece ter sido desvirtuado e esquecido. Talvez a questão que nós devamos elaborar seja precisamente essa: por que hoje nos encontramos tão afastados do pensamento de Nietzsche? Por que nos distanciamos cada vez mais de todo pensamento que se mantém próximo à origem? Poderíamos dizer que: quanto maior se mostra a eficácia da ciência e da técnica, mais e mais nos afastamos do que em nós há de essencial, mais e mais nos esquecemos da nossa finitude: do abandono e incerteza que caracteriza a nossa existência, que caracteriza a própria vida. Vida que se faz a origem de todo pensamento radical. Esquecemos que estamos abandonados à nossa própria sorte, às nossas próprias possibilidades de ser. Esquecemos que temos que ser corajosos e afirmar o caráter efêmero da vida. Tomados pela força desse esquecimento, nos agarramos à condição de sujeitos do conhecimento à medida que esta condição nos dá a segurança e a certeza que nos falta e de que precisamos face ao extraordinário. Afinal, quão tranqüilizador é para nós enquanto sujeitos da ciência pensar na morte como um fenômeno natural. Algo que pode ser explicado cientificamente, e por esta explicação, dominado. Assim, enquanto sujeitos do conhecimento, vemos amortizada a nossa perplexidade face ao estranho, ao inabitual à medida que tudo pode ser convertido em objeto de explicação, tudo pode ser objetivado. Devoramos velozmente as últimas invenções e descobertas tecnológicas e somos devorados pela curiosidade do que ainda está por vir a ser inventado e descoberto. Perdemo-nos num disse que disse acerca deste nosso mundo moderno, repetimos o que já se sabe, o que toda gente sabe, o consabido. Somos tragados de roldão pelas informações trazidas através dos meios de comunicação, onde tudo é massificado, onde nada do que se diz é, de fato, apropriado. A velocidade com que as informações são veiculadas pela TV, rádio, cinema e, agora mais modernamente pela Internet, não nos dá o tempo necessário para compreendermos o que é dito. Tampouco, há tempo para nós nos compreendermos nesse dito. Esse dizer, veiculado pelos meios de comunicação, que pertence a todo mundo, de fato, não pertence a ninguém. Somos impelidos por este falatório, a uma curiosidade superficial e desenfreada pelo novo, pela novidade. Queremos sofregamente, comprar a última novidade do mercado editorial, assistir o último filme lançado nos cinemas, comprar a mais recente novidade em roupas. Consumimos e somos consumidos pela moda. E assim, não permanecemos tempo suficiente em nada, conseqüentemente, não nos reconhecemos essencialmente em nada do que fazemos. Por

3 Nietzsche: Um fazer a contrapelo não haver esse reconhecimento é que as coisas (que compramos, lemos, vestimos e assistimos) são facilmente descartadas e substituídas por outras. Essa impermanência nas coisas e em nós mesmos nos lança num estado de ambigüidade, onde se conhece tudo, pois se fala de tudo e se interessa por tudo 3. Vemo-nos presos na mais absoluta impessoalidade - desinteressamo-nos de nós mesmos. Nesse estado de impessoalidade o espírito do público, da publicidade impera assustadoramente. Porque tudo passa a ser do domínio de todos. Nós nos vemos relegados a um canto estreito da vida 4. Dela (vida) só conhecemos o que se encontra compreendido na fala pública. Ou melhor: acostumamo-nos a repetir o que já foi dito sobre as coisas, a repetir o que já foi dito sobre o que é o homem e sobre o que é a vida na terra. Por isso, mesmo quando ouvimos as notícias sobre as mais recentes descobertas tecnológicas por mais extraordinárias que sejam já não nos admiramos mais, pelo menos, não por muito tempo. Parece que tudo, nesse nosso mundo, se tornou familiar até mesmo, o que era extraordinário... Pois bem, é contra essa banalização da vida que o pensamento de Nietzsche se insurge. Essa tendência à banalização, não é algo que pertença exclusivamente a nossa época ou à época de Nietzsche, mas é um fenômeno inerente à própria existência humana. Hoje essa tendência se fortalece cada vez mais em função do desenvolvimento tecnológico e de um alarmante esvaziamento da linguagem. Para Nietzsche, que viveu nas últimas décadas do século XIX, o perigo dessa banalização se manifestava no cristianismo que, para ele representava a expressão mais acabada do pensamento metafísico, a forma mais acabada de negação da vida. Segundo Nietzsche, o homem do cristianismo é o homem do rebanho... Ele se dilui no meio da multidão, não tem rosto, não possui o poder de uma vontade afirmativa. Possui apenas medo e ressentimento. Esse homem se mantém sempre sentindo as mesmas coisas, é incapaz de esquecer. Ele se apega ao que já se encontra feito e por isso sofre. Sofre porque a sua única vontade é reativa: ele reage contra a fugacidade das coisas, quer que a vida se mantenha inalterada, quer que o tempo se converta num eterno presente. Desse modo pensa poder fugir da morte, pensa poder fugir de si mesmo. Sendo assim esse homem é incapaz da solidão. Incapaz de se manter no fluxo vital: de criar para si mesmo regras e leis, de criá-las e esquecê-las. Esse homem se refugia na impessoalidade do rebanho age sempre como os outros agem. Fica feliz em seguir uma doutrina como o rebanho segue o seu pastor. 3 4 HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Petrópolis: Editora Vozes, 1989, p. 78. Alusão ao texto Cartas a um Jovem Poeta de Rainer Maria Rilke, editado pela Editora Globo.

4 Glória Maria Ferreira Ribeiro E mais: revoltado com a sua impotência diante da vida, o homem metafísico se rebela contra essa mesma vida que o ameaça. O fenômeno vital se mostra para esse homem como aquilo que não deve ser... Tudo passa, tudo flui, a morte é inevitável... Isso ele não pode suportar. Ele precisa dominar a vida, torná-la ao menos aceitável. Na sua tentativa de dominação, ele cria as instituições, por exemplo, cria a justiça para se proteger de todo homem que seja mais forte do que ele. Cria artifícios para dissimular a sua fraqueza. Na criação desses artifícios, o nosso homem parte do pressuposto de que há um sujeito por detrás dos fenômenos que a esses serve de causa. O homem da metafísica procura desesperadamente algo que sirva de fundamento para a sua existência. Num sentimento de vingança contra a vida, esse homem cria uma outra vida, uma vida supra-sensível: pálida, opaca, ascética. É dela que os seus companheiros de rebanho retiram a justificativa das suas existências, é essa outra vida que impõe as regras desde as quais eles deverão pautar as suas ações. Contudo, essa reação contra a vida que se encontra encarnada no homem da metafísica, no homem do cristianismo nada mais é do que a expressão da vontade de poder implícita em todo existente. A vontade do homem do cristianismo nasce de uma reação contra a vida, isso quer dizer: essa vontade é, igualmente, proveniente dessa mesma vida dela (vida) nasce e contra ela se rebela. Por ser fraco, ressentido e covarde esse homem cria artifícios, artimanhas com as quais procura dominar a vida e, com essa dominação, proteger-se da sua própria impotência. Precisa proteger-se, fundamentalmente, daquele tipo que mais se aproxima da vida enquanto um poder de afirmação, ou seja, o homem do cristianismo precisa proteger-se do homem nobre. O homem nobre é o senhor da sua ação: é ele quem cria as suas regras e valores. Tudo parte dele. Tudo dele se origina. Diante da afirmação da sua vontade prostra-se todo aquele que não compartilha com ele dessa força afirmativa, dessa força ativa. O que não é nobre é o que sobra : é o estranho, o diferente. Caso a honra exista essa só pode existir entre os fortes: somente frente aos iguais é que devem existir deveres. Em relação ao estranho, ao diferente, isto é, frente àqueles que não possuem a mesma força pode-se agir ao bel prazer ou segundo Nietzsche: como quiser o coração. O homem nobre não conhece o que seja justiça, se se concebe por justiça algo do gênero: direitos iguais para todos, pois direitos, assim como deveres só existem entre os poderosos. O poder do nobre está na sua força de ação, na sua força ativa que por ser sua é sempre uma boa ação por mais violenta e irascível que ela possa ser. Pois bem, ser nobre é ser força engendradora de ações. Enquanto expressa essa força ele emerge como aquele que afirma a sua vontade, e, dela se esquece, para que essa vontade possa novamente renascer, desde esse mesmo esquecimento. O esquecimento é, portanto, o que permite

5 Nietzsche: Um fazer a contrapelo que o homem saia de uma ação de modo a poder vir a afirmar outra. E mais: é esse esquecimento que dá a leveza característica do nobre leveza que caracteriza, de igual modo, a criança. Não tomar a sério os seus inimigos e as suas desgraças é o sinal característico das naturezas fortes que se acham na plenitude do seu desenvolvimento e que possuem uma superabundância de força plástica, regeneradora e curativa, que sabe esquecer. (um bom exemplo disso nos tempos modernos é Mirabeau, que não conservava na memória os insultos nem as infâmias, e que não podia perdoar, simplesmente porque esquecia). 5 O nobre não se atém a nada por muito tempo e, isso porque ele se mantém imerso na fluência da vida. O nobre não se prende ao que foi feito porque está sempre lançado no que ainda está por vir. É como se em cada ato seu, ele renascesse para a descoberta do mundo. Daí a sua leveza: a leveza de quem acaba de nascer, leveza de quem ainda não traz consigo o peso dos juízos já estabelecidos acerca dos homens e das coisas. A leveza da criança que, por não levar as coisas a sério, esquece constantemente das coisas que ela mesma afirma. Por conseguinte, o nobre é incapaz de ressentimentos, pois esses implicariam num atavismo: em manter-se atado num mesmo sentimento. Se o nobre é muitas vezes cruel com o que é estranho, com o que é diferente, essa crueldade não se funda em nenhum rancor, em nenhum ressentimento. Ele é cruel única e exclusivamente porque não pode deixar de ser. Ele é naturalmente forte e tem de expressar-se como tal: tem de dominar, subjugar todo aquele que não compartilha da sua força. E quando o homem nobre se dispõe a ajudar o fraco, ele nunca ajuda movido pela compaixão, mas sim pelo ímpeto gerado pela abundância de poder. Pois bem, o nobre é a expressão primordial da vida como vontade de potência. A sua ação é sempre verdadeira e gratuita. Verdadeira na medida em que a própria vida a impõe. Gratuita porque sendo imposta pela vida, ela não possui nenhuma utilidade para fora dela mesma. Poderíamos mesmo dizer que o nobre é o homem de solidão e liberdade. Frente aos tipos psicológicos descritos por Nietzsche é o tipo representado pelo homem do cristianismo, pelo homem do rebanho que mais se aproxima de nós: da tendência de nossa existência cotidiana de se submeter ao jugo do público, da publicidade (daquilo que pertence a todo mundo e, por conseguinte, não pertence a ninguém). Ou seja, nos encontramos próximos da situação do rebanho na medida em que o sujeito da nossa existência cotidiana, não é outro que o impessoal. Por sua vez, o esquecimento que nos toma cotidianamente é de natureza contrária a do esquecimento próprio das naturezas fortes. Se o nobre esquece do que fez, para que o seu fazer possa sempre renascer desse esquecimento, nós nos esquecemos, precisamente, desse caráter efêmero das nossas ações, do nosso fazer no mundo. Ao contrário do nobre, esquecemos que todo fazer é fazer para nada e para ninguém, é fazer por fazer. Fazer para esquecer. Esquecemos

6 Glória Maria Ferreira Ribeiro desse tipo mais radical de esquecimento. Isso porque nos mantemos presos no que já se encontra feito, nos apraz repetir o que já foi dito... Cotidianamente delegamos a responsabilidade desse feito e desse dito a alguém que se perdeu no indiferenciado dos nossos dias. Assim, porque, cotidianamente delegamos a responsabilidade do que é feito e dito a outrem, precisamos sempre que esse outrem nos alimente com algo novo, para que possamos continuar a repeti-lo. É assim que hoje vivemos num estado de continua impermanência, ou seja: como foi visto acima, não permanecemos tempo suficiente em nós mesmos. Coisa completamente distinta do que acontece com o nobre que renasce, continuamente desde a sua própria força de criação. Nós, homens modernos, simplesmente saltamos de uma novidade para outra, contudo essa novidade não é algo criado por nós, não nasce da afirmação da nossa vontade, mas, surge como fruto do falatório acerca das coisas desse nosso mundo moderno. Diferentemente do nobre, que jamais se perde no que dito pela multidão, que jamais se refugia no aconchego do rebanho nem na certeza e segurança daquilo que já se encontra feito. Pois bem. Nós nos aproximamos do Homem do cristianismo com algumas modernizações, próprias de nossa época. Por exemplo: no lugar de criarmos uma outra vida, nós, como vimos, inventamos o mundo tecnológico, onde existem explicações para quase todos os males que nos atormentam. Se antes, para o tipo cristão, a distância que havia entre o mundo sensível (em contínuo devir, em contínuo fluir) e o supra-sensível era a distância que se verificava entre o material e o espiritual. Hoje a distância que existe entre o real e o virtual. Na esfera virtual somos capazes de conhecer uma quantidade extraordinária de coisas e de pessoas, sem vê-las ou toca-las. Assim, nós nos resguardamos de nós mesmos ao nos resguardarmos do outro. Poderíamos mesmo dizer que hoje, carecemos de solidão. O pensamento filosófico, principalmente. Num escrito sobre Heráclito, Nietzsche nos diz: [...] Quando em um filósofo há orgulho, é um grande orgulho. Sua atuação nunca o aponta a um público, à aprovação das massas e ao coro aclamador dos contemporâneos. Traçar solitariamente o caminho é próprio da essência do filósofo 6. Em Nietzsche há, sem dúvida, um grande orgulho e uma profunda solidão. Convém, entretanto, lembrar que a solidão de Nietzsche não se deve simplesmente ao fato de ele não ter sido totalmente compreendido, seja nessa nossa época, seja na sua. A solidão de Nietzsche é inerente a radicalidade da sua questão é inerente à própria constituição do 5 6 NIETZSCHE, F. Para Além do Bem e do Mal. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1999, p. 43. NIETZSCHE, F. Heráclito. São Paulo: Editora Abril Cultural, Coleção os Pensadores, 1973, vol. I, p. 57.

7 Nietzsche: Um fazer a contrapelo fenômeno da vida. Isto é: a vida, em seu modo de ser mais próprio, exige solidão. Contudo, nada parece mais difícil do que a tarefa da solidão. Diferente de encontrar-se sozinho, sem a companhia e o reconhecimento de outros homens, a solidão é, antes, uma condição Humana. Não é algo que esteja sobre a tutela de nosso querer. Assumir e afirmar essa condição implica em afirmar nossa finitude. Significa assumir o fato de que não existe nada sob os nossos pés. Nenhum fundamento, nada que sirva de base para as nossas ações, nada que explique o porquê de sermos o que somos. Assumir a solidão que nos constitui é, fundamentalmente, assumir a vida como uma tarefa de criação. Tarefa na qual, esse mundo que nos é dado pronto, feito, perfeito, tem que ser esquecido para que possa de novo renascer desde uma perspectiva que, nesse mesmo mundo se mantém ainda em latência. É como se precisássemos conhecer o passado, conhecer toda uma tradição de pensamento, para procurar o que nessa tradição se mantém indecifrado; o que nesse passado ainda está por vir. Talvez seja esse o sentido das palavras de Nietzsche no prólogo do seu Zaratustra, quando ele nos fala que estamos no meio, entre o animal (o que foi) e o super-homem (o que virá). Ele nos diz: O homem é uma corda estendida entre o animal e o super-homem uma corda sobre um abismo. É o perigo de transpô-lo, o perigo de estar a caminho, o perigo de olhar para trás, o perigo de tremer e parar. O que há de grande no homem, é ser ponte e não meta: o que se pode amar no homem é ser uma transição e um ocaso. 7 Assumir essa condição numa tarefa, num fazer é ter orgulho. Um grande orgulho. Gostaria de terminar esse artigo com um poema de João Cabral de Mello Neto: O Palo Seco Se diz a palo seco o cante sem guitarra; o cante sem; o cante, O Cante sem mais nada Se diz a palo seco A esse cante despido: Ao cante que se canta. Sob o silêncio à pino. O cante a palo seco. É o cante mais só: É cantar num deserto Devassado de sol; É o mesmo que canta Num deserto sem sombra Em que a voz só dispõe 7 NIETZSCHE, F. Assim Falava Zaratustra. Lisboa: Guimarães & Guimarães, 1987, p. 19.

8 Glória Maria Ferreira Ribeiro Do que ela mesma ponha (...) O cante a palo seco não é um canto a esmo exige ser cantado com todo ser aberto; é um cante que exige ser-se ao meio dia que é quando a sombra foge e não medra a magia (...) A palo seco é o cante de caminhar mais lento: por ser a contrapelo, por ser a contravento; (...) O cante a palo seco é o cante que mostra mais soberba e que não se oferece. Que se toma ou deixa; Cante que não se enfeita, Que tanto se-lhe dá; É cante que não se canta, Cante que aí está J. C. de Melo Neto. Referências Bibliográficas MARTIN, Heidegger. Introdução a Metafísica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, Ser e Tempo. Petrópolis: Editora Vozes, 1989, p. 78. NIETZSCHE, F. Para Além do Bem e do Mal. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, Heráclito. São Paulo: Editora Abril Cultural, Coleção os Pensadores, Assim Falava Zaratustra. Lisboa: Guimarães & Guimarães, 1987.

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

QUESTÕES FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS: HEIDEGGER E O HUMANISMO

QUESTÕES FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS: HEIDEGGER E O HUMANISMO QUESTÕES FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS: HEIDEGGER E O HUMANISMO Bernardo Goytacazes de Araújo Professor Docente de Filosofia da Universidade Castelo Branco Especialista em Filosofia Moderna e Contemporânea

Leia mais

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN Prof. Helder Salvador 3 - A ANTROPOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA PEDAGOGIA. Para Edith Stein existe uma profunda relação entre os termos metafísica, antropologia e pedagogia

Leia mais

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo 4ª Semana Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo I- CONECTAR: Inicie o encontro com dinâmicas que possam ajudar as pessoas a se conhecer e se descontrair para o tempo que terão juntas. Quando

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

MISSÕES - A ESTRATÉGIA DE CRISTO PARA A SUA IGREJA

MISSÕES - A ESTRATÉGIA DE CRISTO PARA A SUA IGREJA MISSÕES - A ESTRATÉGIA DE CRISTO PARA A SUA IGREJA 1 40 dias vivendo para Jesus 12/05/2013 At 1 4 Um dia, quando estava com os apóstolos, Jesus deu esta ordem: Fiquem em Jerusalém e esperem até que o Pai

Leia mais

UFMG - 2004 4º DIA FILOSOFIA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2004 4º DIA FILOSOFIA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2004 4º DIA FILOSOFIA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Filosofia Questão 01 Leia este trecho:... aquele que não faz parte de cidade alguma [ápolis], por natureza e não por acaso, é inferior ou

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL

FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL O Livro dos Espíritos, qq. 1 e 27 Obra codificada por Allan Kardec Figuras: Elio Mollo Deus é a inteligência s uprema, causa primária de todas as coisas. Resposta dada pelos Espíritos

Leia mais

Juniores aluno 7. Querido aluno,

Juniores aluno 7. Querido aluno, Querido aluno, Por acaso você já se perguntou algumas destas questões: Por que lemos a Bíblia? Suas histórias são mesmo verdadeiras? Quem criou o mundo? E o homem? Quem é o Espírito Santo? Por que precisamos

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

AULA 17 MEDIUNIDADE NAS CRIANÇAS E NOS ANIMAIS

AULA 17 MEDIUNIDADE NAS CRIANÇAS E NOS ANIMAIS Às vezes, as manifestações mediúnicas que a criança apresenta são por causa das perturbações no ambiente do lar. Neste caso, o recomendável é atende-la com assistência espiritual, passes (para não favorecer

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO Texto: Apocalipse 22:1-2 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da RUA principal da cidade. De

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

Dois eventos são disjuntos ou mutuamente exclusivos quando não tem elementos em comum. Isto é, A B = Φ

Dois eventos são disjuntos ou mutuamente exclusivos quando não tem elementos em comum. Isto é, A B = Φ Probabilidade Vimos anteriormente como caracterizar uma massa de dados, como o objetivo de organizar e resumir informações. Agora, apresentamos a teoria matemática que dá base teórica para o desenvolvimento

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3).

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). O capítulo três do Evangelho de João conta uma história muito interessante, dizendo que certa noite

Leia mais

248 249 250 251 252 253 Anexo B Textos dos alunos sobre a relação mídia sociedade 254 255 A importância da mídia para sociedade Por Aline da Silva Santos Antigamente, não tinha muitos meios de comunicação.

Leia mais

O reino de Deus é semelhante a um rei que quis ajustar contas com seus servos.

O reino de Deus é semelhante a um rei que quis ajustar contas com seus servos. O reino de Deus é semelhante a um rei que quis ajustar contas com seus servos. Um deles lhe devia dez mil talentos. Como não tivesse como pagar tudo, o rei mandou que fossem vendidos ele e toda sua família.

Leia mais

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 1 Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 Domingo, 7 de setembro de 2014 19 Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: "Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando?

Leia mais

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 A SALVAÇÃO É A PRÓPRIA PESSOA DE JESUS CRISTO! VOCÊ SABE QUAL É O ENDEREÇO DE JESUS! MAS ISSO É SUFICIENTE? Conhecer o endereço de Jesus, não lhe garantirá

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco.

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco. VI Encontro Nacional da Anppas 18 a 21 de setembro de 2012 Belém - PA Brasil Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia

Leia mais

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS 11. Já vimos que Jesus Cristo desceu do céu, habitou entre nós, sofreu, morreu, ressuscitou e foi para a presença de Deus. Leia João 17:13 e responda: Onde está Jesus Cristo agora? Lembremo-nos que: Jesus

Leia mais

A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA. www.espiritizar.com.br

A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA. www.espiritizar.com.br A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA Meditando sobre a essência e o significado de ser um Espírito imortal em evolução: Feche os olhos e entre em contato

Leia mais

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento

Leia mais

O MUNDO É A CASA DO HOMEM

O MUNDO É A CASA DO HOMEM O MUNDO É A CASA DO HOMEM Nichan Dichtchekenian Há dois motivos principais que me levam a fazer esta apresentação: O primeiro é fazer um esclarecimento e uma defesa da Fenomenologia, buscando, este esclarecimento,

Leia mais

A relação de amor entre Deus e a humanidade

A relação de amor entre Deus e a humanidade A relação de amor entre Deus e a humanidade A reflexão acerca do amor de Deus para com a humanidade é um grande desafio, pois falar do amor pressupõe a vivência do mesmo. Não basta falar do amor é preciso

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO

RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO MEIER, Heinrich. Carl Schmitt & Leo Strauss. The Hidden Dialogue. Including Strauss s Notes on Schmitt s Concept of the Political & Three Letters from Strauss

Leia mais

PROLEGÓMENOS Uma corrente literária não passa de uma metafísica.

PROLEGÓMENOS Uma corrente literária não passa de uma metafísica. António Mora PROLEGÓMENOS Uma corrente literária não passa de uma metafísica. PROLEGÓMENOS Uma corrente literária não passa de uma metafísica. Uma metafísica é um modo de sentir as coisas esse modo de

Leia mais

CAESP Filosofia 2A e B 14/08/2015 FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844 A 1900)

CAESP Filosofia 2A e B 14/08/2015 FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844 A 1900) CAESP Filosofia 2A e B 14/08/2015 FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844 A 1900) Objetivo metodológico e filosófico: na crítica da Filosofia realizada até a sua época, ele busca atacar o primado/excesso da

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 43 Discurso na cerimónia de inauguração

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

Mostra Cultural 2015

Mostra Cultural 2015 Mostra Cultural 2015 Colégio Marista João Paulo II Eu e as redes sociais #embuscadealgumascurtidas Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais. Iago Faria e Julio César V. Autores:

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE?

POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE? POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE? Rafael chegou em casa um tanto cabisbaixo... Na verdade, estava muito pensativo. No dia anterior tinha ido dormir na casa de Pedro, seu grande amigo, e ficou com a cabeça

Leia mais

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 94 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na análise da fatura, consideramos fundamental ter em conta os vários aspectos que circundam e compõem uma obra. Atentar a fatores como escolha do material, poética, linguagem

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

Filosofia da Ação. Disciplina filosófica na qual se reflete sobre a ação humana. Tem como objetivo a análise e compreensão do agir humano.

Filosofia da Ação. Disciplina filosófica na qual se reflete sobre a ação humana. Tem como objetivo a análise e compreensão do agir humano. Filosofia da Ação Disciplina filosófica na qual se reflete sobre a ação humana. Tem como objetivo a análise e compreensão do agir humano. Exemplos de problemas tratados: O que são ações? É o livre-arbítrio

Leia mais

Fascículo 2 História Unidade 4 Sociedades indígenas e sociedades africanas

Fascículo 2 História Unidade 4 Sociedades indígenas e sociedades africanas Atividade extra Fascículo 2 História Unidade 4 Sociedades indígenas e sociedades africanas Questão 1 O canto das três raças, de Clara Nunes Ninguém ouviu Um soluçar de dor No canto do Brasil Um lamento

Leia mais

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias Dicas e Informações sobre Diabetes Nesse e-book você vai aprender um pouco mais sobre diabetes e também vai descobrir algumas dicas para diminuir o seu nível de

Leia mais

ESCOLA BÍBLICA I. E. S.O.S JESUS

ESCOLA BÍBLICA I. E. S.O.S JESUS Data: 03/03/08 COMO A MORTE ENTROU NO MUNDO PECADO Significa errar o alvo, rebelião, desobediência. etc. HERMENEUTICA A arte de interpretar o sentido das palavras em leis, textos, Romanos, 5 : 12 12 Portanto,

Leia mais

Filosofia O que é? Para que serve?

Filosofia O que é? Para que serve? Filosofia O que é? Para que serve? Prof. Wagner Amarildo Definição de Filosofia A Filosofia é um ramo do conhecimento. Caracteriza-se de três modos: pelos conteúdos ou temas tratados pela função que exerce

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE 23 3 COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE Por que você deve dar este estudo Nas duas semanas anteriores, conversamos sobre dois aspectos de nossa missão comunitária que envolve: (a) olhar para

Leia mais

Exemplo: O pedido tem a finalidade de atender as necessidades previstas. O pedido tem a finalidade de atender às necessidades previstas.

Exemplo: O pedido tem a finalidade de atender as necessidades previstas. O pedido tem a finalidade de atender às necessidades previstas. Projeto Falar Bem O projeto Falar Bem está sendo desenvolvido na ECEME, no corrente ano, com o objetivo de observar e analisar palestras e instruções, a fim de reunir dados para a elaboração de uma crítica

Leia mais

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Neste inicio de curso de Formação em Coaching e Mentoring do Sistema ISOR, eu quero fazer a seguinte pergunta: o que vocês mais querem da vida hoje? Alguém pode começar?

Leia mais

Casa Templária, 9 de novembro de 2011.

Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Mais uma vez estava observando os passarinhos e todos os animais que estão ao redor da Servidora. Aqui onde estou agora é a montanha, não poderia ser outro lugar.

Leia mais

CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA. A educação artística como arte de educar os sentidos

CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA. A educação artística como arte de educar os sentidos CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA Porto, Casa da Música, 29-31 de Outubro de 2007 A educação artística como arte de educar os sentidos Yolanda Espiña (Escola das Artes Universidade Católica Portuguesa)

Leia mais

Uma volta no tempo de Atlântida

Uma volta no tempo de Atlântida Cristais mestres Esse curso, tratar-se de conhecimentos sagrados deixados por mestres antigos e passados adiante por aqueles que acreditavam que os que descobrissem zelariam por ele. Há muitos anos atrás,

Leia mais

DUNKER, C.I.L. Desautorização da Mãe pelo Pai. Revista Pais e Filhos, 2008. A Desautorização da Mãe pelo Pai

DUNKER, C.I.L. Desautorização da Mãe pelo Pai. Revista Pais e Filhos, 2008. A Desautorização da Mãe pelo Pai A Desautorização da Mãe pelo Pai - Quais as consequências de haver um conflito entre pai e mãe em relação à autoridade perante os filhos ou quando divergirem em relação à determinado tema na frente das

Leia mais

Súmula Teoria Energética. Paulo Gontijo

Súmula Teoria Energética. Paulo Gontijo Súmula Teoria Energética Paulo Gontijo O Universo Chama-se Universo ao conjunto de todas as coisas. Sua existência pressupõe a necessidade de dois conceitos anteriores a ele, que se denominam existência

Leia mais

Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento

Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento por Por Dentro da África - quinta-feira, outubro 15, 2015 http://www.pordentrodaafrica.com/noticias/direitos-humanos-em-angola-ativista-e-detido-na-entrada-doparlamento

Leia mais

www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES

www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES A RESPONSABILIDADE É PESSOAL A CEEN é uma igreja que tem a responsabilidade de informar e ensinar os valores e princípios de Deus,

Leia mais

O setor de psicologia do Colégio Padre Ovídio oferece a você algumas dicas para uma escolha acertada da profissão. - Critérios para a escolha

O setor de psicologia do Colégio Padre Ovídio oferece a você algumas dicas para uma escolha acertada da profissão. - Critérios para a escolha O setor de psicologia do Colégio Padre Ovídio oferece a você algumas dicas para uma escolha acertada da profissão. - Critérios para a escolha profissional a) Realização Pessoal Que você se sinta feliz

Leia mais

CATEQUESE. Sua Santidade o Papa Bento XVI Vaticano - Audiência Geral Sala Paulo VI Quarta-feira, 2 de Janeiro de 2013

CATEQUESE. Sua Santidade o Papa Bento XVI Vaticano - Audiência Geral Sala Paulo VI Quarta-feira, 2 de Janeiro de 2013 CATEQUESE Sua Santidade o Papa Bento XVI Vaticano - Audiência Geral Sala Paulo VI Quarta-feira, 2 de Janeiro de 2013 Queridos irmãos e irmãs, O Natal do Senhor ilumina mais uma vez com a sua luz as trevas

Leia mais

PREFÁCIO DA SÉRIE. estar centrado na Bíblia; glorificar a Cristo; ter aplicação relevante; ser lido com facilidade.

PREFÁCIO DA SÉRIE. estar centrado na Bíblia; glorificar a Cristo; ter aplicação relevante; ser lido com facilidade. PREFÁCIO DA SÉRIE Cada volume da série A Palavra de Deus para Você o transporta ao âmago de um livro da Bíblia e aplica as verdades nele contidas ao seu coração. Os objetivos principais de cada título

Leia mais

Eclipse e outros fenômenos

Eclipse e outros fenômenos Eclipse e outros fenômenos Oficina de CNII/EF Presencial e EAD Todos os dias vários fenômenos ocorrem ao nosso redor, muito próximo de nós. Alguns são tão corriqueiros que nem percebemos sua ocorrência.

Leia mais

Fundação: Sócio-Fundador: Sócia-Diretora Administrativa: Atuação Principal: São Paulo:

Fundação: Sócio-Fundador: Sócia-Diretora Administrativa: Atuação Principal: São Paulo: Fundação: Sócio-Fundador: Sócia-Diretora Administrativa: Atuação Principal: São Paulo: 05/07/1988 Marcelo Ponzoni Cristiane Lança Ponzoni São Paulo e Ribeirão Preto Sede Própria com 700m2 C O M U N I C

Leia mais

Amor que transforma Rm 8:35 a 39

Amor que transforma Rm 8:35 a 39 1 Amor que transforma Rm 8:35 a 39 31 Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? 32 Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como

Leia mais

Meu Grande Amigo. Como Escolher O Cão Ideal Para Você E Sua Família. Paulo I. S. Doreste

Meu Grande Amigo. Como Escolher O Cão Ideal Para Você E Sua Família. Paulo I. S. Doreste Meu Grande Amigo Como Escolher O Cão Ideal Para Você E Sua Família Paulo I. S. Doreste Notificação de Direitos Autorais Você pode compartilhar esse guia gratuitamente! Você não tem autorização para vendê-lo

Leia mais

CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA

CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA JÉSSICA LUIZA S. PONTES ZARANZA 1 WELLINGTON ZARANZA ARRUDA 2 1 Mestranda em Filosofia pela Universidade

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015

1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015 1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015 Sinalizar o Amor de Deus através da obediência e do respeito! Objetivo: Mostrar a importância de respeitar as regras e obedecer aos pais e responsáveis. Reforçar

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

Carta de Paulo aos romanos:

Carta de Paulo aos romanos: Carta de Paulo aos romanos: Paulo está se preparando para fazer uma visita à comunidade dos cristãos de Roma. Ele ainda não conhece essa comunidade, mas sabe que dentro dela existe uma grande tensão. A

Leia mais

CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É

CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É Descobrindo-se... Fácil é olhar à sua volta e descobrir o que há de

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

1. O que existe por trás do mundo?

1. O que existe por trás do mundo? Existem vários caminhos para se chegar à verdade. Os raciocínios que acabamos de discutir são apenas alguns deles e, talvez, não sejam completos nem suficientes para muitas pessoas. No entanto, existem

Leia mais

O DOGMATISMO VINCULADO ÀS DROGAS RESUMO

O DOGMATISMO VINCULADO ÀS DROGAS RESUMO O DOGMATISMO VINCULADO ÀS DROGAS * Andrise Baierfuss Fazoli ** Luiz Fernandes Pavelacki RESUMO O artigo consta de uma breve apresentação sobre a atitude e o comportamento dogmático na realidade educacional

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

I ANTOLOGIA DE POETAS LUSÓFONOS. Fantasias

I ANTOLOGIA DE POETAS LUSÓFONOS. Fantasias Fantasias Acordar dos sonhos, Se é que se chama sonho. Pois, nas noites de insônia tudo é verdadeiro, Na tortura, na incerteza Uma fantasia dentro de um veleiro. Sonhos na madrugada nevando, A loucura

Leia mais

1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015

1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015 1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015 JESUS ESTÁ COMIGO QUANDO SOU DESAFIADO A CRESCER! OBJETIVO - Saber que sempre que são desafiados a crescer ou assumir responsabilidades, Jesus está com

Leia mais

São Paulo, Ano I, n. 01, jan./abr. de 2014 ISSN 2358-0224. Podemos falar de ética nas práticas de consumo?

São Paulo, Ano I, n. 01, jan./abr. de 2014 ISSN 2358-0224. Podemos falar de ética nas práticas de consumo? São Paulo, Ano I, n. 01, jan./abr. de 2014 ISSN 2358-0224 9 772358 022003 Podemos falar de ética nas práticas de consumo? Educação além do consumo e o exercício da liberdade Flávio Tonnetti 1 Num mundo

Leia mais

IGREJA PRofEssoR ClAssE

IGREJA PRofEssoR ClAssE IGREJA Professor Classe Revista periódica editada pelo Centro de Publicações da Igreja Metodista Wesleyana (21) 2679-1681 (21) 2791-0827 Avenida Venância, Nº17 - Xerém Duque de Caxias, RJ CEP: 25250-589

Leia mais

5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE. Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise.

5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE. Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise. 5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise. INTRODUÇÃO Gerir uma empresa não é uma tarefa fácil, mas em tempos de

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA

IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA MÓDULO I - O NOVO TESTAMENTO Aula IV - Introdução ao Novo Testamento e o caráter Literário dos evangelhos A ORIGEM DO NOME A expressão traduzida

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Nós o Tempo e a Qualidade de Vida.

Nós o Tempo e a Qualidade de Vida. Nós o Tempo e a Qualidade de Vida. Será que já paramos e pensamos no que é o tempo? Podemos afirmar que o tempo é nossa própria vida. E a vida só é vivida no aqui e agora, no efêmero momento entre o passado

Leia mais

OBJETIVO Mostrar ao estudante da palavra de Deus que estamos em guerra; apresentar-lhe nosso inimigo, nossas armas e a maneira de nos comportarmos nessa guerra. TEXTO BÁSICO Finalmente, fortaleçam-se no

Leia mais

o hemofílico. Meu filho também será?

o hemofílico. Meu filho também será? A U A UL LA Sou hemofílico. Meu filho também será? Nas aulas anteriores, você estudou alguns casos de herança genética, tanto no homem quanto em outros animais. Nesta aula, analisaremos a herança da hemofilia.

Leia mais

Mortificando a carne, Para refletir a gloria de Deus

Mortificando a carne, Para refletir a gloria de Deus Mortificando a carne, Para refletir a gloria de Deus Romanos 8:13 Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão, Introdução: Cremos

Leia mais

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. PRIMEIRA LEI ESPIRITUAL: O AMOR DE DEUS TEXTO: João 3:16 Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Jo 3:16 1 Qual

Leia mais

COMO E ONDE OS DONS DE PODER SE MANIFESTAM

COMO E ONDE OS DONS DE PODER SE MANIFESTAM DONS DE PODER Lição 4-27 de Abril de 2014 Texto Áureo: I Coríntios 2.4 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito

Leia mais

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Um ambiente em constante mutação, com alterações cada vez mais rápidas e significativas, exige uma empresa com capacidade de adaptação crescente ao

Leia mais

A Epistemologia de Humberto Maturana

A Epistemologia de Humberto Maturana ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO Fundamentos Históricos e Filosóficos das Ciências A Epistemologia de Humberto Maturana Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Humberto Maturana Biólogo. Chileno,

Leia mais

Mensagem de Prem Rawat

Mensagem de Prem Rawat Mensagem de Prem Rawat na Conferência de Paz Nórdica 2012 Conf. Nórdica, Página 1 Gostaria de falar-vos sobre paz. Eu sei que quase toda a gente tem a sua interpretação do que é a paz. Para mim, a paz

Leia mais

Descubra seu Quociente de Inteligência Emocional, respondendo com franqueza TODAS as questões abaixo. 1 - Você está viajando de avião e, de repente, esse entra numa área de grande turbulência e começa

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Professor Titular de Biologia /FATEA/Lorena/SP Monitor de Educação Profissional/SENAC/Guaratinguetá/SP leclima@hotmail.com. RESUMO 48 Nos

Leia mais