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1 Especial Desenvolvimento sustentável Políticas públicas pág. 42 Os caminhos para crescer com responsabilidade InCENTIVOS pág. 46 Eles são importantes para mudar padrões de consumo e de produção energia pág. 48 As fontes são limpas, mas os impactos existem bons modelos pág. 51 O Brasil já tem soluções urbanas inteligentes e ecológicas água doce pág. 56 Temos mais que qualquer país, mas não cuidamos bem dela valor econômico pág. 60 O potencial financeiro das unidades de conservação ultrapassa R$ 5 bilhões rio+20 pág. 64 Propostas para a conferência devem considerar fatores ambientais, sociais e econômicos Símbolo oficial da conferência Rio+20

2 Políticas Públicas Por um caminho verde texto Ana Rita Gondim Um país crescer de forma sustentável não é questão de possibilidade, mas de necessidade. Nesse sentido, políticas públicas enfatizando que é preciso fazer mais com menos começam a ganhar corpo no Brasil. Esse é o pensamento do diretor do Departamento de Gestão Estratégica da Secretaria-Executiva do Ministério do Meio Ambiente, Volney Zanardi, ao mencionar relatório divulgado pela Organização Nacional das Nações Unidas (ONU) em maio. A organização alerta para um consumo triplicado de minerais, minérios, combustíveis fósseis e biomassa até Isso significa que, até o ano citado, a população mundial poderá chegar a um consumo de 140 bilhões de toneladas desses recurso. Uma das políticas públicas brasileiras existentes para conter aumentos como esse é o Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Segundo a gerente do projeto, Karen Silverwood- -Cope, ele tem estimulado órgãos federais a incorporar critérios climáticos na elaboração de suas diretrizes. O Brasil tem a política de mudança do clima mais avançada entre todos os países em desenvolvimento, afirma. Uma das razões para a afirmação da gerente está nos valores fixados no Decreto 7.390, de 9 de dezembro de 2010, que regulamenta artigos da Lei , de 29 de dezembro de Esta institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima. Um dos compromissos assumidos pelo País é de que, até 2020, o Brasil reduzirá o total da emissão de gases entre mil toneladas e mil toneladas de carbono equivalente (medida usada para vários gases que tenham efeito de aquecimento, não só o carbono). Lançado em setembro de 2008 e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o PNMC compila medidas práticas visando à redução de emissões de gases. O governo assume, pela primeira vez, metas voluntárias de redução de desmatamento em todos os biomas até atingir o desmatamento ilegal zero. Atenção ao lixo Outra iniciativa recente do governo é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), estabelecida pela Lei , de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo Decreto 7.404, de 23 de dezembro de A norma institui princípios, objetivos e instrumentos para a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos no Brasil com o envolvimento de consumidores, comerciantes, distribuidores e fabricantes. De acordo com o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Nabil Bonduki, um dos benefícios da PNRS é incentivar a adoção de certos critérios ao elaborar licitações. Assim, as empresas serão obrigadas a desenvolver ações de respeito ao meio ambiente, utilizando, por exemplo, tecnologias limpas. Além disso, os processos licitatórios podem estimular a participação de cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Sustentabilidade no trabalho A adoção de novas práticas de gestão e de valorização dos profissionais da indústria motivou a criação do modelo Sesi de Sustentabilidade no Trabalho, um dos serviços integrantes do Programa Indústria Saudável. Em sua aplicação, são avaliadas seis áreas: cultura organizacional, gestão de pessoas, educação e desenvolvimento, inovação, ambiente de trabalho seguro e saudável e desenvolvimento socioambiental. A gerente de Projetos do Serviço Social da Indústria do DF, Nardeci Elisa Silva, afirma que os benefícios vão além, uma vez que o modelo contribui de forma decisiva para a competitividade no mercado global. Avaliando práticas e revendo processos, a empresa passa a ser mais competitiva, afirma. No País, 357 indústrias de grande, médio e pequeno portes desenvolvem o sistema

3 Três perguntas // Luis Bueno Diretor regional da Natura, eleita a sexta empresa mais sustentável da América Latina em 2008 Quais mecanismos a Natura desenvolve para contribuir com o desenvolvimento sustentável do País? São diversos. Nosso modelo de produção envolve cerca de 2,3 mil famílias em todo o Brasil e está baseado na criação de cadeias de valor de preço justo, com a remuneração feita pelo uso do patrimônio genético e do conhecimento tradicional às comunidades, manejo adequado dos insumos e incentivo ao desenvolvimento local. Qual está sendo a contribuição do governo nesse sentido? A preocupação com o desenvolvimento sustentável está na pauta de todos os setores, inclusive do governo. Ainda assim, estamos muito tímidos. Um dos principais exemplos é a falta de marco regulatório que permita pesquisas e avanços científicos em produção, consumo e conservação da biodiversidade. Em 2010, nossos principais esforços estiveram voltados para a promoção de um novo marco legal, que garanta condições de uso sustentável do patrimônio genético nacional e das manifestações tradicionais associadas a ele. Como conciliar desenvolvimento urbano e sustentável? É um caminho sem volta, um dependerá do outro. Uma empresa sustentável é aquela que gera valor para todos os públicos e busca transformar os desafios socioambientais em oportunidades de negócios. Com isso, o desenvolvimento urbano e da sociedade será também resultado desse processo. A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é mais um programa que visa a inserir a gestão socioambiental sustentável nas atividades administrativas e operacionais do governo. Isso pode ser feito por meio de ações de licitação sustentável/compras verdes e de processos de formação continuada dos servidores. A ideia é sensibilizar os gestores públicos para as questões socioambientais, além de estimulá-los a incorporar questões de gestão ambiental nas atividades administrativas. Para Nabil Bonduki, os gestores também são consumidores e por essa razão são solidariamente responsáveis pelos resíduos sólidos gerados. Por isso, devem acondicioná-los adequadamente e de forma diferenciada (embalagens, latas, papel ou papelão, vidro, restos de comida) para fins de coleta e devolução. Consequências nefastas Desenvolvimento urbano sem controle tende a gerar tragédias como a que ocorreu no início do ano na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Se aquelas áreas de preservação permanente tivessem sido mantidas, boa parte das pessoas estaria viva, afirma Samuel Barreto, um dos coordenadores da WWF-Brasil. A conclusão o crescimento sustentável exige diálogo de empresas, indústrias, governo e entidades da área ambiental para evitar conflitos. baseia-se em relatório do MMA que provou que a catástrofe ocorreu devido a desrespeitos à legislação ambiental. O estudo, encomendado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas do ministério, comparou imagens de satélite antes e depois das enchentes e deslizamentos e constatou a ocupação irregular das margens de rios e das encostas. As chuvas castigaram principalmente Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo e deixaram mais de 900 mortos e centenas de desaparecidos. O fato é que traçar um plano de crescimento para o Brasil e proteger o meio ambiente requer diálogo entre empresas, indústrias, governo e entidades da área ambiental para evitar conflitos causados por visões equivocadas ou interesses específicos. Buscar convergências é um exercício, propõe Barreto. São os desafios que o Brasil tem pela frente. Trabalho verde A essência do emprego verde, segundo a Organização Internacional do Trabalho, é a relação direta que ele tem com o mundo do trabalho e o meio ambiente. São atividades que contribuem para a preservação ou restauração da qualidade ambiental e, ao mesmo tempo, cumprem as obrigações trabalhistas (remuneração adequada, condições seguras e respeito aos trabalhadores). Para a OIT, o conceito resume as transformações das economias, das empresas, dos ambientes de trabalho e dos mercados laborais em direção a uma economia sustentável, o que proporciona um trabalho decente com baixas emissões de carbono. Elemento central na consolidação do desenvolvimento sustentável, os empregos verdes correspondem a 2,6 milhões de postos de trabalho no País nas áreas de agricultura, indústria, construção, atividades administrativas, científicas, entre outras. De acordo com estudo de 2009 da Organização Internacional do Trabalho, a modalidade contribui para reduzir emissões de carbono e preservar ou restaurar a qualidade ambiental. A oferta de cargos verdes deve aumentar. Estudo do Banco Mundial prevê que os investimentos para reduzir em 20% as emissões de carbono até 2030 poderão gerar anualmente 1,13% a mais de empregos. Nesse contexto, os maiores geradores de cargos são políticas e programas governamentais, como Minha Casa, Minha Vida e a Política Nacional de Resíduos Sólidos

4 Incentivos Taxar para preservar texto Camila Vidal foto Thyago Arruda A tentativa de prolongar o ciclo de vida de matérias-primas consideradas imprescindíveis para a vida pode ser feita a partir de isenções, taxas e punições aos excessos. Com base nisso, políticas públicas de incentivos fiscais para quem usufruir melhor os recursos naturais começam a ganhar forma no Brasil. Mesmo que, por ora, apenas no campo das ideias. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro tentaram recentemente formular leis que vedam ou desestimulam a entrega das sacolas plásticas convencionais pelos estabelecimentos comerciais. As iniciativas sugeriam a venda de produtos ecológicos como os sacos biodegradáveis ou a utilização de sacolas retornáveis (ecobags) ou carrinhos de feira. Tributar o uso de sacolas plásticas é realidade em Mudanças no padrão de consumo vão se refletir no padrão de produção, desde a extração de recursos à gestão dos resíduos. países como a Itália e a Bélgica. Outras nações, como a Austrália e os Estados Unidos, estudam aplicar a mesma medida. A Irlanda é modelo no assunto. Por lá, os consumidores pagam o PlasTax, tributo de 22 centavos de euro por sacola utilizada. Estima-se que a medida tenha resultado em 95% de queda no uso do produto. Essas ações visam a uma alteração no padrão de consumo, que vai se refletir no padrão de produção, explica Armando Caldeira Pires, doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade Técnica de Lisboa. Normatização Embora o Brasil não tenha legislação federal de incentivos fiscais voltados exclusivamente para a sustentabilidade ambiental, discussões em torno da preservação dos ecossistemas e destinação do lixo têm reverberado no Congresso Nacional. Em menos de cinco anos, deputados e senadores aprovaram a Lei Nacional de Saneamento Básico e o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, respectivamente, em 2007 e 2010, que preveem ações interligadas do uso adequado de recursos naturais. A nova legislação vem mais integrada e o papel do Parlamento e do Judiciário será cada vez mais importante para dar consistência e credibilidade às questões ambientais, ressalta o diretor de Gestão Estratégica da Secretaria-Executiva do Ministério do Meio Ambiente, Volney Zanardi. De acordo com Armando Caldeira Pires, uma forma de o governo dar incentivos fiscais à indústria, sob a ótica da sustentabilidade, seria a adoção de diretrizes como a Avaliação de Ciclo de Vida. A norma, adotada por quase toda a Europa e a China, serve para avaliar o impacto ambiental de serviços e bens de consumo. A avaliação começa na extração das matérias-primas e termina com a boa gestão dos resíduos sólidos. Caso o produto seja aprovado em itens como economia de água, redução de emissões de gases e não uso de solventes tóxicos ao longo do ciclo de vida, recebe um rótulo, que pode ser base para a adoção de incentivos fiscais. Certificado Em 2010, o Brasil adotou a norma internacional ISO com diretrizes sobre responsabilidade social. O documento, lançado em Genebra (Suíça), é reconhecido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). O uso sustentável de recursos é um dos sete temas centrais a ser incorporados na rotina de pequenas, médias e grandes organizações em todo o mundo que querem obter a certificação

5 Energia Nem tão sustentável texto Carmen Lustosa foto Nilson Carvalho Para o governo, a matriz energética brasileira já supera consideravelmente outros países em termos de sustentabilidade. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a hidroeletricidade responde por cerca de 90% da energia gerada no País, o que faz do Brasil uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. Porém, ambientalistas acreditam que, mesmo consideradas fontes limpas, energia hidrelétrica e álcool causam impactos sociais e ambientais que poderiam ser evitados. Os números O Plano Decenal de Expansão de Energia PDE 2020 prevê o aumento da participação de outras fontes renováveis, como as pequenas centrais hidrelétricas, as usinas eólicas e de biomassa. Nos próximos dez anos, deve haver acréscimo de MW em geração eólica e 4.667MW em geração de biomassa, o que corresponde a 25% da expansão total necessária neste período. A importância desses números é ainda maior quando comparados com a política energética dos Estados Unidos, país responsável por 25% do consumo mundial de energia, sendo 80% oriunda de combustíveis fósseis. Por causa da concentração, os Estados Unidos são o maior emissor de gases de efeito estufa. Mas isso não quer dizer que o jogo esteja ganho para o Brasil. Países como EUA e Japão detêm mais de 60% das patentes de novas tecnologias verdes. Outro exemplo é a Espanha, que produz grande parte de energia a partir da matriz eólica, e a tendência é crescer ainda mais. Desafios No Brasil, observando esse contexto, ambientalistas querem não apenas menos emissões, mas uma política energética que atente para o impacto socioambiental, da mesma forma que exigem mais investimentos em pesquisa de fontes alternativas. O professor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília, Thomas Ludewigs, explica que uma matriz energética limpa não é isenta de impactos. Nossa matriz é limpa, pois é composta por 47% de recursos renováveis, o que contribui para uma pegada ecológica pequena para o balanço de carbono. Porém, o impacto socioambiental de uma hidrelétrica não pode ser desprezado: Há o reassentamento involuntário, erosão cultural, problemas sociais advindos do excedente populacional ocasionado pelas obras e a perda de biodiversidade terrestre e aquática, enumera o docente. Tudo isso deve ser ponderado e explicitado assim como os potenciais benefícios. O coordenador da Fundação Científica e Tecnológica em Energias Renováveis (FCTER), Floriano Kupske, acredita que, apesar dos impactos sociais, as energias hídricas são muito promissoras no Brasil e seu benefício geral ainda compensa. Olhando objetivamente, a energia hídrica causa muito mais benefícios à natureza do que as termoelétricas, que funcionam à base de carvão, óleo diesel ou combustíveis fósseis e são muito mais poluentes, defende. Também causa impactos que devem ser avaliados o monocultivo da cana-de-açúcar. Entre eles, a contaminação do lençol freático pelo uso de pesticidas e fertilizantes; queimadas que causam poluição e afetam a fauna; a alta evapotranspiração da cana, que pode causar rebaixamento do lençol freático; tráfego de máquinas pesadas, que pode levar à erosão e ao assoreamento de rios e os efeitos A luz que vem do lixo Em Nova Iguaçu (RJ), iniciativa da prefeitura transformou um problema ambiental em negócio lucrativo. Depois de 15 anos sendo fonte de contaminação fluvial, o lixão de Marambaiase transformou-se em fonte de energia elétrica graças à construção de uma usina de biogás. A metodologia usada pelo projeto NovaGerar utiliza o gás formado pela degradação dos detritos para alimentar um gerador e produzir eletricidade. A usina tem capacidade para 12MW de energia. A previsão é reduzir as emissões em 14 milhões de toneladas de CO2 nos próximos 21 anos

6 Bons modelos Dependência do petróleo O Brasil tem sido exemplo mundial no uso de energias renováveis ao manter, desde os anos 70, sua matriz energética próxima a 50% originada de fontes renováveis. No último ano, a parcela de energias renováveis no País foi de 46%, bastante superior à média global, de 12,9%, de acordo com relatório divulgado em julho pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O documento indica, porém, que a dependência do petróleo na matriz energética brasileira continuará forte até A energia gerada a partir dessa fonte não renovável deverá responder por pelo menos um terço do total nos próximos 20 anos. indiretos da expansão da área plantada. O professor Ludewigs considera que as decisões do governo têm sido tomadas de forma obscura e parcial: Defendo a posição de que é necessário ousar para criar alternativas, afirma. O argumento de que a eficiência de fontes como a eólica e a solar não atende à demanda nacional está furado. Floriano Kupske concorda. Na opinião dele, falta no Brasil uma legislação específica que incentive o uso das energias renováveis. O governo não faz o suficiente e a iniciativa privada não investe porque não há incentivo, justifica. Na opinião dele, as energias eólica e solar são boas alternativas porque não causam impacto. Dependendo do espaço, ainda é possível cultivar plantas e animais, sugere o coordenador da FCTER. Nós temos vento, sol, água, biomassa, o que falta é o interesse por parte dos governantes, por isso o Brasil não evolui, sentencia Kupske. Mas ele é otimista quanto ao futuro. Já está havendo maior conscientização e tem aumentado o diálogo entre governo e sociedade sobre esse assunto; existem bons projetos e eu acredito que eles saiam do papel em um futuro próximo, conclui. especialistas querem não apenas menos emissões, mas uma política que atente para o impacto social e ambiental, da mesma forma que exigem mais investimento em pesquisa de fontes alternativas. Cada vez mais perto das cidades do futuro O primeiro ônibus movido a hidrogênio do Brasil circula em SP. texto Alice Bucar foto Tutto Transporti Centros urbanos têm papel vital no desenvolvimento sustentável de um país e na erradicação da pobreza, como apontou o Relatório Global sobre Assentamentos Humanos 2011, Cidades e Mudança Climática: Direções Políticas, divulgado recentemente pela ONU-Habitat. Dessa forma, para as próximas décadas, governos e sociedade têm o desafio de repensar a dinâmica das cidades e as ações de planejamento urbano, desenvolver tecnologias verdes e conscientizar a população sobre a importância de adotar padrões de consumo sustentáveis. Devem ser desenvolvidas medidas que pressupõem a promoção de cidades compactas, dando especial atenção à mobilidade urbana e à criação de ambiente equilibrado e seguro, segundo a urbanista Marta Romero, coordenadora do Laboratório de Sustentabilidade Aplicada à Arquitetura da Universidade de Brasília. Nesse contexto, o Bright Green Book 50 51

7 Emblemático Muitos países têm como meta aumentar a sustentabilidade dos sistemas de transporte. Em Paris, na França, a alternativa encontrada foi o Vélib, um esquema de aluguel de bicicletas associado aos ônibus e metrôs. O objetivo é restringir o uso dos automóveis e promover a utilização de um veículo menos agressivo ao meio ambiente, além de mais econômico e socialmente justo. Criado em 2007, o sistema conta com 20 mil bicicletas espalhadas por 1,5 mil estações (com no máximo 300 metros de distância) e opera 24 horas por dia, sete dias na semana. Com potencial para gerar reduções de 32,33 mil toneladas de CO2 todos os anos, a iniciativa é um sucesso no transporte público ecologicamente correto. (livro verde do século 21), lançado há pouco pelo Conselho Euro- -Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável em parceria com a ONU-Habitat, selecionou cem iniciativas das quais 23 são brasileiras adotadas por países, cidades e organizações que têm contribuído para impulsionar a economia verde no mundo. A Dinâmica Pública selecionou algumas delas: Plástico Verde A Braskem desenvolveu, a partir do álcool da cana-de-açúcar, o polietileno verde, também chamado de plástico verde ou orgânico. O produto apresenta as mesmas propriedades técnicas de processabilidade e desempenho que o polipropileno produzido a partir de rotas tradicionais. São diversas aplicações para a criação da Braskem: sacolas de supermercados, frascos de produtos de higiene e beleza, embalagens de alimentos e tanques de combustível. Para cada tonelada de polietileno verde produzida são capturados e fixados até 2,5 toneladas de CO2 da atmosfera. Além disso, o plástico verde é 100% reciclável. A primeira usina solar do brasil No município de Tauá, no Ceará, a MPX Tauá é a primeira usina de energia solar em escala comercial do Brasil, com ligação à rede elétrica nacional. A usina tem capacidade instalada inicial de 1 MW, o suficiente para abastecer 1,5 mil famílias. A MPX Tauá já tem licença da Superintendência Estadual de Meio Ambiente do Ceará e autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica para expandir a geração a 5 MW. Há espaço para ampliar a capacidade para até 50 MW. Estamos orgulhosos do sucesso obtido com essa iniciativa, o potencialdeabastecimentocomplementar com energia solar é grande no País, comemora Marcus Temke, diretor de Implantação e Operação da MPX. Ônibus a hidrogênio Resultado de cinco anos de trabalho, o primeiro ônibus movido a hidrogênio do Brasil é uma iniciativa do Ministério de Minas e Energia e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do Fundo Global para o Meio Ambiente e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O veículo é equipado com cé- o desafio é repensar a dinâmica das cidades e desenvolver tecnologias verdes, com atenção especial à questão da mobilidade urbana e à criação de um ambiente equilibrado e seguro. lulas a combustível, dispositivo que utiliza o hidrogênio para gerar eletricidade, que, por sua vez, alimenta os motores elétricos do ônibus. Não há emissões de ruídos ou de gases poluentes, liberando para a atmosfera apenas vapor d água. O ônibus verde está em operação na cidade de São Paulo desde dezembro do ano passado e circula no Corredor Metropolitano ABD, com a mesma tarifa de um veículo convencional. Asfalto verde Parte de ampla iniciativa de sustentabilidade capitaneada pela prefeitura do Rio de Janeiro, o projeto consiste na reciclagem do revestimento asfáltico e na utilização de mistura morna de asfalto. A possibilidade de reaproveitamento do material minimiza a exploração de pedreiras e o uso de cimento oriundo de petróleo, evitando risco ao meio ambiente e à saúde dos operários, que não precisam trabalhar com altas temperaturas. A nova fórmula também representa maior vida útil do revestimento e melhor qualidade nos serviços. Capital referência Copenhague, capital da Dinamarca, caminha para ser a primeira cidade no mundo com CO2 totalmente neutralizado. Para tanto, está construindo mais parques eólicos e promovendo incentivos à infraestrutura para ter carros movidos a hidrogênio ou eletricidade. A constatação foi baseada em estudo único de sustentabilidade ambiental feito pela Siemens com os 30 maiores centros urbanos de 30 países europeus. A pesquisa foi apresentada durante a Conferência de Mudança Climática da ONU, COP

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9 Água doce Abundante até quando? texto Ana Rita Gondim e Jéssica Paula foto Scott Warren O Brasil é o primeiro país do mundo em disponibilidade hídrica, com cerca de 12% de toda a água doce superficial do planeta. Um verdadeiro privilégio se o recurso não fosse usado de forma inadequada. Poluição, desperdício e má distribuição prejudicam a gestão de um bem que pode ser no futuro causa de conflitos entre nações. Durante o abastecimento doméstico, 50% do total encaminhado para as residências brasileiras se perde no caminho, segundo pesquisa de uma das maiores organizações não governamentais voltadas à preservação ambiental, The Nature Conservancy (TNC), em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA). Há cidades, como Porto Velho (RO), onde são desperdiçados até 80% dos recursos hídricos. Vale ressaltar que a taxa que o consumidor paga inclui a quantidade perdida. Redes antigas e os chamados gatos (tubos conectados fora do sistema padrão) são os principais causadores de desperdício, segundo o geólogo Albano de Araújo, coordenador de estratégias voltadas para água doce da TNC. Seria preciso, de acordo com ele, investir em tecnologia para criar um sistema resistente e com maior durabilidade. Para o coordenador da WWF, Samuel Barreto, a disponibilidade dos recursos naturais, como a água, funciona como uma caderneta de poupança. Hoje há, no Brasil, uma reserva, mas pode faltar lá na frente, alerta. Questão crítica O sistema de canalização doméstico é o grande vilão da sujeira de rios e lagos. Segundo a especialista em recursos hídricos da ANA Luciana Andrade, apenas 26% do esgoto urbano é tratado. O Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil Informe 2011, lançado recentemente, aponta que investimentos em saneamento como um todo até foram feitos nos últimos sete anos (passaram de R$ 5 bilhões para R$ 13,2 bilhões), mas nada focado no problema da poluição. A saída para a preservação das reservas de águas seria o tratamento de todo o esgoto dos núcleos urbanos, segundo o Apenas 26% do esgoto urbano brasileiro é tratado. O tratamento integral seria uma saída para a preservação das águas. Projeto inovador A ferramenta chamada Pegada Hídrica, criada pela Universidade de Twente, na Holanda, serve para quantificar o consumo de água com base no uso direto e indireto e assim permitir o estabelecimento de estratégias e práticas para obter o seu manejo sustentável. Por meio de números, analisa-se a quantidade de água envolvida na produção de determinado produto, desde a obtenção da matéria-prima até o resultado final. A pegada hídrica de 1 quilo de carne, por exemplo, é de 15,5 mil litros de água. Valor que inclui até a quantidade do recurso utilizado para produzir a ração que alimentou o animal. O coordenador da WWF, Samuel Barreto, explica que o conceito tem tido aceitação por parte do governo, de profissionais e cidadãos, mas para a iniciativa produzir de fato mudanças comportamentais é preciso apoio financeiro. Essa é a maior barreira encontrada

10 Albano de Araújo Coordenador de estratégias voltadas para água doce da The Nature Conservancy Água potável é para consumo humano. Os animais e o próprio ecossistema em volta de rios e lagos necessitam da água com todas as substâncias originais. foto: Thyago Arruda A importância de conscientizar Educar continua sendo o melhor jeito de prevenir desperdícios e agressões ao meio ambiente. Exemplo disso é o trabalho pioneiro da Escola da Floresta, criada pela prefeitura de Santarém, no Pará. A equipe de 40 profissionais, entre professores, técnicos agrícolas, biólogos e geólogos, empenha-se em envolver os alunos em estratégias de preservação da natureza. O programa inclui palestras e ações práticas como o cultivo de árvores, hortas e jardins e, segundo a coordenadora pedagógica, Clarice Rebelo, já é possível observar nas crianças e nos adolescentes mudanças significativas de hábitos. pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Marco Antônio Ferreira. Ele aponta outras soluções, como a recomposição da vegetação de proteção das nascentes e dos cursos d'água de todo o País. Ao contrário da opinião de muitos políticos, durante discussão sobre o Código Florestal, a mata ciliar é indispensável à manutenção do curso d'água, justifica. Conservação Um exemplo de como políticas públicas podem ajudar na preservação de mananciais é o projeto Conservador das Águas no município de Extrema (MG), onde estão os principais rios do sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 50% da água de São Paulo. O projeto é uma parceria entre a prefeitura, a TNC, a ANA e o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. Funciona por meio de remuneração dos proprietários rurais pela prefeitura para que preservem e restaurem a vegetação. As áreas são monitoradas e, se o trabalho for feito, o produtor recebe R$ 187 por hectare, no caso de Extrema. Segundo a coordenadora de Estratégia do Programa Produtor de Água da TNC, Anita Diederichsen, 99% dos participantes cumprem as metas estabelecidas. O projeto foi pioneiro no País. 58

11 Valor Econômico Conservar para dar lucro texto Caroline Vilhena foto Thyago Arruda AA preservação do meio ambiente pode ser sinônimo de considerável retorno financeiro. Prova disso são as unidades de conservação (UCs), com potencial para gerar cerca de R$ 5,7 bilhões por ano aos cofres públicos. A conclusão é do estudo Contribuição das Unidades de Conservação para a Economia Nacional, divulgado no início de junho. A pesquisa foi desenvolvida pelo Centro para Monitoramento da Conservação Mundial do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP-WCMC, na sigla em inglês) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA), sob a coordenação técnica de pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o apoio técnico da agência de cooperação da República Federal da Alemanha (GIZ) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). As unidades de conservação geram uma série be- nefícios, usufruídos por grande parcela da população brasileira. A maior parte da qualidade e da quantidade da água que compõe os reservatórios de usinas hidrelétricas, por exemplo, é originada nas unidades de conservação. Além disso, o desenvolvimento de muitos fármacos e cosméticos utilizam espécies protegidas nessas unidades. Se conseguirmos explorar todo o potencial [das UCs] de forma sustentável, até 2016 teremos obtido lucro para a economia nacional, resume Ana Paula Prates, diretora de Áreas Protegidas do MMA. As projeções só se tornarão reais, entretanto, se investimentos adequados forem feitos. Nós ainda precisamos aprender a explorá-las [as UCs] de forma sustentável, completa Ricardo Soazinski, diretor de unidades de conservação e proteção integral do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do governo. Segundo ele, já estão sendo feitas concessões necessárias para abrir mais parques e melhorar a estrutura dos que estão em funcionamento. Potencial Segundo dados do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, existem hoje no Brasil 310 UCs federais, 503 estaduais e 81 municipais, além das 973 reservas R$ 5,7 bilhões é com esse valor que as unidades de conservação podem contribuir anualmente para os cofres públicos do Brasil. particulares do patrimônio natural. Somadas, correspondem a 16,6% do território continental brasileiro e 1,5% do território marinho. Os cálculos do estudo consideram o potencial econômico de cinco bens e serviços das UCs: água, produtos florestais, carbono, uso público das áreas principalmente para o turismo e repasses do ICMS Ecológico (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) aos municípios, já aprovado em 14 estados. O ICMS Ecológico, transferido em 2009 para os municípios, passou dos R$ 402 milhões como recompensa pela presença das UCs em seus territórios. Além disso, o estudo aponta que estados que ainda não têm o imposto poderiam arrecadar até R$ 14,9 milhões com a adoção do mecanismo. Outros importantes serviços ambientais, como a proteção de assentamentos humanos contra deslizamentos, enchentes e outros acidentes; a conservação de recursos pesqueiros e a conservação da biodiversidade, não puderam ter seus valores estimados por falta de informaçõesoumetodologiasadequadas. Turismo O turismo que movimenta a economia de muitos municípios do País só é possível pela presença de unidades de conservação. Até mesmo as mais restritas, como as de proteção integral estações ecológicas, reservas biológicas, parques nacionais, que não têm uso direto, têm potencial para gerar renda. Elas podem ser usadas indiretamente por visitações públicas. Ao ingressar em uma dessas áreas, o turista, além de pagar uma taxa, deixa divisas para a população local; ele se hospeda, come, compra um souvenir, enfim, usa de maneira econômica aquela localidade, diz Ana Paula Prates. Mas, segundo a diretora do MMA, alguns setores do governo 60 61

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