Resumo: Palavras-Chave: Documentos Técnico-Científicos

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1 Documenos Técnico-Cieníficos Reforma Tribuária no Brasil: Lições de um Modelo de Equilíbrio Geral Aplicado Francisco Marcelo Silva de Menezes Mesrando em Economia do Curso de Pós- Graduação em Economia da Universidade Federal do Ceará (CAEN UFC) Flávio Aaliba Barreo Douor em Economia pela Fundação Geúlio Vargas (FGV/RJ) Professor de Economia da Universidade Federal do Ceará (UFC) Professor do Curso de Pós-Graduação em Economia da UFC (CAEN) Resumo: Verifica os impacos macroeconômicos sobre o bem-esar, aravés de um modelo de gerações superposas, de uma reforma ribuária ampla, visa como uma reforma conjuna do sisema ribuário radicional e o sisema ribuário de seguridade social. As simulações evidenciam que, endo como pono inicial o sisema de reparição vigene, as disorções causadas no ambiene econômico minimizam-se quando privilegia a axação sobre o consumo e a adoção de um sisema previdenciário plenamene capializado. Palavras-Chave: Reforma Tribuária, Reforma da Previdência, Modelo de Gerações Superposas. 524 Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro 999

2 - INTRODUÇÃO Já é consenso nos diversos esudos realizados, BARBOSA (997), FERREIRA & ARAÚ- JO (997), REZENDE (996a, 996), VARSANO (996, 998), AFONSO, REZENDE & VARSANO (998), SIMONSEN (992), que o Sisema Tribuário Naciona l gesado na Assembléia Nacional Consiuine de 987, gerou ao longo de sua década de exisência, impacos exremamene negaivos no ambiene econômico, noadamene no que se refere à eficiência e compeiividade do seor produivo nacional. Embalados pelo clima da redemocraização do País, os consiuines elaboraram uma... Consiuição do ipo reaiva, procurando opor-se acriicamene à chamada Consiuição dos Miliares de 967, airando fora coisas boas e más. (CAMPOS, 994). Desse modo, em-se o desenho de um Sisema que negligenciou as caracerísicas básicas de um bom sisema ribuário (STIGLITZ, 988): (i) Eficiência econômica (ii) Simplicidade adminisraiva (iii) Flexibilidade (iv) Responsabilidade políica (ransparência) (v) Eqüidade (jusiça) Embora o Sisema Tribuário originado da EC 8/66 (vigência a parir de janeiro de 967), fosse ecnicamene superior, pecava pelo alo grau de cenralização. No auge do cenralismo a paricipação dos Esados e Municípios no Imposo de Renda e no IPI, foi reduzida de 20% para 2%. Essa paricipação foi gradaivamene recuperada nos governos Geisel e Figueiredo. Na Consiuição de 988, consumou-se a Revola do Federalismo Fiscal, havendo uma exagerada descenralização de recursos sem a devida conraparida dos encargos e responsabilidades dos enes federados. O efeio direo foi o desequilíbrio financeiro da União e a opção por uma ribuação de má qualidade com imposos em cascaa (IOF, COFINS, PIS, CSLL). Pode-se dizer que, enquano a EC 8/66 racionalizou e simplificou o Sisema Tribuário, a Consiuição de 988 rilhou o caminho inverso, piorando a esruura fiscal sob dois aspecos: Paricipação de 47% do IR e 57% do IPI e eliminação dos Imposos Únicos (combusível, energia, mineração), compondo as base do ICMS. () Criou novas figuras ribuárias: imposos sobre grandes forunas, AIR; IVV, imporação e exporação de manufaurados. (2) Superposição de incidência e biribuação a) O sisema ribuário radicional com os imposos clássicos. b) O sisema ribuário de seguridade social, incidindo sobre folha de salários, fauramenos e lucros. c) O sisema ribuário sindical. (CAM- POS, 994) Esses faores levaram a uma esruura ribuária disorciva, gerando efeios negaivos sobre o crescimeno e o bem-esar econômicos 2 (ARAÚ- JO, 997). A urgência de uma reforma ribuária é unanimidade em odos os seores da sociedade, e esa será mais eficaz se abranger uma reforma conjuna dos sisemas ribuários radic ional e de seguridade social. Além de buscar a eficiência econômica e a simplicidade, a reforma ribuária deve perseguir a harmonização com os diversos sisemas inernacionais, devido ao elevado grau de inerdependência comercial aprofundado pelo processo de globalização. Desde a década de 80, processos de reformas vêm aconecendo em diversos países. Em relação à América Laina pode-se ciar: Argenina ( , , ), Chile (984 e 990) e México (983 e ). De uma forma geral, o processo de reforma ribuária nesses países podem ser assim sumarizados: Princípios básicos: ( i ) poucos ribuos, base ampla e regras simples com alíquoas baixas e pouco diferenciadas. ( ii ) redução dos ribuos específicos e concenração do sisema ribuário na arrecadação. ( iii ) ampliação da base de incidência e combae à evasão e elisão. Principais resulados: ( i ) aumeno da paricipação dos ribuos indireos, em especial o IVA de base ampla. ( ii ) redução das alíquoas dos imposos sobre comércio exerior. ( iii ) preferência por regras gerais e eficienes e eliminação de ribuos de baixo rendimeno (CARVALHO, 997). O objeivo dese rabalho é o de simular o impaco macroeconômico e sobre o bem-esar das possíveis rajeórias de reforma. Para ano, leva esruuras ribuárias pouco disorcivas e crescimeno esão posiivamene correlacionadas... Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro

3 se em consideração, quano ao sisema ribuário radicional, o aspeco da incidência ribuária que é: observar esses impacos quando opa-se pelas diferenes bases ribuárias (renda, consumo e salário). No que se refere ao sisema ribuário de seguridade social, observam-se os impacos levando-se em consideração a subsiuição do sisema de reparição para sisema capializado. Essa subsiuição nos remee à quesão do financiameno da ransição de um sisema a ouro. A mudança para sisemas capializados orna explícia uma dívida que era implícia no sisema de reparição. Desse modo, o efeio conjuno das reformas ribuárias (sisema radicio nal e da previdência) é observado, levando-se em consideração que o financiameno de ransição se dá aravés dos imposos (BARRETO,997, BARRETO & OLIVEIRA,997). Na realidade, ena-se verificar que, dadas as diversas possibilidades de rajeórias da reforma ribuária, qual (ou quais) seria(m) menos disorcivas, numa análise de longo-prazo. O arigo esá dividido da seguine forma: na seção 2 apresena-se o modelo uilizado e sua paramerização. O enfoque meodológico será a realização de simulação em equilíbrio geral, levando-se em consideração diferenes siuações em esado esacionário. Na seção 3 são mosrados os resulados. Por fim, na úlima seção raça-se algumas considerações gerais. 2 - O MODELO O modelo uilizado baseia-se no rabalho desenvolvido por CIFUENTES & VALDES PRIETO (994), endo sua raiz em AUERBACH & KOTLIKOFF (987). É um modelo de Overlapping Generaion com as seguines suposições: ( i ) os agenes êm um período de vida finio (pare dedicada ao rabalho; oura, à aposenadoria). ( ii ) a cada ano nasce uma nova geração e uma oura morre (população cresce a uma axa consane). Nesse modelo não se incluirá variáveis nominais como nível de preço e câmbio, pois o objeivo é verificar apenas o efeio das reformas fiscais sobre o comporameno das variáveis reais da economia. É imporane aenarmos mais uma vez que a meodologia uilizada é a de realizar simulações em equilíbrio geral, significando que compara-se diferenes siuações em Seady Sae não se levando em consideração a rajeória de ransição dos diferenes esados esacionários. O comporameno dos agenes é modelado segundo a eoria do Life-Cycle de MODIGLIANI & BRUMBERG (954) e ANDO & MODIGLIANI (963). 2.- Comporameno do Indivíduo Para a formalização do comporameno do indivíduo supõe-se que: ( i ) os indivíduos começam a rabalhar aos 2 anos de idade e morrem aos 75 anos, após o período de aposenadoria. ( ii ) no período de anos, eles omam suas decisões de consumo e poupança. Enão, os indivíduos maximizarão uma função uilidade isoelásica separável ineremporalmene: U c) = U[ u ( c ), u ( c ),..., u ( )] () ( 2 2 c A função uilidade agregada em a seguine forma: γ γ U = ( + δ ) [ C ] (2) γ = Onde: U = nível de saisfação no ciclo de vida do agene C = Consumo no empo " " γ = Elasicidade ineremporal enre consumo em anos disinos. δ = axa de preferência ineremporal A maximização da função uilidade das famílias em (2), esará sujeia à seguine resrição orçamenária: A A + ) r A ( + + = ( y + c) C ( v y w ) Wl ( e ) + ( y ) P + Pu ( e ) + (3) A = esoque de aivos financeiros volunários no início do empo "". P = pagameno de benefícios individuais proporcionais às conribuições feias pelos indivíduos. 526 Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro 999

4 W = salário real por unidade de rabalho e- feivo. l ( e ) = unidades de rabalho efeivo oferecidas por uma pessoa de idade "c" no período "". C = consumo no empo "". = axa de imposo sobre a renda. y c = axa de imposo sobre o consumo. w = axa de imposo sobre o salário. P u = pensão universal ou básica recebida no período u de inaividade. r + = axa real de juros domésica no período "" e " +". Com a suposição adicional de que os indivíduos não recebem e não deixam herança, em-se: A = A 0 (4) 56 = Maximizando (2) sujeio a (3) e (4) em-se; + r y C [ ( + ) γ + = ]. C (5) δ Mosra que o consumo ao longo do empo responde posiivamene à axa de juros "r" e à elasicidade de subsiuição ineremporal "γ", sendo o mesmo decrescene na axa de preferência "δ'" O Comporameno das firmas As firmas combinam capial e rabalho numa função de produção que é, por hipóese, CES com depreciação exponencial, que é: Y = βl + ( β) K k (6) Y = produo da economia K = esoque de capial no processo produivo L = nível de rabalho no processo produivo = axa de depreciação = elasicidade subsiuição enre K e L De (6), a demanda por faores é dada por: = W. β. Y L d (7) = ( r + ) ( β). Y k d (8) O Governo Para realizar seus gasos em bens e serviços, o governo impõe um sisema de imposos sobre as famílias e firmas. Seu comporameno deve obedecer à resrição orçamenária 3 ; D D = G + r D T + (9) D = esoque da dívida pública líquida de aivos financeiros e físicos que possui o governo no ano "" G = consumo do governo no ano "'" T = receia ribuária no ano "" r D = serviço de juros da dívida pública no ano. Agregação e Crescimeno No modelo, em-se duas fones de crescimeno. A primeira é o crescimeno da população, que define a ofera oal de rabalho, aravés do parâmero n : + = s L l( e)( (0) s= l (e) = unidades de rabalho efeivo de que dispõem as pessoas em idade "e" no ano "". A segunda fone é dada pela axa de crescimeno da produividade do rabalho, dado o progresso ecnológico, que é: l ( + s) = ( + x) ( ) l ( s) 3 Não esá se considerando no momeno a pare referene à previdência social na resrição orçamenária do Governo. Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro

5 De (0) e (), deriva-se a axa de crescimeno da ofera de rabalho ou do produo da economia, que é; L + = l ( + ) s + ( s)( = L = ( + n )(+ x ) (2) s s+ l ( s)( s= Comporameno do Sisema Previdenciário As equações abaixo descrevem as condições de financiameno do sisema Tribuário da Seguridade Social onde, pare funciona à base de reparição e oura à base de capialização; Resrição Orçamenária do Governo com Previdência Social Considerando a previdência social a resrição orçamenária do governo em (9) será: D + = ( + r) D + G + Tr U n + TrI nd T ( 3 ) T U r n = ransferências pagas no empo "", por moivo de pensão universal. T I r nd = a pare esaal ao sisema de pensões individuais em "". Tomando os valores de (3) por unidade de produo e considerando a elasicidade de subsiuição enre capial e rabalho no esado esacionário igual a "" (um), em-se: T Y = ( r n x nx) b + g + ( TrU n / Y ) + ( Tr Ind / Y ) (4) b = oal da dívida pública por produo no início do ano "". g = oal do consumo do governo por produo. F = saldo da cona individual no sisema de pensões de um indivíduo de idade "". f = grau de capialização do sisema de pensões 4. V emp + V rab = soma da axa de conribuição média do rabalhador e do empregador, expressa sobre a base do salário bruo. Tem-se que, o valor do benefício do indivíduo "i" será dado por: i p F ( = 2) = 0 (5) e [ f ( + r) + ( f )( ( + x) ] + ( Vemp Vrab Wl( e ) F = e+ ) = F( e ) + ) (6) ( [ f ( + r)( f)( ( + x ] Pi F + ( e+ ) = F ( e ) ) (7) para = 22,..., 75 (75 p) [ ( + r) P = F. r / (8) P = idade no período de aposenadoria (p = 57,...,75) Equilíbrio de Mercado: Mercado de Trabalho e de Capial A condição necessária para se er equilíbrio no modelo é que os mercados de rabalho e capial esejam em equilíbrio. Em ermos individuais, o equilíbrio no mercado de rabalho é dado pelo perfil de l (s), e pela axa de crescimeno populacional n. ] 4 De ( 5 ), uma proporção de "F" é desinada ao sisema capializado rendendo uma axa "r", e oura ao sisema de reparição a (+n) (+x). 528 Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro 999

6 = ( ) L d l ( s)( (9) s= Em relação ao mercado de capiais, a equalização da demanda e ofera de poupança, deerminam endogenamene a axa real de juros: K d + by = ( ) A ( s)( + s= s= ( 20 ) F ( s)( ( ) Méodo usado para a Comparação de Bemesar Normalmene se compara o nível de bemesar individual, como medida ordinal com o índice de saisfação "U" definido em ( 2 ). O conceio uilizado para a medida do bem-esar é o de variação compensaória na qual é manido consane o nível de saisfação: + variação compensaória ( 2 ) U Uoi i i = γ γ Equações uilizadas nas simulações Enconra-se o equilíbrio macroeconômico aravés do resulado dos sisemas de equações não-lineares descrios abaixo: ( ) A rajeória óima de consumo será: y ( i ) C ( ( ) ) + = + y r /( + δ). C ( ii ) A = A 0 56 = ( iii ) A A + ) r A ( + ) C + ( v ) W l ( e ) + ( ) P + P ( e ) + = ( y + c y w y u ( 2 ) A acumulação de aivos forçados via sisema previdenciário será: F + = F f ( + r) + f )(+ n)( + x) + ( vemp + vrab = vgov) W e P (i) [ ] ( 75 p) ( ii ) P = F. r /( ( + r) ); onde p = p ( 3 ) A concenração óima de faores pelas empresas será: ( i ) = W β y L d K d ( ii ) ( ) ( ) = r + β Y (4) A função de produo será: Y = β L + ( ) β k k Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro

7 (5) O equilíbrio no mercado de capiais: K d + by = s= A ( ) ( ) ( s)( + F ( s)(+ n) s= (6) O equilíbrio no mercado de rabalho: L d = s= l ( ) ( s)( (7) Resrição orçamenária do governo: T Y = ( r n x nx) b + g + ( TrUn / Y) + ( Trlnd,/ Y) + ( TrI nd / Y) Paramerização Nesa seção, raça-se a paramerização do modelo apresenado. Para axa de preferência, o valor que melhor ajusou a variáveis no equilíbrio inicial foi de 2,%. Em relação à elasicidade subsiuição, uiliza-se o valor sugerido por ARRAU (99) para países em desenvolvimeno que é de 0,7. Quano à paricipação da renda do rabalho no produo, calcula-se um valor de 50% 5. Com relação à axa de depreciação como percenagem do capial, uiliza-se o valor de 3,5%, que é normalmene uilizado nese ipo de simulação. Aravés dos dados enre o período , calculou-se o valor médio de 34% para o percenual do esoque da dívida pública no PIB, e o valor de 2% para o percenual do consumo do governo. Para a axa de crescimeno populacional e da produividade, calculou-se 2,4% e 0,5% respecivamene 6. Quano à axa de conribuição previdenciária, em-se que os empregadores conribuem com 22% sobre a folha salarial para o INSS, enquano os empregados conribuem enre 8% e 0%. Desconandose o percenual de 32%, que é desinado, em média, para a saúde, chega-se a um percenual de aproximadamene 20% da folha salarial. 5 Informações obidas a parir do Balanço consolidado das Conas Nacionais (IBEE). 6 Todos esses valores foram calculados a parir do Anuário Esaísico Financeiro Inernacional FMI -, e do Boleim do BACEN. Por fim, em-se a idade média de aposenadoria de 57 anos, e como a exisência de sisemas capializados no período é muio pequena, cons i- dera-se uma axa de capialização nula. A TABELA sumariza os resulados: TABELA RESUMO DOS PARÂMETROS Taxa de preferência Elasicidade - subsiuição Paricipação do rabalho no produo Taxa de crescimeno populacional Taxa de crescimeno da produividade Depreciação do capial Esoque da dívida pública como proporção do PIB Consumo do Governo como proporção do PIB Taxa Média de Conribuição Previdenciária Idade média de aposenadoria Grau de capialização do sisema previdenciário 2,% 0,7 50% 2,4% 0,5% 3,5% 34% 2% 20% 57 0% 3 - RESULTADOS DA SIMULAÇÃO O exercício de simulação em a seguine seqüência: a simulação apresena o esado esacionário para economia brasileira com regime de reparição (capialização 0%), nas diversas bases ribuárias (renda, consumo e salário) 7. A simulação 2 mosra os resulados de equilíbrio considerando a inexisência do Sisema de Previdência nas diversas bases ribuárias. A simulação 3 observa o equilíbrio com um sisema semicapializado (50%). Por fim, a simulação 4, reproduz o equilíbrio com um sisema plenamene capializado (00%). 7 A base ribuária renda é uilizada para comparação de bem-esar em odas as simulações. 530 Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro 999

8 Simulação A TABELA 6 apresena as variáveis no esado esacionário ao nível de capialização 0%. O exercício evidencia que a ribuação sobre consumo produz menores axas de juros devido à suavização do consumo, implicando em aumeno dos fundos de poupança. Como decorrência em-se maiores axas de invesimeno e razão Capial/Produo que, via pressão no mercado de rabalho, gera maiores axas de salário. A adoção das bases ribuárias Renda e Salário implicam em maiores axas reais de juros que desesimulam o invesimeno reduzindo o esoque de capial em relação ao produo deerminando menores níveis de salário. Como a uilidade é medida pelos níveis de consumo, o aumeno do bem-esar esá associado à ribuação sobre o consumo. Simulação 2 O exercício dois (TABELA 7) evidencia resulados exremamene ineressanes. O equilíbrio sem previdência produz em relação à simulação menores axas de juros, maiores axas de invesimeno e esoque de capial em relação ao produo deerminando maiores axas de salários. Esse fao se verifica porque a ausência de previdência deermina uma mudança no padrão de poupança. Dado que os indivíduos não êm uma renda garanida na velhice, aumenam a poupança quando jovens para assegurar o consumo quando velhos. Novamene a base consumo produz melhores resulados das variáveis como ambém, incremeno no nível de bem-esar. Simulação 3 A TABELA 8 apresena as variáveis em esado esacionário ao nível de capialização de 50%. Novamene a base de consumo produz os melhores resulados com menor axa real de juros, maiores axas de invesimeno e esoque de capial em relação ao produo e maior axa de salário. Porém, é imporane observar que, os resulados siuam-se no nível inermediário enre o sisema com capialização 0% e o equilíbrio sem previdência, indicando que, numa análise de longo-prazo, a economia sem previdência gera melhores impacos sobre as variáveis macroeconômicas e sobre o bem-esar, quando confronada com uma economia com nível de capialização do sisema previdenciário de 50%. Ganhos de bem-esar mais uma vez, esão associados à base consumo. Simulação 4 A TABELA 9 apresena as variáveis em esado esacionário ao nível de capialização de 00%. Os resulados evidenciam que quando comparado com as simulações aneriores, base a base, um sisema de capialização plena gera os melhores resulados nas variáveis macroeconômica com menores axas de juros, maiores axas de invesimeno e esoque de capial em relação ao produo, maiores axas de salários e menores proporções de consumo em relação ao produo. Todavia, quesão a ser observada é que os resulados de equilíbrio nas bases ribuárias consumo e salário são os mesmos obidos a parir da economia sem previdência. Iso aconece devido às supos i- ções do modelo de que a ofera de rabalho é oalmene inelásica, enquano a ofera de capial é elásica. Com essas suposições os imposos sobre consumo e salários não são disorcivos enquano o imposo de renda gera disorções. Decorre daí, que a formação de poupança na economia sem previdência é oimizada ao nível do sisema plenamene capializado. Mais uma vez os melhores resulados esão associados à base consumo gerando, ambém, aumeno de bem-esar. Análise de Sensibilidade em orno do Esado Esacionário Nesa seção, é feia uma análise de sensibilidade em orno do esado esacionário inicial (capialização 0%), aravés da base consumo que apresenou os melhores resulados das variáveis em equilíbrio. A análise é feia aravés de variação em quaro parâmeros: axa de preferência, elasicidade-subsiuição, axa de crescimeno populacional e axa de crescimeno da produividade. Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro

9 Taxa de Preferência A análise da TABELA 2 evidencia que, quando a axa de preferência aumena (diminui), maior (menor) é o desejo de consumir do indivíduo no presene. Como conseqüência em-se o reflexo na formação de poupança no longo-prazo. No caso de aumeno da axa de preferência, o efeio na poupança em como conseqüência maiores axas de juros, menores axas de invesimeno e razão capial-produo, deerminando menores axas de salário. Elasicidade -Subsiuição Em relação à elasicidade-subsiuição do consumo em-se o efeio inverso ao da axa de preferência. O aumeno da elasicidadesubsiuição leva o indivíduo a espalhar o seu consumo ao longo do ciclo de vida. A TABELA 3 mosra que o aumeno da elasicidade-subsiuição produz menores axas de juros influenciando posiivamene a axa de invesimeno e o esoque de capial em relação ao produo, endo como conseqüência maiores axas de salários. TABELA 2 TAXA DE PREFERÊNCIA VARIÁVEIS 0,60% 0,90%,20%,50%,80% 2,0% 2,40% 2,70% 3,70% 3,30% 3,60% Taxa de Juros 0,0803 0,833 0,0865 0,0897 0,093 0,0965 0, 0,036 0,073 0, 0,5 Salários Consumo / PIB 2,69 2,29 2,058 2,0045,9523,903,857,8034,7567,72,667 0,609 0,609 0,66 0,6229 0,6296 0,6362 0,6425 0,6487 0,6547 0,6606 0,6662 Taxa de Invesimeno 0,278 0,27 0,2639 0,257 0,2504 0,2438 0,2375 0,233 0,2258 0,294 0,238 Capial / PIB 4,3378 4,2258 4,62 4,009 3,9047 3,8025 3,7034 3,607 3,534 3,4224 3,3344 Imposo 0,2283 0,2273 0,2264 0,2257 0,225 0,2246 0,2243 0,224 0,2239 0,2239 0,2239 TABELA 3 ELASTICIDADE-SUBSTITUIÇÃO DO CONSUMO VARIÁVEIS 0,45% 0,50% 0,% 0,60% 0,65% 0,70% 0,75% 0,80% 0,85% 0,90% 0,95% Taxa de Juros 0,63 0,387 0,23 0,7 0,032 0,0965 0,09 0,0865 0,0826 0,0792 0,0763 Salários,2427,4389,5827,7039,8088,903,9839 2,0582 2,264 2,888 2,2464 Consumo / PIB 0,78 0,69 0,677 0,665 0,648 0,6362 0,6256 0,662 0,6073 0,5993 0,599 Taxa de Invesimeno 0,69 0,845 0,203 0,285 0,232 0,2438 0,2544 0,2639 0,2727 0,2807 0,288 Capial / PIB 4,3378 2,8778 3,652 3,4078 3,677 3,8025 3,9677 4,64 4,2528 4,3775 4,4929 Imposo 0,2283 0,226 0,2244 0,2239 0,224 0,2246 0,22 0,2264 0,2275 0,2287 0,2298 TABELA 4 TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL VARIÁVEIS,40%,60%,80% 2,00% 2,20% 2,40% 2,60% 2,80% 3,00% 3,20% 3,40% Taxa dejuros 0,0859 0,088 0,090 0,0922 0,0943 0,0965 0,0987 0,009 0,032 0,054 0,078 Salários 2,0676 2,0329,999,9657,9332,903,87,8394,8094,78,753 Consumo / PIB 0,6564 0,652 0,6478 0,6437 0,6399 0,6362 0,6327 0,6293 0,6262 0,623 0,6202 Taxa deinvesimeno 0,2236 0,228 0,2322 0,2363 0,240 0,2438 0,2473 0,2507 0,2539 0,2569 0,2598 Capial / PIB 4,35 4,0659 3,998 3,936 3,8664 3,8025 3,74 3,6787 3,687 3,56 3,5024 Imposo 0,274 0,289 0,2204 0,228 0,2233 0,2246 0,226 0,2273 0,2286 0,2298 0,23 TABELA 5 TAXA DE CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE VARIÁVEIS 0,50% 0,60% 0,70% 0,80% 0,90%,00%,0%,20% Taxa de juros 0,0965 0,0976 0,0987 0,0999 0,0 0,02 0,033 0,045 Juros Salários,903,8853,8695,8537,8382,8229,8077,7927 Consumo / PIB 0,6362 0,6344 0,6326 0,6309 0,6292 0,6276 0,626 0,6244 Taxa de invesimeno 0,2438 0,2456 0,2474 0,249 0,2508 0,2524 0,254 0,26 Capial / PIB 0,8025 3,7704 3,7388 3,7076 3,6765 3,6458 3,6 3,5853 IImposo 0,2246 0,2253 0,226 0,2267 0,2273 0,228 0,2287 0, Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro 999

10 Taxa de Crescimeno da População A axa de crescimeno da população, na TABELA 4 evidencia um resulado ineressane. Poso que a fone de crescimeno desa economia se dá pelo crescimeno da população (n) e da produividade (x), a elevação da axa (n) implica no aumeno do produo. Por esse moivo, apesar de a axa de invesimeno esar crescendo, a razão capial/produo cai. Iso é, a economia orna-se menos capial inensivo e maior é o preço de unidade de capial refleindo-se em maiores axas de juros. Taxa de Crescimeno da Produividade O aumeno da axa de crescimeno da produividade em efeios semelhanes aos do crescimeno populacional. A TABELA 5 mosra que esse aumeno provoca o crescimeno do produo. Com a paricipação da renda do rabalho permanecendo consane, os salários serão menores e os invesimenos maiores para os novos níveis de produo, refleindo-se em maiores axas de juros. 4 - CONCLUSÃO Ese arigo procurou idenificar os efeios macroeconômicos e sobre o bem-esar de uma reforma ribuária ampla, que, considerasse uma reforma conjuna do sisema ribuário radicional com seus imposos clássicos e o sisema ribuário de seguridade social. Para ano efeuou-se um exercício de simulação onde se deu a subsiuição do sisema de reparição (capialização 0%) por um sisema plenamene capializado, considerando-se que a dívida de ransição seria financiada por imposos. As conclusões foram feias aravés da comparação de esados esacionários, não sendo feias análises de ransição. No caso do equilíbrio sobre a suposição do sisema previdenciário vigene (capialização 0%), a adoção da ribuação sobre o consumo produz os melhores resulados sobre as variáveis, bem como, incremenos de bem-esar. Um resulado ineressane associado à segunda simulação é que, numa análise de longo prazo, a economia sem previdência gera melhores resulados macroeconômicos quando comparado com o sisema vigene. Esse fao ocorre devido a mudança no padrão de poupança dos indivíduos. Sisemas semicapializados êm impacos macroeconômicos inermediários enre o sisema de reparição e a economia sem previdência. Em uma economia com o sisema plenamene capializado, a adoção da ribuação sobre o consumo e o salário, geram resulados semelhanes à economia sem previdência. Todavia, as variáveis apresenam melhores resulados quando associada à ribuação sobre a renda. De uma maneira geral, a adoção da ribuação sobre o consumo gera menores axas reais de juros, maiores axas de invesimeno e esoque de capial em relação ao produo deerminando maiores axas de salá rio. Esses resulados são oimizados quando caminhamos em direção ao sisema de previdência plenamene capializado. Ouro pono imporane é que a ribuação sobre a renda funciona como a base secondbes, e a ribuação sobre o salário produz os piores valores no esado esacionário. Reformas Tribuárias envolvem grande complexidade dada à exisência de conflios de ineresse. Porém, se exise um compromisso de deixar para gerações fuuras um ambiene posiivo para o aumeno do crescimeno econômico e do bemesar, as Reformas devem assegurar que, o sisema radicional deve priorizar a axação do consumo e o sisema previdenciário sinalize para o maior grau de capialização possível. Absrac: Tax reforms have been implemened in he las wo decades in several counries. They have as basic goals simpliciy, efficiency and mainly,harmony. These objecives are conjecured because of he increases in he commercial inerrelaions due o he process of glabalizaion. In general, reforms influence he markes, changing he macroeconomic variables. This paper invesigaes he macro impacs of such reforms - including he welfare consequences - via an overlappinggeneraion model feauring a wide ax reform, seen as a join reform of he radiional ax sysem and he pension ax sysem. The simulaions evidenced ha, having as he saring poin he curren PAYGO sysem, he disorions caused by he economic environmen reduce hemselves when we give prioriy o consumpion ax and adop a pension sysem oally capialized. Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro

11 Key-Words: Tax Reforms, Pension Reform, Overlapping- Generaions Model. 5- BIBLIOGRAFIA CONSULTADA AFONSO, J.R., REZENDE, F., VERSANO, R. Reforma ribuária no plano consiucional: uma proposa para debae. IPEA: Brasília, 998. ANDO, A., MODIGLIANI F. The life cycle hipohesis of saving: aggregae implicaions and ess. American Economic Review, ARAU, P. La reforma previsional Chilena y su financiameno durane la ransicion. Colecion Esudios CIEPLAN, 32 june. 99. ARAÚJO, C.H. Reforma ribuária no Brasil: efeios alocaivos e impacos de bem-esar. Disseração de Mesrado, Rio de Janeiro: EPGE / FGV AUERBACH, A., KOTLIKOFF, L. S. Dinamic fiscal policy. Cambridge: Universiy Press BARBOSA, F. H. (Coord.). Federalismo fiscal, eficiência e equidade : uma proposa de reforma ribuária. Rio de Janeiro: EPGE / FGV, 997. BARRETO, F, A., OLIVEIRA, L.G. Efeios macroeconômicos e sobre o bem-esar da privaização da seguridade social no Brasil: um enfoque em equilíbrio geral compuável. Rio de Janeiro: EPGE/FGV, 997. BARRETO, F. A. Um esudo sobre reformas de sisemas previdenciários. Rio de Janeiro: EPGE/FGV CARVALHO, C. E. Reformas ribuárias recenes na Argenina, Chile e México: uma visão geral. In: MEYER, A. (Coord.). Finanças públicas: ensaios selecionados. Brasília: IPEA/FUNDAP, 997. CAMPOS, R. A Lanerna na popa. Rio de Janeiro: Top-Books, 994. CIFUENTES, R., VALDES-PRIETO. Transiion from PAYGO o FF in he case of credi consrains. Chile: Caholic Universiy of Chile, 994. FERREIRA, P. C., ARAÚJO, C. Reforma ribuária no Brasil: efeios alocaivos e impacos no bem-esar. Rio de Janeiro: EPGE/FGV, 997. KAY, J.A. Tax policy: a survey. The Economic Journal, v. 00, p. 399, 990. MODIGLIANI, F., BRUMBERG R. Uiliy analisys and he consumpion funcion: an inerpreaion of gross-secion daa. poskeynesian economics. (K.K. Krilbara, ed. New Brunswick, NJ, Rugers Universiy Press. 954). REZENDE, F. O Processo de reforma ribuária. Brasília: IPEA, 996a.. Proposa de reforma do sisema ribuário. Brasília: IPEA, 996b. ROMER, D. Advanced macroeconomics. Mc- Graw-Hill, 996. SIMONSEN, M. H. Reforma ribuária. Rio de Janeiro: EPGE/FGV, 992. STIGLITZ, J.E. Economic of he public Secor. 2. ed. Noron: Princeon Universiy VARSANO, R. A evolução do sisema ribuário brasileiro ao longo do século : anoações e reflexões para fuuras reformas. Rio de Janeiro: IPEA, 996. VARIAN, H. R. Microeconomics Analys is. New York: VARSANO, R. e alli. Uma análise da carga ribuária no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 998. Recebido para publicação em 27.AGO Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro 999

12 ANEXO TABELA 06 EQUILÍBRIO COM PREVIDÊNCIA 0% CAPITALIZADA NAS DIVERSAS BASES VARIÁVEIS ESTADO ESTACIONÁRIO NAS BASES RENDA CONSUMO SALÁRIO Taxa de Juros Salários Consumo/PIB Taxa de Invesimeno Capial/PIB Imposo Bem-esar 0,79,63 0,6703 0,2097 3,270 0,622 Ø 0,0965,903 0,6362 0,2438 3,8025 0,2246,3335 0,22,6002 0,6748 0,2052 3,2004 0, ,4037 TABELA 07 EQUILÍBRIO SEM PREVIDÊNCIA NAS DIVERSAS BASES VARIÁVEIS ESTADO ESTACIONÁRIO NAS BASES RENDA CONSUMO SALÁRIO Taxa de Juros Salários Consumo/PIB Taxa de Invesimeno Capial/PIB Imposo Bem-esar 0,094,9773 0,6266 0,2536 3,9547 0,582 Ø 0,074 2,2906 0,5863 0,2937 4,580 0,2308 9,528 0,0904,993 0,6244 0,26 3,9863 0,352-0,8000 TABELA 08 EQUILÍBRIO COM PREVIDÊNCIA 50% CAPITALIZADA NAS DIVERSAS BASES VARIÁVEIS ESTADO ESTACIONÁRIO NAS BASES RENDA CONSUMO SALÁRIO Taxa de Juros Salários Consumo/PIB Taxa de Invesimeno Capial/PIB Imposo Bem-esar 0,034,8070 0,6483 0,237 3,639 0,869 Ø 0,0852 2,0793 0,634 0,2667 4,587 0,2267 7,2568 0,05,7842 0,652 0,2288 3,5683 0, ,7658 TABELA 09 EQUILÍBRIO COM PREVIDÊNCIA 00% CAPITALIZADA NAS DIVERSAS BASES VARIÁVEIS ESTADO ESTACIONÁRIO NAS BASES RENDA CONSUMO SALÁRIO Taxa de Juros Salários Consumo/PIB Taxa de Invesimeno Capial/PIB Imposo Bem-esar 0,0880 2,039 0,694 0,2606 4,0638 0,2047 Ø 0,074 2,2906 0,5863 0,2937 4,580 0,2308 3,7724 0,0904,993 0,6244 0,26 3,9863 0,352-7,840 Revisa Econômica do Nordese, Foraleza, v. 30, n. Especial , dezembro

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