Aluno : nº. Atividade de férias Língua Portuguesa Orientação Os exercícios dissertativos devem ser feitos em folha a parte.

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1 Aluno : nº Data: / /2013 Série : 9º ano Profº: Ana Quitéria 1) Leia. Atividade de férias Língua Portuguesa Orientação Os exercícios dissertativos devem ser feitos em folha a parte. Platão defendeu, no Banquete, em Fedra e em outros textos, a existência de um espírito místico ou furor enviado pelo céu, através do qual uns poucos eleitos se inspiravam : As maiores bênçãos vêm por intermédio da loucura, aliás, da loucura que é enviada pelo céu. Possuídas assim por visões transcendentais ou por conhecimentos transcendentais, 1 essas pessoas desfrutavam de uma loucura divina, que as elevava acima dos mortais. A concepção freudiana do gênio era bastante diferente. Não era uma dádiva dos deuses, mas resultado dos processos do inconsciente; não vinha de cima, mas de dentro, das profundezas. [...] A arte e a habilidade artística, mais que a inspiração, eram consideradas a marca do artista ou do escritor, e as estruturas de patronagem do mundo das letras tradicional proviam fortes argumentos a favor da conformidade social, em vez de excentricidade do artista. 2 Isso não quer dizer que a imaginação e o gênio visionário estivessem em baixa em terrenos críticos. Mas a teoria clássica, modificada pela psicologia empirista do Iluminismo, insistia que a imaginação não deveria ser obstinada, idiossincrática e visionária, mas residir na sólida formação dos sentidos e ser temperada pelo juízo. O verdadeiro gênio era um impulso orgânico saudável para a combinação das matérias-primas da mente. PORTER, Roy. Uma História Social da Loucura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, p a) A palavra que apresenta comportamentos distintos nos trechos em destaque. Estabeleça a diferença entre os dois empregos. i. essas pessoas desfrutavam de uma loucura divina, que as elevava acima dos mortais (ref. 1) ii. Isso não quer dizer que a imaginação e o gênio visionário estivessem em baixa em terrenos críticos. (ref. 2) b) Mantendo o mesmo sentido, reescreva a passagem em destaque, de acordo com o que é pedido: O Iluminismo endossou a fé na razão. Durante a segunda metade do século XVII, passou-se a criticar, condenar e massacrar qualquer coisa que fosse considerada irracional. Use o verbo efetuar no lugar do verbo passar ; Substitua cada um dos verbos assinalados pela forma nominal correspondente no plural. Faça outras modificações que julgar necessárias em função das alterações propostas. O Iluminismo endossou a fé na razão. Durante a segunda metade do século XVII,.

2 2) Assinale a alternativa correta quanto à classificação sintática das orações grifadas abaixo, respectivamente. Acredita-se que a banana faz bem à saúde. Ofereceram a viagem a quem venceu o concurso. Impediram o fiscal de que recebesse a propina combinada. Os patrocinadores tinham a convicção de que os lucros seriam compensadores. a) subjetiva objetiva indireta objetiva indireta completiva nominal b) subjetiva objetiva indireta completiva nominal completiva nominal c) adjetiva completiva nominal objetiva indireta objetiva indireta d) objetiva direta objetiva indireta objetiva indireta completiva nominal e) subjetiva - completiva nominal - objetiva indireta - objetiva indireta Nós, escravocratas Há exatos cem anos, saía da vida para a história um dos maiores brasileiros de todos os tempos: o pernambucano Joaquim Nabuco. 1 Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir, pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil. Apesar da vitória conquistada, Joaquim Nabuco reconhecia: 2 Acabar com a escravidão não basta. É preciso acabar com a obra da escravidão, como lembrou na semana passada Marcos Vinicios Vilaça, em solenidade na Academia Brasileira de Letras. Mas a obra da escravidão continua viva, sob a forma da exclusão social: pobres, especialmente negros, sem terra, sem emprego, sem casa, sem água, sem esgoto, muitos ainda sem comida; sobretudo sem acesso à educação de qualidade. Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra da escravidão se mantém e continuamos escravocratas. 3 Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, conforme a renda da família de uma criança, quanto eram diferenciadas as vidas na Casa Grande ou na Senzala. Somos escravocratas porque, até hoje, não fizemos a distribuição do conhecimento: instrumento decisivo para a liberdade nos dias atuais. Somos escravocratas porque todos nós, que estudamos, escrevemos, lemos e obtemos empregos graças aos diplomas, beneficiamo-nos da exclusão dos que não estudaram. Como antes, os brasileiros livres se beneficiavam do trabalho dos escravos. Somos escravocratas ao jogarmos, sobre os analfabetos, a culpa por não saberem ler, em vez de assumirmos nossa própria culpa pelas decisões tomadas ao longo de décadas. Privilegiamos investimentos econômicos no lugar de escolas e professores. Somos escravocratas, porque construímos universidades para nossos filhos, mas negamos a mesma chance aos jovens que foram deserdados do Ensino Médio completo com qualidade. Somos escravocratas de um novo tipo: a negação da educação é parte da obra deixada pelos séculos de escravidão. A exclusão da educação substituiu o sequestro na África, o transporte até o Brasil, a prisão e o trabalho forçado. Somos escravocratas que não pagamos para ter escravos: nossa escravidão ficou mais barata, e o dinheiro para comprar os escravos pode ser usado em benefício dos novos escravocratas. Como na escravidão, o trabalho braçal fica reservado para os novos escravos: os sem educação. Negamo-nos a eliminar a obra da escravidão. Somos escravocratas porque ainda achamos naturais as novas formas de escravidão; e nossos intelectuais e economistas comemoram minúscula distribuição de renda, como antes os senhores se vangloriavam da melhoria na alimentação de seus escravos, nos anos de alta no preço do açúcar. Continuamos escravocratas, comemorando gestos parciais. 4 Antes, com a proibição do tráfico, a lei do ventre livre, a alforria dos sexagenários. Agora, com o bolsa família, o voto do analfabeto ou a aposentadoria rural. Medidas generosas, para inglês ver e sem a ousadia da abolição plena. Somos escravocratas porque, como no século XIX, não percebemos a estupidez de não abolirmos a escravidão. 5 Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução educacional que poderia completar a quase-abolição de Não ousamos romper as amarras que envergonham e impedem nosso salto para uma sociedade civilizada, como, por 350 anos, a escravidão nos envergonhava e amarrava nosso avanço.

3 Cem anos depois da morte de Joaquim Nabuco, a obra criada pela escravidão continua, porque continuamos escravocratas. E, ao continuarmos escravocratas, não libertamos os escravos condenados à falta de educação. CRISTOVAM BUARQUE. Adaptado de 30/01/ ) Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, (ref. 3) A forma sublinhada introduz uma relação de tempo. A ela, entretanto, se associa outra relação de sentido. Essa outra relação de sentido presente na frase acima é de: a) causa b) contraste c) conclusão d) comparação Você reconhece quando chega a felicidade? Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o Carnaval. 17 Quem foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato. Nada contra o Carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos. Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E 18 forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependimento e frustração. 8 Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder. Pense de novo. Estamos falando de felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem, descrever a felicidade não é fácil. 1 Ela é muito recatada. Não fica ali posando para foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da felicidade diria mais ou menos o seguinte: 9 ela é mansa. Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. 13 Quando chega, ocupa um espaço danado. Apesar disso, você quase não repara que ela está ali. 10 Se chamar a atenção, não é ela. É euforia. Alegria. 2 A licenciosidade de uma noite de Carnaval. 3 Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade. A dita cuja é discreta. Discretíssima. E muito tranquila. Ela o faz dormir melhor. E olha, vou lhe contar 19 uma coisa: a felicidade é inimiga da ansiedade. As duas não podem nem se ver. Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento da Felicidade. 11 Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade. É excitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue. Mas ninguém garante. 20 É temperamental a felicidade. Não vem por qualquer coisa. E para ficar então... hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira. Por isso é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora por que a minha pergunta? Será que você sabe mesmo quando está feliz? Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou? 12 Eu estudo muito a felicidade. Mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja muito mais esperta do que eu. Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois. No futuro. Olho para o passado e reconheço: 16 Nossa, como eu fui feliz naquela época! Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. 14 Ando por aí, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal felicidade. Nos últimos tempos, dei para fazer uma lista de momentos felizes. E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. 4 Um episódio isolado feliz como quatro dias de Carnaval, por exemplo não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. 15 Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, [...] Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil descobrir por que foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. 7 Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo.

4 Será que ela está aqui agora? Não sei dizer. 6 Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela. E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. 5 Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo. Ana Paula Padrão (adaptado) Revista ISTOÉ 2206, de 22/02/ ) Todas as afirmativas estão corretas, EXCETO: a) Em Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade... (ref. 5), observa-se um período composto por subordinação. b) Em Mas a paz de que desfruto agora é um sintoma dela (ref. 6), existe uma conjunção que inicia uma oração substantiva completiva nominal. c) Em Lendo a minha, constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo. (ref. 7), tem-se o pronome possessivo que se refere ao vocábulo lista. d) Em Aliás, você reconhece a felicidade quando ela chega? (ref. 8), pode-se classificar as orações, respectivamente, como principal e como subordinada adverbial temporal. Carta a uma jovem que, estando em uma roda em que dava aos presentes o tratamento de você, se dirigiu ao autor chamando-o o senhor. 5) A oração... estando em uma roda... do trecho lido é a) adverbial temporal. b) adverbial proporcional. c) substantiva subjetiva. d) adjetiva restritiva. e) coordenada explicativa. BRASIL E ÁFRICA SUBSAARIANA: PARCERIA SUL-SUL PARA O CRESCIMENTO Atualmente, Brasil e África vêm restabelecendo ligações que 1 poderão ter efeitos importantes sobre a prosperidade e o desenvolvimento de ambos. Na última década, a África tornou-se um continente de oportunidades, com tendências econômicas positivas e uma melhor governança. O crescimento de alguns países africanos, sua resistência às crises globais recentes e a implementação de reformas de políticas que fortaleceram os mercados e a governança democrática vêm expandindo o comércio e o investimento na região. Apesar dessa tendência positiva, muitos países africanos ainda enfrentam enormes gargalos de infraestrutura, são vulneráveis à mudança do clima e apresentam capacidade institucional deficiente. Consequentemente, a ajuda para o desenvolvimento continua sendo uma das principais fontes de apoio ao desenvolvimento em vários países do continente, de modo que a transferência e a troca de conhecimento ainda são necessidades prementes. A partir do final século XX, a África se tornou um dos principais temas da agenda externa do Brasil, que tem demonstrado um interesse cada vez maior em apoiar e participar do desenvolvimento de um continente que se encontra em rápida transformação. A intensificação do engajamento do Brasil com a África não somente demonstra a ambição geopolítica e o interesse econômico do Brasil: os fortes laços históricos e a afinidade com a África diferenciam o Brasil dos demais membros originais do BRICs [grupo formado inicialmente por Brasil, Rússia, Índia e China e que incluiu depois a África do Sul]. O crescimento econômico do Brasil, sua atuação crescente no cenário mundial, o sucesso alcançado com a redução da desigualdade social e a experiência de desenvolvimento oferecem lições importantes para

5 os países africanos que, dessa forma, buscam cada vez mais a cooperação, assistência técnica e investimentos do Brasil. Ao mesmo tempo, multinacionais brasileiras, organizações não governamentais e diversos grupos sociais passaram a incluir a África em seus planos. Em outras palavras, a nova África coincide com o Brasil global. Complementando as fortes ligações históricas e culturais, a tecnologia brasileira 2 parece ser de fácil adaptabilidade a muitos países africanos em razão das semelhanças geofísicas de solo e de clima. O sucesso recente do Brasil no plano social e econômico atraiu a atenção de muitos países de língua portuguesa com os quais o país possui ligações históricas. No que se refere à diplomacia, o Brasil mantém atualmente 37 embaixadas na África, comparado a 17 em 2002, um incremento correspondido pelo aumento do número de embaixadas africanas no Brasil: desde 2003, 17 embaixadas foram abertas em Brasília, somando-se às 16 já existentes, o que representa a maior concentração de embaixadas no Hemisfério Sul. Os países da África Subsaariana solicitam cooperação com o Brasil em cinco áreas principais: agricultura tropical; medicina tropical; ensino técnico (em apoio ao setor industrial); energia; e proteção social (figura 1). (Áreas de interesse relativamente menor incluem ensino superior, esportes e ação afirmativa.). No que se refere à agricultura, a Empresa de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), em parceria com várias outras instituições brasileiras de pesquisa, atua com parceiros locais na implementação de projetos modelo em agricultura com o objetivo de reproduzir o sucesso alcançado no cerrado brasileiro semelhante a alguns solos africanos e aprimorar o desenvolvimento agrícola e o agronegócio na África. Investimentos do setor privado brasileiro na África tiveram início nos anos 1980 e chegaram a tal ponto que atualmente as empresas brasileiras atuam em quase todas as regiões do continente, com atividades concentradas nas áreas de infraestrutura, energia e mineração. A presença do Brasil chama a atenção devido à forma como as empresas brasileiras realizam seus negócios; elas tendem a contratar mão de obra local para seus projetos, favorecendo o desenvolvimento de capacidades locais, o que acaba por elevar a qualidade dos serviços e produtos. Dado o ambiente de negócios favorável aos investimentos brasileiros na África, a Agência Brasileira de Exportação vem fomentando a presença de pequenas e médias empresas no continente, por meio de feiras de negócios, por exemplo. As tendências analisadas em estudos internacionais indicam que o Brasil e a África desenvolvem, em conjunto, um modelo de relações Sul-Sul que 3 pode ajudar a reunir os dois lados do Atlântico.

6 Embora as relações entre o Brasil e a África tenham se intensificado muito na última década, ainda existem desafios consideráveis. Em particular, existe um desconhecimento nos dois lados do Atlântico. A maioria dos brasileiros possui conhecimento limitado e normalmente desatualizado sobre a África; as poucas informações que têm, muitas vezes, se limitam a Angola, Moçambique e, às vezes, à África do Sul. A burocracia de ambos os lados atrasa o comércio marítimo que chega a levar 80 dias, em vez de 10. O Banco Mundial 4 poderia contribuir para a superação desses obstáculos, de modo a favorecer a ampliação do relacionamento entre a África e o Brasil e trazer benefícios adicionais para todos. BANCO MUNDIAL/IPEA. Ponte sobre o Atlântico. Brasil e África Subsaariana: parceria Sul-Sul para o crescimento. Brasília: [s.n.], p (Adaptado). 6) No trecho O crescimento econômico do Brasil, sua atuação crescente no cenário mundial, o sucesso alcançado com a redução da desigualdade social e a experiência de desenvolvimento oferecem lições importantes para os países africanos que, dessa forma, buscam cada vez mais a cooperação, assistência técnica e investimentos do Brasil, são encontradas a) uma oração e um período composto por coordenação. b) duas orações e um período composto por subordinação. c) três orações e um período composto por coordenação. d) quatro orações e um período composto por subordinação. Poema Encontrado por Thiago de Mello No Itinerário de Pasárgada Vênus luzia sobre nós tão grande, Tão intensa, tão bela, que chegava A parecer escandalosa, e dava Vontade de morrer. Manuel Bandeira 7) No poema, o conectivo que introduz uma oração com ideia de a) causa. b) consequência. c) concessão. d) modo. e) finalidade. Quando o falante de uma língua depara um conjunto de duas palavras, intuitivamente é levado a sentir entre elas uma relação sintática, mesmo que estejam fora de um contexto mais esclarecedor. Assim, além de captar o sentido básico das duas palavras, o receptor atribui-lhes uma gramática formas e conexões. Isso acontece porque ele traz registrada em sua mente toda a sintaxe, todos os padrões conexionais possíveis em sua língua, o que o torna capaz de reconhecê-los e identificá-los. As duas palavras não estão, para ele, apenas dispostas em ordem linear: estão organizadas em uma ordem estrutural. A diferença entre ordem estrutural e ordem linear torna-se clara se elas não coincidem, como nesta frase que um aluno criou em aula de redação, quando todos deviam compor um texto para outdoor, sobre uma fotografia da célebre cabra de Picasso: Beba leite de cabra em pó!. Como todos rissem, o autor da frase emendou: Beba leite em pó de cabra!. Pior a emenda do que o soneto. (Flávia de Barros Carone. Morfossintaxe, Adaptado.)

7 8) Considere as seguintes passagens do texto: [...] é levado a sentir entre elas uma relação sintática, mesmo que estejam fora de um contexto mais esclarecedor. Como todos rissem, o autor da frase emendou [...]. As conjunções destacadas expressam, respectivamente, relação de a) alternância e conformidade. b) conclusão e proporção. c) concessão e causa. d) explicação e comparação. e) adição e consequência. Leia o seguinte trecho de uma receita de cozinha. 1. Misture a manteiga com a farinha peneirada e junte sal. Incorpore depois o ovo e a gema. 2. Adicione o leite, aos poucos, mexendo sempre até obter um preparado uniforme. (...) 4. Vire a panqueca para que cozinhe de ambos os lados. Retire e recheie com uma fatia de queijo e outra de presunto. Enrole, dobre as pontas e sirva. 9) O trecho Vire a panqueca para que cozinhe de ambos os lados. apresenta duas orações ligadas pela locução conjuntiva para que, que sinaliza a função de a) consequência. b) causa. c) proporção. d) finalidade. e) modo. 10) Leia estes trechos, atentando para os conectivos neles destacados: TRECHO 1 Ouvimos o ferrolho da porta que dava para o corredor interno; era a mãe que abria Eu, uma vez que digo tudo, digo aqui que não tive tempo de soltar as mãos da minha amiga... TRECHO 2 MACHADO DE ASSIS, J. M. Dom Casmurro. São Paulo: Globo p. 67. Fomos jantar com a minha velha. Já lhe podia chamar assim, posto que os seus cabelos brancos não o fossem todos nem totalmente; e o rosto estivesse comparativamente fresco... MACHADO DE ASSIS. J. M. Dom Casmurro, São Paulo: Globo, p.165. a) Reescreva cada um desses trechos, substituindo o conectivo destacado por outro de igual valor e fazendo as adaptações necessárias. b) Explicite o tipo de relação que cada um desses conectivos estabelece entre as orações, nos trechos em que estão empregados.

8 11) As palavras e as expressões são mediadoras dos sentidos produzidos nos textos. Na fala de Hagar, a expressão é como se ajuda a conduzir o conteúdo enunciado para o campo da a) conformidade, pois as condições meteorológicas evidenciam um acontecimento ruim. b) reflexibilidade, pois o personagem se refere aos tubarões usando um pronome reflexivo. c) condicionalidade, pois a atenção dos personagens é a condição necessária para a sua sobrevivência. d) possibilidade, pois a proximidade dos tubarões leva à suposição do perigo iminente para os homens. e) impessoalidade, pois o personagem usa a terceira pessoa para expressar o distanciamento dos fatos. Memórias do cárcere 1 Resolvo-me a contar, depois de muita hesitação, casos passados há dez anos e, antes de começar, digo os motivos por que silenciei e por que me decido. Não conservo notas: algumas que tomei foram inutilizadas, e assim, 16 com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada vez mais difícil, quase impossível, redigir esta narrativa. Além disso, julgando a matéria superior às minhas forças, esperei que outros mais aptos se ocupassem dela. Não vai aqui falsa modéstia, como adiante se verá. 2 Também me afligiu a ideia de jogar no papel criaturas vivas, sem disfarces, com os nomes que têm no registro civil. Repugnava-me deformá-las, 9 dar-lhes pseudônimo, fazer do livro uma espécie de romance; mas teria eu o direito de 5 utilizá-las em história presumivelmente verdadeira? Que diriam elas se se vissem impressas, realizando atos esquecidos, repetindo palavras contestáveis e obliteradas? (...) O receio de cometer indiscrição exibindo em público pessoas que tiveram comigo convivência forçada já não me apoquenta. Muitos desses antigos companheiros distanciaram-se, apagaram-se. 10 Outros permaneceram junto a mim, ou vão reaparecendo ao cabo de longa ausência, alteram-se, completam-se, avivam recordações meio confusas e não vejo inconveniência em mostrá-los. (...) E aqui chego à última objeção que me impus. 13 Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. 6 Certamente me irão fazer falta, mas terá sido uma perda irreparável? Quase me inclino a supor que foi bom privar-me desse material. 17 Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, 11 quantas demoradas tristezas se aqueciam ao sol pálido, em manhã de bruma, a cor das folhas que tombavam das árvores, num pátio branco, a forma dos montes verdes, tintos de luz, frases autênticas, gestos, gritos, gemidos. Mas que significa isso? 15 Essas coisas verdadeiras podem não ser verossímeis. E se esmoreceram, deixá-las no esquecimento: valiam pouco, pelo menos imagino que valiam pouco. Outras, porém, conservaram-se, cresceram, associaram-se, e é inevitável mencioná-las. 7 Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade. (...) 14 Nesta reconstituição de fatos velhos, neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado. 3 Outros devem possuir lembranças diversas. Não as contesto, mas espero que não recusem as minhas: 4 conjugam-se, completam-se e me dão hoje impressão de realidade. Formamos um grupo muito complexo, que se desagregou. De repente nos surge a necessidade urgente de recompô-lo. Define-se o ambiente, as figuras se delineiam, vacilantes, ganham relevo, a ação começa. 18 Com esforço desesperado arrancamos de cenas confusas

9 alguns fragmentos. Dúvidas terríveis nos assaltam. De que modo reagiram os caracteres em determinadas circunstâncias? O ato que nos ocorre, nítido, irrecusável, terá sido realmente praticado? Não será incongruência? Certo a vida é cheia de incongruências, mas estaremos seguros de não nos havermos enganado? Nessas vacilações dolorosas, 12 às vezes necessitamos confirmação, apelamos para reminiscências alheias, convencemo-nos de que a minúcia discrepante não é ilusão. Difícil é sabermos a causa dela, 8 desenterrarmos pacientemente as condições que a determinaram. Como isso variava em excesso, era natural que variássemos também, apresentássemos falhas. Fiz o possível por entender aqueles homens, penetrar-lhes na alma, sentir as suas dores, admirar-lhes a relativa grandeza, enxergar nos seus defeitos a sombra dos meus defeitos. Foram apenas bons propósitos: devo ter-me revelado com frequência egoísta e mesquinho. E esse desabrochar de sentimentos maus era a pior tortura que nos podiam infligir naquele ano terrível. GRACILIANO RAMOS Memórias do cárcere. Rio de Janeiro: Record, ) Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. (ref.13) O fragmento acima poderia ser reescrito com a inserção de um conectivo no início do trecho sublinhado. Esse conectivo, que garantiria o mesmo sentido básico do fragmento, está indicado em: a) porque b) embora c) contudo d) portanto TEXTO V Clarões 2 Quando ouço uma palavra, isto ativa imediatamente em minha mente uma rede de outras palavras, de conceitos, de modelos, mas também de imagens, sons, odores, sensações proprioceptivas*, lembranças, afetos etc. Por exemplo, a palavra maçã remete aos conceitos de fruta, de árvore, de reprodução; faz surgir o modelo mental de um objeto basicamente esférico, com um cabo saindo de uma cavidade, recoberto por uma pele de cor variável, contendo uma polpa comestível e caroços, ficando reduzido a um talo quando o comemos; evoca também o gosto e a consistência dos diversos tipos de maçã, a granny mais ácida, a golden muitas vezes farinhenta, a melrose deliciosamente perfumada; traz de volta memórias de bosques normandos de macieiras, de tortas de maçã etc. A palavra maçã está no centro de toda esta rede de imagens e conceitos que, de associação em associação, pode estender-se a toda a nossa memória. Mas apenas os nós selecionados pelo contexto serão ativados com força suficiente para emergir em nossa consciência. Selecionados pelo contexto, o que isto quer dizer? Tomemos a frase: Isabela come uma maçã por suas vitaminas. Como a palavra maçã, as palavras come e vitaminas ativam redes de conceitos, de modelos, de sensações, de lembranças etc. Serão finalmente selecionados os nós da minirrede, centrada sobre a maçã, que outras palavras da frase tiverem ativado ao mesmo tempo; neste caso: as imagens e os conceitos ligados à comida e à dietética. Se fosse a maçã da discórdia ou a maçã de Newton, as imagens e os modelos mentais associados à palavra maçã seriam diferentes. O contexto designa portanto a configuração de ativação de uma grande rede semântica em um dado momento. (...) Podemos certamente afirmar que o contexto serve para determinar o sentido de uma palavra; é ainda mais judicioso considerar que cada palavra contribui para produzir o contexto, ou seja, uma configuração semântica reticular que, quando nos concentramos nela, se mostra composta de imagens, de modelos, de lembranças, de sensações, de conceitos e de pedaços de discurso. 1 Tomando os termos leitor e texto no sentido mais amplo possível, diremos que o objetivo de todo texto é o de provocar em seu leitor um certo estado de excitação da grande rede heterogênea de sua memória, ou então orientar sua atenção

10 para uma certa zona de seu mundo interior, ou ainda disparar a projeção de um espetáculo multimídia na tela de sua imaginação, (...) O sentido de uma palavra não é outro senão a guirlanda cintilante de conceitos e imagens que brilham por um instante ao seu redor. A reminiscência desta claridade semântica orientará a extensão do grafo** luminoso disparado pela palavra seguinte, e assim por diante, até que uma forma particular, uma imagem global, brilhe por um instante na noite dos sentidos. Ela transformará, talvez imperceptivelmente, o mapa do céu, e depois desaparecerá para abrir espaço para outras constelações. (...) LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: 34, p *proprioceptivo: o sistema proprioceptivo é responsável pelo envio, ao cérebro, das informações relativas à sensibilidade própria aos ossos, músculos, tendões e articulações, de modo a fazer funcionar a estática, o equilíbrio, o deslocamento do corpo no espaço etc. **grafo: diagrama composto de pontos, alguns dos quais são ligados entre si por linhas, e que é geralmente usado para representar graficamente conjuntos de elementos inter-relacionados. 13) Quando ouço uma palavra, isto ativa imediatamente em minha mente uma rede de outras palavras (ref. 2) Nesse período, a oração em destaque estabelece, com a principal, relação de a) contrariedade. b) temporalidade. c) finalidade. d) alternância. e) negação. Casa de Pensão (fragmento) Às oito horas, quando entrou em casa tinha já resolvido não ficar ali nem mais um dia. 1 Era fazer as malas e bater quanto antes a bela plumagem! Mas também, se por um lado não lhe convinha ficar em companhia do Campos; por outro, a ideia de se meter na república do Paiva não o seduzia absolutamente. 2 Aquela miséria e aquela desordem lhe causavam repugnância. 3 Queria liberdade, a boêmia, a pândega sim senhor! tudo isso, porém, com um certo ar, com uma certa distinção aristocrática. Não admitia uma cama sem travesseiros, um almoço sem talheres e uma alcova sem espelhos. 4 Desejava a bela crápula, por Deus que desejava! mas não bebendo pela garrafa e dormindo pelo chão de águas-furtadas! Que diabo! não podia ser tão difícil conciliar as duas coisas!... Pensando deste modo, subiu ao quarto. 5 Sobre a cômoda estava uma carta que lhe era dirigida; abriu-a logo: 6 "Querido Amâncio. 7 Desculpe tratá-lo com esta liberdade; como, porém, já sou seu amigo, não encontro jeito de lhe falar doutro modo. Ontem, quando combinamos no Hotel dos Príncipes a sua visita para domingo, 8 não me passava pela cabeça que hoje era dia santo e que fazíamos melhor em aproveitá-lo; por conseguinte, se o amigo não tem algum compromisso, venha passar a tarde conosco, que nos dará com isso grande prazer. Minha família, depois que lhe falei a seu respeito, está impaciente para conhecê-lo e desde já fica à sua espera."

11 Assinava "João Coqueiro" e havia o seguinte post-scriptum: 9 "Se não puder vir, previna-mo por duas palavrinhas; mas venha. Resende n... " Amâncio hesitou em se devia ir ou não. O Coqueiro, com a sua figurinha de tísico, o seu rosto chupado e quase verde, os seus olhos pequenos e penetrantes, de uma mobilidade de olho de pássaro, com a sua boca fria, deslabiada, o seu nariz agudo, o seu todo seco egoísta, desenganado da vida, não era das coisas que mais o atraíssem. No entanto, bem podia ser que ali estivesse o que ele procurava, um cômodo limpo, confortável, um pouquinho de luxo, e plena liberdade. Talvez aceitasse o convite. 10 Esta gente onde está? perguntou, indicando o andar de cima a um caixeiro que lhe apareceu no corredor, com a sua calça domingueira, cor de alecrim, o charuto ao canto da boca. 11 Foram passear ao Jardim Botânico, respondeu aquele, descendo as escadas. Todos? ainda interrogou Amâncio. Sim, disse o outro entre os dentes, sem voltar o rosto. E saiu. Está resolvido! pensou o estudante. Vou à casa do Coqueiro. Ao menos estarei entretido durante esse tempo! E voltando ao quarto: Não! É que tudo ali em casa do Campos já lhe cheirava mal!... Olhassem para o ar impertinente com que aquele galeguinho lhe havia falado!... E tudo mais era pelo mesmo teor. Uma súcia d'asnos! 12 Começou a vestir-se de mau humor, arremessando a roupa, atirando com as gavetas. O jarro vazio causou-lhe febre, sentiu venetas de arrojá-lo pela janela; ao tomar uma toalha do cabide, porque ela se não desprendesse logo, deu-lhe tal empuxão que a fez em tiras. Um horror! resmungava, a vestir-se furioso, sem saber de quê. Um horror! E, quando passou pela porta da rua, teve ímpetos de esbordoar o caixeiro, que nesse dia estava de plantão. AZEVEDO, Aluísio. Casa de Pensão. São Paulo: Ática, 2009, p ) Leia: Começou a vestir-se de mau humor, arremessando a roupa, atirando com as gavetas. O jarro vazio causou-lhe febre, sentiu venetas de arrojá-lo pela janela; ao tomar uma toalha do cabide, porque ela se não desprendesse logo, deu-lhe tal empuxão que a fez em tiras. (ref.12) Considerando a organização semântico-sintática desse fragmento, julgue os itens a seguir: ( ) Os processos de coordenação e de subordinação estão presentes na organização desse fragmento. ( ) As orações arremessando a roupa, atirando com as gavetas referem-se à expressão vestir-se de mau humor, indicando circunstância de causa. ( ) A oração ao tomar uma toalha do cabide expressa uma ideia de tempo em relação às orações deu-lhe tal empuxão que a fez em tiras. ( ) O conectivo que introduz uma oração de valor explicativo. ( ) O conectivo porque pode ser substituído pelo conectivo como, mantendo-se o mesmo sentido do período.

12 Estudantes contam como é morar em república Fernanda Bassette Do G1, em São Paulo 26/2/2007 Instalada no centro histórico de Ouro Preto (MG) há 61 anos, a república PIF-PAF abriga 13 moradores: 9 todos estudantes de Engenharia na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Para acomodar tanta gente confortavelmente, são 11 quartos (distribuídos em três andares), dois banheiros, sala de computador, biblioteca, sala de TV, sala de som, área de serviço, cozinha, área para churrasco e campinho de futebol. 7 A casa é tombada e considerada patrimônio histórico de Ouro Preto, por isso, requer muitos cuidados e dedicação dos moradores. Antes de virar uma república, essa casa era habitada por padres da paróquia Nossa Senhora do Pilar, contou Artur Valadares Veras Siqueira Cruvinel, 26, o 1 Custelinha. De acordo com Custelinha, os moradores entraram num acordo e 10 resolveram pagar uma mensalista, que trabalha de segunda a sábado. A 11 Girlene está conosco há cinco anos. 8 Ela limpa a casa, arruma as camas, lava os banheiros, além de fazer uns bolinhos, sucos e lanchinhos. Ela não é paga para lavar e passar, disse. 4 Para lavar as roupas, os 13 moradores compraram uma máquina de lavar e cada um faz o seu serviço. Na PIF-PAF há apenas uma televisão, que fica na sala. A gente prega a união entre os moradores. 6 Se um deles instala uma televisão no quarto, ele se isola e não se reúne com os demais e não se integra. Por isso, a regra da república é proibir TV nos quartos, avisou Custelinha. Os gastos mensais gerais, que incluem luz, água, internet, salário da mensalista e material de limpeza, giram em torno de R$ 130,00 por morador. As despesas extras são pagas com recursos arrecadados em festas organizadas pela república. São dois os pré-requisitos para um calouro ser mais um morador da PIF-PAF: é preciso ser do sexo masculino e cursar Engenharia na Ufop. O que a gente mais preza aqui é a iniciativa do morador e o zelo pelo patrimônio. Aqui a organização está sempre em primeiro lugar, afirmou Custelinha. 2 Kurva D-Rio Em Piracicaba, no interior de São Paulo, dez alunos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) dividem o mesmo espaço na república Kurva D-Rio. Segundo o morador Fábio Cherubin de Barros, 21, o 3 Kuazimudo, a república tem esse nome por causa do primeiro morador e um dos fundadores da casa. Ele morava em Rio Claro. Além disso, na curva de rio só param tranqueiras, brincou. A casa tem três quartos, uma suíte e um quarto nos fundos. 5 Não tem TV a cabo, mas tem internet. E assim como na PIF-PAF, a TV é comunitária e fica somente na sala para não dispersar o pessoal da casa. Para manter a ordem, eles pagam uma mensalista que trabalha de segunda à sexta-feira. Além disso, dois moradores são responsáveis pelas refeições da semana. O gestor financeiro é eleito para ficar no cargo por seis meses. Não há uma poupança para gastos extras. Se acontece alguma despesa emergencial, é preciso ratear o dinheiro na hora, disse Kuazimudo. 12 Quando você mora em república, você amadurece porque aprende a respeitar as pessoas e a aceitar outras ideias. Esses moradores, com certeza, serão meus amigos para o resto da vida, disse. Não conseguia estudar Recém-formado em Medicina Veterinária, Fábio Ouchana, 25, não conseguiu viver em república em Descalvado, no interior de São Paulo. Ele chegou a dividir a casa por quatro meses, mas não aguentou e preferiu dar um jeito de morar sozinho. Não deu certo. É muita farra, muita festa, eu não conseguia estudar, disse.

13 Segundo Fábio, a gota d água para ele decidir morar sozinho foi quando o companheiro da casa ficou só de cuecas quando seus pais visitavam a república. Achei uma falta de respeito. Não estava no Big Brother. Resolvi alugar uma casa com ajuda dos meus pais e minhas despesas triplicaram, mas valeu a pena, avalia. Fábio disse que aprendeu a cozinhar, lavar roupa, além de limpar a casa. Só não aprendi a passar roupa, por isso pago uma pessoa para fazer isso aos sábados. Mas posso dizer que amadureci muito com essa experiência, disse. (Adaptação do texto disponível em < MRP ,00.html>. Acesso em 23/8/2011) 15) As relações que se estabelecem entre orações e entre partes do texto ajudam a organizar a coerência. Assinale o que for correto a respeito dos elementos que estabelecem essas relações no texto. 01) Em Para lavar as roupas, os 13 moradores compraram uma máquina de lavar (ref.4), a oração iniciada pelo elemento em negrito introduz uma explicação para o fato expresso na oração seguinte. 02) Em Não tem TV a cabo, mas tem internet (ref.5), o elemento em negrito contrasta uma vantagem e uma desvantagem. 04) O fato veiculado em Se um deles instala televisão no quarto (ref.6) é condição para que também ocorram os fatos em ele se isola e não se reúne com os demais e não se integra 08) Em A casa é tombada e considerada patrimônio histórico de Ouro Preto, por isso, requer muitos cuidados e dedicação dos moradores (ref.7), a expressão em negrito é utilizada para indicar uma conclusão obtida a partir das informações apresentadas na oração anterior. 16) Em Ela limpa a casa, arruma as camas, lava os banheiros, além de fazer uns bolinhos, sucos e lanchinhos (ref.8), a expressão em negrito é utilizada para indicar adição de informações. A presidente Dilma ou a presidenta Dilma? Laércio Lutibergue Essa é a pergunta que mais temos recebido nos últimos dias por , pelas redes sociais (Twitter e Facebook) e mesmo pessoalmente. Há uma explicação para isso(i): a eleição da primeira mulher à Presidência da República, Dilma Rousseff. Já falamos deste assunto aqui(ii), mas diante do acontecimento do domingo 31 de outubro e da avalanche de perguntas somos obrigados a retomá-lo. Gramaticalmente as duas formas estão corretas. Ou seja, pode ser a presidente Dilma e a presidenta Dilma. Neste momento, com base nas ocorrências na imprensa, inclusive no Jornal do Commercio, sem dúvida a presidente é a mais comum. E, se olharmos para o passado da língua, é a mais lógica. Palavras que vieram do particípio presente do latim, normalmente terminadas em -ante, -ente e -inte, são invariáveis. O que identifica o gênero delas é o artigo ou outro determinante: o/a amante, o/a gerente, meu/minha presidente. A língua, contudo, nem sempre é lógica. Muitas vezes ela foge do controle e revela uma face inventiva indiferente às regras. Isso ocorreu, por exemplo, com comediante, que ganhou o feminino comedianta ; com infante, que ganhou infanta ; com parente, que ganhou parenta ; e com presidente, que ganhou presidenta. Certamente o extralinguístico atuou na formação desses femininos. A versão feminina de um nome de cargo destaca com mais força a presença da mulher na sociedade. Os mais velhos devem se lembrar do que ocorreu com a indiana Indira Gandhi. Começaram chamando-a de o primeiro-ministro Indira Gandhi ; depois, passaram para a primeiro-ministro ; e terminaram em a primeira-ministra. E hoje alguém tem dúvida de que uma mulher é primeira-ministra?

14 A favor de presidenta existe também o aspecto legal. A Lei Federal nº 2.749/56 diz que o emprego oficial de nome designativo de cargo público deve, quanto ao gênero, se ajustar ao sexo do funcionário. Ou seja, segundo a lei, os cargos, se forem genericamente variáveis, devem assumir feição masculina ou feminina. Por tudo isso(iii), defendemos a adoção do feminino a presidenta. Apesar de neste momento a maioria, pelo que mostra a imprensa, preferir a presidente. Intuímos, porém, que ocorrerá no Brasil o mesmo(iv) que sucedeu com dois vizinhos nossos. Na Argentina, Cristina Kirchner começou sendo chamada de la presidente e hoje é la presidenta. O mesmo ocorreu com Michelle Bachelet, no Chile, que(v) terminou o mandato como la presidenta. O tempo dirá se nossa intuição estava certa. (Texto publicado na coluna "Com todas as letras", Jornal do Commercio do Recife, em 10/11/2010) 16) No que concerne ao valor semântico e à função sintática dos conectivos do texto, marque a alternativa incorreta. a) A conjunção integrante se (primeira linha do terceiro parágrafo) indica uma condição, uma hipótese para se defender o uso do termo presidenta. b) A conjunção adversativa contudo (primeira linha do quarto parágrafo) nega a visão de que a estrutura da língua é alicerçada apenas na lógica. c) A partícula explicativa ou seja (terceira linha do sexto parágrafo) introduz uma sequência sinônima ao período anterior. d) A conjunção concessiva apesar (primeira linha do sétimo parágrafo) introduz uma ideia oposta à da frase anterior, porém de menor valor argumentativo. e) A conjunção integrante se (penúltima linha do sétimo parágrafo) atribui um valor hipotético quanto ao uso do termo presidenta pela imprensa brasileira. Futebol de rua Luís Fernando Veríssimo Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. (I) Mas existe um tipo de futebol ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo noturno. (II) Se você é homem, brasileiro e criado em cidade, sabe do que eu estou falando. (III) Futebol de rua é tão humilde que chama pelada de senhora. Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras do futebol de rua. Elas seriam mais ou menos assim: DA BOLA A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que sairá correndo para se queixar em casa. (...) DAS GOLEIRAS As goleiras podem ser feitas com, literalmente, o que estiver à mão. Tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, os livros da escola, a merendeira do seu irmão menor, e até o seu irmão menor, apesar dos seus protestos. (IV) Quando o jogo é importante, recomenda-se o uso de latas de lixo. Cheias, para aguentarem o impacto. (...) DO CAMPO O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, calçada, rua e a calçada do outro lado e nos clássicos o quarteirão inteiro. O mais comum é jogar-se só no meio da rua. DA DURAÇÃO DO JOGO (V) Até a mãe chamar ou escurecer, o que vier primeiro. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia. DO JUIZ Não tem juiz. (...)

15 DAS SUBSTITUIÇÕES Só são permitidas substituições: a) No caso de um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer a lição. b) Em caso de atropelamento. DO INTERVALO PARA DESCANSO Você deve estar brincando. DA TÁTICA Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o Futebol de Verdade (que é como, na rua, com reverência, chamam a pelada), mas com algumas importantes variações. O goleiro só é intocável dentro da sua casa, para onde fugiu gritando por socorro. É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi. Se a bola dobrar a esquina é córner*. DAS PENALIDADES A única falta prevista nas regras do futebol de rua é atirar um adversário dentro do bueiro. É considerada atitude antiesportiva e punida com tiro indireto. DA JUSTIÇA ESPORTIVA Os casos de litígio serão resolvidos no tapa. *córner = escanteio (Publicado em Para Gostar de Ler. v.7. SP: Ática, 1981) 17) Releia o texto e observe os conectivos destacados. Marque a alternativa em que as relações semânticas estabelecidas no texto estão indicadas corretamente. a) Em (I), a conjunção mas compara a pelada ao futebol de rua. b) Em (II), a conjunção se indica as condições para o conhecimento do fato. c) Em (III), o conectivo tão...que introduz a causa de a pelada ser humilde. d) Em (IV), a conjunção quando dá ideia de temporalidade. e) Em (V), a conjunção ou dá ideia de adição e alternância. Reforma na corrupção Como previsto, já 19 arrefece o mais recente debate sobre corrupção. Ainda se discute, sem muito entusiasmo, a absolvição de uma deputada que foi filmada recebendo um 3 dinheirinho suspeito, mas isso aconteceu antes de ela ser deputada, de maneira que não vale. Além da forte tendência de os parlamentares não punirem os seus pares, havia o risco do precedente. Não somente o voto é indecentemente secreto nesses casos, como o precedente poderia 5 expor os pescoços de vários outros deputados. 15 O que o deputado faz enquanto não é deputado não tem importância, mesmo que ele seja tesoureiro dos ladrões de Ali Babá. 4 Aliás, me antecipando um pouco ao que pretendo propor, me veio logo uma ideia prática para acertar de vez esse negócio de deputado cometendo crimes durante o exercício do mandato. Às vezes - 6 e lembro que errar é humano - o sujeito comete 16 esses 2 crimezinhos distraído. Esquece, em perfeita boafé, que exerce um mandato parlamentar e aí perpetra a falcatrua. Fica muito chato para ele, se ele for flagrado, e seus atos podem sempre vir à tona, expostos pela imprensa impatriótica. Não é justo submeter o deputado a essa tensão permanente, afinal de contas, ele é gente como nós. Minha ideia, 10 como, modéstia à parte, costumam ser as grandes ideias, é muito simples: os deputados usariam uniforme. Não daria muito trabalho 20 contratar (com dispensa de licitação, dada a urgência do projeto), um estúdio de alta-costura francês ou italiano, ou ambos, para desenhar esse uniforme. Imagino que seriam mais de um: o de trabalho, usado só excepcionalmente, o de gala, o de visitar eleitores e assim por diante. Enquanto estiver de uniforme, o deputado é responsabilizado pelos seus atos ilícitos ou indecorosos. Mas, se estiver à paisana, não se encontra no exercício do mandato e, portanto, pode fazer o que quiser. (...)

16 Mas isso é um mero detalhe, uma providência que melhor seria avaliada no conjunto de uma reforma séria, que levasse em conta nossas características culturais e nossas tradições. (...) O que cola mesmo 7 aqui são os ensinamentos de líderes como o ex-presidente ( 1 gozado, o "ex" enganchou aqui no teclado, quase não sai), que, em várias ocasiões, torceu o nariz para denúncias de corrupção e disse que 8 aqui era assim mesmo, sempre tinha sido feito assim e não ia mudar a troco de nada. E assumia posturas coerentes com esse ponto de vista. (...) Contudo, quando se descobre mais um caso de 11 corrupção, a vida republicana fica bagunçada, as coisas não andam, perde-se trabalho em investigações, gasta-se tempo prendendo e soltando gente e a imprensa, 13 que só serve para atrapalhar, fica cobrando explicações, embora já saibamos que explicações serão: primeiro desmentidos e em seguida promessas de pronta e cabal investigação, com a consequente punição dos culpados. Não acontece nada e perdura essa situação 12 monótona, que às vezes paralisa o País. A realidade se exibe diante de nós e não 17 a vemos. Em lugar de querer suprimir nossas práticas seculares, que hoje tanto prosperam, por que não 18 aproveitá-las em nosso favor? (...) O 14 brasileiro preocupado com o assunto já pode sonhar com uma corrupção moderna, dinâmica e geradora de empregos e renda. E não pensem que esqueci as famosas classes menos favorecidas, como se dizia antigamente. O mínimo que antevejo é o programa Fraude Fácil, em que qualquer um poderá habilitarse ao exercício da boa corrupção, em seu campo de ação favorito. Acho que dá certo, é só testar. E ficar de olho, para não deixar que algum 9 corrupto corrupto passe a mão no fundo todo, assim também não vale. João Ubaldo Ribeiro, O Estado de São Paulo. Disponível em: Acesso em: ) O que o deputado faz enquanto não é deputado não tem importância, mesmo que ele seja tesoureiro dos ladrões de Ali Babá (ref. 15). O período acima pode ser reescrito, sem modificar substancialmente o sentido, pela construção: a) O que o deputado faz enquanto não é deputado não tem importância, ainda que ele seja tesoureiro dos ladrões de Ali Babá. b) O que o deputado faz enquanto não é deputado não tem importância, embora ele seja tesoureiro dos ladrões de Ali Babá. c) O que o deputado faz enquanto não é deputado não tem importância, conquanto ele seja tesoureiro dos ladrões de Ali Babá. d) Apesar de ele ser tesoureiro dos ladrões de Ali Babá, o que o deputado faz enquanto não é deputado não tem importância. e) O que o deputado faz enquanto não é deputado não tem importância, desde que ele seja tesoureiro dos ladrões de Ali Babá. Seria o fogo em minha casa? Correriam risco de arder todos os meus manuscritos, toda a expressão de toda a minha vida? Sempre que esta ideia, antigamente, simplesmente me ocorrera, um pavor enorme me fazia estarrecer. E agora reparei de repente, não sei já se com pasmo ou sem pasmo, não sei dizer se com pavor ou não, que me não importaria que ardessem. Que fonte que fonte secreta mas tão minha se me havia secado na alma? Fernando Pessoa: Barão de Teive: a educação do insólito.

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