Os seguros em Portugal O impacto das novas regras na venda de seguros pela banca Solvência II aumenta custos do sector

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Os seguros em Portugal O impacto das novas regras na venda de seguros pela banca Solvência II aumenta custos do sector"

Transcrição

1 Este suplemento faz parte integrante do Jornal de Negócios n. o 2941, de 18 de Fevereiro de 2015, e não pode ser vendido separadamente. Os seguros em Portugal O impacto das novas regras na venda de seguros pela banca Solvência II aumenta custos do sector Projectos editoriais realizados em parceria. Todos os conteúdos são de jornalistas do Negócios caso nada se diga em contrário. Gabriel Bernardino, presidente da EIOPA Não há supervisão e regulação perfeitas José Almaça, presidente da ASF A responsabilidade é dos gestores Instanta Publicidade

2 II QUINTA-FEIRA 19 FEV 2015 NEGÓCIOS INICIATIVAS Seguros em Portugal DISTRIBUIÇÃO Nova directiva muda venda de seguros na banca Os mediadores querem que a banca cumpra a próxima directiva da distribuição. O supervisor concorda e salienta que a banca tem de fazer formação para vender seguros do ramo Não Vida. FILIPE S. FERNANDES Apróxima transposição da directiva da distribuição está a servir para a associação dos mediadores exigir que nadistribuiçãodesegurostodososparticipantestenhamarmasidênticasesejam supervisionados da mesma forma, quenãoaconteciaatéagora referiu LuísCervantes, presidentedaassociaçãoportuguesadamediaçãoprofissional de Seguros (Aprose) nasegunda conferência Os Seguros em Portugal, realizada no passado dia 13 de Fevereiro no Hotel Sheraton em Lisboa. Se a banca quiser vender produtos Não Vida que tenha formaçãoeestejapreparadaparaexplicaros produtos acrescentou. OpresidentedaAutoridadede Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), José Almaça, referiu nasuaalocução que este canal de vendas deve reforçarasuaespecialização e exclusividade atendendo sobretudo ao relevo em matérias como aanálise de risco e assistência pós-venda. Acrescentou aindaqueéprementequeosoperadores bancários invistam na área da formação e especialização nos ramos Não Vida. Por sua vez, António Pedro Silva, director da Rede de Lojas dos CTT referiu que tal como a empresa cumpre a actual lei da mediação, assim fará com a directiva da distribuição. O principalalvo de Luís Cervanteséabancaquecriticaportertomado,oqueconsidera,posiçõesabusivas de mercado como porexemplo o uso de informação dos clientes. Quandoumdeterminadoconsumidoradquire o seu seguro num canal de distribuição de um seguro faz o seu pagamento por domiciliação bancária.élegítimoqueobancoque estáafazeressepagamentouseessa informaçãoprivilegiadaparaimediatamente fazer uma campanha de outbound paravenderumseguroa umpreçomaisbarato? interroga-se Luís Cervantes. AAprose vai apresentar uma petição à Comissão Nacional de Protecção de Dados para quesepronunciesobreestasituação. PedroSeixasValeconsideraestaposiçãoabusiva. AmaralTomás, administradordobancodeportugal,afirmou que se a CNPD disser que aquelainformaçãonãopodeserusadaobdpeasrestantesinstituições acatarão essadecisão. A guerra entre banca eseguros Luís Cervantes questionou também a legitimidade da banca para fazer o que denominou vendaforçada. Consideranormal que obanco,quandofazumcrédito, Élegítimo que o banco que está a fazer esse pagamento [de um seguro num canal de distribuição] use essa informação privilegiada para imediatamente fazer uma campanha de outbound para vender um seguro a um preço mais barato? LUÍS CERVANTES Presidente da Aprose Para as seguradoras a venda através do canal bancário tem sido a mais rentável nos últimos anos. PEDRO SEIXAS VALE Presidente da Associação Portuguesa de Seguradores aproveite o momento de venda parafazero cross-selling de produtos de seguros. Mas questionase élegítimoqueoclientetenhade ficarpreso aesse contrato avidainteira sob pena de sofrer penalizações sobre o custo do crédito. PedroSeixasValetemumaperspectiva mais ampla sobre a relação entre o sectordos seguros e dabanca. Adistribuiçãodosseguroséhoje de umagrande capilaridade emque aos bancos, mediadores e seguradoressejuntamosctteavendaonline,tendocercade35mila40mil pontosdevenda.noentanto,em termos de volume de prémios 60% são obtidos pela banca e 40% pelos mediadores, emtermosderemuneraçõesarelaçãoéde40%-60equantos aos resultados do sector 80% vemdabancae20%dosmediadores justificapedro Seixas Vale. Os bancosretiramdavendadeseguros umrendimentoelevado. Paraasseguradoras a venda através do canal bancário tem sido a mais rentável nos últimos anos concluiu. ParaLuís Cervantes o facto de a directiva da distribuição combater oconflitodeinteresseseseorientar pela defesa do consumidor pode criarmenosapetiteemenoscondições para produtos que são derivados de depósitos a prazo. Do seu ponto de vista, o peso da banca na distribuiçãodesegurosdeve-semuito aos seguros de capitalização: o seupesonototaldeprémioscolocadospelabancaémuitogrande,pois são quase 6 mlmilhões de euros em seguros de capitalização, o que consomequaseaquotade60%,enão sãomaisdoqueprodutosderivados de produtos de aforro com vantagens fiscais. Mas não é aquele produto tradicionalde aforro das seguradoras de longo prazo e são muitas vezesoptimizaçõesdedentrodos departamentosfinanceirosdosbancos. Mas para Pedro Seixas Vale, para gestores de poupanças como sãoossegurosaredededistribuição dosbancosémuitointeressante. Apesardissonãodeixoudesalientar que, por causa dos seus problemas mastambémporcausadesolvência II, que vai trazer vai trazer grandes mudançasnasdefiniçõesdecapital, nos modelos de governação e nos modelos de informação, as relações entreabancaeossegurosestãoatomar outras formas, com as seguradoras a ganharem autonomia e diminuírem o número de grupos financeiros de bancaassurance.

3 QUINTA-FEIRA 19 FEV 2015 SUPLEMENTO III Sara Matos Os próximos desafios dos seguros João Amaral Tomaz, do Banco de Portugal, Pedro Seixas Vale, da APS, Luís Cervantes, da Aprose e António Pedro Silva, dos CTT, debateram a distribuição. Pedro Seixas Vale, presidente da APSprocuroureflectirsobreospróximos desafios do sectorsegurador, que são sobretudo o Solvência II e oambientemacroeconómico. Este não está favorável pois as taxas de juromuitobaixasestãoacausargravíssimos problemas na gestão das poupançasedosprodutosqueasseguradoras venderam. Focou também aspectos que têm a ver a eficiência do ramo Não vida. Na área de Não Vida as seguradoras têm de fazer um esforço de reduçãodecustoseaumentarasua eficiência. Os custos de gestão do sectorseguradorsão30%, oscustos deumaredededistribuiçãoandam àvoltade20%eoscustosdegestão interno em torno de 10%. É de pensar se se deve manter esta situação. Háseguradorasquesãoeficientíssimasnestaárea.Alertouaindapara o facto de haver algumas situações específicasquetemosderesolverde uma forma melhor e que têm a ver sobretudocomarentabilidadedealgumas áreas relativas à Não Vida, comoosacidentesdetrabalho,eque só se resolve no tempo. FILIPE.S.FERNANDES SUPERVISÃO Queixas e reclamações na área financeira O mercado de retalho de produtos financeiros funciona com a supervisãoeregulaçãodobancode Portugal, CMVM e ASF, que tem as suas competências específicas. Porissoéimportantequehaja uma definição clara da actuação de cada uma destas instituições RENTABILIDADE A vantagem da fidelização dos clientes PedroSeixasValerealçou queháum factor essencial para a rentabilidade das seguradoras, independente do modelo de distribuição. É afidelizaçãodosclientes. Opresidenteda APS citou um estudo feito por uma seguradorafrancesa. Refere-se que nospaísesmaismaduros,afidelização dos clientes é fundamental na rentabilidade dos portefólios. É um elemento mensurável. Um aumento de 1% na fidelização de clientes referiu Amaral Tomás, administrador do Banco de Portugal. Frisou que na supervisão comportamental existe uma coordenação e articulação entre as três instituições. Fazem chegar a quem compete as diferentes reclamações e queixas dos consumidores e dá-se conhecimento ao reclamante de quem tem competência regulatória e controle daquela situação. Com esta regulação tripartida há sempre o risco de haver zonas cinzentas e risco de haver algum conflito. Essas situações são dirimidas aoníveldoconselhonacionalde Supervisores Financeiros em que os assuntos comuns são debatidos etenta-sechegaraumasolução. Amaral Tomás revelou que existe um grupo de trabalho no âmbito do ministério da Economia para fazer a desmaterialização do livro de reclamações. aumentao resultado dessacarteira em 1,5 a 1,85%. Pela sua natureza a fidelização é maior quando o cliente tem mais do que um seguro na mesma companhia e é sobretudo muito elevada a partir de uma carteirade três seguros. O valoracrescentadodeumacarteiradefidelizaçãoelevada, quesemantenhaentre um a cinco anos para a seguradora e parao mediador, variaentre 1 a3, istoépodeaumentaraté200%. Taxas de juro muito baixas estão a causar gravíssimos problemas na gestão das poupanças e dos produtos que as seguradoras venderam. PEDRO SEIXAS VALE Presidente da Associação Portuguesa de Seguradores

4 IV QUINTA-FEIRA 19 FEV 2015 NEGÓCIOS INICIATIVAS Seguros em Portugal GESTÃO Solvência II aumenta custo de estar no mercado segurador Este novo regime exige mais qualificações e requisitos à gestão e à organização. Impõe também maiores fluxos de informação porque as escolhas implicam riscos e estes capital. O Solvência II implica uma gestão apurada dosriscoseestanãoé possívelsemumnovosistemadegovernação consideravítorreis,directorfinanceirodamapfreportugal, evice-presidentedamapfre-seguros de Vida. Em termos de governaçãoesteregimetorna-semaisexigenteparaasadministraçõesquepassam atermaioresresponsabilidadesetêm defazerumagestãotendoemconta osriscosobrigandoanãoestarmossó focalizadosnarentabilidadequepretendemosatingir,mastambémosriscos que estão subjacente às escolhas quetemosdefazerparachegaraesses objectivos como referiu Jorge Lima,manager dodepartamentode Internal Control, RiskManagement & CompliancedaGenerali. Poroutrolado,asalteraçõeseos requisitos em termos de estrutura implicamaexistênciadequatrofunções-chave (autoria interna, actuarial, gestãoderiscoecompliance ). Alémdisso,osprincípiosdeprudência, quejásãoassumidospelosector segurador desde a sua génese, com SolvênciaIIvãoestartangíveis, escritos, definidos. As pessoas vão ter que saber qual é a sua função, fica constância escrita das decisões que tomam. RitaCosta, partner daey, assinalaque entraem jogo o papel Sara Matos Helena Garrido, do Jornal de Negócios, moderou o painel com Jorge Lima, da Generali, Marta Alarcão Troni, da Liberty, Vítor Reis, da Mapfre e Rita Costa, da Ernst&Young. FILIPE S. FERNANDES Solvência II implica uma gestão apurada dosriscoseestanãoé possível sem um novo sistema de governação. VÍTOR REIS Director financeiro da Mapfre Portugal do know-how e das competências que a governance tem de ter, acrescentandoqueseasequipasactuarial,gestãoderiscoeauditoriainterna confrontarem a administraçãocomumadecisãoeseestanãotiver knowhow paraadesafiar,adecisão pode sererrada. Mais fluxos de informação Como resume Marta Alarcão Troni, administradorafinanceirada Liberty Seguros, existem muitos riscos na nossa actividade que têm de serquantificados e que os conselhos de administração têm de saber aimplicação que podem terem termos de capital. Estagestorachama ainda a atenção para a necessidade dosfluxosdeinformaçãopercorreremaorganização e de asualinguagem ser compreendida por todos: nasfunçõeschavetêmdeestarcom pessoas muito preparadas mas que a informação tem de fluir pela empresa. Estainformaçãonãopodeter só aformade relatórios que quantificamdeterminadosriscosequedepoisninguémentendaoquesedeve fazerem relação aisso. Para Jorge Lima com o Solvência II o custo de estar no mercado seguradoraumentou.tudoistogera umencargoparaasseguradorasque derivadeumconjuntodeexigências regulamentares,oqueécompletamentediferentedoquejátínhamos visto. VítorReis concorda: o estabelecimentodefunçõesquenão existiam de forma tão formal como afunçãoactuarialouafunçãodegestãoderisco, temimpactonoscustos daseguradoraemtermosdeorganização. Mas temos de ver o que vai aportare que benefícios vaitrazera médioelongoprazonaprópriarentabilidade da seguradora e do sector.

5 QUINTA-FEIRA 19 FEV 2015 SUPLEMENTO V CONFERÊNCIA O sector segurador em debate A conferência Os Seguros em Portugal reuniu, no dia 13 de Fevereiro no Sheraton Lisboa Hotel, alguns dos principais intervenientes no sector. Em debate estiveram as implicações do novo quadro regulatório. A importância de se chamar ORSA Esta estrutura organizacional está também sob um olhar mais atento dos supervisores e dos reguladores,oqueresultadosregimesde idoneidadeedepreparação(fitand proper ) equeobrigamasempresas aterde demonstrarque as pessoas que lideramas seguradoras ao nível da gestão de topo e nas chamadas funções-chave têm de facto aquilo queénecessárioemtermosdecompetênciaedeidoneidadeparadesempenhar esses papéis explica Jorge Lima. O Solvência II tem por base os riscos e asuaquantificação em termosdecapital.porissoasiglahoje mais relevante no mundo segurador é do ORSA (Own Risk and SolvencyAssessment) que foitraduzida para português como avaliação dosprópriosriscosesolvência.muitos consideram o ORSA o coração de Solvência II e que surge como umaferramentademitigaçãoderiscosedeprevençãocontratempos mais complexos e que auxilia uma seguradoraaavaliar, regularmente, osseusprópriosriscoseníveisde solvência. Este instrumento é vital paraamudançaqueseregistounos seguros. Como explica Marta AlarcãoTroni,OregimedesolvênciaII surgiuporque o anteriorestavaobsoleto. Por exemplo, o requisito de capital baseava-se numa fórmula matemáticaenãotinhaemcontaos riscos. Até agoratemos funcionado comumavisão estáticae paratrás e o que queremos são companhias de seguros que estejam preparadas paraenfrentaro futuro, sejam sólidas e possam honrar os seus compromissos. Paratal têm de ter uma filosofiaemtodaasuaformadeactuar em riscos e para sua quantificação. Actuários precisam-se Como o regime de Solvência II há também uma mudança no perfil das qualificações nas esferas técnicas das seguradoras. As denominadas quatro funções chave que são a auditoria interna, a gestão de risco, o actuariado e a compliance vão ter de dotar-se conhecimentos mais técnicos. Nesta alteração quem parece sair a ganhar são os actuários, que ainda não abundam porque, como resume lapidarmente Jorge Lima da Generali, Portugal é um país parco em conhecimentos de matemática. Rita Costa da EY reforça que não há muito actuários no mercado mas que todas as outras funções chave, como a gestão de risco, a auditoria interna, por exemplo, vão ter de se deixar embeber nos saberes próprios do actuariado. Exercícios práticos de gestão Para Rita Costa, partner da EY, as seguradoras deviam utilizar os mecanismos e as ferramentas para exercícios regulamentares de apoio à tomada de decisão. Por exemplo, a banca utilizou os testes de stress sempre como mero exercício e não como apoio à tomada de decisão, o que foi um erro segundo Rita Costa. Por isso considera que é importante que as seguradoras utilizem essas ferramentas (os exercícios que a EIOPA define como regulamentares) e que utilizem os resultados no apoio à decisão e à concepção de novos produtos. Existem muitos o riscos que têm de ser quantificados e que os conselhos de administração têm de saber a implicação. MARTA ALARCÃO TRONI CFO da Liberty Seguros Conversa custo de estar no mercado segurador aumentou [por causa das exigências regulamentares]. JORGE LIMA Manager do departamento de gestão de risco da Generali animada no intervalo da conferência anual sobre o sector segurador em Portugal. António Pedro Silva, director da rede de lojas dos CTT, aproveitou a pausaparalerojornalde Negócios.

6 VI QUINTA-FEIRA 19 FEV 2015 NEGÓCIOS INICIATIVAS Seguros em Portugal GABRIEL BERNARDINO, PRESIDENTE DA EIOPA Não há supervisão e regulação perfeitas Para o presidente da EIOPA, regulador europeu de seguros e fundos de pensão, o novo regime implica conhecimento dos riscos, transparência e boas práticas de gestão. Tudo em nome dos consumidores. A supervisão e a regulação enfrentam três grandes desafios. Em primeiro lugar a implementação do SolvênciaII,oimpactodoprolongado ambiente de baixas taxas de juro e aadaptação aum novo paradigma no tratamento dos consumidores resumiu Gabriel Bernardino, 51 anos, que desde 2011 é o presidente daeuropeaninsuranceandoccupationalpensionsauthority(eiopa). Defende a supervisão e a regulação baseadasnosriscoscomoéosolvênciaii, que começou aserimaginado em Esse regime tem por base princípiosquepermitemumalinhamento entre os riscos e o capital necessário parao gerir, incentivaboas práticas de governação e de gestão e fomentaumatransparênciaacrescidaeumasupervisãomaiseficazpara protecção acrescida para os consumidores. Mas o regime de Solvência II não é perfeito, porque não háregimedesupervisãoearegulaçãoperfeitos concluiugabrielbernardino. Oúltimotestedestresseuropeu, realizado no final do ano passado, mostravaumsectoreuropeuaparentemente capitalizado, mas existiam 14%dasempresasdessaamostraque tinham um rácio de requisito de capitalinferiora100%.aeioparecomendouaos supervisores nacionais querealizassemumrigorosoexame sobre o nível de preparação das empresas para aplicar o Solvência II, com particular ênfase nas situações em que as empresas tenham necessidade de efectuar aumentos de capitaloumudançasnasestratégiasde negócio oude investimentos. Em Portugal a ASF realizou recentemente um estudo de impacto alargadoatodoomercado,queidentificou as situações mais prementes paraprepararatempadamenteapassagemparaosolvênciaii.detectou, segundogabrielbernardino, que a carga de capital para o risco de concentração dos investimentos, o que mostraanecessidade de umamaior diversificação das carteiras de activos porparte de vários operadores. O novo sistemade governação é considerada por Gabriel Bernardinocomomaisestratégico poiso SolvênciaIIémaisdoqueumasignificativaalteraçãonaformadecalcular requisitos de capital. Um bom sistema de governação é um imperativo de boa gestão e passa a ser também um requisito regulamentar, oquerepresentaumaresponsabilização acrescida das administrações das empresas de seguros garante Gabriel Bernardino. O órgão deadministraçãodaempresadesegurosdeveasseguraraexistênciade processoseprocedimentoseficazes para evitar conflitos de interesse, identificareventuais fontes de conflito e definir a forma como os processos de decisão daempresalidam com esses conflitos. Juros baixos Oimpactodoambientedebaixas taxasdejuronosseguroséinevitável particularmente no que se refere aossegurosdevidacomgarantiasde taxa de juro de longo prazo como sublinhougabrielbernardino.nestescasos,aeiopadefiniuqueasautoridades de supervisão peçam planosderecuperaçãoàsempresascom negóciosquenãosejamsustentáveis. Existe uma clara percepção de que a abundante liquidez nos mercados financeiros tem conduzido a uma subavaliação do risco em diferentes classes de activos. GABRIEL BERNARDINO Presidente da EIOPA Gabriel Bernardino, presidente da European Insurance and Occupational Pensions Authority (EIOPA), fez o encerramento da conferência. Umadasregrasdeboagestãoem SolvênciaIIéqueogestordeseguros deve investir somente em activos e instrumentoscujosriscospossaidentificar,mensurar,gerirecontrolar adequadamente.gabrielbernardino alertou ainda para o facto de que existeumaclarapercepçãodeque a abundanteliquideznosmercadosfinanceiros tem conduzido aumasubavaliação do risco em diferentes classes de activos e se existiraemergênciadeumasúbitaegeralreavaliaçãodopreçodorisco,combinadacom esteambientedetaxasdejuromuito baixas, é umavulnerabilidade significativaparaosectorsegurador. Sara Matos

7 QUINTA-FEIRA 19 FEV 2015 SUPLEMENTO VII Aplicação uniforme em todos os países JOSÉ ALMAÇA, PRESIDENTE DA ASF A responsabilidade é dos gestores As lições da crise com o caso Tranquilidade Paraqueexistaummercado europeu de seguros regulado e harmonizado é preciso queosolvênciaiisejaaplicado de forma consistente emtodososmercadoseuropeus referegabrielbernardino. Istorequerumasupervisãoefectivaeconvergente em todos os estados membros no sentido de prevenir arbitragens regulatórias e garantir o chamado level playing field. Neste sentido, paragabrielbernardino, o papel da EIOPAé garantir e melhorar a qualidade e aconsistênciadasupervisão nos diferentes estados membrosereforçarasupervisãodosgrupostrans-fronteiras. Para esse efeito a EIOPAemitestandardstécnicos e orientações de supervisão para limitar as interpretações divergentes por parte das supervisões nacionais e fornece indicadores às seguradoras quanto às expectativas dos seus supervisores. Emite, ainda, opiniões em matéria de supervisão emborasemcaracter vinculativo. A EIOPA já começou os contactos bilateraiscomasautoridadesde supervisão nacionais sobre os principais riscos, aforma como são supervisionados e o Solvência II está a ser implementado. Analisaas práticasdesupervisãoefornece um feedback independente contribuindo para umaculturaeuropeiadesupervisão. O papel da EIOPA é garantir e melhorar a qualidade e a consistência da supervisão. GABRIEL BERNARDINO Presidente da EIOPA Com o regime de Solvência II é a gestão que assume as responsabilidades pelos riscos e estratégia das seguradoras diz o presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). Sara Matos Osistema de governação em Solvência II éumconjunto de mecanismos que asseguram uma gestão eficaz, sã e prudente das actividades. Helena Garrido, directora do Jornal de Negócios, e José Almaça, presidente da ASF. O ano de 2015 será marcado por duas palavras, recuperação e adaptação, que têm de entrar no vocabulário dos gestores das empresas de seguros e fundos de pensões referiujoséalmaça,presidentedaautoridadedesupervisãodesegurose Subcontratar tarefas O regime de Solvência vai ainda ter impacto em questões organizacionais das seguradoras como a subcontratação. A ideia subjacente a SolvênciaIIéquesepodemcontratar tarefas mas não responsabilidades, por isso independentementedograudeexternalização que se adopte a responsabilidade última caberá, em última instância, à empresa que subcontrata. O presidente acrescentou ainda que tem de existir, em todos os casos de subcontratação de funções ou actividades fundamentais e importantes, um acordo escrito mesmo quando a subcontratação ocorra dentro do grupo ou se recorra à subcontratação intragrupo. Além disso, antes de fazera subcontratação, esta terá de ser comunicada à ASF. Fundos de Pensões (ASF), na aberturadasegundaediçãodeossegurosemportugal,queserealizouno hotelsheratonno passado dia13 de Fevereiro. Recuperação será a chaveparaocrescimentodosector, afidelizaçãodosclientes, amelhoriado serviçoprestado, oreequilíbriotécnico, nomeadamente dos acidentes de trabalho pois o princípio básico daactividade seguradoraé o equilíbriotécnico. Porsuavezacapacidadedeadaptaçãoserárequeridapara gerirnumambiente de baixas taxas de juro e para fazer a absorção de SolvênciaII. JoséAlmaçasublinhouqueafuturadirectivadadistribuiçãoéaplicávelatodososdistribuidoresenão apenas a mediadores. Tem como principais objectivos o reforço da protecção dos consumidores, a garantia de condições equitativas de concorrêncianadistribuiçãoeoaumentodograudeintegraçãodos mercados. JOSÉ ALMAÇA Presidente da AFS O princípio dos quatro olhos Aentradaem vigor a1 de janeirode2016doregimedesolvência II mereceu a especial atenção do presidente da ASF, que salientou quetemimpactoemquatrofunções-chave: gestão de risco, verificação do cumprimento ou compliance, auditoriainternae actuarial. Acrescentouqueo sistemade governação em Solvência II é um conjunto de mecanismos que asseguram uma gestão eficaz, sã e prudente das actividades e assenta numa estrutura organizacional adequadaetransparenteenumsistema eficaz de transmissão de informação e compreende entre outros aspectos umsistemade gestão de riscos incluindo aauto-avaliação do risco e da solvência ORSA que tem sido considerado um dos aspectos mais desafiantes do regime de sistema de controlo interno. Aindacom os fumos dos recentes episódios financeiros, aimplosãodobeseosefeitoscolaterais na Tranquilidade, destacou que um dos princípios basilares do regime de SolvênciaII é aatribuição explícita ao órgão de administração da responsabilidade máxima pelo cumprimento pela empresa das disposições aplicáveis. A que se deve aduzir ainda um outro princípio, o dos quatro olhos, de acordocomoqualpelomenos duas pessoas dirigemefectivamente a empresa e nenhuma decisão importante é implementada sem pelo menos a intervenção dessas duas pessoas. O que aprendemos desta crise do sistema financeiro estáaseracomodado napreparação da transposição da directivade solvênciaii diz José Almaça. Com a transposiçãodanovadirectivaas companhias de seguros não podem prestar as garantias epenhoressemqueaasfse pronuncie. Passam a ter o regime davendade umaparticipação qualificada. No caso da Tranquilidade o penhorfoidadoaoagoradenominado Novo Banco, mas poderia ter sido a uma entidade aquemaasf não reconhecesse os requisitos mínimos paradeterumaseguradora. E esta oposição do regulador criaria uma situação de impasse referiujosé Almaça. A companhia é dos accionistas, mas devido à especificidade do negócio segurador que tem o ciclo invertido pois primeiro recebe-se e depois é que se prestaum serviço é também dos seus clientes. As companhiasdesegurostêmumpatrimónio, mas grande parte dele está comprometido, está a representar as provisões técnicas, as responsabilidades futuras portanto, em primeiro lugar, têm de responderaessas responsabilidades e só se houveruma remanescenteéquepode servir para outras coisas. No regime anterior permitia-se que nas empresas em que houvesse uma relação de domínio ou de grupo houvesse administradores comuns. A partir de agora, se for administrador do banco, não pode ser administrador da seguradora e vice-versa. O regime de incompatibilidades vai ser mais duro e o critério de idoneidade também vai ser mais aprofundado, revelou José Almaça. FILIPE S. FERNANDES

8 Publicidade No tempo certo. Os Seguros em Portugal 2ª Edição A iniciativa Os Seguros em Portugal voltou a colocar na agenda nacional os desafios do Setor Segurador. Esta iniciativa culminou, no dia 13 de fevereiro, com uma sala repleta para assistir à Conferência Anual de Seguros do Negócios, em que marcou presença Gabriel Bernardino, Presidente da EIOPA, bem como outros destacados oradores. Aos participantes, oradores e patrocinadores, o nosso obrigado. Patrocinadores: Saiba mais em: Para mais informações: cofinaeventos@cofina.pt ou /3.

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro Permitam-me uma primeira palavra para agradecer à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas pelo amável convite que

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição 1. A Comissão de Auditoria do Banco Espírito Santo (BES) (Comissão de Auditoria ou Comissão) é composta por um mínimo

Leia mais

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA I N S T I T U T O P O L I T É C N I C O D E C A S T E L O B R A N C O ENGENHARIA INFORMÁTICA Aspectos Sócio-Profissionais da Informática Jovens Empresários de Sucesso e Tendências

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

I ENCONTRO NACIONAL DAS EMPRESAS DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO Lisboa, 5 de Junho de 2012

I ENCONTRO NACIONAL DAS EMPRESAS DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO Lisboa, 5 de Junho de 2012 I ENCONTRO NACIONAL DAS EMPRESAS DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO Lisboa, 5 de Junho de 2012 Intervenção do Presidente da Direcção da APEGAC Associação Portuguesa da Empresas de Gestão e Administração

Leia mais

Discurso do IGT na conferência da EDP

Discurso do IGT na conferência da EDP Discurso do IGT na conferência da EDP 1. A Segurança e Saúde no Trabalho é, hoje, uma matéria fundamental no desenvolvimento duma política de prevenção de riscos profissionais, favorecendo o aumento da

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

REGULAMENTO DA AGMVM N.º 1/2012 SUPERVISÃO PRUDENCIAL

REGULAMENTO DA AGMVM N.º 1/2012 SUPERVISÃO PRUDENCIAL REGULAMENTO DA AGMVM N.º 1/2012 SUPERVISÃO PRUDENCIAL A recente crise financeira internacional em que vivemos e os seus efeitos no sector financeiro suscitaram uma profunda reflexão internacional sobre

Leia mais

ENTREVISTA "Não se ganha com. a caça ao dividendo"

ENTREVISTA Não se ganha com. a caça ao dividendo ENTREVISTA "Não se ganha com a caça ao dividendo" JORGE BENTO FARINHA, VICE-PRESIDENTE DA PORTO BUSINESS SCHOOL Em Portugal não se ganha dinheiro com a caça ao dividendo Co-autor do livro "Dividendos e

Leia mais

4. Princípios da Gestão da Qualidade

4. Princípios da Gestão da Qualidade FEUP MIEIG & MIEM Ano letivo 2013/14 Disciplina: Gestão da Qualidade Total Parte 1: Fundamentos de Gestão da Qualidade 4. Princípios da Gestão da Qualidade (v1 em 2 de setembro) José A. Faria, jfaria@fe.up.pt

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024)

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão ES LOGISTICA Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Fundo de Investimento Imobiliário Aberto ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão Dezembro de 2008 ESAF Fundos de Investimento

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

Licenciatura em Administração Pública (LAP)

Licenciatura em Administração Pública (LAP) UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE Licenciatura em Administração Pública (LAP) Maputo, Julho de 2015 UDM

Leia mais

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade Montepio, Portugal Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade A qualidade e fiabilidade dos recirculadores Vertera foram determinantes na

Leia mais

COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE, S.A. PROVEDOR DO CLIENTE

COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE, S.A. PROVEDOR DO CLIENTE CAPÍTULO I - PRINCÍPIO GERAIS Artigo 1º - Objeto 1. O presente documento tem por objetivo definir o estatuto do Provedor do Cliente da Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A. e estabelecer um conjunto

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida 1. Algumas reflexões sobre solvência e solidez financeira Para podermos compreender o que se entende por solvência,

Leia mais

III Conferência Anual da RELOP. Sessão de Abertura. Vítor Santos, Presidente da RELOP. Caro Dr. Haroldo Lima, Director Geral da ANP,

III Conferência Anual da RELOP. Sessão de Abertura. Vítor Santos, Presidente da RELOP. Caro Dr. Haroldo Lima, Director Geral da ANP, III Conferência Anual da RELOP Sessão de Abertura Vítor Santos, Presidente da RELOP Caro Dr. Haroldo Lima, Director Geral da ANP, Caro Dr. Nelson Hubner, Director Geral da ANEEL, Estimados colegas reguladores,

Leia mais

PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO EMPRESA DE SEGUROS Santander Totta Seguros, Companhia de Seguros de Vida S.A., com Sede na Rua da Mesquita, nº 6 - Torre A - 2º - 1070 238 Lisboa, Portugal (pertence ao Grupo Santander). A Santander Totta

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

5 Instrução e integração

5 Instrução e integração SEÇÃO 5 Instrução e integração no meio de trabalho Quando um novo funcionário entra para uma organização, é importante que ele receba um bom apoio para entender sua função e a organização. Instrução é

Leia mais

SEMINÁRIOS AVANÇADOS GESTÃO DE PROJECTOS

SEMINÁRIOS AVANÇADOS GESTÃO DE PROJECTOS SEMINÁRIOS AVANÇADOS DE GESTÃO DE PROJECTOS 2007 Victor Ávila & Associados - Victor Ávila & Associados Centro Empresarial PORTUGAL GLOBAL, Rua do Passeio Alegre, nº 20 4150- Seminários Avançados de Gestão

Leia mais

LICENCIAMENTO: ALTO RETORNO COM BAIXO RISCO PARA QUEM QUER ABRIR UM NOVO NEGÓCIO

LICENCIAMENTO: ALTO RETORNO COM BAIXO RISCO PARA QUEM QUER ABRIR UM NOVO NEGÓCIO ebook LICENCIAMENTO: ALTO RETORNO COM BAIXO RISCO PARA QUEM QUER ABRIR UM NOVO NEGÓCIO IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO E QUALIDADE COM RAPIDEZ E BAIXO CUSTO. TAMBÉM PARA A PEQUENA EMPRESA. PROCESSO

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES. Sessão de Abertura

III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES. Sessão de Abertura III COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES Sessão de Abertura A regulação e supervisão da actividade seguradora e de fundos de pensões Balanço, objectivos e estratégias futuras É com

Leia mais

As instituições de auditoria chinesas no desenvolvimento da auditoria de resultados

As instituições de auditoria chinesas no desenvolvimento da auditoria de resultados Comunicação da cerimónia de abertura (Bao Guoming, Directora do Departamento de Auditoria do Sector Público Administrativo do Gabinete Nacional de Auditoria da China) As instituições de auditoria chinesas

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

1 Ponto de situação sobre o a informação que a Plataforma tem disponível sobre o assunto

1 Ponto de situação sobre o a informação que a Plataforma tem disponível sobre o assunto Encontro sobre a Estratégia de Acolhimento de Refugiados 8 de Outubro de 2015 Este documento procura resumir o debate, conclusões e propostas que saíram deste encontro. Estiveram presentes representantes

Leia mais

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Apresentação do Manual de Gestão de IDI Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A

Leia mais

Seminário Energia e Cidadania 23 de Abril de 2009 Auditório CIUL

Seminário Energia e Cidadania 23 de Abril de 2009 Auditório CIUL Seminário Energia e Cidadania 23 de Abril de 2009 Auditório CIUL Começo por agradecer a todos terem vindo a este seminário. Em especial à Senhora Secretária de Estado que muito nos honra com a sua presença

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS ACTA DA REUNIÃO Nº 1 Data: 27/01/2011 10:00 Ordem de trabalhos: Ponto um: Enquadramento do trabalho a desenvolver neste grupo Ponto dois: Definição do âmbito da política de

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

22 de Maio de 2013 Centro de Congressos de Lisboa, Auditório II. Discurso de abertura

22 de Maio de 2013 Centro de Congressos de Lisboa, Auditório II. Discurso de abertura SEMINÁRIO IDE EM PORTUGAL (Atrair Capitais para Criar Emprego) 22 de Maio de 2013 Centro de Congressos de Lisboa, Auditório II Discurso de abertura Nunca, como hoje, foi tão evidente que atingir níveis

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE UDM DIRECÇÃO ACADÉMICA CURRÍCULO DA ÁREA DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESAS AFAGE Licenciatura em Gestão Financeira (LGF) Maputo, Julho de 2015 UDM 1 A

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) Manual de Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 15/2007 ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) A avaliação e a determinação com rigor do nível de capital interno

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

Centro Nacional de Apoio ao Imigrante

Centro Nacional de Apoio ao Imigrante Introdução Centro Nacional de Apoio ao Imigrante Portugal, como outros países da União Europeia, assistiu nos últimos anos a um crescimento acentuado do número de imigrantes. De um país de emigração tornou-se,

Leia mais

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Consulta pública Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos - Fundo Sísmico - Fundo de Solidariedade Outubro de 2010 1 ÍNDICE 1. Enquadramento

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

Helena Amaral Neto, Business Development Director do ISEG: Economia digital é o mais importante fator de inovação para as empresas

Helena Amaral Neto, Business Development Director do ISEG: Economia digital é o mais importante fator de inovação para as empresas A1 Visitas diárias: 1367 Âmbito: Economia, Negócios e Gestão ID: 58802467 14-04-2015 OCS: OJE.pt Helena Amaral Neto, Business Development Director do ISEG: Economia digital é o mais importante fator de

Leia mais

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010)

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) I. Introdução O espectro radioeléctrico é um recurso

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 1 de 9 Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 NOTÍCIAS A substituição de janelas antigas por janelas eficientes pode gerar na indústria, um potencial de negócio

Leia mais

Julho 2009 IRECTIVA 2008/48/CE? QUEM GANHA COM A TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA

Julho 2009 IRECTIVA 2008/48/CE? QUEM GANHA COM A TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA Julho 2009 A LOCAÇÃO FINANCEIRA E O NOVO REGIME DOS CONTRATOS DE CRÉDITO A CONSUMIDORES: QUEM GANHA COM A TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA IRECTIVA 2008/48/CE? Para impressionar um potencial cliente numa reunião

Leia mais

BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA

BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA Luanda, 29 de Setembro de 2011 INDICE 1. Principais Pontos do Quadro Operacional da Política Monetária... 3 2. Instrumentos de Política

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

POLÍTICA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO

POLÍTICA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO E DOS TITULARES DE FUNÇÕES ESSENCIAIS DA POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS, S.A. ( PGA ) Introdução A presente Política

Leia mais

PARECER N.º 175/CITE/2009

PARECER N.º 175/CITE/2009 PARECER N.º 175/CITE/2009 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 e da alínea b) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro Despedimento colectivo

Leia mais

A procura dos cursos da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril triplicou

A procura dos cursos da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril triplicou Pág: 12 Área: 18,37 x 22,86 cm² Corte: 1 de 5 Entrevista ALEXANDRA PEREIRA Directora da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril A procura dos cursos da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril triplicou

Leia mais

Resolução de Vilnius: melhores escolas, escolas mais saudáveis - 17 de Junho de 2009

Resolução de Vilnius: melhores escolas, escolas mais saudáveis - 17 de Junho de 2009 Resolução de Vilnius: melhores escolas, escolas mais saudáveis - 17 de Junho de 2009 Introdução Educação e Saúde partilham os mesmos objectivos. Objectivos comuns permitem que as escolas se transformem

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o, L 268/24 REGULAMENTO (CE) N. o 1830/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 22 de Setembro de 2003 relativo à rastreabilidade e rotulagem de organismos geneticamente modificados e à rastreabilidade

Leia mais

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento EDITAL Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento A difusão de informação e do conhecimento tem um papel fundamental na concretização de projectos inovadores e com grande

Leia mais

WORKSHOP SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SUA CERTIFICAÇÃO. Onde estão os Riscos?

WORKSHOP SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SUA CERTIFICAÇÃO. Onde estão os Riscos? WORKSHOP SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SUA CERTIFICAÇÃO Onde estão os Riscos? No Futuro... que pode ser duvidoso e nos forçar a mudanças... Nas Mudanças... que podem ser inúmeras e nos forçam a decisões...

Leia mais

Parcerias com selo de excelência

Parcerias com selo de excelência Parcerias com selo de excelência I. Apresentação do Grupo Promor II. Rações III. Produção Animal IV. Indústria de Carnes V. Selecção Genética Parcerias com selo de excelência I. Apresentação do Grupo

Leia mais

Licenciatura em Comunicação Empresarial

Licenciatura em Comunicação Empresarial Resumo Este artigo tem como objectivo principal fazer uma breve análise da comunicação do pessoal-mix de uma organização, as vantagens de uma boa comunicação entre os mais variados sectores de actividade

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

Avaliação nos hospitais faz aumentar oferta de formação pós-graduada na área da saúde

Avaliação nos hospitais faz aumentar oferta de formação pós-graduada na área da saúde TEMA DE CAPA FORMAÇÃO EM GESTÃO DA SAÚDE Pág: II Área: 26,79 x 37,48 cm² Corte: 1 de 5 Avaliação nos hospitais faz aumentar oferta de formação pós-graduada na área da saúde Em 2010, os administradores

Leia mais

Ciclo de Seminários de Especialização. Avaliação do risco no projecto

Ciclo de Seminários de Especialização. Avaliação do risco no projecto Ciclo de Seminários de Especialização Avaliação do risco no projecto Enquadramento O Ciclo de Seminários de especialização Avaliação do risco no projecto resulta de uma parceria entre a H.MENEZES Risk

Leia mais

Manual da Qualidade. Rodrigo Barata Mediação de Seguros. Revisão n. 01 Data de Publicação: 2009-04-2408 Elaborado por: RodrigoBarata Estado:

Manual da Qualidade. Rodrigo Barata Mediação de Seguros. Revisão n. 01 Data de Publicação: 2009-04-2408 Elaborado por: RodrigoBarata Estado: Rodrigo Barata Página 2 de 14 Indice 1. Promulgação 3 2. Politica da Qualidade 3 3. Missão da Empresa 4 4. Campo de aplicação 4 4.1 Referências 4 5. Apresentação da Empresa Rodrigo Barata Unipessoal 5

Leia mais

Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity

Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity por Capital Dynamics* ambiente de private equity no Brasil tem mostrado uma melhoria significativa desde 2003, mesmo se comparado aos outros paises

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

INTERVENÇÃO DE S.EXA. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, DR.BERNARDO TRINDADE, NA SESSÃO DE ABERTURA DO XXXIII CONGRESSO DA APAVT

INTERVENÇÃO DE S.EXA. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, DR.BERNARDO TRINDADE, NA SESSÃO DE ABERTURA DO XXXIII CONGRESSO DA APAVT INTERVENÇÃO DE S.EXA. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, DR.BERNARDO TRINDADE, NA SESSÃO DE ABERTURA DO XXXIII CONGRESSO DA APAVT TURISMO: TENDÊNCIAS E SOLUÇÕES Exmos. Senhores Conferencistas, Antes de

Leia mais

Regulamento de Funcionamento Aplicável à Gestão de Reclamações

Regulamento de Funcionamento Aplicável à Gestão de Reclamações Regulamento de Funcionamento Aplicável à Gestão de Reclamações Agosto 2010 REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO APLICÁVEL À GESTÃO DE RECLAMAÇÕES CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Secção I Disposições preliminares

Leia mais

perfis de investimento

perfis de investimento perfis de investimento Índice 3 Apresentação 3 Como funciona a gestão de investimentos da ELETROS? 5 Quais são os principais riscos associados aos investimentos? 6 Como são os investimentos em renda fixa?

Leia mais

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001.

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001. O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * Adalberto Luiz de Souza ** RESUMO: Este texto tem por finalidade descrever o papel do representante da direção, referente ao atendimento de requisito

Leia mais

INVESTIMENTO PRIVADO AGOSTO 2011

INVESTIMENTO PRIVADO AGOSTO 2011 AGOSTO 2011 O Papel da Iniciativa Privada tem sido crescente Reconhece-se que isso tem contribuído para que os transportes cumpram melhor os objectivos essenciais a que se destinam. Considera-se como objectivo

Leia mais

Qualidade no Atendimento ao Cliente uma ferramenta de Fidelização. Gilson de Souza Lima

Qualidade no Atendimento ao Cliente uma ferramenta de Fidelização. Gilson de Souza Lima Qualidade no Atendimento ao Cliente uma ferramenta de Fidelização Gilson de Souza Lima USUÁRIOS X CONSUMIDORES X CLIENTES USUÁRIOS Tratam-se das pessoas cujo contato com o produto é acidental. CONSUMIDORES

Leia mais

Tomada de posição do STAL sobre a ADSE

Tomada de posição do STAL sobre a ADSE Tomada de posição do STAL sobre a ADSE 1. A ADSE A ADSE foi criada em 1963 com a designação Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado tendo em 1980 mudado o nome para Direção-Geral de Proteção

Leia mais

Os Parceiros Sociais têm desempenhado uma verdadeira missão de serviço público, a qual, nem sempre, tem sido devidamente reconhecida pelos Governos.

Os Parceiros Sociais têm desempenhado uma verdadeira missão de serviço público, a qual, nem sempre, tem sido devidamente reconhecida pelos Governos. High Level Conference - A New Start for Social Dialogue (5.março.2015, Bruxelas) Workshop B: Strengthening industrial relations and capacity building at national level Começo por felicitar a iniciativa

Leia mais

Comissão apresenta estratégia europeia para a energia

Comissão apresenta estratégia europeia para a energia Comissão apresenta estratégia europeia para a energia Numa época em que se assiste a importantes reestruturações empresariais no sector energético a nível europeu, a Comissão Europeia estabeleceu as bases

Leia mais

Empresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE

Empresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE Empresa Geral do Fomento e COMENTÁRIOS DA EMPRESA GERAL DO FOMENTO E DOUROGÁS, ACE À PROPOSTA DE REVISÃO DA REGULAMENTAÇÃO APRESENTADA PELA ERSE EM NOVEMBRO DE 2009 Novembro 2009 No seguimento da proposta

Leia mais

Apoio Jurídico FRANCHISING

Apoio Jurídico FRANCHISING Apoio Jurídico FRANCHISING Agência dos Empresários Casa do Farol Rua Paulo Gama - 4169-006 Porto Telefone: 22 0108000 Fax: 22 0108020 monicapiressilva@anje.pt -Franchising- Nos últimos anos as actividades

Leia mais

Relatório de Pesquisa. Março 2013

Relatório de Pesquisa. Março 2013 Relatório de Pesquisa SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Março 2013 SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil. Foram ouvidos em todo o país 615 varejistas.

Leia mais

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção O QUE ESPERAR DO SVE Programa Juventude em Acção KIT INFORMATIVO Parte 1 Maio de 2011 Introdução Este documento destina-se a voluntários e promotores envolvidos no SVE. Fornece informações claras a voluntários

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento.

1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento. 1. INTRODUÇÃO Muitas pessoas ficam em dúvida sobre o que considerar na hora de contratar um planejamento de estudos. Esta é uma dificuldade aceitável, tendo em vista que existem opções no mercado que não

Leia mais

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões 1. Introdução A mensuração, mitigação e controlo do nível de risco assumido pelos investidores institucionais (e

Leia mais

Anúncio de concurso. Serviços

Anúncio de concurso. Serviços 1 / 8 O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:102558-2016:text:pt:html Bélgica-Bruxelas: Serviços de subscrição de periódicos, publicações informativas, bases de

Leia mais

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Manuel Sebastião Brasília 21 de Maio de 2009 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. MODERNIZAÇÃO DAS REGRAS ARTIGOS 81 e 82 3. O CONTROLO DE CONCENTRAÇÕES 4. CONCLUSÕES

Leia mais

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais Exmo. Sr. Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Dr. Domingues de Azevedo, Exmos. Senhores Presidentes de Câmaras Municipais, Demais Entidades,

Leia mais

1 A INEFICIENCIA ENERGÉTICA EM PORTUGAL AGRAVA A CRISE ECONÓMICA E SOCIAL

1 A INEFICIENCIA ENERGÉTICA EM PORTUGAL AGRAVA A CRISE ECONÓMICA E SOCIAL Ineficiência energética agrava a crise económica e social em Portugal Pág. 1 A INEFICIENCIA ENERGÉTICA EM PORTUGAL AGRAVA A CRISE ECONÓMICA E SOCIAL RESUMO DESTE ESTUDO A baixa eficiência como é utilizada

Leia mais

1. O papel da Educação no SUS

1. O papel da Educação no SUS Departamento de Gestão da Educação na Saúde SGTES Formação de facilitadores de educação permanente em saúde uma oferta para os pólos e para o Ministério da Saúde 1. O papel da Educação no SUS O SUS, mesmo

Leia mais

5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE. Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise.

5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE. Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise. 5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise. INTRODUÇÃO Gerir uma empresa não é uma tarefa fácil, mas em tempos de

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

Regulamento de Gestão de Reclamações

Regulamento de Gestão de Reclamações Regulamento de Gestão de Reclamações no Banco Santander Totta, SA Introdução A Qualidade de Serviço é, para o Banco Santander Totta, SA, um referencial e a forma por excelência de se posicionar e distinguir

Leia mais

Anexo ao Aviso do Banco de Portugal nº 18/2012 ANEXO

Anexo ao Aviso do Banco de Portugal nº 18/2012 ANEXO Anexo ao Aviso do Banco de Portugal nº 18/2012 ANEXO Secção I - Estrutura organizativa 1 - Descrição da estrutura organizativa da instituição; 2 - Descrição da estrutura societária do grupo, incluindo

Leia mais

Encontro Nacional de Instaladores

Encontro Nacional de Instaladores Encontro Nacional de Instaladores 8 de Julho de 2010 Exposalão Batalha 2 - não querer fechar (contratar) a todo o custo; - não aceitar toda e qualquer cláusula contratual; - procurar obter garantias de

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 351/XI

PROJECTO DE LEI N.º 351/XI Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 351/XI ALTERA A FORMA DE DESIGNAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA RÁDIO E TELEVISÃO DE PORTUGAL, S.A. E ESTABELECE A OBRIGATORIEDADE DE DEFINIÇÃO DE UM PROGRAMA ESTRATÉGICO

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Excelências, Senhores Convidados, nacionais e estrangeiros, Senhores Congressistas, Carlos Colegas, Minhas Senhoras e meus Senhores,

Excelências, Senhores Convidados, nacionais e estrangeiros, Senhores Congressistas, Carlos Colegas, Minhas Senhoras e meus Senhores, Excelências, Senhores Convidados, nacionais e estrangeiros, Senhores Congressistas, Carlos Colegas, Minhas Senhoras e meus Senhores, A Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia

Leia mais

Planeamento Serviços Saúde

Planeamento Serviços Saúde Planeamento Serviços Saúde Estrutura Organizacional João Couto Departamento de Economia e Gestão Universidade dos Açores Objectivos Definição de estrutura organizacional. Descrever a configuração e as

Leia mais