GRAMATIZAÇÃO DO PORTUGUÊS E POLÍTICA LINGUÍSTICA NO BRASIL: O LUGAR OCUPADO POR EVANILDO BECHARA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GRAMATIZAÇÃO DO PORTUGUÊS E POLÍTICA LINGUÍSTICA NO BRASIL: O LUGAR OCUPADO POR EVANILDO BECHARA"

Transcrição

1 Página1 GRAMATIZAÇÃO DO PORTUGUÊS E POLÍTICA LINGUÍSTICA NO BRASIL: O LUGAR OCUPADO POR EVANILDO BECHARA Agnaldo Almeida de JESUS (UFMG) Introdução A elaboração do saber metalinguístico de uma determinada língua está diretamente relacionada à construção de uma identidade linguística e nacional de seus sujeitos falantes. Assim, a gramática, tomada enquanto objeto histórico, é um dos lugares institucionais de representação e constituição dessa unidade/identidade. No presente trabalho, adotando a perspectiva materialista do discurso e da História das Ideias Linguísticas, refletimos sobre: (i) as duas revoluções técnico-linguísticas a escrita e a gramatização (AUROUX, 1998, 2009), em especial sobre a gramatização do português no Brasil (GUIMARÃES, 1996; ORLANDI, 1997, 2000, 2005), que se desdobra em novas condições histórico-temporais em relação ao processo desencadeado na Europa; (ii) a distribuição e a política de línguas no espaço de enunciação brasileiro (GUIMARÃES, 2005a, 2005b, 2006); (iii) o lugar ocupado em tal processo por Evanildo Bechara e como o gramático, considerado um dos mais respeitados especialistas da língua portuguesa (Veja, 2011), é significado na/pela mídia. Para tanto, tomamos como corpus entrevistas com o sujeito em questão e matérias que versam sobre sua vida e obra. Em nossas análises, observamos que Evanildo Bechara ocupa um lugar interessante no processo de gramatização do português no Brasil, por sua importância advinda da escritura de gramáticas, pelo exercício docente, assim como pelos sentidos institucionais, como da Academia Brasileira de Letras, que perpassam sua autoria. 1. As revoluções técnico-linguísticas e a constituição do saber metalinguístico Segundo Auroux (2009), o saber linguístico apresenta-se de forma múltipla. Ele é, ao mesmo tempo, epilinguístico, o saber inconsciente que os locutores têm de sua própria língua; e metalinguístico, o saber que permite a manipulação consciente da linguagem. Enquanto o primeiro diz respeito à produção e compreensão de enunciados, como piadas, romances, etc., o segundo possibilita o desenvolvimento de reflexões sobre esses enunciados. O surgimento da escrita é, desse modo, um fator decisivo para a emergência e

2 Página2 desenvolvimento das reflexões sobre a linguagem, constituindo-se na primeira revolução técnico-linguística da história da humanidade (AUROUX, 1998). Historicamente, a escrita cuneiforme, produzida em placas de barro, com o auxílio de objetos em formato de cunha, surgiu por volta de 4000 a.c., na antiga Mesopotâmia, pelos sumérios. De acordo com Saussure (2012 [1916]), ela pode ser distinguida em dois grandes sistemas: o ideográfico e o fonético. O primeiro diz respeito à representação de uma palavra por um único signo, sendo este estranho aos sons que o compõem, como a escrita chinesa. Já o segundo sistema pauta-se na representação dos sons que constituem as palavras, podendo ser silábica ou alfabética. Para Auroux (1998), ela é um acontecimento tardio se comparada ao aparecimento da linguagem, a qual não está ligada somente ao canal áudio-oral, mas também a suportes transpostos o suporte áudio-oral pode ser substituído por outros meios, como o corpo humano (linguagem de gestos) e formas exteriores (sinais de fumaça e dos semáforos, por exemplo). Conforme esse filósofo, a modernidade traz consigo a multiplicação dos suportes transpostos, como a escrita, que objetiva a comunicação a distância. Mesmo não estando presente em todas as sociedades, a escrita produz um efeito de objetivação da linguagem, de uma hierarquização social, configurando-se em uma forma de exercício de poder ligada às relações econômicas (contagem e repartição de bens). Nesse sentido, as relações sócio-políticas e econômicas adquirem novos contornos com o advento da escrita. Acontece uma valorização e legitimação de uma das variedades linguísticas, cujos valores correspondem à autoridade dos seus falantes nas relações acima citadas. Além disso, a escrita é, para Auroux (1998, p. 77), responsável pelo nascimento das Ciências da linguagem, passagem de um saber epilinguístico a um saber metalinguístico, visto que para que haja ciência da linguagem, é preciso que a linguagem seja colocada em posição de objeto. Ela nos proporciona o acesso a uma nova forma de racionalidade e de tecnologia intelectual: a razão gráfica. Sobre esta, o autor argumenta: O traço mais marcante da razão gráfica é a bidimensionalidade, a utilização do espaço plano. A escrita não é o único suporte transposto da fala humana, mas é o único que é de natureza espacial e que dispõe da fixidade. Sem o escrito não há geometria, mas nem também essas árvores formais que a linguística moderna utiliza (AUROUX, 1998, p. 74).

3 Página3 O suporte gráfico é considerado o mais importante dos suportes transpostos, não somente porque ele utiliza a bidimensionalidade do espaço plano, mas ainda porque é o primeiro suporte que permitiu à fala humana substituir sem a presença de som emissor (AUROUX, 1998, p. 64). A escrita permite-nos uma nova relação com a linguagem, em razão de encontrar-se fora do sujeito falante, propiciando a elaboração de uma metalinguagem. Portanto, a escrita é fundamental para a construção do saber metalinguístico de uma sociedade grafematizada, o que corresponde à segunda revolução técnico-linguística: a gramatização. A gramatização é, consoante Auroux (2009, p. 65), [...] o processo que conduz a descrever e a instrumentar uma língua na base de duas tecnologias, que são ainda hoje os pilares de nosso saber metalinguístico: a gramática e o dicionário. É uma transferência tecnológica de uma língua para outras, sendo que os sujeitos responsáveis pela transferência podem ser ou não locutores nativos das línguas em que esse processo é desencadeado. Nos termos do autor, enquanto a endogramatização é efetuada por sujeitos nativos, a exogramatização é realizada por sujeitos não nativos da língua em que ocorre a transferência. O processo de gramatização dos vernáculos europeus transcorre do século V ao século XIX. Contudo, é a partir do final do século XV que ocorre a gramatização massiva das línguas europeias, como francês, português, espanhol e italiano, decorrente de três elementos fundamentais: a renovação da gramática latina uma recusa à gramática latina medieval pelos humanistas, que buscam a restauração do latim clássico, considerado belo; a imprensa, que permite a multiplicação do mesmo texto, diminuindo o seu custo, promovendo o aumento de sua difusão; e as grandes descobertas de cunho territorial (grandes navegações) e científico. Tal processo está vinculado à constituição das nações europeias e as suas respectivas transformações nas relações sociais, como o nascimento do capital mercantil, a mobilidade social, a urbanização etc. O período do Renascimento Europeu (XIV a XVI) é fecundo para a gramatização. Desenvolve-se uma intensa produção de gramáticas e dicionários, tendo como base uma única tradição linguística europeia (a greco-latina). E para a consolidação desse processo, a produção de gramáticas é de suma importância, em razão de ela ser uma descrição linguística, um corpus de afirmações que propõem reduzir a língua a regras. A gramatização busca a redução das variantes linguísticas apoiando-se nas regras do bom

4 Página4 uso. A gramática é, nesse viés, um instrumento linguístico. Ela, conforme Auroux (2009, p. 70), [...] não é uma simples descrição da linguagem natural; é preciso concebê-la também como instrumento linguístico: do mesmo modo que um martelo prolonga o gesto da mão, transformando-o, uma gramática prolonga a fala natural e dá acesso a um corpo de regras e de formas que não figuram juntas na competência de um mesmo locutor. Destarte, as práticas linguísticas se transformaram com o surgimento dos instrumentos linguísticos. Auroux (2009) afirma que uma língua é gramatizada quando podemos aprendê-la (falar/escrever), por meio desses instrumentos. Como a gramática greco-latina é utilizada como base para a constituição das gramáticas europeias, retomamse as categorias de suas partes do discurso, mesmo que não existam na língua em processo de gramatização. A gramática de uma língua deve conter, pelo menos, [...] a) uma categorização das unidades; b) exemplos; c) regras mais ou menos explícitas para construir enunciados (os exemplos escolhidos podem tomar seu lugar) (AUROUX, 2009, p. 66). A categorização se dá pela definição teórica e propriedades das partes do discurso. Os exemplos são de suma importância para gramatização, muitos deles se estabilizam no decorrer do tempo. Já as regras são as prescrições de como utilizar a língua de forma correta. É o conjunto desses fatores que leva Auroux (1998) a afirmar que a gramática depende da razão gráfica, porque há a classificação dos elementos de uma língua. Em um primeiro momento, ocorre a nomeação desses elementos, para depois classificá-los de acordo com uma propriedade e um ordenamento. Porém, ainda conforme esse filósofo, a gramática não surgiu de uma necessidade didática. As crianças gregas e latinas estudavam-na enquanto uma etapa para o acesso à cultura escrita. É com a constituição das nações europeias, como pontuamos acima, que a gramática passa a ser utilizada para a aprendizagem da própria língua, mais precisamente da variante considerada representativa ao título de língua nacional/oficial. Em seguida, tratamos das etapas da gramatização brasileira do português e da política linguística no Brasil.

5 Página5 2. Política linguística e gramatização do português no Brasil Como visto anteriormente, a escrita e o processo de gramatização são decisivos para a constituição do saber metalinguístico de uma sociedade. Em vista disso, a fim de compreender o processo de gramatização do português no Brasil, faz-se necessário, inicialmente, elucidarmos as condições de funcionamento da língua portuguesa no espaço de enunciação brasileiro. Aqui, o português encontra-se em um espaço-tempo diferente do de Portugal. Guimarães (2005b, 2005c, 2006) utiliza o conceito de espaço de enunciação para afirmar que as línguas funcionam de acordo com a distribuição para seus falantes, visto que são objetos históricos ligados àqueles que as falam. Segundo o autor, As línguas são afetadas, no seu funcionamento, por condições históricas específicas. Para mim, as línguas funcionam segundo o modo de distribuição para seus falantes. Elas são objetos históricos e estão sempre relacionadas inseparavelmente daqueles que as falam. É por isso que as línguas são elementos fortes no processo de identificação social dos grupos humanos. (GUIMARÃES, 2005b, p. 22). No Brasil existe uma tensão histórica entre um imaginário de unidade e uma divisão das línguas e de seus falantes. Uma distribuição política e desigual, portanto, hierárquica, das categorias da língua portuguesa nos diversos espaços de enunciação. Guimarães (2005a, 2005b) distingue, então, quatro categorias da língua: língua materna utilizada pela sociedade de nascimento dos falantes; língua franca a língua geral, empregada por falantes de diversas línguas maternas; língua nacional língua de um povo que confere aos seus falantes um sentimento de pertencimento, de unidade; e língua oficial língua de um Estado, obrigatória nas ações formais e em atos legais do Estado. Conforme o autor, cada espaço de enunciação apresenta suas regularidades e peculiaridades distribuindo as línguas (materna, franca, nacional, oficial) em relação a um determinado grupo social. Ao funcionarem neste espaço de enunciação, elas se modificam em virtude das relações entre os seus falantes. Orlandi e Guimarães (2001), Guimarães (2005b) mostram como a língua portuguesa, transportada 1 para o Brasil no início efetivo da colonização portuguesa (1532), funciona nessas condições espaço-temporais, com falantes de línguas maternas diversas. São definidos quatro momentos históricos. 1 Orlandi (2002) opõe o processo de transporte de uma língua ao de transferência. Enquanto no primeiro acontece uma imposição de uma memória através de uma língua carregada em bloco, no segundo ocorre a formulação de uma memória, a língua é historicizada, permitindo o deslizamento de sentidos. No Brasil, a língua portuguesa foi, incialmente, transportada, em seguida iniciado o processo de transferência, produzindo efeitos de sentidos distintos daqueles trazidos.

6 Página6 No primeiro momento, que vai do início da colonização até a expulsão dos holandeses, 1654, a língua portuguesa é pouco falada no Brasil. As línguas indígenas de origem tupi, as mais faladas pela população, constituíam a língua franca: utilizada no contato entre índios de diversas tribos, entre índios, portugueses e seus descendentes. Porém, o português já era ensinado nas escolas católicas e utilizado em documentos oficiais, configurando-o como uma língua oficial, de Estado. O segundo momento inicia em 1654 até a chegada da família real portuguesa no Brasil, em Com o crescimento do número de portugueses no Brasil, aumenta-se, consequentemente, o número de falantes da língua portuguesa. Cresce também o número de línguas africanas, ocasionado pela chegada constante de negros no Brasil. Em tal época, desenvolve-se aqui o regime escravocrata. Os portugueses que chegavam eram oriundos de diversas partes de Portugal, trazendo falares regionais diversos. É desta época o estabelecimento do Diretório dos índios (1757), pelo Marquês de Pombal, que proíbe o uso da língua geral e institui o ensino obrigatório da língua portuguesa nas escolas. Além de língua de Estado, o português torna-se a língua dominante e mais falada no Brasil. O terceiro momento, segundo os autores, inicia em 1808 e termina em 1826, quando constatam-se as primeiras formulações da questão da língua nacional no parlamento brasileiro. Com a vinda da família real portuguesa para as terras brasileiras, diversos acontecimentos, como a criação da imprensa e a fundação da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro (Capital do Império), favoreceram o efeito de unidade do português no Brasil, promovendo mudanças nas relações sociais entre brasileiros e portugueses. Já o quarto momento tem início em 1826, quando surgem discussões sobre a valorização da língua nacional, como a proposta de que os diplomas dos médicos do Brasil fossem redigidos em língua brasileira, e a de que os professores devessem ensinar a ler e escrever utilizando a língua nacional. A língua portuguesa é considerada língua oficial e língua nacional, sendo transmitida como língua materna dos brasileiros. Pelo fato de o português ser politicamente dominante, a distribuição das outras línguas (indígenas, de imigrantes etc.) é marginalizada. Retomando a classificação postulada por Auroux (2009), houve, inicialmente, no Brasil a exogramatização. Os instrumentos gramaticais europeus foram impostos aos índios e outros povos que aqui habitavam por indivíduos não nativos, os portugueses. É com a questão da língua nacional no Brasil, a partir da segunda metade do século XIX, que

7 Página7 o Brasil tem seus próprios instrumentos linguísticos de gramatização, diferentes de Portugal (ORLANDI; GUIMARÃES, 2001, p. 24). É a partir deste momento que os estudos das ideias linguísticas e a gramatização se desenvolveram, de um modo específico, aqui, no Brasil, evidenciando que o português aqui falado e escrito era diferente do de Portugal. No Português brasileiro temos palavras de origem africanas e indígenas, além de algumas significarem diferentemente. Antes desse século, ressaltam Guimarães e Orlandi (1996b), a questão da linguagem era apenas uma forma de apropriação do Brasil pela Europa, pois as gramáticas e dicionários aqui produzidos, até esse momento, não tratavam das especificidades do português brasileiro. Por uma abordagem histórica, Guimarães (1996a) divide a gramatização do português no Brasil em quatro períodos. O primeiro período tem início em 1500 com a colonização e prolonga-se até a primeira metade do século XIX, quando ocorrem debates entre brasileiros e portugueses sobre algumas construções consideradas inadequadas do português. Os anos finais dessa época coincidem com a Independência do Brasil, que abre questões importantes, como a constituição de uma língua nacional. Considerado o período gramatical, o segundo momento se estende da segunda metade do século XIX, a partir dos debates travados no final do período anterior e pela publicação de gramáticas como a de Júlio Ribeiro em 1881, até o fim dos anos 1930, com a fundação das Faculdades de Letras no Brasil. Em sua Gramática Portuguesa, Júlio Ribeiro se distancia das gramáticas portuguesas, buscando influência em teóricos de outros países. A publicação dessa gramática é o marco inicial para o período de gramatização aqui no Brasil. Surgem outras gramáticas importantes nos anos subsequentes, cujo objetivo era atender ao novo Programa de português para exames preparatórios, elaborado por Fausto Barreto 2. Alguns escritores têm a preocupação de que devemos escrever como falamos no Brasil, e não como se escreve em Portugal. Segundo Orlandi (1997, p. 1), nesta época, ser autor de uma gramática é ter um lugar de responsabilidade como intelectual e ter uma posição de autoridade em relação à singularidade do português no Brasil. O saber 2 De acordo com Fávero (2001, 2007), Sílvio Elia (1963) divide a história dos estudos gramaticais no Brasil em dois períodos: o vernaculista, de 1820, época de nossa independência, a 1880, quando é publicada a Gramática Portuguesa de Júlio Ribeiro, marco do segundo período: o científico. Enquanto no primeiro a gramática é considerada uma arte, remontando a conceituação advinda do modelo greco-latino, o período subsequente é marcado pela adesão ao método científico, buscando contemplar o Programa elaborado por Fausto Barreto.

8 Página8 metalinguístico defendido pelo gramático brasileiro não é o mero reflexo do saber gramatical português. Além de saber sua língua, os brasileiros necessitavam de um suporte institucional para mostrar que a sabem. A gramática é esse lugar material, tornando-se um saber legítimo para a sociedade. O gesto de autoria dos primeiros gramáticos brasileiros (Júlio Ribeiro, João Ribeiro, entre outros) está diretamente ligado à construção do Estado e de uma identidade do brasileiro. Língua e Estado se conjugam: [...] a identidade linguística, a identidade nacional, a identidade do cidadão na sociedade brasileira traz entre os componentes de sua formação a constituição (autoria) de gramáticas brasileiras no século XIX (ORLANDI, 1997, p. 1). É ainda desse período, 1897, a fundação da Academia Brasileira de Letras - ABL. Instituição que se envolve em acordos de unificação ortográfica e emerge com o intuito de cultivar a língua e a literatura nacional. O terceiro período, por sua vez, vai do final dos anos 1930 até meados da década de 1960, quando a Linguística é considerada uma disciplina obrigatória nos cursos de Letras. A fundação das Faculdades de Letras representa a abertura de um espaço para discutir questões de linguagem. Em 1943, é estabelecida a ortografia da língua portuguesa no Brasil, por meio de um acordo ortográfico, com algumas diferenças em relação à ortografia de Portugal. É discutida a nomenclatura que deveria ter a língua falada no Brasil e concluído que continuaria a ser chamada de língua portuguesa. Em 1959 foi sancionada a Nomenclatura Gramatical Brasileira NGB, com o objetivo de definir e padronizar as terminologias e partes das gramáticas aqui produzidas. Orlandi (2000) e Baldini (1998) argumentam que a imposição da NGB gera uma nova relação dos gramáticos com a autoria, uma vez que eles passam de autores para comentadores de tal documento: os próprios títulos das gramáticas lançadas em seguida materializam esse acontecimento: as gramáticas exemplificam, definem, interpretam e explicam a NGB. O gramático passa a ser aquele que comenta a nomenclatura (BALDINI, 1998, p. 101). Desde então, as gramáticas escolares a adota consistentemente, mesmo não havendo referências explícitas nas gramáticas atuais. Já o quarto período segue a partir de 1965 até hoje, marcado pela implantação da Linguística em todos os cursos de Letras e o surgimento de cursos de pós-graduação. Guimarães (1996a) argumenta que esse período tem diversas linhas de pesquisa em relação ao português: trabalhos gramaticais de cunho estrutural, funcional ou gerativo; trabalhos semânticos, sendo eles formais ou enunciativos; trabalhos de sociolinguística

9 Página9 (variacionista, interacionista etc.); trabalhos em análise do discurso, os quais se debruçam sobre o funcionamento discursivo do português no Brasil; etc. Consoante Orlandi (1997), observa-se um deslizamento da posição intelectual e política dos gramáticos do século XIX para uma posição mais científica, respaldada pelos estudos linguísticos. O modo de organização histórica dos estudos sobre o Português segue dois caminhos diferentes, observado que um mesmo gramático, linguista, filólogo pode ter na sua obra, ou num mesmo texto, a presença dos dois recortes (GUIMARÃES, 1996a, p. 134). Consoante o autor, o primeiro recorte é composto por estudos que visam evidenciar (de forma contrastiva ou não) a especificidade do português brasileiro do de Portugal. Em meados do século XIX, essa postura é defendida por José de Alencar, Mattoso Câmara e Nelson Rossi, por exemplo. O autor inclui a NGB, que visa dar unidade terminológica às gramáticas escolares adotadas no Brasil, e os estudos atuais sobre a língua portuguesa. O segundo recorte refere-se aos estudos que visam uma unidade linguística Portugal/Brasil (atitude purista, classicista). Fazem parte deste os estudiosos que defendem o modelo clássico no início do século XX, os gramáticos atuais que trabalham com textos clássicos e canônicos e ações como os acordos ortográficos. A partir dos recortes acima, o autor estabelece mais dois: o terceiro diz respeito aos trabalhos que não apresentam um aporte teórico bem definido (João Ribeiro, a NGB etc.), já o quarto focaliza as produções com um aporte teórico definido (Said Ali, Mattoso Câmara, os estudos da pós-graduação). Conforme os argumentos arrolados, o desenvolvimento e a valorização do discurso gramatical estão diretamente relacionados à constituição de uma língua nacional, a fim de gerar um imaginário de unidade linguística: enquanto língua do Estado e língua nacional, o português dispõe de instrumentos específicos de organização do espaço de enunciação: a Escola, a gramática e o dicionário. A estas se junta de maneira decisiva hoje a mídia (GUIMARÃES, 2006, p. 49). A seguir, analisamos o lugar ocupado por Evanildo Bechara na gramatização do português brasileiro, evidenciando suas filiações teóricas, e como ele e sua autoria são significados pela mídia.

10 Página10 3. Do empírico ao discursivo 3 : qual o lugar de Evanildo Bechara na gramatização brasileira? Como é significado pela mídia? No século XX, com a consolidação do Estado brasileiro, os gramáticos deixam de aferir uma forma à identidade brasileira, tendo seu papel deslocado para a manutenção de tal identidade linguística/nacional. É neste século que nasce o gramático Evanildo Bechara, autor de gramáticas de cunho normativo, além de uma vasta produção de textos concernentes a questões linguísticas e gramaticais. Em se tratando do sujeito empírico, Evanildo Cavalcante Bechara nasceu em Recife (PE), em 26 de fevereiro de Aos onze para doze anos, órfão de pai, transferiu-se para o Rio de Janeiro com o objetivo de completar sua educação na casa de um tio-avô. Aos quinze anos, ele conheceu o Prof. Manuel Said Ali, filólogo brasileiro considerado um dos mais fecundos estudiosos da língua portuguesa 4, referenciado por Bechara como a sua inspiração e mestre para estudar a questão linguística. No tocante a sua carreira docente, em 1954, o gramático foi aprovado em concurso público para a cátedra de Língua Portuguesa do Colégio Pedro II. Aperfeiçoou-se em Filologia Românica em Madri, nos anos de 1961 e 1962; doutorou-se em Letras pela UEG (atual UERJ), em 1964, na qual lecionou Filologia Românica logo após ser condecorado com o título de doutor. Segundo a Academia Brasileira de Letras (2014), ele ainda foi professor titular de Língua Portuguesa, Linguística e Filologia Românica da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, de 1968 a 1988, e professor de Língua Portuguesa e Filologia Românica em IES nacionais (citem-se: PUC-RJ, UFSE, UFPB, UFAL, UFRN, UFAC) e estrangeiras (Alemanha, Holanda e Portugal). É professor emérito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1994) e da Universidade Federal Fluminense (1998). Ele é o quinto ocupante a Cadeira nº 33 da Academia Brasileira de Letras (ABL), eleito em 11 de dezembro de 2000, na sucessão de Afrânio Coutinho; recebido em 25 de 3 Para a Análise de Discurso, não interessa o sujeito empírico (físico), e sim o sujeito discursivo (imagens), pensando enquanto posições que podem vir a ser ocupadas, por qualquer indivíduo. Dessas posições, constituídas sócio-histórica-ideologicamente, enunciamos sem ter o controle de como somos afetados pelos sentidos, os quais nos parecem evidentes. Neste momento, tratamos do sujeito empírico, a fim de descrever a vida e obra de Evanildo Bechara, e do sujeito discursivo, ao observar a imagem construída pela mídia do gramático. 4 Conforme Câmara Jr. (2004, p. 226), Said Ali, autor de Dificuldades da língua portuguesa, Gramática histórica e Gramática secundária da língua portuguesa, entre outros textos, contribuiu significativamente para uma boa doutrina gramatical, ao trabalhar com casos gramaticais concretos e por seu espírito arejado e lúcido com que encara os fenômenos linguísticos.

11 Página11 maio de 2001 pelo Acadêmico Sergio Corrêa da Costa. Esta posição é sempre retomada pela mídia para conferir legitimidade ao dizer do gramático, como podemos observar em: (1) Evanildo Bechara é imortal 5. Desde 2000, ocupa a cadeira de número 33 da Academia Brasileira de Letras. Mas, aos 84 anos, mantém com o vigor do menino que, aos 11, órfão de pai, saiu de Recife rumo ao Rio de Janeiro para completar seus estudos na casa de tio-avô [...] (Estadão, 2012). (2) O gramático Evanildo Bechara ocupa a cadeira de número 33 da Academia Brasileira de Letras. Um imortal com várias edições de gramáticas publicadas e indicadas a todos os públicos, Bechara é apontado como principal nome para tratar sobre a repercussão do novo Acordo Ortográfico [...] (Diário do povo, 2013). A imagem construída, pela mídia, da autoria de Evanildo Bechara, a função do sujeito que mais sofre as injunções de ordem institucional, como veremos no decorrer do texto, é afetada pelos sentidos da ABL, cujo lema é Ad immortalitatem (Rumo à imortalidade). Os sentidos de tal instituição são constitutivos da autoria do gramático: ao integrar-se à ABL, ele é considerado um imortal: seu cargo é vitalício. Além disso, socialmente, esta instituição é naturalizada como a maior autoridade, no que diz respeito às questões linguísticas e literárias. Vale destacar que ela é a responsável pelo estabelecimento de acordos ortográficos entre os países lusófonos. Tal instituição está ligada a uma memória que remonta à tradição da Académie française, fundada em Ainda sobre os dados acadêmicos, o gramático foi diretor da equipe de estudantes de Letras da PUC-RJ que, em 1972, levantou o corpus lexical do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, sob a direção geral de Antônio Houaiss. É autor de mais de vinte livros, entre os quais a famosa Moderna Gramática Portuguesa, publicada em 1961 e reeditada até hoje, bastante utilizada em escolas e no meio acadêmico; da Gramática Escolar da Língua Portuguesa, uma versão voltada para o Ensino Fundamental. Além de gramáticas, temos textos, como: A contribuição de M. Said Ali à linguística portuguesa (1970), O ensino da gramática: Opressão? Liberdade? (1985), O que muda com o novo Acordo Ortográfico (2008) etc. Dentre tais textos, sobressai-se a Moderna Gramática Portuguesa, considerada: 5 Pela recorrência de enunciados por nós destacados nos textos citados e analisados, omitimos a expressão grifo nosso. Doravante, todos que estão em negrito devem ser considerados grifos nossos.

12 Página12 (3) Essa ótima obra, que traz toda a credibilidade do professor Evanildo Bechara, um dos maiores especialistas do português, já está na sua 37ª edição e é hoje a mais completa da língua portuguesa. Ela é reconhecida no Brasil e no exterior desde a sua primeira edição e sem dúvida é a gramática mais indicada para estudantes a partir do ensino médio e para quem vai prestar concursos e precisa de uma boa gramática atualizada (Português fácil, 2009). (4) A Moderna Gramática Portuguesa é o melhor que o Brasil tem em termos de gramática. Bechara é um acadêmico tradicional que os que querem ser modernos deveriam ler, diz Cláudio Moreno, professor de português aposentado da Universidade do Rio Grande do Sul (Veja, 2008, p. 114). Nos enunciados acima, observamos que a imagem que se tem da gramática em pauta é de uma das melhores e mais completas da língua portuguesa, visto a formação do autor, o exercício do magistério, além da sua constante atualização. O instrumento linguístico em questão é significado como a gramática mais completa da língua portuguesa, tomada aqui enquanto uma unidade entre os países que a falam, e o melhor que o Brasil tem em termos de gramática, sendo reconhecido internacionalmente desde sua emergência. Ademais, o gramático é membro titular da Academia Brasileira de Filologia, da Sociedade Brasileira de Romanistas, do Círculo Linguístico do Rio de Janeiro e sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Internacional da Cultura Portuguesa. Doutor Honoris Causa da Universidade de Coimbra (2000). Distinguido com as medalhas José de Anchieta e de Honra ao Mérito Educacional (da Secretaria de Educação e Cultura do Rio de Janeiro), e medalha Oskar Nobiling (da Sociedade Brasileira de Língua e Literatura). É considerado a maior autoridade no Brasil, no que se refere à implementação do Novo Acordo Ortográfico 6. (5) As atividades do professor, gramático e filólogo Evanildo Bechara, integrante da Academia Brasileira de Letras, não param. Aos 81anos de idade e com a agenda cheia de compromissos, ele, que é a autoridade máxima no Brasil para tratar sobre o novo Acordo Ortográfico, conversou por telefone com A TARDE. (A tarde, 2009). 6 Acordo firmado em 1990, em Lisboa, por delegações de sete países de língua oficial portuguesa.

13 Página13 (6) O professor Bechara é o homem das letras. Amante da língua portuguesa, é um dos mais respeitados gramáticos do País. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), é lembrado, pelos mais leigos, por quem já estudou com a famosa gramática da capa azul que leva o seu crivo. Autoridade no País para decidir sobre as pendências da nova ortografia, que tenta unir os países da lusofonia, Evanildo Bechara respeita a língua em suas várias modalidades (O povo, 2010). Haja vista o seu posto na ABL, ele criou a Coleção Antônio de Morais Silva, para publicação de estudos de língua portuguesa, é membro da Comissão de Lexicologia e Lexicografia, da Comissão de Seleção da Biblioteca Rodolfo Garcia. Publicou centenas de artigos, comunicações a congressos nacionais e internacionais. Foi diretor da revista Littera ( ) 16 volumes publicados e, atualmente, da revista Confluência. Portanto, o gramático Evanildo Bechara atravessa três períodos da gramatização da língua portuguesa no Brasil: começa a sua produção acadêmica no segundo período de gramatização, início do século XX, publica a sua mais famosa obra, a Moderna Gramática Portuguesa, no terceiro momento, em 1961, e continua suas atividades no quarto momento. Essa gramática foi publicada dois anos após a instituição da Nomenclatura Gramatical Brasileira. Evanildo Bechara já incorpora o que é determinado pelo documento. Por outro lado, ele está circunscrito em um momento em que a Linguística está em seu auge, até mesmo pela influência das obras e convívio com Said Ali, o seu grande mestre. Considerações finais Aqui no Brasil, é a partir da segunda metade do século XIX, depois da Independência do Estado nacional, com a publicação das primeiras gramáticas de autoria brasileira, que se busca um afastamento do saber metalinguístico português. Defende-se, então, a língua nacional, a identidade linguística e cidadã dos seus sujeitos falantes, a pátria. Evanildo Bechara destaca-se por atravessar três momentos do processo de gramatização do português em território brasileiro, ocupando não somente a posição de gramático, mas também de professor, de filólogo e de membro da Academia Brasileira de Letras. Nesse sentido, observamos a importância dos sentidos institucionais para a construção de imagens de um gramático respeitado. O caráter institucional da posiçãosujeito assumida por Evanildo Bechara é revestido por sua ocupação da cadeira de número

14 Página14 33, na ABL. Por ser considerado um imortal, sua autoridade frente a questões sobre a gramática e a língua é evidenciada. Por meio da análise de matérias sobre o gramático, podemos averiguar a produção de sentidos que enobrecem a significação de tal sujeito como um dos mais respeitados gramáticos e especialistas da língua portuguesa. Portanto, reiteramos que Evanildo Bechara ocupa um lugar interessante no processo de gramatização. Ele institui-se enquanto sujeito entre os sentidos uma tradição gramatical e os sentidos advindos da efervescência de debates sobre as questões linguísticas, a democratização do ensino etc. Referências A TARDE. Entrevista: gramático defende que reforma ortográfica torna escrita mais simples. Salvador/BA, 12 mar Entrevista a Içara Bahia. Disponível em: < Acesso em: 02 abr AUROUX, Sylvain. A filosofia da linguagem. Trad. José Horta Nunes. Campinas, SP: Editora da Unicamp, p AUROUX, Sylvain. (1992). A revolução tecnológica da gramatização. Trad. Eni Puccinelli Orlandi. 2. ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, BALDINI, Lauro. A NGB e a autoria no discurso gramatical. Língua e instrumentos linguísticos, n. 1. Campinas/SP: Pontes, p DIÁRIO DO POVO. Novo Acordo Ortográfico em debate no Salipi. Piauí, 30 mai Disponível em: < Acesso em: 15 jun ESTADÃO. Com o acordo, tiramos um peso dos ombros, diz Evanildo Bechara. São Paulo, 12 nov Disponível em: < Acesso em: 15 jun FÁVERO, Leonor Lopes. Gramática é a arte... In: ORLANDI, Eni Puccinelli. (org.). História das ideias linguísticas: construção do saber metalinguístico e constituição da língua nacional. Campinas, SP: Pontes, p FÁVERO, Leonor Lopes. A gramática luso-brasileira e o método científico. Filologia e linguística portuguesa, n. 9, p , GUIMARÃES, Eduardo. Sinopse dos estudos do português no Brasil: a gramatização brasileira. In: GUIMARÃES, Eduardo; ORLANDI, Eni Puccinelli (org.). Língua e cidadania: o português no Brasil. Campinas: Pontes, 1996a. p

15 Página15 GUIMARÃES, Eduardo. ORLANDI, Eni Puccinelli. Identidade linguística. In: GUIMARÃES, Eduardo; ORLANDI, Eni Puccinelli (org.). Língua e cidadania: o português no Brasil. Campinas: Pontes, 1996b. p GUIMARÃES, Eduardo. A língua portuguesa no Brasil. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 57, n. 2, p , abr./jun. 2005a. GUIMARÃES, Eduardo. Brasil: país multilíngue. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 57, n. 2, p , abr./jun. 2005b. GUIMARÃES, Eduardo. Enunciação e política de língua no Brasil. Revista Letras: espaços de circulação da linguagem, n. 27, p , jul./dez O POVO ONLINE. Evanildo Bechara: o mestre das letras. Fortaleza/Ce, 13 dez Disponível em: < jornalpaginasazuis, /evanildo-bechara-o-mestre-das-letras.shtml>. Acesso em: 02 abr ORLANDI, Eni Puccinelli. O Estado, a gramática, a autoria. Relatos, Campinas, n. 4, jun ORLANDI, Eni Puccinelli. Metalinguagem e gramatização no Brasil: gramática-filologialinguística. Rev. ANPOLL, n. 8, p , jan./jun ORLANDI, Eni Puccinelli; GUIMARÃES, Eduardo. Formação de um espaço de produção linguística: a gramática no Brasil. In: ORLANDI, Eni Puccinelli. (org.). História das ideias linguísticas: construção do saber metalinguístico e constituição da língua nacional. Campinas, SP: Pontes, p ORLANDI, Eni Puccinelli. Língua e conhecimento linguístico: para uma história das ideias no Brasil. São Paulo: Cortez, ORLANDI, Eni Puccinelli. A língua brasileira. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 57, n. 2, p , abr./jun PORTUGUÊS FÁCIL. Moderna Gramática Portuguesa, Evanildo Bechara Atualizada conforme o Acordo Disponível em: < Acesso em: 18 jan SAUSSURE, Ferdinand de. (1916). Curso de linguística geral. Trad. Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 28. ed. São Paulo: Cultrix, VEJA. O decano do português. São Paulo, 5 mar Disponível em: < Acesso em: 03 mar

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

UMA ANÁLISE DISCURSIVA DE DICIONÁRIOS* Joelma Aparecida Bressanin joelmaab@hotmail.com Doutoranda Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)

UMA ANÁLISE DISCURSIVA DE DICIONÁRIOS* Joelma Aparecida Bressanin joelmaab@hotmail.com Doutoranda Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) Introdução UMA ANÁLISE DISCURSIVA DE DICIONÁRIOS* Joelma Aparecida Bressanin joelmaab@hotmail.com Doutoranda Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) O projeto História das Ideias Linguísticas 1

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS INTRODUÇÃO Ângela Mª Leite Aires (UEPB) (angelamaryleite@gmail.com) Luciana Fernandes Nery (UEPB)

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

A DESIGNAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO NA REVISTA CARTA CAPITAL

A DESIGNAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO NA REVISTA CARTA CAPITAL A DESIGNAÇÃO DE TERCEIRIZAÇÃO NA REVISTA CARTA CAPITAL Fernando Ramos Campos 1 UEMS Rosimar Regina Rodrigues de Oliveira UEMS/FUNDECT/CNPq Resumo Neste trabalho procuramos apresentar uma análise do sentido

Leia mais

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação MOREIRA, Rozemeiry dos Santos Marques SORDI, Mara Regina Lemes de UNICAMP

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

25/07 ESBOÇO DE ANÁLISE DE UM TEXTO MIDIÁTICO IMAGÉTICO SOB OS PRESSUPOSTOS DA ANÁLISE DO DISCURSO. Maricília Lopes da Silva (PG-UNIFRAN)

25/07 ESBOÇO DE ANÁLISE DE UM TEXTO MIDIÁTICO IMAGÉTICO SOB OS PRESSUPOSTOS DA ANÁLISE DO DISCURSO. Maricília Lopes da Silva (PG-UNIFRAN) 25/07 ESBOÇO DE ANÁLISE DE UM TEXTO MIDIÁTICO IMAGÉTICO SOB OS PRESSUPOSTOS DA ANÁLISE DO DISCURSO. Maricília Lopes da Silva (PG-UNIFRAN) Introdução Nesta pesquisa, desenvolve-se um trabalho pautado nos

Leia mais

difusão de idéias A formação do professor como ponto

difusão de idéias A formação do professor como ponto Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 A formação do professor como ponto fundamental Lúcia P. S. Villas Bôas: Ainda que generalizações sejam imprudentes, considerando-se as transformações

Leia mais

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA

ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA ALTERNATIVAS APRESENTADAS PELOS PROFESSORES PARA O TRABALHO COM A LEITURA EM SALA DE AULA RAQUEL MONTEIRO DA SILVA FREITAS (UFPB). Resumo Essa comunicação objetiva apresentar dados relacionados ao plano

Leia mais

O FUNCIONAMENTO DISCURSIVO DO ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA (ELE) EM LIVROS DIDÁTICOS (LDS) PARA O MUNDO DO TRABALHO

O FUNCIONAMENTO DISCURSIVO DO ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA (ELE) EM LIVROS DIDÁTICOS (LDS) PARA O MUNDO DO TRABALHO O FUNCIONAMENTO DISCURSIVO DO ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA (ELE) EM LIVROS DIDÁTICOS (LDS) PARA O MUNDO DO TRABALHO Luciana de Carvalho 1 Este estudo propõe refletir sobre o funcionamento discursivo

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

Palavras-chave: Historiografia; Paraná; Regime de Historicidade; História Regional

Palavras-chave: Historiografia; Paraná; Regime de Historicidade; História Regional Doi: 10.4025/7cih.pphuem.1280 OS HISTORIADORES, SEUS LUGARES E SUAS REGIÕES: A PRODUÇÃO HISTORIOGRÁFICA DA UNICENTRO SOBRE A REGIÃO PARANAENSE Darlan Damasceno Universidade Estadual de Londrina Resumo.

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Eixo Temático 1 Instrução e Cult uras Escola res

Eixo Temático 1 Instrução e Cult uras Escola res 97 A INSTRUÇÃO NOS JORNAIS, RELATÓRIOS E MENSAGENS DOS PRESIDENTES DE PROVÍNCIA E DE ESTADO NA PARAÍBA (1889-1910). Algumas palavras iniciais: Michelle Lima da Silva Bolsista CNPQ/PIBIC/UFPB (graduanda)

Leia mais

A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO

A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO Franciele Ribeiro Lima 1 1. Mestranda em Educação do PPGEdu da UFGD, bolsista CAPES. RESUMO: A docência discutida no âmbito

Leia mais

Objetivos. Introdução. Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz. Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros

Objetivos. Introdução. Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz. Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros Letras Português/Espanhol Prof.: Daniel A. Costa O. da Cruz Libras: A primeira língua dos surdos brasileiros Objetivos Apresentar a discussão atual sobre a primeira língua dos surdos: a língua de sinais;

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil.

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil: é possível A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Nas avaliações

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA

INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA Fernanda de Oliveira Azevedo Universidade Federal de Juiz de Fora azevedof.oliveira@gmail.com Resumo: O presente trabalho

Leia mais

A emergência da ideologia, da história e das condições de produção no. prefaciamento dos dicionários

A emergência da ideologia, da história e das condições de produção no. prefaciamento dos dicionários A emergência da ideologia, da história e das condições de produção no prefaciamento dos dicionários Verli PETRI vpetri@terra.com.br Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) O processo de prefaciamento/apresentação

Leia mais

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim 1 Direito a inclusão digital Nelson Joaquim Vivemos num mundo globalizado, numa sociedade da informação e do conhecimento. A inclusão digital faz parte do direito à educação, até porque as novas tecnologias

Leia mais

O SUJEITO-PROFESSOR E SUA INSCRIÇÃO APARENTE NO DISCURSO EDUCACIONAL VIGENTE Luzia Alves 1

O SUJEITO-PROFESSOR E SUA INSCRIÇÃO APARENTE NO DISCURSO EDUCACIONAL VIGENTE Luzia Alves 1 410 O SUJEITO-PROFESSOR E SUA INSCRIÇÃO APARENTE NO DISCURSO EDUCACIONAL VIGENTE Luzia Alves 1 RESUMO. O presente estudo se propõe a analisar num artigo, publicado em uma revista de grande circulação no

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL A língua espanhola na Educação Básica A implantação da língua espanhola por meio da lei federal 11.161, que diz respeito à sua oferta

Leia mais

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia O USO DA HISTÓRIA NO ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA ABORDAGEM DO TEOREMA DE PITÁGORAS Adrielle Cristine Mendello Lopes UEPA drika.mendello@gmail.com Ana Paula Belém Cardoso UEPA pittypaula@hotmail.com RESUMO

Leia mais

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega 1. Introdução 1.1. Configuração da Problemática Grande

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

Revista Perspectiva. 2 Como o artigo que aqui se apresente é decorrente de uma pesquisa em andamento, foi possível trazer os

Revista Perspectiva. 2 Como o artigo que aqui se apresente é decorrente de uma pesquisa em andamento, foi possível trazer os OS SABERES CIENTÍFICOS SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL: continuidades e descontinuidades na produção acadêmica recente. CAMPOS, Mariê Luise Campos UFSC mariecampos10@gmail.com eixo: Educação e Infância / n.

Leia mais

A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1

A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1 64 A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1 Edson da Silva Santos e-mail: edsonsporte@hotmail.com Bolsista FAPESB, Bacharelando

Leia mais

A GESTÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS: UMA ANÁLISE DAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS WIGGERS, Verena. UFSC/ PUC GT: Educação de Crianças de 0 a 6 anos /

A GESTÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS: UMA ANÁLISE DAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS WIGGERS, Verena. UFSC/ PUC GT: Educação de Crianças de 0 a 6 anos / A GESTÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS: UMA ANÁLISE DAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS WIGGERS, Verena. UFSC/ PUC GT: Educação de Crianças de 0 a 6 anos / n.07 Agência Financiadora: CNPq / CAPES O projeto em

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA

ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA Felipe Souza Ferraz 1 Silvia Regina Nunes 2 INTRODUÇÃO Durante os anos 1960 e 1970, a MPB desempenhou um importante

Leia mais

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO CURSO DE FILOSOFIA EAD ELI ELIAS ALVES

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO CURSO DE FILOSOFIA EAD ELI ELIAS ALVES UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO CURSO DE FILOSOFIA EAD ELI ELIAS ALVES FILOSOFIA, CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO ATIVIDADE MODULAR II BAURU 2013 ELI ELIAS ALVES FILOSOFIA,

Leia mais

LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER

LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER Duas explicações da Origem do mundo palavra (a linguagem verbal) associada ao poder mágico de criar. Atributo reservado a Deus. Através dela ele criou as

Leia mais

OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.9, p. 147-151, abr. 2012.

OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.9, p. 147-151, abr. 2012. DIAS, P. S. Território e informação: o circuito da produção publicitária na cidade de São Paulo. 101 f. Dissertação (Mestrado em Geografia)-Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas,

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA

A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA Que dimensões sociológicas existem numa passeio ao supermercado? A variedade de produtos importados que costumamos ver nos supermercados depende de laços econômicos

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS SURDOS: AS MARCAS DA INTERLÍNGUA MARTINS, Tânia Aparecida 1 PINHEIRO, Valdenir de Souza 2 NOME DO GT: Educação

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS 11) Assinale a alternativa correta que completa as lacunas da frase a seguir. No sentido geral, a ontologia, cujo termo tem origem na, se ocupa do em geral, ou seja, do ser, na mais ampla acepção da palavra,

Leia mais

CABO VERDE: A QUESTÃO UNIVERSITÁRIA E AS INSTÂNCIAS SUPERIORES DE PODER

CABO VERDE: A QUESTÃO UNIVERSITÁRIA E AS INSTÂNCIAS SUPERIORES DE PODER 919 CABO VERDE: A QUESTÃO UNIVERSITÁRIA E AS INSTÂNCIAS SUPERIORES DE PODER Isabela Pereira Lopes Lapeade PPGE UFRJ José Jairo Vieira Lapeade PPGE UFRJ Eixo Temático: Políticas de inclusão/exclusão em

Leia mais

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL)

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) Resumo A série apresenta a formação dos Estados europeus por meio da simbologia das cores de suas bandeiras. Uniões e cisões políticas ocorridas ao longo

Leia mais

O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chaves: Educação Matemática, Educação Infantil; Diagnóstico de Esquemas Mentais.

O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chaves: Educação Matemática, Educação Infantil; Diagnóstico de Esquemas Mentais. O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Cristiane de Oliveira Cavalcante, UFC Sandra Maria Soeiro Dias, UFC RESUMO: Nas últimas duas décadas, a Educação Matemática no contexto da Educação

Leia mais

Mito, Razão e Jornalismo 1. Érica Medeiros FERREIRA 2 Dimas A. KÜNSCH 3 Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, SP

Mito, Razão e Jornalismo 1. Érica Medeiros FERREIRA 2 Dimas A. KÜNSCH 3 Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, SP Mito, Razão e Jornalismo 1 Érica Medeiros FERREIRA 2 Dimas A. KÜNSCH 3 Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, SP Resumo Este trabalho tem como objetivo relacionar os temas mito, razão e jornalismo. Com uma

Leia mais

Prof. Volney Ribeiro

Prof. Volney Ribeiro A REDAÇÃO NO ENEM Prof. Volney Ribeiro Professor de língua portuguesa Especialista em Gestão Educacional Mestrando em Letras A prova de redação exigirá de você a produção de um texto em prosa, do tipo

Leia mais

Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima

Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL META Indicar as leis preservacionistas que recomendam a proteção do patrimônio. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: detectar as principais referências internacionais

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

História da Mídia Impressa na Educação

História da Mídia Impressa na Educação História da Mídia Impressa na Educação LUSTOSA, Elem Acadêmica do Curso de Pedagogia Iniciação Científica MACIEL, Margareth de Fátima Doutorado em Educação UNICENTRO - PARANÁ RESUMO Esse texto aborda a

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE A PARTIR DO JOGO TRAVESSIA DO RIO. Palavras-chave: resolução de problemas; jogo; problematizações.

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE A PARTIR DO JOGO TRAVESSIA DO RIO. Palavras-chave: resolução de problemas; jogo; problematizações. ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE A PARTIR DO JOGO TRAVESSIA DO RIO Cidinéia da Costa Luvison SME Bragança Paulista/SP; SEE - Morungaba/SP E-mail: cidineiadacosta.luvison@gmail.com Cleane Aparecida dos Santos

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66).

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66). A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES PROFISSIONAIS DE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA Rita de Cássia de Alcântara Braúna UFV/MG - rbrauna@ufv.br Agência Financiadora: FAPEMIG e CNPq Introdução Pesquisas na área da formação

Leia mais

A GEOMETRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS FORMAS LÓGICAS

A GEOMETRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS FORMAS LÓGICAS A GEOMETRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS FORMAS LÓGICAS Paulo Meireles Barguil UFC Resumo: O ensino de Geometria, durante o século XX, foi negligenciando, em prol dos conteúdos referentes a Números e Operações.

Leia mais

O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UFRN A PARTIR DAS DISSERTAÇÕES E PERFIL DOS EGRESSOS

O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UFRN A PARTIR DAS DISSERTAÇÕES E PERFIL DOS EGRESSOS IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

A DOMINAÇÃO JESUÍTICA E O INÍCIO DA LITERATURA NACIONAL

A DOMINAÇÃO JESUÍTICA E O INÍCIO DA LITERATURA NACIONAL A DOMINAÇÃO JESUÍTICA E O INÍCIO DA LITERATURA NACIONAL Ederson da Paixão (Especialista em Educação Especial: Atendimento às Necessidades Especiais Integrante do Projeto de Pesquisa Os Primeiros Dramas

Leia mais

MEMÓRIA E IDENTIDADE SOCIAL EM IMAGENS DA CULINÁRIA NORDESTINA. Construções Identitárias em diversos gêneros da mídia nordestina'', desenvolvido no

MEMÓRIA E IDENTIDADE SOCIAL EM IMAGENS DA CULINÁRIA NORDESTINA. Construções Identitárias em diversos gêneros da mídia nordestina'', desenvolvido no MEMÓRIA E IDENTIDADE SOCIAL EM IMAGENS DA CULINÁRIA NORDESTINA Regina BARACUHY mrbaracuhy@uol.com.br Universidade Federal da Paraíba / PROLING Este trabalho faz parte de um projeto intitulado: "História,

Leia mais

O REAL DO DISCURSO NA REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA NA ESCRITA DA CIÊNCIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS.

O REAL DO DISCURSO NA REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA NA ESCRITA DA CIÊNCIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS. O REAL DO DISCURSO NA REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA NA ESCRITA DA CIÊNCIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS. Carolina de Paula Machado 1 A análise semântica de uma palavra, que não se paute por uma visão formal,

Leia mais

PROJETO LÍNGUA DE FORA

PROJETO LÍNGUA DE FORA DESCRIÇÃO PROJETO LÍNGUA DE FORA O, de responsabilidade dos professores da disciplina de estágio supervisionado das línguas espanhola, francesa e inglesa, corresponde a 50 horas de estágio, das 200 horas

Leia mais

Coesão e Coerência no Texto Jurídico: Reflexões para uma Comunicação mais eficiente

Coesão e Coerência no Texto Jurídico: Reflexões para uma Comunicação mais eficiente Coesão e Coerência no Texto Jurídico: Reflexões para uma Comunicação mais eficiente Maria Clara Silveira Silva RESUMO: Estas reflexões são uma tentativa de mostrar àqueles que fazem o curso de direito

Leia mais

CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Bruna Mendes Muniz 1 Gislaine Aparecida Puton Zortêa 2 Jéssica Taís de Oliveira Silva

Leia mais

Palavras-chave: Políticas Curriculares; Formação de Professores; Qualidade da Educação; Plano Nacional de Educação

Palavras-chave: Políticas Curriculares; Formação de Professores; Qualidade da Educação; Plano Nacional de Educação DEMANDAS PARA POLÍTICAS CURRICULARES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Ana Paula Peixoto Soares UFRJ Camila de Moraes Barbalho UFRJ Resumo Este trabalho tem por objetivo investigar

Leia mais

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Karina Magalhães, Kenny Afolabi, Milena Ignácio, Tai Afolabi, Verônica Santos e Wellington Souza 39 Inter-Relações

Leia mais

O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES

O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES Maríthiça Flaviana Florentino da Silva/UFCG marithica@hotmail.com RESUMO O material didático peças retangulares - PR foi criado pelo professor Pedro Ribeiro Barbosa

Leia mais

DISCURSIVIDADES CONTEMPORÂNEAS E DICIONÁRIO. Objetivamos neste trabalho refletir sobre a inserção de discursividades

DISCURSIVIDADES CONTEMPORÂNEAS E DICIONÁRIO. Objetivamos neste trabalho refletir sobre a inserção de discursividades DISCURSIVIDADES CONTEMPORÂNEAS E DICIONÁRIO José Horta Nunes Universidade Estadual Paulista (UNESP) Objetivamos neste trabalho refletir sobre a inserção de discursividades contemporâneas em dicionários

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PROFª.: TERESA KÁTIA ALVES DE ALBUQUERQUE E-mail: teresa.katia@gmail.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PROFª.: TERESA KÁTIA ALVES DE ALBUQUERQUE E-mail: teresa.katia@gmail. Tecnologia e TICs UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA PROFª.: TERESA KÁTIA ALVES DE ALBUQUERQUE E-mail: teresa.katia@gmail.com PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS

Leia mais

Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA. Weverton Santos de Jesus João Paulo Mendonça Lima

Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA. Weverton Santos de Jesus João Paulo Mendonça Lima Aula 8 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA META Apresentar e descrever a construção de um projeto de pesquisa e seus elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais; OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº.../2010

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº.../2010 PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº.../2010 Revoga a Resolução Legislativa 02/2001 e disciplina a administração o e o funcionamento da TV Câmara Santa Maria. Art. 1º - Esta resolução disciplina os objetivos, os princípios,

Leia mais

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem PACC / UAB / UFABC O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem Por Lilian Menezes Como dito anteriormente, na linguagem audiovisual as imagens ocupam lugar de destaque e quando começamos a trabalhar

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA Adriana Rosicléia Ferreira CASTRO Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/ UERN - CAMEAM Pós-graduanda em Psicopedagogia

Leia mais

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE 23 3 COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE Por que você deve dar este estudo Nas duas semanas anteriores, conversamos sobre dois aspectos de nossa missão comunitária que envolve: (a) olhar para

Leia mais

E GE HARIA SOCIAL: UMA OVA DIME SÃO PARA A FORMAÇÃO DO E GE HEIRO. Santos, D. C.

E GE HARIA SOCIAL: UMA OVA DIME SÃO PARA A FORMAÇÃO DO E GE HEIRO. Santos, D. C. 1 E GE HARIA SOCIAL: UMA OVA DIME SÃO PARA A FORMAÇÃO DO E GE HEIRO Santos, D. C. I APRESE TAÇÃO DA DISCIPLI A E GE HARIA SOCIAL 1 Introdução Em 1997, o MEC, por intermédio da Secretaria de Educação Superior,

Leia mais

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA Graciane Marchezan do Nascimento Lopes Instituto Federal Farroupilha Câmpus Alegrete Introdução Há um grande número de doenças transmissíveis que causam

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO RÁDIO NO MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO DE BASE EM MATO GROSSO Débora Roberta Borges IE/UFMT. 1.0 Utilização do rádio no processo educativo

A UTILIZAÇÃO DO RÁDIO NO MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO DE BASE EM MATO GROSSO Débora Roberta Borges IE/UFMT. 1.0 Utilização do rádio no processo educativo A UTILIZAÇÃO DO RÁDIO NO MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO DE BASE EM MATO GROSSO Débora Roberta Borges IE/UFMT 1.0 Utilização do rádio no processo educativo Na década de 1950, a população brasileira era predominantemente

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

SABERES E PRÁTICAS DOCENTES: REPENSANDO A FORMAÇÃO CONTINUADA

SABERES E PRÁTICAS DOCENTES: REPENSANDO A FORMAÇÃO CONTINUADA SABERES E PRÁTICAS DOCENTES: REPENSANDO A FORMAÇÃO CONTINUADA Maria Cristina Ribas Rosinksi/Mestranda PPGE-UFSM Valeska Fortes de Oliveira/Orientadora PPGE-UFSM As pesquisas realizadas na área de Formação

Leia mais

LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA E AS REFORMAS CAMPOS E CAPANEMA

LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA E AS REFORMAS CAMPOS E CAPANEMA LIVROS DIDÁTICOS DE MATEMÁTICA E AS REFORMAS CAMPOS E CAPANEMA Wagner Rodrigues Valente PUC-SP valente@pucsp.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS O tema aqui tratado diz respeito à análise de livros didáticos com

Leia mais

PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N

PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação - Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N 01/2013 PROPOSTA DE PROJETO FERRAMENTAS PARA QUALIFICAÇÃO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL IV SEAD - SEMINÁRIO DE ESTUDOS EM ANÁLISE DO DISCURSO 1969-2009: Memória e história na/da Análise do Discurso Porto Alegre, de 10 a 13 de novembro de 2009 MODERNA

Leia mais

PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO

PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO Vivemos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Ele se modifica permanentemente, sendo atualizado dia-a-dia pelas descobertas das ciências e pelas inteligências

Leia mais

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008.

ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. ROCHA, Ronai Pires da. Ensino de Filosofia e Currículo. Petrópolis: Vozes, 2008. Jaqueline Engelmann O cenário de discussão a respeito do ensino das mais diversas disciplinas escolares no Nível Médio e,

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural Marcos Santos Figueiredo* Introdução A presença dos sindicatos de trabalhadores

Leia mais