FISCALIZAÇÃO DO EXCESSO DE PESO NAS RODOVIAS FEDERAIS CONCEDIDAS. Manual de Operação

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1 FISCALIZAÇÃO DO EXCESSO DE PESO NAS RODOVIAS FEDERAIS CONCEDIDAS Manual de Operação 4ª Edição Versão Agosto/2009

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3 ÍNDICE 1. Introdução 1.1 O Manual 1.2 A Importância do Controle do Excesso de Peso 2. Competência da ANTT 3. Terminologia 3.1 Conceitos Básicos 3.2 Conceitos Práticos 3.3 Alguns Tipos de Combinações de Veículos de Carga 4. Como o Excesso de Pesos Prejudica o Pavimento das Rodovias 5. Da Fiscalização 6. Das Infrações 7. Dos Infratores 7.1 Infrações por Excesso de Peso Quem é o Embarcador 7.2 Infrações por Exceder a Capacidade Máxima de Tração 8. Determinação do Peso Bruto do Veículo 8.1 Pelo Documento de Embarque 8.2 Pela Balança Pesagem Estática Pesagem Dinâmica 8.3 Determinação do Excesso de Peso 9. Determinação do Valor da Multa 9.1 Multas por Excesso no PBT/PBTC, nos Eixos ou Conjunto de Eixos 9.2 Multas por Exceder a CMT 10. Fugas e Evasões 11. Ausência do Agente Autuador 12. Tipos de Acoplamento e Suspensão de Veículos 12.1 Acoplamento 12.2 Suspensão 13. Classificação dos Veículos 14. Tipos de Eixos dos Veículos e seus Limites 15. Limites de Comprimento, PBT e PBTC. 16. Cálculo do Excesso de Peso nos Eixos, PBT/PBTC e CMT 17. Cálculo do Valor da Multa 2

4 18. Procedimentos para Identificação do Infrator 19. Procedimento Padrão para Transbordo e Remanejamento de Cargas 20. Autos de Inflação 20.1 Verificação por Equipamento 20.2 Verificação por Nota Fiscal 21. Atribuições das Entidades Envolvidas na Fiscalização 21.1 Agentes de Fiscalização as ANTT 21.2 Funcionários das Empresas Concessionárias 21.3 Policiais Rodoviários 22. Legislação 22.1 Legislação Relativa ao Controle do Excesso de Peso Tópicos do Código de Trânsito Brasileiro CTB Resoluções/Deliberações do CONTRAN 22.2 Transporte de Produtos Perigosos 3

5 1. Introdução 1.1 O Manual Esta é a QUARTA edição do MANUAL DE OPERAÇÃO da Fiscalização do Excesso de Peso dos Veículos Rodoviários que circulam em Rodovias Federais Concedidas, que tem por objetivo orientar aos profissionais envolvidas nessa operação, visando o efetivo cumprimento da legislação que disciplina a matéria. A elaboração deste manual está voltada aos agentes da ANTT que estarão nas Rodovias e tem como meta uniformizar os conceitos e os procedimentos para aplicação de sanções e medidas administrativas, além de servir de material de fácil consulta e de orientação imprescindível aos funcionários das Concessionárias que estarão operando as balanças. Todos os procedimentos de fiscalização do excesso de peso nos veículos comerciais nas Rodovias Federais Concedidas seguirão, obrigatoriamente, o que dispõe este manual. Adicionalmente, as atividades de fiscalização do excesso de peso nas rodovias federais concedidas serão orientadas por um conjunto de Instruções de Serviço, emanadas pela Gerência de Fiscalização de Transporte de Cargas GEFIC, que abordarão rotinas específicas inerentes à atividade, tais como, interrupções decorrentes de condições meteorológicas adversas, falta de sinalização e de segurança, ocorrências policiais, situações de pátio lotado e congestionamentos, problemas com equipamentos e sistemas informatizados, tentativa de burla à fiscalização, ausência de servidores, de Policiais Rodoviários e insuficiência de funcionários das Concessionárias, e demais ocorrências que impeçam ou dificultem a operação do Posto de Pesagem Veicular. 1.2 A Importância do Controle do Excesso de Peso O excesso de peso, além de ser infração de trânsito com penas e sanções previstas em lei, traz uma série de outras conseqüências: ao condutor, a incômoda situação de, ao ser detectado pela fiscalização, ter que providenciar a regularização através de transbordo e/ou remanejamento da carga em excesso, o que ocasiona perda de tempo e despesas adicionais com alimentação, entre outras; ao transportador/proprietário do veículo, prejuízos com o ônus da multa, o atraso na entrega, aumento da manutenção e diminuição da vida útil do veículo, provocado pelo excesso de peso; ao patrimônio público, que pela repetição de cargas acima dos limites, estabelecidos e considerados para projeto, levam a uma drástica redução da vida útil do pavimento da Rodovia; aos proprietários/embarcadores das cargas, que sofrerão com o atraso de suas mercadorias, com o ônus da multa e com o aumento dos custos de transporte que o excesso de peso acarreta; aos demais usuários, que têm as condições de segurança de tráfego reduzidas pelos veículos infratores, devido aos acidentes que os mesmos provocam, além dos perigos de uma via danificada pelo excesso de peso dos veículos de carga e o impacto nas tarifas de pedágio pelo custo de manutenção de maior freqüência que a Concessionária tem que realizar além do previsto em contrato. 4

6 O sucesso no controle do excesso de peso nas Rodovias Federais Concedidas e sob jurisdição da ANTT representará um marco na História dos transportes do país, uma vez que o poder público jamais o conseguiu implementar de forma permanente e satisfatória, por fatores diversos. Cabe à ANTT a implantação de um modelo eficiente de fiscalização que possibilite a criação de uma cultura de observância à legislação, por parte do usuário das vias sob sua jurisdição, o que poderá se estender às demais vias do país, pelo menos no que se referir ao excesso de peso dos veículos comerciais. A eficiência deste modelo permitirá, assim, colaborar para a redução do custo do transporte rodoviário no país, ajudando a diminuir o custo Brasil tão criticado pelos segmentos econômicos e políticos do país, além de garantir a preservação do patrimônio rodoviário e de aumentar os níveis de segurança nas estradas brasileiras. 2. Competência da ANTT A ANTT passou a ter competência para fiscalização do excesso de peso, dimensões e lotação através da Medida Provisória n. 68, de 4 de setembro de 2002, que alterou a Lei nº (Lei de Criação da ANTT), de 5 de junho de 2001, e que resultou na Lei n , de 13 de novembro de 2002, com o mesmo texto. Pela Portaria N.º 52 do DENATRAN, de 24 de outubro de 2002, passou a ser reconhecida como Órgão Autuador, recebendo, para tanto, o código Terminologia 3.1 Conceitos Básicos O Código de Trânsito Brasileiro CTB assim define: CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO - máximo peso que a unidade de tração é capaz de tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condições sobre suas limitações de geração e multiplicação de momento de força e resistência dos elementos que compõem a transmissão. TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento, do combustível, das ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas. LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo o condutor e passageiros, que o veículo transporta, expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número de passageiros, para veículos de passageiros. PESO BRUTO TOTAL peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da soma da tara mais a lotação kg 5

7 PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso máximo transmitido ao pavimento pela combinação de um caminhão-trator mais seu semi-reboque ou do caminhão mais o seu reboque ou reboques. CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro. REBOQUE - veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor. SEMI-REBOQUE - veículo de um ou mais eixos que se apóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de articulação. Nota: atualmente, os reboques também estão sendo engatados em semi-reboques, e os semireboques também podem ser apoiados em outro semi-reboque. 3.2 Conceitos Práticos Outras expressões adotadas no âmbito do transporte rodoviário de cargas são: CARRETA denomina um veículo articulado, contemplando caminhão trator mais semi-reboque. CEGONHEIRO é a Combinação para o Transporte de Veículos (CTV), ou seja, um veículo ou combinação de veículos, construídos ou adaptados especialmente para o transporte de automóveis, vans, ônibus, caminhões e similares. CARROCERIA nos carros de passageiros e utilitários, é a estrutura de chapa metálica onde se alojam os passageiros. Nos caminhões é a parte traseira destinada à carga, podendo ser aberta (prancha, plataforma, basculante, graneleira, etc.) ou fechada (sider, silo, tanque, etc.). DOLLY ou DOLE Reboque intermediário entre dois implementos rodoviários, funcionando como distribuidor de peso, via de regra fazendo a ligação entre dois semireboques. 6

8 EIXO MOTRIZ aquele que gira pelo efeito da transmissão mecânica do esforço gerado pelo motor às rodas. JAMANTA utilizada de forma pioneira para identificar veículos articulados (caminhão trator e um semi-reboque). LEI DA BALANÇA constitui-se de artigos extraídos do Código de Trânsito Brasileiro e de Resoluções do CONTRAN, que regulamentam as limitações das dimensões e peso dos veículos de carga e de passageiros para trânsito nas vias públicas. TRAÇADO expressão utilizada para definir veículo com dois eixos motrizes (diferenciais), que possui tração do tipo 6 x 4 (neste caso, o primeiro número corresponde ao número pontos de apoio e o segundo ao número de pontos de tração, ou seja, os dois eixos motrizes). Tão importante quanto esses conceitos é o conhecimento dos nomes usualmente utilizados pelos usuários para cada tipo de veículo e composição de veículos de carga. Denomina-se caminhão um veículo de carga simples, com dois ou três eixos. Um caminhão com dois eixos é comumente denominado caminhão toco enquanto um caminhão com três eixos é chamado caminhão trucado. caminhão toco caminhão trucado Por outro lado denomina-se caminhão trator ou cavalo mecânico ao veículo que proporciona o engate de semi-reboques ou reboques, também denominadas comumente de carreta. Ao conjunto correspondente à composição formada pelo cavalo, ainda chamado de cavalinho, mais a carreta (semi-reboque ou reboque) denomina-se CVC Combinação de Veículos de Carga. cavalo toco cavalo trucado 7

9 Denomina-se Reboque à carreta que possui apoio (eixos) nos seus dois extremos e por este motivo se mantém em pé caso esteja isolado (não engatado num cavalo ou caminhão). De outra forma Semi-reboque é o tipo de carreta que quando isolada necessita de um apoio para ficar em pé. reboque semi-reboque No que se refere ao eixo direcional, a grande maioria dos veículos tratores dispõe de apenas um. No entanto, têm sido observados com alguma freqüência nas rodovias brasileiras, veículos possuindo dois eixos direcionais, como os abaixo mostrados: 3.3 Alguns Tipos de Combinações de Veículos de Carga CVC s Bi-trem: combinação formada por um cavalo trucado mais dois semi-reboques, com sete eixos no total. Possui duas articulações denominadas engate do tipo B, ou seja, quinta-roda do caminhão e a quinta-roda do semi-reboque dianteiro. 8

10 Rodotrem: combinação formada também por um cavalo trucado mais dois semireboques. Possui um total de nove eixos que permite o transporte de um peso bruto total combinado (PBTC) de 74 toneladas. Os dois semi-reboques dessa combinação são interligados por um veículo intermediário denominado dolly, que possui a característica de acoplar no semi-reboque dianteiro por um engate do tipo A (engate automático e com cambão) e fazer a ligação com o semi-reboque traseiro através de um engate do tipo B (quinta-roda). Carreta LS ou carreta 3 eixos: semi-reboque com três eixos juntos 9

11 Vanderléia: veículo articulado com duas unidades, sendo um caminhão trator e um semi-reboque, dotado de três eixos distanciados (eixos que contém distância superior a 2,40 m, a qual é medida dos centros das rodas). Romeu e Julieta: caminhão toco ou trucado + um reboque 10

12 Além dessas, outras denominações são observadas, tais como o BITRENZÃO que é a combinação de veículos de carga composta de um total de nove eixos, onde os semireboques (dois) dessa combinação são interligados por um engate tipo B (quinta roda) e possui três eixos cada um, sendo tracionados por um cavalo-mecânico trucado. Já o TREMINHÃO trata-se de um caminhão tracionando dois ou mais reboques, engatados por meio de um dispositivo denominado ralas, que caracteriza-se pelo dolly aparafusado na unidade dianteira da segunda carreta, da qual passa a fazer parte. Por TRITREM conceitua-se a combinação de veículos de carga formada por três semi-reboques interligados através de quinta roda, ou seja, com engates do tipo B, como acontece na combinação bitrem. Esta CVC possibilita um PBTC de 74 toneladas (quando tracionado por um cavalo trator-trucado), o mesma do rodotrem, mas devido às características específicas, são desenvolvidas especialmente para o transporte florestal e canavieiro. 11

13 4. Como o Excesso de Peso Prejudica o Pavimento das Rodovias O que destrói o pavimento é o excesso de peso por eixo, e não no PBT ou PBTC. Todo e qualquer pavimento é projetado mediante a utilização de um eixo padrão, considerando-se que o PBT/PBTC será dividido em tantos eixos quanto forem necessários para respeitar as condições de projeto. Testes desenvolvidos desde a década de 50 pela AASHO - American Association of State Highway and Transportation Officials, concluem ser ponto pacífico que o desgaste do pavimento aumenta exponencialmente com a carga por eixo. Este expoente varia entre 3 e 6, de acordo com o tipo e estrutura do pavimento. Para efeitos práticos e didáticos, aceita-se internacionalmente um expoente igual a 4, o que determina o que é conhecido como a Lei da Quarta Potência, que é expressada pela fórmula: D D P =( ) P Onde, D 1 é a destruição causada pelo eixo com carga P 1 e, D 0 é a destruição causada pelo eixo com carga P 0 Assim, uma sobrecarga de 2% implica em uma destruição ao pavimento de 8% maior. Caso a sobrecarga passe a 4%, a destruição passa a 17%. Por sua vez uma sobrecarga de 20%, mais que dobra a destruição ao pavimento. Com base ainda na Lei da Quarta Potência, tomando como exemplo um pavimento projetado para uma vida útil de 10 anos, com uma sobrecarga de 5% a vida útil do pavimento será reduzida em mais de 3 anos. Caso a sobrecarga passe para 7,5 %, a vida útil é reduzida quase à metade. Estudos desenvolvidos no LASTRAN Laboratório de Sistemas de Transportes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul demonstram que a inexistência de fiscalização do excesso de peso em uma rodovia, aumenta em 33% seus custos de Manutenção. Com relação à recapeamentos necessários para manutenção do pavimento em condições plenas de trafegabilidade, estudos baseados no programa HDM 4.3 (Hihgway Design Maintenance, versão 4.3) do Banco Mundial indicam que, para um horizonte de 20 anos, sem controle do peso são requeridos 3 (três) recapeamentos completos; com controle de peso, apenas 2(dois) recapeamentos são necessários. 5. Da Fiscalização Conforme estabelecido na Resolução nº 258/07, de 30 de novembro de 2007, expedida pelo Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN, a fiscalização do excesso de peso dos veículos deve ser feita por equipamento de pesagem (balança rodoviária) ou, na impossibilidade, pela verificação de documento fiscal. Pelo disposto no art. 99 do CTB, somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN. Segundo ainda a Resolução n 258/07 e o estabeleci do no art. 100 do CTB, nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com Peso Bruto Total PBT ou Peso Bruto Total Combinado - PBTC com peso por eixo, superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a Capacidade Máxima de Tração CMT. Assim, os limites de peso para circulação de veículos ou combinação de veículos de carga e de passageiros nas vias terrestres, será o MENOR VALOR entre o PBT/PBTC e peso bruto transmitido por eixo de veículo (definidos pelo CONTRAN através da Resolução 12

14 nº 210/06, e homologados pela Portaria nº 63/09 do DENATRAN) e a CMT, o PBT/PBTC e o peso bruto por eixo, fixados pelo fabricante do veículo. Na fiscalização de peso dos veículos por balança rodoviária será admitida a tolerância máxima de 5% (cinco por cento) sobre os limites de regulamentares, para suprir a incerteza de medição do equipamento, conforme legislação metrológica. A fiscalização dos limites de peso dos veículos por meio de valor declarado na Nota Fiscal, Conhecimento ou Manifesto de Carga poderá ser feita a qualquer tempo ou local, não sendo admitida qualquer tolerância sobre o peso declarado. 6. Das Infrações Tendo em vista o disposto no Código de Trânsito Brasileiro CTB, instituído pela Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, e o regulamentado pela Resolução nº 258/07 do CONTRAN, são consideradas infrações, e passíveis de multa e medidas administrativas: Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT/PBTC estabelecido para o veículo, acrescido da tolerância de 5%, mas ocorrer excesso de peso em algum eixo ou conjunto deles, aplicar-se-á multa sobre a parcela que exceder essa tolerância. (Excepcionalmente, até 30/06/2009, a tolerância sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo de veículos à superfície de vias públicas será de 7,5%). A carga deverá ser remanejada ou ser efetuado o transbordo, de modo a que os excessos por eixo sejam eliminados. O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de sanar a irregularidade, sem prejuízo da multa aplicada. Quando o peso verificado estiver acima do PBT/PBTC estabelecido para o veículo acrescido da tolerância de 5%, aplicar-se-á multa sobre a parcela que exceder essa tolerância, sendo que o veículo somente poderá prosseguir viagem depois de efetuar o transbordo. Independentemente do tipo de infração constatada, no PBT/PBTC ou no eixo ou conjunto deles, o veículo só poderá prosseguir viagem depois de sanadas as irregularidades, observadas as condições de segurança, sendo que: o Nos casos em que não for dispensado o remanejamento ou transbordo da carga o veículo deverá ser recolhido ao depósito, sendo liberado somente depois de sanada a irregularidade e pagas todas as despesas de remoção e estada. o A critério do agente, observadas as condições de segurança, poderá ser dispensado o remanejamento ou transbordo de produtos perigosos, produtos perecíveis, cargas vivas e passageiros. Por outro lado, independentemente da natureza da sua carga, o veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou transbordo, desde que os excessos aferidos sejam simultaneamente inferiores a 5% (cinco por cento) do limite para cada tipo de eixo, ou seja: I kg no eixo direcional; II kg no eixo isolado; III kg por conjuntos de eixos em tandem duplo, e; IV kg no conjunto de eixos em tandem triplo. Quando o peso verificado exceder a CMT estabelecida para o veículo, será aplicada multa conforme a relação entre o excesso apurado e a CMT do veículo. 13

15 7. Dos Infratores 7.1 Infrações por Excesso de Peso O Código de Trânsito Brasileiro CTB, em seu art. 257, assim define quanto aos infratores nos casos de infrações relativas ao excesso de peso: O embarcador é o responsável pela infração relativa ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total, quando simultaneamente for o único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior àquele aferido. O transportador é o responsável pela infração relativa ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um embarcador ultrapassar o peso bruto total. O transportador e o embarcador são solidariamente responsáveis pela infração relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for superior ao limite legal. Resumidamente teremos: Quem é o Embarcador A Resolução nº 258/07 do CONTRAN considera embarcador o remetente ou expedidor da carga, mesmo se o frete for a pagar. Segundo o GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DOS TRANSPORTES TERRESTRES, aprovado pela Resolução ANTT nº 3054, de 05 de março de 2009: 14

16 EXPEDIDOR: Pessoa física ou jurídica que, na origem do transporte, entrega a carga ao transportador (Referência: DNER. Vocabulário rodoviário. Brasília, 1979) EXPEDIDOR: Aquele que entregar a carga ao transportador para efetuar o serviço de transporte. Anteriormente conhecido como embarcador. (Referência: Ajuste SINIEF N 09 de 25 de Outubro d e 2007) Conforme ainda o Ajuste SINIEF 1 nº 09, ocorrendo subcontratação ou redespacho, considera-se expedidor, o transportador ou remetente que entregar a carga ao transportador para efetuar o serviço de transporte. Subcontratação de serviço de transporte é aquela firmada na origem da prestação do serviço, por opção do prestador de serviço de transporte em não realizar o serviço por meio próprio. Redespacho é o contrato entre transportadores em que um prestador de serviço de transporte (redespachante) contrata outro prestador de serviço de transporte (redespachado) para efetuar a prestação de serviço de parte do trajeto. SINIEF 1 é o Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico Fiscais, criado pelo CONFAZ para padronizar as regras de informações tributárias. Portanto, pelo acima exposto, nos casos de subcontratação e/ou redespacho, o transportador assume a função de expedidor, passando a equiparar-se ao embarcador. Para tanto, essa situação deve estar bem definida no documento de embarque, ou seja, no Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas - CTRC. 7.2 Infrações por Exceder à Capacidade Máxima de Tração Quanto às infrações por exceder a Capacidade Máxima de Tração CMT, a Portaria nº 59/07 do DENATRAN, datada de 25 de outubro de 2007, define o proprietário do veículo como o responsável pela mesma. Quanto aos tipos de infração por excesso de peso ou na CMT, resumidamente a Portaria nº 59/07 do DENATRAN nos mostra: CÓDIGO DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO AMPARO LEGAL (CTB) INFRATOR GRAVIDADE ÓRGÃO COMPETENTE Transitar com veículo com excesso de peso art. 231, inciso V Embarcador Transportador Média Municipal/ Rodoviário Transitar com o veículo excedendo a capacidade máxima de tração art. 231, inciso X Proprietário rio Média Municipal/ Rodoviário Transitar com o veículo excedendo a capacidade máxima de tração art. 231, inciso X Proprietário rio Grave Municipal/ Rodoviário Transitar com o veículo excedendo a capacidade máxima de tração art. 231, inciso X Proprietário rio Gravíssima Municipal/ Rodoviário 15

17 8. Determinação do Peso Bruto do Veículo 8.1 Pelo Documento de Embarque Através da Nota Fiscal, Conhecimento de Transportes ou Manifesto da Carga, faz-se a soma dos pesos declarados das mercadorias transportadas pelo veículo acrescido da tara, ou soma das taras para o caso de veículos combinados (CVC), declaradas obrigatoriamente conforme Art. 230 XXI do CTB, não sendo admitido qualquer tolerância sobre o peso declarado, conforme estabelecido na Resolução nº 258/07 do CONTRAN. 8.2 Pela Balança O Postos de Pesagem Veicular PPV s classificam-se em móveis e fixas. Na ANTT, os PPV s móveis funcionam em pontos pré-determinados da rodovia e utilizam equipamento portátil; os PPV s fixos caracterizam-se por possuir toda infra-estrutura de pesagem, desde uma balança seletiva (que pesa os veículos a 60 km/h), uma balança lenta de maior precisão que confirma o excesso de peso preliminarmente indicado, por onde os veículos trafegam a baixa velocidade, sendo em seguida direcionados para um pátio de estacionamento para aplicação das medidas conseqüentes. Os equipamentos de pesagem caracterizam-se por equipamentos de pesagem estática ou de pesagem dinâmica Pesagem Estática O equipamento de pesagem estática, também chamado de balanção, pesa o veículo parado sobre uma plataforma que comporta todos os seus eixos simultaneamente. Os dados da pesagem são transferidos do sistema de pesagem para o sistema de emissão do auto de infração eletronicamente, ou impressos e transferidos para preenchimento manual na eventualidade de pane ou ausência do sistema. Existem ainda equipamentos de pesagem estática por eixo, denominados 3 x 4, que pesam eixos isolados ou conjunto de até 3 eixos, na condição de que o veículo deve ter sua velocidade igual a 0 por ocasião da pesagem Pesagem Dinâmica O equipamento de pesagem dinâmica afere o peso do veículo em movimento (cerca de 8 Km/h) sobre uma plataforma, através de sensores de pesagem, em cada eixo de maneira individualizada, apresentando os resultados da aferição por eixo ou por conjunto de eixos. Os dados da pesagem são transferidos do sistema de pesagem para o sistema de emissão de auto de infração manual ou eletronicamente, ou ainda impressos e transferidos para preenchimento manual na eventualidade de pane ou ausência do sistema de gerenciamento de multas. PIF 16

18 8.3 Determinação do Excesso de Peso O sistema de pesagem da balança realiza a aferição e, automaticamente, libera o veículo em caso de o peso da carga PBT, peso nos eixos ou conjunto de eixos, estarem dentro dos limites legais, ou o encaminha para a aplicação das penalidades previstas e regularização da carga (transbordo do excesso ou remanejamento da carga nos eixos). O excesso no PBT peso nos eixos ou conjunto de eixos, é determinado pelo sistema obedecendo à regra: EP = PA PL com EP > 0 Onde: EP = excesso de peso; PA = peso aferido PL = peso limite (limite legal c/ tolerâncias observado o limite fornecido pelo fabricante) Obs.: para EP 0 não haverá excesso 9. Determinação do Valor da Multa 9.1 Multas por Excesso no PBT/PBTC, nos Eixos ou Conjunto de Eixos Conforme estabelecido na resolução nº 258/07 do CONTRAN, para o calculo do valor da multa estabelecida no inciso V do art.231 do CTB serão aplicados os valores em Reais, para cada duzentos quilogramas ou fração, conforme Resolução 136/02 do CONTRAN ou outra que vier substituí-la. Infração - média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos); Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou fração de excesso de peso apurado, na seguinte forma: a) até seiscentos quilogramas = R$ 5,32 (cinco reais e trinta e dois centavos); b) de seiscentos e um a oitocentos quilogramas = R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos); c) de oitocentos e um a um mil quilogramas = R$ 21,28 (vinte e um reais e vinte e oito centavos); d) de um mil e um a três mil quilogramas = R$ 31,92 (trinta e um reais e noventa e dois centavos); e) de três mil e um a cinco mil quilogramas = R$ 42,56 (quarenta e dois reais e cinqüenta e seis centavos); f) acima de cinco mil e um quilogramas = R$ 53,20 (cinqüenta e três reais e vinte centavos). Medida Administrativa Retenção do Veículo e transbordo da carga excedente. Mesmo que haja excessos simultâneos nos pesos por eixo ou conjunto de eixos e no PBT ou PBTC, a multa de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos) prevista no inciso V do artigo 231 do CTB será aplicada uma única vez. Quando houver excessos tanto no peso por eixo quanto no PBT ou PBTC, os valores dos acréscimos à multa serão calculados isoladamente e somados entre si, sendo adicionado ao resultado o valor inicial de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos). O valor do acréscimo à multa será calculado da seguinte maneira: 17

19 a) enquadrar o excesso total na tabela progressiva prevista no caput deste artigo; b) dividir o excesso total por 200 kg, arredondando-se o valor para o inteiro superior, resultando na quantidade de frações, e; c) multiplicar o resultado de frações pelo valor previsto para a faixa do excesso na tabela estabelecida no caput deste artigo. 9.2 Multas por Exceder a CMT As infrações por exceder a Capacidade Máxima de Tração de que trata o inciso X do artigo 231 do CTB serão aplicadas a depender da relação entre o excesso de peso apurado e a CMT, da seguinte forma: a) até 600kg infração: média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos); b) entre 601 kg e 1.000kg infração: grave = R$ 127,69 (cento e vinte e sete reais e sessenta e nove centavos); c) acima de 1.000kg infração: gravíssima = R$ 191,54 (cento e noventa e um reais e cinqüenta e quatro centavos), aplicados a cada 500kg ou fração de excesso de peso apurado. Penalidade Multa Medida Administrativa Retenção do Veículo para Transbordo da carga. 10. Fugas e Evasões As fugas e evasões dos veículos nas praças de pesagem são infrações de trânsito previstas pelo CTB no art. 209 e no art. 239 e serão motivo de autuação por parte dos agentes da PRF. O procedimento do Agente da ANTT é de anotar a placa do veículo evadido, comunicando imediatamente à Polícia Rodoviária Federal para que o veículo seja interceptado e reconduzido à balança para a pesagem. 11. Ausência do Agente Autuador Na ausência do Agente de fiscalização da ANTT é terminantemente proibida a continuidade da fiscalização do excesso de peso dos veículos rodoviários nas Rodovias Federais Concedidas. Excepcionalmente, mediante comunicação prévia à ANTT, poderá a Concessionária realizar fiscalização em caráter educativo ou estatístico, sem que esteja presente o Agente de fiscalização da ANTT. Deverá então ser preenchido relatório estatístico, a ser fornecido à ANTT, com a quantidade de veículos aferidos. Em hipótese alguma poderá ser emitido qualquer documento de Autuação de Infração por Excesso de Peso, sem a presença do Agente de fiscalização da ANTT, uma vez que conforme estabelecido na Resolução nº 258/07 do CONTRAN, é obrigatória a presença da autoridade ou agente da autoridade de trânsito no local da aferição de peso dos veículos, na forma prevista no 4º do art. 280 do CTB. 18

20 12. Tipos de Acoplamento e Suspensão de Veículos 12.1 Acoplamento 12.2 Suspensão 19

21 13. Classificação dos Veículos Os veículos são classificados de conformidade com a distribuição dos seus eixos. Sendo assim, a tabela de Composições Homologadas apresenta a Classificação dos veículos sob dois aspectos: indicado pelo DENATRAN na Portaria nº 93/08, representação por classes (Convenção ANTT) As diversas classes são representadas por um código de até 2 (dois) algarismos intercalados por 1 (uma) ou 2 (duas letras). As letras significam: Primeira letra C veículo simples ou veículo trator + reboque S veículo trator + semi-reboque I veículo trator + semi-reboque com eixos isolados J veículo trator + semi-reboque com um eixo isolado e um eixo em tandem T veículo trator + semi-reboque + reboque (Três unidades) T veículo trator + 2 semi-reboques (Três unidades) Q veículo trator + 3 semi-reboques (Quatro unidades) Segunda e terceira letra (quando existirem) C eixo isolado com 2 pneus D eixo direcional duplo M eixo misto (um eixo com 2 pneus e o outro com 4 pneus) Para todas as classes o primeiro algarismo indica a quantidade de eixos da unidade tratora enquanto que o segundo algarismo, caso exista, indica a quantidade de eixos da(s) unidade(s) rebocada(s). 20

22 14. Tipos de Eixos de Veículos e seus Limites 15. Limites de Comprimento, PBT e PBTC Conforme com o estabelecido nas RESOLUÇÕES nº 210/06 e nº 211/06 do CONTRAN, e homologado pela PORTARIA nº 63/09 do DENATRAN, inclusive para as CVC s que necessitam de Autorização Especial de Trânsito AET, a seguir apresentamos os limites para comprimento, PBT e PBTC para as diversas combinações de veículos de carga e de passageiros. 21

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32 16. Cálculo do Excesso nos Eixos, PBT/PBTC e CMT. Exemplo 1 Seja o veículo marca SCANIA, modelo R124LA4x2NA420. Trata-se de um veículo 2S3 (I-12). Conforme a legislação em vigor (Resoluções do CONTRAN nº 210/06 e 258/07, e Portaria nº 63/09 do DENATRAN), os limites por eixo do veículo são: E1 = kg E2 = kg E3 = kg Conforme Deliberação nº 79/09 do CONTRAN, até 31/12/2009, aos limites de peso por eixo deve ser acrescida uma tolerância de 7,5%, passando então esses limites para os seguintes valores: E1 = kg E2 = kg E3 = kg O PBT/PBTC deverá ser de ( ) = kg Como a tolerância estabelecida na Resolução nº 258/07 para PBT/PBTC é de 5%, o limite legal de PBT/PBTC deste veículo passa a ser de x 1,05 = kg. Na pesagem, foram aferidos os seguintes valores por eixo: E1 = kg E2 = kg E3 = kg O PBT/PBTC aferido foi de ( ) = kg Como podemos observar: Houve um excesso de 450 kg ( ) no eixo E2. Não houve excesso no PBT/PBTC Deverá ser então aplicada multa para o excesso no eixo E2. Conforme o art. 9º da Resolução nº 258/07, os limites para que, independentemente da natureza da carga, o veículo em questão possa prosseguir viagem sem que haja necessidade de remanejamento da carga excedente por eixo são os seguintes: 300 kg no eixo direcional, 500 kg em eixo isolado, 850 kg por conjunto de eixos em tandem duplo, kg por conjunto de eixos tandem triplo. O excesso ocorreu no eixo isolado (eixo E2): Considerando que: peso aferido = kg limite legal = (7,5%) = kg limite para remanejamento = = kg Verifica-se que o peso aferido ( kg) é inferior ao limite para dispensa de remanejamento da carga ( kg), não sendo, portanto necessário o remanejamento da carga excedente no eixo E2. Após aplicação da multa, o veículo é liberado. 31

33 Exemplo 2 Seja o veículo marca MERCEDES- BENZ, modelo AXOR 2540 S. Trata-se de um veículo 3I3 (I-22). Conforme a legislação em vigor (Resoluções do CONTRAN nº 210/06 e 258/07, e Portaria nº 63/09 do DENATRAN), os limites por eixos do veículo são: E1 = kg E2 = kg E3 = E4 = E5 = kg Conforme Deliberação nº 79/09 do CONTRAN, até 31/12/2009, aos limites de peso por eixo deve ser acrescida uma tolerância de 7,5%, passando então esses limites para os seguintes valores: E1 = kg E2 = kg E3 = E4 = E5 = kg em cada um deles. O PBT/PBTC deverá ser de ( ) = kg, desde que o veículo possua comprimento total superior a 16 metros. Caso o comprimento seja inferior à medida estabelecida (16 metros), seu PBT/PBTC cairá para kg. Neste exemplo, admitimos que o veículo tenha comprimento total superior a 16 metros. Como a tolerância estabelecida na Resolução nº 258/07 para PBT/PBTC é de 5%, o limite legal de PBT/PBTC deste veículo passa a ser de x 1,05 = kg. Na pesagem, foram aferidos os seguintes valores: E1 = kg E2 = kg E3 = kg E4 = kg E5 = kg Consequentemente, o PBT/PBTC aferido foi de kg, que é a soma dos valores obtidos nos eixos. Como podemos observar: Houve um excesso de kg ( ) no eixo E2. Não houve excesso no PBT/PBTC Deverá ser então aplicada multa para o excesso no eixo E2. Conforme o art. 9º da Resolução nº 258/07, os limites para que, independentemente da natureza da carga, o veículo em questão possa prosseguir viagem sem que haja necessidade de remanejamento da carga excedente por eixo são os seguintes: 300 kg no eixo direcional, 500 kg em eixo isolado, 850 kg por conjunto de eixos em tandem duplo, kg por conjunto de eixos tandem triplo. Considerando que: peso aferido no eixo E2 = kg limite legal para o eixo E2 = (7,5%) = kg remanejamento em eixo isolado = = kg Verifica-se que o peso aferido é superior ao limite para dispensa de remanejamento da carga. Será necessário o remanejamento de = kg. Só após aplicação da multa sobre os kg em excesso no eixo e o remanejamento de kg do eixo E2 para algum outro (ou outros eixos), o veículo será liberado. 32

34 Exemplo 3 Trata-se de um veículo marca MERCEDES-BENZ, modelo L Sua configuração é 3C (I-3) Conforme Resoluções do CONTRAN nº 210/06 e 258/07, e Portaria nº 63/09 do DENATRAN), os limites por eixos deste veículo são: E1 = kg E2 = kg Conforme Deliberação nº 79/09 do CONTRAN, até 31/12/2009, aos limites por eixo deve ser acrescida uma tolerância de 7,5%, passando então os limites para os seguintes valores: E1 = kg E2 = kg. Considerando sua configuração, o PBT deste veículo seria de ( ) = kg. No entanto, seu fabricante estabeleceu para o mesmo um PBT de kg. Dessa forma, o limite passa a ser de kg, (menor valor entre o limite por eixo estabelecido pela Resolução nº 210/07 e o definido pelo fabricante do veículo), que acrescido da tolerância de 5% atinge kg. Na pesagem, foram aferidos os seguintes valores: E1 = kg E2 = kg PBT aferido foi de kg ( ) Como podemos observar: Houve um excesso de kg ( ) no eixo E2. Houve também excesso no PBT de kg ( ). Deverá ser então aplicada multa de kg por excesso de peso no eixo E2, e de kg por excesso no PBT. Nos casos de excesso de peso no PBT/PBTC, a carga excedente ao limite legal estabelecido já acrescido a tolerância deverá ser transbordada, respeitado o disposto no art. 9º da Resolução nº 258/07, ou seja: 300 kg no eixo direcional, 500 kg em eixo isolado, 850 kg por conjunto de eixos em tandem duplo, 1275 kg por conjunto de eixos tandem triplo. Considerando que: PBT aferido = kg. Limite legal c/m tolerância de 7,5% para o para o eixo E1 = kg Limite legal com tolerância de 7,5 % para o conjunto de eixos E2 = kg Limite para transbordo/remanejamento em eixo direcional = = kg Limite para transbordo/remanejamento em eixo tandem duplo = = kg Como o PBT aferido ( kg) é inferior à soma dos limites ( = kg) para remanejamento/transbordo por eixo, não será necessário o transbordo da carga. No entanto, deverão ser remanejados 335 kg ( ) do conjunto de eixos tandem E2 para o eixo direcional E1. Só após aplicação da multa, e do remanejamento de 335 kg entre eixos, o veículo poderá ser liberado. 33

35 Exemplo 4 Seja o veículo marca SCANIA, modelo T142. Trata-se de um veículo 2S3 (I-12). Conforme a legislação em vigor (Resoluções do CONTRAN nº 210/06 e 258/07, e Portaria nº 63/09 do DENATRAN), os limites por eixos do veículo são: E1 = kg E2 = kg E3 = kg Conforme Deliberação nº 79/09 do CONTRAN, até 31/12/2009, aos limites de peso por eixo ou conjunto deles deve ser acrescida uma tolerância de 7,5%, passando então esses limites para os seguintes valores: E1 = kg E2 = kg E3 = kg PBT/PBTC = kg Como a tolerância estabelecida na Resolução nº 258/07 para PBT/PBTC é de 5%, o limite legal de PBT/PBTC deste veículo passa a ser de x 1,05 = kg. Na pesagem, foram aferidos os seguintes valores por eixo ou conjunto de eixos: E1 = kg E2 = kg E3 = kg O PBT/PBTC aferido foi de ( ) = kg Como podemos observar: Houve excesso de 330 kg ( ) no eixo E1. Houve excesso de 575 kg ( ) no eixo E2. Houve excesso de kg ( ) no conjunto de eixos E3. Houve excesso no PBT/PBTC de kg ( ). Deverá ser então aplicada multa para os excessos nos eixos E1 e E2, no conjunto de eixos E3 e no PBTC. Conforme o art. 9º da Resolução nº 258/07, os limites para que, independentemente da natureza da carga, o veículo em questão possa prosseguir viagem sem que haja necessidade de remanejamento/transbordo da carga excedente por eixo são os seguintes: 300 kg no eixo direcional, 500 kg em eixo isolado, 850 kg por conjunto de eixos em tandem duplo, kg por conjunto de eixos tandem triplo. Assim, considerando as tolerâncias e limites de peso, em kg, teremos: eixo ou conjunto limite legal limite com tolerância peso aferido excesso verificado limite para transbordo/remanejamento E = E = E = PBTC Verificamos que os pesos aferidos em cada um dos eixos ou conjunto deles superam os limites estabelecidos para dispensa de remanejamento/transbordo, não havendo disponibilidade no veículo para remanejamento da carga entre eixos. Neste caso, a carga excedente, eixo a eixo, deve ser transbordada, condição para que o veículo possa prosseguir viagem, após a aplicação das multas correspondentes aos excessos de peso verificados nos eixos (ou conjunto deles) e no PBTC. 34

36 Exemplo 5 Seja o veículo marca VOLKSWAGEM, modelo 19320CLCTT Trata-se de um veículo 2I3 (I-14). Conforme a legislação em vigor (Resoluções do CONTRAN nº 210/06 e 258/07, e Portaria nº 63/09 do DENATRAN), os limites por eixos do veículo são: E1 = kg E2 = E3 = E4 = E5 = kg Conforme Deliberação nº 79/09 do CONTRAN, até 31/12/2009, aos limites de peso por eixo deve ser acrescida uma tolerância de 7,5%, passando então esses limites para os seguintes valores: E1 = kg E2 = E3 = E4 = E5 = kg em cada um deles. O PBT/PBTC deverá ser de ( ) = kg, desde que o veículo possua comprimento total superior a 16 metros. Neste exemplo, admitimos que o veículo tenha comprimento total superior a 16 metros. Como a tolerância estabelecida na Resolução nº 258/07 para PBT/PBTC é de 5%, o limite legal de PBT/PBTC deste veículo passa a ser de x 1,05 = kg. Na pesagem, foram aferidos os seguintes valores: E1 = kg E2 = kg E3 = kg E4 = kg E5 = kg Consequentemente, o PBT/PBTC aferido foi de kg, que é a soma dos valores obtidos nos eixos. Como podemos observar: Houve um excesso de 780 kg ( ) no eixo E2. Não houve excesso no PBT/PBTC Deverá ser então aplicada multa para o excesso no eixo E2. Ao alimentar o SGM Sistema de Gerenciamento de Multas com os dados para emissão do auto de infração por excesso de peso (PBT/PBTC ou nos eixos), o SGM fará pesquisa em sua base de dados para confrontar os pesos aferidos com os limites indicados pelo fabricante para o modelo de veículo relacionado. Aqui, o sistema identificará que a Capacidade Máxima de Tração CMT deste modelo é de kg. Sendo assim, o veículo será também autuado pelo excesso de kg ( ) na CMT. Conforme o art. 9º da Resolução nº 258/07, os limites para que, independentemente da natureza da carga, o veículo em questão possa prosseguir viagem sem que haja necessidade de remanejamento da carga excedente por eixo são os seguintes: 300 kg no eixo direcional, 500 kg em eixo isolado, 850 kg por conjunto de eixos em tandem duplo, kg por conjunto de eixos tandem triplo. No presente caso foi aferido um excesso de 780 kg no eixo isolado E2, superior ao mínimo necessário (500 kg) para que não haja remanejamento da carga. Assim, além das multas para coibir os excessos no eixo E2 e na CMT, deverá ser feito o remanejamento de 280 kg entre eixos, para que o veículo possa ser liberado. 35

37 17. Cálculo do Valor da Multa O SGM efetua automaticamente o cálculo do valor das multas a serem aplicadas. A título de ilustração, mostraremos a seguir o cálculo do valor das multas a serem aplicadas nos cinco exemplos apresentados acima. No calculo do valor da multa estabelecida no inciso V do art.231 do CTB serão aplicados os valores em Reais, para cada duzentos quilogramas ou fração, conforme Resolução 136/02 do CONTRAN ou outra que vier substituí-la. A infração é considerada média, portanto o valor básico é de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos). A penalidade a ser aplicada é de multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou fração de excesso de peso apurado, na seguinte forma: a) até seiscentos quilogramas = R$ 5,32 (cinco reais e trinta e dois centavos); b) de seiscentos e um a oitocentos quilogramas = R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos); c) de oitocentos e um a um mil quilogramas = R$ 21,28 (vinte e um reais e vinte e oito centavos); d) de um mil e um a três mil quilogramas = R$ 31,92 (trinta e um reais e noventa e dois centavos); e) de três mil e um a cinco mil quilogramas = R$ 42,56 (quarenta e dois reais e cinqüenta e seis centavos); f) acima de cinco mil e um quilogramas = R$ 53,20 (cinqüenta e três reais e vinte centavos). Mesmo que haja excessos simultâneos nos pesos por eixo ou conjunto de eixos e no PBT ou PBTC, a multa de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos) prevista no inciso V do artigo 231 do CTB será aplicada uma única vez. Quando houver excessos tanto no peso por eixo quanto no PBT ou PBTC, os valores dos acréscimos à multa serão calculados isoladamente e somados entre si, sendo adicionado ao resultado o valor inicial de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos). O valor do acréscimo à multa será calculado da seguinte maneira: a) enquadrar o excesso total na tabela progressiva prevista no caput deste artigo; b) dividir o excesso total por 200 kg, arredondando-se o valor para o inteiro superior, resultando na quantidade de frações, e; c) multiplicar o resultado de frações pelo valor previsto para a faixa do excesso na tabela estabelecida no caput deste artigo. Exemplo 1 Verificou-se que: Houve um excesso de 450 kg ( ) no eixo E2. Não houve excesso no PBT/PBTC 450/200 = 2,25 arredonda-se para 3 O excesso de 450 kg corresponde a alínea a: (até seiscentos gramas = R$ 5,32) Assim teremos: 3 x 5,32 = R$ 15,96 Logo a multa será de: R$ 85,13 (valor básico) + R$ 15,96 (excesso no eixo) = R$ 101,09 36

38 Exemplo 2 Verificou-se que: Houve um excesso de kg ( ) no eixo E2. Não houve excesso no PBT/PBTC 2.105/200 = 10,525 arredonda-se para 11 O excesso de kg corresponde à alínea d: (de um mil e um a três mil quilogramas = R$ 31,92) Logo teremos: 11 x 31,92 = R$ 351,12 Portanto, a multa será de R$ 85,13 + R$ 351,12 = R$ 436,25 Exemplo 3 Neste caso, constatou-se que: Houve um excesso de kg ( ) no eixo E2. Houve também excesso no PBT de kg ( ). Multa por excesso no eixo: 1.185/200 = 5,925 arredonda-se para 6 Excesso de kg corresponde à alínea d (de um mil e um a três mil quilogramas = R$ 31,92) 6 x 31,92 = R$ 191,52 Multa por excesso no PBT: 1000/200 = 5 Excesso de kg corresponde à alínea c (de oitocentos e um a um mil quilogramas = R$ 21,28) 5 x 21,28 = R$ 106,40 A multa cobrada será de R$ 85,13 + R$ 191,52 + R$ 106,40 = R$ 383,05 Exemplo 4 Constatou-se que: Houve excesso de 330 kg ( ) no eixo E1. Houve excesso de 575 kg ( ) no eixo E2. Houve excesso de kg ( ) no conjunto de eixos E3. Houve excesso no PBT/PBTC de kg ( ). Multa por excesso nos eixos: = /200 = 11,61 arredonda-se para 12 Excesso de kg corresponde à alínea d (de um mil e um a três mil quilogramas = R$ 31,92) 12 x 31,92 = R$ 383,04 Multa no PBT: 3.360/200 = 16,8 arredonda-se para 17 Excesso de kg corresponde à alínea e (de três mil e um a cinco mil quilogramas = R$ 42,56) 17 x 42,56 = R$ 723,52 A multa será de R$ 83,13 + R$ 383,04 + R$ 723,52 = R$ 1.191,69 37

39 Exemplo 5 Neste caso, pudemos observar que: Houve um excesso de 780 kg ( ) no eixo E2. Não houve excesso no PBT/PBTC Houve um excesso na CMT de kg Multa por excesso no eixo: 780/200 = 3,9 arredonda-se para 4 Excesso de 780 kg corresponde à alínea b (de seiscentos e um a oitocentos quilogramas = R$ 10,64) 4 x 10,64 = R$ 42,56 Pelo excesso de peso no eixo será cobrada uma multa de: R$ 85,13 + R$ 42,56 = R$ 127,69 Por outro lado, às infrações por exceder a Capacidade Máxima de Tração de que trata o inciso X do artigo 231 do CTB será aplicada a penalidade de multa a depender da relação entre o excesso de peso apurado e a CMT, da seguinte forma: a) até 600kg infração: média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos); b) entre 601 kg e 1.000kg infração: grave = R$ 127,69 (cento e vinte e sete reais e sessenta e nove centavos); c) acima de 1.000kg infração: gravíssima = R$ 191,54 (cento e noventa e um reais e cinqüenta e quatro centavos), aplicados a cada 500kg ou fração de excesso de peso apurado. Assim, no presente caso, o excesso na CMT foi de kg, portanto correspondente à alínea c, sendo aplicado a cada 500 kg ou fração, a parcela de R$ 191,54. Dessa forma teremos: 1.270/500 = 2,54, ou seja, 3 parcelas de R$ 191,54. A outra multa a ser aplicada será de 3 x R$ 191,54 = R$ 574,62 38

40 18. Procedimentos para Identificação do Infrator DOCUMENTAÇÃO 1.1 Do Veículo: - Certificado de Licenciamento Anual do Caminhão, ou Cavalo-trator, reboque(s) e semireboque(s) nos casos de CVC. - Identidade 1.2 Do Condutor: - CPF - Carteira Nacional de Habilitação 1.3 Da Carga: - Nota Fiscal, Conhecimento de Transportes ou Manifesto da Carga 2.1 Proprietário do Veículo IDENTIFICAÇÃO DO INFRATOR - Quando o peso aferido superar a Capacidade Máxima de Tração, ou quando não for imediata a identificação do infrator ( 7º art. 257 do CTB) 2.2 Embarcador 2.3 Transportador 2.4 Transportador e Embarcador (solidários) - Quando, simultaneamente, for o ÚNICO remetente da carga (só haverá um documento para toda a carga) e o peso declarado no documento de embarque for INFERIOR ao aferido art. 257, 4.º - CTB - Quando a carga é proveniente de mais de um embarcador (carga fracionada) - Quando o PBT declarado no documento de embarque for MAIOR que o limite legal. art. 257, 6.º OBS.: Quando a infração é por exceder a Capacidade Máxima de Tração CMT, o infrator é o Proprietário do Veículo, conforme indicado na PORTARIA do CONTRAN nº 59, de 25 de outubro de Procedimento Padrão para Transbordo e Remanejamento de Cargas A Resolução n 258/07 do CONTRAN, estabelece em seu art. 8º que o veículo só poderá prosseguir viagem depois de sanadas as irregularidades, observadas as condições de segurança. Nos casos em que não for dispensado o remanejamento ou transbordo da carga o veículo deverá ser recolhido ao depósito, sendo liberado somente depois de sanada a irregularidade e pagas todas as despesas de remoção e estada. A critério do agente, observadas as condições de segurança, poderá ser dispensado o remanejamento ou transbordo de produtos perigosos, produtos perecíveis, cargas vivas e passageiros. Disciplina ainda a referida Resolução nº 258/07 que independentemente da natureza da sua carga, o veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou transbordo, desde que os excessos aferidos sejam simultaneamente inferiores a 5% (cinco por cento) do limite para cada tipo de eixo, ou seja: I kg no eixo direcional; II kg no eixo isolado; III kg por conjuntos de eixos em tandem duplo, e; IV kg no conjunto de eixos em tandem triplo. 39

41 20. Autos de Infração 20.1 Verificação por Equipamento 40

42 20.2 Verificação por Nota Fiscal 41

43 21. Atribuições das Entidades Envolvidas na Fiscalização As operações de pesagem de veículos nos Postos de Pesagem Veicular serão desenvolvidas por funcionários das Concessionárias, sob fiscalização do Agente da ANTT Agentes de Fiscalização da ANTT Ao Agente de fiscalização da ANTT compete a Supervisão de todas as atividades de fiscalização do excesso de peso, nos Postos de Pesagem Fixos ou Móveis existentes nas Rodovias Federais Concedidas. Conforme estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro CTB, 4º, art. 280, o agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência. Por seu turno, enfatiza a Resolução nº 258/07 do CONTRAN que é obrigatória a presença da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito no local da aferição de peso dos veículos, na forma prevista no art. 280 do CTB. Sendo assim, somente o Agente de fiscalização da ANTT tem competência para lavrar o Auto de Infração, e consequentemente, sua presença é condição obrigatória ao desenvolvimento das atividades de fiscalização do excesso de peso. Dessa forma, na ausência do Agente de fiscalização da ANTT, autoridade maior do Posto de Fiscalização, é terminantemente proibida a continuidade da fiscalização do excesso de peso dos veículos rodoviários nas Rodovias Federais Concedidas. Os procedimentos administrativos indicados no art.269 do CTB, são de competência exclusiva do Agente de fiscalização da ANTT que deverá tomar todas as providências necessárias para a sua execução. Também é de competência do Agente de fiscalização da ANTT a adoção de medidas referentes a cargas perecíveis e produtos perigosos. Nesta situação, deve ser observado o disposto 5º do art. 270 do CTB, que estabelece que a critério do agente, não se dará a retenção imediata, quando se tratar de veículo de transporte coletivo transportando passageiros ou veículo transportando produto perigoso ou perecível, desde que ofereça condições de segurança para circulação em via pública, em combinação com os dispositivos indicados no item Transporte de Produtos Perigosos, deste Manual. Nos casos de fuga e evasão de veículos, compete ao Agente de fiscalização da ANTT, auxiliado pelos funcionários da Concessionária, a comunicação imediata à Polícia Rodoviária Federal para que o referido veículo infrator seja interceptado e reconduzido à balança para pesagem, conforme indicado no item Fugas e Evasões de Veículos, deste Manual. Por outro lado, quando ocorrerem problemas que impeçam o desenvolvimento das atividades de pesagem na balança de precisão e emissão de autos de infração, as mesmas serão encerradas, e os Agentes da ANTT passarão a desenvolver outras atividades de fiscalização do transporte rodoviário de cargas, tais como: fiscalização da antecipação do Vale-Pedágio e/ou do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga RNTRC. Caso exista e não esteja danificada, a balança seletiva continuará em operação, registrando a estatística de veículos fiscalizados. 42

44 21.2 Funcionários das Empresas Concessionárias A operação de pesagem dos veículos será desenvolvida pelos funcionários das Concessionárias, sob a supervisão do Agente de fiscalização da ANTT. Na constatação da infração, os funcionários da Concessionária processarão todos os dados necessários para emissão do Auto de Infração, que será lavrado pelo Agente de fiscalização da ANTT. Em hipótese alguma o Auto de Infração poderá ser lavrado sem a presença do Agente de fiscalização da ANTT. Nos casos de excesso de peso no eixo ou no peso bruto total, que consequentemente exigem respectivamente o remanejamento ou transbordo da carga, caso seja solicitado pelo condutor do veículo, o funcionário da empresa concessionária deverá fornecer ao mesmo, documento impresso indicando o peso verificado por eixos e o peso total do veículo, comprovando a irregularidade observada. Os casos de fuga e evasão de veículos constatados por funcionários da Concessionária, deverão ser comunicados imediatamente ao Agente de fiscalização da ANTT para adoção das providências necessárias. Excepcionalmente, mediante comunicação prévia à ANTT, poderá a Concessionária realizar fiscalização em caráter educativo ou estatístico, sem que esteja presente o Agente de fiscalização da ANTT Policiais Rodoviários Conforme estabelecido em Convênio de cooperação e apoio técnico-operacional, com delegação de competência, firmado entre a ANTT e o Departamento de Polícia Rodoviária Federal DPRF, aos Policiais Rodoviários do DPRF cabe prestar apoio à ANTT na fiscalização do excesso de peso. Durante a operação de fiscalização do excesso de peso nas balanças fixas e móveis, os Policiais Rodoviários do DPRF disciplinarão o trânsito de veículos de carga, selecionando-os por critério definido pela Agente de fiscalização da ANTT, a fim de que os mesmos possam se dirigir à pesagem e ter seu peso aferido. Nos Postos de Pesagem de equipamentos fixos (balanças fixas), os Policiais Rodoviários do DPRF estarão alojados no PIF - Posto de Interceptação de Fugas, localizado dentro do Posto de Pesagem, após a balança de precisão, conforme indicado no esquema de Concepção da Praça de Pesagem indicado no item Os Policiais Rodoviários do DPRF deverão interceptar os veículos que se recusarem a adentrar nas dependências onde se realiza a pesagem, bem como os que se evadirem do local. Quando houver a recusa em realizar o transbordo e/ou remanejamento de suas cargas, quando constatadas irregularidades, deverão ser aplicadas as penalidades cabíveis em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro, e os veículos serão reconduzidos para a pesagem e a devida regularização da carga. Os Policiais Rodoviários do DPRF deverão intervir e tomar as providências necessárias quando da ocorrência de distúrbios que ponham em risco a segurança dos funcionários da Concessionária, dos Agentes de fiscalização da ANTT, bem como as instalações e os equipamentos utilizados na fiscalização. 43

45 22. Legislação 44

46 22.1 Legislação Relativa ao Controle do Excesso de Peso Tópicos do Código de Trânsito Brasileiro CTB Art.21: Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:... VIII fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis, relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar. Art.99: Somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN. 1. O excesso de peso será aferido por equipamen to de pesagem ou pela documentação fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN. 2. Será tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto total e peso transmitido por eixo de veículos à superfície das vias, quando aferido por equipamento, na forma estabelecida pelo CONTRAN. 3º Os equipamentos fixos ou móveis utilizados na pesagem de veículos serão aferidos de acordo com a metodologia e na periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN, ouvido o órgão ou entidade de metrologia legal. Art. 100: Nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com lotação de passageiros, com peso bruto total, ou com peso bruto total combinado com peso por eixo, superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade máxima de tração da unidade tratora. Parágrafo único. O CONTRAN regulamentará o uso de pneus extra largos, definindo seus limites de peso. Art Ao veículo ou combinação de veículos utilizado no transporte de carga indivisível, que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo CONTRAN, poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, autorização especial de trânsito, com prazo certo, válida para cada viagem, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias. 1º A autorização será concedida mediante requerimento que especificará as características do veículo ou combinação de veículos e de carga, o percurso, a data e o horário do deslocamento inicial. 2º A autorização não exime o beneficiário da responsabilidade por eventuais danos que o veículo ou a combinação de veículos causar à via ou a terceiros. 3º Aos guindastes autopropelidos ou sobre caminhões poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, autorização 45

47 especial de trânsito, com prazo de seis meses, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias. Art O transporte de carga em veículos destinados ao transporte de passageiros só pode ser realizado de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN. Art Os veículos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deverão conter, em local facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara, do peso bruto total (PBT), do peso bruto total combinado (PBTC) ou capacidade máxima de tração (CMT) e de sua lotação, vedado o uso em desacordo com sua classificação. Art A circulação de veículo no território nacional, independentemente de sua origem, em trânsito entre o Brasil e os países com os quais exista acordo ou tratado internacional, reger-se-á pelas disposições deste Código, pelas convenções e acordos internacionais ratificados. Art. 209: Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinalização ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar as áreas destinadas à pesagem de veículos ou evadir-se para não efetuar o pagamento do pedágio: Infração - grave; Penalidade - multa. Art Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial: Infração - gravíssima; Penalidade - multa, apreensão do veículo e suspensão do direito de dirigir; Medida administrativa - remoção do veículo e recolhimento do documento de habilitação. Art Conduzir o veículo:... XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições previstas neste Código;... Infração - média; Penalidade multa 46

48 Art. 231: Transitar com o veículo: I - danificando a via, suas instalações e equipamentos; II - derramando, lançando ou arrastando sobre a via: a) carga que esteja transportando; b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando; c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; III - produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis superiores aos fixados pelo CONTRAN; IV - com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites estabelecidos legalmente ou pela sinalização, sem autorização: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando aferido por equipamento, na forma a ser estabelecida pelo CONTRAN: Infração - média; Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou fração de excesso de peso apurado, constante na seguinte tabela: a) até seiscentos quilogramas - 5 (cinco) UFIR; b) de seiscentos e um a oitocentos quilogramas - 10 (dez) UFIR; c) de oitocentos e um a um mil quilogramas - 20 (vinte) UFIR d) de um mil e um a três mil quilogramas - 30 (trinta) UFIR; e) de três mil e um a cinco mil quilogramas - 40 (quarenta) UFIR; f) acima de cinco mil e um quilogramas - 50 (cinqüenta) UFIR; Medida administrativa - retenção do veículo e transbordo da carga excedente; VI - em desacordo com a autorização especial, expedida pela autoridade competente para transitar com dimensões excedentes, ou quando a mesma estiver vencida: Infração - grave; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo; VII - com lotação excedente; 47

49 ... Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo; X - excedendo a capacidade máxima de tração: Infração - de média a gravíssima, a depender da relação entre o excesso de peso apurado e a capacidade máxima de tração, a ser regulamentada pelo CONTRAN; Penalidade - multa; Medida Administrativa - retenção do veículo e transbordo de carga excedente. Parágrafo único. Sem prejuízo das multas previstas nos incisos V e X, o veículo que transitar com excesso de peso ou excedendo à capacidade máxima de tração, não computado o percentual tolerado na forma do disposto na legislação, somente poderá continuar viagem após descarregar o que exceder, segundo critérios estabelecidos na referida legislação complementar. Art Retirar do local veículo legalmente retido para regularização, sem permissão da autoridade competente ou de seus agentes: Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo. Art Utilizar a via para depósito de mercadorias, materiais ou equipamentos, sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção da mercadoria ou do material. Parágrafo único. A penalidade e a medida administrativa incidirão sobre a pessoa física ou jurídica responsável. Art As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veículo, ao embarcador e ao transportador, salvo os casos de descumprimento de obrigações e deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionados neste Código. 48

50 1º Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas concomitantemente as penalidades de que trata este Código toda vez que houver responsabilidade solidária em infração dos preceitos que lhes couber observar, respondendo cada um de per si pela falta em comum que lhes for atribuída. 2º Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração referente à prévia regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o trânsito do veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas características, componentes, agregados, habilitação legal e compatível de seus condutores, quando esta for exigida, e outras disposições que deva observar. 3º Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos praticados na direção do veículo. 4º O embarcador é responsável pela infração relativa ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total, quando simultaneamente for o único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior àquele aferido. 5º O transportador é o responsável pela infração relativa ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um embarcador ultrapassar o peso bruto total. 6º O transportador e o embarcador são solidariamente responsáveis pela infração relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for superior ao limite legal. 7º Não sendo imediata a identificação do infrator, o proprietário do veículo terá quinze dias de prazo, após a notificação da autuação, para apresentá-lo, na forma em que dispuser o CONTRAN, ao fim do qual, não o fazendo, será considerado responsável pela infração. 8º Após o prazo previsto no parágrafo anterior, não havendo identificação do infrator e sendo o veículo de propriedade de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao proprietário do veículo, mantida a originada pela infração, cujo valor é o da multa multiplicada pelo número de infrações iguais cometidas no período de doze meses. 9º O fato de o infrator ser pessoa jurídica não o exime do disposto no 3º do art. 258 e no art Art. 258: As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com sua gravidade, em quatro categorias: I - infração de natureza gravíssima, punida com multa de valor correspondente a 180 (cento e oitenta) UFIR; 49

51 II - infração de natureza grave, punida com multa de valor correspondente a 120 (cento e vinte) UFIR; III - infração de natureza média, punida com multa de valor correspondente a 80 (oitenta) UFIR; IV - infração de natureza leve, punida com multa de valor correspondente a 50 (cinqüenta) UFIR. 1º Os valores das multas serão corrigidos no primeiro dia útil de cada mês pela variação da UFIR ou outro índice legal de correção dos débitos fiscais. 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice adicional específico é o previsto neste Código. Art As multas serão impostas e arrecadadas pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via onde haja ocorrido a infração, de acordo com a competência estabelecida neste Código. 1º As multas decorrentes de infração cometida em unidade da Federação diversa da do licenciamento do veículo serão arrecadadas e compensadas na forma estabelecida pelo CONTRAN. 2º As multas decorrentes de infração cometida em unidade da Federação diversa daquela do licenciamento do veículo poderão ser comunicadas ao órgão ou entidade responsável pelo seu licenciamento, que providenciará a notificação. 3º As multas decorrentes de infração cometida em unidade da Federação diversa daquela do licenciamento do veículo poderão ser cobradas no ato da autuação, sem prejuízo dos recursos previstos neste Código. 4º Quando a infração for cometida com veículo licenciado no exterior, em trânsito no território nacional, a multa respectiva deverá ser paga antes de sua saída do País, respeitado o princípio de reciprocidade. Art. 269: A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas administrativas: I - retenção do veículo; II - remoção do veículo; III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação; IV - recolhimento da Permissão para Dirigir; V - recolhimento do Certificado de Registro; 50

52 VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual; VII - (VETADO) VIII - transbordo do excesso de carga; IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica; X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio das vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de multas e encargos devidos. 1º A ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas administrativas e coercitivas adotadas pelas autoridades de trânsito e seus agentes terão por objetivo prioritário a proteção à vida e à incolumidade física da pessoa. 2º As medidas administrativas previstas neste artigo não elidem a aplicação das penalidades impostas por infrações estabelecidas neste Código, possuindo caráter complementar a estas. 3º São documentos de habilitação a Carteira Nacional de Habilitação e a Permissão para Dirigir. 4º Aplica-se aos animais recolhidos na forma do inciso X o disposto nos arts. 271 e 328, no que couber. Art O veículo poderá ser retido nos casos expressos neste Código. 1º Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação. 2º Não sendo possível sanar a falha no local da infração, o veículo poderá ser retirado por condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual, contra recibo, assinalando-se ao condutor prazo para sua regularização, para o que se considerará, desde logo, notificado. 3º O Certificado de Licenciamento Anual será devolvido ao condutor no órgão ou entidade aplicadores das medidas administrativas, tão logo o veículo seja apresentado à autoridade devidamente regularizado. 4º Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será recolhido ao depósito, aplicando-se neste caso o disposto nos parágrafos do art º A critério do agente, não se dará a retenção imediata, quando se tratar de veículo de transporte coletivo transportando passageiros ou veículo transportando produto perigoso ou perecível, desde que ofereça condições de segurança para circulação em via pública. 51

53 Art O recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual dar-se-á mediante recibo, além dos casos previstos neste Código, quando: I - houver suspeita de inautenticidade ou adulteração; II - se o prazo de licenciamento estiver vencido; III - no caso de retenção do veículo, se a irregularidade não puder ser sanada no local. Art. 275: O transbordo da carga com peso excedente é condição para que o veículo possa prosseguir viagem e será efetuado às expensas do proprietário do veículo, sem prejuízo da multa aplicável. Parágrafo único. Não sendo possível desde logo atender ao disposto neste artigo, o veículo será recolhido ao depósito, sendo liberado depois de sanada a irregularidade e pagas as despesas de remoção e estada. Art Ao condutor que se evadir da fiscalização, não submetendo veículo à pesagem obrigatória nos pontos de pesagem, fixos ou móveis, será aplicada a penalidade prevista no art. 209, além da obrigação de retornar ao ponto de evasão para fim de pesagem obrigatória. Parágrafo único. No caso de fuga do condutor à ação policial, a apreensão do veículo dar-se-á tão logo seja localizado, aplicando-se, além das penalidades em que incorre, as estabelecidas no art

54 Resoluções/Deliberações do CONTRAN Apresentamos, na seqüência e na íntegra, as resoluções do CONTRAN atinentes à fiscalização do excesso de peso nas vias públicas. RESOLUÇÃO Nº 26, de 21 de maio de 1998 Disciplina o transporte de carga em veículos destinados ao transporte de passageiros a que se refere o art. 109 do Código de Trânsito Brasileiro. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: Art. 1 O transporte de carga em veículos destinado s ao transporte de passageiros, do tipo ônibus, microônibus, ou outras categorias, está autorizado desde que observadas as exigências desta Resolução, bem como os regulamentos dos respectivos poderes concedentes dos serviços. Art. 2 A carga só poderá ser acomodada em comparti mento próprio, separado dos passageiros, que no ônibus é o bagageiro. Art. 3º Fica proibido o transporte de produtos considerados perigosos conforme legislação específica, bem como daqueles que, por sua forma ou natureza, comprometam a segurança do veículo, de seus ocupantes ou de terceiros. Art. 4º Os limites máximos de peso e dimensões da carga, serão os fixados pelas legislações existentes na esfera federal, estadual ou municipal. Art. 5º No caso do transporte rodoviário internacional de passageiros serão obedecidos os Tratados, Convenções ou Acordos internacionais, enquanto vinculados à República Federativa do Brasil. Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 21 de maio de

55 RESOLUÇAO N 136, de 2 de abril de 2002 Dispõe sobre os valores das multas de infração de trânsito. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, incisos I, VII e VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e conforme Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito; Considerando o estabelecido no 1º, do art. 258, do Código de Trânsito Brasileiro e o disposto na Medida Provisória nº , de 26 de outubro de 2000, que extinguiu a Unidade de Referência Fiscal - UFIR; Considerando, o disposto no Parecer nº 081/2002/CGIJF/DENATRAN, e a necessidade de atualização dos valores das multas por infração ao Código de Trânsito Brasileiro, resolve: Art. 1º Fixar, para todo o território nacional, os seguintes valores das multas previstas no Código de Trânsito Brasileiro: I - Infração de natureza gravíssima, punida com multa de valor correspondente a R$ 191,54 (cento e noventa e um reais e cinqüenta e quatro centavos); II - Infração de natureza grave, punida com multa de valor correspondente a R$ 127,69 (cento e vinte e sete reais e sessenta e nove centavos); III - Infração de natureza média, punida com multa de valor correspondente a R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos); e IV - Infração de natureza leve, punida com multa no valor de R$ 53,20 (cinqüenta e três reais e vinte centavos). Art. 2 Esta Resolução entra em vigor na data de su a publicação. Brasília, 02 de abril de

56 RESOLUÇÃO Nº 196, de 25 de julho de 2006 Fixa requisitos técnicos de segurança para o transporte de toras e de madeira bruta por veículo rodoviário de carga. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o inciso I, do artigo 12 da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e à vista do disposto no Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito - SNT, e, Considerando o disposto no artigo 102 e seu Parágrafo único do Código de Trânsito Brasileiro, e a necessidade de proporcionar maior segurança no transporte de toras e de madeira bruta por veículo rodoviário de carga, Considerando o constante dos Processos / , / , / , / , / , , / e /2004,52, Resolve: Art. 1 O transporte nas vias, de toras e de madeir a bruta, mesmo que descascada, públicas, deve obedecer aos requisitos de segurança fixados nesta Resolução. 1º É considerada tora, para fins desta resolução, a madeira bruta com comprimento superior a 2,50 metros. Art. 2 As toras devem ser transportadas no sentido longitudinal do veículo, conforme exemplificado na figura ilustrativa do Anexo 1 desta Resolução. Art. 3º As toras devem estar obrigatoriamente contidas por: I - painéis dianteiro e traseiro da carroçaria do veículo, exceto para os veículos extensíveis, com toras acima de oito metros de comprimento, para os quais não serão necessários painéis traseiros. II - escoras laterais metálicas, perpendiculares ao plano do assoalho da carroçaria do veículo (fueiros) sendo necessárias 2 (duas) escoras de cada lado, no mínimo, para cada tora ou pacote de toras; III - cabos de aço ou cintas de poliéster, com capacidade mínima de ruptura à tração de kgf tensionadas por sistema pneumático auto-ajustável ou catracas fixadas na carroçaria. Parágrafo único: No caso previsto no inciso I, relativamente a Combinações de Veículos de Carga (CVC), a colocação dos painéis é obrigatória somente na extremidade dianteira da unidade ligada ao caminhão-trator e traseira da última unidade. Art. 4 Os veículos adaptados ou alterados para o t ransporte de toras, na forma prevista nesta Resolução, devem ser submetidos à inspeção de segurança veicular em Instituição Técnica Licenciada - ITL pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, para obtenção de novo Certificado de Registro de Veículos CRV e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos CRLV. Art. 5º As madeiras brutas com comprimento igual ou inferior a 2,50 metros devem ser transportadas no sentido longitudinal ou transversal sobre a carroçaria do veículo. 1º Quando transportadas no sentido longitudinal, devem estar obrigatoriamente contidas por: I painéis dianteiro e traseiro da carroçaria do veículo; II escoras laterais metálicas (fueiros) perpendiculares ao plano do assoalho da carroçaria do veículo, sendo necessárias 2 (duas) escoras de cada lado, no mínimo, para cada unidade ou pacote de madeira bruta; 55

57 III cabos de aço ou cintas de poliéster, com capacidade mínima de ruptura à tração de kgf, tencionadas por sistema pneumático auto-ajustável ou catracas fixadas na carroçaria. 2º Para o transporte no sentido transversal, a carroçaria do veículo deve ser dotada de um dos sistemas abaixo: I - com fechamento lateral completo, conforme figura ilustrativa apresentada no Anexo 2: a) guardas laterais fechadas e guardas ou fueiros dianteiros e traseiros para evitar o deslocamento da carga; b) cabos de aço ou cintas de poliéster, com capacidade mínima de ruptura a tração de kgf, tencionadas no sentido longitudinal da carroçaria, por sistema pneumático auto-ajustável ou catracas fixadas na carroçaria. II - com fechamento lateral parcial, conforme figura ilustrativa apresentada no Anexo 3: a) guardas laterais; b) cantoneiras de metal, conforme especificado no Anexo 4, em toda extensão da carga; c) cabos de aço ou cintas de poliéster, com capacidade mínima de ruptura à tração de kgf, tencionada no sentido longitudinal da carroçaria, por sistema pneumático auto-ajustável ou catracas fixadas na carroçaria. d) utilização de uma cinta ou cabo de aço com capacidade mínima de ruptura à tração de kgf, por cantoneira, a cada dois metros de comprimento desta, posicionado no sentido transversal da carroçaria, tencionada por sistema pneumático autoajustável ou catracas fixadas na carroçaria; III - sem fechamento lateral, conforme figura ilustrativa apresentada Anexo 5: a) cantoneiras de metal especificadas no Anexo 4, em toda a extensão da carga; b) cabos de aço ou cintas de poliéster, com capacidade mínima de ruptura à tração de kgf, tencionada no sentido longitudinal, por sistema pneumático autoajustável ou catracas fixadas na carroçaria; c) utilização de uma cinta ou cabo de aço com capacidade mínima de ruptura à tração de kgf, por cantoneira, a cada dois metros de comprimento desta, posicionados no sentido transversal da carroçaria, tencionado por sistema pneumático autoajustável ou catracas fixadas na carroçaria. Art. 6º A altura da carga deve ser limitada pela menor altura dos painéis ou fueiros do veículo. Art. 7 A não observância dos preceitos desta Resol ução sujeita o infrator às penalidades previstas nos incisos IX e X do artigo 230, do CTB. Art. 8 Esta Resolução entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2007, revogando-se a Resolução Contran n.º 188, de 25 de janeiro de Alfredo Peres da Silva 56

58 ANEXO 1 ANEXO 2 ANEXO 3 guardas laterais 57

59 RESOLUÇÃO Nº 210 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006 Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras providências. Alterada pela RESOLUÇÃO Nº 326, de 17 de julho de 2009 O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO CONTRAN, no uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito. Considerando o que consta do Processo nº / ; Considerando o disposto no art. 99, do Código de Trânsito Brasileiro, que dispõe sobre peso e dimensões; e Considerando a necessidade de estabelecer os limites de pesos e dimensões para a circulação de veículos, resolve: seguintes: Art. 1º As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as I largura máxima: 2,60m; II altura máxima: 4,40m; III comprimento total: a) veículos não-articulados: máximo de 14,00 metros; b) veículos não-articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que possuam 3º eixo de apoio direcional: máximo de 15 metros; metros; c) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo 18,60 d) veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semireboque: máximo de 18,60 metros; e) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo de 19,80; f) veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 metros. 1º Os limites para o comprimento do balanço traseiro de veículos de transporte de passageiros e de cargas são os seguintes: I nos veículos não-articulados de transporte de carga, até 60 % (sessenta por cento) da distância entre os dois eixos, não podendo exceder a 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros); II nos veículos não-articulados de transporte de passageiros: 58

60 a) com motor traseiro: até 62% (sessenta e dois por cento) da distância entre eixos; b) com motor central: até 66% (sessenta e seis por cento) da distância entre eixos; c) com motor dianteiro: até 71% (setenta e um por cento) da distância entre eixos. 2º À distância entre eixos, prevista no parágrafo anterior, será medida de centro a centro das rodas dos eixos dos extremos do veículo. 3 O balanço dianteiro dos semi-reboques deve obe decer a NBR NM ISO Não é permitido o registro e licenciamento de veículos, cujas dimensões excedam às fixadas neste artigo, salvo nova configuração regulamentada pelo CONTRAN. Art. 2º Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículo, nas superfícies das vias públicas, são os seguintes: 1º peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os limites da capacidade máxima de tração - CMT da unidade tratora determinada pelo fabricante: a) peso bruto total para veículo não articulado: 29 t b) veículos com reboque ou semi-reboque, exceto caminhões: 39,5 t; c) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque, e comprimento total inferior a 16 m: 45 t; d) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque com eixos em tandem triplo e comprimento total superior a 16 m: 48,5 t; e) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque com eixos distanciados, e comprimento total igual ou superior a 16 m: 53 t; f) peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento inferior a 17,50m: 45 t; g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento igual ou superior a 17,50 m: 57 t; h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com mais de duas unidades e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t; 59

61 i) para a combinação de veículos de carga CVC, com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até 57 toneladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos: 1 máximo de 7 (sete) eixos; 2 comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros; 3 unidade tratora do tipo caminhão trator; 4 estar equipadas com sistema de freios conjugados entre si e com a unidade tratora atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN; 5 o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança; 6 o acoplamento dos veículos articulados com pino-rei e quinta roda deverão obedecer ao disposto na NBR NM ISO337. 2º peso bruto por eixo isolado de dois pneumáticos: 6 t; 3º peso bruto por eixo isolado de quatro pneumáticos: 10 t; 4º peso bruto por conjunto de dois eixos direcionais, com distância entre eixos de no mínimo 1,20 metros, dotados de dois pneumáticos cada: 12 t; 5º peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, quando à distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 17 t; 6º peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem, quando à distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 15 t; 7º peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, aplicável somente a semi-reboque, quando à distância entre os três planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 25,5t; 8º peso bruto por conjunto de dois eixos, sendo um dotado de quatro pneumáticos e outro de dois pneumáticos interligados por suspensão especial, quando à distância entre os dois planos verticais que contenham os centros das rodas for: a) inferior ou igual a 1,20m; 9 t; b) superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 13,5 t. Art. 3º Os limites de peso bruto por eixo e por conjunto de eixos, estabelecidos no artigo anterior, só prevalecem se todos os pneumáticos, de um mesmo conjunto de eixos, forem da mesma rodagem e calçarem rodas no mesmo diâmetro. 60

62 Art. 4º Considerar-se-ão eixos em tandem dois ou mais eixos que constituam um conjunto integral de suspensão, podendo qualquer deles ser ou não motriz. 1º Quando, em um conjunto de dois ou mais eixos, a distância entre os dois planos verticais paralelos, que contenham os centros das rodas for superior a 2,40m, cada eixo será considerado como se fosse distanciado. 2º Em qualquer par de eixos ou conjunto de três eixos em tandem, com quatro pneumáticos em cada, com os respectivos limites legais de 17 t e 25,5t, a diferença de peso bruto total entre os eixos mais próximos não deverá exceder a 1.700kg. Art. 5º Não será permitido registro e o licenciamento de veículos com peso excedente aos limites fixado nesta Resolução. Art. 6º Os veículos de transporte coletivo com peso por eixo superior ao fixado nesta Resolução e licenciados antes de 13 de novembro de 1996, poderão circular até o término de sua vida útil, desde que respeitado o disposto no art. 100, do Código de Trânsito Brasileiro e observadas as condições do pavimento e das obras de arte. Art. 7º Os veículos em circulação, com dimensões excedentes aos limites fixados no art. 1º, registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996, poderão circular até seu sucateamento, mediante Autorização Específica e segundo os critérios abaixo: I para veículos que tenham como dimensões máximas, até 20,00 metros de comprimento; até 2,86 metros de largura, e até 4,40 metros de altura, será concedida Autorização Específica Definitiva, fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via, devidamente visada pelo proprietário do veículo ou seu representante credenciado, podendo circular durante as vinte e quatro horas do dia, com validade até o seu sucateamento, e que conterá os seguintes dados: a) nome e endereço do proprietário do veículo; b) cópia do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo c) desenho do veículo, suas dimensões e excessos. II para os veículos cujas dimensões excedam os limites previstos no inciso I poderá ser concedida Autorização Específica, fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via e considerando os limites dessa via, com validade máxima de um ano e de acordo com o licenciamento, renovada até o sucateamento do veículo e obedecendo aos seguintes parâmetros: a) volume de tráfego; b) traçado da via; c) projeto do conjunto veicular, indicando dimensão de largura, comprimento e altura, número de eixos, distância entre eles e pesos. 61

63 Art. 8º Para os veículos não-articulados registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996, com balanço traseiro superior a 3,50 metros e limitado a 4,20 metros, respeitados os 60% da distância entre os eixos, será concedida Autorização Específica fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via, com validade máxima de um ano e de acordo com o licenciamento e renovada até o sucateamento do veículo. Parágrafo único 1º A Autorização Específica de que trata este artigo, destinada aos veículos combinados, poderá ser concedida mesmo quando o caminhão trator tiver sido registrado e licenciado após 13 de novembro de Art. 9 o A partir de 180 dias da data de publicação desta resolução, os semireboques das combinações com um ou mais eixos distanciados contemplados na alínea e do parágrafo 1º do Art. 2, somente poderão ser hom ologados e/ ou registrados se equipados com suspensão pneumática e eixo auto-direcional em pelo menos um dos eixos. 1º - A existência da suspensão pneumática e do eixo auto-direcional deverá constar no campo das observações do Certificado de Registro (CRV) e do Certificado de Registro e Licenciamento (CRLV) do semi-reboque. 2º Fica assegurado o direito de circulação até o sucateamento dos semireboques, desde que homologados e/ ou registrados até 180 dias da data de publicação desta Resolução, mesmo que não atendam as especificações do caput deste artigo. Art.10 O disposto nesta Resolução não se aplica aos veículos especialmente projetados para o transporte de carga indivisível, conforme disposto no Art. 101 do Código de Trânsito Brasileiro CTB. Art.11 As Combinações de Veículos de Carga - CVC de 57 t serão dotadas obrigatoriamente de tração dupla do tipo 6X4 (seis por quatro), a partir de 21 de outubro de Parágrafo único: Fica assegurado o direito de circulação das Combinações de Veículos de Carga CVC com mais de duas unidades, sete eixos e Peso Bruto Total Combinado PBTC de no máximo 57 toneladas, equipadas com unidade tratora de tração simples, dotado de 3º eixo, desde que respeitados os limites regulamentares e registradas e licenciadas até 5 (cinco) anos contados a partir de 21/10/2005. Art.12 O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará nas sanções previstas no art. 231 do Código de Trânsito Brasileiro, no que couber. Art. 13 Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeito a partir de 01/01/2007. Art. 14 Ficam revogadas, a partir de 01/01/2007, as Resoluções CONTRAN 12/98 e 163/04. 62

64 RESOLUÇÃO Nº 211, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006 Requisitos necessários à circulação de Combinações de Veículos de Carga CVC, a que se referem os arts. 97, 99 e 314 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO CONTRAN, no uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: Art. 1º As Combinações de Veículos de Carga - CVC, com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, com peso bruto total acima de 57 t ou com comprimento total acima de 19,80 m, só poderão circular portando Autorização Especial de Trânsito AET. Art. 2 A Autorização Especial de Trânsito - AET p ode ser concedida pelo Órgão Executivo Rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal, mediante atendimento aos seguintes requisitos: I - para a CVC: a) Peso Bruto Total Combinado PBTC igual ou inferior a 74 toneladas; b) Comprimento superior a 19,80 m e máximo de 30 metros, quando o PBTC for inferior ou igual a 57t. c) Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 metros, quando o PBTC for superior a 57t. d) limites legais de Peso por Eixo fixados pelo CONTRAN; e) a compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração - CMT da unidade tratora, determinada pelo fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado - PBTC; f) estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre si e com a unidade tratora, atendendo o disposto na Resolução n. 777/ 93 - CONTRAN; g) o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança; h) o acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino-rei e quinta roda e obedecer ao disposto na NBR NM/ ISO 337. i) possuir sinalização especial na forma do Anexo II e estar provida de lanternas laterais colocadas a intervalos regulares de no máximo 3 (três) metros entre si, que permitam a sinalização do comprimento total do conjunto. II - as condições de tráfego das vias públicas a serem utilizadas. 1. A unidade tratora dessas composições deverá ser dotada de tração dupla, ser capaz de vencer aclives de 6%, com coeficiente de atrito pneu/solo de 0,45, uma resistência ao rolamento de 11 kgf/t e um rendimento de sua transmissão de 90% 2. Nas Combinações com Peso Bruto Total Combinad o - PBTC inferior a 57 t, o cavalo mecânico poderá ser de tração simples e equipado com 3º eixo. 63

65 3. A Autorização Especial de Trânsito - AET, fo rnecida pelo Órgão Executivo Rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, terá o percurso estabelecido e aprovado pelo órgão com circunscrição sobre a via. 4. A critério do Órgão Executivo Rodoviário res ponsável pela concessão da Autorização Especial de Trânsito - AET, nas vias de duplo sentido de direção, poderão ser exigidas medidas complementares que possibilitem o trânsito dessas composições, respeitadas as condições de segurança, a existência de faixa adicional para veículos lentos nos segmentos em rampa com aclive e comprimento superior a 5% e 600 m, respectivamente. Art. 3. O trânsito de Combinações de Veículos de que trata esta Resolução será do amanhecer ao pôr do sol e sua velocidade máxima de 80 km/h. 1. Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulação, dotadas de separadores físicos e que possuam duas ou mais faixas de circulação no mesmo sentido, poderá ser autorizado o trânsito diuturno. 2. Em casos especiais, devidamente justificados, poderá ser autorizado o trânsito noturno das Combinações que exijam AET, nas vias de pista simples com duplo sentido de circulação, observados os seguintes requisitos: I - volume de tráfego no horário noturno de no máximo veículos; II - traçado de vias e suas condições de segurança, especialmente no que se refere à ultrapassagem dos demais veículos; III - distância a ser percorrida; IV - colocação de placas de sinalização em todo o trecho da via, advertindo os usuários sobre a presença de veículos longos. Art. 4. Ao requerer a concessão da Autorização Es pecial de Trânsito - AET o interessado deverá apresentar: I - preliminarmente, projeto técnico da Combinação de Veículos de Carga - CVC, devidamente assinado por engenheiro mecânico, conforme lei federal nº 5194/66, que se responsabilizará pelas condições de estabilidade e de segurança operacional, e que deverá conter: a) planta dimensional da combinação, contendo indicações de comprimento total, distância entre eixos, balanços traseiro e laterais, detalhe do pára-choques traseiro, dimensões e tipos dos pneumáticos, lanternas de advertência, identificação da unidade tratora, altura e largura máxima, placa traseira de sinalização especial, Peso Bruto Total Combinado - PBTC, Peso por Eixo, Capacidade Máxima de Tração - CMT e distribuição de carga no veículo; b) cálculo demonstrativo da capacidade da unidade tratora de vencer rampa de 6%, observando os parâmetros do art. 2. e seus parágra fos e a fórmula do Anexo I; c) gráfico demonstrativo das velocidades, que a unidade tratora da composição é capaz de desenvolver para aclives de 0 a 6%, obedecidos os parâmetros do art. 2. e seus parágrafos; d) capacidade de frenagem; e) desenho de arraste e varredura, conforme norma SAE J695b, acompanhado do respectivo memorial de cálculo; f) laudo técnico de inspeção veicular elaborado e assinado pelo engenheiro mecânico responsável pelo projeto, acompanhado pela sua respectiva ART- Anotação de Responsabilidade Técnica, atestando as condições de estabilidade e de segurança da Combinação de Veículos de Carga - CVC. 64

66 II - Cópia dos Certificados de Registro e Licenciamento dos Veículos, da composição veículo e semi-reboques - CRLV. 1. Nenhuma Combinação de Veículos de Carga - CV C poderá operar ou transitar na via pública sem que o Órgão Executivo Rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios ou Distrito Federal tenha analisado e aprovado toda a documentação mencionada neste artigo e liberado sua circulação. 2. Somente será admitido o acoplamento de reboq ues e semi-reboques, especialmente construídos para utilização nesse tipo de Combinação de Veículos de Carga - CVC, devidamente homologados pelo Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União com códigos específicos na tabela de marca/modelo do RENAVAM. Art. 5. A Autorização Especial de Trânsito - AET terá validade pelo prazo máximo de 1 (um) ano, de acordo com o licenciamento da unidade tratora, para os percursos e horários previamente aprovados, e somente será fornecida após vistoria técnica da Combinação de Veículos de Carga - CVC, que será efetuada pelo Órgão Executivo Rodoviário da União, ou dos Estados, ou dos Municípios ou do Distrito Federal. 1. Para renovação da Autorização Especial de Tr ânsito - AET, a vistoria técnica prevista no caput deste artigo poderá ser substituída por um Laudo Técnico de inspeção veicular elaborado e assinado por engenheiro mecânico responsável pelo projeto, acompanhado pela respectiva ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, que emitirá declaração de conformidade junto com o proprietário do veículo, atestando que a composição não teve suas características e especificações técnicas modificadas, e que a operação se desenvolve dentro das condições estabelecidas nesta Resolução. 2. Os veículos em circulação na data da entrada em vigor desta Resolução terão assegurada a renovação da Autorização Especial de Trânsito - AET, mediante atendimento ao previsto no parágrafo anterior e apresentação do Certificado de Registro e Licenciamento dos Veículos-CRLV, da composição veículo e os semi-reboques. Art. 6º. Em atendimento às inovações tecnológicas, a utilização e circulação de novas composições, respeitados os limites de peso por eixo, somente serão autorizadas após a comprovação de seu desempenho, mediante testes de campo incluindo manobrabilidade, capacidade de frenagem, distribuição de carga e estabilidade, além do cumprimento do disposto na presente Resolução. 1 o O DENATRAN baixará, em 90 dias, Portaria com as composições homologadas, especificando seus limites de pesos e dimensões. 2 o O uso regular de novas composições só poderá ser efetivado após sua homologação e publicação em Portaria do DENATRAN. Art. 7 Excepcionalmente será concedida AET para a s Combinações de Veículos de Carga - CVC com peso bruto total combinado de até 74 t e comprimento inferior a 25 (vinte e cinco) metros, desde que as suas unidades tenham sido registradas até 03 de fevereiro de 2006, respeitadas as restrições impostas pelos órgãos executivos com circunscrição sobre a via. Art.8º A não observância dos preceitos desta Resolução sujeita o infrator às penalidades previstas no artigo 231 e seus incisos do CTB, conforme cabível, além das medidas administrativas aplicáveis. 65

67 Art. 9. Esta Resolução entrará em vigor na data d e sua publicação, produzindo efeito a partir de 01/01/2007. Art. 10 Ficam revogadas as Resoluções, 68/98, 164/04, 184/05 e 189/06, a partir de 01/01/2007. Cálculo da Capacidade de Rampa Ft R i = r 100 x G 10 Sendo: ANEXO I I = rampa máxima em % G = Peso Bruto Total Combinado (t) R r = Resistência ao rolamento (kgf/ton) F t = Força de Tração em kgf determinada da seguinte forma: T x ic x id x 0,9 F = m r Rd Fad = P x u F r = Força da roda (kgf) T m = Torque máximo do motor (kgf x m) ic = maior relação de redução da caixa de câmbio id = relação de redução no eixo traseiro (total) Rd = raio dinâmico do pneu do eixo de tração (m) Fad = Força de aderência (kgf) P = somatório dos pesos incidentes nos eixos de tração (kgf) u = coeficiente de atrito pneu x solo ANEXO II Sinalização Especial para Combinações de Veículos de Carga - CVC PLACA TRASEIRA (PARA COMBINAÇÕES COM COMPRIMENTO EXCEDENTE A 19,80 m) Especificações: Metálica ou madeira de boa qualidade com película refletiva, com faixas inclinadas de 45º da direita para a esquerda e de cima para baixo, na cor preta e laranja alternadamente. 66

68 RESOLUÇÃO Nº 246, de 27 de julho de 2007 Altera a Resolução nº 196, de 25 de julho de 2006, do CONTRAN, que fixa requisitos técnicos de segurança para o transporte de toras de madeira bruta por veículo rodoviário de carga. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO CONTRAN, no uso das atribuições que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, e Considerando o constante dos Processos nºs /2007 e / , resolve: Art.1º Os arts. 1º, 2º, 3º, 4º e 6º da Resolução nº 196/06, do CONTRAN, passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 1º O transporte, nas vias públicas, de toras e de madeira bruta, mesmo que descascadas, deve obedecer aos requisitos de segurança fixados nesta Resolução. Parágrafo único. É considerada tora, para fins desta Resolução, a madeira bruta com comprimento superior a 2,50 metros. Art. 2º As toras devem ser transportadas no sentido longitudinal do veículo, com disposição vertical ou piramidal (triangular) conforme exemplificado na figura ilustrativa do anexo desta Resolução. Art. 3º As toras devem estar obrigatoriamente contidas: 1º Para o transporte de toras dispostas verticalmente: I painéis dianteiro e traseiro da carroçaria do veículo, exceto para os veículos extensíveis, com toras acima de oito metros de comprimento, para os quais não serão necessários painéis traseiros; II escoras laterais metálicas, perpendiculares ao plano do assoalho da carroçaria do veículo (fueiros) sendo necessárias 2 (duas) escoras de cada lado, no mínimo, para cada tora ou pacote de toras; III cabo de aço ou cintas de poliéster, com capacidade mínima de ruptura à tração de kgf tensionadas por sistema pneumático auto-ajustável ou catracas fixadas na carroçaria do veículo; 2º Para o transporte longitudinal de toras nativas, com disposição piramidal triangular): I painel dianteiro com largura igual à da carroçaria do veículo; II fueiros (escoras) laterais, perpendiculares ao plano do assoalho da carroçaria do veículo, com altura mínima de 50cm (cinqüenta centímetros) reforçados por salva-vidas, sendo necessário, no mínimo, 2 (dois) conjuntos de fueiros/salva-vidas por tora inferior externa, de cada lado da carroçaria; III carga acondicionada em forma piramidal (triangular) conforme figuras do anexo desta Resolução; IV carga fixada à carroçaria do veículo por cabos de aço ou cintas de poliéster, com capacidade mínima de ruptura à tração de 3.000kgf tensionadas por sistema pneumático auto-ajustável ou catracas fixadas na carroçaria, sendo necessários, no mínimo, 2 (dois) cabos de fixação por tora; V a camada superior de toras deve ter distribuição simétrica em relação à largura da carroçaria; VI as toras de maior diâmetro devem estar nas camadas inferiores; 67

69 VII cada uma das toras das camadas superiores deve estar encaixada entre 2 (duas) toras da camada imediatamente inferior. 3º No caso previsto no inciso I do 1º deste artigo, relativamente a Combinações de Veículos de Carga (CVC), a colocação dos painéis é obrigatória somente na extremidade dianteira da unidade ligada ao caminhão-trator e traseira da última unidade. Art. 4º Os veículos adaptados ou alterados para o transporte de toras e de madeira bruta, na forma prevista nesta Resolução, devem ser submetidos à inspeção de segurança veicular, para obtenção de novo Certificado de Registro de Veículo CRV e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo CRLV. Art. 6º A altura máxima da carga deve ser limitada pela menor altura do painel dianteiro do veículo. Art. 2º Fica acrescido à Resolução nº 196/06 o art. 6A, com a seguinte redação: Art. 6A Fica assegurado o direito de circulação, até o sucateamento, aos veículos fabricados e licenciados para o transporte de toras ou de madeira bruta, até a data de publicação da Resolução nº 196/06, do CONTRAN, desde que seus proprietários tenham cumprido todos os requisitos para sua regularização, mediante comprovação no Certificado de Registro de Veículo CRV e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo CRLV. Art. 3º Referendar a DELIBERAÇÃO Nº 56, de 13 de fevereiro de 2007, do Presidente do CONTRAN, publicada no DOU de 15 de fevereiro de Art.4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 68

70 RESOLUÇÃO Nº 258 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2007 Regulamenta os artigos 231, X e 323 do Código Trânsito Brasileiro, fixa metodologia de aferição de peso de veículos, estabelece percentuais de tolerância e dá outras providências. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO-CONTRAN, no uso das atribuições que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº , de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto nº , de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito; Considerando a necessidade de regulamentar o inciso X do artigo 231 e o artigo 323 do Código de Trânsito Brasileiro; Considerando o disposto nos artigos 99, 100 e o inciso V do artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro; Considerando os limites de peso e dimensões para veículos estabelecidos pelo CONTRAN, resolve: Art. 1º. Para efeito desta Resolução e classificação do veículo, o comprimento total é aquele medido do ponto mais avançado da sua extremidade dianteira ao ponto mais avançado da sua extremidade traseira, inclusos todos os acessórios para os quais não esteja prevista uma exceção. I - Na medição do comprimento dos veículos não serão tomados em consideração os seguintes dispositivos: a) limpador de pára-brisas e dispositivos de lavagem do pára-brisas; b) placas dianteiras e traseiras; c) dispositivos e olhais de fixação e amarração da carga, lonas e encerados; d) luzes; e) espelhos retrovisores ou outros dispositivos similares; f) tubos de admissão de ar; g) batentes; h) degraus e estribos de acesso; i) borrachas; j) plataformas elevatórias, rampas de acesso, e outros equipamentos semelhantes, em ordem de marcha, desde que não constituam saliência superior a 200 mm; k) dispositivos de engate do veículo a motor. Parágrafo Único - A medição do comprimento dos veículos do tipo guindaste deverá tomar como base, a ponta da lança e o suporte dos contrapesos. Art. 2º. Os instrumentos ou equipamentos utilizados para a medição de comprimento de veículos devem ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, de acordo com a legislação metrológica em vigor. Art.3º. Nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com peso bruto total (PBT) ou com peso bruto total combinado (PBTC) com peso por eixo, superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade máxima de tração (CMT) da unidade tratora. Art. 4º. A fiscalização de peso dos veículos deve ser feita por equipamento de pesagem (balança rodoviária) ou, na impossibilidade, pela verificação de documento fiscal. Art. 5º. Na fiscalização de peso dos veículos por balança rodoviária será admitida à tolerância máxima de 5% (cinco por cento) sobre os limites de pesos regulamentares, para suprir a incerteza de medição do equipamento, conforme legislação metrológica. 69

71 Parágrafo único. No carregamento dos veículos, a tolerância máxima prevista neste artigo não deve ser incorporada aos limites de peso previstos em regulamentação fixada pelo CONTRAN. Art. 6º. Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC estabelecido para o veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), mas ocorrer excesso de peso em algum dos eixos ou conjunto de eixos aplicar-se-á multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância. 1º A carga deverá ser remanejada ou ser efetuado transbordo, de modo a que os excessos por eixo sejam eliminados. 2º O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de sanar a irregularidade, respeitado o disposto no artigo 9º desta Resolução sem prejuízo da multa aplicada. Art. 7º. Quando o peso verificado estiver acima do PBT ou PBTC estabelecido para o veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), aplicar-se-á a multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância. Parágrafo único. O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de efetuar o transbordo, respeitado o disposto no artigo 9º desta Resolução. Art. 8º. O veículo só poderá prosseguir viagem depois de sanadas as irregularidades, observadas as condições de segurança. 1º Nos casos em que não for dispensado o remanejamento ou transbordo da carga o veículo deverá ser recolhido ao depósito, sendo liberado somente após sanada a irregularidade e pagas todas as despesas de remoção e estada. 2º A critério do agente, observadas as condições de segurança, poderá ser dispensado o remanejamento ou transbordo de produtos perigosos, produtos perecíveis, cargas vivas e passageiros. Art. 9º. Independentemente da natureza da sua carga, o veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou transbordo, desde que os excessos aferidos sejam simultaneamente inferiores a 5% (cinco por cento) do limite para cada tipo de eixo, ou seja: I kg no eixo direcional; II kg no eixo isolado; III kg por conjuntos de eixos em tandem duplo, e; IV kg no conjunto de eixos em tandem triplo. Art. 10. Os equipamentos fixos ou portáteis utilizados na pesagem de veículos devem ter seu modelo aprovado pelo INMETRO, de acordo com a legislação metrológica em vigor. Art. 11. A fiscalização dos limites de peso dos veículos, por meio do peso declarado na Nota Fiscal, Conhecimento ou Manifesto de carga poderá ser feita em qualquer tempo ou local, não sendo admitido qualquer tolerância sobre o peso declarado. Art. 12. Para fins dos parágrafos 4º e 6º do artigo 257 do CTB, considera-se embarcador o remetente ou expedidor da carga, mesmo se o frete for a pagar. Art. 13. Para o calculo do valor da multa estabelecida no inciso V do art.231 do CTB serão aplicados os valores em Reais, para cada duzentos quilogramas ou fração, conforme Resolução 136/02 do CONTRAN ou outra que vier substituí-la. Infração - média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos); 70

72 Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou fração de excesso de peso apurado, na seguinte forma: a) até seiscentos quilogramas = R$ 5,32 (cinco reais e trinta e dois centavos); b) de seiscentos e um a oitocentos quilogramas = R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos); c) de oitocentos e um a um mil quilogramas = R$ 21,28 (vinte e um reais e vinte e oito centavos); d) de um mil e um a três mil quilogramas = R$ 31,92 (trinta e um reais e noventa e dois centavos); e) de três mil e um a cinco mil quilogramas = R$ 42,56 (quarenta e dois reais e cinqüenta e seis centavos); f) acima de cinco mil e um quilogramas = R$ 53,20 (cinqüenta e três reais e vinte centavos). Medida Administrativa Retenção do Veículo e transbordo da carga excedente. 1º Mesmo que haja excessos simultâneos nos pesos por eixo ou conjunto de eixos e no PBT ou PBTC, a multa de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos) prevista no inciso V do artigo 231 do CTB será aplicada uma única vez. 2º Quando houver excessos tanto no peso por eixo quanto no PBT ou PBTC, os valores dos acréscimos à multa serão calculados isoladamente e somados entre si, sendo adicionado ao resultado o valor inicial de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos). 3º O valor do acréscimo à multa será calculado da seguinte maneira: a) enquadrar o excesso total na tabela progressiva prevista no caput deste artigo; b) dividir o excesso total por 200 kg, arredondando-se o valor para o inteiro superior, resultando na quantidade de frações, e; c) multiplicar o resultado de frações pelo valor previsto para a faixa do excesso na tabela estabelecida no caput deste artigo. Art. 14. As infrações por exceder a Capacidade Máxima de Tração de que trata o inciso X do artigo 231 do CTB serão aplicadas a depender da relação entre o excesso de peso apurado e a CMT, da seguinte forma: a) até 600kg infração: média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos); b) entre 601 kg e 1.000kg infração: grave = R$ 127,69 (cento e vinte e sete reais e sessenta e nove centavos); c) acima de 1.000kg infração: gravíssima = R$ 191,54 (cento e noventa e um reais e cinqüenta e quatro centavos), aplicados a cada 500kg ou fração de excesso de peso apurado. Penalidade Multa Medida Administrativa Retenção do Veículo para Transbordo da carga. Art. 15. Cabe à autoridade com circunscrição sobre a via disciplinar sobre a localização, a instalação e a operação dos instrumentos ou equipamentos de aferição de peso de veículos assegurado o acesso à documentação comprobatória de atendimento a legislação metrológica. Art. 16. É obrigatória à presença da autoridade ou do agente da autoridade no local da aferição de peso dos veículos, na forma prevista do 4 do artigo 280 do CTB. Art. 17. Fica permitida até 31 de dezembro de 2008 a tolerância máxima de 7,5% (sete e meio por cento) sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo de veículos a superfície das vias públicas. 71

73 Art. 17. Fica permitida até 30 de junho de 2009 a tolerância máxima de 7,5% (sete e meio por cento) sobre os limites de peso bruto transmitidos por eixo de veículos à superfície das vias públicas. (alteração feita pela Res. n o 301, de 18/12/2008) Art. 17 Fica permitida até 31 de dezembro de 2009 a tolerância máxima de 7,5% (sete e meio por cento) sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo de veículo à superfície das vias públicas. (alteração feita pela Del. n o 79, de 29/06/2009) Art. 18. Ficam revogadas as Resoluções do Contran nº 102, de 31 de agosto de 1999, nº 104, de 21 de dezembro de 1999, e nº 114, de 5 de maio de

74 RESOLUÇÃO Nº 264 de 14 de dezembro de 2007 Estabelece requisitos de segurança para o transporte de blocos de rochas ornamentais. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO CONTRAN, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: Art. 1o As combinações de veículos de carga, incluindo a tratora, utilizadas no transporte de rochas ornamentais brutas, deverão obedecer aos limites de pesos, dimensões e tolerâncias estabelecidos pelas Resoluções 210, de 13 de novembro de 2006 e 258, de 30 de novembro de 2007, do CONTRAN e Portaria nº 86/06 do DENATRAN. Art. 2o As combinações de veículos de carga com mais de 53 t de PBTC utilizadas no transporte de um único bloco de rocha ornamental serão obrigatoriamente do tipo veículo trator 6x2 ou 6x4, um semi-reboque dianteiro para distribuição do peso (dolly) e um semireboque traseiro destinado ao carregamento de cargas indivisíveis de até 6 m, conforme desenhos ilustrativos do Anexo I. Art. 3o As combinações de veículos de carga com mais de 53 t de PBTC utilizadas neste transporte deverão possuir obrigatoriamente os dispositivos de segurança ilustrados no Anexo I, e atender aos seguintes requisitos: I - amarração longitudinal, passando sempre na parte superior do bloco, por meio de duas correntes de ½ polegada, grau 8, tencionadas por meio de esticador de 1 polegada, modelo travagato, capazes de resistir a 10 tf de carga efetiva cada; II - amarração transversal, passando sempre na parte superior do bloco, por meio de duas correntes de ½ polegada, grau 8, tencionadas por meio de esticador de 1 polegada, modelo travagato, capazes de resistir a 10 tf de carga efetiva cada; III travas frontais e laterais móveis que permitam regulagem adequada ao comprimento e largura do volume; e movimentos para frente e para trás; IV para proporcionar facilidade de giro no sentido horário e evitar obstáculos no fundo original do semi-reboque, as travas frontais devem permitir movimento de 90o para dentro, ser fabricadas com buchas de 60 mm de diâmetro na base, adaptadas em um eixo trefilado aço SAE 1045, e devem ser capazes de proporcionar facilidade de giro no sentido horário. Parágrafo único. A base do semi-reboque receberá marcação indicativa do seu centro de gravidade, que deverá ser respeitada durante o carregamento. Art. 4o Os semi-reboques, inclusive os bitrens, em operação até a data de publicação desta Resolução, poderão substituir os requisitos de segurança e travamento da carga previstos no art. 3º pelos seguintes, conforme anexo II: I - duas travas de segurança reforçadas do tipo cunha para 10 t de carga efetiva em cada lateral da carroçaria, feitas no modelo LOC; II - duas travas centrais de segurança reforçadas do tipo cunha à frente do bloco, com a mesma capacidade, feitas no modelo LOC; III - amarração longitudinal e transversal, passando sempre na parte superior do bloco, por meio de duas correntes de ½ polegada, grau 8, tencionadas por meio de esticador de 1 polegada, modelo trava-gato, capazes de resistir a 10 tf de carga efetiva cada; IV - as travas laterais e frontais devem ser móveis com regulagem adequada ao comprimento e largura do volume. 73

75 Art. 5o Os semi-reboques, inclusive os bitrens, já existentes deverão ser adaptados para o transporte de rochas ornamentais até seis meses após a entrada em vigor desta Resolução e apresentar Certificado de Segurança Veicular - CSV, emitido por entidade credenciada pelo DENATRAN, atestando que o semi-reboque atende aos requisitos de segurança estabelecidos por esta Resolução. Art. 6o Independente do seu comprimento, os semi-reboques de três eixos, em tandem ou distanciados, com PBTC peso bruto total combinado superior aos limites legais da Resolução 210/06, já utilizados no transporte de rochas ornamentais, poderão realizar este transporte com até 57 t de peso bruto total combinado por até dezoito meses após a publicação desta resolução, desde que atendam o disposto ao artigo 101 do CTB. Parágrafo único. Durante este período de transição, não serão aplicadas pela fiscalização, para estas configurações convencionais já existentes, as regras de limites de pesos e dimensões previstas no caput do artigo 1º, mas sim os limites de pesos por eixo e regulamentos estabelecidos para cargas indivisíveis pelos órgãos de trânsito com jurisdição sobre a via. Art. 7o As combinações de veículos de carga com PBTC igual ou inferior a 53 t, assim como os bitrens, poderão ser utilizadas no transporte de rochas ornamentais, sem necessidade de AET, desde que cumpram as exigências desta Resolução. Art. 8º A partir da entrada em vigor desta Resolução, não será permitido no transporte de rochas ornamentais o uso de CVCs do tipo caminhão trator mais reboque ou combinações de veículos de carga com peso bruto superior a 57 t. Parágrafo único. O bitrem poderá ser utilizado para o transporte de dois ou mais blocos, desde que trafegue com os semi-reboques simultaneamente carregados e obedeça às demais exigências desta Resolução. Art. 9o O condutor de veículo ou combinação de veículos que transporta rochas ornamentais deverá ser aprovado e certificado em curso teórico e prático, específico para a atividade, nos termos da normatização do CONTRAN. 1o A carga horária mínima do curso será de 50 horas. 2o O curso envolverá direção defensiva, primeiros socorros, mecânica básica, legislação de trânsito, condução, acondicionamento e amarração de cargas indivisíveis. 3o O DENATRAN apresentará ao CONTRAN em noventa dias proposta de regulamentação do curso especializado. 4o O certificado passará a ser exigido dos condutores de composições, adaptadas ou não, um ano após a data de publicação desta Resolução. 5o O curso e a certificação serão renovados a cada cinco anos. Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação. Obs.: Anexos disponíveis no site 74

76 RESOLUÇÃO Nº 290, de 29 de agosto de 2008 Disciplina a inscrição de pesos e capacidades em veículos de tração, de carga e de transporte coletivo de passageiros, de acordo com os artigos 117, 230-XXI, 231-V e X, do Código de Trânsito Brasileiro. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: Art. 1º Ficam referendadas as Deliberações nº 64, de 30 de maio de 2008, publicada no DOU de 02 de junho de 2008 e nº 67, 17 de junho de 2008, publicada no DOU de 18 de junho de Art. 2º Para efeito de registro, licenciamento e circulação, os veículos de tração, de carga e os de transporte coletivo de passageiros deverão ter indicação de suas características registradas para obtenção do CAT - Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito, de acordo com os requisitos do Anexo desta Resolução. Art. 3º Para efeito de fiscalização, independente do ano de fabricação do veículo, deve-se considerar como limite máximo de PBTC - Peso Bruto Total Combinado o valor vigente na Resolução CONTRAN nº 210/06, ou suas sucedâneas, respeitadas as combinações de veículos indicadas na Portaria nº 86/06, do DENATRAN, ou suas sucedâneas, desde que compatível com a CMT Capacidade Máxima de Tração e o PBTC, conforme definidos nesta Resolução, declarados pelo fabricante ou importador mesmo que, por efeito de regulamentos anteriores, tenha sido declarado um valor de PBTC distinto. Parágrafo único. Para efeito de fiscalização de CVC s Combinações de Veículos de Carga, detentoras de AET - Autorização Especial de Trânsito emitida conforme Resolução CONTRAN No 211/06, ou suas sucedâneas, prevalecem as informações de pesos e capacidades constantes da AET, com exceção do valor da CMT inscrito pelo fabricante ou importador. Art. 4º A responsabilidade pela inscrição e conteúdo dos pesos e capacidades, conforme estabelecido no Anexo desta Resolução será: I - do fabricante ou importador, quando se tratar de veículo novo acabado ou inacabado; II - do fabricante da carroçaria ou de outros implementos, em caráter complementar ao informado pelo fabricante ou importador do veículo; III - do responsável pelas modificações, quando se tratar de veículo novo ou já licenciado que tiver sua estrutura e/ou número de eixos alterados, ou outras modificações previstas pelas Resoluções 292/08 e 293/08, ou suas sucedâneas. IV - do proprietário do veículo, conforme estabelecido no art. 5º desta Resolução. Parágrafo único. A adequação da inscrição dos pesos e capacidades dos veículos em estoque e em fase de registro e licenciamento deverá ser realizada pelos responsáveis mencionados nos incisos I, II e III deste artigo, no prazo de 60 (sessenta) dias contados a partir da data de publicação desta Resolução, mediante o fornecimento de plaqueta com os dados nela contidos. Art. 5º Para os veículos em uso e os licenciados até a data da entrada em vigor desta Resolução, que não possuam a inscrição dos dados de tara e lotação, fica autorizada a 75

77 inscrição dos mesmos, por pintura resistente ao tempo na cor amarela sobre fundo preto e altura mínima dos caracteres de 30 mm, em local visível na parte externa do veículo. 1º Para os veículos destinados ao transporte coletivo de passageiros, a indicação de que trata o caput deste artigo poderá ser realizada conforme o item do anexo, neste caso de responsabilidade do proprietário do veículo. 2º No caso de ser verificada a incorreção do(s) dado(s) inscrito(s) no veículo, durante a fiscalização de pesagem, fica o proprietário do veículo sujeito às sanções previstas no artigo 237 do Código de Trânsito Brasileiro CTB, independente das estabelecidas na Resolução CONTRAN nº 258/07. Art. 6º No caso do veículo inacabado, conforme definido no item 2.10 do anexo desta Resolução, fica o fabricante ou importador obrigado a declarar na nota fiscal o peso do veículo nesta condição. Art. 7º Para o cumprimento do disposto no artigo 5º o proprietário do veículo terá o prazo de 120 dias a partir da data de publicação desta Resolução. Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução 49/98 - CONTRAN. 76

78 RESOLUÇÃO Nº 293, de 29 de setembro de 2008 Fixa requisitos de segurança para circulação de veículos que transportem produtos siderúrgicos e dá outras providências. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, Considerando o disposto no art. 102 e seu parágrafo único, do Código de Trânsito Brasileiro; Considerando a necessidade de atualizar os requisitos de segurança no transporte de produtos siderúrgicos em veículos rodoviários de carga, Resolve: Art. 1º Só poderão transitar nas vias terrestres do território nacional abertas à circulação, transportando produtos siderúrgicos, veículos de cargas que atendam aos requisitos previstos nesta Resolução. Art. 2º São considerados produtos siderúrgicos os seguintes materiais metálicos, definidos no art. 3º desta Resolução, e seus insumos, tais como: I Carvão a granel ou ensacado; II Minério de ferro ou de outros metais. Art. 3º Os produtos siderúrgicos definidos neste artigo são identificados pelos seguintes termos e expressões, usados de acordo com as NBRs nº (produtos planos laminados), (produtos siderúrgicos), (perfis de aço) e (sucata de aço), eventualmente adaptados aos fins desta Resolução. I BARRA Produto retilíneo, não plano, cuja seção transversal é constante, constitui figura geométrica simples e é fabricada com tolerâncias dimensionais mais rigorosas do que as palanquilhas (tarugos); II BOBINAS Chapa ou tira enrolada em forma cilíndrica; III CHAPA Produto plano de aço, com largura superior a 500 mm (quinhentos milímetros), laminado a partir de placa; IV LINGOTE Produto resultante da solidificação do metal líquido em molde metálico, geralmente destinado a posterior conformação plástica; V PERFIL Produto industrial cuja seção transversal reta é composta de figura geométrica simples; VI SUCATA Material constituído de resíduos metálicos, que resultam dos processos de elaboração e transformação mecânica, bem como de desuso, e que só pode ser aproveitada por re-fusão; VII TARUGO (palanquilhas) Produto intermediário não plano, obtido por laminação a quente ou lingotamento contínuo, de eixo longitudinal retilíneo e seção transversal geralmente retangular ou quadrada, com área igual ou inferior a mm2 (vinte e dois mil e quinhentos milímetros quadrados) e com relação entre largura e espessura igual ou inferior a 2. Tem tolerâncias dimensionais menos rigorosas que as barras; VIII TUBO Produto acabado oco, de parede uniforme e seção transversal constante, geralmente circular e quase sempre retilíneo, revestido, ou não; IX VERGALHÃO Barra redonda ou fio-máquina, utilizado especialmente em armaduras de concreto armado. Art. 4º O trânsito dos veículos que transportem produtos siderúrgicos ou seus 77

79 insumos ficará sujeito às condições especificadas nesta Resolução quanto à arrumação e à amarração da carga na carroçaria dos mesmos. Art. 5º No transporte de chapas metálicas deverão ser atendidas as seguintes condições: I As chapas com comprimento e largura menores do que as da carroçaria do veículo deverão estar firmemente amarradas às mesmas, por meio de cabos de aço ou cintas com resistência à ruptura por tração, de no mínimo, o dobro do peso total das chapas, garantindo assim sua estabilidade mesmo nas condições mais desfavoráveis. II As chapas com largura excedente a da carroçaria do veículo, além da amarração de que trata o inciso I deste artigo, terão seus vértices anteriores e posteriores protegidos por cantoneiras metálicas, conforme especificado no Anexo I. Parágrafo único: Para transportar as chapas metálicas definidas no inciso II deste artigo, os veículos ficarão sujeitos a Autorização Especial de Trânsito, de que trata o art. 101 do CTB. Art. 6º No transporte de bobinas metálicas, deverão ser obedecidas as seguintes condições: I Composição dos dispositivos de amarração da bobina: cintas ou cabos de aço, ganchos e catracas com resistência total e comprovada à ruptura por tração de, no mínimo, o dobro do peso da bobina. II Quantidades de dispositivos de amarração: a) para bobinas com peso menor que 20 toneladas, deverão ser utilizados, no mínimo, dois dispositivos de amarração; b) para bobinas com peso igual ou maior que 20 toneladas, deverão ser utilizados, no mínimo, três dispositivos de amarração. III Pontos de fixação dos dispositivos de amarração: a) os ganchos deverão ser afixados nas longarinas ou chassi da carreta, com as cintas ou cabos de aço passando por baixo da guarda lateral, nunca por cima; b) as catracas tensoras das cintas ou cabos de aço poderão estar afixadas nas longarinas ou chassis (Anexo II) ou entre cintas. IV Inspeção dos dispositivos de amarração: o transportador deverá inspecionar o estado de conservação dos dispositivos de amarração. Art. 7º O transporte de bobinas colocadas sobre o veículo com seus eixos na posição vertical em relação ao plano da carroçaria do mesmo deverá obedecer adicionalmente aos seguintes requisitos (Anexo III, figura A ). I Posicionamento dos dispositivos de amarração: a) O posicionamento da cinta ou cabo de aço sobre a bobina deve formar um X no seu centro. b) Para bobina com peso maior que 20 toneladas o terceiro dispositivo de amarração deve passar no centro da bobina. II Fixação da bobina no piso da carreta: a) quando feito com pallets confeccionados com metal ou de madeira, estes deverão estar travados nas suas extremidades com cunhas de madeiras ou parafusos; b) se não houver o uso de pallets, deverão ser colocadas mantas de neoprene ou poliuretano de alta densidade e 15mm de espessura, entre a bobina e o piso da carreta. c) bobinas com peso superior a 20 toneladas deverão ser obrigatoriamente acomodadas sobre berço apropriado. Art. 8º As bobinas colocadas sobre o veículo com seus eixos paralelos ao plano da carroçaria do mesmo (na horizontal) deverão obedecer adicionalmente aos seguintes requisitos: I Posicionamento dos dispositivos de amarração: a) a cinta ou cabo de aço deve estar entre 10 e 20 centímetros da extremidade da bobina; b) para bobina com peso maior que 20 toneladas, o terceiro dispositivo de 78

80 amarração deve estar posicionado no centro da bobina. II As bobinas poderão fixadas ao piso da carreta por meio de pallets ou berços planos confeccionados com metal ou de madeira, devidamente travados nas suas extremidades com cunhas de madeira ou parafusos (Anexo III, figura B), ou opcionalmente conforme inciso III abaixo. III Opcionalmente, as bobinas serão afixadas em berços reguláveis idênticos ou assemelhados aos do Anexo III, figura C ou ainda em berços dotados de travas antideslizantes. IV O eixo da bobina poderá ser tanto paralelo quanto perpendicular ao eixo longitudinal da carroçaria. Art. 9º A montagem e a fixação da bobina nos veículos dotados de carroçaria especialmente construída para o transporte de bobinas deverão ser feitas conforme Anexo III, figura D. 1º A carroçaria bobineira deve ser forrada com lençol de borracha antideslizante e equipada com dispositivo de segurança para travamento das bobinas no cocho. 2º Mesmo para este caso, será obrigatória a amarração à carroçaria, por meio de cabos de aço ou cintas com resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, o dobro do peso da carga. 3º O transporte de bobinas de cabos elétricos, quando não acondicionados em cavaletes especiais, deverá obedecer às prescrições previstas neste regulamento. Art. 10 No transporte de tubos metálicos deverão ser atendidas as seguintes condições: I Os veículos destinados ao transporte de tubos soltos, que não sejam dotados de dispositivos de unitização de carga, deverão possuir sistema de proteção frontal (anexo IV) ou a utilização de redes, telas ou malhas que impeçam a movimentação da carga no sentido longitudinal. II Os tubos com diâmetro inferior a 0,15m (quinze centímetros), transportados como peças soltas ou como feixes amarrados, deverão estar separados por pontaletes de madeira, camada por camada, firmemente amarrados com cabos de aço ou cintas, travados à carroçaria do veículo e contidos pela mesma; III Quando o transporte dos tubos com diâmetro inferior a 0,15 m (quinze centímetros) for feito na forma de feixes amarrados, será obrigatória também a colocação de cunhas nas extremidades dos pontaletes, para contê-los firmemente na posição correta dentro do caminhão. IV Os tubos de diâmetro superior a 0,15m (quinze centímetros) e inferior ou igual a 0,40 (quarenta centímetros), poderão ser transportados em feixes, de acordo com as condições estabelecidas no inciso II deste artigo ou em peças soltas. a) Os produtos que serão transportados em peças soltas, em quantidades que obriguem ao empilhamento, deverão ser acondicionados na horizontal e separados em camadas por berços que assegurem o perfeito posicionamento dos tubos durante o deslocamento, conforme especificado no Anexo V, figura A. b) Opcionalmente, será aceito o berço exemplificado no Anexo V, figuras B1 e B2. c) As cargas deverão estar amarradas com cabos de aço ou cintas com resistência total à ruptura correspondente a duas (2) vezes o peso da carga transportada, travados e contidos no chassi do veículo. V Os tubos com diâmetro superior a 0,40m (quarenta centímetros), para serem transportados em quantidades que obriguem o empilhamento, deverão ser separados, individualmente na horizontal, por berços que proporcionem perfeita acomodação e segurança da carga, conforme especificado no Anexo VI, figura A ou separados por pontaletes com cunhas nas laterais, na forma do Anexo VI, figura B. 1º Admite-se, também, a arrumação de tubos de grande diâmetro, até o 79

81 máximo de 1,55m (um metro e cinqüenta e cinco centímetros), em forma de pirâmide, com 3 (três) tubos, desde que as dimensões da carga não ultrapassem a 3,20m (três metros e vinte centímetros) de largura, 4,70m (quatro metros e setenta centímetros) de altura e 23m (vinte e três metros) de comprimento, sem excesso de peso, conforme especificado no Anexo VI, figura C. 2º No transporte de tubos definido no parágrafo anterior, se as dimensões do veículo ou da carga excederem aquelas especificadas pelo Código de Trânsito Brasileiro - CTB e a Resolução nº 210/2006 CONTRAN, o veículo ficará sujeito à Autorização Especial de Trânsito, de que trata o art. 101 do mesmo Código. 3º Os berços ou pontaletes a que se referem os incisos II, III, IV e V deste artigo, deverão ser em número de: 2 (dois) por camada, para tubos de até 6m (seis metros) de comprimento, e de 3m (três metros), no mínimo, por camada, para tubos de comprimento superior a 6m (seis metros). 4º Admite-se arrumação por encaixe de tubos, de modo que cada tubo tenha por apoio dois outros da camada inferior, quando a viga com cunhas laterais será exigida apenas na base do empilhamento, conforme Anexo VI, figura D. 5º Os tubos com quaisquer diâmetros poderão ser transportados nas formas previstas desde que contidos, nas dimensões de largura e comprimento da carroçaria do veículo. A altura deve estar limitada de acordo com a Resolução nº 210, de 13 de novembro de 2006 CONTRAN. Art. 11 No transporte de perfis poderão ser utilizados veículos com carroçarias convencionais ou com carroçarias dotadas de escoras laterais metálicas, perpendiculares ao plano do assoalho das mesmas e que ofereçam plena resistência aos esforços provocados pela carga, nas condições mais desfavoráveis. Parágrafo único. Em ambos os casos, os perfis deverão estar firmemente amarrados à carroçaria do veículo através de cabos de aço ou cintas, com resistência total à ruptura por tração correspondente a duas (2) vezes o peso da carga transportada, nas extremidades e na parte central da carga. Art. 12 As barras, tarugos e vergalhões poderão ser transportados arrumados, e em rolos ou em feixes. 1º Quando na forma de rolos, deverão ser colocados com o eixo na horizontal, no sentido longitudinal da carroçaria, a qual deverá ter suas guardas laterais interligadas entre si, de forma a aumentar-lhes a resistência ao rompimento. 2º Os rolos com diâmetro superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros) poderão ser colocados com o eixo no sentido da largura da carroçaria, desde que devidamente escorados com calços apropriados, para evitar o seu deslocamento, devendo os rolos remontados serem interligados entre si. 3º No transporte de barras ou vergalhões arrumados em feixes sobre o malhal e cabine do veículo, só será obrigatória a utilização de cavalete intermediário afixado no assoalho da carroçaria, de forma a apoiar a parte central da carga, quando se tratar de ferragens pré-armadas (treliças). 4º Quando as pontas das barras ou dos vergalhões excederem a parte posterior da carroçaria, deverão ser dobradas em U, de forma a não se constituírem em material perfurante. Art. 13 Os lingotes metálicos poderão ser transportados em conjuntos ou pilhas amarrados com fitas metálicas ou soltos na carroçaria do veículo. 1º Quando transportados na forma de conjuntos ou pilhas, deverão ser amarrados à carroçaria do veículo por meio de cabos de aço ou cintas com resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, o dobro do peso da carga. 2º Quando transportados soltos, nas carroçarias dos veículos, estas serão obrigatoriamente dotadas de guardas laterais em chapas de aço. Art. 14 O transporte de sucatas de metais poderá ser efetuado sob a forma de blocos compactados ou em peças isoladas de formatos diversos. 80

82 1º No transporte de sucata compactada em blocos, o veículo deverá possuir carroçaria com guardas laterais cuja resistência e altura sejam suficiente para impedir o derramamento da carga nas condições mais desfavoráveis. 2º Quando a carga ultrapassar a altura das guardas laterais, as peças superiores deverão estar devidamente protegidas por cantoneiras de madeira ou metal, colocadas longitudinalmente à carga, amarradas e travadas com cabos de aço ou cintas, com resistência total à ruptura correspondente a duas (2) vezes o peso da carga transportada. 3º No transporte de sucata constituída de peças isoladas, será admitido pelo prazo de 5 (cinco) anos a contar da data de publicação desta Resolução, o uso das carroçarias existentes, com o aumento da altura das guardas laterais com peças metálicas, de madeira ou da própria sucata, desde que: a) as mesmas tenham superfície plana, e sejam colocadas parcialmente sobrepostas, de modo a não apresentarem frestas ou excessos em relação às dimensões da carroçaria; e b) a carga seja obrigatoriamente amarrada e travada com cabos de aço ou cintas com resistência total à ruptura correspondente a duas (2) vezes o peso da carga transportada, nas partes onde as peças se sobrepõem, de forma a impedir o derrame sobre a via. 4º Os implementos para o transporte de sucata, constituída de peças isoladas, fabricados e licenciados 180 dias após a entrada em vigor desta Resolução, deverão ser obrigatoriamente do tipo caçamba basculante, conforme ilustração do Anexo VII, não se admitindo o aumento da altura das guardas laterais. Art. 15 O transporte de minério a granel só poderá ser feito em vias públicas em caçambas metálicas, dotadas de dispositivo que iniba o derramamento de qualquer tipo de material ou resíduo em vias públicas, obedecidas ainda as seguintes regras: I Será obrigatória a utilização de lona para o transporte do minério lavado e concentrado, tipo pellet quando transportado seco. II Para os demais produtos, a lona poderá ser dispensada desde que a carga seja acondicionada de forma a resguardar um espaço livre de 40cm (quarenta centímetros), medido entre a parte mais elevada da carga até a borda superior da lateral, onde esta for mais baixa. III Um ano após a publicação desta Resolução, as caçambas usadas neste transporte serão dotadas obrigatoriamente de dispositivo para o transporte de minérios conforme o Anexo VIII, figuras A, B e C: a) rampas de retenção no assoalho, próximas à tampa traseira, para contenção de líquidos; b) travas mecânicas de segurança destinadas a impedir a abertura acidental e proporcionar maior eficácia na vedação da tampa; c) ressalto na parte interna da tampa traseira, margeando as bordas laterais e inferiores da caçamba, para permitir fechamento hermético. IV - As partes externas das caçambas e chassis dos veículos deverão trafegar livres de todo e qualquer detrito que possa vir a se desprender ou ser arremessado na via contra veículos ou pessoas. Art. 16 O carvão acondicionado em sacos poderá ser transportado em caminhões com carroçarias convencionais, desde que atendidas as seguintes condições: I A carga não poderá exceder a largura e o comprimento da carroçaria, nem as dimensões previstas na Resolução nº 210/2006 CONTRAN. II A carga não poderá apresentar desalinhamento longitudinal ou vertical à carroçaria do veículo, de forma a comprometer sua estabilidade. III Quando ultrapassarem a altura das guardas laterais da carroçaria do veículo, limitada a 4,40m (quatro metros e quarenta centímetros), as pilhas de sacos de carvão serão obrigatoriamente amarradas com cordas, cabos de aço ou cintas, com 81

83 resistência total à ruptura por tração correspondente a 2 (duas) vezes o peso da carga transportada, inclusive quando acomodadas na forma denominada fogueira. Art. 17 No transporte de carvão a granel, só poderão ser utilizados veículos dotados de carroçarias com guardas laterais fechadas ou guarnecidas de telas metálicas com malhas de dimensões tais que impeçam o derramamento do material transportado, obedecidas ainda as seguintes regras: I A carga não poderá ultrapassar a altura das guardas laterais da carroçaria; II A parte superior da carga será, obrigatoriamente, protegida com lona fixada à carroçaria, de forma a impedir o derramamento da carga sobre a via. Art. 18 Quando for necessário o uso de cabos de aço ou de cintas para amarrar a carga, estes deverão possuir resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, 2 (duas) vezes o peso da carga. 1º Neste caso, os veículos deverão estar equipados com molinetes, catracas ou tambores com resistência idêntica à dos cabos ou cintas. 2º Sempre que forem utilizadas cintas de poliéster, estas deverão atender à Norma NBR Art. 19 A empresa ou transportador autônomo responsável pelo transporte de produtos siderúrgicos deverá estar inscrito no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) da Agência nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e atender às exigências da Lei nº /07. Art. 20 Para o transporte de peças indivisíveis que necessitem de veículos com peso bruto ou dimensões superiores aos previstos na legislação de trânsito, será necessária a obtenção, junto à autoridade com jurisdição sobre a via, da Autorização Especial de Trânsito, de que tratam o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e suas Resoluções. Art. 21 O descumprimento do disposto nesta Resolução sujeitará o infrator à aplicação das sanções previstas no art. 171, nos incisos IX e X do art. 230, na alínea a do inciso II e o inciso IV do art. 231 e no art. 235 do Código de Trânsito Brasileiro CTB. Art. 22 O proprietário será responsável pelos danos que seu veículo venha a causar à via, à sua sinalização e a terceiros, como também responderá integralmente pela utilização indevida de vias e pelos danos ambientais que vier a provocar. Art. 23 Os proprietários de veículos têm prazo de 180 dias após a publicação desta Resolução para se adequarem às normas nela contidas, findo o qual ficam revogadas as Resoluções nºs 699/88 e 746/89. Art. 24 Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação. Obs.: Anexos disponíveis no site 82

84 RESOLUÇÃO Nº 301, de 18 de dezembro de 2008 Dispõe sobre a tolerância máxima de 7,5% (sete e meio por cento) de peso bruto, transferidos por eixo ao pavimento das vias publicas para efeitos da aplicação da Resolução CONTRAN nº 258/2007. Revogada pela Deliberação CONTRAN nº 79/09 O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso das atribuições que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº , de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto nº , de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito; Considerando a necessidade de que a Câmara Temática de Assuntos Veiculares conclua os estudos relativos aos procedimentos para fiscalização de peso por eixo no transporte de cargas a granel; Considerando o que consta do Processo nº / ; resolve: Art. 1º Alterar o art. 17 da Resolução CONTRAN Nº 258/2008, que passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 17. Fica permitida até 30 de junho de 2009 a tolerância máxima de 7,5% (sete e meio por cento) sobre os limites de peso bruto transmitidos por eixo de veículos à superfície das vias públicas. Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. DELIBERAÇÃO Nº 79, de 29 de Junho de 2009 Altera o prazo previsto no artigo 17 da Resolução CONTRAN nº 258/2007. O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO, ad referendum do Conselho Nacional de Trânsito CONTRAN, no uso das atribuições que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, Considerando a necessidade de que a Câmara Temática de Assuntos Veiculares conclua os estudos relativos aos procedimentos para fiscalização de peso bruto transferidos por eixo de veículos à superfície das vias públicas, Considerando o que consta do processo administrativo nº / , RESOLVE: Art. 1º Alterar o artigo 17 da Resolução CONTRAN nº 258/2007, que passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 17 Fica permitida até 31 de dezembro de 2009 a tolerância máxima de 7,5% (sete e meio por cento) sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo de veículo à superfície das vias públicas. Art. 2º Revoga-se a Resolução CONTRAN nº 301/2008. Art. 3º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação. ALFREDO PERES DA SILVA Presidente 83

85 RESOLUÇÃO Nº 305, de 06 de março de 2009 Estabelece requisitos de segurança necessários à circulação de Combinações para Transporte de Veículos CTV e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas CTVP. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art.12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito. Considerando a necessidade de se reduzir custos no transporte de veículos, peças e componentes automotivos, sem prejuízo para a segurança; Considerando o constante no artigo 102 do CTB; Considerando o contido nos processos nos / e / , resolve: Art. 1º As Combinações de Transporte de Veículos CTV e as Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas CTVP, cujas dimensões excedam aos limites previstos na Resolução nº 210/2006 CONTRAN, só poderão circular nas vias portando Autorização Especial de Trânsito AET, em conformidade com as configurações previstas nos Anexos I e II. 1º Entende-se por Combinações de Transporte de Veículos CTV o veículo ou combinação de veículos, construídos ou adaptados especial e exclusivamente para o transporte de veículos e chassis. 2 o Entende-se por Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas CTVP a combinação de veículos, concebida e construída especialmente para o transporte de veículos acabados e cargas unitizadas sobre paletes ou racks. 3º Ficam dispensadas do porte de Autorização Especial de Trânsito AET as Combinações de Transporte de Veículos CTV e as Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas CTVP com até 4,70m (quatro metros e setenta centímetros) de altura e que atendam aos limites de largura e comprimento previstos no art. 3º desta Resolução. 4º Por deliberação e a critério dos órgãos executivos rodoviários da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, poderão ser dispensadas de Autorização Especial de Trânsito as Combinações de Transporte de Veículos CTV e as Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas CTVP com altura entre 4,71 m (quatro metros e setenta e um centímetros) e 4,95 m (quatro metros e noventa e cinco centímetros), que atendam aos limites de largura e comprimento previstos no art. 3º desta Resolução. 84

86 5 o O caminhão trator adaptado para o transporte de outro veículo sobre a cabine, na forma prevista no Anexo I desta Resolução, deve se submeter à inspeção de segurança veicular, para obtenção do novo Certificado de Registro de Veículo CRV e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo CRLV. 6 o Tanto a estrutura de apoio quanto o veículo transportado sobre a cabine não poderão ultrapassar o ponto mais avançado do pára choque dianteiro do veículo trator. Art. 2º As empresas e transportadores autônomos de veículos deverão requerer, junto à autoridade competente, a Autorização Especial de Trânsito - AET, juntando a seguinte documentação: I requerimento em três vias, indicando nome e endereço do proprietário, devidamente assinado por responsável ou representante credenciado do proprietário; II cópia do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo - CRLV; III memória de cálculo comprobatório da estabilidade do equipamento com carga considerando a ação do vento, firmada por engenheiro que se responsabilizará pelas condições de estabilidade e segurança operacional do veículo; IV planta dimensional da combinação, na escala 1:50, com o equipamento carregado nas condições mais desfavoráveis indicando: a) dimensões; b) distância entre eixos e comprimento dos balanços dianteiro e traseiro; V distribuição de peso por eixo; VI indicação da rota específica conforme estabelecido no 3º deste artigo; VII apresentação do Laudo Técnico conforme o 2º do Art. 6º desta Resolução. 1º Nenhuma Combinação para Transporte de Veículos CTV ou Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas CTVP poderá operar ou transitar nas vias sem que a autoridade competente tenha analisado e aprovado toda a documentação mencionada nesse artigo. 2º Somente será admitido o acoplamento de reboque e semi-reboque, especialmente construídos para utilização nesses tipos de Combinação para Transporte de Veículos - CTV e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas CTVP, quando devidamente homologados pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, com códigos específicos na tabela de marca/modelo do RENAVAM, que enviará atestado técnico de aprovação aos órgãos rodoviários executivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 85

87 3º Entende-se por rota específica um trajeto pré-determinado contendo origem e destino, com seu respectivo percurso, identificando as vias nas quais a combinação irá transitar. Art. 3º Para a circulação e a concessão da Autorização Especial de Trânsito AET, deverão ser observados os seguintes limites: I poderá ser admitida, a critério dos órgãos executivos rodoviários, a altura máxima do conjunto carregado de 4,95 (quatro metros e noventa e cinco centímetros) para configuração que transite exclusivamente em rota específica; II - largura - 2,60 m (dois metros e sessenta centímetros); ou 3,0 m (três metros) quando se tratar de CTV ou CTVPCP destinada ao transporte de ônibus, chassis de ônibus e de caminhões; III - comprimentos medido do pára-choque dianteiro à extremidade posterior (plano inferior e superior) da carroceria do veículo: a) - veículos simples - 14,00 m (quatorze metros); b) - veículos articulados até - 22,40 m (vinte e dois metros e quarenta centímetros), desde que a distância em entre os eixos extremos não ultrapasse a 17,47m (dezessete metros e quarenta e sete centímetros); c) veículo com reboque - até 22,40m ( vinte e dois metros e quarenta centímetros); IV - os limites legais de Peso Bruto Total Combinado - PBTC e Peso por Eixo previstos na Resolução nº 210/ CONTRAN; V - a compatibilidade do limite da Capacidade Máxima de Tração - CMT do caminhão trator, determinada pelo seu fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado PBTC (Anexo III); VI - as Combinações deverão estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre si e com o Caminhão Trator, atendendo o disposto na Resolução nº 210/ CONTRAN; VII os acoplamentos dos veículos rebocados deverão ser do tipo automático conforme NBR 11410/11411, e estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança; VIII - os acoplamentos dos veículos articulados com pino-rei e quinta roda deverão obedecer ao disposto na NBR 5548; IX contar com sinalização especial na traseira do conjunto veicular, na forma do Anexo IV, para Combinações com comprimento superior a 19,80 m (dezenove metros e oitenta centímetros), 86

88 X estar provido de lanternas laterais, colocadas em intervalos regulares de no máximo 3,00 m (três metros) entre si, que permitam a sinalização do comprimento total do conjunto. Art. 4º O trânsito de Combinações para Transporte de Veículos CTV e de Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas CTVP de que trata esta Resolução será do amanhecer ao pôr do sol, e sua velocidade máxima, de 80 km/h. 1º Para Combinações cujo comprimento seja de, no máximo, 19,80 m (dezenove metros e oitenta centímetros), não se aplica a restrição quanto ao horário de trânsito contida no caput; 2º Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulação, dotadas de separadores físicos, que possuam duas ou mais faixas de circulação no mesmo sentido, será admitido o trânsito noturno nas Combinações que apresentem comprimento superior a 19,80 m (dezenove metros e oitenta centímetros) até 22,40m (vinte e dois metros e quarenta centímetros). 3º Nos trechos rodoviários de pista simples será permitido também o trânsito noturno, quando vazio, ou com carga apenas na plataforma inferior, devidamente ancorada e ativada toda a sinalização do equipamento transportador. 4º Horários diferentes dos aqui estabelecidos poderão ser adotados em trechos específicos mediante proposição da autoridade competente, no âmbito de sua circunscrição. Art. 5º Nos veículos articulados ou com reboque, ocorrendo pane ou qualquer outro evento que impeça a utilização do caminhão-trator, será permitida sua substituição exclusivamente para a complementação da viagem. Art. 6º A Autorização Especial de Transito AET, expedida pela autoridade competente, terá validade máxima de 1 (um) ano. 1º Na data da entrada em vigor desta Resolução, terão assegurada a renovação da Autorização Especial de Trânsito - AET, mediante a apresentação do Laudo Técnico abaixo especificado e do Certificado de Registro e Licenciamento dos Veículos CRLV. 2º O Laudo Técnico deverá ser elaborado e assinado pelo engenheiro mecânico responsável pelo projeto, acompanhado pela respectiva ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, que emitirá declaração de conformidade, junto com o proprietário do veículo, atestando que a operação se desenvolve dentro das condições de segurança estabelecidas nesta Resolução. 3º A validade da Autorização Especial de Trânsito - AET será coincidente com a do licenciamento anual do caminhão-trator. 87

89 4º A autorização somente será concedida ou renovada após apresentação de laudo técnico da Combinação para Transporte de Veículos CTV ou das Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas CTVP. Art. 7º São dispensados da Autorização Especial de Trânsito - AET as combinações que atendam as dimensões máximas fixadas pela Resolução nº 210/2006 CONTRAN. Art. 8º Não será concedida Autorização Especial de Trânsito - AET para combinações que não atendam integralmente ao disposto nesta Resolução. Art. 9º O proprietário do veículo, usuário de Autorização Especial de Trânsito AET, será responsável pelos danos que o veículo venha causar à via, à sua sinalização e a terceiros, como também responderá integralmente pela utilização indevida de vias que, pelo seu gabarito e sua geometria, não permitam o trânsito dessas combinações. Art. 10 Todas as rodas de cada veículo transportado deverão estar firmemente ancoradas à estrutura de apoio, por meio de cintas cuja resistência total à ruptura seja, de no mínimo, o dobro do peso do veículo. Art. 11 As Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas CTVP constituídas por caminhão trator 6x2 ou 6x4 mais semi-reboque novo, saído de fábrica, de dois eixos, especialmente projetadas e construídas para o transporte de automóveis, poderão transportar outras cargas paletizadas ou acondicionadas em racks. 1º: Não serão admitidos o compartilhamento simultâneo de espaço entre veículos e outro tipo de carga. 2º: Não é permitida a transformação de Combinações para Transporte de Veículos CTV para Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas CTVP. Art. 12 Nas CTVP, o espaço ocupado pelas peças e componentes deverá obedecer aos seguintes limites: a) Comprimento máximo da carga: limitado à parte do equipamento que fica rebaixada, ou seja, àquela situada entre o castelo inferior (onde o cavalo trator é engatado ao semi-reboque) e os dois eixos do semi-reboque, região tecnicamente chamada de plataforma inferior e conhecida vulgarmente como barriga da carreta, desde que não superior a 10 m; b) Largura máxima: 2,40 m; c) Altura máxima de carga: 2,25m. Art. 13 As CTVP deverão contar com dispositivos adequados de fixação e contenção das cargas unitizadas (anexo V), por meio de: 88

90 a) ganchos, que se encaixem nas longarinas laterais ou nos estampos dos trilhos, completados por cintas de nylon dotadas de catracas, com resistência à ruptura de 20 tf e que contornem todos os paletes ou racks; b) travessas metálicas removíveis. Art. 14 O chassi dos semi-reboques das CTVP deverá ter estrutura dimensionada para suportar a concentração de cargas unitizadas. Art. 15 As CTVP deverão contar com sider protetor contra intempéries, em todo o perímetro lateral, teto, dianteira e traseira, composto por lona especial, trilhos de alumínio, cintas para amarração e mecanismos de fixação. Art. 16 A não observância dos preceitos desta Resolução sujeita o infrator às penalidades previstas no inciso IV do artigo 231 e no artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro. Art. 17 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução nº 274/08 - CONTRAN. Alfredo Peres da Silva Presidente Marcelo Paiva dos Santos Ministério da Justiça Rui César da Silveira Barbosa Ministério da Defesa Edson Dias Gonçalves Ministério dos Transportes Carlos Alberto Ribeiro de Xavier Ministério da Educação Valter Chaves Costa Ministério da Saúde José Antonio Silvério Ministério da Ciência e Tecnologia Rudolf de Noronha Ministério do Meio Ambiente Elcione Diniz Macedo Ministério das Cidades 89

91 ANEXO I 90

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HOME AGENDA DO TRC LEGISLAÇÃO PEDÁGIO PISOS SALARIAIS INDICADORES AET CLASSIFICADOS CONTATO HOME AGENDA DO TRC LEGISLAÇÃO PEDÁGIO PISOS SALARIAIS INDICADORES AET CLASSIFICADOS CONTATO Quadro resumo da nova Legislação de Pesos e Dimensões com validade a partir de 01/01/2007, quando foram revogadas

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