Declarações Prospectivas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Declarações Prospectivas"

Transcrição

1 Banco S.A. CNPJ N o / BBDC3 (ON) e BM&FBovespa BBDC4 (PN) NYSE BBD Latibex XBBDC Indicadores Principais Indicadores (%) o Trim. 4 o Trim. Exercício 3 o Trim. 4 o Trim. Exercício CDI Ibovespa Dólar Comercial IGP-M IPCA IBGE TJLP TR Poupança Dias Úteis (quantidade) 2,79 2,62 11,81 3,16 3,32 12,32 11,16 5,66 43,65 (23,80) (24,20) (41,22) (4,52) (3,68) (17,15) 20,25 22,08 31,94 2,57 3,54 7,75 1,54 1,23 9,81 0,89 1,43 4,46 1,07 1,09 5,90 1,53 1,53 6,42 1,54 1,54 6,29 0,34 0,24 1,45 0,55 0,63 1,63 1,85 1,75 7,70 2,06 2,15 7, Dólar Comercial Venda (R$) Euro (R$) Risco-País (Pontos) Selic Taxa Básica Copom (% a.a.) Taxa Pré BM&F 1 ano (% a.a.) Valor de Fechamento Indicadores Setembro Dezembro Setembro Dezembro 1,8389 1,7713 1,9143 2,3370 2,6237 2,6086 2,6931 3, ,25 11,25 13,75 13,75 11,16 12,05 14,43 12,17 Obs.: o risco-país refere-se ao EMBI+ Brasil calculado pelo Banco JP Morgan. Depósitos À Vista (1) Adicional (2) A Prazo (3) Adicional (2) Poupança (4) Adicional (2) Interfinanceiros (5) Alíquotas de Depósitos Compulsórios (%) (*) o Trim. 4 o Trim. 3 o Trim. 4 o Trim Tributos e Limites Imposto de Renda Contribuição Social (1) PIS (2) Cofins (3) Reserva Legal sobre o Lucro Líquido Limite de Imobilização (4) Índice de Basileia (5) Alíquotas e Limites (%) o Trim. 4 o Trim. 3 o Trim. 4 o Trim ,65 0,65 0,65 0, (1) Recolhido em espécie Sem remuneração. (2) Vinculação em títulos. Do valor calculado pelos percentuais, há dedução de R$ 1 bilhão. (3) Vinculação de títulos Do valor calculado pelo percentual de 15%, há dedução de R$ 2 bilhões. (4) Recolhido em espécie Remuneração pela TR + juros de 6,17% a.a. (5) Vinculação de títulos Provenientes de Sociedades de Arrendamento Mercantil. (*) Para mais informações sobre as novas regulamentações vide nota explicativa n o 35 das Demonstrações Financeiras constantes do Capítulo 9 deste relatório. (1) Até abril de 2008, a alíquota era de 9%. A alíquota aplicada às empresas que não sejam financeiras e equiparadas continua 9%. (2) A alíquota aplicada às empresas que não sejam financeiras e equiparadas é de 1,65% (PIS não cumulativo). (3) A alíquota aplicada às empresas que não sejam financeiras e equiparadas é de 7,6% (Cofins não cumulativa). (4) O Limite de Imobilização é aplicado sobre o Patrimônio de Referência. (5) O Patrimônio de Referência não pode ser inferior a 11% dos Ativos Ponderados. Declarações Prospectivas Este Relatório de Análise Econômica e Financeira contém declarações prospectivas relativas aos nossos negócios. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar nossos negócios. Palavras como acreditar, antecipar, planejar, esperar, pretender, objetivo, avaliar, prognosticar, prever, projetar, diretrizes, deveria e expressões semelhantes são utilizadas para identificar declarações de previsões. Entretanto, as declarações prospectivas não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem estar fora de nosso controle. Além disso, certas declarações prospectivas são fundamentadas em premissas que, dependendo dos eventos futuros, podem não se provar precisas. Sendo assim, os resultados reais podem ser diferentes, de modo significativo, dos planos, objetivos, expectativas, projeções e intenções expressas ou implícitas em tais declarações. Os fatores que podem modificar os resultados reais incluem, entre outros, mudanças em condições comerciais e econômicas regionais, nacionais e internacionais; inflação; aumento das inadimplências por parte dos tomadores nas operações de crédito, com consequente aumento nas provisões para perdas com operações de crédito; perda da capacidade de captar depósitos; perda de clientes ou de receitas; nossa capacidade de sustentar e melhorar o desempenho; mudanças nas taxas de juros que possam, entre outros acontecimentos, afetar adversamente nossas margens; a concorrência no setor bancário, nos serviços financeiros, serviços de cartões de crédito, seguros, administração de ativos e outros setores relacionados; regulamentação governamental e assuntos fiscais; disputas ou procedimentos legais adversos ou de regulamentações; e crédito e outros riscos das atividades de empréstimos e investimentos. Consequentemente, não devemos colocar confiança excessiva nessas declarações prospectivas. Estas são válidas somente para a data em que foram elaboradas. Exceto se exigido pela lei aplicável, não assumimos qualquer obrigação de atualizá-las em função de novas informações, desenvolvimentos futuros ou outros motivos.

2 Cenário Econômico A reversão ocorrida em 2008 no ciclo de forte expansão da economia global iniciado em 2004 foi abrupta e, em vários países, súbita. De fato, a volatilidade nos âmbitos financeiro e real das economias foi tamanha que 2008 poderia ter sido caracterizado como um período de vários anos em um só. No 1 o semestre, a despeito da desaceleração em vários países desenvolvidos, as principais economias emergentes continuaram exibindo sinais robustos de expansão endógena, o que contribuiu para explicar a continuidade da elevação dos preços das commodities, que alcançaram os mais altos patamares registrados, gerando pressões inflacionárias que levaram várias autoridades a adotar políticas monetárias restritivas. A partir de meados do ano, a tônica foi dada pela percepção de contágio generalizado, o que deflagrou um processo de desalavancagem financeira, atingindo vários mercados, inclusive o de commodities. Em setembro, a quebra do Lehman Brothers desencadeou uma crise sistêmica sem precedentes, intensificando a aversão ao risco. As respostas por parte das autoridades nacionais e multilaterais foram e têm sido muitas vezes inéditas o que ajudará a impedir uma depressão global, mas não impedirão uma trajetória de forte desaceleração da economia global em Nos três primeiros trimestres de 2008, o País registrou crescimento de 6,4% ante o mesmo período de 2007, com destaque para os componentes da absorção doméstica. As pressões inflacionárias provenientes de um quadro de descompasso entre demanda e oferta e potencializadas pela alta dos preços das commodities verificada até meados do ano foram respondidas com aperto monetário, o que contribuiu de maneira decisiva para que o Brasil não registrasse aceleração inflacionária tão forte quanto a que foi verificada em vários países. Cabe destacar também o forte influxo de investimentos diretos estrangeiros, que atingiram em 2008 o patamar de US$ 45 bilhões pela primeira vez na história. Nesse ambiente, o País conquistou o tão almejado grau de investimento, ainda no 1 o semestre. Contudo, a partir de meados de setembro, acompanhando o resto do mundo, a robustez da economia doméstica, afetada negativamente, começou a revelar sinais de reversão. Os principais canais de contágio pelos quais a economia brasileira tem sido afetada são a depreciação cambial, as condições mais restritas para o crédito e a deterioração da confiança de consumidores e empresários. A desaceleração da economia brasileira será inevitável, com o ritmo de expansão do PIB passando de 5,6% estimado para 2008 para patamar próximo a 1,5% em Sob esse cenário, o espaço para políticas monetárias e fiscais mais frouxas será maior. Olhando para horizontes mais ampliados, porém, o reafirma sua convicção em relação às perspectivas para o País, que, apesar das mazelas econômicas e sociais já conhecidas local e internacionalmente, continuam favoráveis, em um ambiente democrático com poucos paralelos entre os países emergentes. Para que essas perspectivas se materializem, é necessário avançar com a agenda de reformas que possibilitarão levar o PIB a um outro e mais elevado patamar de expansão sustentável. Talvez a crise seja a oportunidade para isso. Fatores de Riscos e Políticas Contábeis Críticas Para assegurar o compromisso do com as melhores práticas internacionais de transparência e governança corporativa, destacaremos os itens Fatores de Riscos e Políticas Contábeis Críticas. São estes fatores e políticas que consideramos mais importantes e que podem afetar o dia-a-dia dos nossos negócios, dos resultados das nossas operações ou da nossa situação financeira. Vale ressaltar que o aborda, de modo abrangente e integrado, o gerenciamento de todos os riscos inerentes às suas atividades. Esta visão integrada proporciona o aprimoramento dos modelos de gestão de riscos, além de evitar a existência de qualquer lacuna que venha a comprometer a correta identificação e mensuração desses riscos. Riscos Macroeconômicos Nossos negócios e os resultados de nossas operações são significativamente afetados pelas condições nos mercados financeiros globais Nos últimos meses, tem havido muita volatilidade e muitas rupturas nos mercados globais de crédito e de capitais, com a volatilidade chegando a níveis sem precedentes no 2 o semestre de As rupturas sentidas nos mercados globais de crédito e de capitais levaram à diminuição da liquidez e a maiores prêmios por risco de crédito para muitos participantes do mercado, resultando em redução da disponibilidade e/ou maiores custos de financiamento, tanto para as instituições financeiras quanto para seus clientes. Taxas de juros altas ou em ascensão e/ou spreads de crédito crescentes criaram um ambiente menos favorável para a maioria dos negócios e podem prejudicar a habilidade de alguns de nossos clientes em pagar suas dívidas conosco e reduzir nossa flexibilidade para planejar ou reagir a mudanças em suas operações e na indústria financeira como um todo. Consequentemente, os resultados de nossas operações provavelmente continuarão a ser afetados pelas condições nos mercados financeiros globais enquanto estes permanecerem voláteis e sujeitos à rupturas e incertezas. II Relatório de Análise Econômica e Financeira Dezembro 2008

3 Riscos Relativos ao Brasil 1) As condições político-econômicas do Brasil têm impacto direto sobre os nossos negócios e sobre o valor de mercado de nossas ações e ADSs Preponderantemente, todas as nossas operações e clientes encontram-se no Brasil. Dessa forma, nossa situação financeira e os resultados das operações são, substancialmente, condicionados à economia brasileira, que, no passado, foi caracterizada tanto por frequentes intervenções do Governo Brasileiro, quanto por ciclos econômicos voláteis. Além disso, nossa situação financeira e o valor de mercado de nossas ações e ADSs podem ser afetados, de modo negativo, por mudanças na política de controles cambiais, fiscais e de outras questões como, por exemplo, oscilações nas taxas de câmbio, nas taxas de juros, nos índices de inflação, além de outros acontecimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil e no Exterior, que possam afetar o País. Não temos controle e nem previsões sobre quais medidas ou políticas o Governo Brasileiro pode tomar em resposta à atual ou futura situação econômica do País ou como tais medidas ou políticas podem afetar a economia brasileira e, tanto direta quanto indiretamente, as nossas operações e receitas. 2) Caso o Brasil atravesse um período de inflação alta no futuro, nossas receitas e o valor de mercado de nossas ações e ADSs poderão diminuir No passado, o Brasil enfrentou períodos de elevadas taxas de inflação com índices anuais (IGP-DI da Fundação Getulio Vargas) altíssimos, como ocorreu em 1993, em que o índice atingiu 2.708%. Recentemente, as taxas de inflação brasileiras apontaram 1,2% em 2005, 3,8% em 2006, 7,9% em 2007 e 9,1% em No passado, a inflação e as medidas governamentais para contê-la tiveram significativos efeitos negativos sobre a economia brasileira. Além disso, a especulação geral sobre futuras medidas também tem contribuído para a incerteza na economia do Brasil, o que aumenta a volatilidade dos mercados de valores mobiliários brasileiros. Caso o Brasil atravesse um período de inflação alta no futuro, os nossos custos poderão aumentar, as nossas margens operacionais e líquidas poderão diminuir e, se faltar confiança por parte do investidor, o preço de nossas ações e ADSs poderá cair. As pressões inflacionárias podem limitar nossa capacidade de acessar mercados financeiros no Exterior, além de, eventualmente, levar a novas intervenções governamentais na economia, incluindo a implementação de políticas que podem afetar de modo negativo o desempenho global da economia brasileira. 3) O acesso aos mercados de capitais internacionais, por parte das empresas brasileiras, é influenciado pela percepção de risco sobre economias emergentes, o que pode prejudicar a nossa capacidade de financiar as operações O mercado de títulos emitidos por empresas brasileiras é influenciado pelas condições econômicas e de mercado no Brasil e, em graus diferentes, pelas condições de mercado de outros países latino-americanos e de outros países emergentes. Embora as condições econômicas em tais países possam diferir, de maneira significativa, das condições econômicas no Brasil, a reação dos investidores a acontecimentos nesses outros países pode ter um efeito adverso no valor de mercado dos títulos de empresas brasileiras. Crises em outros países emergentes ou políticas econômicas de outros países, em especial as políticas dos Estados Unidos e as dos países que compõem a União Europeia, podem reduzir a demanda dos investidores por títulos de empresas brasileiras, incluindo a nossa. Qualquer um dos eventos descritos acima poderia afetar, negativamente, o preço de mercado de nossas ações e dificultar, ou mesmo impedir por completo, nosso acesso ao mercado de capitais e nosso financiamento para operações futuras em condições aceitáveis. 4) Acontecimentos em outros mercados emergentes podem afetar de modo negativo o valor de mercado de nossas ações e ADSs O valor de mercado de nossas ações e ADSs pode ser afetado, de modo negativo, por quedas nos mercados financeiros internacionais e nas condições econômicas mundiais. No Brasil, o mercado de valores mobiliários é influenciado pela economia local e de outros países emergentes, particularmente os da América Latina. Embora as condições econômicas sejam diferentes em cada país, a reação dos investidores em relação a acontecimentos em um deles pode afetar os mercados de títulos e os títulos de emissão em outros países, inclusive o Brasil. Ocasionalmente, os acontecimentos em outros países também têm afetado, de modo negativo o valor de mercado das nossas ações e de outras empresas brasileiras, uma vez que a elevada percepção de risco dos investidores, devido às crises em outros mercados emergentes, pode levar a níveis reduzidos de investimento no Brasil e, além disso, pode prejudicar nossa habilidade em financiar nossas operações por meio de mercados de capitais internacionais. Se a situação econômica na América Latina piorar ou se acontecimentos semelhantes nos mercados financeiros internacionais ocorrerem no futuro, o valor de mercado de nossas ações e ADSs pode ser afetado de modo negativo. III

4 Riscos Relacionados ao e aos Setores Bancário e Segurador Brasileiros 1) O Governo Brasileiro regula as operações dos bancos e das seguradoras brasileiras, sendo que as mudanças nas leis e nos regulamentos vigentes ou a imposição de nova legislação podem afetar de modo negativo as nossas operações e o nosso resultado Os bancos e as seguradoras brasileiras estão sujeitos à extensa e contínua fiscalização regulamentar por parte do Governo Brasileiro. Não temos participação na elaboração da regulamentação governamental que rege todas as características das nossas operações, inclusive no tocante à imposição de necessidades de patrimônio de referência e capital mínimos, de depósitos compulsórios, limites de empréstimos e outras restrições de crédito. A estrutura regulamentar que rege os bancos e as seguradoras brasileiras está em constante evolução; leis e regulamentos podem ser alterados, e mais, podem ser modificados dependendo de sua aplicação ou interpretação, fazendo assim, com que novas leis e regulamentos sejam adotados. Essas mudanças poderiam afetar substancialmente, de modo negativo, as nossas operações e o nosso resultado. As mudanças regulamentares que afetam os outros negócios nos quais atuamos, incluindo as nossas operações de corretagem, de consórcios e de arrendamento mercantil, também podem afetar de modo negativo as nossas operações e o nosso resultado. 2) O ambiente cada vez mais competitivo nos setores bancário e de seguros no Brasil pode afetar de modo negativo as nossas expectativas de negócios Enfrentamos significativa concorrência em todas as principais áreas de operação, tanto de outros grandes bancos brasileiros quanto das seguradoras públicas e privadas. A regulamentação brasileira impõe barreiras limitadas apenas à entrada no mercado e não diferencia bancos comerciais e de investimentos e seguradoras locais e estrangeiras. Consequentemente, a crescente presença de bancos e seguradoras estrangeiros no Brasil, alguns dos quais com mais recursos do que nós, tem aumentado a concorrência nos setores bancário e de seguros. A privatização dos bancos estatais também tem influenciado os mercados bancários e de outros serviços financeiros tornando-os mais competitivos. O aumento na concorrência pode afetar, de modo negativo, os resultados e as expectativas dos nossos negócios por meio de, entre outros fatores, limitação da capacidade de aumentar nossa base de clientes e expandir as operações; redução das nossas margens de lucro sobre os serviços bancários, de seguros, de arrendamento mercantil e dos outros produtos que oferecemos; e aumento da concorrência pela oportunidade de investimentos estrangeiros. Ademais, outros bancos e seguradoras estatais poderão ser privatizados no futuro e a aquisição de um deles por um dos nossos concorrentes poderia agregar a parcela do mercado do adquirente e, consequentemente, enfrentaríamos maior concorrência. 3) Algumas de nossas ações ordinárias são detidas por dois acionistas, cujos interesses podem conflitar com os interesses de outros investidores Em 31 de dezembro de 2008, a Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações mantinha 49,00% de nossas ações ordinárias e a Fundação mantinha, direta e indiretamente, 50,34%. Consequentemente, esses acionistas têm o poder de votar para impedir uma mudança no controle da Companhia, mesmo se uma operação dessa natureza fosse benéfica aos nossos outros acionistas, bem como para aprovar transações com partes relacionadas ou reorganizações societárias, que possam não ser benéficas aos nossos outros acionistas. 4) Podemos incorrer em perdas associadas à exposições à risco de contraparte Estamos diante da possibilidade de que uma contraparte seja incapaz de honrar suas obrigações contratuais. Estas contrapartes podem não pagar suas obrigações devido à insolvência, falta de liquidez, insuficiência operacional ou outras razões. Este risco pode surgir, por exemplo, por meio de nossa participação em contratos de swap ou outros derivativos nos quais as contrapartes têm obrigação de nos pagar; da realização de negócios cambiais ou outros negócios que não se liquidam no momento exigido devido à não entrega pela contraparte ou por falha de sistemas em agentes de compensação, bolsas, câmaras de compensação ou outros intermediários financeiros. Tal risco de contraparte é mais agudo em condições problemáticas de mercado, quando o risco de falência de contrapartes é mais alto. Políticas Contábeis Críticas Os resultados do são suscetíveis a políticas contábeis, suposições e estimativas. É responsabilidade da Administração adotar políticas contábeis adequadas, além de fazer julgamentos e estimativas que sejam razoáveis e prudentes para a elaboração das demonstrações financeiras. Nossas políticas contábeis significativas estão descritas na nota explicativa n o 3 das demonstrações financeiras consolidadas incluídas no capítulo 9 deste Relatório. IV Relatório de Análise Econômica e Financeira Dezembro 2008

5 Em termos de materialidade, os itens a seguir, descrevem as políticas contábeis que são consideradas críticas, bem como as áreas que exigem maior julgamento e estimativa ou envolvem alto grau de complexidade, que podem afetar a nossa situação financeira e o resultado de nossas operações. As estimativas contábeis que fazemos nestes contextos nos obrigam a fazer suposições sobre assuntos que são incertos. Em cada caso, se tivéssemos feito outras estimativas ou se as mudanças nas estimativas ocorressem de período a período, poderiam ter impacto significativo sobre nossa situação financeira ou sobre o resultado das nossas operações. 1) Provisão para Perdas com Operações de Crédito Ajustamos, periodicamente, nossa provisão para perdas com operações de crédito, que incluem as operações de arrendamento mercantil e demais operações com característica de crédito, com base na análise de nossa carteira, incluindo estimativa das perdas prováveis nesses segmentos no final de cada período. A determinação do valor da provisão para perdas com operações de crédito exige, por sua natureza, que façamos julgamentos e suposições com relação à nossa carteira de operações de crédito, tanto em bases individuais, quanto em base da carteira. Quando a revisamos como um todo, vários fatores podem afetar nossa estimativa da amplitude provável das perdas, incluindo a metodologia que usamos para mensurar as taxas históricas de inadimplência e o período histórico que consideramos para fazer tais mensurações. Quando revisamos nossas operações de crédito em bases individuais, fazemos julgamentos relativos aos fatores que mais provavelmente devem afetar os níveis de risco e a qual classificação de crédito específica devemos atribuir. Fatores adicionais que podem afetar nossa determinação da provisão para perdas com operações de crédito incluem: condições econômicas brasileiras gerais e condições no setor relevante; experiência anterior com o devedor ou setor relevante da economia, incluindo experiência recente de prejuízos; tendências de qualidade de crédito; valores e qualidade de garantias de uma operação de crédito; volume, composição e crescimento de nossa carteira de operações de crédito; política monetária do Governo Brasileiro; e quaisquer atrasos no recebimento das informações necessárias para avaliar operações de crédito ou confirmar a deterioração de crédito existente. Nossa determinação de provisão para perdas com operações de crédito é influenciada pela classificação de risco de cada operação de crédito. Assumindo uma deterioração de 1% na taxa de inadimplência esperada para nossa carteira de operações de crédito adimplente, em 31 de dezembro de 2008, a provisão para perdas com tais operações aumentaria em aproximadamente R$ 63 milhões. Esta análise de sensibilidade é hipotética e tem a intenção de ilustrar o impacto que a classificação de risco e a severidade de perdas têm sobre nossa provisão e, portanto, não deve ser considerada como uma reflexão de nossas expectativas para determinações futuras da classificação de risco ou para alterações futuras na severidade de perdas. Em razão dos procedimentos que seguimos, a fim de determinar nossa classificação de risco da carteira de crédito e nossa avaliação da severidade de perdas, acreditamos que a classificação de risco atual e a estimativa da severidade de perdas para nossa carteira de crédito são adequadas. Para informações adicionais relativas às nossas práticas quanto à provisão para perdas com operações de crédito, veja matéria sobre operações de crédito incluída no capítulo 3 e nas notas explicativas n os 3g e 10, incluídas no capítulo 9 deste Relatório. 2) Classificação dos Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos A classificação dos títulos e valores mobiliários e derivativos ocorre em três categorias: para negociação, disponíveis para venda e mantidos até o vencimento. Essa classificação é baseada na intenção da Administração, na data da aquisição dos títulos, em manter ou negociar tais títulos. O tratamento contábil dos títulos que possuímos depende de nossa classificação, quando da aquisição dos mesmos. As transformações circunstanciais podem modificar a nossa estratégia em relação a um título ou valor mobiliário específico, que exigirá uma transferência entre as três categorias. A classificação dos títulos e valores mobiliários e derivativos encontra-se na nota explicativa n o 8, incluída no capítulo 9 deste Relatório. 3) Avaliação de Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos Os instrumentos financeiros registrados ao valor justo em nossas demonstrações financeiras incluem, fundamentalmente, títulos classificados como: para negociação, disponíveis para venda e outros ativos de negociação, incluindo derivativos. O valor justo é definido como o valor pelo qual uma posição poderia ser fechada ou vendida em uma transação com uma parte conhecedora do assunto disposta a negociar, sem favorecimentos. V

6 Estimamos o valor justo usando preços cotados de mercado, quando disponíveis. Observamos que o valor pode ser afetado pelo volume de ações negociadas e pode, também, não refletir os prêmios de controle resultantes dos acordos de ações com acionistas, que detêm investimentos significativos. Entretanto, a Administração acredita que os preços cotados de mercado são os melhores indicadores do valor justo. Quando os preços cotados de mercado não estão disponíveis, usamos modelos para estimar o valor justo. Os fatores usados nestes modelos incluem cotações de distribuidores, modelos de precificação, preços de instrumentos com características similares e fluxos de caixa descontados. A precificação baseada em modelos também utiliza informações sobre taxas de juros, taxas cambiais e volatilidade de opções, quando relevantes e disponíveis. Na determinação do valor justo, quando os preços cotados de mercado não estão disponíveis, há o julgamento da Administração, já que os modelos são dependentes de nosso julgamento com relação a que peso atribuir aos diferentes fatores e à qualidade das informações que recebemos. Por exemplo, dados de mercado confiáveis quando da estimativa do impacto de manter uma grande posição são geralmente limitados. Do mesmo modo, usamos nosso julgamento na estimativa de preços quando não existir nenhum parâmetro externo. Se fizermos suposições incorretas ou o próprio modelo fizer correlações ou suposições incorretas, o valor da receita ou perda registrado para um ativo ou passivo específico pode ser inadequado. O julgamento deve determinar, também, se um declínio no valor justo abaixo do custo atualizado de um título mantido até o vencimento ou de um título disponível para venda não é temporário, de maneira a exigir que seja possível reconhecer uma desvalorização do custo atualizado e que possamos refletir a redução como despesa. Na avaliação, se uma desvalorização não é temporária, a Administração decide qual período histórico deve ser considerado e quão severa uma perda pode ser. Esses métodos de avaliação podem levar o a resultados diferentes, caso os modelos utilizados ou as suposições e estimativas forem inexatos. Para informações adicionais relativas às nossas práticas referentes à avaliação de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos e os respectivos gerenciamentos de riscos, veja notas explicativas n os 3e, 3f, 8 e 32, incluídas no capítulo 9 deste Relatório. 4) Imposto de Renda e Contribuição Social A determinação do valor de nossos impostos e contribuições está relacionada à análise de nossos ativos e passivos fiscais diferidos, imposto de renda e contribuição social. Em geral, nossa avaliação exige uma estimativa dos valores futuros dos ativos fiscais diferidos, imposto de renda e contribuição social. Nossa avaliação sobre a possibilidade de que um ativo fiscal diferido possa ser realizado é subjetiva e envolve avaliações e suposições que são incertas em sua origem. A realização dos ativos fiscais diferidos está sujeita a alterações nas alíquotas fiscais futuras e ao desenvolvimento de nossas estratégias de planejamento tributário. Como resultado de acontecimentos ou circunstâncias imprevistas, o suporte para nossas avaliações e suposições pode mudar com o decorrer do tempo, influenciando a determinação do valor de nossas obrigações fiscais. Constantemente, monitoramos e avaliamos o impacto de novas leis tributárias sobre nossas obrigações. Estas poderiam afetar as avaliações e suposições de nossa análise no sentido de realizar ativos fiscais diferidos. Para informações adicionais a respeito de nosso imposto de renda e de nossa contribuição social, veja notas explicativas n os 3h e 34 de nossas demonstrações financeiras, incluídas no capítulo 9 deste Relatório. 5) Provisões Técnicas de Seguros As provisões para sinistros de seguros e despesas relacionadas são criadas na medida em que são incorridas. O cálculo destas provisões considera as estimativas para sinistros avisados e inclui as provisões para sinistros ocorridos mas não avisados. Os métodos para se determinar estas estimativas e estabelecer as provisões técnicas são revisados e atualizados regularmente. Os ajustes resultantes são reconhecidos no resultado do respectivo período. Para informações adicionais a respeito das nossas provisões técnicas, veja notas explicativas n os 21a e 21b de nossas demonstrações financeiras, incluídas no capítulo 9 deste Relatório. 6) Uso de Estimativas Nossa Administração faz estimativas e premissas que incluem: o valor das provisões para impostos e contribuições diferidos; cálculos da provisão para perdas com operações de crédito; cálculos de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização; a escolha das vidas úteis de certos ativos; e determinar se um ativo ou grupo de ativos específico será deteriorado. As estimativas são baseadas no julgamento e nas informações disponíveis. Portanto, os resultados efetivos podem ser diferentes destas estimativas. VI Relatório de Análise Econômica e Financeira Dezembro 2008

7 Estratégia Comercial Acreditamos que, embora verificada uma abrupta mudança no cenário econômico mundial, iniciada no 2 o semestre de 2008, demonstrada pela dificuldade de liquidez de grandes Instituições Financeiras, o fator confiança no Sistema Financeiro Nacional mostrou-se fortalecido, o que nos leva a interpretar que esse cenário de turbulência não será duradouro, com a retomada gradativa da expansão da economia brasileira, resultado do crescimento significativo do poder de compra de certos segmentos de renda da população brasileira, principalmente os cidadãos de baixa e média renda e dos investimentos das empresas, levando a uma expansão sustentada da demanda por serviços financeiros e de seguro nos próximos anos. Nosso principal objetivo é manter o foco no mercado doméstico para que, na posição de um dos maiores Bancos privados do Brasil, possamos expandir a nossa rentabilidade, maximizar valor para os acionistas e gerar retornos mais altos em comparação com outras instituições do setor financeiro brasileiro. A estratégia para atingir essas metas está focada não somente em continuar a expandir a nossa base de clientes, como também de consolidar o nosso papel de um Banco Completo no mercado brasileiro, de maneira que sejamos o primeiro banco para cada um de nossos clientes. Segmentamos, cada vez mais, nosso atendimento por meio da alocação eficiente dos nossos recursos e talentos humanos para oferecer aos clientes os produtos e serviços que atendam verdadeiramente às suas necessidades. Acreditamos que a atenção dispensada ao perfil financeiro dos clientes e o respeito à sua individualidade resultam na maior satisfação e na fidelidade traçados no relacionamento do cliente para conosco. A segmentação dos nossos serviços financeiros também tem nos permitido potencializar sinergias das instituições que adquirimos nos últimos anos. Temos a maior e, provavelmente, a melhor rede de canais de distribuição dentre os bancos privados brasileiros, que é constituída por agências, postos bancários, pontos de autoatendimento, Banco Postal e demais canais de terceiros, cujo crescimento foi especialmente significativo com a adesão de grandes redes de varejo como nossos correspondentes. Contamos com mais de 63 mil pontos físicos de atendimento. A capilaridade fina, segmentada e bem distribuída da nossa rede de atendimento ao cliente otimiza a logística de entrega dos nossos produtos e serviços e nos permite competir plenamente no varejo bancário. Pretendemos continuar a expandir e refinar nossa rede de atendimento e oferecer mais e melhores produtos e serviços massificados aos clientes, para atender a demanda crescente por crédito e seguro no mercado brasileiro. Também estamos focados em expandir nossos negócios como banco de atacado em todos os seus aspectos, em especial o de atendimento corporativo, e expandir nosso negócio de private banking. No segmento corporativo, em que acreditamos estar muito bem posicionados, o cenário econômico brasileiro ampliou significativamente o desempenho das empresas de pequeno e médio porte. Além disso, desde 2006, temos dado especial atenção ao nosso segmento de banco de investimento, o Banco BBI. Recorremos ao mercado para buscar profissionais altamente qualificados e pretendemos utilizar plenamente o forte relacionamento com nossos clientes corporativos e de pessoas de alta renda para potencializarmos as nossas operações de banco de investimento. Pretendemos intensificar o nosso ingresso em mercados em que estávamos tradicionalmente menos focados, como as atividades de corretagem de valores mobiliários. Com o grande crescimento do mercado mobiliário brasileiro nos últimos anos e a recente aquisição da maior corretora de valores mobiliários do Brasil, a Ágora Corretora, nos tornamos líderes no mercado de corretagem de valores. No segmento de seguros, acreditamos que há grande potencial para crescimento de nossas operações em razão da ainda baixa representação da indústria seguradora no Produto Interno Bruto brasileiro. O aumento na renda média do brasileiro tem incorporado milhões de novos segurados e desejamos cada vez mais capturar essa crescente demanda por produtos de seguros, para consolidarmos a nossa liderança nos diversos ramos de seguros. Temos, ainda, nos organizado para aumentar os nossos ganhos em escala e eficiência operacional, por meio da segmentação da oferta dos nossos produtos com a criação de seguradoras especializadas em cada ramo de seguro, que chamamos de seguradora multi-linha. Com isso, evitamos subsídios cruzados e temos o pleno controle do desempenho de cada linha de produto. Acreditamos que podemos nos beneficiar de nossa estrutura para maximizar as vendas de produtos de seguros, que, na sua essência, têm alta margem de contribuição, criando acesso a corretores independentes. Ademais, em cada uma das nossas linhas de operação, queremos nos destacar e ser percebidos pelos nossos clientes como líder no desempenho e na eficiência. Acompanhamos de perto e procuramos permanentemente melhorar os nossos níveis de eficiência operacional. Entendemos que a essência do êxito empresarial no setor financeiro consiste em combinar a atração do cliente com um quadro de pessoal altamente capacitado e dedicado à prestação de serviços, permanentemente treinado e com rígidos padrões de disciplina e ética no trabalho. É também fundamental para a promoção do negócio o tratamento dispensado ao nosso pessoal em termos de capacitação, promoção e criação de uma cultura de solidariedade no trabalho, visando fomentar um ambiente em que nossos funcionários possam desenvolver uma carreira que perdure durante toda a sua vida profissional. Fomos novamente escolhidos pela publicação Guia Você S/A Exame como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil em 2008, em pesquisa realizada diretamente com os funcionários. VII

8 Finalmente, é elemento principal da nossa filosofia conduzir o negócio de acordo com os mais altos padrões de ética. Portanto, nossa estratégia é guiada e orientada sempre pela busca das melhores práticas de Governança Corporativa e pelo entendimento de que devemos ser, além de fonte de lucro para nossos acionistas, um elemento construtivo dentro de nossa sociedade. Os elementos-chave de nossa estratégia comercial são: expansão por meio do crescimento orgânico; atuação com base no Modelo Banco-Seguros, a fim de manter a rentabilidade e consolidar a liderança no setor de seguros; aumento das receitas, da rentabilidade e do valor para os acionistas, por meio do fortalecimento de nossas operações de empréstimos e financiamentos, nossa atividade primordial, e da ampliação de novos produtos e serviços; manutenção do nosso compromisso com a inovação tecnológica; obtenção de rentabilidade e retorno para os acionistas por meio da melhora constante do índice de eficiência; manutenção de níveis de riscos aceitáveis em nossas operações; e expansão mediante alianças estratégicas e aquisições seletivas, quando vantajosas. a) Expansão por meio do crescimento orgânico Apesar do cenário de turbulência verificada a partir do 2 o semestre de 2008 e que entendemos deverá reverter-se em um curto espaço de tempo, a economia brasileira tem crescido de maneira sustentada nos últimos cinco anos, e, no decorrer do tempo, tem criado oportunidades estratégicas para crescimento nos setores financeiros e de seguros, principalmente por meio de aumentos no volume de negócios em segmentos nos quais estamos bem posicionados. Nossa pretensão é continuar nos beneficiando destas evoluções, para aumentar nossa receita, obter rentabilidade e maximizar valor para os acionistas, como descrito a seguir: capitalizando sobre a oportunidade de obter novos clientes nos mercados brasileiros, principalmente os de baixa e média rendas, que não têm suas necessidades de crédito e financeiras atendidas, e, adicionalmente, de manter a intensa competição por uma pequena camada de clientes com faixas de renda mais altas; ampliando a nossa distribuição de serviços financeiros, com criatividade no desenvolvimento de novos produtos massificados, utilizando fortemente os canais de terceiros, como, por exemplo, na expansão de nossa oferta de cartões de crédito e de produtos e serviços financeiros e de seguro em grandes redes de varejo, por meio de alianças com as redes de lojas, do Banco Postal e outros correspondentes; beneficiando-nos dos canais de distribuição existentes, inclusive de nossa tradicional rede de agências e outros meios de acesso, para identificarmos a demanda por novos produtos e na expansão da oferta de produtos que aos poucos voltam a ser requeridos em função da estabilidade monetária no Brasil, como os financiamentos de longo prazo, em especial o crédito imobiliário; utilizando a nossa base de clientes, oferecendo-lhes, de modo mais amplo, nossos produtos e serviços e elevando a média de produtos utilizados por conta corrente de 4,7 em dezembro de 2008, para uma média estimada de 5,0 produtos por conta corrente em dezembro de 2009; utilizando os sistemas apoiados em nossas agências, a fim de avaliar e monitorar o uso de nossos produtos pelos clientes, de modo a canalizá-los para as plataformas adequadas de venda, entrega e comercialização; e desenvolvendo produtos segmentados, em conformidade com os perfis e necessidades de nossos clientes (atuais e potenciais). b) Atuação com base no Modelo Banco-Seguros, a fim de manter a rentabilidade e consolidar a liderança no setor de seguros Nossa meta é fazer com que nossos clientes nos procurem como seu primeiro banco para atender às suas necessidades bancárias, de seguros e de previdência. Acreditamos estar numa posição privilegiada para capitalizar a sinergia entre serviços bancários, seguros, previdência e de outras atividades financeiras. Nosso grupo segurador tem cobertura nacional pois, além de toda a nossa rede de distribuição bancária, que é de grande importância na nossa distribuição de seguros e previdência, dos serviços de distribuição pela Internet e de novos canais de distribuição que desenvolvemos graças a nossa criatividade, temos ainda canais específicos para a oferta desses produtos, que contam com corretores de seguros e para previdência complementar e VGBL. Nossos corretores e concessionários são permanentemente assistidos e incentivados a melhorar o atendimento prestado aos nossos clientes. VIII Relatório de Análise Econômica e Financeira Dezembro 2008

9 Ao mesmo tempo, pretendemos aumentar os níveis de rentabilidade do negócio de seguros e de planos de previdência complementar, utilizando-nos da medida de lucratividade em vez do volume de prêmios subscritos ou valores depositados, como pode ser observado a seguir: gerindo nossas reservas e portfólio; comercializando intensivamente nossos produtos e serviços; e mantendo níveis de riscos aceitáveis em nossas operações por meio de uma estratégia de: priorizar oportunidades de subscrição de seguros, de acordo com o diferencial de risco (risk spread) entre a receita esperada nos termos do contrato de seguro e o valor dos sinistros projetados (estatisticamente) a serem devidos nos termos desse contrato; celebrar transações de hedge, de modo a evitar descasamento entre a taxa real de inflação e as provisões para ajustes de taxas de juros e inflação em contratos de longo prazo; e usar contratos de resseguro com resseguradoras de renome, aproveitando a nova realidade do mercado ressegurador brasileiro. c) Aumento das receitas, da rentabilidade e do valor para os acionistas, por meio do fortalecimento de nossas operações de empréstimos e financiamentos, nossa atividade primordial, e da ampliação de novos produtos e serviços Estamos voltados para o aumento das receitas e da rentabilidade de nossas operações bancárias, com as seguintes medidas: exercendo nossas atividades tradicionais de captação de depósitos e de operações de empréstimos e financiamentos buscando, continuamente, a melhoria da qualidade de nossa carteira de crédito, por meio de planos de mitigação de riscos e do aprimoramento dos modelos de precificação de riscos de inadimplência, que garanta melhores resultados na concessão, acompanhamento, recuperação e adequadas provisões para perdas esperadas de operação de crédito; construindo nossa base de clientes, pessoas jurídicas e físicas, oferecendo serviços em conformidade com os perfis e as necessidades de clientes específicos; buscando, intensivamente, o desenvolvimento de serviços remunerados com base em tarifas, tais como cobrança e processamento de pagamentos; expandindo nossos serviços e produtos financeiros distribuídos fora de nosso meio convencional de Agências, tais como atividades de cartões de crédito, capitalizando sobre a mudança no comportamento dos consumidores quanto ao consumo de serviços financeiros; aumentando nossas receitas de gestão de ativos; e dando continuidade na formação de nossa base de clientes de alta renda, oferecendo ampla gama de produtos e serviços financeiros personalizados. d) Manutenção do nosso compromisso com a inovação tecnológica O desenvolvimento de meios eficientes para se chegar aos clientes e processar operações, de maneira segura e ininterrupta, é o elemento-chave de nossa meta de aumentar nossa rentabilidade e capitalizar sobre oportunidades de crescimento coordenado. Registramos uma trajetória de mais de seis décadas de pioneirismo, sempre antecipando desafios futuros com estratégias eficientes e impactos positivos para a sociedade. Neste contexto, destaca-se a aplicação da tecnologia de ponta, um dos pilares centrais da estratégia da Organização para impulsionar a sustentabilidade e os negócios e permitir aos clientes o fácil acesso a serviços inovadores e seguros. Estamos entre as empresas brasileiras que mais investem em pesquisas e desenvolvimento voltados à área bancária. Para tanto, com o propósito de revigorar ainda mais o ambiente de TI da Organização, preparando-o para as próximas décadas e ampliando a percepção pública em relação aos recursos tecnológicos que utilizamos, baseando-nos nas melhores práticas e tecnologias existentes, investimos em um grandioso programa estratégico denominado TI Melhorias, que alcança as 5 macroáreas da cadeia de TI: (Processos, Aplicações, Ambientes Operacionais, Tecnologias e Infraestrutura). Acreditamos que a tecnologia oferece oportunidades incomparáveis para alcançarmos os nossos clientes de maneira eficaz em termos de custos. Mantemos o compromisso de estar na vanguarda do processo de automação bancária, por meio da criação de oportunidades para o público brasileiro de contatar-nos através da Internet e outros meios de acesso, tais como: a ampliação de nosso serviço bancário móvel, o Celular, que permite aos clientes realizarem suas operações bancárias através de telefones celulares compatíveis; e o fornecimento de Pocket Internet Banking para palmtops e Personal Digital Assistants ( PDAs ), inclusive telefones celulares que permitem aos nossos clientes conferir suas contas corrente e de poupança, conferir suas transações de cartões de crédito, efetuar pagamentos, transferir fundos e, ainda, obter informações institucionais. IX

10 e) Obtenção de rentabilidade e retorno para os acionistas por meio da melhora constante do índice de eficiência operacional Pretendemos melhorar nossos níveis de eficiência operacional: mantendo a austeridade como diretriz de nossa política de controle de custos; revisando continuamente nossos processos internos, permitindo reduzir os recursos consumidos e contribuir para nossa política corporativa de sustentabilidade; consolidando as sinergias possibilitadas pelas nossas recentes aquisições; dando continuidade à redução de nossos custos operacionais, por meio de investimentos em tecnologia, que diminuam os custos por transação, enfatizando nossos canais de distribuição automatizados atuais, inclusive nossos sistemas de distribuição sem fio, por telefone, Internet e caixas eletrônicos; e dando continuidade à incorporação de instituições, que porventura venham a ser adquiridas, em nosso sistema existente, a fim de eliminar sobreposições, redundâncias e ineficiência em potencial, abreviando os ganhos de escala. f ) Manutenção de níveis de riscos aceitáveis em nossas operações Abordamos o gerenciamento dos riscos inerentes as nossas atividades de modo integrado, num processo dentro de nossa estrutura de Controles Internos e Compliance, que chamamos de Processo de Gerenciamento de Riscos. Esse processo permite o aprimoramento contínuo dos nossos modelos de gestão de riscos e minimiza a existência de lacunas que comprometam sua correta identificação e avaliação. Com isso, identificamos, mensuramos, controlamos, monitoramos e mitigamos, de maneira centralizada e permanente, os nossos riscos de Crédito, Mercado, Liquidez e Operacional. A unicidade do nosso processo de gerenciamento de riscos é garantida graças ao Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, de nível estatutário, cuja atribuição é assessorar o Conselho de Administração na aprovação de políticas institucionais, diretrizes operacionais e estabelecimento de limites de exposição a riscos no âmbito do consolidado econômico-financeiro. Adicionalmente, temos três Comitês Executivos para assuntos relacionados a Risco de Crédito, Mercado, Liquidez e Operacional, que, dentre suas atribuições, sugerem os limites de tolerância a seus respectivos riscos e elaboração de planos de mitigação a serem submetidos ao Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital. Finalmente, temos um departamento independente, dedicado exclusivamente às atividades de gestão global de riscos e controles internos Departamento de Gestão de Riscos e Compliance DGRC, que implementa e acompanha de maneira contínua e integrada as diretrizes e processos formulados pelos nossos comitês de alto nível. Nossos organismos e processos internos de gestão de risco asseguram a manutenção dos riscos operacionais em níveis adequados e a eficiente alocação do capital, sendo equiparáveis às melhores práticas internacionais, o que nos permite obter vantagens competitivas. g) Expansão mediante alianças estratégicas e aquisições seletivas, quando vantajosas Entendemos que a expansão das instituições financeiras brasileiras se dará pelo crescimento orgânico nos próximos anos e, também, acreditamos que poderão ocorrer oportunidades de aquisição de outras instituições. Não obstante, consideramos que algumas instituições, que serão passíveis de aquisição, poderiam apresentar oportunidades de nicho, tais como financiamento ao consumidor, cartões de crédito e de banco de investimento. Portanto, avaliamos continuamente alianças estratégicas em potencial e oportunidades de consolidação, inclusive propostas de privatizações e aquisições, bem como outras formas que ofereçam oportunidades potenciais, para aumentarmos nossa participação de mercado ou melhorarmos nossa eficiência. Além de focar no valor e na qualidade dos ativos, levamos em consideração sinergias operacionais em potencial, oportunidades de vendas cruzadas, aquisições de know-how e outras vantagens de uma aliança ou aquisição em potencial. A análise de oportunidades em potencial é orientada pelo impacto que elas teriam sobre os nossos resultados. X Relatório de Análise Econômica e Financeira Dezembro 2008

11 Sumário Lista das Principais Abreviações 12 1 Linha a Linha 15 Lucro Líquido 16 Análise Resumida da Demonstração do Resultado 17 Destaques 19 Ações do 22 3 Principais Dados Patrimoniais 79 Balanço Patrimonial Consolidado 80 Ativos Totais por Moeda e por Prazos 82 Títulos e Valores Mobiliários 83 Operações de Crédito 83 Captações de Recursos 93 Clientes Correntistas 95 Contas de Poupança 96 Recursos Administrados 97 4 Empresas Operacionais 99 Grupo de Seguros e Previdência 100 Seguradoras (Consolidado) 100 Saúde 107 Auto/RE 110 Vida e Previdência 113 Capitalização 117 Demonstração de Resultado 26 Análise da Demonstração de Resultado 27 Balanço Patrimonial Comparativo 44 Análise Patrimonial 45 2 Principais Dados do Resultado 57 Demonstração Consolidada do Resultado Ajustado 58 Rentabilidade 60 Resultado por Segmento de Negócios 62 Variação dos Principais Itens dos Resultados 62 Variação dos Itens que Compõem a Margem Financeira 63 Análise da Margem Financeira Ajustada e das Taxas Médias 64 Organograma Societário 140 Organograma Funcional 142 Principais Ratings 143 Principais Rankings 145 Segmentação do Mercado 145 Corporate 145 Empresas 146 Private 147 Prime 147 Varejo 148 Banco Postal 148 Rede de Atendimento 151 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 72 Receitas de Prestação de Serviços 73 Despesas Administrativas e de Pessoal 74 Eficiência Operacional 75 Índice de Cobertura 76 Outros Indicadores 77 Banco Finasa BMC 122 Banco BBI 124 Empresas de Arrendamento Mercantil (Leasing) 127 Consórcios 129 S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Estrutura Operacional 139 Canais de Atendimento Dia&Noite 153 Investimentos em Infraestrutura, Informática e Telecomunicações 159 Gerenciamento de Riscos e Controles Internos 161 Cartões 191 Área Internacional 197 Soluções de Cash Management 201 Serviços Qualificados para o Mercado de Capitais 203 Processos Corporativos 208 Governança Corporativa 212 Reconhecimentos Responsabilidade Socioambiental 217 A Organização e a Responsabilidade Socioambiental 218 Recursos Humanos 224 Treinamento e Desenvolvimento 235 Fundação 246 Programa Finasa Esportes 257 Eventos Socioculturais 258 Balanço Social Relatório dos Auditores Independentes 261 Relatório dos Auditores Independentes sobre a Revisão das Informações Contábeis Suplementares incluídas no Relatório de Análise Econômica e Financeira e no Balanço Social Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 263 Normas Internacionais de Contabilidade IFRS Demonstrações Financeiras, Parecer dos Auditores Independentes, Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e Parecer do Conselho Fiscal 273 Mensagem aos Acionistas 274 Demonstração do Valor Adicionado 310 Relatório da Administração 276 Índice das Notas Explicativas 312 Balanço Patrimonial Consolidado 303 Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas 313 Demonstração Consolidada do Resultado 307 Órgãos da Administração 385 Demonstração das Mutações do Parecer dos Auditores Independentes 386 Patrimônio Líquido 308 Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria 387 Fluxo de Caixa Consolidado 309 Parecer do Conselho Fiscal 390 Glossário de Termos Técnicos 391 Índice Remissivo 395 Alguns números inclusos neste Relatório foram submetidos a arredondamentos. Assim, os valores indicados como totais em alguns quadros podem não ser a soma aritmética dos números que os precedem.

12 Lista das Principais Abreviações Lista das Principais Abreviações AACD ABC Abecs ABEL Abecs ACC ADC ADR ADS AIGOR AMA Anahp Anbid ANS APAE Apimec Bacen BBI BCI BDR BES BIS Associação de Assistência à Criança Deficiente Activity-Based Costing (Custeio Baseado em Atividades) Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços Associação Brasileira das Empresas de Leasing Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio Associação Desportista Classista (Finasa Esportes) American Depositary Receipt (Recibo de Depósito Americano) American Depositary Share (Ações de Depósito Americano) Accord Implementation Group Operational Risk Subgroup (Grupo de Implementação do Acordo de Basileia Subgrupo de Risco Operacional) Advanced Measurement Approach (Metodologia Avançada) Associação Nacional de Hospitais Privados Associação Nacional dos Bancos de Investimentos Agência Nacional de Saúde Suplementar Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais Associação dos Analistas e Profissionais do Mercado Banco Central do Brasil Banco de Investimento S.A. Business Continuity Institute (Instituto de Continuidade de Negócios) Brazilian Depositary Receipt (Recibo de Depósito Brasileiro) Banco Espírito Santo Bank for International Settlements (Banco para Compensações Internacionais) BM&FBovespa Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BR GAAP Brazilian Generally Accepted Accounting Principles (Princípios Contábeis Geralmente Aceitos no Brasil) CBLC Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia CDB Certificado de Depósito Bancário CDC Crédito Direto ao Consumidor CDI Certificado de Depósito Interbancário CDP Carbon Disclosure Project CDS Credit Default Swap (Troca de Risco Swap de Crédito) CEF Caixa Econômica Federal Cetip Câmara de Custódia e Liquidação CID Centro de Inclusão Digital CFA Chartered Financial Analyst CMN Conselho Monetário Nacional CNSP Conselho Nacional de Seguros Privados Cobit Control Objectives for Information and Related Technology (Objetivos de Controle para Informações e Tecnologia Correspondente) Cofins Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Conanda Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Copom Comitê de Política Monetária Cosif Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional COSO Committee of Sponsoring Organizations (Comitê de Organizações Patrocinadoras) CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários CS ou CSLL Contribuição Social ou Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CTI Centro de Tecnologia da Informação CVM Comissão de Valores Mobiliários DARF Documento de Arrecadação de Receitas Federais DAS Documento de Arrecadação do Simples Nacional DJSI Dow Jones Sustainability World Index (Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones) DMA Direct Market Access (Acesso Direto ao Mercado) DPV Disponíveis para Venda (Títulos) Dpvat Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Seguros) DR Depositary Receipt (Recibo de Depósito) DRE Demonstração do Resultado do Exercício DRII Disaster Recovery Institute International (Instituto Internacional de Recuperação de Desastres) DTVM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários DVA Demonstração do Valor Adicionado EL Expected Loss (Perda Esperada) ELC Entity Level Control (Controle do Nível da Entidade) EMBI Emerging Markets Bond Index (Índice de Títulos da Dívida de Mercados Emergentes) EPE Entidade de Propósito Específico ERP Enterprise Resource Planning (Sistema Integrado de Gestão Empresarial) EVE Economic Equity Value (Valor Econômico da Empresa) EXIM Exportação e Importação Linha de Financiamento do BNDES Febraban Federação Brasileira de Bancos Fenaprevi Federação Nacional de Previdência Privada e Vida FGV Fundação Getulio Vargas FIA Fundação Instituto de Administração FIDC Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Fides Federação Interamericana de Empresas de Seguros FIE Fundo de Investimento Exclusivo Fiesp Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Fimaden Fundação Instituto de Moléstias do Aparelho Digestivo e da Nutrição Finabens Financiamento de Outros Bens e Serviços Finame Financiamento de Máquinas e Equipamentos FIP Fundo de Investimento em Participações FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Fipecafi Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras FIRN Floating Rate Note (Notas Emitidas no exterior com Taxas Flutuantes) FxRN Fixed Rate Notes (Notas Emitidas no exterior com Taxas Fixas) GCN Gerenciamento de Continuidade de Negócios GEE Gases de Efeito Estufa GPS Guia da Previdência Nacional IAS International Accounting Standards IASB International Accounting Standards Board IASC International Accounting Standards Committee IBCC Instituto Brasileiro de Controle do Câncer IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Ibmec Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais IBNR Incurred But Not Reported (Sinistros Ocorridos mas Não Avisados) Ibovespa Índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros Ibracon Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRE Instituto Brasileiro de Economia IDHO Indicador de Desenvolvimento Humano Organizacional IEO Índice de Eficiência Operacional 12 Relatório de Análise Econômica e Financeira Dezembro 2008

13 Lista das Principais Abreviações Lista das Principais Abreviações IFC International Finance Corporation (Sociedade Financeira Internacional) IFRS International Financial Reporting Standards IFRIC International Financial Reporting Interpretations Committee IFT Informações Financeiras Trimestrais IGP-DI Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna IGP-M Índice Geral de Preços Mercado ILL Imposto sobre o Lucro Líquido INI Instituto Nacional de Investidores INSS Instituto Nacional do Seguro Social IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo IPO Initial Public Offering (Oferta Pública Inicial de Ações) IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano IQNet International Quality Network IR ou IRPJ Imposto de Renda ou Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial ISS ou ISSQN Imposto Sobre Serviços ou Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza JCP Juros sobre o Capital Próprio Latibex Mercado de Valores Latinoamericanos em Euros (Espanha.) LDA Loss Distribution Approach (Abordagem de Distribuição de Perdas) LDCE Loss Data Collection Exercise (Exercício de Coleta de Dados de Perdas) LFT Letras Financeiras do Tesouro LOMA Life Office Management Association (Instituição Norteamericana voltada para o Desenvolvimento de Cursos, Exames e Pesquisas em Seguros nos Ramos Vida, Saúde e Previdência) LTN Letras do Tesouro Nacional MBA Master of Business Administration (Mestrado em Administração de Empresas) MP Medida Provisória M&E Management and Excellence (Consultoria) MTN Medium Term Notes MUFG Mitsubishi UFJ Financial Group NBR Norma Brasileira Registrada NPL Non Performing Loans NTN Notas do Tesouro Nacional NYSE New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova York) OHSAS Occupational Health and Safety Assessment Series (Série de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional) OIT Organização Internacional do Trabalho ON Ordinárias Nominativas (Ações) ONU Organização das Nações Unidas ORX Operational Riskdata exchange Association (Consórcio Mundial de base de dados de perdas operacionais) PAA Posto de Atendimento Avançado PAB Posto de Atendimento Bancário PAC Plano de Administração de Crise PAE Posto de Atendimento Eletrônico em Empresas PCAM Parcela Referente à Alocação de Capital para exposições em Ouro, Moeda Estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial. PCAOB Public Company Accounting Oversight Board PCN Plano de Continuidade de Negócios PCO Plano de Continuidade Operacional PDD Provisão de Devedores Duvidosos (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) PEPR Parcela Referente à Alocação de Capital para Risco de Crédito PF Pessoa Física PGBL Plano Gerador de Benefícios Livres PIB Produto Interno Bruto PIS Programa de Integração Social PJ Pessoa Jurídica PL Patrimônio Líquido PLR Participação nos Lucros e Resultados dos Administradores e Funcionários PMO Project Management Office PMP Project Management Professional PN Preferenciais Nominativas (Ações) POPR Parcela Referente ao Risco Operacional PPNG Provisão de Prêmios Não Ganhos PR Patrimônio de Referência PRD Plano de Recuperação de Desastre PRE Patrimônio de Referência Exigido Procon Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor QIS Quantitative Impact Study (Estudo de Impacto Quantitativo) RAV Relatório de Análise Visual RE Ramos Elementares ROA Return on Assets (Retorno sobre os Ativos) ROAA Return on Average Assets (Retorno sobre os Ativos Médios) ROAE Return on Average Equity (Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio) ROCI Risco Operacional e Controle Interno ROE Return on Equity (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) SA 8000 Social Accountability (Prestação de Contas Social) SAP Systems Applications and Products (Sistema de Aplicação e Produtos) SBPE Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo Sebrae Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEC Securities and Exchange Commission (Comissão de Valores Mobiliários Norte-Americana) Selic Sistema Especial de Liquidação e de Custódia Serpro Serviço Federal de Processamento de Dados Sesc Serviço Social do Comércio SESI Serviço Social da Indústria Sisbacen Sistema de Informações do Banco Central S&P Standard & Poor's Ratings Services SFH Sistema Financeiro da Habitação SGQB Sistema de Gestão da Qualidade Sipat Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho SND Sistema Nacional de Debêntures SPG Saúde para Pequenos Grupos Susep Superintendência de Seguros Privados TAC Taxa de Abertura de Crédito TI Tecnologia da Informação TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo TLA Taxa de Liquidação Antecipada TLM Títulos de Livre Movimentação TR Taxa Referencial TVar Tail Value at Risk (Valor da perda acima do nível de confiança adotado) TVM Títulos e Valores Mobiliários UL Unexpected Loss (Perda Inesperada) Unesco Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura US GAAP United States Generally Accepted Accounting Principles (Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos) USP Universidade de São Paulo VaR Value at Risk (Valor em Risco) VGBL Vida Gerador de Benefícios Livres 13

14

15 Linha a Linha 1 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica e Financeira e Demonstrações Financeiras Consolidadas da Organização, ao Mercado e aos Órgãos Reguladores

16 Linha a Linha Lucro Líquido O Lucro Líquido Publicado foi impactado por alguns eventos extraordinários. Desta forma, para permitir uma melhor análise e comparabilidade entre os períodos, apresentamos o demonstrativo do Lucro Líquido Publicado desconsiderando tais eventos (Lucro Líquido Ajustado). Lucro Líquido Publicado (-) Alienação/marcação a mercado Visa Inc. (1) (+) PDD adicional (2) (+) Efeitos da adoção da Lei n o /07 (3) (+) Amortização integral de ágios (-) Alienação total do investimento na Arcelor (-) Alienação parcial do investimento na Serasa (-) Alienação parcial dos títulos da Bovespa (-) Alienação parcial dos títulos da BM&F (-) Alienação total do investimento na Indiana Seguros (+) Provisão trabalhista complementar (-) Crédito tributário ativado de períodos anteriores (+) Provisão cível planos econômicos (4) (+/-) Outros (+/-) Efeitos fiscais Eventos Extraordinários ocorridos no período Lucro Líquido Ajustado R$ milhões Exercícios o Trim. 4 o Trim (806) (454) (354) (599) (253) (227) (64) 232 (718) (87) (28) 7 43 (23) (105) (800) (1) Alienação parcial no 1 o trim./08 de R$ 352 milhões e marcação a mercado no 4 o trim./08 de R$ 454 milhões da Visa Inc.; (2) Dos R$ 597 milhões, R$ 429 milhões estão registrados como PDD excedente e R$ 168 milhões estão registrados com PDD genérica, em virtude da revisão de ratings de algumas empresas Corporate ; (3) Refere-se, basicamente, ao ajuste do leasing financeiro (arrendatário); e (4) Em 2008, representado pela constituição de provisões cíveis planos econômicos acima da média de constituições de trimestres anteriores. Retornos sobre o PL Lucro Líquido Ajustado em percentual Retorno sobre o PL ROE Retorno sobre o PL Médio ROAE Retorno sobre o PL ROE (sem reserva de ajuste ao valor de mercado TVM e Derivativos) Retorno sobre o PL Médio ROAE (sem reserva de ajuste ao valor de mercado TVM e Derivativos) Retorno sobre o PL ROE (cálculo linear) Retorno sobre o PL Médio ROAE (cálculo linear) Retorno sobre Ativos Totais ROA Retorno sobre Ativos Totais Médios ROAA Exercícios o Trim. 4 o Trim. 23,8 22,3 24,3 22,8 26,3 23,2 24,5 23,1 25,0 21,8 24,4 22,4 28,3 23,8 25,1 22,8 23,8 22,3 22,4 21,1 26,3 23,2 22,5 21,3 2,1 1,7 1,8 1,6 2,4 1,9 1,9 1,7 Lucro Líquido Publicado x Lucro Líquido Ajustado por Eventos Extraordinários e Amortizações de Ágios R$ milhões Lucro Líquido Publicado Eventos Extraordinários e Amortizações de Ágios (800) Lucro Líquido Ajustado por Eventos Extraordinários e Amortizações de Ágios Exercícios 16 Relatório de Análise Econômica e Financeira Dezembro 2008

17 Análise Resumida da Demonstração do Resultado Com o objetivo de favorecer a melhor compreensão, comparabilidade e análise dos resultados do, estamos divulgando a Demonstração do Resultado Ajustado, que é obtida a partir de uma série de ajustes realizados sobre a Demonstração do Resultado Publicado. Ressaltamos que a Demonstração do Resultado Ajustado será a base utilizada para análises e comentários deste Relatório de Análise Econômica e Financeira. A seguir, apresentamos quadros com a Demonstração do Resultado Publicado, os respectivos ajustes e a Demonstração do Resultado Ajustado. Exercício de 2007 x Exercício de 2008 R$ milhões Exercício de 2007 Exercício de 2008 Variações DRE Publicada Ajustes Hedge Outros Fiscal (1) DRE Ajustada DRE Publicada Ajustes Hedge Outros Fiscal (1) DRE Ajustada Valor % Margem Financeira (a) PDD (b) Resultado Bruto da Intermediação Resultado Operacional de Seguros, Previdência e Capitalização (c) Receitas de Prestação de Serviços (d) Despesas de Pessoal (e) Provisão Trabalhista Complementar Outras Despesas Administrativas (e) Despesas Tributárias (e) Outras Despesas/Receitas Operacionais e Resultado de Participações em Coligadas (f) Amortização Integral de Ágios Resultado Operacional Resultado Não Operacional IR/CS e Participação Minoritária Lucro Líquido (876) (354) (2) (454) (8) ,0 (5.498) (5.498) (7.884) 597 (9) (7.287) (1.789) 32, (876) (354) , , ,8 (6.570) (6.570) (7.167) (7.167) (597) 9,1 (232) 232 (3) (6.912) (6.912) (8.145) (40) (10) (8.185) (1.273) 18,4 (2.499) 110 (2.389) (1.950) (257) (2.207) 182 (7,6) (3.042) 223 (4) (2.819) (4.194) 312 (11) (3.882) (1.063) 37,7 (953) 953 (5) (766) , (1.179) (6) (387) (12) (3) (27) (112,5) (2.534) 766 (675) (7) (2.443) (550) (2.189) (23) (13) (2.762) (319) 13, (800) ,8 (1) Resultado parcial dos derivativos utilizados para efeito de hedge de investimentos no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; (2) Resultado positivo apurado na alienação de nossa participação na Arcelor; (3) Provisão complementar para processos trabalhistas em função do aprimoramento na metodologia do cálculo em 2007; (4) Basicamente, pela constituição de provisão cível planos econômicos, no valor de R$ (274) milhões e recuperação de créditos tributários (PIS), no valor de R$ 51 milhões; (5) Amortização integral de ágios em controladas; (6) Basicamente, resultado positivo apurado na alienação de parte de nossa participação na Serasa, no valor de R$ 599 milhões; na Bovespa, no valor de R$ 253 milhões; na BM&F, no valor de R$ 227 milhões; e na Indiana Seguros, no valor de R$ 64 milhões; (7) Efeito fiscal dos ajustes no valor de R$ (43) milhões e ativação de créditos tributários, de períodos anteriores, no valor de R$ 718 milhões; (8) Efeito da marcação a mercado das ações da Visa Inc.; (9) Refere-se à revisão de ratings de empresas Corporate, no valor R$ 168 milhões e ao aumento da PDD excedente, no valor de R$ 429 milhões; (10) Efeito da adoção da Lei n o /07 (ajuste do leasing financeiro); (11) Basicamente, pelo efeito da adoção da Lei n o /07 (ajuste do leasing financeiro), no valor de R$ 128 milhões; constituição de provisão cível planos econômicos, no valor de R$ 124 milhões; e amortização integral dos ágios em controladas, no valor de R$ 53 milhões; (12) Basicamente, lucro na alienação parcial de ações da Visa Inc.; e (13) Efeitos fiscais dos ajustes. O Lucro Líquido do, no exercício de 2008, alcançou R$ milhões, representando aumento de 5,8% em relação ao exercício de O Patrimônio Líquido do somou R$ milhões em 31 de dezembro de 2008, equivalente a um acréscimo de 12,8% em relação ao saldo de 31 de dezembro de Consequentemente, o retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (*) (ROAE) atingiu 23,8%. Os Ativos Totais consolidados alcançaram R$ milhões em 31 de dezembro de 2008, o que representa aumento de 33,2% em relação ao registrado em 31 de dezembro de O retorno sobre os Ativos Médios (ROAA), no exercício de 2008, foi de 1,9%. O lucro por ação atingiu R$ 2,48. As principais rubricas que influenciaram o Lucro Líquido do exercício de 2008 em relação ao exercício de 2007 estão descritas a seguir: (a) Margem Financeira R$ milhões A evolução no exercício decorre, basicamente: (i) do crescimento no resultado de operações que rendem juros, no valor de R$ milhões, sendo R$ milhões de aumento no volume médio dos negócios e R$ milhões de redução dos spreads; compensada, basicamente: (ii) pela redução no resultado não juros, no valor de R$ 438 milhões, sendo R$ 776 milhões de menores ganhos de tesouraria/tvm, dos quais R$ 326 milhões de variação negativa da marcação a mercado dos derivativos de crédito (CDS Credit Default Swap), referenciados em títulos públicos brasileiros emitidos no Exterior, resultado da volatilidade dos mercados financeiros mundiais no 2 o sem./08, mitigada pela maior recuperação de crédito, no valor de R$ 360 milhões. (b) Despesa de Provisão para Devedores Duvidosos R$ (1.789) milhões A variação no exercício deve-se, substancialmente, ao aumento de 33,4% no volume de operações de crédito ocorrido no exercício de Destaque para operações voltadas às pessoas físicas, com aumento de 24,7%, especialmente na modalidade financiamento ao consumo, que por sua característica específica, requer maior volume de provisionamento. (c) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização R$ milhões A variação no exercício decorre, basicamente: (i) das operações de seguros R$ 957 milhões, dos quais R$ 855 milhões devem-se, fundamentalmente, à provisão adicional do seguro saúde constituída em 2007; e (ii) das operações de previdência complementar R$ 540 milhões, devido ao aumento no volume dos negócios. (d) Receitas de Prestação de Serviços R$ 409 milhões O acréscimo no exercício deve-se, principalmente, ao aumento no volume das operações. Destaque para os aumentos nas rubricas Rendas de Cartão R$ 585 milhões; Administração de Fundos R$ 131 milhões; Cobrança R$ 114 milhões; Serviços de Custódia e Corretagens R$ 88 milhões; e Consórcios R$ 82 milhões; mitigado pela redução verificada nas rubricas Conta Corrente R$ 92 milhões e Operações de Crédito R$ 350 milhões, devido ao impacto provocado pelo realinhamento das tarifas e pelo fim da cobrança da Taxa de Abertura de Crédito (TAC) das pessoas físicas, ocorrido em (*) Não considera os efeitos da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda. (e) Despesas de Pessoal, Administrativas e Tributárias R$ (1.688) milhões Deste valor, R$ 597 milhões de despesas de pessoal devem-se, em grande parte: (i) à ampliação dos pontos de atendimento (de em 2007 para em 2008, que inclui agências) e a consequente contratação de funcionários (de em 2007 para em 2008), bem como o aumento dos níveis salariais oriundo dos acordos coletivos de 2007 (6%), além de benefícios e outros, no valor de R$ 439 milhões e o acordo coletivo da categoria de 2008 (8,15% a 10%) de R$ 158 milhões (R$ 42 milhões referentes à atualização de obrigações trabalhistas e R$ 116 milhões de aumento de folha de pagamento); (ii) às maiores despesas com provisões para processos trabalhistas no valor de R$ 20 milhões; (iii) às maiores despesas com treinamento no valor de R$ 16 milhões; mitigado: pelas menores despesas relativas à participação nos lucros e resultados dos administradores e funcionários (PLR) no valor de R$ 45 milhões. Basicamente, a variação de R$ milhões em outras despesas administrativas, no exercício, refere-se: (i) ao crescimento orgânico; (ii) ao reflexo no aumento dos volumes dos negócios; (iii) aos investimentos na melhoria e na otimização da plataforma tecnológica (Projeto TI Melhorias); e (iv) aos reajustes contratuais. Os R$ 182 milhões da diminuição nas despesas tributárias decorrem, fundamentalmente: (i) da redução nas despesas de CPMF, no valor de R$ 252 milhões, em função da extinção desta contribuição em 2008; mitigado: (ii) pelo acréscimo das despesas com PIS/Cofins R$ 69 milhões, em função do acréscimo das receitas tributáveis. (f ) Outras Despesas/Receitas Operacionais R$ (1.063) milhões O acréscimo no exercício decorre, basicamente: (i) do aumento das perdas diversas R$ 235 milhões; (ii) do aumento das despesas com provisões operacionais R$ 259 milhões; (iii) do aumento das despesas com amortização de despesas antecipadas provenientes de acordos operacionais R$ 170 milhões; (iv) do aumento das despesas com comissões na colocação de financiamentos R$ 122 milhões; e (v) do aumento das despesas com busca e apreensão R$ 81 milhões. Linha a Linha 17

18 18 Relatório de Análise Econômica e Financeira Dezembro 2008 Análise Resumida da Demonstração do Resultado 3 o Trimestre de 2008 x 4 o Trimestre de 2008 R$ milhões Margem Financeira (a) PDD (b) Resultado Bruto da Intermediação Resultado Operacional de Seguros, Previdência e Capitalização (c) Receitas de Prestação de Serviços (d) Despesas de Pessoal (e) Outras Despesas Administrativas (e) Despesas Tributárias (e) Outras Despesas/Receitas Operacionais e Resultado de Participações em Coligadas (f) Resultado Operacional Resultado Não Operacional IR/CS e Participação Minoritária Lucro Líquido DRE Publicada 3 o Trimestre de o Trimestre de 2008 Variações Ajustes Ajustes DRE DRE DRE Hedge Ajustada Publicada Outros Ajustada Valor Hedge Fiscal (1) Fiscal (1) (454) (2) ,3 (1.824) (1.824) (2.559) 597 (3) (1.962) (138) 7, , (86) (13,7) (1) (1.825) (1.825) (1.890) (1.890) (65) 3,6 (2.111) (2.111) (2.250) (40) (4) (2.290) (179) 8,5 (408) (128) (536) (306) (190) (496) 40 (7,5) (878) (878) (1.159) 203 (5) (956) (78) 8, (169) (6,5) 8 8 (6) (6) (14) 348 (1.054) (706) (1.561) (105) (6) (627) 79 (11,2) (104) (5,4) % Linha a Linha (1) Resultado parcial dos derivativos utilizados para efeito de hedge de investimentos no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; (2) Efeito da marcação a mercado das ações da Visa Inc.; (3) Refere-se à revisão de ratings de empresas Corporate, no valor de R$ 168 milhões e ao aumento da PDD excedente, no valor de R$ 429 milhões; (4) Efeito da adoção da Lei n o /07 (ajuste do leasing financeiro); (5) Basicamente, pelo efeito da adoção da Lei n o /07 (ajuste do leasing financeiro), no valor de R$ 128 milhões e pela constituição acima da média dos últimos trimestres de provisão cível - planos econômicos, no valor de R$ 68 milhões; e (6) Efeitos fiscais dos ajustes. No 4 o trimestre de 2008, o Lucro Líquido do alcançou R$ milhões, contra R$ milhões no 3 o trimestre de 2008, redução de 5,4% no trimestre. O Patrimônio Líquido do somou R$ milhões em 31 de dezembro de 2008, aumento de 0,3% em relação a 30 de setembro de Os Ativos Totais consolidados atingiram R$ milhões em 31 de dezembro de 2008, evolução de 7,5% no 4 o trimestre de As principais rubricas que influenciaram o Lucro Líquido, no 4 o trimestre de 2008, em comparação ao trimestre anterior, estão descritas a seguir: (a) Margem Financeira R$ 338 milhões Essa variação decorre, basicamente: (i) do crescimento no resultado de operações que rendem juros, no valor de R$ 275 milhões, sendo R$ 682 milhões de aumento do volume médio dos negócios e R$ 407 milhões de redução dos spreads em razão da mudança do mix da carteira (maior crescimento da pessoa jurídica); e (ii) do aumento no resultado não juros, no valor de R$ 63 milhões relativos à maiores ganhos com tesouraria/tvm, mesmo considerando R$ (126) milhões de variação da marcação a mercado negativa dos derivativos de crédito (CDS Credit Default Swap), referenciados em títulos públicos brasileiros emitidos no Exterior (R$ (276) milhões no 4 o trim./08 e R$ (150) milhões no 3 o trim./08), ocasionada pela volatilidade dos mercados financeiros mundiais. (b) Despesa de Provisão para Devedores Duvidosos R$ (138) milhões A variação na despesa ocorreu devido ao crescimento do índice de inadimplência total (mais de 90 dias), que apresentou elevação de 0,1 ponto percentual em função da piora do cenário macroeconômico. (c) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização R$ (86) milhões A variação decorre, basicamente: (i) das operações de seguros R$ 258 milhões, dos quais R$ 100 milhões devem-se, fundamentalmente, à ampliação da cauda de IBNR de 5 para 7 anos (ramo vida) e R$ 40 milhões aos prejuízos causados pelas enchentes que atingiram o Estado de Santa Catarina, bem como ao crescimento da sinistralidade do ramo saúde, reflexo do impacto da valorização do dólar nos custos laboratoriais/médicos; mitigada: (ii) pelas operações de previdência complementar R$ 181 milhões, devido ao aumento sazonal no volume dos negócios no 4 o trim./08 (13 o salário). (d) Receitas de Prestação de Serviços R$ (1) milhão A variação no trimestre foi decorrente, basicamente: (i) da menor receita de tarifa com operações de crédito, no valor de R$ 34 milhões, em razão do menor volume de operações, principalmente de financiamentos de veículos; (ii) da menor receita com administração de fundos R$ 21 milhões, oriunda de redirecionamento de recursos para ativos mais conservadores, como a caderneta de poupança e o CDB; e (iii) das menores receitas com operações de underwriting R$ 26 milhões; compensada: (iv) pelo maior volume de transações com cartão R$ 86 milhões. (e) Despesas de Pessoal, Administrativas e Tributárias R$ (204) milhões Deste valor, R$ 65 milhões referem-se à variação nas despesas de pessoal e foi resultado, basicamente: (i) do aumento dos níveis salariais (8,15% a 10%) no valor de R$ 34 milhões, sendo que R$ 96 milhões foram registrados no 4 o trim./08 e R$ 62 milhões no 3 o trim./08; e (ii) do aumento de R$ 31 milhões relativo à ampliação da rede de atendimento e ao aumento no volume dos negócios, com incremento de funcionários. O acréscimo de R$ 179 milhões em outras despesas administrativas decorre, essencialmente, das maiores despesas com: (i) Serviços de Terceiros R$ 51 milhões; (ii) Propaganda e Publicidade R$ 61 milhões; (iii) Comunicação R$ 19 milhões; (iv) Aluguéis R$ 14 milhões; e (v) Manutenção e Conservação de Bens R$ 12 milhões; e (vi) Arrendamento de Bens R$ 13 milhões. A variação de R$ 40 milhões nas despesas tributárias decorre, fundamentalmente, das menores despesas com PIS/Cofins no valor de R$ 41 milhões, em função da redução da base de cálculo das receitas tributáveis no 4 o trim./08. (f ) Outras Receitas e Despesas Operacionais R$ (78) milhões A variação no trimestre deve-se, basicamente, à reversão de provisão fiscal no valor de R$ 186 milhões no 3 o trim./08, mitigada pela maior receita financeira no 4 o trim./08.

19 Linha a Linha Destaques Resultado Margem Financeira Ajustada Despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Receitas de Prestação de Serviços Prêmios Retidos de Seguros, Previdência e Capitalização Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Resultado Operacional Lucro Líquido Ajustado Exercícios Variação % R$ milhões 2008 Variação % 3 o Trim. 4 o Trim , , , , , , , , , , , , (6,5) , (5,4) Balanço Patrimonial Ativo Total Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Operações de Crédito (Conceito Ampliado) Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil (*) Avais e Fianças (Contabilizados em Contas de Compensação) Cartões de Crédito (Compras à Vista e Parcelamento dos Lojistas) Cessão de Créditos (Contabilizados em Contas de Compensação) Permanente (**) Depósitos Empréstimos e Repasses Provisões Técnicas Patrimônio Líquido Dezembro R$ milhões Variação 2008 Variação % Setembro Dezembro % , , , (0,6) , , , , , , , , (2,6) , , , , , (0,1) , , , ,3 (*) Inclui ACC e Outros Créditos. (**) Em dezembro/08, inclui o ajuste da Lei n o /07 leasing financeiro (arrendatário). Mutação da Quantidade de Ações em Circulação Quantidade de Ações em Ações Adquiridas e não Canceladas Subscrição de Ações Bonificação de 50% Quantidade de Ações em ON PN Total ( ) (34.600) ( ) Performance das Ações (*) Lucro Líquido por Ação Dividendos/JCP por Ação ON (líquido de IR) Dividendos/JCP por Ação PN (líquido de IR) Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) Cotação do último dia ON Cotação do último dia PN Valor de Mercado (R$ milhões) (**) (*) Para efeito de comparabilidade, em 2008 as ações tiveram bonificação de 50%, a qual foi aplicada para (**) Quantidade de ações (descontadas as ações de tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período. R$ Exercícios Variação 2008 Variação % 3 o Trim. 4 o Trim. % 2,38 2,48 4,2 0,62 0,59 (4,8) 0,815 0,745 (8,6) 0,167 0,169 1,2 0,897 0,819 (8,7) 0,184 0,186 1,1 10,02 11,16 11,4 11,13 11,16 0,3 34,33 19,99 (41,8) 26,90 19,99 (25,7) 37,97 22,59 (40,5) 30,94 22,59 (27,0) (40,3) (26,4) 19

20 Linha a Linha Destaques Geração de Caixa (*) R$ milhões o Trim. 4 o Trim. Exercício 3 o Trim. 4 o Trim. Exercício Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Resultado de Participações em Coligadas Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Constituição (Reversão) de Provisões Despesas com Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais Despesas com Atualização e Juros de Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização Depreciações e Amortizações Ganho/Perda na Venda de Outros Investimentos Ganho/Perda na Venda de Imobilizado Ganho/Perda na Venda de Bens não de Uso Próprio Amortização de Ágio Outros Geração de Caixa (16) (10) (42) (23) (47) (136) (3) (10) (8) (3) (27) (45) (29) (151) (243) (5) (11) (25) (*) Considerar o Lucro Líquido Ajustado. Valor Adicionado com Ajuste do Hedge e sem os Eventos Extraordinários R$ milhões o Trim o Trim. 3 o Trim. Exercício 3 o Trim. Exercício Valor Adicionado (A+B+C) A Resultado Bruto da Intermediação Financeira B Receitas de Prestação de Serviços C Outras Receitas/Despesas Distribuição do Valor Adicionado (D+E+F+G) D Remuneração do Trabalho E Contribuição ao Governo F JCP/Dividendos aos Acionistas (pagos e provisionados) G Reinvestimentos de Lucros Distribuição do Valor Adicionado em percentuais Remuneração do Trabalho Contribuição ao Governo JCP/Dividendos aos Acionistas (pagos e provisionados) Reinvestimentos de Lucros (2.188) (2.397) (9.007) (2.362) (2.726) (9.850) ,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 30,4 32,3 30,9 31,9 34,1 31,5 30,2 30,2 30,4 29,7 28,3 29,8 15,8 13,8 15,2 12,3 12,9 13,7 23,6 23,7 23,5 26,1 24,7 25,0 Cálculo do Índice de Imobilização (1) Patrimônio Líquido + Minoritários Dívidas Subordinadas Créditos Tributários Títulos Patrimoniais Adicional de Provisão ao Mínimo Requerido Resolução Bacen n o Outros Ajustes Patrimônio de Referência (A) (*) Permanente Imobilizado de Arrendamento Perdas de Arrendamento a Realizar Intangível (*) Outros Ajustes Total de Imobilizado (B) (**) Índice de Imobilização (B/A) % Margem R$ milhões Setembro Dezembro Setembro Dezembro (79) (81) (102) (143) (69) (35) (51) (254) (1.171) (733) (1.019) (686) (8.561) (11.203) (26.913) (29.991) (106) (102) (99) (93) (976) ,7 14,5 17,6 13, (1) Calculado com base no Consolidado Econômico-financeiro. (*) Aquisição de direitos para prestação de serviços bancários até , conforme Resolução Bacen n o (**) Para calcular o índice de imobilização, os Títulos Patrimoniais são excluídos do Patrimônio de Referência e do Imobilizado, conforme Resolução Bacen n o Relatório de Análise Econômica e Financeira Dezembro 2008

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL Pilar 3 Basileia DATA-BASE: 31/03/2015 (1T2015) Sumário Introdução... 3 Principais Categorias de Risco... 3 Estrutura de Gerenciamento de Riscos e de Capital...

Leia mais

DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR

DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR Eu, [nome completo do adquirente], [qualificação completa, incluindo nacionalidade, profissão e número de documento de identidade oficial e endereço], na qualidade de investidor

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN

GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN 1. Gerenciamento de Riscos Gerenciamento de Riscos no Banco Schahin S.A. é o processo onde: - São identificados os riscos existentes e potenciais de uma

Leia mais

Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco. Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do. Congresso Nacional

Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco. Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do. Congresso Nacional Brasília, 18 de setembro de 2013. Discurso do Ministro Alexandre Tombini, Presidente do Banco Central do Brasil, na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional Exmas. Sras. Senadoras e Deputadas

Leia mais

Divulgação de Resultados 3T15

Divulgação de Resultados 3T15 São Paulo - SP, 4 de Novembro de 2015. A Tarpon Investimentos S.A. ( Tarpon ou Companhia ), por meio de suas subsidiárias, realiza a gestão de fundos e carteiras de investimentos em bolsa e private equity

Leia mais

Otimizada para Crescimento:

Otimizada para Crescimento: Quinta Pesquisa Anual de Mudança na Cadeia de Suprimentos RESUMO REGIONAL: AMÉRICA LATINA Otimizada para Crescimento: Executivos de alta tecnologia se adaptam para se adequar às demandas mundiais INTRODUÇÃO

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr 1. Introdução 2. Áreas de Atuação 3. Estrutura de Gerenciamento de Riscos 4. Apetite ao Risco 5. Informações Qualitativas 5.1 Risco de Crédito 5.2 Risco de Mercado 5.3 Risco de Liquidez 5.4 Risco Operacional

Leia mais

perfis de investimento

perfis de investimento perfis de investimento Índice 3 Apresentação 3 Como funciona a gestão de investimentos da ELETROS? 5 Quais são os principais riscos associados aos investimentos? 6 Como são os investimentos em renda fixa?

Leia mais

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º 52.935.442/0001-23

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º 52.935.442/0001-23 COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º 52.935.442/0001-23 ATIVO BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em Milhares de Reais) CIRCULANTE 2.239 2.629 DISPONIBILIDADES

Leia mais

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de e relatório de revisão dos auditores independentes Relatório de revisão dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO 1. DESTAQUES O ano de 2015 está demonstrando ser muito desafiador, apresentando um cenário macroeconômico incerto, onde as expectativas do mercado preveem redução do PIB, aumento da inflação e da taxa

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as informações

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1 OBJETIVO Fornecer as diretrizes para a Gestão de Riscos da Fibria, assim como conceituar, detalhar e documentar as atividades a ela relacionadas. 2 ABRANGÊNCIA Abrange todas as áreas da Fibria que, direta

Leia mais

Relatório de Gerenciamento de Riscos (Pilar lll)

Relatório de Gerenciamento de Riscos (Pilar lll) Relatório de Gerenciamento de Riscos (Pilar lll) Índice Introdução... 3 Estrutura de Gerenciamento de Riscos... 3 Informações Qualitativas... 4 Risco de Crédito... 4 Risco de Mercado... 5 Risco de Liquidez...

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010 Subordinada à Resolução CMN nº 3.792 de 24/09/09 1- INTRODUÇÃO Esta política tem como objetivo estabelecer as diretrizes a serem observadas na aplicação dos recursos

Leia mais

Anexo IV Metas Fiscais IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4 o, 1 o, inciso II do 2 o da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000)

Anexo IV Metas Fiscais IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4 o, 1 o, inciso II do 2 o da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000) Anexo IV Metas Fiscais IV.1 Anexo de Metas Fiscais Anuais (Art. 4 o, 1 o, inciso II do 2 o da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000) Em cumprimento ao disposto na Lei Complementar n o 101, de

Leia mais

Porto Seguro Anuncia Lucro Líquido de R$ 44,2 milhões no 4T04 Crescimento de 22% dos Prêmios Auferidos em 2004

Porto Seguro Anuncia Lucro Líquido de R$ 44,2 milhões no 4T04 Crescimento de 22% dos Prêmios Auferidos em 2004 Porto Seguro Anuncia Lucro Líquido de R$ 44,2 milhões no 4T04 Crescimento de 22% dos Prêmios Auferidos em 2004 São Paulo, 25 de fevereiro de 2005 - A Porto Seguro S.A. (Bovespa: PSSA3) anuncia hoje seus

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016 Propriedade de Banco do Nordeste do Brasil S.A. Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização. I. ESCOPO 1.

Leia mais

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis MAA/MFD/YTV 2547/15 Demonstrações contábeis Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ. 1 ) Introdução

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ. 1 ) Introdução 1 ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ 1 ) Introdução A Diretoria Executiva da Grazziotin Financeira, em atendimento à Resolução CMN 4.090 de maio/2012 implementou sua estrutura de Gerenciamento

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1. OBJETIVO A gestão de risco para a NexFuel é uma ferramenta pela qual são analisados e monitorados os riscos estratégicos, operacionais e financeiros bem como aqueles atrelados

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

ESTRUTURA E GERENCIAMENTO DE RISCOS NO BRDE

ESTRUTURA E GERENCIAMENTO DE RISCOS NO BRDE ESTRUTURA E GERENCIAMENTO DE RISCOS NO BRDE JULHO/2014 1. Objetivos O gerenciamento de riscos no BRDE tem como objetivo mapear os eventos de riscos, sejam de natureza interna ou externa, que possam afetar

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

VALORA GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA

VALORA GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA MANUAL DE GERENCIAMENTO DE LIQUIDEZ VALORA GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA Elaborado pelo Oficial de Compliance: Misak Pessoa Neto Data: 25/01/2016 Versão: 1.3 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Princípios Gerais...

Leia mais

Plano de Negócios 2011-2015

Plano de Negócios 2011-2015 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Companhia Aberta FATO RELEVANTE Plano de Negócios 2011-2015 Rio de Janeiro, 22 de julho de 2011 Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras comunica que seu Conselho de Administração

Leia mais

4º Trimestre 2013 1 / 15

4º Trimestre 2013 1 / 15 Divulgação das informações de Gestão de Riscos, Patrimônio de Referência Exigido e Adequação do Patrimônio de Referência. (Circular BACEN nº 3.477/2009) 4º Trimestre 2013 Relatório aprovado na reunião

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida 1. Algumas reflexões sobre solvência e solidez financeira Para podermos compreender o que se entende por solvência,

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA MAIO 2016 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS 1 Objetivo Em conformidade com a IN-CVM 558/2015 esse documento

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS MERCOSUL/CMC/DEC. N 8/93 REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS TENDO EM VISTA: o Art. 1 do Tratado de Assunção, a Decisão N 4/91 do Conselho do Mercado Comum e a Recomendação N 7/93 do Subgrupo de Trabalho

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42 HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42 (Administrado pelo HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo CNPJ nº 01.701.201/0001-89) Demonstrações

Leia mais

Basileia III e Gestão de Capital

Basileia III e Gestão de Capital 39º ENACON Encontro Nacional de Contadores Basileia III e Gestão de Capital Novembro/2013 Agenda 1. Resolução 3.988, de 30/6/2011 2. Circular 3.547, de 7/7/2011: Icaap 3. Carta-Circular 3.565, modelo Icaap

Leia mais

Bovespa: BBDC3, BBDC4 Latibex: XBBDC NYSE: BBD

Bovespa: BBDC3, BBDC4 Latibex: XBBDC NYSE: BBD PRESS RELEASE Bovespa: BBDC3, BBDC4 Latibex: XBBDC NYSE: BBD Segunda-feira, 3/5/2004 Divulgação dos Resultados do 1 º trimestre 2004 O Banco Bradesco apresentou Lucro Líquido de R$ 608,7 milhões no 1 º

Leia mais

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

Gerenciamento de Riscos Pilar 3 Gerenciamento de Riscos Pilar 3 4º Trimestre de 2014 ÍNDICE I - INTRODUÇÃO 3 II OBJETIVO 3 III PERFIL CORPORATIVO 3 IV GOVERNANÇA CORPORATIVA 4 V RISCO DE CRÉDITO 4 VI RISCO DE MERCADO 5 VII RISCO DE LIQUIDEZ

Leia mais

Relatório de Estabilidade Financeira. Banco Central do Brasil Março de 2013

Relatório de Estabilidade Financeira. Banco Central do Brasil Março de 2013 Relatório de Estabilidade Financeira Banco Central do Brasil Março de 2013 Pontos abordados para o Sistema Bancário* Base: 2º semestre/12 Risco de liquidez Captações Risco de crédito Portabilidade Crédito

Leia mais

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações 19 2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações Até os anos 50, as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estadual e municipal. Tal

Leia mais

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 80 Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Parecer dos Auditores Independentes 81 Aos Acionistas da Inepar Telecomunicações S.A Curitiba - PR 1. Examinamos

Leia mais

Fundos de Investimento

Fundos de Investimento Fundo de Investimento é uma comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio que reúne recursos de vários investidores para aplicar em uma carteira diversificada de ativos financeiros. Ao aplicarem

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - DOMMO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2015 - DOMMO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas

Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Reformulação dos Meios de Pagamento - Notas Metodológicas Apresentação A institucionalização da série Notas Técnicas do Banco Central do Brasil, cuja gestão compete ao Departamento Econômico (Depec), promove

Leia mais

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013. Página 1 de 16

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013. Página 1 de 16 BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 Página 1 de 16 BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. Demonstrações Contábeis Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 Conteúdo Relatório

Leia mais

A INSTITUIÇÃO TESOURO ESTADUAL EM TEMPO DE AMEAÇAS ÀS FINANÇAS CAPIXABAS*

A INSTITUIÇÃO TESOURO ESTADUAL EM TEMPO DE AMEAÇAS ÀS FINANÇAS CAPIXABAS* A INSTITUIÇÃO TESOURO ESTADUAL EM TEMPO DE AMEAÇAS ÀS FINANÇAS CAPIXABAS* Marcos Bragatto O sucesso da gestão de qualquer instituição se fundamenta na eficiência do desempenho do tripé métodos, meios e

Leia mais

Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos. Junho/2016

Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos. Junho/2016 Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos Junho/2016 1) Objetivo Esta política tem como objetivo, nos termos da Instrução CVM n 558 e do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para os Fundos

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

Gerenciamento de Riscos Pilar 3 Gerenciamento de Riscos Pilar 3 3º Trimestre de 2014 ÍNDICE I - INTRODUÇÃO 3 II OBJETIVO 3 III PERFIL CORPORATIVO 3 IV GOVERNANÇA CORPORATIVA 4 V RISCO DE CRÉDITO 4 VI RISCO DE MERCADO 5 VII RISCO DE LIQUIDEZ

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Política de Investimentos 2014 a 2018

Política de Investimentos 2014 a 2018 Política de Investimentos 2014 a 2018 Fundação de Previdência dos Servidores do Instituto de Resseguros do Brasil PREVIRB Plano de Gestão Administrativa 1 Introdução A presente política de investimento

Leia mais

Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial

Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial Associado à Fundação Armando Alvares Penteado Rua Ceará 2 São Paulo, Brasil 01243-010 Fones 3824-9633/826-0103/214-4454 Fax 825-2637/ngall@uol.com.br O Acordo

Leia mais

Dommo Empreendimentos Imobiliários S.A.

Dommo Empreendimentos Imobiliários S.A. Dommo Empreendimentos Imobiliários S.A. Relatório de revisão dos auditores independentes sobre as Informações Trimestrais (ITRs) trimestre findo em 30 de junho de 2015 1. INFORMAÇÕES GERAIS A Dommo Empreendimentos

Leia mais

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Desempenho de Operações EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Agenda da aula 1 Desempenho de operações 2 Estudo de caso Capítulo 2- Desempenho de Operações Desempenho de operações Como avaliar

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Dispõe sobre o quórum de aprovação de convênio que conceda remissão dos créditos tributários constituídos em decorrência de benefícios, incentivos fiscais ou financeiros instituídos

Leia mais

PÉROLA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS (CNPJ nº 19.388.423/0001-59) (ADMINISTRADO PELA SOCOPA SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S/A)

PÉROLA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS (CNPJ nº 19.388.423/0001-59) (ADMINISTRADO PELA SOCOPA SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S/A) PÉROLA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS (CNPJ nº 19.388.423/0001-59) (ADMINISTRADO PELA SOCOPA SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S/A) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE AGOSTO DE 2014 PÉROLA FUNDO

Leia mais

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 FPRJ/ORN/TMS 0753/16 FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Diretiva do WEEE. Março de 2011. www.element14.com. Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor

Diretiva do WEEE. Março de 2011. www.element14.com. Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor Diretiva do WEEE Março de 2011 Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor 1 A Comissão Europeia anunciou a revisão das propostas em torno do escopo da

Leia mais

Risco operacional Revisão das abordagens mais simplificadas. Documento consultivo Basel Committe on Banking Supervision

Risco operacional Revisão das abordagens mais simplificadas. Documento consultivo Basel Committe on Banking Supervision Risco operacional Revisão das abordagens mais simplificadas Documento consultivo Basel Committe on Banking Supervision Risco Operacional Revisão das abordagens mais simplificadas Risco operacional - abordagens

Leia mais

2 Investimentos em Tecnologia da Informação

2 Investimentos em Tecnologia da Informação Investimentos em Tecnologia da Informação 19 2 Investimentos em Tecnologia da Informação Este capítulo visa apresentar os conceitos básicos e definições que farão parte do desenvolvimento desta dissertação.

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF Introdução 1. O Estado do Piauí celebrou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, em 22 de outubro de 2010, o Contrato

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO COMENTÁRIO DE DESEMPENHO 1. DESTAQUES A Receita dos Serviços de Locação da Ouro Verde registrou novamente crescimento significativo, de 25,0% na comparação com o 1S13. A receita líquida total, incluindo

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa

Política de Responsabilidade Corporativa Política de Responsabilidade Corporativa Índice 1. Introdução...04 2. Área de aplicação...04 3. Compromissos e princípios de atuação...04 3.1. Excelência no serviço...05 3.2. Compromisso com os resultados...05

Leia mais

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a Objetivo Planejamento do CBN 2008 Propor a Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas Antecedentes Normas nacionais devem ser: necessárias e demandadas utilizadas acordadas o mais

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL 2015 GERENCIAMENTO DE RISCOS Objetivo Este documento tem como objetivo definir políticas para o gerenciamento de riscos da Agoracred SA SCFI conforme Resoluções

Leia mais

CSU CardSystem - 2010

CSU CardSystem - 2010 CSU CardSystem - 2010 Considerações Iniciais Esta apresentação pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados futuros de acordo com a regulamentação de valores mobiliários

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras 24 3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras Neste capítulo são apresentadas algumas métricas utilizadas em gerenciamento de riscos em companhias não financeiras, fazendo um resumo

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity

Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity por Capital Dynamics* ambiente de private equity no Brasil tem mostrado uma melhoria significativa desde 2003, mesmo se comparado aos outros paises

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM Demonstrações financeiras Índice Relatório dos auditores independentes... 1 Demonstrações financeiras auditadas

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS APLICÁVEIS 1. Este pronunciamento tem por objetivo normatizar o tratamento contábil do imposto de

Leia mais

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010

Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 Curitiba, 25 de agosto de 2010. SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010 1) Conjuntura Econômica Em função dos impactos da crise econômica financeira mundial, inciada no setor imobiliário

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Este documento fornece a estrutura que B Lab utiliza para avaliar as estratégias fiscais que atendam aos requisitos da Certificação

Leia mais

Relatório de Pesquisa. Março 2013

Relatório de Pesquisa. Março 2013 Relatório de Pesquisa SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Março 2013 SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil. Foram ouvidos em todo o país 615 varejistas.

Leia mais