UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CLEBER SOUZA FARIA SATHLER CONTROLE ATIVO DE RUÍDO
|
|
- Júlio Canela Braga
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CLEBER SOUZA FARIA SATHLER CONTROLE ATIVO DE RUÍDO CURITIBA 2009
2 CLEBER SOUZA FARIA SATHLER CONTROLE ATIVO DE RUÍDO Trabalho apresentado à disciplina de Projeto de Conclusão de Curso como requisito à conclusão do curso de Engenharia Elétrica com ênfase em Eletrônica, Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná. Orientador: Prof. Eduardo Parente Ribeiro Co-orientador: Prof. Marcelo de Oliveira Rosa CURITIBA 2009
3 AGRADECIMENTOS A Prof. Dr. Eduardo Parente Ribeiro, pela orientação, esclarecimentos e direcionamento, fundamentais na condução deste trabalho. Prof. Dr. Marcelo de Oliveira Rosa, pela disponibilidade e pelos esclarecimentos teóricos e práticos dados neste trabalho. Meus pais, Cleberson Horst de Faria e Maísa Souza Faria, pelo incentivo e apoio antes e durante o curso. A todos os amigos e parentes que apoiaram e ajudaram, de qualquer forma.
4 RESUMO Neste trabalho é estudado o controle ativo de ruído acústico e desenvolvido um sistema para operação em tempo real. Esse sistema visa estimar um sinal que cancele, ou ao menos atenue sons indesejáveis, tratados como ruído. O trabalho limitou-se a algumas fontes específicas, devido à complexidade do controle ativo. Primeiramente realizou-se uma pesquisa sobre o assunto para aprofundamento nos conceitos envolvidos. Em seguida se realizou um experimento para verificação da superposição e também da influência dos fatores não lineares do sistema. Também se realizou experimentos em ambiente virtual, com o algoritmo criado. Para realização do controle em tempo real foi desenvolvido um algoritmo para obtenção da resposta impulsiva do caminho secundário, através de algoritmo de filtros adaptativos. Por fim, o algoritmo e hardware foram melhorados de forma a possibilitar a realização do controle ativo em tempo real. Ao final do trabalho são discutidas propostas de trabalhos futuros visando o aprimoramento deste sistema.
5 ABSTRACT In this work a system for acoustic active noise control is studied and a real time system is developed. This system aims to estimate a signal that cancels, or at least attenuates undesirable sounds, called noise in this work. This work is limited to specific sources, due the active control complexity. First, a research about active noise control is carried out for a better elucidation of the involved concepts. Then, an experiment was realized to verify the superposition and the influence of the non linear system factors. An algorithm was developed for virtual off line experiments. To achieve the real-time control it was developed another algorithm to obtain the secondary path impulsive response, based on adaptive filters. Lastly, the algorithm and hardware have been improved to perform real time active control. Future work proposals are discussed at the end of this work.
6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA VISÃO GERAL DO CONTROLE ATIVO DE RUÍDO RESUMO HISTÓRICO APLICAÇÕES COMERCIAIS ATUAIS PRINCÍPIOS FÍSICOS (ACÚSTICOS) CAMINHO SECUNDÁRIO FILTROS ADAPTATIVOS VISÃO GERAL DO SISTEMA PROPOSTO EXPERIMENTOS REALIZADOS VERIFICAÇÃO DA SUPERPOSIÇÃO ANC EM AMBIENTE VIRTUAL ESTIMATIVA DO CAMINHO SECUNDÁRIO ANC ON-LINE RESULTADOS CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS REFERÊNCIAS... 45
7 7 1 INTRODUÇÃO No senso comum, a palavra ruído (acústico) significa barulho, som ou poluição sonora não desejada. Do ponto de vista fisiológico, ruído é todo som que produza uma sensação auditiva desagradável, incomodativa ou perigosa. No dicionário encontramos que o ruído é um som constituído por um grande número de vibrações acústicas com relações de amplitude e fase distribuídas ao acaso (Aurélio, 1975). O advento da tecnologia tem sido um grande contribuinte para o aumento do ruído no cotidiano do ser humano. Não conseguimos dormir porque há carros com motores barulhentos atravessando nossa rua. Não conseguimos ler um livro porque a empregada utiliza o liquidificador, ou mesmo o aspirador de pó. Não conseguimos trabalhar por causa da ventoinha do computador, que atrapalha nossa concentração. Músicos não podem estudar em casa por incomodar a família, ou mesmo os vizinhos. Ainda, muitas pessoas têm sua audição deteriorada por estarem em ambientes com alto nível sonoro, em que máquinas emitem sons de grande amplitude enquanto funcionam. Há vários outros fatores que poderiam ser elucidados. Diante disso, o homem tem buscado eliminar, ou ao menos atenuar esses sons indesejáveis. A forma tradicional de controle de ruído é a forma passiva, em que são utilizados materiais, tais como isoladores, silenciadores, absorvedores ou amortecedores para atenuar o ruído. É, por exemplo, o vidro duplo separado com ar que colocamos na janela do quarto para poder dormir melhor. Ou a porta que fechamos para diminuir o barulho do aspirador de pó. Também pode ser a lã de vidro, junto com isopor e outros materiais de formatos específicos que locais como teatros, igrejas, auditórios, etc., utilizam para não incomodar a vizinhança com o som vindo do seu interior. Esta técnica tem bom desempenho para médias e altas freqüências, mas torna-se ineficiente quando baixas freqüências são dominantes. Isso porque em baixas freqüências o comprimento de onda torna-se muito grande comparado à espessura de material absorvedor, o que implica em materiais maiores e consequentemente mais pesados para se conseguir uma atenuação satisfatória. E isto é um problema, porque grande parte do ruído do cotidiano tem componentes de
8 8 baixa freqüência com amplitudes consideráveis. Para exemplificar temos os motores, seja qual for sua utilização, e também a música, em que os sons de baixa freqüência são muito presentes. Diante desse impasse, vem a necessidade de um novo sistema para atenuação de sons indesejáveis, em que surge o controle ativo de ruído. Esta técnica é um método de atenuar sons indesejáveis através da introdução de fontes secundárias controláveis, cuja saída é correlacionada a estas fontes e arranjada de modo a interferir destrutivamente com a fonte primária original. Ou seja, o homem caminha para o sentido contrário. Ao invés de criar sistemas de áudio para reprodução/amplificação de sons, agora constrói sistemas de áudio para atenuação de sons. Contudo, tal técnica vem sendo constantemente estudada, apesar de existirem poucas soluções comerciais, por enquanto. As mais usadas são os fones de ouvido, que cancelam o ruído do exterior, permitindo que o usuário utilize-o com menor volume, o que causa menor dano ao ouvido. Outra aplicação é em carros, em que sistemas ativos têm cancelado o ruído vindo de motores, e há estudos para cancelamento do barulho do vento, mas ainda sem grandes sucessos. Este trabalho fará inicialmente um retrospecto da história do controle ativo de ruído, discutindo seu uso e sua disseminação nestes últimos anos. Em seguida, serão apresentados os conceitos necessários para entendimento do assunto. Por fim, é apresentado o sistema desenvolvido, resultados e conclusão.
9 9 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A principal referência para este trabalho é o artigo publicado por Elliot e Nelson em Este é um dos mais importantes trabalhos sobre sistemas de controle ativo, utilizado como referência em vários outros trabalhos. Os autores iniciam o trabalho comentando sobre a técnica tradicional, o controle passivo, colocando suas limitações, o que fez surgir a idéia do controle ativo. O controle ativo é uma técnica já antiga, e o artigo mostra cronologicamente a evolução dos estudos e experimentos realizados. O histórico será detalhado em uma seção específica adiante. Em seguida é mostrada a necessidade de um entendimento adequado dos fundamentos físicos envolvidos no controle ativo, importantes para se chegar a um método eficiente. Os autores vêem uma interação entre os mecanismos acústicos do controle ativo e os meios em que ele é executado eletronicamente como uma chave para o sucesso. Assim, o artigo segue com uma elucidação dos princípios acústicos envolvidos no controle ativo. A base é o princípio da superposição, aplicada a qualquer sistema linear, que é o caso da propagação de uma onda acústica. A parte não linear relaciona-se à fonte secundária, o alto-falante, embora uma boa modelagem o efeito dessa não linearidade pode ser desprezível. Essa não linearidade é descrita pelo autor, que insere na planta do sistema de controle ativo a resposta eletroacústica do alto-falante, as características acústicas do caminho entre o microfone de erro e o alto-falante, e também a resposta eletroacústica do microfone utilizado. Falaremos melhor sobre isso adiante. Os autores ainda descrevem os tipos de controle que podem ser envolvidos, suas aplicações e limitações. Basicamente há o controle por feedback, que tem sido utilizado em ruídos que se propagam em dutos, em que a fonte secundária é posicionada próximo ao microfone de monitoramento. Ainda assim, o maior sucesso foi utilizar o controle por feedback no fone de ouvido, em que aplicações comerciais já chegam a reduções de 10 a 15dB para baixas freqüências (entre 30 e 500Hz).
10 10 Há também o controle por feedforward, que se diferencia do controle por feedback pelo fato de ter o sinal de entrada como referência para a fonte secundária. Isto provê uma informação avançada a respeito da fonte primária antes que o sinal chegue ao microfone de monitoração. O artigo ainda descreve o controle com canal único (uma referência e um atuador) e múltiplos canais. Também são descritos os filtros adaptativos LMS e Filtered-X LMS, sua aplicação e limitação para canal único e múltiplos canais. No fim os autores ainda sugerem um modo de identificar o campo sonoro, sua variação temporal e espacial, para que o som gerado pela fonte secundária seja o mais próximo possível da fonte primária, e o controle seja mais bem alcançado. O artigo de Kuo e Morgan (1999) introduz algoritmos para várias aplicações de controle ativo, envolvendo diferentes tipos de ruído e utiliza sensores e fontes secundárias apropriadas para cada aplicação. A base teórica sobre os filtros adaptativos apóia-se também na literatura de Haykin e Widrow (2003), Hakansson (2006) e Marques. Haiken e Widrow explicam o funcionamento matemático do LMS. Hakansson parte do LMS e chega ao Filtered-X LMS, mostrando as modificações realizadas e explicando matematicamente as melhorias para aplicações em controle ativo. O trabalho de Marques é um material utilizado para a disciplina de Processamento Digital de Sinais II, da Universidade de Lisboa. Trata de filtros adaptativos e suas aplicações de forma mais genérica, não tratando apenas do LMS ou mesmo se restringindo ao controle ativo. Ainda assim há um bom enfoque matemático que colaborou no embasamento teórico do trabalho. Douglas (2007) faz uma simulação no Matlab, utilizando Toolboxes do programa. Ele começa fazendo uma estimativa do caminho secundário, um ambiente genérico, faz uma modelagem do mesmo e então analisa a exatidão da sua estimativa. Em seguida, estima um ruído qualquer e realiza o controle ativo em seu ambiente de simulação, concluindo que uma boa modelagem do caminho secundário leva a um controle global eficiente. Há ainda um trabalho mais antigo de Douglas (1999) que trata de aplicações com controle ativo em canais múltiplos, uma abordagem diferente deste trabalho. O algoritmo Filtered-X LMS não possui complexidade computacional baixa, o que tem sido uma dificuldade em sua implementação. Neste artigo o autor sugere
11 11 um modo de implementação rápido e eficaz no caso de controle com canais múltiplos. Contudo, antes de chegar à solução para múltiplos canais, o autor parte de um sistema de canal único, para então chegar ao caso de múltiplos canais. O trabalho de Snyder e Hansen (1994) comenta sobre os efeitos dos erros na modelagem da resposta impulsiva do caminho secundário. Conforme será explicado adiante, essa modelagem é necessária para a realização do controle, pois ela é utilizada para a estimativa do anti-ruído, e afeta diretamente o sistema de controle ativo de ruído. Os trabalhos de Morgan e Quinlan (1993), Tamaz e Embrechts (2005), Andrén ET AL. (200) são aplicações do controle ativo, experimentos realizados por eles. O controle ativo não tem uma solução universal, dada a complexidade do assunto. Cada caso tem sua solução própria. Assim, não é de se espantar que cada experimento tenha adotado uma solução diferente. Slapak explicita os tipos de controle ativo, global e local, e também relata os desafios que há pela frente, principalmente os problemas relacionados à acústica da fonte secundária. Seu artigo é para uma empresa que trabalha com controle ativo, a Silentium Silence in a Chip. Interessante notar que o controle ativo está se difundindo tanto a ponto de surgirem empresas pesquisando e trabalhando na área. Hansen observa que o assunto é muito amplo e que não existe uma solução universal. Por isso grande parte das pesquisas está quase sempre relacionada a uma aplicação específica, ou mesmo a uma parte específica do controle ativo de ruído, seja, por exemplo, a área de processamento de sinais ou a modelagem do atuador. E toda nova aplicação exige uma pesquisa significante e um grande esforço no desenvolvimento para se alcançar o sucesso. Todos os trabalhos pesquisados contribuíram para um melhor entendimento do assunto do controle ativo, apesar de nem todos terem sido utilizados diretamente na elaboração deste. Significantes avanços estão continuamente surgindo na teoria de controle e algoritmos, DSP e modelagem acústica. O controle ativo tem um grande futuro e, por isso, pesquisas devem continuar por algum tempo até estarmos seguros que o máximo está sendo obtido desta excitante tecnologia.
12 12 3 VISÃO GERAL DO CONTROLE ATIVO DE RUÍDO Um dos grandes pontos importantes do Controle Ativo de Ruído é ter um entendimento claro dos princípios físicos (ou acústicos) e eletrônicos (algoritmos e hardware), no sentido de avaliar as vantagens e limitações do controle ativo de ruído. Antes de apresentar o processo de controle ativo de ruído, vamos descrever a história, aplicações atuais e os princípios por trás desta técnica. 3.1 RESUMO HISTÓRICO O resumo histórico da evolução do controle ativo a seguir foi baseado no artigo de Nelson e Elliot (1993). Esta técnica não é algo novo, mas já vem sendo desenvolvida há muito tempo. Segundo o artigo, a primeira patente conhecida é a de Paul Lueg de 1936, que descreve as idéias básicas do controle ativo. Essa patente descreve um sistema que capta o campo sonoro com um microfone, manipula este sinal eletronicamente e joga-o em um duto por meio de uma fonte secundária próxima ao microfone, também chamado microfone de referência. Lueg considerou que o som se propaga através do duto como ondas sonoras planas, originadas de uma fonte primária. A superposição das ondas originadas da fonte primária e secundária resultaria em uma interferência destrutiva. Assim, sobra o silêncio, em princípio, à frente da fonte secundária. Em 1953, Olson e May (citado em Nelson e Elliot, 1993) publicaram um artigo que descreve um sistema de controle ativo de ruído o qual chamaram de absorvedor sonoro eletrônico. Tal dispositivo utiliza um microfone colocado perto do alto-falante, que atua como fonte secundária, mais um controlador realimentado. Sua aplicação é para aeronaves ou automóveis, em que o dispositivo está na cabeceira do assento, a fim de se gerar uma zona de silêncio próxima à cabeça dos ocupantes. Na mesma época, William Conover (citado em Nelson e Elliot, 1993) trabalhou na redução ativa do ruído gerado por transformadores de potência. Este ruído contém em essência as mesmas harmônicas da freqüência da linha. Assim,
13 13 não é necessário ter um microfone de referência, uma vez que o sinal é periódico, e um sinal com as mesmas componentes de freqüência da fonte primária serve como uma referência adequada para o controlador que alimenta a fonte secundária. Conover realizava o controle das harmônicas manualmente, alterando o ganho e fase da freqüência de interesse. Esse sistema necessita de ajustes constantes para corrigir as variações do ruído ocorridas devido à variação da tensão da rede ou condições meteorológicas. Até então o controle ativo não obteve grande sucesso devido à escassa tecnologia. Em ordem de manter a precisão requerida para o controle ativo, o controlador tem de estar pronto a se adaptar a mudanças rapidamente. Ainda, esta adaptação tem de ser bem precisa: sensibilidade de 0.6dB em amplitude e 5º em fase para se alcançar 20dB de redução de um sinal tonal puro, o que é difícil de alcançar com sistemas analógicos (Nelson e Elliot, 1993). Conover já pensava no controle automático, que, no entanto, só foi introduzido em aplicações de controle ativo em 1975 por Kido (citado em Nelson e Elliot, 1993). O processamento digital de sinais (PDS) permite a realização, com relativa facilidade, de filtros adaptativos para o ajuste do sinal de cancelamento. Filtros adaptativos ajustam automaticamente seus coeficientes com o objetivo de minimizar o sinal de erro e podem ser realizados de diversas formas. Já na década de 80 começam a aparecer chips de processadores digitais de sinais (DSP Digital signal processor), permitindo implementações de filtros com baixo custo e algoritmos mais robustos, que colaborou para disseminar o uso de sistemas de controle ativo. Hoje, o desenvolvimento de hardware envolvendo DSP s permite algoritmos sofisticados para implementação em tempo real, que têm permitido melhoras na performance dos sistemas de controle ativo.
14 APLICAÇÕES COMERCIAIS ATUAIS Atualmente já existem aplicações comerciais. A mais famosa é o fone de ouvido, o qual utiliza o controle passivo (revestimento de plástico reforçado na casca) e ativo. Os primeiros fones de ouvido com controle ativo foram desenvolvidos para ocupações específicas, como motoristas de ambulância e carros de bombeiros. Esses fones reproduziam apenas o anti-ruído, ou seja, eram apenas protetores auriculares. Para algumas outras ocupações, como piloto de helicóptero, ou de carros de corrida, era necessário que o fone reproduzisse sinais de voz além do antiruído. Este equipamento é o antecessor dos fones de ouvido encontrados hoje no mercado. Tais fones de ouvido são projetados para reduzir o ruído externo (cíclico ou aleatório), e o sinal desejado pelo usuário (música, rádio, televisão, etc.). Em geral, esses fones de ouvido são fechados, ou seja, vedam a orelha do ouvinte do meio externo. O material plástico usado para a casca consegue atenuações de ruídos de alta freqüência, o que complementa o sistema ativo. Nessa aplicação, sistemas ativos costumam apresentar atenuações na faixa de 10-15dB para freqüências de até 500Hz (Kuo e Morgan, 1999). O controle de ondas planas que se propagam em dutos também já é comercialmente viável. Nesses sistemas, uma referência do ruído é extraída por um microfone de referência próximo à fonte primária, ou por tacômetros, no caso de um duto de ventilação forçada, e alto-falantes de controle e sensores de erro são posicionados próximos à saída do duto o qual se deseja atenuar. Devido à extensão dos dutos, muitas vezes a faixa de freqüências que o sistema de controle ativo consegue atuar é relativamente pequena quando comparada ao fone de ouvido ativo. Sistemas para controle de ruído em ambientes fechados também têm sido constantemente estudados. Existem sistemas para atenuação de ruído em salas que chegam a produzir atenuações de até 15 db em uma região específica, com apenas uma fonte de controle. O desenvolvimento desses sistemas está voltado principalmente para a redução do nível de ruído no interior da cabine de aviões e carros de passeio. Para estas aplicações, faz-se necessário o uso de soluções multicanais, que requerem algoritmos de controle mais eficientes (Kuo e Morgan, 1999).
15 15 Até o momento, apesar das inúmeras tentativas, não há modelos comerciais de sistemas de controle ativo que sejam itens de série para estes equipamentos. Soluções de laboratório já conseguiram reduzir o ruído do motor dentro de um automóvel em 10 a 15 db (Kuo e Morgan, 1999), Mas o maior desafio está em reduzir o ruído do pneu e vento, para os quais não é possível extrair um sinal correlacionado para ser usado como referência. Há também aplicações para transformadores de potência, os quais apresentam característica espectral ideal para uso de sistemas de controle ativo. Mas, devido ao seu tamanho, até hoje não foi possível projetar um sistema que apresente uma atenuação adequada em todas as direções do transformador. O que se consegue são atenuações de alguns db em direções específicas. Isto porque o problema é que é necessário posicionar os sensores de erro no campo distante do transformador para se obter uma atenuação considerável, mas muitas vezes o transformador está próximo a muros ou paredes corta-fogo, o que impede o posicionamento do sensor no campo distante e reduz o nível de atenuação obtido.
16 PRINCÍPIOS FÍSICOS (ACÚSTICOS) O controle ativo de ruído, seja qual for o ruído de interesse, baseia-se no princípio da superposição. Tal princípio é válido para qualquer sistema linear, e a propagação de uma onda acústica de amplitude não muito elevada (abaixo de 140 db) pode ser considerada um processo linear (Nelson e Elliot, 1993). Assim, um sistema de controle ativo cancela um som primário (som indesejado) com um sinal (anti-ruído) de igual amplitude e fase oposta a ele através da superposição dos mesmos, de modo a resultar o cancelamento de ambos. A FIGURA 1 mostra o esquemático da superposição de dois sons. FIGURA 1 Superposição de dois sons cuja soma é nula. A não linearidade existente no controle ativo de ruído relaciona-se aos alto-falantes utilizados como fonte secundária. Contudo, uma boa modelagem dessa não linearidade pode tornar seus efeitos desprezíveis. Essa não linearidade surge, por exemplo, quando os alto-falantes são forçados a reproduzir um sinal de baixa freqüência e alta amplitude. A freqüência de excitação não será ouvida devido à interferência destrutiva, mas as harmônicas superiores geradas devido à não linearidade do alto-falante podem se tornar um incômodo. Interferência destrutiva em um ponto do espaço devido à superposição de campos de onda óticos foi descrita por Thomas Young em seu famoso experimento da dupla fenda, no começo do século XIX. Deste experimento partiu a idéia do uso na acústica, em que um experimento realizado neste trabalho comprova que de fato ocorre. Infelizmente, tanto quanto na ótica, também é provável que em alguns pontos ocorra interferência destrutiva e, em outros, interferência construtiva. Este é um ponto que se deve levar em consideração na modelagem do sistema.
17 17 O sistema de Olson e May propunha que o microfone de erro ficasse posicionado próximo à fonte secundária. Com isso, a amplitude do sinal necessário para o cancelamento da pressão no ponto do microfone seria pequena, e pontos afastados da fonte secundária não seriam afetados. Essa arquitetura produziria atenuação apenas em uma região próxima aos transdutores, chamada de zona de silêncio, deixando o campo distante praticamente inalterado. Isso permite a atenuação de baixas freqüências ao redor da cabeça de um passageiro, mas não é viável para uma fonte de ruído de grande porte. Se for possível posicionar a fonte secundária tal que ela reproduza tanto temporal quanto espacialmente o campo gerado pela fonte primária, é possível obter o controle global do campo sonoro. Este conceito, de controle global, é então obter o controle de ruído em uma área específica, de porte relativamente grande, como uma sala, por exemplo. Assim, não é viável tentar o controle global com apenas um sensor de erro distante das fontes primárias e secundárias. Com o sensor de erro distante da fonte secundária, esta teria de ser alimentada com um sinal de amplitude elevada para conseguir cancelar o campo neste ponto. Ainda assim, corre-se o risco de alterar o resto do campo acústico, inclusive aumentar a intensidade de ruído nestes pontos. Por isso é significativo realizar simulações do sistema acústico para procurar otimizar o posicionamento dos alto-falantes e microfones, a fim de se garantir uma melhor atenuação. Não é de se esperar que, em um futuro próximo, um sistema de controle ativo de ruído esteja disponível em prateleiras de mercados, para simplesmente ser posicionado ao lado de uma fonte de ruído e, ao ser ligado, como que em um passe de mágica, cancele todo o ruído emitido por esta fonte. Para cada situação de ruído (distribuição espectral, fonte, tipo do campo sonoro, etc.) um tipo adequado de sistema irá fornecer a melhor atenuação. E, apesar de o desempenho do sistema eventualmente até melhorar com o acréscimo de alto-falantes ou microfones, ou mesmo com o uso de um sistema de controle mais potente, existirão sempre limitações físicas para o nível de atenuação, que será diferente para cada caso. A mais importante dessas limitações é o fato de o sistema de controle ativo de ruído só apresentar atenuação considerável quando a distância entre as fontes primárias e secundárias for menor que o comprimento de onda de interesse
18 18 (Nelson e Elliot, 1993). Por esta razão é que o controle ativo de ruído apresenta bom desempenho para aplicações em que o ruído em baixas freqüências é dominante. E, ainda, técnicas passivas não são eficientes para baixas freqüências, o que leva à idéia do uso das duas técnicas em conjunto, para atenuar a maior faixa espectral possível. 3.4 CAMINHO SECUNDÁRIO Um importante conceito sobre sistemas de controle ativo de ruído é o caminho secundário. O caminho secundário, do inglês Secondary Path, é uma modelagem da resposta eletroacústica do alto falante, somado às características acústicas do caminho entre o microfone e o alto-falante, a resposta eletroacústica do microfone, o anti-aliasing do filtro utilizado e a resposta dos conversores analógicodigital e digital analógico. Como dito na revisão bibliográfica, a resposta em freqüência do caminho secundário nunca será plana (flat) e livre de defasamento. Primeiro porque a resposta eletroacústica de um alto-falante induz um considerável defasamento próximo à sua freqüência de ressonância mecânica. Segundo, porque o caminho acústico percorrido pelo som entre o alto-falante até o microfone inevitavelmente sofrerá algum atraso devido ao tempo de propagação, em que o aumento da defasagem será tanto maior quanto for a freqüência. Terceiro, porque ainda há o tempo de processamento do sistema. A estimação da função de transferência do caminho secundário é geralmente feita com um filtro adaptativo na configuração de estimador, excitado por um ruído conhecido e descorrelacionado com o sinal de controle. A estimativa do caminho secundário pode ficar comprometida quando os microfones estão posicionados longe dos alto-falantes, o que gera mais uma restrição ao posicionamento dos transdutores.
19 19 Sistemas de controle ativo em tempo real requerem que o tempo de processamento das amostras seja menor que o tempo de amostragem, e que o filtro adaptativo seja causal. Infelizmente, em geral o caminho secundário não é fasemínima, isto é, sua função inversa não é causal, e então irrealizável. Para driblar esse empecilho, é necessário que o atraso gerado pelo caminho secundário seja o menor possível. 3.5 FILTROS ADAPTATIVOS As características de uma fonte de ruído acústico e o ambiente onde atua envolvem variação temporal e espectral, amplitude, fase e velocidade do som, que geralmente não é estacionário. Decorre que o sistema de controle ativo deve adaptar-se a estas variações. A solução para este problema é a utilização de filtros adaptativos, os quais ajustam automaticamente seus coeficientes com o objetivo de minimizar o sinal de erro e podem ser realizados de diversas formas. Os filtros adaptativos podem ser modelados utilizando-se estruturas do tipo FIR (Finite Impulsive Response resposta ao impulso finita) ou do tipo IIR (Infinite Impulsive Response resposta ao impulso infinita). Os filtros FIR tem a vantagem de ser mais fáceis de implementar, e no geral convergem rápido. Entretanto, para sistemas com longas respostas impulsivas, estruturas IIR têm uma melhor modelagem. No caso de sistemas de controle ativo, o caminho secundário tem uma resposta impulsiva relativamente curta, e assim o filtro FIR é a melhor escolha. Ainda, a forma mais comum de filtro adaptativo usado em aplicações de controle ativo de ruído é este filtro com adaptação por mínimos quadrados (LMS). O algoritmo LMS é instável e tem convergência demorada para aplicações de controle ativo de ruído acústico, o que o torna inadequado para este tipo de problema. Como já comentado, isto decorre do caminho secundário, que introduz atrasos ao sistema. Assim, para solucionar este problema, o caminho secundário foi introduzido na modelagem, o que nos leva ao algoritmo Filtered-X LMS.
20 20 Abaixo segue será elucidado o esquema básico do controle ativo. FIGURA 2 Sistema de controle ativo. Fonte: Hakansson, 2006, p. 3 Na FIGURA 2, x(n) é o sinal de referência do ruído, coletado com um microfone, de tal modo que apenas o ruído seja tomado, e mais nenhum sinal. w(n) contém os coeficientes do filtro, os quais são estimados pelo algoritmo e têm como alimentação x c* (n) e o erro, e(n). x c* (n) é o modelo da entrada após passar pelo caminho secundário, designado por C*(n). C*(n) é na verdade apenas uma estimativa, cuja realização será vista através de um modelo mostrado adiante. A resposta impulsiva real do sistema é C(n). O filtro fornece como saída y(n), a qual alimenta o atuador. y c (n) é a saída do filtro após passar pelo caminho secundário e chegar ao microfone de erro, que capta a soma do sinal enviado pelo filtro y(n) e o sinal que se deseja cancelar, denotado por d(n). A diferença entre y(n) e d(n) é o sinal de erro, e(n). O algoritmo Filtered-X LMS, utilizado neste projeto, é baseado no gradiente do erro, e diferencia-se do algoritmo LMS apenas pelo fato de incluir uma versão filtrada do sinal de entrada com a resposta impulsiva do caminho secundário. O gradiente é dado por: dwm ( n) xc ( n) e( n) dt, (1) dt em que w m é o emésimo coeficiente do vetor w(n) e x c (n) é a versão filtrada de x(n), entrada do sistema, cujo resultado é expresso pela operação abaixo: * x C (n) = C m ( n) x( n) = C M m 1 * m x( n m), (2) em que M é o comprimento do filtro FIR o qual é uma estimativa do caminho secundário real, C(n).
21 21 Assim, o algoritmo Filtered-X LMS para um filtro adaptativo digital FIR W(n) de ordem M é dado por: W l (n+1) = w l (n) + µ.x c (n).e(n) (3) l = 1,2,...,L, em que L é o comprimento do filtro adaptativo e µ é o ganho digital adaptativo (ou o passo), o qual é dado por em que 2 1 µ <, 2 3 M x 2 x é a variância de x c (n). O erro e(n) é dado por: (4) e(n) = d(n) + y c (n) (5) em que y c (n) é a saída do filtro após passar pelo caminho secundário e chegar até o microfone de erro. y c (n) é dado por: e y(n), a saída do filtro, é dada por: * y C (n) = C m ( n) y( n) = C L M m 1 * m y( n m), (6) y (n) = wl x( n l), (7) l 1 O passo µ, ou ganho, dita a magnitude das mudanças dos coeficientes para cada passo. Se µ é muito alto, então a influência da função de transferência existente é minimizada quando comparada à corrente medida. De outro modo, se µ é muito pequeno, então as mudanças dos coeficientes são menos dramáticas. Assim, µ pode ser visto como uma medida da reação do algoritmo quanto a perturbações no sinal de erro, e deve ser escolhido de tal forma que ele é pequeno o suficiente para que o sistema de controle convirja com precisão e sem instabilidade, mas grande o suficiente para que o sistema convirja também rapidamente. O desempenho de um sistema de controle ativo para um ruído não periódico depende de um atraso de grupo introduzido pelo caminho secundário. O atraso de grupo de um sistema digital pode ser diminuído se uma alta freqüência de amostragem for utilizada. A vantagem de se aumentar a freqüência de amostragem é a possibilidade de reduzir a ordem o filtro passa-baixas, e/ou manter o atraso de grupo baixo para as freqüências de interesse (aproximadamente até 500Hz) apenas aumentando a freqüência de corte do filtro passa-baixas. No entanto, uma alta taxa
22 22 de amostragem significa menos tempo de processamento das novas saídas, e ainda requer o uso de mais parâmetros para o filtro digital adaptativo. Há dois modos de se abordar este algoritmo na prática. O primeiro mede o sinal de perturbação na entrada através de um sensor de referência, e é denominado feedforward. O outro modelo, feedback, estima esta perturbação a partir da saída do sistema, dispensando o emprego do sensor de perturbação na entrada. Há ainda como utilizar os dois, em que se tem um sensor de referência e também um sensor de erro. Outra aplicação do algoritmo de filtros adaptativos é a identificação de sistemas. Filtros adaptativos também encontram o modelo que melhor representa, segundo algum critério, o sistema desconhecido. Neste tipo de aplicação o sistema que se pretende identificar e o filtro adaptativo é excitado com o mesmo sinal de entrada, como esquematizado na FIGURA 3. O sistema desconhecido disponibiliza a resposta desejada para o filtro adaptativo. Refira-se ainda que se o sistema for de natureza dinâmica o modelo será também variante no tempo. FIGURA 3 Filtro adaptativo utilizado na identificação de sistemas.
23 VISÃO GERAL DO SISTEMA PROPOSTO O sistema de controle ativo final proposto visa fornecer o sinal utilizado para realizar o cancelamento de ruído acústico através de uma aplicação escrita no programa Matlab. O sistema é básico, composto de um atuador, um controlador, um sensor de erro e um de referência. O trabalho limitou-se a utilizar um sinal de referência, um de erro e um atuador, dada a complexidade em se utilizar mais referências e atuadores. O sistema foi implementado de forma gradual, em que começou com casos simples até chegar ao estágio último. O primeiro sistema implementado teve por objetivo o controle off line, em ambiente virtual, para um contato inicial com os filtros adaptativos. Foi criado um algoritmo, o qual utilizou dos Toolboxes de filtros adaptativos do Matlab. Utilizou-se ruídos reais, sons gravados os quais serviram como entrada do algoritmo. O diagrama geral deste sistema é mostro na FIGURA 7. Um melhor detalhamento deste sistema está no experimento descrito no tópico 4.2. O segundo sistema implementado teve por objetivo o controle em tempo real. Para tanto, foi necessária a criação de um algoritmo para estimativa do caminho secundário, cujo diagrama de blocos está descrito na FIGURA 3. Esta estimativa serviu como entrada para o algoritmo de controle. O Toolbox do Matlab não é adequado para o controle em tempo real, em que um novo algoritmo, inclusive do filtro adaptativo, foi implementado. Um melhor detalhamento deste sistema está no experimento descrito no tópico 4.3. Para ambos os sistemas tanto o passo como o comprimento do filtro adaptativo variam conforme a aplicação, em que foi necessário ajustá-los para se ter um uso otimizado. O sistema não é ótimo na medida em que não consegue processar e ler/escrever ao mesmo tempo. O ideal é um sistema escrito em baixo nível, por exemplo, Assembly, em uma plataforma DSP, para um melhor desempenho.
24 24 4 EXPERIMENTOS REALIZADOS 4.1 VERIFICAÇÃO DA SUPERPOSIÇÃO Conforme dito, o princípio básico do controle ativo de ruído é a superposição de dois sons, de tal modo que ocorra o cancelamento entre eles. Após ser realizada a pesquisa e estudo aprofundado sobre o controle ativo de ruído, realizou-se um experimento simples para se verificar esta superposição. Este experimento baseou-se em colocar dois alto-falantes contra si, sendo que em um deles foi emitido um sinal senoidal, e no outro o mesmo sinal, com defasagens diferentes. O objetivo é também a verificação das características do controle ativo. Este experimento foi realizado com equipamentos não muito sofisticados, conforme mostra tabela a seguir: Sensor (Microfone): Mic de Kit Multimídia interface P2 (3,5mm) Controlador (Notebook): Turion X2 64; 1,8MHz; 2,5Gb ram; 512kB cache Sistema Operacional: Windows Vista 64 Software: Matlab r2007b e Cool Record Edit Pro Placa Onboard Realtek interface P2 (3,5mm) Atuador (Speaker): Caixa de Kit Multimídia interface P2 (3,5mm) TABELA 1 Equipamentos utilizados para experimento de verificação do controle ativo. A FIGURA 4 mostra o esquemático do experimento realizado. O microfone foi colocado entre duas caixas de som. Através do Matlab gerou-se uma senóide de freqüência de 400 Hz adicionada com ruído branco gaussiano. O som captado pelo microfone foi gravado através do Software Cool Record Edit Pro.
25 25 Senóide Defasada Senóide d = λ/2 d = λ/2 Gravação do sinal Processamento Gráficos FIGURA 4 Esquemático do experimento de verificação da superposição. Os arquivos foram todos gravados em formato wav, com taxa de amostragem de Hz com 16 bits de precisão por amostra. O período de gravação foi de aproximadamente 5 segundos, mas para análise apenas parte do arquivo foi utilizada, para melhor visualização gráfica. Nas figuras que se seguem, têm-se os gráficos dos sinais gravados para diferentes defasagens de um dos lados dos alto-falantes. Nas coordenadas têm-se a amplitude do sinal normalizada, e nas abscissas as iterações. Vê-se claramente que, à medida que se defasa um dos lados, a amplitude do sinal cai, o que mostra que está ocorrendo cancelamento do sinal. Outro ponto a notar é que, teoricamente, a menor amplitude deveria ser quando a defasagem fosse de π radianos. Contudo, observa-se que tal fato ocorre pouco antes, o que mostra que de fato o caminho secundário existe e afeta a fase do sistema. Ainda, não foi possível realizar o cancelamento total. Tal fato decorre também de fatores acústicos, em que, por exemplo, há sons refletidos que chegam ao microfone, ondas estacionárias criadas no ambiente, dentre outros.
26 26 FIGURA 5 Gráficos para diferentes defasagens. a) sem defasagem; b) defasagem de π/4; c) defasagem de π/2; d) defasagem de 3π/4. FIGURA 6 Gráficos para diferentes defasagens. a) defasagem de 7π/8; b) defasagem de π; c) defasagem de 5π/4; d) defasagem de 3π/2.
27 ANC EM AMBIENTE VIRTUAL O próximo passo foi a realização de experimentos em computador, a fim de se examinar a eficiência do algoritmo criado, antes de partir para testes reais. Os testes foram realizados off-line, isto é, o som que se desejava cancelar era gravado e então era processado o anti-ruído, responsável por cancelá-lo. O erro foi calculado como a diferença entre o anti-ruído criado e o sinal indesejado. Ressalta-se que a gravação foi realizada de modo a se obter amostras apenas do sinal indesejado, com o microfone o mais próximo possível da fonte de ruído, em um ambiente com sons externos desprezíveis, e os ganhos ajustados de modo a tomar a maior parte da faixa dinâmica utilizável. Assim, foram feitos vários ajustes e gravações até se chegar à gravação otimizada para realização do experimento. Na FIGURA 7 tem-se um esquemático do experimento realizado. Os sons utilizados para teste foram gravados através do software Cool Record Edit Pro, em formato.wav, taxa de amostragem de Hz e 16 bits de precisão por amostra, para então serem processados no algoritmo escrito em Matlab. Os equipamentos foram os mesmos do experimento anterior. Gravação do sinal Sinal Indesejado FXLMS Arquivo.wav Gráficos FIGURA 7 Esquemático do controle ativo de ruído em ambiente virtual.
28 28 A estrutura do algoritmo é mostrada na FIGURA 8. O arquivo que contém amostras do som indesejado é lido e então é filtrado pela resposta impulsiva do caminho secundário, C*, para cálculo dos coeficientes do filtro, w. O mesmo arquivo também é utilizado para cálculo da saída do filtro, denotada por y. Esta saída é utilizada para estimativa do anti-ruído, responsável pelo cancelamento do som indesejado no ambiente, denotado por d. O erro é então calculado pela diferença entre y c e d, e também é utilizado para cálculo dos coeficientes do filtro. Conforme já dito, a diferença entre C e C* é que o primeiro é a resposta impulsiva real do sistema, enquanto que C* é a estimativa desta resposta. FIGURA 8 Diagrama de blocos do algoritmo implementado. Nas figuras que se seguem, têm-se os gráficos dos experimentos realizados. Cada figura contém três gráficos, em que o primeiro refere-se ao ruído, ou som indesejado, a segunda é o anti-ruído, gerado pelo algoritmo criado, e a terceira é o erro do algoritmo. Nas coordenadas têm-se a amplitude do sinal, normalizada, e nas abscissas as iterações. Apenas parte do gráfico está mostrada, até pouco após o algoritmo convergir, para melhor visualização dos pontos. O gráfico do erro mostra a convergência do algoritmo. Para encontrar o tempo de convergência, tem-se a seguinte relação: N t, (8) F s em que t é o tempo, em segundos, F s é a freqüência de amostragem ( o valor utilizado foi F s = Hz), e N é o número de iterações.
29 29 FIGURA 9 Simulações com sinal senoidal de freqüência de 500 Hz. Comprimento do filtro: 32. Passo: Tempo de convergência: 2,27ms. FIGURA 10 Simulações com sinal senoidal de freqüência de 500 Hz misturado com Ruído Branco Gaussiano. Comprimento do filtro: 32. Passo: Tempo de convergência: 4,53ms.
30 30 FIGURA 11 Simulações com som de uma serra elétrica. Comprimento do filtro: 16. Passo: Tempo de convergência: 0,22ms. FIGURA 12 Simulações com som de uma voz humana. Comprimento do filtro: 13. Passo: Tempo de convergência: 6,8 ms.
31 ESTIMATIVA DO CAMINHO SECUNDÁRIO A última parte deste trabalho consiste no controle ativo de ruído em tempo real. Esta etapa é divida em duas partes: uma que estima o caminho secundário, e outra que realiza o controle ativo em si. Devido aos fatores críticos do controle ativo, o hardware foi melhorado a fim de se conseguir melhores resultados. O equipamento utilizado para os próximos experimentos segue na TABELA 2. Sensor (Microfone): Microfone plano condensado Behringer ECM8000. Interface de áudio: Placa de audio USB M-Audio Fast Track Pro. Atuador (Speaker): Par de caixas JBL serie Platinum. TABELA 2 Equipamentos adicionados para experimento de controle ativo on-line. Utilizou-se o microfone plano condensado da Behringer, o qual é omnidirecional e possui resposta plana no espectro de freqüências audíveis. A estrutura deste microfone, o qual é alimentado externamente (Phantom Power), possibilita respostas mais rápidas, comparadas à outros microfones. Este tipo de microfone é próprio para medidas, em que decibelímetros, analisadores de espectro e equipamentos afins utilizam-no captação do som. A placa de áudio da M-Audio possui latência desprezível devido ao monitoramento ser direto em hardware, e seu driver ser robusto (dados do fabricante). Ela permite taxa de amostragem de até 48 khz operando com 24 bits. Ainda, permite Phantom Power para alimentação do microfone, o que permite sua utilização. As caixas utilizadas são planas e possuem ótima resposta em freqüência e baixa distorção, o que melhora o desempenho do sistema. Um conceito já descrito e importante para o trabalho é o caminho secundário, o qual faz parte do sistema, e sua estimativa é necessária para que o algoritmo alcance bons resultados. Escreveu-se um algoritmo para estimativa do caminho secundário, cujo experimento tem seu esquemático mostrado na FIGURA 13.
32 32 FIGURA 13 Esquemático do experimento de estimativa do caminho secundário. Conforme a FIGURA 13, o sinal de teste excita os alto-falantes e também é entrada para o filtro. O filtro procurará fornecer a mesma saída detectada pelo microfone, tornando-se uma estimativa tão boa do caminho secundário quanto menor a diferença entre o sinal do microfone e sua saída. Nas figuras que se seguem, têm-se os gráficos dos experimentos realizados. Cada figura contém quatro gráficos, em que o primeiro refere-se ao sinal utilizado como teste, ou sinal desejado, captado pelo microfone depois de passar pelo caminho secundário. O sinal de teste enviado foi uma senóide de freqüência 500 Hz. Sua deformação deve-se ao caminho secundário. O segundo gráfico é a saída do filtro adaptativo, excitado pelo mesmo sinal enviado aos alto-falantes. O terceiro gráfico é o erro da estimativa, calculado pela diferença dos dois primeiros gráficos. O quarto e último gráfico contêm os coeficientes do filtro estimado, uma aproximação à resposta impulsiva do caminho secundário. Nas coordenadas têm-se a amplitude do sinal normalizada, e nas abscissas as iterações.
33 33 FIGURA 14 Estimativa do caminho secundário de um ambiente fechado. Comprimento do filtro L = 8. FIGURA 15 Estimativa do caminho secundário de um ambiente fechado. Comprimento do filtro L = 16.
34 34 FIGURA 16 Estimativa do caminho secundário de um ambiente fechado. Comprimento do filtro L = 32. FIGURA 17 Estimativa do caminho secundário de um ambiente fechado. Comprimento do filtro L = 350.
35 35 Comprova-se através dos gráficos uma afirmativa realizada sobre a resposta impulsiva do caminho secundário: ela é de curta duração, o que faz o uso de filtros de resposta impulsiva finita ideais para sua estimativa. Estes gráficos foram realizados em um ambiente fechado. Percebe-se que não há necessidade de altos valores do filtro adaptativo, uma vez que a duração da resposta é curta, e o resto dos valores tende a zero. Ainda, o uso de filtros com alto comprimento compromete o processamento, uma vez que estes valores são utilizados no sistema de controle ativo de ruído. Realizou-se também a medida do erro máximo, médio e sua variância para cada gráfico. O gráfico destes dados em função do comprimento do filtro segue na FIGURA 18. FIGURA 18 a) Erro máximo em função do comprimento do filtro. b) Erro médio em função do comprimento do filtro. c) Variância do erro em função do comprimento do filtro. Os gráficos da FIGURA 18 mostram que o aumento do filtro melhora alguns parâmetros da estimativa, como é de se esperar. Contudo, na prática, o aumento do filtro não é interessante para o sistema, conforme já dito. Os gráficos a seguir referem-se ao mesmo experimento realizado em um ambiente aberto, relativamente livre de sons externos. Os valores reais adquiridos são as esferas ocas dos gráficos. A linha é apenas uma interpolação destes pontos, para uma idéia de sua resposta, e não necessariamente corresponde ao real.
36 36 FIGURA 19 Estimativa do caminho secundário de um ambiente aberto. Comprimento do filtro L = 16. FIGURA 20 Estimativa do caminho secundário de um ambiente aberto. Comprimento do filtro L = 32. Percebe-se nestes gráficos que o ambiente influencia muito no controle e também no próprio sinal captado. O som de teste foi o mesmo utilizado para ambos os casos, ambiente aberto e fechado. O ambiente fechado é muito propício a reflexões do som, ondas estacionárias, e outros parâmetros variantes presentes no sistema, o que afeta o sinal recebido pelo microfone, conforme se vê claramente no primeiro gráfico de cada figura.
37 ANC ON-LINE O último passo deste trabalho foi a elaboração de um sistema de controle ativo em tempo real. O algoritmo é basicamente composto de duas partes, em que a primeira faz o processamento inicial, e a segunda parte é o loop da função. A FIGURA 21 contém o diagrama de blocos geral do algoritmo. Function ANC - Main Parâmetros iniciais Aquisição de dados Inicialização dos vetores Estimativa do anti-ruído - Taxa de amostragem - Comprimento do filtro adaptativo - Passo da função - Duração da leitura de áudio - Estimativa do caminho secundário - x = referência - d = sinal que se deseja cancelar - w = coeficientes do filtro adaptativo - y = saída do filtro - e = erro Inicialização do Display Processamento em tempo real - Leitura dos estados passados - Leitura do sinal de entrada atual - Estimativa do anti-ruído - Guarda estados atuais - Som ou gráficos FIGURA 21 Diagrama de blocos do algoritmo de controle ativo de ruído em tempo real Assim, há uma função principal que chama as outras funções. Os parâmetros iniciais são definidos antes de o sistema começar a atuar, e há vários fatores que os influencia. Dentre estes fatores destaca-se o ambiente, se é fechado ou aberto, se há outros sons além do ruído que se deseja cancelar, a relação sinalruído obtida com o sistema de aquisição microfones, alto-falantes, placas de som, etc. Vária também conforme a fonte de ruído, o modo como este se espalha no ambiente, bem como sua densidade espectral de potência.
38 38 Como o sistema possui arquitetura Van Neumann, isto é, utilizou-se um microcomputador, este não é ideal para esta aplicação, em que há um atraso também devido à leitura-processamento-escrita, os quais não são realizados em paralelo, devido à arquitetura. Ainda assim, o Matlab permite tratar o áudio como um objeto, em que, enquanto há processamento, o sistema consegue guardar as entradas atuais, o que minimiza este problema. Contudo, o ideal é a utilização de Processadores Digitais de Sinais, programados em baixo nível, com maior velocidade de processamento e ainda leitura / escrita em paralelo. Ainda assim é válido o desenvolvimento em alto nível para questões de análise do algoritmo, limitações do sistema e melhorias deste, antes da implementação em DSP em si. A aquisição e escrita de dados foram realizadas com os equipamentos indicados na TABELA 2. A FIGURA 22 contém o diagrama de blocos de como foi realizada a aquisição e escrita de dados. FIGURA 22 Configuração física do sistema A FIGURA 22 contém a configuração física do sistema de controle ativo implementado. Antes de se chegar a este sistema, dois outros sistemas foram testados. Um deles utilizava apenas um microfone, o qual se relacionava ao erro. A implementação não foi bem-sucedida, pois esta solução exige a estimativa da entrada de referência, o que consome processamento e não é interessante nesta
O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica
O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo
Leia maisEqualização: Corrigir ou Criar
Equalização: Corrigir ou Criar Equalizar Equalizar O termo equalizar pode ser entendido como "tornar igual". Mas, o que isso quer dizer exatamente? Se tomarmos como ponto de partida o comportamento do
Leia maisRelatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento
Relatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento Ramon Pereira Lopes Rangel Silva Oliveira 31 de outubro de 2011 1 Introdução O presente documento refere-se ao relatório
Leia maisTecnologia de faixa para falha
Tecnologia de faixa para falha Por Tom Bell e John Nankivell Índice 1. Introdução 1 2. Equipamento de teste / processo de teste de PIM existente 2 3. Nova análise de RTF / limitações técnicas 3 4. Fluxograma
Leia maisFigura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001
47 5 Redes Neurais O trabalho em redes neurais artificiais, usualmente denominadas redes neurais ou RNA, tem sido motivado desde o começo pelo reconhecimento de que o cérebro humano processa informações
Leia maisEspecificação Operacional.
Especificação Operacional. Para muitos sistemas, a incerteza acerca dos requisitos leva a mudanças e problemas mais tarde no desenvolvimento de software. Zave (1984) sugere um modelo de processo que permite
Leia maisMontagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes
Montagem e Manutenção Luís Guilherme A. Pontes Introdução Qual é a importância da Montagem e Manutenção de Computadores? Sistema Binário Sistema Binário Existem duas maneiras de se trabalhar e armazenar
Leia maisSistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com
Sistemas Operacionais Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Estruturas de Sistemas Operacionais Um sistema operacional fornece o ambiente no qual os programas são executados. Internamente,
Leia mais1- Scilab e a placa Lab_Uino. 2- Instalação do ToolBox
1- Scilab e a placa Lab_Uino A placa Lab_Uino, é uma plataforma aberta para aprendizagem de sistemas microprocessados. Com a utilização de um firmware especifico a placa Lab_Uino é reconhecido pelo sistema
Leia maisXIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010
PROPOSTA DE UMA ARQUITETURA DE INTERFACE DE SOFTWARE PARA GERAÇÃO DE NOTAS MUSICAIS PARA DETECÇÃO DE OBSTÁCULOS MAGNA CAETANO DA SILVA 1, GABRIEL DA SILVA 2 RESUMO Para realização deste trabalho foi realizada
Leia mais4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído. Objetivo: Método: Capacitações: Módulo Necessário: Análise de PCM e de links 53-170
4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído Objetivo: Método: Ao final desta Tarefa você: Estará familiarizado com o conceito de ruído. Será capaz de descrever o efeito do Ruído em um sistema de comunicações digitais.
Leia maisDesenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá
Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá Wânderson O. Assis, Alessandra D. Coelho, Marcelo M. Gomes, Cláudio G. Labate, Daniel F. Calasso, João Carlos G. C. Filho Escola
Leia maisEngenharia de Software II
Engenharia de Software II Aula 28 Revisão para a Prova 2 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 28-28/07/2006 1 Matéria para a Prova 2 Gestão de projetos de software Conceitos (Cap. 21) Métricas (Cap.
Leia mais3 Qualidade de Software
3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo
Leia mais2 Fundamentação Conceitual
2 Fundamentação Conceitual 2.1 Computação Pervasiva Mark Weiser define pela primeira vez o termo Computação Ubíqua ou Computação Pervasiva (Ubiquitous Computing) em (10). O autor inicia o trabalho com
Leia maisORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1
ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1 Índice 1. Introdução...3 1.1. O que é um Computador?... 3 1.2. Máquinas Multiníveis... 3 2 1. INTRODUÇÃO 1.1 O QUE É UM COMPUTADOR? Para estudarmos como um computador
Leia maisMedida Doppler da velocidade de uma bola de futebol
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Medida Doppler da velocidade de uma bola de futebol Anderson
Leia maisc. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico
1) Defina: a. Fluxo de controle A análise de fluxo de controle é a técnica estática em que o fluxo de controle através de um programa é analisado, quer com um gráfico, quer com uma ferramenta de fluxo
Leia maisÍndice. Introdução 2. Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4. Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD?
Índice SUA EMPRESA DE TREINAMENTOS ESTÁ PARADA NO TEMPO? Introdução 2 Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4 Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD? 6 A gestão de cursos
Leia maisTécnico em Informática - Instalação e Manutenção de Computadores PROCESSADORES
Técnico em Informática - Instalação e Manutenção de Computadores PROCESSADORES Processador... 2 Clock... 5 Multiplicador de clock / FSB... 6 Memória Cache... 6 Processador O processador é o cérebro do
Leia maisHD, SSD ou disco híbrido, qual o melhor para sua empresa?
HD, SSD ou disco híbrido, qual o melhor para sua empresa? No passado, escolher a melhor opção em armazenamento para o seu PC era tão simples quanto encontrar o maior HD que coubesse em seu orçamento. Infelizmente
Leia maisADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie
1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância
Leia maisMedição tridimensional
A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.
Leia maisMetadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados
1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,
Leia maisVocê sabia que, por terem uma visão quase. nula, os morcegos se orientam pelo ultra-som?
A U A UL LA Ultra-som Introdução Você sabia que, por terem uma visão quase nula, os morcegos se orientam pelo ultra-som? Eles emitem ondas ultra-sônicas e quando recebem o eco de retorno são capazes de
Leia maisDescrição do Produto. Altus S. A. 1
Descrição do Produto O software MasterTool IEC é um ambiente completo de desenvolvimento de aplicações para os controladores programáveis da Série Duo. Esta ferramenta permite a programação e a configuração
Leia maisGuia de utilização da notação BPMN
1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação
Leia mais7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso
7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa
Leia maisBACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EaD UAB/UFSCar Sistemas de Informação - prof. Dr. Hélio Crestana Guardia
O Sistema Operacional que você usa é multitasking? Por multitasking, entende-se a capacidade do SO de ter mais de um processos em execução ao mesmo tempo. É claro que, num dado instante, o número de processos
Leia maisO RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO
ARTIGO O RUÍDO LABORAL E A SUA PREVENÇÃO Humberto J. P. Guerreiro Engenheiro de Minas INTRODUÇÃO O ruído é um dos agentes físicos que gera mais incomodidade. É responsável por conflitos entre pessoas e
Leia maisEngenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios
Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana
Leia maisUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CURITIBA CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CURITIBA CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO ALEXANDRE PINTO DE LARA CARLA EDUARDA ORLANDO DE MORAES DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAMENTO DE CAPTURA
Leia maisTipos de malha de Controle
Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e
Leia maisSimulado Informática Concurso Correios - IDEAL INFO
Simulado Informática Concurso Correios - IDEAL INFO Esta prova de informática é composta por 20 (vinte) questões de múltipla escolha seguindo o molde adotado pela UnB/CESPE. O tempo para a realização deste
Leia maisOndas Sonoras. Velocidade do som
Ondas Sonoras Velocidade do som Ondas sonoras são o exemplo mais comum de ondas longitudinais. Tais ondas se propagam em qualquer meio material e sua velocidade depende das características do meio. Se
Leia maisCONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECEPTORES DE CONVERSÃO DIRETA
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECEPTORES DE CONVERSÃO DIRETA Muito se tem falado sobre os receptores de conversão direta, mas muita coisa ainda é desconhecida da maioria dos radioamadores sobre tais receptores.
Leia maisCapítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1
Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de
Leia maisIntrodução. Uso do disco Vantagens Desvantagens Baixo custo, facilidade de manutenção do software e do hardware, simetria e flexibilidade
Introdução É sabido que os processos rodam em processadores. Nos sistemas tradicionais existe somente um único processador, de forma que não há dúvida a respeito de como ele deve ser usado. Em um sistema
Leia maisTodos os microprocessadores hoje disponíveis em micros compatíveis com PC utilizam o funcionamento do 80386 como ponto de partida.
8 0 Introdução Todos os microprocessadores hoje disponíveis em micros compatíveis com PC utilizam o funcionamento do 80386 como ponto de partida. Isso acontece por pelo menos três motivos técnicos: 0 80386
Leia maisDo neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais
Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais
Leia maisPágina 1 de 5 Sequência Didática As ondas sonoras e suas propriedades físicas Utilizando elementos cotidianos e instrumentos musicais, explique à classe os conceitos físicos do som e os limites saudáveis
Leia maisO mundo em que vivemos contém uma larga variedade de sinais a que somos sensíveis, tais como, o som a temperatura e a luz.
1 --Introdução O mundo em que vivemos contém uma larga variedade de sinais a que somos sensíveis, tais como, o som a temperatura e a luz. O som é detectado pelos ouvidos que o transformam em sinais eléctricos
Leia mais2.1 Montando o cabo serial... 4 2.2 Conectando o receptor ao PC... 5 2.3 Instalando o programa (DRU)... 5
1 SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Instalação... 4 2.1 Montando o cabo serial... 4 2.2 Conectando o receptor ao PC... 5 2.3 Instalando o programa (DRU)... 5 3. Atualizando o receptor... 8 3.1 Qual o software
Leia maisINSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA
INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA Introdução O uso de termômetros de resistência esta se difundindo rapidamente devido a sua precisão e simplicidade
Leia maisITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1
ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 É na Operação de Serviço que se coordena e realiza as atividades e processos necessários para fornecer e gerenciar serviços em níveis acordados com o usuário e clientes
Leia maisCONCEITOS BÁSICOS DE UM SISTEMA OPERATIVO
4 CONCEITOS BÁSICOS DE UM SISTEMA OPERATIVO CONCEITOS BÁSICOS MS-DOS MICROSOFT DISK OPERATION SYSTEM INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE UM SISTEMA OPERATIVO LIGAÇÕES À INTERNET O que é um sistema operativo?
Leia maisMemória cache. Prof. Francisco Adelton
Memória cache Prof. Francisco Adelton Memória Cache Seu uso visa obter uma velocidade de acesso à memória próxima da velocidade das memórias mais rápidas e, ao mesmo tempo, disponibilizar no sistema uma
Leia maisINSTRUMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE LABORATÓRIO DE CONTROLE DE ATITUDE COM RESTRIÇÕES DE CHAVEAMENTO
Anais do 14 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIV ENCITA / 2008 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 20 a 23 2008. INSTRUMENTAÇÃO DE UM SISTEMA
Leia maisPROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br
PRJET DE REDES www.projetoderedes.com.br urso de Tecnologia em Redes de omputadores Disciplina: Redes I Fundamentos - 1º Período Professor: José Maurício S. Pinheiro AULA 1: onceitos de Redes de Dados
Leia maisComputador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle.
Introdução Os principais elementos de um sistema de computação são a unidade central de processamento (central processing unit CPU), a memória principal, o subsistema de E/S (entrada e saída) e os mecanismos
Leia maisJato de água HyPrecision. Otimizando o desempenho do jato de água
Jato de água HyPrecision Otimizando o desempenho do jato de água Dólares O menor custo de propriedade 4137 bar versus 4137 bar reduza seu custo total de propriedade em aproximadamente 20% Ao calcular
Leia maisPlanificação de. Aplicações Informáticas B
Escola básica e secundária de Velas Planificação de Aplicações Informáticas B Ano letivo 2011/2012 1- Introdução à Programação Planificação de Aplicações Informáticas B Unidade Sub-Unidades Objetivos Conteúdos
Leia maisDiretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.
Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,
Leia maisINTRODUÇÃO À ROBÓTICA
Material de estudo 2010 INTRODUÇÃO À ROBÓTICA André Luiz Carvalho Ottoni Introdução à Robótica Capítulo 1 - Introdução Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação, que
Leia maisInvenções Implementadas por Computador (IIC) Patentes
Invenções Implementadas por Computador (IIC) Patentes O que é uma IIC? Uma IIC é uma invenção que recorre a um computador, a uma rede de computadores ou a qualquer outro dispositivo programável (por exemplo
Leia maisTop Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV
Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo
Leia maisUNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DE CURITIBA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DE CURITIBA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA CIRO BEDUSCHI DOMINGOS CRISTHOPHER WEISS LUCAS SCHWARZ WOLF GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATRAVÉS DE
Leia maisIntrodução a Banco de Dados Aula 03. Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br
Introdução a Banco de Dados Aula 03 Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br Arquiteturas de Banco de Dados Arquiteturas de BD - Introdução Atualmente, devem-se considerar alguns aspectos relevantes
Leia maisConsiderações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução
Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas
Leia maisO ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
O ENSINO DE CÁLCULO NUMÉRICO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Prof. Leugim Corteze Romio Universidade Regional Integrada URI Campus Santiago-RS leugimcr@urisantiago.br Prof.
Leia maisUnidade 3 Função Logarítmica. Definição de logaritmos de um número Propriedades operatórias Mudança de base Logaritmos decimais Função Logarítmica
Unidade 3 Função Logarítmica Definição de aritmos de um número Propriedades operatórias Mudança de base Logaritmos decimais Função Logarítmica Definição de Logaritmo de um número Suponha que certo medicamento,
Leia maisPorque estudar Gestão de Projetos?
Versão 2000 - Última Revisão 07/08/2006 Porque estudar Gestão de Projetos? Segundo o Standish Group, entidade americana de consultoria empresarial, através de um estudo chamado "Chaos Report", para projetos
Leia maisModelos Pioneiros de Aprendizado
Modelos Pioneiros de Aprendizado Conteúdo 1. Hebb... 2 2. Perceptron... 5 2.1. Perceptron Simples para Classificaçãod e Padrões... 6 2.2. Exemplo de Aplicação e Motivação Geométrica... 9 2.3. Perceptron
Leia maisANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.
ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL
Leia maisNotas de Cálculo Numérico
Notas de Cálculo Numérico Túlio Carvalho 6 de novembro de 2002 2 Cálculo Numérico Capítulo 1 Elementos sobre erros numéricos Neste primeiro capítulo, vamos falar de uma limitação importante do cálculo
Leia maisTÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO
TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco
Leia maisManual do Teclado de Satisfação Online WebOpinião
Manual do Teclado de Satisfação Online WebOpinião Versão 1.2.3 27 de novembro de 2015 Departamento de Engenharia de Produto (DENP) SEAT Sistemas Eletrônicos de Atendimento 1. Introdução O Teclado de Satisfação
Leia maisQue indicadores comerciais devo medir?
Que indicadores comerciais devo medir? Neste artigo vamos falar sobre o modelo ARPM, criado para direcionar a criação e definição de indicadores de venda. Outro problema que enfrentamos em muitos projetos
Leia mais3 Estetoscópios. 3.1. Contextualização Histórica.
. 3 Estetoscópios. 3.1. Contextualização Histórica. No fim do século XVIII o exame físico foi melhorado com a introdução da auscultação direta do tórax introduzido pelo médico austríaco Leopold Auenbrugger
Leia mais1. Introdução. Avaliação de Usabilidade Página 1
1. Introdução Avaliação de Usabilidade Página 1 Os procedimentos da Avaliação Heurística correspondem às quatro fases abaixo e no final é apresentado como resultado, uma lista de problemas de usabilidade,
Leia maisSeleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede
Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede Fig. 1: Arranjo do experimento P2510502 O que você vai necessitar: Fotocélula sem caixa 06779.00 1 Rede de difração, 600 linhas/mm 08546.00 1 Filtro
Leia maisMiguel Nascimento Nº 2010426 TIM LTM 12 Janeiro 2011
Miguel Nascimento Nº 2010426 TIM LTM 12 Janeiro 2011 Introdução Existem actualmente diversos formatos para reprodução de som multi-canal, mas neste trabalho serão abordados os seguintes: Estéreo LCRS 5.1
Leia maisResolução da lista de exercícios de casos de uso
Resolução da lista de exercícios de casos de uso 1. Explique quando são criados e utilizados os diagramas de casos de uso no processo de desenvolvimento incremental e iterativo. Na fase de concepção se
Leia maisControle de elevador
Controle de elevador Aluno...: Leonardo Rafael Coordenador: Prof. Eng Luiz Antonio Vargas Pinto vargasp@uol.com.br Escola Técnica Rubens de Faria e Souza 1 Dedicatória e Agradecimentos Dedico aos meus
Leia maisAMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll
AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll! Os parâmetros para decisão do auditor.! Tipos de planos de amostragem estatística em auditoria. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas
Leia maisSoftware Livre e Engenharia Elétrica
Software Livre e Engenharia Elétrica Diego Cézar Silva de Assunção Henrique Ribeiro Soares José Rubens Guimarães Vilaça Lima Pedro Dias de Oliveira Carvalho Rafael Viegas de Carvalho Carlos Gomes O software
Leia maisSeminário discute o desenvolvimento de sonares com tecnologia nacional
Seminário discute o desenvolvimento de sonares com tecnologia nacional Inaugurado em julho deste ano, o Laboratório de Tecnologia Sonar (LabSonar) do Instituto de Pós- Graduação e Pesquisa de Engenharia
Leia maisCORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA
CORRENTE CONTÍNUA E CORRENTE ALTERNADA Existem dois tipos de corrente elétrica: Corrente Contínua (CC) e Corrente Alternada (CA). A corrente contínua tem a característica de ser constante no tempo, com
Leia maisSumário. 1. Instalando a Chave de Proteção 3. 2. Novas características da versão 1.3.8 3. 3. Instalando o PhotoFacil Álbum 4
1 Sumário 1. Instalando a Chave de Proteção 3 2. Novas características da versão 1.3.8 3 3. Instalando o PhotoFacil Álbum 4 4. Executando o PhotoFacil Álbum 9 3.1. Verificação da Chave 9 3.1.1. Erro 0001-7
Leia maisUNIVERSIDADE CEUMA CAMPUS RENASCENÇA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski
UNIVERSIDADE CEUMA CAMPUS RENASCENÇA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Objetivos da Aula Diferenciar automação da mecanização. Posicionar a automação industrial no contexto histórico. Classificar os tipos
Leia maisEstudo de técnicas de rastreamento de objetos aplicadas à detecção de múltiplas larvas
Estudo de técnicas de rastreamento de objetos aplicadas à detecção de múltiplas larvas Guilherme de Oliveira Vicente Orientador: Prof. Dr. Hemerson Pistori Coorientador: Prof. Me. Kleber Padovani de Souza
Leia maisTutorial 7 Fóruns no Moodle
Tutorial 7 Fóruns no Moodle O Fórum é uma atividade do Moodle que permite uma comunicação assíncrona entre os participantes de uma comunidade virtual. A comunicação assíncrona estabelecida em fóruns acontece
Leia maisFAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO!
FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! DEFINIÇÃO A pesquisa experimental é composta por um conjunto de atividades e técnicas metódicas realizados para recolher as
Leia maisTERMOS E CONDIÇÕES DE USO
TERMOS E CONDIÇÕES DE USO Bem-vindo ao website do O Não-Monstro/The Not-Monster. Este Site, o livro virtual O Não-Monstro/The Not-Monster e todo seu conteúdo (o Site ) são controlados e operados por CAROLINE
Leia maisBlindar ou não blindar?
ATERRAMENTO Blindar ou não blindar? 56 RTI MAR 2008 Paulo Marin, da Paulo Marin Consultoria Existem diversas técnicas para minimizar os efeitos da interferência eletromagnética sobre a transmissão de sinais
Leia mais5 Considerações finais
5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,
Leia mais6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro
TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições
Leia maisGerenciamento de Recursos para Grades Computacionais Node Control Center. Proposta para o Trabalho de Formatura Supervisionado
Trabalho de Formatura Supervisionado Gerenciamento de Recursos para Grades Computacionais Node Control Center Proposta para o Trabalho de Formatura Supervisionado Carlos Eduardo Moreira dos Santos Orientador:
Leia mais3 Metodologia de calibração proposta
Metodologia de calibração proposta 49 3 Metodologia de calibração proposta A metodologia tradicional de calibração direta, novamente ilustrada na Figura 22, apresenta uma série de dificuldades e limitações,
Leia maisREPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade
REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade O conteúdo deste documento é baseado no livro Princípios Básicos de Arquitetura e Organização
Leia mais1 Problemas de transmissão
1 Problemas de transmissão O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças
Leia maisAula 4 Estatística Conceitos básicos
Aula 4 Estatística Conceitos básicos Plano de Aula Amostra e universo Média Variância / desvio-padrão / erro-padrão Intervalo de confiança Teste de hipótese Amostra e Universo A estatística nos ajuda a
Leia maisSoluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor.
Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Michel Brites dos Santos MAPData A parametrização quando possível já é uma forma de otimizar o processo de criação na engenharia.
Leia mais5 Comportamento Dinâmico de um EDFA com Ganho Controlado sob Tráfego de Pacotes
86 5 Comportamento Dinâmico de um EDFA com Ganho Controlado sob Tráfego de Pacotes No capítulo anterior estudamos a resposta do EDFA sob variações lentas da potência em sua entrada e vimos que é possível
Leia maisControlo de iluminação local multifuncional
Controlo de iluminação local multifuncional I Controlo de iluminação local multifuncional A nível mundial, sensivelmente 20 % do consumo total de energia diz respeito à iluminação. Dependendo do tipo de
Leia maisLEAN SIX SIGMA PARA O SERVICE DESK
LEAN SIX SIGMA PARA O SERVICE DESK Algumas reclamações de clientes/ usuários finais são bastante comuns: Eu tive que falar sobre o mesmo problema para mais de uma pessoa antes dele ser resolvido, e a cada
Leia mais