X I C O N G R E S S O B R A S I L E I R O D E S O C I O L O G I A G R U P O D E T R A B A L H O : P E N S A M E N T O S O C I A L N O B R A S I L

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "X I C O N G R E S S O B R A S I L E I R O D E S O C I O L O G I A G R U P O D E T R A B A L H O : P E N S A M E N T O S O C I A L N O B R A S I L"

Transcrição

1 X I C O N G R E S S O B R A S I L E I R O D E S O C I O L O G I A 1 A 5 D E S E T E M B R O D E , U N I C A M P, C A M P I N A S, S P G R U P O D E T R A B A L H O : P E N S A M E N T O S O C I A L N O B R A S I L MUDANÇA SOCIAL E DESENVOLVIMENTO NO PENSAMENTO DE FLORESTAN FERNANDES NOS ANOS 50.

2 Tatiana Gomes Martins 2

3 3 Este trabalho tem como objetivo destacar a absorção de algumas questões politicamente relevantes do cenário histórico-social por Florestan Fernandes num momento específico de sua obra, o final dos anos 50. O enfoque é colocado no texto Atitudes e Motivações Desfavoráveis ao Desenvolvimento enquanto produção elucidativa do caráter que a temática do desenvolvimento nacional adquire frente à configuração do capitalismo nacional e dos projetos de desenvolvimento que se apresentam na esfera política no período (FERNANDES, 1979). Esse texto de Florestan Fernandes corresponde a uma comunicação redigida para o Seminário sobre resistências à mudança: fatores que dificultam ou impedem o desenvolvimento, organizado pelo Centro Latino-Americano de Pesquisas em Ciências Sociais, da UNESCO, em Isso define, em certa medida, os contornos de um trabalho que, ao mesmo tempo em que procura responder às exigências da temática central do seminário, pretende estabelecer o alcance e os limites da mesma. É inegável a importância que Florestan Fernandes atribui à problemática da mudança social. Ela está presente desde os trabalhos sobre o folclore paulistano e sobre a marginalidade social, produzidos na década de 40, permanecendo nos escritos realizados durante as décadas de 50 e 60, considerando as devidas nuanças. Trata-se justamente de um período em que a sociedade brasileira passa por diversas transformações decorrentes do estabelecimento do capitalismo no Brasil, o que justifica o interesse das ciências sociais, de uma maneira geral, por temas diretamente relacionados às tensões que cercam, por exemplo, o campo da política econômica, os processos de urbanização e industrialização e a integração econômica e social do Brasil. Se este trabalho começa com a afirmação da constante presença do tema da mudança social na obra de Florestan Fernandes é porque, conforme a própria afirmação do autor, essa concepção está na base de sua definição de desenvolvimento, permitindo caracterizar as perspectivas teóricas que dão sentido a tais categorias na construção analítica do autor. Desse modo, no texto Atitudes e Motivações Desfavoráveis ao Desenvolvimento, afirma que:...os conceitos de desenvolvimento social e de evolução social descrevem os mesmos fenômenos em níveis diferentes da realidade

4 4 social. O primeiro apanha os processos de mudança social progressiva no nível histórico, tal como eles transcorrem em dado sistema social em certo período de tempo. O segundo apreende os processos de mudança social progressiva no nível supra-histórico, no qual se pode abstrair e analisar os fenômenos de formação, duração, e sucessão dos tipos sociais. (FERNANDES, 1979, p.317) É aqui que a interpretação do autor marca sua posição no que se refere a uma das mais importantes tensões colocadas pela sociedade brasileira no momento: a questão do desenvolvimento nacional. Frente às inquietações acerca da definição dos moldes do desenvolvimento nacional, Florestan Fernandes chama a atenção para a especificidade histórica da realidade social considerada para a compreensão do sentido tomado por esse processo no Brasil. Para Florestan Fernandes, isso corresponde à análise da qualidade da mudança e seus influxos na reintegração do sistema social em dada direção (FERNANDES, 1979, p.319). Coloca-se, então uma questão fundamental, saber de que se trata tal qualidade. Nesse mesmo texto, Florestan Fernandes insinua um tipo de desenvolvimento que acompanha o desenvolvimento cultural 1. A partir de tal afirmação, pode-se aproximar a sua concepção de desenvolvimento com as acepções de mudança cultural espontânea e mudança cultural provocada presentes de maneira explícita, por exemplo, no texto A ciência aplicada e a educação como fatores de mudança cultural provocada de 1958, no qual o autor procura definir a importância da ciência e da educação na passagem do primeiro ao segundo tipo de mudança social (FERNANDES, 1960). No primeiro caso, o desenvolvimento cultural aparece na medida em que se formam, na sociedade brasileira, as condições de emergência de uma nova forma de conceber a realidade, um novo estilo de pensamento, na acepção mannheimiana, que permite aos indivíduos a capacidade de escolha racional dos fins imediatos de suas ações (MANNHEIM, 1981). A mudança cultura provocada, por sua vez coloca 1 Para essa definição, Florestan Fernandes faz a seguinte referência: E. Willems, Dicionário de Sociologia, Porto Alegre, Editora Globo, 1950, p.42.

5 5 essa capacidade de maneira ampliada na qual os indivíduos adquirem o controle racional da própria mudança social. O que caracteriza a mudança cultural provocada, em relação ao elemento racional, é a extensão dos limites da ação intencional. Além da escolha deliberada dos alvos, ela envolve o conhecimento objetivo dos meios, das condições e dos mecanismos através dos quais aqueles precisam ser atingidos. Em outras palavras, o elemento racional penetra em todos os níveis do comportamento inteligente dos homens, de modo a ordenar as atividades por eles desenvolvidas no plano relativamente abstrato, em que se definem suas intenções de intervir na realidade, seja em função dos fins, seja em função dos meios e das condições das própria intervenção. (FERNANDES, 1960, p.188) A qualidade da mudança se constrói, portanto, na possibilidade de concretização da mudança cultural provocada, sobretudo no que ela diz respeito ao aproveitamento das tendências de racionalização do estilo de vida por todas as esferas da vida social. O sentido que Florestan Fernandes confere ao processo de mudança social está assentado, portanto, na dimensão cultural através da qual se pode garantir a alteração da ordem social como um todo. Nesse sentido a ampliação da mudança cultural traz consigo um elemento democrático que molda, dentro da argumentação, a qualidade da mudança desejada. No texto Atitudes e Motivações Desfavoráveis ao Desenvolvimento, ela aparece com as seguintes palavras:...as alterações em processo, na sociedade de classes, tendem a oferecer maior relevo à utilização da mudança cultural provocada ou dirigida. Doutro lado, fica claro que essa tendência insere a qualidade da mudança no âmbito da consciência social e das técnicas sociais de controle racional. (FERNANDES, 1979, p.342) É através desse tipo de argumentação que se pode identificar a marca da influência do sociólogo Karl Mannheim ( ) na interpretação de

6 6 Florestan Fernandes sobre a realidade brasileira. Para os objetivos deste trabalho, a importância dessa influência aparece de duas maneiras. Em primeiro lugar, pode-se destacar a argumentação de Florestan Fernandes segundo a qual a situação em que vivia o Brasil nos anos 50 correspondia às características de uma mudança cultural espontânea. Ou seja, tratava-se de uma situação na qual havia indícios do surgimento de técnicas de controle social que poderiam, ou melhor, deveriam, ser canalizadas para a consolidação de uma sociedade controlada democraticamente. Nesse sentido, a passagem do estado de mudança cultural espontânea para o de mudança social provocada corresponderia ao estabelecimento do Planejamento Democrático, sistematizado e defendido por Mannheim quando da análise da crise da sociedade de classes na Alemanha: O planejamento para a liberdade não significa a imposição de uma forma definida de individualidade, mas tendo o conhecimento e a experiência de decidir que tipo de educação, que tipo de grupos sociais e que tipo de situações proporcionam a melhor oportunidade de fomentar a iniciativa, o desejo de formar o próprio caráter e de decidir o próprio destino. (MANNHEIM, 1962, p.274) Nas palavras de Florestan Fernandes, isso corresponde, efetivamente, a um projeto nacional pautado em uma determinada concepção de desenvolvimento. No conjunto, porém, a mudança produzida pela capacidade do agente humano de lidar com as forças domesticadas do meio social é posta a serviço de ideais coletivos que valorizam o progresso material, social e moral do homem. A mudança converte-se em verdadeira técnica social, inserida no pensamento inventivo como um recurso destinado a introduzir aperfeiçoamentos progressivos em todos os campos em que a atividade humana se desenrola de forma socialmente organizada. (FERNANDES, 1979, p , grifos do próprio autor) O segundo ponto importante da influência de Mannheim está diretamente relacionado ao primeiro e consiste na definição do papel da sociologia na

7 7 determinação do sentido das técnicas sociais na nova ordem social. Isso porque é a disciplina capaz de fazer o diagnóstico da situação e de apontar as tendências concretas para o planejamento democrático. A Sociologia, como um levantamento meticuloso, como uma descrição de fatos, ainda será necessária numa era de mudanças assim, porém a essência de sua contribuição consistirá em uma busca na nova direção dos acontecimentos e nas exigências destes. (MANNHEIM, 1973, p.84) Tal argumentação sustenta teoricamente os propósitos da Sociologia Aplicada que, como já foi dito, é sistematizada no decorrer da década de 50, correspondendo, assim, à Análise dos efeitos disnômicos da vida social e das condições previsíveis de intervenção racional no controle das situações em que eles emergem socialmente. (FERNANDES, 1960, p.151) Como se pode notar, na argumentação de Florestan Fernandes, a realização do projeto de controle racional, planejado, da realidade social tem como pressupostos a intervenção do conhecimento científico no processo social e a superação dos descompassos entre o desenvolvimento material e o desenvolvimento moral da sociedade. Esse ponto de partida leva o autor a enfrentar os dilemas nacionais que envolvem diretamente tais pressupostos uma vez que eles estão ausentes em setores primordiais para o que considera como desenvolvimento nacional. Em primeiro lugar, pode-se destacar o final da década de 50 como um momento de revisão da política nacional desenvolvimentista que se expressa em tensões identificáveis em vários setores da sociedade. No plano econômico, ela ganha força na medida em que se coloca a centralidade da intervenção do Estado na economia, o que fomenta e divide as diversas formulações teóricas que procuravam um caminho para a crise econômica que já começava a mostrar alguns sinais (LESSA, 1981). O tema aparece no trabalho considerado, na medida em que dialoga com os critérios de definição do estado, ou do projeto, de desenvolvimento, como já foi dito. Nesse sentido, considerando os requisitos para a implantação do

8 8 planejamento democrático ao fazer referência às atitudes e motivações favoráveis ao desenvolvimento, o autor argumenta que mesmo os países considerados adiantados, do ponto de vista econômico, não realizam as potencialidades construtivas da ordem social capitalista. No caso dos países considerados subdesenvolvidos, a questão se coloca justamente na especificidade histórica em que tais potencialidades são coibidas. Por isso, o enfoque deve ser dado nas condições que definem o comportamento social. Nos países adiantados, as atitudes e motivações tendem a ser dinamicamente inadequadas em virtude de não se ajustarem, de modo orgânico, às exigências da situação histórico-social. Imobilizadas por interesses profundos das camadas dominantes ou por valores conspícuos mas obsoletos, restringem a capacidade de atuação racional dos homens, limitam o rendimento ou refreiam a renovação das instituições e impedem os avanços necessários na direção da ordem social planificada. Nos países subdesenvolvidos, as atitudes e motivações tendem a ser inadequadas, quando respondem às exigências da situação histórico-social, por transcenderem a capacidade de atuação racional socialmente organizada do homem, de funcionamento normal das instituições e às vezes até, de crescimento equilibrado das bases ecológicas, demográficas e econômicas da vida social. Assimiladas por via da imitação de povos adiantados, produzem, simultaneamente, progresso social e desorganização social, o qual as coloca entre fatores dinâmicos do subaproveitamento crônico das vantagens asseguradas pelas mudanças sócio-culturais bem sucedidas. (FERNANDES, 1979, p ) No plano político-social, as tensões se apresentam tanto na emergência dos movimentos sociais que buscam uma resposta aos problemas desencadeados pelo período anterior, quanto na disputa entre os setores que defendiam e os que rejeitavam as medidas de internacionalização da economia (IANNI, 1975). Nesse sentido, o esgotamento da política nacional-desenvolvimentista, já no final dos

9 9 anos 50, evidencia o jogo de interesses dominante que passa a configurar o tema de muitas pesquisas no período. Com efeito, nesse momento de revisão das teses desenvolvimentistas, pode se identificar uma ampliação do discurso marxista que define muitas das categorias e interpretações sobre a realidade nacional (LAHUERTA, 1999, PÉCAULT, 1990). Além disso, vale lembrar também a influência que o projeto de aliança de classes defendido pelo Partido Comunista exerce sobre vários setores da intelectualidade nacional (BRANDÃO, 1997). Assim, tendo em vista o projeto de planejamento democrático e a influência das questões levantadas por esse discurso, Florestan Fernandes chega à crítica às classes dominantes, no que se refere à defesa de interesses particularistas, e à incapacidade de intervenção do Estado no desenvolvimento social. Por motivos diferentes, os alvos de desenvolvimento social, valorizados tanto nos países adiantados (como a Inglaterra, a Alemanha, a França, os Estados Unidos etc.), quanto nos países subdesenvolvidos (da América, da Ásia, da Oceania ou da África), incentivam mudanças direta ou indiretamente subordinadas aos interesses e aos valores sociais das camadas dominantes na estrutura de poder. (FERNANDES, 1979, p.321) E tratando diretamente da campanha de divulgação da política nacionaldesenvolvimentistas completa: Medidas formuladas em nome dos interesses da Nação raramente correspondem, de fato, às necessidades vitais da comunidade como um todo. No entanto, tais medidas contam em média, com pressões abertas ou dissimuladas da propaganda organizada. Além disso, quase sempre se beneficiam de alguma popularidade, em virtude das vantagens inegáveis que podem assegurar a nações que lutam contra os problemas do após-guerra ou do subdesenvolvimento econômico, político e social. (FERNANDES, 1979, p.321) Conseqüentemente, como a própria definição de planejamento democrático pressupõe uma específica intervenção da sociologia, a questão do

10 10 papel do sociólogo entra na ordem do dia, principalmente levando em consideração o fato de ela fazer parte de um contexto de valorização do conhecimento científico como sinônimo de urbanização e progresso tal como se pode observar na cidade de São Paulo nos anos 50 (ARRUDA, 2001). Disso resulta, por exemplo, o apoio que o governo Carvalho Pinto ( ) garante ao projeto Economia e Sociedade no Brasil e à criação da FAPESP no início dos anos 60. Além disso, no decorrer da década de 50 e início dos anos 60, o tema do papel do sociólogo permeia, com esse sentido, o debate entre Guerreiro Ramos e Florestan Fernandes, o que demonstra sua importância no contexto intelectual. Desse modo, no corpo da obra de Florestan Fernandes, além da sistematização já citada no livro Ensaios de Sociologia Geral e Aplicada (1960) ele aparece com uma nova roupagem no livro A Sociologia Numa Era de Revolução Social (1962), no qual também se dá a incorporação das problemáticas colocadas pelo contexto histórico-social. No texto que constitui o tema deste artigo, por sua vez, o problema da relação entre o sociólogo e o desenvolvimento nacional expressa uma tensão constantemente presente nos trabalhos de Florestan Fernandes, a tensão universalismo X particularismo. Nesse caso, ela diz respeito á definição das medidas cabíveis ao desenvolvimento nacional. Mas resta a pergunta, que nos parece crucial: o sociólogo deve aceitar, passivamente, a condição de apologista das tendências de desenvolvimento que, no fundo, asseguram vantagens certas apenas às camadas que se beneficiam diretamente da ordem social existente? O que interessa a tais camadas, em regra, não é tanto o progresso social como a continuidade de sua posição na estrutura de poder em transformação. (...) Sem identificar-se com semelhantes ideologias, o sociólogo não pode admitir que seja pacífico e universalmente defensável o ideal de reproduzir, nas nações subdesenvolvidas do presente, o passado mais ou menos longínquo dos países adiantadas da atualidade. A sociedade, ao contrário do que se supunha em relação à natureza, pode dar saltos (...).

11 11 Segundo pensamos, a saída do impasse pode ser obtida pela análise das próprias tendências de desenvolvimento social, constatáveis objetivamente. O sociólogo não pode impedir que certas camadas sociais capitalizem, durante certo tempo, os benefícios do desenvolvimento social nem essa é sua função, propriamente entendida. Ele deve, somente, tomar cuidados especiais para não se tornar um ingênuo porta-voz ou um agente dócil das ideologias das referidas camadas. (FERNANDES, 1979, p.322) Florestan Fernandes problematiza, dessa forma, o caráter da interpretação que permite ao sociólogo desempenhar sua função. Segundo as definições presentes no trabalho A Sociologia: objeto e principais problemas, transcrito da Enciclopédia Delta em 1857 e publicado posteriormente em Ensaios de Sociologia Geral e Aplicada (1960), a sociologia é dividida em seis disciplinas, a saber: Sociologia Sistemática, Sociologia Descritiva, Sociologia Comparada, Sociologia Diferencial, Sociologia Aplicada e Sociologia Geral ou Teórica. Cada uma delas são definidas tendo em vista, também, a compreensão do autor acerca dos métodos em sociologia, presente de uma maneira geral nos ensaios que compõem o livro Fundamentos Empíricos da Explicação Sociológica (1967) escritos no mesmo período. Assim, para a análise das atitudes e motivações desfavoráveis ao desenvolvimento, Florestan Fernandes destaca a importância das sociologias Aplicada, Sistemática e Diferencial. No primeiro caso, como já foi dito, a relevância reside no encaminhamento do sentido do desenvolvimento nacional, rumo ao Planejamento Democrático. É a partir dessa perspectiva que se adquire conhecimento sobre os problemas sociais e sobre as medidas necessárias para o aproveitamento das tendências de desenvolvimento em benefício da sociedade como um todo. No que diz respeito à temática do trabalho, as outras duas divisões da sociologia promovem resultados específicos. A Sociologia Sistemática tem como objetivo a explicação dos fenômenos sociais através das conexões entre condições, fatores e efeitos em que se manifestam. Essas conexões são estabelecidas segundo a metodologia weberiana buscando conjugar as condições

12 12 e os motivos das ações sociais para a análise de seu sentido (FERNANDES, 1972). Desse modo, Florestan Fernandes busca na Sociologia Sistemática as contribuições acerca das atitudes e motivações que relacionadas com condições específicas compõem os diferentes estados da moderna sociedade de classes. Desse ponto de vista metodológico, o quadro de emergência da sociedade classes pressupõe as manifestações de uma revolução cultural que se configuram em três dimensões: a política, explicitada na capacidade de racionalização da administração e no desvendamento dos interesses em jogo na esfera social; a científica, com possibilidade de aplicação do conhecimento científico na análise dos problemas sociais; e a social, caracterizada pelo desenvolvimento de técnicas de controle social. A importância da Sociologia Sistemática está fundamentada, portanto na análise sincrônica dos fenômenos sociais que operam nesse sentido, considerando sua importância manutenção ou alteração da estrutura social. A análise sincrônica revela qual é a natureza, a variedade e as funções dos mecanismos de consciência social e das técnicas de controle na sociedade de classes. Cabe à análise diacrônica evidenciar quais são as influências dinâmicas mais profundas e persistentes dos referidos elementos na preservação e na alteração do padrão de equilíbrio dessa sociedade. (FERNANDES, 1979, p.332, não grifado no original) Por isso, Florestan Fernandes destaca que o fator explicativo na Sociologia Diferencial consiste, justamente, na dimensão particular, histórica, em que ocorrem os processos sociais nas sociedades consideradas. Em se tratando precisamente das atitudes e motivações relacionadas ao desenvolvimento social, para o autor, ela permite apreender o desenvolvimento da sociedade de classes através do padrão de equilíbrio social instável que lhe é inerente, correspondendo, assim, à utilização da teoria do conflito de Marx na análise do processo de desenvolvimento. Como resultado pode-se analisar a forma pela qual as atitudes e motivações favoráveis ou desfavoráveis ao processo variam de acordo com o contexto histórico-social em que se desenvolvem e operam, definindo o seu sentido histórico.

13 13 Dessas interpretações decorre, claramente, um conceito de desenvolvimento social como categoria histórica. Ele traduz, literalmente, a forma histórica pela qual os homens lutam, socialmente, pelo destino do mundo em que vivem, com os ideais correspondentes de organização da vida humana e de domínio ativo crescente sobre os fatores de desequilíbrio da sociedade de classes. Daí resulta o sentido objetivo peculiar desse processo, que se apresenta, de modo variável mas universal, como um valor social, tanto no comportamento dos indivíduos, quanto nos movimentos sociais. (FERNANDES, 1979, p , grifos do próprio autor) Ocorre que, para Florestan Fernandes, as possibilidades construtivas do conflito, do desenvolvimento social, numa sociedade cujas tendências de controle social não são orientadas, ou estão concentradas nas mãos das classes privilegiadas, são limitadas por sua própria natureza, o que define, do ponto de vista histórico, a forma como se manifestam e são tratados os movimentos sociais no Brasil. Nesse sentido, as atitudes e motivações favoráveis ao desenvolvimento seriam aquelas capazes de garantir o funcionamento da sociedade de classes dentro de seu padrão de equilíbrio instável, no qual são potencializadas as possibilidades de desenvolvimento social nos moldes do planejamento democrático. Em contrapartida, as atitudes e motivações desfavoráveis ao desenvolvimento consistiriam nas forças sociais que operam em sentido oposto. É por esse caminho que Florestan Fernandes chega na segunda metade da década de 50, procurando destacar a questão da especificidade histórica. Essa dimensão direciona a interpretação do autor para a explicação do caráter das tendências de desenvolvimento na sociedade brasileira expresso no grau da função desempenhada pelas atitudes e motivações desfavoráveis ao desenvolvimento. Por outro lado, estando ainda fortemente influenciadas pela perspectiva estrutural-funcionalista que compõe o projeto seu de Planejamento Democrático, a perspectiva histórica permite o reconhecimento dos descompassos moral e material na sociedade brasileira enquanto manifestações características do estabelecimento da sociedade de classes no Brasil. Assim, ela fundamenta a crítica ao Estado e às classes dominantes dentro

14 14 dos limites de sua função na ampliação das tendências democráticas da ordem social capitalista. Isso revela, de certa maneira, a forma com que Florestan Fernandes absorve as teses da esquerda brasileira, no período. De um lado, pode-se associar aquele projeto com ao projeto de aliança de classes e de desenvolvimento do capitalismo nacional promovidas pelo Partido Comunista. De outro, pode-se perceber a presença de temas característicos do discurso marxista tais como, ideologia, classes sociais, revolução, mas esses são inseridos, em última instância, na argumentação sobre os requisitos estruturais e funcionais da ordem social capitalista. Como conseqüência, são tomados enquanto tendências e obstáculos a um processo de desenvolvimento latente que depende apenas de medidas operacionais de consecução. Por outro lado, vale dizer que os contornos do projeto político defendido por Florestan Fernandes envolvem uma dimensão democrática que se abstêm de alguns projetos de caráter eminentemente econômico, o que possibilita a interpretação do sentido emancipatório que está por traz do mesmo. Por isso, identificando a forma de abordagem da problemática do desenvolvimento, pode-se compreender a fundamentação teórica do Planejamento Democrático como um projeto de desenvolvimento nacional e, ao mesmo tempo, como enfrentamento da questão nacional que compõe o discurso político do momento (FRANCO, 1985; PÉCAUT, 1990). Evidentemente, dar conta do caráter desse projeto demandaria abarcar os diversos projetos em disputa no cenário político extrapolando os limites deste trabalho, mas vale dimensionar o teor político que permeia um texto de Florestan Fernandes elaborado e legitimado segundo os critérios do pensamento científico. Não é à toa que se trata de um momento de defesa da intervenção do intelectual na organização da sociedade e de produção de trabalhos que procuram delimitar os contornos dessa intervenção. Identificar a presença dessas questões na obra de Florestan Fernandes é um passo na análise do alcance e dos limites de sua dimensão política. BIBLIOGRAFIA ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. (2001) Metrópole e Cultura: São Paulo no meio do século XX. Bauru, SP, EDUSC.

15 15 BRANDÃO, Gildo Marçal. (1997) A esquerda positiva: as duas almas do Partido Comunista 1920/1964. São Paulo, Hucitec. FERNANDES, Florestan. (1960) Ensaios de sociologia geral e aplicada. São Paulo, Pioneira.. (1972 a) Fundamentos empíricos da explicação sociológica. (2 a. edição), Rio de Janeiro, Zahar.. (1976) A sociologia numa era de revolução social. (2 a edição), Rio de Janeiro, Zahar.. (1979) Mudanças sociais no Brasil. (3 a. edição), São Paulo, DIFEL. FRANCO, Maria Sylvia Carvalho. (1978) O tempo das ilusões. In: CHAUÍ, Marilena e FRANCO, Maria Sylvia Ideologia e mobilização popular. Rio de Janeiro, Paz e Terra. IANNI, Octavio. (1975) O colapso do populismo no Brasil. (3 a. edição), Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. LAHUERTA, Milton. (1999) Intelectuais e transição: entre a política e a profissão. São Paulo, Tese de Doutorado, FFLCH-USP. LESSA, Carlos. (1981) 15 anos de política econômica. São Paulo, Brasiliense. MANNHEIM, Karl. (1962) O homem e a sociedade: estudos sobre a estrutura social moderna. Rio de Janeiro, Zahar.. (1973) Diagnóstico de nosso tempo. Rio de Janeiro, Zahar.. (1981) O pensamento conservador. In: MARTINS, José de Souza (org.) Introdução crítica à sociologia rural. São Paulo, HUCITEC. PÉCAUT, Daniel. (1990) Os intelectuais e a política no Brasil: entre o povo e a nação. São Paulo, Ática.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE PROJETO DE PESQUISA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE: A RACIONALIDADE TECNOLÓGICA NA REGULAÇÃO DOS SISTEMAS DE ENSINO Responsável: CARLOS ANTONIO GIOVINAZZO JUNIOR Esta proposta insere-se no projeto de pesquisa

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

O Brasil em Evidência: A Utopia do Desenvolvimento.

O Brasil em Evidência: A Utopia do Desenvolvimento. Aula Inaugural do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais Centro de Ciências do Homem Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro O Brasil em Evidência: A Utopia do Desenvolvimento.

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Principais Vultos: Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis, Louis Allen e George Terry.

Principais Vultos: Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis, Louis Allen e George Terry. Abordagem Neoclássica da Administração Todas as teorias administrativas assentaram-se na Teoria Clássica, seja, como ponto de partida, seja como crítica para tentar uma posição diferente, mas a ela relacionada

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

material dado com autoridade. Com isso, coloca-se, sobretudo, a questão, como essas valorações podem ser fundamentadas racionalmente.

material dado com autoridade. Com isso, coloca-se, sobretudo, a questão, como essas valorações podem ser fundamentadas racionalmente. Laudatio Robert Alexy nasceu em Oldenburg em 1945. Nesta cidade também realizou os seus estudos até o ensino secundário. No semestre de verão de 1968 ele iniciou o estudo da ciência do direito e da filosofia.

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:

Leia mais

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE INTRODUÇÃO BATISTA, Erika IFSP_Campinas/Unesp erikkabatista@gmail.com DE BLASI, Jacqueline

Leia mais

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA Procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Requerida quando não se dispõe de informação

Leia mais

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO!

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! DEFINIÇÃO A pesquisa experimental é composta por um conjunto de atividades e técnicas metódicas realizados para recolher as

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica POSSIBILIDADES DIDATICO-PEDAGÓGICAS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA PROPOSTA ENTRE DOMÍNIOS DE CONHECIMENTOS NA ESCOLA ESTADUAL INDIGENA CENTRAL EDUCAÇÃO BÁSICA KĨSÊDJÊ Rosimeyre Gomes da Silva

Leia mais

Exercícios de Revisão - 1

Exercícios de Revisão - 1 Exercícios de Revisão - 1 1. Sobre a relação entre a revolução industrial e o surgimento da sociologia como ciência, assinale o que for incorreto. a) A consolidação do modelo econômico baseado na indústria

Leia mais

7 Conclusões e caminhos futuros

7 Conclusões e caminhos futuros 7 Conclusões e caminhos futuros Esta pesquisa teve como objetivo estudar a interação em um fórum de discussão online de um curso híbrido de formação de professores de inglês, com ensino presencial e a

Leia mais

Ciências Sociais. Objetivo. Sociologia funcionalista. Sociologia da educação: A escola e as relações sociais. Profa.

Ciências Sociais. Objetivo. Sociologia funcionalista. Sociologia da educação: A escola e as relações sociais. Profa. Ciências Sociais Profa.Cristiane Gandolfi Sociologia da educação: A escola e as relações sociais Objetivo Conhecer os mecanismos de sustentação da escola por meio do olhar sociológico. Problematizar a

Leia mais

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil

Leia mais

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN Prof. Helder Salvador 3 - A ANTROPOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA PEDAGOGIA. Para Edith Stein existe uma profunda relação entre os termos metafísica, antropologia e pedagogia

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco.

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco. VI Encontro Nacional da Anppas 18 a 21 de setembro de 2012 Belém - PA Brasil Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Prof. Msc Milene Silva Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista, desenvolvimentista e críticas. Função

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

REGULAMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS- ESPANHOL

REGULAMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS- ESPANHOL REGULAMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS- ESPANHOL 2010 Este regulamento disciplina o Estágio Supervisionado no Curso de Letras:Português/Espanhol, tendo em vista

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE

CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE Ana Elídia Torres Ana Maria Rodrigues de Carvalho annaelidia@hotmail.com Faculdade de ciências e letras - Universidade Estadual

Leia mais

Processo de Pesquisa Científica

Processo de Pesquisa Científica Processo de Pesquisa Científica Planejamento Execução Divulgação Projeto de Pesquisa Relatório de Pesquisa Exposição Oral Plano de Pesquisa Pontos de referência Conhecimento Científico É a tentativa de

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

A QUESTÃO DO CONHECIMENTO NA MODERNIDADE

A QUESTÃO DO CONHECIMENTO NA MODERNIDADE A QUESTÃO DO CONHECIMENTO NA MODERNIDADE Maria Aristé dos Santos 1, Danielli Almeida Moreira 2, Janaina Rufina da Silva 3, Adauto Lopes da Silva Filho 4 ¹ Alunas do Curso de Licenciatura em Filosofia da

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Thayane Lopes Oliveira 1 Resumo: O tema Relações de gênero compõe o bloco de Orientação Sexual dos temas transversais apresentados nos parâmetros curriculares

Leia mais

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO CURSO DE FILOSOFIA EAD ELI ELIAS ALVES

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO CURSO DE FILOSOFIA EAD ELI ELIAS ALVES UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE HUMANIDADES E DIREITO CURSO DE FILOSOFIA EAD ELI ELIAS ALVES FILOSOFIA, CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO ATIVIDADE MODULAR II BAURU 2013 ELI ELIAS ALVES FILOSOFIA,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CONCURSO PÚBLICO EDITAL 04/2016 ÁREA FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO CHAVE DE CORREÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CONCURSO PÚBLICO EDITAL 04/2016 ÁREA FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO CHAVE DE CORREÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CONCURSO PÚBLICO EDITAL 04/2016 ÁREA FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO CHAVE DE CORREÇÃO QUESTÃO 01: - Situar historicamente e contextualizar o percurso de

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

A crítica à razão especulativa

A crítica à razão especulativa O PENSAMENTO DE MARX A crítica à razão especulativa Crítica a todas as formas de idealismo Filósofo, economista, homem de ação, foi o criador do socialismo científico e o inspirador da ideologia comunista,

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

A AÇÃO AFIRMATIVA E AS COTAS UNIVERSITÁRIAS

A AÇÃO AFIRMATIVA E AS COTAS UNIVERSITÁRIAS A AÇÃO AFIRMATIVA E AS COTAS UNIVERSITÁRIAS Maythe de Bríbean San Martin Pulici UERJ maythepulici@hotmail.com Carmen Lúcia Guimarães de Mattos UERJ carmenlgdemattos@globo.com INTRODUÇÃO Para que o estudo

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

O SUJEITO EM FOUCAULT

O SUJEITO EM FOUCAULT O SUJEITO EM FOUCAULT Maria Fernanda Guita Murad Foucault é bastante contundente ao afirmar que é contrário à ideia de se fazer previamente uma teoria do sujeito, uma teoria a priori do sujeito, como se

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo *

Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo * Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo * Introdução Euclides André Mance México, DF, 19/10/2007 No desenvolvimento do tema desta mesa, trataremos de três aspectos, a saber: a) de que cooperativismo

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS ASPECTOS SOCIAIS EM PROCESSOS DE INOVAÇÃO TECNÓLOGICA 1

A IMPORTÂNCIA DOS ASPECTOS SOCIAIS EM PROCESSOS DE INOVAÇÃO TECNÓLOGICA 1 A IMPORTÂNCIA DOS ASPECTOS SOCIAIS EM PROCESSOS DE INOVAÇÃO TECNÓLOGICA 1 Graciélie Da Silva Campos 2, Larissa Mastella Lena 3, Dieter Rugard Siedenberg 4. 1 Ensaio Teórico realizado no curso de Mestrado

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul Vera Maria Vidal Peroni PPGEDU UFRGS Este trabalho é parte da pesquisa intitulada: PROGRAMA

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino A escola e a gestão do conhecimento Entender as instituições educacionais pressupõe compreendê-las e colocá-las em relação

Leia mais

RESENHA. Magali Aparecida Silvestre. Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br

RESENHA. Magali Aparecida Silvestre. Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br RESENHA Magali Aparecida Silvestre Universidade Federal de São Paulo Campus Guarulhos e-mail: magali.silvestre@unifesp.br Resenha da obra: Didática: embates contemporâneos Maria Amélia Santoro Franco (org.)

Leia mais

Considerações acerca da transferência em Lacan

Considerações acerca da transferência em Lacan Considerações acerca da transferência em Lacan Introdução Este trabalho é o resultado um projeto de iniciação científica iniciado em agosto de 2013, no Serviço de Psicologia Aplicada do Instituto de Psicologia

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa Dra. Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin 1 Marina Kataoka Barros 2 Resumo Por meio desta comunicação, desejamos refletir sobre

Leia mais

PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO DO PORTAL RECYT

PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO DO PORTAL RECYT ANEXO 3 - Proposta de reformulação do Portal para apresentação na reunião PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO DO PORTAL RECYT 1. Antecedentes e justificativa Antes de ser implantado, o Portal RECyT passou por um

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

Educação ambiental na gestão das bacias hidrográficas

Educação ambiental na gestão das bacias hidrográficas Boletim ABLimno 42(1), 14-19, 2016 Educação ambiental na gestão das bacias hidrográficas Ana Tiyomi Obara 1 e Mara Luciane Kovalski 2 1- Departamento de Biologia, Área de Ensino, Universidade Estadual

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

A legitimação acadêmica do campo do jornalismo empresarial. Fonte: Suzi Garcia Hantke

A legitimação acadêmica do campo do jornalismo empresarial. Fonte: Suzi Garcia Hantke A legitimação acadêmica do campo do jornalismo empresarial Fonte: Suzi Garcia Hantke anos 1970, os jornais e revistas empresariais pairavam sob um domínio misto, em que relações públicas, jornalistas e

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

A organização dos meios humanos na empresa

A organização dos meios humanos na empresa António Malta A organização dos meios humanos na empresa 1. Para poder desempenhar a sua função económica geral produção de bens ou prestação de serviços a empresa tem necessariamente que contar com uma

Leia mais

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento

Leia mais

POSSÍVEL IMPACTO DE UMA EDUCAÇÃO DISCRIMINADORA NAS PERSPECTIVAS DE FUTURO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

POSSÍVEL IMPACTO DE UMA EDUCAÇÃO DISCRIMINADORA NAS PERSPECTIVAS DE FUTURO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES POSSÍVEL IMPACTO DE UMA EDUCAÇÃO DISCRIMINADORA NAS PERSPECTIVAS DE FUTURO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES 2013 Trabalho utilizado como requisito parcial da disciplina Métodos de Pesquisa em Psicologia André

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção Nesta unidade, abordaremos, de forma introdutória, alguns aspectos relacionados ao Projeto-intervenção e ao Trabalho de Conclusão do Curso. Aqui,

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método

No capítulo 3 estão concentrados todos os assuntos relacionados à metodologia utilizada nesse trabalho de pesquisa. Ou seja, tipo de pesquisa, método 14 1 Introdução Este estudo visa identificar os atributos e seus respectivos níveis mais importantes na definição da contratação de serviços de consultoria estratégica pelas operadoras de telecomunicações.

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Teoria geral dos sistemas Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Necessário entender inicialmente os conceitos básicos e base filosófica que norteiam sistemas

Leia mais

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável TESE Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável Carlos Henrique A. Loureiro Defensor Público Defensoria

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 2 de julho de 2014. Série. Número 99

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 2 de julho de 2014. Série. Número 99 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 2 de julho de 2014 Série Sumário ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DAMADEIRA Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário Por Camila Cirillo O desenvolvimento local privado O que aqui chamamos de programas de desenvolvimento comunitário são ações de promoção

Leia mais

Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra

Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra A PROIBIÇÃO DA DESPEDIDA ARBITRÁRIA NAS LEGISLAÇÕES NACIONAIS: UMA PERSPECTIVA DE DIREITO COMPARADO * Halton Cheadle ** Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra para mim estar

Leia mais