PERSPECTIVA ECONÓMICA DO MAR PORTUGUÊS
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- Brenda Amado Bugalho
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1 PERSPECTIVA ECONÓMICA DO MAR PORTUGUÊS Comunicação apresentada pelos doutores Ângela Lobo 1, Conceição Santos 2, Nuno Lourenço 3 em 18 de Novembro Resumo A política marítima europeia evoluiu fortemente nos últimos anos, incluindo a componente de desenvolvimento da política científica marinha e marítima associada. Portugal tem acompanhado e participado ativamente na política marítima europeia e lançou recentemente, a Estratégia Nacional para o Mar (ENM ). O presente artigo aborda três sectores emergentes avaliando as oportunidades e potencial de desenvolvimento tecnológico dos sistemas de observação e monitorização do oceano, a aquicultura offshore e a biotecnologia azul considerando dois cenários contrastados, ou futuros plausíveis, elaborados para apoio à ENM , em que as potencialidades tecnológicas do país encontrarão diferentes oportunidades de concretização. Inclui uma primeira parte de enquadramento dos principais marcos da política marítima internacional, uma segunda parte de narrativa dos cenários, uma terceira de potencialidades tecnológicas e de desenvolvimento associadas aos sectores aqui abordados. Conclui-se que os cenários considerados têm subjacente um forte empenhamento da governação na área do mar, mas no segundo caso, o grau de exigência é bastante superior, implicando esforços acrescidos de cooperação e proximidade entre o sistema de C&T nacional e as empresas de base tecnológica por forma a permitir a identificação clara de oportunidades e promover desenvolvimentos concretos, que vão de encontro às necessidades específicas de investigação ou produção nos sectores considerados. A sua consumação terá de estar ancorada na capacitação de uma força de trabalho especializada e procurando o objetivo de exploração de mercados internacionais que sustentem uma escala comercial aos produtos e serviços desenvolvidos. 1 Técnica Superior na Direção-Geral de Política do Mar (DGPM). 2 Diretora de Serviços de Estratégia na DGPM. 3 Vogal no Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). 1
2 ÂNGELA LOBO, CONCEIÇÃO SANTOS E NUNO LOURENÇO Palavras-chave: prospetiva, sectores emergentes, cenários, tecnologias marítimas. 1. Enquadramento da política marítima internacional A Política Marítima Integrada (PMI) foi lançada em 2007 e inclui uma gama de objetivos de política transversais em áreas tais como: informação e conhecimento marinho, ordenamento do espaço marítimo, crescimento azul (Blue Growth), coordenação regional (planos de Bacia, incluindo a da Área do Atlântico) e vigilância marítima integrada. Seguiram-se alguns marcos importantes. Em 2008 foram lançadas a Diretiva Quadro Estratégia Marinha (DQEM) pilar ambiental da PMI, que inclui investigação marinha coordenada, dirigida a colmatar as lacunas de conhecimento nos descritores do bom estado ambiental (BEA), bem como a Estratégia Europeia de Investigação Marinha e Marítima, pilar de investigação da PMI. A Iniciativa de Conhecimento Marinho 2020, publicada em 2010, visa integrar dados e informação marinha de diversas fontes para utilização pela indústria, autoridades públicas e investigadores, indicando uma mudança de perspetiva na qual a informação passa a ser recolhida para vários fins e para ser utilizada por diversas entidades. No centro desta estratégia está o European Marine Observation and Data Network (EMODnet), um único ponto de entrada para acesso e fornecimento de dados marinhos provenientes de observações, pesquisas ou amostras das várias bases de dados existentes em diversos organismos. Em 2011 a Estratégia Marítima da União Europeia para a Área do Atlântico (EMUEAA), foi lançada sob forte impulso de Portugal, integrando as orientações da Estratégia Europa 2020 e uma nova visão da Europa Marítima. No seu Plano de Ação para a EMUEAA (PA EMUEAA), aprovado em 2013, a investigação transversal e colaborativa está no centro. No mesmo ano foi ainda assinada a Declaração de Galway sobre a cooperação na área do Atlântico para o lançamento de uma aliança na investigação entre a UE, o Canadá e os Estados Unidos da América (EUA) na área do Atlântico. Finalmente, de referir o Crescimento Azul para 2025, pilar económico da PMI. A UE apresentou uma comunicação, em 2012, seguida do lançamento, pela CE, de um relatório orientador Blue Growth. Scenarios and drivers for Sustainable Growth from the Oceans, Seas and Coasts, em Agosto de
3 PERSPECTIVA ECONÓMICA DO MAR PORTUGUÊS 2. Cenários qualitativos para a economia do mar em Portugal A construção de cenários, ou futuros alternativos, visa informar o processo de decisão e delinear estratégias, constituindo uma das metodologias mais importantes de prospetiva. Por ocasião da elaboração da Estratégia Nacional para o Mar (ENM ) e respetivo plano de ação, foram elaborados dois cenários contrastados para a Economia do Mar em Portugal, no horizonte 2020, para apoio à Estratégia [DGPM, 2012]. A metodologia seguida para elaboração destes cenários englobou a sistematização do enquadramento externo e dos chamados elementos prédeterminados e das incertezas cruciais. Relativamente à Economia do Mar, foram tidas em conta as políticas europeias, em que Portugal se insere, designadamente a Política Marítima Integrada e o Crescimento Azul (Blue Growth). As incertezas cruciais são forças críticas para compreender a dinâmica futura do foco a afirmação da economia do mar em Portugal e constituem a base para a elaboração dos cenários. Devem ser relevantes para o foco, mas independentes entre si, e definem as dinâmicas que devem ser monitorizadas e sobre as quais se deverá atuar. De um conjunto de possíveis incertezas, selecionaram-se duas, independentes entre si, de cujo cruzamento e configurações resultam diferentes cenários (Tabela 1). Tabela 1 - Incertezas cruciais e configurações [DGPM, 2012] Incertezas cruciais A) Dinâmica económica europeia ( Os ventos externos ) B) Governação nacional na área do mar ( As correntes internas ) Configurações 1) Crescimento ( Ventos favoráveis ) 2) Retração ( Ventos desfavoráveis ) 1) Dinâmica ( Correntes favoráveis ) 2) Inércia ( Correntes desfavoráveis ) Esta seleção teve por base: 1) o contexto internacional, em particular o europeu, determinante para a evolução da economia do mar em Portugal, já que da configuração deste eixo dependerá a capacidade de investimento e financiamento das atividades, bem como a evolução de grande parte dos mercados exportadores onde Portugal poderá atuar; 2) a governação nacional na área do mar que, no contexto da implementação da Estratégia Nacional para o Mar, poderá ser mais pro-ativa e dinâmica, ou mais passiva e sujeita a inércia. Associaram-se elementos relacionados com o mar aos dois eixos caraterizadores das incertezas: os ventos à componente externa e as correntes à componente interna, definindo igualmente as possíveis configurações. 3
4 ÂNGELA LOBO, CONCEIÇÃO SANTOS E NUNO LOURENÇO Do cruzamento destas duas incertezas resultam quatro cenários, dos quais se selecionaram apenas dois, para efeitos de quantificação e elaboração das narrativas dos cenários. Cenário C1 - "Ventos desfavoráveis e correntes a favor" neste cenário, resultante do cruzamento de uma dinâmica económica europeia em retração, com um forte dinamismo e proatividade interna na governação para a área do mar, o país seguirá uma trajetória de ajustamento económico gradual, após 2017, conseguindo dinamizar alguns projetos em redes de parcerias internacionais na área do mar, bem como alguns investimentos privados (designadamente em atividades em crescimento, como a aquicultura, a náutica e os cruzeiros), apesar do contexto de dificuldades de financiamento. Cenário C2 - "Ventos e correntes favoráveis" cenário em que se conjugam fatores favoráveis, designadamente uma recuperação da dinâmica económica europeia, que permitirá a Portugal um boom económico após 2017, com uma governação interna forte na área do mar que procurará concretizar a visão para o país consignada na Estratégia Nacional para o Mar em toda a sua plenitude, preparando o caminho para novas atividades emergentes, num horizonte temporal de mais curto prazo e.g. biotecnologias marinhas), ou de mais longo prazo (e.g. extração de recursos minerais não energéticos ou energias oceânicas renováveis ou não convencionais como a valorização dos hidratos de metano) evoluindo na cadeia de valor das atividades estabelecidas, apostando em áreas de nicho de suporte àquelas como por exemplo na robótica, novos materiais, novos sensores e TICs associadas ao mar, apostando no reforço das competências tecnológicas e das redes de parcerias internacionais, visando a afirmação económica através da exportação de bens e serviços de elevada qualidade. As narrativas dos dois cenários são descritas resumidamente nas caixas 1 e 2 e derivam de uma dedução lógico-intuitiva dos futuros possíveis, baseada no enquadramento externo, nos elementos prédeterminados, nas forças de mudança detetadas e no cruzamento das incertezas cruciais. 4
5 PERSPECTIVA ECONÓMICA DO MAR PORTUGUÊS Caixa 1 Cenário 1 Ventos desfavoráveis e correntes a favor [DGPM, 2012] Num contexto europeu de cise económica e financeira, Portugal não consegue escapar a um crescimento ténue do PIB nacional, que reflete um ajustamento económico gradual, entre 2015 e O acesso a fundos estruturais é limitado, uma vez que exige contrapartida nacional pública e privada, sendo a pública incluída na contabilização do défice. Apesar do contexto europeu e internacional desfavoráveis, os mecanismos de governação nacionais na área do mar são reforçados. Ventos desfavoráveis e correntes a favor A cooperação bilateral e multilateral, designadamente com os países da CPLP ou outros parceiros estratégicos, e a diplomacia económica, ajudam a potenciar a economia do mar e a contrariar os efeitos da fraca evolução do mercado europeu. É criada uma rede de ensino que inclui uma escola superior com formação integrada para as profissões no mar, por forma a disponibilizar recursos humanos em áreas estabelecidas e formação profissional de atualização contínua. Contudo, as restrições orçamentais e as dificuldades de financiamento da economia, não permitem progressos significativos nas atividades do mar como um todo, atuando apenas nalguns nichos de mercado em atividades já estabelecidas e em crescimento, mas com pouco peso atual no PIB. Incluem-se aqui a aposta em áreas em que se nota já algum interesse: turismo náutico, cruzeiros e aquicultura marinha. Nas atividades estabelecidas com maior peso no PIB, assiste-se a alguma evolução na cadeia de valor da pesca comercial, com uma maior valorização do pescado nacional. A indústria transformadora da pesca e da aquicultura mantém o seu percurso de ascendência gradual e penetração em novos mercados externos. A construção e reparação navais sobrevivem a um contexto de dificuldades financeiras e consegue captar alguns grandes projetos ao longo do período de cenarização, que lhe permite manter um nível de crescimento da atividade semelhante ao da média dos últimos 16 anos. Os transportes marítimos e a atividade portuária, pelo contrário, abrandam o ritmo de crescimento dos últimos 16 anos, em consequência da elevada concorrência internacional (designadamente dos portos da Península Ibérica e do Norte de África) e dos constrangimentos financeiros do país condicionantes das ligações ferroviárias ao hinterland europeu, para o escoamento de mercadorias. Os usos e atividades emergentes progridem associadas a um contínuo esforço de formação e I&D nestas áreas, designadamente biotecnologia marinha, prospeção e extração de recursos geológicos não energéticos, pesquisa de petróleo e gás e continuação de alguns projetos piloto e de demonstração nas energias renováveis offshore (eólicas e energia das ondas). As dificuldades de financiamento e de atração de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) que permanecem neste cenário conduzirão, no entanto, a uma cada vez maior fuga/emigração dos recursos humanos mais qualificados do país em áreas científicas, prejudicando, a mais longo prazo o desenvolvimento e a consolidação destas atividades, de maior intensidade tecnológica e valor acrescentado para o país. Deste modo, embora com algum crescimento, estas novas atividades não chegam a produzir efeitos na economia nacional em
6 ÂNGELA LOBO, CONCEIÇÃO SANTOS E NUNO LOURENÇO Caixa 2 Cenário 2 Ventos e correntes favoráveis [DGPM, 2012] A Europa consegue ultrapassar os problemas de coesão interna, através da consolidação do Mecanismo de Estabilidade Financeira e do crescimento económico dos mercados com excedente orçamental, que permitirão um aumento significativo das exportações nacionais. A economia nacional sofre um Boom após O acesso a fundos estruturais é aproveitado na sua plenitude, complementado pela contrapartida nacional pública e privada, apesar da componente pública ser incluída na contabilização do défice. Ventos e correntes favoráveis Os mecanismos de governação nacionais na área do mar são reforçados o que, associado a um panorama de acesso a financiamento e a mercados externos prósperos, permite um elevado dinamismo e pro-atividade governamentais, tanto no que respeita aos processos de simplificação administrativa, designadamente aproveitando as TIC, como na colaboração estreita com o meio empresarial para proporcionar maior atração de IDE e maior inserção em redes internacionais de cooperação nas áreas tecnologicamente mais avançadas. Criação de um regime fiscal de incentivo a atividades económicas no mar, assistindo-se progressos significativos nessas atividades como um todo, que refletem uma forte aposta em variadas áreas. Há um reforço da cooperação bilateral e multilateral, designadamente com os países da CPLP ou outros parceiros estratégicos, bem como da diplomacia económica, em mercados fora da UE com peso significativo na economia do mar, como é o caso, por exemplo, da Noruega e dos EUA. É criada uma rede de ensino para o mar que inclui uma escola superior com formação integrada para as profissões no mar, por forma a disponibilizar recursos humanos em áreas estabelecidas e formação profissional de atualização contínua. Portugal aposta na ampliação de competências em tecnologias de exploração submarina e em tecnologias de base biológica e está presente na investigação científica que se desenvolve nas configurações geológicas e biológicas do oceano profundo, nomeadamente em torno dos Açores [Ribeiro, 2012]. Atividades já estabelecidas e em crescimento, mas com pouco peso atual no PIB, como o turismo náutico e os cruzeiros, terão expressão visível na economia nacional. A aquicultura marinha desenvolver-se-á de uma forma articulada com a pesca e a indústria transformadora da pesca e da aquicultura, a valorização de biorecursos, num quadro ordenado de ocupação do espaço marítimo com a consolidação e racionalização das atividades em toda a cadeia de valor, reforçando o valor dos produtos e as exportações nacionais. Nos usos e atividades emergentes o esforço com resultados mais visíveis em 2020 incide, sobretudo, na replicação de projetos-piloto e de demonstração nas energias renováveis offshore (eólicas e energia das ondas) e na atribuição de um maior número de concessões para pesquisa de petróleo e gás no offshore. Portugal consegue atrair projetos de demonstração e consolidar a experiência adquirida em projetos de energias renováveis offshore, com vista à sua introdução no mercado e à exportação de bens e serviços neste domínio. O espaço lusófono será palco de vários desenvolvimentos, designadamente grandes investimentos em prospeção e exploração de petróleo e gás natural no Atlântico Sul e Índico, nos quais Portugal participará ativamente através do reforço da cooperação multi e bilateral com países da CPLP, ganhando mercados para prestação de serviços de engenharia e manutenção de plataformas industriais aproveitando e renovando competências na área da construção e reparação navais [Ribeiro, 2012]. 6
7 PERSPECTIVA ECONÓMICA DO MAR PORTUGUÊS 3. Potencialidades tecnológicas de suporte ao crescimento azul As prioridades pan-europeias de I&D para os Oceanos focam uma gama alargada de áreas de investigação dos oceanos, dirigidas tanto às ciências aplicadas, que podem contribuir para a agenda europeia para o crescimento azul, como às ciências fundamentais, cruciais para a compreensão do funcionamento dos ecossistemas marinhos e para assegurar o fornecimento de bens e serviços desses ecossistemas em benefício da sociedade [EMB,2013]: Compreensão dos ecossistemas marinhos e dos seus benefícios societais Oceanos em mudança num sistema terrestre em mudança Uso seguro e sustentável dos espaços marinhos e costeiros: equilíbrio entre uso e preservação Exploração sustentável dos alimentos do mar Ligação dos oceanos à saúde humana Energia e matérias-primas dos oceanos e mares Uso sustentável dos recursos do mar profundo Tecnologias azuis: focos de inovação para o setor marinho europeu Sistema Europeu integrado de observação do oceano (EOOS) Formação e carreiras para a próxima geração de peritos marinhos As políticas a nível europeu de resposta às necessidades expressas nestes objetivos têm sido abordadas através de diversas diretivas e ações tais como a Diretiva Quadro Estratégia Marinha, sobre o Bom Estado Ambiental das águas marinhas, a Política Comum de Pescas, as Diretivas sobre as condições de produção e comercialização de moluscos bivalves, a Diretiva da Gestão da Qualidade das Águas Balneares focada na qualidade da água e patogénicos, a Diretiva Quadro da Água, a Diretiva Habitats e a Diretiva Aves e, no quadro das atividades de investigação de suporte ao crescimento azul, do programa de financiamento do Horizon As ações de monitorização e obtenção de conhecimento que decorrem da aplicação destas diretivas e políticas são por si só geradoras de oportunidades de atividade empresarial em áreas de atividade de interface com o conhecimento e investigação, pelos produtos e serviços, existentes e a desenvolver, que são necessários à sua concretização presente e futura. Este é, portanto, um ambiente propício à criação de sinergias entre centros de investigação e pequenas e médias empresas de perfil tecnológico que dominam o tecido empresarial nacional, sobretudo na área do mar. 7
8 ÂNGELA LOBO, CONCEIÇÃO SANTOS E NUNO LOURENÇO Em Portugal os diferentes setores ligados à economia do mar desenvolvem-se a várias velocidades e com diferentes graus de maturidade. Uma breve síntese do seu estádio de desenvolvimento é apresentada na Caixa 3, dela se excluindo o sector marítimo-portuário que, pelo seu significado e dimensão, justificariam por si só uma análise aprofundada, que aqui não tem lugar. 8
9 PERSPECTIVA ECONÓMICA DO MAR PORTUGUÊS Caixa 3 - Alguns usos e atividades do mar em Portugal [DGPM, 2012]. A PESCA COMERCIAL é uma atividade económica tradicional em Portugal, encontrando-se, por essa razão, numa fase de exploração madura. A evolução da frota de pesca nas duas últimas décadas mostra uma tendência claramente decrescente, quer no que diz respeito ao número de embarcações, quer à respetiva capacidade de captura. O decréscimo verificado visou a adequação da capacidade da frota aos recursos disponíveis, considerando-se que, no futuro, os ajustamentos de capacidade serão pontuais e dirigidos a segmentos onde se identifica, ainda, alguma sobre-capacidade. Tal adaptação da capacidade da frota não teve consequências significativas no volume do pescado capturado em águas nacionais, o qual, mantém uma relativa estabilização, ou ligeiro aumento. A AQUICULTURA apresenta um potencial de crescimento até 2020, sobretudo no que concerne ao potencial de exploração de novas áreas, e designadamente, no desenvolvimento em offshore. Consequentemente, foi lançado o Plano Nacional de Aquicultura, com o intuito de dinamizar o tecido económico e promover esta atividade económica do mar. O desenvolvimento da INDÚSTRIA TRANSFORMADORA DO PESCADO não poderá ser dissociado do desenvolvimento da pesca comercial e da aquicultura, incorporando uma expressiva fatia de valor aos produtos daquelas atividades. Não se perspetivando, no curto/médio prazo, possibilidade de aumento das capturas, a valorização do pescado através da transformação surge como uma das vias para a melhoria dos resultados económicos do setor da pesca. Nota-se a existência de inovação na fileira do pescado, em particular na última década, dirigida aos produtos gourmet, que se consubstanciam, designadamente, na apresentação de novos conceitos e no rebranding de produtos enlatados. A EXTRAÇÃO DE SAL MARINHO apresenta-se como setor de atividade tradicional, que se mantém nos dias de hoje. Apresenta-se, nesse sentido, num estágio de desenvolvimento correspondente à exploração madura. Ainda assim, também existem alguns aspetos de inovação, que se traduzem na apresentação de novos conceitos e produtos derivados, que a partir do produto sal, são apresentados nos mercados gourmet. As ATIVIDADES EDUCATIVAS e de I&D ligadas ao mar têm vindo a desenvolver-se ao longo das últimas décadas. Em julho de 2009 foi reconhecido o Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar (Oceano XXI), como estrutura de eficiência coletiva, o que poderá contribuir para uma maior e melhor coordenação de esforços nesta área. Relativamente às atividades de I&D aplicada, desde meados da década de noventa foram aprovados e implementados vários projetos relacionados com o Mar, com o apoio dos diversos Quadros Comunitários de Apoio. A maioria dos projetos dirigiu-se à aquicultura, seguido da monitorização do mar, aplicações portuárias e energia. Os maiores investimentos concentraram se na energia, fundamentalmente na energia das ondas. As TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO representam, na área do mar, uma atividade em fase de início de exploração, com potencial de crescimento até A necessidade de monitorização do meio marinho, seja para efeitos de vigilância marítima, ou com o intuito de proteção ambiental, pressupõe o desenvolvimento e utilização de satélites e/ou de sensores (in situ), que integrados numa complexa rede de comunicação, fornecem a informação e os dados relevantes para apoio à decisão. Em praticamente todos os usos e atividades se assiste a uma tendência de maior incorporação de TICs, designadamente associadas aos processos de gestão e comércio eletrónico, com melhorias potenciais de produtividade (ex: atividade portuária e transporte marítimo). A BIOTECNOLOGIA MARINHA é uma atividade ainda sem expressão em Portugal, encontrando-se numa fase de prospeção, mas com algum potencial de crescimento até As biomoléculas que poderão ser extraídas/sintetizadas associadas aos campos hidrotermais, existentes no fundo oceânico, na proximidade da crista médio atlântica, representam um dos maiores ativos que Portugal poderá dispor, no que concerne a este setor de atividade económica. A EXTRAÇÃO DE RECURSOS GEOLÓGICOS NÃO ENERGÉTICOS é uma atividade que apresenta potencial em Portugal, tendo em conta os estudos de prospeção realizados até à data, ainda que no horizonte temporal de 2020, o potencial de exploração seja reduzido. A dificuldade existente está nas operações no deep-offshore, o que se apresenta como um grande desafio a nível mundial. A EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS é uma atividade ainda inexistente em Portugal. Porém, a prospeção e pesquisa no offshore teve início na década de 70 e, nos últimos anos, foi clara a tendência para um aumento muito significativo da prospeção e pesquisa petrolífera no deep offshore português. As ENERGIAS RENOVÁVEIS OCEÂNICAS representam uma atividade com potencial interessante de desenvolvimento em Portugal, ainda que em 2020 se preveja apenas a realização da fase de início de exploração. O ARMAZENAMENTO DE GÁS, à semelhança da exploração de petróleo e gás, é uma atividade ainda inexistente em Portugal. O armazenamento de gás, surgiu por analogia a metodologias aplicadas na extração de petróleo, estando por essa razão, fortemente associado àquela indústria. 9
10 ÂNGELA LOBO, CONCEIÇÃO SANTOS E NUNO LOURENÇO Para efeitos da análise que aqui se realiza, pretende-se individualizar o potencial tecnológico e de I&D associado a setores emergentes, ainda com um estado de maturação reduzido, e com um elevado potencial de crescimento. Contemplamos neste documento uma análise a três áreas de elevado potencial de crescimento associado a estádios de desenvolvimento dominados pela investigação e promotoras de um potencial desenvolvimento tecnológico: (1) Sistemas tecnológicos de observação e monitorização (s.l.) (2) Aquicultura; (3) Biotecnologia Azul. O desenvolvimento de qualquer uma destas áreas, implica a criação de um conjunto de ações de suporte que pelo seu custo agregado pressupõem um papel significativo do Estado, enquanto enquadrador e regulador das atividades, como fornecedor de conhecimento base de suporte à decisão, como monitorizador das atividades e como promotor do desenvolvimento de massa crítica de suporte à atividade. Os setores considerados não apresentam, ainda, uma estrutura organizativa sólida, por si só indutora de atividades subsidiárias e consequentemente promotoras do desenvolvimento integral de fileiras com alta concretização de valor. Considerando o tecido empresarial nacional no setor marinho e marítimo, em particular no que se refere aos setores analisados neste artigo, composto no essencial por pequenas e médias empresas com algum potencial de inovação mas com reduzida capacidade de investimento, compete ao Estado, facilitar o acesso ao oceano, criando condições de base, no quadro de ações de cooperação, para a instalação de PME nas vizinhanças de centros de C&T públicos e favorecendo o seu envolvimento em operações e atividades de investigação desde os domínios costeiros aos domínios profundos que decorrem eminentemente na esfera das atividades e atribuições de entidades públicas Sistemas tecnológicos de observação e monitorização Quaisquer atividades de observação, monitorização, avaliação de recursos naturais, estrutura, função e serviços dos ecossistemas em ambiente marinho carecem de tecnologias marítimas e infraestruturas de base (navios, estruturas offshore, instrumentos de medição e sensores) que partilham o mesmo ambiente hostil. Os processos de teste, desenvolvimento e operação de tecnologias, envolvem uma dose considerável de risco e necessidades de investimento significativas. Sobretudo as fases de desenvolvimento podem implicar testes onerosos e perda de protótipos. As indústrias estão assim perante o desafio, na definição de estratégias e soluções que decorrem das dificuldades e vulnerabilidades associadas à operação nos oceanos numa escala alargada. 10
11 PERSPECTIVA ECONÓMICA DO MAR PORTUGUÊS Só a cooperação entre setores, torna possível a criação de uma dinâmica, a aglutinação de massa crítica e consequentemente desenvolvimentos tecnológicos que permitam avanços concretos. Será importante promover a inovação e fortificar as relações entre a ciência e a indústria para promover estes desenvolvimentos, sobretudo em regiões costeiras e de plataforma. Em acréscimo é necessário criar, a nível nacional, uma lógica de simbiose entre parceiros, parcerias inteligentes que permitam maior capacidade competitiva com o exterior. Os principais desafios perante as indústrias são relativos à automação de processos e equipamentos na sua aplicação a atividades marítimas. No estádio corrente de desenvolvimento são ainda necessários saltos tecnológicos que permitam dotar a indústria com equipamentos e tecnologias eficientes, robustas, de baixo custo, fiáveis e limpas, de forma a reduzir a intervenção humana no mar. Será necessário caminhar para a integração de sistemas de comunicação, e interoperabilidade de veículos robóticos como ASV (Autonomous Surface Vehicle) com vários instrumentos fixos ou móveis de subsuperfície e UAV (Unmanned Aerial Vehicle), veículos autónomos aéreos para potenciar as ações de monitorização e observação da superfície e subsuperfície dos oceanos e permitir a difusão de dados em tempo quasi-real. A monitorização e controlo em tempo real, de terra, de operações a ocorrer em mar aberto, é o objetivo. Um bom exemplo de demonstração deste conceito foi a experiência piloto: sun fish tracking 4 realizada no presente ano, que envolveu a operação de múltiplos veículos no seguimento de peixes lua, controlando simultaneamente as características físico-químicas do meio marinho, em tempo real. Esta campanha organizada pelo Laboratório de Sistemas e Tecnologias Subaquáticas da Universidade do Porto, com os seus parceiros nacionais e estrangeiros mostra que que uma abordagem interdisciplinar e pluri-institucional, envolvendo igualmente entidades privadas poderá, num futuro próximo, ganhar dimensão e escala e permitir a continuada monitorização, prospeção e exploração de recursos naturais. A utilização de plataformas e sistemas sem controlo direto do homem implicam igualmente a minimização de consumos de energia, e a utilização de novos materiais capazes de sustentar condições adversas, em ambientes extremos de pressão e temperatura, correspondente aos domínios do mar profundo, para onde a atividade económica tem progressivamente migrado nas últimas décadas. Esta mudança de paradigma, em que o navio de investigação passa a ser apenas parte de um sistema complexo de observação integrada baseada 4 Sunfish.Ists.pt/en 11
12 ÂNGELA LOBO, CONCEIÇÃO SANTOS E NUNO LOURENÇO numa abordagem multi-plataforma, utilizando satélites, bóias, navios, veículos autónomos, radares HF, perfilhadores oceânicos, gliders, gera um conjunto significativo de dados em tempo quasi-real para os investigadores, agentes económicos e sociedade. A esta parafernália de abordagens não corresponde, ainda, a um acesso integrado e um sistema coerente de observação dos oceanos. Finalmente um sistema de observação completo implicará o desenvolvimento de um largo espectro de produtos e serviços de dados marinhos georreferenciados. Serviços adicionais englobarão a resultante da assimilação de observações em modelos numéricos e um conjunto de aplicações customizadas para corresponderem às necessidades dos utilizadores finais. Um óbice à concretização deste objetivo resulta da dificuldade de acesso, à harmonização de dados e a sua interoperabilidade, assuntos ainda não resolvidos. A nível europeu estas dificuldades resultam da inexistência de uma rede pan-europeia de centros de dados, mas têm vindo a ser combatidas através da criação de standards comuns (e.g. SEADATANET) ou portais comuns (e.g. EMODNET). No quadro da monitorização do ambiente e do ordenamento do espaço marinho, pilares para a concretização de uma economia azul potenciada e sustentada pelo conhecimento, estas novas tecnologias em gestação serão igualmente instrumentais para assegurar a manutenção de um bom estado ambiental de um espaço marinho organizado e planeado e assegurando alguma capacidade de resposta aos desafios que decorrem das alterações climáticas, ou pelos impactos causados pelo aumento de pressões antrópicas no ambiente marinho, que lhe estarão associados. É expectável, neste contexto, a necessidade de desenvolvimento de novos sensores que permitam leituras in situ e transmissão em tempo quasi-real de determinados parâmetros favorecendo estratégias adaptativas de resposta a fenómenos naturais ou de origem antrópica a ocorrer no ambiente marinho. Estes sensores permitirão a monitorização de poluição e de parâmetros biológicos decorrentes de investigação marinha e conduzirão ao desenvolvimento de novos nanomateriais, eletrónica, e ferramentas biotecnológicas. Será necessário desenvolver sistemas de alimentação para plataformas e sensores, aumentando progressivamente a sua autonomia e performance, adaptados à coleção automática de dados para séries temporais longas. Terão caraterísticas como muito baixo consumo energético, componentes anti-vegetativos, estabilidade e precisão na capacidade de medição e permitirão a melhoria global dos sistemas de observação e monitorização. As estratégias de investigação e desenvolvimento tecnológico deverão maximizar o potencial comercial e promover o crescimento azul estimulando a polinização cruzada entre setores industriais e entre estes e o 12
13 PERSPECTIVA ECONÓMICA DO MAR PORTUGUÊS sistema C&T nacional. A gradual standardização de procedimentos e uniformização de protocolos, que permitam integrar diferentes sensores em plataformas numa ótica plug and play tornará ainda mais versátil e eficaz a atuação nos oceanos Aquicultura offshore Em Portugal, a nova lei de bases de ordenamento do espaço marítimo e a recente criação de Áreas de Produção Aquícola offshore ao largo de Aveiro e Monte Gordo, antecipam um desenvolvimento significativo deste sector nos próximos anos. Esta crescente migração da produção para o offshore, torna cada vez mais essencial o papel da tecnologia. Os sistemas de jaulas oceânicas para peixes e de long-lines para moluscos-bivalves, deverão ser cada vez mais robustos e inteligentes, por forma a sustentarem ambientes energéticos e permitirem medidas de mitigação num quadro de automação, sem ser necessária intervenção humana. Os sistemas de alimentação deverão igualmente tornar-se semi-automáticos. Também neste setor os materiais a utilizar deverão ter caraterísticas anti-vegetativas e permitir custos de manutenção progressivamente mais baixos. Os sistemas de aquicultura offshore, deverão ser igualmente instrumentados para, por um lado, permitir otimizar a produção e, por outro, monitorar os impactos da produção no ambiente marinho. O setor deverá beneficiar de investigação sobre quais as espécies serão mais robustas, ou quais as melhorias genéticas que poderão favorecer um crescimento sustentado, num quadro de alterações climáticas. Novos métodos de produção e soluções biotecnológicas para melhorar a eficiência na alimentação e reprodução, reduzindo ao mesmo tempo a pegada ecológica da produção, continuarão a ser desenvolvidas, sendo reconhecido que o aumento de produção da aquicultura implicará o desenvolvimento de técnicas de alimentação novas, não baseadas em fontes proteicas que não de pescado, para as tornar menos impactantes e dependentes da pesca. Este setor, tem vindo a crescer a nível internacional e nacional e terá um papel crescente na segurança alimentar. A melhoria dos sistemas de produção e gestão e a integração de técnicas de aquicultura multi-trófica deverá ser uma forma de acelerar o seu crescimento. Estudos iniciais de impacto económico sugerem que o multi-trófico permite aumentar lucros e reduzir os riscos financeiros, já que permite mitigar impactos climáticos, doenças ou oscilações de mercado. 13
14 ÂNGELA LOBO, CONCEIÇÃO SANTOS E NUNO LOURENÇO 3.3. Biotecnologia Azul A biotecnologia é um setor chave para o desenvolvimento da nova bioeconomia. Nela haverá seguramente um lugar para a biotecnologia marinha. Esta é uma indústria com francas probabilidades de crescimento por si só ou como ferramenta essencial para outras indústrias. Do ponto de vista do investimento, a biotecnologia, é um dos setores emergentes, onde haverá menor dificuldade em mobilizar capital de risco para investimento que viabilize o desenvolvimento do setor. No entanto na componente marinha existem ainda alguns estrangulamentos à atividade. O acesso a amostras de macro e micro-organismos é extremamente dispendioso e carece de capital intensivo que não está ao dispor da maior parte das empresas que se iniciam no setor, sobretudo quando se trata de amostras de grandes profundidades oceânicas. A maior parte dos investidores não tem capacidade operacional nem experiência para realizar bioprospecção marinha, embora exista capacidade, por parte das estruturas do Estado, de realizar amostragens. Neste quadro é fundamental o estabelecimento de parcerias entre os organismos de Estado envolvidos em investigação marinha e os empreendedores e empresas do setor, que permitam a partilha dessas amostras e um quadro normativo que regule a sua utilização e exclusividade de acesso durante um projeto de desenvolvimento. Por outro lado será necessária a organização por parte do Estado de um repositório descentralizado de todo o espólio já existente, por forma a elaborar uma coleção de referência vocacionada para suporte às atividades neste setor. A classificação da Biotecnologia como um setor emergente de elevado potencial está ancorada na necessidade crescente para o desenvolvimento de ferramentas e conhecimento, para a sustentabilidade de produtos de base marinha, incluindo alimentação, produtos biomédicos, enzimas de aplicação industrial e cosméticos, entre outros. Estes representam uma pequena fração de um conjunto muito mais vasto e diversificado de setores produtivos que poderão beneficiar dos novos desenvolvimentos da biotecnologia azul. Alguns exemplos são: biologia sintética, com ênfase em tecnologias inovadoras para o marítimo-portuário e transportes marítimos incluindo eficiência energética, tratamento de águas residuais e resíduos, tintas e bioremediação, indústrias de offshore, incluindo novos materiais e soluções anti-vegetativas, segurança alimentar, incluindo contaminantes, e sequenciação de ADN em stocks de peixe. Alguns eventos naturais como blooms de algas tóxicas, com largos impactos na produção de moluscos-bivalves, ou de origem antrópica, como contaminantes introduzidos no ambiente marinho e os efeitos que provocam nas cadeias tróficas, são avaliados segundo diferentes 14
15 PERSPECTIVA ECONÓMICA DO MAR PORTUGUÊS metodologias não necessariamente correlativas. A biotecnologia pode providenciar procedimentos e ferramentas para automatizar e monitorizar alguns dos parâmetros em causa e implementar sistemas de aviso precoce para ameaças naturais e antropogénicas para o ambiente marinho. Tecnologias como biossensores e biomarcadores são reconhecidas como promissoras e serão progressivamente mais uteis para avaliar o estado ambiental e sanitário dos ecossistemas marinho. Estas novas tecnologias serão fundamentais para a proteção da biodiversidade e integridade das comunidades e habitats marinhos permitindo uma gestão responsável dos biorecursos, ou seja contribuindo igualmente para a salvaguarda da saúde humana. A Biotecnologia pode ser igualmente utilizada para compreender o papel funcional da biodiversidade e dos processos biológicos nos ecossistemas marinhos, nomeadamente o efeito de parasitas, patógenos e vírus em toda a cadeia de mecanismos desde os genes ao ecossistema, ligando estudos ecológicos com meta-genómica, expressão dos genes e imunologia. Finalmente a biotecnologia pode ser utilizada igualmente em remediação. Por exemplo têm sido escrutinadas populações microbianas no ambiente marinho que conseguem metabolizar certos tipos de hidrocarbonetos. Estas bactérias podem ser utilizadas para mitigar eventos de poluição de uma forma controlada sem implicações, ou com implicações diminutas, no meio marinho. Conclusões O futuro pode ser construído e será bastante influenciado pelas estratégias e políticas implementadas no presente. Os dois cenários considerados têm subjacente um forte empenhamento da governação na área do mar, mas no segundo caso, o grau de exigência é bastante superior, implicando esforços acrescidos de cooperação e diplomacia económica para colocação de Portugal em diferentes mapas geoeconómicos, que lhe permitam maior afirmação internacional e captação de interesses para as potencialidades nacionais, designadamente decorrentes do alargamento da extensão da plataforma continental. Os dois cenários exigem uma aproximação da governação aos privados e a outras organizações, nacionais e internacionais, no sentido de captar investimentos, promover negócios e aprofundar conhecimento. Para concretização dos cenários da ENM, nos setores aqui considerados, é determinante uma coerência de esforços públicos e privados orientados para a concretização do modelo de 15
16 ÂNGELA LOBO, CONCEIÇÃO SANTOS E NUNO LOURENÇO desenvolvimento proposto. Assim nas políticas públicas é determinante: o Fazer uma aproximação entre a educação e a formação profissional numa lógica de atrair e jovens que estejam a fazer o seu percurso académico para as necessidades de curto e médio prazos da economia do mar; o Ainda em matéria de recursos para a concretização da economia do mar, e porque o alavancagem financeira dos setores e aposta na inovação deverão ser prioridades, é determinante garantir a coerência entre a ENM e a aplicação dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento para o período ; o Apostar na inovação em setores mais tradicionais como o da aquicultura e continuar a apostar em setores emergentes da economia do mar como a biotecnologia marinha potenciando o esforço de investimento publico já realizado na investigação neste domínio, garantindo a fixação de quadros altamente qualificados, de que Portugal dispõe, e criar um quadro de acesso a materiais de bioprospecção e normas regulatórias claras que permitam um cenário de estabilidade para as empresas desenvolverem os seus projetos numa escala temporal mais longa; o Assim como a biotecnologia que poderá ter expressão económica em setores diversos como a aquicultura, os novos materiais ou a farmacêutica também importa criar condições de desenvolvimento de novas tecnologias para a observação e monitorização dos oceanos. Por um lado para tornar mais eficaz a atuação do País no quadro das suas responsabilidades num contexto europeu e internacional, por outro para permitir que o crescimento azul ocorra num quadro de conhecimento que dê previsibilidade e portanto segurança aqueles que querem investir em atividades económicas no mar. A extensão marítima de Portugal desde as zonas costeiras até a o mar profundo poderá apresentar-se como um laboratório de excelência para teste de tecnologias de elevado potencial exportador; 16
17 PERSPECTIVA ECONÓMICA DO MAR PORTUGUÊS o Neste contexto importa olhar para as oportunidades de mercado num contexto global. A aposta na cooperação com países da CPLP numa abordagem comercial e das novas necessidades criadas pela exploração de recursos como o gás ou o petróleo por exemplo em Moçambique ou Brasil. Importa abordar a estratégia para a o crescimento azul no contexto das novas parcerias económicas e cientificas com os EUA e o Canadá, considerando a Declaração de Galway, a futura Parceria Transatlântica para o Investimento e Comércio entre os EUA e a UE e o que decorra na nova era de relações entre a EU e o Canadá conforme declarações do Primeiro-ministro do Canadá e os Presidentes do Conselho e da Comissão Europeia em Ottawa em setembro passado. Por último é determinante a presença em grupos de reflexão internacionais, como sejam os da OCDE sobre caminhos para a economia do mar num contexto global, podendo daí decorrer o desenho de prioridades nacionais nestes contextos abrangentes e benchmark de políticas públicas. 17
18 ÂNGELA LOBO, CONCEIÇÃO SANTOS E NUNO LOURENÇO Bibliografia consultada Direção-Geral de Política do Mar (2012). A Economia do Mar em Portugal. Documento de apoio à Estratégia Nacional para o Mar , Lisboa, Portugal, dezembro de 2012 (não divulgado). Godet, M. (2000). A Caixa de Ferramentas da Prospetiva Estratégica. Cadernos do CEPES. Guerra, M.D. (2011). Prospetiva e Planeamento (Prospetiva e Agilidade Estratégica?). FORGEP Programa de Formação em Gestão Pública. INA, set/dez ECORYS, DELTARES, OCEANIC (2012). Blue Growth. Scenarios and drivers for Sustainable Growth from the Oceans, Seas and Coasts. Final Report for European Commission, DG MARE. Rotterdam/Brussels. 13th August European Marine Board (2013). Navigating the Future IV. Position Paper 20 of the European Marine Board, Ostend, Belgium. 20 June Governo de Portugal, Ministério da Agricultura e do Mar (2014). Estratégia Nacional para o Mar , Lisboa, Portugal. Ribeiro, J.M.F. (2012). Portugal e o Mar uma Estratégia para o século XXI? Apresentação na AICEP Portugal Global. Versão atualizada a dezembro de
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