UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Camila Cristina Gonsalves MANEJO E SANIDADE DE MATRIZES DE FRANGOS DE CORTE EM PRODUÇÃO E SISTEMA PRODUTOR DE OVOS

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1 0 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Camila Cristina Gonsalves MANEJO E SANIDADE DE MATRIZES DE FRANGOS DE CORTE EM PRODUÇÃO E SISTEMA PRODUTOR DE OVOS CURITIBA 2011

2 1 MANEJO E SANIDADE DE MATRIZES DE FRANGOS DE CORTE EM PRODUÇÃO E SISTEMA PRODUTOR DE OVOS CURITIBA 2011

3 2 Camila Cristina Gonsalves MANEJO E SANIDADE DE MATRIZES DE FRANGOS DE CORTE EM PRODUÇÃO E SISTEMA PRODUTOR DE OVOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Biológicas da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para obtenção do título de Médico Veterinário. Professora Orientadora: Dra. Anderlise Borsoi Orientador Profissional: Médico Veterinário Leovegildo Antonio Pasetto. CURITIBA 2011

4 3 TERMO DE APROVAÇÃO Camila Cristina Gonsalves MANEJO E SANIDADE DE MATRIZES DE FRANGOS DE CORTE EM PRODUÇÃO E SISTEMA PRODUTOR DE OVOS Este trabalho de conclusão de curso foi julgado e aprovado para a obtenção de título de Médico Veterinário por uma banca examinadora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná Curitiba, 21 de Junho de 2011 Medicina Veterinária Universidade Tuiuti do Paraná Orientadora: Professora Dra. Anderlise Borsoi Universidade Tuiuti do Paraná Professora Elza Maria Galvão Ciffoni Universidade Tuiuti do Paraná Professor Dr. José Maurício França Universidade Tuiuti do Paraná

5 4 Reitor Professor Luiz Guilherme Rangel Santos Pró-Reitor Administrativo Sr. Carlos Eduardo Rangel Santos Pró-Reitora Acadêmica Professora Carmem Luiza da Silva Pró-Reitor de Planejamento Sr. Afonso Celso Rangel dos Santos Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão Professora Elizabeth Tereza Brunini Sbardelini Diretor da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde Professor João Henrique Faryniuk Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária Professora Ana Laura Angeli CAMPUS BARIGUI Antonio Rangel Santos, 238 Santo Inácio CEP Curitiba PR Fone (41)

6 5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus sempre presente, pela Vida, pela Proteção e pela Oportunidade. À minha família, em especial aos meus pais, Joacir e Izabel e aos meus irmãos, Fabiano e Igor, pelo amor incondicional, pelo apoio durante toda a graduação e em especial durante os meses de estágio. A vocês eu dedico minhas vitórias. Ao meu namorado Arthur, pelo carinho, amor, compreensão e apoio principalmente nas horas difíceis. À Universidade Tuiuti do Paraná, pela excelente instrução oferecida e aos professores que tanto contribuíram para a formação do meu conhecimento. Ao meu Orientador Profissional de Estágio, Médico Veterinário Leovegildo Antonio Pasetto, pela amizade, oportunidade oferecida, paciência, dedicação e por compartilhar seus conhecimentos profissionais. À Avícola Cascata pela oportunidade de Estágio e a todos os seus funcionários, pela amizade, apoio e aprendizado compartilhados. Em especial a minha Orientadora de Estágio, Médica Veterinária Professora Dra. Anderlise Borsoi, pela atenção, carinho, paciência, ensinamentos prestados, oportunidades e principalmente pela amizade, além da simplicidade e humildade de quem muito sabe. A você minha eterna gratidão e admiração. Muito Obrigada.

7 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... 7 LISTA DE GRÁFICOS... 9 LISTA DE TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS RESUMO INTRODUÇÃO DADOS SOBRE O ESTÁGIO ORIENTADOR ACADÊMICO ORIENTADOR PROFISSIONAL HORAS DE ESTÁGIO DADOS SOBRE O LOCAL DE ESTÁGIO Missão e política da empresa Bem-estar das aves e a empresa ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA BIOSSEGURIDADE Localização e isolamento das instalações Acesso ao núcleo de matrizes Acesso de veículos, equipamentos e materiais Limpeza, desinfecção e desinfetantes Higiene pessoal Cuidados com ração e água Medicação e vacinação Monitoramento, registro e comunicação de resultados Auditoria PRODUÇÃO E QUALIDADE DE OVOS Qualidade física do ovo Fatores que interferem na qualidade dos pintainhos Contaminação dos ovos Recomendações para diminuição da contaminação Desinfecção de ovos Automação da classificação dos ovos SANIDADE EM MATRIZES Artrite bacteriana Colibacilose Prolapsos Bronquite infecciosa Canibalismo DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS MATRIZES DE FRANGOS DE CORTE EM PRODUÇÃO AMBIENTE E INSTALAÇÕES TRANSFERÊNCIA DAS AVES MANEJO DOS MACHOS Avaliação peitoral dos machos... 49

8 4.4.2 Arraçoamento dos machos MANEJO DAS FÊMEAS Arraçoamento das fêmeas FERTILIDADE Fatores que afetam a fertilidade de machos e fêmeas Fotoperíodos PICO DE PRODUÇÃO MANEJO DE OVOS Ninhos Coleta manual Classificação dos ovos Desinfecção e armazenamento dos ovos Análise da qualidade dos ovos (AQO) Parâmetros de produção analisados ÁGUA VAZIO SANITÁRIO CONTROLE DE VETORES COMPOSTAGEM VACINAÇÃO VIA ÁGUA DE BEBIDA MONITORIAS CARREGAMENTO E ABATE DAS AVES CASO CLÍNICO COLIBACILOSE DEFINIÇÃO HISTÓRICO SINAIS CLÍNICOS TRATAMENTO DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9 7 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - NÚCLEOS AVÍCOLA CASCATA FIGURA 2 - VISTA EXTERNA DE UM NÚCLEO FIGURA 3 - VISTA EXTERNA DA BARREIRA SANITÁRIA DE UM NÚCLEO FIGURA 4 - LAVAGEM E DESINFECÇÃO DE VEÍCULOS FIGURA 5 - MACHO APRESENTANDO ARTRITE BACTERIANA FIGURA 6 - AVE ACOMETIDA POR COLIBACILOSE CONGESTÃO MUSCULAR FIGURA 7 - PROLAPSO EM AVE COM 28 SEMANAS FIGURA 8 - CANIBALISMO NA REGIÃO DA CABEÇA DA AVE FIGURA 9 - DISPOSIÇÃO DOS NINHOS FIGURA 10 - BOX RECUPERAÇÃO DOS MACHOS FIGURA 11 - GALO LINHAGEM COBB FIGURA 12 - ESCORES DE CLASSIFICAÇÃO DE PEITO PARA MACHOS DA LINHAGEM COBB FIGURA 13 - AVES COM 60 SEMANAS DE IDADE FIGURA 14 - COLORAÇÃO DAS PERNAS FIGURA 15 - CLOACA GALO REPRODUTOR FIGURA 16 - FÊMEA COBB EM INÍCIO DE POSTURA FIGURA 17 - FUMIGADOR DE OVOS FIGURA 18 - PASTILHAS DE CLORO FIGURA 19 - AFERIÇÃO DOS NÍVEIS DE CLORO FIGURA 20 - AVIÁRIO NO VAZIO SANITÁRIO E PRONTO PARA RECEPÇÃO DO LOTE... 67

10 8 FIGURA 21 - LIMPEZA E DESINFECÇÃO NO VAZIO SANITÁRIO FIGURA 22 - MAPA DE CONTROLE DE ARMADILHAS PARA ROEDORES. 69 FIGURA 23 - COMPOSTEIRA FIGURA 24 - DISPOSIÇÃO CORRETA DAS AVES FIGURA 25 - COMPOSTAGEM PRONTA... 71

11 9 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - OS MAIORES EXPORTADORES DE CARNE DE FRANGO GRÁFICO 2 - PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO GRÁFICO 3 - PRODUÇÃO DE OVOS DE ACORDO COM A IDADE DA MATRIZ GRÁFICO 4 - PARÂMETROS DE PRODUÇÃO MATRIZES FRANGOS DE CORTE... 64

12 10 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - EFEITO DA QUALIDADE DA CASCA E MORTALIDADE DOS PINTOS NOS PRIMEIROS 14 DIAS DE IDADE TABELA 2 - PROGRAMA DE LUZ NA TRANSFERÊNCIA... 57

13 11 LISTA DE ABREVIATURAS % - Porcentagem m - Metro (s) cm - Centímetro (s) m² - Metro (s) quadrado (s) ºC - Grau (s) Celsius h - Hora (s) kg - Quilograma (s) g - Grama (s) L - Litro (s) ml - Mililitro (s) AE - Encefalomielite APPCC - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle APV - Pneumovírus Aviário AQO - Análise da Qualidade do Ovo BI - Bronquite Infecciosa BRF - Brasil Foods S/A CA - Colibacilose Aviária CAV - Anemia infecciosa ELISA - Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ensaio imunoenzimático) GTA - Guia de Trânsito Animal HI - Inibição da Hemaglutinação IBD - Doença de Gumboro IBV - Vírus da Bronquite Infecciosa ppm - partes por milhão MAPA - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento MG - Mycoplasma galisepticum MS - Mycoplasma sinoviae NC - Doença de New Castle OIE - Organização Internacional de Epizotias PNSA - Programa Nacional de Sanidade Avícola SAR ou SARP - Sorologia Rápida em Placa SE - Salmonella Enteritidis SPO - Sistema de Produção de Ovos UBA - União Brasileira de Avicultura UBABEF - União Brasileira de Avicultura e Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos UTP - Universidade Tuiuti do Paraná VN - Testes de Vírus Neutralização

14 12 RESUMO O presente trabalho apresenta as atividades desenvolvidas no Estágio Curricular Obrigatório do curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná pela acadêmica Camila Cristina Gonsalves, sendo realizado na área de Matrizes de Frangos de Corte em Produção e Sistema Produtor de Ovos (SPO). O Estágio foi realizado na Empresa Avícola Cascata na Cidade de Campos Novos no Estado de Santa - Catarina, sob Orientação Profissional do Médico Veterinário Leovegildo Antonio Pasetto e Orientação Acadêmica da Professora Doutora Anderlise Borsoi. O relatório aborda os aspectos teóricos relativos aos temas e práticos de acordo com a experiência obtida em manejo de matrizes de frangos de corte, biosseguridade, bem-estar animal, produção, qualidade de ovos e sanidade, abordando também as doenças prevalentes em matrizes, incluindo relato de caso clínico. Palavras- Chaves: Produção, matrizes de frangos de corte, biosseguridade, ovos, doenças.

15 13 1 INTRODUÇÃO A avicultura é a atividade que possui o maior e mais avançado acervo tecnológico dentre o setor agropecuário brasileiro. Os grandes progressos em genética, nutrição, manejo e sanidade verificada nas últimas quatro décadas transformaram o empreendimento em um verdadeiro complexo econômico, traduzido por uma grande indústria de produção de proteína de origem animal (TINOCO, 2001). A carne de frango brasileira está presente nas mesas de consumidores de mais de 150 países. O Brasil é o maior exportador mundial desde 2004 (Gráfico 1) e o terceiro maior produtor de carne de aves, atrás somente de Estados Unidos e China. A atividade avançou de maneira vigorosa em 2010 (Gráfico 2), com crescimento de 10% sobre o total produzido em 2009, que foi de 11 milhões de toneladas (BRAZILIAN CHICKEN, 2011). O ano de 2010 marca também o estabelecimento de um novo patamar no consumo interno da carne de frango. Impulsionado pela melhora de renda da população brasileira, pela maior produção avícola e pelo alto preço da carne bovina. A carne de frango torna-se assim a proteína mais consumida entre os brasileiros. GRÁFICO 1 - OS MAIORES EXPORTADORES DE CARNE DE FRANGO Fonte: (2009)

16 14 GRÁFICO 2 - PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO [Mtons] Fonte: UBABEF (2011) Com relação a matrizes de frangos de corte, teve seu início no Brasil como atividade industrial na década de 60, com a importação dos primeiros lotes de linhagens híbridas dos Estados Unidos. A partir de 1965, o Ministério da Agricultura regulamentou a entrada de material genético no Brasil permitindo somente a entrada de avós. Importações de Matrizes eram autorizadas em caráter excepcional, para que fossem alojadas por empresas avozeiras no país, e que seriam destinadas a testes. Com isso, a avicultura brasileira estruturou-se nos moldes da americana com granjas de bisavós, avós, matrizes e produtores comerciais. Atualmente as empresas importam aves na forma de bisavós de diversas linhagens, mantendo plantéis de linhas puras, bisavós, avós e matrizes (MACARI & MENDES, 2005). Segundo dados da União Brasileira de Avicultura, o Brasil no ano de 2009 alojou até o mês de julho milhões de matrizes de corte e o ano de 2010 encerrou com 3% a mais que o ano interior (UBA, 2009). Para que as aves possam expressar seu potencial genético é imperioso que estejam em boa saúde e este fato, historicamente, tem sido o objetivo primário dos programas de biosseguridade. Na tentativa de garantir a posição de destaque que

17 15 hoje se encontra a avicultura brasileira é necessário o pleno funcionamento dos programas de biosseguridade de cada empresa, sendo algo absolutamente primordial para a sobrevivência de todos os tipos de explorações comerciais de aves domésticas. O objetivo do presente relatório foi descrever as atividades realizadas no estágio curricular obrigatório, desenvolvido como requisito para obtenção do título de Médico Veterinário pela Universidade Tuiuti do Paraná, contextualizando-as de forma teórica na avicultura brasileira.

18 16 2 DADOS SOBRE O ESTÁGIO As atividades de estágio curricular, na empresa Avícola Cascata, desenvolvidas pela aluna abrangeu o setor de Matrizes de Frangos de Corte em Produção e Sistema Produtor de Ovos (SPO). 2.1 ORIENTADOR ACADÊMICO A orientação acadêmica foi realizada pela Professora Doutora Anderlise Borsoi, responsável pelas disciplinas de Doença de Aves e Suínos, Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal e Defesa Sanitária Animal, do curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). 2.2 ORIENTADOR PROFISSIONAL O estágio foi orientado pelo Médico Veterinário Leovegildo Antonio Pasetto, gerente geral da Avícola Cascata. 2.3 HORAS DE ESTÁGIO A carga horária total cumprida foi de 392 horas.

19 DADOS SOBRE O LOCAL DE ESTÁGIO A Avícola Cascata está localizada na cidade de Campos Novos no Estado de Santa Catarina, iniciando suas atividades em junho de Atualmente possui 24 aviários com m² de área construída (Figura 1), divididos em oito núcleos com três aviários cada núcleo de 220 metros de comprimento (Figura 2). A avícola tem capacidade de alojamento para aves. A área total do empreendimento é de m² sendo m² de reflorestamento. A empresa conta hoje com 112 funcionários, sendo 82 mulheres e 30 homens, e apoio de nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo. Em parceria com a empresa Brasil Foods (BRF), fornece para a mesma 54 bilhões de ovos fecundados por ano. Todos os processos de produção e os critérios de sanidade animal são acompanhados por técnicos especializados, para garantir que o produto tenha qualidade aceita internacionalmente. FIGURA 1 NÚCLEOS AVÍCOLA CASCATA FIGURA 2 VISTA EXTERNA DE UM NÚCLEO Fonte Avícola Cascata (2009) Fonte Avícola Cascata (2011)

20 Missão e política da empresa A missão da empresa é a produção de ovos férteis como fomento para uma agroindústria com excelência em suas condições físicas, orgânicas e sanitárias, tendo o firme compromisso com a busca constante de qualidade, desenvolvimento de soluções, garantia de prazos e adoção de práticas inovadoras na gestão e operação dos negócios. Tem a responsabilidade de zelar pelo bem-estar dos animais, buscando as melhores alternativas técnicas e econômicas que favoreçam a expressão do comportamento natural de cada espécie e minimizem os desconfortos, o estresse, a fome e a sede, previnam doenças, ferimentos ou sofrimentos desnecessários, em todas as fases da produção Bem-estar das aves e a empresa O bem-estar animal é o estado de saúde mental e física, onde o mesmo se encontra em harmonia com o seu ambiente. Para manter altos níveis de produção, tanto em quantidade quanto em qualidade, a empresa investe em ações, equipamentos, instalações, alimentação e cuidados que proporcionam bem-estar às aves. O objetivo é criar condições adequadas de vida para o frango, desde o nascimento até o abate, proporcionando aos animais maior qualidade de vida, para que desenvolvam todo seu potencial. Atualmente as pessoas buscam informações sobre o processo produtivo, se os animais são bem tratados e se o manejo aplicado impede o sofrimento. Além de fornecer instalações adequadas, devem-se evitar o estresse, observando sempre a temperatura ideal, a qualidade de ar, da cama, da água, à densidade de aves, o manejo das cortinas, o fornecimento de ração, a

21 19 preparação para o abate e o próprio carregamento. O comportamento dos frangos no interior das instalações demonstra se o ambiente está confortável, se tudo transcorre dentro da normalidade e se o avicultor pode obter, no final, o melhor resultado humanitário e econômico (INFORMATIVO SERVIÇO RURAL BRF, 2011). O Bem-Estar das aves é um compromisso constante da Avícola Cascata que durante o estágio foi possível observar, bem como a preocupação dos profissionais no seu planejamento de manejo, na educação e capacitação dos funcionários, para que o programa seja seguido, garantindo o conforto das aves. O programa de bemestar animal envolve as cinco liberdades dos animais que são a liberdade psicológica (ausência de medo e ansiedade), comportamental (possibilidade de expressar comportamento normal), fisiológica (ausência de fome e sede), sanitária (as aves não podem ser expostas a doenças, injúrias ou dor) e ambiental (as aves devem viver com conforto e segurança). 2.5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO As atividades desenvolvidas tiveram como foco principal Matrizes de Frangos de Corte em Produção e SPO (Sistema Produtor de Ovos), realizando o acompanhamento de aves de oito núcleos, desde a chegada das aves com 22 semanas de idade até a saída dos lotes com 66 semanas, passando por todas as fases de produção, onde foi possível obter o conhecimento prático do manejo geral de um núcleo, assim como conhecimento geral administrativo e sanitário. Foi possível acompanhar todo o processo de vazio sanitário, limpeza e desinfecção de equipamentos e do galpão, preparação para recepção do lote, como instalação dos equipamentos, colocação de maravalha (montagem da cama das aves),

22 20 descarregamento de aves com 22 semanas de idade e contagem das mesmas. Foi acompanhado o processo de adaptação dos machos antes da chegada das fêmeas, arraçoamento diferenciado dos mesmos, e cauterização das unhas. Durante o período de produção de ovos foi realizada coletas, classificação, ovoscopia, fumigação, armazenamento e carregamento dos ovos, assim como análise dos índices de produção, fertilidade, eclodibilidade, viabilidade do lote e contaminação dos ovos. Houve participação na seleção de machos e de fêmeas aptos a reprodução. Foram realizados procedimentos como a administração de medicamentos, vacinação via água, cloração da água, aferição de níveis de cloro e amônia, coleta de materiais em cumprimento do PNSA (Programa Nacional de Sanidade Avícola), acompanhamento de todo processo de compostagem, realização de necropsias, acompanhamento de vistorias do sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) e participação em treinamentos ofertados pela empresa, como Controle de Pragas e Qualidade de Ovos. Em visita técnica ao incubatório Rio das Pedras da Brasil Foods localizado em Videira no Estado de Santa Catarina, participação nas atividades de recepção e reclassificação dos ovos, realização da ovoscopia, monitoramento do maquinário de incubação, vacinação in ovo, transferência dos ovos vacinados para os nascedouros e acompanhamento dos nascimentos. Após o nascimento dos pintainhos a realização de sexagem e vacinação via spray para Bronquite Infecciosa. Em visita técnica a granja de Cria/Recria Liberata localizada na Cidade de Fraiburgo no Estado de Santa Catarina, conhecimento a respeito do funcionamento e estrutura dos galpões Dark House para fêmeas, galpões com sombrite para

23 21 machos, programa de luz, seleção por peso das aves, arraçoamento, vacinação intramuscular e manejo em geral.

24 22 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A presente revisão bibliográfica relata a respeito da Biosseguridade em Matrizes de Frangos de Corte em Produção, assim como a Produção e Qualidade de Ovos e Sanidade em Matrizes, vivenciadas durante o período de estágio curricular. 3.1 BIOSSEGURIDADE Os termos Biosseguridade e Biossegurança têm sido utilizados como sinônimos por muitos autores e profissionais da área de saúde humana e animal. Embora tenham realmente significados semelhantes, a real definição afirma que a Biosseguridade é o conjunto de medidas e práticas de manejo que visam impedir ou reduzir o contato dos animais com agentes biológicos infecciosos e potencialmente causadores de doenças. Definem-se Biossegurança como normas adotadas ao longo da cadeia de produção (incluindo o processamento, armazenagem, comercialização e transporte) com o objetivo de fornecer alimento saudável e seguro para o ser humano. Entretanto, a avicultura Brasileira se encontra às voltas com novos e graves desafios de ordem sanitária. O ressurgimento de formas muito virulentas da doença de Gumboro, em meados dos anos 1990, exigiu investimentos em vacinas e aumento da vigilância epidemiológica. A Influenza Aviária que assustou o mundo com impacto surpreendente sobre os mercados no início dos anos A grande importância econômica da avicultura de corte em alguns países, entre eles o Brasil, faz com que o assunto se torne de extrema relevância (VARGAS, 2006).

25 23 Um programa de biosseguridade envolve Isolamento; Controle de tráfego; Higienização; Quarentena / Medicação / Vacinação; Monitoramento / Registro e Comunicação de Resultados; Erradicação de Doenças; Auditoria, Atualização; Educação Continuada e Plano de Contingência. O sucesso de um programa de biosseguridade depende da educação, treinamento, envolvimento e comprometimento de todas as pessoas envolvidas no processo como foi possível observar durante o estágio Localização e isolamento das instalações As barreiras físicas são as primeiras considerações para estabelecer o sistema de produção, devendo estar a uma distância segura de outros sistemas de produção de aves, incubatórios, fábricas de ração, abatedouros/frigoríficos, estradas com intenso fluxo de transporte, principalmente de transporte de cargas vivas (aves, bovinos, suínos), para tal é realizada pela colocação de cercas de tela. Dentro da granja devem ser delimitadas as áreas, considerando os graus de contaminação: Área Limpa abrange corredores de acesso aos núcleos, através dos quais são feitos transportes de aves e equipamentos, área que corresponde da barreira sanitária (Figura 3) para dentro do núcleo. Área Suja compreende a região externa da granja e acesso de saída dos núcleos, pela qual se procede retirada de camas e aves de cada núcleo.

26 24 FIGURA 3 VISTA EXTERNA DA BARREIRA SANITÁRIA DE UM NÚCLEO Fonte: Avícola Cascata (2011) As barreiras naturais auxiliam na tentativa de melhorar o isolamento de sistemas de produção através de reflorestamentos com árvores não frutíferas (evitando assim atrair animais), matas naturais, bem como a presença de elevações topográficas que servem de barreiras sanitárias naturais, diminuindo o risco de contaminação entre as unidades avícolas e o estresse para as aves (JAENISCH, 1999). A definição destas distâncias e outras regras de biosseguridade para novos sistemas de reprodução de linhagens de corte (galinhas e perus) são estabelecidas oficialmente no Brasil pelo PNSA (Programa Nacional de Sanidade Avícola; Brasil, 2002) por meio da Instrução Normativa número 56, de 06 de Dezembro de 2007 Normas para Registro e Fiscalização dos Estabelecimentos Avícolas elaboradas pelo Brasil (Ministério da Agricultura, Pecuária e Estabelecimento MAPA) Acesso ao núcleo de matrizes É necessário restringir e monitorar visitas, entrada de veículos e equipamentos na granja. Deve-se manter um registro escrito de todos os visitantes, o motivo e a data da visita, data do último contato com qualquer espécie de aves e

27 25 laboratórios de diagnósticos. Para entrarem na granja, funcionários e visitantes devem seguir normas, como evitar contato com outros plantéis pelo menos 72 horas antes da visita, tomar banho, trocar de roupas e calçados e entrar em um núcleo por dia. Rigorosa limpeza e desinfecção devem anteceder a introdução de quaisquer equipamentos na granja. O vetor mais comum de problemas de saúde para as aves é o homem. O fluxo de acesso aos aviários deve ser respeitado, observando limites entre área limpa e suja. Considerar a idade das aves (visitar primeiro os lotes mais jovens). Havendo suspeita de enfermidade em um lote, somente o funcionário e o veterinário responsável pela granja, poderão ter acesso a ele. A entrega de ração deve ser feita no silo localizado na entrada da granja de onde será levada para os respectivos núcleos por graneleiros internos da granja (JAENISCH, 1999). É de extrema importância que funcionários e técnicos não possuam qualquer espécie de ave doméstica e/ou ornamental em seus lares Acesso de veículos, equipamentos e materiais É proibido o acesso de veículos externos, caso seja extremamente necessário, é realizada a lavagem e desinfecção do veículo (Figura 4) e o motorista deverá tomar banho e trocar completamente as roupas, ou permanecer dentro da cabine até o retorno a área externa. Ao final de cada dia de trabalho os veículos devem ser lavados e desinfetados e não ter acesso a área externa.

28 26 FIGURA 4 LAVAGEM E DESINFECÇÃO DE VEÍCULOS Quando for necessário qualquer troca de materiais ou equipamentos entre núcleos de galpões e/ou granjas, estes passar por desinfecção (fumigação) ao saírem do seu local de origem e antes de serem introduzidos no local de destino Limpeza, desinfecção e desinfetantes A manutenção por longo tempo de ambientes de produção animal com níveis não significativos de contaminação por microrganismos é impossível na prática, devido às características intrínsecas dos sistemas de produção e à fisiologia animal (produção de dejetos constante). Há dois componentes que devem ser analisados neste processo: o microrganismo em questão e qual o desinfetante a ser escolhido. Deve-se considerar que existem diferenças na resistência à ação de

29 27 desinfetantes químicos entre os microrganismos e também diferenças entre os princípios ativos dos desinfetantes. São características do princípio ativo desinfetante ideal (MACARI et al., 2003): possuir amplo espectro; eliminar os microrganismos rapidamente; não ser afetado por fatores ambientais; ser efetivo em presença de matéria orgânica; não ser tóxico; não ser corrosivo à pele e materiais em geral; ter longo efeito residual em superfícies; ser de fácil manuseio; não exalar odor ou possuir odor agradável ao ser humano; ser facilmente solúvel em água; possuir forte estabilidade na forma original e diluído; não poluir o meio ambiente e ser rapidamente biodegradado; ser de custo aceitável de acordo com sua relação custo benefício Higiene pessoal Todas as pessoas que trabalham na empresa ou de alguma forma estão envolvidas no sistema de produção devem passar por banho completo e troca de roupas para entrar e sair da empresa. Os banheiros e chuveiros devem ser desenhados de forma que uma vez que a pessoa entre na área de chuveiros esta não possa mais retornar ao vestiário de entrada sem tomar banho e seguir a rota normal de entrada e saída do sistema de produção. Os materiais de higiene de uso pessoal devem ser colocados no fumigador antes de serem utilizados. Todos devem manter as unhas das mãos curtas e bem limpas, não utilizar adereços, anéis, brincos e outros. Os banhos têm duração mínima de 5 minutos e todos devem seguir as normas de banho determinadas pela empresa, como bochechos durante o banho, escovação de mãos e pés entre outros. Estas normas devem estar anexadas no banheiro para que o funcionário siga o correto procedimento.

30 28 Na granja todos os funcionários eram obrigados a tomar banho na barreira central, retirando as roupas e o calçado e deixando na área suja, realizavam a troca completa de roupas (roupas laranjadas). Para a descida aos núcleos, realizavam a troca dos sapatos e na chegada ao núcleo trocavam completamente as roupas (roupas azuis) e o calçado. No retorno a barreira central, tomava-se outro banho no núcleo com a troca de roupas e de calçados (roupas laranjadas) Cuidados com ração e água É fundamental primar pela qualidade nutricional e microbiológica das rações. A peletização contribui para reduzir a contaminação das rações, é importante também cada núcleo manter uma amostra de cada ração que chega à granja, essa amostra deve ser armazenada em sacos plásticos com a data indicada. A água da granja deve ser abundante, limpa, fresca e isenta de patógenos. Deve ser monitorada e, se necessário, tratada com pedras ou blocos de cloro como é feito pela empresa, e manter uma monitoria constante dos parâmetros de qualidade da água Medicação e vacinação A prevenção é, certamente, o melhor e mais econômico método de controle de doenças. Isso se consegue através da implantação de um programa eficaz de biossegurança, que inclui vacinação correta. Por medicação, em avicultura industrial, entende-se a terapia antimicrobiana (antibióticos e quimioterápicos), seja preventiva e/ou curativa. Geralmente, antimicrobianos são utilizados em aves para as seguintes

31 29 situações clínicas como prevenção ou tratamento de infecções bacterianas específicas (micoplasmoses, salmoneloses, colibacilose, etc.); prevenção e/ ou tratamento de complicações bacterianas secundárias a viroses clínicas (pneumovirose, bronquite infecciosa, doença de Gumboro) ou a reações vacinais após aplicação de vacinas virais vivas. Basicamente, três vias de administração são utilizadas para a medicação de aves na avicultura industrial: água de bebida, ração e via injetável (injeção subcutânea ou intramuscular). Devem ser adotadas estratégias de prevenção, tais como práticas apropriadas de manejo e higiene, monitoria da saúde do rebanho e programas de imunização e estas estratégias devem ser sempre priorizadas. Deve-se tratar somente o plantel doente ou aquele em grande risco, quando possível sempre utilizar resultados de isolamento e antibiograma para a escolha da droga a ser utilizada. A principal razão para vacinar plantéis de reprodutores é a de reduzir perdas com morbidade e mortalidade causadas pelas doenças infecciosas. Outra razão importante é a proteção contra quedas nas taxas de produtividade, redução da transmissão vertical de alguns patógenos para a progênie Monitoramento, registro e comunicação de resultados O monitoramento da empresa deve estar de acordo com o preconizado pela legislação em vigor do PNSA. Todos os dados do monitoramento devem ser armazenados de forma segura e de fácil consulta. Essas informações devem estar sempre disponíveis para os técnicos oficiais do MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária, Pesca e Abastecimento) que estejam envolvidos com o PNSA.

32 Auditoria Um programa de biosseguridade necessita de constante auditoria e atualização. O cronograma de visita de auditoria deve prever, pelo menos, três auditorias completas ao sistema. Essas auditorias sempre devem ser realizadas em datas não anunciadas. Isso permite que, no momento da auditoria, a situação operacional no sistema reflita exatamente o que ocorre no dia-a-dia (SESTI, 2005). As auditorias devem ser direcionadas à manutenção da operacionalização de rotina de todos os aspectos que estejam implementados no sistema de produção em questão. Os profissionais, técnicos e todos aqueles envolvidos no sistema de produção devem passar por programas de educação continuada, em frequência de no mínimo três vezes por ano, para que se obtenham conhecimentos atualizados e para o esclarecimento de possíveis dúvidas restantes. 3.2 PRODUÇÃO E QUALIDADE DE OVOS Os programas de controle de qualidade e desempenho adotados nas empresas de ovos seguem as orientações dos guias de manejo das linhagens, bem como as normativas que especificam práticas e monitoramentos ao nível da granja, com o objetivo da produção de ovos adequados e inócuos sob o ponto de vista sanitário. No entanto, mesmo com toda a tecnificação e a adoção dos critérios indicados nas legislações, não há garantia da total eliminação de agentes patogênicos ou de contaminantes até o elo final da cadeia produtiva. Dentro de um programa de gestão da qualidade numa empresa, a garantia da produção de

33 31 alimentos seguros (inócuos) necessariamente passa pela adoção do sistema APPCC - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (MAZZUCO, 2011). Os cuidados com os manejos das matrizes (cria/recria) são fundamentais para a qualidade do lote em reprodução e também para a qualidade máxima de aproveitamento dos ovos produzidos. Coletas, fumigações, armazenamento na granja, transporte para o incubatório, recebimento/fumigação na chegada no incubatório, classificação e estocagem também determinam a manutenção da qualidade dos ovos e dos pintos Qualidade física do ovo Segundo Schmidt et al., (2002) citou que a genética, sanidade, manejo, idade da matriz, condições climáticas interferem na qualidade física do ovo que por sua vez estão relacionadas com os aspectos do mesmo: tamanho, formato, coloração, sujidade, integridade e ausência de má formação na casca. As exigências de temperaturas e umidades, principalmente na última semana de incubação, recebem influência direta do tamanho do ovo, porosidade da sua casca e perdas de água durante a incubação. A composição do ovo sofre mudança, com o aumento da idade da matriz, que também está correlacionada com o aumento do número de intervalos entre ovulações, quando a mesma quantidade de gema, proveniente da síntese hepática, é depositada em número cada vez menor de folículos. Consequentemente, esses atingem tamanhos e pesos superiores aos anteriores. O tamanho dos ovos é definido, em grande parte, pelo peso corporal da fêmea durante a fotoestimulação (estimulação luminosa). A fotoestimulação tardia

34 32 produzirá ovos maiores no início e provavelmente durante toda a vida do lote. (COBB, 2008). Não existe nenhuma dúvida sobre a correlação direta entre o peso dos ovos com o peso dos pintainhos ao nascerem. Bem como a relação que também existe entre o peso do pintainho ao nascer, com o peso da ave no seu 14 dia de vida (SAULLU, 2005). A literatura é muito convincente sobre este assunto. Schmidt et al., (2002) estimaram que o peso do pintainho corresponde entre 62 e 76% do peso inicial do ovo de origem. E ainda, que ocorre o aumento de 0,71g no peso do pintainho à eclosão para cada 1,0g de aumento no peso do ovo. Segundo Saullu (2005) existem consideráveis vantagens em fazer a pesagem diária de uma amostra de ovos para definir a tendência de peso dos ovos. A análise desta tendência é um indicador útil do desempenho do lote e serve como um alerta precoce de eventuais problemas. Os pesos diários dos ovos, quando passados para um gráfico, indicarão possíveis problemas que devem ser imediatamente investigados. Ovos abaixo do peso podem ter relação com alimentação insuficiente, ração com baixos níveis de energia ou proteína, fornecimento insuficiente de água, doenças, extremos de temperatura no galpão, aves abaixo do peso e ovos acima do peso podem ter relação com superalimentação, ração com altos níveis de energia ou proteína, aves com sobrepeso entre outros. O peso do ovo aumenta com a idade da matriz, acompanhado de redução na qualidade da casca que prejudica a eclosão. Ovos de matrizes velhas e ovos pequenos, dentro de um mesmo lote, eclodem mais cedo do que ovos oriundos de matrizes mais jovens e maiores, dentro de um mesmo lote. O formato influencia

35 33 diretamente na eclosão dos ovos seja por razões nutricionais, genética ou de manejo (SCHMIDT et al., 2002). A mortalidade, na maioria das vezes, é mais alta para pintainhos oriundos de ovos menores especialmente àqueles oriundos de matrizes jovens (WYATT et al., 1988; HEARN, 1986 apud Saullu, 2005). Noble & Yafei, 1988 (apud Saullu, 2005) identificaram um metabolismo anormal do lipídio em embriões provenientes dos primeiros ovos da matriz, o qual aparentemente contribui para alta mortalidade para ovos de matrizes jovens. Quanto a ovos trincados, práticas gerenciais devem ser estabelecidas e mantidas para evitá-los, pois a perda de líquido durante a incubação é alta, e pintainhos deste tipo de ovos possuem baixa qualidade. Os tipos de ovos anormais podem ser: deformados, arredondados, pequenos, sem pigmentação, redondos, casca enrugada, corrugados entre outros Fatores que interferem na qualidade dos pintainhos Alguns fatores são de extrema importância, entre eles a data de produção, devendo-se incubar sempre os ovos com as datas de produção mais velhas e para não haver erros é preciso identificar todas as bandejas de ovos classificados com a data da postura. A idade das matrizes, devendo manter sequência das idades dos lotes, incubando sempre que possível os ovos de um mesmo lote nas mesmas incubadoras facilita as possíveis regulagens de temperatura e umidade de acordo com os lotes. O horário previsto para a retirada dos pintainhos é um fator importante para a definição da hora correta de incubação, pois, podem ter pintainhos prontos para a retirada antes do previsto e, ter como causa possíveis desidratações ou, se

36 34 acontecer ao contrário e os pintainhos atrasarem, pode ter aves com umbigo mal cicatrizado e consequentemente contaminação como também acontecer um aumento de ovos bicados e não nascidos. As diferentes temperaturas que acontecem durante os períodos de verão e de inverno e a falta de controles adequados de temperatura dentro dos incubatórios podem causar perdas de eclosão e também da qualidade dos pintainhos tanto por baixas temperaturas como também por altas temperaturas. Tirar o melhor proveito das condições ambientais pode representar ganhos significativos na eclosão. A classificação típica de ovos descartes em reprodutoras pesadas são: Dupla Gema 0,5%, Quebrados 1,0%, Deformados 0,8%, Sujos 1,6% (VALLE, 1999) Contaminação dos ovos Segundo Elguera (1999) de todos os fatores possíveis que afetam a qualidade do ovo e por extensão a do pintainho recém nascido, destaca-se a contaminação bacteriana. Os ovos podem aparentar limpos e ter na parte externa da casca uma alta quantidade de microrganismos, sobretudo se o ovo foi posto e permaneceu no piso (cama). Com a utilização dos ninhos mecânicos ou automáticos modernos, aqueles lotes mal manejados produzem muitos ovos no piso, que se contaminam e logo criam problemas. A casca contém milhares de poros ( ), de diâmetros variáveis e distribuídos em toda a superfície do ovo. As bactérias podem penetrar através de muitos desses poros. A espessura da casca determina a longitude dos poros, é por isso que os ovos com casca grossa são mais resistentes à penetração bacteriana que aqueles com poros curtos, porque estas são mais delgadas (finas). Normalmente, a incidência de ovos contaminados aumenta à

37 35 medida que o lote envelhece isto é devido principalmente ao normal aumento do tamanho do ovo e por consequente piora da qualidade (afinamento) da casca. O ovo possui uma série de barreiras naturais que ajudam a reduzir a contaminação bacteriana como a cutícula, a casca, as duas membranas da casca, interna e externa, os mecanismos químicos de defesa da albumina, entre outros. Todos os ovos estão mais ou menos contaminados superficialmente. A contaminação aumenta em cada um dos pontos de contato que têm os ovos com o meio ambiente (ninhos, bandejas, correias transportadoras, mãos, mesas, etc.). É impossível produzir um ovo estéril, por exemplo, aqueles obtidos diretamente do oviduto, já estão contaminados. O que pode ser feito é retardar a multiplicação das bactérias na superfície da casca, desta maneira se previne a penetração Recomendações para diminuição da contaminação Algumas recomendações são de fundamental importância principalmente no manejo, como, manter o material do ninho e os ninhos limpos, evitando que as galinhas permaneçam em seu interior durante a noite, realizar a coleta frequentemente para desinfetar e colocar os ovos no ambiente refrigerado. Quando se usam ninhos convencionais é um erro limitar a coleta a só três vezes ao dia. Os ninhos mecânicos se limpam somente a seco, mediante o uso de aspiradores ou ventiladores, sobretudo aqueles instalados em aviários com piso de terra. Sugere-se recolher os ovos frequentemente, frequência que depende do número de ovos produzidos por dia. Quando se usam ninhos convencionais, além da mudança frequente do material de ninho, alguns agregam escamas de paraformaldeído para reduzir a contaminação. Deve-se evitar colocar os ovos em contato com a água não

38 36 tratada ou contaminada. Da mesma maneira o manejo térmico na granja, veículo de transporte e locais de armazenagem devem impedir a condensação de água (sudação) na superfície das cascas, porque com isto se aumenta os riscos de penetração bacteriana. Não utilizar lixas ou material abrasivo para limpar os ovos, esta prática vai contra as defesas naturais do ovo. Devendo-se tratar quimicamente e desinfetar os ovos imediatamente depois da coleta (ELGUERA, 1999) Desinfecção de ovos O motivo pelo qual se tratam os ovos com desinfetantes é para reduzir a contaminação que existe na superfície das cascas (Tabela 1). Deve-se fazer rapidamente, logo após a coleta para impedir ou reduzir a penetração bacteriana. Imediatamente depois da postura o ovo esfria e gradualmente se retrai, podendo este fenômeno favorecer a penetração. Por muito tempo o formaldeído foi o produto preferido, no momento seu uso está sujeito a restrições federais. Para ser uma alternativa viável em substituição ao formaldeído as substâncias químicas de aplicação sobre os ovos devem ter basicamente as seguintes características: ser capaz de matar microrganismos na superfície da casca, não interferir no crescimento do embrião, não constituir-se como risco para a Saúde Pública. Os métodos de desinfecção utilizados nas granjas de ovos férteis são a fumigação com formaldeído, lavado por imersão, aspersão manual e lavado por pulverização automática ou mecânica.

39 37 TABELA 1 EFEITO DA QUALIDADE DA CASCA E MORTALIDADE DOS PINTOS NOS PRIMEIROS 14 DIAS DE IDADE Condição do ovo Bactérias (total) Coliformes % Mortalidade às 2 semanas Ovo de ninho limpo Ligeiramente sujo Sujos Fonte: MULLER, 1980, apud ELGUERA, Automação da classificação dos ovos As classificadoras de ovos comerciais tem sido uma grande ferramenta na classificação e seleção dos ovos incubáveis, já que estas conseguem uma excelente eficiência no seu propósito tecnológico classificar pelo peso do ovo de forma muito precisa e ajustável. Além disso, as classificadoras de última geração conseguem identificar imperfeições nos ovos (alterações de cascas: sujidades, trincas, deformações e alterações de pigmentação dos ovos) que seguramente podem comprometer a incubação. Muitos desses equipamentos apresentam uma relação de custo de investimento bastante atrativo, haja vista o retorno econômico obtido com o uso dos mesmos. Equipamentos de apoio como esteiras e mesas de sexagem e vacinação ajudam muito na qualidade geral dos pintos, pois, além de facilitar e agilizar o ritmo de trabalho, evita o re-trabalho e o estresse provocado por manejos constantes de retirar e colocar os pintainhos nas caixas duas vezes em cada manejo específico (ELGUERA, 1999).

40 SANIDADE EM MATRIZES É inevitável que com o grande desenvolvimento da avicultura nacional surjam desafios principalmente os da ordem sanitária. Junto com a genética, manejo e nutrição, a sanidade é um dos pilares que sustenta nossa avicultura (BACK, 2006). Perdas excessivas por mortalidade e descarte ocorrem às vezes em matrizes de corte. Agri Stats, 1993 (apud Valle, 1999) calcula que para cada 0.25% de aumento em mortalidade semanal, vão ocorrer oito ovos a menos por fêmea alojada. Um estudo por Jones et al., (1978) mostrou que as causas mais comuns de mortalidade em matrizes de corte foram os seguintes: problemas reprodutivos (24.9%), lesões por celulite ou canibalismo (24.5%), lesões renais (9.5%), hemorragias hepáticas (7.1%), Doença de Marek (4.9%) e sinovite/ tenosinovite por Staphylococcus (4.1%). Perdas totais de fêmeas em produção foram de 11.6%, 10% e 12.4% nos lotes analisados. Existem vários problemas infecciosos que afetam matrizes em produção e que podem causar perdas bastante elevadas. Felizmente, atualmente, com erradicação, biossegurança e vacinação estas condições podem ser prevenidas com sucesso. Esta revisão aborda a respeito de algumas enfermidades prevalentes em matrizes e algumas causas de elevada mortalidade Artrite bacteriana A artrite bacteriana é conceituada como uma enfermidade que ocorre com maior frequência nas primeiras semanas de idade da ave, devido ao desafio vacinal

41 39 decorrente da coccidiose. Apresenta também como fatores predisponentes a imunossupressão causada por reações pós-vacinais; lesões cutâneas; densidade excessiva de aves; qualidade da cama; manejos bruscos efetuados com as aves e debicagem. A infecção localiza-se principalmente em nível da bainha dos tendões, articulações, bolsas sinoviais e nas patas (Figura 5), podendo ser aguda e crônica. A etiologia normalmente se deve ao Staphylococcus spp., e os sinais se caracterizam pelas aves apresentarem claudicação uni ou bilateral, hipertermia e sinais de inflamação ao nível da articulação do joelho, evidenciando grande edema, calor e rubor. A artrite bacteriana é uma enfermidade de maior ocorrência nos machos. Na necropsia, evidencia-se a presença de material caseoso em grande quantidade nas articulações acometidas. Muitas das aves que se apresentam em estado grave de apatia são eliminadas. O tratamento é realizado com o uso de antibióticos, e como prevenção deve-se ter cuidados com a qualidade de cama, o manejo de debicagem, a presença de materiais cortantes que propiciem a entrada do agente, lesões intestinais, práticas de manejo realizadas com o máximo de cuidado (SANTIN, 2007). FIGURA 5 - MACHO APRESENTANDO ARTRITE BACTERIANA Fonte: Camila Gonsalves (2011)

42 Colibacilose Colibacilose é um termo que designa as infecções causadas por Escherichia coli nos animais e no homem. E. coli foi descrita em 1885 por Theodor Von Escherch chamada de Bacterium coli commune. Essa bactéria pode causar infecções sistêmicas ou locais. A colibacilose das aves geralmente é sistêmica, e secundária a outros agentes, com manifestações extra-intestinais da doença. É considerada uma das principais doenças da avicultura industrial moderna em todos os países do mundo em razão da grande importância econômica causada por quadros como aerossaculite, celulite, colisepticemia, coligranuloma, doença respiratória crônica (DCR), onfalite, osteomielite, panoftalmia, peritonite, pericardite, pneumonia, osteomielite, pleuropneumonia, salpingite, síndrome da cabeça inchada (SCI) e sinovite (REVOLLEDO, 2009). Segundo Valle (1999) em matrizes de corte E. Coli é o agente infeccioso mais comumente isolado de casos de peritonites e salpingites em matrizes de corte. Problemas de mortalidade devido à peritonite (com ou sem salpingites) são bastante comuns. Nenhum sinal clínico está presente e consequentemente nenhuma galinha doente é observada nos galpões de postura. Fêmeas que morrem estão em boas condições corporais e estão em fase de produção de ovos. Achados post-mortem indicam material purulento nos folículos ovarianos e na cavidade abdominal, congestão muscular (Figura 6), espaçamento dos sacos aéreos, entre outros. O fígado fica geralmente acinzentado e os músculos do peito têm uma aparência de cozimento. Às vezes petéquias são observadas na gordura da moela, coração e na superfície interna do esterno. A superalimentação e ganho de peso excessivo durante a produção causa ovulação descontrolada, com postura interna de ovos.

43 41 Acredita-se que a ovulação descontrolada participa na ocorrência de predisposição para esta síndrome. Algumas linhagens são mais susceptíveis para este problema no qual é também mais comum na primavera e verão. O diagnóstico pode ser realizado pelas lesões observadas na necropsia, de preferência órgãos internos ou sangue. O tratamento com antimicrobianos atualmente tem implicações para a resistência de alguns agentes patogênicos em humanos, devendo sempre seguir a classificação de utilização de antimicrobianos em aves e humanos. Deve-se levar em consideração que a utilização de antimicrobianos deve ser realizada apenas após a realização de um teste de sensibilidade in vitro (antibiograma) para garantir a eficácia do produto a ser empregado. A prevenção e o controle da colibacilose baseiam-se em medidas aplicadas no manejo das aves. O meio ambiente deve contribuir para redução da morbidade e mortalidade, como a ventilação regulada, cloração adequada da água, controle da umidade da cama, tempo necessário de vazio sanitário, redução dos níveis de amônia entre outros (REVOLLEDO, 2009). FIGURA 6 AVE ACOMETIDA POR COLIBACILOSE CONGESTÃO MUSCULAR Fonte: Camila Gonsalves (2011)

44 Prolapsos Esta condição é vista esporadicamente no início da postura e é caracterizada por uma inversão acidental e irreversível do oviduto até a cloaca (Figura 7) (LLEONART, 1991 apud VALLE, 1999). Durante a postura do ovo existe uma inversão normal do útero ou mucosa vaginal que contorna o ovo quando ele esta sendo posto. Em fêmeas obesas ou frangas com desenvolvimento insuficiente, esta mucosa leva mais tempo para retornar a cavidade. Se existe tendências de canibalismo no lote, as outras aves irão bicar a mucosa, causando trauma e inflamação, que irá fazer a retração desta mucosa ainda mais difícil. A irritação da mucosa é continua e faz a ave forçar e prolapsar o oviduto inteiro. Estas aves continuam a sofrer canibalismo e podem morrer ou serem descartadas. As perdas podem ser por várias causas, mas podem alcançar 3.0%. Alguns fatores que causam predisposição à prolapsos são frangas com desenvolvimento insuficiente no momento de postura, densidade elevada, obesidade, debicagem inadequada, alta intensidade de luz, excesso de alimentação e de peso, ovos que são muito grandes, enterites e estresses de origens diversas (falta de ventilação, parasitismos, etc.) também são condições predisponentes (WHITEMAN, 1988 apud VALLE, 1999). FIGURA 7 PROLAPSO EM AVE COM 28 SEMANAS Fonte: Camila Gonsalves (2011)

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