OFICINAS DE MÍDIA-EDUCAÇÃO
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- Vítor Miranda Gama
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1 OFICINAS DE MÍDIA-EDUCAÇÃO LEITURA CRÍTICA, PRODUÇÃO E REMIX DE CONTEÚDO DIGITAL Módulo 2 - Áudio e vídeo Atividade Produzindo pocket videos noticiosos Este curso é financiado com recursos da Coordenação de Pessoal de Nível Superior - Capes (Edital Capes / DEB Novos Talentos - Programa Escola Aberta à Universidade Pública ) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq (Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES N º 02/2010)
2 Plano de trabalho Técnicas básicas de produção de pocket vídeos Tarefas 1. Estudar os conceitos de categoria, gênero e formatos do vídeo analisando os exemplos do CD, listados nas páginas 55 a 57; 2. Estudar os tutoriais sobre planos e ângulos das páginas 58 a 60; 3. Estudar o conceito de estruturas narrativas aplicado à produção de vídeo, nas páginas 61 e 62; 4. Estudar o tutorial sobre estrutura e linguagem da reportagem em vídeo nas páginas 63 a 65; 3. Elaborar uma pauta sobre algum evento da escola, produzir um script de vídeo, gravar imagens e sonoras 4. Usando o Movie Maker, editar um pocket video 5. Publicar o vídeo no Youtube e incorporar ao blog, juntamente com um comentário sobre a experiênci e o resultado. CATEGORIAS, GÊNEROS E FORMATOS NO VÍDEO De um modo elementar, podemos pegar todos os vídeos do Youtube e organizá-los em três grandes categorias, mais ou menos como a Biologia faz com os reinos animal,vegetal e mineral. No nosso caso, temos as categorias ficção (um curta metragem), não-ficção (uma reportagem) e os vídeos híbridos, que misturam ficção e não-ficção (por exemplo, documentários que ilustram certos eventos reais com encenações). A palavra gênero se refere a uma característica mais geral do programa de rádio ou televisão, ou seja, o que ele é: educação, publicidade, informação, entretenimento etc. Já a palavra formato se aproxima da ideia de fôrma, isto é dos moldes ou estruturas onde os conteúdos de um dado gênero são encaixados. O formato apresenta o gênero de um jeito específico. Assim,fazem parte do gênero informativo a reportagem, a entrevista, o boletim etc. O gênero entretenimento cotempla o programa de variedades, a esquete humorística, o game show,a novela etc. É claro que essa divisão é flexível e depende de variáveis como o modo de produção, a intenção do autor e as expectativas do público para definir um programa com mais precisão. O formato game show, por exemplo, pode se tornar gênero educativo se for centrado na cultura escolar e voltado para alunos do Ensino Fundamental. O gráfico da próxima página organiza categorias, gêneros e formatos do vídeo. OBJETIVOS DESTA ATIVIDADE 1. Conhecer elementos técnicos e estéticos fundamentais da linguagem audiovisual; 2. analisar criticamente vídeos curtos produzidos para a internet; 3. aprender a produzir videos de bolso. 53
3 CATEGORIAS, GÊNEROS E FORMATOS NA PRODUÇÃO DE VÍDEO NÃO-FICÇÃO Informação HÍBRIDOS Educação Entretenimento Publicidade Telejornal Entrevista Novela Reality show Esquete Auditório Religioso Animação Docudrama Variedades Televendas Esportivos Videoclipe Culinários Vídeo arte Documentário Game Show Debate Pocket vídeo? A expressão pocket video ou vídeo de bolso é usada para nomear um gênero de produção que se popularizou com as chamadas câmeras de mão e, principalmente, com os sites de compartilhamento tipo Vimeo e Youtube. É difícil precisar com clareza as características desse gênero: pode ser ficção ou não ficção; é feito por profissionais mas também por amadores, são publicitários, de arte, de humor, educativos, de protesto, são até versões moderninhas dos antigos vídeos de aniversário ou casamento. De qualquer forma, os vídeos de bolso ainda continuam na categoria textos midiáticos e, por isso, precisam obedecer algumas regrinhas básicas para que sejam mensagens compreensíveis para o público. Em primeiro lugar, qualquer que seja a sua proposta de vídeo, certifique-se de que ela tem uma estrutura narrativa em termos de começo, meio e fim. Em segundo lugar, FICÇÃO Ao vivo Outros Série Vídeo aula Vídeo de bolso Anúncio aprenda a distinguir o olhar do olho do olhar da câmera e, tanto quanto possível, incorpore os códigos do audiovisual nas suas gravações, com planos e ângulos mais adequados ao que você quer expressar. Isso é o mínimo que separa a produção de vídeo de simplesmente ligar a câmera e deixá-la gravar. Nas próximas páginas, iremos aprender um pouco mais sobre gêneros, formatos, estruturas narrativas e códigos da linguagem audiovisual. C G F 54
4 Estudando os conceitos de categorias, gêneros e formatos do vídeo Na pasta Explorando a linguagem do vídeo, da Atividade 2.2 do Módulo 2, você vai encontrar 12 produções que exemplificam a diversidade de categorias, gêneros e formatos desse tipo de texto midiático. Assista cada um deles e tente identificar quatro aspectos: 1. Qual é a categoria predominante e por quê? 2. Qual é o gênero dominante e porquê? 3. Qual é o formato? 4. Qual é a intenção do autor ao fazer este vídeo desse jeito? A dança do esqueleto Produção da Disney, Reporter Enesto Varella Produção de Marcelo Tas e Fernando Meireles Manual de reportagem Produzido por Rafinha Bastos Dicionário Lituano Produzido por Alexandra, Danilo e Justas,
5 Na pasta Explorando a linguagem do vídeo, da Atividade 2.2 do Módulo 2, você vai encontrar 12 produções que exemplificam a diversidade de categorias, gêneros e formatos desse tipo de texto midiático. Assista cada um deles e tente identificar quatro aspectos: 1. Qual é a categoria predominante e por quê? 2. Qual é o gênero dominante e porquê? 3. Qual é o formato? 4. Qual é a intenção do autor ao fazer este vídeo desse jeito? Propaganda, faz diferença Associação Brasileira de Anunciantes Karen quer tomar café Produção do Laboratório Aberto de Interatividade - UFSCar Encontrando Bianca Vídeo proibido do MEC Assuma o compromisso Video canadense anti-bullying 56
6 Na pasta Explorando a linguagem do vídeo, da Atividade 2.2 do Módulo 2, você vai encontrar 12 produções que exemplificam a diversidade de categorias, gêneros e formatos desse tipo de texto midiático. Assista cada um deles e tente identificar quatro aspectos: 1. Qual é a categoria predominante e por quê? 2. Qual é o gênero dominante e porquê? 3. Qual é o formato? 4. Qual é a intenção do autor ao fazer este vídeo desse jeito? House Abertura da série Fernando Meireles Hikage Dirigido por Sayaka Shimada Canal Brasil Vinheta do canal The Power of Networks Video da ong inglesa RSA Este vídeo está em inglês. Aproveite para prestar atenção nos recursos não verbais 57
7 OFICINAS DE MÍDIA-EDUCAÇÃO - LEITURA CRÍTICA, PRODUÇÃO E REMIX DE CONTEÚDO DIGITAL Estudando planos e ângulos A diferença entre o olhar do olho e o olhar da câmera é que esta recorta e enfatiza aspectos da realidade que o nosso olhar normal não faz. Mas, como desde muito cedo assistimos televisão, nossa percepção incorporou os códigos da linguagem audiovisual de tal forma que ela nos parece natural quando estamos assistindo. Mas nem todos nós temos habilidade para reproduzir o olhar da câmera quando fazemos nossos vídeos. É mais ou menos como saber ler sem saber escrever, porém usando uma linguagem não-verbal. O saber escrever na linguagem do vídeo implica no uso de dois (mas não apenas eles) recursos básicos: os planos e os ângulos. Use as informações do quadro abaixo, os stills* das próximas páginas e os vídeos e slides disponíveis na pasta Planos e Ângulos da Atividade 2.2 do Módulo 2 do CD. Comece assisitindo o vídeo Tutorial Ângulos e Planos. Depois, assista o trailler do filme Zuzu Angel. Por fim, abra o arquivo de Power Point Stills - Estudando Planos e Ângulos - Zuzu Angel e faça o exercício das páginas 59 e 60. PLANIFICAÇÃO Plano geral - é o mais aberto de todos e mostra paisagens inteiras Plano aberto - mais fechado que o geral e mostra ambientes internos ou externos Plano Americano - foca o personagem do joelho para cima Plano médio - foca o personagem da cintura para cima Close - foca o rosto ou objetos Super close - foca um detalhe do personagem ou dos objetos Os planos mais abertos são mais objetivos, e servem para localizar o local e a época onde se passa a narrativa, mostrar um encadeamento de fatos etc. Os planos mais fechados são mais subjetivos; os planos americano e médio são usados quando devemos presta atenção em gestos ou diálogos dos personagens e os closes servem para evidenciar a emoção que o personagem está sentindo naquele determinado momento. *Um dos significados da palavra inglesa still é parado e se refere às cenas congeladas de filmes e vídeos. ANGULAÇÃO Panorâmica - a câmera desliza ao longo de um eixo horizontal ou vertical Travelling - a câmera se desloca para dentro da imagem Zoom in - a câmera se aproxima de um ponto Zoom out - a câmera se afasta de um ponto Chicote - a câmera se desloca rapidamente de um ponto a outro, deixano um rastro Plongée - captação de cima para baixo Contra-plongée - captação de baixo para cima Panorâmicas, travellings e zooms são movimentos que exploram a cena: as panorâmicas são mais descritivas, os travellings e zooms são mais introspectivos, porque reproduzem movimentos que dão ao espectador a sensação momentânea de estar no lugar do personagem. Esses movimentos também fazem o espectador ter a sensação de que está entrando na cena, e são responsáveis por gerar a imersão típica da experiência de assistir um filme. O chicote é um recurso estético muito dinâmico que liga rapidamente pontos diferentes da cena, o plongée dá mais poder ao espectador, que vê a cena de cima, e o contra-plongée dá mais poder ao personagem, porque coloca o espectador num plano mais baixo. 58
8 Zuzu Angel foi dirigido por Sérgio Rezende. Lançado em 2006, o filme se baseia na história real da estilista (vivida por Patrícia Pillar), cujo filho Stuart (Daniel Oliveira), entra para a luta armada, é preso e torturado até a morte pelos militares, nos anos 60. Ela então inicia uma batalha contra o Estado autoritário para saber do paradeiro do corpo do filho, que havia sido jogado no mar. A estilista morreu num acidente de carro que pode ter sido consequência de sabotagem. O compositor Chico Buarque escreveu a canção Angélica em homenagem a Zuzu Angel. 59
9 Usando os stills da página anterior e a versão colorida do CD, tente nomear cada um dos planos e procure explicar qual foi a intenção do diretor ao construir a cena usando o respectivo plano. 60
10 Estudando as estruturas narrativas Pense numa piada, numa fofoca que alguém lhe contou em detalhe ou numa longa reportagem de jornal. Aparentemente diferentes, todas essas mensagens têm uma estrutura em comum: elas têm um começo, um meio e um fim. Essa é a ideia mais elementar de estrutura narrativa, originalmente estudada nos campos da teoria da literatura e da semiologia, mas que pode ser adaptada à produção de vídeos de bolso na escola. Segundo Todorov, a estrutura narrativa Nojinsky - Glauco - Folha de S. Paulo, 15/12/2008 Assuma o compromisso Video canadense anti-bullying clássica pode ser dividida em três partes: 1. uma situação de normalidade; 2. o surgimento de um conflito, que rompe com a normalidade; 3. a solução do conflito, criando uma nova situação de normalidade, modificada pelo conflito surgido. Tal estrutura é tão universal, que pode ser encontrada nos mitos, contos de fada, filmes de ação, anúncios publicitários, enredos de novela e até em mensagens extremamente suscintas, como as tirinhas de jornal. Nesta tirinha, a situação de normalidadebé aquela em que o motorista de tapete voador, segue seu trajeto. O conflito surge quando ele precisa frear repentinamente, e é solucionado quando sabemos que ele está circulando no dia probido para a sua placa. Retome o vídeonúmero 8 Assuma do compromisso, da pasta Explorando a linguagem do vídeo, da Atividade 2.2 do Módulo 2 do CD. Você consegue identificar a estrutura daquela mensagem em termos de começo, meio e fim? E em termos de normalidade, conflito, nova normalidade? O que faz você identificar o ponto onde termina uma etapa e começa a outra? 61
11 Assista os quatro filmes que estão na pasta Estruturas narrativas da Atividade 2.2 do Módulo 2 do CD. Sortie d Usine (Saída da Fábrica), de 1895, foi o primeiro filme produzido pelos irmãos Lumière, tidos como os inventores do cinema. Le jardinier et le petit espiègle também foi produzido por eles em The big swallow (O grande engolidor) foi produzido em 1901 pelo cineasta escocês James Willianson, outro pioneiro do cinema. O último deles, Mary Jane s mishap (O acidente de Mary Jane) foi produzido pelo inglês George Albert Smith em Sua tarefa é analisar de que maneira, num espaço de oito anos, os pioneiros do cinema foram moldando uma linguagem própria para essa mídia, que, aos poucos, deixou o olhar do olho, adquiriu o olhar da câmera e adaptou o texto cinematográfico à estrutura em termos de começo, meio e fim ou normalidade, conflito, solução do conflito e nova normalidade. Por fim, assista o filme Um homem com uma câmera produzido pelo cineasta russo Dziga Terkov, em 1929, e preste atenção nos experimentos visuais que ele faz para consolidar um olhar de câmera. Sortie d Usine Le jardinier et le petit spiègle The big swallow Mary Jane s mishap O QUE MUDOU NOS PLANOS, ÂNGULOS E ESTRUTURA NARRATIVA? HOUVE ALGUMA OUTRA INVENÇÃO? 62
12 Estudando a estrutura e a linguagem da reportagem em vídeo Você já prestou atenção no jeito como uma reportagem é feita? Com pequenas variações, ela é feita do seguinte modo: 1. No estúdio, o apresentador faz uma introdução, que é chamada de cabeça. Tratase de um texto curto, que antecipa o assunto da reportagem e chama o repórter. Assim, por exemplo, se a reportagem será sobre o aumento dos índices de violência nas escolas, o apresentador vai começar com uma frase do tipo O Ministério da Educação divulgou hoje resultados de uma pesquisa que monitora casos de violência nas escolas de todo o Brasil. A depredação e as agressões verbais entre alunos e professores são as campeãs de uma lista enorme de problemas, como nos mostra a repórter Ana Silva. 2. A reportagem começa, geralmente, com cenas captadas no local da pauta, quando o repórter introduz o assunto. A reportagem sobre os índices de violência poderia começar com tomadas em plano aberto e plano detalhe de uma escola, mostrando carteiras quebradas, grades nas janelas, arame farpado no muro. Essas cenas seriam complementas por uma narração em off do repórter, que poderia dizer algo como É escola, mas Plano médio usado para gravar sonora. No script, é preciso anotar a inclusão do crédito, com o nome e a profissão do entrevistado parece uma prisão. A diferença é que, aqui, grades e arame farpado servem para evitar que se entre, não que se saia. São medidas drásticas, tomadas por muitos diretores, para evitar a depredação das escolas públicas, que geralmente acontece nos finais de semana. 3. Na sequência, vêm as informações que devem responder as questões básicas (quem, o que, como, quando, onde e porque) e que podem ser apresentadas de diversas formas: 1. com o repórter falando diretamente para a câmera; 2. com entrevistas; 3. com narração em off. A pauta, neste caso, irá explorar os dados obtidos pela pesquisa para responder as perguntas básicas: 63
13 - Quem são os agentes da violência nas escolas - Quais são as formas mais comuns de violência - Em que momentos os casos mais comuns acontecem - Por que as escolas têm índice tão elevado de violência - O que está sendo feito para enfrentar esse problema. 4. A estrutura tradicional de uma reportagem de TV costuma ter uma passagem. É um texto que o repórter fala, olhando para a câmera, e que serve para ligar aspectos da pauta. No momento da passagem é que são inseridos os créditos do repórter. Assim, por exemplo, se a pauta é sobre o baixo desempenho dos estudantes nas provas de Matemática do ENEM, o repórter vai entrevistar pessoas que vão explicar as razões do resultado ruim (professores, pesquisadores, funcionários do Ministério da Educação etc). Depois, ele faz uma passagem, em uma escola, e, no texto, relaciona os resultados com as condições de trabalho dos professores, que também são ruins. A seguir, ele entrevista uma professora que explica porque é tão difícil ensinar matemática quando o professor dá 40 horas de aula por semana, em três escolas diferentes, e não tem tempo nem de preparar adequadamente as aulas, muito menos de dar atenção aos alunos. 5 Por fim, vem a conclusão, quando o repórter geralmente diz alguma frase impactante que resume o tom que foi escolhido para apresentar o assunto. No caso da reportagem sobre os índices de violência, supondo que a pauta tenha sido feita para enfatizar a existência da violência em si nas escolas, o repórter poderia dizer algo como: Apesar do empenho de muitos diretores e professores, os índices do MEC mostram que ainda vai ser preciso muito esforço para fazer das escolas locais pacíficos, onde os estudantes se reúnem para aprender. Por outro lado, se o objetivo da pauta for mostrar iniciativas bem sucedidas para enfrentar o problema, o repórter poderia dizer algo como: A experiência bem sucedidas como a da escola estadual Tarsila do Amaral mostra que, apesar dos índices alarmantes do MEC, professores e diretores estão conseguindo enfrentar o problema. Aqui, temos um exemplo para todo o Brasil. Ana Silva, para o Jornal das 10. Veja que a reportagem sempre termina com o crédito Nome do repórter para o nome do jornal. A reportagem é um formato televisivo tão previsível, que mereceu este vídeo deboche feito pelo humorista Rafinha Bastos. Veja na pasta de vídeos do CD. Assista o vídeo Tutorial - Como fazer uma reportagem de TV que está na pasta Tutoriais para Produção da Atividade 2.2 do Módulo 2 do CD para se familiarizar com a linguagem desse gênero e formato. 64
14 Estudando produções dos alunos Assista o vídeo Reportagem Biblioteca Municipal Bernardo Guimarães, que está na pasta Vídeos de Alunos, na pasta Atividade 2.2 do Módulo 2 do CD. Os alunos conseguiram aplicar os conceitos e técnicas estudados? Como avaliar uma atividade desse tipo? 00:00 a 00:34 Abertura Imagens do local Off do repórter COMEÇO MEIO FIM 00:34 a 04:35 Entrevistas e passagens Diretora da biblioteca - funcionamento Estudante 1 - porque usa a biblioteca Bibliotecária - quem é o público Passagem 1 - sala de informática Estudante 2 - porque usa a biblioteca Passagem 2 - livro mais antigo Diretora da biblioteca - cuidados 04:35 a 04:46 Passagem Repórter no acervo 65
15 Estudando produções dos alunos Assista o vídeo Mídia-educação - que trem é esse?, que está na pasta Vídeos de Alunos, na pasta Atividade 2.2 do Módulo 2 do CD. Os alunos conseguiram aplicar os conceitos e técnicas estudados? Como avaliar uma atividade desse tipo? COMEÇO MEIO FIM 00:00 a 00:55 Normalidade inicial Personagens em uma situação cotidiana 00:56 a 03:24 Surgimento e desenvolvimento do conflito Júlia descobre um curso de mídiaeducação e convida Clara para ir com ela. Clara não quer porque está desconfiada de que é algo estranho. Júlia a convence a ir. 03:25 a 03:33 Resolução do conflito Um mal entendido sugere que Clara estava certa: mídia-educação é algo muito estranho... 66
16 OFICINAS DE MÍDIA-EDUCAÇÃO - LEITURA CRÍTICA, PRODUÇÃO E REMIX DE CONTEÚDO DIGITAL Produzindo um script de TV A reportagem de TV é um texto multimodal, isto é, que reúne linguagens diferentes na mesma mensagem. Nela, temos imagem, texto visual, texto sonoro e sons não-verbais. Para conseguir organizar todas essas linguagens numa mensagem que seja coerente e inteligível para as pessoas, os repórteres e editores costumam trabalhar com um script. O script é um roteiro que têm todas as informações necessárias para a produção da reportagem. Há uma diversidade de modelos de script, mas o básico é composto pelas seguintes partes: 1. Um cabeçalho com : - Data - Repóter e editor responsáveis - Telejornal onde será exibida (há emissoras que têm diversos telejornais no mesmo dia) - Assunto - Tempo de duração 2. Uma coluna à esquerda, onde são colocadas todas as informações da pista de imagem do vídeo: - Descrição de tomadas (locais, tipos de plano) - Textos que irão aparecer, tais como créditos e infográficos 3. Uma coluna à direita, onde são colocadas todas as informações da pista de som - Texto narrado em off pelo repórter - Tomadas em que o repórter fala diretamente para a câmera - Efeitos sonoros - Trilha de fundo (também chamada de BG background) 67
17 Produzindo um vídeo de bolso Que tal produzir seu primeiro vídeo de bolso noticioso? Parece complicado mas, se você seguir o passo-a-passo da produção, verá que é possível, fácil e divertido fazer reportagens em vídeo. 1. Escolha um evento da escola como, por exemplo, uma reunião de pais; 2. Elabore uma pauta com o histórico, o aspecto que será enfatizado (por exemplo, mostrar a importância da participação dos pais na aprendizagem), as fontes que serão entrevistadas (pais que compareçam à reunião, filhos, professores) e as perguntas que serão feitas a cada uma das fontes; 3. Grave as entrevistas. Note que essa gravação pode ser feita até com câmeras de celular. Tome o cuidado de variar nos ângulos e planos, gravando, por exemplo, os adultos de cima para baixo e as crianças de baixo para cima, para criar um contraste de perspectivas entre o olho da câmera e o olho humano; 4. Faça um script com narração do repórter olhando para a câmera e entrada de sonoras, obedecendo a estrutura narrativa com começo, meio e fim (veja no quadro no canto superior direito dessa página); 5. Use o Windows Movie Maker para editar cada uma das passagens e sonoras dos entrevistados. Depois, junte tudo num só vídeo. 6. Carregue o vídeo na sua conta do Youtube e depois incorpore-o ao blog, com um comentário explicando porque fez essa reportagem e o que aprendeu com essa tarefa. ESTRUTURA NARRATIVA COMEÇO Imagens da escola Off do repórter explicando para que servem as reuniões com pais de alunos MEIO Passagem 1 Entrevista com mãe de aluno explicando porque participa Passagem 2 Entrevistas com professora explicando porque é importante a presença dos pais FIM Passagem 3 com uma conclusão Na pasta Tutoriais para produção da Atividade 2.2 do Módulo 2 do CD você encontra um vídeo ensinando a usar ferramentas básicas do Windows Movie Maker para editar sua reportagem. 68
18 OFICINAS DE MÍDIA-EDUCAÇÃO LEITURA CRÍTICA, PRODUÇÃO E REMIX DE CONTEÚDO DIGITAL Módulos 1 e 2 Este material material foi produzido no escopo dos programas: Universidade Aberta à Escola Pública, subprojeto 3 Mapeamento de Serviços Públicos Locais para celular e Internet: Unindo Inclusão Digital, Aprendizagem da Língua e Exercício da Cidadania em Atividades Extracurriculares, executado pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro com recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do edital CAPES/DEB Nº 033/ Programa de Apoio a Projetos Extracurriculares: Investindo em Novos Talentos da Rede de Educação Pública para Inclusão Social e Desenvolvimento da Cultura Científica. Media literacy no Ensino Médio: Desenvolvendo habilidades de acesso, avaliação e produção de conteúdo digital com alunos e professores, com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do edital MCT/CNPq/MEC/CAPES N º 02/2010. Coordenação: Dra. Alexandra Bujokas de Siqueira Equipe: Dra. Alexandra Bujokas de Siqueira, Dr. Fábio César da Fonseca, Dra. Martha Maria Prata-Linhares, Dra. Natália Morato Fernandes, Ana Paula Ferreira Sebastião, Vivian Freitas da Silveira. Apoio: Pró-reitoria de Ensino Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação Centro de Educação a Distância e Aprendizagem com Tecnologias de Informação e Comunicação - Cead Grupo de pesquisa Educação, Mídia e Novas Cidadanias Laboratório de Mídia-educação
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