Estudo das Vantagens de Implantação de uma Central de Serviço

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudo das Vantagens de Implantação de uma Central de Serviço"

Transcrição

1 1 Estudo das Vantagens de Implantação de uma Central de Serviço Rafael Arantes Godinho Governança nas Tecnologias da Informação Instituto de Pós-Graduação - IPOG Goiânia, GO, 16 de abril de 2015 Resumo Com a importância do setor de Tecnologia da Informação (TI) aumentando, este artigo visa verificar a vantagem do uso de uma Central de Serviço, da metodologia ITIL, para contribuir com o sucesso da empresa, alinhando os negócios de TI com a organização. Verifica, também, a utilização da Central de Serviço nas empresas independente do porte. Assim, tenta-se confirmar se a Central de Serviços traz qualidade de serviços e suporte de TI, colaborando para a satisfação do cliente final; se a Central de Serviços apoia as tomadas de decisões e execução de atividades; e se é possível implementar uma Central de Serviços em empresas de qualquer porte. Para isso, este artigo adotou o método monográfico, fazendo uma pesquisa bibliográfica, ou seja, os dados foram extraídos de textos publicados em artigos, livros, sites. Os resultados encontrados indicam que o desenvolvimento da Central de Serviço precisa do apoio de todos os envolvidos, incluindo a alta direção da empresa. Conclui-se que a evolução da área de Suporte é um trabalho árduo, mas que traz benefícios para o negócio e, principalmente, para o cliente final. Palavras-chave: Tecnologia da Informação; ITIL; Central de Serviço; Service Desk; Suporte. 1. Introdução Este estudo se insere na área de Tecnologia da Informação (TI), mais especificamente na Governança nas Tecnologias da Informação. A TI é uma área que durante muito tempo foi vista como um setor separado do negócio, ela servia apenas para aumentar a eficiência do negócio, os gerentes dessa área eram especialistas técnicos, ou seja, era vista como despesa. Hoje, a TI vem ganhando mais espaço e destaque dentro das empresas, sejam elas de qualquer porte ou segmento, é uma área imprescindível que faz parte do negócio, agora os gerentes são solucionadores de problemas, e atualmente esta área é vista como um investimento. Com a importância da TI aumentando, também vieram alguns desafios enfrentados por ela, como, Alinhar a TI ao negócio da empresa; Entregar soluções que atendam as necessidades; Demonstrar o ROI (em inglês, Return On Investment ou Retorno sobre investimento, em português); Reduzir os custos da empresa; Gerenciar a Segurança da Informação etc. E para que esse investimento funcione ainda melhor, é necessário extrair maior valor da TI através da governança por de trás de suas ações, alinhando, assim, TI com a administração, gerando competência organizacional. Segundo o Banco Mundial (1992, p.3) a definição geral de governança é o exercício da autoridade, controle, administração, poder de governo.. O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) entende como Governança Corporativa o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os

2 2 relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle.. O conceito de Governança de TI tem origem na Governança Corporativa, apesar de serem conceitos distintos. Para o Ministro Aroldo Cedraz: Governança de TI é o conjunto estruturado de políticas, normas, métodos e procedimentos destinados a permitir à alta administração e aos executivos o planejamento, a direção e o controle da utilização atual e futura de tecnologia da informação, de modo a assegurar, a um nível aceitável de risco, eficiente utilização de recursos, apoio aos processos da organização e alinhamento estratégico com objetivos desta última. Seu objetivo, pois, é garantir que o uso da TI agregue valor ao negócio da organização (Voto do Ministro Relator Acórdão 2.308/2010 Plenário). Nota-se que a Governança de TI é a união de processos mais a alta direção para garantir que a área de Tecnologia da Informação, da organização, suporte e aprimore os objetivos da própria organização. Vale ressaltar que Governança é diferente de Gerenciamento, na governança necessita da participação dos Gestores do negócio e demais Stakeholders (em português, partes interessadas), já o gerenciamento é feito exclusivamente pelo Gestor de TI. A Governança de TI precisa estimular comportamentos desejáveis na utilização de TI, e para isso é necessário que tenha profissionais estudando esta área o que gera mais pessoas capacitadas para atender a crescente demanda. Assim, surgiram os estudos para a criação dos modelos de Governança de TI, como, por exemplo, o COBIT (do inglês, Control Objectives for Information and related Technology) e o ITIL (do inglês, Information Technology Infrastructure Library). Com toda essa evolução do setor de Tecnologia da Informação, a área de suporte também deve amadurecer indo além de simplesmente resolver o problema imediato de TI e passando a ter impacto real sobre as operações do negócio inteiro. A área de suporte deve chegar ao nível de se tornar um ponto único de contato entre a TI e os usuários/clientes para quando estes necessitarem de apoio técnico, ajuda ou fazer consultas relacionas com a infraestrutura da Tecnologia da Informação, além de tomar ações para que os serviços se mantenham dentro da normalidade com o menor impacto possível. Nesse nível, a organização pode ter uma vantagem competitiva ao usar o suporte para alinhar os negócios de TI com os administrativos, já que, por exemplo, os seus colaboradores não estão perdendo tempo com tentativas em vão de contatar ajuda da área de suporte, gerando a satisfação dos gestores por terem toda a ajuda necessária para a organização atinga seus resultados sem esforços perdidos, entre outros exemplos, como o supracitado Melhoria de disponibilidade de serviço; Redução de custo com TI; Colaboração para melhor alocar os profissionais de Tecnologia da Informação; Redução de número de incidentes. Este artigo tem como objetivo geral verificar a vantagem do uso do Service Desk (Central de Serviços), da metodologia ITIL, para contribuir com o sucesso da empresa, alinhando os negócios de TI com os administrativos, assim, confirmando se a Central de Serviços traz qualidade de serviços e suporte de TI, colaborando para a satisfação do cliente final; identificando se o Service Desk apoia as tomadas de decisões e execução de atividades; e verificar possíveis formas de implementar uma Central de Serviço em empresas de qualquer porte.

3 3 2. Metodologia Para este artigo o método selecionado foi o monográfico, o tipo de pesquisa, quanto à natureza, pode ser classificado como sendo uma compilação de assunto, se tornando uma fonte a mais de informações no universo do Gerenciamento de Serviços de TI, tendo em vista que esta é uma pesquisa bibliográfica, pois os dados extraídos são apenas de textos publicados. A pesquisa também pode ser classificada como qualitativa, já que o artigo não tem como objetivo medir variáveis, mas sim, explorar os dados em seus aspectos subjetivos. 3. Definições 3.1. Governança de TI A Governança de TI é a especificação dos direitos decisórios e do framework de responsabilidades para estimular comportamentos desejáveis na utilização de TI" (Wiell e Ross 2004). Ela tem como princípios: Dirigir; Controlar; Usar autoridade; Alcançar os resultados desejados; Accontability (prestação de contas). Os objetivos, principais, da Governança em TI consistem em Obter vantagens com o uso da informação; Prospectar oportunidades; Ganhar poder competitivo. Assim, as empresas com Governança de TI, traçam os objetivos de negócio e o papel da TI para concretizá-los, medem e controlam os gastos e os ganhos com TI, criam um ambiente de Learning Organizations (Melhoria Continuada), atribuem responsabilidades pelas mudanças organizacionais e cobram os resultados COBIT COBIT conhecido antigamente como Control Objectives for Information and related Technology (Objetivos de Controle da Informação e Tecnologia relacionada, em português); agora apresentado somente como uma sigla em sua quinta iteração, se auto define como um Modelo Corporativo para Governança e Gestão de TI da Organização. Foi desenvolvido pela ISACA (Information Systems Audit and Control Association) e mantido atualmente pelo ITGI (IT Governance Institute). De acordo com o COBIT: O COBIT 5 fornece um modelo abrangente que auxilia as organizações a atingirem seus objetivos de governança e gestão de TI. Em termos simples, O COBIT 5 ajuda as organizações a criar valor por meio da TI mantendo o equilíbrio entre a realização de benefícios e a otimização dos níveis de risco e de utilização dos recursos. O COBIT 5 permite que a TI seja governada e gerida de forma holística para toda a organização, abrangendo o negócio de ponta a ponta bem como todas as áreas responsáveis pelas funções de TI, levando em consideração os interesses internos e externos relacionados com TI. O COBIT 5 é genérico e útil para organizações de todos os portes, sejam comerciais, sem fins lucrativos ou públicas. (COBIT 5, 2012, p. 15) O COBIT é um guia que ajuda a mapear os objetivos de negócio e relacioná-los com as metas de TI. É um modelo focado no negócio, orientado a processos de TI (37 processos), baseado

4 4 em controles e fornece indicadores ITIL ITIL, do inglês, Information Technology Infrastructure Library, assim como o COBIT, hoje é somente uma sigla. Foi desenvolvido no final dos anos 80 pela CCTA (Central Computer and Telecommunications Agency), hoje OGC (Office for Government Commerce) órgão do governo britânico, em 2013, a propriedade da ITIL foi transferida para AXELOS e está em sua 3ª versão. A ITIL é um conjunto de boas práticas para serem aplicadas na infraestrutura, operação e manutenção de serviços de tecnologia da informação. De acordo com a ITIL: A ITIL fornece orientação para fornecimento de serviços de TI de qualidade, e os processos, funções e outras habilidades requeridos. A estrutura da ITIL é baseada em um ciclo de vida de serviço e é composta por cinco etapas de ciclo de vida (estratégia de serviço, desenho de serviço, transição de serviço, operação de serviço e melhoria contínua de serviço), cada uma delas tem a sua própria publicação de apoio. (ITIL 2011) Figura 1 Ciclo de vida ITIL Fonte: (Gaseta 2012)

5 Livros da ITIL v3 Como citado anteriormente, cada etapa do ciclo de vida da ITIL (também demonstrado na Figura 1) tem a sua própria publicação de apoio. E as publicações, ou livros, são: a) Estratégia de Serviço: Provê direcionamento de como projetar, desenvolver e implementar o gerenciamento de serviços, não apenas como uma capacidade organizacional, mas também como um ativo estratégico; b) Desenho de Serviço: Provê direcionamento sobre como projetar e desenvolver serviços e processos de gerenciamento de serviços. Cobre princípios e métodos para transformar objetivos estratégicos em portfólio de serviços e ativos estratégicos; c) Transição de Serviço: Provê direcionamento para desenvolver e melhorar as capacidades de transferir serviços novos ou alterados para produção. Também provê direcionamento sobre como os requerimentos da estratégia de serviço codificados no Desenho de Serviço são entregues para produção de maneira efetiva e com os riscos controlados. d) Operação de Serviço: Envolve a descrição de práticas de gerenciamento de serviços em operação. Provê direcionamento para entregar e suportar serviços de forma efetiva e eficiente, garantindo a entrega de valor para o cliente. e) Melhoria Contínua de Serviço: Provê direcionamento para a criação e manutenção de serviços, através de melhor projeto e operação de serviços. 4. Operação de Serviço Operação de Serviço da ITIL é uma etapa no ciclo de vida de um serviço. Onde os planos, designs e otimizações propostas são vistas e percebidas pelo ponto de vista do cliente como valor para seu negócio Objetivo da Operação de Serviço A operação de serviço - service operation em inglês - é o responsável pelo gerenciamento diário da tecnologia que é utilizada para entregar e suportar serviços. Provê e gerencia processos bem desenhados para a operação diária dos serviços. Monitora a performance, avalia métricas e coleta dados para suportar a melhoria dos serviços. Atende os SLAs (do inglês Service Level Agreement ou ANS, em português para Acordo de Nível de Serviço), OLAs (Operational Level Agreement ou ANO, Acordo de Nível Operacional) e contratos Definições e Conceitos Segundo o glossário da ITIL (2011): a) Evento (Event): Uma mudança de estado que possui significado para o gerenciamento de um item de configuração ou serviço de TI; b) Alerta (Alert): Uma notificação de que certo limite foi atingido, algo mudou ou uma falar ocorreu; c) Incidente (Incident): Uma interrupção não planejada de um serviço de TI ou uma redução na qualidade de um serviço de TI; d) Impacto (Impact): Uma medida do efeito de um incidente. O impacto e a urgência são usados para designar a prioridade;

6 6 e) Urgência (Urgency): Uma medida de quanto tempo um incidente, problema ou mudança irá levar até que tenha um impacto significativo no negócio; f) Prioridade (Priority): Uma categoria usada para identificar a importância relativa de um incidente, problema ou mudança; g) Requisição de Serviço (Service Request): Uma requisição forma de um usuário para algo a ser fornecido, por exemplo, uma para redefinir uma senha ou instalar uma estação de trabalho para um novo usuário; h) Problema (Problem): A causa raiz de um ou mais incidentes; i) Solução de Contorno (Workaround): Redução ou eliminação do impacto de um incidente ou problema para o qual uma resolução ainda não está disponível; j) Erro Conhecido (Know Error): Um problema que possui causa raiz e solução de contorno documentadas; k) Banco de Dados de Erro Conhecido (Know Error Data Base): Um banco de dados que contém todos os registros de erros conhecidos Processos e Funções A operação de serviço inclui os seguintes processos: gerenciamento de evento, gerenciamento de incidente, cumprimento de requisição, gerenciamento de problema e gerenciamento de acesso. Função é um conceito lógico que se refere a pessoal e ferramentas que executam um determinado processo, atividade ou combinações destes. As funções incluídas na operação de serviço são: central de serviços, gerenciamento técnico, gerenciamento de operações de TI e gerenciamento de aplicativo. Embora estes processos e funções estejam associados com a operação de serviço, muitos dos processos e funções têm atividades que ocorrem em múltiplas etapas do ciclo de vida do serviço. 5. Service Desk - Central de Serviço A ITIL (2011) define como Central de Serviço, do inglês Service Desk, o ponto único de contato entre o provedor de serviço e os usuários. Uma central de serviço típica gerencia incidentes, requisições de serviço e também a comunicação com os usuários.. Segundo Freitas (2013), a Central de Serviços tem como objetivo servir como ponto único de contato para os usuários de TI e restaurar a operação normal dos serviços com o mínimo de impacto nos negócios do cliente.. Assim, a Central de Serviço é uma função dentro da TI que tem como objetivo restaurar o serviço ao nível normal o mais rápido possível, sendo o ponto único de contato (SPOC Single Point of Contact) entre os usuários e clientes e o departamento de TI. Comumente, o Service Desk apresenta como interface de contato com os usuários, ligações telefônicas, , chat ou sistemas web. É importante evidenciar que todos os incidentes e solicitações de serviços são registrados, pois estes dados são usados como base para futuras estatísticas e estruturações. Figura 2 Escopo da Central de Serviços

7 7 Fonte: (Freitas 2013) 5.1. Formas de atendimento da Central de Serviço Filho (2012) mostra que existem três possíveis formas da Central de Serviço realizar o atendimento: Local, Centralizada e Virtual. a) Central de Serviço Local: Uma Central de Serviço Local é criada para atender às necessidades locais de cada unidade de negócio, ou seja, cada localidade de uma empresa é suportada por uma central. Por exemplo, uma empresa possui sede em 3 (três) estados brasileiros, cada um destes estados manterá um central de serviços, com regras própria e particularidades do negócio local; Figura 3 Central de Serviço Local

8 8 Fonte: (Filho 2012) b) Uma Central de Serviço Centralizada tem como objetivo centralizar todas as solicitações de suporte em um único local, independente do número de localidades físicas que ela atende; Figura 4 Central de Serviço Centralizada

9 9 Fonte: (Filho 2012) c) Central de Serviço Virtual: Com o avanço das tecnologias de telecomunicações é possível ter uma Central de Serviço sem nenhuma posição física próxima ao usuário. Esta forma é muito utilizada em centrais que atendem muitos países, revezando entre elas de acordo com o fuso horário. Esse modelo também é conhecido como Follow the Sun.

10 10 Figura 5 Central de Serviço Virtual Fonte: (Filho 2012) Com estas três definições pode-se concluir que a Central de Serviço Centralizada é a forma mais utilizada, tendo em vista que por ser um único ponto, reduz os custos operacionais, melhora o gerenciamento de serviços de TI e otimiza a utilização de recursos, enquanto a Central de Serviço Local, mesmo tendo o atendimento facilitado devido ao fato da equipe de suporte já estar implantada no local, nesta forma o custo operacional é maior, pois deve-se manter várias estruturas físicas. A Central de Serviço Virtual, mesmo tento custos mais reduzidos, necessita de regras muito bem definidas para se ter um bom funcionamento, pois a central pode atender vários tipos de negócios, tornando mais complexo o atendimento. Frisase que não existe uma forma de Central de Serviço ideal, todas tem suas vantagens e desvantagens, para cada área de negócio da organização, uma forma trará maior valor Service Desk x Help Desk É muito comum existir a confusão entre Service Desk e Help Desk, são nomes parecidos e com funções semelhantes. A grosso modo, o Help Desk deixou de ser uma ferramenta reativa e evoluiu para o Service Desk junto com as mudanças de conceitos encontradas,

11 11 principalmente, dentro da ITIL. Medeiros e Soares (2010) dizem que a diferença básica entre os dois está na maturidade do setor em questão. Assim, uma corporação que tenha profissionais com expertise na infraestrutura de TI provavelmente possui um Help Desk. [...] Um Help Desk tradicionalmente atende a problemas de hardware e auxilia no uso de softwares básicos.. No outro lado, o Service Desk possui um escopo de serviço mais brando, estando mais ligado ao negócio do que às funções de TI especificamente. [...] a Central de Serviços assume todas as solicitações dos usuários relacionadas a qualquer serviço prestado pela área de TI.. A seguinte tabela mostra as diferenças mais relevantes entre Service Desk e Help Desk. Tabela 1 Diferenças entre Service Desk e Help Desk Diferenças Help Desk Service Desk Atuação Reativo Pró-ativo Ponto de contato Descentralizado Centralizado Perfil do atendente Técnico Relacionamento Interação com Usuário À Distância Envolvimento Vínculo com o negócio Periférico-Foco TI Conhecimento do Negócio Importância Estratégica Pequena Grande Fonte: Adaptado de (Medeiros e Soares 2010) 5.3. Implantação de uma Central de Serviços Para que o setor de Tecnologia da Informação consiga realizar a implantação de uma Central de Serviços (Service Desk) é necessário o total apoio da alta direção da empresa, para isso o primeiro passo é realizar um assessment, ou avaliação da situação atual, que é uma etapa presente em todos os projetos que envolvem mudanças significativas dentro de uma empresa. Este passo é importante, pois demonstrar a situação atual, de um plano para uma implementação deste porte, ajuda a ter uma referência para compreender donde a execução do projeto está partindo. O foco do assessment em um projeto de implantação de um Service Desk, normalmente, será nos atendimentos a requisições de serviços, nos tratamentos de incidentes demandados e no impacto, ou efeitos colaterais indesejados, ao negócio derivado desta situação. Depois de realizado a avaliação e ter uma referência de ponto de partida, deve-se realizar o mapeamento dos benefícios e a entrega de valor da implantação da Central de Serviços. Da mesma forma que na avaliação é apresentado os efeitos colaterais, os benefícios devem acompanhar os impactos positivos no negócio. O próximo passo é contextualizar e apresentar as metas para que fique claro o quanto se pretende aprimorar a começar da situação atual (assessment) depois da implantação do Service Desk. Este passo pode ser considerado como um desmembramento da etapa anterior, visto que se precisa demonstrar, com detalhes, o que fez de forma ampla no passo anterior. Durante estes passos demonstrados, é interessante que as informações da avaliação, situação desejada e metas, sejam associadas ao negócio da empresa e relatado de forma clara para despertar a atenção da alta administração.

12 Central de Serviços em pequenas organizações Antes de falar da Central de Serviço em pequenas organizações, deve-se entender o que elas são. A Lei Geral para Pequenas e Médias Empresas (Lei Complementar ) classifica os pequenos negócios com base na receita bruta anual, assim, uma Microempresa tem a receita de até R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais) e a Empresa de Pequeno Porte tem a receita de R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais) até R$ ,00 (três milhões e seiscentos mil reais). De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE 2012) Microempresa é aquela que emprega até 09 (nove) pessoas, no caso do comércio e serviços, ou até 19 (dezenove), no caso de indústrias e Pequena Empresa são as que empregam de 10 (dez) a 49 (quarenta e nove) pessoas, no caso de comércio e serviços, e 20 (vinte) a 99 (noventa e nove) pessoas, no caso de indústria. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) adotou a classificação pela receita operacional bruta anual, em que a Microempresa possui receita menor ou igual a R$ ,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) e a Pequena Empresa possui receita maior que R$ ,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) e menor ou igual a R$ ,00 (dezesseis milhões reais). A grosso modo, a forma de se começar uma Service Desk é muito semelhante para qualquer empresa, seja qual for o porte dela. Primeiramente, como em todas as empresas, deve definir as formas para solicitação de abertura de chamados para o setor de TI, como um único número de ramal/telefone, um único endereço de ou outro canal importante, mas sempre garantindo que estes sejam os únicos canais de comunicação, pois se deve garantir o ponto único de contato. Após definir o ponto único de contato, o setor de TI deve escolher a melhor forma, para eles, de se registrar as requisições e incidentes. Hoje, além das conhecidas planilhas eletrônicas que sempre ajudam na falta de recursos, há diversas ferramentas, livres e pagas, que realizam este tipo de serviço. A ferramenta escolhida deve ser padrão, pois é a partir dela que será feito o monitoramento de desempenho do atendimento de primeiro nível. Até o passo anterior é o básico exercido, inicialmente, por organizações de todos os tamanhos, já para as de pequeno porte, vem uma diferença importante. Como, presumivelmente, não existem recursos suficientes para manter profissionais para o primeiro nível, a sugestão é que se crie um rodízio entre os colaboradores da área de TI, que devem se alternar no atendimento em períodos determinados. O interessante é que exista apenas uma pessoa responsável por receber, registrar, categorizar, as ligações (ou contatos) para incidentes que o departamento de TI receber. Vale ressaltar que o responsável terá intervalos entre as ligações e estas podem ser usadas para outras atividades, pois em uma pequena empresa, esta prática visa o menor nível de interrupção dos demais profissionais. 6. Conclusão À medida que, junto da evolução do setor de Tecnologia da Informação, a área de Suporte vai amadurecendo para uma Service Desk é possível notar que a criação e gestão de uma Central de Serviço é um trabalho laborioso, não existe uma receita pronta, a cada momento surge algo distinto, e é aqui que as melhorias vão sendo notadas pelo cliente, sobretudo em relação ao tempo de respostas para as ligações e melhor aproveitamento dos recursos humanos, que trabalharão de forma melhor organizada.

13 13 É importante que a equipe de TI converse sobre os principais problemas, tendências, soluções aplicadas, é significativo que todos os envolvidos tenham conhecimento do desempenho dos indicadores, para saber em que estão errando e acertando. É relevante que a Central de Serviço registre na totalidade o que é feito, e que isso proporcione a geração de informações para a tomada de decisão. Assim, é possível ter a certeza de que há vantagem no uso do Service Desk para contribuir com o sucesso da empresa, alinhando os negócios de TI com os administrativos. Confirma-se a melhora da disponibilidade dos serviços, uma vez que as respostas da TI são mais ágeis; é notável a redução dos custos com Tecnologia da Informação, pois mais incidentes são tratados remotamente em primeiro nível; certifica-se que a Central de Serviço colabora para melhor alocação dos profissionais de TI, uma vez que o segundo e o terceiro nível deixam de conviver com as interrupções no dia a dia de trabalho; há redução do número de incidentes e do tempo médio de incidentes e cumprimento de serviços, uma vez que as dificuldades ou falhas com os sistemas não está prejudicando o andamento das atividades; na medida em que o colaborador da empresa puder contar com um atendimento de melhor qualidade, terá oportunidade de adquirir mais informações rápidas sobre o uso de programas, encontrando informações de forma adequada no apoio de tomada de decisões e execução de atividades; o cliente final, por sua vez, tende a ser mais bem atendido, colaborando para sua satisfação, afinal, profissionais que contam com mais recursos têm maior possibilidade de fazer um melhor trabalho. E como demonstrado, é possível realizar a implantação de um Service Desk em empresas de qualquer porte. Referências ALVES, Wagner Luis. Boas práticas utilizando ITIL. TI Especialistas. Novembro de (acessado em 2015). ANTONIO, Adriano Martins. ITIL V3 e o Gerenciamento da Demanda baseado em atividades. PMG Academy. (acessado em 2015). BANCO MUNDIAL. Governance and Development. Washington, D.C.: The World Bank, BNDES. Porte de empresa. (acessado em 2015). CASTRO, Daniel Ferreira. A importância do ITIL. TI Especialistas. Outubro de (acessado em 2015). CEDRAZ, Aroldo. Ata nº 33/ Plenário - Relatório de Levantamento. AC /10-P. TC /2010-0, COBIT 5. Modelo Corporativo para Governança e Gestão de TI da Organização. ISACA, 2012.

14 14 DOROW, Emerson. Gestão da rotina do service desk. Portal GSTI. Fevereiro de (acessado em 2015)..Modelo de governança de TI. Portal GSTI. Junho de (acessado em 2015). EVERTON, Almeida. Governança de TI. TI Especialistas. Setembro de (acessado em 2015). FILHO, Felício Cestari. ITIL v3 Fundamentos. Rio de Janeiro: Escola Superior de Redes, FREITAS, Marcos André dos Santos. Fundamentos do Gerenciamento de Serviços de TI. Rio de Janeiro: Brasport, GASETA, Edson Roberto. Fundamentos de Governança de TI. Rio de Janeiro: Escola Superior de Redes, IBGC. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (acessado em 2015). ITIL. Glossário ITIL de Português do Brasil. AXELOS Global Best Practice. 29 de Julho de (acessado em 2015). Lei Complementar 123/ (acessado em 2015). MEDEIROS, Luiz Carlos Lobato de, e SOARES, Wendel. Formação de suporte técnico PROINFO. Rio de Janeiros: Escola Superior de Redes, PALMA, Fernando. Servicedesk de TI. Portal GSTI. Agosto de (acessado em 2015). SEBRAE. Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa TCU - Tribunal de Contas da União. Entendendo a Governança de TI. (acessado em 2015). WIELL, Peter, e ROSS, Jeanne W. Governança de TI - Tecnologia da Informação. M. Books, 2004.

C O B I T Control Objectives for Information and related Technology

C O B I T Control Objectives for Information and related Technology C O B I T Control Objectives for Information and related Technology Goiânia, 05 de Janeiro de 2009. Agenda Evolução da TI Desafios da TI para o negócio O que é governança Escopo da governança Modelos de

Leia mais

ITIL. Conteúdo. 1. Introdução. 2. Suporte de Serviços. 3. Entrega de Serviços. 4. CobIT X ITIL. 5. Considerações Finais

ITIL. Conteúdo. 1. Introdução. 2. Suporte de Serviços. 3. Entrega de Serviços. 4. CobIT X ITIL. 5. Considerações Finais ITIL Conteúdo 1. Introdução 2. Suporte de Serviços 3. Entrega de Serviços 4. CobIT X ITIL 5. Considerações Finais Introdução Introdução Information Technology Infrastructure Library O ITIL foi desenvolvido,

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

Professor: Conrado Frassini cfrassini@uol.com.br

Professor: Conrado Frassini cfrassini@uol.com.br Governança de TI e ISO20000 Quo Vadis TI? quinta-feira, 14 de agosto de 2008, 17h09 A área de Tecnologia da Informação vem sofrendo mudanças profundas e esse fenômeno aumentará nos próximos anos. Além

Leia mais

Gledson Pompeu 1. Cenário de TI nas organizações. ITIL IT Infrastructure Library. A solução, segundo o ITIL

Gledson Pompeu 1. Cenário de TI nas organizações. ITIL IT Infrastructure Library. A solução, segundo o ITIL Cenário de TI nas organizações Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Referência: An Introductory Overview of ITIL v2 Livros ITIL v2 Aumento da dependência da TI para alcance

Leia mais

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 É na Operação de Serviço que se coordena e realiza as atividades e processos necessários para fornecer e gerenciar serviços em níveis acordados com o usuário e clientes

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Profa. Gislaine Stachissini. Unidade III GOVERNANÇA DE TI

Profa. Gislaine Stachissini. Unidade III GOVERNANÇA DE TI Profa. Gislaine Stachissini Unidade III GOVERNANÇA DE TI Information Technology Infrastructure Library ITIL Criado pelo governo do Reino Unido, tem como objetivo a criação de um guia com as melhores práticas

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Information Technology Infrastructure Library. Breno Torres Bruno Ferys Denio Brasileiro Pedro Araújo Pedro Lucena

Information Technology Infrastructure Library. Breno Torres Bruno Ferys Denio Brasileiro Pedro Araújo Pedro Lucena Information Technology Infrastructure Library Breno Torres Bruno Ferys Denio Brasileiro Pedro Araújo Pedro Lucena Roteiro Introdução O que é ITIL Vantagens e Benefícios Estrutura da ITIL Versões Níveis

Leia mais

A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI

A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI A era da informação Informação, palavra derivada do verbo latim "informare", que significa "disciplinar", "ensinar", "instruir", juntamente com o seu significado

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 15 Tema:

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes - ITIL. Prof. Rafael Marciano

Gerenciamento de Incidentes - ITIL. Prof. Rafael Marciano Gerenciamento de Incidentes - ITIL Prof. Rafael Marciano Conteúdo Objetivos Conceitos e Definições Atividades Indicadores Chaves de Desempenho Papéis Desafios Um pouco sobre a certificação ITIL Foundations

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

Exercícios ITIL/COBIT

Exercícios ITIL/COBIT Exercícios ITIL/COBIT IADES - 2010 CFA (Conselho Federal de Administração) - Analista de Sistemas No início dos anos 80, foi desenvolvido na Inglaterra, o modelo ITIL (Information Tecnology Infrastructure

Leia mais

MOD 12 Funções Operação de Serviços

MOD 12 Funções Operação de Serviços Curso ITIL Foundation MOD 12 Funções Operação de Serviços Service Operation Professor: Fernando Palma fernando.palma@gmail.com http://gsti.blogspot.com Objetivos do Módulo No fim deste módulo, você deverá

Leia mais

GOVERNANÇA DE TI: Um desafio para a Auditoria Interna. COSME LEANDRO DO PATROCÍNIO Banco Central do Brasil

GOVERNANÇA DE TI: Um desafio para a Auditoria Interna. COSME LEANDRO DO PATROCÍNIO Banco Central do Brasil GOVERNANÇA DE TI: Um desafio para a Auditoria Interna COSME LEANDRO DO PATROCÍNIO Banco Central do Brasil Programação da Apresentação Evolução da Auditoria Interna de TI no Banco Central; Governança de

Leia mais

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores Conceitos Básicos de Rede Um manual para empresas com até 75 computadores 1 Conceitos Básicos de Rede Conceitos Básicos de Rede... 1 A Função de Uma Rede... 1 Introdução às Redes... 2 Mais Conceitos Básicos

Leia mais

Gerenciamento de Níveis de Serviço

Gerenciamento de Níveis de Serviço Gerenciamento de Níveis de Serviço O processo de Gerenciamento de Níveis de Serviço fornece o contato entre a organização de TI e o cliente, para garantir que a organização de TI conhece os serviços que

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

AGILIDADE ORGANIZACIONAL

AGILIDADE ORGANIZACIONAL PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO AGILIDADE ORGANIZACIONAL Destaques do Estudo O lento crescimento econômico e as prioridades mutantes do mercado global criaram um ambiente de negócios complexo

Leia mais

Plano de Continuidade de Negócios

Plano de Continuidade de Negócios Plano de Continuidade de Negócios Objetivo Contingenciar situações e incidentes de segurança que não puderam ser evitados. Deve ser eficaz como um pára-quedas reserva o é em um momento de falha do principal,

Leia mais

Auditoria e Segurança de Sistemas. Prof.: Mauricio Pitangueira Instituto Federal da Bahia

Auditoria e Segurança de Sistemas. Prof.: Mauricio Pitangueira Instituto Federal da Bahia Auditoria e Segurança de Sistemas Prof.: Mauricio Pitangueira Instituto Federal da Bahia 1 A Organização da Segurança Modelo de Gestão Coporativa de Segurança o Para a criação de um modelo de segurança

Leia mais

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS Débora Noronha¹; Jasmin Lemke¹; Carolina Vergnano¹ ¹Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, Diretoria Técnica de Estudos, Projetos

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Introdução O panorama que se descortina para os próximos anos revela um quadro de grandes desafios para as empresas. Fatores como novas exigências dos

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

agility made possible

agility made possible RESUMO DA SOLUÇÃO Utilitário ConfigXpress no CA IdentityMinder a minha solução de gerenciamento de identidades pode se adaptar rapidamente aos requisitos e processos de negócio em constante mudança? agility

Leia mais

Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento dos processos de trabalho do TJAC.

Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento dos processos de trabalho do TJAC. Código: MAP-DIGES-003 Versão: 00 Data de Emissão: 01/01/2013 Elaborado por: Gerência de Processos Aprovado por: Diretoria de Gestão Estratégica 1 OBJETIVO Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento

Leia mais

Conhecimento em Tecnologia da Informação. CobiT 5. Apresentação do novo framework da ISACA. 2013 Bridge Consulting All rights reserved

Conhecimento em Tecnologia da Informação. CobiT 5. Apresentação do novo framework da ISACA. 2013 Bridge Consulting All rights reserved Conhecimento em Tecnologia da Informação CobiT 5 Apresentação do novo framework da ISACA Apresentação Este artigo tem como objetivo apresentar a nova versão do modelo de governança de TI, CobiT 5, lançado

Leia mais

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial.

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. Governança Corporativa A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. A virtualização dos negócios tem impactado diretamente a condição de fazer negócio, conferindo

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

Aprimoramento através da integração

Aprimoramento através da integração Aprimoramento através da integração Uma parceria para implementar uma solução de aprendizagem em tempo recorde Visão Geral Com mais de 70 anos de excelência na produção de conhecimento no Brasil, a Fundação

Leia mais

Curso ITIL Foundation. Introdução a ITIL. ITIL Introduction. Instrutor: Fernando Palma fernando.palma@gmail.com http://gsti.blogspot.

Curso ITIL Foundation. Introdução a ITIL. ITIL Introduction. Instrutor: Fernando Palma fernando.palma@gmail.com http://gsti.blogspot. Curso ITIL Foundation Introdução a ITIL ITIL Introduction Instrutor: Fernando Palma fernando.palma@gmail.com http://gsti.blogspot.com Agenda Definição / Histórico Escopo Objetivos Benefícios e Problemas

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Introdução. Escritório de projetos

Introdução. Escritório de projetos Introdução O Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK ) é uma norma reconhecida para a profissão de gerenciamento de projetos. Um padrão é um documento formal que descreve normas,

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos Contatos: E-mail: profanadeinformatica@yahoo.com.br Blog: http://profanadeinformatica.blogspot.com.br/ Facebook: https://www.facebook.com/anapinf Concurso da Prefeitura São Paulo Curso Gestão de Processos,

Leia mais

Glossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart.

Glossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart. Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart. Versão 1.6 15/08/2013 Visão Resumida Data Criação 15/08/2013 Versão Documento 1.6 Projeto Responsáveis

Leia mais

Ministério Público do Estado de Goiás

Ministério Público do Estado de Goiás Ministério Público do Estado de Goiás Apresentação Inicial PMO Institucional MP-GO 1 Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Em muitos casos

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Self-Service como vantagem competitiva

Self-Service como vantagem competitiva Self-Service como vantagem competitiva Com a alteração do comportamento do consumidor as empresas têm de criar novas vantagens competitivas para continuar relevantes no mercado em que atuam, ao mesmo tempo

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 1 a 3

Processos Técnicos - Aulas 1 a 3 Gerenciamento de Serviços de TI Processos Técnicos - Aulas 1 a 3 A Informática, ou Tecnologia da Informação, antigamente era vista como apenas mais um departamento, como um apoio à empresa. Hoje, qualquer

Leia mais

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Unidade III MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Daniel Arthur Gennari Junior Sobre esta aula Ciclo de Vida de Sistemas Engenharia de Software Aplicações de Software Diagramação de Software Ciclo

Leia mais

A experiência de quem trouxe a internet para o Brasil agora mais perto de você

A experiência de quem trouxe a internet para o Brasil agora mais perto de você A experiência de quem trouxe a internet para o Brasil agora mais perto de você A Escola A Escola Superior de Redes da RNP privilegia um ensino totalmente prático. Os laboratórios são montados de forma

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

ITIL - Por que surgiu? Dependências de TI; A qualidade, quantidade e disponibilidade de infra-estrutura de TI afetam diretamente;

ITIL - Por que surgiu? Dependências de TI; A qualidade, quantidade e disponibilidade de infra-estrutura de TI afetam diretamente; ITIL ITIL - Por que surgiu? Dependências de TI; A qualidade, quantidade e disponibilidade de infra-estrutura de TI afetam diretamente; ITIL Mas o que gerenciar? Gerenciamento de Serviço de TI. Infra-estrutura

Leia mais

Benefícios da ITIL para Gestão dos Serviços de TI

Benefícios da ITIL para Gestão dos Serviços de TI Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Gestão e Tecnologia da Informação - Turma 24 08 de outubro de 2014 Benefícios da ITIL para Gestão dos Serviços de TI Eyler Bryan Rodrigues Vieira Santos

Leia mais

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE A ESTRUTURA DA GESTÃO DE PROJETOS Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br SUMÁRIO Importância do Gerenciamento de Projetos. Benefícios do Gerenciamento de Projetos Gerenciamento

Leia mais

FANESE Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

FANESE Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe 1 FANESE Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe ITIL V2 Service Support Aracaju, Setembro de 2009 EDUARDO DA PAIXÃO RODRIGUES LUCIELMO DE AQUINO SANTOS 2 ITIL V2 Service Support Trabalho de graduação

Leia mais

Gestão em Sistemas de Saúde

Gestão em Sistemas de Saúde INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES Inatel Competence Center Business School Gestão em Sistemas de Saúde Projeto Pedagógico de Curso de Extensão Curricular Aprovado no dia XX/XX/2013 Pró diretoria de

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

ITIL - Information Technology Infraestructure Library

ITIL - Information Technology Infraestructure Library ITIL Biblioteca de infra estrutura de TI (do Inglês, Information Technology Infraestructure Library) e ISO/IEC 20.000 ITIL - Information Technology Infraestructure Library Foi criado no fim dos anos 80

Leia mais

Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk

Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk CUSTOMER SUCCESS STORY Abril 2014 Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk PERFIL DO CLIENTE Indústria: Consultoria Empresa: Grupo Seres Colaboradores:

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk

Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk CUSTOMER SUCCESS STORY Abril 2014 Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk PERFIL DO CLIENTE Indústria: Consultoria Empresa: Grupo Seres Colaboradores:

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 2783 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PROCESSO DE SELEÇÃO - EDITAL Nº

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 2783 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PROCESSO DE SELEÇÃO - EDITAL Nº Impresso por: ANGELO LUIS MEDEIROS MORAIS Data da impressão: 21/11/2013-18:05:16 SIGOEI - Sistema de Informações Gerenciais da OEI TERMO DE REFERÊNCIA Nº 2783 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PROCESSO

Leia mais

SEFAZ-PE DESENVOLVE NOVO PROCESSO DE GERÊNCIA DE PROJETOS E FORTALECE OS PLANOS DA TI. Case de Sucesso

SEFAZ-PE DESENVOLVE NOVO PROCESSO DE GERÊNCIA DE PROJETOS E FORTALECE OS PLANOS DA TI. Case de Sucesso SEFAZ-PE DESENVOLVE NOVO PROCESSO DE GERÊNCIA DE PROJETOS E FORTALECE OS PLANOS DA TI PERFIL SEFAZ-PE Criada em 21 de setembro de 1891, pela Lei nº 6 sancionada pelo então Governador, o Desembargador José

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP Feitosa, R. 1, Santos, J. 2, Lourenção, P. 3 123 Curso de Administração de Empresas, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. Univap

Leia mais

Atividade: COBIT : Entendendo seus principais fundamentos

Atividade: COBIT : Entendendo seus principais fundamentos SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS FLORIANO EIXO TECNOLÓGICO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CURSO: TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PERÍODO

Leia mais

SUMÁRIO. White Paper - NETGLOBE 2

SUMÁRIO. White Paper - NETGLOBE 2 SUMÁRIO Conhecendo a Telepresença... 3 A nova era da Videoconferência: Telepresença... 3 Como viabilizar um projeto de Telepresença... 4 Telepresença oferece excelente qualidade em uma fantástica experiência,

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

UM CAMINHO SIMPLES PARA UMA NUVEM PRIVADA

UM CAMINHO SIMPLES PARA UMA NUVEM PRIVADA UM CAMINHO SIMPLES PARA UMA NUVEM PRIVADA Julho de 2015 Com nuvens privadas de fácil uso concebidas para executar aplicativos corporativos essenciais para os negócios, as principais organizações se beneficiam

Leia mais

Atendimento Virtual Ampla

Atendimento Virtual Ampla 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Atendimento Virtual Ampla Carlos Felipe de Moura Moysés Ampla Energia e Serviços S.A cmoyses@ampla.com André Theobald Ampla Energia e Serviços S.A theobald@ampla.com

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

PORTARIA Nº 2.050, DE 22 DE ABRIL DE 2016.

PORTARIA Nº 2.050, DE 22 DE ABRIL DE 2016. PORTARIA Nº 2.050, DE 22 DE ABRIL DE 2016. Inclui o Anexo 10 da Portaria nº 4.772/2008, a qual institui a Política de Segurança da Informação no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. A

Leia mais

GESTÃO DE TI NAS ORGANIZAÇÕES CONTEMPORÂNEAS

GESTÃO DE TI NAS ORGANIZAÇÕES CONTEMPORÂNEAS GESTÃO DE TI NAS ORGANIZAÇÕES CONTEMPORÂNEAS WALLACE BORGES CRISTO 1 JOÃO CARLOS PEIXOTO FERREIRA 2 João Paulo Coelho Furtado 3 RESUMO A Tecnologia da Informação (TI) está presente em todas as áreas de

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-1 COMO SÃO DESENVOLVIDOS OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO? São desenvolvimento como uma estrutura

Leia mais