T E X T O C O M P L E M E N T A R

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "T E X T O C O M P L E M E N T A R"

Transcrição

1 GESTÃO DE ATIVOS INTANGÍVEIS Processos de Gestão de Clientes (*) T E X T O C O M P L E M E N T A R A gestão de clientes reflete boa parte do que é novo na moderna estratégia de negócios. Na Era Industrial, as estratégias eram orientadas a produtos: "Se produzirmos, os clientes comprarão" era a filosofia básica. As empresas alcançavam o sucesso por meio de processos eficientes de gestão operacional e com base na inovação dos produtos. Os processos operacionais, focados no gerenciamento dos custos, nas economias de escala e na qualidade, criavam condições para que os produtos fossem entregues a preços que geravam margens de lucro atraentes, embora ainda acessíveis aos clientes. Os processos de inovação produziam um fluxo contínuo de novos produtos que ajudavam a promover o crescimento da participação de mercado e a impulsionar as receitas. A gestão de clientes concentrava-se nas transações - promover e vender os produtos da empresa. A construção de relacionamentos com os clientes não era prioridade. A nova economia realçou a importância dos relacionamentos com os clientes. Embora os processos de gestão da inovação e operacional continuem importantes para o sucesso estratégico, a evolução do computador e da tecnologia das comunicações, em especial a Internet e os aplicativos de bancos de dados, deslocaram o equilíbrio do poder dos produtores para os clientes. Agora, estes últimos lançam as transações. Tomam as iniciativas, em vez de reagir às campanhas de marketing e às promoções de vendas. Por exemplo, os clientes da Dell e da Levi Strauss podem desenhar a configuração de seus próprios produtos, usando os sites das empresas na Internet-Dell.com e IC3D.com (para blue jeans). As compras dos clientes, registradas nos terminais dos pontos-de-venda da Wal-Mart, disparam o processo de produção dos fornecedores. Os clientes podem encontrar informações válidas sobre os produtos das empresas, como preço, disponibilidade, características e prazo de entrega, na web. Salas de bate-papo fornecem testemunhos de clientes satisfeitos e insatisfeitos. Frequentemente, a proximidade física dos clientes em relação à empresa já não é fator crítico. Empresas de entrega expressa, como FedEx, DHL e UPS, criam condições para que os produtos cheguem à residência ou ao negócio dos clientes de um dia para o outro, em pontos de produção espalhados por todo o mundo. As organizações já não podem mais definir o sucesso de seus processos de gestão de clientes como meramente gerar uma transação, uma venda. Os processos de gestão de clientes devem ajudar a empresa a conquistar, sustentar e cultivar relacionamentos rentáveis e duradouros com os clientes-alvo. Quatro Processos de Gestão de Clientes A gestão de clientes consiste em quatro processos genéricos: 1. Selecionar clientes: Identificar segmentos de clientes atraentes para a empresa, elaborar proposições de valor específicas a esses segmentos e criar uma imagem de marca que atraia clientes desses segmentos para os produtos e serviços da empresa. 2. Conquistar clientes: Comunicar a mensagem ao mercado, atrair clientes potenciais e converter os clientes potenciais em clientes efetivos. 3. Reter clientes: Garantir a qualidade, corrigir os problemas e transformar os clientes em "fãs ardorosos", altamente satisfeitos. 4. Cultivar relacionamentos com os clientes: Conhecer os clientes, construir relacionamentos com eles, aumentar a participação da empresa nas atividades de compra dos clientes-alvo.

2 Gestão de Ativos Intangíveis 2 de 7 As estratégias de gestão de clientes devem enfatizar a execução ao longo dos quatro processos. A maioria das organizações, atuando sem uma estratégia explícita de gestão de clientes, são ineficientes nos processos de seleção e retenção (números 1 e 3). Por exemplo, a Mobil perseguiu uma estratégia de preços confusa durante tantos anos por não ter segmentado e mirado seu vasto mercado de clientes potenciais. O Chemical Bank (hoje parte do J. P. Morgan Chase) também carecia do direcionamento de uma estratégia nítida de segmentação de mercado. Em consequência, cultivava relacionamentos com muitos clientes não lucrativos. Várias outras empresas ainda dedicam pouca atenção à retenção de clientes. Tratam as vendas como eventos transacionais, evitam contatos com os clientes depois da venda e não verificam se os retiveram para futuros negócios. 1. Seleção de Cliente O processo de seleção de clientes começa com a segmentação do mercado em nichos, cada um com características e preferências distintas. A equipe executiva seleciona os segmentos-alvo em que a empresa é capaz de desenvolver proposição de valor singular e defensável. Seleção de clientes não é o mesmo que seleção e precificação de pedidos ("Será que devemos aceitar esse pedido?"; "A que preço?"). Os clientes são muito diferentes quanto à rentabilidade e as empresas quase sempre gastam muito dinheiro na construção e preservação de relacionamentos duradouros com os clientes. Para garantir que seus investimentos em marketing e vendas sejam direcionados para as oportunidades mais lucrativas, os executivos devem dedicar à seleção de clientes-alvo e aos investimentos neles tanto tempo e esforço quanto direcionam à análise dos investimentos em ativos tangíveis. Sobretudo, devem evitar a armadilha de tentar ser o melhor fornecedor para todos os clientes possíveis. Idealmente, a seleção de clientes deve basear-se na proposição de valor para os clientes, ou seja, os benefícios que os clientes almejam alcançar por meio do produto ou serviço. É possível segmentar os clientes com base nos benefícios que procuram e em seus relacionamentos com a empresa, tais como: Intensidade do uso: intenso, leve, moderado. Benefícios almejados: preço, serviço, desempenho, relacionamento, identidade da marca. Fidelidade: nenhuma, moderada, forte, comprometido. Atitude: insatisfeito, satisfeito, encantado. Na prática, especialmente nos mercados de consumo de massa, às vezes é difícil observar diretamente a preferência dos clientes, razão por que a segmentação não raro baseia-se em características mais facilmente observáveis. Por exemplo, os segmentos de clientes podem ser definidos por: Fatores demográficos: idade, renda, riqueza, gênero, ocupação ou identidade étnica. Fatores geográficos: país, região, contexto urbano ou rural. Fatores de estilo de vida: orientado para o valor, orientado para o luxo. Evidentemente, a segmentação com base em características observáveis é valiosa apenas se tais peculiaridades correlacionarem-se com as preferências básicas dos clientes. Técnicas estatísticas avançadas podem ser usadas para desenvolver a segmentação de uma população heterogênea. Aí se incluem análise de agrupamentos, para a identificação de segmentos de clientes homogêneos; análise conjunta, para a mensuração das preferências e das necessidades dos clientes, e análise discriminante, para segregar os clientes em segmentos distintos. Depois de identificarem os possíveis segmentos de clientes, as empresas selecionam os segmentos-alvo. A escolha dos clientes pela empresa pode influenciar suas capacidades e, no sentido inverso, os recursos, as capacidades e a estratégia da empresa podem determinar os melhores clientes. Por exemplo, os fabricantes de peças e componentes automotivos para as "três grandes" empresas automobilísticas americanas, que em seguida tornaram-se os primeiros fornecedores de empresas japonesas (Honda, Toyota e Nissan), foram treinados em processos de qualidade total e de produção just-in-time. Em breve, transformaram-se em fornecedores diferenciados, aptos a competir com base

3 Gestão de Ativos Intangíveis 3 de 7 em capacidades, em vez de apenas em função do preço. Como outro exemplo, um produtor de especialidades, com baixos volumes, pode receber o pedido de um cliente para fabricar um produto padronizado, em altos volumes. Esse pedido do cliente iniciaria a transformação da empresa, de produtor de nicho para produtor de massa, com uma estrutura de custos muito diferente. Na situação mais típica, a estratégia da empresa influencia sua escolha de clientes. A Cigna Property and Casualty, como parte de sua virada estratégica para converter-se em provedor especializado, apresentava propostas de negócios apenas quando considerava que seus conhecimentos sobre os riscos específicos eram superiores à média do setor. A Dell Computer concentrou-se de início em clientes empresariais sofisticados, capazes de fornecer apoio técnico local à sua base instalada de computadores pessoais. Esse foco em clientes empresariais educados permitiu que a Dell vendesse e entregasse o produto diretamente ao usuário final, sem necessidade de canais de distribuição varejistas ou atacadistas. A Dell também evitou a necessidade de dispor de ampla base de assistência técnica aos clientes. Dessa maneira tornou-se o fornecedor de computadores pessoais de mais baixo custo do setor e em breve assumiria a posição de líder setorial. A Harrah's Entertainment, operadora de cassinos de jogo em todo o território americano, mira os "low rollers", ou seja, os jogadores que arriscam pouco, bem à semelhança da Southwest e outras empresas de aviação de desconto, que miram os clientes sensíveis ao preço. A Harrah's quer ser o cassino preferido de casais em suas noites de lazer, ansiosos por experimentar os "sentimentos de antecipação e exuberância" oriundos dos jogos com cacifes baixos, que lhes oferecem "alívio momentâneo para os problemas e pressões do cotidiano". A empresa estima que 26% dos jogadores fornecem 82% da receita, com os jogadores mais ansiosos gastando até US$2.000 por ano. Esses "ávidos jogadores experientes", dispostos a visitar o cassino da Harrah's em várias localidades, converteram-se nos clientesalvo da empresa, que procurou afastá-los da competição direta com os cassinos de luxo de alto custo, operados pela Mirage Resorts and Circus Enterprises. A nova estratégia da Marine Engineering diminuiu a ênfase sobre um grande segmento de clientes altamente sensíveis ao preço. Como principal fonte de crescimento e rentabilidade no futuro, identificou um segmento de mercado de clientes que (1) valorizava as parcerias a longo prazo com os fornecedores, (2) queria terceirizar os serviços que não são foco da empresa e (3) pedia aos fornecedores que participassem dos riscos e recompensas dos grandes projetos. A Marine Engineering receberia maior remuneração se seus projetos rendessem retornos mais elevados para os clientes; mas seus honorários seriam reduzidos, em caso de atraso ou de custo efetivo acima do orçado. A Marine Engineering escolheu como objetivo em seleção de clientes "concentrar-se apenas em clientes estratégicos", aqueles cujos negócios podiam ser conquistados mediante a oferta de serviços que agregam valor superior ao dos oferecidos pelos concorrentes. Um dos indicadores de sucesso nesse objetivo era o número de clientes estratégicos, ou seja, aqueles mais interessados na qualidade dos serviços e dos relacionamentos do que no preço baixo. Além disso, também se media a frequência com que não se buscavam todos os negócios potenciais, em especial os dos clientes que se importavam apenas com as propostas de preço mais baixo. Assim, o segundo indicador desse objetivo era o número de ausências em concorrências, sinalizando com clareza que nem todas as oportunidades de vendas deviam ser perseguidas. Algumas empresas, sobretudo as que operam em setores maduros, do tipo commodities, não veem oportunidades significativas de crescimento por meio de serviços que agregam valor. Nessas empresas, o processo de seleção de clientes concentra-se em evitar clientes não lucrativos, ou seja, aqueles que custam mais do que os honorários e receitas por eles gerados. O MetroBank e a Acme Chemicals detinham participações de mercado significativas, mas estáveis. Adotaram como objetivo "identificar e melhorar ou eliminar os clientes não lucrativos". Usando o custeio baseado em atividades para mensurar a rentabilidade de cada cliente, também mediam o sucesso na redução da porcentagem de clientes não lucrativos. Apresentamos abaixo alguns objetivos e indicadores típicos dos processos de seleção de clientes:

4 Gestão de Ativos Intangíveis 4 de 7 Objetivos de seleção de clientes Compreender os segmentos de clientes Excluir clientes não lucrativos Mirar clientes de alto valor Gerenciar a marca Lucro por segmento Participação de mercado nos segmentos-alvo Porcentagem de clientes não lucrativos Número de clientes estratégicos Pesquisa entre os clientes sobre conhecimento e preferência pela marca 2. Conquista de Clientes A aquisição de novos clientes é o processo de gestão de clientes mais difícil e mais dispendioso. As empresas devem comunicar suas proposições de valor aos novos clientes nos segmentos almejados, conforme definidos pelos processos de seleção de clientes. O relacionamento com os clientes pode começar com um primeiro produto especial, talvez um loss leader, oferecido ao custo ou abaixo do custo, de modo a atrair clientes para a empresa e para outros produtos. Idealmente, esse produto em nível de entrada deve ser pouco dispendioso, para que a percepção de risco dos clientes não seja muito alta. O produto deve oferecer uma importante solução para os usuários, de modo a causar forte impressão nos clientes. Também é importante que a qualidade do produto seja perfeita, de modo que os clientes não experimentem defeitos ou falhas logo na primeira compra. Além disso, deve ser possível melhorar ou complementar seu desempenho, por meio de novos produtos e serviços a serem vendidos aos clientes no futuro, mediante o uso de processos que promovam o crescimento nos clientes. Para uma empresa de serviços financeiros, por exemplo, uma conta corrente ou um cartão de crédito talvez represente esse produto inicial, com todas as suas características. Para uma empresa seguradora, o fornecimento de seguro referente a sinistros mais frequentes, embora envolvendo valores mais baixos, permite que os clientes experimentem com rapidez os processos de liquidação de sinistros e adquiram confiança na empresa como excelente provedora de serviços de seguro. A Harrah's identificou seus clientes "que arriscam pouco, mas são leais" por meio de um amplo sistema de banco de dados de marketing. Enviou ofertas especiais - como US$60 em fichas - que atraíssem seus clientes-alvo para uma primeira visita a um de seus cassinos. A Marine Engineering, que lida com um número relativamente pequeno de clientes potenciais (vinte a trinta), desenvolveu um programa de educação que mostrasse aos clientes potenciais os benefícios de parcerias de compartilhamento dos ganhos, medindo o índice de sucesso das novas propostas a esses clientes. O Metro Bank lançou importante campanha de vendas direcionada ao segmento de clientes de alto valor (CAV), medindo o número de leads gerados pelo programa e sua eficácia na conversão desses leads em clientes ativos (taxa de conversão de leads). A Acme Chemicals efetuava cerca de metade de suas vendas por meio de distribuidores, monitorando o desempenho de cada revendedor na conquista de clientes através de um boletim periódico. Também recebia pesquisas com o feedback dos revendedores, que avaliavam entre outros atributos a qualidade dos processos da Acme em construção da marca, propaganda e criação de leads. Os objetivos e indicadores típicos do processo de conquista de clientes constam do quadro a seguir: Objetivos de conquista de clientes Divulgar a proposição de valor Personalizar o marketing de massa Conquista de novos clientes Desenvolver relacionamentos com revendedores e distribuidores Consciência da marca (pesquisa) Taxa de resposta dos clientes às campanhas Número de clientes que usam promoções para experimentar o produto Porcentagem de conversão de leads Custo por cliente conquistado Valor vitalício (Lifetime value - LTV) (estimado) dos novos clientes Scorecard do revendedor Pesquisa de feedback do revendedor

5 Gestão de Ativos Intangíveis 5 de 7 3. Retenção de Clientes As empresas reconhecem que é muito menos dispendioso reter clientes do que continuamente conquistar novos clientes para substituir os desertores. Os clientes leais valorizam a qualidade e os serviços dos produtos da empresa e quase sempre estão dispostos a pagar preços um pouco mais altos pelo valor fornecido. Além disso, como é menos provável que busquem alternativas, forçam aumentos significativos nos descontos oferecidos pelos concorrentes para atrair a atenção de clientes potenciais. Retêm-se os clientes, em parte, cumprindo de maneira consistente a proposição de valor básica, mas também garantindo a qualidade dos serviços. Raramente, os clientes são fiéis a organizações que não são sensíveis a seus pedidos de informação e de solução de problemas. Assim, as organizações devem desenvolver capacidades para responder a perguntas sobre pedidos, entregas e problemas, por meio de unidades de serviços aos clientes e através de call centers. Essas unidades reforçam a fidelidade e reduzem a probabilidade de perda do cliente. Mede-se a fidelidade dos clientes verificando se é crescente a participação na carteira do cliente (share of wallet) destinada a gastos com compras repetitivas na empresa. A chave do sucesso da Harrah's é seu programa de fidelização dos clientes. Um de seus ingredientes é a emissão de cartões de fidelidade para os clientes, chamados Total Gold, que permitem à empresa acompanhar as preferências de jogo, os padrões de aposta, as comidas mais apreciadas, o uso de instalações de hotelaria, a frequência das visitas e a intensidade de jogo por visita. Além disso, a empresa realiza experimentos para descobrir como aumentar a fidelidade e a intensidade do uso de suas instalações. Também adota programas de marketing direto, como o Total Reward, semelhante aos de milhagem das empresas de aviação, que oferece recompensas com base na totalidade de negócios realizados nas unidades da Harrah's. As recompensas ajudam no marketing cruzado, estimulando os clientes fiéis a receber e a resgatar recompensas em qualquer uma das unidades da empresa em todo o país. Como observou o CEO Gary Loveman, "Quanto mais compreendemos nossos clientes, mais aumentamos os custos de mudança e mais nos distanciamos à frente de nossos concorrentes". Ainda mais valioso do que a fidelidade é o comprometimento dos clientes, que se manifesta quando estes comentam uns com os outros como estão satisfeitos com os produtos e serviços da empresa. Os clientes comprometidos também são mais propensos a fornecer feedback à empresa sobre problemas e oportunidades para melhoria, em vez de desertarem para os concorrentes, quando se sentem insatisfeitos. As empresas podem medir o grau de comprometimento dos clientes pelo número de sugestões apresentadas, pela quantidade de indicações da empresa a novos clientes e pelo número de clientes conquistados com base em tais recomendações. Já os clientes apóstolos são casos especiais de comprometimento, altamente confiáveis e impositivos. Por exemplo, uma declaração do Wal- Mart de que determinado fornecedor é fidedigno, de alta qualidade e responsivo terá muito mais peso do que a mesma afirmação por parte de um varejista local. Ser fornecedor qualificado da Toyota é testemunho inquestionável da capacidade da empresa de fornecer produtos com baixo custo e zero defeitos e de entregar com pontualidade, em prazos muito curtos. A forma mais alta de fidelidade ocorre quando os clientes assumem comportamentos de proprietário em relação aos produtos e serviços da empresa. Os clientes proprietários participam ativamente do projeto de novos produtos e fazem recomendações para a melhoria da prestação de serviços. Por exemplo, a Cisco Systems seguiu recomendações de clientes para adquirir novas capacidades, por meio da compra de outras organizações. Os clientes assíduos da Southwest Airlines podem participar da seleção de novos tripulantes de cabine. Os clientes que atuam como apóstolos ou proprietários geram muito mais valor vitalício do que grande quantidade de clientes fiéis, que mantêm ou mesmo expandem seus volumes de compra, mas não recrutam novos clientes nem fornecem ideias para melhorias nos produtos e serviços. A Marine Engineering mede a força de sua estratégia de parceria com os clientes pelo número de relacionamentos de fornecimento exclusivo, nos quais conquista e retém negócios sem a necessidade de participar de concorrências. O Metro Bank monitora o nível dos serviços (prazo para o atendimento de solicitações ou perguntas) prestados a seus clientes de alto valor. Também realiza pesquisas entre os principais clientes a cada seis meses, como meio de avaliar a satisfação deles com o desempenho do banco na solução dos principais assuntos de seu interesse. A Acme

6 Gestão de Ativos Intangíveis 6 de 7 Chemicals implementou o Boletim dos Clientes para receber feedback dos clientes industriais. Em cada um desses casos, a estratégia de retenção consistia em prestar serviços superiores, pedir e ouvir atentamente o feedback dos clientes e construir relacionamentos que onerem a deserção dos clientes para os concorrentes. Apresentamos a seguir alguns objetivos e indicadores típicos do processo de retenção de clientes: Objetivos de retenção de clientes Oferecer serviços especiais aos clientes Criar parcerias que agregam valor Garantir excelência nos serviços Cultivar clientes altamente fiéis Quantidade de clientes especiais Avaliação da qualidade pelos clientes especiais Tempo dedicado aos clientes para esclarecer dúvidas ou resolver queixas Porcentagem de perguntas dos clientes não esclarecidas pelo primeiro respondente Total em dólar e porcentagem da receita oriunda de contratos de fornecimento exclusivo Nível de serviços por canal Participação nas compras dos clientes (porcentagem retida pela empresa dos gastos dos clientes na categoria) Número de recomendações a novos clientes Número de novos clientes conquistados com base em recomendações dos clientes existentes Número de testemunhos de clientes "apóstolos" Número de sugestões de clientes fiéis para melhorias nos produtos e serviços 4. Crescimento nos Clientes Aumentar o valor dos clientes da empresa é o objetivo final de qualquer processo de gestão de clientes. Como já observamos, a conquista de novos clientes é difícil e dispendiosa e faz sentido apenas se a magnitude do relacionamento subsequente superar o custo de aquisição. A conquista de novos clientes com produtos em nível de entrada significa que as empresas podem expandir sua participação nas compras dos clientes fornecendo-lhes outros produtos e serviços de alta margem. As organizações podem gerenciar ativamente o valor vitalício de seus clientes. A empresa capaz de efetuar vendas cruzadas e formar parcerias com os clientes expande sua fatia dos gastos dos clientes na categoria. Aumentar a profundidade e a amplitude dos relacionamentos reforça o valor dos clientes e também eleva o custo de mudança dos clientes para outros fornecedores. Uma das maneiras de expandir o relacionamento e também diferenciar produtos e serviços básicos é oferecer recursos e benefícios adicionais depois da venda, como, por exemplo, serviços de monitoramento remoto de equipamentos dispendiosos nas instalações dos clientes e em outros locais de operação. Esse rastreamento permite que a equipe de assistência técnica de campo detecte com antecedência a probabilidade de defeitos e execute manutenção preventiva que evitará falhas e paralisações repentinas. A monitoração diagnóstica e a manutenção preventiva aumentam substancialmente o valor dos produtos e serviços para os clientes. Além de serem fatores importantes para a retenção dos clientes, também geram atraente fluxo de receita de alta margem para a empresa. Outro exemplo, uma empresa de produtos químicos comoditizados conseguiu diferenciar seus produtos básicos, prestando serviços que consistiam em recolher os produtos químicos usados e reprocessá-los para reutilização ou descarte, num processo eficiente de cumprimento das normas ambientais e de segurança. O serviço atenuou os encargos de muitos pequenos clientes quanto a dispendiosos processos ambientais e de supervisão reguladora. As empresas podem formar parcerias com os clientes, desenvolvendo soluções específicas para os clientes-alvo. Por exemplo, a Marine Engineering tentava "fidelizar" seus principais clientes em parcerias de fornecimento exclusivo, por meio do desenvolvimento conjunto de sistemas gerenciais integrados. O Metro Bank avaliava o sucesso no objetivo de crescimento nos clientes pelo número de clientes de alto valor que usam mais de três serviços bancários. A expectativa era que o desenvolvimento de relacionamentos mais pessoais e transparentes com os clientes,

7 Gestão de Ativos Intangíveis 7 de 7 medidos pelo número de horas gastas com os clientes pelo gerente de relacionamentos, era um vetor ou tendência desse resultado almejado. A Acme Chemicals adotou estratégia de aprisionamento (lock-in) semelhante, por meio da criação do cargo de gerente de contas, preenchido por pessoas experientes e bem informadas, capazes de trabalhar de maneira confiável e integrada com os principais clientes. O indicador no caso era o número de projetos em que se alavancava a expertise da empresa em relacionamentos de aprisionamento. Entre os objetivos e indicadores típicos dos processos de crescimento nos clientes destacam-se os seguintes: Objetivos de crescimento nos clientes Efetuar vendas cruzadas Vender soluções Formar parcerias com os clientes Número de produtos por cliente Receitas de mercados cruzados, receitas geradas por mercados ou produtos que se diferem dos produtos ou mercados de entrada Número de acordos para o desenvolvimento conjunto de serviços Receita/margem decorrente de serviços pós-venda Número de serviços que agregam valor oferecidos aos clientes Número de contratos de fornecimento exclusivo Número de acordos ganha-ganha Caixa gerado por acordos ganha-ganha Número de horas gastas com os clientes Resumo Os processos de gestão de clientes na perspectiva interna do mapa estratégico fornecem recursos para que a organização selecione, conquiste, retenha e aumente o volume de negócios com os clientes-alvo. A compreensão dos clientes e da proposição de valor que os atrai e retém é fundamental em qualquer estratégia. As organizações em que os objetivos dos processos internos concentram-se exclusivamente na qualidade, na redução de custos e na eficiência tendem a negligenciar os processos que as capacitariam a auferir margens mais altas e a promover o crescimento dos negócios. (*) KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. Mapas estratégicos: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. Rio de Janeiro: Campus, pags

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

Contador 2.0 CONTADOR 2.0: MODELOS DE NEGÓCIOS CONTÁBEIS DE ALTO VALOR. Imagens: depositphotos.com. Roberto Dias Duarte

Contador 2.0 CONTADOR 2.0: MODELOS DE NEGÓCIOS CONTÁBEIS DE ALTO VALOR. Imagens: depositphotos.com. Roberto Dias Duarte Contador 2.0 CONTADOR 2.0: MODELOS DE NEGÓCIOS CONTÁBEIS DE ALTO VALOR Imagens: depositphotos.com www.robertodiasduarte.com.br facebook.com/imposticida contato@robertodiasduarte.com.br Nossa "prosa" SPED

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL

PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PROFISSIONAL BÁSICO COMUNICAÇÃO SOCIAL Questão n o 1 a) O candidato deverá apresentar seis dentre as seguintes vantagens: Domínio de tecnologia capaz de produzir bens preferidos por certas classes de compradores Aumento dos índices de qualidade

Leia mais

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Desempenho de Operações EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Agenda da aula 1 Desempenho de operações 2 Estudo de caso Capítulo 2- Desempenho de Operações Desempenho de operações Como avaliar

Leia mais

Aumente o valor do ciclo de vida de cada cliente

Aumente o valor do ciclo de vida de cada cliente Engajamento com o Cliente Gerenciamento de Ciclo de Vida do Cliente Informativo Torne cada interação relevante e envolvente Aumente o valor do ciclo de vida de cada cliente Gerenciamento do ciclo de vida

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO

PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO PESQUISA CENÁRIO 2010-2015: DESAFIOS ESTRATÉGICOS E PRIORIDADES DE GESTÃO PESQUISA RESPONDENTES 1065 executivos (as) PERÍODO De 02 a 17 (Novembro de 2009) CEOs Diretores UNs Diretores Funcionais QUESTIONÁRIO

Leia mais

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 Matheus Alberto Cônsoli* Lucas Sciência do Prado* Marcos Fava Neves* As revendas agropecuárias devem considerar não apenas preços, mas também as oportunidades

Leia mais

Módulo 12 Gerenciamento Financeiro para Serviços de TI

Módulo 12 Gerenciamento Financeiro para Serviços de TI Módulo 12 Gerenciamento Financeiro Módulo 12 Gerenciamento Financeiro para Serviços de TI Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a

Leia mais

PlusPixel Marketing Digital SOMOS MAIS SOCIAIS DO QUE NUNCA

PlusPixel Marketing Digital SOMOS MAIS SOCIAIS DO QUE NUNCA PlusPixel Marketing Digital SOMOS MAIS SOCIAIS DO QUE NUNCA Proposta de Marketing Digital Design inox Marketing de Resultados A PlusPixel vem oferecendo seus serviços desde o início da internet, isso nos

Leia mais

; CONSOLI, M. A. ; NEVES,

; CONSOLI, M. A. ; NEVES, ARTIGO EM REVISTA Publicado em: PAIVA, Hélio Afonso Braga de ; CONSOLI, M. A. ; NEVES, Marcos Fava. Oportunidades em Compras. AgroRevenda, São Paulo, v. 11, p. 12-14, 15 nov. 2006. Oportunidades em compras

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Logística e Valor para o Cliente 1

Logística e Valor para o Cliente 1 1 Objetivo da aula Esta aula se propõe a atingir os seguintes objetivos: 1. Discutir a importância do gerenciamento da interface entre marketing e logística. 2. Reconhecer a necessidade de entender os

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA

POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA Política de SAÚDE E SEGURANÇA Política de SAÚDE E SEGURANÇA A saúde e a segurança dos nossos funcionários fazem

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Excelência no Atendimento ao Cliente. / NT Editora. -- Brasília: 2013. 27p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm.

Excelência no Atendimento ao Cliente. / NT Editora. -- Brasília: 2013. 27p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm. Autor Gilberto Lacerda Santos É Professor Associado IV da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, onde atua, há mais de 25 anos, em extensão, graduação e pós-graduação no campo das aplicações

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Módulo 5. Implementação do BSC para um negócio específico, definição de objetivos, apresentação de casos reais e exercícios

Módulo 5. Implementação do BSC para um negócio específico, definição de objetivos, apresentação de casos reais e exercícios Módulo 5 Implementação do BSC para um negócio específico, definição de objetivos, apresentação de casos reais e exercícios Implementando BSC para um negócio específico O BSC é uma estrutura para desenvolvimento

Leia mais

Como identificar, vender e comercializar com os prospectos de pequenas empresas Parte 3/3

Como identificar, vender e comercializar com os prospectos de pequenas empresas Parte 3/3 Como identificar, vender e comercializar com os prospectos de pequenas empresas Parte 3/3 A pequena empresa é um mercado massivo em importante crescimento, que alcançou uma maturidade em termos de oportunidade

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

GRUPO XYZ: construção de valor

GRUPO XYZ: construção de valor GRUPO XYZ: construção de valor Fonte imagem: reaisficcoes. blogspot.com www.espm.br/centraldecases GRUPO XYZ: construção de valor Preparado por Prof. Marcus S. Piaskowy Este é um caso fictício, cuja elaboração

Leia mais

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade III 8 GESTÃO DE RISCOS Neste módulo, trabalharemos a importância do gerenciamento dos riscos econômicos e financeiros, focando alguns exemplos de fatores de riscos. Estudaremos também o cálculo

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

Programa de Parceria

Programa de Parceria SUMÁRIO O PROGRAMA DE PARCERIA 2 1 - Procedimentos para tornar-se um parceiro Innovus 2 2 - Benefícios oferecidos aos Parceiros 2 2.1 - Anúncios nos Portais 2 2.2 - Anúncios no site Central de Revendas

Leia mais

A técnica a serviço da aproximação com os doadores: Marketing de relacionamento nos Doutores da Alegria

A técnica a serviço da aproximação com os doadores: Marketing de relacionamento nos Doutores da Alegria Agentes Financiadores Notícias e atualidades sobre Agentes Financiadores nacionais e internacionais página inicial A técnica a serviço da aproximação com os doadores: Marketing de relacionamento nos Doutores

Leia mais

Como identificar, vender e comercializar com os prospectos de pequenas empresas Parte 1/3

Como identificar, vender e comercializar com os prospectos de pequenas empresas Parte 1/3 Como identificar, vender e comercializar com os prospectos de pequenas empresas Parte 1/3 A pequena empresa é um mercado massivo em importante crescimento, que alcançou uma maturidade em termos de oportunidade

Leia mais

Serviço ao Cliente Prof. Fernando A. S. Marins fmarins@feg.unesp.br www.feg.unesp.br/~fmarins

Serviço ao Cliente Prof. Fernando A. S. Marins fmarins@feg.unesp.br www.feg.unesp.br/~fmarins Serviço ao Cliente Prof. Fernando A. S. Marins fmarins@feg.unesp.br www.feg.unesp.br/~fmarins 1 Sumário Conceitos Segmentação de Mercado Rentabilidade de Clientes e Serviço ao Cliente Recuperação de Serviço

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

AULA 11 Marketing de Serviços

AULA 11 Marketing de Serviços AULA 11 Marketing de Serviços Pessoal de serviço da linha de frente: fonte de fidelidade de clientes e vantagem competitiva A linha de frente é uma fonte importante de diferenciação e vantagem competitiva.

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II REESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA NAS ORGANIZAÇÕES Neste módulo, estudaremos como ocorre a reestruturação financeira nas empresas, apresentando um modelo de planejamento de revitalização, com suas características

Leia mais

CONSIDERE ESTRATÉGIAS DE AQUISIÇÃO DE SELOS MECÂNICOS QUE SEJAM MUTUAMENTE BENÉFICAS. por Heinz P. Bloch

CONSIDERE ESTRATÉGIAS DE AQUISIÇÃO DE SELOS MECÂNICOS QUE SEJAM MUTUAMENTE BENÉFICAS. por Heinz P. Bloch CONSIDERE ESTRATÉGIAS DE AQUISIÇÃO DE SELOS MECÂNICOS QUE SEJAM MUTUAMENTE BENÉFICAS por Heinz P. Bloch Para TECÉM - tecem.com.br 05/10/2013 Parcerias com um único fornecedor de selo mecânico nem sempre

Leia mais

WMS e TMS. A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho

WMS e TMS. A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho WMS e TMS A integração entre os sistemas de gerenciamento de armazéns e transportes é fundamental para a otimização dos fluxos de trabalho O que um jogador de futebol e uma bailarina profissional têm em

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

Aula 1. Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais

Aula 1. Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Avaliar é... Emitir juízo de valor sobre algo. Avaliação Econômica é... Quantificar o impacto e o retorno econômico de um projeto, com base em

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Financial Services. Precisão competitiva. Metodologias específicas e profissionais especializados na indústria de seguros

Financial Services. Precisão competitiva. Metodologias específicas e profissionais especializados na indústria de seguros Financial Services Precisão competitiva Metodologias específicas e profissionais especializados na indústria de seguros Nossa experiência na indústria de seguros A indústria de seguros vem enfrentando

Leia mais

VALUE BASED MANAGEMENT (Gerenciamento Baseado no Valor - GBV) - PARTE ll

VALUE BASED MANAGEMENT (Gerenciamento Baseado no Valor - GBV) - PARTE ll VALUE BASED MANAGEMENT (Gerenciamento Baseado no Valor - GBV) - PARTE ll! Como implantar com sucesso?! Quais os passos para sua implantação?! O foco na criação de valor para o acionista. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique UNIDADE 6 GERENCIAMENTO DA ROTINA 1 INTRODUÇÃO 3 O GERENCIAMENTO DA ROTINA 4 CAMPO DE APLICAÇÃO

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Programa de Gestão de Fornecedores. da White Martins. Sua chave para o sucesso

Programa de Gestão de Fornecedores. da White Martins. Sua chave para o sucesso Programa de Gestão de Fornecedores da White Martins Sua chave para o sucesso Quem Somos A White Martins representa na América do Sul a Praxair, uma das maiores companhias de gases industriais e medicinais

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

Nota Data 8 de maio de 2013

Nota Data 8 de maio de 2013 Nota Data 8 de maio de 2013 Contato Flávio Resende Proativa Comunicação flavioresende@proativacomunicacao.com.br Tel: (61) 3242-9058/9216-9188 Kadydja Albuquerque Proativa Comunicação coordenacao@proativacomunicacao.com.br

Leia mais

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Este documento fornece a estrutura que B Lab utiliza para avaliar as estratégias fiscais que atendam aos requisitos da Certificação

Leia mais

PLANO DE GERÊNCIAMENTO DE RISCOS

PLANO DE GERÊNCIAMENTO DE RISCOS 1 PLANO DE GERÊNCIAMENTO DE RISCOS Versão 1.1 Rua Pedro Ribeiro, 85 - Matriz, Vitória de Santo Antão - PE, 55612-275 Pernambuco Brasil (81) 3523-0012 www.qualistec.com.br suporte@qualistec.com.br 2 Histórico

Leia mais

É recomendável ordenar e responder apenas àquelas perguntas que podem efetivamente contribuir para um aprofundamento da análise da organização.

É recomendável ordenar e responder apenas àquelas perguntas que podem efetivamente contribuir para um aprofundamento da análise da organização. Roteiro de Apoio Análise da Sustentabilidade Institucional Antonio Luiz de Paula e Silva alpsilva@fonte.org.br 1 O presente documento apresenta uma série de perguntas para ajudar no levantamento de dados

Leia mais

Marketing Varejo e Serviços

Marketing Varejo e Serviços Aula 5_8 Marketing Varejo e Serviços Nogueira Definição de valor e de satisfação para o cliente- foco no Serviço. Valor para o cliente: os clientes comprarão da empresa que oferecer o maior valor, segundo

Leia mais

Seja um Provedor Registrado de Educação do PMI (R.E.P.)

Seja um Provedor Registrado de Educação do PMI (R.E.P.) Seja um Provedor Registrado de Educação do PMI (R.E.P.) Faça Mais Negócios Aliando-se a Maior Associação de Profissionais de Gerenciamento de Projeto do Mundo O QUE SÃO OS R.E.P.S DO PMI? Os Provedores

Leia mais

Gestão de Pessoas - Ênfase em Recrutamento, Seleção e Integração de novos funcionários.

Gestão de Pessoas - Ênfase em Recrutamento, Seleção e Integração de novos funcionários. Gestão de Pessoas - Ênfase em Recrutamento, Seleção e Integração de novos funcionários. Módulo 3: Etapa 1 Treinamento e qualificação O Processo de Qualificação / Treinamento e Desenvolvimento Até agora

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

Otimizada para Crescimento:

Otimizada para Crescimento: Quinta Pesquisa Anual de Mudança na Cadeia de Suprimentos RESUMO REGIONAL: AMÉRICA LATINA Otimizada para Crescimento: Executivos de alta tecnologia se adaptam para se adequar às demandas mundiais INTRODUÇÃO

Leia mais

da Qualidade ISO 9001: 2000

da Qualidade ISO 9001: 2000 4 Requisitos Gerais e de Documentação do Sistema da Qualidade ISO 9001: 2000 A implementação, manutenção e melhoria de um sistema da qualidade requer um sistema documental que auxilie no estabelecimento

Leia mais

Desenvolvimento de Marcas Fortes. Criação de Brand Equity

Desenvolvimento de Marcas Fortes. Criação de Brand Equity Desenvolvimento de Marcas Fortes Criação de Brand Equity 1. O que é brand equity? Equity significa valor/patrimônio. Brand equity = valor da marca/patrimônio de marca. A American Marketing Association

Leia mais

O processo envolve quatro questões básicas:

O processo envolve quatro questões básicas: Planejamento de RH O planejamento de recursos humanos coleta e utiliza informações para apoiar as decisões sobre os investimentos que devem ser feitos com atividades de RH O processo envolve quatro questões

Leia mais

Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais. Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495

Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais. Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495 Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais com Prof. Lucas Henrique da Luz Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495 O que

Leia mais

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Unidade de Projetos de Termo de Referência para elaboração e desenvolvimento de Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Agosto de 2009 Elaborado em: 4/8/2009 Elaborado por: Apex-Brasil

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios.

Sistemas de Informações Gerenciais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios. Sistemas de Informações Gerenciais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Capítulo 2 E-business: como as empresas usam os sistemas de informação

Leia mais

RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO ORAL: Lourival Rodrigues dos Santos

RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO ORAL: Lourival Rodrigues dos Santos TÍTULO DO TRABALHO: Sustentabilidade e Viabilidade do Tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde pelo sistema de autoclavagem a experiência do município de Penápolis (SP ) TEMA : III Resíduos Sólidos NOME

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

31 de Março 2010 Divulgação dos Resultados Pro Forma do ano de 2009

31 de Março 2010 Divulgação dos Resultados Pro Forma do ano de 2009 31 de Março 2010 Divulgação dos Resultados Pro Forma do ano de 2009 CRIAÇÃO DA MULTIPLUS S.A. Ao longo do segundo semestre de 2009 a TAM S.A. concluiu a montagem de sua subsidiária, a Multiplus S.A., que

Leia mais

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem

Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Plano de Negócios e Pesquisas de Mercado: Ninguém Vive Sem Henrique Montserrat Fernandez Muitas pessoas, antes de abrir a empresa, já têm uma idéia do que ela produzirá. Mas será que é isso que os clientes

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1 OBJETIVO Fornecer as diretrizes para a Gestão de Riscos da Fibria, assim como conceituar, detalhar e documentar as atividades a ela relacionadas. 2 ABRANGÊNCIA Abrange todas as áreas da Fibria que, direta

Leia mais

<SUA EMPRESA> PROPOSTA DE SERVIÇOS

<SUA EMPRESA> PROPOSTA DE SERVIÇOS PROPOSTA DE SERVIÇOS Para prestadores de serviços [A proposta de serviços é o cerne do kit de ferramentas de vendas de um prestador de serviços. Ela combina informações importantes da empresa,

Leia mais

SUMÁRIO. White Paper - NETGLOBE 2

SUMÁRIO. White Paper - NETGLOBE 2 SUMÁRIO Conhecendo a Telepresença... 3 A nova era da Videoconferência: Telepresença... 3 Como viabilizar um projeto de Telepresença... 4 Telepresença oferece excelente qualidade em uma fantástica experiência,

Leia mais

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino Unidade III MARKETING DE VAREJO E NEGOCIAÇÃO Profa. Cláudia Palladino Compras, abastecimento e distribuição de mercadorias Os varejistas: Precisam garantir o abastecimento de acordo com as decisões relacionadas

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

AGILIDADE ORGANIZACIONAL

AGILIDADE ORGANIZACIONAL PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO AGILIDADE ORGANIZACIONAL Destaques do Estudo O lento crescimento econômico e as prioridades mutantes do mercado global criaram um ambiente de negócios complexo

Leia mais

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL!

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL! O guia completo para uma presença online IMBATÍVEL! Sumário Introdução 3 Capítulo 1 - Produção de Conteúdo: Por que e Como produzir 5 Capítulo 2 - Distribuição e Divulgação 8 Capítulo 3 - Monitoramento

Leia mais

Noções de Planejamento Estratégico e Gestão Estratégica

Noções de Planejamento Estratégico e Gestão Estratégica Noções de Planejamento Estratégico e Gestão Estratégica Utilizando como ponto de partida os artigos Idéias de Sucesso: Utilizando o Balanced Scorecard escrito por Luis Augusto German, A difícil tarefa

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE II: E-business Global e Colaboração Prof. Adolfo Colares Uma empresa é uma organização formal cujo o objetivo é produzir s ou prestar serviços

Leia mais

Programa de assistência técnica alargada da Kaspersky

Programa de assistência técnica alargada da Kaspersky Programa de assistência técnica alargada da Kaspersky NÍVEIS MSA ENTERPRISE E MSA BUSINESS Reduza os impactos financeiros e operacionais negativos das interrupções Preserve a imagem da sua marca e os níveis

Leia mais

Revisão de Sistemas de Informação CEA462 - Sistemas de Apoio à Decisão

Revisão de Sistemas de Informação CEA462 - Sistemas de Apoio à Decisão Revisão de CEA462 - Apoio à Decisão Janniele Aparecida Contribuição Uma das principais contribuições dos sistemas de informação é a melhoria da tomada de decisão, seja para indivíduos ou grupos. Definição

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

PORTFÓLIO PARA CURSOS PENSA IN HOUSE

PORTFÓLIO PARA CURSOS PENSA IN HOUSE PORTFÓLIO PARA CURSOS PENSA IN HOUSE O PENSA, Centro de Conhecimento em Agronegócios é uma organização que integra os Departamentos de Economia e Administração da FEA-USP, São Paulo e Ribeirão Preto. Foi

Leia mais

Qualidade no Atendimento ao Cliente uma ferramenta de Fidelização. Gilson de Souza Lima

Qualidade no Atendimento ao Cliente uma ferramenta de Fidelização. Gilson de Souza Lima Qualidade no Atendimento ao Cliente uma ferramenta de Fidelização Gilson de Souza Lima USUÁRIOS X CONSUMIDORES X CLIENTES USUÁRIOS Tratam-se das pessoas cujo contato com o produto é acidental. CONSUMIDORES

Leia mais

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Lando T. Nishida O prazo ou lead time desde a concepção do produto até o lançamento no mercado é um dos fatores mais importantes

Leia mais

CRM estratégico criamos uma série de 05 artigos 100

CRM estratégico criamos uma série de 05 artigos 100 Sabemos que muitas empresas enfrentam sérios problemas na administração de suas carteiras e no relacionamento com seus clientes e que apesar de conhecerem os problemas e até saberem que uma iniciativa

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

10 Minutos. sobre práticas de gestão de projetos. Capacidade de executar projetos é essencial para a sobrevivência das empresas

10 Minutos. sobre práticas de gestão de projetos. Capacidade de executar projetos é essencial para a sobrevivência das empresas 10 Minutos sobre práticas de gestão de projetos Capacidade de executar projetos é essencial para a sobrevivência das empresas Destaques Os CEOs de setores que enfrentam mudanças bruscas exigem inovação

Leia mais

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos estratégica e conectada ao canteiro na construção civil.

Leia mais

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I:

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I: Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo Unidade I: 0 Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo 1. Introdução à Disciplina Aspectos Gerais 1. 1. Orçamento de Capital As empresas efetuam investimentos

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 8ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo 20

Leia mais