Palavras chave: Educação Infantil, Docência e Literatura Infantil.

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1 POSSIBILIDADES DA LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Rubia da Conceição Camilo. (Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Educação). Iza Rodriguez da Luz. (Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Educação Departamento de Ciências Aplicadas a Educação). izarodriguesluz@gmail.com Resumo: Este trabalho apresenta uma prática pedagógica realizada com adultos participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) - Educação Infantil e crianças de uma instituição pública de Educação Infantil do munícipio de Belo Horizonte. Trata-se de um projeto desenvolvido no ano de 2013, pelo PIBID Educação Infantil que visa à formação docente de licenciadas do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. O projeto teve como objetivo a promoção de experiências de adultos (coordenadoras, professora supervisora e licenciandas) e das crianças da instituição com a literatura infantil, observando como esses sujeitos estabeleciam relações com a leitura literária. Diante disso, constituiu-se como metodologia no primeiro momento do projeto, um encontro com uma especialista em literatura com a finalidade de ampliar os conhecimentos do grupo sobre leitura, leitura literária na Educação Infantil e literatura infantil. O segundo momento, constituiu-se da seleção, preparação e realização da leitura do livro literário Flicts escrito e ilustrado por Ziraldo para os adultos integrantes do PIBID no espaço de formação do grupo. O terceiro momento consistiu da realização da leitura desse mesmo livro literário para crianças de um a quatro anos da instituição de Educação Infantil onde a autora atuava. Assim, o resultado desse projeto levou a autora a ampliar as próprias experiências com a literatura infantil por meio da expansão da noção de corporeidade e sua influência na prática de leitura, como também, pela conscientização da importância da mediação literária e da preparação do educador nesse processo, transformando-se em uma oportunidade de aprimorar conhecimentos teóricos, além de permitir a articulação da formação acadêmica universitária com as experiências práticas acumuladas na instituição. Além disso, o projeto contribuiu para ampliar as reflexões sobre o processo educativo, desenvolvendo junto às crianças, disposições favoráveis para leitura literária na instituição. Palavras chave: Educação Infantil, Docência e Literatura Infantil. Introdução O mundo não é uma coleção de objetos naturais com suas formas respectivas, testemunhadas pela evidência ou pela ciência, o mundo é cor.

2 A vida não é uma série de funções da substância organizada, desde a mais humilde até a de maior requinte, a vida são cores

3 1 Tudo é cor. O que existe, existe na cor e pela cor. A cor ama, brinca, exalta, repele, dá sentido e expressão ao sítio ou à aparência onde ela pousa. Cores são seres individualizados e super-poderosos, que se servem de nosso veículo óptico para proclamar sua verdade. Nossas verdadinhas concretas empalidecem ao sol múltiplo que elas concentram. Aprendo isso, tão tarde! Com Ziraldo. Ou mais propriamente com Flicts, criação de Ziraldo, que se torna independente do criador, e vive e vibra por si. Que é Flicts? Não digo, não quero dizer. Cada um que trave contato pessoal com Flicts, e sinta o que eu sinto ao conhecê-la um deslumbramento, um pasmo radiante, a felicidade de renascer diante do espetáculo das coisas em estado puro. Carlos Drummond de Andrade. Este trabalho apresenta uma prática pedagógica realizada no ano de 2013 com adultos participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) - Educação Infantil da Faculdade de Educação (FaE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e crianças de uma instituição pública de Educação Infantil do munícipio de Belo Horizonte. Esse programa visa à formação docente de licenciadas do curso de Pedagogia da FaE/UFMG, por meio da observação, acompanhamento e desenvolvimento de atividades e projetos junto as crianças, professoras e familiares da instituição. Atualmente, o grupo é constituído por dez licenciandas do curso de Pedagogia, uma professora supervisora da instituição de ensino e duas coordenadoras professoras da FaE/UFMG. O projeto descrito neste trabalho teve como objetivo a promoção de experiências de adultos (coordenadoras, professora supervisora e licenciandas) e das crianças da instituição com a literatura infantil, observando como esses sujeitos estabeleciam relações com a leitura literária. O interesse em realizar o projeto, surgiu da percepção das licenciadas da importância de se trabalhar com as crianças da instituição a leitura literária, de forma a apresentar a esses sujeitos uma grande variedade de gêneros, temas e suportes que compõem o universo da literatura infantil. (ALMEIDA, GOMES, MONTEIRO, 2013, p. 1034).

4 2 No entanto, o grupo observou a dificuldade em realizar boas escolhas de livros literários, que pudessem levar em conta não apenas a multiplicidade de textos que existe em nossa sociedade, mas também as possibilidades de aprendizagem que cada texto pode oferecer (ALMEIDA, GOMES, MONTEIRO, 2013, p. 1034), como também, teve receio em não conseguir realizar uma leitura em voz alta que conseguisse promover a fruição e a ampliação de referências estéticas, culturais e éticas das crianças. (BAPTISTA, 2010). A partir disso, o PIBID Educação Infantil percebeu a necessidade de seus integrantes primeiramente, experimentassem a leitura literária no grupo, se tornando mais sensíveis à leitura e fruição da literatura infantil, para posteriormente, poderem trabalhar com segurança e embasados em referenciais teóricos e práticos a leitura literária com as crianças da instituição. Assim, compreendemos nesse trabalho a literatura infantil como peça fundamental para a formação de novos leitores e para construção do letramento na infância. Contudo, pensar o trabalho com a leitura literária é também afirmar o direito da criança pequena de produzir cultura e de expandir seu conhecimento sobre o mundo, o que pressupõe situações nas quais as crianças possam realizar atividades significativas no interior da cultura letrada. (BAPTISTA, 2010, p.7). Neste sentido, essa prática pedagógica concebe a criança como sujeito de direitos, reconhecendo a infância como uma construção da qual ela participa como ator social (BAPTISTA, 2010, p.7). Para tanto, esse trabalho esta organizado em: referências teóricas metodológicas, resultados e discussões, conclusão e referências bibliográficas. Referências Teóricas Metodológicas Constituiu-se como metodologia no primeiro momento do projeto, um encontro com uma especialista em literatura com a finalidade de ampliar os conhecimentos do grupo sobre leitura, leitura literária na Educação Infantil e literatura infantil. A partir desse encontro, passamos a compreender o caráter artístico-literário do livro para infância enquanto uma literatura usufruída por diferentes faixas etárias, mas especificamente, direcionada a captar os códigos linguísticos particulares da infância.

5 3 Deste modo, a literatura não pode ser percebida como um meio dotado de finalidade ou instrumentalizado. Esta é percebida como uma arte que utiliza como meio de expressão e comunicação a linguagem verbal (AGUIAR E SILVA, 1981, p.38-39) e tem como complemento dessa linguagem, a expressão pictórica e também sensorial. Para Aguiar e Silva (s/d, p.14), A literatura para infância tem ganhado atenção singular por parte de educadores, pais, entre outras instituições. A literatura oral ou escrita tem desempenhado uma função relevantíssima, atendendo aos seus destinatários, na modelização do mundo, na construção dos universos simbólicos (...), ligada a imaginação, à fantasia e ao prazer lúdico, manifesta-se de modo específico na exploração das virtualidades da língua que muitos textos da literatura infantil realizam. Neste sentido, é essencial perceber o caráter artístico da literatura infantil e sua intrínseca relação com a imaginação. Assim, buscamos afastar as concepções da literatura como instrumento pedagógico, passando a reconhecê-la como fonte de prazer e de experiências estéticas. (BAPTISTA, 2010, p.8). Ressaltamos também, que nesse primeiro momento do projeto entendemos com mais clareza que a literatura não tem um público determinado e a fronteira que delimita a literatura para a infância e a literatura para adultos é difícil de ser distinguida, pois ao longo da história literária, há livros que não foram expressamente escritos a pensar num público infantil ou juvenil, e que hoje fazem parte da literatura infanto-juvenil; ou, ao invés, deparamos com obras para crianças, que deliciam muitos adultos (BASTOS, 1999, p.27). Através disso, compreendemos que a literatura infantil também pode ser fonte de prazer e de experiências significativas para adultos. No entanto, foi necessário perceber que se o interesse por livros de literatura infantil pode surgir em adultos e crianças, a preparação, a realização e experimentação da leitura nesses sujeitos são diferentes, visto que, ler para crianças pequenas é ler para e com as crianças, ou seja, diferente dos adultos ao longo da leitura, as crianças podem vir a questionar a narrativa, ou pedirem para ver algum detalhe do livro de perto, ou tocarem na ilustração, etc. Assim, essa especificidade da leitura para e com as crianças deve ser considerada no momento da mediação literária.

6 4 A partir disso, o segundo momento do projeto, constituiu-se da seleção, preparação e realização da leitura do livro literário Flicts escrito e ilustrado por Ziraldo para os adultos integrantes do PIBID Educação Infantil no espaço de formação do grupo. Essa leitura articulou-se com duas Oficinas de Teatro e uma Oficina de Consciência Corporal. Baptista (2010) expõe que a escolha do texto literário é uma condição relevante para desenvolver o letramento literário. A autora referindo-se a uma pesquisa realizada por Paiva (2008) que analisou o Programa Nacional de Bibliotecas Escolares PNBE em 2008, chegou à conclusão que dos 1735 livros inscritos no programa, 86% estavam relacionados à temática da fantasia como tradição (fábulas, contos de fadas, histórias de animais, fazendas, parques). Já 11% dos livros inscritos abordavam temas transversais (poluição, problemas com a escassez de água, etc). Por fim, 3% dos livros se referiam a temas como: morte, medo, separações e sexualidade. Com base nesses dados, Baptista (2010) expõe que, As instituições educacionais optam por uma literatura de entretenimento, que tem uma função de coadjuvante pedagógico; recusam o trabalho com temas que consideram delicados, polêmicos, perigosos, ousados, ao promoverem uma verdadeira assepsia temática e, por fim, proíbem a discussão dos enigmas da existência humana e da complexidade das relações sociais. (BAPTISTA, 2010, p.9). Dessa forma, as instituições de Educação Infantil podem acabar simplificando os conflitos infantis e subestimando as capacidades das crianças de lidarem com a realidade em que elas estão inseridas. A partir disso, a escolha por Flicts partiu do pressuposto do livro ser bastante apreciado por adultos e posteriormente ser um livro que relata sentimentos de exclusão, diferença, abandono, sentimentos esses que fazem parte da realidade da infância. Além, disso, em especial, o livro também retrata questões referentes à diversidade, tema que embora venha sendo bastante debatido na sociedade, ainda é pouco presente na Educação Infantil. Assim, escolher Flicts é refletir que as crianças são sujeitos de direitos, inteligentes, competentes e capazes de desfrutarem da qualidade estética e textual que Ziraldo apresenta no livro. O terceiro momento consistiu da realização da leitura de Flicts para crianças de um a quatro anos da instituição de Educação Infantil que eram acompanhadas pela

7 5 autora durante as ações do PIBID. No entanto, é necessário ressaltar que a preparação da leitura do livro apresentou em alguns momentos semelhanças tanto para adultos, quanto para crianças, porém, também existiram diferenças nessa preparação, justamente reconhecendo a especificidade da leitura para e com as crianças. A semelhança na preparação da leitura para os adultos e crianças consistiu em reconhecer a importância de se conhecer o texto e de preparar a leitura anteriormente. Além disso, trabalhamos a entonação trazendo para leitura em voz alta a emoção e a ação que as palavras do texto requeriam. Amparados também nas oficinas de Teatro e Consciência Corporal procuramos pensar nas questões referentes à corporeidade que a leitura de Flicts exigia. Assim, dar voz e movimento ao frágil e feio e aflito Flicts (ZIRALDO, 2009, p.5) foram questões pensadas na preparação da leitura, principalmente, na leitura para e com as crianças, a fim de proporcionar curiosidade e envolvimento delas no momento da leitura. Resultados e Discussões Os resultados dessa prática pedagógica comprovaram que como Bastos (1999) aponta, a fronteira entre literatura para adultos e literatura infantil é difícil de ser demarcada. A leitura em voz alta de Flicts durante uma das reuniões semanais do grupo emocionou os integrantes do PIBID Educação Infantil, como também, as crianças da instituição educativa que demonstraram envolvimento durante e após a leitura. A realização da leitura com os adultos, ocorreu na sala de Teatro da FaE/UFMG, que tem o piso coberto por borracha, onde o grupo foi organizado em roda, sentado no chão, para o momento da leitura. Esse espaço foi especialmente pensado para que todos integrantes se sentissem confortáveis no momento da realização da prática. Ao longo da leitura em voz alta percebemos a necessidade de se ler mais pausadamente o texto, para que todos pudessem compreender as palavras pronunciadas. Além disso, como afirma Pillon e Rozek (2012). Ler é um ato de generosidade, é a partilha, é um ato de afeto: É ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções importantes, como tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo a alegria, o pavor, a insegurança, a tranquilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as

8 6 narrativas provocam em quem as ouve (ABRAMOVICH, 1997, p. 17 apud PILLON, ROZEK, 2012, p.473). Assim, foi possível perceber que ler em voz alta é partilhar palavras e provocar sentimentos, por isso, passamos a compreender que era necessária uma leitura pausada e tranquila, para que todos pudessem sentir e vivenciar as narrativas que Flicts despertava. Além disso, o grupo do PIBID Educação Infantil após o momento da leitura reservou um tempo para conversar sobre as temáticas e ilustrações que o livro apresentava, ressaltando cada um os sentimentos que a leitura estimulou. Com isso, aprendemos como a experiência de ouvir a leitura de um livro literário é individual e singular, pois, o livro conduz a pensar e refletir sobre seus conflitos pessoais e vivências. Já a leitura de Flicts para o grupo de crianças da instituição de Educação Infantil ocorreu de outra forma, principalmente, por ter experimentado a leitura anteriormente com os adultos e ter descoberto, por exemplo, a leitura um pouco acelerada que vinha realizando: Chego à instituição mais cedo nessa segunda, tenho a intenção de poder organizar a atividade de leitura com mais tempo. Já conversei com as professoras da turma sobre a atividade e fico ansiosa em como irá acontecer. Pedi um tempo após o horário do café, que é o momento em que as crianças ficam na sala realizando brincadeiras livres. Pedi também que elas me ajudassem a organizar a sala com os colchões para que as crianças pudessem se sentar em roda e confortáveis. Começo a relembrar Flicts na cabeça, de tanto preparar sinto que decorei o livro. Penso nas discussões do grupo do PIBID Educação Infantil em ler mais pausadamente e fico me questionando se as crianças se envolverão com a leitura como os adultos se envolveram. Lembro-me de respeitar a leitura com as crianças, deixando que elas intervenham e façam suas perguntas. (Diário de Campo, 14 de maio de 2013). A oportunidade de ler Flicts para o grupo do PIBID Educação Infantil foi essencial para a realização da leitura com as crianças. Poder refletir sobre como escolher, preparar e realizar a leitura em voz alta foi fundamental para ter segurança no momento da realização da atividade com as crianças: Enquanto as professoras levam as crianças para o café, fico com uma monitora me ajudando a organizar o espaço com os colchões. Explico para ela que estou colocando os colchões em roda e formando um espaço

9 7 aconchegante. Esperamos as crianças entrarem e Karina já havia combinado com o grupo que após o café iriamos ouvir uma leitura de um livro que eu levaria para eles. Ana Carolina já entra empolgada e me pergunta se irei ler o livro, digo que sim, balançando a cabeça e peço que as crianças se sentem nos colchões. Assim que as crianças se sentam nos colchões vou para o meio da roda e explico que lerei o livro Flicts, digo para eles que quem escreveu e desenhou todas aquelas ilustrações foi o Ziraldo, o mesmo escritor do Menino Maluquinho e outros livros muitos famosos. Abro o livro e começo a leitura com entonação e dando movimento aos sentimentos e ações que o livro traz. Observo que as crianças ouvem atentas e se movimentam com os meus movimentos. Ao final, quando leio que Flicts é então a lua, percebo a surpresa das professoras e de Ana Carolina, Júlia, João Lucas, Larissa, Thiago e Bruno ao final da história. Ana Carolina é a primeira a pedir o livro, retiro os outros livros que levei para que as crianças pudessem manusear e dou a Ana, que tenta falar Flicts e acaba falando Flickt. Júlia e João Lucas passam às páginas a procura da lua: ele é a lua, ele é a lua fala João impressionado. As professoras me falam que a história é linda e eu digo que as ilustrações também são. Pergunto as crianças se elas gostaram e Ana diz que não conhece nenhuma cor chamada Flickt. Thiago, Laura e Bruno balançam a cabeça dizendo que gostaram, pergunto o que gostaram do livro e Thiago me aponta as bandeiras e Laura procura o arco íris no outro livro. Deixo as crianças com os livros e observo Ana correndo pela sala pronunciando Flickt, Flickt, Flickt (...). Karina conversa com as crianças para irmos ao parquinho da instituição e pede que eles guardem os livros. Ana continua correndo e pronunciando Flickt e Karina diz: Você brinca de Flickt no parquinho Ana, agora vamos. (Diário de Campo, 14 de maio de 2013). A partir desse trecho do diário de campo podemos perceber o envolvimento das crianças da instituição com o livro. As crianças os manusearam, procuram as ilustrações que mais chamaram atenção, e em especial, se encantaram por Flicts ser a lua, fazendo do nome da cor uma cantiga para brincar pela sala. Neste sentido, como apresenta Baptista (2010), textos que utilizam estratégias metafóricas e oferecem as crianças alternativas psicológicas que as auxiliem a justificar acontecimentos dos quais elas não podem compreender por completo, contribuem para fortalecer e constituir suas identidades como seres humanos. (BAPTISTA, 2010, p.9). Sendo assim, o resultado desse projeto me levou a ampliar as próprias experiências com a literatura infantil por meio da expansão da noção de corporeidade e

10 8 sua influência na prática de leitura, como também, a importância da mediação literária e da preparação do educador nesse processo, transformando-se em uma oportunidade de aprimorar conhecimentos teóricos, além de permitir a articulação da formação acadêmica universitária com as experiências práticas acumuladas na instituição. Por fim, o projeto contribuiu para ampliar as reflexões sobre o processo educativo, desenvolvendo junto às crianças, disposições favoráveis para leitura literária na instituição, contribuindo possivelmente para a formação de novos leitores. Conclusão A partir da realização desse projeto foi possível concluir que a formação para a docência com crianças pequenas e, especialmente, para o trabalho com as dimensões expressivas de adultos e crianças é fortemente potencializado pela consideração das possibilidades dos adultos e das crianças se expressarem por meio de diferentes linguagens. Concluímos também, que Flicts apresenta várias temáticas que envolvem o cotidiano infantil. De acordo com Cafieiro (2005), a leitura é um processo cognitivo de construção de sentidos realizados por sujeitos sociais inseridos num tempo histórico, numa dada cultura. Nesse ponto, a literatura torna-se aliada no processo de formação do leitor, pois perpassa a leitura de mundo e, no campo estético, conduz a imersão do imaginário e a apreciação do belo, possibilitando a livre reflexão e associação que fazem parte do conhecimento, das vivências e das experiências dos sujeitos envolvidos. Além disso, a oportunidade de participar do PIBID Educação Infantil, a inserção no cotidiano de uma instituição educativa e a realização desse projeto, proporcionou refletir sobre as crianças como sujeitos sociais e de direitos, inseridos na cultura e na sociedade em que vivemos. Finalmente, trabalhar com a literatura infantil com adultos e crianças constituiu-se em um espaço de reflexão sobre nossas próprias práticas de leitoras e de docentes, fazendo com que repensássemos nossa formação acadêmica universitária e pessoal. A partir disso, passamos a ter a convicção da importância da ampliação da leitura e do gosto pelos livros de literatura infantil tanto por nós, quanto pelas crianças.

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